revista fisiomagazine edição.02

20
ANO 02 EDIÇÃO 03 SETEMBRO 2013 Efeitos da TERAPIA MANUAL sobre a cefaléia tensional P.10 P.04 P.17 Exercícios regulares induzem a mudanças no DNA A banana é um remédio natural para muitos males www.fisiomagazine.net ON-LINE TERAPIA MANUAL E ATM

Upload: terapia-manual

Post on 09-Jul-2015

466 views

Category:

Health & Medicine


0 download

DESCRIPTION

A Revista FisioMagazine voltou! Voltou em formato digital, interativo, gratuito e com conteúdo desenvolvido por você leitor ! Apresentaremos a cada edição artigos de interesse geral, relatos de casos, sessão de fatos e fotos, colunas e entrevistas com profissionais que fazem a diferença na fisioterapia brasileira.Contamos com a participação e colaboração de todos que amam a fisioterapia. Boa leitura!.

TRANSCRIPT

Page 1: Revista Fisiomagazine Edição.02

ANO 02EDIÇÃO 03SETEMBRO 2013

Efeitos da TERAPIA MANUALsobre a cefaléia tensionalP.10

P.04

P.17

Exercícios regulares induzem a mudanças no DNA

A banana é um remédio natural para muitos males

www.fisiomagazine.net

ON-LINE

TERAPIA MANUALE ATM

Page 2: Revista Fisiomagazine Edição.02

SUMÁRIO > AGOSTO 2013

MATÉRIA

13

17

04

07

VIVA BEM

ARTIGO

SAÚDE EM FOCO

Exercícios regulares induzem a mudanças no DNA

04 SAÚDE EM FOCO

A Utilização da manobra visceral no fígado e as suas respectivas alterações a nível do Sistema Nervoso Autônomo

05 RELATO DE CASO

Estresse mata os neurônios

Influência dos fatores psicossociais no estado de saúde e doença

13 MATÉRIA

Vamos comer banana

17 VIVA BEM

[email protected] responsável: Cristian F. Shiraishi

Coordenação de conteúdo: Rodolfo B. Parreira

Revisão: Nilma Salgado | Lisandro A. Ceci

Diagramação: Fernando Kikuchi

PARA CONTATO COM A EDIÇÃO:

Por Rodolfo Borges Parreira03 EDITORIAL

Efeitos da liberação capsular na articulação temporomandibular em pacientes com dor e restrição na amplitude bucal

Efeitos da terapia manual sobre a cefaléia tensional

07 ARTIGO

Page 3: Revista Fisiomagazine Edição.02

AUTOR: RODOLFO BORGES PARREIRA

03EDITORIAL

Foi o que disse o renomado infectologista americano, Dr. Abraham Verghese, em sua palestra promovida pelo TED (Technology, Entertainment, Design), uma instituição privada sem fins lucrativos nos Estados Uni-

Estamos para descobrir a maior tecnologia de todos os tempos na medicina... as mãos.

dos, onde, nas últimas décadas, temos vivenciado o tecnicismo em praticamente todas as áreas da medicina em que, o paciente senta na cadeira, o profissional da saúde o questiona onde dói e então, o manda fazer um exame complementar, ou ainda, nós fisioterapeutas, os mandamos “alongar” um músculo que achamos que está encurtado, ou mandamos o paciente “fortalecer” um músculo que achamos estar enfraquecido, e tudo isso num tempo recorde, sem que ao menos lhes questionássemos sobre o seu passado, realizamos um teste manual seja uma prova de força muscular, de comprimento muscular, testar o jogo articular, ou ainda, realizar uma percussão visceral, uma ausculta, pesquisa de trigger points, etc. Dificilmente tocamos os nossos pacientes. Nos dias atuais, não olhamos mais seu passado, temos medo de fazer certas perguntas ou de tocá-los.

Pode parecer besteira o que eu estou falando, mas, vejam o que disse o médico clínico Dr. Jay P. Shah, numa conferência da Associação Americana de Médicos – “Nenhuma especialidade afirma o músculo como um órgão, por isso, é muitas vezes esquecido”. Ele disse isso sobre os trigger points onde, esta condição, implica em vários erros diagnósticos pelo simples fato da falta de uma técnica simples... a palpação.

Coloquei aqui, dois exemplos médicos e ambos americanos, e isto, foi intencional, porque, esta grande nação, de grandes desenvolvimentos tecnológicos e de mentes brilhantes, estão redescobrindo a roda, ou seja, estão percebendo que, o que eles deixaram de fazer a muitos anos atrás, na realidade é a principal ferramenta de trabalho, de diagnóstico e de tratamento. E como nós gostamos de copiar as coisas de última geração, para estarmos a frente dos outros ou por puro “modismo”, às vezes cometemos os mesmos erros.

Antes de tudo isso, nós temos que ter o bom senso sobre o que realmente “eu” preciso ou o que o “meu paciente” necessita. Com a mais absoluta certeza, o nosso paciente necessita ser ouvido, compreendido, tocado e ter a sua condição patológica ou sua disfunção resolvida, seja através do alongamento, para ganho de força muscular, para o aumento da amplitude articular, etc... mas, realizados com as nossas mãos!.

Page 4: Revista Fisiomagazine Edição.02

AUTOR: TINA RÖNN, ET AL. PLOS GENET. 2013 JUNE; 9(6): E1003572

Um estudo de cientistas da Universidade de Lund descobriu que o exercício induz a uma ampla alteração do genoma na metilação do DNA no tecido adiposo humano – potencialmente afetando o metabolismo dos adipócitos.

