revista digital nerdofobia ed #9

nerdofobia a revista do nerd que so teme outro nerd EntrevistaFobia: com o psicólogo Felipe Eugênio sobre o isolamento na web PipocaFobia: As distópias que fazem a cabeça do público Nos Passos de um Papo: Batman e Superman Ben Afleck foi uma boa escolha? 2013 - Ano I - Agosto - #9

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Revista Nerd que trata de assuntos e informações sobre música, filmes, cultura, cinema, quadrinhos e diversidade em geral. This month with Breaking Bad, Matt Damon, rpg, Elysium, Wagner Moura, Ben Afleck, Batman, The Last of Us, World War Z, the one ring

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nerdofobiaa revista do nerd que so teme outro nerd

EntrevistaFobia: com o psicólogo Felipe Eugênio sobre o isolamento na web

PipocaFobia: As distópias que fazem a cabeça do público

Nos Passos de um Papo: Batman e Superman Ben Afleck foi uma boa escolha?

2013 - Ano I - Agosto - #9

Um tweet na REDAÇÃO

Tininha Magalhães

Anderson Veiga

Cleriston CostaQuer ser um colaborador da Nerdofobia, mande seu texto pra gente: [email protected]

E não deixe de seguir o twitter da revista Nerdofobia @nerdofobia

Alan Rocha

Dizem que sou louca..Mas prefiro ser louca a não ter amado...Ser louca a não ter sonhado...No fim sou mais normal que vc... :/

Sou um cara simples dividido entre jornalismo e arquitetura. Antes de tudo gosto de escrever... Ah e sou Nerd!!

Paulistano radicado na Paraíba, nerd admirador de HQ's e de boa música.

"A.K.A. Bobby, raposeiro de coração, jornalista, publicitário wannabe e nerd de plantão."

@tininhaloira21

@andersonbobby

nerdofobia editoriaL

Jefferson Lobo

@alan_mancrazy

@cleristoncosta

Atrasamos muito! Mais uma vez não cumprimos os prazos dessa porra de revista. E daí?! Somos irres-

ponsáveis. Nas notas de crédito da úl-tima página dessa publicação deixamos isso bem claro!

A edição de agosto que você está a ler veio suada, da mesma maneira que o nosso Amigo Matt Damom fica em Ely-sium, ficção foda que conta com Wagner Moura e Alice Braga no elenco. Correndo também está Brad Pitt de uma ruma de zumbi doidos por um barulho e fazer a Guerra Mundial Z.

A seção FotoFobia como sempre trás seleções de fotos supimpas. Esse mês vamos de heroínas nerds e suas curvas.

Continuamos falando de rpg e des-sa vez falamos sobre os suplementos do The one ring rpg (O Um Anel ) aqui no Brasil, e nossas expectativas para ver como o mundo de Tolkien vai se desen-volver no nosso tão amado hobby.

Temos também uma discussão meio besta sobre a escolha de Ben Afleck para o papel de Batman na tela grande.

Por hora ainda falamos o que é para muitos, a melhor série já produzida em tempos. Estou falando sim do nosso caro amigo Walter White e sua descida ladeira abaixo no mundo com milhares de tons de cinza que é Breaking Bad.

Mais uma vez desejamos uma boa leitura para vocês e não deixem de en-tender como funciona a música na vida do nerd e suas implicações em uma ter-ça-feira cheia de nuances. Afinal somos nerds e não temos medo de nada, só de outro nerd mais preparado que nós!

The MotherFuckers Say Hello!

_ Pois é Vince, nove edições dessa revista bagaceira que ninguem lê.

_ Qualé irmãozinho, tem uma galera que lê sim essa parada, principalmente depois que os caras puseram em uma plataforma de leitura online.

_ E como tu sabe disso?

_ Eu andei vendendo umas paradas para um dos caras e ele me mostrou as estatisticas.

_ Legal vou dar uma maleta cheia de paradas e quero ver esses numeros. Com quem eu falo?

_ Qualquer um dos editores! É tudo uns cheirados loucos mesmo!

Caramba galera do cinemasmorra é foda! Muito da hora a entrevista com a Angélica e com o Marcos. Concordo com ela quando fala que a monetização pode contaminar o conte-údo de muitos podcasts. Já vejo isso por aí.

_ Tenho de concordar com você sua vadia louca, a porra da galera do cinemasmorra são fodas pra caralho e deram uma das melhores entrevistas que esses porras desses editores já fizeram. A Angélica é muito gente finíssima e o Marcos apesar de aparentar mal humor é muito desenrolado. Os dois tem visão concreta de mundo e de cinema. Vou ver se falo com meu brother Tarantino e descolo uma vaga pra eles como criticos de cine de hollywood.

_ Irmãozinho vai devagar com essa merda cara. Perdeste a noção do perigo. Somos assassinos profissionais e trabalhamos, ou melhor trabalhavamos para o maior chefão do crime dos states. Falar que a opinião dos caras não é embasada é burrice! Se tem uma coisa que eu e o Jules detestamos é falta de respeito. Cê tá morto.

Tenho de falar que a matéria sobre rpg tá um lixo! Eu discordo totalmente do que vocês falam da 4 edição de D&D. Na minha opinião é o jogo mais bem feito de todas as edições e vocês se mostraram tendenciosos. Analisem melhor antes de falar merda!

