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Revista ACONTECE edição 2011 1

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Revista Acontece 02

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Revista ACONTECE edição 2011 1

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Revista ACONTECE edição 20114

Uma referência na área de infraestrutura urbana e construção pesada

conpasfal

A empresa é detentora de uma trajetória voltada à melhoria contínua dos seus produtos e serviços

construtora CONPASFAL – Constru-ção e Pavimentação Asfáltica Ltda, fundada por Antônio Batista de Araújo, em agosto de 1993, sediada

em Assú, tem se destacado como uma das principais empresas do segmento.

A princípio, a Conpasfal se dedicava a serviços de pavimentação e terraplena-gem em pequeno porte, mas ampliou sua atuação e hoje é detentora de uma trajetó-ria de sucesso voltada à melhoria contínua dos seus produtos e focada nos resultados empresariais, sempre prezando pela sa-tisfação dos clientes e colaboradores, em busca da qualidade total, consolidando-se cada vez mais no mercado.

Desde 2001, quando despontou evolu-tivamente o seu capital social, a empresa possibilitou a ampliação de sua área de atuação, o que implicou consequentemen-te em sua expansão. Ao longo dos seus 18 anos de criação, vem destacando-se pela determinação, trabalho e sucesso cada vez mais especializada em construir e me-lhorar ruas, avenidas, rodovias, crescendo e abrindo novos caminhos, atravessando as fronteiras dos municípios, ganhando respeito dos clientes, agregando qualida-de obtida graças à experiência acumula-da na execução de obras de considerável logística.

A Conpasfal tem se instalado proviso-riamente para execução de obras em vá-rios municípios do estado do Rio Grande do Norte. Contribuiu para o desenvolvi-mento de municípios como Mossoró (me-lhoramento da Av. Leste Oeste com reca-peamento asfáltico e sinalização), Apodi (duplicação da entrada do município),

Ipanguaçu (implantação e pavimentação do acesso a Pataxós), Areia Branca (limpe-za pública, terraplenagens e pavimenta-ções de diversas vias), Alto do Rodrigues, Pendências, Janduís (pavimentação de di-versas vias) e muitos outros.

Atualmente, a Conpasfal está operan-do na área de Infraestrutura Urbana e Construção Pesada e concentra as suas atividades nas regiões do Vale do Açu, Polo Costa Branca, Alto Oeste e Seridó. Atendendo em um raio de 200km a partir de sua sede.

De acordo com o empresário Antônio Batista de Araújo, todos os investimentos feitos para desenvolver melhor as ativida-des da empresa têm tornado a Conpasfal referência no Estado. “Nossa empresa está em franco crescimento e ascensão, tendo sua linha de atuação voltada para o cum-primento de compromissos e satisfação de todos os que direta ou indiretamente inten-sificam o elo de confiabilidade aliada à qua-lidade de nossas execuções. Consolidando cada vez mais os pilares do desenvolvimen-to do Rio Grande do Norte”, destacou.

a

Ao longo dos seus 18 anos de criação, vem destacando-se pela determinação, trabalho e sucesso cada vez mais espe-cializada em cons-truir e melhorar

ruas, avenidas, rodovias, crescendo e abrindo no-vos caminhos, atravessan-do as fronteiras dos muni-cípios, ganhando respeito dos clientes, agregando qualidade obtida graças à experiência acumulada na execução de obras de considerável logística.

!Marcelo Bento

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Revista ACONTECE edição 20116

Terminamos 2011. Um ano difícil, segurando-se na economia do País.

Mas passamos. Em virtude disso, as empresas seguraram um pouco os

investimentos. Esperamos que com esse incentivo do Governo sobre o

imposto simples nacional, o sistema gerencial de cada empresa melhore.

É preciso manter o foco, acreditar, ousar, direcionar de forma precisa

a aplicação de recursos. Fomos desafiados a preparar a segunda edição

com mais qualidade e matérias especiais. Começamos há dois meses,

o fotógrafo procurou fazer a melhor imagem; o designer, novamente,

dedicado a fazer um trabalho sério e moder-

no. Agradeço a toda equipe da Acontece

Empresas.

Com esta edição, finalizamos a

publicação da Acontece Empresas

e partimos para uma nova emprei-

tada, a Municípios, que lançaremos

no mês de janeiro de 2012. Espera-

mos que todos obtenham um

bom aprendizado e conhe-

cimento através da nossa

revista, afinal esse é o

principal objetivo.

Obrigada!

Boa Leitura

eDiTOriaL

ACADÊMICA EM GESTÃO

EMPREENDEDORA

DE NEGÓCIOS

neide carlosFONE: (84) 9999-1519

88564011/3316 4585

[email protected]

ano i - número 2edição 2011

PROJETO GRÁFICO & DIAGRAMAÇÃO

rick Waekmann

REVISÃO

Stella Sâmia

REPORTAGEM

andrey ricardofabiano Souzanara andrade

IMPRESSÃO

cili GráficaTIRAGEM

5.000 exemplares

FOTOS

marcello Bentoalexandre Pinto

O fOcO empresarial

COLABORADORES:

fabio nobreHebert Viana

Denilson Santana

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Revista ACONTECE edição 20118

inDúSTria está lançando novos produtos

Tempero Pilão

Empresa investe para ampliar sua participação nas capitais Fortaleza (CE) e Natal (RN)

eguindo com a proposta de con-quistar a liderança do mercado de temperos e condimentos no Rio Grande do Norte e ampliar sua

atuação na Paraíba e Ceará, o empresário Cleilton Almeida, que comanda o Tempero

Pilão Indústria e Comércio de Temperos Es-peciarias e Condimentos, continua inovan-do com o lançamento de novos produtos.

A empresa, criada há mais de 6 anos, continua produzindo temperos de alta qualidade para dar mais sabor à cozinha do brasileiro. O Tempero Pilão está am-pliando sua produção com o lançamento de novos mix de produtos e também com a apresentação da Cozinha Móvel.

De acordo com o presidente Cleilton Almeida, os novos produtos estão sendo lançados para oferecer aos clientes mais opções de tempero. Estão sendo ofereci-

Degustação de produtos na cozinha móvel tem sido um diferencial do Tempero Pilão

cLeiLTOn aLmeiDaEmpresário

Marcelo Bento

Temos procura-do oferecer um grande leque de opções, que vai

atender desde os clientes mais simples até aqueles de paladar sofisticado e mais interessados em novida-des, que utilizam os nossos temperos para incrementar seus pratos’.

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dos pela indústria, os temperos prontos para carne, ovo e ainda para arroz, feijão, feijoada e sopa. “Temos procurado ofere-cer um grande leque de opções, que vai atender desde os clientes mais simples até aqueles de paladar sofisticado e mais in-teressados em novidades, que utilizam os nossos temperos para incrementar seus pratos”, disse o empresário.

Cleilton também destaca a realização do projeto Cozinha Móvel, que consiste na adaptação de um fogão nos supermercados e hipermercados que comercializam os pro-dutos da linha Pilão, para oferecer degusta-ção de caldos preparados com os produtos da marca. “Com isso, temos conseguido am-pliar o número de pessoas interessadas em nossos produtos”, afirma Almeida.

O empresário acrescenta ainda que uma das metas da empresa neste ano tem sido ampliar a participação da empresa nas capitais Fortaleza (CE) e Natal (RN). “Estamos procurando manter e ampliar nossa representação nos municípios que já tínhamos um trabalho antes, como Mos-soró, Pau dos Ferros e outros do Rio Gran-de do Norte, mas temos investido de for-ma maciça em Fortaleza e Natal”, destaca. Para tanto, Cleilton diz que vem realizan-do um forte trabalho de marketing, o qual tem como vitrine a boa atuação da marca na cidade de Mossoró. “Temos conseguido clientes importantes que atuam não ape-nas no mercado potiguar, mas também as grandes redes internacionais”, enfatiza.

