revista di rolê 11ª edição

24
REVISTA Brasília, Mai|Jun. 2015 Ano II Ed.11 CALISTENIA Um esporte performático e democrático. Entenda os benefícios para o corpo e a mente. ARTE Brasília destaca-se quando o assunto é intervenção urbana! Conheça o Coletivo que está transformando as ruas da cidade.

Upload: revista-di-role

Post on 22-Jul-2016

234 views

Category:

Documents


6 download

DESCRIPTION

Ideias simples e inovadoras mostram que é possível usufruir sem poluir!

TRANSCRIPT

Page 1: Revista Di Rolê 11ª Edição

Revista

Brasília, Mai|Jun. 2015 Ano II Ed.11

Ideias simples e inovadoras mostram que é possível usufruir sem poluir

Planeta Sustentável

CalisteniaUm esporte performático e

democrático. Entenda os benefícios para o corpo e a mente.

aRteBrasília destaca-se quando o assunto é

intervenção urbana! Conheça o Coletivo que está transformando as ruas da cidade.

Page 2: Revista Di Rolê 11ª Edição

ZULE IKADESOUZA

A mostra fotográfica de Zuleika de Souza retrata o lado humano e divergente

da estética moderna de Brasília nas cidades-satélites.

Produção Realização

Ministério da Cultura apresentaBanco do Brasil apresenta e patrocina

Exposição:

SAC 0800 729 072 | Ouvidoria BB 0800 729567 | Defi ciente Auditivo ou de Fala 0800 729 0088Saiba mais em bb.com.br/cultura

Até 29 de junho, no CCBB Brasília.

Entrada franca.

Page 3: Revista Di Rolê 11ª Edição

ZULE IKADESOUZA

A mostra fotográfica de Zuleika de Souza retrata o lado humano e divergente

da estética moderna de Brasília nas cidades-satélites.

Produção Realização

Ministério da Cultura apresentaBanco do Brasil apresenta e patrocina

Exposição:

SAC 0800 729 072 | Ouvidoria BB 0800 729567 | Defi ciente Auditivo ou de Fala 0800 729 0088Saiba mais em bb.com.br/cultura

Até 29 de junho, no CCBB Brasília.

Entrada franca.

Page 4: Revista Di Rolê 11ª Edição

EDIT

ORI

AL

EXPEDIENTE

Sustentabilidade tem sido um dos termos mais escutados atu-almente, e a revista Di Rolê contribui em destacar esta ideia.

A coluna ECO foi criada para ateder a crescente demanda de as-suntos que têm surgido voltados à proteção do meio ambiente e divulgação de práticas simples, inovadoras e sustentáveis.

É com este enfoque que, nesta edição, apresentamos como ma-téria de capa o exemplo de um brasiliense que aliou lazer e criati-vidade à inovação. A prancha de SUP feita com garrafas PET está fazendo sucesso entre os praticantes de Stand Up Paddle aqui na cidade e a ideia é mostrar que podemos ter o que quisermos, reu-tilizando e reaproveitando materiais diversos.

Cidadania também é assunto abordado nesta edição, com o belo exemplo de professores voluntários que se reuniram para ajudar estudantes carentes do DF.

Estes e outros assuntos relacionados à nossa cidade, Brasília, se-rão abordados com carinho, em homenagem aos recém 55 anos completados no último mês de abril.

Boa leitura,

JÚLIA DALÓIADiretora Executiva

Revista Di Rolê

textos: Ana Luiza Medeiros, Danielle Gaspar, Gabriela Melo, Kirk Moreno, Ludmilla Brandão, Mariana Dâmaso e Priscilla Teles Fotos: Giovanna Bembom, Pedro Magalhães e Pâmela Kissianne Projeto Gráfico e Diagramação: Gueldon Brito e Thaissa NobreDiretora executiva: Júlia Dalóia

EsPAço Do leitoR

Expresse sua opinião, sugestão ou comentário acerca das matérias abordadas nesta edição.

Envie sua sugestão de pauta para o email: [email protected]

/revistadirole @revistadirole

www.revistadirole.com.br

Page 5: Revista Di Rolê 11ª Edição

Sum

áRIOinteRvenção EM ArTE UrBANA

CoaChinG: CoNhEçA A TéCNICA CADA vEz MAIs UTILIzADA PArA oBTEr sUCEsso

Calistenia: voCê Já PrATICoU E Não sABIA!

RetRato

6

8

13

22

15

19

a heaD BArTENDEr

CuRsinhos GRatuitos LEvAM oPorTUNIDADE

PArA qUEM PrECIsA

DiCa Feliz

Mais sustentabiliDaDe, Por fAvor!

BAr oU sALão DE JoGos?CoNhEçA o ‘CaRCassonne’ Pub!

12

17

21

Page 6: Revista Di Rolê 11ª Edição

Intervenção em arte urbanaComo o Coletivo Transverso, projeto de intervenção poética urbana está mudando a paisagem funcional da capital

ArTE UrBANA

Por Ana Luiza Medeiros

Passeando pelas regiões administrativas do DF, por

suas muitas quadras, ruas e espaços comuns, não é difícil deparar-se com expressões artísticas das mais variadas. Afinal, Brasília foi concebida dentro de um ideal de diver-sidade e é sem dúvida, dentre todas as grandes metrópoles do Brasil, o local onde todas as culturas se encontram.