Exercícios, mesmo em pequenas doses, mudam a expressão de nosso DNA inato. Novas pesquisas da Universidade de Lund, na Suécia, têm descrito pela primeira vez, o que acontece, à nível epigenético em células de gordura, quando nós praticamos atividade física. “Nossos estudos mostram os efeitos positivos do exercício, porque o padrão epigenético dos genes que afetam o estoque de gordura no corpo muda” – de acordo com a professora associada do Centro de Diabetes da Universidade de Lund.

As células do corpo contém DNA, na qual contém os genes. Nós herdamos nossos genes e eles não podem ser mudados. Os genes, contudo, têm um “grupo metil” anexado na qual afeta o que é conhecido como “expressão gênica” se os genes são ativados ou desativados. O grupo metil pode ser influenciado de várias maneiras, através do exercício, dietas e estilo de vida, num processo conhecido com “metilação”. Isto é epigenética, um campo de pesquisa relativamente novo que recentemente tem atraído mais e mais atenção.

Neste estudo, os pesquisadores investigaram o que acontecia ao grupo metila nas células adiposas de 23 homens saudáveis, um pouco acima do peso com idade média de 35 anos e que não realizavam atividade física. Então, estes sujeitos começaram a realizar aulas de spinning e de exercícios aeróbicos por um período de 6 meses, 2 vezes por

Após o período do estudo, foram encontradas mudanças nestes genes, sugerindo que a alteração da metilação do DNA, como resultado da atividade física, pode ser um dos mecanismos pelos quais estes genes afetam o risco da doença – disse Tina Rönn, complementando que isto nunca tinha sido estudado antes nas células adiposas a que eles agora sabem um mapa da metilação do DNA na gordura.

Em laboratório, os pesquisadores foram aptos em confirmar os achados in citro (estudando cultura de células em tubos) pela desativação de certos genes e, desta forma, reduzindo a sua expressão gênica. Isto resulta em mudanças no acúmulo de gordura nas células adiposas.

semana. Os pesquisadores puderam observaram que as mudanças epigenéticas haviam ocorrido em 7000 genes (um indivíduo tem entre 20000 a 25000 genes). Eles – os pesquisadores – então, passaram a analisar especificamente a metilação nos genes relacionados ao diabetes do tipo 2 e obesidade.

04SAÚDE EM FOCO

EXERCÍCIOS REGULARES INDUZEM A MUDANÇAS NO

Page 5: Revista Fisiomagazine Edição.02

Paciente do sexo masculino de 49 anos, que se apresentou na clinica de fisioterapia com o diagnóstico médico e exame complementar sendo este o ultrassom comprovando tendinite de ombro direito. Foi inicialmente realizado um exame físico, verificando que este devido à dor aguda não realizou elevação de ombro acima de 30º, tendo assim uma grande redução da amplitude de movimento (ADM).

GRÁFICO 01: Pontuação da dor antes e após os atendimentos, baseado na escala visual analógica de dor, resultados do tratamento da variável da dor.

As manobras utilizadas foram para a liberação do esfíncter de Oddi na região do fígado com a técnica de Jones, o paciente ficará em decúbito dorsal, e a fisioterapeuta palpa o ponto de oddi pressiona e mantêm e com isso flexiona os MMII(membros inferiores) do paciente, a pressão deve ser mantida por 90º segundos até a dor ir aliviando, depois em seguida o paciente faz força para abaixar seus MMII. Após foi realizada a técnica de Bombeamento Hepático com a paciente em decúbito lateral esquerdo com os MMII fletidos pedindo para o paciente uma respiração profunda, durante a inspiração levantamos a costela e na expiração pressionamos a costela em direção aos pés da paciente, realizando por 10 ciclos respiratórios.

A melhora foi analisada através da Escala Visual Analógica da Dor que graduou a intensidade da mesma onde zero caracteriza ausência de dor e dez, a dor máxima possível. O gráfico 01 e a tabela 02 mostra a evolução do paciente ao longo das 10 sessões.

05RELATO DE CASO

MANOBRA VISCERAL NO FÍGADOE AS SUAS RESPECTIVAS ALTERAÇÕES A NÍVEL DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

A UTILIZAÇÃO DA

1° Sessão 2° Sessão 3° Sessão 4° Sessão 5° Sessão 6° Sessão 7° Sessão 8° Sessão 9° Sessão 10° Sessão

8

6

6 4

34 4 44

66 67

5

3 3 3 25

5

ANTES DO ATENDIMENTO DEPOIS DO ATENDIMENTO

Fig.1: Dor a partir do fígado, da vesícula biliar, com dor referida no ombro direito e na região interescapular ou subescapular.

Page 6: Revista Fisiomagazine Edição.02

A massa visceral contida na cavidade abdominal encontra-se em perpétuo movimento e há uma membrana que interliga todos os órgãos, sendo que a ligação do fígado com as fáscias começa pelos ligamentos, que se ligam a vários outros órgãos (BIANCHINI e MOREIRA, 2003; SILVA e OLIVEIRA, 2005). E os órgãos internos estão interligados e nas disfunções somato-viscerais, podem assim gerar uma condição dolorosa do músculo. A fisioterapia manual relacionada ás manobra viscerais são passivas e com essas mobilizações rítmicas e lentas podem inibir a transmissão da dor, (teoria da comporta da dor) assim podemos alcançar com êxito resultados satisfatório, para melhorar a qualidade de vida dos pacientes².

Na avaliação pós-tratamento verificou-se diminuição da dor do paciente, como mostrado na tabela 01, recuperação da amplitude de movimento articular dentro dos parâmetros de normalidade, este estudo provê evidência de uma resposta fisiológica do Sistema Nervoso Simpático após as mobilizações analisadas pela tabela 2. Segundo Salgado (2009), com a fase de reação imediata aguda do SNA pelo simpático, as alterações como o aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial, faz com que o sangue circule mais rápido e assim melhorar a atividade muscular esquelética e cerebral, facilitando a ação e o movimento.