[email protected] dê um curtir na nossa fanpage do facebook:

facebook/Nerdofobia

Bruna MaraTrash School

Kleber Walemberg

_ Sou velho e não gosto de gente. Muito menos dos editores dessa merda. Mas fico muito mais puto quando vejo gente pegando carona na ideia dos caras de lançar uma revista nesse formato e voltado para esse público. Até o slogan é parecido. Quando forem nas bancas olhem e comparem.

Baixei todas as edições e curti muito.Tanto que as imprimi e encardenei. Vocês realmente deviam investir nessa parada e quem sabe criar um podcast só de vocês ou um site tipo o Omelete para ir colocando atualizações lá. No mais tão de Parabéns!

Rafael Albuquerque

_ Urrrrr...Cada dia chega mais emails merdas aqui nessa birosca. Saudades do tempo que eu treinava meninas de ouro por ai e elas me mostravam como a vida vale a pena. Esses merdas desses editores não tão nem editando a revista a tempo, quanto mais entrar em outro projeto. Enfim esse negócio de site dá muito trabalho e nada mais pé no saco que imitar o trabalho alheio. Vou dar a sugestão do podcast pros merdas daqui mais acho pouco provável que eles levem a ideia adiante!

Diretório

DadoRolado

Quadrinhofobia Perfil

QuadrinhosNos passos de um Papo

Entrevistafobia

PipocaFobia

O Um Anel e seus suple- mentos massa véio!

Elysium e a guerra mundial dos zumbis!

Com Eugênio Felipe e os riscos da net

Turma da Mônica: Laços Nostalgia que emociona!

Demolidor: O cego que não tem medo de nada!

Ben Afleck é o Bátima!

Setembro nos cinemas

caNERD!

Exclusivo para PlayStation 3, The Last Of Us foi criado pelos mesmos produtores da série Uncharted e chegou para revolucionar o mundo dos games. Com visual de cinema nunca visto e uma história surpreendente, você vai se envolver totalmente nessa história, que ganhou mais de 20 prêmios na E3 2012, incluindo Game Critics Awards. O jogo é dublado em português e oferece os modos single player, multiplayer e co-op. Apresentando dois protagonistas: Joel e Ellie, a imersão nesse game é tão animal que recomendamos qualquer nerd a jogar... até o dedo cair!

Onde achar: Saraiva

The Last of Us

webcomic Terapia

Terapia é uma webcomic (uma HQ publicada na internet), foi criada em 2011 e é publicada todas as quartas-feiras, gratuitamente, no portal Petisco. A história une os talentos, influências e paixões dos três autores ao contar a história de um jovem comum, anônimo e morador de alguma grande cidade.Mesmo com uma vida normal, o personagem central, um rapaz como qualquer outro, não se sente feliz. E o fato de não desconfiar do motivo da tristeza que sente apenas aumenta sua angústia.O projeto da galera é de lançar o primeiro volume impresso da comic e estão pedindo a colaboração pelo catarse-me. Uma boa pedida para quem curte um quadrinho cabeça.

Procure aqui: Catarse-me

A entrevista desse mês vem tra-tar de um assunto sério que atinge uma grande parcela da população mas que pouco é citado em qualquer meio. Es-tamos falando das doenças acarretadas pelo uso continuo da internet, sua falta de limites e como saber se o uso da rede pode ser tão prejudicial assim para nos-sa vida de nerds. Para isso conversamos com o Psicólogo Eugênio Felipe que nos falou rapidamente dos riscos pelos quais passamos se exagerarmos nas doses de www.

Gostariamos de saber o que faz com que uma pessoa se isole na inter-net?

Com Eugênio Felipe, psicólogo que nos fala sobre os riscos do isolamento que a internet causa a quem a utiliza

Felipe: São várias as questões que po-dem contribuir para isto. Uma delas é a insegurança coletiva pela qual passamos em nosso país. Há também aspectos individuais, tais como psicopatologias: depressão, sociopatia, fobias, inseguran-ça crônica, e há ainda fatores como as limitações físicas, que prendem bastante as pessoas em casa devido às limitações dos ambientes em relação ao acesso de cadeirantes, deficientes visuais, unin-do isso a facilidade de acesso a internet temos uma formula perfeita para que a pessoa se isole. Recentemente, um novo tipo de isolamento vem crescendo e tornando as pessoas mais distantes uma das outras, é a distância presencial ligada ao uso de smartphones e tablets que tiram a pessoa do meio social mes-mo estando em uma festa, conversa, no

entrevistafobia

“É necessário antes de tudo estar em sintonia com o bem viver real, prático, e isto implica em interações pesso-ais, sejam para o es-tudo, para o trabalho, para o amor ou para o

lazer.”

trânsito.

Onde está o limite entre ser uma pessoa conectada e uma pessoa iso-lada?

Felipe: Toda pessoa antenada, descola-da, é uma pessoa conectada, mas nem toda pessoa conectada é descolada. Afinal, uma pessoa conectada não deve ser conectada com o bem viver apenas via internet. É necessário antes de tudo estar em sintonia com o bem viver real, prático, e isto implica em interações pessoais, sejam para o estudo, para o trabalho, para o amor ou para o lazer. Se tudo isto é vivido apenas virtual-mente, esta pessoa até está conectada, mas está humanamente isolada. E pior se está humanamente isolada com cer-teza está desenvolvendo alguma tipo de patologia.

