revista nossa edição 02

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Parazão o futebol unindo os condomínios Belém Um projeto para agora e para o futuro SEGURANÇA O compromisso protegendo os moradores MÚSICA O som de Gaby Amarantos para o mundo N o II • ABRIL/2013

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Notícias e seviços dos condomínios filiados à Lotus.

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Parazãoo futebol unindo os condomínios

Belém

Um projetopara agorae para o futuro

SEGURANÇA

O compromisso protegendo os moradores

MÚSICA

O som de Gaby Amarantospara o mundo

No II • ABRIL/2013

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Esta edição da revista Nossa!, con-firma a importância da informação mo-dificando nossa vida. Fica claro que os condomínios valorizam novas formas de comunicação entre moradores para tornar o espaço funcional com mais qualidade de vida. E é nisso que temos pensado em cada passo do processo de planejamento destas páginas que che-gam até você.

A reação dos leitores com a 1º edi-ção da revista Nossa! superaram nos-sas expectativas. Os moradores dos mais diferentes bairros de Belém nos enviaram sugestões de assuntos en-volvendo os interesses nas diversas áreas condominiais, o que resultou na qualidade do conteúdo abordado nes-ta edição. Isso mostra que o mercado editorial da cidade esperava um produ-

to como este. E nos estimula a ser uma ferramenta desta comunicação neces-sária dentro do espaço urbano.

Nesta edição reunimos um pouco do mix de informações sugeridos por nossos leitores e colaboradores para contribuir no fortalecimento desta rede de comunicação. A cidade, nos-sa casa maior; a segurança, saúde, regras de convivência, a importân-cia da coleta e reciclagem de lixo nos condomínios e várias dicas de lazer você vai encontrar nestas páginas. Tudo com um único direcionamento: levar informação e conhecimento aos diversos condomínios e colaborar com a qualidade de vida no espaço onde escolhemos para morar.

Uma boa leitura!!!

CarosleitoresChristiane Araújo [email protected]

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Índice

DIRETORESMauro Pontes / Christiane Araújo

EDITORAIvana Oliveira (DRT 170 AM)

REPORTAGENS E PRODUÇÃORita Câmara (DRT 02255 PA

FOTOGRAFIASBianca Viegas

EDITORAÇÃO ELETRÔNICAAugusto H. Silva

IMPRESSÃOGráfi ca Santa Marta

FALE [email protected][email protected]

91 3225-6017 / 8896-0555 / 8023-5876

No II • ABRIL/2013 • Razão Social: Araújo e Pontes Comunicação e Marketing LtdaEditora Reivente Comunicação e MarketingCNPJ 10.536.256.0001-71 • Travessa 9 de Janeiro, 2143b • Belém - Pará

Projeto Cuida Belém 12Dengue 15Reciclagem 16Segurança 24Água 26Saúde 28Vidros 34Gastronomia 41Comportamento 40Bicho de estimação 51Lavandeira 54Decoração 58

Fox 48Receita o chef 53Tecnologia 60Concurso público 62Humor 64

Seções

Parazão

Previdência

8

20

Academia Machida

Gaby Amarantos 44

38

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A cada ano, o Banco da Amazônia acelera mais o movimento de transformação da região e os números são impressio-nantes: R$43 bilhões aplicados no desenvolvimento sustentável da região, sendo R$30 bilhões nos últimos 5 anos. Isto significa mais renda a milhares de famílias com os 584 mil empregos gerados, mais aquecimento no mercado com os R$25 bilhões de estímulo à produção e mais desenvolvimento com o incremento de R$13 bilhões no PIB. Tudo isso só em 2012. E assim, realizando um sonho de cada vez, o Banco cresce junto com a Amazônia e seu povo.

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Parazãofesta das torcidasTodos mostrando a força das paixões do campeonato. E os adversários também se encontram na vizinhança

Não tem um esporte que o bra-sileiro se identifique mais do que o futebol. Considerado

uma paixão nacional, leva todos os anos milhões de torcedores aos es-tádios. No Pará, não é diferente. Não há quem não se encante pelo espetá-culo produzido pelas torcidas dos dois maiores clubes paraenses, Remo e Paysandu. Em uma final de campeo-nato, os torcedores transformam o Es-tádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, no palco de uma festa que já chegou a ser destaque em noticiários nacionais.

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Que o paraense é apaixonado por futebol ninguém duvida, mas o analista de sistemas, João Pinho, faz questão de demonstrar isso. “Eu Sempre acom-panho os jogos do Remo. Esse ano só não fui a dois jogos, por causa de compromissos de família”, conta. João revela também que não desgruda do time até em compromissos de traba-lho fora do Estado. Exemplo disso, foi a viagem que ele fez às Cataratas do Iguaçu e na mala, não volta para casa, não poderia faltar uma fotografia com a camisa do time do coração.

E quem pensa que só homem é que entende de futebol, se engana. A universitária Luma Baía, de 19 anos, é prova disso. Apesar de morar há três anos em São Luís, no Maranhão, onde cursa Lincenciatura em História, ela diz que não perde um jogo do time do co-ração. Apaixonada pelo Remo assiste aos jogos do clube pelo Portal Cultura. E é pela internet que a jovem mantém contato com as amigas que ficaram em Belém. Uma delas é a estudante Analú Moreira. As duas se conhecem há oito anos e se falam quase todos

os dias. As estudantes têm a mesma idade e vários gostos em comum, com exceção, do time de futebol. Analú tor-ce pelo Paysandu e diz que a torcida por times diferentes não é um pro-blema. “Respeitamos o time uma da outra, mas quando o time dela perde, ela tem que me aturar. Tem sempre as brincadeiras, mas não passa disso. A paz é importante em qualquer situa-ção e no futebol então, primordial. O que tem que prevalecer é o futebol pa-raense. Devemos lembrar que somos rivais e não inimigas”, conta Analú.

E é também a torcida por times diferentes, a única coisa que separa a jornalista Lilian Guedes e o editor de imagens, Bruno Sarraf, que na-moram há um ano e três meses. A maior dificuldade do casal é ir junto ao estádio. “Ele não aceita de jeito nenhum me acompanhar na torci-da do Paysandu, nem eu aceito ir à torcida do Remo, mas essa rivalida-de nunca foi motivo de briga entre a gente. Assistimos aos jogos de REx-PA juntos pela TV mesmo”, comenta.

O jornalista Edson Matoso, que trabalha com jornalismo esportivo há 43 anos diz que enfrenta um dilema quando dois filhos, um de 13 anos, e outro de 11 anos, querem assistir aos jogos do REXPA no Mangueirão. “O meu filho de 13 anos torce para o Remo e o de 11 anos, para o Paysan-du. Um não quer ficar na torcida do

Os confrontos que lotam os estádios no Pará também mobilizam as torcidas dentro de casa e nos condomínios

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nivência entre pessoas que torcem por times diferentes, sejam elas da mesma família ou não. “Isso mantém uma relação saudável. Pode até haver aquela brincadeira, mas sem ofensas ou xingamentos”, conta.

E é assim na família do feirante Izaque Oliveira, 64, que durante os jo-gos do REXPA, é minoria na casa dele. O filho, Marcelo Oliveira, e os cinco ne-tos, Leonardo, 15 anos, Luis Davi,12 anos, Marcelo, de 8 anos, Júlia, de 8 anos e até a pequena Maria Cecília, de apenas 3 meses, torcem pelo Paysan-du. Izaque diz que leva na esportiva as brincadeiras. “A minha família é muito unida. A rivalidade só acontece mesmo quando o assunto é futebol. Quando o meu time perde os meus netos correm aqui pra minha casa para me provocar. Eles fazem a maior festa. Jogam ban-deira do Paysandu em cima de mim, mas eu não brigo. Mas, quando o time

A rivalidade Remo e Paysandu no futebol é a mais forte e mobiliza a cidade. Torcedores se divertem na divisão que se estabelece a cada confronto.

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deles perde eu também vou lá provo-car eles, mas é tudo brincadeira”, diz.

Seu Izaque é um exemplo a ser se-guido. Apesar de torcer para o Remo, ele vira Paysandu quando o assunto é futebol paraense “ Eu valorizo tudo que vem do nosso Estado. Eu sou re-mista, mas acima de tudo paraense. Quando o Paysandu joga contra um clube de outro estado, a minha torcida é para ele. Todos deveriam pensar as-sim”, afirma.

PARAZÃO NA CULTURA

Os apaixonados por futebol que não conseguem acompanhar os jogos nos estádios não têm do que reclamar. Há quatro anos, as emissoras Cultura transmitem o Campeonato Paraense. Além da TV Cultura, que é a única emissora de TV que detém os direitos de transmissão do Parazão e o sinal atinge 111 municípios, as partidas também são transmitidas ao vivo pela Rádio Cultura. Na web os torcedores tem opção de acompanhar as parti-das pelo Portal Cultura, que garante acesso aos torcedores até mesmo no exterior com o apoio da Empresa de Processamento de Dados do Estado do Pará, Prodepa.

Mas quem pensa que levar cada lance do jogo até a casa do telespecta-dor é uma tarefa fácil, se engana. “São mais de 40 jogos por ano, uma logís-tica enorme. Em um clássico como o RExPA, por exemplo, movimentamos

outro com medo de serem xingados ou agredidos. Uma ideia para acabar com esse problema seria a criação de espaços mistos nos estádios, onde os pais e filhos, namorados e amigos tor-cedores de times diferentes pudessem ficar juntos sem correr o risco de se-rem agredidos”, diz.

Ainda de acordo com Matoso, an-tigamente não se via confrontos entre torcedores do Remo e Paysandu como tem hoje. “Antes não tinha essa confu-são. Todo mundo convivia de maneira pacífica. Mas, essas pessoas que par-ticipam disso não são torcedores, são vândalos. Torcedor vai para o estádio para ver o evento, o espetáculo, a fes-ta. Torcedor de verdade vai ao estádio para ajudar o time, independente dele estar ganhando ou perdendo”, afirma.

A psicóloga Sabrina Costa, diz que itens como respeito e compreensão são indispensáveis para uma boa co-

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mais de 100 profissionais. Fora isso, as equipes estão constantemente via-jando já que o campeonato também acontece em outras cidades do Pará, como Santarém, Cametá, Marabá e Salinas. Mas, o saldo é positivo. Patro-cinadores, parceiros, telespectadores, ouvintes e internautas estão satisfei-tos. O retorno deles têm sido ótimo. Recebemos ligações e tweets dos qua-tro cantos do Estado e do mundo todo também. Hoje, o sinal da TV Cultura

para cidades da Região Metropolitana de Belém agora é digital. Poucas TVs públicas do Brasil fazem isso. O Go-verno do Estado além de patrocinar o campeonato ainda investe na cobertu-ra e transmissões dos jogos”, ressalta a presidente da Cultura Rede de Co-municação, Adelaide Oliveira.

As melhorias não abragem só os equipamentos. Para levar uma infor-mação de qualidade, os profissionais envolvidos nas coberturas dos jogos

também recebem qualificação. “Em janeiro fizemos oficinas sobre conte-údo e técnica já para garantir mais qualidade nas transmissões esporti-vas. Profissionais que antes só atu-avam em rádios estão reconhecendo a TV como um grande veículo para o futebol paraense, eles estão ganhan-do mais experiência com as nossas transmissões”, conta a presidente.

Adelaide também adianta algu-mas novidades para os telespecta-dores da Rede Cultura. “Esse ano, teremos o Troféu Meio de Campo para premiar os melhores do cam-peonato, votação on line e momento de celebrar com a equipe depois de cinco meses de transmissões. Hoje, a TV Cultura do Pará é também a TV do esporte e do futebol”, finaliza.