A referida dor no ombro do paciente pode ser o único sintoma de doença hepática ou biliar presente. Assim, é importante tratar o fígado fornecendo estímulos ao SNA para normalização da disfunção, voltando ao seu funcionamento fisiológico normal, bem como o retorno da normalidade na musculatura esquelética.

DISCUSSÃO

TABELA 02: Análise da frequência arterial antes e após as sessões. Observar que frequentemente a pressão aumentava.

06RELATO DE CASO

1° Sessão

2° Sessão

3° Sessão

4° Sessão

5° Sessão

6° Sessão

7° Sessão

8° Sessão

9° Sessão

10° Sessão

130/90mmHg

140/90mmHg

130/90mmHg

130/90mmHg

130/80mmHg

130/80mmHg

120/80mmHg

120/80mmHg

130/90mmHg

130/90mmHg

140/100mmHg

150/100mmHg

130/100mmHg

130/100mmHg

140/90 mmHg

140/90 mmHg

130/100mmHg

140/90 mmHg

140/90 mmHg

140/90 mmHg

PRESSÃO ARTERIAL INICIAL PRESSÃO ARTERIAL FINAL

AUTOR: KARINA SORAYA FELIPPEGRADUADA EM FISIOTERAPIA PELO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ-2004 /CESUMAR

AUTOR: MARCELO RODRIGUES MOREIRAMESTRE EM BIOENGENHARIA PELA UNIVAP

Page 7: Revista Fisiomagazine Edição.02

A Disfunção Temporomandibular (DTM) é o conjunto de disfunções marcadas por dor na região pré-articular e músculos mastigatórios, além de desvios na amplitude de movimento e ruídos na articulação temporomandibular (ATM) (CARNEIRO, 2001); compreendidos como alterações na fala, bruxismo e mastigação, envolvendo os músculos mastigatórios da cabeça e pescoço. Hoje em dia acredita-se que as jornadas de trabalho intensas, a insônia, o estresse e a má postura provocam alterações e comprometimentos no bom funcionamento da ATM. Diante disso, durante o decorrer da vida essas pessoas nem sempre conseguem manter estável o seu sistema estomatognático, sendo frequentemente submetidas a tratamentos dentários, a restaurações, a colocação de aparelhos protéticos, a extrações dentárias, além de má postura ao dormir, no trabalho e, inclusive, no lazer; medidas essas que quando mal executadas pelos profissionais encarregados provocam desajustes oclusais, acarretando, como consequência, a desordem Temporomandibular (DTM) (QUINTO, 2000).

Assim, o objetivo deste estudo foi de analisar a dor na ATM e a diminuição na amplitude bucal de pessoas com DTM.

Participaram deste estudo 10 voluntários de ambos os sexos, com idade entre 30 e 45 anos, com queixas de dor na abertura e lateralização da mandíbula, tendo dificuldades nos hábitos como mastigar, bocejar, alimentar-se e higiene bucal. Para avaliar a ATM, foi utilizado o índice de Helkimo, que avalia o Índice Craniomandibular, o Índice de Severidade e Sintomas e a escala análoga visual (EAV), (FRICTON et al 2003; MANFREDI et al., 2001). Os voluntários foram submetidos a uma avaliação da ATM, medindo a abertura da boca e lateralização da mandíbula com auxílio do paquímetro. Os questionários e a avaliação foram aplicados na primeira, quinta e décima sessões.

Como tratamento, foi aplicada a manobra de descompressão capsular (MDC) da ATM, nas regiões posterior, lateral e medial. Na posterioridade os polegares do terapeuta se posicionam sobre os dentes do paciente e empurram a mandíbula para cima e para baixo. Na lateralidade o polegar roda para fora da boca do paciente enquanto que a mandíbula roda medialmente e na posição medial, o polegar fica posicionado sobre a arcada dentaria inferior e a mão contra lateral sobre a testa tentando aproximar os côndilos. As sessões foram realizadas 2 vezes por semana com duração de cinquenta minutos.

Para análise estatística foi utilizado teste Shapiro-Wilk e os dados apresentaram normalidade. A ANOVA de um fator foi utilizada para comparação entre os tempos (1ª. 5ª. e 10ª. sessão), utilizado o teste post-hoc de Tukey quando necessário.

INTRODUÇÃO

METODOLOGIA

07ARTIGO

TERAPIA MANUALE ATM

EFEITOS DA LIBERAÇÃO CAPSULAR NA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR EM PACIENTES COM DOR E

RESTRIÇÃO NA AMPLITUDE BUCAL

Page 8: Revista Fisiomagazine Edição.02

A Manobra de Descompressão Capsular mostrou-se eficiente, proporcionando aumento na amplitude bucal da articulação temporomandibular e secundariamente alívio álgico, diminuição das creptações e uma melhor postura.

As diferentes ADM e a EAV dos sujeitos com comprometimento da ATM estão na tabela 1. Observa-se que a abertura bucal dos participantes aumentou entre a 1° e a 10° sessão (p < 0,001) e apresentando evolução entre a 1° e a 5° sessão de 5% na amplitude bucal. A lateralização da mandíbula para a esquerda e para a direita não apresentaram grandes diferenças estatísticas, ao longo do tratamento, no entanto a lateralização para a esquerda apresentou maior eficiência entre os voluntários, nas três etapas do tratamento.