Como é definido esse estado de iso-lamento na psicologia? Pode ser considerado um caso de depressão?

Felipe: Entre outras psicopatologias, uma delas pode ser a depressão. Muitas vezes a depressão é vista sim-plesmente como uma tristeza crônica, mas não é bem assim. A depressão é uma falta de energia para o viver. Viver a vida via internet pode até ca-muflar um estado difícil de depressão, já que o indivíduo tem a impressão que

WWW

facebook

Twitter Favor não esquecer

de comerLevar seus filhos na escola

e me namorar um

bocadinho... seu viciado!

Ninguem tira ninguém de nenhuma situação emo-cional. Para que alguém

possa sair de uma situação assim, primeiro de tudo é

necessário que esta pessoa assuma para si que está

portando um problema sé-rio...

"

"

está vivendo a sua vida plenamente,só que uma vida virtual não é jamais uma vida humana plena. Pelo contrário são conceitos opostos. Ficar horas tran-cados em um quarto jogando joguinhos de computador, virar a noite em salas de batepapo ou conversas em sites de relacinamento como facebook, gera uma dependência que leva a extremos. Exis-tem alguns casos em que o individuo fica tão ansioso por estar conectado que esquece de coisas essenciais frente sua vontade de ligar o computador, o tablet ou seu smartphone e ver como esta sua vida irreal. Um exemplo seria o sujeito que acrda e antes de escovar os dentes,

se alimentar ou sequer dar bom dia aos seus familiares já está conectado para se antenar com esse mundo paralelo que a internet se tornou e que consome cada vez mais os jovens hoje chamados de geração milenium.

Como tirar alguem dessa situação? Como fazer a pessoa notar sua de-pendencia?

Felipe: Ninguem tira ninguém de ne-nhuma situação emocional. Para que alguém possa sair de uma situação as-sim, primeiro de tudo é necessário que esta pessoa assuma para si que está

portando um problema sério, e que isto está comprometendo seu desenvolvi-mento de vida. A partir daí, sim, com a ajuda de amigos e familiares, esta pes-soa deverá procurar a ajuda profissional tanto de psicólogos, como também, em alguns casos específicos, de médicos psiquiatras. Só a própria conscientização vai fazer com que ele faça um melhor aproveitamento de seu tempo e que in-verta algumas prioridades para não ser acometido de complicações maiores de falta de convivio social e perda de laços familiares e de amizades por conta des-sa ferramenta que aproxima ao mesmo tempo que cria distâncias.

Quadrinhofobia

Perfil

Esquadrinhamos o homem sem medo, um dos personagens mais fodas da casa das Idéias e dos quadrinhos... se bem escrito, é claro... Mais um perfil da nossa parceria com a galera do InterruptorNerd

DEMOLIDoR

E ai cambada, um post sobre o De-molidor, um dos personagens que eu mais gosto da Marvel.

O homem sem medo tinha tudo para ter se aposentado sem deixar ne-nhuma grande marca na história dos comics. O mote do personagem era muito simples: filho de um pugilista, Matt Murdock foi advertido por seu pai para não seguir a carreira de lutador. Na miséria, tendo passado pela fase áurea, o velho pugilista não via o boxe como caminho digno e disciplinou seu filho a estudar para se tornar advoga-do. Entretanto, um acidente com o ca-minhão que levava material radioativo cegou o garoto.

Como toda radiação liberada du-rante o pós-guerra - pelo menos nos comics - ela deu superpoderes a Murdo-ck (um radar para compensar sua ce-gueira).

O pai foi assassinado pela máfia ao vencer uma luta arranjada (mote usado pelo consumidor de cultura pop

Quentim Tarantino, no filme Pulp Fic-tion) e Murdock declarou guerra ao crime (qualquer semelhança com o ho-mem-morcego não é mera coincidên-cia). O garoto aprendeu braile se tornou o maior advogado criminalista que já houve em todos os tempos e nas horas de folga treinava com os instrumentos de seu pai. De dia, defendia casos nos tribunais. De noite, se vestia de diabo e pulava de prédio em prédio em Nova York.

No fim das contas, era apenas um grande amalgama de Batman e Homem Aranha. Não fez grande sucesso e a Marvel Comics decidiu encerrar o títu-lo em 1979. Chamou um roteirista não muito conhecido e deu-lhe carta branca para os últimos doze títulos da revista (era preciso publicar doze números para cumprir com as últimas assinaaturas). O nome do roteista? Frank Miller.

Alguns anos depois, o personagem teve uma segunda importância na his-tória dos quadrinhos de super-heróis: foi desenhado em uma graphic novel

O homem sem medo!!!Por joão Gabriel

por Bill Sienkiewicz. O desenho é im-portante por inserir uma nova arte nes-te tipo de quadrinhos. Até então não havia desenhos com estilo excessiva-mente autoral no gênero.

Miller criou um personagem apa-rentemente menor – Elektra – e fez uma saga MARAVILHOSA, com grande densidade narrativa. Usou o inimigo do Homem Aranha: o Rei do Crime, como vilão principal. Influenciado pela litera-tura japonesa, a saga de Miller era re-cheada de arte marcial no melhor que o gênero já fez em quadrinhos de super-heróis. O Demolidor passou por uma enorme crise que acabou com a morte de sua amada. Frank Miller consagrou tanto ao personagem quanto a si pró-prio como roteirista.

