revista di casa nº 32

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ANO VIII - Nº 32 VALOR R$ 14,90 revistadicasa.com.br KARLA OLIVEIRA E NINFA CANEDO ROTA DA DECORAÇÃO UNIÃO ENTRE CHARME E PRATICIDADE LOFTS TRADIÇÃO E REFERÊNCIA PARA O SEGMENTO EARQ 2015 ANA PAULA DE CASTRO E SANDERSON PORTO LIFE IRMÃOS CAMPANA PERFIL CONFIRA NOSSA SELEÇÃO DE AMBIENTES MORAR MAIS 2015

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Page 1: Revista Di Casa  Nº 32

ANO VIII - Nº 32

VALOR R$ 14,90

revistadicasa.com.br

KARLA OLIVEIRA E NINFA CANEDOROTA DA DECORAÇÃO

UNIÃO ENTRE CHARMEE PRATICIDADE

LOFTS

TRADIÇÃO E REFERÊNCIAPARA O SEGMENTO

EARQ 2015

ANA PAULA DE CASTRO E SANDERSON PORTO

LIFE

IRMÃOS CAMPANAPERFIL

CONFIRA NOSSA SELEÇÃO DE AMBIENTESMORAR MAIS 2015

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Page 4: Revista Di Casa  Nº 32

MESA TRE - COLEÇÃO QUBO

FERNANDA MOTA E MAC

AL. RICARDO PARANHOS, 293 - SETOR MARISTA 62 3093-3990

Page 5: Revista Di Casa  Nº 32

MESA TRE - COLEÇÃO QUBO

FERNANDA MOTA E MAC

AL. RICARDO PARANHOS, 293 - SETOR MARISTA 62 3093-3990

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Rota da decoRaçãoKarla Oliveira e Ninfa Canedo

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SUMÁRIO

eSPecIaLMorar Mais Por Menos Goiânia 2015

LoftO charme de espaçosabertos e integrados

Na medida certaAs vantagens de investirem móveis planejados

LIfeAna Paula de Castroe Sanderson Porto

78

20

64

96

16

PeRfILIrmãos Campana

toP deSIGNAndressa Lima

106

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3826 6º EARQ

Tradição e referência para o segmento

PaSSaPoRteUm paraíso chamado Cassis

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Bem eStaRNatação para bebês

116Na caSa de...Simone Estivallet

tRaço

44 48 52André Lenza Anna Paula Melo Patrícia Neto

Janaína Gomes de Faria

Mariana Monteiro Vânia Mello56 58 60

118 VIPPor Cristina Dourado

BacKStaGePor Cristina Dourado

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TP 0011-15 ANUNCIO CAMPANHA COLECAO 2015 - GOIANIA I - 21x28,5.pdf 1 12/03/15 11:21

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CAPA Matéria: TRAÇO - Anna Paula Melo Foto: Leandro / Onze Estúdio de Fotografia

Dayanne Lorenzetti

Editorial

Setembro foi mês de EARQ – Encon-tro de Arquitetura e Design! Pela sexta vez, oferecemos um belo evento, prestigiado por mais de três mil pessoas de todo o Brasil. É com muito orgulho que a Revista Di Casa nú-mero 32 traz todos os detalhes desta realiza-ção para os queridos leitores.

Entre os convidados, tivemos Marko Brajovic, Maurício Arruda, Arnaldo Danem-berg, Maneco Quinderé, Camila Klein, Diego Revollo, Zanini de Zanine e Henrique Steyer, além do italiano Giorgio Bonaguro e das du-plas goianas Ana Paula e Sanderson e tam-bém André Brandão e Márcia Varizo. Não bastasse isso, contamos com a ilustre presen-ça dos Irmãos Campana, principal atração do Encontro. Há alguns anos sem palestrar em grandes eventos, eles nos privilegiaram com um retorno em alto estilo.

A incrível dupla de designers paulistas, inclusive, participa desta edição na editoria Perfil. Que tal conhecer um pouco mais de sua trajetória única e repleta de criativida-de? Outro destaque que as próximas páginas trazem para você é o quadro Life, com Ana Paula de Castro e Sanderson Porto. A famí-lia é um retrato da paixão pela arquitetura: casal de arquitetos com filhos que seguem o

RealizaçãoDi Comunicação Ltda.

CNPJ: 095.830.79/0001-03

Diretora GeralDayanne Lorenzetti

Diretor ComercialIsrael Braga

Projeto Gráfico e DiagramaçãoDOCA Comunicação

Fone: (62) 3088-0501

ExpedienteJornalista Responsável

Marcéli Faleiro

Departamento JurídicoMagalhães & CavalcanteAdvogados AssociadosFones: (62) 3639-0946 e (62) 8584-1370

FotógrafoElton RochaFone: (62) 8192-8176

ColaboradoresTatiana Potrich - Coluna Arte Et Cetera

Cristina Dourado - Colunas Backstage e VIP

Departamento ComercialMirella Melazo

Hadassa Sanches

ComunicaçãoRafael Miranda

Departamento FinanceiroTiciane Ribeiro

Revisão de TextoMillena Lopes

ImpressãoGráfica Ipanema

A revista Di Casa não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados, bem como em campo publicitário e também na editoria “Traço”. A revista Di Casa é uma revista de distribuição dirigida, não possuindo vínculo empregatício com seus colaboradores. Proibida a reprodução sem autorização prévia escrita. Ninguém está autorizado a solicitar produtos ou verbas em nome desta revista. Tiragem estimada: 15.000 exemplares.

(62) 3088-0133

[email protected]

@revistadicasa

Di CasaBaixe o aplicativo da

Revista Di Casa no seuAndroid ou Apple.

Assine a Di Casa: acesse

www.revistadicasa.com.br/assineou ligue (62) 3088-0133

mesmo caminho profissional. Uma história e tanto, não deixe de conferir!

No Rota da Decoração, temos Karla Oliveira e Ninfa Canedo com dicas sobre as melhores empresas do segmento. Já o Espe-cial da revista fica por conta da mostra Mo-rar Mais Por Menos Goiânia 2015, com uma super seleção de ambientes. Por fim, vale a pena dar uma olhada nas matérias que pre-paramos. Os assuntos vão de lofts a móveis planejados, passando por nichos e banheiras.

Entre, fique à vontade. Afinal, você é Di Casa!

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Para se tornar o número um do mundo você tem que jogar sem limites,você tem que vencer em todas as superfícies dentro e fora.

Por esta razão, Dekton aspira a estar sempre na vanguarda.É a opção número um para cozinhas, banheiros internos e superfícies ao ar livrede todos os tipos. Suas características físicas o tornam resistente,durável, esteticamente sofi sticado e versátil.

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ANO VIII - Nº 32

VALOR R$ 14,90

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nPara se tornar o número um do mundo você tem que jogar sem limites,você tem que vencer em todas as superfícies dentro e fora.

Por esta razão, Dekton aspira a estar sempre na vanguarda.É a opção número um para cozinhas, banheiros internos e superfícies ao ar livrede todos os tipos. Suas características físicas o tornam resistente,durável, esteticamente sofi sticado e versátil.

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Page 14: Revista Di Casa  Nº 32

Em 23 de junho de 2015, João Ba-tista Vilanova Artigas completaria 100 anos. Um dos arquitetos modernistas mais importantes do País e considera-do o fundador da Escola Paulista de Arquitetura, o curitibano deixou um legado fundamental para a formação de toda uma geração de profissionais.

Graduando-se engenheiro-arqui-teto pela Escola Politécnica da Univer-sidade de São Paulo (USP), ele se en-volveu ainda estudante com um grupo de artistas de vanguarda denominado Santa Helena. Os primeiros projetos datam dos anos 1940, quando era for-temente inspirado por Frank Lloyd Wright. Mais tarde, assumiu a influên-cia de Le Corbusier.

Vilanova Artigas é responsável por grandes obras, como o edifício da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, o estádio do Morumbi (SP) e a antiga rodoviária de Londrina (PR). Ao lado de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, sempre apostou na aplicação do pen-samento arquitetônico moderno.

Os cerca de 700 projetos assinados por ele renderam-lhe reconhecimento internacional e o tornaram o profis-sional brasileiro mais premiado pela União Internacional dos Arquitetos. Para Artigas, a arquitetura deveria ser entendida, acima de tudo, como uma atividade criativa a serviço do homem. Ainda hoje, a obra dele é vista como revolucionária.

HOMENAGEM Foto Divulgação

VilanovaartigasUm centenário para se celebrar

Por Marcéli Faleiro

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A arquiteta Andressa Lima tem pós-gradua-ção em lighting design e atua nas áreas de arquitetura e design de interiores residencial e corporativo há nove anos. Neste período, trabalhou em importantes escritórios goia-nos e participou de mostras como Ambien-tar e Casa Cor Goiás. Focada em atender o cliente de forma personalizada, ela viaja pelo mundo em busca de inspirações, novas ten-dências e tecnologias para enriquecer os pro-jetos. Que tal conferir as dicas de Andressa sobre o melhor no design mundial?

Andressa Lima

O melhor do design mundial por

TOP DESIGN

Foto Park / B-Line

“definida por linhas gráficas, a cadeira Park é jovem e versátil. as cores diferenciadas e

a leveza dão vida a ambientes descolados e com espaço reduzido.”

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Page 17: Revista Di Casa  Nº 32

Foto WA / Dedon

Foto BrontoNgispeN

Foto Flow / Saccaro

Foto GranTorino HB / Poltrona Frau

“contemporânea, arrojada e sofisticada, cai bem em livings, lobbies,

recepções e restaurantes. o encosto alto é um charme à parte.”

“Inspirado no design escandinavo, com formas puras e livre de excessos, o aparador flow é super charmoso.”

“o nome já diz tudo: ‘Brontossauro’. Leve, resistente

e fácil de limpar, pode ser usada de forma criativa em quartos

infantis, brinquedotecas e, até mesmo, ao ar livre.”

“Sinônimo de minimalismo e sofisticação. toan Nguyen conseguiu um resultado leve, resistente e bastante refinado.”

Foto Park / B-Line

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Page 18: Revista Di Casa  Nº 32

Foto Coley-Soft / Minotti

“modernidade e tradição se misturam na composição

desta poltrona. de forma muito elegante, é uma releitura de

clássicos do passado.”

“criada a partir de princípios básicos da arquitetura japonesa, a mesa Solid pode ser facilmente montada, sem utilização de parafusos ou colagem.”

“além de ser funcional, a cadeira Visu ganha personalidade e conforto devido

ao formato de concha. Perfeita para salas de jantar, quartos, home offices e até

espaços corporativos.”

Foto Coley-Soft / Minotti

“criada a partir de princípios básicos da

Foto SolidNormann Copenhagen

Foto Visu / Muuto

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Barbara Neuma S. B. Marques e Fabiana Moreira Campos

incrível,como a sua casa deve ser

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Page 19: Revista Di Casa  Nº 32

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Page 20: Revista Di Casa  Nº 32

Foto Fotografia de Luxo

LIFE por Dani FernandesFotografia de Luxo

ana Paula de castroe Sanderson Porto

Por Dani Fernandes

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Page 21: Revista Di Casa  Nº 32

Quatro corações em um universo – assim é a família dos arquitetos Ana Paula de Castro e Sanderson Porto, que compartilham com os filhos, Isadora e Bruno, a paixão pela mesma profissão. Em uma história marcada pela arquite-tura, o casal se conheceu durante a fa-culdade. Com o passar do tempo, desco-briu que não trilharia sozinho por esse caminho.

A primogênita, aos 23 anos, já os-tenta o diploma de arquitetura e ur-banismo da Pontifícia Universidade Ca-tólica de Goiás (PUC-GO), onde os pais também estudaram. O irmão caçula, de 18 anos, não diferente, tornou-se calou-

Fotos Fotografia de Luxo

aRquItetuRaEM FAMíLIA

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ro do mesmo curso no último semestre. “Uma escolha natural, que veio no san-gue e no coração”, afirma a família.

Segundo Sanderson, o casal sem-pre valorizou a presença dos filhos em situações como compromissos sociais, visitas a clientes, inaugurações de proje-tos, mostras do segmento e, até mesmo, campos de obras. A convivência com o ofício, de forma intuitiva, acabou des-pertando o interesse de ambos.

