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Revista do forum de aquariofilia www.peixefauna.com

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Page 1: Revista PF (02)
Page 2: Revista PF (02)

Índice da Revista PF nº2:Editorial 1Eu e os peixes… por Sandra Sophia 2 As Minhas Corys por Freddy Valente 4Inicialização aos aquários plantados

por Hugo Saldanha 6Montagem a passo e passo

por Hugo Saldanha 9Ficha Metriaclima sp. “msobo” por Gmartins 123º Aniversário Peixefauna – Como foi 14Aquário do mês por Luis M. T. Torrão 16Concurso de Anabantideos do PF 20Concurso do 3º Aniversário Peixefauna 21Tema: InvertebradosConcurso do 3º Aniversário Peixefauna 22Tema: Plantas Concurso do 3º Aniversário Peixefauna 23Tema: PeixesConcurso do 3º Aniversário Peixefauna 24Tema: AquárioPassatempo 25Oceanário de Lisboa “ Tartarugas Marinhas – A viagem” por António Oliveira 26O Aquário Vasco da Gama Libertou uma Espécie de peixe de água doce que só existe em Portugal. 27Colecção de selos de interessantes espécies 28

Page 3: Revista PF (02)

Ficha Técnica da Revista PF

Director: Jamartins

Subdirector: Vera Santos

Colaboradores: António Oliveira, Bartmsilva, Freddy Valente,

Gmartins, Hugo Saldanha, Luis Manuel Teixeira Torrão, Sandra

Sophia, Sérgio Torres.

Fotografia: Freddy Valente, Gmartins, Hugo Saldanha, Jamartins

Luis Manuel Teixeira Torrão, Sandra Sophia e Vera Santos

Design capa e paginação: Jamartins e Vera Santos

Revisão: Jamartins, Freddy Valente, Sandra Sophia e Vera Santos

Propriedade e publicação: PeixeFauna

Editorial

Após as calorosas boas vindas à Revista PF nº 1,

não ficamos desatentos a um conjunto de elogios, bem

como, criticas construtivas que os nossos estimados leitores e

membros nos fizeram. Assim de imediato metemos mãos ao

trabalho, para conseguir ultrapassar obstáculos e ir ao encontro

de tudo o que nos pediram, nomeadamente , sermos mais

arrojados e inovadores no campo do design e grafismo da

Revista PF, e espero termos melhorado. Somos obrigados a

agradecer não só a vós membros como a fundadores e

administradores presentes e passados deste fórum , sem eles

não era possível este sonho tornar-se realidade,

a Revista PF nº2! Pedimos a vossa ajuda, quer em artigos ou

novidades no vasto mundo da

aquariofilia, contactem-nos e partilhem

connosco através do fórum!

Abraços

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Page 4: Revista PF (02)

Eu e os peixes… por Sandra Sophia

•Este passatempo passou a fazer parte daminha vida há cerca de dois anos e meio.

Tudo começou no dia do meu casamento ebaptizado dos meus filhos. Na festa de Copode Água o centro das mesas foi colocado umglobo com peixes cometas. Esta ideia erapara agradar principalmente as crianças,afinal a festa também era para eles. No finalda festa os dividimos os peixes por quemqueria e tinha possibilidades para os manter.Na altura eram muito pequeninos, e eu fiqueicom uns 10. Comprei então um pequenoaquário para eles.

Passados alguns meses depois de algumapesquisa e depois de ver que o aquário erapequeno de mais para eles, decidi comprarum maior 50L.

Mesmo assim não estava satisfeita com oaquário nem com os peixes. Comecei a ir alojas de animais e achava os peixes de águaquente muito mais interessantes oudiferentes. O meu marido começou comessa opinião, e eu também concordei.

Um dia numa loja estava uma aquário de 60Lem promoção e decidimos compra-lo. Noinicio a manutenção era com ele, mas muitomal. Então decidi colocar mãos há obra.

Ai começou o vício e passatempo. Fuitomando conta dos dois aquários,pesquisando na internet sobre as espéciesque tinha adquirido.

Quanto mais eu pesquisava e obtinhainformação mais viciada ia ficando. Queriamais espécies diferentes, e daí maisaquários precisava. Hoje tenho 5 e mais 3montagens de cubos.

Há 2 anos que faço parte do Núcleo deAquariofilia do Distrito de Aveiro (N.A.D.A.),no qual tenho vindo a aprender com outroscolegas de passatempo, e onde nosdivertimos com muitos encontros eactividades relacionadas com os Aquariófila.

E estar todos os dias a aprender sobre todasas espécies e tudo o que se relacione comeste passatempo.

O meu maior interesse é só por espécies deágua doce, mais especificamente, algunsCiclídeos, como Discus, Ramirezis ouEscalares; Anabantídeos, Bettas Splendens;Víviparos, Guppys e Platys; e Invertebrados,como Camarões e Lagostins. Estas sãoalgumas das minhas espécies preferidas,das quais tenho nos meus aquários, entreoutras.