O título explodiu em vendas e, é claro, não foi cancelado. Na seqüência da saga, a Marvel contratou-o para dar continuidade a revista. Miller fez então A Queda de Murdock. Provou que não tinha sido autor de apenas uma histó-ria. O personagem ganhou outra vida e passou a encabeçar os títulos da Marvel (junto com Homem Aranha, X-Men e Quarteto Fantástico).

Do legado de Demolidor pode-se citar uma infindável lista de influências: o Lex Luthor, de John Byrne (claramen-te inspirado no Rei do Crime, de Miller); Pulp Fiction e Kill Bill, de Tarantino; Ro-nin e Lobo Solitário (levado para o mer-cado americano graças ao sucesso de

Elektra); A Nova Fase de Batman após a megassaga Crisis nas Infinitas Terras. Há algum tempo, o Demolidor entrou para a lista de super-heróis no cinema.Infelizmente o filme nem de longe fez jus ao que realmente é o personagem e toda a relevância que ele possui nos quadrinhos.

Com essa nova fase da Marvel nos cinemas e com os direitos de exibição do homem sem medo voltando para a Casa das Idéias talvez possamos ter um rebot digno da grandeza do herói.

Agora um adendo: Leiam Demoli-dor Amarelo, A Queda de Murdock e a minha historia favorita do personagem, Diabo da Guarda. Inté seres abissais.

Para o texto original acesse:http://interruptornerd.blogspot.com.br/2012/08/perfil-demolidor.html

turma da mônica

Laçoswww.coletivocult.comAutor: Bibs

Quadrinhofobia

Poderia caçar todos os adjetivos do mundo para continuar nessa lista

de elogios ao segundo volume da Cole-ção Graphic MSP.

A ideia para essa nova coleção veio depois do álbum MSP 50, que reuniu vários artistas para dar seu toque aos personagens do Maurício de Sousa. A partir do resultado que tiveram, resol-veram convidar artistas para recriarem personagens em seus próprios estilos.

A primeira Graphic MSP foi As-tronauta – Magnetar, feita pelo Danilo Beyruth (Bando de Dois). Esta da ma-téria foi roteirizada e desenhada pelos irmãos Vitor e Lu Cafaggi.

Lindo. Incrível. Sensível. Arrebatador.

Como o prefácio do Maurício de Sousa já nos adianta, essa história tem um quê de filme dos anos 80. Se você, caro tripulante, fica nostálgico quando ouve falar em Goonies e Conta Comigo, você tem a obrigação moral de ler esse quadrinho.

O plot é simples: Floquinho, o ca-chorro verde do Cebolinha, se perdeu e a turminha vai se juntar para procurá-lo. Lógico que nem tudo vai ser fácil e a busca se torna uma grande aventura. O final, apesar de previsível (quem teria coragem de fazer uma maldade com o Floquinho né gente?!), é emocionante e fofo.

O traço dessa HQ é um caso a par-te. Se eu pudesse, morderia todos (risos). Como pode existir crianças tão fofas assim? O cuidado em construir a caracterização deles com roupas de época, as personalida-des mantidas e o zelo na colorização, fazem dessa história algo inesquecível.

Os laços, que aparecem no título, fa-zem parte de toda história, em vários sen-tidos diferentes. Mas o que mais me toca é que reacendeu a velha chama pela tur-minha que fez tanta parte da minha infân-cia, reforçando os laços que fizemos alguns anos atrás.

Leitura obrigatória para quem gosta de quadrinhos, e, especialmente, da Turma da Mônica.

Ps: mais alguém quis chorar com a ho-menagem dos irmãos ao Maurício de Sousa, desenhando ele como o pai da Mônica?!

Leiam! Leiam! Leiam!

mais bacanas da net

fotoFobia

As imagens de Heroinas

Tininha Magalhãespor

E com mais uma FotoFobia na área, eu venho mos-trar meu lado nerd, uma vez que essa periódico é vol-tado ao mundo desses malucos que curtem joguinhos e superheróis.

Essa seleção foi feita por um desenhista americano que fez capas ficticias para as heroinas da DC.

Para mim pessoalmente a arte dos desenhos remete muito a uma galeria de arte por isso fiz essa seleção de imagens.

O ideal de heroína de muitas feministas por ai...A mulher maravilha

A supergirl

e uma heroina que é toda formosura...

A única que não é tão boazinha...a hera venenosa

PIPOCAFOBIA

No compasso das Distópias

E como sempre os grandes lan-çamentos do ano estão re-pletos de efeitos e falando de futuros distópicos.

Recentemente no cinema fomos apresentados a duas dessas obras. São elas Guerra mundial Z com Brad Pitt em um planeta repleto de zumbis assassinos e Matt Damon que estréia Elysium, longa que fala do futuro onde há segregação entre quem tem dinheiro/poder e a mão de obra operária que luta pela so-brevivência no que sobrou da terra.Por via de regra, o que podemos garantir é uma visão bem diferen-te do trivial, seja com zumbis, seja em um futuro condenado.