S

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e aGOra??? Quem me dá uma lanterna???

artigo

“Enfrentar um quarto escuro. É assim que me sinto após a conclusão de curso. Festa pela conquista de uma vitória, amigos e fa-mília reunidos para festejar, mas e depois?? Como faço para entrar no mercado de traba-lho, se não me prepararam para esta nova re-lação que passarei a conhecer?....” (João Neto, 20 anos – Universitário)

sta é a realidade vivida pelos alunos que concluem o ensino médio ou mes-mo o nível superior em qualquer insti-tuição, seja ela pública ou privada. De-

cisivamente, as instituições não contemplam em suas grades curriculares, orientações que venham a tratar das competências necessá-rias a garantir a inclusão dos seus concluintes num mercado que vive o paradoxo de se en-contrar praticamente em “pleno emprego” (o nível de desemprego nunca esteve tão baixo “na história deste país”) e, em contrapartida, vive uma busca por “empreendedores corpo-rativos” – (profissionais que desempenham suas funções no trabalho como se fossem “os donos” do negócio), buscando bater metas, apresentar melhorias nos processos e inova-ções, demonstrando proatividade e foco, na busca por melhorias contínuas e pelo ganho de produtividade que representam valor agre-gado para os produtos ou serviços e ganho de lucratividade também para a empresa, ga-rantindo assim a abertura e manutenção das oportunidades de trabalho para os que che-gam preparados para estas novas exigências.

A competitividade e as transformações frequentes nos mercados, aceleradas pelo pro-cesso de globalização, modificaram as relações, criaram novas formas de comunicação, possi-bilitaram um mundo interativo e interdepen-dente. Dentro desta nova realidade, fica clara a necessidade de inovações, de velocidade nas mudanças, sobretudo, fica clara a necessidade da preparação deste “novo” colaborador que chega ao mercado para “resolver problemas” dentro de uma realidade em constantes mu-danças e incertezas, exigindo assim que estes profissionais agreguem aos seus conhecimen-tos uma série de competências como: flexibili-dade, domínio das novas tecnologias, facilidade de relacionamentos interpessoais, assertivida-de, proatividade, resiliência, administração de conflitos, busca incessante por novos conheci-mentos, administração planejada das carreiras, enfim de uma preparação adicional aos conhe-cimentos escolares ou acadêmicos.

Na verdade, temos uma nova realidade no mercado de trabalho sendo definida pe-

los integrantes da geração “Y”, uma geração “digital”, “tecnológica” e acima de tudo uma geração conectada nas redes sociais e nos movimentos de apoio e cobranças por res-ponsabilidade social e sustentabilidade. Em contrapartida, temos uma grade curricular preparada para a geração “X”, uma geração hierarquizada, sistemática e preparada para modelos definidos e regras a serem seguidas sem maiores questionamentos, grade esta que não acompanhou as mudanças recentes das necessidades a serem atendidas pelos que buscam inserção neste mercado. Quan-do as instituições falam em “qualificação para inclusão de jovens no mercado de trabalho” não se referem a orientações comportamen-tais direcionadas ao relacionamento destes jovens com o mundo corporativo, referem-se em sua totalidade a cursos de informática, cursos de atividades ligadas a artesanato, higiene e beleza e alguns cursos de curta du-ração que se fundamentam em uma área de atuação específica e não na construção plane-jada de uma carreira profissional.

Na verdade, para dar uma orientação que venha a suprir as novas exigências, se faz ne-cessário criar, neste “novo” colaborador, o há-bito da pesquisa, da busca por novos conheci-mentos, da consciência da necessidade de se planejar a carreira como sendo o empreendi-mento para ser construído por toda uma vida.

Não se pode mais conceber a ideia de que uma carreira profissional possa “ir acontecen-do...” sem planejamento, sem avaliação de forças e fraquezas deste novo profissional que precisam ser entendidas previamente. Corrigi-das as fraquezas e intensificadas as forças para que se potencializem as oportunidades que o mercado oferece, atenuando ainda as amea-ças enfrentadas neste novo mercado. A nova ordem é: Eu preciso me responsabilizar pela minha carreira; eu sou o meu maior empreen-dimento; eu preciso me conhecer e administrar minhas potencialidades e corrigir fraquezas.

Existe um novo mercado, que está rece-bendo novos profissionais, que estão receben-do antigos modelos de qualificação. É urgen-te a implantação de uma orientação para o planejamento das carreiras dos concluintes do ensino médio ou superior, minimizando assim o custo de inclusão (para empresas e profissionais), o gasto gerado pela incerteza dos profissionais que necessitam muitas ve-zes de investir tempo, dinheiro e dedicação em profissões que ele acreditava (pela falta de orientação) que seria onde ele desenvolveria sua “carreira perfeita” (na maioria das vezes,

escolhida após a verificação tão somente de um bom nível de remuneração, ficando de lado a avaliação do dia-a-dia da referida pro-fissão, dos conhecimentos e habilidades ne-cessários para o cargo, bem como do perfil comportamental coerente com as atividades a serem desenvolvidas), e o que ele vem perce-ber depois de muitos investimentos é que não era esta a profissão que traria para ele a satis-fação de desenvolver atividades profissionais com as quais ele se identifica e que “também” possibilitasse um retorno financeiro coerente com sua qualificação e anseios.

Estudos indicam que conhecimentos técnicos, que obtemos a partir da conclusão de cursos de nível médio ou superior, nos possibilitam ter acesso às oportunidades do mercado, enquanto que o comportamento define nosso progresso neste mercado. Co-nhecimentos técnicos estão contemplados nas grades curriculares, mas estas precisam ser complementadas por orientações sobre comprometimento, proatividade, qualificação contínua, resiliência, planejamento financeiro pessoal, análise de perfil profissional, etiqueta corporativa, ferramentas de aperfeiçoamento profissional e plano de carreira. Estas compe-tências constituem o elo entre as vagas não preenchidas pelo mercado e os inúmeros jo-vens que concluem seus cursos, sedentos por oportunidades para apresentar seus conhe-cimentos em favor de um mercado cada dia mais produtivo e em constante evolução.

Este complemento, que acabará sendo oferecido pelas instituições de ensino, repre-sentará a “lanterna” que possibilitará a João Neto (meu filho, citado no início do nosso tex-to) e aos seus companheiros entrarem com mais segurança e planejamento neste “quar-to escuro” que é o mercado de trabalho, pos-sibilitando inclusive a eles todos entenderem a melhor forma de aproveitar e aplicar seus conhecimentos técnicos adquiridos nas suas formações acadêmicas.

e

HerBerT caVaLcanTi Vieira

Funcionário Público FederalProf. Especialista da Universidade PotiguarEscola de Gestão

Graduado em Gestão EmpresarialPós-graduado em Consultoria EmpresarialPós-graduado em Docência no Ensino SuperiorPós-Graduando em Práticas Pedagógicas no Ensino Superior

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Revista ACONTECE edição 2011 11

JOVem fiSiOTeraPeUTa faLa dos desafios de ingressar no mercado de trabalho

raíssa Soares

Com apenas 22 anos e recém-formada, Raíssa já está atuando em uma clínica

iferente de grande parte dos profis-sionais recém-formados que enfren-tam algum tipo de dificuldade para ingressar no mercado de trabalho,

a jovem fisioterapeuta Raíssa Soares Pinto, de apenas 22 anos, que se formou em ju-lho deste ano, já está conseguindo espaço na área escolhida para atuar.

Raíssa Soares conta que assim que concluiu o curso de Fisioterapia na Univer-sidade Potiguar (UnP) conseguiu emprego em um consultório de fisioterapia da cida-de, auxiliando o fisioterapeuta. Hoje ela já conta com os seus próprios pacientes, 16 no total.

A fisioterapeuta, mesmo tendo como base os conhecimentos adquiridos na fa-culdade e a experiência conquistada nos estágios, decidiu também investir em um Curso de Formação em Pilates, promovido pela Metacorpus, instituição nacional es-pecializada em cursos e venda de apare-lhos de pilates.

Segundo a própria profissional, é uma

área em ascensão aqui na cidade e que ga-rante um maior retorno financeiro. “É um atendimento que está sendo indicado por médicos, como ortopedistas, por exemplo, para pacientes com problemas de colu-na, sempre indicam tratamentos de RPG e Pilates, além do fato de muitas pessoas procurarem pelas sessões, para suprir a necessidade de realizar uma atividade fí-sica”, comenta.

Para Raíssa Soares, os profissionais re-cém-formados têm que enfrentar diversos desafios e para conseguir ultrapassá-los é preciso abraçar todas as oportunidades que aparecerem e não desanimar com as difi-culdades que surgirem no início. “Ter deter-minação e gostar do que faz é fundamental para superar todos os obstáculos, porque todas as profissões têm seus desafios e difi-culdades iniciais e o profissional tem que ir atrás. Não pode ficar parado”, enfatiza.

Entre os planos para o futuro, a jovem profissional pensa em montar um estúdio de pilates já no próximo ano. Ela conta que ingressar em um mestrado também faz parte de seus projetos, porque pretende aliar os atendimentos no estúdio à carrei-ra acadêmica. Atualmente, Raíssa Soares está cursando especialização em Terapia Manual na FARN, em Natal. A profissional também disponibiliza o serviço de atendi-mento em domicílio.

raíssa Soares se dedica à área de Pilates e rPG

Foto: Vércio Lima

D

climarp – Clínica Marcos Pedrosa.