Hoje, todos os quatro dividem um gosto estético semelhante. O escritório “Ana Paula e Sanderson Arquitetura e Interiores” ganha com um trabalho conjunto que não poderia ter sintonia mais perfeita. Enquanto Ana lida com a vertente de interiores, Sanderson é o responsável pela parte arquitetônica. Como explica ele, um completa o outro, sempre se ajudando com palpites e su-gestões.

Para Ana Paula, os projetos assi-nados pela dupla podem ser caracteri-zados como básicos, com uso de cores tranquilas e materiais naturais. Ela res-salta a importância de explorar os cinco sentidos e de contribuir com uma baga-gem própria para o resultado final. “Mi-nha inspiração vem de viagens, leituras, pesquisas e mostras. É uma busca cons-tante”, diz.

A arquiteta se autointitula viciada em livros e revistas. No momento, assu-me que está em uma fase de clássicos da literatura. De uma coletânea do au-tor Balzac, com 17 volumes, ela está no segundo e planeja ler todos em ordem. Fora isso, adora contos e poesias, tendo Adélia Prado e Fernando Pessoa entre os escritores preferidos.

Na rotina, Ana Paula conta que se-gue um ritual: café da manhã, jornal, trabalho, ginástica e reunião em família no fim do dia. Para as atividades extras, as opções vão de restaurante e cinema a viagem ou encontro com amigos. O can-

Foto Fotografia de Luxo

LaylaYou’ve got me on my knees, Layla

Begging darling please, Layla

darling,won’t you ease my worried mind

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Fotos Fotografia de Luxo

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LaylaYou’ve got me on my knees, Layla

Begging darling please, Layla

darling,won’t you ease my worried mind

(“Layla”, Eric Clapton)

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tinho dela na casa conta com a famosa poltrona Mole, assinada por Sérgio Ro-drigues.

Sanderson também tem um es-paço especial, o estúdio que projetou para abrigar os mais diversos itens que representam a paixão pelo rock. Gui-tarras, violões, CDs e discos de vinil ex-clusivos, além de uma bela coleção de ingressos de shows raros, compõem o ambiente. Os ídolos são os mesmos dos filhos, a exemplo de ACDC, Metallica e Pearl Jam.

O arquiteto enfatiza que ainda é fã de bandas que gostava desde os 13 anos. Nesse vasto universo musical, ele cita como xodó do momento o CD “Physical Graffiti”, edição especial do Led Zeppelin. “Acredito que a arqui-

tetura tem muito de música e sempre gostei de encarar minha carreira como uma composição”, declara Sanderson, ao elencar os vários termos do jargão arquitetônico que se relacionam com musicalidade, entre eles, ritmo, harmo-nia, unidade e ruído visual.

E assim segue a vida dessa famí-lia cuja afinidade é o maior presente. Trabalhando com prazer, dividindo hobbies e utilizando a mesa de jantar para divagar sobre assuntos como fo-tografia, arte, gastronomia e música. Isso, com a ilustre presença de uma integrante agregada, a cadelinha da-chshund Layla – em referência a uma canção de Eric Clapton com esse título. Quer homenagem mais inusitada e pro-videncial?

Fotografia de Luxo

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Page 25: Revista Di Casa  Nº 32

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6º6ºeaRq

TRADIÇãO E REFERêNCIA PaRa o SeGmeNto

Este ano, o EARQ (Encontro de Ar-quitetura e Design) teve data entre 15 e 17 de setembro, com palco no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia (GO). Mais de três mil pessoas presti-giaram o evento – um público formado pelos mais diversos profissionais, como arquitetos, designers, paisagistas, deco-radores, engenheiros, empresários do segmento, universitários e formadores de opinião.

Os Irmãos Campana foram uma das grandes atrações desta sexta edição. Reconhecidos internacionalmente, Fer-nando e Humberto discutiram o tema “Estúdio Campana: Trajetórias, proje-tos e resgates culturais”. Outra presen-ça marcante foi a do designer italiano Giorgio Bonaguro, que palestrou sobre “L’idea e il prodotto” (A ideia e o pro-duto) e deixou os espectadores inspira-dos pela abordagem.

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Palestras, exposição de fornece-dores, mini curso sobre “Compatibili-zação de Projetos em BIM” e fóruns, como o ministrado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU/GO), também movimentaram o EARQ. Convidados de renome, como Marko Brajovic, Maurício Ar-ruda, Arnaldo Danemberg, Maneco Quinderé, Camila Klein, Diego Re-vollo, Zanini de Zanine e Henrique Steyer, além das duplas goianas Ana Paula de Castro e Sanderson Porto e também André Brandão e Márcia Varizo, contribuíram para o sucesso do networking sugerido.

“Recebemos profissionais que se encantaram com o evento e com a nossa recepção”, afirmou a diretora da Revista Di Casa e organizadora do Encontro, Dayanne Lorenzetti. Uma novidade preparada para esta edi-ção foi a Praça Gastronômica, que por ser aberta ao público, possibili-

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tou que muitas pessoas pudessem compartilhar ao menos o convívio com o ambiente.

O conceito criativo que envol-veu o EARQ 2015 foi pautado por experiências sensoriais e conexões. “Sinta”: essa foi a proposta assinada pelos arquitetos W. Leão Ogawa e Heitor Arrais (Leão Arrais Arquitetu-ra), que também conceberam toda a estrutura cenográfica. Ao investir na temática ligada à sensibilidade, eles buscaram provocar no visitante a vontade de explorar o evento e as atividades de forma interativa.

“O projeto trazia canos que, a partir de suas linhas, ‘desenhavam’ a esplanada do Centro Cultural, crian-do uma interação entre o trabalho de Niemeyer, a cenografia e o pú-blico”, explicou Ogawa. O resultado foi um belo conjunto de cores, aro-mas, texturas e projeções capazes de transformar a relação com o am-biente de forma poética.

Já a identidade visual do even-to levou assinatura do Coletivo Centopeia e teve como base uma ilustração aquarelada por Ana Flá-via Maru e Giovanna Katopodis, do StudioART. As artistas descreveram as inspirações: “A ideia era criar uma

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malha com canos que, de maneira despretensiosa, se interligassem e se transformassem nas silhuetas de marcos arquitetônicos de Goiânia”.

Em resumo, o EARQ 2015 teve como meta estimular sensorialmen-te os participantes e fazer com que eles fossem, de fato, parte daquela experiência. Nas palavras de Dayan-ne Lorezentti, foi um evento incrí-vel. “Com todas as dificuldades en-frentadas, podemos confirmar sem sombra de dúvidas que cumprimos a promessa de nos superar a cada ano”. O diretor da Revista Di Casa e também organizador do Encontro, Israel Braga, compartilhou dessa opi-nião. “Me emocionei bastante nesta edição. Com todos os palestrantes, com o público e com os patrocinado-res que confiaram em nosso traba-lho”, declarou.

Desde 2010, a iniciativa vem se firmando como divisora de águas no segmento de arquitetura e design do estado de Goiás. Hoje, não só é referência na Região Centro-Oeste, como tornou-se conhecida nacio-nalmente pelo formato inédito de evento apresentado. Mas, uma tra-dição será sempre mantida: o desejo de surpreender.

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Foto Docks / Gianblasco

DESTAQUE

Design de Romero Vallejo para a Gian-blasco, a Coleção Docks engloba um mo-biliário modular, flexível e aberto, que leva em conta as relações entre as pe-ças e a interação com o corpo humano. O resultado é um sentido inequívoco de equilíbrio. As almofadas e suportes são empilháveis e facilmente transportáveis, permitindo um número infinito de com-posições: pufes, camas e sofás em varia-dos tamanhos e formas.

flexibilidade

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INFORME PUBLICITÁRIO

PiquirasRestaurante

O Restaurante Flamboyant, mais recen-te filial da rede Piquiras, foi inaugura-do em 2013 e está localizado no maior shopping da capital do estado. O espaço conta com os serviços de choperia e res-taurante, além dos já tradicionais am-bientes de padaria, frios e café. Alguns destaques são a adega própria da unida-de, com atendimento por sommelier, e a inclusão de pizzas gourmet no cardápio.

eaRq 2015O Piquiras Flamboyant foi sele-

cionado como restaurante oficial do Encontro de Arquitetura e Design – EARQ 2015. Em contrapartida da divulgação da marca nas atividades da sexta edição, a unidade ofereceu 15 almoços executivos por dia para os convidados e equipe organizado-ra do evento, durante o período de realização.

“O interesse do Piquiras nesta parceria se justifica pelo fato de o

EARQ estar em crescimento, atingin-do dimensão nacional, gerando mídia espontânea e trazendo para dentro do restaurante arquitetos, designers e outros profissionais formadores de opinião”, afirma o diretor da unida-de, Gustavo Batista, ao declarar que considera positivos os resultados ob-tidos. Na oportunidade, a equipe do EARQ agradece a bela recepção pre-parada pelo Piquiras.

Empório Piquiras FlamboyantAv. Dep. Jamel Cecílio, nº 3300, Loja S255-A,

Jardim Goiás, CEP 74810-100, Goiânia-GO(62) 3920-2515

Facebook/Piquiras - Empório FlamboyantInstagram: @piquirasgoiania

Fotos Cristina Dourado

1. Maurício Arruda e Henrique Steyer2. Marko Brajovic, Diego Revollo e Maurício Arruda3. Zanini de Zanine

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Fotos Cristina Dourado

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INFORME PUBLICITÁRIO

Stud

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O StudioART surgiu em junho de 2014 como uma forma de expressar o olhar do cotidiano. As fundadoras, Ana Flavia Maru e Giovanna Katopo-dis, desejavam levar vida de maneira inusitada para as pessoas, por meio de cores, linhas e tinta. O primeiro even-to para apresentação dos produtos do StudioART foi o Congresso Nacional de Design, promovido em Goiânia nes-te mesmo ano.

Com um ótimo feedback, a em-presa continuou marcando presença em diversas exposições e feiras. No início de 2015, recebeu o convite para participar da criação da arte do 6º EARQ, ao lado da equipe formada por Leão Arrais Arquitetura, Coletivo Cen-

topeia e Revista Di Casa. “Fazer parte de um evento de tamanha proporção fez com que ficássemos muito entu-siasmadas”, declaram as empresárias Ana Flavia e Giovanna.

A partir do conceito centrado na experiência sensorial dos partici-pantes, o StudioART apresentou uma proposta com as seguintes ideias: ca-minhos a serem percorridos; forma induzida, não objetiva; memória cole-tiva; marcos arquitetônicos; skyline; e cores e sensações. O resultado foi uma malha com canos que se interligavam, transformando-se nas silhuetas de marcos arquitetônicos de Goiânia. As-sim, o espectador poderia assimilar o desenho por meio da própria vivência.

Foto Junior Andrade7 Lentes / Rodolpho Furtado

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experiênciaeaRq 2015

De acordo com Ana Flavia e Gio-vanna, a participação na sexta edição do EARQ foi uma oportunidade gratificante. O StudioART não só desenvolveu o pro-jeto artístico para o evento, como esteve presente com um estande e apresentou ao público um pouco de seu trabalho, por meio do lançamento de dois projetos.

O primeiro foi o “Sobreviver”, que une a visão do fotógrafo Cláudio Cologni com artistas goianos. Trata-se de uma so-breposição de olhares, na qual o registro fotográfico poético com interferências artísticas cria uma experiência única. Já o outro projeto foi uma parceria com Stu-diodLux e Mono Design, que trabalham com design de mobiliário aberto.

Nesse caso, o StudioART entrou com os artistas que fariam intervenções nas peças, o que gerou um resultado interes-sante em itens como o Criado Falante, a Cadeira Valovi e o Banco dLux. “Além de todas essas ações, o evento foi uma oca-sião para aprender e usufruir de palestras incríveis. Uma forma de nos motivar e inspirar entrando em contato com profis-sionais da área de design e arquitetura”, apontam as empresárias.

Fotos Junior Andrade7 Lentes / Rodolpho Furtado

conheça mais o trabalho do StudioaRt, que está aberto a novos artistas para construir experiências conjuntas. acesse o site studioartgo.com.bre siga as redes sociais: Instagram: @studioartgo facebook/Studioartgo

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Irmãoscampana

PERFIL

Por Marcéli Faleiro

a inspiração vem da magnitude da vida‘‘

‘‘

Foto Divulgação Lasvit

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Fernando e Humberto são os Ir-mãos Campana. Criadores únicos, eles começaram a construir a carreira na década de 1980. Hoje, atuam no Estú-dio Campana, que tem sede em São Paulo (SP), e são considerados os desig-ners brasileiros com maior reconheci-mento internacional.