Uma paixão em que as torcidas se dividem dentro de casa também. é assim com o feirante Izaque Oliveira (à esq.) e o jornalista Edson Matoso (acima).

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Entrevista

A revista Nossa fez uma entre-vista com o Secretário Munici-pal de Saneamento de Belém,

Luiz Otávio Pereira, que fez um balanço dos 100 dias da operação “Cuida Be-lém, Cuide Também”, uma ação emer-gencial de limpeza urbana e drenagens dos canais de Belém, iniciada no dia 02 de janeiro. Inicialmente, a operação percorreu os bairros da Terra Firme, Guamá, Marco, Pedreira, Jurunas e o distrito de Icoaraci. Segundo o secre-tário, a ação é um preparativo para a retomada das grandes obras de sanea-mento da cidade. Como foi elaborada a operação “Cuida Belém, Cuide Também”?

A operação já estava prevista há algum tempo, bem antes do prefeito Zenaldo Coutinho assumir

o mandato. O planejamento foi elaborado de acordo com o plano de governo que atende as premis-sas da campanha política, rela-cionadas aos três “S” prioritários: saúde, segurança e saneamento. A proposta foi dar um choque de gestão, com ênfase na coleta de lixo urbano e limpeza dos canais.

Como foi feita a escolha dos bairros onde a operação foi realizada?

Com o apoio dos colegas da Universidade Federal do Pará e da Secretaria de Saneamen-to, realizamos um levantamento dos pontos mais problemáticos onde a população despeja todo o tipo de lixo, desde o colchão velho até carcaça de animais, e

Arrumar uma cidade inteira planejando ações futuras. É a proposta do “Cuida Belém, Cuide Também”

Belém novos desafios

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As pessoas estão jogando menos lixo na rua, mas isso não se muda do dia para a noite

também, as áreas que registram alagamentos. Uma das áreas be-neficiadas foi a bacia do Tucun-duba, na área da travessa Vileta, onde atualmente há uma melho-ria significativa. Quando chove, as águas não invadem mais a casas. Outros pontos trabalha-dos foram a Avenida Perimetral, avenida João Paulo II e avenida Perimetral. Conseguimos levar a operação para mais de 50% das áreas metropolitanas da cidade, inclusive no Distrito de Icoaraci e no bairro do Guamá.

Qual foi a meta da Operação “Cui-da Belém, Cuide Também”?

A meta da operação foi res-gatar melhores condições de sa-neamento e ambientais para a cidade de Belém. O projeto tem

caráter emergencial, mas já vem trazendo melhorias significativas para a população. As ações mais importantes foram a regulariza-ção da coleta de lixo domiciliar e a retirada de entulhos. Isso só foi possível porque reprograma-mos os roteiros e o planejamento, que antes estavam abandonados. Conseguimos resgatar a confiabi-lidade da população em relação à administração pública. Um exem-plo é que devido à regularização do calendário de coleta de lixo, os moradores estão conseguindo colocar o lixo uma hora antes de o carro coletor passar. Isso acon-tece tanto nos bairros do centro, quanto nas áreas de periferia. De janeiro a março, recolhemos mais de 270 mil toneladas de resíduos.

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Quanto foi investido nesse projeto?

Investimos R$ 30 milhões, dos quais R$ 20 milhões são parte dos re-cursos do município e R$ 10 milhões são oriundos do Governo do Estado. O investimento possibilitou a mobili-zação de três mil profissionais e 250 máquinas que trabalharam diariamen-te, o que representa um grande con-tingente que não podemos manter por

muito tempo. Por isso, há a necessi-dade de investir em ações definitivas como a educação ambiental intensiva e reciclagem. Houve um trabalho ambiental du-rante o período do “Cuida Belém, Cuide Também”?

Sim. Houve um trabalho de-sempenhado pela equipe do Nú-cleo de Educação Ambiental da Secretaria de Saneamento, que

realizou ações de conscientização através de distribuição de panfle-tos educativos e reuniões com os líderes dos centros comunitários para que as pessoas não despe-jem entulho nos canais. Isso nos deu uma experiência, esse traba-lho é um embrião para as próxi-mas mudanças. Nós tivemos um bom resultado. As pessoas estão jogando menos lixo, no entan-to, a nossa cultura não se muda do dia para a noite. Esse tipo de mensagem precisa ser massifica-da e há a necessidade de investir na educação ambiental. Em bre-ve vamos lançar uma campanha educativa em todos os meios de comunicação.

O projeto irá se estender por ou-tros bairros de Belém?

O projeto tem como prazo fi-nal o dia 10 de abril, porém, va-mos fazer um rescaldo em áre-as mais necessitadas, como por exemplo, o distrito de Icoaraci e o bairro do Guamá. A coleta de lixo e o roteiro de retirada de en-tulhos também serão intensifica-dos em toda a cidade.

Três mil profissionais e 250 máquinas trabalhando diariamente no projeto

Entrevista

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Ameaçaconstante A chuva, que é uma marca da cidade, só aumenta o perigo

Segundo dados da Fundação Nacional de Saúde, FUNASA, pelo menos 90% dos focos da

dengue estão nas residências, incluin-do prédios. E condomínios são locais ideais para a proliferação da doença, devido a grande concentração de pes-soas e vários espaços onde o mosqui-to que transmite a doença, o Aedes Aegypti, pode se reproduzir.

Febre intensa com duração de até 7 dias, dores fortes nos olhos, na ca-beça e em toda a musculatura são alguns dos sintomas da dengue. As formas mais graves da doença são as hemorrágicas, que podem ocasionar sangramento pelas gengivas, pele e

intestino, choque e morte.A proliferação do mosquito da

dengue é rápida. Em apenas 45 dias de vida, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas. A prin-cipal medida para evitar a dengue é não permitir o nascimento do mos-quito. Para isso, é preciso eliminar os lugares onde eles se reproduzem. A regra básica é não deixar a água, principalmente limpa, parada em qualquer tipo de recipiente. É pre-ciso manter caixas d’água, tanques e cisternas, devidamente fechados e não deixar água parada em locais como: garrafas, vasos de plantas ou flores, latas, pneus, calhas de telha-

dos e drenos de escoamento. A dona de casa, Angela da Silva,

mora em um condomínio no distrito de Icoaraci. Ela adora flores, mas sabe que qualquer descuido pode ser uma chance do mosquito se reproduzir. “Eu já tive dengue e fiquei muito mal. Não conseguia nem fazer as ativida-des básicas como lavar roupa e limpar a casa, por isso, sei a importância de deixar a dengue longe da minha casa. Sempre estou de olho nos meus vasos de plantas. Troquei a água por areia grossa no prato”, conta.

No período de chuvas o risco de se contrair a dengue aumenta. Se-gundo dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), desde o início do ano até o último dia 18 de março, foram confirma-dos 1.358 casos de dengue no Esta-do. Belém ficou em quinto lugar no ranking, com 94 casos confirmados. Durante esse período, quatro pes-soas morreram em todo o Pará em conseqüência da doença.

O advogado, Renato Sousa, que é síndico de um condomínio no bairro do Marco ressalta que para acabar com o mosquito da dengue é preciso cooperação de todos. “É preciso um trabalho em conjunto dos morado-res, síndicos e funcionários. Se eu fi-zer a minha parte e meu vizinho não, o mosquito vai nascer e pode infectar tanto pessoas da minha família como da família dele. Então, é preciso que um morador cobre do outro a impor-tância do combate a essa doença. Só com a ajuda de todos podemos aca-bar com a dengue”, afirma.

Para combater o mosquito Aedes Aegypti é preciso o envolvimento de todos no condomínio. O cuidado de um é para todos.

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Segundo uma pesquisa do Ins-tituto de Pesquisa Ecônomica Aplicada (Ipea), encomendada

pelo Ministério do Meio Ambiente, o Brasil perde por ano em torno de R$ 8 bilhões por não reciclar os resíduos que são encaminhados aos quase três mil lixões e aterros espalhados em todo o país. Isso acontece, porque apesar do setor da reciclagem movimentar cerca de R$ 12 bilhões por ano, esse tipo de serviço só está presente em apenas 8% das cidades brasileiras.

Uma empresa que tem se destaca-do na coleta e tratamento de resíduos

na Região Norte do país é a Plamax, que atua há 12 anos no mercado e é pioneira no norte e nordeste por rea-lizar a transformação completa deste tipo de material, com o recolhimento, reciclagem e fabricação de novos pro-dutos plásticos. Com uma visão ino-vadora, a empresa também fabrica os próprios contêineres, realiza a coleta de entulhos e o tratamento de resídu-os hospitalares.

Para garantir a eficiência no pro-cesso de reciclagem, especialmente o plástico, a Plamax conta com complexo instalado em uma área de oito hecta-

Plamax reciclagemUm trabalho que ajuda a preservação do meio ambiente com a reciclagem de 600 toneladas de resíduos plásticos por mês

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res, localizada no bairro do Aurá, no município de Ananindeua, onde funcio-nam nove galpões, destinados para a separação dos resíduos, as máquinas responsáveis pelo reprocessamento do material, a fábrica de contêineres e o escritório da empresa. O serviço é exe-cutado por 180 funcionários e também conta com a parceria de 15 cooperati-vas de catadores de lixo, responsáveis pela triagem do material. “O plástico é o minério puro”, afirma o presidente do Grupo Plamax, Marcos Castro.

A empresa também atende os condomínios localizados na Região Metropolitana de Belém, entre eles, o Green Ville, Jardim Espanha e o Cida-de Jardim. “Fazemos a coleta de resí-duos orgânicos e realizamos palestras sobre coleta seletiva, com o apoio de caminhões higienizados e profissionais qualificados, conforme o agendamen-to programado pelo cliente. É uma

parceria interessante e que pretende-mos ampliar cada vez mais”, afirma. “Trabalhamos também com a coleta seletiva em 12 Escolas Públicas do en-torno da empresa. Além de recolher o lixo, conscientizamos a comunidade escolar sobre a importância da reci-clagem do lixo para a preservação da natureza”, explica Marcos.

Mensalmente a empresa recicla mais de 600 toneladas de resíduos plásticos, grande parte destes ma-teriais são provenientes de grandes clientes como as Prefeituras de São Miguel, Marituba e Altamira e empre-sas como a Infraero, Agropalma e o projeto da Hidroelétrica de Belo Mon-te. Os plásticos que antes iriam para o lixo, como as garrafas Pet, embala-gens e restos de cadeiras plásticas, vi-ram matéria-prima graças a um trata-mento especial, desenvolvido há três anos pela Plamax em parceria com o

Trabalhamos também com a coleta seletiva em 12 Escolas Públicas do entorno da empresa

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Governo do Estado, Vale e Banco do Produtor. “O processo funciona no es-quema de “logística reversa”, ou seja, a cadeia de produção é cíclica, com isso o plástico é recolhido, transfor-mado em um novo produto e no final retorna novamente para a nossa em-presa. É um círculo completo, desde o transporte até o produto final, com o valor agregado”, explica o empresário. O processo de industrialização do resí-duo inclui a coleta, triagem, lavagem, trituração e a reciclagem. “Em um tur-no de 24 horas conseguimos fabricar cinco mil baldes e 15 mil garrafas plás-ticas. Até o fim do ano vamos ampliar a variedade para mais de 30 tipos de produtos”, exemplifica o empresário.

Da reciclagem resultam mais de 30 tipos diferentes de produtos como baldes e garrafas plásticas.