Com o tempo fui vendo e pesquisando mais

sobre esta espécie, Bettas Splendens e asua morfologia, as variedades e coresfascinaram-me imenso.

A maneira e modo de criação deles eraminteressantes e tornou-se um desafioconquistado.

Comecei pela espécie mais encontrada, osBettas Veil Tail, entretanto tenhoexemplares de quase todas as espécies,Crown Tail, Double Tail, Halfmoon, Plakat,só ainda não tenho nenhuma espécie deBettas Selvagens, mas está para breve. Poragora tenho cerca de 30 bettas, machos efêmeas.

Os espécimes selvagens por seremdiferentes, interessantes e difíceis de seencontrar, serão, mais um desafio. Dessesestou interessada em ter 3 casais taiscomo, Bettas Imbilis, Bettas Machai eBettas Simplex. Mas também nestes é difícilescolher, porque tem espécies lindas.

2

Page 5: Revista PF (02)

3

.

A aquariofilia requer alguns conhecimentos,

e para se ter algum sucesso, aconselho a

uma breve pesquisa sobre espécies de

peixes, principalmente peixes mais

resistentes, peixes compatíveis uns com os

outros, e uma certa diversidade de peixes,

tipo peixes que andem no fundo, meio e

cima de água, e escolha poucos peixes ao

princípio.

A montagem um aquário não poderá ser

brusca, a sua manutenção, terá sempre de

ter em conta os vários parâmetros da água,

como pH, amónia, nitratos, fosfatos, etc.

Para quem já é aquariofilista, pouco há a

dizer, a maioria sabe o básico e muito mais

que eu :), mas aconselho que explorem

mais as espécies que mais gostam,

relaxem com os vossos aquários.

Boa Aquariófila.

Sofia

Bettas & Barbatanas

http://bettasaquario.blogspot.com

Page 6: Revista PF (02)

As Minhas Coryspor Freddy Valente

•Vou tentar fugir ao conteúdo técnico quetantas vezes lê-mos em artigos publicadosquer nas revistas quer na Web, e ao mesmotempo tentar revelar a minha recente paixãopor esta espécie de peixe tropical.

Como referi no parágrafo anterior estaminha paixão por Corydoras é aindarecente, pois apenas em 2009 reiniciei estehobby que tanto prazer nos dá a nós comoaquariófilos.

Como seria lógico o inicio deste hobby sejaem que altura for e independentemente daidade em que começamos, os habitantesdo(s) aquário(s) na maior parte das vezessão vivíparos e umas corydoras, e tambémna maior parte das vezes por falta deinformação ainda metemos um pleco numaquário com 50L de volume porqueachamos bonito.

O tempo passa e com ele vem aaprendizagem, a curiosidade, e as grandesdúvidas sobre os peixes.

A minha paixão pelas corys nasceu assim.

Certo dia cheguei a casa e a minha Aenusestava parada no areão, com dificuldadesem se movimentar, em respirar, enfiminchada até não poder mais. Então,pesquisei, perguntei e a resposta que obtivefoi unânime entre todos, a minha Aenustinha os dias contados pois sofria dehidropisia, uma patologia originada porexcesso de restos de comida o que faziacom que elas estivessem sempre a comer.

Como qualquer um de nós, penso eu, fiqueialgo triste pois eu gostava muito do bicho,mas lá me ia habituando à ideia.

Afinal a bicha não morreu e tamanhafelicidade levou-me a apaixonar-me poresta espécie e a querer saber mais. Foramhoras e horas seguidas em frente aocomputador, foram sites em inglês, emportuguês, em espanhol, foi nicotinaqueimada até ao limite.

Foi então que me comecei a interessar pelareprodução das Corydoras, algo que tinhapouco conhecimento que alguém tivessetido sucesso, mas estava errado, poisencontrei bastantes relatos até mesmo emPortugal e fiquei ainda mais entusiasmado,mas iria durar pouco, pois profissionalmentefiquei sem tempo.

A minha atenção aos peixes baseou-se emalimentação e TPA’s ao fim de semana.

Até que 1 dia recebo uma sms no telemóvela avisar-me que algo de errado se passavano aquário onde tinha as crias de guppies eas corys, o meu cardume de 6. Cheguei acasa, e instintivamente fui ver atemperatura. O termómetro marcava 20º ecom excepção das corys todos os outrospeixes estavam perto do termóstato, e parameu espanto começo a ver uma agitaçãoenorme das corys, contudo tentei regular otermóstato e dei tempo para ver se erapreciso ajustar ou não. Quando volteireparei que tinha algo nos vidros doaquário, mas não fazia ideia do que era.Liguei o pc e abri a ultima página que tinhavisto sobre reprodução de corydoras e láestava a foto me que iria fazer feliz. Umafotografia de uma postura de corydoras,com toda a explicação que me fazia faltanaquela altura.