Tel: (84) 3316-4000/ (84) 8828-8285.

endereço: R. Melo Franco, 136, Santo Antônio

Horários de atendimento: Manhã e Noite

OnDe encOnTrar

Benefícios da prática de PilatesO tratamento de pilates pode ser rea-

lizado com pacientes de diferentes faixas etárias, no entanto, não é muito apro-priado para crianças, sendo mais indica-do para pessoas a partir dos 12 anos até idosos, sem nenhuma contraindicação.

Entre os principais benefícios apon-tados pela fisioterapeuta, estão melhoras na postura, na flexibilidade, condiciona-mento respiratório por trabalhar tam-bém com a respiração, tonifica e define a musculatura, além de melhorar a qua-

lidade de vida de quem pratica, já que de acordo com a profissional, muitas pesso-as chegam estressadas para a sessão e saem relaxadas.

O número de sessões varia muito por paciente. Na clínica onde Raíssa atende são fechados pacotes com oito ou 12 ses-sões, variando entre duas ou três vezes por semana. No entanto, caso o médico ou o próprio paciente perceba a necessi-dade de realizar novas sessões, elas vão sendo acrescentadas.

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GarBOS recePçõeS & eVenTOS oferece excelência em estrutura e serviços

Sofisticação

Um dos mais completos espaços para realização de eventos da Região Nordeste, o Garbos pos-sui capacidade para acomodar até três mil pessoas em um am-biente que prima pelo conforto, sofisticação e funcionalidade.

ossoró agora conta com o Gar-bos Recepções & Eventos, um dos mais completos espaços para realização de eventos do

Nordeste, que aposta na sofisticação, conforto e funcionalidade para suprir uma deficiência do mercado. Dotado de uma estrutura diferenciada, com capaci-dade para acomodar até três mil pessoas, o local contempla os mais diferenciados tipos de eventos.

O Garbos Recepções & Eventos é com-posto por dois salões, o Cristal, que pos-sui capacidade para abrigar 350 pessoas em banquete e 500 em auditório, além de um palco móvel, e o Salinas, dotado de espaço para acomodar 1.200 convi-dados em banquete e 2.500 pessoas em auditório, palco fixo com 90 metros qua-drados, além de camarins exclusivos para artistas. Os salões se adéquam a todos os tipos de festas, desde um simples coffee break às mais sofisticadas cerimônias de casamento, formatura, 15 anos, boda, fei-ra, e grandes eventos corporativos. Outro diferencial é a climatização, que contem-pla todos os ambientes da casa de recep-ções. O local também conta com acústica diferenciada, que permite a realização de dois eventos simultâneos, além de gera-dor próprio de 500kw.

O Garbos Recepções & Eventos en-tende que, para oferecer qualidade nos serviços, não basta estrutura moderna e diferenciada. Para isso, somou à equi-pe nomes fortes e diferenciados dos seg-mentos de eventos. Destaque para a con-sultora em gastronomia Lizete Andrade, reconhecida banqueteira mossoroense, que há décadas oferece os mais diversifi-

cados e refinados sabores às festas mais tradicionais de Mossoró e região. Soma-se também um dos melhores decorado-res do Nordeste, o pernambucano Nilton Júnior, além de outros parceiros.

Para garantir que todos tenham aces-so às festas e eventos em suas dependên-

cias, a equipe do Garbos Recepções & Eventos priorizou um projeto completa-mente dentro das especificações de aces-sibilidade. Rampas, banheiros adaptados e dois elevadores, sendo um no palco do salão Salinas para que todos possam ter acesso.

m

Dotado de uma estrutura diferenciada, com capacidade para acomodar até três mil pessoas, o local contempla os mais diferenciados tipos de eventos

Cedida

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PrOJeTOS Da acim contribuem para o desenvolvimento da região

Olhar no futuro

Projetos que vêm sendo implanta-dos ao longo dos últimos anos têm servido para qualificar melhor os empresários e servidores das em-presas associadas, influenciando diretamente no crescimento vi-venciado pela cidade, hoje con-siderada uma das mais promis-soras do Brasil. A ACIM deu sua contribuição para esses avanços.

Associação Comercial Industrial de Mossoró (ACIM) vem executando, ao longo dos últimos anos, um ousado projeto que tem contribuído direta-

mente para o crescimento de Mossoró, hoje considerada (através de pesquisa) uma das cidades mais promissoras do Brasil. Esse projeto consiste na melhor qualificação dos empresários, visando dar maior visibilidade ao seu negócio e dinamizar o crescimento das empresas que apostaram nesse projeto.

Uma das mais importantes iniciativas da atual gestão da Acim, que é dirigida pelo em-presário Nilson Brasil, foi a criação da Casa do Empresário, que gerencia uma gama de projetos voltados para o desenvolvimento do setor empresarial e industrial da cidade.

A Casa do Empresário, segundo Nilson Brasil, visa reunir empresários para aquecer a economia local e melhorar a capacidade técnica profissional dos empreendedores as-sociados. Ela é dotada de diversos serviços e produtos que são oferecidos aos filiados.

A partir da criação desse mecanismo, os empresários associados passaram a con-tar com uma assistência especializada em diversos campos. Hoje, as instituições que compõem a ACIM contam com consultorias na área de marketing, justiça, contabilidade, finança e informática. “Temos profissionais especializados nesses ramos para auxiliar os associados, mostrando-lhes os melhores caminhos para o desenvolvimento de suas empresas”, garante Nilson Brasil.

Outra grande mudança comemorada

pela atual administração é com relação à reforma completa da sede da instituição. O prédio ganhou instalações modernas, visando atender melhor a classe empresa-rial de Mossoró e região Oeste do RN.

Essas mudanças, conforme Nilson Brasil, fazem parte do plano de investimento na ca-

pacitação dos servidores, bem como a aqui-sição de equipamentos de última geração, melhorando os serviços que são oferecidos.

O auditório, por exemplo, tem capa-cidade para atender 100 pessoas e é con-siderado um dos maiores e melhores da região Oeste.

a

Associados têm direito à assistência especializada

Dispõe de exposição de artesanato, desfile de moda, mostra de cinema, feiras tecnológicas, feiras automotivas, palestras, museu do petróleo, praça de alimentação, parque infantil e seminários de turismo. É realizada há 18 anos e está consolidada como um dos mais impor-tantes eventos empresariais realizados no Rio Grande do Norte. A cada edição, o volume de negócios cresce substancialmente.

Consiste num ciclo de palestras, feitas em parceria com o Sebrae/RN, que são realizadas periodicamente. São abordados assuntos de diversas áreas, qualificando o empreendedor, dando-lhe uma visão diferenciada para melhor gerenciar seu negócio. O projeto atende em-presários, empreendedores e universitários, todos buscando conhecimento. São abordados temas como: liderança e atitude, economia da informação, a importância do humor, estraté-gias de marketing, turismo e outros assuntos. Personalidades importantes como Paulo Henri-que Amorim, Leila Navarro, Lair Ribeiro e outros já passaram foram palestrantes do evento.

São grupos de empresários que atuam no mesmo ramo para discutir os problemas e buscar soluções conjuntas. A iniciativa favorece as empresas participantes a fazer com que elas tro-quem suas experiências. O projeto tem como principais pontos positivos: facilitar a relação empresário/fornecedor; melhorar a qualidade da empresa; incentivar o treinamento entre os colaboradores; gerar mais emprego; e aumentar a renda das micro e pequenas empresas

Através da internet, monitores qualificados orientam os associados sobre como proceder, melhorando o desempenho daquele empreendedor. São ministrados cursos e treinamentos presenciais e também à distância, onde são passadas informações sobre o mercado, serviços e as oportunidades de negócio.

Foi criado em 1987 com o objetivo de homenagear os empresários de maior destaque na épo-ca e hoje é vista como uma ferramenta para incentivar os pequenos e médios empresários da região a buscar o sucesso e ser reconhecido através das comendas.

Foi uma proposta da ACIM a criação de um ambiente apropriado para reunir eventos nos mais variados campos. Hoje, a Expocenter é uma realidade para os mossoroenses, sediando eventos como a Ficro, Expofruit, além de seminários, grandes congressos, workshops e ou-tros, movimentando a economia e a cultura da cidade.