World war Z, ou guerra mun-dial Z, produzido e estrelado por Brad Pitt, foi adaptado de uma obra literária muito lida

no mundo todo. Tendo estreado no cine-ma em junho, o filme é dirigido por Marc Foster, e sua ideia básica é mostrar o mundo no começo de uma epidemia de raiva, ou pelo menos era isso que acha-vam, até o governo da Coreia do Sul nomeá-los de zumbis.

Zumbi. É isso mesmo galera, aque-las criaturas muito disseminadas em the walking Dead e na cultura pop mundial que ganha cada vez mais força. Imagi-ne se em vez dos noticiários mostrarem os gols da rodada, a vinda dos médicos cubanos ao Brasil ou o desvio de di-nheiro do PSDB em São Paulo, tivesse mostrando pessoas se matando nas ruas pela própria carne.

A profundidade no absurdo... Por Alan Rocha

Como em toda obra de zumbi, o foco inicial é o desespero e ele é bem mais evidenciado aqui pelo simples fato dos zumbis não serem aquelas coisas molengas e lentas. Aqui o buraco é mais embaixo. Além dos zumbis correrem eles andam em hordas monstruosas como uma onda varrendo tudo. Um dos efeitos mais bacanas que já vi no cine-ma.

É fugindo de uma dessas ondas que somos apresentados a Gerry Lane (Brad Pitt) e sua família, daí em diante a tra-ma toma um rumo totalmente diferente do que inicialmente se espera. O foco é

a busca pelo fim da epidemia e a cura da humanidade. Talvez um dos grandes diferenciais do filme seja que ele é bem sério na sua proposta e não cai em ga-lhofas com a zumbizada. Todo filme de zumbis mostram a contaminação e como é importante ter loja de armas por per-to, e especialmente que supermercados e shoppings podem ser muito perigosos, mas nada que tenha uma relevância maior, podemos dizer que são filmes su-perficiais. O roteiro de guerra mundial Z mexe com questões um pouco mais pro-fundas, dúvidas e paradoxos morais são recorrentes no decorrer do longa.

dades. Em compensação as três crian-ças dão um show, Sterling Jerins como Constance Lane, Abigail Hargrove como Rachel Lane (as filhas do protagonista) e Fabrizio Zacharee Guido como Tomas, o desespero deles ajudou a dar o tom do que estava acontecendo, e é impossível não se preocupar com essas crianças.

Guerra Mundial Z(esse Z é de Zum-bi) é um bom filme, mesmo com todos

No fim o roteiro tem alguns furos, mas talvez isso seja devido os pro-blemas que a produção do filme teve, sendo refilmado quase que por inteiro e com atraso de quase um ano pra fi-car pronto. Entre esses furos posso fa-lar também da escolha de Mireille Enos para viver o papel de Karin Lane, esposa do protagonista. A atuação dela chega a ser pífia, não passa nenhuma emoção e olhe que não foram poucas as oportuni-

os problemas que teve de roteiro e pro-dução o resultado final é bacana e elepode figurar entre uma das melhores obras a respeito de epidemia zumbi já feitas no cinema, com toda a negativi-dade que o final da última temporada de walking dead trouxe com um fim ex-tremamente mal construido, no filme do titio enxutão que é o Pitt, você não vai ver zumbis dançando ou dando uma de Elvis.

Á Sobrevivênciapelo direito

Por jonathan Gomes

Elysium se passa no ano de 2154, quando a população pobre vive oprimida numa Terra dizimada, en-

quanto os ricos habitam a estação orbi-tal Elysium. São poucas as pessoas com passe livre entre o planeta e a estrutura no espaço. Funcionário de uma fábrica de policiais androides no Condado de Los Angeles, o ex-condenado Max da Costa (Matt Damon) sofre um acidente químico que o deixa à beira da morte - e só em Elysium existe uma cura.

Essa mistura de caráter social e uma pegada mais sci-fy lembra algum diretor? Se você falou Neill Blomkamp acertou em cheio. O cineasta que aliou pela primeira vez a crítica social e a fic-ção científica no seu filme de estreia 'Distrito 9', lançado em 2009, o tornan-do nome conhecido em Hollywood. Ago-ra está de regresso com a sua segunda longa-metragem 'Elysium' e os resulta-dos são bem acima da média.

Matt Damon vive Max, um trabalha-dor fabril que vive numa Los Angeles em ruínas, no ano de 2154. Devastada por doenças e sobrepovoada, a Terra en-contra-se num estado de degradação, o que leva os habitantes mais ricos a fugir

para uma luxuosa estação espacial cha-mada Elysium. Os que ficaram na Terra sobrevivem em condições sub-humanas, em bairros degradados, manchados com graffitis e a lidar com um aumento de-senfreado do crime. A manter a ordem, existe apenas um exército de inflexíveis robôs-polícia. Digam o que quiserem mas esse contexto criado pelo roteiro do filme me parece ser tirado do manifesto comunista de Karl Marx(Será que Max nome do protagonista vem daí?)

Após o famigerado acidente de tra-balho que o expôs a uma dose letal de radiação, Max aceita a oferta de um ba-rão do crime local para participar numa missão perigosa em troca de uma via-gem ilegal a Elysium, onde este acredi-ta que os cuidados médicos avançados poderão salvá-lo. Ao mesmo tempo, a Secretária de Estado do Elysium (Jodie Foster) arquiteta um plano para usurpar o governo de um presidente que consi-dera fraco em termos de segurança.