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Previdência em pautaConhecer as leis e fiscalizar os órgãos são as chaves para garantir acesso aos benefícios previdenciários

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Miguel Karton é advogado e sócio proprietário do escritó-rio Miguel Karton Advocacia,

Consultoria, Cobranças e Imóveis, empresa em que atua há mais de 12 anos no mercado, especialmente nas áreas do Direito do Consumidor, Pre-videnciário, Trabalhista, Civil e Fami-liar. Especialista em Direito Previden-ciário, Miguel explica para os leitores da Revista Nossa quais são os direi-tos dos beneficiários e alerta sobre a importância de fiscalização do funcio-namento dos órgãos previdenciários. O benefício que gera grande parte dos processos é a aposentadoria.

De que forma o segurado do INSS pode acessar as informações so-bre os recolhimentos feitos pelos empregadores?

O trabalhador poderá ter acesso às informações sobre os recolhimentos à Previdência So-cial através do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Neste banco de dados é possí-vel realizar um levantamento de toda a vida do trabalhador e acompanhar, mensalmente, se o empregador está recolhendo as contribuições. Para retirar o extra-to “CNIS”, o segurado deverá se dirigir a qualquer das agências da providência social em que é filiado e apresentar seus dados pesso-ais. O trabalhador também poderá buscar mais detalhes sobre o ex-trato previdenciário no site (www.previdencia.gov.br).

É também possível fazer esta fis-calização com o FGTS?

Sim, assim como o acompa-nhamento da contribuição à Previ-dência, é aconselhado ao trabalha-dor que verifique mensalmente o

extrato do FGTS, fiscalizando se a empresa também está recolhendo adequadamente o Fundo de Garan-tia do Tempo de Serviço. A consulta é feita em uma Agência da Caixa Econômica através do cartão cida-dão. Isso ajuda muito a reduzir a margem de prejuízos ocasionados ao trabalhador.

As pessoas que já contribuem há muito tempo enfrentam proble-mas devido ao falta de acompa-nhamento destas informações?

Sim, os trabalhadores mais an-tigos, em regra, não têm essas in-formações esclarecidas. Podemos

exemplificar com o caso do meu cliente, Martinho Costa, de 63 anos, trabalhador da construção civil, contribuinte por mais de três décadas, mês a mês, inclusive em carnê avulso, e que para sua su-presa, teve seu pedido de aposen-tadoria indeferido perante o INSS, porque constava somente 17 anos de contribuição na Autarquia, o que representa uma diferença absurda, subtraindo deste traba-lhador, as contribuições de mais de 18 anos de trabalho árduo. De acordo com as regras do direito previdenciário, não há a possibili-dade para que ele possa se apo-sentar. Para solucionar o problema

É necessário fazer um levantamento de toda a vida profissional do trabalhador

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TIPOS MAIS COMUNS DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOSTIPOS DE

APOSENTADORIACRITÉRIOS

REQUISITOS OBSERVAÇÕES ESPECIAISMULHERES HOMENS

Aposentadoria por idade 60 anos 65 anos180 contribuições a partir da Lei 8213/91.

Aposentadoria por tempo de contribuição integral

_ _Comprovação de trinta e cinco (35) anos de contribuição (420 contribuições).

Aposentadoria por tempo de contribuição proporcional

53 anos 48 anos

Trinta (30) anos de contribuição, mais adicional de 40% sobre o tempo que faltava, em 16/12/1998 para completar 30 anos de contribuição (360 contribuições).

Aposentadoria Especial por tempo de contribuição

53 anos 48 anos

Trinta (30) anos de contribuição, mais adicional de 40% sobre o tempo que faltava, em 16/12/1998 para completar 30 anos de contribuição (360 contribuições).

Comprovar o período de labor em condições especiais, especificamente através do Perfil Profissiográfico Previdenciário.

Auxílio - Acompanhante _ _

Segurado aposentado por invalidez deve comprovar que a enfermidade que o acomete necessita de acompanhamento constante

é necessário fazer com que o INSS reconheça todos os vínculos em-pregatícios. Uma das causas desta falha é a inadimplência dos em-pregadores junto a Previdência.

Neste caso se as empresas onde o Martinho trabalhou há vinte anos e que não pagaram para o INSS, o trabalhador será penalizado por este tipo de erro?

Não, o INSS é obrigado a reco-nhecer estes vínculos mesmo quan-do se trata de empresas que não existam mais. Esse é um grande diferencial do trabalho que eu faço.

Qual é o procedimento necessá-

rio para o trabalhador com pro-blemas para se aposentar devido à falha nos recolhimentos da Pre-vidência Social?

Nesta situação temos que rea-lizar uma contagem de tempo, re-tificação, justificação e inclusão de períodos trabalhados. Em um pri-meiro momento preciso conversar com o cliente para saber todas as informações para dar continuida-de ao procedimento. É necessário fazer um levantamento de toda a vida profissional do trabalhador.

E o trabalhador que está aposen-tado e recebe o benefício com o cálculo errado, qual é o processo

a ser adotado?No caso das pessoas que se

aposentaram, mas que desejam revisar a Renda Mensal Inicial (RMI) de acordo com suas con-tribuições durante o período de trabalho, é necessário também efetuar o levantamento de todo o histórico de contribuição da vida profissional.

Um dos problemas enfrentados pelos trabalhadores brasileiros, que contribuem durante toda a vida profissional, é a queda livre da renda. Isso é muito recorrente?

Sim, para explicar como fun-ciona podemos exemplificar o

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caso de outro cliente nosso, Aníbal Pantoja, maquinista de embarca-ções, que obteve uma aposenta-doria especial aos 48 anos, no ano de 1999. Nesta época a Renda Mensal Inicial era de R$ 863,70, o que de acordo com os cálculos, re-presentava 6,35 salários. Após 13 anos ele passou a receber 3,21 sa-lários, o que resultou uma redução significativa na renda, no valor de R$ 2.176,00. Como consequência disso ele precisa realizar emprés-timos consignados, totalizando um desconto de R$ 640 por mês. Para manter o padrão de consu-mo, ele precisa trabalhar para complementar a renda. Por isso, a minha luta pelos aposentados e pensionistas é muito grande para que eles permaneçam ao longo do tempo com o benefício que traba-lham para merecer.

Qual a explicação para essa queda na renda?

Um dos fatores que contribui para a diminuição do salário dos aposentados e pensionistas é o re-ajuste. Por exemplo, em janeiro do ano de 2012, o índice de reajuste do salário mínimo foi de 14,13% en-quanto o salário base da previdência foi de apenas 6,08%. Com o tempo, se nada for feito, a tendência é de que os segurados recebam apenas um salário.

Há a possibilidade de ampliar o be-nefício quando segurado é aposen-tado e ainda continua contribuindo para a Previdência? Como funcio-na a ação de desaposentação?

O segurado renuncia a primeira aposentadoria, para, em seguida, receber um benefício mais vanta-

joso. Antes do pedido judicial para obter a desaposentação, devem ser realizados cálculos que veri-ficarão se a nova aposentadoria será mais favorável ao segurado, incorporando as novas contribui-ções. Na legislação atual, o salá-rio-de-benefício consiste na média aritmética simples dos maiores sa-lários-de-contribuição correspon-dentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário calculado de acordo com cada tipo de benefí-cio (Lei 8.213/91, artigo 29, I).

Quais são os documentos neces-sários para dar entrada ao proces-so de desaposentação?

Para preparação dos cálculos são necessários os seguintes documen-tos:Carta de Concessão e Memória de Cálculos da atual aposentadoria; CNIS - Cadastro Nacional de Informa-ções Sociais; relação dos salários de contribuição; extrato de pagamento do atual benefício nos últimos 03 me-ses; e, cópia da CTPS, onde constam anotações sobre o contrato de traba-lho posterior à aposentadoria.

Por exemplo, em janeiro de 2012, o índice de reajuste do salário mínimo foi de 14,13% enquanto o salário base da previdência foi 6,08%

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Segurançanos condomíniosA responsabilidade é minha, é sua, é de todos

Com o aumento da criminalidade nas grandes ci-dades, manter um condomínio seguro já não é mais uma tarefa fácil. Os famosos “arrastões”

tornam-se cada dia mais comuns. Seguranças armados e equipamentos de última geração já não são sufi cientes para intimidar as ações de quadrilhas, que estão cada vez mais ousadas.

Moradores de condomínios devem estar conscien-tes que a segurança não é só responsabilidade do por-teiro ou da empresa contratada. A responsabilidade é de todos. Moradores, síndicos e funcionários devem colaborar para manter os bandidos longe dos muros dos condomínios. Isso só é possível todos adotarem medidas preventivas de segurança. Essas medidas devem ser defi nidas durante assembléias do condo-mínio e colocadas no mural de avisos e locais de bas-tante movimento como, por exemplo, elevadores. A segurança deve ser tema constante de debates entre moradores.

Segundo especialistas em segurança, cerca de 90% de todos os roubos à condomínios tem início na área de entrada ou saída de pedestres e veículos. Por isso, esses

locais precisam de atenção redobrada. Uma dica é que os moradores observem o movimento da rua antes de entrar ou sair do condomínio. Qualquer descuido, por mínimo que seja, pode colocar em risco a segurança de todos. E esse é um dos cuidados tomados pelo univer-sitário Victor Miranda, de 19 anos. “Sempre quando eu chego em casa, principalmente durante a madrugada, olho para a rua com bastante atenção e quando vejo alguma movimentação estranha não entro porque já vi muitos casos em que o bandido aborda o morador e entra junto com ele no condomínio. E já estando dentro é mais fácil entrar nas casas”, diz.

Por isso, é importante a colocação de um olho mágico na porta. “Se o bandido bater na porta de um apartamento e o morador acionar a portaria ou a polícia, ele desiste da ação”, afi rma o gestor em segurança, Plínio Costa. Para o gestor, outro local que exige bastante cuidado é a portaria. “O agente de portaria de um condomínio deve ser bem treinado. Esse é o lugar onde ocorrem mais erros. Os assaltantes usam de

nos condomínios

locais precisam de atenção redobrada. Uma dica é que os moradores observem o movimento da rua antes de entrar ou sair do condomínio. Qualquer descuido, por mínimo que seja, pode colocar em risco a segurança de todos. E esse é um dos cuidados tomados pelo univer-sitário Victor Miranda, de 19 anos. “Sempre quando eu chego em casa, principalmente durante a madrugada, olho para a rua com bastante atenção e quando vejo alguma movimentação estranha não entro porque já vi muitos casos em que o bandido aborda o morador e entra junto com ele no condomínio. E já estando dentro é mais fácil entrar nas casas”, diz.

Por isso, é importante a colocação de um olho mágico na porta. “Se o bandido bater na porta de um apartamento e o morador acionar a portaria ou a polícia, ele desiste da ação”, afi rma o gestor em segurança, Plínio Costa. Para o gestor, outro local que exige bastante cuidado é a portaria. “O agente de portaria de um condomínio deve ser bem treinado. Esse é o lugar onde ocorrem mais erros. Os assaltantes usam de

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nossa | abril/2013  25

todas as artimanhas para entrar, desde se passando por co-nhecidos dos moradores, como funcionários de concessionárias de energia”, ressalta. Moradores também devem estar sempre atentos aos próprios vizinhos e à qualquer movimentação sus-peita acionar a polícia.

Ainda de acordo com Plínio, os itens de trabalho indispen-sáveis para o responsável pela portaria de um condomínio são o interfone, o telefone e o rádio. Com esses objetos, o porteiro pode acionar desde os síndicos até a polícia.