PrinciPaiS PrOJeTOS

ficro (feira industrial e comercial da região Oeste)

mente aberta

empreender

Telecentro

comendas

centro de eventos

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franQUia eSPanHOLa especializada em fotodepilação faz sucesso entre mossoroenses

não + pêlo

Com a mesma eficácia do laser, tratamento com a Luz Pulsada Intensa é o método mais moderno na eliminação duradora dos pelos indesejá-veis, além de ser indolor e fi-nanceiramente acessível

Marcelo Bento

a franquia espanhola Não + pêlo, que oferece os tratamentos de foto-depilação e fotorrejuvenecimento facial, sucesso em mais de dez pa-

íses, contando com mais de mil unidades credenciadas, caiu no gosto do público brasileiro. Atualmente a franquia está pre-sente em praticamente todos os estados do país, contando com cerca de 300 unida-des espalhadas pelo território nacional. No Nordeste o cenário não é diferente, já que possui mais de 70 unidades, das quais cin-co encontram-se no Rio Grande do Norte.

A fotodepilação é um tratamento reali-zado através da aplicação de Luz Pulsada In-tensa (IPL), que é o método mais moderno, indolor e eficaz na eliminação duradora dos pelos indesejáveis. Os resultados começam a ser percebidos desde a primeira sessão, podendo a fotodepilação ser realizada nos mais variados tipos de pele e pelo. “O nos-so tratamento tem a mesma eficácia do la-ser. No entanto, é um tratamento superior porque se espalha melhor, é menos agressi-vo, trata a pele, além do preço que é mais acessível e de ser um tratamento indolor”, comenta a proprietária de uma franquia da Não + pêlo, Miza Catiana de Moura.

A empresária Celian Carlos Maia conhe-ceu a franquia Não + pêlo através de sua amiga Miza Catiana. Ela conta que as duas tinham interesse em investir em um negó-cio próprio, quando Miza Catiana conheceu o tratamento da Não + pêlo em uma unida-de que funciona em Fortaleza (CE). “Miza ficou encantada com os resultados do tra-tamento, procurou saber mais sobre a fran-quia e decidiu abrir uma unidade. Como eu

também queria investir, ela sugeriu que eu também me tornasse uma franqueada da marca. Então eu lhe propus uma sociedade, para que abríssemos juntas uma unidade da Não + pêlo”, comenta Celian Carlos.

As amigas, ambas do município de Fru-tuoso Gomes, do Alto Oeste potiguar, que nunca haviam trabalhado no segmento de estética, começaram a analisar o mercado e no início pensaram em abrir o negócio em Natal, porque Celian já morava na cidade e seria mais cômodo, no entanto, já havia uma reserva da Não + pêlo para lá, então ainda com base na avaliação de mercado, apostaram em Mossoró, por perceber o grande e constante crescimento da cidade, que ainda não dispunha do serviço.

Hoje as empresárias comemoram a de-cisão de abrir a unidade em Mossoró, já que segundo elas, a aceitação do público mossoroense foi a melhor possível, garan-tindo o sucesso da empresa.

Celian Carlos lembra que, apesar de não existir nenhum tratamento de depila-ção definitivo, a fotodepilação oferece re-sultados duradouros, que podem se esten-der por até cinco anos, o que vai depender do organismo de cada cliente, além da área que está sendo tratada.

Além da fotodepilação, a franquia Não + pêlo oferece tratamentos de fotorrejuve-nescimento da pele, estimulando a produ-ção de colágeno, que a pessoa começa a perder após os 25 anos de idade, agindo sobre as rugas de expressão, marcas de espinhas provocadas pela acne e outros benefícios. Entre os serviços oferecidos também estão o clareamento de manchas solares e o tratamento de peles com acne.

Diferente do que a maioria das pessoas possa pensar, os tratamentos não caíram no gosto apenas do público feminino, já que grande parte dos clientes da Não + pêlo em Mossoró é formada pelos homens, que estão a cada dia investindo mais em tratamentos estéticos. “Nós nos surpreendemos com o grande número de homens que procuram os nossos serviços e acreditamos que isso se deve também ao fato de Mossoró está lo-calizada em uma região mais quente, o que provoca um certo desconforto dos homens

em relação a grande quantidade de pelos, comuns no corpo masculino”, afirmam.

A segurança de passar por tratamen-tos em uma das unidades da Não + pêlo se deve, principalmente, ao fato de ser uma empresa bastante criteriosa em relação aos padrões que devem ser mantidos por todas as franquias. “Nossas técnicas são todas formadas pela Não + pêlo, passam por todo um processo de treinamento e só recebem certificado de aprovação para atuar nas unidades se atingirem uma determinada média na avaliação final do período de for-mação”, concluem as empresárias.

Sócias celian carlos e miza catiana de moura comemoram sucesso da não + pêlo

Av. João da Escóssia, Nova Betânia(84) 3314-1408 / 9947-4467

www.naomaispelo.com.br

enDereçO

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Revista ACONTECE edição 201118

SeGmenTO De PrOnTaS-enTreGaS cresce cerca de 40% por mês em mossoró

aquecimento

Com base na experiência adquirida em confecções, empresários apostaram na aquisição de franquia cearense e comemoram sucesso do primeiro ano aqui na cidade

s empresários Ewerton Victor Silva Souza, natural de Natal (RN), e Kar-la Cristina de Oliveira, de São Paulo (SP), vieram para Mossoró com o

objetivo de atuar no segmento de confec-ções. Percebendo o aquecimento do mer-cado nesse setor, decidiram investir em uma franquia cearense de sucesso e hoje comemoram os bons resultados alcança-dos no primeiro ano desde a inauguração da Cardigan Jeans, em Mossoró.

A qualidade e a boa aceitação que a Cardigan Jeans já possuía no mercado lo-cal foram determinantes para decisão de investir em uma franquia da marca aqui em Mossoró. “Além da qualidade, as peças da Cardigan Jeans são lindas e bem atua-lizadas com as tendências da moda”, frisa a empresária.

Hoje eles também representam a Zig-num (moda feminina) e a Herrero (moda masculina). Para o empresário, o mercado de prontas-entregas de confecções cresceu muito nos últimos dez anos. Ele conta que quando chegou a Mossoró, há dez anos, só existiam três prontas-entregas. “Hoje já existem mais de cinquenta empresas do setor e o mercado continua em franca ex-pansão. Para se ter uma ideia, todos os dias chegam novas empresas especializadas neste segmento”, comenta Ewerton Victor.

Com o crescimento desse mercado em Mossoró, as pessoas que revendem os pro-dutos não precisam mais se deslocar para outros estados para adquirir as peças. E esse é um dos fatores que têm atraído in-vestidores nesse segmento, o que pode ser percebido com o grande crescimento de revendedores de roupas.

Um reflexo da boa fase desse ramo é o fato de lojas como a Cardigan Jeans já

contarem com clientes de outras cidades, inclusive de estados vizinhos, como Araca-ti e Icapuí, no Ceará, e Catolé do Rocha e Souza, na Paraíba, por exemplo.

Os empresários comemoram o primei-ro ano da loja, que fica no Shopping Bou-levard Central. Eles contam que se surpre-enderam com os resultados alcançados, já que o crescimento superou as expectati-vas, desde o primeiro mês. O crescimento foi tanto que foi preciso fazer novas con-tratações para atender a demanda.

“Neste primeiro ano, conseguimos

uma média de 40% de crescimento por mês e podemos atribuir o sucesso à expe-riência que adquirimos ao longo dos anos nesse segmento”, enfatiza Karla Cristina.

Os empresários adiantam que o proje-to da empresa agora é consolidar as mar-cas com as quais estão trabalhando no mercado mossoroense.

Eles aproveitam para anunciar que a loja já está preparada para a temporada de verão 2012, com todas as peças da nova coleção, que terá como carro-chefe as mo-delagens modernas e as cores fortes.