Está achando a trama interessante imagine o que acontece quando o assal-to de Max tem uma reviravolta e ele fica na posse de um código informático que pode derrubar todo o conceito do Ely-

consciências. Os fãs que desejam algo diferente dos blockbusters do verão e aqueles que apenas desejam ver um bom filme de ficção científica vão sair satisfeitos das salas de cinema e com aquele gostinho de gritar pelo direito a sobrevivência ou como já dizia o nos-so caro amigo Karl Marx:Trabalhadores Uni-vos!

sium. Temos ai o inicio de um jogo de gato e rato que pode mudar o destino de toda a ppulação do planeta.

Levando em conta agora alguns aspectos tecnicos o longa tem planos bem caprichados onde o diretor mostra a devastação pela qual pasa a terra e a fartura e esplendor que é o elysium. Ainda assim,tal como em 'Distrito 9', onde o sul-africano Blomkamp fez uma alegoria ao apartheid, 'Elysium' retrata temas sociopolíticos. Entre eles o que chama mais atenção é a exploração da classe trabalhadora, onde os ricos abandonam os pobres à sua sorte num mundo moribundo, sem hipótese de alcançar uma vida saudável e feliz na estação espacial. Outra vez me lembro de Karl Marx e seu manifesto comunis-ta.

Em alguns momentos podemos achar que existe certo exagero nas comparações com os dias atuais, mas dizer isso tambem é até um pouco fora de medida porque de certa forma isso monta o tom do filme.

Falando em atuação podemos des-tacar Matt Damon que está magnífico como um homem comum, cujo objetivo é derrubar o sistema. Este também é um filme emocionante, muito graças à incessante batalha entre Max e o mor-tífero agente especial enviado para eli-miná-lo (desempenhado pela estrela de 'Distrito 9, Sharlto Copley, desta vez um vilão ou antiherói osso duro de roer.

Quem tambem merece ser men-cionado é Wagner Moura que faz um papel de coadjuvante, seu primeiro em Hollywood e que pode se dizer que ar-ranca aplausos. Enfim, com um senso de idealis-mo bem construído, 'Elysium' é uma agradável mistura de aventura à moda antiga com uma tentativa de despertar

Seasonfobia

Um grandioso legado para as próximas gerações de séries

Por Allan Vidal e Esdras Vidal

“Química é o estudo da matéria. Mas eu prefiro vê-la como o estudo da transformação. Agora reflitam sobre isto. Elétrons. Eles transformam seu nível de energia. Moléculas. Elas transformam suas ligações. Elementos. Eles se unem e se transformam dentro de um complexo.

Bem, como tudo na vida, certo? Quero dizer, isto é uma constante. É um ciclo. Isto é solução, dissolução,

repetidas vezes. É crescimento e depois decomposição e em seguida transformação. Isto é realmente fascinante.”

– WHITE, Walter.

Apresentada ao mundo em 2008, em meio a ótimas séries de TV da década passada como House e Dexter, Breaking Bad, apesar

do sucesso de crítica, inicialmente não chamou tanta atenção do público casual e no público especializado a resistência ainda se fazia bastante presente. Com a chegada da segunda temporada tudo começou a mudar e a série se tornara uma febre entre o nicho de pessoas que gostam do formato. As premiações do Emmy award posteriores de melhor sé-rie de drama(2009 e 2010), melhor ator em série de drama(2008, 2009 e 2010) e melhor ator coadjuvante(2009 e 2010) a elevaram a outro patamar, tornou-se o início de algo grandioso.

Criado por Vince Gilligan e exibida pelo canal americano AMC, Breaking Bad apresenta a história de um gênio da quí-mica que, por desventuras da vida, tor-nou-se apenas um professor de química do ensino médio chamado Walter White, interpretado magistralmente por Bryan Cranston. A trama segue caminhos ines-perados quando, em seu aniversário de cinquenta anos, é diagnosticado com um câncer de pulmão em estágio terminal e então se dá conta da difícil situação financeira que herdaria sua família após sua morte. Skyler White, uma mulher desempregada(Anna Gunn) e Walter White Jr.(RJ Mitte), um filho com pa-ralisia cerebral que considera o pai um herói, não sobreviveriam muito tem-po sozinhos. Com base nesse histórico, Walter White adentra no mundo do cri-

me achando ser a maneira mais rápida de garantir o futuro dos seus entes que-ridos, o que naturalmente se torna um caminho sem volta.

A série trata primordialmente da degradação humana, reação em cadeia ocasionada por uma quantidade ínfima de decisões erradas na vida, também a que extremo um ser humano pode che-gar por um ideal, é o processo de trans-formação de um homem comum em um monstro. Em Breaking Bad, somos apresentados a uma história em que ninguém é totalmente mal nem tam-pouco bom, apenas a sobrevivência e o instinto natural comanda. Indivíduos com suas virtudes e defeitos. Talvez seja esse um dos ingredientes que fazem com que tantas pessoas pelo mundo se identifiquem com a narrativa, pois ela de fato prende o telespectador em todos os quesitos.