Infelizmente essa postura não deu frutos, epassados uns dias outra postura foi feita, enessa já tentei fazer algo. Foi então queliguei a um amigo e lhe perguntei comoproceder, e embora tenha tido extremocuidado, esta também não deu em nada.

Aquele tempinho livre que eu tantoprocurava apareceu, e de olhos nos sites dainternet, que continham informação sobrereprodução, e em respostas às mensagensque enviei a quem já tinha tido sucesso nareprodução pus mãos à obra e preparei umaquário de 20L para as colocar.

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Page 7: Revista PF (02)

Parecia um aquário de loja de tão limpinho

que estava, e dei início a uma fase de

alimentação à base de micro vermes e

pastilhas para ao mesmo tempo tentar

impor uma sujidade normal no habitat

original aquando do tempo das chuvas.

Algum tempo depois quando já mal as via

segui todas as instruções e PUFF! a minha

primeira desova intencional.

Foram dias de pressão aliviada pelo facto

de a cada dia que passava as baixas iam

sendo menores, mas inevitáveis neste tipo

de reprodução, assim como em quase todo

o tipo de reprodução, penso eu.

Passados 2 meses e alguns dias tive das

maiores sensações que alguma vez tinha

tido, pois entreguei as “minhas” crias aos

seus novos donos, e ainda hoje não tenho

certezas da totalidades de sobreviventes,

mas creio rondarem as 90.

Impressionante foi o facto de ao fim de 1

mês já ter quase todas reservadas, neste

momento posso confirmar que fiquei com

apenas 3 para mim.

Entretanto, não achei que fosse bom tentar

outra desova pois não sabia se isso iria

cansar as bichas ou não, e até hoje ainda

não tive mais resultados.

Vou iniciar em breve mais um processo de

indução de desova, mas sem impor

quaisquer tipo de objectivos, para não ficar

insatisfeito e por em causa o que quer que

seja.

Do cardume que me deu tamanha alegria

restam apenas 4 indivíduos, 2 machos e 2

fêmeas, entre eles a Yokozuna, nome com

o qual baptizei a minha gorducha, aquela

que tinha os dias contados. Pois é ainda

resiste e com bastante saúde apesar de já

ter pregado uns sustos devido a sua

teimosia de se meter em locais apertados

Vai ser com estas que vou continuar a

aprender e a aumentar a minha paixão,

para que um dia possa criar um habitat para

receber as Black Venezuela, e ai sim a

minha paixão fica satisfeita, vai ser quase

como um dia de casamento, mas até lá, as

Aenus são as minhas meninas.

Espero que tenham gostado do meu relato

sobre a minha paixão por estes bichinhos a

que ainda muita gente chama limpa-fundos

apenas, e porque não também levar-vos a

ficar apaixonados por elas.

Podem encontrar alguma informação no

meu blogue

www.astronaddict.blogspot.com, e não

hesitem em caso de dúvida, pois sempre

que puder ajudar lá estarei.

Cumprimentos Subaquáticos.

Freddy Valente

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Page 8: Revista PF (02)

Inicialização aos Aquários Plantados

Já pensou em montar um aquário

plantado e não sabe como fazer? Não

sabe quais os equipamentos que são

necessários? Tem receio que a

manutenção seja difícil?

Neste artigo pretende-se desmitificar a

filosofia dos aquários plantados e

demonstrar que não são assim tão difíceis

de manter. Serão enunciados os

equipamentos essenciais nestas

montagens assim como alguns

procedimentos que devem ser tidos em

conta para o seu bom funcionamento. Por

fim será demonstrado como fazer uma

montagem, passo a passo.

Aquário

Os aquários têm muitas formas e

tamanhos mas existem apenas dois tipos:

vidro e acrílico.

A escolha do tamanho e da forma do

aquário ficam totalmente ao critério do

aquariofilista. No entanto é importante ter

em conta alguns aspectos importantes.

Contrariamente ao que se possa pensar

inicialmente, os aquários maiores não dão

mais trabalho, em termos de manutenção

e cuidados do que os pequenos. Aliás é

mais fácil estabilizar os parâmetros

químicos da água em aquários maiores,

do que em pequenos. A manutenção

normal de um aquário, não é

fundamentalmente o dobro caso o aquário

seja maior;

O crescente gosto pela aquariofilia leva-

nos a querer ter mais peixes. Se só

tivermos um aquário, se este for grande,

podemos fazê-lo sem problemas de

excesso de população.

Para começar neste fascinante mundo,

um aquário com 60 litros já é uma

excelente opção.

•Uma nota importante, não compre globos

de vidro para manter quaisquer peixes!

Essa prática está actualmente proibida

por Lei!

