revista di rolê 2ª edição

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Tiê, a cantora paulista de voz doce, é um dos principais nomes dessa nova geração de músicos que veio para ficar! revela artista talentosa MPB ganha reforço e Brasília, outubro e novembro de 2013 REVISTA #2

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A cantora e compositora Tiê nos deu uma entrevista exclusiva para esta edição. O ex-piloto de fórmula 1, Nelson Piquet, também foi nosso entrevistado especial. Confira!

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Tiê, a cantora paulista de voz doce, é um dos principais nomes dessa nova geração de músicos que veio para ficar!

revela artista talentosa

MPBganha reforço e

Brasília, outubro e novembro de 2013

REVISTA#2

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2 revista Di Rolê #2 edição 2013

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4 revista Di Rolê #2 edição 2013

# 16

#8 10 #

#1214 #

# 2022 #

# 2426 #

# 28 30 #

# 34 36 #

Índice

Do nome excêntrico à voz tranquila

Do palco ao povo Livro de brasiliense concorre ao prêmio Jabuti 2013

Pernambucando na capital

A nova juventude do rock brasiliense

John Green na prateleira

Samba, rock, funk e soul são os novos ritmos que embalam as noites do brasiliense

Renato atemporal

Capa

CultartGiro Capital

Exposição

Hits

Literatura

GastronomiaNa Balada

Álbum

Coluna Eco Esporte

Tribos Na Net

Gastronomia itinerante aterrisa em Brasília no mês de novembro

Ecoeficiência + Educação = Escolas do futuro As mulheres do Muay Thai

Blogueiras: as garotas do momento Caridade online é a nova moda entre pessoas que promovem campanhas beneficentes

# 38Di Rolê O paraíso dos candangos e

de todos os brasileiros 40 #Cinema46oFestival de Brasília do Cinema Brasileiro

#42CinemaFlores Raras 44 # Próxima Parada

#46Palavras ao vento Dom

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5revista Di Rolê #2 edição 2013

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6 revista Di Rolê #2 edição 2013

Diretoras executivasJúlia DalóiaRaphaela Christina Santana

Editora chefeJúlia Dalóia

Projeto gráfico e diagramação Raphaela Christina Santana

Jornalistas colaboradoresJúlia DalóiaLuiz Felipe BrandãoPedro WolffClarice GulyasMoreno NobreLetícia TôrresAna Luiza MedeirosBianca RamosDjenane ArraesFernanda FernandesDanielle Gaspar

Diretor comercialLuiz Felipe Brandão

RevisoraLetícia Tôrres

FotografiaBárbara Ramos Joao Paulo Rodrigues MeloRaphaela Christina Gomes Santana

Gráfica MovimentoSetor Hoteleiro SulQuadra 01, Loja 42 - Galeria do Hotel NacionalAsa Sul - Brasília - DF - CEP 70311-000Fone/Fax: (61) 3248-2771

Revista Di RolêCNPJ : 18.610.836/0001-73 www.revistadirole.com.br

[email protected]

# 2 Editorial revista Di Rolê 2013 Guia cultural para Brasília e cidades do entorno

Com muito orgulho, apresentamos a 2a edição da revista Di Rolê – fruto de muita dedicação e esforço.

O segundo exemplar representa para nós – idealizadores da revista, e para todos os jornalistas integrantes desta nova família – um voo alçado com muita coragem, determinação e fé.

Por isso, que esses sejam os primeiros passos de muitos que ainda virão, rumo à concretização de um projeto inovador e essencial à cena cultural de Brasília.

Esta edição foi contemplada com participações mais que especiais e apresenta entrevistas exclusivas da cantora paulista, Tiê, e da banda Massay, de Brasília.

A Di Rolê também está com algumas novidades! Estamos lançando as editorias de meio ambiente, literatura, poesia e gastronomia – recheando o periódico com conteúdos diferenciados para você, leitor.

Esperamos contribuir, junto com a população brasiliense, para a disseminação e solidificação dos movimentos independentes nascidos na cidade e, desta forma, fomentar a produção de boa informação, cultura e lazer para todos, sem distinção.

O time Di Rolê deseja boa leitura!

Júlia M. DalóiaRaphaela Christina Diretoras Executivas da Revista Di Rolê

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7revista Di Rolê #2 edição 2013

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CuLTARTPor: Pedro Wolff e Julia Dáloia :: Fotos: Bárbara Ramos e Raphaela Christina Santana

DO PALCOAO POVO

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9revista Di Rolê #2 edição 2013

Nada melhor que deixar ser le-vado pela arte dentro de uma estação do Metrô. A pressa é esquecida ao deparar-se com

o teatro simples, mas composto por bons fi-gurinos, música ao vivo de temática popular e elementos circenses. Com quatro diferentes peças e a cada sábado em uma parada dife-rente, a Cia. Burlesca de teatro dá cores ao que seria uma viagem comum e cinzenta.

Durante quase dois meses, o grupo vai apresentar em diferentes locais de Brasília con-tos de culturas diversas – como o cordel nor-destino – com o intuito de resgatar o mundo imaginário por meio da contação de histórias.

O idealizador destas intervenções artís-ticas urbanas, Mafá Nogueira, 39 anos, expli-ca que os figurinos são inspirados em temas brasileiros – como mostram as imagens – e textos ao estilo de cordel e poesia métrica.

Sempre com a intenção de agregar or-questra, o diretor da companhia diz ser gra-tificante saber que está contribuindo para a transformação das pessoas e, ao mesmo tempo, entretendo-as.

O artista considera-se um resistente, no sentido “quixotesco”, por acreditar em uma utopia. Mundo imaginário este, perfeito para dar graça aos sábados numa estação de Metrô.

Contos Sonoros é o nome da apresenta-ção do grupo, que estará até o dia 22 de outu-bro cumprindo um ciclo de apresentações em Brasília e nas regiões administrativas do DF.

Para conferir a programação completa, acesse o site da revista Di Rolê: www.revis-tadirole.com.br

Teatro de rua trabalhado com humor inteligente e sutil é o que apresenta a Cia. Burlesca, durante quase dois meses em Brasília e regiões administrativas

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GIRO CAPITALPor: Clarice Gulyas :: Fotos: Divulgação

LIVRO DE BRASILIENSE CONCORRE AO PRêMIO JABuTI 2013

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11revista Di Rolê #2 edição 2013

O livro infantil Labirintos – Parques Nacionais, da bióloga e escritora brasiliense, Nurit Bensusan, é um dos finalistas da 55a edição do

Prêmio Jabuti, organizado pela Câmara Brasileira do Livro. Produzido pela editora Peirópolis no final de 2012, a obra aborda curiosidades de 12 parques nacionais em meio a uma ilustração diferenciada e divertida. O título faz parte do trabalho de popularização da ciência da autora e, em março deste ano, compôs o acervo da Feira de Bolonha (Bologna Children’s Book Fair), na Itália. O livro também foi premiado recentemente com o selo “O Melhor para a Criança”, na categoria Informativo, pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ).

