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Edição Impressa Ano XVIII - nº 209 - São Paulo - AGOSTO 2011

Planejamento, capacitação e acesso a mercado formam o tripé da gestão de qualidade de qualquer empresa. O Sebrae-SP começou a segunda fase de capacitação em todo Esta- do, com a realização de novos semi- nários do Circuito Sebrae. Assuntos como inovação, gestão de proces- sos, comércio varejista estão entre as novidades. P. 11.

Microfranquias – um mercado em crescimento

Giro de conhecimento

Em 2010, o setor de franquias registrou um crescimento de 20%, segundo a Associação Brasileira de Franchising. Além do aumento de faturamento das franquias já consagradas, o mercado assistiu a consolidação de um novo nicho – as micro-franquias. Nas páginas 4 e 5, especialistas deste segmento mostram as vantagens e des- vantagens deste modelo de negócio e como planejar uma franquia. Também tem um teste para saber se você tem o perfil de franqueado.

Destaques da edição

Você sabe identificar os gargalos de gestão de sua empresa. Faça o teste e veja como melhorar sua competitividade.

A proibição do uso de sa- colas plásticas entra em vigor em janeiro de 2012. Como transformar isso em oportunidade.

Diagnóstico

TendênciaP. 3

P. 12

2

3

Consultor do Sebrae-SP diz que criação do site da empresa dever receber cuidados como a gestão do negócio.

Na rede

P. 2

1

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2InovaçãoOportunidade

Capacitação Franquias Exemplos

GestãoSite PlanejamentoDiagnóstico Tributos

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Dicas de leitura

Orientação ao seu alcance

Felipe Garcia - São José dos Campos - SP

Dúvida do empreendedor

Exemplos empreendedores

Por que alguns poucos empreendedo-res conseguem transformar seus negó-cios em empresas líderes de mercado e outros não? Para o empreendedor e palestrante Pedro Mello, dois aspec-tos são fundamentais: referência em- preendedora na família desde o berço e 10.000 horas de treinamento antes de montar o negócio.

No livro Startup Brasil, ele e a jorna-lista Mariana Vidigal contam a bio-grafia de dez empreendedores que transformaram pequenos negócios em grandes empresas.

A lista inclui Alexandre Costa, da Cacau Show; Romero Rodrigues, do site BuscaPé; Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mônica; Miguel Krigsner, do Boticário; Gilberto Mautner, da Locaweb; Daniel Mendez, da rede de restaurantes coletivos Gransapore; Vasco de Oliveira, da AVG Logística; Marcus Hadade, da Arizona; e Elói D’Ávila, da agência de viagens Flytour.

Em Startup Brasil, os empreendedo-res contam quais foram os momen-tos mais difíceis e o que fizeram para superá-los. Em comum, quase todos afirmam ter buscado ajuda de pro-fissionais experientes para garantir a continuidade dos negócios.

A leitura de Startup Brasil leva o lei-tor a concluir que mesmo pessoas talentosas precisam de muitas horas de trabalho e treinamento antes de chegar ao Olimpo. Ou seja, definiti-vamente o único lugar aonde sucesso vem antes de trabalho é no dicionário.

No primeiro semestre deste ano, mais de 500 mil paulistas decidiram investir na decisão de ter o próprio negócio. De acordo com estudos do Sebrae-SP, 27% destes empreendi-mentos não completarão um ano de atividades. Além do forte impacto financeiro, com a perda das reservas, a mortalidade destas empresas leva ao fechamento de centenas de milhares de postos de trabalho.

A nossa missão no Sebrae-SP é disponibilizar consultoria e capaci-tação que ajudem o empreendedor a não fazer parte desta estatística.

Para isso, a equipe técnica da enti-

dade desenvolve inúmeras ferra-mentas gratuitas que possibilitam o melhor planejamento e gerencia-mento da empresa.

Neste semestre estamos com duas novidades: o Circuito Sebrae, com sete novos temas, quatro deles dedi-cados exclusivamente a empreende-dores do comércio varejista. É mais uma oportunidade de adquirir novos conhecimentos, capacitar-se e formar novas redes de informação e de negó-cios. Conheça as novidades do Circuito nesta edição do Jornal de Negócios.