O roteiro da série tem o poder de cativar o público comum, inicialmente o drama é bem novelesco, mas obvia-mente sem os exageros do gênero. Ca-racterísticas essas que podem causar estranheza aos mais habituados aos formatos tradicionais de séries ameri-canas. Em detalhes pode-se dizer que é soberbo, sem enrolações, impactan-te, feito na medida e sempre pensando no aprofundamento dos personagens e principalmente no objetivo final da série. Os diálogos são cuidadosamente bem colocados e passam a verdade de cada personagem, algo que vai na contramão

do atual mercado audiovisual america-no. Nesse sentido, Breaking Bad está mais para arte do que para só mercado. É um dos raros casos em que só se vê crescimento da narrativa, sem queda de qualidade.

Um dos pontos mais fortes do show são as interpretações de seu elenco. O destaque fica para Bryan Cranston que consegue dar várias camadas para seu Walter White, um pai bondoso e com senso de responsabilidade, mas tam-bém uma raiva internalizada que explo-de sempre que preciso, na medida cer-ta. Aaron Paul e seu personagem Jesse Pinkman com seu ar de rebeldia, que-rendo ser alguém na vida, porém sem-pre adotando os métodos mais errados e descuidados possíveis. Bob Odenkirk com Saul Goodman, o advogado que está disposto a tudo, sempre com seu

humor ácido. Menções honrosas podem ser feitas a Dean Norris, Anna Gunn, RJ Mitte e Betsy Brandt, que também levam seus personagens ao extremo e seguram todas as pontas quando estão em cena.

A direção de fotografia é encher os olhos e faz da série algo muito maior. Os planos cuidadosamente escolhidos passam tudo o que a história quer di-zer sem utilizar uma palavra. Tudo feito com cuidado e dentro de um conceito e um perfeito uso de alegorias. Esses cuidados podem estender-se para a di-reção geral, edição, produção e todas as outras áreas envolvidas. Certamente uma ótima referência e um caminho a seguir para quem quer enveredar pela área de direção/produção na área do audiovisual.

O conjunto da obra faz de Breaking Bad, com toda certeza, uma das melho-res séries de todos os tempos, um ma-terial de altíssima qualidade e que não pode de maneira alguma ser esquecido nas estantes ou nos streamings, ela precisa ser assistida. Ao todo são cinco temporadas, onde a primeira prepara o terreno para os telespectadores, e as subsequentes chegam a proporcionar níveis estratosféricos de imersão. Pode-mos decretar que é uma atração que vai deixar um grande legado para as próxi-mas gerações, principalmente em como se ter ousadia sem menosprezar a inte-ligência dos telespectadores.

O Um Anel Por César Lemos

e seus suplementosDadorolado

Um assalto fracassado, a ousadia de dois irmãos Hobbit, um crime ter-rível, o vôo dos Elfos, os assuntos de Magos, traição negra, uma antiga ame-aça - sete histórias a serem contadas no crepúsculo da terceira idade. Sete aven-turas precisam de uma empresa de he-róis para realizá-las.

Contos de Wilderland contém sete aventuras ready-to-play, cenários com-pletos que podem ser jogados separa-damente, ou como uma campanha épica abrangendo toda uma série de anos. To-das as aventuras são definidos nos anos após 2946, e terá lugar em Wilderland.

A riqueza do material de fundo ex-pande as informações de definição con-tida no núcleo definido para o Um Anel, o mais novo RPG de fantasia baseado em O Hobbit e O Senhor dos Anéis, as mundialmente famosas obras-primas es-critas por JRR Tolkien.

Se depender da qualidade do livro anterior essa expansão já tem crédito de sobra para ser comprada. Vale lem-brar que livro já está a venda no site da cubicle 7.

“Não há caminhos seguros nesta parte do mundo. Lembre-se você está acima do limite selvagem agora, e há todos os tipos de diversão onde

quer que você vá.”

Tales From Wilderland

“Você vai se atrever a entrar na grande floresta de Mirkwood, a jor-nada sob a sombra das Montanhas Sombrias, visitar a casa de Beorn, seguir o rio Anduin até os Campos de Lis, ou escalar as montanhas cin-

zentas a olhar para a charneca murchada?”

“Cidade do Lago foi refundado e foi mais próspero do que nunca, e muita riqueza subia e descia o rio ... E havia amizade nas partes en-

tre elfos e anões e homens "

O Guia Cidade do Lago, escrito por Francesco Nepitello, apresenta este ce-nário fascinante, em detalhes, incluin-do:

Um guia para a Cidade do Lago, seus habitantes e sua cultura

Mais informações sobre os pântanos longos e as criaturas que habitam den-tro deste perverso lugar

Novas atividades da Fase Fellowship

Uma nova cultura jogável - Homens do Lago

Também estão incluídos neste pro-duto um escudo do mestre com arte sensacional do artista Jon Hodgson. Tudo para facilitar e dar um clima todo especial a sua sessão de jogo.

Depois de ter lançado o Um Anel será que a Devir vai trazer seus suple-mentos também para o mercado? Não custa nada sonhar.

Laketown Sourcebook

NosPassos de um Papo

I'm Batman!POr jefferson lobo

Há alguns dias as cabeças de mi-lhares de nerds entraram em ór-bita com o anúncio do novo ator

que vai interpretar o morcegão nas telinhas, ninguém menos que o ator/diretor Ben Afleck. É meu caro nerd de-pois de atuação sofrível como o Demoli-dor(esqueçamos isso), o homem que já foi eleito por trocentas revistas diferen-tes como o mais sexy do mundo, vai as pampas como o cruzado encapuzado de gotham.