O livro foi classificado na categoria Didático e Paradidático para concorrer ao Prêmio Jabuti 2013. Nurit Bensusan, que é engenheira florestal, doutora em Educação e mestre em Ecologia, e também autora de mais de 12 livros técnicos so-bre ciência e meio ambiente, comenta a alegria de ser indicada pela primeira vez para a premiação: “Sinto-me lisonjeada, trabalho com produtos para crianças há pouco tempo – desde 2010 – e ter meu livro entre os finalistas de uma das maiores premiações da literatura brasileira é maravilhoso”.

Outro sucesso infantil lançado por Bensusan é a obra Quanto Dura um Rinoceronte – lançado na abertura da Rio + 20, no Rio de Janeiro, expos-to em Bolonha e também premiado com o selo Altamente Recomendável pela FNLIJ e Rio + 20, 21 e 22. Outros livros infantis com temas ambien-tais fazem parte dos próximos planos da autora, que também cria e personaliza jogos sobre os se-res vivos por meio da Biolúdica, empresa lançada pela bióloga em 2010 para desenvolver produtos voltados para o público infantil. Os livros e jogos podem ser encontrados em livrarias de todo o país e em cafés da cidade ou podem ser adquiri-dos pelo site www.bioludica.com.br.

Nurit Bensusan

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ExPOSIçãOPor: Fernanda Fernandes :: Fotos: Divulgação

PERNAMBuCANDO

O 6o Salão Internacional do Artesanato traz à Brasília novidades do Brasil e do mundo, no mês de novembro

Fãs de artesanato e da cultura pernambucana já têm programa garantido para o mês de novembro. Em sua 6a edição, o Salão

Internacional do Artesanato – que acontece de 6 a 10 de novembro na ExpoBrasília, homenageia este ano, a terra do frevo e do maracatu, e promete trazer muitas novidades.

Além de expor elementos genuinamente li-gados à cultura pernambucana, o Salão apresen-tará artesanato e mestres artesãos de 26 estados brasileiros. Comidas típicas, acessórios, produtos

regionais de decoração, cachaça artesanal, músi-ca e arte fazem parte desta festa. E a salada cultu-ral não para por aí…

Com o apoio do Programa do Artesana-to Brasileiro (PAB) e por meio de parcerias com embaixadas, o evento vai expor, também, artesa-nato de outros países, como Índia e Paquistão. A ideia, de acordo com Juliana Portela – uma das organizadoras do evento – é “promover um in-ter câmbio entre diferentes culturas, além de um espaço para o incentivo do turismo”. A feira vai contar com aproximadamente 150 expositores e

NA CAPITAL

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irá dispor de oficinas gratuitas de artesanato, palestras e cursos de gastronomia típica.

De acordo com Juliana, a ideia de ho-menagear estados específicos iniciou-se em 2012, quando Santa Catarina foi a estrela do evento. A intenção, segundo a organizadora do evento, é fomentar a produção do artesa-nato brasileiro e mundial.

“Nosso objetivo é estimular a comer-cialização e promoção do trabalho artesanal, desenvolvendo a economia de diversos gru-pos sociais, chamando a atenção para apre-sertação das raízes históricas dos povos, e incentivando a venda de produtos artesanais que geram, assim, emprego e renda”, esclare-ce o setor de marketing do evento.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografía e Estadística (IBGE/2012), o merca-do de artesanato movimenta nos dias atuais R$ 50 bilhões por ano no Brasil, em que 8,5mi-lhões de pessoas estão envolvidas. Somente o Salão Internacional de Artesanato movimenta cerca de R$ 6 milhões – somando os negócios

gerados na feira – além de garantir cerca de 20mil em-pregos indiretos durante o período do evento.

Para conferir as novidades deste rico mercado cultural, basta comparecer à ExpoBrasília, localizada no Parque da Cidade, de 11h às 22h. A entrada é franca até às 16h, e R$12 (inteira)/R$6 (meia) após este horário.

Mais informações no site do evento:http://www.salaodoartesanato.com.br

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A nova juventude do rock brasiliense

HITSPor: Danielle Gaspar :: Fotos: Divulgação

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Oano era 2006. Em algum co-légio da capital, dois garotos tinham o desejo de formar uma banda de rock. A opor-

tunidade de tocar em uma casa famosa, na época, fez o sonho tornar-se realidade e, com o restante da banda formada pela internet, nas-ceu a Massay. O nome homenageia uma tribo africana do Quênia de guerreiros Massai, em que os meninos precisam enfrentar rituais pe-rigosos, como matar leões, para serem tratados como homem. “Éramos muito novos quando começamos a banda, mas queríamos mostrar nosso valor de gente grande”, explica Allan Lima, o vocalista.

Nesses sete anos de música, a Massay mostra ter mesmo experiências de gente grande. Começaram tocando em lavande-rias e porta de banheiro até ganharem des-taque. “Uma vez fomos tocar em Santos/SP e ficamos hospedados em um SPA Canino. Isso mesmo que vocês leram! Os desafios estão sempre presentes, mas a gente acaba superando. E valeu a pena, a vibe do show foi única”, conta Allan. O som dos meninos é tão bom que, em 2011, conquistou o ce-nário internacional com convite para tocar no Optimus Alive, um festival tradicional de música e arte da Europa, realizado em Portugal, que contou com a participação

de bandas como Cold Play e Foo Fighters. No Brasil, também participaram de diversos con-cursos e festivais, representando com estilo e competência o rock brasiliense.

Após um hiato de dois anos em intenso tra-balho de composição e produção, contando com a ajuda de personalidades como Sandra de Sá (madrinha da banda) e o produtor Marcelo Elias, com música vencedora no Grammy Latino, Mas-say deve lançar em breve seu novo material. Os clipes das músicas O que restou e Desapareceu já podem ser conferidos no canal deles no YouTube (/bandamassay). Apesar de não ter uma data defi-nida, a banda deve voltar a se apresentar em breve pelos palcos de Brasília.

