revista di casa nº 05

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Revista DiCasa nº5

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HOMENAGEM Alexandre Gustave Eiffel

TRAÇO Parceria Perfeita Mezzo Arquitetura

Soraia Prates, design de interiores

PERFIL Marcio Kogan

SOFÁS Conforto em primeiro lugar Por Maysa Melo

CANTE NO CHUVEIRO Banheiros cheios de estilo Por Maysa Melo

ESPECIAL Casa Offi ce Inovação e sustentabilidade

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SUMÁRIO

EditorialContagem regressiva para 2009 e não há dúvidas de que neste ano, que já está no fi m, nos esforçamos muito e tivemos boas

realizações. A revista Di Casa completa um ano, um projeto que hoje é tão reconhecido e admirado no meio. Claro não podemos deixar de agradecer a todos os parceiros, nossos anunciantes, colaboradores e a você leitor, nosso alvo.

A sensação de trabalho cumprid, se junta agora com a felicidade de lançar mais um produto de comunicação para este público tão seleto e exigente. A partir de 6 de dezembro será transmitido pela VTV - RedeTV o Programa Di Casa, com matérias, entrevistas,curiosidades não só na área de arquitetura, paisagismo e decoração mas também assuntos sociais em geral.

Esta quinta edição da Di Casa foi preparada, como sempre, com muito carinho, mas estávamos também envaidecidos por comemorar o primeiro aniversário, então para nós este é um volume especial. Conhecemos o PERFIL de um dos mais renomados arquitetos do país, Márcio Kogan, no TRAÇO temos orgulho de abrir espaço para dois escritórios goianos, o ESPECIAL está lindo com o primeiro Casa Offi ce - edição para ambiente de trabalho da Casa Cor. O ESPAÇO DO CHEF está imperdível, além de várias dicas para o fi m de ano, um lugar fascinante para o réveillon e um projeto de uma casa com estilo rústico para as férias. Uma idéia em perfeita sintonia com este momento do ano. Aproveitem, um grande abraço e até 2009!

Dayanne Lorenzetti e Israel Braga

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CASA DE AMIGOS Interior rústico para bons momentos

ILUMINAÇÃO A noite é nossa!

CORES PRA QUE TE QUERO O porder de harmonizar e personalizar ambientes Por Maysa Melo

ESPAÇO DO CHEF Leve uma Chef para sua casa

REFÚGIO Comece o ano em grande estilo Florianópolis

JÓIAS DO MERCADO IMOBILIÁRIO Linhas de crédito, momento para o consórcio

PAISAGISMO Uso racional da água

DI CASA VIPPor Nelson Pacheco

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ExpedienteRealizaçãoDi Comunicação Ltda.CNPJ: 095.830.79/0001-03Diretora GeralDayanne LorenzettiDiretor ComercialIsrael BragaProjeto Gráfi co e DiagramaçãoGuilherme AlmeidaJornalista responsávelLarissa KipperMG09.009JPDepartamento JurídicoRick Le Senechal BragaFotógrafoNelson PachecoEditoração EletrônicaSimtech InformáticaColaboradoresMaysa Melo - JornalistaTales Lúcio - Professor de PortuguêsFotolito e ImpressãoGráfi ca Talento

Contato Di [email protected]

62 3607-3433www.dicasagyn.com.br

A revista Di Casa não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados, bem como a arte em campo publicitário. A revista Di Casa é uma revista de distribuição gratuita, não possuindo vínculo empregatício com seus colaboradores. Proibida a reprodução sem autori-zação prévia escrita. Ninguém está autorizado a solicitar produtos ou verbas em nome desta revista.Tiragem estimada: 6.000 exemplares.

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Alexandre Gustave Eiffel nasceu em 15 de dezembro de 1832, em Dijon, na França, foi um engenheiro francês que participou da construção da Torre Eiffel de Paris e da Estátua da Liberdade em Nova Iorque .

A Torre Eiffel foi construída entre 1887 e 1889, em Paris, para Exposição Universal de 1889. Converteu-se no sím-bolo da capital francesa. Atualmente possui 325 metros (adicionado a altura das antenas que possui). Na época de sua construção tinha aproximadamente 7 300 toneladas de ferro e hoje em dia tem aproximadamente 10 000 toneladas.

Foi ofi cialmente inaugurada em 31 de março de 1889. Só perdeu o status da mais alta construção do mundo em 1930 para a construção do prédio da Chrysler em Nova York.

A torre Eiffel possui três andares. Na base foram usados cimento e aço. Os qua-tros pilares possuem quatro metros de cimento. Possui arcos ligando os quatro pilares instalados a 39 metros acima do solo. O primeiro andar fi ca a 57 metros acima do solo e pode suportar a presença de 3 000 pessoas ao mesmo tempo. O se-gundo andar fi ca a 115 metros acima do solo e suporta a presença de 1 600 pes-soas. O terceiro andar fi ca a 276 metros acima do solo e suporta 400 pessoas.

A Estátua da Liberdade foi um pre-sente da França aos Estados Unidos para comemorar o centenário de sua inde-pendência. Inaugurada em 1886, foi pro-jetada pelo escultor Frédéric Auguste Bartholdi e contou com a assistência de Gustave Eiffel

Eiff el, nome das grandes estruturas.

HOMENAGEM

Foto divulgação

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FINISTRA

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A paixão pela arquitetura teve início juntamente com outra paixão, a de Adriana por Fernando. Adriana Mundim, arquiteta e lighting designer, e Fernando Rocha Galvão, arquiteto, fazem parte de um seleto grupo de profi ssionais concei-tuados que residem em Goiânia.

Assim que se formaram, pela Univer-sidade Católica de Goiás em 1998, cheios de sonhos, planos e com objetivos em comum, resolveram montar um escritório de arquitetura com outros dois colegas (Rodrigo Jardim e Christiano Mahler), assim nasceu a Mezzo Arquitetura.

Hoje, a Mezzo tem uma composição diferente. Com outras 5 arquitetas e 4 designers de interiores, eles desenvolvem casas e escritórios em Goiânia e no inte-rior de Goiás. O casal assina junto todos os projetos, Adriana e Fernando sempre trabalharam em equipe. Para eles, assim, o trabalho é mais rico, com várias idéias e discussões fi ca mais fácil chegar a um acordo fi nal e o resultado é sempre o esperado ou surpreendente.

Parceria perfeita

TRAÇO

FotosNelson Pacheco

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Di Casa - Como é trabalhar junto e ser um casal?

Mezzo - Temos um mesmo foco e plano de vida. Assim, caminhamos jun-tos, parceiros no dia-a-dia e no trabalho. Um incentiva o outro. Sabemos que um casal com mesmo objetivo de vida fi ca mais forte. Nunca trabalhamos sozinhos, não sabemos fazer a comparação: parcei-ros x sozinhos.

Di Casa - Como vocês vêem o merca-do goiano?

Mezzo - Por ser uma região nova, que ainda carrega uma bagagem cul-tural de interior muito forte, não tem uma cultura de valorização de projeto. Mas este mercado vem mudando de uns 5 anos para cá. A vinda de grandes em-presas e construtoras de outros estados para Goiânia tem contribuído para essa mudança. Nota-se que bons projetos fei-tos com profi ssionalismo têm sido mais valorizados.

Di Casa - Tem projetos fora de Goiâ-nia? Onde?

Mezzo - Temos algumas casas e in-dústrias no interior de Goiás, apartamen-tos em Brasília e, de uns tempos para cá temos trabalhado junto a construtoras nos lançamentos de apartamentos em Águas Claras - Brasília, Cuiabá e Campo Grande. Também uma residência em Bethesda, Washington - EUA e espaços comerciais no Rio de Janeiro.

Di Casa - Hoje em dia a decoração está ganhando mais espaço?

Mezzo - Sim, tanto a decoração quanto a arte estão sendo valorizadas, pois as pessoas perceberam que estas são formas de expressar a individualidade de cada um dentro da sua própria casa. O antigo modernismo minimalista, que supervalorizava os espaços vazios hoje não tem mais vez. Esses mesmos espaços vazios estão sendo preenchidos com ob-jetos, arte, móveis e tudo mais que pode dizer algo sobre o que o morador pensa e qual sua história de vida.

Di Casa - Qual a marca de vocês? Existe algo em comum em todos os projetos?

Mezzo - Mesmo trabalhos com esti-los diferentes possuem uma linguagem própria e característica. Nada proposital, é só resultado de um trabalho que vêm amadurecendo junto com nossa trajetó-ria. Mas ainda temos muito a aprender.

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Este apto tem características próprias de uma casa térrea. Assim, continuamos com essa mesma fi losofi a ao dispor o mobiliário e elaborar todo o seu interior, a fi m de permitir boa circulação e integração dos espaços. Sua varanda tem o conforto de uma sala de estar, mas com a vantagem do contato com o ambiente externo. Além disso, permite o preparo e degustação de pratos num ambiente requintado, mas aconchegante. As cores neutras e sóbiras foram

aplicadas a tecidos, tapetes e reves-timentos de parede das salas. Esses elementos possuem texturas pre-dominantemente foscas -próprias da camurça, do linho, da lã, do vidro acidato- que acolhem ao invés de intimidar. O brilho fi cou reservado ao piso, em marmoglass branco. Da mesma forma, os quartos

foram elaborados a fi m de acolher o morador e fazê-lo sentir-se em casa.