Em relação à EAV, observou-se uma diferença extremamente significativa (p < 0,001) entre a 1° e a 5° sessão e, entre a 1° e a 10° sessão (p < 0,001). Diante das respostas do questionário, foi possível observar que a dor na ATM foi o principal motivo que fizeram os voluntários a participarem do estudo e não o desconforto e estalidos ao abrir e fechar a boca, dificuldades para bocejar, comer e realizar hábitos de higiene, ou ainda a insônia. Além disso, destacam-se as cefaleias, decorrentes da dor na ATM como uma das dores mais relatadas no início do tratamento (60%), comparadas com as dores no pescoço (30%) e nos dentes (40%). A região das têmporas também apresentaram maior índice de queixas (80%), comparadas com as dores nas orelhas (20%) e dores nas bochechas (60%).

Em um estudo de Fricton e Dubner (2003) que enfocou estes mesmos locais de queixas, perceberam que 22% da população em geral, já experimentaram no mínimo, um dos cinco tipos de dor orofacial nos últimos seis meses. Santos (2006) apontou como o tipo mais comum de dor orofacial foi a dor de dente (12,2%), seguida por dor na ATM (5,3%) e por dor na face ou bochecha (1,4%). Para este autor, a dor de origem orofacial pode afetar profundamente um indivíduo.

Todos os sujeitos (100%) no início do tratamento relataram ter dificuldades e dor ao mastigar, falar ou usar seus maxilares e 70% destes apresentaram ruídos na articulação durante a abertura bucal. Apenas 6,90% dos voluntários relataram dor nas orelhas ou ao redor delas, nas têmporas ou bochechas. Após cinco sessões, 80% dos voluntários relataram alívio ao redor das orelhas, têmporas ou bochechas e depois de dez sessões, todos os voluntários relataram alívio. Os ruídos nos maxilares diminuíram 50% após cinco sessões e 80% ao final das sessões. Comparando alguns estudos (BEVILAQUA-GROSS et al, 2001; SANTOS, 2006) com nosso estudo, percebeu-se que as crepitações foram queixas comuns entre os voluntários e que, com a aplicação da MDC, ao final das dez sessões, apresentaram uma diminuição significativa (80%), bem como o alívio álgico e o aumento da amplitude bucal.

As dificuldades e/ou dor ao mastigar permaneceram em 80% dos voluntários após cinco sessões; no entanto, após dez sessões, apenas 10% dos voluntários ainda relataram dificuldades ao mastigar. Em relação às alterações recentes na mordida, no início do tratamento, 70% dos voluntários apresentaram queixas, mas ao final do tratamento 100% destes tiveram melhora; em contra partida, até a quinta sessão 60% dos voluntários ainda permaneciam com alterações na mordida.

RESULTADO e DISCUSSÃO

CONCLUSÃO

08ARTIGO

Page 9: Revista Fisiomagazine Edição.02

AUTOR: ADRIANA BRONDANIPÓS-GRADUADA EM ATIVIDADE FÍSICA DESEMPENHO MOTOR E SAÚDE/UFSM;PÓS-GRADUADA EM TERAPIA MANUAL E POSTURAL/CESUMAR

Legenda: valores expressos em média e desvio padrão.

a e b = Medidas que diferem estatísticamente entre si pelo teste de Tukey (α=5%)

c = Medida que difere com extrema significancia com a e b pelo teste de Tukey (α=5%)

d e e = Medidas que diferem estatísticamente entre si pelo teste de Tukey (α=5%)

f = Medida que difere com extrema significancia de a e com significancia de e pelo teste de Tukey (α=5%)

* Valor de p extremamente significante (p<0,001)

Tabela 1:

Amplitude de movimento e escala visual analógica da articulação temporo mandibular dos participantes com comprometimento na capsula da articulação temporo mandibular.

09ARTIGO

VARIÁVEIS 1° SESSÃO 5° SESSÃO 10° SESSÃO VALOR DE P

24,40 (4,01)a 28 (2,83)b 34 (2,75)c 0,000*

12,60 (2,92) 13,30 (2,58) 13,10 (1,91) 0,814

12 (2,67) 13 (2,54) 12,90 (2,92) 0,667

5,20 (2,04)d 3 (2)e 0,90 (1,45)f 0,000*

ABERTURA BUCAL

LATERALIZAÇÃO ESQUERDA

LATERALIZAÇÃO DIREITA

ESCALA VISUAL ANALÓGICA

Page 10: Revista Fisiomagazine Edição.02

INTRODUÇÃO

METODOLOGIA

moderada que dura de trinta minutos a sete dias. Segundo Araújo (2009), muitos são os fatores etiológicos relacionados a CTT como: fatores hormonais e emocionais, sexo, idade, distúrbios do sono, alterações posturais, predisposição genética, dentre outras. É mais comum no sexo feminino com idade entre vinte e cinco e cinquenta e cinco anos (MACEDO et al., 2006).

A fisioterapia apresenta diversas técnicas e condutas para a prevenção e reabilitação de indivíduos com cefaléia. Dentro das técnicas, a terapia manual crâniossacral (CS) vem se destacando por normalizar o equilíbrio membranoso, liberar os micro-movimentos do crânio, estimular a drenagem venosa, diminuindo assim, a compressão nervosa e promovendo o relaxamento dos tecidos moles relacionados (MACEDO et al., 2006). Segundo Upledger (2011), o sistema CS influencia e é influenciado pelos sistemas: nervoso, musculoesquelético, vascular, linfático, endócrino e respiratório.

Assim, o objetivo desse estudo é analisar os benefícios que a terapia CS em mulheres que apresentam CTT.

O estudo foi composto por 9 pacientes do sexo feminino com idades entre 19 e 63 anos, com queixas de CTT. As mulheres deveriam apresentar queixas de cefaléia há mais de 6 meses e episódios recorrentes e não apresentar história de trauma cranioencefálico e sintomas neurológicos associados.