Atualmente, a formação do grupo conta com Allan Lima no vocal, Daniel Salles e Gustavo Fer-reira na guitarra, Lucas Tavares na bateria e Renato Alves no baixo. Juntos, os garotos apaixonados por música produzem um som diferenciado, de quali-dade e com potencial para conquistar seu mereci-do espaço no rock nacional.

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Não deixe de conferir os trabalhos da banda Massay nas redes sociais:

facebook.com.br/massayoficialyoutube.com/bandamassay

massayrock

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à VOz TRANquILADO NOME ExCêNTRICO

CAPAPor: Júlia Dalóia :: Fotos: João Paulo e Divulgação

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Sabedoria é o significado de Tiê, em japonês, que também é o nome de um pássaro. Inserida no meio artístico desde pequena, a cantora paulista da voz suave e meiga revela que recebeu grandes

incentivos da mãe e da avó, que foi atriz. A cantora revelação da nova geração da Música Popular

Brasileira conquistou, aos poucos, seu espaço no mercado da música e deu o start na carreira aos 15 anos de idade, quando decidiu fazer aulas de canto. Aos 20 começou a apresentar-se nos bares de São Paulo e, quando completou 29, lançou o pri-meiro CD da carreira, chamado Sweet Jardim.

Em entrevista à revista Di Rolê, a artista disse que prefere compor a interpretar as canções tocadas nos shows e revela que as inspirações para as produções musicais surgem natural-mente, nada de utilizar artifícios para suas criações.

Para Tiê, existem muitas dificuldades a serem superadas ao longo de uma carreira no meio musical – e as enfrentadas por ela foram muitas – mas, “batalhando e trabalhando bas-tante” é possível alcançar o almejado, conta.

O sucesso que a cantora vem conquistando é cada vez mais notório e uma demonstração disto é a música Piscar de olhos, escolhida para fazer parte da trilha sonora da novela Cheias de Charme.

A moça bonita, do olhar doce diz que fica feliz e tem sen-sações positivas com relação a este reconhecimento mas que, independente do sucesso da música na novela, Piscar de olhos não é a faixa mais tocada ou a mais importante por tal motivo.

Tiê destaca como dois de seus ídolos Steve Wonder e Justin Timberlake e ainda adiantou à Di Rolê o lançamento de seu próximo álbum, previsto para o primeiro semestre de 2014. O desejo desta singular artista é realizar-se fazendo mui-tos shows e gravando discos.

A cantora Tiê vem conquistando seu espaço no cenário musical contemporâneo como uma das novas revelações da MPB

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Tiê na capitalNo último mês de setembro, a artista esteve

em Brasília, onde fez shows na Fnac e no La Ursa. Regada de muito carinho dos fãs, Tiê cantou prati-camente todos os principais sucessos de seu segun-do álbum, como A coruja e o coração e alguns hits de outros artistas, a pedido do público. De Michel Teló a Amy Winehouse, o momento foi de alegria e muito improviso.

No espaço La Ursa, o palco pequeno recebeu Tiê e sua banda, que embalaram o público jovem e alternativo presente. Os fãs se apertaram um pou-quinho daqui e dali, tentando encontrar o melhor ângulo para assistir a artista de pertinho e coloca-ram o astral lá em cima. Junto com a cantora, sol-taram a voz em um show todo especial, embalado com muito romantismo.

O time Di Rolê deseja à esta artista talentosa e carismática todo sucesso!

Para informações sobre a Tiê, turnês e outros assuntos, a cantora tem um site super descolado. Acesse: http://tiemusica.com/ e confira!

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John Green na prateleiraLITERATuRA Por: Ana Luiza Medeiros :: Fotos: Divulgação

Se você ainda não ouviu falar no au-tor, com certeza escutou falar em seu bestseller. Atualmente, é difícil passar por uma livraria sem deparar-

se com um de seus livros mais vendidos nas pra-teleiras. John Green está com tudo, e não é à toa.

Ele é um dos autores mais festejados pelo público e pela crítica nos dias de hoje. Seus ro-mances divertidos e intelectuais – cheios de observações complexas e verdadeiras – colo-caram toda uma geração de leitores jovens e adultos para refletir sobre as diversas maneiras de se ver a vida, proporcionando momentos de descontração e emoção com as páginas que voam diante dos olhos.

Personagens ricos em originalidade e hu-mor transformam as histórias de Green em ex-periências verdadeiras, capazes de alterar o âni-mo e atiçar a curiosidade. Além disso, faz-nos consumir cada momento das histórias e viver, a cada minuto, o desfecho das aventuras em busca de amor, maturidade e autodescobertas.

Em “Cidades De Papel” (publicado em 2008), por exemplo, a prosa do autor se refinou a ponto de impressionar. Gírias e palavrões ga-rantiram gargalhadas e mergulhos profundos na maneira de um garoto – prestes a se formar no ensino médio – a pensar. A história conta o desejo do personagem não apenas em ter, mas em entender Margo, a menina objeto de sua adoração que se mostra, aliás, tão cheia de de-safios e camadas emocionais quanto ele.

A popularidade do autor está cercada de alguns números interessantes. São mais de um milhão de seguidores no twitter e vídeos semanais, postados em um canal do youtube – o Vlogbrothers – com quase um milhão e

A atual voz da literatura jovem-adulta a se conhecer

meio de fãs acompanhando os posts. Há, também, obras traduzidas para mais de dez idiomas, prêmios literários de peso, além da coautoria de livros igual-mente celebrados, como Will & Will – Um nome, um destino, escrito em parceria com David Levithan, autor de Nick and Norah.

Dos livros de Green, um dos mais queridos e pro-curados é A culpa é das estrelas – que terá um filme, em breve. A obra – que encontra-se no topo das mais vendidas no Brasil e no exterior – conta a emocionan-te história da adolescente Hazel, uma paciente com câncer terminal, que passa pela experiência do amor verdadeiro, enquanto aprende sobre a beleza e a tra-gédia que é a vida. Este trabalho não deixa espaço para dúvidas: John Green já pode ser incluído no seleto grupo de autores que contribuíram para moldar a voz de toda uma geração. Sendo eu mesma parte dela, só posso concluir: que sorte a nossa!

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21revista Di Rolê #2 edição 2013

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22 revista Di Rolê #2 edição 2013

Gastronomia itinerante aterrisa em Brasília no mês de novembro

GASTRONOMIAPor: Júlia Dalóia :: Fotos: Divulgação

O palco do evento é a Ermida Dom Bosco, que irá transformar-se por um dia em um dos polos gastronômicos mais atrativos de Brasília

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Ideia inovadora na capital – iniciativa dos mesmos idealizadores do Pic-nik – o evento Quitutes na Orla irá prestigiar renomados chefs locais –

criadores de receitas de dar água na boca – na Ermida Dom Bosco, em Brasília, no dia 9 de novembro.