O

Marcelo Bento

Loja já está preparada para o verão 2012

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marcelo fernandes de Queiroz

entrevista

A Revista Acontece entrevistou o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (FECOMERCIO/RN), Marcelo Fernandes de Queiroz. Empresário do comércio, no segmento do varejo farmacêutico desde 1982, Marcelo Queiroz foi eleito para o seu segundo man-dado à frente da Federação. Ele fala sobre a importância da aplicação de novas tecnologias para o desenvolvimento do comércio e da indústria e das perspectivas dos empresários com a Copa 2014. Nascido em Natal, no ano de 1963, Marcelo Queiroz é filho do senhor Francisco Moisés de Queiroz e da senhora Maria de Lourdes Gonçalves de Queiroz. De seu casamento com Gizélia Firmino Segundo de Queiroz, nasceram os filhos Marcelo Augusto e Fábio Henrique. Na sua vida pública, sempre esteve à frente nas instituições representativas do comércio, ao qual se dedica desde a adolescência.

reViSTa acOnTece – O que significa para o senhor presidir uma entidade tão re-presentativa como a fecOmÉrciO-rn pela segunda vez consecutiva?

marceLO QUeirOZ – Um desafio, sem dúvida. A recondução, em qualquer cargo ele-tivo, é o reconhecimento de um trabalho reali-zado e aumenta a responsabilidade do eleito, que precisa fazer jus a esta confiança, manten-do e melhorando o trabalho que vem fazendo. Além disso, é uma honra. Esta casa sexagená-ria já foi palco de grandes discussões sobre os temas ligados à nossa economia. Presidir o Sistema Fecomércio é uma grande oportuni-dade que tenho tido de dar minha parcela de contribuição para fomentar o desenvolvimen-to socioeconômico do nosso estado.

cOmO o senhor avalia a atuação da fe-comércio em 2011, pode-se considerar um ano de bons resultados?

PODEMOS dizer que sim. Travamos mui-tas batalhas na defesa dos interesses do setor produtor do estado. Mantivemos uma união muito forte com as demais entidades representantes de outros setores como as federações das Indústrias e da Agricultura. Isso nos levou, na minha ótica, a colecionar algumas importantes vitórias. Foi assim em temas como o novo conjunto de obrigações fiscais dentro do contexto do Sped (cujos prazos de entrada em vigor nós consegui-mos estender) e também na questão dos novos tetos de faturamento para inclusão das empresas no Simples estadual. Acompa-nhamos também muito de perto todas as discussões em torno do Aeroporto de São Gonçalo, visitamos as obras. Eu fui, pessoal-mente, acompanhar o Leilão da concessão – como convidado da governadora Rosalba Ciarlini – e coroamos o debate deste tema com uma edição muito profunda e produti-va sobre o futuro terminal dentro do proje-

to Motores do Desenvolvimento, no dia 5 de dezembro. Este, aliás, é um projeto vitorioso que mantemos em parceria com a Fiern.

SaBenDO-Se que a tecnologia é cada

vez mais necessária no dia a dia, como é a relação dos comerciantes e empresários do setor com as inovações tecnológicas?

NÃO dá mesmo para viver sem tecno-logia hoje em dia. Através do Senac, nós procuramos oferecer de forma contínua capacitação nesta área para empresários e colaboradores. Além disso, a Fecomércio se converteu recentemente em Autoridade de Registro da Certificação Digital, que é a assinatura eletrônica de pessoas físicas e jurídicas. Como autoridade de registro, a Fe-comércio oferece esta certificação de forma ágil e com preços subsidiados para seus as-sociados e empresas de uma forma geral.

a feDeraçÃO tem feito um trabalho para

mostrar aos empresários a importância de oferecer aos seus funcionários capacitação?

SEMPRE. A capacitação é um grande di-ferencial em qualquer empresa e ela precisa se estender a colaboradores, mas passando pelos próprios empresários. Nosso braço de qualificação, que é o Senac, sempre disse-mina esta preocupação. Há cursos de vários formatos e em todas as áreas disponíveis. E sempre estamos batendo nesta tecla.

Tem se apresentado pesquisa em que se

mostra que a iniciativa privada investe pou-co no setor de inovação, pesquisa e tecno-logia. na opinião do senhor, as empresas do comércio poderiam investir mais em pes-quisa ou estamos longe dessa realidade?

O INVESTIMENTO em pesquisa é muito importante, mas não é barato e em um esta-do onde mais de 95% das empresas são micro e pequenas, esta vertente só pode ser viabi-

lizada através de entidades representativas, sobretudo como o Sebrae. E isso já é feito.

QUaiS os cursos existentes hoje através

de parceria entre a fecomércio e seus par-ceiros com vista à copa de 2014? Se existe, ou está sendo planejado algo nesse senti-do, quais as áreas e qual a importância des-se trabalho para que possamos obter bons resultados com esse evento?

ESTAMOS apostando alto na Copa 2014 e, como eu costumo dizer, fazendo nossa parte. O Sistema Fecomércio RN, que é sempre bom lembrar, composto por Federação do Comér-cio de Bens, Comércio e Serviços do estado, Sesc e Senac, tem como um dos seus focos a preocupação com a qualificação da mão-de-obra, um dos maiores gargalos para o desen-volvimento não só do estado como do país. E o faz, sobretudo, através do seu braço de apren-dizagem comercial, o Senac. Nesta linha, o Departamento Nacional do Senac realizou uma pesquisa para dimensionar a demanda que irá surgir em consequência da Copa, prin-cipalmente nas cidades-sede do mundial. Foi observado que esse processo se deu em uma sistemática básica de cursos já oferecidos pela instituição. Entre os serviços detectados como necessários estão: camareira de hotel, mensa-geiros, atendentes, recepcionistas, agentes de viagem, agentes de receptivo, garçom e outras áreas que compõem a cadeia da atividade turística como um todo. A pesquisa também mostrou que as pessoas não só estão em bus-ca de uma formação complementar, mas, principalmente, almejam uma qualificação profissional que garanta empregabilidade. Aliando esta demanda específica com o já instituído pensamento do Senac de contribuir com o desenvolvimento econômico e turístico do estado, surgiram algumas ações específi-cas ou a ampliação de outras já tradicionais. Um bom exemplo é o investimento do Sistema

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Fecomércio RN, através de uma parceria com o Senac Nacional, na Escola de Hotelaria e Tu-rismo Senac Barreira Roxa. Agora no início de 2012 será iniciada uma reforma e ampliação do complexo, um investimento de R$ 21,7 mi-lhões. A obra deve durar um ano e até 2013 te-remos uma nova estrutura de Hotel que será referência no RN. Além dos investimentos no Barreira Roxa, o Senac implantou o Programa Nacional de Educação Profissional Senac na Copa. Estão inseridos nele cursos nas áreas de Turismo, Gastronomia, Hotelaria, Comércio, Saúde, Segurança, Informática, Moda, Saúde, Beleza, entre outros. Atualmente, no RN, já oferecemos mais de 350 cursos. E o surgimen-to das novas turmas acontece de acordo com as demandas do mercado. Além disso, temos cursos e programas específicos de idiomas, que são referência de qualidade: inglês, espa-nhol, francês, italiano e alemão, em diversos níveis: básico, médio, avançado, conversação, Tefl, Toefl, instrumental, dentre outros. Há di-versos cursos em andamento e a conclusão dessas turmas varia de acordo com a duração de cada curso, pois temos cursos com carga horária de 20h até cursos com carga horária superior a 1.200 horas. Como os cursos que oferecemos, detectados pelo Programa Se-nac na Copa, já são cursos executados cons-tantemente pelo Senac, não é possível infor-marmos uma previsão nesse momento de pessoas beneficiadas. Mas, podemos afirmar que atendemos, em média, mais de 33 mil alunos. E certamente, com a constante ne-cessidade de capacitação e aperfeiçoamento profissional, em decorrência também da Copa do Mundo, esse número deve aumentar nos próximos anos. Outra vertente interessante é do Programa Senac de Gratuidade, também conhecido como PSG. Trata-se de mais uma ação da Instituição para promover a inclusão social. Desde 2009, o Senac realiza o Progra-ma que oferece vagas gratuitas em cursos de educação profissional, da Formação Inicial e do Nível Técnico, com custo zero à população brasileira de baixa renda. E, a partir de 2010, o Programa está inserido no programa “Senac na Copa”, ou seja, as vagas gratuitas são dire-cionadas também para cursos afins das ativi-dades ou ocupações do comércio, serviços e turismo voltadas para a Copa 2014. Até 2014, serão investidos pelo Senac RN na oferta de vagas gratuitas para estes cursos R$ 39 mi-lhões da sua receita compulsória. Para se ter uma ideia da abrangência do programa, no período de 2009 a 2011, cerca de 7 mil alunos foram matriculados no Programa. E até 2014 capacitaremos outros 14 mil alunos.

QUaiS serão os principais desafios que

o senhor prevê enfrentar durante esse pe-ríodo que antecede à copa do mundo de 2014, com relação à possibilidade de cres-cimento do comércio do rn?