As participantes foram submetidas a avaliação fisioterapêutica com inspeção e palpação do crânio e sacro e avaliação do movimento craniossacral observando os seguintes itens: frequência, qualidade, amplitude e simetria. Foram aplicados os questionários de depressão (Inventário de Depressão de Beck), de qualidade de vida (SF-36) e a Escala Visual Analógica (EVA)onde 0 corresponde a nenhuma dor e 10 dor insuportável. A avaliação e os questionários foram realizados antes e ao final do tratamento.

Atualmente a cefaléia tem sido um dos sintomas que mais acometem os indivíduos. É caracterizada por dor na cabeça, podendo se apresentar de diferentes maneiras do dor. Uma das formas mais comuns é a cefaléia do tipo tensional (CTT), acometendo cerca de 90% da população em geral (ADAMS et al., 1998). ). Caracteriza-se por dor bilateral com predominância temporal, occipital ou frontal, constituindo uma dor em pressão de intensidade leve a

EFEITOS DA TERAPIA MANUAL SOBRE A CEFALÉIA TENSIONAL

10ARTIGO

Page 11: Revista Fisiomagazine Edição.02

GRÁFICO 01: ESCORE DO SF-36 ANTES E APÓS O TRATAMENTO.

RESULTADO E DISCUSSÃO

O tratamento constou de 10 sessões, realizadas 2 vezes por semana com duração entre 30 a 40 minutos. As manobras realizadas foram: Still Point; Liberação do sacro; Liberação do diafragma pélvico; Liberação do diafragma torácico; Liberação do diafragma cérvico-torácico; Liberação do diafragma craniano; Manobra do tubo dural; Liberação do osso frontal; Liberação do osso parietal; Liberação e decoaptação do osso temporal; Liberação da articulação temporo-mandibular; Liberação Esfeno-Basilar.

Neste estudo evidenciou-se que no inicio do tratamento as pacientes apresentavam um certo grau de depressão, ao final este grau veio a diminuir, mostrando que a melhora da dor tem relação direta com os sintomas de depressão e de acordo com o questionário final de Qualidade de Vida SF-36, as participantes obtiveram melhora no que diz respeito à qualidade de vida.

Araújo et al. (2009) utilizando-se das técnicas de terapia manual para o tratamento da CTT, mostrou bons resultados na diminuição da dor, intensidade e na frequência das crises, como demonstrado em nossa pesquisa, tendo as frequências das crises diminuídas em todas as pacientes. O gráfico 02 demonstra a intensidade da dor de cada paciente de acordo com a Escala Visual Analógica.

11ARTIGO

PARÂMETROS DO SF-36 PRÉ TRATAMENTO MD

MD = mediana

CAPACIDADE FUNCIONAL

ASPECTOS FÍSICOS

DOR ESTADO GERAL DE SAÚDE

VITALIDADE ASPECTOS SOCIAIS

ASPECTOS EMOCIONAIS

SAÚDE MENTAL

PÓS TRATAMENTO MD

7585

75 75

50 50

62

8277

7068,75

81,25

66,6 6664

100

Page 12: Revista Fisiomagazine Edição.02

CONCLUSÃO

Fisiologicamente, a redução da dor promovida pela terapia manual, está relacionada com o processo neurológico chamado de bloqueio sensorial, onde a sensação do alívio da dor é causada quando os mecanoceptores musculares bloqueiam os estímulos dolorosos transportados ao SNC (ARAÚJO et al., 2009; MORELLI et al, 2007). O Trabalho utiliza como forma de tratamento a terapia CS que tem como objetivo restaurar a mobilidade dos tecidos cranianos, permitindo aos mecanismos homeostáticos equilibrar a tensão membranosa, melhorando o fluxo venoso, reduzindo a compressão neural e a dor (UPLEDGER et al., 2012).

Ao serem questionadas no quesito sensações emocionais todas as participantes relataram no inicio estarem desconfortáveis, inquietas e ansiosas, ao final afirmaram sentirem-se calmas, tranqüilas, confortáveis e profundamente relaxadas.

Ao decorrer da pesquisa ocorreu um fato curioso, 66,6% das pacientes relataram no inicio sofrerem constipação intestinal e ao final desta relataram sentir melhora e regularização do funcionamento intestinal.

No presente estudo concluímos que a terapia crâniossacral foi eficaz no tratamento da cefaléia tipo tensional, obtendo-se melhora significativa no que diz respeito à qualidade de vida, sintomas de depressão, nível de dor. Porém fazem-se necessários novos estudos sobre este tema para maior segurança e comprovação do tratamento da cefaléia tensional através da terapia crâniossacral.

12ARTIGO

GRÁFICO 02: ESCORE EVA ANTES E PÓS O TRATAMENTO MD= MEDIANA

PACIENTE 1 PACIENTE 2 PACIENTE 3 PACIENTE 4 PACIENTE 5 PACIENTE 6 PACIENTE 7 PACIENTE 8

EVA INICIAL EVA FINAL

PACIENTE 9

2

8

9 9

10 10

3 3 3

5

7

3

78

32

7

1

AUTOR: CARLA JULIANA MODESTOPÓS-GRADUADA EM TERAPIA MANUAL E POSTURAL/CESUMAR

AUTOR: SILVIA PERES BANNWARTPÓS-GRADUADA EM TERAPIA MANUAL E POSTURAL/CESUMAR

Page 13: Revista Fisiomagazine Edição.02

ESTRESSE MATA OS NEURÔNIOSExcesso de trabalho, medo da violência, irritação com o trânsito. Tudo isso provoca uma inflamação que pode levar as células cerebrais à morte.