O movimento tem grande similarida-de com os trailers gastronômicos dos EUA, criados no ano de 2007, em Los Angeles. A ideias surgiu após a crise econômica no país, que enxugou o crédito e dificultou a vida de chefs talentosos que planejavam abrir seus próprios negócios. O alto investimento que seria aplicado em restaurantes é, agora, apli-cado nos famosos “foodtrucks”, cada ano mais famosos e cheios de adeptos.

O Quitutes na Orla já tem a presença confirmada do premiado chef de cozinha de 2011, Simon Lau, também proprietário do restaurante Aquavit, considerado a Me-lhor Cozinha do Centro-Oeste.

Outra atração será a chef Mara Alca-mim, criadora de receitas deliciosas assina-das no cardápio do restaurante Universal, na 210 sul. No menu, risoto de lagostim, pastel de queijo coalho e pimenta de chei-ro, little steak com purê e o famoso boli-nho de arroz crocante. Hmm…

Regada de uma animada progra-mação musical e comidinhas especiais, esta festa gastronômica será imperdí-vel para os que gostam de comer bem, a preços acessíveis.

A partir de projetos como o Quitutes na Orla, nota-se uma capital rumo ao pro-gresso, em que grupos de pessoas movem-se juntos, em prol do desenvolvimento local.

Mais informações no facebook do Quitutes na Orla, em: https://www.face-book.com/QuitutesBsb

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NA BALADAPor: Luiz Felipe Brandão :: Fotos: Divulgação

Samba, rock, funk e soul são

os novos ritmos que embalam

as noites do brasiliense

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Com um visual privilegiado – às margens do lago Paranoá – acon-teceu em setembro a primeira edição do projeto Samba como

Le Gusta. O novo ar dado à musicalidade do car-dápio de entretenimento brasiliense foi firmado com os ritmos do samba, rock, funk (Black) e soul.

Os idealizadores do projeto – produtora Up Life – pensaram em todos os detalhes do even-to, que trouxeram à Brasiília a malemolência e o charme do samba carioca, representado por Bi-guli (Monobloco), Chico Aquino (Mistura fina/ Makossa), Felipe Portilho e Samba Groove, V.J Reyzek (Turn It on ), Gatuno (Salve Jorge) e Say-mon Macanamara.

Uma das principais atrações da festa, o cantor Felipe Portilho – ex-integrante da banda Cogumelo Plutão e criador do projeto Samba Groove – destacou que o público presenciou um show muito animado nesta primeira edição do Samba como Le Gusta.

O Cantor integrante da banda Monoblo-co, Birigui, chegou cedo à cidade e foi direto para o local do evento fazer a passagem de som. O artista revelou a empolgação com o show e ressaltou que esta foi a primeira de muitas pontes áreas (Brasília – Rio de Janeiro).

O projeto de samba, rock, funk e soul foi cria-do e firmado com o compromisso de valorizar os artistas locais e, também,fazer um brinde ao públi-co brasiliense com o melhor do samba carioca, ao som de Jorge Bem Jor e muitos outros.

O público que compareceu ao evento en-cheu o local, que ficou praticamente intransitá-vel. A festa acontece mensalmente no Clube dos Subtenentes e Sargentos do Exército (DRB), tra-dicionalmente conhecido como Clube do Rocha.

Para quem gosta de boa música, ambiente des-contraído e gente bonita, a festa é uma das dicas da revista Di Rolê na capital, pelo alto nível da produção do evento e o repertório musical selecionado.

Os ingressos podem ser adquiridos na loja Açaí Floresta (302 norte), bar Chiquita Bacana (209 sul), loja Cilindro do Açaí (Clsw 104 do Su-doeste) ou com os produtores da festa.

Samba como Le gusta é o nome da festa que traz esses sons e gera um movimento descolado à beira do Lago Paranoá

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26 revista Di Rolê #2 edição 2013

RENATO ATEMPORAL

ÁLBuMPor: Djenane Arraes |:: Ilustração: Raphaela Christina Santana

Minha sobrinha de 11 anos estava no meu computador dia desses. Fazia uma pesquisa sobre um ídolo das artes para apresentar em classe. Ela

não procurava informações sobre Selena Gomez, os meninos bonitinhos do One Direction ou de qualquer outro artista querido da geração dela. Minha sobrinha pesquisava Renato Russo. Foi um espanto para mim, que sou de uma época em que Legião Urbana conseguiu colocar Faroeste Caboclo no topo das paradas radio-fônicas, constar que a geração atual continua a ouvir os versos de Renato e a se identificar com eles. Nossa, ela só tem 11 anos e eu passei dos 30. Mas conseguimos dialo-gar sobre Renato Russo.

Isso é uma pequena amostra que Renato Russo conseguiu o que apenas pessoas especiais conseguem: ser atemporal. Por mais que o tempo passe, que os pro-cessos da indústria mudem, que a própria música seja distinta daquela feita há pouco mais de cinco anos, os grandes continuam permanentes. É por isso que fazem parte da história, correto? Renato Russo foi um agente da revolução musical brasiliense. Se hoje existe Porão do Rock – que dá visibilidade a tantas bandas do DF, ano após ano –, se Brasília ainda tem a fama de revelar gran-des talentos, tenha certeza que Renato Russo, ele, teve grande responsabilidade no processo.

As atitudes de Renato, que estava à frente de uma turma especial, ajudaram a colocar Brasília no mapa e, a

DjEnAnE ArrAES é formada na Universidade Católica de Brasília. nunca fez parte de mídia ninja, mas tem passado zineiro e é uma defensora do jornalismo independente.

partir daí, criar uma tradição. Oras, não éramos como os cariocas, que vivenciaram mais de um século de transformações musicais com particular naturalidade. Nem mesmo tínhamos uma música tradicional, como o maracatu, para chamar de nosso. Não havia “bandas de Brasília”, ou nada com relevância. E quanto ao Clube do Choro? Bom, amigo meu, esse processo foi diferen-te e veio de fora para dentro. Não. O que Renato Rus-so fez foi um processo revolucionário de dentro para fora: de Brasília para o Brasil. E assim, ao cantar com um som sofrível em calçadas em frente a bares de centros comerciais, inspirou corações e mentes, além de – di-retamente ou não –, estimular outros talentos a se revelarem na raça e na coragem.