E foi em meio à essa enorme diversidade que o espaço para a arte urbana preen-cheu-se de forma única, por meio de um projeto dedicado ao que eles chamam de inter-venções poéticas. Trata-se do Coletivo Transverso, grupo formado originalmente em 2011 por amigos que se reu-niam para dividir técnicas e ideias sobre arte urbana.

O Coletivo tomou para si a responsabilidade social de fornecer a quem circula pela cidade mais informa-ções em imagens do que apenas o “frio” gerado pelo concreto ao redor, e incre-mentar o visual urbano com mensagens positivas e belas, transformando o que era im-pessoal em algo que suscita a qualidade das trocas entre

SHUT

TERS

TOCK

6 mai|jun 2015 | Revista Di Rolê

Page 7: Revista Di Rolê 11ª Edição

ArTE UrBANA

pessoas e cidade, ao atribuir ao mundano novos significa-dos poéticos. De acordo com o Coletivo, a ideia é “gerar memórias afetivas ligadas a paisagens que antes nada diziam, além de sua natureza concreta e funcional”.

No núcleo criativo do Trans-verso encontram-se Cauê Novais (poeta), Patrícia Del Rey (poetiza e atriz) e Patrí-cia Bagniewski (artista plás-tica). Eles são responsáveis pela criação do conteúdo, elaboração de projetos e execução da maior parte das intervenções que, por sua vez, têm processos diferen-tes de criação, planejamento, produção, execução, registro e divulgação.

São contabilizadas mais de 300 intervenções em apenas dois anos de projeto, que

hoje possui duas sedes, uma em Brasília e outra no Rio de Janeiro. Dentre as interven-ções poéticas mais recentes podemos destacar o “Espaço destinado à poesia”, que tem como objetivo estimular no-vas expressões artísticas por meio de parcerias e trocas de ideias, “propondo aos inte-ressados em colaborar com o Transverso que imprima um de nossos poemas e cole por sua cidade”.

Os poemas podem ser en-contrados no endereço co-letivotransverso.blogspot.com.br e as intervenções do Coletivo podem ser acompa-nhadas pelo facebook oficial que conta com mais de 23 mil seguidores.

Quando questionados so-bre o objetivo principal do Coletivo como forma de in-

tervenção urbana, a resposta foi muito simples, e resumiu com clareza a finalidade de todo o trabalho que para muitos parece não ter valor. “Para nós, as intervenções são instantes de desvio. São formas de tirar o passante de sua rotina cega. Normal-mente, temos olhos viciados. Quando somos surpreendi-dos por algo novo no cami-nho, percebemos a cidade como um elemento vivo. Com uma dramaturgia própria que pode ser modificada diaria-mente. Um poema aberto”.

Para aprender mais sobre o projeto, encontrar pontos na cidade onde você pode localizar pessoalmente as intervenções poéticas, ou até mesmo descobrir como fazer parte do Coletivo Transverso, acesse o blog e curta a página no facebook. Viva a arte viva!

PÂMELA KISSIANNE

Revista Di Rolê | Mai|jun 2015 7

Page 8: Revista Di Rolê 11ª Edição

A arte de fazer um bom drink tem se tornado comum entre as mulheres, e uma brasiliense está representando bem o gênero no exterior como bartender

Por Ludmilla Brandão

A head bartender

A bartender Flavi Andrade, 36 anos, mora atualmente em Portugal e, durante seis anos e meio, residiu na Espanha.

Jornalista de formação tornou-se mixologista e bartender por paixão. Hoje, ela é uma head bartender - ou chefe de bar. Flavi conversou com a Revista Di Rolê sobre as belezas e dificulda-des da profissão. Ganhou vários prêmios, sendo um deles no ano passado (Mixologia Blog), de melhor bartender da Espa-nha. Ficou em terceiro lugar em um mundial de drinks feitos com um licor francês e foi a única brasileira indicada para con-correr à melhor barwoman em Portugal, em que disputa com mais três profissionais.

R.D - Como começou sua car-reira? Qual a diferença entre o Brasil e a Europa no setor?

F. A - Sou jornalista há 15 anos e fui para a Espanha fazer o doutorado. Para pagar meus es-tudos tive que trabalhar em um bar. Lá, o permitido é o trabalho de 20h/semanais. Era algo novo, mas não tanto, porque an-tes de viajar eu trabalhava para bares itinerantes de Brasília aos finais de semana e ganhava um dinheirinho. Isso me deu um pouquinho de experiência. Só que minha surpresa quando cheguei lá foi que a variedade de destilados é muito maior do

que aqui. A Europa está mais evoluída nesse ramo e é um mercado que absorve, tem o turismo e a demanda maiores. Seja no Brasil ou lá fora, o mer-cado está demandando mais dos profissionais. E uma coisa é ser bartender, outra é trabalhar em bar.

R.D - O mercado de bartender na Europa é regulamentado?

F. A - É um mercado que mun-dialmente tem que se regula-mentar melhor. Aqui existem as mesmas falhas que no exterior. Por exemplo, na Es-panha, existe um certificado

BATE PAPo DI roLê

8 mai|jun 2015 | Revista Di Rolê

Page 9: Revista Di Rolê 11ª Edição

de manipulação de alimentos, porque se entende que você está o tempo todo lidando com alimentos.

R.D - Quais foram as suas difi-culdades nesse ramo?