Segundo especialistas em segurança, os bandidos abusam da criatividade para cometer os assaltos. Os

mais comuns são de entregador de pizza, funcionário dos Correios, da concessionária de energia e até de agente de

saúde. Em cidades que fi cam no litoral, por exemplo, já houve casos de bandidos que entraram apenas de sunga e mochila se passando por moradores. Outro disfarce são homens bem vestidos, de terno e gravata. Por isso, é importante aplicar as regras de segurança, independente da aparência.

O gestor em segurança deixou mais dicas para sua casa fi car mais segura

NÃO AUTORIZE a entrada de pessoas estranhas ao seu apartamento ou casa.

Ao estacionar seu veículo na garagem, deixe-o trancado, sem pacotes e objetos à vista e com o ALARME LIGADO.

Deixe as PORTAS DA RESIDÊNCIA TRANCADAS, mesmo que esteja em casa.

Contrate domésticas, babás ou motoristas SOMENTE COM REFERÊNCIAS.

NUNCA DEIXE AS CHAVES na fechadura. Isso pode difi cultar a ação de arrombadores.

Não deixe CÓPIAS DAS CHAVES na portaria ou com empregados do condomínio.

Se perder alguma chave, TROQUE A FECHADURA imediatamente.

NÃO EXPONHA SUAS ROTINAS na internet como, por exemplo, o horário que vai para a academia. Não sabemos quem está do outro lado da tela.

SEJA DISCRETO em relação a grandes valores guardados em seu apartamento.

todas as artimanhas para entrar, desde se passando por co-nhecidos dos moradores, como funcionários de concessionárias de energia”, ressalta. Moradores também devem estar sempre atentos aos próprios vizinhos e à qualquer movimentação sus-peita acionar a polícia.

Ainda de acordo com Plínio, os itens de trabalho indispen-sáveis para o responsável pela portaria de um condomínio são o interfone, o telefone e o rádio. Com esses objetos, o porteiro pode acionar desde os síndicos até a polícia.

abusam da criatividade para cometer os assaltos. Os mais comuns são de entregador de pizza, funcionário dos

Correios, da concessionária de energia e até de agente de saúde. Em cidades que fi cam no litoral, por exemplo, já houve

casos de bandidos que entraram apenas de sunga e mochila se passando por moradores. Outro disfarce são homens bem vestidos, de terno e gravata. Por isso, é importante aplicar as regras de segurança, independente da aparência.

O gestor em segurança deixou mais dicas para sua casa fi car mais segura

NÃO AUTORIZE

Ao estacionar seu veículo na garagem, deixe-o

Deixe as

Contrate domésticas, babás ou motoristas

NUNCA DEIXE AS CHAVES

Não deixe

Se perder alguma chave,

NÃO EXPONHA SUAS ROTINAS

SEJA DISCRETO

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26 nossa | abril/2013

Acgua Livefi ltros de água

As vantagens de uma água de qualidade

em casa

Ajuda no processo de emagre-cimento, mantém pele, unhas e cabelos bonitos, evita incha-

ço, retenção de líquidos, mau-humor e até problemas nos rins. Esses são alguns dos benefícios que o consumo regular de água faz ao organismo. Mé-dicos afi rmam que o consumo diário de pelo menos dois litros desse líqui-do mantém o corpo livre de doenças. Mas, mais importante do que o consu-mo diário de água, é saber a qualidade do produto que estamos ingerindo.

Uma pesquisa feita pela enge-nheira agrônoma Érika Rodrigues, para obtenção do título de especialis-ta em Gestão Ambiental pela Univer-sidade Federal do Pará, e divulgada em março deste ano, deixou muita gente preocupada. De acordo com o estudo, a população de Belém está consumindo águas minerais com al-tos níveis de acidez e, portanto, im-

próprias para o consumo, não poden-do ser consideradas águas minerais.

A Portaria nº 2.914, de 12 de dezembro de 2011, do Ministério da Saúde recomenda que o pH (poten-cial hidrogeniônico) da água própria para consumo seja mantido na fai-xa de 6,0 a 9,5, o que signifi ca que ela é alcalina. Nenhuma das marcas analisadas na pesquisa fi cou dentro deste padrão. O pH das amostras fi -cou entre 3 e 4,5, o que caracteriza águas ácidas, portanto, impróprias para consumo.

A pesquisa foi realizada com águas à venda nos supermercados, porque as empresas não permitiram a coleta em suas fontes. As marcas analisadas e os resultaram foram os seguintes: Belágua, 3; Top Line, 3,75; Mar Doce, 3,80; Nossa água, 3,89; Terra Alta, 4,14 e Indaiá, 4,52.

De acordo com o geólogo e pes-

BemestarAndré Luis Fernandes [email protected]

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nossa | abril/2013  27

quisador Milton Mata, orientador do trabalho de Érika Rodrigues, águas com pH abaixo de 6,5, considerado ácidas podem até causar problemas de saúde. “Essa água, sendo consu-mida durante dez, vinte anos, pode causar problemas gástricos, como gastrites, úlceras e câncer de estô-mago, doença cuja incidência coloca o Pará na segunda posição em todo o país”, afirma.

Segundo especialistas, como o corpo humano é composto 70 % por água, quanto mais água ácida você bebe, mais ácido fica o seu organismo e com isso, mais dificuldade nossas células terão em absorver os nutrien-tes dos alimentos que consumimos. Isso já é diferente quando as células estão em um ambiente alcalino. Ocor-re o aumento da hidratação celular, o processo de desintoxicação, o fluxo sanguíneo se ativa e acelera o trans-

porte de vitaminas e minerais no corpo, que resulta em mais saúde e melhor aparência.

Uma alternativa para garantir que a água servida à mesa seja de boa qualidade é a utilização de filtros ou purificadores de água. Eles são rápi-dos, práticos e eficientes. Existe uma grande variedade desses produtos no mercado, mas o recomendado por profissionais é certificar que o produ-to escolhido tenha o selo do Inmetro.

O cardiologista e nutrólogo, Lair Ribeiro, afirma que se você muda sua ecologia corporal, as doenças vão embora. “É impossível uma doença ficar em um corpo ecologicamente saudável. É impossível”, diz.

Lair Ribeiro:Palestrante

internacional, autor e médico

cardiologista

André Luis Fernandes, Diretor-Master [email protected] (91) 3222-3193 / 9369-6033 8874-5504 / 8255-1982

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28 nossa | abril/2013

Tatuagem,quer tirar?O procedimento é muito mais doloroso e demorado

Uma tatuagem pode ter diver-sos significados: desejo de ser diferente, vontade de estar na

moda ou simplesmente, um sinal de que um dia o impulso falou mais alto. E foi exatamente isso que aconteceu com o universitário João Moraes, de 24 anos. Hoje, o estudante de jornalismo tem oito espalhadas pelo corpo e já está pla-nejando a nona. Apesar disso, o jovem confessa que já se arrependeu de ter feita uma das tatuagens. “Não pensei na hora de escolher o tatuador. Mora-va em Florianópolis, em Santa Catarina, e estava andando no centro da cidade quando passei em frente a um estúdio de tatuagem. Como estava com grana e a idéia na cabeça, entrei e fiz. Depois de um tempo comecei a achar falhas no

desenho. Eu já pensei em cobrir várias vezes, mas, por ela ter um tamanho ra-zoável, não sei o que fazer. Não penso em apagar porque o processo é muito longo e dolorido”, afirma o jovem.

João não está sozinho. Estudos apontam que cerca de 30% das pes-soas que sofreram de arrependimento pós-tattoo foram aquelas que decidi-ram fazê-las em um momento de im-pulso. Esse ranking só não é maior do que as pessoas que tatuaram no-mes de ex-namorados.. Nesse caso, a chance de arrependimento é de 100%. Famosas como Viviane Araújo e Kelly Key já recorreram ao uso do la-ser para apagar os desenhos feitos em homenagem aos ex-companheiros.

Segundo a dermatologista Glei-cy Pires, que é diretora técnica da Enchanté Estética e Bem Estar, anti-gamente as tatuagens eram removi-das por técnicas cirúrgicas deixando muitas cicatrizes. Hoje, com o apare-cimento da tecnologia a laser, os re-

sultados passaram a ser melhores e com menos riscos. “Uma dessas tec-nologias é o laser Q-switched, especí-fico para tratar pigmentações na pele. Apesar da sua principal indicação é a remoção de tatuagens, ele também pode ser usado em outras pigmenta-ções como em alguns sinais, olheiras muito pigmentadas, manchas de sol, nevo de Ota e outras pigmentações persistentes. Atualmente, ele vem sendo usado como uma arma a mais para o tratamento do melasma, que é um distúrbio pigmentar da pele carac-terizada por manchas escuras”, afirma

A dermatologista explica que a energia do laser que passa através da pele é absorvida pelo pigmento que se fragmenta, não prejudicando outras estruturas ao redor da área tratada. “Desta forma, o colágeno adjacente permanece intacto, minimizando o po-tencial para cicatriz. O pigmento frag-mentado em partes menores passa a ser eliminado pelas células de defesa da pele, então o clareamento após a sessão é observado ao longo de 30 a 40 dias. O número de sessões é variá-vel, mas logo após a primeira sessão já é possível observar resposta satisfató-ria.”, diz. Gleicy alerta que é uma ten-dência mundial o uso de equipamentos de laser nos consultórios médicos, mas é preciso ter cuidado. “Sempre vale a pena ressaltar que esses equipamen-tos devem ser operados pelo médico ou sobre a supervisão dele”, orienta.

SaúdeDra. Gleicy Pires CRM 6795-PA [email protected]

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nossa | abril/2013  29

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30 nossa | abril/2013

combate ao mosquito da dengue

A temporada de chuvas conti-nua e com ela, aumenta a preocu-pação com o mosquito da dengue. Para deixar essa doença longe do Cristalville é preciso a colaboração de todos. Deve ser redobrados os cuidados com as piscinas, vasos de plantas, garrafas, pequenos lagos e calhas. Nada de água parada que possa servir de criadouro para o mosquito da dengue. Proteja sua fa-mília dessa doença. A dengue mata.

fique por dentroA prestação de contas do ano de 2012 foi aprovada por todos os participantes da Assembléia Geral Ordinária realizada no último dia 31 de janeiro. E também foi aprovada durante a AGO, por unanimidade, a nova taxa condominial que não sofria reajuste há dois anos. O novo valor entrou em vigor no mês de março, assim como a aprovação da taxa para custear os maiores eventos do condomínio. Lembre-se que se a taxa condominial for paga a cada dia 05, o condômino tem direito a 10 % de desconto. Aproveite! As reclamações sobre a circulação de animais na área condominial voltaram a ser motivos de desgaste entre os moradores. Para manter a convivência tranqüila entre os condôminos procure obedecer as normas do condomínio, deixando seus animais de estimação dentro de sua propriedade.

doação de potes para a santa casa

Médicos recomendam somente o aleitamento materno durante os seis primeiros meses de vida. Mas, muitas mães não produzem leite suficiente para alimentar amamen-tar seus bebês e dependem da do-ação de mães que têm excesso de leite. Em solidariedade, o Cristalville está arrecadando potes com tampa plástica, como os de café solúvel ou de maionese, que serão doados ao banco de leite da Santa Casa de Misericórdia. Ajuda você também deixando potes limpos na adminis-tração do condomínio.