Outro instrumento que a entidade disponibiliza para os empresários

é a consultoria à distância em cinco áreas da gestão – jurídica, financeira, marketing, administra- ção e comércio exterior. Especialistas nestes temas poderão orientar sobre mais de 100 assuntos diferentes.

Esperamos que todo este esforço gere, num futuro bem próximo, a efetiva melhora da competitivi-dade das pequenas empresas, para que continuem cumprindo seu papel primordial de gerar postos de trabalho e distribuir melhor a renda.

Boa Leitura.

Alencar Burti - Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-SP

Vale a pena contratar uma empresa especializada para desenvolver meu site?

Rosendo de Sousa Junior

Colocar uma empresa na internet é uma boa ideia, mas que exige atenção. Um site empresarial elimina barreiras geográficas, de tempo e de limite de mensagens. Com um site, é possível, por exemplo, publicar um catálogo virtual de sua empresa, divulgar projetos, novos ou já reali-zados, e fornecer informações perti-nentes sobre mercado.

Para que tudo funcione conforme o planejado, o consultor do Sebrae-SP, Rosendo de Sousa Junior, alerta para o profissionalismo. “Assim como uma empresa exige capaci-tação para o gerenciamento mais apropriado, é importante que o desenvolvimento do site de sua empresa seja feito por um profis-sional”, ressalta.

Para o consultor, quando um cliente acessa um site, deve encontrar um

ambiente com fácil navegação, identificação e informações bem localizadas. “Para alcançar este perfil, é importante que um profis-sional cuide bem da construção das páginas, do fluxo das informações, da forma como se navega entre as áreas ou páginas do site. O site será a cara da sua empresa na internet. Um ambiente confuso, assim como uma empresa má gerida, afasta o interesse dos clientes”, alerta.

ERRATA

A edição de julho de 2011 circu-lou com o número da publicação errada. O correto é edição 208.

A legenda correta da página 12 é: As sócias da loja Bella Diva aprovaram a experiência do programa.

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Expediente 0800 570 0800 | www.sebraesp.com.br | twitter.com/sebraesp

Publicação mensal do Sebrae-SP

CONSELHO DELIBERATIVOPresidente: Alencar BurtiACSP, ANPEI, Banco do Brasil, Faesp, Fecomercio, Fiesp, Fundação Parqtec, IPT, Nossa Caixa Desenvolvimento, SEBRAE, Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Sindibancos-SP, Superintendência Estadual da Caixa.

DIRETORIA EXECUTIVABruno Caetano (Superintendente)Regina Bartolomei (Administração e Finanças)Ricarto Tortorella (Técnico)

JORNAL DE NEGÓCIOSUnidade de Inteligência de Mercado

Gerente: Emerson Morais VieiraEditora responsável: Eliane Santos (MTB: 21.146)Subeditora: Cinthia de Paula (MTB: 46.971)Repórteres: Paola Bello e Sandra MottaFotos: Agência LuzApoio Comercial: Valéria CapitaniProjeto Gráfico: Marcelo Costa BarrosDiagramação: br4.cgnImpressão: Cia Lithographica Ypiranga

SEBRAE-SPRua Vergueiro, 1117, Paraíso, CEP: 01504-001Escritórios Regionais do Sebrae-SPAlto Tietê: 11 4722-8244Araçatuba: 18 3622-4426

Baixada Santista: 13 3289-5818Barretos: 17 3323-2899Bauru: 14 3234-1499Botucatu: 14 3815-9020Capital Leste I: 11 2225-2177Capital Leste II: 11 2074-6601Capital Norte: 11 2976-2988Capital Oeste: 11 3882-5210Capital Sul: 11 5522-0500Centro Paulista – Araraquara / São Carlos: 16 3332-3590 / 16 3372-9503Franca: 16 3723-4188Grande ABC: 11 4990-1911Guaratinguetá: 12 3132-6777Guarulhos: 11 2440-1009

Marília: 14 3422-5111Osasco: 11 3682-7100Ourinhos: 14 3326-4413Piracicaba: 19 3434-0600Presidente Prudente: 18 3222-6891Ribeirão Preto: 16 3621-4050São João da Boa Vista: 19 3622-3166São José do Rio Preto: 17 3222-2777São José dos Campos: 12 3922-2977Sorocaba: 15 3224-4342Sudeste Paulista - Campinas/Jundiaí: 19 3243-0277 / 11 4587-3540Sudoeste Paulista – Itapeva: 15 3522-4444Vale do Ribeira: 13 3821-7111Votuporanga: 17 3421-8366

Onde estão os problemas da sua empresa?