F. A - Minha primeira dificul-dade foi no bar (na Espanha) onde eu servia. O número de destilados, lidar com nomes que eu nunca tinha visto na minha vida, um idioma novo, gostos e uma cultura dife-rente. Na Europa o conceito de bar é um pouco diferen-te, porque os bares não são acostumados a servir comida, as pessoas vão para beber. Minha primeira dificuldade, talvez, tenha sido me adaptar e aprender sobre esse mundo enorme, que eu nem imagina-va ser tão complexo.

R.D - Neste mercado ainda predominam homens. É difícil para mulheres ingressarem por esse motivo?

F. A - Ainda é dominado por eles sim. O fato de ser mulher não gera tantas dificuldades, mas é preciso ter jogo de cin-tura, adaptar-se...

R.D - Seu trabalho é à noite, em bares frequentados por homens. Como você l ida com isso?

F. A - Realmente existe o assé-dio e a dificuldade. Não posso colocar como um preconceito, mas eu acho que também está se iniciando uma maior conscientização da mulher de impor seus valores e seu

respeito. Ainda se vê meninas promoters, que vão para vender uma imagem e, como se vende também pela aparência, usam muito decotes e saias curtas. Bartender para mim também é uma profissão, um dia eu já fui uma jornalista/bartender e, hoje, eu sou uma bartender/jornalista. Eu também sofri assédio quando era jornalista aqui no Brasil. Graças a Deus, eu consegui que vários desses clientes, muitas vezes incon-venientes, se transformassem em bons fregueses e amigos.

R.D - A remuneração faz jus ao trabalho?

F. A - Existe o médico que está saindo agora para o mercado de trabalho e existe o médico que se pós-graduou e que se destaca. A diferença que eu vejo de quem começa fora do país e começa no Brasil, em geral, é o custo de vida. O serviço público que funciona, você poder morar

em um bom lugar e ter um aluguel que seja condizente ao seu salário. Eu sou casada e o meu marido, Guilherme Lacerda, também é bartender. Nós sobrevivemos disso com qualidade de vida.

R.D - Como está o mercado de trabalho após a Europa entrar em crise?

F. A - É um mercado que sen-tiu, porque tomar um drink não é tão imprescindível quanto pagar uma escola. A gente chegou junto com o começo da crise, no final de 2007. Mas até as pessoas se desesperarem demorou um pouco. No Brasil, a gente já tem mais facilidade de aper-tar o cinto. Demorou para sen-tir dentro dos bares. Nunca nos faltou trabalho, tanto da minha parte como da parte do Guilherme. O que funcionou foi trabalhar com muito pro-fissionalismo, respeito, com muita seriedade e paixão.

BATE PAPo DI roLê

PÂM

ELA

KISS

IAN

NE

Revista Di Rolê | Mai|jun 2015 9

Page 10: Revista Di Rolê 11ª Edição

R.D - Existem cursos específi-cos para mulheres na Europa?

F. A - O que está surgindo na Holanda, Portugal e Espanha é que nós mulheres estamos começando a nos juntar. Fa-zemos eventos, palestras e alimentamos blogs. Eu tenho uma apresentação que se chama ‘Por que você não pode ser uma mulher atrás de um bar?’. Não é que nós somos melhores e os homens são piores, nós nos complemen-tamos, temos determinadas características, enquanto os homens têm outras. Isso se completa dentro do mercado de trabalho, na preparação de um coquetel e na organização de um bar, por exemplo.

R.D - Você participa de com-petições? Quais prêmios ganhou?

F. A - Participo, e em diferentes níveis. Competições com lico-res e destilados, por exemplo. Depende da categoria. Eu fui campeã (competição de drinks) de um licor de gen-gibre francês e fui disputar o mundial no Caribe. Fiquei em terceiro lugar. Hoje em dia, a maior competição no Brasil e no mundo é de uma multinacional - dona de várias marcas famosas de bebidas - eu participei ano passado. No universo da coquetelaria existem eventos que a orga-nização elenca o melhor ou os melhores bares do mundo. Atualmente, em Portugal, existe uma feira de coque-telaria que só se fala nisso e dura dois dias. Se chama Lis-

bon Bar Show e elege a melhor barwoman em Portugal. Eu estou indicada com mais três mulheres portuguesas para concorrer. O resultado sai dia 19 de maio. Mas o maior prê-mio é um cliente chegar triste e você oferecer uma bebida e tirar dele um sorriso, ou o cliente que vai cinco vezes no seu bar para tomar aquele mesmo drink que você fez.

R.D - Além do bartender, quais são os outros profissionais dessa área?

F. A - Tem o trabalho de con-sultoria nos bares. Tem o pa-pel do barback que te dá o su-porte, não deixa faltar gelo ou repõe o suco de limão que é importantíssimo, e tem o head bartender, que é o chefe de bar.

R.D - Como você avalia o mer-cado e os profissionais de Brasília?

F. A - A cidade tem um merca-do que pode ser trabalhado

de forma muito bonita. Mas eu senti falta da união desses bartenders, que eles colo-quem mais a cara no mercado e que eles expressem mais o trabalho. Eu adoro conhecer o trabalho de pessoas do mun-do inteiro. A gente esteve em um evento em São Paulo que eu encontrei bartenders de todos os lugares, mas não en-contrei um brasiliense. E tem tanta gente bacana por aqui. Eu teria muito orgulho de ver esses nomes por aí, como companheiros de São Paulo, Rio de Janeiro e de outras par-tes do Brasil.

R.D - Como você define o seu ofício?

