revista vclive #02

24
www.twitter.com/vidacandanga

Upload: wesley-mcallister

Post on 11-Mar-2016

218 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

2ª Edição da Revista Jovem que mais Ganha espaço em Brasília.

TRANSCRIPT

Page 1: Revista VCLive #02

liveA

no 0

1 nº

02

| D

ezem

bro

20

10

MassayOs garotos do “Tempo Reverso”

Massay

ABMXC

43º Festival de Cinema de Brasília

Esporte e saúde com praticantes do BMXABMXCSaiba tudo que rolou

ABMXC

43º Festival de Cinema de Brasília

A Banda Gaúcha que conquistou o Brasil lança seu álbum “Revanche” em Brasília

A revista eletrônica da CapitalVC

www.twitter.com/vidacandanga

Page 2: Revista VCLive #02
Page 3: Revista VCLive #02
Page 4: Revista VCLive #02

04 VCLive | Outubro 2010

[email protected]

Editor ChefeWesley Mcallister

Editora AssistenteMárcia Prado

Edição de Arte e Design

Diego Sena

ReportagemJoão Pedro Toti Mada Garcia Mah Mancine

Mariana SadeckSidney Rocha

Wesley Mcallister

FotografiaAdriano LopesAugusto Aquino

Bruno Lima EuQueriaSerMada Garcia

SXC.HU Pingu

Wesley Mcallister

ParceirosABMXC

Cuca Nova Secretaria de Cultura

UNIEURO Start Skate Board

Selo Designer7 Produções

www.vidacandanga.com

VC LiveEdição Dezembro de 2010

Ano 01 Nº 02Capa: Massay

SUMÁRIO

VCLive

Os garotos do “Tempo Reverso”06 MASSAY

Dez 2010

08 MIRA DO FOTÓGRAFOOlha quem o encontrou po aí

14 TeatroVida dupla é a saída para os artistas da capital

16 43° FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIROArtistas, roteiristas, figurinistas, técnica, público, tudo em um só lugar ou melhor, em vários pontos da cidade, assim foi marcado o festival

10 ABMXCAdrenalina sobre duas rodas

12 Fresno DayA banda gaúcha Fresno esteve em Brasília no dia 30 de outubro para lançar seu novo CD

15 O som dessa cidadeThiago Nascimento e sua busca pela fama

18 MEYTAL COHENA mulher da bateria

06

10

12

2020 SolidariedadeO que você fez este ano para ajudar o próximo?

Page 5: Revista VCLive #02

Outubro 2010 | VCLive 05

Page 6: Revista VCLive #02

06 VCLive | Dezembro 2010

Os garotos do “Tempo Reverso”

Muita correria, determinação, força de vontade e desejo de ser reconhecido, faz da banda Massay um exemplo a ser seguido

Desde agosto de 2006, a Mas-say é uma banda formada por in-tegrantes com diversas influências musicais, de modo a proporcionar um som original e bem trabalhado. O nome surgiu como adaptação do nome da tribo africana (Mas-sai ou Masai) que habita o Quê-nia e o norte da Tanzânia. A tribo é marcada por rituais e cultos de iniciação, um deles é o ritual de iniciação à vida adulta em que os jovens aprendem formas de com-portamento, história do seu povo e tradições da tribo. Todos os integrantes são apaixo-nados por música e iniciaram seus estudos musicais antes de começa-rem a tocar juntos. Embora jovens, a banda sempre esteve disposta a aprender e, com isso amadurecer.