A prática de esportes é fundamental para a manutenção da saúde e bem es-tar do ser humano. Para a criança, a prática de exercícios é um fator fundamen-tal, desde que contribua de forma positiva para o desenvolvimento do corpo e da mente. É muito importante que o esporte não seja imposto para a criança como obrigação ou por imposição dos pais e sim, como diversão. A criança tem que gostar daquilo que está fazendo. Os esportes coletivos, como o futebol, são os mais recomendados pelos especialistas, porque trocam experiências e ajudam as crianças a manter melhor relacionamento social. No Cristalville, o fu-tebol é um dos esportes desenvolvidos entre as crianças do condomínio. Mães, preparem-se! Em breve será realizado o torneio de volêi. Organize seu time.

campanhas

esporte

CristalvilleResidence

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nossa | abril/2013  31

carnaval 2013Diversão, brincadeira e alegria marcaram o tradicional baile de

carnaval, realizado último dia 23 de março, no Condomínio Cristal-ville. A festa reuniu muitos condôminos que caíram na folia ao som da bandinha de fanfarra. Os pequeninos esbanjaram criatividade nas fantasias. Tinha desde criança vestida com fantasias de personagens da novela Carrossel, do SBT, até com fantasia de piloto de fórmula 1.

Para homenagear as mulheres, comemorado no dia 8 de março, o condomínio Cristalville realizou uma programação especial para as condôminas, que contou com apresentação de jump e dança infantil. O cantor Sergio Leite cantou e dedicou várias canções para elas.

Dia Internacional da Mulher

próximos eventos11/05

Comemoração Dia das Mães

22/06Festa Junina.

prestigie o toc-tocDepois de enfrentar uma semana de trabalho os condôminos do Cristalville podem desfrutar de uma ótima opção para se divertir na sexta-feira à noite. O restaurante Toc-Toc oferece momentos de descontração e conta com o serviço de qualidade, tudo ao alcance dos moradores.

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Abrindo os espaçosCada vez mais usado, o vidro agora valoriza também espaços internos

Se no passado só os nobres po-diam ter, hoje em dia, o vidro está presente em todos lares, indepen-dente da classe social. Eles podem ser encontrados em uma infinidade de tipos e lugares. Estão nas facha-das de prédios, nas janelas, portas, paredes e em objetos de decoração.

O tipo mais procurado é o tempe-rado, chamado de vidro de seguran-ça, por ser cinco vezes mais resisten-te que o vidro comum. Ele geralmente é utilizado em portas, janelas, box e divisórias de paredes. Outros tipos como o aramado, canelado, jatea-

O vidro começou a ser utilizado como elemento de arquitetu-ra no século XIX nas janelas

de nobres, mas foi no século passado que se tornou tendência e uma so-lução quando o objetivo é integrar a área interna à externa.

“O vidro além de ser utilizado como vedação externa seja como paredes

ou cobertura também passou a ser lar-gamente utilizado como elemento de divisão de espaços internos, o que traz uma sensação de amplitude e muitas vezes caracteriza um estilo de arquite-tura minimalista, já que a quantidade de móveis fica limitado quando os es-paços são divididos por vidro”, conta a arquiteta Imara de Oliveira.

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nossa | abril/2013  35

do, bisotado e laminado também são bastante utilizados.

São inúmeras as vantagens da utilização do vidro: promovem a iluminação natural por mais tempo, flexibilidade e integração dos espa-ços internos a externos, bloqueiam a incidência de raios solares deixan-do o espaço mais agradável, além de dar mais sofisticação e elegância ao ambiente.

Para a pedagoga Lídia Solano, o que mais foi levado em consideração na hora de optar por uma janela de vidro foi a iluminação. “Como estou sempre

em contato com os livros preciso de um ambiente claro e com o vidro isso é possível por mais tempo. Além dis-so, por ser neutro o vidro combina com qualquer decoração e deixa o ambiente mais elegante”, afirma.

A arquiteta orienta que alguns pontos devem ser levados em con-sideração na hora de se optar pelo vidro em regiões quentes e com alta incidência solar como a nossa. “A má utilização pode levar ao des-conforto térmico, elevado gasto de energia, devido ao alto uso de con-dicionadores de ar, além de possí-

veis danos matérias como desgaste de equipamentos causados pela in-cidência solar. “O consumidor deve procurar um profissional que vai in-dicar o tipo de vidro mais adequado para o ambiente”, afirma.

Integrando áreas interna e externa, o uso do vidro se expande nas construções atuais

Page 36: Revista Nossa Edição 02

O SISTEMA IHOL IDIOMAS dispo-

nibiliza cursos para pessoas com

necessidades de fluência mais

rápida e dinâmica com o curso

completo, que em outras insti-

tuições de ensino são diluídas

entre 36 a 60 meses. No SISTEMA

IHOL IDIOMAS o aluno terá dois

formatos de aulas com prazos de

términos distintos, um direciona-

do para o término em 18 meses

denominado de CURSO IHOL

EXECUTIVO, com 04 horas aula

por semana, sendo distribuídas

em duas aulas no decorrer da se-

mana em dias pré-estabelecidos

ou somente aos sábados. Com

metodologia influenciada pelo

American Language Institute e

material didático produzido pela

SGEL para o espanhol, Hachette

para o francês e Macmillan para

o idioma inglês. O SISTEMA IHOL

IDIOMAS é parceiro da melhor es-

cola de idiomas para estrangeiros

no mundo, além de ser parceiro

das melhores editoras de material

didático. Nossa grade curricular

engloba aulas de música, TV e

seriados, gramática e texto, testes

e exames, unidades vinculadas ao

material didático e as free classes,

onde o aluno poderá escolher

qual tema tratar, também poden-

do ser utilizadas como reposições

de aulas. A instituição localiza-se

na Travessa dos Pariquis, Nº1981,

entre Rua Serzedelo Correa e

Travessa Padre Eutiquio.

CURSO VIP: INGLÊS, FRANCÊS E ESPANHOL (12 MESES):

Curso VIP será distribuído da seguinte forma:

8(oito) horas aula semanais, serão distribuídas em quatro vezes no

decorrer da semana, de segunda a quinta-feira, tendo as sextas-

feiras para realização de reposições de aulas ou revisão de aulas

marcadas previamente com o professor;

As avaliações serão quinzenais, visando o melhor e maior aproveita-

mento e aprendizado do aluno;

Aulas dinâmicas voltadas principalmente para a conversação, mas

sempre agregada da gramatica correta.

Page 37: Revista Nossa Edição 02

CURSO EXECUTIVOINGLÊS E FRANCÊS (18 MESES)

ESPANHOL (15 MESES)

Formato Indicado e projetado para jo-

vens e adultos. Proporciona o domínio

das diversas habilidades linguísticas:

conversação e expressão oral, compre-

ensão auditiva e de textos, vocabu-

lário, gramática, e escrita. Formato

dinâmico, com didadita em formato

natural de aprendizado, enfatizando

as estratégias de conversação e com

o objetivo de fazer você falar o novo

idima naturalmente.

CURSO EXECUTIVO SERá

DISTRIBUíDO DA SEGUINTE FORMA:

4 (quatro) horas aula sema-

nais, podendo ser distribuídas

em duas vezes no decorrer

da semana em dias pré-es-

tabelecidos ou somente aos

sábados(4horas de aula

initerruptos);

As avaliações serão quin-

zenais, visando o melhor

e maior aproveitamento e

aprendizado do aluno;

Aulas dinâmicas voltadas prin-

cipalmente para a conversa-

ção, mas sempre agregada da

gramatica correta.

CURSO EXCLUSIVO: INGLÊS, ESPANHOL E FRANCÊS (50 HORAS OU 25 HORAS):

Se você tem uma agenda apertada, onde parece que nunca sobra tempo

para aprender idiomas, este é o curso certo para você. Seguindo o mes-

mo programa dos cursos VIP E EXECUTIVO (inglês, espanhol ou francês)

e tendo como objetivo proporcionar o domínio das diversas habilidades

lingüísticas: Gramática, Vocabulário, Escrita, Compreensão Auditiva e de

Textos e Conversação, o curso EXCLUSIVE possui a vantagem da total

flexibilidade de horário, isto é, nós vamos nos encaixar na sua agenda.

Super EXCLUSIVA, não é verdade?

Venha aprender o novo idioma na Ihol Idiomas, por que afinal, um ano

passa voando, não é mesmo?

Page 38: Revista Nossa Edição 02

38 nossa | abril/2013

MMA um novo públicoAcademia Machida abre espaço para a paixão das mulheres pela Mixed Marcial Arts

coisa só de homem. Famosas como Carolina Dieckmann, Sabrina Sato e Fernanda Souza já se renderam às lutas. Uma das modalidades, o MMA, virou febre em todo o país depois do sucesso dos lutadores brasileiros. Aqui em Belém, o responsável pela popula-rização desse tipo de luta foi o lutador Lyoto Machida.

O MMA ou Mixed Martial Arts é hoje uma das modalidades preferidas pelos frequentadores da Academia Machida que tem no nome a tradição de Lyoto, um dos grandes lutadores do circuito internacional. O baiano radicado no Pará que aos 34 anos tem um currículo de vitórias nos tatames tornou-se uma referência no assunto e deixa claro que o MMA está longe de ser um esporte violento. “Ele é um mix de todas as lu-

Nos últimos anos, a procura por um corpo perfeito tem lotado as academias de todo o Brasil.

Opções não faltam pra quem procura um corpo sarado. Musculação, aeróbi-ca, artes marciais e danças são as ati-vidades mais comuns. Mas, o que tem

chamado a atenção é que os tatames das academias estão cada vez mais femininos. A popularização de artes marciais como boxe, muay thai e MMA tem atraído cada vez mais o público feminino. Entrar em forma à base de socos e pontapés agora já não é mais

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nossa | abril/2013  39

e atividades de condicionamento físico.São vários os benefícios dessa prá-

tica, de aumento da segurança até a tão sonhada definição dos músculos. Em 1 hora de aula, por exemplo, dá para gastar até 1.400 calorias. O es-porte é uma ótima opção para quem quer emagrecer uns quilinhos e toni-ficar os músculos. As lutas trabalham também a parte de concentração, dis-ciplina, agilidade, coordenação moto-ra, alongamento, noções de defesa pessoal e equilíbrio. A sensação de segurança somada ao corpo definido são os fatores que mais contribuem para elevar a autoestima daquelas que praticam algum tipo de luta.

Frequentadora da Machida, a jor-nalista Thais Corrêa apostou nas ar-tes marciais e capoeira para manter a saúde em dia e lógico, definir o corpo. “Esqueço tudo e consigo relaxar quan-do entro no tatame para uma aula de capoeira. Todo o estresse vai embora e ainda encerro com uma aula de yoga”, afirma Thais. A estudante Yasmim Pes-soa treina na academia há três meses

e participou da primeira corrida de rua. “Fiquei admirada com meu condiciona-mento físico. A capoeira, o muay-thai e a musculação me ajudaram a chegar ao fim da prova. Meu próximo desafio agora serão as aulas de MMA e sei que vou me dar bem”, enfatiza a estudante de 18 anos.

Yasmin faz parte de um grupo que tem muitos adeptos na Machida. E é Lyoto que ensina alguns golpes aos alunos quando está em Belém. “Sem-pre que estou na cidade não deixo de vir um dia aqui na academia. Faço meu treino e depois subo para dar umas aulas. Nós tornamos um pólo de treinamento em MMA e condicio-namento físico, muito bem equipa-do e com os melhores treinadores”, pontua o Dragão, como é conhecido o lutador nos octógonos. E quando o assunto é mulher no tatame ele não pensa duas vezes. “Elas ainda vão do-minar o mundo! Elas não têm medo de enfrentar as dificuldades da vida, por isso que se saem tão bem nos es-portes”, afirma o lutador.

tas marciais, então é possível trabalhar a filosofia e a educação aprendidos no karatê. Aqui ensinamos que todo o tra-balho desenvolvido no tatame tem que seguir uma filosofia de respeito com o próximo”, enfatiza o lutador.