O Projeto

Di Casa - Como vocês “se reciclam”? Como fazem para estar sempre por den-tro das tendências?

Mezzo - Livros e publicações mensais são fontes de pesquisa para nós. Assim como feiras nacionais e internacionais, que são interessantes, pois agrupam profi ssionais e empresas do mundo todo, onde nos atualizamos com novos produ-tos, novos desenhos e lançamentos. Por outro lado, o que nos faz crescer como profi ssionais e como pessoa são as expe-riências vividas em viagens, em locais de culturas diferentes da nossa. A arqui-tetura gira em torno das pessoas e sua evolução de vida. Temos que entendê-las melhor.

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Soraia Prates está no mercado de design de interiores há dezessete anos, se formou pela Universidade Federal de Goiás em 2000, mas é fi liada a ABD-GO (Associação Brasileira de Decoradores) desde 1992, onde foi conselheira ao lado de Moema Roriz. Mesmo da formação acadêmica, já se infi ltrava no meio da decoração, tanto trabalhando com lojis-tas deste segmento, quanto estagiando pela Época Decorações e J.L. Móveis e, ainda seguindo os passos de Leonel Spenzzieri, considerado por ela grande arquiteto de Goiânia.

É claro que Soraia está diretamente ligada à arquitetura, mais especifi camen-te através da parceria - em prestação de

serviços em design de interiores - com a Concrefato Engenharia, do engenheiro civil Artur Yamaguchi. Para ela trabalhar com decoração em Goiânia é especial-mente bom porque a cidade, hoje, conta com os mais diversos produtos necessá-rios para execução de bons projetos. O escritório de Soraia, que já participou de quatro edições da Casa Cor Goiás, atende exclusivamente a capital goiana, porém tem muitos projetos no interior do esta-do. “Acabo de concluir, simultaneamen-te, duas clínicas de dermatologia, uma em Rio Verde e outra em Jataí” revela.

Nascida em ambiente ligado à cul-tura e as artes, Soraia Prates escolheu o Design por motivos pessoais, segundo

Soraia Prates,design de interiores

TRAÇO

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ela, os sentidos visuais aguçados são características desde criança. Seus projetos seguem estilos diversos, sempre ao gosto do cliente. “Quando percebo que o cliente não consegue verbalizar inteiramente o que deseja, aí entra em ação o poder de “lê-lo” a cada entrevista no meu escritório. Isto porque entendo que o meu papel é o de cumprir os desejos e ir lapidando arestas através do meu conhecimento adquirido em vários estilos” explica Soraia.

Na época que em Goiânia ainda se iniciava os trabalhos na área de

decoração, Soraia foi premiada pelo “Melhor estande decorado do Centro de Cultura e Convenções” e “Espa-ço Mercado de Artes”. Para ela os prêmios de hoje são os bons resulta-dos fi nais nos projetos que encabeça, “cliente satisfeito é o melhor troféu, eles (os clientes) podem contar que saberei interpretá-los em seus anseios, ou seja, não há estilos, há conheci-mento aplicado de vários estilos para que o resultado fi nal do projeto seja satisfatório”.

Di Casa - Você segue as tendências da moda na arquitetura e decoração?

Soraia Prates - As tendências são apenas “nortes” a serem apontados ao profi ssional. Com alguns nos identifi ca-mos mais e outros apenas entendemos o que ele quer demonstrar naquele mo-mento. Tudo aquilo que possui pureza de design e de arquitetura nos encanta primeiro. Depois, é necessário depurar a parte visual entendida para aplicá-la com sutileza, quer dentro do projeto de decoração, quer no produto de design criado.

Di Casa - Você acha importante o profi ssional de design de interiores estar sempre por dentro de novas tecnolo-gias?

Soraia Prates - É imprescindível. Como tecnologia nova que faço esforços para estarem presentes em meu universo em design, são aquelas que apontam para a sustentabilidade. Estou com um projeto novo onde o produto por mim criado, utiliza-se de materiais recicla-dos de alta performance de origem pós industrial e misturado a compostos de madeira refl orestada e certifi cada , o WPC. Espero concluir logo esse projeto, é a minha contribuição como designer participativa ao planeta.

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Di Casa - Qual o seu objetivo em design de interiores?

Soraia Prates - Meu objetivo em design, agora, é buscar maiores capaci-tações acadêmicas. É concluir a especiali-zação em lighting design e ir para o alvo maior: um mestrado em cultura visual. Como sonho maior é a conclusão do meu plano acima citado, a contribuição de um projeto de design com vistas ao desenvolvimento sustentável.

Di Casa - Qual o seu maior desafi o na sua profi ssão?

Soraia Prates – O meu trabalho é desafi ador todos os dias uma vez que a superação é diária, incessante, sem tré-guas e também sei que estar sob as asas do empregador nos deixa em uma con-dição mais confortável. Percebo isso hoje claramente com os meus funcionários do escritório. Outro desafi o é captar clientes e mantê-los através da satisfação obtida com os anteriores, ou seja, a qualifi cação da prestação de serviços.

Todo o projeto de arquitetura foi conce-bido no escritório de Soraia Prates e contou com uma equipe técnica responsável.

A fachada é composta de um bloco único chapado, mas que permitiu brincar com alguns elementos de texturização como a madeira, a chapa de ferro envelhecida, vidro e cores. O paisagismo e o lumintécnico também foram importantes elementos de composição. Tudo isso propiciou um encon-tro de materiais modernos e atuais, mas com uma boa dose da interferência do rústico. Contudo, um rústico de linhas fortes e retas, ideal para um estilo residencial contemporâ-neo, como é o caso.

Foram idealizado estruturas de chapa de ferro envelhecidas em ácido, a esquerda da fachada, em formatos quadrados receben-do dobras para dar a ilusão de elementos geométricos. O destaque da fachada é uma grande porta central que segue a linha rústica moderna. A porta, com sua abertura pivotante para os dois lados, tem estrutura em alumínio anodizado bronze e revesti-mento em madeira.

Na cozinha, de dimensões extrema-mente generosas, houve a necessidade de dois fogões, sendo um de ilha, duas coifas, dois fornos. Como seria uma cozinha muito

utilizada, foi escolhido um piso escuro que imita madeira. Toda a concepção de projeto de armários precisou seguir o parâmetro exigido de cozinha quase industrial, porém com uma bela aparência residencial. Próximo ao espaço de bancos altos da bancada para amigos, há toda uma programação visual de parede para deixá-la atrativa e uma ilumina-ção de destaque diferenciada em nichos.

A estrutura living, estar, home-cinema e lareira deveriam fi car todos próximos pelos hábitos da proprietária. Em relação à arqui-tetura da casa foi feito um grande vão qua-drado de pé direito duplo, apenas o home com pé direito baixo para melhor acústica.

O mármore bege bahia foi eleito para acabamento por sua beleza, leveza de gama de cores, brasilidade e resistência. Outro elemento proposto para esses ambientes foi a grande escadaria ao centro do living, extravagante, grande, arredondada.

Para esta área também havia a neces-sidade de amplos espaços de integração. O bege bahia de toda a casa foi mantido, há interferências de pedra portuguesa na parede e muita utilização de mobiliário em madeira e fi bras.

Há uma choppeira ao centro da varanda em um balcão alto revestido por granito pre-to São Gabriel e revestimento de cerâmica que imita madeira de demolição.

O Projeto

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PERFIL

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Márcio Kogan

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TRAÇO

Marcio Kogan, 56 anos, um dos maiores arquitetos da atualidade, é co-nhecido pela ousadia e pela elegância em seus projetos. Um desenho delicado e a mistura de materiais naturais e de alta tecnologia fazem sua marca. Porém, sem deixar de ser eclético ao seu modo. Pode-se dizer que sua arquitetura é simples e sem ornamentos, o movimento se dá na escolha dos revestimentos.

Entre seus impressionantes projetos estão o Hotel Fasano e o Museu de Micro-biologia, em São Paulo, o Centro Cultural Brasil-Espanha, em Brasília, entre inúme-ras residências como Casa Du Plessis, Casa Gama-Issa, Casa BR, Casa Cury, além de lojas e escritórios.

Nascido em São Paulo, Kogan se formou, em 1976, na Faculdade de Ar-quitetura e Urbanismo pela Universidade Mackenzie, antes tinha feito curso de ci-nema até os 30 anos. E é justamente em cima desses dois “pilares” que ele cons-trói seu sucesso.

Teve alguma experiência como cine-asta quando produziu, na década de 70, alguns curtas juntamente com seu colega Isay Weinfeld, também arquiteto. Os fi l-mes de Ingmar Bergman a que assistia em sua juventude abriram seus olhos para o signifi cado da arte. Essa paixão esteve sempre infl uenciando, de alguma forma, a vida e o trabalho de Kogan.