PREPARAMO-NOS institucionalmente, como estado, para ela. Isso passa por capa-citar nossa mão de obra, garantir os inves-timentos em mobilidade urbana, montar estratégias de otimização dos recursos e, sobretudo, estarmos prontos para colher os frutos futuros dessa oportunidade que es-tamos tendo.

cOmO um dos principais articuladores

para que a construção do aeroporto de São Gonçalo saísse realmente do papel, o se-nhor acredita que após o início do seu fun-cionamento o estado vai despontar como grande portal do Brasil, proporcionando aumento das exportações e incrementan-do as importações?

NÓS realizamos recentemente uma edi-ção do nosso projeto Motores do Desenvol-vimento, que debateu só o aeroporto. De lá saíram muitas questões e linhas de ação que precisamos seguir. Uma coisa que ficou muita clara é que a hora é de definir ações complementares que viabilizem o aeropor-to de São Gonçalo do Amarante. Em meu discurso, por exemplo, eu ressaltei a neces-sidade de se investir em infraestrutura e capacitação. As vagas anunciadas, mais de 10 mil num primeiro momento, podem ser preenchidas por profissionais de outros Es-tados, caso o RN não forme mão-de-obra em tempo hábil. Há, porém, um grande esforço empreendido no Estado para que as vagas fiquem aqui. Mas precisamos identificar o perfil dos profissionais que serão demanda-dos. E isso já começa a ser feito. No seminá-rio, o ministro da previdência social, Gari-baldi Alves Filho, defendeu a construção do terminal de cargas antes do prazo previsto em contrato. Ele disse que o Rio Grande do Norte não pode esperar até 2038 para ter um terminal de cargas. O RN tem pres-sa. Uma declaração dele emblemática pra mim foi: “Não estou cobrando isso dos con-cessionários, se não eles vão correr. Temos que cobrar isso de nós mesmos. O terminal de cargas pode até não ser construído da noite para o dia, mas precisa ser construído o mais breve possível. Não podemos abrir mão disso”. Nas discussões também foi res-saltada a proximidade do aeroporto de São Gonçalo com a Europa, fundamental para a distribuição de cargas no país. Segundo os especialistas que lá estiveram, a localização do RN fará do estado o entreposto comer-cial e industrial do Brasil. A governadora Rosalba Ciarlini, por exemplo, defendeu a elaboração de um plano diretor para a área do entorno do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante como forma de disciplinar o crescimento e a atração de investimentos naquela área. Para a governadora, é preciso avaliar as “condições de crescimento” para que o aeroporto de São Gonçalo do Amaran-

te ganhe empreendimentos no seu entorno. Isso é possível porque ao contrário de outros aeroportos, o nosso terá condições de cres-cer, porque não está estrangulado pela ex-pansão urbana. Agora, precisamos verificar o que deve ser feito com essa área de expan-são. O estudo, chamado de “masterplan”, terá a participação da Fiern em sua elabo-ração. A expectativa é que além de discipli-nar e prever investimentos para o espaço que circunda o novo aeroporto, seja preciso aumentar o gasto com infraestrutura, que poderá potencializar os efeitos do Aeropor-to de São Gonçalo do Amarante. Uma das primeiras obras citadas no evento foi a do Veículo Leve sobre Trilhos. O Estado pleiteia frente ao Governo Federal uma ampliação do projeto já assegurado, que integra novos trens, mais modernos, à linha férrea Natal/Ceará-Mirim. Segundo a ampliação, esse projeto seria levado também a São Gonçalo do Amarante, servindo ao novo aeroporto. O VLT serve principalmente à necessidade do tráfego de passageiros. Já para a parte de cargas seria necessário um outro projeto, com integração à Transnordestina, projeto do Governo Federal com integração ferrovi-ária em toda a região Nordeste. Um outro ponto destacado no seminário foi o Man-dacaru Digital. Gestado na UFRN, o projeto tenta integrar todo o Rio Grande do Norte com cabos de fibra ótica, levando transmis-são de dados em alta velocidade. Para todo o Estado, a implantação custa em torno de R$ 60 milhões. Já para ficar circunscrito à Região Metropolitana de Natal, o custo cai para R$ 2 milhões. Todos estes pontos são importantes para que possamos extrair do aeroporto todo o seu potencial de transfor-mar a realidade econômica do RN.

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a PercePçÃO e a tomada de decisões empresariais

artigo

inerente à função de administrador tomar decisões diariamente. Os ges-tores que ocupam cargos estratégi-cos nas empresas decidem quais as

metas que a empresa deverá atingir em um período de tempo, quais os produtos ou serviços oferecerem, como conseguir fi-nanciamento, parceiros ou onde deve ser aberta uma filial de sua empresa. Os ges-tores táticos decidem sobre o cronograma da produção, seleção de novos talentos humanos e fornecedores. Os demais fun-cionários também tomam decisões que afetam diretamente o desempenho da empresa, como irem ou não ao trabalho, quanta dedicação despender nas ativida-des e cumprir ou não o que foi determi-nado pelo superior imediato. Além disso, um número crescente de empresas vem dando maior autonomia aos seus funcio-nários, passando para eles um poder que até então era restrito aos administradores. A tomada de decisão individual é, portan-to, uma parte importante nas empresas. Mas as formas como as pessoas tomam essas decisões e a qualidade de suas esco-

lhas finais dependem muito de suas per-cepções.

A tomada de decisão é necessária quan-do existe uma discrepância entre o estado atual e o desejado pelos gestores. Infeliz-mente, a maioria dos problemas não vem de forma clara, com um rótulo “problema” para sua fácil identificação, além de que o que é problema para uma pessoa pode ser um estado satisfatório para outra. Um administrador pode ver a queda de 5% nas vendas do trimestre em sua empresa com um problema grave. Um outro administra-dor pode ver a queda de 5% nas vendas perfeitamente aceitável. Desta forma, o co-nhecimento da existência de um problema e da necessidade da decisão depende da percepção de cada um.

Porém, todas as decisões requerem a interpretação e a avaliação de infor-mações seguras. Os dados podem vir de diversas formas e precisam ser seleciona-dos, processados e interpretados. Quais dados, por exemplo, são relevantes para uma determinada decisão? A resposta fica por conta da percepção de quem toma a

DenÍLSOn SanTana

Administrador, pós-graduado em RH, funcionário da Fiern, Professor da UnP e Faculdade Mater [email protected]

É

decisão. Porém é indispensável elaborar alternativas com análise dos pontos fortes e fracos de cada uma delas. Mais uma vez, como as alternativas não aparecem rotu-ladas como tais, nem seus pontos fortes e fracos claramente marcados, o processo de percepção para a tomada de decisão individual será o grande responsável pela solução final encontrada.

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GerenciamenTO da empresa através da geração de valor

artigo

s finanças e a estratégia corpo-rativas encontraram-se de forma exaustiva nas duas últimas dé-cadas. Os agentes dos mercados

financeiros estão, cada vez mais, envol-vidos nas operações empresariais por meio de aquisições alavancadas (LBOs), aquisições hostis etc. Ao mesmo tempo, os CEOs (Chief Executive Officers) fize-ram com que suas empresas se tornas-sem agentes cada vez mais ativos nos mercados financeiros, por meio de fu-sões e aquisições, reestruturações, LBOs (leveraged buyout), recompras de ações e assim por diante.

Essa nova realidade configura um de-safio aos administradores de empresas: a necessidade de gerenciar o valor e con-centrar – se no valor que está sendo cria-do por suas estratégias nos níveis corpo-rativos e de negócios para o acionista.

O aumento dos investimentos trans-nacionais nos leva a crer que a tendên-cia é justamente a de buscar técnicas de maximização dos valores acionários. Outro aspecto que sinaliza para a maxi-mização dos valores acionários são as opções de compra de ações tornando-se elementos importantes da remuneração dos executivos. À medida que a concor-rência pelo talento executivo se globaliza, parece provável que o uso das opções de compra se torne cada vez mais popular na maioria das economias abertas. Essa nova realidade configura um desafio aos administradores de empresas: a necessi-dade de gerenciar o valor e concentrar-se mais do que nunca no valor que está sendo criado por suas estratégias no ní-vel corporativo de negócios.

Nos Estados Unidos, a cultura de se administrar voltado para a geração de va-lor está mais difundida justamente pela congruência de todos os fatores ante-riormente citados que influenciaram na geração de valor para o acionista. É justa-mente nesse país que o hábito de investir em ações está mais disseminado. Este hábito tem feito com que os investidores se interessem por empresas cuja adminis-tração seja voltada para o valor, e começa a tornar-se exigência para regiões menos desenvolvidas no campo do mercado de capitais, tal como o Brasil.