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Page 9: Revista PF (02)

Filtro

O filtro é o pulmão do aquário. O sucessona manutenção de um aquário estádirectamente ligado à escolha adequadadeste equipamento. Entre as funções dofiltro podem-se enumerar as seguintes:

Filtragem mecânica: Permite separar osdetritos em suspensão na água.Geralmente é feita através de esponjas;

Filtragem biológica: A utilização decerâmicas porosas (por exemplo) permiteque as bactérias se fixem com maiorfacilidade e são essas bactérias asresponsáveis por transformar a amóniaem nitritos e os nitritos em nitratos (verciclo do Azoto);

Filtragem química: O uso de carvãoactivado tem como objectivo a extracçãode metais pesados e algumas substânciasnocivas para os peixes. Em aquáriosplantados a filtragem química pode serprejudicial para as plantas, uma vez quelhes serão retirados nutrientesimportantes.

Actualmente existem no mercado váriasopções de filtros onde se destacam osseguintes:

Filtro externo: Os filtros externos têm avantagem de não ocupar espaço dentrodo aquário, uma vez que são colocadosfora do mesmo. Assim, podem ter maisespaço disponível para colocar matériasfiltrantes, melhorando consideravelmentea capacidade de filtragem.

Filtro interno: Os filtros internos, como opróprio nome indica, são colocados dentrodo aquário. O seu tamanho não pode sermuito exagerado, caso contrário roubariabastante espaço. Desta forma, o espaçodisponível para matérias filtrantes tambémé reduzido.

A escolha de um filtro, deve ser o factorprincipal a ter em conta no momento dacompra de material, pois vai revelar-semuito importante a longo prazo.

É preferível investir um pouco mais logoao inicio para que se obtenham melhoresresultados a médio longo prazo.

Termóstato

O termóstato serve para manter atemperatura da água constante.Considera-se que 24-25ºC é umatemperatura aceitável para a maioria dasespécies e plantas.

Para o bem-estar dos peixes devem serevitadas as variações bruscas detemperatura.

Iluminação

Na Natureza, o Sol fornece a luz que asplantas necessitam para realizarem afotossíntese, num aquário plantado essaluz é fornecida e controlada por nós, logoé um factor muito importante!

Quando se escolhe a iluminação para umaquário plantado, existem vários factoresque devem ser tidos em conta,nomeadamente, o tipo da lâmpada, o seutamanho, a sua temperatura de cor e asua potência.

A temperatura de cor é medida em Kelvin(K) e indica o espectro que é emitido poressa lâmpada. Este valor pode variarentre 2.500 e 22.000 K. O intervalo idealpara a realização da fotossíntese situa-seentre os 5.000 e os 8.000 K.

Actualmente, existem vários tipos delâmpadas usadas em aquários plantados,destacando-se as lâmpadas T8, T5, PLL eHQI

Para um aquário plantado, e dependendoda exigência das plantas, poderá serescolhida uma iluminação que permita umrácio de 0,5 a 1 W/litro.

Substrato fértil

O substrato fértil tem como finalidadeoferecer os nutrientes necessários aobom crescimento das plantas, entre elepode salientar-se:

Macronutrientes: São aqueles que asplantas consomem em maior quantidadee que devem estar sempre disponíveis. Afalta de um destes nutrientes altera ospadrões de crescimento das plantas. Osmacronutrientes são o Azoto (N), oFósforo (P) e o Potássio (K).

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Page 10: Revista PF (02)

Micronutrientes: São nutrientesnecessários para o crescimento dasplantas mas são consumidos em pequenaescala. Podem salientar-se, o Ferro (Fe),o Cobre (Cu), o Manganês (Mn), o Zinco(Zn), o Cloro (Cl), etc.

O substrato fértil deve ser a primeira coisaa introduzir numa nova montagem, comoserá demonstrado na montagem passo apasso.

Substrato inerte

O substrato inerte tem como principalfunção a fixação das raízes das plantas.Neste tipo de substrato não existemnutrientes, e quando os há são apenasmicronutrientes Quando se inicia umamontagem, prioridade das plantas éconseguirem alojar as raízes e de seguidair à procura de “alimento”, ou seja, dosnutrientes existentes no substrato fértil,existente por baixo do inerte.

Outra função importante do substratoinerte é isolar o substrato fértil da colunade água. Isto é de extrema importânciauma vez que, se o substrato fértil entraem contacto com a coluna de água, osnutrientes dissolvem-se e ficamdisponíveis para as algas, algo que sedeve evitar ao máximo.

Um dos factores importantes na escolhado substrato inerte é a sua granulometria.Se esta for inferior a 2 mm, o substratopoderá compactar demasiado e corre-se orisco que este abafe as raízes das plantasimpedindo o seu crescimento normal.

Não obstante, se for escolhida umagranulometria demasiado elevada, corre-se o risco de não se conseguir isolar emcondições o substrato fértil, levando àpassagem de nutrientes para a coluna deágua. Desta forma, para um aquárioplantado, a granulometria ideal para osubstrato inerte deverá ser de 2 a 4 mm.