Agora, cientistas de dois importantes centros de pesquisa paulistanos, a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), descobriram mais um efeito muito nocivo das reações orgânicas ao estado de tensão permanente: uma inflamação no cérebro. Mais precisamente no hipocampo, área da massa cinzenta associada à memória, e no córtex frontal, responsável pelos nossos raciocínios mais complexos. Isso pode, com o tempo, levar os neurônios à morte.

Os danos causados pelo desaparecimento gradual dessas células nervosas vão de pequenos lapsos de memória até doenças degenerativas, como o mal de Alzheimer e a doença de Parkinson. O estresse, em princípio não existe para nos prejudicar, ao contrário, seria uma reação de defesa do organismo diante de um perigo iminente, despejando substâncias (hormônios) que preparam o corpo para fugir ou lutar. E nem precisa ser uma ameaça tão aterrorizante quanto a que enfrentava o homem primitivo diante de um animal selvagem. Mas se o estresse se torna frequente como, por exemplo, muitos trabalhos, compromissos, vive com a cabeça cheia de problemas, etc., a ameaça do estresse é tão séria que os pesquisadores alertam: tem mais chances de preservar seus

neurônios quem consegue levar uma vida sem grandes sobressaltos. Um dos principais hormônios liberados durante o stresse é o cortisol, capaz de funcionar como um potente antiinflamatório. Isso em pequenas quantidades. "Senão, o efeito é exatamente o oposto", ressalta o neurofarmacologista Cristoforo Scavone, chefe do estudo da USP.

Em altas doses, esse hormônio aciona uma proteína chamada fator de transcrição kappa B no interior das células cerebrais. Essa substância, por sua vez, ativa três genes responsáveis pela produção de proteínas associadas à inflamação, que também podem leva-las à morte por fadiga.

13MATÉRIA

QUANDO AS TENSÕES ACUMULADAS ULTRAPASSAM O LIMITE DO SUPORTÁVEL, O CORPO

ACUSA O GOLPE, ASSIM COMO A MENTE. "O MEDO E A ANSIEDADE TIRAM DE CENA O

PENSAMENTO LÓGICO E PODEM LEVAR O INDIVÍDUO A IMAGINAR SITUAÇÕES DE PÂNICO", A

PSICÓLOGA MARILDA LIPP, DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS.

Page 14: Revista Fisiomagazine Edição.02

PRESERVE A SUA MENTE Primeiramente, é indispensável guardarmos um tempo para nós – praticando exercícios, meditação, leitura, passeios – como forma de aliviar o estresse, fugindo da rotina dia-a-dia. Também, dê uma atenção especial a alimentação. Capriche nas porções de frutas, legumes e de peixes, como o salmão e o arenque. Um estudo realizado por pesquisadores franceses revela que uma dieta rica em ômega-3, presente nos pescados de água fria, aumenta a produção dos neurotransmissores relacionados à disposição e ao bom humor. Assim, protegemos um pouco mais os nossos neurônios de cometerem o suicídio.

Assim, a intensidade do estresse e o tempo de exposição a essa tensão constante – ou seja, uma situação crônica – leva a mudanças na estrutura das células nervosas capazes de matá-las.

14MATÉRIA

AUTOR: RODOLFO BORGES PARREIRA

ESTRESSE O córtex ordena que se libere o hormônio

corticotropina

Esse hormônio age nas glândulas supra-renais e

questimulam a produção de adrenalina e cortisol

A adrenalina, estimula a produção “extra” de

cortisol. O corpo reagem com mais adrenalina

Quando o etresse é recorrente, o cortisol

induz o cérebro a liberar mais adrenalina

Page 15: Revista Fisiomagazine Edição.02

O estudo nessa área começou a ganhar mais importância nas últimas décadas e vem crescendo cada vez mais. A pesquisa psicossomática já nos anos 80 começou a se concentrar fortemente sobre o sistema nervoso autônomo e os processos neuroendócrinos. Os dados experimentais da época sugeriam que os fatores biológicos, psicológicos e sociais também contribuíam para a susceptibilidade e as respostas às doenças, pensados para envolver ainda mais os mecanismos de adaptação do corpo. Cohen et al. (1991) buscou-se a questão de onde o estresse coloca as pessoas em maior risco de doenças infecciosas e, ao mesmo tempo, a tentativa de identificar os caminhos comportamentais e biológicos através dos quais tais relações operam. Para eventos estressantes influenciarem a susceptibilidade, presumia-se que sejam avaliados como estressantes e, consequentemente, obter uma resposta emocional. Esta resposta emocional é usada para provocar respostas comportamentais ou neuroendócrinas utilizadas para influenciar a capacidade do sistema imunológico para responder a um desafio.

Os resultados mostraram que as pessoas muito estressadas têm maiores taxas de resfriados, independentemente da escala de estresse. Entretanto, a adição das práticas de saúde e das características de personalidade não alterou significativamente os resultados.

O processamento cognitivo e a descoberta do significado prevêem mudanças no estado imunológico e na sobrevida em uma amostra de homens HIV-positivos que tinham sido recentemente enlutados de um amigo próximo ou parceiro pela AIDS. Observou-se que mudanças no significado de perda e luto foi associada com mudanças positivas como resultado do declínio de linfócitos T4, um importante marcador imunológico da progressão do HIV. Mais importante, a descoberta do significado foi associada com uma menor taxa de mortalidade relacionada à AIDS num período de 4 a 9 anos de acompanhamento, sugerindo que homens HIV-positivos que foram solicitados pela morte de um ente querido a fazer grandes mudanças em seus próprios valores e prioridades puderam mostrar benefícios fisiológicos, incluindo uma menor taxa de mortalidade (BOWER et al, 1998).