Famosos por elevaram mobiliários ao status de obras de arte, eles domi-nam com maestria a transformação de matérias-primas simples em objetos nobres. Em um trabalho de reinven-ção constante, abusam de criatividade e características bem brasileiras, com forte espírito inovador.

Entre as obras icônicas da dupla, estão a poltrona Vermelha, a cadeira Cone e a mesa Inflável, que se torna-ram parte do acervo permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMa). Nesta edição, os Campana nos deram a honra de protagonizar a editoria Perfil. Vamos conferir o resul-tado?

Fernando e Humberto são os IrFernando e Humberto são os IrFernando e Humberto são os Irmãos Campana. Criadores únicos, eles mãos Campana. Criadores únicos, eles mãos Campana. Criadores únicos, eles começaram a construir a carreira na começaram a construir a carreira na começaram a construir a carreira na década de 1980. Hoje, atuam no Estúdécada de 1980. Hoje, atuam no Estúdécada de 1980. Hoje, atuam no Estúdio Campana, que tem sede em São dio Campana, que tem sede em São dio Campana, que tem sede em São Paulo (SP), e são considerados os desigPaulo (SP), e são considerados os desigPaulo (SP), e são considerados os designers brasileiros com maior reconheciners brasileiros com maior reconheciners brasileiros com maior reconhecimento internacional. mento internacional. mento internacional.

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Foto Divulgação Lasvit

Foto DivulgaçãoLasvit

Foto DivulgaçãoLouis Vuitton Malletier

Foto Fernando Laszlo

Foto Fernando Laszlo

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Di Casa: Como surgiu a paixão de vo-cês pelo design e em que momento nasceu a ideia de uma parceria entre irmãos?Humberto: Desde criança, eu gostava de criar meus próprios brinquedos, adorava usar a mão para dar vida a materiais. Estudei direito na Univer-sidade de São Paulo (USP). Após con-cluir o curso, percebi que não tinha a menor vocação para jurisprudência. Então, deixei a carreira de advogado e fui atrás do meu sonho, que era ser escultor.Fernando: Nos anos 1970, o Humberto montou um estúdio e, em uma tem-porada agitada de férias, eu fui cha-mado para fazer “entregas”. Logo, percebi que havia muito o que fazer com o meu irmão. Nosso início não foi planejado.

Di Casa: De onde vem a inspiração para criações com designs tão criativos e contemporâneos, que são a marca re-gistrada dos irmãos Campana?F+H: A inspiração vem da magnitude da vida. Onde quer que estejamos – seja no Brasil ou no exterior – o nosso olhar é sempre voltado para situações mais banais ou, talvez, não tão sofis-ticadas.

Di Casa: Vocês são considerados os designers brasileiros com maior reco-nhecimento internacional. Qual a im-portância e o peso da responsabilida-de de se manterem como vanguarda do design no Brasil e no mundo?F+H: Felizmente, nós não sentimos que temos de atender a uma certa expec-tativa. Somos livres para nos expressar e queremos que o nosso trabalho seja mais importante do que nossas perso-nalidades. Sempre tentamos estar por trás das cenas do trabalho.

Di Casa: Sustentabilidade tornou-se um conceito muito difundido. Como é trabalhar com materiais reaproveita-dos e dar a eles resultados inusitados?F+H: Acreditamos que o nosso traba-lho traz um conceito de esperança de que tudo pode ser transformado e ter uma nova vida. Podemos dar nova vida aos materiais que já existem. Po-demos recuperar tradições que estão desaparecendo. Estamos pesquisan-do, constantemente, materiais triviais descartáveis, a fim de servir a sua no-breza. Gostamos de trazer-lhes um toque moderno, novo oxigênio, para dar-lhes de volta um certo grau de preciosidade e empregá-los como ele-mentos de primeira linha, por meio de tratamentos e acabamentos ines-perados.

Di Casa: A brasilidade é um tema muito presente nas obras dos Irmãos Campana. Esse resgate é uma forma de valorizar as raízes?F+H: O Brasil é uma fonte muito im-portante de inspiração em nosso tra-balho. O multiculturalismo brasileiro nutre nossas criações. Traduzir a iden-tidade brasileira no design é um dos nossos mais importantes desafios. Por isso, estamos constantemente incor-porando tradições artesanais em nos-so trabalho, em especial as que estão em vias de desaparecimento.

Di Casa: O Estúdio Campana é conhe-cido por investigar novas possibilida-des de fabricação de móveis. De que forma é feito esse trabalho de rein-venção constante?F+H: Nós somos como alquimistas. Temos uma grande paixão por mate-riais, especialmente os mais incomuns e banais. Tentamos dar a eles uma certa nobreza. Assim, o processo de criação se inicia a partir dos materiais, que irão ditar a forma e a função do objeto.

Di Casa: Com inúmeras criações icôni-cas no currículo, vocês arriscam uma receita para romper a fronteira exis-tente entre design e arte?F+H: Acreditamos que hoje não existem mais fronteiras entre arte e design.

Foto Marcos Antônio

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INFORME PUBLICITÁRIO

Projeto customize studio luz e conceptu

Doriselma Mariotto

Tereza CristinaPaes Del Papa

Fotos Cristina Dourado

Cláudia Zupanni

Giovanni Borges

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Cu s t om i ez

C u s t om i ez

A Studio Luz Iluminação e Design lança, em parceria com a Conceptu, o Projeto Customize. Trata-se de uma ini-ciativa inédita da arquiteta e designer da Conceptu, Luana Fázio, que dispo-nibiliza seu parque industrial à perso-nalização de produtos do portfólio da marca, a fim de adaptá-los segundo as necessidades de cada projeto.

A Conceptu é uma indústria per-nambucana que atua no segmento de iluminação desde 2007, sempre atenta às necessidades e evolução do mercado.

Para a missão de reinventar tais produ-tos de acordo com demandas específi-cas, a Studio Luz Iluminação e Design convidou seis profissionais parceiros.

São eles: Mônica Monteiro, Ale-xandre Milhomem, Doriselma Mariotto, Tereza Cristina Paes Del Papa, Giovanni Borges e Cláudia Zuppani. Com o objeti-vo de apresentar o Projeto Customize, a designer e arquiteta Luana Fázio esteve em Goiânia no dia 23 de abril, para um café da manhã realizado na Studio Luz.

Studio Luz Iluminação e DesignFone: (62) 3541-8600

Endereço: Alameda Ricardo Paranhos, Qd.257, Lt. 26, nº 784, St. Marista, Goiânia-GO

Da esquerda para a direita, Giovanni Borges, Tereza Cristina Paes Del Papa,Doriselma Mariotto, Alexandre Milhomem, Mônica Monteiro, Rejane Castro e Luana Fázio

Luana Fázio e Rejane Castro

Mônica Monteiro

Alexandre Milhomem

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TRAÇO

andré Lenza

André Lenzaarquiteto

Fone: (62) 8151-3418Endereço: Al. Americano do Brasil, nº 904, 3º andar,

setor Marista, Goiânia-GOE-mail: [email protected]

Este apartamento de 147 metros quadrados, localizado no Setor Bue-no, em Goiânia, foi adquirido por um jovem investidor de 27 anos de ida-de, que desejava deixar o local mais amplo e original. Para isso, a ideia foi apostar na presença de móveis de de-sign e também em bastante cor.

Dos quatro quartos, restaram dois. Um deles foi anexado à suíte master, onde fica o closet. O quarto de empregada foi retirado e integra-do à sala, transformando-a em um

home. Já a cozinha foi aberta para a sala. Esta, por sua vez, recebeu reves-timento de tijolos da Nina Martinelli, vendidos na Vivá Revestimentos.

Os móveis planejados do aparta-mento são todos da If Soluções Pla-nejadas. Pisos e revestimentos são da Aldeia Acabamentos e Complementos, enquanto a iluminação leva assinatura da Projeto Luz. Um destaque é a ban-cada da varanda em Silestone Haiku.

Bancos vermelhos Spoon, da Kartell, preenchem o espaço da bancada da cozi-

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Fotos Elton Rocha

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nha. Na sala, surge uma mesa de vidro solto, com cadeiras pretas Masters de Philipp Starck, também da Kartell e à venda no Armazém da Decoração. Cores fortes marcam presença nas te-las pretas da UrbanArts, ao lado de uma escultura de rinoceronte da Casa Mix, entre demais objetos.

A colorida poltrona Skate, do de-signer Zanini de Zanine, por fim, faz composição com as telas de heróis/vilões do artista plástico Rubin. O re-sultado é uma ambientação bastante despojada, jovem, com pilares e vigas aparentes. Além dos tijolos, que tra-zem um estilo mais industrial.

Fotos Elton Rocha

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Fotos Elton Rocha

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TRAÇO

Anna Paula Meloarquiteta

Fone: (62) 3091-4557Endereço: Av. 136, Ed. New York , Sala 1701, Ala B,

St. Marista, CEP 74093-250, Goiânia-GOE-mail: [email protected] /

[email protected]: @annapaulameloarquitetura

Site: www.annapaulamelo.com.br

Funcional, espaçoso e sofistica-do. São esses os adjetivos que melhor caracterizam este apartamento de espaços totalmente integrados. Lo-calizado na Praça da T-23, no Setor Bueno, em Goiânia (GO), o imóvel foi projetado seguindo o objetivo de valorizar o estilo de vida dos futuros moradores.

Trata-se de um verdadeiro refú-gio, que remete à natureza, inserido no meio do caos urbano. Com assi-

anna Paula melo

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natura da arquiteta Anna Paula Melo, que sempre prioriza nos projetos a funcionalidade e a beleza dos espaços, conforto e bem estar são as palavras de ordem desta decoração.

A ampla varanda gourmet criada no apartamento convida para tardes preguiçosas e noites agradáveis com a família. Versáteis, os ambientes con-tam também com diversas alternativas tecnológicas, como automação e Ilumi-nação cênica.

Fotos LeandroOnze Estúdio de Fotografia

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Em termos de materiais, destaca--se o uso de madeira, espelhos e laca resinada, por exemplo. Móveis de de-sign foram inseridos em um cenário contemporâneo que evidencia o bom gosto dos futuros moradores. Tudo isso feito para criar ambientes acon-chegantes e acolhedores.

Fotos LeandroOnze Estúdio de Fotografia

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Graduada em arquitetura e ur-banismo, Patrícia Neto é especialista em gestão e gerenciamento de obras e, hoje, administra reformas, desde os orçamentos e as compras, pagamentos e contratação de mão de obra até a orientação e a fiscalização dos serviços. O objetivo maior em ter um profissio-nal responsável por isso é minimizar possíveis contratempos e priorizar a boa execução dos projetos idealizados.

TRAÇO

PatríciaNeto

Patrícia Netoarquiteta e urbanista

especialista em Gestão e Gerenciamento de obras

Patrícia Neto ArquiteturaFone: (62) 3215-1921/ 9822-1616

Endereço: Rua 22, nº 419, Qd. H-10, Lt.26, Sala 08, Galeria Oeste Center, St. Oeste, CEP 74120-130, Goiânia-GO

E-mail: [email protected]

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Foto Rogério Neves

Foto Adriana Frausino

Foto Rogério Neves

Foto Adriana Frausino

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A designer Doriselma Mariotto personalizou um apartamento de 378 metros quadrados e Patrícia acompa-nhou todas as etapas da obra, dentre elas: demolição, construção, alterações de hidráulico e elétrico, assentamento de pedras, automatização, instalação de ar-condicionado, áudio e vídeo – que foram fundamentais para o maior conforto do morador.

A cozinha foi totalmente refeita. Para atender ao novo layout, os pontos de água, esgoto, gás e elétricos foram modificados. A equipe de Patrícia as-sentou bancadas de Quartzo e também Cristalanato branco no piso e paredes, com uma parede específica recebendo detalhe de mosaico Carbone Deluxe.