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Não é arriscado dizer que ele pro-jeta casas da mesma forma que faz as fi lmagens, um exemplo disso é o fato de perceber as janelas com o mesmo enquadramento de uma fotografi a ou do cenário de uma paisagem exterior.

É, na verdade uma inspiração. Suas obras, com formato diferente, apare-cem como se fossem mostradas pelas lentes de uma câmera, por isso, ele utiliza muitos vãos livres, unindo o ex-terior com o interior, resultando essa interação com faixos de luz. Nenhuma iluminação difusa ou estática.

“Tanto a Arquitetura como o cine-ma são muito conceituais. Em ambos os casos tenho de observar a iluminação, a proporção e o enquadramento das for-mas, sendo que, ao fi nal, tudo fi ca com a mesma cara,” observa.

Márcio Kogan foi premiado quatro vezes pelo IAB e pela Bienal Ibero-ame-ricana e indicado ao World Architectu-re Awards, o Oscar da arquitetura. En-tre as obras de arquitetura e urbanismo que Kogan não aprova estão a Cidade das Artes e Ciência de Valência do ar-quiteto Santiago Calatrava. Aparenta faraônica e com uma arquitetura abso-lutamente supérfl ua.

Fotos cedidasEscritório Marcos Kogan

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A reportagem da Revista Di Casa fez uma entrevista exclusiva com esse nato artista e a disponibiliza na íntegra para o leitor.

Di Casa - Qual sua visão sobre arquitetu-ra?

Kogan - Um objetivo de trazer melhoria para as pessoas particulares ou público maior, procurando uma visão crítica da cidade ou ambiente entorno. Eu acho que ninguém pode ser um arquiteto sem ler a coluna Cidades do Jornal. A arte na arquitetura deve refl etir o momento em que vivemos.

Di Casa - Qual sua marca nas obras?

Kogan - A simplicidade, a gente tenta andar por esse caminho, é uma coisa que me atrai muito. Recentemente estive no World Architecture Festival, em Barcelona (Espanha), o evento contemplou os melhores projetos do mundo em 17 categorias.

Concorreram mais de 700 empreendi-mentos distribuídos em 63 países, obras que custaram milhões de dólares. E a que mais me chamou atenção foi uma do Quênia, de custo de apenas 15 mil dólares. Seria uma espécie de Centro Comunitário onde as pessoas troca-vam o lixo reciclável por comida. Eles davam o lixo que ia para um grande fogão e se transformava em calor e aí tinham o direito de comer ali, vamos dizer assim.

Entre obras de grandes aeroportos e belas pontes, aquele era um pensamento contemporâneo, realista, que obedecia a realidade do mundo em crise-fantástico! Não extrapolou o desenho e, na verdade é um elemento de sobrevivência para aquelas pessoas.

Di Casa - Já visitou Goiânia?

Kogan - Ainda não conheço a capital de Goiás, apenas sei que é uma cidade planejada e tenho muito curiosidade pela arquitetura dessa cidade, devo visitá-la em breve.

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Di Casa - Qual lugar, no mundo, em que você já esteve e que te chamou atenção pelas obras?

Kogan - Tenho verdadeira fascinação pela ci-dade de São Paulo, quando viajo, gosto muito de olhar a cidade como um todo e sentir a extrema energia. E São Paulo em essa característica, tem muita vida!

É uma das mais sensacionais cidades para se visitar, ao mesmo tempo, uma das mais feias do mundo, caótica, violenta, suja, porém fascinante. Na Rua Oscar Freire com a Av. Dr. Arnaldo tem uma obra que é uma das minhas favoritas.

Di Casa - Você tem projetos fora do país? Quais?

Kogan - Sim, vários. Uma residência em Santiago (no Chile), outra, em Punta del Leste (no Uruguai), também em New Jersey e no Alabama (nos EUA) e duas casas na Espanha.

Di Casa - Como lida com o sucesso? É mais fácil projetar?

Kogan - Sou muito crítico com o meu traba-lho. Por outra óptica se existia antes uma grande difi culdade de conseguir impor minhas idéias, hoje, é mais simples. Quem procura por Mar-cio Kogan já está casado com o estilo do meu trablho, já conhece e já sabe o que vai encontrar. Isso então, sem dúvida, te joga em um patamar de facilidade para vender um projeto novo.

Di Casa - A sua única inspiração é o cinema? Ou tem alguém ou uma época?

Kogan - Acho que é sim essa minha forma-ção multidisciplinar, eu sempre fui apaixonado pelos fi lmes de Ignar Mergnam, mas na escola de arquitetura meus projetos eram conceituais, tinha dentro de mim um humor crítico ao urbano, ao social, mas era ainda despreparado, porque não tinha um espelho em arquitetura, fui desenvol-vendo na teoria e nunca na prática.

Aos poucos eu fui criando uma linguagem própria, estudei e me identifi quei, primeiramen-te, com o modernismo brasileiro dos anos 30, nomes como Lucio Costa, Oscar Niemeyer e Vila-nova tiveram uma visão que arquitetos de poucos países tiveram, acho que sigo um pouco desses princípios.

Di Casa - Você deixou o cinema pela arquite-tura?

Kogan - É impossível conciliar as duas coisas, mas não deixei o cinema não, sempre que pude, fi z alguns trabalhos no cinema, tenho 13 curtas e um longa-metragem. O meu próximo fi lme, assim que arrumar tempo, será um documentário sobre a cidade de São Paulo, em uma visão diferente, descaracterizada.

Atualmente não dá, estamos projetando várias casas, lojas, edifício, o corriqueiro de um escritório de arquitetura.

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PERFIL

Di Casa - Como foi receber indicação ao Oscar da arquitetura, o Wolrd Architec-ture Awards?

Kogan - Foi muito bom, o projeto foi bem minimalista, com acabamentos bem simples. Fazia referência a uma caixa bran-ca, era um antigo escritório dentro de um cubo mágico, pé direito duplo, exterior e interior dinâmicos.

Di Casa - Qual o objetivo dos seus projetos?

Kogan - O objetivo é que a arquitetura emocione, com proporções muito pessoais a cada obra. Enfi m que traga aquilo que as pessoas esperam para que dependam dela.

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Con fortoemprimeiro lugar

Na escolha do principal móvel da sala, nem sempre

beleza se põe a mesa, ou melhor,

no sofá.Mariana Clímaco

FotoNelson Kom

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Conforto! Esta é a palavra chave e consenso entre decoradores e clientes no quesito mais importante quanto à esco-lha daquele que é o artigo principal da sala. Sofás amplos, de linhas retas e que transbordam charme e irreverência em suas inúmeras almofadas, são o segredo para o sucesso de uma aconchegante sala de visitas.

Na era da TV digital, este aparelho ganha um local a mais de atuação: a sala de visitas. Foi ela, a TV, a principal culpa-da para o abandono da tradicional sala de estar, compondo um ambiente bem mais informal que outrora.

Dos coquetéis mais glamourosos às reuniões entre amigos, ela está presente na decoração do ambiente, exibindo imagens, que nem sempre são assistidas, mas que compõe bem o clima descontra-ído de uma recepção.

Os sofás mais modernos, ou chama-dos chaises, peças amplas, de profun-didade, muitas vezes retráteis e mo-duláveis, compostas ainda por grandes almofadões, vieram ao encontro desse novo modo de receber, misturando a praticidade do sofá com o conforto de uma cama.

Acolchoados, almofadados, grandes ou pequenos, estes sofás compõem os mais diversos ambientes, sendo o objeto principal, após a TV, dos cinéfi los que neles passam horas a fi o. Com braços retos e alargados, os sofás ainda ganha-ram aparadores para copos, controles remotos e outros objetos à mão, o que valorizou sua presença nas recepções.

FotoNelson Kom

FotoNelson Pachecosofá Ópium, loja Elementos

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Em segundo lugar, praticidade. ‘A facilidade na limpeza e conservação da peça são fatores que infl uenciam na es-colha das cores e tecidos’, garante a ven-dedora e decoradora Graziella Oliveira.

Na escolha dos tecidos, entre os mais usados estão a camurça, a sarja, o linho, o veludo, e o tradicional couro. Graziella ainda dá como dica as capas de linho lavado para sofá, que podem ser totalmente retiradas e lavadas, inclusive na máquina de lavar. “É uma boa opção para mudar o visual ou renovar um velho e desbotado sofá”, acrescenta.

Nesse perfi l, os sofás de cores neutras – marrom, bege, cinza, preto, cru – são sempre a melhor opção para não enjoar e sempre poder inovar nos detalhes, orienta o arquiteto e designer de interiores, Daniel Almeida. “A riqueza de cores e a ousadia, fi cam por conta das almofadas, mantas coloridas e de tecidos nobres, trabalhados, rústicos ou de estamparias marcantes”.

Seguindo tendências atuais, o mobi-liário e seus artigos tiram do mundo da moda o que mais lhe agradam e casam com suas coleções a serem lançadas, como as estamparias étnicas, customiza-ções e trabalhos manuais.