Com o aumento na atenção à saúde pública grande relevância está sendo dada na contribuição dos fatores psicossociais nas doenças crônicas e no estado de saúde da população. Essa abordagem psicossomática envolve os fatores que contribuem para a manutenção ou alteração da homeostasia corporal, abrindo mão de uma busca simples da causa da doença e adotando uma análise das relações biopsicossociais como uma forma de influenciar esse processo de homeostasia.

Nosso organismo constantemente responde a várias solicitações de adaptações decorrentes de diversos fatores que envolvem nosso cotidiano, dando início assim a um mecanismo de defesa contra o estresse. Quando esse processo encontra-se em exaustão, a homeostasia é alterada e com isso abrem-se portas para as doenças psicossomáticas (LIPP, 2003). A enfermidade não é mais considerada um puro acontecimento físico-químico, nem somente biológico. Torna-se um acontecimento pessoal, onde a doença passa a ser o resultado das respostas de defesa de personalidade diante dos fatores do estresse (MOREIRA, 2004).

ACONTECIMENTOS DE VIDA E RESPOSTA COMPORTAMENTAL

15MATÉRIA

INFLUÊNCIA DOS FATORES PSICOSSOCIAIS NO ESTADO DE SAÚDE E DOENÇA

Page 16: Revista Fisiomagazine Edição.02

No começo da década de 80, Kiecolt-Glaser et al. em 1984 já aceitavam a hipótese de que eventos estressantes da vida ou mudanças de vida podiam aumentar a susceptibilidade à infecção ou exacerbar a doença pré-existente. Isto pode ser evidenciano quando foram coletadas amostras de sangue de estudantes de medicina de uma universidade de Ohio para comparar os parâmetros imunológicos um mês antes dos exames finais com o período no começo dos exames. Os dados correlacionaram a imunosupressão com o aumento da aflição nesta população jovem e saudável, mostrando que o sistema imunológico é sensível também a fatores estressantes mais leves.

Enquanto isso, Petrie et al (1998) buscaram identificar como os efeitos imunológicos de curto prazo estão associados à supressão de pensamentos emocionais ou neutros. Os participantes tiveram que escrever sobre esses pensamentos e, imediatamente após este período da escrita, suprimir ou pensar sobre seu tópico, examinando assim os efeitos da divulgação emocional e da supressão do pensamento. O resultado foi uma diminuição significativa na circulação de linfócitos T, de células CD8 (supressororas de linfócitos T) e número total de linfócitos. A escrita emocional, por outro lado, aumentou os níveis de células CD4 circulantes (ajudantes de linfócitos T) e de linfócitos totais. O fato de que a supressão do pensamento tem consequências imunes é mais relevante para pensamentos emocionais, porque é nessa atividade que o pensamento de supressão é usado com mais frequência para regulação.

ACONTECIMENTOS DE VIDA E SISTEMA IMUNOLÓGICO

Pesquisas no campo da PNI mostram essa integração detalhada dos mecanismos fisiológicos envolvidos, estudando assim as possíveis maneiras do comportamento de cada um estar ligado diretamente ao seu estado de saúde (IRWIN, 2008). Estudos abordando a PNI têm ainda demonstrado a existência de uma comunicação bidirecional entre esses sistemas neural, endócrino e imunológico e também indicam que fatores psicossociais negativos estão associados com um aumento na morbidade e na mortalidade (IRWIN, 2008; MAIA, 2002; ZACHARIAE, 2009).

A clássica visão do sistema imunológico com a tarefa de reconhecer o que não é do próprio organismo deu lugar a uma visão integrada em que se reconhece que o sistema imunológico interage com outros sistemas, sendo sensível à regulação dos sistemas nervoso e endócrino. Assim, pode-se inferir que fatores psicossociais influenciam o sistema imunológico e por isso têm um papel importante na etiologia e no curso de várias doenças.

Novas técnicas de terapia manual, como por exemplo, a Terapia Crânio-Sacral, Microfisioterapia, Body Talk, Cinesiologia Aplicada, Osteopatia, entre outras, vêem ganhando espaço ao longo dos anos no cotidiano de vários terapeutas e pessoas pela busca de um melhor entendimento entre a conexão corpo e mente.

PSICONEUROIMUNOLOGIA (PNI)

16MATÉRIA

AUTOR: RICARDO PONTES DE BRITOALUNO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TERAPIA MANUAL E POSTURAL/CESUMAR

AUTOR: DANIEL FERNANDES MARTINS, PT, PHDPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/UNISUL

Page 17: Revista Fisiomagazine Edição.02

AUTOR: RODOLFO BORGES PARREIRA

A banana contém três açúcares naturais - sacarose, frutose e glicose, combinados com fibra, aliado a isso e outros componentes da banana, dá uma instantânea e substancial elevação da energia. Mas energia não é a única maneira da banana nos ajudar a manter a forma. Pode também nos ajudar a curar ou prevenir um grande número de doenças. Tornando-se uma obrigação adicioná-la à nossa dieta diária.

De acordo com recente pesquisa entre pessoas que sofrem de depressão, as pessoas se sentiam melhores após ter comido uma banana. Isto porque ela contém triptofano, um aminoácido que o corpo converte em serotonina, reconhecida por relaxar, melhorar o humor e, geralmente, fazem você se sentir mais feliz e desta forma, ajudando também a combater o estress, uma vez que, por sem muito rica em potássio, ajuda a normalizar os batimentos cardíacos, levando oxigênio ao cérebro e regula o equilíbrio de água no corpo que, quando estamos estressados, nossa taxa metabólica se eleva, reduzindo os níveis de potássio que podem ser reequilibrado com a ajuda da banana. E sendo rico em potássio e reduzido em sódio, torna-se perfeita para combater a pressão alta. Também, foi demonstrado que o elevado teor de potássio na banana, pode ajudar na aprendizagem, tornando os alunos mais alertas e preparados para o aprendizado. Por isso, inclua banana no café da manhã, no lanche ou no almoço.