Na varanda gourmet, ocorreu como na cozinha: novo layout e novos pontos. Até a churrasqueira foi repagi-nada e o forno de pizza existente foi eliminado. Todos os banhos receberam nova roupagem e foram totalmente re-feitos em mosaico Portobello e Cristala-nato branco. O lavabo ganhou banca-da com cuba esculpida em Ônix Miele e piso em Cristalanato branco.

Na sala de TV, a parede foi revesti-da de Quartzo Bronzita polido e toda a tubulação de som e automação foram executadas. Profissionais parceiros que indicam o trabalho de gerenciamento da arquiteta Patrícia Neto sabem que os serviços serão realizados com fideli-dade, valorizando as ideias e os desejos do cliente.

Foto Rogério Neves

Foto Rogério Neves

Foto Adriana Frausino

Foto Adriana Frausino

Av. T-9, nº620, Setor Bueno, Goiânia/GO

62 3942.7820

www. s ummer f l ex .com.b r

@summerflex

Renato de Paula, Anna Paula Cintra e Lissa Azevedo Ozair Riazo, Elisa Veloso e Fernando Parrode

Nádia Amaral, Luana Mendonça e Mariana Mendonça

Luís Sérgio, Madalena Marques, Clarismar Machado, Helen Simone e Flávio Antônio

Helen Simone, Aline Santos e Clarismar Machado

Willian Hanna, Clarismar Machado, Helen Simone e Nando Nunes Helen Simone, Daniel Rezende e Clarismar Machado

Thais Camargo, Helen Simone, Núcia Bianca, Fernanda Gemus e Flávio Antônio Clarismar Machado, Andreia Carneiro e Helen Simone

Ivan Grande, Helen Simone, Arytana Stefonni e Clarismar MachadoClarismar Machado, Lais Haydée, Thiago Siquieroli, Helen Simone e Flávio Antônio

Karine Espírito Santo, Gabriela Saback, Carine Rocha e Ana Paula MunhozFilipe Fonseca, Helen Simone e Warley Vilela

Rejane Castro, Clarismar Machado, Helen Simone e Rose Campos Vaz

Carol Prado, Flávia Moreira, Ana Núbia Jacob e Selma Pereira

No último 13 de agosto, a Summerflex lançou sua IV Edição de Ambientes Assinados. Uma parceria com arquitetos e designers, com a proposta de inovar o showroom

do espaço com as principais tendências e novidades do mercado.Fotos Marcos Cardoso

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Av. T-9, nº620, Setor Bueno, Goiânia/GO

62 3942.7820

www. s ummer f l ex .com.b r

@summerflex

Renato de Paula, Anna Paula Cintra e Lissa Azevedo Ozair Riazo, Elisa Veloso e Fernando Parrode

Nádia Amaral, Luana Mendonça e Mariana Mendonça

Luís Sérgio, Madalena Marques, Clarismar Machado, Helen Simone e Flávio Antônio

Helen Simone, Aline Santos e Clarismar Machado

Willian Hanna, Clarismar Machado, Helen Simone e Nando Nunes Helen Simone, Daniel Rezende e Clarismar Machado

Thais Camargo, Helen Simone, Núcia Bianca, Fernanda Gemus e Flávio Antônio Clarismar Machado, Andreia Carneiro e Helen Simone

Ivan Grande, Helen Simone, Arytana Stefonni e Clarismar MachadoClarismar Machado, Lais Haydée, Thiago Siquieroli, Helen Simone e Flávio Antônio

Karine Espírito Santo, Gabriela Saback, Carine Rocha e Ana Paula MunhozFilipe Fonseca, Helen Simone e Warley Vilela

Rejane Castro, Clarismar Machado, Helen Simone e Rose Campos Vaz

Carol Prado, Flávia Moreira, Ana Núbia Jacob e Selma Pereira

No último 13 de agosto, a Summerflex lançou sua IV Edição de Ambientes Assinados. Uma parceria com arquitetos e designers, com a proposta de inovar o showroom

do espaço com as principais tendências e novidades do mercado.Fotos Marcos Cardoso

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TRAÇO

JanaínaGomesde faria

Equilíbrio foi o conceito utilizado na elaboração do projeto da sala de 65,5 metros quadrados desta casa em Goiânia (GO). Os três ambientes que a compõem foram harmonizados com elementos que remetem a conforto e suntuosidade. O objetivo era dispor bem o layout, não deixando escapar nada sem utilização.

Apesar de grande, a sala estava in-definida. Os clientes – jovem casal – de-sejavam criar um ar acolhedor e confor-tável, sem passar impressão de bagunça. O maior desafio foi equilibrar os estilos clássico e contemporâneo, mantendo, ao mesmo tempo, a identidade do am-biente.

Em termos de mobiliário, a desig-ner utilizou uma mescla de peças retas e torneadas para deixar o clima suave. O dourado das poltronas e pufes confe-riu toque de sofisticação ao estar, que também foi mantido no lustre e nas ponteiras da sala de jantar. Já o tijolinho utilizado na parede da TV deu o tom de aconchego, que completou e aqueceu a composição.

Foto Janaína Gomes de Faria

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JanaínaGomes de Faria

designer de Interiores

Fone: (62) 3928-2407 / 8125-3131E-mail: [email protected]

Entre os pontos altos do resultado final, destaque para os tecidos leves, a parede com tijolo lisser, os móveis com pintura de folha de ouro, as peças de madeira, o contraponto de tijolo rústi-co com móvel em laca fendi e a crista-leira projetada pela própria designer e executada por marcenaria.

Fotos Janaína Gomes de Faria

Fornecedores: Cenário Móveis e RB Decoração

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TRAÇO

mariana monteiro

Mariana Monteiroarquiteta

Fone: (62) 8335-8763 / 9147-5662Endereço: Rua C-149 com C-135, Galeria América

Office, Sala 04, Jardim América, Goiânia-GO

A arquiteta Mariana Monteiro desenvolveu o projeto do showroom da loja de móveis planejados Casa Ba-tllo, da qual é proprietária. O layout valoriza integração dos ambientes e atenção aos detalhes, priorizando utilidade, funcionalidade e beleza. A estética dos móveis desenhados pela própria profissional se destaca ao lado da decoração de bom gosto.

O ponto alto do projeto é a es-tante utilizada para separar o escritó-rio e o lounge de entrada. O aspecto

estiloso, com nichos amarelos em BP brilho, contribui para dar charme e le-veza ao móvel. Vale ressaltar que a ar-quiteta buscou equilíbrio na escolha das madeiras, texturas e cores, tor-nando os espaços belos e harmônicos.

Todos os ambientes foram exe-cutados pela equipe da Casa Batllo. A loja prioriza o acabamento e a qua-lidade alto padrão de móveis e ofe-rece projetos únicos e sofisticados em parceria com arquitetos, designers e decoradores.

Foto Afonso daSerra Mendanha

Fornecedor: Casa Batllo - Ambientes Planejados(62) [email protected]@casabatllo_

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TRAÇO

Vânia mello

Vânia Mellodesigner

VM ProjetoFone: (62) 9285-3470 / 8576-3640E-mail: [email protected] Site: www.vaniamello.com

O grande desafio deste projeto foi alinhar três estilos – clássico, rús-tico e moderno – sem desarmonizar o ambiente ou torná-lo confuso e car-regado. Na reforma, toda a madeira foi preservada para conservar a per-sonalidade da casa. Mas, em pontos estratégicos, foram acrescentados espelhos e revestimentos sutis, além de muita linha reta nos móveis, para criar um conceito natural chique.

Na região periférica do imóvel, variedades de plantas altas foram colocadas para filtrar os raios solares em determinadas horas do dia, dis-pensando cortinas. A iluminação é cenográfica e spots contornam o am-biente, com pendentes sobre as áreas de uso. Para trazer ar de aconchego, predomina a luz branca quente. Um lindo candeeiro de chão em arco ilu-mina o centro da sala de estar.

Fotos Vânia Mello

Fornecedores: Prima Linea e German (Brasilia);

Casa e Presentes (Goiânia)

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@cittaconstrutora

PROJETO POR l Aleteia Tolentino e Stella MarisBILHETERIA CASA COR GOIÁS 2015

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@cittaconstrutora

PROJETO POR l Aleteia Tolentino e Stella MarisBILHETERIA CASA COR GOIÁS 2015

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LoftCharme e praticidade em espaçosabertos e integrados Por Marcéli Faleiro

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Loft

O período era a década de 1970 e o cenário, a cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos. Neste contexto, artistas em busca de um custo de vida mais aces-sível foram os personagens que deram origem ao conceito de loft – ao pé da le-tra, depósito ou sótão, correspondendo aos antigos galpões industriais da época.

Fato é que esse estilo de morar, com as devidas adaptações ao longo do tempo, conquistou lugar na arquitetura moderna. Basicamente, trata-se de um espaço aberto com poucas divisórias e paredes. “No Brasil, há muitos aparta-mentos do tipo loft, onde apenas o ba-nheiro é compartimentado”, afirmam

Charme e praticidade em espaçosabertos e integrados

Foto Jomar Bragança Projeto dos arquitetosAna Paula de Castro e Sanderson Porto

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Foto Márcio TrevisanProjeto do designer Roberto Gomes

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Foto Eduardo Liotti Projeto da arquiteta Miriam Runge

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os arquitetos Eduardo Bessa e Claudia Alionis, da Cactus Arquitetura e Urba-nismo.

Segundo os profissionais, as par-ticularidades da habitação são planta livre, pé-direito alto, ambientes inte-grados e visual moderno. Jovens soltei-ros ou recém-casados sem filhos perfa-zem o público-alvo. A ideia é que os moradores possam aproveitar todos os ambientes da casa, facilitando a con-vivência.

O arquiteto Ricardo Caminada, do escritório Díptico Design de Interiores, caracteriza o loft como uma escolha prática de viver. De acordo com ele, a harmonização dos espaços, como em qualquer outro partido, depende das necessidades e desejos do cliente.

Como explicam Eduardo e Clau-dia, os maiores cuidados devem ser es-truturais: “Para prepararmos um proje-to de loft, temos de ter uma sala limpa (sem pilares nem paredes)”. Eles citam obras de arte, a exemplo de quadros e esculturas, além de materiais despoja-dos, como o cimento queimado, entre as opções decorativas.

É comum, aliás, que o perfil reme-ta à arquitetura fabril das indústrias de antigamente. Nesse caso, tijolinho, fia-ção aparente, ausência de forro e me-zanino em estrutura metálica podem ser uma aposta interessante. Vale res-saltar também o colorido dos ladrilhos hidráulicos, o charme do concreto e a simplicidade da madeira de demolição.

Embora o loft seja originalmen-te ligado aos estilos contemporâneo, urbano e minimalista, nada impede a adequação a outros modelos. Uma dica é utilizar móveis e cores para criar delimitações. Cortinas, biombos, pai-néis japoneses e estantes são alterna-tivas válidas. E, como não há paredes, a iluminação deve ser a mais natural possível.

O importante é não ocupar espa-ço em excesso para não atrapalhar a circulação e nem diminuir a sensação de amplitude. Mas, uma coisa é certa: o loft é uma das mais dinâmicas ten-dências da arquitetura moderna. Por que não se tornar um adepto desse formato simplificado e, ao mesmo tempo, apaixonante?Foto Sidney Kair

Projeto do escritórioBlanc Concept Design

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aposte emnichos

De diferentes formatos e materiais, os nichos são uma estratégia muito inte-ressante para organizar com estilo. São versáteis, favorecem o aproveitamento de espaço e deixam tudo ao alcance das mãos. A infinidade de combinações pos-síveis é outra vantagem, com resultados sempre dinâmicos e descontraídos.

“Trata-se de uma solução criativa, que valoriza o móvel, o espaço, o am-biente e o objeto”, afirma a arquiteta de interiores Renata Mueller, ao des-tacar que utiliza muito o item na pró-pria marcenaria e em outros materiais, como granito, vidro e aço.

ALternAtivA perFeitA pArA DeCOrAr e mAnter tUdo no lUgar

Por Marcéli Faleiro

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Fotos Divulgação Muuto

Tamanha flexibilidade permite que as estruturas sejam embutidas ou fixa-das, abertas ou fechadas, simétricas ou desalinhadas. De acordo com Renata Mueller, vale trabalhar tanto na vertical quanto na horizontal e investir em uma ou duas cores. “Dá para usar e abusar dos nichos na decoração”, ressalta.