F. A - Para mim, ser bartender é uma profissão, é um estilo de vida, é uma paixão e é uma entrega. Essa profissão que deve ser vista como qualquer outra, desde que o profissio-nal encare isso como uma profissão de verdade e não como um ganha pão, apenas.

PÂM

ELA

KISS

IAN

NE

BATE PAPo DI roLê

instagram.com/euphoriabiquinis

facebook.com/euphoriabiquinis

Informações:

Tendência

ModaMarMarMarMarMarMarEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstação PiscinaPiscinaPiscinaPiscinaPiscinaPiscinaPiscinaPiscinaPiscinaPiscinaPiscina

PraiaPraiaPraiaPraiaPraiaPraiaPraiaPraiaPraiaPraiaEstilo

VerãoVerãoVerãoVerãoVerãoVerãoVerãoVerãoVerãoVerãoVerãoVerãoVerãoVerão

10 mai|jun 2015 | Revista Di RolêmAI|jun 2015 | Revista Di Rolê

Page 11: Revista Di Rolê 11ª Edição

instagram.com/euphoriabiquinis

facebook.com/euphoriabiquinis

Informações:

Tendência

ModaMarMarMarMarMarMarEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstaçãoEstação PiscinaPiscinaPiscinaPiscinaPiscinaPiscinaPiscinaPiscinaPiscinaPiscinaPiscina

PraiaPraiaPraiaPraiaPraiaPraiaPraiaPraiaPraiaPraiaEstilo

VerãoVerãoVerãoVerãoVerãoVerãoVerãoVerãoVerãoVerãoVerãoVerãoVerãoVerão

Page 12: Revista Di Rolê 11ª Edição

Conhecido como um méto-do para atingir melhores

resultados e obter sucesso, o coaching tem alcançado cada vez mais o público de Brasília. Muito utilizada na cidade para a área de concurso, a técnica pode ter um direcionamento para todas as áreas da vida. É possí-vel encontrar profissionais que contribuem para o sucesso das empresas, carreiras, esportes, emagrecimento, relacionamen-tos, dentre outras áreas.

Para Renata Arrepia, treinadora pela Sociedade Brasileira de Coaching, o processo é realiza-do por meio de sessões e ferra-mentas que levam as pessoas a traçarem um objetivo e trilha-rem um caminho estratégico que seja mais rápido. A treina-dora explica que o profissional de coaching, conhecido como coach, se diferencia do psicólo-go que, “na maioria das linhas de terapia, cuida do passado. O coach tem o foco basicamente no futuro, o que eu quero e como eu faço para chegar lá”, afirma Renata.

O coaching para concurso, por exemplo, é o mais procurado em Brasília, devido ao número de oportunidades no setor pú-blico. Para tratar dessa área, o profissional não fornece o con-

A técnica utilizada no mercado de Brasília promete ferramentas que trilham o caminho do sucesso

teúdo teórico, mas utiliza ferra-mentas de acompanhamento que direcionam ao resultado. Além disso, o coaching influen-cia no controle emocional, segurança e convicção exigida na hora da prova.

O coach Márcio Micheli, idea-lizador do programa “Team Coaching Concursos”, afirma que o processo pode gerar resul-tados ainda maiores do que os buscados. “Muitas pessoas que procuram o coaching acham que sabem o que querem e a maioria delas sabe apenas o que não quer”. Márcio Micheli direciona pessoas em diversas áreas pessoais além do mundo dos concursos.

“O coaching é um processo de treinamento que tem por objetivo despertar na pessoa treinada, o seu potencial. Que-brar bloqueios emocionais, crenças limitantes e junto com o cliente, projetar o futuro dele”, afirma Márcio.

Priscilla Cremer é técnica admi-nistrativa do Ministério Público, e buscou o coaching, dentre outros objetivos, para alcançar o cargo e descobrir o seu po-tencial. A técnica participou das sessões e conta que o processo mudou sua vida. “Eu encontrei

autoconhecimento, organiza-ção e disciplina. Foi então que em uma das sessões eu me en-contrei de fato e desde então, nada mais me freou”. Além des-ses resultados, Priscilla afirma que o coaching auxiliou tam-bém a conquistar autonomia quanto à busca de resultados.

Dentre seus produtos que in-fluenciam pessoas, Márcio Mi-cheli lançou o “Cinecoaching”, que acontece pelo menos uma vez por mês. O programa soma o coaching a um filme recém-lançado no cinema. Inicia-se com uma palestra e tem conti-nuidade com o filme. O progra-ma já teve mais de 10 edições e os filmes são selecionados antes do lançamento, de acor-do com a mensagem transmi-tida, e a possível relação com algumas técnicas do coaching.

Para participar do cinecoa-ching é necessário comprar o ingresso antecipado pelo site www.evocoaching.com.br, onde é possível também conferir a programação do evento mais próximo. Para co-nhecer melhor sobre o assun-to, Brasília conta com diversos profissionais como o Márcio Micheli, que contribuem para todos os resultados pessoais e profissionais.

Coaching: conheça a técnica cada vez mais utilizada para obter sucesso

Por Gabriela Melo

BEM EsTAr

12 mai|jun 2015 | Revista Di Rolê12 mAI|jun 2015 | Revista Di Rolê

Page 13: Revista Di Rolê 11ª Edição

Boa vontade, empatia, so-lidariedade: sentimentos

em comum a projetos comuni-tários espalhados pelo Distrito Federal, que têm como obje-tivo levar oportunidade de uma nova vida àqueles menos favorecidos economicamente. Os projetos oferecem desde cursinhos pré-vestibulares a preparatórios para concurso público. Os idealizadores ofe-recem tudo de forma gratuita ou com custo baixo e garan-tem que é um trabalho moti-vador e gratificante.