Cores e a moda no mobiliário

FotoNelson Kom

FotoNelson Pacheco

FotoNelson Pachecosofá Mini-togo, loja Elementos

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Dentro de uma tendência minimalista e prática que requer as grandes metrópoles, a casa e a sua decoração passou a ser algo mais volúvel e sujeito à diversas mudanças, aliada a necessidade de quem habita. Os grandes e rebuscados sofás no estilo mais glamouroso “da casa da vovó” dão espa-ço aos móveis leves, moduláveis e de fácil transporte, manuseio e montagem.

Não apenas pelo peso, mas principal-mente pela preocupação com a preservação do meio ambiente, a madeira de refl ores-tamento tomou grande espaço dos cortes nobres, e o plástico e os materiais reciclá-veis também passaram a ser matéria prima de primeira em sofás, poltronas e cadeiras assinadas por designers de renome.

Leveza e praticidade

FotoNelson Pachecosofá Kali, loja Elementos

FotoNelson Pacheco, loja Elementos

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Ouse nas cores fortes e vibrantes nos ambientes externos, elas dão graça, charme e colorido às varandas e áreas de lazer, próximo à piscina. Revestimentos estampados com motivos fl orais e em tons de verde são ideais para contrastar com os tons de marrom da madeira des-tes móveis. Uma boa opção são os sofás e poltronas confeccionadas de fi bras sintéticas que imitam vime e são resisten-tes à chuva e ao sol.

FotoNelson Pachecosofá Mini-togo, loja Elementos

FotoNelson Pachecosofá Malhoun, loja ElementosTel.: (62) 3241-2081

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Cante no chuveiro!Banheiros cômodos, práticos, cheios de estilo e personalidade

O banheiro é o ambiente da casa que, independente do tamanho, deve ser organizado, prático e principalmen-te agradável. É lá em que, geralmente, recarregamos as energias com uma boa chuveirada e cantamos, mesmo que desafi nados, na tentativa de espantar os problemas rotineiros.

Mas seja para um banho rápido ou para fi car horas lá dentro, quando se consulta um profi ssional da área, a pergunta é: ‘Como você deseja o seu banheiro?’ A resposta do cliente é rá-pida: ‘Bonito e diferente’. É o que todo mundo quer, mas o que nem sempre se consegue. Na opinião da arquiteta Rubiana Teixeira Barbosa, vencedora do prêmio Deca regional – Norte, Nordeste e Centro-Oeste – de melhor projeto de banheiro da Casa Cor 2007, o menos é mais. ‘O cliente quer o “bonito e o dife-rente”, e isso se defi ne em algo simples, mas com personalidade. Não precisa ser nada muito ousado e extravagante’, defi ne a arquiteta.

Mesclarestilosfaz adiferença “

FotoDeijayme Aires

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Um toque de personalidade é indispen-sável para ter um banheiro com a sua “cara”. Mas como as novidades estão estampadas nas revistas, nos comerciais de Tv e na vitrine das lojas especializadas, o cliente acaba seguindo as tendências do mercado. E nessa onda, o neo-clássico entra com tudo para deixar o am-biente com aspecto retrô e ao mesmo tempo moderno.

Na tendência de Milão, o dourado e o rebuscado, que não chega a ser barroco nas formas complexas, dinâmicas, associadas a elementos retos e arredondados, chega lenta-mente ao Brasil e dão um toque de requinte nos metais. Nas louças, a cor branca e preta são as mais usadas.

Rubiana Teixeira diz que pode-se usar de tudo. ‘Mesclar materiais é um jogo que faz a diferença. É o “diferente” que o cliente procura. Pode-se unir, por exemplo, dois estilos como o rústico, com material em madeira e ladrilho, e o moderno, com o uso de espelhos. O detalhe valoriza muito o ambiente’, fi naliza.

Estilo

Revestimento

FotoNelson Kom

FotoNelson Kom

FotoDeijayme Aires

FotoNelson Kom

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Acerte!

Pequeno ou grande? Não importa. Importante mesmo é organizá-lo de forma harmônica. Para os de 3 a 4 metros quadra-dos, é ideal o uso de peças menores e uma cor mais neutra nas paredes. Os materiais podem ser em texturas diferentes e os re-vestimentos variados com pastilhas de vidro, ladrilho hidráulico (parecido com a cerâmica) e papel de parede com fi bra de vidro que pode receber até 5 mãos de tinta para não ter problema de rachar ou manchar.

Muito usado também é o cimento quei-mado na parede, no piso ou no teto porque dá um toque marmorizado. O papel de pare-de é mais utilizado nos lavabos, geralmente em uma das paredes. Todas as cores são permitidas. Os espelhos são uma boa dica para ampliar o ambiente.

Televisão, som, telefone, e um local exclusivo para maquiagem são criativos, funcionais e charmosos são inspiradores para quem sonha com um banheiro para lá de confortável. O ousado fi ca nas cores do ambiente, que pode até ser todo preto.

O uso do bom senso é mais que indis-pensável na hora de escolher materiais e revestimentos. Afi nal de contas, o custo da reforma é de, geralmente, 30% do valor total da obra no imóvel.

Tamanho

- Harmonize todos os revestimentos;

- Abuse das cores nos maiores: listrados, coloridos, fl oridos, pode usar de tudo;

- Use cores pastéis e mais discretos em ambientes menores;

- Cubas, bacias sanitárias e a decoração devem estar em harmonia com o estilo do cliente.

FotoDeijayme Aires

FotosDeijayme Aires

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A Casa Cor lança versão para escritórios, o Casa Offi ce, o que está acontecendo desde 12 de novembro com encerramento previsto para 2 de dezembro, no Jockey Club de São Paulo. Já nesta primeira edição, a arquitetura corporativa traz inovação e sustentabilidade como tema dos 50 ambientes, divididos em 3.300 m², projetados por arquitetos, decora-dores e paisagistas.

O Casa Offi ce surgiu a partir da necessi-dade que tinham as empresas e os profi ssio-nais que se dedicam exclusivamente à arqui-tetura, decoração e paisagismo de escritórios, prédios públicos, empresas privadas, home offi ces e lojas de mostrarem seus trabalhos. O objetivo é mostrar ao mercado tendências em mobiliário, ergonomia, iluminação, de-coração empresarial, paisagismo, tecnologia, materiais e soluções para equacionar espaço, conforto e efi ciência.

Segundo João Dória Jr., presidente da Casa Cor, o Casa Offi ce está em linha com o estilo de vida urbana dos dias atuais, nos quais as pessoas trabalham mais e, conse-quentemente, passam mais tempo em seus locais de trabalho.

Foram mais de 1.200 mil profi ssionais diretos e indiretos envolvidos, durante mais de um mês de trabalho, para tornar realidade o evento que já é uma referência para quem pretende montar ou redecorar seu ambiente coorporativo com bom gosto, economia e

Casa Offi ceEvento em São Paulo traz inovação e sustentabilidade para ambiente de trabalho

BUSINESS CENTER / CRISTINA AMARALDeixar o ambiente de trabalho mais agra-

dável tendo a natureza como inspiração. Aqui a arquiteta Cristina Amaral idealizou um espaço multiuso onde podem ser realizadas pequenas reuniões e tarefas cotidianas de um escritório, como tirar cópias e usar o fax. Vídeo conferên-

cias podem ser feitas em uma moderna sala, na qual as imagens são projetadas em uma pa-

rede de vidro. Os componentes utilizados são recicláveis e LED na iluminação - a lâmpada

com mais baixo consumo de energia.

funcionalidade.

A curadoria é do arquiteto Vasco de Mello, profi ssional com mais de 40 anos de experiência na área. O Casa Offi ce ainda oferece uma programação de palestras, entretenimento e gastronomia. Profi ssionais de renome, como o arquiteto Ruy Ohtake, a consultora de feng shui Mariângela Pagano, a arquiteta Cláudia Andrade, o designer de interiores Fábio Galeazzo estão na mostra.

Os ambientes premiados serão: “O mais sofi sticado”, “O mais tecnológico”, “O mais sustentável”, O mais criativo”, “O melhor ambiente ao ar livre” e “O mais inovador”.

ESPECIAL

Fotos divulgação

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AGÊCIA DE NOTÍCIAS/ CARLOS ROSSI O escritório de arquitetura Carlos Rossi criou a elegante

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS. Um ambiente sóbrio e com diversos recursos tecnológicos, o espaço é dividido em duas áreas:

jornalista-chefe e equipe. Ele possui nove telas de LCD que transmitem canais a cabo de diferentes lugares do mundo. Em

seus 63m², desde o corredor de entrada até o fundo, há um painel especial que combina impressão em tecido canvas e pin-

tura à mão livre com notícias e acontecimentos que marcaram o mundo do jornalismo.