Sua formação atual conta com os seguintes membros: Empenhada em mostrar ao seu público um rock de qualidade, a banda já participou de inúmeras seletivas, concursos e festivais de música. A inspiração para as letras vem das experiências vividas pelos próprios integrantes, bem como das conclusões acerca da vida. Sua primeira música gravada, “vagalume”, foi uma cortesia do estúdio Sgt Peppers, que realizou uma promoção na qual a banda foi a vencedora. Já o single “in-constante”, foi a música escolhida para fazer parte da coletânea do Festival Melodia, em que a banda marcou presença como finalista, ao lado de grandes nome no DF. A banda também foi semifinalista

do concurso “Vem para o novo”, da Caixa Econômica Federal. O concurso contou com mais de 700 bandas inscritas, das quais 25 fo-ram selecionadas para a semifinal. Vencedora do Festival de mú-sica do Colégio Nossa Senhora de Fátima (Festfran) em 2007 e do festival de música do colégio Leo-nardo da Vinci (Femuvi) em 2008, a banda também se fez presente no festival Rock sem Fronteiras e em diversas seletivas. O recém-lançado EP ‘Tem-po Reverso’ conta com 5 músicas inéditas e uma remasterização da música “vagalume”. O trabalho é fruto do esforço coletivo que en-volveu não apenas os membros da banda, mas todo o apoio de amigos e bandas parceiras. Gravado no es-

Por: Wesley Mcallister

CAPAFo

tos:

@Eu

Que

riaSe

r

Page 7: Revista VCLive #02

Dezembro 2010 | VCLive 07

túdio Sgt Peppers sob a produção de Ricardo Ponte. Massay encerra 2010 com o lançamento do EP e o início das gravações de dois videoclipes, que serão lançados em 2011.

Allan Lima ( Voz( 19 anosNão fica quieto nem em casa, sempre que pode es-tar com os amigos ele jun-ta a galera para jogar papo fora.

Daniel Salles (Guitarra e voz( 19 anos Quando vc menos espera ele está com um lencinho assoando o nariz ou cor-tando as unhas com o cor-tador, é um companheirão e muito responsável.

Gustavo Soares(Guitarra( 19 anosAdora sair com os amigos, fazer moshs inéditos (ursi-nho sentado, cara na pare-de) e fala muita besteira.

Lucas Tavares(Bateria( 20 anosÉ o rei do twitter na ban-da, fica o dia todo a todo o momento no cel twittando e vendo as novidades.

Renato Alves(Baixo e voz( 21 anosGosta de inventar músicas que falam de coisas sem sentido. Para as pessoas no dia que as conhecem (que acaba sendo o nome oficial da pessoa pra ele).

Para conhecer mais acesse: www.myspace.com/massayrock www.youtube.com/massayrock

www.fotolog.com/massayrock www.twitter.com/massayrock Ou entre em contato:

[email protected] Lima Tel: (61) 3242-6403 Lucas Tavares Tel: (61) 81435137

Page 8: Revista VCLive #02

08 VCLive | Dezembro 2010

Olha quem oencontrou por aí

VCLive

Page 9: Revista VCLive #02

Dezembro 2010 | VCLive 09

Page 10: Revista VCLive #02

10 VCLive | Dezembro 2010

BMX significa bycicle moto-cross, ou bicicross. É um esporte que veio dos Estados Unidos e con-siste em realizar manobras radicais em cima da bicicleta. São duas categorias: real street (manobras feitas nas ruas) e street park (ma-nobras feitas nos skateparks). Em Brasília os praticantes têm apoio da Associação BMX do Cerrado (ABMXC), seus praticantes têm em média 17 anos. Os locais prefe-ridos para praticar são: skateparkes do Riacho Fundo I, Guará, Núcleo Bandeirante, Candangolândia e a Praça do DI em Taguatinga. Edson Santos, mais conhecido

como Tacó, é da associa-

ção e explica

Adrenalina sobre duas rodasABMXCEsporte que começou imitando motocross, hoje é mundialmente reconhecidoPor: Mariana Sadeck

que o objetivo é divulgar o espor-te e tirar os jovens das ruas levando-os

aos ska-t e p a r k s .

“Evitar assim o eventual envolvi-mento com dro-gas, e ocupar o tempo deles com

um esporte saudável”, diz. Ele ex-plica também que conforme o grau de dificuldade das manobras au-mentam, mais animados eles ficam para realizá-las. Algumas são de dificuldade elevada, como é o caso da “flair” (para realiza-la é preci-so dar um salto mortal para trás no ar com a bike), e a “t-whip” (girar 360° o corpo da bike segurando pelo guidon enquanto está no ar).