Um cuidado importante é manter a harmonia visual para não transmitir sensação de bagunça, lembrando que a disposição das unidades deve levar em conta criatividade e função pretendida. Os fechados, por exemplo, ajudam na organização da casa e podem ser usa-dos para guardar objetos. Já os abertos são ideais para acomodar elementos de-corativos, como acessórios ou coleções.

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A arquiteta Vivian Coser Ferraço, do escritório VCS Projetos, considera os nichos uma oportunidade de evidenciar tudo o que remete à personalidade do morador. Ela explica que a alternativa pode ser explorada em todos os am-bientes: “Desde o corredor até o quar-to, a sala ou, até mesmo, o lavabo”. Transformá-los em divisórias de espaços é outra opção.

As dicas de Vivian são equilibrar a proporção das peças com o tamanho do local e apostar na iluminação, se possí-vel, para valorizar o conjunto. Para a ar-quiteta, além de dar vida ao ambiente, embutir a luz no nicho também realça o que está dentro dele. Uma sugestão é o uso do LED – prático e sustentável.

Se a ideia for variar em termos de estilo, os nichos não deixam a desejar. Pode-se optar por vidros, espelhos na parte interna, acabamentos coloridos, revestimentos nobres ou pinturas em laca. Como diz Vivian Coser Ferraço, não tem muita regra. “Você consegue ganhar espaço, organizar objetos e har-monizar com o contexto do dia-a-dia do cliente. É só usar a criatividade.”

Foto Marcelo Stammer Projeto da arquiteta de interiores

Renata Mueller

Foto Carol Sábio Projeto da arquiteta de

interiores Renata Mueller

Foto Evelyn Muller Projeto da arquiteta Vivian Co-ser, do escritório VCS Projetos

PAT 0011 15C ANUNCIO REVISTA DI CASA 210x280mm.indd 1 25/08/15 18:33

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Pararelaxar

depender de modelo, matéria-prima e tecnologia escolhidos. Ele destaca que é importante pensar em longo prazo: “Muitas banheiras são um investimento para a vida toda, com garantia de mui-tos anos e facilidade no transporte em caso de mudança ou reforma”.

Os dois modelos básicos são frees-tanding – aquelas que não são acomo-dadas por alvenaria e ficam soltas no ambiente – e de embutir. O primeiro é

Ao fim de um dia cansativo de trabalho, a oportunidade de um bom banho de banheira é impagável. Nada como ativar a circulação a partir da pre-sença da água quente, aliviar a muscu-latura por meio da massagem com jatos e descansar a mente em um momento dedicado apenas para si mesmo.

O diretor da Doka Bath Works, Bru-no Tomasi, garante que há opções para todos os bolsos, sendo que o custo vai

Foto Divulgação Teuco

Opções teCnOLógiCAs nO segmentO De bAnheirAs

Por Marcéli Faleiro

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Pararelaxar

Foto Divulgação Teuco

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de funcionalidades sem botões salien-tes, e sim touch, além de sistemas de terapias corporais: termoterapia, que estimula a regulação do corpo por meio do contato com diferentes tem-peraturas, e cromoterapia, que utiliza as cores para benefícios à mente e ao corpo do usuário.

Para todos esses tipos de banhei-ras, enfim, há espécies variadas de materiais com os quais elas podem ser produzidas. Destaque para quarrycast (composto de rocha vulcânica), acrílico, aço esmaltado, fibra de vidro e com-postos minerais.

Como afirma o diretor da Doka Bath Works, as banheiras definitiva-mente tornaram-se utensílios muito procurados devido ao bem-estar que proporcionam. “Um reflexo do aumen-to na busca por qualidade de vida e por produtos que auxiliem no relaxa-mento, frente ao ritmo cada vez mais acelerado do cotidiano”.

Foto Divulgação Teuco

a melhor alternativa para evitar uma obra, já que não requer acabamento. Demais fatores, como peso, design, funcionalidades, garantia, durabili-dade, matéria-prima e facilidade de transporte, também diferenciam as ba-nheiras.

Uma característica importante a se definir está entre hidromassagem, air massage ou imersão. A diferença, nes-se caso, consiste na existência de jatos de água, jatos invisíveis e silenciosos de ar ou inexistência de jatos, respectiva-mente.

De acordo com Bruno Tomasi, o chamado air massage proporciona ex-tremo conforto e sensação única de relaxamento. “Ao contrário da clássica hidromassagem, essa inovação garante mais higiene e menos risco de proble-mas relacionados a manutenção, como infiltrações”, explica.

Estão disponíveis outros recursos tecnológicos incríveis, como controle

bmeMÁRMORES ACABAMENTOS&

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Foto Divulgação Teuco

bmeMÁRMORES ACABAMENTOS&

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A 8ª edição da mostra Morar Mais Por Menos Goiânia trouxe soluções que aliam conforto, tecnologia, praticida-de e sustentabilidade a baixo custo. O cenário foi um amplo edifício de dois andares, com 1.600 metros quadrados e composto por vários ambientes. Cada projeto mostrou ser fiel à gênese do evento: inspirar jovens na decoração do primeiro apartamento. Conheça a sele-ção preparada pela Revista Di Casa!

ESPECIAL

morar mais Por Menos Goiânia 2015

INSPIRe-Se comIDEIAS ECONôMICASe cRIatIVaS

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Quem será que disse que para ser anjo é preciso ter asas?

Inspirado em anjos, o Quarto do Bebê remete ao lado romântico de toda mãe, transmitindo os cheiros, sabo-res e sons da maternidade. O projeto traz soluções sustentáveis, com uso de piso reciclável e estante de ma-deira reaproveitada e revestida com estopa. Todos os móveis e enxovais foram customizados e feitos por arte-sãos locais para dar personalidade e brasilidade ao ambiente.

quaRto do BeBê

Karine Simõesarquiteta e designer de Interiores

Fone: (62) 8145-4955E-mail: [email protected]

Endereço: Rua João de Abreu, Ed. Euro Working Concept, Sala 108 A,

St. Oeste, Goiânia-GO

Fotos Elton Rocha

Fornecedores: Baby Happy, Esttudio RV2, Golden Light Iluminação e Provence Acabamentos.

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Desenvolvida com base em um concei-to de pluralidade, a Sala de TV GNT, da Morar Mais 2015, apresenta um mix de acabamentos, formas, cores e texturas. O espaço, concebido com foco na mu-lher contemporânea, busca traduzir a nova forma do morar, por meio dos objetos e do mobiliário.

SaLa de tV GNt

Denis Rezendedesigner de Interiores

Fone: (62) 3275-8644 / 8512-4724E-mail: [email protected]: @rznd

Fotos Geovanna Cristina

Fornecedores: Provence Acabamentos – (62) 3920-5555

Eurípia Cortinas – (62) 3259-1261Arraial Brasil – (62) 3095-1818

Automatize Residências – (62) 3095-2821Corfel Light – (62) 3251-0051

Garden Emanuela – (62) 3280-6964Versatile Ambientes – (62) 3926-1515

TokStok – (62) 4013-8600Empório do Lar - (62) 3256-7225

Tapetes Objetos de DecoraçãoRua 1.131c/Al.Ric.Paranhos, Setor Marista (62) 3095-188880

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Tapetes Objetos de DecoraçãoRua 1.131c/Al.Ric.Paranhos, Setor Marista (62) 3095-1888

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A designer de interiores e paisa-gista Mayara Oliveira assina dois am-bientes na Morar Mais 2015: o Quarto Quem Decora e a Praça Provence. Ho-menageando o artista plástico goia-no Siron Franco, o primeiro espaço tem estilo contemporâneo com toque clássico. A luminária é um destaque que acrescenta sofisticação e moder-nidade ao projeto.

Já a Praça Provence segue linhas retas e geométricas, com plantas de fácil manuseio. O ambiente é pensa-do para promover praticidade e efi-ciência ao cuidar de um jardim e re-ceber bem. A ousadia fica por conta da mistura de texturas e integração – composição entre jardim vertical, revestimento com efeito 3D e ilumi-nação atual.

quaRtoquem decoRa

PRaça PRoVeNce

Mayara Oliveiradesigner de Interiores e Paisagista

Fone: (62) 9607-5261E-mail: [email protected]: @mayararo

Fotos Emmanuel Gonçalves Silva

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Foto Conduit / Moroso

DESTAQUE

No sofá Conduit, da Moroso, predomi-nam a geometria pura e a proporção, com completa ausência de ornamenta-ção. Na peça, cada escolha e cada detalhe são voltados para a pragmática ordem lógica realista. Trata-se, porém, de uma simplicidade extremamente refinada. O projeto conceitual é de Joerg Schellmann e inclui um sofá de três lugares e uma poltrona, todos em estrutura tubular pin-tada por cores contrastantes.

Simplicidade refinada

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com ninfa Canedo e Karla de Oliveira

DeCOrAçÃORota da

m metaispUXADOres, bAnhO e DeCOrAçÃO

grUtaA nAtUrezA CriA,O ArtistA AssinA eA grUtA eXeCUtA

saiogeteCiDOs eXCLUsivOs,COrtinAs, COLChAs,persiAnAs, pApéisDe pAreDe e tApetes

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M MetaisPUXADORES, BANHO E DECORAÇÃO

A variedade de produtos, a equipe sem-pre atenta aos detalhes, com vendedores bem treinados e que respeitam nosso cliente, são alguns dos aspectos que ob-servamos. Além disso, é possível encon-trar na M. Metais produtos exclusivos e ainda personalizar outros, como puxado-res e torneiras, atendendo à necessidade de exclusividade de cada cliente. Cada projeto, uma personalidade.

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M METAIS

Endereço: Rua 90 nº 395,Setor Sul, Goiânia-GOTelefones: (62) 3541-3088 (62) 8181 5059E-mail: [email protected]: @mmetaiscasa

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A diversidade de opções em tecidos, pa-péis de parede e cortinas, que atende a todos os estilos e gostos, nos deixa bem à vontade para criar o projeto que cabe na realidade e no estilo de cada cliente.

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Endereço: Rua 1.137 nº 44, Setor Marista, Goiânia - GO

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Page 92: Revista Di Casa  Nº 32

GRUTAA natureza cria,o artista assina ea Gruta executa

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Page 93: Revista Di Casa  Nº 32

Indicamos a Gruta, principalmente, em função da qualidade da mão de obra e da variedade de materiais apresentados no showroom. Isso possibilita criar projetos únicos e personalizados, com detalhes diferenciados. Assim, temos a certeza da qualidade do acabamento e do resultado final que será entregue aos nossos clientes.

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mármore BrancoParaná

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DeCOrAçÃORota da

Lojas Participantes:M Metais

SaiogeGruta

Arquitetas Convidadas:Ninfa Canedo e Karla de Oliveira

Fotografia:Elton Rocha

Produção:Mirella Melazo

Projeto Gráfico:DOCA Comunicação

Edição:Marcéli Faleiro

Correção:Millena Lopes

Direção Geral:Dayanne Lorenzetti

RealizaçãoRevista Di Casa

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Na medida certaMobiliar a casa é uma verdadeira

missão. Executá-la de maneira satisfa-tória demanda planejamento e estra-tégia: desde avaliar os itens necessários para cada cômodo até calcular a dis-posição ideal de acordo com o espaço disponível. Ou seja, uma arte que exige talento. Mas por que não facilitar esse processo?

O mercado de móveis planejados vem conquistando cada vez mais o gos-to dos consumidores. Com inúmeras vantagens, esse segmento tem deixado para trás até mesmo o estigma de que custa caro. Sem falar que, pelo fato de a produção ser feita por lojas especiali-zadas, o pagamento acaba sendo facili-tado para fidelizar o cliente.

Engana-se quem pensa que apos-tar nesse tipo de móveis compromete o orçamento muito além do que ocor-reria com os padronizados. O sócio-pro-

prietário das lojas Todeschini Alto da XV e Juvevê, Clair Milani, garante que o custo-benefício é compensador. De acordo com ele, o investimento vale a pena porque valoriza o imóvel. “A per-sonalização e a qualidade do projeto são o grande diferencial”, enfatiza.