A administração do valor tem toma-do grande impulso com o advento da globalização, no entanto o conceito de avaliação de empresa é bastante antigo, tendo suas raízes intelectuais no méto-do de orçamento de capital pelo valor presente e na abordagem de avaliação desenvolvida pelos professores Merton Miller e Franco Modigliani.

Há dois séculos, Adam Smith postu-lou que as empresas mais produtivas e inovadoras gerariam os maiores retor-nos para seus acionistas e atrairiam tra-balhadores melhores, que seriam mais produtivos e elevariam ainda mais o re-torno, ou seja, um círculo virtuoso. Por outro lado, empresas destruidoras de valor tenderiam a sua morte.

Logo as empresas que procurarem elevar seus lucros por meio de más con-dições de trabalho, salários baixos e so-negação de benefícios terão dificuldades para atrair e manter empregados de alta qualidade, ou seja, com a maior mobili-dade e melhor educação dos trabalhado-res a rotatividade dos mesmos nas em-presas desse tipo é elevada deixando-as menos lucrativas.

Os registros empíricos dão susten-tação à conclusão de que a criação de riqueza para o acionista não se dá em detrimento das demais partes interes-sadas, isto é, as empresas com maior produtividade do trabalho têm melhores chances de criar mais valor do que as que apresentam baixa produtividade.

A relevância de se valorar uma em-presa está diretamente relacionada com as tomadas de decisões que o corpo exe-cutivo realiza, referente a que projetos empreende, como os financia e que po-lítica de dividendos. Esses são os fatores que adicionam valor ao negócio.

A abordagem de geração de valor nos leva a uma nova maneira de perceber a eficiência da equipe administrativa, a criação de valor é a mais significativa medida do desempenho de uma equipe de administração. Um administrador voltado para a criação de valor deve ter a maior concentração de sua atenção nos retornos ao longo prazo em termos de fluxo de caixa, e não em mudanças trimestrais de ganhos por ação, e o mais

importante é criar uma filosofia compar-tilhada por todos na empresa de admi-nistração por valor.

A administração por valor consiste em três etapas genéricas. A primeira é a realização de um inventário da situa-ção da criação de valor na empresa e da identificação de oportunidades de rees-truturação. A segunda é agir em relação a essas oportunidades, que geralmente envolvem grandes transações tais como o fechamento de uma unidade de ne-gócio ou compra de empresas. Por fim, deve-se infiltrar na companhia uma fi-losofia voltada para a criação de valor. Essa terceira etapa é sabidamente a mais complicada de todas, pois o admi-nistrador deve ser capaz de influenciar as pessoas fazendo com que cada um na empresa se sinta responsável pela gera-ção de valor.

a

fáBiO cHaVeS nOBre

Graduado em economiaEspecialista em administração financeiraMestre em economia

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DeSaBrOcHanDO para o sucesso no mundo dos negócios

Vivendas

Estudantes de Agronomia da Ufersa desenvolvem empresa incubadora que comercializa plantas ornamentais

faBianO SOUZa

que, a princípio, surgiu como um hobby acabou se transformando num negócio lucrativo e promis-sor na vida dos estudantes Rafael

Fontes e Rafael Almeida da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA).

Os dois que, antes mesmo de ingres-sarem na Ufersa, já colecionavam plantas exóticas, descobriram a oportunidade de fazer desse hábito uma maneira de ganhar dinheiro, quando começaram a cultivar a Rosa do Deserto, um tipo de planta orna-mental que para a maioria dos potiguares ainda é desconhecida.

A Rosa do Deserto, nome que vem da Europa e da África, onde tem sua origem, é bem adaptada ao clima do semi-árido. Segundo os estudantes de Agronomia que apostaram no cultivo desta planta, a pro-posta de cultivar essa e outras espécies em escala comercial veio em setembro de 2010, com a orientação de Giorgio Mendes, res-ponsável pelo Programa de Incubadora do Agronegócio de Mossoró (IAGRAM). “O Gior-gio nos procurou e nos orientou a ingressar no programa de incubadoras e nós passa-mos a participar do programa, que tem sido muito importante para nós”, disse Rafael Lopes. A partir daí os estudantes fundaram a empresa Vivendas Mudas e Plantas orna-mentais, que comercializa a Rosa do Deser-to e outras espécies de plantas.

Ainda segundo Rafael Lopes, o fato de a Rosa do Deserto ser uma planta que não tem no mercado regional facilita a co-mercialização, que começou só no início deste ano, mas já tem uma boa aceitação. “No estado do Rio Grande do Norte são poucos produtores, só tem um pessoal em Natal que produz um pouco, e vende

algum exemplar ou outro. Além disso, é uma planta bem adaptada a nossa região aqui, ao clima da gente. Temos um amplo mercado, embora nossos clientes estejam restritos no momento a compradores de Fortaleza (CE) e Natal”, afirma o estudante de Agronomia.

A princípio, o cultivo era pequeno. Cer-ca de 60 metros quadrados no quintal da residência dos estudantes. Mas, através de uma parceria com uma empresa de fruti-cultura irrigada na cidade de Baraúna, os estudantes pretendem ampliar a área e comercializar a planta em todo o estado. Uma aposta que pode render bons frutos, ou melhor, flores. “Surgiu a oportunidade de a gente mover o nosso negócio para uma fazenda na área rural de Baraúna e, procurando apoio da faculdade, através do Iagram, que incuba pequenas empre-sas, estamos conseguindo desenvolver nossa empresa”, conta Rafael.

Comercializada no varejo, uma muda de Rosa do Deserto custa em média R$ 60,00. Com isso, os estudantes têm con-seguido um faturamento mensal que gira

em torno de R$ 5.000,00. Além dos lucros com a venda de mudas ornamentais, que incluem ainda uma grande variedade de cactos, eles também estão promovendo o cultivo de plantas nativas da região

O

Marcelo Bento

rafael Lopes diz que a aposta da empresa é na comercialização da rosa do Deserto

rafaeL LOPeSestudante de Agronomia

Temos um amplo merca-do, embora nossos clien-

tes estejam restritos no momento a compradores de Fortaleza (CE) e Natal’‘‘

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Incubadora da Ufersa promove e garante fortalecimento das empresas

De acordo com Giorgio Mendes, a incubadora surgiu na Universidade Fe-deral Rural do Semi-Árido (UFERSA) em 2005 e inicialmente tinha suas ações voltadas para o setor de apicultura. Se-gundo ele, a incubadora tem consegui-do promover e garantir o fortalecimen-to das empresas.

Giorgio é responsável pela coorde-nação do Programa de Incubadora do Agronegócio de Mossoró (IAGRAM). Ele disse que a incubadora foi implantada com a proposta de oferecer suporte aos novos empreendedores. “Na região do semiárido, mais especificamente no Oeste Potiguar, estão surgindo novos mecanismos de desenvolvimento com o objetivo de explorar a vocação da re-gião e com isso trazer benefícios para geração de emprego e renda para a po-pulação. Um desses mecanismos, que felizmente tem dado certo, é o processo de incubadoras. Hoje temos 13 empre-sas incubadas e cinco graduadas”, des-taca. Ele esclarece ainda que o proces-so de incubação tem duração de dois anos, depois disso as empresas passam a receber orientação como empresas graduadas, que já possuem condições de seguir seu próprio destino.

A Iagram de-senvolve um trabalho na universidade, incentivando

os estudantes a despertarem o poten-cial empreendedor, descobrindo futuros empresários. Essa iniciativa possibilita a permanência dos jovens em suas co-munidades de origem e o aproveita-mento do potencial desses sujeitos em seus territórios rurais, evitando a fuga para os grandes centros urbanos. “Com o avanço das novas tecnologias, o mer-cado de trabalho exige, cada vez mais, profissionais qualificados na hora de contratá-los. Assim, a experiência profis-sional é um diferencial importante para a obtenção do primeiro emprego e essa experiência pode ser adquirida na uni-versidade, através das empresas junio-

res, nas quais estudantes têm a opção de se tornarem futuros

empresários. E aqueles que não tenham a pretensão de ser empresários, podem, ao longo de sua permanência nas empresas juniores,

estar se qualificando e exercendo futuramente

cargos de liderança”, acrescenta Giorgio.

O coordena-dor explica ain-da que para garantir o de-

senvolvimento das empresas, a incubado-ra da Ufersa busca sistematicamente apli-car novas tecnologias, novos mercados, novos métodos gerenciais e processos de negócios para as suas incubadas, tendo em vista que, na atual economia global, esses aspectos são fundamentais para a competitividade e sobrevivência de uma empresa, permitindo uma operacionaliza-ção mais ágil e flexível.