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AGÊCIA DE NOTÍCIAS/ CARLOS ROSSI O escritório de arquitetura Carlos Rossi criou a elegante

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS. Um ambiente sóbrio e com diversos recursos tecnológicos, o espaço é dividido em duas áreas: jornalista-chefe e equipe. Ele possui nove telas de LCD que transmitem canais a cabo de diferentes lugares do mundo. Em seus 63m², desde o corredor de entrada até o fundo, há um painel especial que combina impressão em tecido canvas e pin-tura à mão livre com notícias e acontecimentos que marcaram o mundo do jornalismo.

AGÊCIA DE NOTÍCIAS/ CARLOS ROSSI O escritório de arquitetura Carlos Rossi criou a elegante

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS. Um ambiente sóbrio e com diversos recursos tecnológicos, o espaço é dividido em duas áreas:

jornalista-chefe e equipe. Ele possui nove telas de LCD que transmitem canais a cabo de diferentes lugares do mundo. Em

seus 63m², desde o corredor de entrada até o fundo, há um painel especial que combina impressão em tecido canvas e pin-

tura à mão livre com notícias e acontecimentos que marcaram o mundo do jornalismo.

AGÊCIA DE NOTÍCIAS/ CARLOS ROSSI O escritório de arquitetura Carlos

Rossi criou a elegante AGÊNCIA DE NOTÍCIAS. Um ambiente sóbrio e

com diversos recursos tecnológicos, o espaço é dividido em duas áreas:

jornalista-chefe e equipe. Ele possui nove telas de LCD que transmitem

canais a cabo de diferentes lugares do mundo. Em seus 63m², desde o

corredor de entrada até o fundo, há um painel especial que combina impressão em tecido canvas e pintura à mão livre

com notícias e acontecimentos que marcaram o mundo do jornalismo.

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LEARNING CLUB / MW ARQUITETURAO ambiente de 82m² criado pelo escritório MW Arquitetura

visa solucionar duas necessidades comuns nas empresas: apri-morar profi ssionalmente os colaboradores e otimizar espaços. Com tons de cinza, branco e roxo – cor que estimula a concen-tração, o espaço possui mobiliário sobre rodas ou dobrável e removível, o que permite grande variedade de layouts para o ambiente, abrigando diversos tipos de reuniões, apresentações, treinamentos, leitura, jogos e pode até ser usada para rela-xar nas horas vagas. A sala possui também um televisor LCD instalado atrás de um espelho e que aparece apenas quando é ligado. “Quadros vivos” com vegetação natural ainda compõem o ambiente.

ESCRITÓRIO DO INVESTIDOR / FALCHI ARQUITETURACom o volume de informações online disponíveis hoje em dia, não

importa mais onde se reunir para tomar decisões rápidas. Essa é a te-mática do ESCRITÓRIO DO INVESTIDOR. O ambiente foge dos materiais usualmente encontrados em escritórios, mas não abre mão do mais moderno design e tecnologias de informação. “Buscamos sempre incenti-var os nossos clientes a personalizar seu local de trabalho seguindo seus próprios gostos e hobbies”, afi rma José Falchi.

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SALA DE REUNIÕES / ANDRADE AZEVEDO ARQUITETURA CORPORATIVAInovação tecnológica e novos materiais compõem a SALA DE REUNIÃO,

produzida pelo escritório Andrade de Azevedo Arquitetura Corporativa. Os 40 m² do ambiente abrigam, por exemplo, uma mesa com monitores e uma gran-de tela plana para que os participantes de reuniões as discussões coletivas. Os materiais são alternativos como: madeira certifi cada; resina Corian – que substitui o uso de pedras naturais; carpete produzido com materiais recicláveis e forro modular com o selo Green Design.

CYBER CAFÉ / EDSON LORENZZOO arquiteto Edson Lorenzzo inova o conceito de cyber e cria um ambiente

estilo lounge, em que os visitantes podem circular, tomar um café ou simples-mente apreciar a paisagem. Localizado em uma ampla varanda com 52 m²,

o CYBER CAFÉ é composto por piso em madeira, bancadas em vidro antílope preto e jogos de espelhos. A iluminação natural e a ventilação prevalecem no espaço. Ilustrações da artista plástica Nathalia Passarelo e um grande jardim vertical ao lado do café NESPRESSO. Área exclusiva para escutar CDs e outra

para assistir videoclipes em TVs de LCD, demarcada por tapetes em grama sintética preta, elaborados com plástico reciclado.

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Casa de

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As férias estão chegando. E quem é que não gostaria de descansar em uma bela casa de campo? Sorte de quem tem amigos com bom gosto e que transfor-mam a própria residência em uma casa de amigos ao estilo rústico. Estamos nos referindo a essa bela construção feita no perímetro urbano de Goiânia, mais espe-cifi camente numa das áreas mais bonitas e altas do condomínio Aldeia do Vale e com um fantástico diferencial, um lago no fundo do terreno.

A intenção de quem tem uma casa como esta é mesmo a de estar sempre recebendo visitas de familiares e amigos. Então o interior do ambiente teve que receber uma atenção especial. O projeto de arquitetura de interiores foi desenvol-vido pelo arquiteto Frederico Adejar e o trabalho envolveu, desde a especifi cação geral de acabamentos de piso, parede e teto, de tecidos para cortinas e estofa-dos, o projeto de forro (madeira, moldu-ras, gesso e laje com gesso corrido), até a especifi cação completa de luminárias e o detalhamento de marcenaria e serralhe-ria.

amigosInterior rústico para bons momentos

FotosNicola Labate

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“A casa é toda voltada para um pátio interno e para o lago no fundo. O terreno possui um grande desnível que foi aproveitado pelo projeto. Os clientes, desde o início, foram sempre enfáticos, dizendo que a casa era para ser apro-veitada com amigos. Todos esses fatores levaram ao desenvolvimento de um pro-jeto de interiores que contemplasse este espírito aventureiro e descompromissa-do. Nada de ambientes muito rígidos e formais. Muita praticidade, simplicidade e descontração” explica Frederico.

Frederico Adejar, que atua na área de arquitetura desde 1997, começou defi nindo um piso escuro, mesclando cacos de piso refratário com porcelanato rústico. Foram utilizados também muitos tozetos e pequenas placas de pedras como detalhes. Na suíte principal, utili-zaram piso em madeira de demolição e cruzetas de postes elétricos.

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Nas paredes, foi pedido que o aca-bamento lembrasse a textura das casas gregas, mas que possuísse o calor das paredes das casas mexicanas. Na sala de jantar, mezzanela na parede principal. Destaque também para esquadrias em madeira de demolição na porta principal (em metal patinado do acervo do cliente, comprada em antiquário) e no jardim do hall de entrada.

No teto, ora gesso lisso, ora madeira, ora laje com moldura. Frederico diz que não seguiram receitas. Na iluminação optaram por peças básicas mesclada com peças rústicas em destaque e candeeiros para velas nas varandas para ocasiões especiais.

O arquiteto utilizou, dentro das especifi cações de mobiliário e objetos de decoração, o acervo dos clientes. “Eles sempre viajaram muito, para vários locais, e possuem objetos e peças que trouxeram dos mais diversos lugares” conta. Foram utilizadas muitas peças em madeira e projetadas peças em serralhe-ria (mesa de jantar) e marcenaria (todos os armários) também.

Para Frederico o acervo pessoal é sempre primordial e indispensável para que o projeto tenha a cara do cliente. “É muito fácil chegar numa loja e escolher tudo novo para a sala, o quarto, mas o bom profi ssional trabalha de outra forma, ele insere o acervo pessoal de seu cliente dentro de um novo contexto, um novo ambiente. Isso valoriza e dá destaque às peças do cliente. Ao fi nal do projeto, o novo ambiente decorado ou construído terá sim a cara do morador e não será meramente uma vitrine de uma ou outra loja de objetos e móveis de decoração” completa.

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De acordo com Frederico, o bom trabalho de arquitetura de interiores ou decoração é aquele que assume e valoriza a personalidade de cada cliente. Os proprietários da Casa de Amigos se identifi caram com o estilo defendido por Frederico desde que conheceram uma varanda desenvolvida por ele que foi apresentada na Casa Cor Goiás 2005.

“Tudo aqui foi feito com muito cuidado. Foram muitas pessoas juntas co-laborando para o resultado fi nal. Desde o pedreiro, que assentou o piso e os to-zetos com cuidado; até a costureira que fez a barra da cortina do hall de entrada, que fi cou linda!” salienta Frederico.

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“O mar e o céu se fundem: Turque-sa!” Com esse tema, a Saccaro fez o lançamento da coleção Primavera Verão 2009 na noite de 28 de outubro. Pedro Ernesto e Leandra Castro capricharam nos objetos e nos ambientes da própria loja, que fi ca na Av. 136 no Setor Ma-rista em Goiânia. Tudo foi decorado e ambientado com a predominância da cor turquesa.

Turquesa, que em francês se escreve “turquoise”, é a cor do mar do Caribe e, na Idade Média, era um pigmento muito raro extraído da pedra lapis-lazuli. A cor que é tendência na moda e em maquia-gens, para esta estação, na decoração, pode também ser versátil e estar em todo lugar.