Galt Vestibulares é um exem-plo dessa iniciativa totalmen-te gratuita. A ideia partiu dos ex-alunos da UnB, Rubenilson Cerqueira, Priscilla Dalledo-ne, Victor Esteves e Rodrigo Proença. “Ver a felicidade es-tampada no rosto dos alunos e saber que contribuí para sua conquista” é um dos objetivos que motivou Victor a fazer parte do projeto. Rubenilson estudou em escola pública durante a vida toda e partici-

Por Mariana Dâmaso

Cursinhos gratuitos levam oportunidade para quem precisaProfessores voluntários doam parte de seu tempo com o objetivo de ajudar estudantes de Brasília

pou de um projeto parecido quando estudante. Já forma-do, decidiu externar a oportu-nidade recebida a alunos da mesma situação.

As aulas são oferecidas em uma escola pública localiza-da na Asa Norte, de segunda a sexta, em horário noturno, e sábado pela manhã. Para se tornar um aluno da Galt é necessário participar de um processo seletivo que contém uma prova objetiva com nota de corte e em seguida uma entrevista para analisar o ní-vel de motivação que o aluno se encontra. O único requisito para se candidatar é ter sido aluno de escola pública ou instituição particular com bolsa integral.

Atualmente atendem 55 alu-nos com rotina de cinco aulas por dia, com duração de 45 minutos cada. Os professores também passam por proces-so avaliativo. Thales Quirino é estudante de física da UnB

e aos sábados frequenta a escola, doando seu tempo a ensinar aqueles que querem, como ele, entrar em uma universidade. “Vi a chamada para contratação de novos professores em uma rede social e decidi utilizar meu tempo livre para algo gratifi-cante”, afirma.

Moradoras de Taguatinga e Candangolândia e estudantes de escolas públicas, Vanessa da Fonseca e Ana Carolina Braga são agora alunas do Galt e, além do cursinho, en-frentam uma rotina de estu-dos em casa e na biblioteca da escola. Tudo para conquistar as vagas desejadas de fo-noaudiologia e medicina, res-pectivamente. Boa vontade e amor à profissão é como Ana Carolina enxerga a disponi-bilidade que os professores e colaboradores apresentam com o projeto.

Outro exemplo de pré-vesti-bular é a Educafro. O projeto

CIDADANIA

Revista Di Rolê | Mai|jun 2015 13

Page 14: Revista Di Rolê 11ª Edição

teve início no Brasil em 1992, no Rio de Janeiro. Após cinco anos chegou a São Paulo, depois Minas Gerais, Espírito Santo e por fim, Brasília. Des-de seu início até agora são 276 núcleos, com o trabalho voluntário de 3.312 professo-res e 2.760 coordenadores.

Mesmo sendo o nú-cleo mais recente, com nove anos de existência, a Educa-fro Brasília já inseriu 150 alunos em Uni-versidades e Facul-dades. Entre os cur-sos estão: Pedagogia, Medicina em Cuba, Matemática, Geogra-fia, Comunicação So-cial, Ciências Contá-beis, entre outras.

Aqui na Capital, os coordenadores res-ponsáveis são Neu-ma Oliveira e Fer-n a n d o . A s a u l a s acontecem em uma igreja localizada na Asa Sul. O principal foco do projeto é atender alunos de baixa renda e afros descen-dentes. É necessário pagar uma taxa de R$ 30 para ajuda de custo com o material.

São 52 alunos contempla-dos com a oportunidade de mudar sua trajetória de vida. A turma também é noturna e conta com o apoio de pro-fessores renomados em suas áreas. As preparações são feitas anualmente com foco no vestibular e Enem. Para garantir afiação nos estudos,

são aplicados três simulados por ano, com correção co-mentada.

Além de ser responsável por afazeres da coordenação, Neuma também oferece su-porte psicológico aos alunos presentes. “Tento mostrar

que a conquista não é algo fácil, porém possível. Por isso não devem desistir no pri-meiro,” afirma.

Apesar da dificuldade en-contrada nos transportes públicos, as alunas Paloma Gomes de Melo e Ketley Paiva se deslocam de Sa-mambaia e Ceilândia todos os dias para conquistar o sonho de uma Universidade Pública. “Chego em casa tar-de, mas me sinto confiante por ter essa oportunidade de estudo,” declara Ketley.

Os cursinhos voltados para concurso público funcio-nam da mesma maneira que os pré-vestibulares, em locais emprestados, mas nem por isso a simpatia, boa vontade e amor pelo que fazem são deixados de lado. Pelo contrário, os pro-

fessores incentivam a cada dia os alunos a conquistarem seus objetivos.

Para Ana Paula Almei-da, frequentadora de um cursinho em So-bradinho, acha ótimo ter essa opção de es-tudo ao lado de casa: “Não gasto tempo me deslocando até o cursinho e econo-mizo com passagens. Isso se reflete na qua-lidade dos estudos.” A estudante afirma tam-bém que o trabalho realizado pela coor-denadora e professo-ra Antônia Márcia é o mesmo que vê em

cursinhos pagos. “O compro-metimento e seriedade são os mesmos,” garante Ana, o que mostra que esses proje-tos têm tudo para dar certo e se tornarem modelo para a criação de outros.