CO2

Na realização da fotossíntese, o CO2(Dióxido de carbono) é um elementofundamental, uma vez que é através dadissociação desta molécula que asplantas conseguem produzir o seu“alimento”, a glicose. Como tal, aintrodução de CO2 num aquário plantadoirá proporcionar às plantas óptimascondições de crescimento.

A introdução de CO2 tem a particularidadede baixar o pH da água, uma vez que estamolécula quando dissolvida na água geraH2CO3 (ácido carbónico).

Actualmente existem váriosequipamentos/sistemas de CO2 paraaquariofilia.

Sistema de CO2 pressurizado: Consistenuma botija em que o gás se encontraalojado a alta pressão e na forma liquida.Através de um regulador de pressãoconsegue-se diminuir esta até valores quepossibilitem a sua introdução no aquário,com o auxílio de difusores especiais. Estesistema permite obter um controlo naquantidade de CO2 que é introduzida.

Sistema de CO2 de fermentação: Consistenum sistema em que o CO2 é gerado apartir da respiração de bactérias.Geralmente é utilizada uma soluçãocomposta por água, açúcar, fermento(bactérias) e bicarbonato de sódio. Comesta solução torna-se um pouco difícilcontrolar a quantidade de CO2 introduzidono aquário.

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Montagem passo a passo

Uma vez que já foram enunciados alguns

dos elementos que devem ser tidos em

conta quando se pretende iniciar um

aquário plantado, será então descrita

alguns passos importantes para a

montagem propriamente dita.

Colocação do substrato fértil: Em

primeiro lugar deverá ser colocado o

substrato fértil.

Limpeza e colocação do aquário: Deve-

se lavar o aquário com água corrente e

limpá-lo para retirar quaisquer impurezas

que possam ser prejudiciais para os

futuros habitantes. Deve-se evitar o uso

de materiais que risquem o vidro.

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Page 12: Revista PF (02)

Colocação do substrato inerte:

De seguida é colocado o substrato inerte,

tendo em atenção de se criar um

desnível, com uma altura de 4-5 cm à

frente e 7-8 cm atrás.

Colocação da decoração:

Escolhe-se e coloca-se a decoração

composta, essencialmente por pedras e

troncos.

Neste passo são plantadas as plantas.

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Page 13: Revista PF (02)

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Enchimento:

Por último, procede-se ao enchimento do

aquário. Aqui utiliza-se a técnica do Mr.

Oliver Knott, que consiste na colocação de

folhas de jornal antes de se começar a

encher o aquário. Com esta técnica o

processo de enchimento é bastante mais

rápido uma vez que não é necessário

tanto cuidado para evitar destruir o layout

ou para evitar que se levantem poeiras.

Colocação dos equipamentos: Por último

colocam-se e ligam-se todos os

equipamentos necessários e pronto, a

montagem está assim terminada.

Finalmente a montagem está concluída!

Agora resta observar o crescimento da flora e ter em atenção alguns cuidados a ter com esta.

Elaborado por: Hugo Saldanha

Fotografia: Hugo Saldanha

Referências:

Almeida, Mauricio Xavier de; Suzuki, Rony; “Aquapaisagismo”; Aquamazon; 1.ª Edição; 2008;

Revista Bioaquária;

www.peixefauna.com

Page 14: Revista PF (02)

Metriaclima sp. “msobo”

Nome: Metriaclima sp. “msobo”

Esta espécie pode ser encontrada desde

As populações mais conhecidas em

Portugal são a “Magunga Reef” e a

“Manda”.

Ciclídeo do Lago Malawi, no seu habitat

natural vive entre 5 e 10m de profundidade

nas zonas rochosas, alimentando-se da

biocobertura dessas rochas, e de alevins

que sejam encontrados.

Sempre que possível, as características

da água deverão ser estas,

aproximadamente:

- Temperatura entre 22º (no Inverno)e 28º

(no Verão)

- pH: entre 7,8 e 8,6

- KH: cerca de 10º

- GH: cerca de 7º

Como é possível verificar, para manter

esta espécie com saúde e qualidade de

vida, as características da água do aquário

deverão ser o que comummente se

designa de “águas duras”, característica

das águas do próprio lago. Se não for

possível chegar aos valores ideais

indicados, deve-se manter o mais

aproximadamente possível, mas de forma

estável. É preferível ter valores estáveis

aceitáveis, do que valores oscilantes entre

o excelente e o razoável.

Alimentação: a alimentação é um factor

fulcral na manutenção desta espécie (tal

como dos restantes mbunas), que deverá

ser rica em matéria vegetal, pobre em

proteínas. Aconselha-se qualquer marca

Premium de comida diariamente, com

alface (por exemplo) uma ou duas vezes

por semana (isto para peixes adultos).