Divisores de ambientes, paredes e fachadas desenhadas em turquesa é a dica. Os desenhos, ou tatuagens - ade-sivos, módulos e aplicações disponíveis na Saccaro - personifi cam ambientes, imprimem identidade e são impressões digitais do dono da casa.

Para os objetos decorativos, as peças em cerâmica, telas, obras de arte e até luminárias são boas opções. Outros elementos para decoração podem ser pedras turquesa, acomodadas em vidros ou ambientando vitrines. Além de almo-fadas em tecidos da estação, em tons de bege e turquesa em várias composições e sempre em quantidade.

Turquesaé a cor

FotosNelson Pacheco

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Goianiense - e por que não dizer goianos - gosta mesmo da vida noturna. Nem precisa ter grandes estatísticas em mãos para comprovar isso, basta rodar um pouco pela cidade para ver que os bares, restaurantes e pubs estão abarro-tados de gente, “saindo pelas janelas” naquelas sacadinhas típicas dos bares de Goiânia. Neste segmento, com funciona-mento noturno, a arquitetura tem seu estilo próprio, mas a iluminação é algo que deve ser bem pensado.

A iluminação é capaz de transformar o espaço e estimular as mais diversas sen-sações por isso os projetos para este tipo de ambiente precisam ser criteriosos. A arquiteta e lighting designer, Geiza Custódio Soares, explica que é necessário fazer uma análise detalhada do projeto de arquitetura, volumetria e entor-no, especifi cações de cores, texturas e revestimentos, para se elaborar um bom projeto luminotécnico. Este deve ser coe-rente com as características da obra, pois a utilização inadequada dos equipamen-tos e fontes de luz pode proporcionar desconforto visual.

Para ambientes como bares e restau-rantes que funcionam à noite, o estilo a ser trabalhado tem que ser mais intimis-ta com conotações cênicas e dramáti-cas. Precisa ter bastante contraste para valorizar o ambiente, torná-lo agradável e criar uma atmosfera específi ca para o consumo de drinks e petiscos e paqueras.

A noite

FotoNelson Pacheco, Samauma

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Geiza aconselha a utilização de luminá-rias com sistemas anti-ofuscamento, con-troles de iluminação como dimers, fi ltros, aletas e pestanas. Aconselha também a usufruir dos recursos de iluminação indireta, seja pelo próprio equipamento, como em detalhes, em forros e mobiliá-rios, além de bastante conhecimento nas variadas fontes de luz. Existe variação de formas e tamanhos, inclusive, variação nas características das próprias luminá-rias, como variação de ângulos, potên-cias, tipos de lâmpadas.

Geiza Custódio é coordenadora de projetos da Illuminato, empresa que fez o projeto luminotécnico do D’bou Dining Music e que prestou consultoria na recente reforma do bar e restaurante Samauma, lugares bem freqüentados na capital goiana. As propostas de ilumina-ção são parecidas, reservando as carac-terísticas físicas de cada um, porque o objetivo era criar um espaço agradável com fl exibilidade da iluminação e atmos-fera intimista.

Para tanto foram usadas luminárias orientáveis com lâmpadas de facho con-centrado 4 graus no pé direito duplo e a mesma lâmpada com menor intensidade e 8 graus para o pé direito normal. Fo-ram usadas também luminárias decorati-vas no meio do salão, que proporcionam

é nossa!

FotoNelson Pacheco, Samauma

FotosD’Bou

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luz geral com controle de intensidade e complementam a decoração.

No caso do Samauma, houve uma preocupação do proprietário em va-lorizar a fachada, onde foram usadas arandelas com facho duplo proporcio-nando uma iluminação de efeito e uma bateria de focos na parede chanfrada para diferenciar o local, além da ilumina-ção embutida no piso para uma grande palmeira e outras vegetações.

No D’Bou, que também serve comida japonesa, tiveram a preocupação com as mesas, com direcionais de tonalidade quente e pouca potência. Nas cortinas potência de 20 watts.

Nestes ambientes, ou em qualquer outro, a luminotécnica dá ênfase à arquitetura, portanto o ideal é sempre trabalhar com um profi ssional capacita-do, para melhor elaborar uma proposta mediante as necessidades da arquitetura e aspirações dos clientes, pois é extensa e variada a gama de fontes luz. Isso gerará economia nas especifi cações dos equipa-mentos e no consumo dos mesmos.

FotosNelson Pacheco, Samauma

FotoD’Bou

FotoNelson Pacheco, Samauma

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A expressão acima pode estar errada gramaticalmente, mas é certa de que, como na expressão “pernas para que te quero”, da uma vontade louca de “cor-rer” de certos tipos de lugares, e a cor do local é de fundamental importância no ambiente para se sentir bem.

Especialistas da área (arquitetos, fabricantes de tintas e pesquisadores de estilos) garantem que estados emocio-nais podem ser suavizados ou ativados com a utilização da cor, porque ela pode afetar o humor, a saúde, a criatividade, a intuição e às mais variadas sensações (frio, calor, aconchego, apetite e consu-mo).

Essas tendências seguem os estudos do Feng Shui, uma técnica chinesa de harmonização de ambientes, que diz que as pessoas são particularmente sensíveis à infl uência das cores e seus signifi cados podem variar de acordo com o indiví-duo, mas estão sempre ligados ao nosso interior.

Para o arquiteto e empresário Dei-jayme Aires, o que existe, na verdade, é uma energia de cor e diferencial de acabamento. Deijayme trabalha com um tipo diferenciado de tintas, originárias da Itália, que é denominada “Marmoreo Gold”. Produto de aspecto aveludado que possui matérias-primas e corantes naturais, como pó de mármore e cal, aliada a uma técnica de aplicação espe-cial, que permite um efeito marmorizado e de requintada elegância. ‘A Tinta é uma pasta, com aspecto de massa, que dá a aparência do mármore quando jogada na parede com ferramentas apro-priadas’, afi rma o arquiteto.

Hoje a tinta é utilizada tanto em residências, como em estabelecimentos comerciais. Em São Paulo, por exemplo, grandes nomes da área como Denise Barreto – que faz todas as lojas H. Stern e Empório Armani, Gilberto Cione – que fez o apartamento da modelo Isabeli Fontana -, Ana Lúcia Juncar, no Rio de Janeiro, que expõe na Casa Cor, na Am-bientar, na Pólo Designer, entre outras exposições, optaram pela tinta em seus projetos.

“Cores para que te quero!”

O poder de harmonizar ambientes ou simplesmente personalizar

Requinte

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Deijayme Aires aposta nas cores neutras, que são difíceis de enjoar. ‘Ultimamente, os profi ssionais procuram produtos naturais e que dão um toque “rústico-chique” e refi nado. Em Goiânia, as pessoas costumam colocar tinta de cor diferente em apenas uma das paredes do cômodo, o que já não ocorre em São Paulo, onde o cômodo inteiro é pintado da mesma cor’, assegura o arquiteto.

A designer de interiores, Vera Lúcia Ribeiro, acredita que deve haver homo-geneidade e bom senso na hora de esco-lher. ‘O ideal é pintar a casa de uma cor só, em tom neutro, e deixar o “glamour” para a decoração. Mas ultimamente, o papel parede em tons fl orais e símbolos abstratos tem sido o grande trunfo para dar “cara” nova ao ambiente’.

Se a sua idéia é:Encurtar o ambiente: as melhores são os

tons escuros aplicadas nas paredes menores. Alongar o ambiente: aplique cores mais

escuras em duas paredes opostasRebaixar o teto: aplicar cores mais claras nas

paredes e uma cor mais escura no teto. Fazer o inverso para efeito oposto.

Alargar o corredor: usar tons mais escuros nas paredes menores e no teto. As outras pare-des devem ser pintadas com cores mais leves.

Alongar a parede: aplicar duas cores numa

A cor da parede da casa, do aparta-mento ou do escritório não precisa ter, necessariamente, a “cor de parede”. Mas, para selecionar a mais adequada, é bom fi car atento às características mar-cantes da personalidade ou ainda ao tipo de tarefa que pretende desempenhar em determinado espaço.

A opção da cor das paredes é vital para fazer com que um cômodo pareça mais amplo, alegre, luminoso, quente, calmo… É importante consultar vários mostruários, porque a cor muda de acordo com a marca da tinta. Escolher um tom mais claro do que se gosta, por exemplo, é uma boa opção porque a tin-ta tende a escurecer quando aplicada na parede. Peça ao pintor que realize várias amostras de 1m² sobre várias paredes, deixe-as secar e as observe em diferentes horas do dia. O efeito ótico varia segun-do a quantidade de luz e intensidade.

Quem deseja passar uma sensação de espaço e dimensão, o ideal são as cores frias como azul, violeta e verde, que ampliam o ambiente. As cores quen-tes como vermelho, amarelo e laranja, tornam o ambiente visualmente menor. Além disso, são estimulantes.

Mas, cuidado. A utilização de muitas cores “alegres” juntas pode causar confusão visual. O contraste impactante, mas com número moderado de cores, é mais bem-vindo. Simples, sóbrio e ele-gante, o cinza remete ao tom do concre-to, bastante requisitado nas construções modernas atuais.