Na ABMXC o esporte não tem idade. O praticante mais novo se chama João Vitor, 9 anos. O mais velho é pai dele, Expedito, 43.

Jhonny, 15 anos, também pratica BMX há cerca de um ano, e diz que no começo, quando chegava em casa, a mãe escondia a bicicle-ta. “Era por causa dos arranhões. Eu não usava os equipamentos de segurança”, diz. Os equipamentos necessários são: capacete, canelei-ra e joelheira. O preço das bicicletas para BMX varia entre R$800 e R$5 mil. As bi-cicletas normais são feitas de aço. As específicas para bmx são feitas de aço especial, chamado aço cro-mo molibideno e alumínio especial de liga aeronáutica e titânio. Os treinos acontecem aos sába-dos, geralmente no skatepark do Riacho Fundo I. Associação bmx do cerrado exis-te há 6 anos.

Para mais informações acesse: www.abmxc.com.br

Sem patrocínio, pilotos optam por treinar durante anoite, após um dia inteiro de trabalho

“Aproximar os jovens do esporte e

afastá-los das drogas é um dos

objetivos sociais da associação”Edson Santos (Tacó)

Wander, 22 anos

Jr. Mudof, 22 anos

Wolfgange, 17 anos

Isaac Sapinho, 17 anos

Foto

s: A

ugus

to A

quin

o e

Wes

ley

Mca

llist

er

Page 11: Revista VCLive #02

Outubro 2010 | VCLive 11

Page 12: Revista VCLive #02

12 VCLive | Dezembro 2010

A Banda gaúcha Fresno esteve em Brasília no dia 30 de outubro para o show de lançamento do seu álbum Revanche. Para divulgar os riffs rocks de seu novo álbum, a Fresno, que é considerada uma das maiores ban-das nacionais de rock teen da atu-alidade, desembarcou na capital pela segunda vez em 2010 em um evento produzido pela Cuca Nova em parceria com a agência Flap e o RockShowSantos. O evento con-tou com a abertura dos paulistas da banda Authan, seguidos pela Ima-ginária e Outono09, que se desta-cam como as mais visíveis bandas do cenário rockteen da cidade. Com músicas próprias e covers das bandas LS Jack e NxZero executa-dos pela imaginária e Luan Santa-na e Kings of Leon pela Outono09 o público pôde cantar junto refrões que estão na ponta da língua. Entretanto, a grande atração da noite continuava sendo a ban-da gaúcha, até que entra em palco Lucas, Tavares, Vavo e Bell para a histeria dos fãs que gritavam sem

parar. Os artistas intercalaram sons de seu novo CD com hits antigos, mostraram o porquê estão entre as bandas mais faladas da atualidade. Mostrando harmonia de sons em um show onde abusam do talento para apresentar um contraste sono-

ro com canções de arrepiar a alma. Milonga, Relato de um Homem de Bom Coração e versões acústicas como Eu Sei e Canção da Noite (Todo Mundo Precisa de Alguém),

DayA Banda gaúcha Fresno esteve em Brasília no dia 30 de outubro para o show de

lançamento do seu álbum Revanche.

Por: João Pedro Toti/ Wesley Mcallister

passando riffs de rock que mostra estar na hora da Revanche, faixa homônima que dá nome ao novo álbum, a Fresno apresentou parte da sua nova fase, apostando em um instrumental mais pesado com as tradicionais letras românticas e uma versão mais madura da banda. Para Paulo Sérgio,23 anos, bai-xista da banda Imaginária que to-cou no evento, “O novo show da Fresno está muito bom, mostra que a banda está sempre evoluin-do”, disse. Já a fã Ana Cabral, 17 anos, afirma ter gostado muito do show: “Cada show da banda é uma empolgação diferente e foi mara-vilhoso ver o Tavares em palco”, afirmou. Uma produção de qualidade em um evento bem organizado fica-rão na memória de cada fã que foi assistir ao show da Fresno, assim nota-se que cada dia mais bandas vem tocar na cidade, onde há espa-ço para artistas nacionais e locais partilharem palcos e fãs em perfei-ta harmonia.