Além disso, falamos aqui de um poeta extraordi-nário cujas canções ainda hoje são pertinentes. “Que país é esse” foi feita em 1979, mas continua atual, assim como “Perfeição”. E qual é a pessoa que não se identi-fica com as inquietações de “Será”? Quem não sente de rabiscar num caderno a poesia de “Por enquanto”?

Claro que há artifícios que refrescam a memória e são formas de apresentar Renato Russo aos mais novos, como a recente cinebiografia “Somos Tão Jo-vens”, de Antonio Carlos da Fontoura, e a ótima adap-tação cinematográfica da música “Faroeste Caboclo”, dirigida por René Sampaio. Mas são isso: produtos resultantes de uma grande história sobre um ídolo atemporal. A música de Renato Russo fala por si e é uma poderosa ponte entre gerações.

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27revista Di Rolê #2 edição 2013

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28 revista Di Rolê #2 edição 2013

COLuNA ECOPor: Júlia Dalóia :: Fotos: Divulgação :: Ilustração: Raphaela Christina Santana

Ecoeficiência +

O Projeto de Lei 4.609/12, que determina a implantação de ecoeficiência nas escolas, encontra-se em caráter conclusivo na Câmara dos Deputados

= Escolas do futuroEducação

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29revista Di Rolê #2 edição 2013

Oprogresso do sistema escolar deve acompanhar o nível das novas gerações, que estão cada vez mais conscientes e

responsáveis ambientalmente.Para a alegria de ambientalistas e pro-

fissionais da área ambiental, no dia 21 de agosto foi aprovado pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável o Projeto de Lei (PL) 4.609/12 – do Deputado Edson Pimenta (PSD/BA) –, que determina a implantação do Programa de Ecoeficiência nas escolas da rede pública e privada, como parte da educação ambiental formal e não formal. Além disso, a Educação Ambiental deve dirigir-se a pessoas de todas as idades, a todos os níveis sociais.

As propostas de mudanças do PL 4.609 contemplam a eficiência no uso de energia e água, no reuso e reciclagem de materiais e na destinação correta de resíduos.

Conforme sugere o projeto, a aplicação do programa deverá ocorrer como uma práti-ca educativa integrada, em que planejamento, organização e execução deverão contar com a participação não só das instituições de ensino, mas também da sociedade civil e do governo, pois traba-lhando juntos e de manei-ra interdisciplinar, poderão alcançar o almejado.

Edson Pimenta argu-menta que a adoção des-te programa nas escolas e universidades tem gran-des chances de influenciar o comportamento geral da sociedade, uma vez que os estudantes verão, na prática, o cuidado com o meio ambiente.

“Não apenas estudantes, professores e funcionários se verão encorajados a replicar a experiência de seus ambientes escolares e de trabalho em suas próprias moradias e condo-mínios, como também – da forma como está proposto no Projeto de Lei – a implementação do Programa deverá contar, necessariamente, não apenas com o envolvimento da comunida-de escolar, mas também da coletividade a sua volta para seu planejamento e sua execução, sendo, a implementação por si só, uma prática de educação ambiental.”

A reportagem da revista Di Rolê entrou em contato com duas instituições de ensino de Brasília – uma privada e outra pública – com o intuito de obter esclarecimentos sobre a apli-cação do novo sistema proposto pelo Projeto de Lei. Contudo, nenhuma soube responder os prós e contras levantados sobre o assunto.

TramitaçãoO Projeto tramita em caráter conclusivo e

ainda será examinado pelas comissões de Edu-cação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, da Câmara dos Deputados.

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As mulheres doMuay Thai

ESPORTEPor: Moreno Nobre :: Fotos: João Paulo de Melo

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Ointeresse pelas artes mar-ciais aumentou muito o movimento nas academias do DF nos últimos tem-

pos. A procura cresceu a partir do “boom” do Mixed Martial Arts (MMA), ao ganhar destaque com o Ultimate Fighting Cham-pionship (UFC). Vários brasileiros fazem sucesso na categoria, entre eles: Anderson Silva, José Aldo e Júnior Cigano. Mas en-gana-se quem acredita que essa procura é prioritariamente dos homens.

A modalidade, que surgiu na Tailândia e é conhecida também como boxe tailandês, tem mais de mil anos de existência e caracte-riza-se pelo uso combinado de punhos, coto-velos, joelhos, canelas e pés para dar golpes.

O Muay Thai é uma das artes marciais que serve de base para o MMA e encontra-se, atualmente, com alto índice de mulheres adeptas ao esporte.

A técnica possibilita a defesa pessoal e o entendimento de uma arte marcial. O emagrecimento é outro motivo que des-perta o interesse delas pelo esporte. Mas, o pontapé inicial para essa intensa procura da mulherada foi dado pela mídia, com a atriz Fernanda Souza e a apresentadora Sabrina Sato, que praticam a modalidade.

O resultado é mostrado no índice de 50% a 80% de mulheres praticantes, frente ao número total de alunos nas academias, como avaliam os professores de alguns cen-tros de treinamento do DF.

Segundo o presidente da Federação de Muay Thai Tradicional do Distrito Fede-ral (FMTDF), Sandro Luiz Marciano, 37, elas representam 50% de todos os seus alunos.

O profissional destaca: “As mulheres alegam sempre a mesma coisa, que estão enjoadas da musculação, de aeróbico, das aulas cotidianas da academia e veem na luta uma oportunidade de fazer algo diferente”.

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O professor Cadu Carvalho, 26, concorda que a mulheres procuram o esporte pelo quesito estética, mas também acredita na forte influência do MMA nas escolhas delas e completa: “Hoje em dia virou moda, todo mundo quer assistir as lutas na TV e isso chama bastante atenção”.

Exemplo de praticante do esporte por influência do MMA é a competidora Krysley Sabrine, 17, campeã sul americana e brasileira de Muay Thai. Ela admite que muitas garotas passaram a competir com o intuito de chegar no UFC. “Tem muita mulher querendo compe-tir para, quem sabe um dia, entrar no evento. E este é o meu sonho”, revela a jovem.

Já a publicitária Carol Moreno, 26, que pra-tica há mais de dois anos, admite que procurou o esporte inicialmente para emagrecer. A aluna relatou à Di Rolê que depois de pegar o gosto pelo esporte, teve mais interesse em aprender as técnicas. Um dos melhores benefícios adqui-ridos foi conseguir deixar todo o stress do dia a dia nas aulas, garantiu. Além disso, as mudanças no corpo acontecem de forma mais rápida com os treinos de Muay Thai, o que justifica ser uma atividade física que envolve aeróbico com defini-ção de músculo. “O tempo todo você contrai o abdômen e faz força. Então enquanto você gasta calorias, tonifica o corpo e isso eu senti muito.”