Tamanho máximo: com as condições

ideais, tanto o macho como a fêmea

poderão chegar aos 10cm.

Tendencialmente, a fêmea fica mais

pequena que o macho.

Aquário: é aconselhado um aquário com

pelo menos 1,20m de frente, e pelo menos

240L de água, para um casal ou trio e

mais alguns mbunas. Substrato fino e

algumas pedras ajudam na manutenção

da espécie.

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Page 15: Revista PF (02)

Dismorfismo sexual: o machoapresenta um preto aveludado muitoforte, com bastantes pigmentosazuis-ecuro e azuis-claro. A fêmeaapresenta cores que vai desde oamarelo ao laranja.

Comportamento: regra geral, é umaespécie muito agressiva, e muitoterritorial. Não é aconselhado (se éque é possível) manter mais que ummacho no mesmo aquário. Quandoassim é, os níveis de agressividadesão elevadíssimos.

É uma espécie muito bonita, e emque é apetecível colocar mais queuma fêmea por

macho, devido à cor das mesmas.Esta situação deverá serconstantemente monitorizada(principalmente quando existe umafêmea a incubar), pois a fêmeadominante poderá atacar a(s)outra(s) fêmea(a). No que se refereao comportamento do macho, regrageral é indiferente ter uma ou maisfêmeas.

Reprodução: é um incubador bucalmaternal. No ritual de acasalamento,a fêmea deposita os ovos no solo; omacho fertiliza-os num movimento dedança giratório, sendo que a fêmearecolhe-os na sua boca de imediato,dando-se início à incubação. Esteritual poderá durar algumas horas.

Ao fim de 10 dias os ovos eclodem,mas a fêmea irá mantê-los na suaboca mais 15 dias. Após esteperíodo, os alevins são libertados.Em cada incubação poderão havercerca de 30 ovos.

Referências Bibliográficas:

Konings, A. (2003). Guide to Back toNature Malawi Cichlids. 2nd Edition,Cichlid Press. El Paso. USA

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Page 16: Revista PF (02)

Convivio do 3º Aniversário do fórum PeixeFauna

No passado dia 2 de Abril, decorreu no Entroncamento um encontro de pessoal comemorativo do 3º Aniversário do Fórum PeixeFauna.

Foi um almoço agradável onde foi possível aos vários participantes conhecerem-se no terreno, (pois que on-line todos se conhecem), conversarem e até trocarem algumas espécies de plantas e peixes.

14

Á tarde, durante algumas horas estivemos nas margens de uma ribeira onde se deu

continuidade ao convívio. Demos largas ao espírito de expedição e aventura e de

camaroeiros em punho efectuamos algumas recolhas de camarões ibéricos entre

outros.

Por fim um excelente lanche com enchidos, o famoso toucinho do céu que vai sendo

tradição e mais umas coisitas , também não se pode contar tudo, para concluir o dia.

Ficou em todos os participantes a recordação de um dia sem igual e a vontade de o

repetir num futuro próximo.

De resto um muito obrigado aos membros Rodolfo e Baga pela organização deste

excelente evento.

Page 17: Revista PF (02)

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Page 18: Revista PF (02)

.

Aquário do MêsA Revista PeixeFauna lança nesta edição uma nova componente que pretende dar a

conhecer o que de melhor existe no nosso fórum. Baptizámos este espaço de

“Aquário do Mês”.

Hugo Saldanha passou em revista os inúmeros tópicos existentes no Fórum

PeixeFauna com imagens de montagens dos nossos membros e de entre os

seleccionados apresentamos a Old Tree da autoria de Luís Torrão.

Esta montagem ficou classificada em 19.º lugar no concurso International

Aquascaping Contest 2011 promovido pelo Aquatic Scapers Europe, ASE. Os

nossos sinceros parabéns ao Luís Torrão pela excelente classificação e os desejos de

continuação do óptimo trabalham que tem desenvolvido em prol do Aquascaping

Nacional.

Queremos também agradecer ao Luís o facto de ter aceite o nosso convite e ter

colaborado deste o primeiro minuto com esta nossa ideia.

Luís Torrão fala-nos sobre esta sua montagem:

O Old Tree nasceu de uma ideia já antiga, nesta ideia que imaginei havia um grande

tronco como elemento principal, que representaria um sopé de uma árvore já

envelhecida do tempo e onde toda a natureza se desenrolava à sua volta.

Numa fase inicial fiz um esboço do que pretendia, não no papel mas sim dispondo os

elementos de hardscape (troncos e pedras) no aquário, de forma a conseguir exprimir

a imagem que tinha na minha imaginação.

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Não foi tarefa fácil, pois sem algo físico para me guiar as correcções e os testes

foram muitos. Tentei estabelecer harmonia entre as proporções dos elementos eespaço, afim de conseguir dar um sentido de profundidade acentuado.