Diagnóstico

Negócio a Negócio ajuda a melhorar a competitividade, conquistar mercado e ajudar empresas a conquistar sucesso.

Uma nova ferramenta para melhoria e sucesso dos pequenos negócios começa a rodar em São Paulo. O Negócio a Negócio busca, de forma rápida, identificar os principais gargalos das empresas, para um trabalho mais específico e aprofundado de consultoria. A seguir, você encontra um teste rápido, como um aperitivo do que espera por você no escritório regional do Sebrae-SP mais próximo.

1. Você costuma colocar no papel aquilo que deseja para seu negócio?- Não, vou tocando meu negócio de acordo com o que acontece no mercado. (0)- Tenho uma ideia clara do que desejo e vou executando. (5)- Sim, tenho no papel o que desejo para minha empresa. (10)

2. Você sabe quais são seus principais concorrentes, onde estão localizados e quais seus diferenciais?- Não, não tenho informações dos meus concorrentes. (0)- Conheço meus concorrentes e sei onde estão localizados, mas não realizo comparações entre meu negócio e a concorrência. (5)

- Sim, realizo periodicamente uma análise da concorrência, como condições de paga-mento, promoções e atendimento. (10)

3. Você conhece as expectativas de seus clientes?- Não, não as conheço. (0)- As expectativas dos clientes são conhecidas informalmente, quando ele se manifesta. (5)- Sim, são conhecidas com base em infor-mações fornecidas pelo cliente por meio de um instrumento formalizado. (10)

4. Você consegue identificar neces-sidades de treinamento, sua e de sua equipe?- Trabalho sozinho e não tenho necessi-dade de treinamento. (0)- Tenho funcionários/familiares, mas não consigo identificar necessidade de treinamento. (5)- Sim, consigo identificar necessidade de treinamento individual e para a equipe. (10)

5. Você busca diversificar os fornece-dores e pesquisar constantemente os valores dos itens que adquire?- Não. Realizo a compra sempre com os mesmos fornecedores e não faço de pesquisa de preço. (0)- Realizo pesquisa de preço, mas sempre compro do mesmo fornecedor, ainda que o preço dele seja maior. (5)

- Sim. Realizo um rodízio com os forne-cedores para garantir preço. (10)

6. Sua empresa possui alguma forma de padronização para garantir a quali-dade e a agilidade?- Não, não tenho padrões definidos. (0)- Algumas atividades são realizadas com padrões definidos. (5)- Sim, todas as atividades são realizadas com padrões definidos. (10)

7. Você se preocupa em destacar seu ponto de venda em relação à concorrência?- Não, não considero relevante. (0)- Às vezes busco destacar por meio de promoções. (5)- Sim, sempre busco trabalhar a vitrine ou fachada para destacar minha empresa da concorrência. (10)

8. Você sabe quanto tem em produtos e em valores em seu estoque?- Não, não tenho essa informação. (0)- Tenho uma estimativa de valor. (5)- Sim, tenho um controle que me fornece essa informação. (10)

9. Sua empresa consegue verificar a taxa de inadimplência de seus clientes?- Não, não sei como medir essa taxa. (0)- Tenho uma estimativa de inadim-plência. (5)- Sim, tenho o valor exato da taxa de

inadimplência e a considero no cálculo do preço de venda. (10)

10. Você sabe como calcular a necessi-dade de capital de giro?- Não. Solicito o capital de giro de acordo com o que estimo necessitar. (0)- Faço um cálculo informal com base nas obrigações e informações da empresa. (5)- Sim, calculo com base em uma planilha de custos e giro. (10)

Resultados

De 0 a 40 pontos – sua empresa apre-senta alguns problemas graves. Procure o Sebrae-SP para um diagnóstico mais aprofundado e identificação de soluções.