Para a engenheira Letícia Garcia de Barros, 28, fazer uma aula de Muay Thai é muito mais agradável do que ficar horas malhando. “Aqui,

uma aula nunca é igual à outra, você sempre aprende coisas novas e está envolvida em um grupo, o que faz toda diferença.”

O professor Cadu acredita nesses resulta-dos e relata o rendimento obtido pelas mulhe-res em seus treinos. “É fácil ensiná-las, porque elas são muito aplicadas e sempre aprendem os golpes rapidamente.”

Apesar de todos os benefícios, o professor Sandro faz questão de mostrar que o Muay Thai é uma arte marcial. Ele relata que este é um esporte de combate e que pode trazer o resultado que as mulheres esperam, mas só se praticado como arte marcial.

Bons motivos para as mulheres prati-carem Muay Thai

A agressividade do esporte por vezes pode espantar novas praticantes. Mas os benefícios para o corpo certamente vão fazer o esforço valer a pena. A luta desenvolve o condicionamento físico e mental, a concentração e a autoconfiança.

Além disso, o aquecimento conta com ati-vidades como polichinelos, saltos, alongamen-tos, flexões e abdominais. Tudo isso propor-ciona maior flexibilidade, músculos definidos e menos gordura corporal.

O metabolismo também passa a funcionar com mais rapidez. Já que o corpo precisa de energia para realizar as atividades propostas em um treino que, em uma hora e meia, pode che-gar ao gasto calórico de 1.000 a 1.500 calorias.

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33revista Di Rolê #2 edição 2013

blessthemall.com.bR

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CuRIOSIDADEPor: Janaína Camelo :: Fotos: Hugo SchalyTRIBOSPor: Bianca Ramos :: Fotos: Divulgação

as garotas do momento34 revista Di Rolê #2 edição 2013

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35revista Di Rolê #2 edição 2013

Você sabe o que nomes como Alexa Chung (Inglaterra), Chiara Ferragni (Itália), Hanneli Mustaparta (No-ruega), Miroslava Duma (Rússia) e

Olivia Palermo (Estados Unidos) têm em comum? No Brasil, as mais seguidas são: Camila Coelho (brasileira que mora nos Estados Unidos), Camila Coutinho, Helena Bordon, Helena Lunardelli, Júlia Petit, Lala Rudge e Thássia Naves. E é claro que a capital brasiliense não ficaria para trás. Aqui desta-camos nomes como: Ana Luiza Favato, Denise Ge-brim, Duda Maia, Gaby Coutinho, Gabriela Berlin, Luly Mello e Luísa Peleja.

Elas são antenadas, têm atitude, carisma, charme e um apurado senso estético. Atraem os olhares por desfilarem os melhores looks, con-quistam milhares de seguidoras em redes sociais, e ainda divulgam seus estilos de ser e viver como poucos saberiam fazer. Tudo o que elas indicam, usam ou vestem vira objeto de desejo no melhor sentido do “must have” (quer seja uma peça de roupa, um acessório ou um produto de beleza). Sim, elas têm inteligência fashion! Se deparar com elas em inauguração de lugares badalados, lança-mentos de coleções de moda, e até em eventos de caridade já se tornou algo trivial. Em campanhas publicitárias de grandes marcas, seus rostos vêm desbancando o posto cativo que até então era ex-clusivo de modelos e de grandes personalidades. É evidente que estamos falando sobre as blogueiras de moda e beleza. Algumas figuram entre as “it girls” e dão muito o que falar. O termo “it girl” é usado para definir meninas antenadas e irreveren-tes que se destacam por influenciar as pessoas em relação ao que são, consomem, pensam, e, princi-palmente, vestem.

Cada vez mais pessoas se sentem atraídas pela criação dos blogs de moda, mas é preciso bem mais do que atitude e bom gosto para fi-gurar entre as its do momento. Não há dúvida de que elas fazem parte de um mundo atrativo e glamouroso, mas para se tornar um sucesso de verdade, é preciso profissionalismo, responsabili-dade, entre tantos outros.

Se engana quem pensa que ser blogueira é apenas um brincadeira divertida. Para Gabriela Coutinho, conhecida como Gaby Coutinho, cria-dora do blog www.closetdeprincesa.com.br, ser blogueira “é um verdadeiro prazer e sem dúvida faz parte do meu estilo de vida, porque exige que eu dedique um tempo do meu dia para escrever no blog. Além disso é importante que eu esteja sempre atenta ao mundo a minha volta, para es-tar sempre atualizada”. Elas fazem do hobby um estilo de vida, e muitas vezes o levam tão a sério ao ponto de precisarem de muito jogo de cintura para conciliá-lo com a vida pessoal. Segundo Ana Luiza Medeiros, do blog Ana Luiza Medeiros, ela leva o hobby muito a sério. “É uma diversão e um prazer pesquisar e comentar moda em todas as suas formas. E fica melhor ainda com os comen-tários positivos das leitoras sobre como tal post a ajudou na hora de fazer compras ou de se ar-rumar”. Há de se mencionar ainda a proximidade que os blogs proporciona entre as pessoas envol-vidas. Um ponto comum entre as duas blogueiras é o fato de saberem que a troca de experiências que o blog propicia é benéfica tanto para os leito-res quanto para elas.

Sem dúvida alguma ser blogueira é um estilo de vida, e enquanto o que é bonito e conteporâ-neo for bem vindo, elas estarão “in”.

E já que estávamos “trocando figurinhas” com duas blogueiras de moda aproveitamos a deixa para pedir sugestão de uma tendência que elas acreditam que se tornará um hit do verão 2013/2014. Enquanto Ana Luiza apos-ta alto no preto e branco, listras e mistura de estampas, a Gaby acredita que o tropicalismo venha com força total. Além das estampas mega coloridas com animais, flores, frutas e plantas, que são marca registrada deste estilo, ela afirma que vocês verão desfilando por aí estampas com prints de abacaxi, caju e mara-cujá, “que são a cara do verão brasileiro”. Que venha logo o verão para conferirmos de per-to se as apostas delas serão, de fato, as mais quentes da estação!

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NA NET

“Dia das crianças feliz” é o nome da campanha que está mobilizando toda a capital em prol de crianças carentes

O nome e endereço é o que dife-rencia um ser humano do outro. Na essência somos todos iguais, mas nas diferenças é importante

praticar o bem e a caridade com os menos privi-legiados. Para algumas crianças, as condições fa-miliares oferecidas são precárias – ou até mesmo insuficientes – para a solidez de uma infância e juventude saudáveis.