Quem compartilha dessa opinião é a arquiteta Tatielly Zammar, que consi-dera os móveis planejados uma ótima escolha para o cliente que deseja tran-quilidade e tecnologia. Ela destaca o cumprimento de prazos e o uso de técni-cas modernas de produção como alguns dos benefícios. “Há uma atualização constante, oferecendo novos padrões e cores que acompanham os lançamentos de feiras nacionais e internacionais”, afirma a arquiteta, ao ressaltar as inú-meras opções de detalhes em vidros, es-pelhos, texturas e puxadores.

Por Marcéli Faleiro

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Na medida certa As vantagens de investir em móveis planejados

Fotos Divulgação Todeschini

Por Marcéli Faleiro

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Em termos de ambientação, o mobiliário planejado é bastante ver-sátil. Normalmente, prioriza-se cozi-nha, área de serviço e churrasqueira. Porém, quarto, banheiro, home the-ater e home office também utilizam a proposta com frequência. Sejam os ambientes pequenos ou amplos, são infinitas as possibilidades.

Para Tatielly Zammar, o que faz toda a diferença no resultado final de uma casa com móveis planejados é o próprio projeto. “Buscamos valorizar situações que personalizem o conjun-to, mesmo porque várias empresas trabalham com painéis e peças que podem ser modificadas de acordo com cada conceito. Isso facilita muito e tor-na os móveis, além de funcionais, este-ticamente atrativos”, pontua.

No caso da Todeschini, o processo de fabricação dura em média 45 dias, incluindo desde a definição do proje-to técnico até a instalação dos móveis. Como explica Clair Milani, o cliente tem a garantia dada pela loja de três meses pelos serviços prestados, mais a garantia dada pela fábrica dos pro-dutos adquiridos, que é de cinco anos. Porém, a assistência prestada é perma-nente.

Fotos Eudes SantanaProjeto Evviva Bertolini

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A ideia de morar numa casa, e não em um apartamento, é sempre acompa-nhada pelo sonho de receber a família, os amigos, de as crianças terem um es-paço para brincar soltas, enfim, sonha-se especialmente com a área externa. Um dia de sol à beira da piscina, um churras-co ou, quem sabe, uma pizzada com os amigos. O imaginário é sempre em torno disso e o grande desafio como arquiteta é atender a todos esses desejos em um só projeto.

Tais espaços são estritamente fun-cionais, sendo importante dividir esta área para atender a todo o programa: espaço gourmet – churrasqueira, forno de pizza, mesa ampla para acomodar convidados; piscina – implementação prioriza insolação e solarium, além de ser um lugar de descanso, deve ter sol na maior parte do dia, proporcionando mo-mentos de estar e relaxamento.

Estas áreas só estarão completas se valorizados os jardins, o verde, a integra-ção entre esses espaços e os caminhos, transformando um gramado ensolarado em um convite para pisar na grama, cui-dar das plantas ou mesmo ficar à sombra de uma árvore frondosa em um momen-to de contemplação. Na busca pela inte-gração das áreas internas e externas, o ideal é que o projeto valorize grandes portas de correr, painéis de vidro ou aberturas nas paredes.

Outro recurso são varandas cober-tas, que sombreiam a casa, controlando a entrada de luz e proporcionando mais um canto de aconchego. Elas devem ser a extensão natural das áreas de estar, mais um local para receber família e ami-gos. Mesmo os dormitórios podem ser valorizados se forem avarandados. As portas-balcão trazem mais luminosidade e, com isso, ampliam os ambientes. Se

for usado o mesmo material nos pisos, é possível reforçar essa integração e, ao mesmo tempo, ter uma sensação de am-plitude.

O jardim de inverno é outra alter-nativa. Às vezes, o lote pode ser muito sombreado ou mesmo muito comprido. Além de melhorar a iluminação e a ven-tilação natural, ele realça o verde e traz luminosidade bem dosada para dentro da casa. Já os muros verdes são uma opção quando não há muito espaço ou como, por exemplo, no caso dos corre-dores laterais, que podem ser estreitos e sem charme. Mas, mesmo nas situações em que as áreas externas são generosas, esta é mais uma possibilidade de valori-zar o projeto como um todo, visando re-alçar a relação entre os planos horizon-tais e verticais. Se bem trabalhadas as perspectivas internas da casa, este será o pano de fundo do seu cenário ideal.

Lucia Manzano arquiteta

Fone: (11) 5102-2987Endereço: Rua Professor Filadelfo Azevedo, nº 566, Vila Nova Conceição, CEP 04508-011, São Paulo-SP

Site: www.luciamanzano.com.brFacebook: Lucia Chahin Manzano

– Arquitetura e Paisagismo

O ASSUNTO É...

Integraçãoda áreaexternaà casa

Foto Lucia Manzano

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Foto Lucia Manzano

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ARTE ET CETERA

o prazer do movimento na arte brasileira

Me propus o desafio de fazer um ensaio bem resumido, sem qualquer pretensão, mas com alguma emoção, acerca da surpreendente história da arte brasileira baseada nas minhas experiên-cias, estudos e pesquisas de campo.

O sociólogo pernambucano Gil-berto Freyre trouxe uma interessante passagem do historiador suíço Siegrief Giedion no livro Casa-Grande e Senza-la (1933), em nota de rodapé, sobre o processo de mecanização da rede indí-gena ou cama brasileira (Brazil bed) e a mecanização baseada em mobilidade: “Desse processo se aproxima (segundo o suíço), a arte do escultor norte-ame-ricano, Alexander Calder (1898-1976), na qual a obsessão do artista pela solução dos problemas de movimento teria en-contrado a primeira expressão artística. A rede, entretanto, pode ser considera-da manifestação já artística do gosto do repouso, combinado com o prazer do movimento, que se comunicou dos in-dígenas da América aos primeiros con-quistadores europeus do Continente, entre os quais Cristovam Colombo, em 1492.”

Os indígenas, intuitivamente, já compreendiam bem desde a fenomeno-

logia do filósofo francês Merleau-Ponty às teorias estéticas publicadas no De Sti-jl, pelo artista neerlandês Theo van Do-esburg, apenas em observar o meio am-biente. Do artesanato à arte erudita, o salto equivalente se deu na elaboração de fabulosos cocares, minuciosas tecela-gens e trançados em palha, sofisticadas pinturas corporais e formas orgânicas em artefatos domésticos e utensílios para caça e pesca, perfeitamente con-feccionados para o uso diário.

O esmero do trabalho artístico in-dígena traduzia uma celebração à vida, aos deuses e principalmente à nature-za. Acredito que a arte brasileira nas-ceu deste contato puro e ingênuo com a terra, com o movimento das águas e a biodiversidade. Foi a inexata geometria indígena que inspirou nossos primeiros artistas, nossos mestiços, antropófagos, grupos revolucionários ou de ruptura, à frente do tempo, neoconcretos, verda-deiros vanguardistas. Depois da Revolu-ção Industrial, do Futurismo, do Supre-matismo, do Abstracionismo e demais “ismos” que vieram do outro lado do oceano, ascenderam-se as faíscas para uma retomada às referências genuina-mente brasileiras.

A Semana de Arte Moderna (1922), como efeméride da Independência da República, teve grande parcela de res-ponsabilidade quanto à ânsia de nos alimentarmos das culturas alheias. No entanto, foi o Movimento Neoconcreto (1959) que abraçou a pureza das formas e cores, aproximando-se das nossas ori-gens, dos efeitos geométricos em cons-tante transição, da graça e mistério na interação com as obras, do prazer com-binado com o movimento.

O Neoconcretismo catalisou os efeitos seguintes da arte brasileira, desdobrando-se em ideais de interati-vidade, como em obras da Nova Obje-tividade na década de 60, transmitindo, posteriormente, esses mesmos ideais para obras conceituais dos anos 70, as-sim como a poesia concreta da década de 80, em movimentos urbanos, que de-mocratizam e interagem com a cena da cidade, como o grafite, expandindo-se na fotografia, artes cinéticas, robóticas e, ainda, invadindo a linha tênue entre arte e design em projetos de ilumina-ção, gráfico e moda.

O prazer do movimento associado à participação ativa ou passiva sempre fez parte da nossa cultura, ele apenas descobriu outros meios de se manifestar artisticamente ao longo dos séculos.

Por Tatiana Potrich

Blog Instituto InhotimHélio Oiticica e Neville D’Almeida, Cosmococa 5 Hendrix War, 1973, projetores, slides,

redes, trilha sonora (Jimi Hendrix) e equipamento de áudio, dimensões variáveis

tatiana Potrich tatiana Potrich é designer de jóias com pós-graduação pela faV | ufG e outros

vários cursos na área de história do Brasil e culturas regionais. trabalha com joalheria

artesanal, assessoria, projetos e curadorias.

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Estive recentemente na sede do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO). Na re-cepção, me deparei com aquele espaço de concreto aparente, legado do sau-doso arquiteto Roberto Benedetti. Fui até a sala da presidência, outro belo ambiente, e tive uma conversa produti-va com Francisco Almeida, sobre a Reso-lução CAU/BR Nº 51 e as consequências para nossas tão próximas atividades profissionais.

Somos uma grande família, que congrega todos que se dedicam à cria-ção do abrigo humano. A concepção do projeto, a execução das obras, a defi-nição do detalhe, dos materiais, da ilu-minação e do mobiliário à caçamba de lixo, tudo que envolve a construção, a arquitetura e o urbanismo, é a esse uni-verso que pertencemos. E, como todo conjunto cooperativo, estamos sempre em movimento e expansão. A criação do Conselho de Arquitetura e Urbanis-mo foi um capítulo evolutivo nessa his-tória. Veio para organizar e prestigiar um ramo que se encontrava adulto, porém contido. Necessitava de espaço e condições para, enfim, demonstrar todo seu potencial.

Foi como uma família que nos mantivemos por 77 anos, desde o sur-gimento do Crea em 1933 até o fim de 2010, quando o CAU foi legalmente cria-do. Com a mudança, se fez necessário distinguir responsabilidades e funções, antes compartilhadas e, agora, distin-tas. A definição dos campos de trabalho há muito tempo já existia na prática, mas na Lei 12.378/2010, que criou nossa autarquia, essas definições foram ex-pressas, obedecendo a negociações e acordos longamente discutidos.

Também tínhamos um patrimônio comum considerável, que ajudamos a edificar durante mais de meio século de contribuições. Chegara a hora da partilha. Justamente aí, na divisão das posses, as parentelas costumam se es-tranhar e os integrantes demonstram as

diferenças. Mas os dirigentes da grande família foram inclementes: se querem sair, assumam por conta própria.

Assim foi feito, pois era incontido o desejo de emancipação. Saímos lite-ralmente com uma mão à frente e ou-tra atrás, abdicando de todas as nossas posses materiais e imateriais. Levamos apenas os pacotes amontoados do nos-so acervo técnico. Tudo o mais ficou: aqueles edifícios, aquelas instalações, a maioria de nossa autoria, mesa, cadeira e computador. De concreto, poderíamos contar apenas com os recursos gerados por nós mesmos: a contribuição de anui-dades e ARTs do ano de 2011. A maioria dos estados descumpriu o combinado. Apenas um Crea, justamente o de Goiás, repassou os recursos para as despesas de instalação do CAU no prazo estipulado. A classe será eternamente grata ao en-tão presidente, Gerson Taguatinga.

Contudo, em outras partes do País, uma ala considerável daquela augusta instituição apostava e torcia por nosso fracasso. Possivelmente, é essa mesma turma que hoje confunde a classe e des-considera a lei nas nossas atribuições exclusivas.

As atividades privativas dos arqui-tetos e urbanistas foram estabelecidas em agosto de 2013 pela Resolução CAU/BR Nº 51. A norma baseou-se na Lei 12.378 e nas diretrizes curriculares nacio-nais dos cursos da área. Sou testemunha ocular, como conselheiro federal, do esforço para a concepção de uma reso-lução conjunta sobre as atribuições ex-clusivas e as atividades “sombreadas”. Mas o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), mais uma vez, não fez a parte dele.

Como não poderíamos mais espe-rar, fomos em frente e editamos a 51. Foi assim que o projeto arquitetônico de uma edificação, a compatibilização com projetos complementares e o pro-jeto urbanístico foram, enfim, definidas como nossas atribuições exclusivas.