Cidadãos utilizam seu tem-po livre para ajudar o pró-ximo a também conquistar algo que desejam. Prova de que a caridade, a ajuda, pode começar de cada um e atingir um número cada vez maior, gerando assim a mudança.

CIDADANIA

14 mai|jun 2015 | Revista Di Rolê

Page 15: Revista Di Rolê 11ª Edição

Segundo dados da Organi-zação das Nações Unidas,

40% dos recursos hídricos do mundo inteiro podem sumir até 2030. O alerta foi feito neste ano, às vésperas do dia mundial da água, celebrado em 22 de março. O Brasil apa-rece entre os países de baixo risco. Mas, ainda assim, é pre-ciso ficar alerta. A ONU reco-menda a prioridade na gestão da água e o uso sustentável para garantir as reservas no futuro.

O que podemos fazer para chegar daqui a 15 anos sem alerta? Na capital fede-ral, aproxima-damente 15 mil f a m í l i a s d ã o e x e m p l o s d e r e a p r o v e i t a -mento da água. Essas residên-cias possuem um sistema ecológi-co de tratamento de esgoto que devolve para o meio ambiente a água tratada, e que pode

Por Kirk Moreno

Mais sustentabilidade, por favor!

ser reutilizada na irrigação de plantações, sem poluir os lençóis freáticos.

“Com a adesão deste sistema evita-se a contaminação de la-gos e rios. O tratamento é feito

no próprio terreno da residên-cia e, em 90% das casas, o siste-ma é implantado com sucesso”, confirma Humberto Porto, só-cio-diretor da Ecofossa, empre-sa estabelecida no mercado brasiliense há 20 anos.

Brasilienses dão exemplos de melhor aproveitamento da água e garrafas PET

CoLUNA ECo

Revista Di Rolê | Mai|jun 2015 15

Page 16: Revista Di Rolê 11ª Edição

A boa notícia é que este tipo de sistema é acessível a todos os bolsos, garante a empresa. O gasto é de aproximadamen-te 3% do custo total da obra de uma nova casa, por exem-plo. O valor da contratação do serviço depende do consumo de água de cada residência.

Também é possível aprovei-tar a água. O bioarquiteto, Sérgio Pamplona, de 49 anos, dá um bom exemplo disso. Em seu sítio foram implan-tadas calhas no telhado que possibilitam o armazena-mento da água da chuva em reservatórios vedados e que garantem não entrar luz, para que se mantenha a qualidade da água por mais tempo”.

Há 15 anos com este sistema exemplar, Pamplona aproveita a água reservada para todas as necessidades da casa. “Dizem que beber água da chuva faz mal. Desde 2000 eu bebo e não tive problemas decorrentes disso. Mas a água passa por filtro de barro antes da gente consumir. Também implanta-mos no sistema um método que descarta a primeira água, que está lavando o telhado”, explica.

Atualmente, o bioarquiteto tem reservatórios com capa-cidade para armazenamento de 800 mil litros d’água. Com sete pessoas morando na casa, só foi preciso contratar uma vez, no ano passado, o serviço de carro pipa durante o período de seca.

O sistema de aproveitamen-to da água da chuva na casa

de Pamplona foi implantado porque onde mora, em uma Área de Proteção Ambiental (APA) de São Bartolomeu, próximo ao Jardim Botâ-nico/DF, não tem o serviço de abastecimento de água convencional. O mundo todo também tem um bom motivo para fazer o uso consciente do bem mais precioso da humanidade: 20% dos aquí-feros - grandes reservatórios que concentram água no subterrâneo e abastecem nascentes e rios – estão sen-do explorados acima de sua capacidade.

LAzER SuStEntávELCerca de 200 anos é o tempo que as garrafas PET demoram para se decompor no meio ambiente. O brasiliense Mau-ro Cesar Marinho, funcionário público de 29 anos, teve uma boa ideia para reciclar 100 unidades do resíduo de uma só vez e, de quebra, garantir o seu lazer nos fins de semana.

A prancha de Stand Up Paddle (SUP) feita de PET foi elabo-rada no período de um mês e apresentada ao público na Ermida Dom Bosco, no dia mundial da água, durante o evento “Ocupe o Lago”, que teve como objetivo chamar a atenção da sociedade sobre a importância do Lago Paranoá para a qualidade de vida da população brasiliense.

“A prancha tem a mesma usa-bilidade de uma prancha con-vencional. Ela pesa cerca de 20 quilos, mas tem a mesma estabilidade. Irei montar ou-

tras e ensinar aos interessa-dos para que a ideia se expan-da”, conta Mauro.

O jovem, que confeccionou a prancha por iniciativa do gru-po Global Shapers – rede inter-nacional que forma grupos de jovens para melhorar o am-biente em que vivem -, utilizou 40 horas de seu pouco tempo livre e precisou de lixa, cola e, claro, garrafas PET, além de outros materiais. Tudo não chegou a R$200, e as garrafas foram doadas pela Brasal, concessionária e fabricante de refrigerantes, com sede em Taguatinga, aqui no Distrito Federal. O passo a passo de como confeccionar a prancha você pode conferir no dia 16 de junho, no site Di Rolê.

Outras grandes empresas vêm mostrando preocupação com a reciclagem das garra-fas. O Guaraná Antarctica, por exemplo, lançou em 2013 a primeira PET 100% reciclada. Só em nove meses, a medida retirou mais de 120 milhões de garrafas PET do meio am-biente, representando uma grande redução de resíduos sólidos nos aterros sanitários.