De acordo com Giorgio, existem dois fatores determinantes para ala-vancar as iniciativas de melhoramen-to contínuo e o aumento da compe-titividade das empresas. Trata-se da obtenção de financiamentos e de um eficiente planejamento que permitam a implementação das ações, o que vem sendo obtido através de parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (SEBRAE), visto por ele como o principal parceiro.

Além do Sebrae, hoje, a Iagram con-ta com outras importantes parcerias estratégicas, o Banco do Brasil, o Banco do Nordeste, a Emater, a Prefeitura de Mossoró, a Fundação Guimarães Du-que, a Federação Apícola do Rio Grande do Norte e a Rede Potiguar de Incuba-doras, cuja tarefa desta é potencializar as ações coletivas das incubadoras.

Marcelo Bento

Giorgio mendes destaca importância da incubadora para o desenvolvimento regional

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Um emPreSáriO preocupado com o desenvolvimento e a preservação ambiental

cerâmica Vitória

Seguindo os passos do sogro Daniel Diniz, Alexandre Aquino vem trilhando uma trajetória de sucesso no setor ceramista

ma trajetória de sucesso. Assim po-demos definir a carreira do empre-sário Alexandre Araújo Ferreira de Aquino. Natural de Alexandria, no

Alto Oeste do Rio Grande do Norte, ele che-gou à cidade de Assú por volta do ano de 1991, juntamente com seus pais. A partir desse momento passou a conviver, ainda adolescente, num ambiente que norteia um dos pilares da economia da região do Vale do Açu, que é o setor ceramista.

O contato pessoal com o seu sogro e empresário Daniel Vieira Diniz, reconheci-do como um dos grandes precurssores da indústria cerâmica no Vale do Açu, foi o suficiente para ele descobrir que estava ali o seu futuro. Mas ele percebeu que ainda tinha que se capacitar e ampliar seus co-nhecimentos científicos.

No ano de 1998, Alexandre foi morar em Natal para concluir seus estudos. Mes-mo tendo se encantado como era desen-volvido o processo no setor ceramista, ele diz que naquele momento não lhe passa-va pela cabeça que um dia estaria à frente de uma indústria de cerâmica do porte da Cerâmica Vitória. Porém, após casar-se com a filha do empresário Daniel Vieira Diniz, voltou a residir na cidade de Assú, interrompendo sua faculdade, para iniciar no setor cerâmico.

Sua ascensão no segmento ceramista foi rápida. No ano de 2005, inaugurou a Cerâmica Vitória LTDA juntamente com um sócio, que permaneceu na sociedade por quase dois anos. Com a saída do só-cio, ele passou a administrar sozinho, com afinco e dedicação, a empresa que havia criado há seis anos.

Demonstrando seu senso empreende-dor e pensando em melhorar o desenvol-vimento de sua empresa e de reduzir em

quase 70% os efeitos maléficos ao meio ambiente, o empresário Alexandre Aquino tem pretensões audaciosas para o futuro. Ele informa que pretende já para o ano de 2012 iniciar a construção das instalações da filial da Cerâmica Vitória, que contará com um forno câmara e um sistema de secagem que trará mais modernidade à empresa e, consequentemente, mais benefícios na qualificação do material

produzido e repassado aos clientes. “Um dos nossos maiores sonhos é transformar nossa empresa numa empresa sólida, que mantenha sua preocupação com o meio ambiente no sentido de que nossos filhos, no futuro, possam seguir os nossos pas-sos. Eu quero que eles tenham a mesma consciência do pai e do avô Daniel Vieira Diniz, na indústria cerâmica”, finaliza o empresário.

U

Marcelo Bento

alexandre araújo ferreira de aquino tem pretensões audaciosas para o futuro

Demonstrando seu senso empreendedor e pensando em melhorar o desenvolvimento de sua empresa e de reduzir em quase 70% os efeitos maléficos ao meio ambiente, o empresário Alexandre Aquino tem pretensões audaciosas para o futuro.!

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BráULiO riBeirO Se DeSTaca na região do Vale do apodi

essência do campo

Preocupação com responsabi-lidade social e ambiental tem sido o diferencial das empresas gerenciadas pelo empresário

empresário Bráulio Ribeiro aparece hoje como um dos principais nomes do empreendedorismo na região do Vale do Apodi. Gerente da Água Mi-

neral Cristalina e sócio da empresa Essên-cia do Campo, ele tem se destacado pela sua preocupação com a responsabilidade social e ambiental nas duas empresas. Em entrevista concedida à Revista Acontece, ele fala sobre o início de suas atividades e o desenvolvimento da Essência do Campo.

De acordo com o empresário, a indús-tria Essência do Campo, voltada à produ-ção de produtos de limpeza, iniciou suas atividades no ano de 2004. Inicialmente, a empresa contava com uma estrutura mí-nina, funcionando em um estabelecimen-to domiciliar. Com o passar dos anos, a organização cresceu, exigindo mudanças na sua estrutura e nos seus processos. Foi assim que ele e seu sócio, Djalma Barbo-sa, adquiriram um terreno maior para a construção de uma fábrica planejada, que atendesse a demanda atual e tivesse pro-jeções para crescimento estrutural. “Hoje a Essência do Campo produz uma média de 10.000 caixas de produtos de limpeza por mês. Possuímos uma gama de produ-tos que ajudam nas atividades diárias. Ao

todo, são mais de 15 tipos que a empresa oferece ao mercado que envolve cerca de 300 municípios do Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará”, destaca Bráulio.

O quadro de colaboradores é composto por mais de 30 funcionários, alocados nos vários departamentos da empresa: gerên-cia, produção, atendimento, administrativo, marketing, laboratório e vendas. O ano de 2010 representou o começo de uma nova etapa de mudanças para a indústria. “Inicia-

mos a implementação das normas de cará-ter internacional como ISO 9001 (Sistema de Gestão da Qualidade) e ISO 14001 (Sistema de Gestão Ambiental). Além disso, criamos a Fundação Dário Pereira de Macêdo, atra-vés da qual iremos exercer nosso papel de responsabilidade social. Em 2011, queremos consolidar todas essas conquistas e avançar cada vez mais no desempenho da nossa em-presa para atendermos sempre os desejos dos nossos clientes”, finaliza Ribeiro.

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Atenção às crianças e jovens é prioridade da Essência do Campo

Reciclagem do lixo produzido pela fábrica serve para produção de novos produtos

A fábrica Essência do Campo, segun-do afirma Bráulio Ribeiro, está sempre preocupada em desenvolver atividades de grande relevância na sociedade. Pen-sando nisso, uma de suas ações foi a cria-ção da Oficina de Arte e Cultura Vitória, que tem o objetivo de ajudar aos jovens que residem nas proximidades da empre-sa, apresentar a eles o conhecimento das artes plásticas e reciclagem de materiais, transformando estes em objetos de deco-ração e brinquedos. “As crianças têm

oportunidade de participar de even-tos sociais realizados pela empresa e pela cidade”, disse.

O projeto atende desde crianças de 8 anos a jovens de até 17 anos. Os interessa-dos em participar têm de estar matricula-dos e frequentando a escola. Os materiais

fabricados são comercializados em uma loja e todo o dinheiro arrecadado com a venda dos produtos é revertido para re-por o material usado pelas crianças na fundação.

Além disso, através da fundação Dá-rio Pereira de Macedo, eles estão cons-truindo a maior cidade em miniatura do mundo. Segundo ele, a cidade vai compreender uma área de mais de 10 mil e 500 metros quadrados. “Trata-se da construção de uma cidade em miniatu-ra, onde terá todos os detalhes de uma cidade de verdade. Os sócios que partici-pam dessa ideia terão as réplicas de seu empreendimento, sejam lojas, farmácias, empresas ou indústrias expostas 24 ho-ras no maior complexo turístico do oeste potiguar”, destaca.

A quantidade de embalagens plás-ticas, papelão, vidros e metais acu-mulados pela Essência do Campo vem crescendo com o passar dos anos, o que acabou despertando a atenção dos

empresários para buscar uma solução para o problema.

Segundo Bráulio Ribeiro, a recicla-gem de materiais é uma maneira de reaproveitar o lixo produzido pela em-

presa. “Para manter a sua casa, ruas e cidades livre do lixo, a Essência do Campo defende a coleta seletiva dos produtos recicláveis. Em todos os seto-res da empresa, há cestos de lixo para cada tipo de material e foram distribuí-dos nas escolas do município também”, acrescentou.

A reciclagem desses materiais reco-lhidos está sendo aproveitada na fabri-cação de novos produtos e assim redu-zindo o lixo na cidade.

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