Em Goiás, nosso relacionamen-to sempre foi de bom entendimento. Porém, isso vem mudando, diante da campanha de enfrentamento com os arquitetos. Nas demandas judiciais do Paraná e Minas Gerais, temos vantagem nos acórdãos. Por todo o Brasil, estamos empenhados para que as dúvidas de prefeituras, Ministério Público e demais órgãos governamentais sejam esclareci-das e que façam cumprir o que está de-terminado em lei. Mas, de nossa parte, tudo faremos para que não haja cisão entre os irmãos de profissão.

irmãos de profissão

PALAVRA DO CAU

Arnaldo mascarenhas braga, presidente do CAU/gO

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Page 105: Revista Di Casa  Nº 32

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Page 106: Revista Di Casa  Nº 32

PASSAPORTE

Um paraísochamado

cassis

Foto JeanFrançois de Giacomi

Por Juliana de Giacomi

Juliana de Giacomi é designer de interiores, mora na França, assina matérias exclusivas

para a revista Di Casa. Produz também o decouvrirdesign.com, um importante

blog sobre as temáticas da arquitetura e decoração. O objetivo de Juliana é

promover intercâmbio de conhecimento entre europeus e brasileiros.

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Page 107: Revista Di Casa  Nº 32

Em busca de atrativos exclusivos para os seletos leitores da Revista Di Casa, resolvi fugir dos circuitos mais ba-dalados para levá-los a um local um pou-co menos conhecido pelos brasileiros, mas repleto de encantos.

Nada como ter a oportunidade de explorar distintos horizontes e novas possibilidades (encantadoras, diga-se de passagem) como a cidade de Cassis, um pequeno porto de pescadores a cerca de 25 quilômetros de Marselha, no sul da França. Entre a Provence e a Costa Azul francesa, o charmoso vilarejo acu-mula tesouros paisagísticos e arquite-tônicos, além de uma história milenar, fundamentada em eventos lendários. A própria denominação do lugar não é consensual. Há quem vincule o nome da cidade a uma fruta, mas especula-se também uma relação com as impressio-nantes estruturas de pedras da região.

O traçado regular, atribuído à re-construção da cidade sobre as próprias ruínas, ainda no Século XVIII, não ofus-ca os registros seculares de um porto cuja história remonta a mais de 27 mil anos. A tradição local afiança que a ci-

dade é ocupada desde a pré-história, com expressivo florescimento no perío-do em que a cultura de uvas e olivas foi ali introduzida. Atualmente, a tradição de produção de vinhos regionais é uma das mais significativas atrações para os visitantes que se aglomeram nos char-mosos cafés e restaurantes instalados a céu aberto, diante do mar e nas vielas seculares, para degustar as safras de vi-nhos locais e os frutos do mar.

Aliás, uma parada contemplativa é obrigatória no cais ensolarado, situado no centro da cidade. A vista para a imen-sidão, para as centenas de barcos colori-dos ancorados e para o castelo da cida-de, um antigo forte construído na época das invasões bárbaras no alto das rochas e hoje transformado em hotel de luxo, é impactante. Importante anotar tam-bém o “Château de Cassis” no guia de viagem design – excelente e inesquecível pedida para quem aprecia arquitetura e decoração.

Mas os atrativos de Cassis não se re-sumem a essa lista. A beleza estontean-te e que atrai visitantes do mundo todo fica por conta das calanques que circun-

Foto Jean François de Giacomi

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dam este pequeno paraíso francês e que constam, inclusive, no nome da cidade. Essas estreitas enseadas são formadas por rios que foram completamente submer-sos pelo Mar Mediterrâneo. Eles correm entre as rochas brancas esculpidas como verdadeiras obras de arte naturais. Os di-versos tons de azul e verde se mesclam aos tons do céu, tornando mais poético o cenário deslumbrante.

O viajante pode escolher entre ex-plorar a região fazendo trilhas por entre os vales profundos em direção às peque-nas e isoladas praias que se formam en-tre as falésias, com muita privacidade, ou apreciar o cenário deslumbrante por meio dos passeios de barco, o que pro-porciona uma visão de conjunto da paisa-gem local e das oito calanques de Cassis.

Na primavera e no verão, as feiras e mercadinhos ocupam praças e ruas da ci-

dade, oferecendo objetos coloridos e es-tivais, como cestos, pranchas de madeira, o famoso sabão de Marselha, chapéus de palha e outras inspirações que dão colo-rido especial às estações que mais atra-em visitantes. Pequenas lojas e boutiques de decoração, roupas de cama, mesa e banho e, sobretudo, a joalheria realiza-da com corais encontrados na região se multiplicam pelas ruazinhas acolhedoras da cidade. As janelas e varandinhas são decoradas com flores frescas e plantas, reforçando o aroma que caracteriza a cultura de fabricação de perfumes e sa-bão locais.

Após a descoberta deste cantinho inesquecível, rumo à Riviera Francesa para visitar outras cidades célebres, como Saint Tropez, Cannes, Nice e Mônaco, a pequenas distâncias de carro ou de trem. Mas essa rota fica para outras edições.

Fotos Jean François de Giacomi

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DI CASA INDICA

tecnologiaRequinte

A Gruta Mármores e Granitos investe constantemente em novos produtos e tecnologia. Um dos destaques é o Neo-lith®, um produto composto de matérias-primas naturais selecionadas e muito finas que, após um processo de alta tecnologia e de ultra compactação e sinterização, apre-senta performance ideal para diversas aplicações, como

neste projeto dos arquitetos Bruno Veras e Juliano Costa para a última edição da Casa Cor Goiás.

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Da marca Bella, a peça é bastante versátil e pode ser utilizada em diversos tipos de ambientes, como quartos, salas de jantar ou, até mesmo, escadas. É um retrato da união entre sofisticação e moderni-dade. Você encontra na Ajel Materiais Elétricos.

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Inovação

PraticidadeA linha Aluminium é um lançamento da Innovarte 3D. Há seis opções de placas autoadesivas em alu-mínio, com aproximadamente 30 x 30cm cada. São muito utilizadas em cozinhas e banheiros, mas com a criatividade dos designers de interiores e arqui-

tetos, podem fazer parte de vários ambientes. Essa é a essência “Do It Yourserlf - Faça Você Mesmo”.

Basta preparar o lugar onde desejar aplicar, retirar a película protetora, colar e pronto!

A tecnologia usada pela indústria italiana, aliada à inspiração em mármores raros, tornou possível criar

peças inovadoras com tamanhos surpreendentes para a linha Maximum, com seis milímetros de espes-sura e superfície sem qualquer aspereza. O Maximum

Calacatta, no formato 1,50 x 1,50m, você encontra com exclusividade na Provence Acabamentos.

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Foto Estúdio Onzeonze

TORNE-SE UM ESPECIALISTA EM SOLUCIONAR O IMPOSSÍVEL

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TORNE-SE UM ESPECIALISTA EM SOLUCIONAR O IMPOSSÍVEL

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NA CASA DE...

o quadro de Pedro Ludovico foi uma

herança recebida pelo meu marido, que era

neto do político. “““

SimoneEstivallet

Proprietária da M. Metais Puxa-dores e Acessórios, Simone Freire Fer-nandes Estivallet foi a personalidade convidada desta edição para a colu-na “Na Casa De”. Juntamente com sua mãe e sócia Mirley Freire Fer-nandes, ao lado de quem administra a empresa, ela recebeu a equipe da Revista Di Casa com toda a simpatia e montou uma seleção especial de pe-ças decorativas.

A ambientação da casa é extre-mamente pessoal e conta muito da história da família. Sem regras ou es-tilos específicos, Simone e Mirley ga-rantem que, na decoração, só entra aquilo que realmente as agrada. Elas explicam que o grande interesse pelo tema vem do próprio trabalho e da ligação cotidiana com o segmento.

Os itens que decoram a casa, na maioria, são frutos de viagens ou pesquisa de novidades para a loja. O resultado é eclético, mas preser-va equilíbrio e harmonia na medida certa. “Criamos uma mistura de clás-sico com étnico”, afirma Simone, ao mencionar a paixão pelos belos mó-veis indianos e tailandeses. Vamos conhecê-los?

FotosCristina Dourado

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Page 113: Revista Di Casa  Nº 32

““

Abajur assinado pelo arquiteto Jorge

elias, de quem também temos várias

outras peças.““

FotosCristina Dourado

o dragão chinês é uma peça de família, trazida de uma

viagem do governo por minha sogra, na década de 1960.“

representa o meu encantamento pelos pássaros, materializado em vários detalhes pela casa.“ “

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Page 114: Revista Di Casa  Nº 32

“Proveniente da Índia, este móvel era uma porta e foi totalmente transformado.“ “Proveniente da Índia, este móvel era uma porta e foi totalmente transformado.

O aviãozinho faz parte da decoração do quarto dos meus filhos, gustavo (5) e enzo (7).“ “

em estilo art déco, a mesinha de latão e espelho é vendida

na m. metais.” “ “

FotosCristina Dourado

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Page 116: Revista Di Casa  Nº 32

BACKSTAGE

Concurso de interiores para sede do CAU/GO.

Participe!O Conselho de Arquitetura e Ur-

banismo de Goiás convida arquitetos do estado e do país a se inscreverem para o concurso “Arquiteto, mostre seu projeto”. O objetivo é premiar o melhor anteprojeto de Arquitetura de Interiores, visando a adequação da sede da autarquia, em Goiânia. A apresentação de propostas vai até 9 de novembro e o valor máximo para execução das obras previstas deverá ser de R$ 300 mil.

O primeiro colocado será pre-miado em R$ 12 mil e será contratado para elaborar o projeto executivo de sua proposta, pelo qual receberá R$ 32 mil. O segundo lugar receberá R$ 4 mil de prêmio e, o terceiro, R$ 2 mil. A Comissão Técnica Julgadora será formada pelos arquitetos e urbanistas Frederico Rabelo, Leo Romano, Lute-ro Leme, Maurício Azeredo e Sheila de Podestá. Mais informações, acesse o site do CAU/GO: www.caugo.org.br.

bate-papo sobre arquitetura e restauração de mobiliário, por Arnaldo Danemberg e raphael Costa bastosArnaldo Danemberg, proprietário de um dos mais famosos antiquários do Rio de Janeiro, promoveu em setem-bro, ao lado de Raphael Costa Bastos, um bate-papo sobre arquitetura e res-tauração de mobiliário. O evento con-tou com a participação especial de Pa-trícia Mayer e foi realizado na Casa Cor Rio de Janeiro, dentro do Estúdio Res-taurador, espaço que homenageia o próprio Arnaldo. Logo após, foi ofere-cido um coquetel para os convidados.

Cristina Douradofotógrafa de eventos, books e arquitetura

e-mail: [email protected]: Cristina Dourado

instagram: @cristinadouradofotografiaCelular e Whatsapp: (62) 9113-6881

nova coleção Qubo mac móveis +exposição fotográfica “Olhar Feminino” com Dani Fernandes – Fotografia de Luxo

A nova linha de produtos da Mac Móveis foi apresentada para imprensa e convidados, pelo presi-dente da marca, Eduardo Cecílio, e pelo casal de empresários Andrea e Belarmino Pinheiro, com a realiza-ção de um brunch. A coleção Qubo, assinada por designers renoma-dos no País, celebra os 35 anos da marca e presenteia os clientes com peças inovadoras e esteticamen-te perfeitas, que alinham beleza e funcionalidade.

Os itens são modernos e con-temporâneos, mas sem perder o jeito artesanal, que sempre foi um

grande diferencial da Mac Móveis, empresa referência brasileira na fa-bricação de mobiliário para áreas externas.

Na ocasião, teve início também a 2ª temporada de eventos do ano 2015, com exposição da fotógrafa Dani Fernandes. A mostra, intitu-lada “Um olhar feminino”, reúne 26 fotos que retratam renomadas mulheres goianas em diferentes situações e fases da vida. Com um feeling aguçado, a fotógrafa capta com clareza a essência de momen-tos e da alma feminina, traduzindo essas histórias em imagens.