Contendo alto teor de vitamina B6, regula os níveis de glicose no sangue, que podem afetar seu humor e consequentemente, melhora os sintomas da TPM. Contém também muito ferro, estimulando a produção de hemoglobina no sangue e ajudam nos casos de anemia.

A banana também pode ser utilizada na dieta diária contra desordens intestinais pela sua textura macia e suave. É a única fruta crua que pode ser comida sem desgaste em casos de úlcera crônica. Também neutraliza a acidez e reduz a irritação, protegendo as paredes do estômago. Por conter alta concentração de fibra, as bananas podem ajudar a normalizar as funções intestinais, ajudando a superar o problema sem recorrer algumas vezes a laxantes.Outra dica interessante é esfregar a parte interna da casca da banana após picadas de mosquito. Muitas pessoas acham excelentes para reduzir o inchaço e a irritação.

Assim, a banana é um remédio natural para muitos males.

VAMOS COMER 17VIVA BEM

VAMOS COMER BANANA

Page 18: Revista Fisiomagazine Edição.02

Atendimentos realizados com microfisioterapia

18

Curso Internacional de Terapia Informacional Integrativa

O fisioterapeuta Rodolfo Borges Parreira, esteve na XVI Copa Pan-Americana de marcha atlética realizada na Cidade da Guatemala – GUA, integrando a seleção brasileira de Atletismo, realizada nos dias 22-25 de maio de 2013. O Brasil sagrou-se vice-campeão da Copa.

FATOS E FOTOS

Módulo Avançado Microfisioterapia com Patrice Benini e Daniel Grosjean

Page 19: Revista Fisiomagazine Edição.02

A submissão de artigo científico, relato de caso ou matérias, deverá ser feita totalmente online pelo email: [email protected]. Deverão ser enviadas em formato Word (Microsoft Word) em qualquer versão.O autor deverá enviar junto também uma foto, a titulação e o email de contato para ser apresentado na revista junto com o respectivo artigo enviado.

APRESENTAÇÃO DO ARTIGO E DA MATÉRIAOs artigos poderão ser em forma de artigo científico, relato de caso ou revisão. Para o artigo científico e o artigo de revisão, deverão conter no máximo 6000 caracteres (com espaço), o relato de caso deve conter no máximo 3500 caracteres (com espaço) e a matéria, conter no máximo 4000 caracteres com espaço. Devem ser elaborado em formato A4 (210x297mm), com margens superior, inferior e laterais de 2,5cm, espaçamento 1,5 linha, fonte Times New Roman, tamanho 14 para título e subtítulos e 12 para texto e alinhamento do texto justificado. As figuras e/ou tabelas (no máximo 2) para os artigos deverão vir em página separada, apenas citadas no texto em formato romano.

MATÉRIASAs matérias deverão ser assuntos atualizados, sobre notícias de variados interesses na área da saúde em geral como, por exemplo: nutrição, medicina, farmacologia, psicologia etc.

ARTIGO CIENTÍFICO E REVISÃOArtigos originais são trabalhos resultantes de pesquisa cientifica apresentando dados originais e inéditos em relação a aspectos descritivos e ou analíticos. Deve ser apresentado da seguinte forma: Introdução: A introdução deve ser breve, mas com extensão suficiente para delimitar o tema de estudo na literatura científica, situá-lo na atualidade e justificar os objetivos da pesquisa. As citações de autores devem ser referenciadas sequencialmente (conforme aparecem no texto), utilizando-se do Sobrenome, seguidas pelas iniciais e ano no caso de um autor (DAVIDSON, 2009) e em caso de 2 ou mais autores o primeiro autor seguido de et. al e o ano (LIN et al., 2009). Metodologia: A metodologia deve ser suficientemente detalhada. Não deve ser subdividido em itens secundários, mas redigido em ordem lógica que caracterize o tipo de estudo, o local no qual o estudo foi realizado, a população e/ou o material estudado e a descrição dos equipamentos, procedimentos, técnicas e métodos empregados e a análise estatística a que todos os dados foram submetidos. Resultado/Discussão: Os resultados devem ser puros e objetivos, apresentados em forma de tabelas e/ou gráficos, com suas respectivas descrições sem quaisquer comentários ou discussão do(s) pesquisadores. Na discussão, o pesquisador vai posicionar as informações colhidas na literatura e correlacioná-las entre si, debatendo os principais resultados encontrados.

CONCLUSÃOConclusões mais importantes baseadas nas evidências relatadas correspondendo aos objetivos do trabalho.

RELATO DE CASORelato de caso(s) são artigos que representam dados descritivos e/ou analíticos de um ou mais casos explorando um método ou problema através de um ou mais exemplos. Deve ser apresentado da seguinte forma: Dados do paciente (omitindo-se o nome, apenas as iniciais), a história do caso da paciente, as avaliações iniciais realizadas e as técnicas utilizadas ao longo das sessões de fisioterapia. Finalizando com os resultados encontrados. O fisioterapeuta deverá enviar um termo de autorização da paciente. Este deverá vir junto com o relato de caso, escaneado e salvado em formato pdf.

19NORMAS PARA PUBLICAÇÃO

Page 20: Revista Fisiomagazine Edição.02

20DIVULGAÇÃO

Tradição e Inovação a Serviço da Saúde.www.terapiamanual.net | 0800 4004701

15 anosde tradição

Cursos reconhecidosinternacionalmente

Anuncie em nossa revista

entre em contato através:f [email protected]

<

www.fisiomagazine.net

ON-LINE

Dedicação

Técnicas Inovadoras