Foto

s: @

EuQ

ueria

Ser

Page 13: Revista VCLive #02

Outubro 2010 | VCLive 13

“Brasília é uma das três cidades onde aconteceram os melhores shows da Fresno”

Page 14: Revista VCLive #02

14 VCLive | Dezembro 2010

O desafio da maioria dos artis-tas de Brasília é a independência por meio da arte. Não é à toa que grande parte dos atores, cantores e profissionais da área precisam de um outro emprego que, muitas vezes, nada tem a ver com a profis-são que muitos gostariam de exer-cer exclusivamente. Muitos vêem esse como único caminho possível para não abandonar a paixão pelo que gosta e, no fim do mês, ter as contas pagas. Nessa dupla jornada

profissional nomes vão surgindo e grupos aparecendo. O que falta, segundo eles, é mais investimen-tos e estruturas do poder público em políticas que valorizem o ce-nário local. Além disso, a escassez de oportunidades para quem está começando é outro fator preocu-pante. Mesmo assim, o universo artístico da Capital Federal vai se desenhando moldado de uma for-ma diferente, ou menos acentuada, do que os grandes centros como

Rio e São Paulo. A escola teatral Companhia da Ilusão enfrenta esse problema. Muitas vezes, as aulas e os en-saios precisam ser ajustadas para que ninguém possa se prejudicar. O diretor teatral Alberto Bruno forma atores em Brasília há mais de quinze anos e tenta conciliar a disponibilidade dos alunos com o tempo livre e a disciplina que o te-atro exige para que nem um, nem outro saia prejudicado. “Para o ar-tista de Brasília viver de sua arte falta estrutura do poder público em políticas culturais”, disse o diretor. Ele explica que o artista local acaba se prejudicando porque os grandes teatros e os patrocinadores visam sempre produções que têm nomes conhecidos e artistas consa-grados, e isso é um grande entra-ve que deixa as produções locais à mercê de bons patrocínios para que, por exemplo, uma temporada possa ter uma sobrevida além de um fim de semana, como acontece normalmente. “O trabalho realizado pela se-cretaria de cultura é insípido. Falta uma continuidade que dê suporte à estrutura do artista local diante de um mercado onde ele encontra grandes concorrentes e, muitas ve-zes, de forma desleal. Se ele não

tem outro emprego, não sobrevi-ve”, falou Alberto Bruno. Dan Oliveira é personal train-ner e formado em artes cênicas pela escola de teatro Companhia da Ilusão, Brasília. Segundo ele, a única maneira de fazer teatro foi conciliando trabalho, família e a paixão pela arte de imitar a vida criando outros personagens. No entanto, mesmo ficando sem tem-po para coisas simples como um fim de semana em casa, ele não pa-rece desistir de atuar. “É difícil. Eu faço teatro somente nos finais de semana e à noite. Para quem está começando tem a dúvida, mas, no meu caso, o grupo que participo encontrou na madrugada o melhor horário para que todos pudessem ensaiar e ninguém se prejudicasse nos seus trabalhos”, disse o ator e personal Dan Oliveira. A secretaria de cultura do Go-verno do Distrito Federal dispo-nibiliza patrocínio para grupos e

VIDA DUPLA É A SAíDA PARA OS ARTISTAS DA CAPITAL

Por: Sidney Rocha

A maioria dos atores da Cia da Ilusão mantêm outras atividades além do teatro.

Foto

s: D

ivul

gaçã

o

Page 15: Revista VCLive #02

Dezembro 2010 | VCLive 15

projetos por meio do Fundo de Apoio à cultura (FAC). Para participar da seleção os interessados precisam encaminhar um formulário que será avaliado e, consequentemente, se aprovado, receberá ajuda para a reali-zação de obras como peças, música e livros. Os valores variam de acordo com o tamanho do projeto indo de R$ 12 mil à 250 mil.