E é por meio das redes sociais, cada vez mais difundidas e utilizadas no país, que campanhas be-neficentes têm mostrado relevância para as pesso-as carentes e quem os ajuda. É o caso da campa-nha “Dia das crianças feliz”, criada no Facebook e, também, Instagram.

Com a criação do evento nas redes sociais, a intenção é arrecadar alimentos, roupas e brinque-

dos, além de oferecer serviços de saúde, alimenta-ção durante todo o dia e, claro, levar muita alegria com a presença de palhaços. A ideia é proporcio-nar a estas crianças um dia feliz, com atividades lúdicas e atrativas.

Neste ano, as crianças do lixão da estrutu-ral – região administrativa do Distrito Federal – foram escolhidas pela organização do evento para serem atendidas pelo movimento. O gran-de propósito do idealizador do projeto, Ales-sandro Duarte, é fazer com que todos se mo-bilizem para, juntos, contribuirmos um pouco mais com esse tipo de iniciativa.

O organizador do “Dia das crianças feliz” convi-da a todos para participar do evento e destaca. “Há incontáveis alminhas que merecem tudo de melhor e não fazem ideia da ajuda que podem receber”.

Por: Redação :: Ilustração: Raphaela Christina Santana

Caridade online é a nova moda entre pessoas que promovem

campanhas beneficentes

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Fight 4 The PoorJUNTOS PELO MUNDO QUE QUEREMOS VER!

facebook.com/fight4thepoor

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DI ROLê

O santuário ecológico Chapada dos Veadeiros foi criado por JK em 1961, tendo como primeiro nome Parque Nacional do Tocantins.

Quarenta anos antes houve na região um surto de exploração de cristais que culminou na criação do Povoado de São Jorge. De lá para cá, muita coisa mu-dou, Goiás do Norte virou Tocantins e agora, o local, que também é conhecido como berço das águas, destaca-se pela quantidade de nascentes de águas cristalinas, cachoeiras cinematográficas, águas ter-mais, poços, trilhas históricas e belas paisagens.

A proximidade com a capital federal faz com que este pedacinho de 65 mil hectares no noro-este goiano seja destino certo para o calango da cidade de Brasília se banhar em suas águas. São Jorge é a escolha certa para quem busca diversão, por ser a porta de entrada do Parque Nacional, com seus saltos de 80 e 120 metros.

O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros protege a região, uma vez que possui títulos interna-cionais de Reserva da Biosfera Goyas e Patrimônio Natural da Humanidade (Unesco). E é neste con-texto que são desenvolvidas algumas das melhores opções de roteiros e atividades aos visitantes.

Localizada a 230 km de Brasília e a 460 km de Goiânia, a Chapada dos Veadeiros é o destino indi-cado para quem quer descansar ou cuidar do es-

pírito. O local carrega um ar místico, seja pelo seu Paralelo 14 ou pelos quartzos rosas, encontrados em uma imensa placa de cristal sob a terra de toda a região, que é considerada o mais antigo patrimô-nio geológico do continente.

O passeio recomendado pela equipe Di Rolê é o da Catarata dos Couros, de beleza estonteante e entrada gratuita. Escolhendo seguir a trilha pelo rio, o visitante terá a oportunidade de se deleitar com várias quedas d’água. Por medidas de segu-rança, o ideal é escolher a época de seca para visi-tação, em que os níveis das cachoeiras encontram-se mais baixos e as correntezas estão mais fracas.

A dica para o mochileiro Di Rolê é conhecer os principais atrativos locais, que são o Vale da Lua, Almécegas, Águas Termais e Poço Encantado. O ideal, também, é aproveitar para desfrutar da paz oferecida pelo ambiente natural.

O paraíso dos candangos e de todos os brasileirosAlto Paraíso e Vila de São jorge são alguns dos locais mais procurados pelos moradores da capital quando o assunto é relaxar

Por: Pedro Wolff e Julia Dáloia:: Fotos: Divulgação

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Alto Paraíso de Goiás

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39revista Di Rolê #2 edição 2013

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40 revista Di Rolê #2 edição 2013

CINEMAPor: Ana Luiza Medeiros:: Fotos: Divulgação

do Cinema Brasileiro

46° Festival de

BrasíliaGrande mostra de cinema reinaugurou o saudoso Cine Brasília e premiou novos talentos do cinema nacional

Entre os dias 17 e 24 de setembro acon-teceu a 46a edição do Festival de Brasí-lia do Cinema Brasileiro, o Festbrasília. Como manda a tradição, a mostra uti-

lizou as dependências do Cine Brasília, onde a sala de cinema construída em 1960 – durante os feste-jos de inauguração da capital e projetada por Oscar Niemeyer – foi reformada, com base nos padrões da Lei de Acessibilidade, com rampas de acesso e cadeiras para obesos. A sala ainda conta com um novíssimo sistema de ar condicionado e projetor de última geração, que custaram 500 mil reais.

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A organização do festival informou à revista Di Rolê que este ano 480 inscrições foram feitas, dentre as quais 30 filmes selecionados concorre-ram aos prêmios oferecidos, incluindo a categoria mais cobiçada: a de melhor longa-metragem de ficção. Em 2013 o grande vencedor foi o longa “Exilados do Vulcão”, de Paula Gaitán.

Quem participou não teve tempo de sentir-se entediado. Foram ao todo 63 docu-mentários em longa-metragem e 103 em cur-ta-metragem, 39 longas e 240 curtas de ficção e ainda 35 curtas de animação, como informa-do com detalhes na página oficial do evento (www.festbrasilia.com.br).

Além da exibição dos filmes, o evento contou com debates das equipes responsáveis pelas produções dos mesmos, em que plateia e profissionais conversaram sobre o processo criativo e todos os passos que envolveram a criação do longa premiado no mais antigo fes-tival de cinema nacional do país.

Dentre os ganhadores estão, ainda, filmes como Os Pobres Diabos, de Rosemberg Cariry, ganhador do prêmio pelo júri popular e Amor, Plástico e Barulho, de Renata Pinheiro, produção que rendeu à atriz principal, MaeveJinkings, o prêmio de melhor atriz de longa-metragem.

Com sessões praticamente lotadas duran-te todos os dias da mostra é seguro dizer que o festival foi um sucesso e, até ano que vem, aguardaremos ansiosos pela próxima edição.

Morro dos prazeres de Maria Augusta Ramos

Roundabouts Teatro Nacional de Brasília.