De 41 a 75 pontos – sua empresa possui problemas que podem ser resolvidos com um diagnóstico rápido, mas que exigem dedicação. Procure o Sebrae-SP.

De 76 a 100 pontos – você possui ótimo controle dos processos de sua empresa, mas sempre há pontos que podem ser melhorados. Procure o Sebrae-SP para um diagnóstico mais detalhado.

Serviço: Ligue gratuitamente para 0800 570 0800 para saber qual o Sebrae-SP mais próximo. De segunda a sexta-feira, das 8h às 20h.

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Oportunidade

Microfranquias despontam como nova oportunidade de negócios

Guia 1

Analistas projetam um ritmo menor de crescimento da economia brasileira neste segundo semestre. Para fortalecer a empresa e o empreendedor nestes novos tempos, o Sebrae-SP acaba de lançar no portal (www.sebraesp.com.br) o Guia da Empresa Competitiva. Em artigos analíticos, dicas, vídeos, podcasts e testes de avaliação, o empreendedor encontrará infor-mações que podem fazer a diferença na condução da empresa, seja no comércio, nos serviços ou na indústria. O tema de estreia é Fluxo de Caixa.

Camila de Lima e Rogério Pires, da Tutores: “Impulso não. Pesquisamos bem o mercado e fizemos um plano de negócios”.

Abrir uma empresa com investi-mento inicial baixo e garantia de uma estrutura de apoio que a ajude a ingressar no mercado com mais segu-rança e perspectivas de crescimento. É esse o desejo de muitos empreen-dedores brasileiros que, buscando uma alternativa de geração de renda e satisfação pessoal e profissional, tem impulsionado a expansão das chamadas microfranquias – negó-cios que exigem aporte máximo de R$ 50 mil, concentrados principal-mente no setor de serviços.

Segundo avaliação da Associação Brasileira de Franchising (ABF), os negócios com investimento aces-sível, entre R$ 4 mil e R$ 50 mil, são os que mais crescem no setor de franchising, cuja expansão global em

2010 foi de 20,4% sobre o ano ante-rior, alcançando um faturamento na casa dos R$ 76 bilhões.

O número total de redes em ope- ração no País cresceu 12,9% e o de unidades, franqueadas e próprias, chegou a 86,3 mil – um avanço de 8% sobre 2009, o que resultou na abertura de 57 mil novos postos de trabalho. A previsão da ABF é que a tendência de crescimento do setor continue. Para 2011, a estimativa é de uma expansão de 15%.

Segundo analistas do mercado, as áreas de prestação de serviços, ali- mentação, cursos e técnicas de trei-namento e jardinagem figuram entre as opções mais viáveis para a micro-franquia. Nesses segmentos, além

dos custos iniciais mais baixos, muitas vezes não é necessário investir em estoques de produtos ou em ponto de venda, fatores que pesam no momento da abertura da empresa.

“Com o crescimento da renda da população e a ascensão da classe C, a tendência é de crescimento das chamadas microfranquias, que não só exigem investimentos menores, mas estão baseadas em operações menos complexas, sem perder a inteligência do franchising”, destaca o consultor especializado em varejo e franquias, Adir Ribeiro.

Planejamento é fundamental

O consultor do Sebrae-SP, José Carmo Vieira de Oliveira, também

acredita que para o empreendedor com poucos recursos na montagem de um negócio, a microfranquia poderá ser a opção mais segura.

“Em um negócio independente, o empresário estará sempre adminis-trando na tentativa do acerto e do erro. No caso da microfranquia, a administração é de um negócio já testado e experimentado, com os ‘caminhos das pedras’ já percorridos. O mesmo princípio que se aplica para franquias tradicionais, sendo que a diferença está no montante dos investimentos”, destaca Oliveira.