Praticar ações como a de Mauro ou apoiar cooperati-vas de reciclagem resulta na diminuição das embalagens plásticas depositadas em aterros sanitários e, conse-quentemente, minimiza pro-blemas ambientais, sociais e urbanos. Como disse Mahat-ma Gandhi, o futuro depen-derá daquilo que fazemos do presente.

CoLUNA ECo

16 mai|jun 2015 | Revista Di Rolê

Page 17: Revista Di Rolê 11ª Edição

Por Danielle Gaspar

Conheça o “novo” esporte que vem ganhando as ruas de Brasília

Calistenia:você já praticou

e não sabia!

também estranhei o título quando peguei a pauta.

Caliste. . . O quê? Até então, nunca tinha ouvido falar desta nova modalidade – que de nova não tem nada, afinal sua origem tem mais de um século. Calistenia con-siste em uma série de exer-cícios utilizando somente o peso corporal, diferente-mente dos exercícios prati-cados em academias onde levantamos carga e concen-tramos os esforços em uma determinada área, como, por exemplo, o bíceps.

Segundo Poliana Sousa, Pro-fessora de Educação Física e Personal Trainer, falar de Calistenia é falar de história. “Na Grécia eram exercícios corporais usados apenas para ganhar força harmônica e deixar os corpos esbeltos. Em Roma, seu objetivo eram os jogos de circo e exercí-cios de preparação militar”, conta. Na Suíça e Alemanha, ganhou a definição de exer-cícios feitos sem aparelhos, ou seja, os chamados “exercí-

EsPorTE

PEDR

O M

AGAL

HÃE

S

Revista Di Rolê | Mai|jun 2015 17

Page 18: Revista Di Rolê 11ª Edição

cios livres”. “A partir daí, virou método com finalidade de exercitar o corpo todo, me-lhorando a saúde”.

Com as atividades funcionais em alta, como o Crossfit, e o poder de disseminação das redes sociais, a Calistenia ressurgiu e vem conquistan-do cada vez mais adeptos. Foi assim que Gabriel Santos, 22 anos, um dos fundadores do grupo Calistenia Brasília, co-nheceu a modalidade. “Assis-ti vídeos na internet, fiquei encantado e decidi começar sozinho”, revela. Suas acro-bacias chamaram a atenção e outros calistênicos se jun-taram. Hoje são mais de 30 participantes ativos que se reúnem duas vezes na sema-na para praticar ao ar livre. E foi assim, na rua, que conheci e entendi esta prática.

A música eletrônica começa, é hora de treinar. Primeiro o alongamento. Depois os exercícios nas barras. Muitas flexões, abdominais, acroba-cias. . . É tão impressionante que diversos curiosos in-terrompem suas atividades para assistir. Cada movimen-to executado, do mais sim-ples ao mais elaborado, é devidamente registrado e

postado nas redes so-ciais. Todos em volta ba-tem palmas em fascínio e incentivo. “Qualquer um pode fazer. Aliás, todo mundo já fez um dia, pro-vavelmente na escola. É de graça, só chegar”, con-vida Gabriel.

Para quem pratica, Calis-tenia é ganho de força e resistência. É o caso de José Roberto, conhecido como “Troinha”, de ape-nas 16 anos. Sua histó-ria começou da mesma forma: por meio de ví-deos e fotos na internet. A curiosidade, e um amigo, o levaram até o parque de Águas Claras. “Na pri-meira vez, não quis fazer nada, só ver. Nunca havia feito musculação, na épo-ca só jogava vôlei”, conta.

Porém, o incentivo dos calistênicos fez com que

Troinha passasse de especta-dor a praticante. “Desde en-tão, meu corpo evoluiu, estou crescendo e definindo, além de me ajudar em outros es-portes. Continuo praticando vôlei e hoje salto muito mais alto, aguento uma partida tranquilamente. Mexe com a mente também. Recomendo para todos os meus amigos, e um dia vou trazer minha mãe!”, diz Troinha. Se prepara aí, dona Regina!

Calistenia é também supera-ção. Foi assim que Andressa Felisber to, Professora de Pole Dance, definiu a prática. Escolheu esta modalidade por causa das semelhanças com o Pole e nota melhoras significativas no seu desem-penho como professora. “É tão bom quando você acha que não dá conta de fazer, e aí você faz. O medo impede a gente de muitas coisas, e aqui estou aprendendo a superá-lo”.

E você vai encarar? Se a re-pórter aqui conseguiu dar um giro de 360 graus na bar-ra, acredite, você consegue! Procure o grupo mais perto do seu bairro e a ajuda de um profissional da área para orientá-lo.

EsPorTE

SHUT

TERS

TOCK

18 mai|jun 2015 | Revista Di Rolê18 mAI|jun 2015 | Revista Di Rolê

Page 19: Revista Di Rolê 11ª Edição

Caracassonne, no sul da França, é uma cidade ce-

nário das cruzadas e da ma-jestosa Idade Média. Carcas-sonne, o jogo, foi inspirado na cidade, com o objetivo de construir cidades medievais, campos, estradas e mostei-ros. Carcassonne, em Brasília, é o pub que reúne o clima medieval e diversos jogos de tabuleiro em um só local. Ponto em comum? A diversão,

Brasília se reinventa a cada dia e, agora, conta com um pub estruturado no melhor estilo medieval, onde diversos jogos de tabuleiro são o “carro-chefe”

Bar ou salão de jogos?Conheça o‘Carcassonne’ Pub!

as comidinhas do cardápio e as boas histórias.