Em uma conversa de lanhouse com um amigo meu, ele me dizia que a escolha não poderia ter sido mais acer-tada. Eu me indaguei o porque?(minha opção era o Josh Brolin), e ele me deu alguns pontos: Primeiro, o bonitão ai do lado tem carisma junto ao público e vem numa crescente sem igual como di-retor e até mesmo como ator, visto que estrela vários dos filmes que di-rige, o que pode render espectado-res que irão assistir o filme apenas para ver se ele aceitou o papel pelo roteiro ter um algo a mais, ter conteúdo e acrescen-tar a sua carreira. E convenhamos que a maioria do público mais cult e critico torce o nariz para filmes de quadrinhos, rara exceção se fez com a trilogia do Nolan que alçou o morcego a um pata-

mar elevado dentro desse recente nicho de filmes e suas histórias rasas.

Segundo ponto reforçado pelo meu amigo: In Nolan We Trust! Um mote dos fãs do diretor é que pode se confiar nele para respeitar a história e a es-sencia de um personagem. Ele já ha-via mostrado isso em Batman e como produtor do homem de aço, conseguiu fazer o que poucos acreditavam, se-gurar Zack Snider e suas cameras em slow sequencial e trazer um superman verossímil e surpreendente para as te-lonas.

Terceiro ponto. Pelo que vem sen-do anunciado e pelo que dizem que vai

ser o roteiro temos tudo para um confronto fora

de série entre o ca-valeiro das trevas e o azulão. Na comic-con tivemos lido até mesmo um trecho de uma (senão) a melhor hq de todos os tempos: Cava-leiro das trevas de

Frank Miller e noticias de que tanto Snyder

quanto Nolan estariam conversando com o próprio Frank, pe-dindo consultoria, só engrossa essa corrente de entusiastas da porradaria entre os heróis. Quer coisa mais bacana que ver dois dos homens mais bonitos do mundo se pegando na porrada(ok isso soou estranho).

"Eu quero que se lembre clark. pro

resto de sua vida... nos seus momentos mais intimos.

Quero que se lembre da minha mão na sua garganta... a mão do único homem... que

derrotou você."

Brincadeiras a parte Ben Afleck vem tendo um ótimo momento de sua carreira e pode contribuir para fazer Superman e Batman um filme bem maior do que foi o reboot do escoteiro nos cinemas. Nos resta torcer para que ele possa usar de seu queixo anguloso para dar o ar tão temido que o morcego merece no seu reinício pós trilogia No-lan.

Agora é esperar pra ver se a war-ner enfim acertou no cinema e na esco-lha do ator pro papel. No meu caso as argumentações do meu amigo me con-venceram e eu já estou ansioso para falar a frase junto com o Ben....I’m Batman!

É tarde de terça-feira, o nerd vol-ta da academia (sim, nerds também se exercitam), abre o Deezer e após al-guns minutos de pensando no que ou-vir, Daft Punk começa a tocar em sua casa para manter o ritmo da academia.

Banho. É tarde de terça-feira e o nerd não tem mais nada pra fazer, então é hora de organizar a coleção de gibis, separar alguns para venda e isso demanda uma nova trilha sonora. Mais minutos de pensamento e indecisão é hora de ouvir uma playlist composta pela NWOBHM e hard rock enquanto folheia mais uma vez Crise de Identidade ou Dinastia M e negligencia o propósito original da tar-de.

Leitura. É início de noite de terça-feira, é o dia do nerd na cozinha e a trilha sonora dessa vez é fácil. Apesar de ter deixado o vegetarianismo de lado (mas ainda achar bizarra a ideia de se alimentar de um ser consciente e vibrar com a notí-cia de um hambúrguer feito em labora-tório) ele sabe que o Vegan Black Metal Chef é a melhor de todas as pedidas enquanto corta os ingredientes da ten-tativa de delícia da janta.

A importancia da música na vida do nerdpor Anderson Veiga

Banzo. É noite de terça-feira e enquanto se arruma, o nerd transfere as trilhas sonoras de Star Wars para o celular para embalar a ida de bike até a casa do amigo, afinal, as noites de quinze em quinze terças são destinadas ao RPG e a aventura do momento é am-bientada na Antiga República de uma galáxia muito, muito distante e por isso é preciso entrar no clima do jogo.

Jogo de interpretação de personagem. É fim de noite de terça-feira e o nerd agora anseia que Sandman lhe traga bons sonhos. Para evitar perder muito tempo pensando no que ouvir, o nerd escolhe um playlist de mais ouvi-das no Deezer e, enquanto vagueia de Rihanna e Guns & Roses, ele lembra os bons e maus momentos de sua vida até que seu corpo perde a batalha contra o cansaço.

Sonhar.

EDITORESJefferson LoboAnderson Veiga

COLABORADORESTininha MagalhãesJonathan GomesCleriston CostaCésar Lemos

DIAGRAMAÇÃOJefferson Lobo

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O conteúdo da revista é feito de nerd para nerd. Todo projeto gráfico e de diagramação saiu da mente confusa dos editores.

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