Ele ressalta ainda que os que pensam em investir neste tipo de franquia precisarão pesar cuidadosamente as vantagens e desvantagens do sistema (ver no box na p.5), e, apesar de todo o apoio que possam esperar do franqueador, não poderão deixar de lado a alma de qualquer negócio: o planejamento.

Foi o que fez o jovem engenheiro Rogério Pires, paulistano do bairro do Cambuci, antes de optar pelo investimento de R$ 20 mil em uma microfranquia da rede Tutores, que presta serviços de reforço escolar em várias disciplinas, para todas as faixas de idade, do ensino funda-mental ao superior.

Pires explica que sua decisão não foi tomada por impulso, mas muito bem planejada. “Pesquisamos o mercado, fizemos um plano de negócio. Diferentemente da minha experiência anterior, hoje temos o respaldo de uma marca firme, que já atua nacio-nalmente. A tecnologia é simples, tudo está pré-formatado, o investi-mento coube bem no orçamento.

5

Microfranquias despontam como nova oportunidade de negócios

Oportunidade

Guia 2

No Guia da Empresa Competitiva, o empreendedor encontrará ainda as soluções que o Sebrae-SP oferece com produtos e serviços de orientação e capacitação. Entre outras formas de atendi-mento, serviços de consultoria online, dezenas de cursos de educação a distância, autodiag-nósticos empresarias do prêmio MPE Brasil, além das atividades presenciais como os encontros empresariais do Circuito Sebrae.

Autodiagnóstico

Você tem perfil para ser um franqueado? 1) Você suportará os investimentos necessários para iniciar e fazer deslanchar o negócio?2) Sua dedicação ao negócio em tempo integral?3) Sua família o apóia neste empreendimento?4) Você terá tempo disponível para a pesquisa e o treinamento?5) Você se sentirá feliz trabalhando neste ramo de negócio?

Marque 2 pontos para cada SIM e zero para cada NÃO.

• de 0 a 4 pontos - Você pode estar interessado no assunto por curiosidade. Pesquise com mais profundidade. Talvez você não se adapte ao sistema e suas exigências.

• de 6 a 8 pontos - Você tem boas chances de se dar bem como franqueado. Analise com cuidado suas respostas negativas, pois algumas são vitais para seu sucesso como empreendedor.

• + de 8 pontos - Você tem um bom perfil para ser um franqueado bem sucedido.Lembre-se, no entanto, que deve investigar muito antes de se decidir por qualquer negócio.O seu sucesso dependerá principalmente da sua dedicação e do seu entusiasmo.

E os nossos riscos são bastante redu-zidos”, ressalta o empreendedor.

Trabalhando em parceria com a sócia, Camila de Lima, ele diz que o empreendimento o estimula a crescer ainda mais como empresário.

Oliveira orienta ainda que antes de ter uma franquia, o empre-sário precisa estar atento a algumas questões: o franqueador oferece assessoria para escolha do ponto?; oferece estágio em sua unidade piloto?; garante exclusividade no território esco-lhido?; dá capacitação?; a marca está registrada no INPI? Se a resposta for positiva para todos os itens, o empreendedor pode investir mais tranquilamente.

Confira outras dicas do especialista José Carmo de Oliveira nos boxes desta página.

ALIMENTÍCIO

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7

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Classificados

11

Capacitação

Novas oportunidades de conhecimento para seu negócio

Reformulado, Circuito Sebrae volta com novos temas e atividades espe-ciais para comércio varejista. Em um ano, foram quase 50 mil empresá-rios capacitados.

Em julho, o Circuito de Negócios completa um ano de atividades. Para comemorar, ele chega ao segundo semestre de 2011 refor- mulado, com o nome de Circuito Sebrae. Agora, são sete novos temas, quatro deles dedicados exclusivamente aos empreen-dedores do comércio varejista. A nova versão já roda em todo o Estado, levando conhecimento, capa-citação e possibilidade de formar novas redes de informação.

Em um ano, os eventos do Circuito reuniram mais de 50,8 mil empre-sários em todo o Estado. Os temas oferecidos abordaram desde finanças até relacionamento com clientes, passando por liderança, sustentabili-dade, comunicação interna, gestão de processos, capital humano, inovação, vendas e marketing.