Mesmo depois de toda

a flora já plantada e em

pleno funcionamento fiz

alguns acertos inclusive

no aspecto do tronco.

Aspecto inicial do tronco .

Existem alguns conceitos

que tenho vindo a aplicar

desde algum tempo, que

podem criar alguma

fricção com ideias mais

antigas sobre a

disposição dos inertes e

flora.

Na zona frontal aplico os elementos mais pequenos, na zona média os elementos

de maior porte e na zona do fundo elementos médios e pequenos. Tenho vindo a

delinear a ordem desta forma pois é a forma como a nossa visão interpreta melhor

o sentido de profundidade. A ordem mais generalizada é do mais pequeno para o

maior, mas só faz sentido se o declive do substrato for pequeno ou nulo. O

substrato deve fazer um declive de traz para a frente para corrigir a distorção

provocada pela água, não aplico nenhuma regra aqui, mas por norma quanto mais

largo for o aquário, maior deve ser o declive, neste caso tem 50 cm (100C x30A

x50L) de largura, a altura do substrato é de cerca de metade da altura do aquário

no lado esquerdo e um pouco menos do lado direito, vindo depois a decrescer até

à frente tornando-se linear.

Sobre a flora utilizada, tenho vindo a escolher as plantas pela textura visual que

criam quando olhamos para um aquário como um panorama, é um pouco assim

como pintar um quadro a óleo com as técnicas de Camille Pissarro, onde só no

panorama geral se tem noção do que se representa, para criar estes efeitos de

textura misturo regularmente algumas plantas na mesma zona a fim de criar

reflexos de luz mais claros e mais escuros conforme a tonalidade das plantas,

conseguindo assim uma maior diversidade de tons e texturas.

Sobre a parte técnica pouco mais há a dizer, apenas acrescento que o fundo azul é

uma lâmpada florescente azul reflectida numa parede branca, não tem nenhum

mistério.

Page 20: Revista PF (02)

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Neste aquário foi usada terra preta como substrato fértil, não é aquele húmus de

minhoca que ainda não se encontra totalmente decomposto, mas sim aquela terra do

vaso do jardim já antiga. Levou no cimo uma cobertura de areia fina para evitar a

água de ficar contaminada com nutrientes.

A fertilização líquida apesar de bastante completa foi sempre feita no sentido de

apenas haver um indicador de existência, pois o verdadeiro alimento encontra-se no

substrato.

Page 21: Revista PF (02)

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Data da montagem – 26 de Dezembro 2010

Setup

Dimensões: 100C x 30A x 50l

Filtragem: TetraTec EX700

Aquecimento: 100w Rena

Iluminação – 1 Led SMD 50w 7500k 2 x Led 50w 6500k

Substrato – terra preta, areia fina inerte

Rochas – calcárias com revestimento acrílico

Fertilização – CO2 , P2O5, NO3,K2O, FE, Florich Excel

Água: pH: 6.8; Temperatura: 26ºC

Flora: Eleocharis parvula, Microsorum pteropus, Vesicularia dubyana, Micranthemum

umbrosum, Rotala rotundifolia, Blixa Japonica, Hemianthus callitrichoides

Fauna: Paracheirodon innesi, Crossocheilus siamensis, Rasbora Alecrim, Caridina

multidentata, Red Cherry

Neste aquário todos os elementos inertes que compõem o hardscape foram colhidos na

natureza, a natureza oferece tudo o que precisarmos, mas tudo o que se usar deve ser

alvo de investigação afim de não haver dissabores, usei pedras calcárias nesta

montagem que é completamente desaconselhável, no entanto devido a sua natureza

bastante solidificada não apresentavam qualquer impacto nas durezas da água, ainda

assim algumas pedras foram revestidas com um verniz acrílico não tóxico e cozido num

forno de alta temperatura. No caso de dúvidas usar sempre produtos comercializados

em lojas especializadas.

Luís Manuel Teixeira Torrão

Aprendiz de Aquascaping, aprender e inovar.

Page 22: Revista PF (02)

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Concurso de

Anabantídeos do

PeixeFaunaPontuações e concorrentes

das 5 fotos premiadas

1ª -Foto 18 20 pontosNuno Coelho

2ª -Foto 11 18 pontos

Brunoramones

3ª -Foto 10 17 pontos

Rodolfo Silva

4ª -Foto 19 14 pontos

Nuno Coelho

5ª -Foto 22 13 pontosjamartins

Concurso patrocinado por

Concurso realizado de 21 de

Fevereiro a 13 de Março 2011

Page 23: Revista PF (02)

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Concurso

3.º Aniversário do Fórum PeixeFauna

Tema: Invertebrados

Concurs

o r

ealizado

de 1

9 a

27 d

e

Març

o 2

011

Concurso patrocinado por

1ª -Foto 9 39 pontosRicardo Isidro

2ª -Foto 3 39 pontos

Rodolfo Silva

3ª -Foto 11 37 pontosSérgio Torres

Page 24: Revista PF (02)