Assim é o Carcassonne Pub, localizado na 203 norte des-de 2013. “A ideia surgiu quan-do os sócios, Fabio e Salimar, viajaram à Europa e ficaram impressionados com o mun-do dos jogos de tabuleiros europeus e como era comum encontrar jogos em bares e restaurantes. Assim que sur-

Por Priscilla Teles

PróXIMA PArADA

SHUT

TERS

TOCK

Revista Di Rolê | Mai|jun 2015 19

Page 20: Revista Di Rolê 11ª Edição

giu a oportunidade, no fim de 2012, eles tiraram a ideia do papel e o Carcassonne Pub nasceu”, conta o outro sócio do estabelecimento, Carlos Moretti.

“A temática medieval foi esco-lhida, pois é a mais frequente nos jogos de tabuleiro, cartas e rpg’s”, o que alcança um ávido público com vontade de

fazer um programa completo com comida, bebida e jogos. “Adorei o clima completa-mente social que o ambiente proporciona, poder conversar e ouvir novas risadas. E nada melhor do que poder jogar com disputas épicas, me-dievais e saudáveis”, lembra

Felipe Costa, founder e artista digital da Bad Minions, que foi ao local pela primeira vez

à convite de um amigo.

Para fazer parte desse universo é preciso adquirir um passa -p o r t e , e m que é pos-sível pedir q u a n t o s e quais jogos quiser. “Os nossos aten-

dentes estão aptos a servir tanto as comidas e bebidas, quanto a falar sobre os jogos, sendo possível pedir a expli-cação de qualquer um dos títulos disponíveis”, explica Moretti. A casa recebe desde famílias e amigos, a aniversá-rios de crianças e happy

hours, o que coloca o Carcas-sonne no roteiro de entrete-nimento da capital, indepen-dente da idade.

Atualmente, além do Pub, há o Carcassonne Bistrô & Burguer, um restaurante da marca que oferece pratos da culinária mediterrânea e hambúrgueres artesanais. Localizado na mesma quadra esta é, certamente, mais uma opção de lazer e gastronomia ao cidadão brasiliense.

Pronto para começar a par-tida?

Onde: CLN 203 – Bloco C – Loja 37

Horário de funcionamento: terça à quinta–feira, das 18h à 0h/ Sexta e sábado, das 18h à 1h

Entrada: R$15 a R$20

Obs.: Há a possibilidade de abati-mento no valor do passaporte, de acordo com o consumo.

Mais informações no site: www.carcassonnepub.com

PróXIMA PArADA

Fotos: Giovanna Bembom

20 mai|jun 2015 | Revista Di Rolê

Page 21: Revista Di Rolê 11ª Edição

Por Bianca Ramos

Moro aquiVivo ali

Em qualquer lugar.

Eu moro na luaEu fujo da rua

Para não me machucar.

Não vivo o presenteEu fico ausente

Eu tento mudar.

Eu vivo o passadoE preso a fatos

Não posso aclamar:

A vida mais belaQue mostra minha janela

Mas que não encontro eu cá.

Tem gente, tem vida,Tem hora corrida

Que eu insisto em negar.

Tem carro, criança,Desgraça, bonança

Tem homens tentando ajudar.

Tem jovem, tem velha,Tem poetisa debruçada na

janelaVendo a vida passar.

PALAvrAs Ao vENTo

Ret

rato

SHUT

TERS

TOCK

Revista Di Rolê | Mai|jun 2015 21Revista Di Rolê | mAI|jun 2015 21

Page 22: Revista Di Rolê 11ª Edição

Dica Feliz  

Quando do teu céu baixar nuvens de tristezaDepressa faça-as desaguar no mar das ilusõesPois o que difere da inteirezaÉ marca do engano - de baixas vibrações Quando danos do passado ecoarem em tua almaDepressa te balsamiza nas águas do perdãoPois o que difere de virtudes - e rouba a calmaTraz sinais de ervas daninhas no coração  Quando entenderes que a vida é belaOportuniza Evolução e ConhecimentoAo içares do teu barco as velasLevarás na mochila Amor por alimento  A Natureza é sábia em toda a criaçãoCriando no Amor - do Bem se torna TemploInspira nela tua cançãoÉs dela filho – busca-lhe o exemplo. 

Por Aparecida Pimentel

PALAvrAs Ao vENTo

SHUT

TERS

TOCK

22 mai|jun 2015 | Revista Di Rolê22 mAI|jun 2015 | Revista Di Rolê

Page 23: Revista Di Rolê 11ª Edição

PIROGRAFIA: A ESCRITA FEITA DE FOGO.

Conheça meu trabalho:www.facebook.com/pages/Flávio-Araújo-Pirografi a-em-madeira

Page 24: Revista Di Rolê 11ª Edição

A revista cultural pensada para o cidadão brasiliense.

www.arevistadirole.com.br

/revistadirole @revistadirole

o cidadão brasiliense. o cidadão brasiliense.

www.arevistadirole.com.br

o cidadão brasiliense.

www.arevistadirole.com.br

o cidadão brasiliense.

www.arevistadirole.com.br

o cidadão brasiliense. o cidadão brasiliense.

www.arevistadirole.com.br

o cidadão brasiliense.

www.arevistadirole.com.br