Na Academia Machida inaugu-rada há menos de um ano no bairro da Pedreira, além do MMA, também são oferecidos musculação, capoei-ra, spinning e modalidades aeróbicas e também um mix de artes marciais como karatê, judô, jiu-jitsu, aikidô, muay thai e boxe, para crianças, jo-vens, adultos, homens e mulheres. O espaço com três andares, que possui estacionamento próprio, localizado na Avenida Pedro Miranda, é destinada à prática de exercícios e cuidados com a saúde, por meio das artes marciais

Elas não tem medo de enfrentar os tatames nas diversas modalidades propostas pelo MMA

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40 nossa | abril/2013

Doenças repentinas e compro-missos de última hora. Des-culpas não faltam quando o

assunto é reunião de condomínio. E o baixo número de comparecimento de moradores às reuniões é apenas um dos problemas enfrentados pelos síndicos na hora de promover uma as-sembléia.

Mas o que muita gente não sabe é que a lei é clara para aqueles que fogem das reuniões. “Mesmo que haja um número reduzido de pessoas, as decisões valem e são obrigatórias para os que não comparecerem. Ou seja,

aquele condômino que não participa, está passando uma procuração em branco para qualquer decisão”, alerta o advogado e presidente do Sindicato dos Condomínios no Estado do Pará, Nazareno Nogueira.

O vendedor José Antônio Rodrigues mora há cinco anos no Residencial Pi-nheiro, no bairro Ponta Grossa, em Ico-araci. Ele conta que quando se mudou para o condomínio chegou a participar de reuniões, mas agora não participa por causa dos constantes desentendi-mentos entre os moradores. “Colocava-se em pauta um determinado proble-ma, discutia e não andavam as coisas por lá. Não via melhora nenhuma. Só blá-blá-blá”, diz.

Para Nazareno, deve haver uma sen-sibilidade de todos os participantes que a assembleia é um momento ímpar no

Reunião devo ir?Faltar e discordar somente depois, não adianta

prédio. “Devemos ser elegan-tes ao falar, para não trans-formar a reunião em ofensas

pessoais e bagunça. Em geral, a maioria das assembleias é palco de disputa para ver quem grita mais, agressões ao síndico, aos demais condôminos. Quando se fala em reunião para manterem a sereni-dade, as pessoas se ofendem e passam a agredir ainda mais. O certo é ir para a reunião desar-

mada, se você acha que não tem estrutura para comparecer, mesmo que para reclamar alguma coisa, é melhor não ir”, orienta.

De acordo com a psicóloga Ana Cunha, que mora em um condomínio localizado na avenida Augusto Mon-tenegro, as pessoas só aparecem em grande números nas reuniões do condomínio dela quando o assunto a ser discutido envolve dinheiro ou problemas individuais. “ O que fal-ta nos moradores é bom senso. As pessoas estão cada vez mais egoís-tas. Elas têm que parar de pensar só nelas e aprender a pensar um pouco mais no coletivo”, diz.

Atrair o interesse dos moradores não é uma tarefa fácil. Para Nazareno No-gueira, os condomínios só mudam de nome e endereço, mas os problemas são os mesmos. Ele dá algumas dicas para que os síndicos aumentem a participa-ção dos moradores nas reuniões. “Teve um síndico que colocou na convocação uma taxa muito exorbitante, pois queria a presença maciça, a reunião lotou para protestar, e ele obteve êxito. Outra dica seria transformar assembléia de condo-mínio em uma reunião social, servindo uns salgadinhos, sucos, bebidas ou sor-tear um eletroeletrônico ou eletrodo-méstico entre os presentes. Enfim vale a criatividade de cada um”, afirma.

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Gastronomia

Vinhosdo mundo

Quando pensamos em vinhos, imaginamos logo os exemplares franceses e italianos. Dois países tradicio-nais da produção de vinhos brancos e tintos.

Na França, Borgonha se destaca. A região é das mais incríveis da Europa, tem uma beleza singular além de trazer a tradição da vinicultura, da gastro-nomia e ainda uma arquitetura medieval. E deste ve-lho mundo, na Borgonha encontramos os exemplares fabulosos de: Chablis, Côte d ‘Or, Côte Chalonnaise, Côte de Nuits, o Mâconnais e Beaujolais. Os vinhos bordaleses – tanto os tintos quanto os brancos – são de corte ou mescla, nos quais entram várias uvas; os da Borgonha são mono-varietais.

Antes mesmo da França ser o que é hoje, a Borgonha era um rico Ducado já bastante conhecido por ter voca-ção vinícola. A Pinot Noir é a principal uva desta região e garante tintos intensos, com raça e excepcional nobre-za. A região também traz o equilíbrio dos grandes bran-

cos feitos com a chardonnay.

A Itália pos-sui pelo menos vinte regiões vinícolas incríveis e entre elas destacam-se: o Piemonte, região de bons espumantes e de vinhos ro-bustos entre os quais se destaca o grande Barolo, deno-minado o vinho dos reis e o rei dos vinhos.

Tem a Toscana, o Jardim da Itália, com o seu po-pular Chianti e os grandes Brunello de Montalcino, o Sassicaia e o Tignanello, três colocados entre os melhores vinhos do mundo.

Enfim, existem vinhos italianos e franceses para todos os gostos e momentos. Uma vez dentro dessa enorme constelação de vinhos, pode-se, com paciência e atenção, descobrir os favoritos.

Na dúvida os quase 700 rótulos da Don Vino podem ajudar na escolha para o momento ideal.

“Existem vinhos italianos e franceses para todos os gostos e momentos”.

Fábio Sicilla

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Comer bem e com aquele tempe-ro ideal fora de casa não é tão sim-ples assim. A comida precisa estar na temperatura ideal. O preço deve ser justo. O tempero na medida. A jun-ção destes fatores garante uma expe-riência única e capaz de tirar o cliente de casa muitas outras vezes. Para se chegar neste resultado é preciso tra-

GastronomiaAngela Sicillia famigliasicilia.com.br • [email protected]

Os desafios de comerbem fora de casaRestaurantes de Belém apostam na qualidade dos produtos e no atendimento personalizado parater sucesso

balho duro e uma equipe afinada.Em Belém os restaurantes estão

empenhados em fazer da refeição fora de casa um momento especial. Uma tarefa difícil se levarmos em conside-ração que em 2012 a inflação acumu-lada medida pelo índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 5,8%. Ou seja, comer fora de casa ficou 22,5% mais caro em um ano. O valor médio da refeição fora do lar chegou a R$ 27,40 no ano passado no País. Na pesquisa anterior, com da-dos de 2011, a média encontrada foi de R$ 22,37, segundo a Pesquisa Re-feição Assert Preço Médio 2013.

Para se manter sempre em lugar de destaque e driblar as agruras desse mercado, os irmãos Sicília há 24 anos juntam a experiência da família com a inovação tecnológica para garantir um diferencial. Nos últimos dois anos os investimentos na cozinha foram es-truturais e funcionais. Com uma gas-tronomia ítalo-brasileira os irmãos se dividem entre a cozinha e a adega.

Com formação internacional Fábio Sicilia teve oportunidade freqüentar as melhores escolas de Gastronomia como a Cordon Bleu, na França e o Italian Culinary Institute for Foreig-ners (ICIF), na Itália, onde se formou Chef Master. Na prática levou para a gastronomia do restaurante Famiglia Sicília a mistura que deu certo: Itália e Brasil. Hoje passou para a irmã An-gela Sicília o controle do fogão e se dedica ao frio da adega. Nesse mix o Famiglia Sicília reúne a saborosa gastronomia italiana, com a aromá-tica amazônica e ainda harmoniza com uma carta de vinhos de quase 700 rótulos do velho ao novo mundo.

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Itália e Amazônia em perfeita união de sabores. Pode parecer es-tranho para muita gente, mas Ân-gela Sicilia propõe e executa esta ideia com muita maestria. Algo só possível para quem tem vivência e conhecimento nas duas culturas. Por isso, só uma autêntica chef com um pé na Itália e outro na Amazô-nia para harmonizar as duas cozi-nhas com segurança, sem nenhum medo de errar. E este delicioso êxi-to tem feito Ângela despontar entre os chefs locais.

E sobre em Ver-o-Peso da cozi-nha paraense a edição 2013 trouxe a Belém chefs de vários Estados. Entre as estrelas a chef Roberta Sudbrack que nos bastidores trocou experiên-

GastronomiaAngela Sicillia famigliasicilia.com.br • [email protected]

A cozinha ítalo-amazônica encanta o Brasil

INGREDIENTES200g de chocolate meio amargo2 colheres (sopa) de manteiga 50g de açúcar2 colheres (sopa) de farinha de trigo

Pícola Júlia (PETIT GATEAU COM DOCE DE CUPUAçU)

2 ovos2 gemas50g doce de cupuaçu

MODO DE PREPARODerreta a manteiga e o chocolate em banho-maria Bata os ovos e as gemas de ovo com açúcar na batedeira até ficar bem claro. Junte o chocolate der-retido e a farinha de trigo, misturando com uma espátula. Unte as forminhas de empadinha com farinha de trigo e coloque a massa - sem preencher toda a forma. No centro coloque uma colher

cheia do doce de cupuaçu.Pré-aqueça o forno e leve para assar de 5 à 7 minutos (dependendo do forno) até os bolinhos crescerem, mas ficarem com o meio molinho, assim quando cortamos sai aquela calda de chocolate quentinha e o doce de cupuaçu. Deve-se desenformar quente, direta-mente no prato, acompanhado com sorvete tapioca.

DICAPara quem quiser congelar, basta colocar a forminha cheia, cober-ta com filme plástico, no freezer e quando for servir deixar o bolinho voltar a temperatura ambiente an-tes de colocar no forno.

cia com os chefs do Pará. O vento é o mais importantes da Amazônia. Realizado em Belém, foi idealizado pelo respeitado chef paraense Paulo Martins (Restaurante Lá Em Casa) e em abril comemorou sua 11ª edição.

É durante o festival que a cidade de Belém abre as portas para receber os mais renomados chefs nacionais e internacionais, que vêm interagir com chefs locais, além de beber da fonte de uma das mais peculiares cozinhas de nosso planeta.

Em mais de duas décadas o Fa-miglia Sicília buscou fazer o coração italiano se apaixonar pelo paraense, com receitas elaboradas para aproxi-mar as duas cozinhas, como: picccola Giulia de cupuaçu, pescada no tucupi,

nhoque de pupunha, panna cotta de castanha. Nem os pratos mais tradi-cionais escapam da vertente criativa desta chef paraense que fez a mani-çoba receber embalagem tipicamente italiana. Assim ela criou o Raviolli de maniçoba, além disso, também criou o bolinho italiano de arroz rechea-do com pato e jambu e o raviolli de phissalys (fruta também chamada de camapú e fácil de ser encontrada na região). Todos já devidamente incor-porados ao cardápio do restaurante e que já tem a preferência de muitos clientes. Este é só o início de uma jor-nada saborosa.

E para dar água na boca uma das receitas de Angela Sicília e a harmoniza-ção do sommelier Fábio Sicília.

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Do Jurunaspara o mundoDona de uma voz inconfundível

e um fi gurino único, a rainha do Tecnobrega, Gaby Amaran-

tos, arrasta multidões por onde passa. A intérprete dos sucessos “Hoje eu tô solteira”, “Ex mai Love” e “Xirley”, deu uma pausa na agenda de compromis-sos para um bate papo com a Revista Nossa. Gaby, sempre bem-humorada, falou do início da carreira, da difícil ta-refa de conciliar os shows com o papel de mãe e do mais recente trabalho: o DVD Gaby - live in Jurunas, lançado no último dia 23 de março.