Na música, a realidade é bem pareci-da, senão pior. Para quem canta e preci-sa se manter com gastos que vão além dos cachês pagos nas noites candangas, a saída é correr atrás do prejuízo e divi-dir o tempo entre uma sala de escritório e um palco em bares e restaurantes de Brasília. Essa é a realidade de Thiago Nascimento. Thiago tem 24 anos, trabalha como assistente administrativo e estuda jorna-lismo. Pergutado sobre o que mais gosta de fazer, ele responde imediatamente: cantar. Sua rotina está entre os estudos, a faculdade e a vida noturna nos palcos de diversos restaurantes candangos. De-sânimo? Para ele o que corre em suas veias é a música e sem ela, nada teria

graça. Ele reconhece que a vida do ar-tista em Brasília não é fácil. Além de ter que ter uma dupla jornada e não receber o suficiente para se manter, muitos empecilhos sur-gem para quem luta contra as pre-cariedades e a falta de incentivos do poder público. Thiago diz que muitas vezes já parou de cantar por problemas de alvará de música ao vivo em locais aonde se apresen-

O Som dessa Cidade

tava. “Ou eu parava de tocar ou a polícia fechava o bar. Se os go-vernantes liberassem certas exi-gências para o músico e os artistas que precisam de um espaço para se apresentar, talvez a nossa situação melhorasse significativamente”, sugere Thiago Nascimento. Brasília possui hoje mais de 20 teatros e uma infinidade de ca-

sas que oferecem música ao vivo, além de espaços exclusivos para shows e apresentações artísticas. As mais conhecidas recebem artis-tas de renome nacional e interna-cional e oferecem estilos variados para quem gosta de cultura. Isso mostra que a vida artística na Ca-pital candanga nunca para e que há sempre uma boa pedida para um bom apreciador.

“Ou eu parava de tocar ou a polícia fechava o bar”

Thiago Nascimento

“Eu preciso de um trabalho porque o que eu recebo com a música não é capaz de pagar minhas

contas. Meu tempo é muito corrido e tudo que eu quero é poder viver só

da música, mas, no momento isso é

impossível” disse Thiago.O cantor Thiago Nascimento divide o tempo entre trabalho, faculdade e a

paixão pela música

Foto

: Div

ulga

ção

Page 16: Revista VCLive #02

16 VCLive | Dezembro 2010

Um sala lotada. Não só no sim-ples significado físico dela, estava lotada não só de pessoas, mas de pensamentos, de falas, de ideias e especialmente de opiniões. Essas ferviam em forma de falas a res-peito do que era exibido na tela. Muitas vaias surgiram, muitos elo-gios e principalmente comentários espontâneos de variados tipos.

Era de se esperar que muitas re-clamações pudessem aparecer, já que o evento começou com mais de uma hora de atraso. Porém quem estava na sala estava real-mente interessado em assistir, não importava a condição que estava. Um que foi muito aclamado na noite de sexta-feira, dia 26 de No-

vembro, foi o “Braxília”, curta de 35 mm com a direção de Danylla Proença. Ele é focado na visão de Nicolas Behr sobre Brasília. O po-eta conta sensações e emoções pe-las quais passa ou passou na cida-de. Em especial quando se mudou de Cuiabá para ela “para sofrer os impactos maçantes de Brasília”, palavras dele mostradas no curta. A explicação do nome do curta vem do poeta ao explicar que foi criação dele, o nome da Brasília utópica que ele montou para con-seguir sobreviver aqui. O curta “Braxília” ganhou três prêmios: melhor filme pelo juri popular, melhor roteiro e prêmio especial do juri. Acarretando orgu-lho e alegria para a Universidade de Brasília por colher os frutos de mais um ex-aluno vitorioso dela. Em seguida, na mesma noite, o longa metragem de 35 mm “Os Residentes”, com direção de Tiago Mata Machado, marcou presença para o público. Um roteiro com-

plexo e de cunho psicológico não agradou tanto devido a evasão das pessoas da sala de exibição, ou se pode culpar o atraso para início das exibições da noite. Mesmo assim, é um filme que explora as sensações e traz experiências sinestésicas. O longa ganhou quatro prêmios: melhor atriz, melhor atriz coadiju-vante, melhor fotografia e melhor trilha sonora. Levando esses prê-mios para Minas Gerais, cidade de origem dele. O que é interessante e impor-tante, foi a preocupação da organi-zação do evento com pessoas com necessidades especiais. Na sala de exibição, por exemplo, as exibi-ções tinham uma projeção especial para surdos, com explicações de