Prêmio de melhor atriz para Maeve Junkings, por Amor, plástico e barulho

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42 revista Di Rolê #2 edição 2013

CINEMAPor: Ana Luiza Medeiros :: Fotos: Divulgação

Cada vez mais bem recebidos pelo grande público, os filmes nacionais estão presentes nas salas de cinema de todo o país, almejando mais e

mais reconhecimento, expectadores e boas críticas. Flores Raras, longa dirigido por Bruno Barre-

to e estrelado por Glória Pires e Miranda Otto nos papéis da arquiteta brasileira Lota de Macedo So-ares e da poetisa americana Elizabeth Bishop, res-pectivamente, foi o grande destaque do semestre

Ambientado em 1964 com o Golpe Militar como pano de fundo para esta história verídica, acompanhamos uma relação de amor, uma coli-são entre culturas, um sopro de ar fresco na ma-neira como relações homossexuais são retratadas em filmes brasileiros e, de quebra, algumas infor-mações do Brasil na década de 60, tais como os bastidores do governo Carlos Lacerda e a constru-ção do Aterro do Flamengo, no Rio de janeiro.

O destaque fica, com certeza, para a atua-ção da atriz brasileira Glória Pires, que dominou seu personagem – inclusive na língua inglesa –, sem perder nem por um segundo a veracidade das palavras. Bravo Glória!

Flores RarasFlores Raras

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43revista Di Rolê #2 edição 2013

facebook.com/Caleidoscopiocem

Há 1 ano nascia na capital a Caleidoscópio Consultoria

e Moda, idealizada por três amigas que desejavam

apresentar um novo conceito de loja e bazar

alternativos. Novos e usados compõem o mix de produtos da lojinha

independente, que veio para ficar!

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44 revista Di Rolê #2 edição 2013

PRóxIMA PARADAPor: Clarice Gulyas :: Fotos: Divulgação

Um ambiente requintado, com decoração diferenciada e aconchegante. O Ernesto

Cafés Especiais reúne um público diversificado, que vai de crianças a adultos, que curtem uma boa leitura embalada com o aroma e paladar dos mais diferen-tes cafés, todos torrados de modo artesanal na ca-feteria. O espaço, que promove mostras de fotos e palestras com autores de livros, reúne objetos deco-rativos retrôs com proposta de lazer nas áreas interna e externa, inclusive, com livraria na parte superior da loja. No balcão, uma máquina La Marzocco garante

a extração de expressos perfeitos e divide a atenção com a vitrine, sempre recheada de bolos e doces deli-ciosos. O café foi criado por Juliana Pedro e batizado em homenagem ao Sr. Ernesto, dono de uma merce-aria onde Juliana comprava grãos moídos na infância.Serviço:terça a sábado, das 9h às 23hDomingo, das 9h às 22hlocal: cls 115, bloco c, loja 14 – brasília (DF)Informações: (61) 3345 4182 www.ernestocafesespeciais.com.br

Com início no último dia 21 de setembro, o Grupo Liquidificador resolveu ocupar o

subsolo do Conic, com o projeto Ultra-Romântico. Nesta segunda temporada, a peça-festa será somen-te aos sábados, a cada 15 dias, e início às 22h. O espe-táculo é uma releitura do livro Noite na Taverna, do poeta maldito, Álvares de Azevedo, ícone brasileiro da segunda fase do período romântico. As histórias contadas na literatura pelos personagens Solfieri, Bertram, Gennaro, Claudius Hermann e Johann são fundidas no roteiro em uma única narrativa, conduzi-da por Ângela, musa idealizada pelo jovem românti-co. O conceito de peça-festa tem a intenção de pro-

vocar a participação do público como uma extensão da peça, onde os jovens românticos de Brasília pode-rão inventar sua própria história na noite.Serviço:Peça-festa Ultra-Romântico – temporada 2013Data: 21/09, 05/10, 19/10 e 02/11hora: Peça 22h / Festa 23hlocal: subsolo do conic – setor de Diversões sul (entrada pelos fundos, ao lado das lojas de doces)Ingressos: Peça-festa R$ 15 (meia) / Festa R$ 20 (noite toda)classificação: 18 anosInformações: (61) 9633-8711 / 8544-2928 / 8301-2905

O bar e restaurante Poizé Beira Lago é um dos principais destinos da galera da ci-

dade nos finais de semana. Situado em um local privilegiado, às margens do Lago Paranoá e próxi-mo à ponte JK, o espaço oferece, além de uma boa comida, um happy hour animado que conta com atrações diversas para agradar a todos os públicos. O ambiente garante, ainda, a descontração dos si-nuqueiros de plantão. Na programação semanal, que vai de terça a domingo, a casa toca do house ao forró e também do sertanejo ao eletrônico com bandas e djs já consagrados na cena candanga. Um dos destaques é a banda Balalaica, que traz gran-des sucessos em versões de forró e xote nas noites

de quinta-feira, proporcionando o clima ideal para quem também gosta de curtir uma paquera.Serviço:local: sces clbl trecho 2 – brasília – DF, 70200-002Informações: 3036-6863 http://www.poizebrasilia.com.br/

Cultura, cheiro e sabor na Asa Sul

Conic ultra-Romântico

Do forró ao house à beira lago

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Há quem acredite que cada um de nós vem com uma missão na vida. Para os céticos, eu diria que cada um de nós tem um dom que nos torna único, seja

ele presenteado quando nascemos ou desenvolvidos quando crescemos. Religião, acaso, destino, qualquer que seja a crença, todos sabemos que existem diferen-ças entre as pessoas.

O fato é que o dom que nos é dado – ou que desenvolvemos – não é privado. Um dom é preciso ser compartilhado. Saber fazer bem uma coisa só dá frutos quando isso é doado. Já foi comprovado que o corpo humano rejeita so-lidão. Qual maior comprovação, que um dom é pra ser servido em comunhão?

Que graça tem a mágica sem o sorriso da pla-teia? Que magia tem um texto, se não é lido e re-fletido? Que emoção tem a arte – seja dança, seja teatro –, se não é admirada? Que propósito tem um médico sem alguém para curar? Que sabedo-ria será transmitida sem professores apaixonados?

Dons são pra ser cultivados, mas não pra dentro, pra todos os lados. Se o seu você ainda não tiver achado, não se preocupe, pois tem um guardado. Você não sabe qual ele é, mas todo mundo em volta sabe.

Um dom compartilhado é definitivamente um amor cultivado.

DomPor: Letícia Tôrres :: Fotos: DivilgaçãoPALAVRAS AO VENTOS

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