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FOTOS : WALDA MARQUES

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Nascida Gabriela Amaral dos San-tos, Gaby conta que desde criança já se apresentava nas rodas de samba da família, mas foi aos 15 anos que começou a cantar. “Eu comecei can-tando em uma igreja do bairro do Jurunas, a Paróquia de Santa Tere-zinha do menino Jesus, mas profis-sionalmente foi um pouquinho mais tarde, aos 18 anos, quando tive per-missão para cantar nos bares em Be-lém. Comecei cantando clássicos da MPB, mas depois fui cantar em banda de axé, banda de bailes, tudo que se possa imaginar”, conta.

O que muita gente não sabe é que antes da fama, Gaby foi coreógrafa de quadrilha, fez cursos de teatro e che-gou a fazer pequenas apresentações na comunidade onde mora. A rainha

do Tecnobrega diz que foi influenciada por cantoras como Clara Nunes, Ella Fitzgerald e Billie Holiday e também pelos cantores bregas Francis Dalva e Reginaldo Rossi, mas deixa claro que a sua maior influência está no bairro do Jurunas, onde, segundo ela, toca tudo ao mesmo tempo.

Em 2002, Gaby Amarantos en-trou para a banda Tecno Show, onde permaneceu até 2009. E foi também no ano de 2009 que ela engravidou do seu único filho, Davi. Hoje, conci-liar a agenda lotada de compromis-sos com a maternidade não é uma tarefa fácil para a cantora. “Davi hoje está com quatro anos e eu não tenho babá. É uma tarefa difícil con-ciliar, mas isso se torna mais tran-qüilo porque conto com a ajuda da

O público delira com o sucesso da Musa que leva o Jurunas para todo o Brasil

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minha família. Como moramos todos juntos, cada um ajuda da maneira que pode. Sempre tem alguém cui-dando dele. Quando não é meu pai, é minha mãe ou meus irmãos. Ele nunca está sozinho. A minha família está sempre me ajudando”, afirma.

Em 2011, Gaby foi eleita uma das 100 pessoas mais influentes. O seu primeiro álbum solo “Treme”, foi lan-çado ano passado. O disco foi dirigido por Carlos Eduardo Miranda e produ-zido por Féliz Robatto tem composi-ções da própria Gaby. E foi também em 2012, que uma das músicas da cantora, a “Ex mai Love”, foi escolhi-da como tema da novela “Cheias de Charme” da Rede Globo. Hoje, Gaby é considerada referência, sendo elo-giada por críticos musicais como Nel-

son Motta e Hermano Vianna. O mais novo trabalho da can-

tora, o DVD Gaby- live in Jurunas, foi lançado no dia 23 de março em frente à casa dela no bairro do Juru-nas. O show, que contou com a co-laboração de vizinhos da artista, foi gravado em 2011, com direção de Priscilla Brasil e Vicent Moon. “Esse DVD mostra uma Gaby que as pes-soas não conheciam”, revela.

Gaby agradece todo o carinho re-cebido dos fãs. “Tenho muito orgulho dos meus fãs. Eles entendem que eu sou uma artista diferente, que eu vim pra fazer a diferença. Tem muita gente que gosta do meu trabalho. Valorizo as minhas origens e não sigo os padrões que a sociedade impõe. Por isso, mui-ta gente se identifica comigo”, conta.

Valorizo minhas origens e não sigo padrões que a sociedade impõe

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AMORO drama austríaco Amor mostra a história do casal de aposentados Georges (Jean-Louis Trintignant) e Anne (Emmanuelle Riva, que são professores de música erudita. Eles têm uma fi lha que possui a mesma profi ssão e que vive com a família em um país estrangeiro. Certo dia, Anne sofre um derrame e fi ca com um lado do corpo paralisado e o amor que une o casal é posto à prova. Amor ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes 2012 e recebeu quatro indicações ao Oscar 2013, levando o prêmio de melhor fi lme estrangeiro. Direção: Michael Haneke. Elenco: Jean-Louis Trintignant, Emmanuelle Riva, Isabelle Huppert, Alexandre Tharaud,William Shimell, Ramón Agirre, Rita Blanco,Carole Franck, Dinara Drukarova, Laurent Capelluto, Jean-Michel Monroc, Suzanne Schmidt, Damien Jouillero, Walid Afkir. Gênero: Drama.

VídeoleiturasomMarcos Eluan [email protected]

Filme vencedor de 4 Oscar (Diretor, Fotografi a, Efeitos Visuais e Trilha Sonora), com fotografi a e enredo arrebatadores. Leia também o livro que deu origem ao roteiro.

AS AVENTURAS DE PIDVD, BLU-RAY, BLU-RAY 3D e LIVRO

A HORA MAIS ESCURADVD E BLU-RAY

Bastidores da operação que levou à captura e morte de Osama Bin Laden, com excelentes interpretações e ótimo roteiro.

ARGOGanhador do prêmio de melhor fi lme no Oscar 2013, Argo é dirigido e protagonizado por Ben Affl eck. A história é baseada em fatos reais e se passa em 1979, durante uma crise política no Irã, quando militantes iranianos surpreendem a embaixada dos EUA em Teerã, fazendo 52 reféns americanos. Mas, seis americanos conseguem escapar e encontrar refúgio na casa do embaixador canadense. Sabendo que é apenas uma questão de tempo até os seis serem encontrados e provavelmente mortos, Tony Mendez (Ben Affl eck), um especialista em fugas da CIA, sugere um plano arriscado. Para a missão, Mendez e um maquiador de Hollywood criam um falso fi lme para tentar tirá-los do país com segurança. Direção : Ben Affl eck. Elenco: Ben Affl eck, John Goodman, Bryan Cranston, Michael Parks. Ano: 2012. Gênero: Drama

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O ponto de da primeira à sétima arte.encontro

a FOX na sua casa

foxvideo.com.br

Dr. Moraes, 584 (entre Cons. e Mundurucus)Doca, 1088 - Híper LíderDuque, 167 - Galeria do Formosa

Locação e venda de Blu-Rays,DVDs e Games.

Livros, Revistas e Papelaria

Acessórios, Bijouterias,Bolsas e Presentes

Café, Conveniência eLoja Infantil

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

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ANUNCIO FOX.pdf 1 10/04/2013 10:42:57

GAME OF THRONESSÉRIE, SEGUNDA TEMPORADA - DVD

Segunda temporada, com 10 episódios, da épica série da HBO, uma história de duplicidade e traição, nobreza e honra, conquista e triunfo.

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COLEÇÃO TÓ TEIXEIRASALOMãO HABIB - 2 LIVROS, 1 DVD, 3 CDS

Tó Teixeira, músico paraense, nascido em 1893, compositor de valsas, chorinhos e carimbós construiu, com sua música, a história viva e permanente de uma Belém cheia de ternura e delicadeza. Através de um projeto inédito, o violonista Salomão Habib traz ao público uma pesquisa de 24 anos, revitalizando a obra do mestre Tó e dividindo-a em três CDs; um DVD concerto/documentário com imagens inéditas do compositor e belíssimas locações, além de um livro de partituras e um livro sobre a história do violão no Pará.

A QUESTÃO FINKLERHOWARD JACOBSON

Vencedor do Man Booker Prize, este romance extraordinário mostra um dos melhores escritores contemporâneos em toda a sua genialidade.

MENSALÃOMERVAL PEREIRA

Coletânea dos artigos que o autor publicou sobre o julgamento do mensalão em O Globo. O livro procura oferecer uma clara compreensão do episódio.

UM ENCONTROMILAN KUNDERA

A nova coleção de ensaios do autor de A Insustentável Leveza do Ser é, acima de tudo, uma defesa apaixonada da arte.

Vídeoleiturasom

RECANTOGAL COSTA - AO VIVO – DVD

Com direção de Caetano Veloso, Incluindo canções do último

álbum e grandes sucessos de sua carreira, Recanto - Ao Vivo foi

eleito o melhor show do ano pelo Prêmio Multishow.

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Bicho de estimaçãoNão basta querer, tem que cuidar para evitar confusão

É muito comum e mais prático esquecer dos deveres e lembrar sempre dos direitos

 Cachorros só devem andar com coleira e guia pelo condomínio.

 A entrada, saída e circulação deve ser feita somente pelos locais permitidos.

 Lugar de passeio é na rua ou praças do bairro, não no jardim, playground ou na garagem do condomínio.

 Se for viajar ou ficar muito tempo fora de casa não deixe o animal trancado no apartamento.

 Escolher o animal que vai morar em um apartamento exige, antes de tudo, bom senso. Por isso, evite animais grandes e/ou muito barulhentos.

Estado do Pará, Nazareno Nogueira, é preciso conscientizar os moradores que as regras devem ser respeitadas. “É mui-to comum e mais prático esquecer dos deveres e lembrar sempre dos direitos”, diz.

O universitário Felipe Soares, de 19 anos, que mora em um condomínio localizado na avenida Augusto Montenegro, em Belém, e cria dois animais de estimação, afirma que nun-ca teve problema com os vizinhos. “Quando você tem um ani-mal de estimação precisa se dedicar totalmente à ele. É como se fosse uma criança. Precisa de comida, banho e atenção. Se a pessoa não está preparada para dedicar um pouco do seu tempo ao animal é melhor nem tentar”, revela.

Para que a vida em condomínio seja tranqüila, os mo-radores devem fazer sua parte, respeitando os direitos do vizinhos. Não é porque você cria animais que seus vizinhos são obrigados a conviver com barulhos frequentes. Se você tem ou pensa em criar animais de estimação é melhor ficar de olho nas dicas.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Ge-ografia e Estatística, IBGE, pelo menos 60% dos lares brasileiros têm algum animal de estimação.

Possuir um cão, gato ou qualquer outro animal é um direi-to amparado pelo artigo 5º da Constituição Federal. Mas, apesar desse número está cada vez maior, a criação de animais de estimação é uma das maiores dores de cabeça pra quem vive em condomínio. Cães circulando em áreas coletivas, latidos frequentes durante a madrugada e deje-tos deixados em lugares impróprios são responsáveis por pelo menos 15% dos conflitos entre os moradores.

Segundo o presidente do Sindicato dos Condomínios do

DICAS

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Aguardem a mais nova casa de show de Belém.

JP 522Bar e Restaurante

De segunda a domingo o maravilhoso rodízio de carnes nobres com opção a quilo e um delicioso buffet de saladas.

O Parrilla é a casa de show mais completa de Belém, com 300 lugares sentados para eventos, equipado com palco, som, telões e iluminação de última geração.

FESTAS SERTANEJAS: DE 4º A SÁBADO A PARTIR DAS 19:30HSAPROVEITE TAMBÉM O DELICIOSO HAPPY HOUR COM BUFFET

DE FRIOS E QUENTES E CHOPP À VONTADE.

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Receitadochef

MODO DE PREPARO:O corte da Picanha Parrilla foi criado no ano de 2007 para a inauguração do Parrilla Belém. O corte é o centro da Picanha podendo ser argentina, uruguaia ou nacional. Retire os nervos laterais da picanha e depois tire o centro da picanha com aproximadamente 500g. Em seguida, corte novamente a peça do centro para as laterais sem ir até o fi m da mesma, assim possibilita transformá-la em um medalhão de picanha com a gordura em volta da mesma, o que proporcionará um sabor especial ao corte, deixando-a mais suculenta. Assar em grelha, primeiramente selar a peça com fogo e depois salgar a gosto com sal grosso. Servir ao ponto, com molho chimichurri e cebola grelhada.