43º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Artistas, roteiristas, figurinistas, técnica, público tudo em um só lugar, ou melhor em vários pontos da cidade, assim foi marcado o festival

Por Mada Garcia

“Muitas vaias surgiram, muitos elogios e principalmente comentários

espontâneos de variados tipos”

Foto

s: M

ada

Gar

cia

Page 17: Revista VCLive #02

Outubro 2010 | VCLive 17

falas e sons recorrentes das cenas. Para quem não estava assistindo na sala de exibições no Cine Bra-silia, existiam inúmeras opções de atividades. Como sentar e curtir a noite na praça de alimentação, que continha variadas opções para co-mer ou beber. Até restaurantes e bares famosos da cidade marcaram a presença lá! Do lado de fora do evento, ha-via um estande da Petrobrás com mostras de curtas patrocinados por eles. O interessante do local, além do espaço para sentar e apreciar, eram moças entregando saquinhos de pipoca para incentivar a entra-da e o cunho de entretenimento do espaço. Muitas figuras conhecidas na cena do cinema de Brasília mar-caram sua presença, muitos alunos dos cursos de Cinema do IESB e de Comunicação Social da UnB também prestigiaram o evento. É interessante o incentivo e a pre-sença dos jovens no evento, traz a prosperidade necessária para a existência de próximas edições. No geral, o evento durou 8 dias e movimentou a cidade. Trouxe muitos frutos e prêmios para cida-de. Também trouxe a oportunidade de promover os cineastas para o circuito além de incentivar novos a tentarem se lançar.

Page 18: Revista VCLive #02

18 VCLive | Dezembro 2010

Meytal Cohen é uma baterista de hard-hitting versátil e morado-ra de Los Angeles. Nascida e cria-da em Ramat-Gan, Israel, Meytal é a caçula de uma família numerosa de sete irmãos. Meytal é formada na prestigiada escola Blich High School, em Ramat-Gan. Aos 18 anos começou a tocar bateria onde encontrou sua paixão pela música. Depois de ser liberada do dever de cumprir dois anos na Força de Defesa Israelense, Meytal mudou-se para Los Angeles, nos Estados Unidos, e se matriculou na Aca-demia de Música da cidade para prosseguir com sua carreira como baterista. Ela formou-se profissio-nalmente em bateria e percussão por músicos de classe mundial, tais como: Joe Porcaro, Ralph Hum-phrey, Michael Shapiro, Zerfaty Arão, Randy Cook e Joey Heredia. Sua mistura de Rock, Funk, Jazz e Afro-Cuban contribui para o seu estilo único.

Meytal tem colaborado, grava-do e realizados apresentações em circuitos e festivais de música dos EUA, Austrália, América do Sul e Europa com alguns dos maio-res nomes da indústria da música internacional como por exemplo: NERD, Chromeo, Nelly Furtado, Metáfora e muito mais. “Meytal da bateria”, como mui-tos à conhecem, tem sido destaque em diversas séries de TV ameri-canas e filmes, incluindo: “Jimmy Kimmel Live Show”, “O Kerrian-ne Kennerly Show “ (Austrália), “The Heartbreak Kid”(Ben Stiller) e muitos outros.