“O Circuito foi reformulado para levar ainda mais oportunidades aos empresários paulistas”, afirma a analista responsável pelo Circuito Sebrae, Ana Maria Brasílio. “Na primeira fase, conseguimos grande sucesso de público. Agora, com novos temas, esperamos atrair empresários com interesses espe-cíficos dentro dos setores onde atuam. Assim, a capacitação fica mais profunda, mais voltada às necessidades de cada um.”

Promoção do conhecimento

Nos encontros do Circuito Sebrae, os empresários assistem a palestra, onde são apresentados temas de

Confira os temas do Circuito Sebrae:

1. Resultados Financeiros: Decisão e Controle

2. Liderança e Sustentabilidade nas Empresas

3. Comunicação Interna: Ferramenta de Gestão

4. Gestão de Processos: Empresa Organizada

5. O Capital Humano Alavanca Bons Resultados

6. Cliente Satisfeito Gera Lucro Para a Empresa

7. Gestão Estratégica: Sucesso da Sua Empresa

8. Inovação Traz Lucros

9. Vender Mais e Melhor

10. Comércio Varejista: Loja Organizada Vende Mais

11. Comércio Varejista: Cliente Bem Atendido Volta

12. Comércio Varejista: Aumente Suas Vendas

13. Comércio Varejista: Conquiste e Mantenha Clientes

interesse. Em seguida, é dedicado tempo para trocar experiências, compartilhar erros e acertos, criar e fortalecer redes de relaciona-mento. Todos os participantes recebem material escrito e têm a oportunidade de trocar cartões com os demais participantes.

Marcos de Oliveira abriu um restau- rante em Itaquera, na Zona Leste da capital, há sete meses e já participou de duas atividades do Circuito. Na primeira, voltada ao planejamento de negócios, conse-guiu identificar alguns erros que cometia em seu empreendimento. Na segunda, dedicada à gestão financeira e fluxo de caixa, listou

algumas mudanças que precisava fazer para começar a ver mais lucros em seu negócio.

“Agora, tenho mais controle. Anoto tudo o que compro e o que vendo, e consigo me planejar”, declara o empresário. “As palestras foram muito boas. Meu próximo passo vai ser procurar um atendimento individualizado, pra melhorar ainda mais meu negócio.”

Todas as atividades do Circuito Sebrae são gratuitas. A lista completa e os locais onde são reali-zados podem ser conferidos no site do Sebrae-SP ou pelo atendimento telefônico, no 0800 570 0800.

Marcos de Oliveira e equipe, “agora con-

sigo me planejar e tenho mais controle.”

Marcos de Oliveira, proprietário de res-

taurante na Zona Leste de São Paulo.

Palestras sobre gestão

Palestras sobre gestão

Oportunidade de ampliar rede de contatos.

12

05/08Último dia para o pagamento do salário do mês de julho de 2011.

Data para recolhimento da Contribuição para o FGTS e para encaminhar ao Ministério do Trabalho a relação de admissões, transferências e demissões de empregados ocorridas. Ambas referentes ao mês de julho de 2011.

15/08Último dia para o pagamento do ICMS devido pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, optantes pelo SIMPLES NACIONAL, referente à diferença de carga tributária na aquisição de produtos de outros estados. Data limite para recolhimento das contribuições dos empregados domésticos e contribuintes individuais, referentes à competência julho de 2011.

19/08Último dia para recolhimento da contribuição Previdenciária das pessoas jurídicas, produtores rurais, calculada sobre o total da folha de pagamento, do pró-labore retido dos sócios, pagamento a autônomos e do valor retido dos empregados. Todos referentes ao mês de julho.

22/08Último dia para o pagamento unificado dos tributos devidos pelas microempresas e empresas de pequeno porte, optantes pelo SIMPLES NACIONAL. Prazo limite para pagamento do DAS pelo Empreendedor Individual (EI) e para entrega, contra-recibo, da cópia da GPS, ao Sindicato representativo da categoria profissional. Todos referentes ao mês de julho.