Picanha

ParrillaPicanha

Marclj [email protected]

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Praticidadeganha mercadoA oferta de serviços substitui a contratação de domésticas depois da ampliação das obrigações dos empregadores

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O aumento no custo da con-tratação de uma empregada doméstica e a participação

cada vez maior da mulher no mer-cado de trabalho são os principais fatores que elevam a procura por empresas especializadas em servi-ços domésticos, como as do setor de lavanderia. Hoje em dia, lavar roupa fora de casa tem se tornado cada vez mais comum no Brasil.

De acordo com dados da Associa-ção Nacional de Empresas de Lavan-deria, a expectativa é que o número de pessoas que procuram esse ser-viço tenha um crescimento de pelo menos 8% esse ano. Em países da Europa, América do Norte e ásia o mercado de lavanderia atende pelo menos 70% da população. No Brasil,

esse número não chega aos 4% dos brasileiros.

Empresários desse setor estão otimistas. É que com a regulamen-tação da PEC dos empregados do-mésticos no início do mês de abril, que aumentou o número de benefí-cios para esses trabalhadores, mui-tas famílias tiveram que abrir mão das empregadas domésticas. Esse foi o caso da aposentada Cecília Sousa, de 66 anos, moradora de um condomínio no bairro da Cremação. “Ficou muito difícil manter uma em-pregada doméstica aqui em casa. Agora eu faço os serviços domésti-cos mais leves, como o preparo da comida e a limpeza da casa, mas la-var a roupa fica muito complicado, principalmente quando são os edre-

dons e tapetes. Por isso, achei mais prático levar as roupas uma vez por semana na lavanderia”, diz.

E foi a praticidade que também levou a microempresária, Leda San-tos, optar por esse tipo de serviço. “Durante a semana ocupo meu tem-po com trabalho, academia e filhos. Antes, tirava o final de semana para fazer uma limpeza geral na casa, la-var e passar roupa. Agora, eu ocupo meu tempo livre para o lazer com a minha família”, comenta.

As lavanderias esperam um aumento médio de 8% na procura pelo serviço

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Qual éo seu estilo?Nos detalhes do acabamento, sua casa revela muito sobre você

Cada pessoa tem um jeito único de se vestir, falar e andar. Mas, não tem nada que reflita mais o estilo de uma pessoa do que a decoração da casa onde ela vive. E decorar uma casa não é uma tarefa fácil. Por isso, a dica des-sa edição vem da Barsa Center, uma empresa inaugurada em janeiro desse ano, em Ananindeua, na Região Me-tropolitana de Belém, que tem o que há de mais moderno no segmento de material de construção. A loja é repre-sentante das marcas Esquadrias Barsa

e da importada e exclusiva Green Mo-saic, de louças e revestimentos.

Além dos itens de decoração, a empresa ainda oferece materiais de estância como tijolo, cimento, areia, telhas e madeira. Um amplo mix de produtos de material de construção que vai do cimento até o acabamen-to. A loja é climatizada com estacio-namento próprio para os clientes e a entrega das mercadorias é gratuita para consumidores de Belém, Ana-nindeua e Marituba.

DecoraçãoRoberta Tuma [email protected]

Há quem diga que a primeira impressão é a que fica. Então, a porta é um item de extrema importância na decoração de uma casa. A Barsa Center tem uma linha de portas de madeira maciça. São peças de fabricação própria, únicas no mercado, design diferenciado e que podem ser encontradas em diversos modelos. Uma ótima opção pra quem procura um produto de qualidade.

E se a escolha da cor ou revestimento das paredes já foi feito, o próximo passo é a definição da cerâmica que vai ser utilizada no piso. Uma opção é o Porcellanato da Portinari, que tem elegância, durabilidade, superioridade estética, design avançado e resistência incomparável.

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Um produto que tem bastante aceitação no mercado são as luminárias com design diversificado atendendo a todos os gostos.

E pra quem ficou em dúvida ao se deparar com uma cartela de cores pra escolher o tom da parede do quarto, sala ou da cozinha, a empresa tem mais de 30 colaboradores que estão qualificados para o atendimento aos clientes com as marcas de tintas Coral e Verbras.

Outro produto encontrado na Barsa são as louças monobloco, lançamento exclusivo e com preço diferenciado.

Louças Monobloco: Lançamento com exclusividade nas lojas Barsa Center com preço diferenciado

A linha Green Mosaic trabalha com tama-nhos diferenciados que variam entre 50x50 até 80x80. Os principais produtos são: porcela-nato polido, Cristal Sto-ne e as pastilhas, onde o maior diferencial são as cores com mais de 40 itens entre os lisos e os miscelânios.

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Tecnologia

Iphone 5SUm dos lançamentos mais aguardados

do mundo da tecnologia para este ano, o Iphone 5S, deve chegar em julho ao Brasl. O novo smartphone da Apple ainda não teve nenhuma característica confirmada pela empresa, mas segundo rumores, o aparelho terá uma terceira opção de cor, além dos tradicionais branco e preto. Vamos aguardar!

Windows Phone 8

Segundo sites internacionais especializados em tecnologia, a Microsoft planeja lançar até o final desse ano, uma atualização para o Windows Phone 8 que vai tornar o sistema compatível com aparelhos com telas Full HD. Se a informação for confimada, os próximos smartphones lançados com o sistema poderão ter telas de mais de 5 polegadas.

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PlayStation 4Para os amantes de videogame,

2013 deve ser um ano promissor. A Sony anunciou em fevereiro, o PlayS-tation 4. Segundo a empresa, o con-sole de nova geração começará a ser vendido no final do ano. O novo con-trole DualShock 4 tem novo design e área sensível ao toque. O destaque do PlayStation 4 são os gráficos com qua-lidade superior aos do PS3. Os efeitos de luz e de fumaça são mais reais. Pa-rece que se está vendo um filme de animação computadorizada do que um game propriamente dito.

Carro de corrida elétrico Já pensou em ter um veículo que você possa montar em casa?

É isso que pretende um projeto desenvolvido pela Universidade de Birmingham, na Inglaterra, e pela Westfield, uma preparadora de carros de competição. O iRacer, como foi batuzado, pode ser o primeiro veículo de corrida elétrico a que pessoas comuns tenham acesso. O projeto permite que um kit seja adquirido pelo consumidor para montá-lo em casa. O preço estimado é de R$ 40 mil.

TV com comando de vozA Panasonic, em parceria com a

Nuance, anunciou no dia 21 de março, que as novas Smart TVs da linha Viera utilizarão a plataforma Dragon TV para oferecer reconhecimento de voz. Os novos televisores permitem que o usuário realize operações por comando de voz, com a opção de acessar aplicativos, pesquisar na web e até controlar o volume. Além

disso, a tecnologia Dragon TV text-to-speech faz com que a televisão fale as opções ou conteúdos que aparecem na tela, permitindo maior interatividade com o usuário. A nova linha de Smart TVs da Panasonic será lançada gradualmente durante a Primavera do hemisfério Norte, Outono aqui no Brasil. Os preços e modelos ainda não foram divulgados.

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Onde nascemos sonhos

Estudar para um concurso público é um exercício duro, semelhante a umatleta que sonhaum dia participare quem sabe, ganharuma medalha olímpica

Concursopúblico Alex Viégas [email protected]

É um caminho permeado de dúvidas, medo, cansaço, desânimo e sacrifí-cio. Não existe qualquer comprovan-

te de que aquilo tudo vai dar certo. Nin-guém vem ao estudante ou ao atleta com um certifi cado de garantia de que todo aquele esforço será recompensado com um nome no diário ofi cial dos aprovados ou uma medalha de bronze pelo menos.

Nada, não existem garantias. Será?A resposta para esta pergunta é

fi losófi ca, chega a beira de atingir a dúvida mor de nossa humanidade, o que estamos fazendo aqui? Para que viemos ao mundo?

Todos os dias alteramos o curso de nossas vidas, para melhor ou pior. Ainda

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que fiquemos o dia inteiro deitados na cama, relutando em acordar ou pisar o chão do quarto, algum resultado já estamos produzindo em nossas vidas, e acredito nesse caso, que o resultado é um passo para trás.

O medo de perder nos retira a vontade de ganhar, como dizem muitos atletas vencedores. O mesmo se aplica nos concursos ou em qualquer meta que tracemos em nossas vidas.

É claro que é difícil, se fosse fácil não teria tanto valor. Mas a vitória não está somente na chegada. Todos os dias vencemos etapas que se apresentam no caminho. Diria até que o mais gostoso é a caminhada, saber que estamos evoluindo, perceber que é possível crescer, constatar que o futuro depende, e muito, dos nossos esforços hoje.

E o que sustenta esta mente na longa jornada?Vários fatores influenciam a caminhada,

tanto para impulsionar quanto para frear nosso ânimo. Mas neste texto destaco a motivação, a pura e cristalina motivação. Talvez um dos mais democráticos sentimentos, porque ele tem que ser seu, não pode ser do seu amigo ou dos seus pais, ou de qualquer pessoa que lhe quer bem.

A motivação é algo totalmente pessoal, fruto das experiências que nós vivemos, lemos ou por algum motivo sabemos da existência.

Quanto mais sincero for este sentimento, quanto mais honestamente ele nos pertencer, este será o motor que impulsionará nossos passos nos caminhos mais difíceis. Quando o cansaço apitar, o desânimo gritar ou os obstáculos crescerem, lá estará como um trator esmigalhando o inimigo, a nossa motivação

Na longa jornada dos estudos, nossa casca vai engrossando, sentimos a evolução do conhecimento, percebemos que somos estudantes melhores do que quando começamos, e isso tudo já

é uma vitória, embora ainda não seja a aprovação. Mas a motivação está lá para alimentar a alma, não se deixar iludir pelo cansaço ou até mesmo pela evolução. Temos que ser semelhantes a cavalos em uma pista de corrida, a meta é a chegada, só paro depois que ultrapassar aquela linha, o mundo pode cair aqui do meu lado, não interessa, quero a linha de chegada, vou vencer, vou chegar lá. E quem está ao meu lado, a motivação.

Faz parte dos meus primeiros pensamentos quando acordo, almoço com ela, vou para os estudos com ela, ela é o alimento da minha mente, uma motivação abrasadora, quanto mais forte melhor, quanto mais minha, melhor.

É possível que muitos atletas caiam ou desistam no meio do caminho, não somos de ferro, existem fatores imprevisíveis e avassaladores em nossas vidas, é possível, mas na maioria dos casos o motivo está lá, bem guardado na mente do competidor, a motivação diminuiu, se desfez. E quando a raiz dos nossos pensamentos deixa de trabalhar, o resto todo cai como um castelo de baralho.

A quem deseja estudar para um concurso público, seja ele qual for, inclusive vestibulares, ressalto um dos primeiros amigos que devemos cultivar: a motivação.

Prepare-se para uma guerra em que o principal inimigo a ser combatido não é o colega que disputa a mesma vaga, mas sua mente e as limitações que você impõe ao seu desempenho.

Seja amigo do trabalho duro. Encare com bons olhos os sacrifícios de lazer e descanso. Aprenda a dizer não aos sugadores de tempo e energia. Mantenha-se atento a tudo que tente desviar seu objetivo. Lembre-se do cavalo de corrida. Você é o corredor, o competidor, não existe obstáculo que o faça parar. Alguns até podem tornar a jornada mais demorada, não tem problema, você está aqui para isso, lutar. Lutar até vencer.

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HumorJ. Bosco [email protected]

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