Meytal Cohen

a mulher da bateria

(Heavy)

Atualmente Meytal investe grande parte de seu tempo e es-forços em seu proje-to de vídeos on-line “Meytal” pelo You-Tube, um projeto que vem recebendo grande exposição

Por: Wesley Mcallister

Uma das mais geniais instrumentistas do mundo

mundial e apoio sendo visto por milhões de fãs e profissionais do setor em todo o mundo, incluin-do Vinnie Paul (Pantera), Shavo Odadjian (System Of A Down), Jonas Akerlund (Music Video Di-rector - Madonna, Beyonce, Lady Gaga e muito mais) só para citar alguns. Meytal é patrocinada oficial-mente por Vic Firth, Califórnia DC Bateria, pratos Soultone e Micro-fones Behringer. A Israelense é a prova viva que as mulheres podem ser superiores aos homens também como instru-mentistas.

Foto

: Div

ulga

ção

Page 19: Revista VCLive #02

Outubro 2010 | VCLive 19

Page 20: Revista VCLive #02

20 VCLive | Dezembro 2010

Foto

: Viru

s Pro

duçõ

es O que você fez este ano

para ajudar o próximo?

Por: Mah Mancine e Wesley Mcallister

Muitas pessoas passam o ano inteiro prometendo que irão fazer uma boa ação e chega ao fim do ano e nada dela surgir, com isso a promessa de fazer a “tal” boa ação acaba sendo adiada para o próxi-mo ano. Porém este ano as coisas podem ser diferentes, pois se você ainda não fez a sua boa ação de 2010, ainda tem tempo pra isso. O Natalcore começou com uma simples idéia, “um evento para promover bandas locais”, mas não ficou só nisso, como o natal esta-va próximo surgiu então o sentido de um novo evento com bandas de rock com uma pitada do espírito natalino, mudando o seu objetivo inicial passando então a ir além da simples divulgação de bandas lo-cais para se tornar um evento so-cial com muita música e amor ao próximo. A primeira versão do Natalcore foi realizada no All Black (antigo bar localizado na cidade de Ta-guatinga) no dia 20 de dezembro de 2009 e contou com a participa-ção de seis bandas que agitaram o público e lotaram a casa de sho-ws que apesar do dia chuvoso, fez

questão de comparecer e prestar sua solidariedade.

2ªEDIÇÃO 2010 A 2ª edição do Natalcore conta com o apoio do VIDA CANDAN-GA e outros parceiros além de uma infraestrutura melhor que a edição anterior. O evento será realizado no dia 23 de dezembro, no Clube do CEDEC com localização estra-tégica, no coração de Brasília, pró-xima à principal via da cidade, a W3 sul, de onde é possível chegar facilmente de ônibus. A seleção do local foi cuidadosamente pensada com foco nas necessidades do pú-blico, garantindo assim diversão e segurança. Além de ter um amplo estacionamento externo, o local apresenta um salão coberto evitan-do que a chuva atrapalhe a diver-são. Esta edição conta com a presen-ça de bandas de diferentes estilos que dividirão o palco, onde vai ro-lar música da melhor qualidade e com Djs nos intervalos.

ROCK SOLIDÁRIO

UM PROJETO SOCIAL

Como falar de natal, música e di-versão sem mencionar fraternida-de e solidariedade com nossos ir-mãos? Pensando nisso a produção elaborou juntamente com os seus parceiros, bandas, e patrocinado-res uma estratégia de arrecadação de brinquedos, agasalhos e man-timentos para destiná-los a quem realmente precisa. As doações arrecadadas serão destinadas à creches ou casas se amparo social que será decidido em conjunto com a equipe do bom velhinho logo após o show. A visi-ta será no dia 25 dezembro às casas escolhidas para entregar juntamen-te com a equipe do Vida Candanga todas as doações arrecadadas.Serviço: Natal Core23 de dezembroLocal : Clube do Cedec 912 Sulhorario : A partir das 18 hentrada R$ 10,00 + 1kg de alimento não perecível, ou 1 agasalho (em bom estado) ou 1 brinquedo.Mais informações : www.rocketrock.com.br www.vidacandanga.com

Foto

: sxc

.hu

Page 21: Revista VCLive #02

Outubro 2010 | VCLive 19

Page 22: Revista VCLive #02
Page 23: Revista VCLive #02
Page 24: Revista VCLive #02