TendênciasComo acertar

Dicas de Pinturamesma parede, com a divisa à meia altura com cores mais escuras na parte inferior e tons leves na parte superior.

Encurtar a parede: utilizar duas cores numa mesma parede, com divisa à meia altura com cores mais claras na parte inferior e tons escuros na parte superior.

Disfarçar objetos: escolher cores próximas a do objeto.

Valorizar objetos: escolher cores contrastan-tes a do objeto.

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A chef Edilene Aguiar, que se formou em gastronomia pela Cambury, em Goiânia, há 3 anos, abraça um novo projeto de consultoria. O trabalho é diferenciado e leva um nome bem su-gestivo: “Leve um chef para sua casa”. A idéia surgiu diante da necessidade de algumas pessoas de produzir em peque-nas reuniões de amigos e familiares se preocuparem com o cardápio. Acabaram as preocupações com as difi culdades de preparo dos pratos, com as compras de ingredientes, com o desembrulhar dos talheres que se ganham como presentes de casamento... É isso mesmo! Edilene fi ca responsável por tudo! “O cliente não precisa se estressar com a parte chata dos preparativos de um jantar. Vai ter a tranquilidade necessária para receber seus amigos com pratos saborosos e o luxo de serem preparados por um chef de cozinha” explica.

A pessoa, se preferir, só precisa acompanhar a escolha dos pratos, e das bebidas preferidas, conforme o clima e a ocasião do evento e, para isso, é impor-tante observar o motivo da confraterni-zação. Depois é elaborado um pequeno menu e o cliente defi ne o que quer. “Se ele fi zer questão de comprar os ingre-dientes, nós elaboramos um chek-list de temperos e produtos” diz.

Para uma comemoração com cerca de 10 pessoas, por exemplo, a sugestão da chef é entrada com canapés, um prato quente e sobremesa. No caso de a pessoa não ter os talheres ou recipientes para servir o jantar, o serviço também ofere-ce locação destes objetos. “A diferença entre o serviço de um buffet e o de um chef é que este atende a pequenos gru-pos, poucas pessoas, é um trabalho mais intimista, o chef vai até a casa da pessoa, utiliza a cozinha dela e prepara os pratos à escolha. Além disso, podemos também ensinar uma cozinheira contratada pelo

Leve uma chef parasua casa!

cliente a preparar alguns pratos diferen tes e até assessorá-la na organização da despensa” explica.

Edilene Aguiar tem especializações em Finalização de Pratos e Cozinha Internacional concluídas no Senac em São Paulo e, apesar de gostar muito dos pratos franceses, ela prefere trabalhar com ingredientes típicos do cerrado. É esse o diferencial dessa legítima goiana! No trabalho de chef, mescla as receitas tradicionais com os pratos diferenciados que ela mesma cria. “Aprecio e gosto de destacar a cozinha típica de Goiás, que recebe fortes infl uências da cozinha mineira e baiana, com os temperos exó-ticos do cerrado como o pequi, o quiabo, a castanha de baru e os pratos, como o peixe na telha, a galinhada, o empadão goiano, o requeijão caipira, sem contar os doces e frutas típicas, como mangaba, genipapo, cajuzinho do cerrado e tantos outros” revela.

O ramo de atividades de Edilene não pára por aí, ela ainda presta consulto-ria para grandes empresas de culinária, buffets e restaurantes, auxiliando no cardápio, treinando funcionários, para entender custos e até economizar.

Para quem gosta do estilo de comidas leves, Edilene está trabalhando também para o Di Casa Gourmet. Um restaurante e lanchonete, no Setor Bue-no, que acaba de abrir suas portas para servir vários tipos de salgados tradicio-nais, tortas salgadas e doces, além de almoço com cardápio diferenciado por quilo. Mas o carro-chefe do espaço são os wraps preparados com os mais diversos tipos de ingredientes, vale à pena experi-mentar!

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- Derreta a manteiga numa panela pequena. - Pincele as fatias de pão com um pouco de manteiga. Reserve- Acrescente a farinha de trigo à manteiga res-tante na panela (cerca de 3 colheres) e leve ao fogo baixo, misturando bem. - Cozinhe sem deixar ganhar cor, até aparecer à superfície uma espuma esbranquiçada e o preparado desagregar-se.- Acrescente o leite aos poucos misturando sem parar para não deixar encaroçar o creme. - Coloque o sal e a pimenta do reino; - Deixe cozinhar por uns 10 minutos, ou até ob-ter um creme mais denso, mexendo sempre. - Acrescente as gemas e misture rapidamente. - Desligue o fogo, acerte o sal e acrescente a noz moscada, misturando bem. - Tire do fogo e deixe amornar.- Forre uma assadeira retangular com papel manteiga (fi ca mais fácil pra tirar depois e não gruda na forma), ou use uma assadeira anti-aderente. Caso não tenha nem uma coisa nem outra, unte levemente uma assadeira comum com manteiga.- Disponha 4 fatias do pão pincelado com man-teiga sobre a assadeira (com a manteiga virada pra cima).- Sobre o pão, espalhe uma porção do queijo ralado, por cima do queijo, duas fatias de pre-

8 fatias de pão de forma (branco ou outro de sua preferência)8 fatias de espessura média de presunto cozido sem gordura120gr de queijo gruyère ralado (se não tiver, use parmesão)2 colheres de sopa de farinha de trigo 2 xícaras de leite4 colheres de sopa de manteiga 2 gemasNoz moscada ralada a gostoPimenta-do-reino branca moída a gosto Sal a gosto

Esta especialidade típica da França é um snack muito apre-ciado nos restaurantes e cafés de Paris, e em muitos deles o Croque-Monsieur já não é mais preparado como um sanduíche quadrado, mas sim como uma espécie de tar-te com uma larga fatia de pão de formato redondo. De inspiração anglo-saxônica, o Croque-Mon-sieur é uma adaptação (melhora-da) do Welsh Rarebit inglês, e a principal diferença é o acréscimo do presunto na receita francesa. O Croque-Monsieur é uma excelente opção para uma refeição rápida, podendo ser servido acompanha-do de salada verde.

RECEITA

sunto e, por cima do presunto, mais um pouco de queijo ralado.- Feche cada um dos sanduíches com a outra metade do pão pincelado com manteiga (a manteiga para baixo).- Pegue o molho branco preparado antes e que deve estar morno à essa altura e misture o res-tante do queijo ralado. - Sobre cada sanduíche, coloque duas colheres do molho branco com o queijo e espalhe por todo ele o mais uniformemente possível- Leve ao forno pré-aquecido (bem quente), com a parte do queijo virada para cima. - Retire quando estiver gratinado por cima e levemente tostado por baixo.

PREPARO

INGREDIENTES

Croque-monsieur

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O goiano é fascinado por praia, tal-vez por não ter o mar sempre por perto. Bons turistas, nosso povo fi ca, nas datas comemorativas e nas férias, de malas prontas para “fugir” para algum litoral.

A dica para este fi m de ano é a Ilha de Florianópolis, em Santa Catarina, mas precisamente, a praia de Jurerê, que é típica da região norte da Ilha. Jurerê tem pouco mais de três quilômetros de extensão de areia fi na e clara, o mar é de ondas calmas, coloração verde e a tem-peratura bem amena, bom para praticar esportes como pescar, velejar ou andar de jet-sky é ideal para o divertimento

Comece o ano emgrande estilo

das crianças e a tranquilidade dos pais. A sofi sticação da praia fi ca por conta dos veleiros e lanchas na água.

O bairro de Jurerê é dividido em duas partes bem diferentes. No canto di-reito está a conhecida Jurerê Tradicional. Essa parte abriga o Iate Clube de Santa Catarina, com um trapiche que tem acesso via praia. No canto esquerdo está o loteamento residencial Jurerê Interna-cional, onde fi ca localizado o restaurante Taikô, inaugurado no verão de 2002, e hoje considerado um dos pontos mais badalados do litoral brasileiro.

REFÚGIO

Foto divulgação

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É no Taikô onde acontece a mais charmosa festa de virada do ano em Florianópolis, famoso por conseguir reunir qualidades gastronômicas num ambiente descontraído e freqüentado por um público diferenciado. Diversão, paz, gente bonita, bons serviços e muito conforto são algumas das características deste Réveillon tradicional no Taikô, mas é bom não confundir tradicional com conservadora. A estrutura no local para a festa é diferenciada, montada à beira-mar, composta de lounges, tendas, camarotes exclusivos, palco e telões. Tudo para garantir conforto e segurança aos 800 privilegiados presentes.

O reduto abre suas portas na noite de 31 de dezembro, às 22 horas. Em to-dos os ambientes estarão dispostas estra-tegicamente diversas ilhas gastronômicas com ostras naturais, estações de cremes, risoto de lentilha com carne seca, risoto de frutos do mar, frutas tropicais, sandu-

íches, sorvetes, entre outras delícias para satisfazer os paladares mais exigentes. No serviço de bar, champagne Veuve Clicquot, whisky Johnnie Walker, vodka premium, Red Bull, cerveja Stella Artois, refrigerantes e água, tudo à vontade.