22

Concurso

3.º Aniversário do Fórum PeixeFauna

Tema: Plantas

Concurs

o r

ealizado

de 1

9 a

27 d

e

Març

o 2

011

Concurso patrocinado por

1ª -Foto 7 42 pontos

Sérgio Torres

2ª -Foto 6 34 pontosjamartins

3ª -Foto 8 24 pontosRui Choças

Page 25: Revista PF (02)

23

Concurso

3.º Aniversário do Fórum PeixeFauna

Tema: Peixes

Concurs

o r

ealizado

de 1

9 a

27 d

e

Març

o 2

011

1ª -Foto 17 39 pontos

Rui Choças

3ª -Foto 9 25 pontosjamartins

2ª -Foto 1834 pontosMonteiro

Concurso patrocinado por

Page 26: Revista PF (02)

24

Concurso

3.º Aniversário do Fórum PeixeFauna

Tema: Aquário

1ª -Foto 11 29 pontosSérgio Torres

2ª -Foto 1429 pontosAquaBen

Concurs

o r

ealizado

de 1

9 a

27 d

e

Març

o 2

011

3ª -Foto 9 25 pontosRicardo Isidro

Concurso patrocinado por

Page 27: Revista PF (02)

Passatempo

1-Os habitats de mangais e estuários de rios denominam-se por Salobros. Estes caracterizam-se por :

a) Água conter um teor de sal entre 30 a 38,8 g/L;

b) Água conter um teor de sal entre 0,0 a 0,5 g/L;

c) Água conter um teor de sal entre 0,5 a 30 g/L.

2-Em aquariofilia, nos sistemas de filtragem é frequente a utilização de carvão activado. Este componente faz parte de que tipo de filtragem?

a) Biológica;

b) Mecânica;

c) Química.

3-Os cíclideos são uma família de peixes. Possuem uma característica única relativamente ás outras famílias de peixes. Essa característica é:

a) Ligação estômago -intestino pelo lado esquerdo;

b) Intestino com capacidade de efectuar absorver oxigénio do ar engolido á superfície;

c) Possuírem um esqueleto cartilaginoso.

4-Conhecer o valores NPK em alguns tipos de aquários é importante. Isto significa :

a) Níveis de foto-iluminação em graus Kelvin;

b) Teores de macronutrientes na fertilização;

c) Uma das fases larvar de alguns invertebrados.

5-Nos invertebrados há camarões classificados por ordem superiores. Isso significa que:

a) Nascem já pequenos camarões;

b) Atingem um tamanho superior a 35mm;

c) Conseguem tolerar diversos tipos de salinidades.

25

Page 28: Revista PF (02)

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Oceanário de Lisboa e as "Tartarugas marinhas. A viagem.” apresenta a primeira exposição temporária no Edifício do Mar inaugurada no passado dia 7 de Abril,

extinção, e outras da

nossa costa, assim como

as podemos apreciar tem

também informação

variada e detalhada sobre

estas espécimes.

Abraço

António Oliveira.

Boas

Foi inaugurado no Oceanário de Lisboa um novo tanque, tendo este 45

janelas, além dos espécimes que por lá se podem ver ,este tanque tem

como habitantes principais, tartarugas marinhas, algumas em via de

Page 29: Revista PF (02)

O Aquário Vasco da Gama libertou, no dia 14 de Abril, 400 exemplares de ruivaco-do-oeste(Achondrostoma occidentale), uma espécie de peixe de água doce que só existe em Portugal.

Estes exemplares foram reproduzidos em cativeiro no AVG no âmbito de um projecto de conservação de espécies e plantas criticamente em risco em que esta instituição colaborou com a Quercus, a Unidade de Investigação em Eco-Etologia do Instituto de Psicologia Aplicada e a Faculdade de Medicina Veterinária (UTL).

Os peixes serão libertados no rio Alcabrichel, no troço entre as localidades de Ramalhal e Abrunheira (coordenadas: 39°8'10.19"N - 9°12'55.36"W), perto do local onde foram capturados os seus progenitores. A reprodução em cativeiro do ruivaco-do-oeste foi realizada pela primeira vez no AVG, em tanques no exterior onde se simularam as condições naturais de ambiente e alimentação, e foi descrita num artigo publicado em 2010 no nº 41 da revista Journal of the WorldAquaculture Society.

Tanques de reprodução de peixes

de água doce (foto AVG)

Ruivacos-do-oeste adultos

nascidos no AVG.

http://aquariovgama.marinha.pt

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O Aquário Vasco da Gama libertou uma espécie de peixe de água doce que só existe em Portugal.

Page 30: Revista PF (02)

COLECÇÃO DE SELOS DE INTERESSANTES ESPÉCIES

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