25/08Último dia para recolhimento das contribuições:PIS/PasepCódigo Darf:PIS - Folha de Pagamento: 8301PIS - Faturamento: 8109Alíquotas:Lucro presumido - 0,65%Folha de pagamento – 1,00%PIS/Pasep não cumulativoCódigo Darf: 6912Alíquotas:1,65%Cofins FaturamentoCódigo DARF: 2172Alíquota: 3%Cofins não-cumulativoCódigo DARF: 5856Alíquotas: 7,6%

31/08Último dia para pagamento do Imposto de Renda devido pelas empresas optantes pelo Simples Nacional, incidente sobre os ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de ativos no mês de julho de 2011. Último prazo a para a entrega da DES, relativa ao mês de junho de 2011, pelos prestadores, tomadores ou intermediários de serviços tributados pelo ISS.

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Tendência

Sacolas plásticas estão com os dias contados

De salvadoras da pátria e responsáveis por faci-litar a vida do dia a dia, as sacolas plásticas ganharam status de vilãs do meio ambiente. O resultado são dezenas de prefeituras que começam a determinar a proibição de seu uso em estabelecimentos comerciais.

A medida mais recente foi sancionada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. A proi-bição do uso de sacolas plásticas entra efeti-vamente em vigor em janeiro de 2012. Mas, durante o período de adaptação, os estabe-lecimentos terão que fixar cartazes com a mensagem: “Poupe recursos naturais! Use sacolas reutilizáveis”. Quem insistir em usar as sacolas pagará multa de R$ 50 a R$ 50 milhões, de acordo com o faturamento da loja infratora.

Outras 12 capitais já têm medidas restritivas à utili-zação das sacolas plásticas. O município de Jundiaí, na Grande São Paulo, foi um dos precursores.

Por meio de nota, as entidades ligadas à indús-tria do plástico se colocaram contra a proibição: “Defendemos que as sacolas plásticas sejam utilizadas sim, porém fabricadas com a qualidade exigida pela Norma Técnica ABNT NBR-14937. Isso porque as sacolas mais resistentes inibem a prática de se colocar uma sacola dentro da outra para transportar produtos mais pesados ou utilizar somente a metade de sua capaci-dade, além de poderem ser usadas mais vezes, mesmo para as compras em supermercados”.

De acordo com as entidades, a população não pode ser penalizada, seja com cobranças extras, com a geração de novas despesas com sacos de lixo, ou mesmo com a perda e empregos na cadeia produtiva das sacolas plásticas, que hoje garante em São Paulo cerca de 6 mil empregos diretos.

Consciência

Para a empresária e estilista Cris Sakauê, que trabalha com comércio de roupas em São Paulo, as sacolas plásticas nunca fizeram parte do negócio. “Estou produzindo sacolas retorná-veis para as clientes mais fiéis”. Para quem quer for presentear, Cris tem a opção em papel. E ela recicla também os saquinhos de roupa. “Todo mundo precisa se conscientizar da necessidade da reciclagem e do meio ambiente”, diz.

Oportunidade

Alguns comerciantes de sacolas plásticas estão vendo na proibição uma oportuni-dade. É o caso Rodrigo Cinatti, da Mutipel. Os pedidos de sacola de papel vêm cres-cendo 60% ao mês depois das leis que deter-minaram a substituição das sacolas plásticas. “Precisamos suspender a propaganda, pois não estávamos dando conta dos pedidos. Estamos também atendendo 80% mais liga-ções de clientes em busca das sacolas de papel e papelão”, comemora.

Consultoria tecnológica

As pequenas empresas paulistas que estão em Arranjos Produtivos Locais, clusters, incubadoras, polos, consórcios de exportação e projetos setoriais passam a contar com consultoria tecnológica especializada para garantir a melhoria de seus produtos e processos. Trata-se do programa Sebraetec, que faz a ponte entre a necessidade da empresa a e especialidade de renomados institutos de ensino, pesquisa e extensão tecnológica. O custo da consultoria é subsidiado pelo Sebrae-SP e o limite é de utilização de até 400 horas/ano. Para mais informações ligue gratuitamente no 0800 570 0800.

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