No comando do som, para embalar o seleto público até o primeiro amanhecer de 2009, estarão quatro DJs apresentan-do sets refi nados, nos quais predomi-narão as últimas tendências do House Music, vertente da música eletrônica preferida entre os jet-setters e hypados. O residente Thon abre a noite, seguido dos DJs Gui Pimentel (SP), Edgard Fontes (SP) e do americano Steven Lee (Lee Cabrera), de Nova York.

Para ter outras informações e aqui-sição do ingresso para o Réveillon basta acessar o site www.vale1convite.com.br ou no próprio Taikô, em Florianópolis. Que venha 2009!

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Uma linda casa ou um charmoso apartamento. É fácil fi car encantado pelas várias opções de imóveis, tão bem construídos e acabados, no esta-do de Goiás, principalmente em Goiâ-nia e Anápolis. Mas depois de avaliar a localização e a idoneidade da construtora chega a hora do impasse: consorciar ou fi nanciar o imóvel?

Diante do cenário econômico do país é necessário analisar diversos fatores, como o peso dos juros, no balanço fi nal da compra. É justamen-te por causa da atual crise fi nancei-ra, com a diminuição nos prazos de fi nanciamento e o aumento dos juros, que o consórcio se mostra uma boa opção para quem pode esperar um pouco.

É fato que a crise fi nanceira internacional afeta o Brasil, mas o Go-verno Federal tem tomado algumas medidas para injetar recursos, entre outros segmentos, no imobiliário e na construção civil. Quem sabe não é, justamente esse o momento propício, para você comprar sua casa.

O mercado de fi nanciamentos já está reagindo desde o início de Novembro quando os juros tiveram

uma redução, e os bancos fi caram um pouco mais maleáveis na concessão do crédito. Já as adesões aos consór-cios de imóveis aumentou cerca de 11% no mês de Outubro se compara-do ao mesmo período do ano passa-do, os dados são da Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), que projeta um cresci-mento ainda maior para os próximos meses por causa das turbulências dos mercados internacionais.

É o Banco Central do Brasil (BA-CEN) que fi scaliza as administradoras de consórcios. Esse sistema é uma boa opção para quem quer fugir da burocracia, e dos juros altos, além de ser o único meio de parcelamento que auto-fi nancia integralmente o valor desejado.

A compra do imóvel, seja por qualquer meio, é uma boa sugestão para este momento. Uma feira reali-zada em Goiânia recentemente, que contou com os órgãos do Fórum Goia-no das Entidades do Mercado Imo-biliário - Creci, Secovi e Sindimóveis - apresentou a evolução dos números do setor, que demonstram valoriza-ção real do investimento imobiliário.

Linhas de créditoMomento para o consórcio

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Uso racional da água

Proteger as fontes naturais de água potável, tem se tornado uma pre-ocupação social cada vez maior. Seu uso racional, traz benefícios signifi ca-tivos para o meio ambiente e para a saúde e, por isso, deve ser uma luta de todos. E já que o uso racional da água é uma exigência para continuidade da vida no planeta, quem tem um jardim ou um campo de esportes também pode fazer sua parte. Um sistema de irrigação automatizado é um forte aliado nessa luta, porque é mais efi -ciente e econômico.

Equipamentos seguros e acom-panhamento adequado, permitem controlar a quantidade e a uniformida-de de água utilizada no jardim, o que evita manchas em determinadas áreas e até a morte de algumas espécies. A engenheira agrônoma Ana Paula Sta-ch, diretora comercial da Pivot Jardim, explica que, além de seguir as orienta-ções agronômicas com o solo e com o plantio, a irrigação consciente é fator importante para manter um jardim saudável.

Ana Paula recomenda a irrigação automática, porque o uso de cami-nhão-pipa ou mangueira não permite controlar a quantidade de água e pro-voca desperdícios. A irrigação planeja-da evita escoamento superfi cial, permi-te tempos diferentes para gramados, árvores e arbustos, que apresentam necessidades hídricas específi cas.

Proteger as fontes naturais é umapreocupação social cada vez maior

Por Liana Aguiar

PAISAGISMO

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As novas tecnologias facilitam o uso racional de água, como a linha de aspersores da MP Rotor, das indústrias Hunter. O sistema de irrigação con-siste no controle de fl uxo nos bocais de acordo com as condições de clima, ventos e umidade relativa do ar, além do desligamento automático. Os aspersores jogam a quantidade ideal de água no momento exato para o gramado, árvores e outras plantas, o que permite uniformidade e cobertura total da área verde.

Quem deseja manter um jardim saudável precisa tomar alguns cui-dados básicos, como fi car atento à infra-estrutura: reservatório, pontos de energia elétrica, passagem de piso externo, casa de bomba, tubulação. “Com um sistema automatizado, você oferece a quantidade mínima ne-cessária para a área. Se colocar uma quantidade a mais, você seca a fonte de água, que evapora ou escorre. Por isso, esse controle é tão importante”, explica a diretora da Pivot Jardim.

O sistema automatizado de irriga-ção também representa uma economia de até 30% no consumo. Isso se a rega for feita em período com menores ve-locidades de vento e menores taxas de evaporação, ou seja, entre meia-noite e início da manhã.

Tecnologia

FotosPivot Jardim

FotosPivot Jardim

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Evite o uso de caminhão-pipa ou mangueira, que não permite controlar a quantidade de água e provoca desperdícios;

Prefi ra irrigar o jardim nos períodos com as menores taxas de evaporação e menores velocida-des de vento. Essa medida representa uma econo-mia de 30%;

Planeje a irrigação porque ela evita escoa-mento superfi cial, permite tempos diferentes para gramados, árvores e arbustos, que apresentam necessidades hídricas específi cas;

No projeto paisagístico, privilegie plantas adaptadas ao clima e tipo de solo. No Cerrado, espécies nativas como a paineira, são resistentes aos longos períodos de seca;

Certifi que-se de que com a fonte de captação de água possibilita a máxima efi ciência, se não, essa mesma fonte de água pode deixar de existir em médio ou longo prazo.

Dicas para manter área verde e saudável

Fonte:

FotosPivot Jardim

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mundial pedras

PaisagistasAcácio G. FilhoRenata Matos

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Artefacto “Arte pela Arte”

1 - Afonso Limiro Elisvânia Limiro

2 - Andréa Abrão Marco Seronne Victor Tomé

3 - Sérgio Macedo Humberto Senna

4 - Meire Santos Milena Zappa

5 - Eliane Carvalho Andréa Torminn Miguel Carvalho

6 - Marcos Caiado Victor Tomé

7 - Eduardo Machado Valéria Machado Gisele Costa Telma Maia

Encontro dos Amigos

8 - João Paulo Bessa Camila Castro

9 - Yara Neto Daniel Vilela 10 - Karen Guimarães Carolina Consorte Polyane Milhomen

11 - Paula Silveira Luiz Ludovico Célio Vinícius Letícia Pontes

10 - Lidiane Santos Kamila Vilella Alessandra Civile

12 - Daniel Fontes Devanir Nogueira

13 - Felipe Espindola Guilherme Limongi

14 - André Carneiro Carolina Chater

AniversárioBruno Taranta

15 - Silvéria Cristina Sérgio Lorenzetti

16 - Alex Dias Geison Aguiar

17 - Ana Melo Dayanne Lorenzetti Karen Guimarães Maria Angélica

18 - Henrique Freitas

19 - Bruno Mutão André Bernadino Diogo

20 - Ana Melo Karen Guimarães Maria Angélica

21- Bruno Taranta Israel Braga

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Inauguração Vidare

22 - Andrea Barroso Wânia Maria Mendes

23 - Carmem Medrado Caio Medrado

24 - Lorena Medrado Cláudio Medrado Andréia Medrado

25- Joana Darc Rogério Nery

26- Edmar Fernandes Rubens Campos Marcos Antônio Wiley Silva

27 - Ana Sousa Geane Rosa Andréia Mendes

Vaca Weekend

28- Flávia Grillo Dado Jacintho

29 - Camilla Marinho Carina

30 - Gabriela Rodrigues Guedzinho Verônica Sebba Aline Diniz

31 - Nelson Pacheco Ludmila Gomes Wanessa Rassi

32 - Dj. Leozinho Mary Zander

33 - Flávia Campos Wanessa Rassi Bruna Meireles

Desfi le

by Nelson Pacheco

Foi realizado no dia 13 de Novembro no Goiânia Arena o GOIANIA FASHION WEEK, com a participação de Giani Albertoni no desfi le da Tindolê Moda Infantil. Giani desfi lou com as crianças que são clientes da loja e no fi nal Maria Thereza Camara desfi -lou juntos com a criançada...

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Sirva-se com o que há de melhor. Afi nal, você é ´´Di Casa``

Ano II - nº 5

A Di Casa no seu aniversário de um ano lança seu programa de TV e convida você a participar desse sucesso.

O Programa Di Casa será exibido pela VTV-Rede TV, aos sábados a partir de 13:30 e aos domingos a partir das 08:00.

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