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blindex store – nova loja-conceito mais perto de você

Casa mix e bossa traz marcelo rosenbaum para goiâniaNa Avenida C-104, número

1.100, no Jardim América, em Goi-ânia (GO), foi inaugurada a mais recente loja-conceito Blindex do Brasil, idealizada com o objetivo de estar mais próxima do consumidor e dos profissionais do segmento vidreiro, além de arquitetos, de-signers e decoradores. A empresa

Durante três dias no mês de ou-tubro, a Casa Mix e Bossa promo-veu a Feira Rosenbaum, evento da área de decoração, design e moda, realizado sob a curadoria de Cris Rosenbaum, com o propósito de aproximar produtores e clientes e incentivar novos talentos. No fecha-mento da feira, o designer Marcelo Rosenbaum ministrou uma palestra para cerca de 100 convidados. O tema foi “Um novo olhar sobre as possibilidades do design como fer-ramenta de transformação”.

traz diversas novidades e valoriza a importância da escolha acertada de um produto que precisa trazer, acima de tudo, segurança, beleza e durabilidade, pois é o único que não sofre ação do tempo. É neces-sário que se saiba: “Vidro tempera-do tem nome e marca, Blindex”.

Dra. Waleska pires Crm-gO: 16057 médica Ortomolecularendereço: rua 89, 333, setor sul, goiânia-gOFones: (62) 3931-0345 / 9855-5591email: [email protected] Facebook: elo saudávelnstagram: @elosaudavel

você quer emagrecer ou ser emagrecido?A busca pelo corpo perfeito faz

parte do sonho de uma parcela consi-derável da população. Até as crianças já buscam tratamento para emagreci-mento, sendo que algumas delas fa-lam em pânico de ficarem acima do peso.

Seguindo o princípio de Maquia-vel – “Os fins justificam os meios” –, as pessoas têm feito qualquer sacrifício para conseguir o corpo dos sonhos, colocando até mesmo a saúde em risco. Após alguns meses, o peso per-dido é recuperado, inclusive com al-guns quilos a mais. Assim, vivem uma guerra sem fim contra a balança, sem saber onde está o erro.

Fato é que o processo de ema-grecimento deve ser focado na saúde. O corpo será reflexo da mudança de hábitos de vida. Os primeiros passos são mudar a mente em relação à ali-mentação, saber diferenciar a fome da vontade de comer, priorizar a qua-lidade dos alimentos, comer em ho-rários regulares e praticar atividade física regularmente.

A mudança deve ser feita para a vida, e não por um pequeno intervalo de tempo, apenas para perder os qui-los extras. Isso porque a obesidade é um caminho certo na diminuição da qualidade de vida e uma porta aber-ta para doenças crônicas. E você, qual caminho escolhe: emagrecer sauda-velmente ou ser emagrecido?

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Visita técnica

As empresas participantes do EARQ promoveram diversos pequenos encon-tros com o objetivo de aumentar a pro-ximidade e favorecer o conhecimento aos melhores clientes, os profissionais de arquitetura e design. Foram realizadas visitas aos showrooms das lojas, em que toda a parte técnica de utilização dos produtos foi apresentada detalhadamente.

1.Gruta Mármores2.Stúdio Luz3.Milimike Lighting4.Arraial Brasil5.Persiflex6. Época e Revestic

Cristina DouradoFotógrafa de eventos,

books e arquitetura

E-mail: [email protected]: Cristina Dourado, Goiânia

Instagram: @cristinadouradofotografiaCelular: (62) 9113-6881

VIP

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Page 119: Revista Di Casa  Nº 32

aldeia Verde

Já na 7ª edição, o Aldeia Verde é um evento de discussão e reflexão sobre as relações entre a arquitetura, o design e a construção com o meio ambiente. São três dias de palestras, em que se busca a conscientização de 200 profissionais, por meio de parceiros preocupados em produzir materiais sustentáveis, recicláveis e/ou que busquem minimizar a agressão ao meio ambiente.

pizzada na ebm mármores

Em agosto, a EBM Mármores recebeu arquitetos em uma pizzada para reinaugurar o novo showroom, após uma grande reforma, realizada com o intuito de proporcionar mais conforto e qualidade no atendimento aos clientes e profissionais parceiros. A empresa tem variado estoque de materiais nacionais e importados, especialmente selecionados para atender obras em Goiânia e Região Metropolitana. Conta também com tecnologia de ponta, resultando em maior qualidade nos acabamentos, e tem como diferencial a pontua-lidade na entrega.

aZ apresenta vitrine irmãos campana,por ogawa e leão arrais

Influenciados pela natureza em muitos dos conceitos, os Irmãos Campana escolheram as bolachas-do-mar, parentes próximos das estrelas-do-mar, para inspirar a coleção Estrela, exclusividade do Armazém da Decoração em Goiânia. A nova linha surgiu por meio de uma parceria com a empresa A Lot of Brasil, que promete tornar as obras dos designers mais acessíveis a um número maior de consumidores.

Trata-se da primeira série de móveis Campana a ser produzida de forma industrial. “Conseguimos criar uma coleção de produção muito rápida, com corte a laser, um robô para soldar tudo e, ainda, com preços honestos”, comentou a dupla.

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Page 120: Revista Di Casa  Nº 32

Natação para

bebêsDepois de nove meses de contato

com a água na barriga da mamãe, por que não incentivar a familiaridade do bebê com esse meio? Os benefícios são incontáveis e podem se refletir de di-versas formas no desenvolvimento dele. Não à toa, a natação é classificada por profissionais da área como um exercício completo, já que só a água proporciona movimentos tridimensionais.

A professora especialista em exer-cício físico para grupos especiais e co-ordenadora de natação da academia Athletics Sports, Fernanda Carvalho, ga-rante que a prática traz a oportunidade de estímulos precoces: “O som, o gosto e o toque da água na pele, na língua e no ouvido do bebê, as cores e formas dos brinquedos, o convívio com outras crianças e as músicas cantadas são ele-mentos importantíssimos”.

Entre as vantagens, é possível citar o fortalecimento do sistema cardior-respiratório e muscular, a melhoria do sono, do apetite e do comportamento da criança, a contribuição para o desen-

Por Marcéli Faleiro

BEM ESTAR

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Natação para

bebês

volvimento psicomotor (coordenação motora, equilíbrio, noções espaciais, temporais e corporais) e também para socialização, inteligência emocional e autonomia.

A professora destaca, ainda, o es-treitamento da relação com os pais du-rante as aulas. Isso porque, nessa oca-sião, ambos entram em contato com sensações de afeto, segurança, apoio e encorajamento, numa relação de troca muito rica no quesito emocional. Ela própria aposta na modalidade com a fi-lha Luiza, de 11 meses.

Outra mamãe que é exemplo nes-se sentido é a servidora pública federal Giselle Castro, de 37 anos. Ela investiu

Foto Cristina Dourado A professora de natação FernandaCarvalho e a filha Luiza, de 11 meses

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na natação com os dois filhos – a mais velha, Catherine, que deu início ao exer-cício com seis meses de vida, e o caçula Lucas, que começou com sete meses. Hoje, ambos frequentam as aulas duas vezes por semana, durante 30 minutos.

“Acho ideal para o bebê. Os dois adoram nadar”, pontua Giselle, ao afir-mar que recomenda a modalidade para todas as mães. De acordo com ela, trata--se de um momento único, que além dos benefícios para a saúde, traz também a primeira oportunidade para os filhos in-teragirem com outras crianças.

Quanto à idade ideal para começar a natação, o mais comum e recomenda-do pela maioria dos pediatras é após os seis meses de vida. Porém, alguns auto-res indicam que já entre três e quatro meses é possível iniciar o bebê nas aulas.

Como explica a professora Fer-nanda, isso depende das vacinas e da época do ano, pois períodos mais frios podem aumentar a probabilidades de infecções. “É importante ressaltar que até um ano de idade a criança tem mais facilidade na água, em função da pre-sença de movimentos reflexos herdados da vida uterina”.

Fotos Cristina Dourado

Fazendo parte da sua vida!

Av. T-12, nº20, Setor Bueno - 62.3093.2685

Qual o seu PROJETO?

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Fazendo parte da sua vida!

Av. T-12, nº20, Setor Bueno - 62.3093.2685

Qual o seu PROJETO?

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Karen guimarães é nutricionista, gradu-ada pela pontifícia Universidade Católi-

ca de goiás (pUC goiás) e pós-graduan-da em nutrição Clínica Funcional pelo

instituto valeria paschoal.

Fone: (63) 3932-3048instagram: @karenguimaraesFacebook: @karen guimaraes

e-mail: [email protected] estresse, seja de natureza física,

psicológica ou social, é composto por um conjunto de reações fisiológicas que, se exageradas em intensidade ou duração, podem levar a um desequilíbrio no orga-nismo. A reação ao estresse é uma atitude biológica necessária para a adaptação a situações novas.

Nos dias atuais, estamos sempre cor-rendo, sem tempo para nada, inclusive para nos alimentarmos bem. Escuto sem-pre no consultório pacientes dizendo que acordam com pressa e não fazem um bom café da manhã. E lanche da manhã? Nem pensar! Chegam ao almoço mortos de fome e não conseguem pensar com clareza no que colocar no prato. Depois, passam uma longa tarde de trabalho estressante sem comer nada e, já bem tarde da noite, recorrem a algum fast food para poderem dormir logo. Sem terem ideia de que, com esses hábitos, estão alimentando também o que mais os aflige: o estresse.

Para entendermos melhor essa histó-ria, vamos falar um pouco sobre o cortisol, conhecido como “hormônio do estresse”. O cortisol é um hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais, que estão localiza-das acima dos rins. Ele ajuda o organismo a controlar o estresse, reduzir inflamações, contribuir para o funcionamento do siste-ma imune e manter os níveis de açúcar no sangue constantes, assim como a pressão arterial.

Os níveis de cortisol variam ao longo do dia, seguindo um ciclo. Entre sete e oito horas da manhã, é quando atinge o pico mais alto, o que ocorre para que possamos

despertar. Ao longo do dia, ele vai dimi-nuindo, para que a serotonina seja conver-tida em melatonina e, assim, nós possamos dormir.

Já entendemos que o cortisol tem um papel importantíssimo em nosso me-tabolismo e que não deve estar nem alto demais e nem baixo demais. Maus hábitos, como estresse físico e mental, excesso de açúcar, deficiências nutricionais, principal-mente de micronutrientes (vitaminas, mi-nerais e compostos bioativos), inflamação crônica e períodos longos em jejum, levam ao desequilíbrio do ciclo do cortisol. Algu-mas consequências relacionadas ao hiper-cortisolismo (cortisol aumentado):

• Diminuição da libido - diminui os ní-veis de testosterona;

• Diminuição do metabolismo basal - in-terfere na produção de T3 (hormônio tiroi-diano);

• Estímulo da compulsão por gordura e carboidrato refinado;

• Depressão e compulsão por carboidra-tos - diminui os níveis de serotonina;

• Distúrbios do sono - interfere na pro-dução de melatonina;

• Redução da reparação muscular - blo-queia atividade do GH;

• Estímulo da deposição de gordura ab-dominal;

• Obesidade abdominal - leva à hipe-rinsulinemia e resistência à insulina.

E, como toda glândula, quando es-timulada demais, uma hora “se cansa” e para de funcionar ou diminui sua função. O que também é um enorme problema, o cortisol muito baixo, o que chamamos de fadiga adrenal:

• Depressão;• Fadiga;• Cansaço;• Fraqueza;• Desejo repentino de comer doces.

Hábitos saudáveis podem ajudar a modular o cortisol. Estudos propõem al-guns nutrientes encontrados no abacate e no óleo de abacate, nas oleaginosas e na semente de abóbora (Beta-sitosterol); nos chás verde, chá preto e chás de al-caçuz (L-theanina); alguns fitoterápicos, como o Panax Ginseng, a Rhodiola Rosea, a Centella Asiática e a Melissa; vitaminas do complexo B, vitamina C e zinco, que têm papel importantíssimo na modula-ção do estresse e do cortisol. Tudo isso deve ser assistido por um bom profissio-nal, que saberá o que se encaixa a você. Não devemos esquecer jamais da indi-vidualidade bioquímica, que é um dos princípios básicos da nutrição funcional.

Nutrição eestresse

EQUILÍBRIO

Por Karen Guimarães

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GanhandoasasHá 27 anos praticante de para-

quedismo e hoje instrutor do espor-te, Gabriel Pires começou a voar bem jovem. Aos 14, já acompanhava os saltos do pai e, como ele próprio afir-ma, “acabou tomando gosto”. Tanto que viajou Brasil afora participando de competições e se tornou tricam-peão em equipe por Goiás, na moda-lidade “precisão”.

À frente do Clube Escola de Pa-raquedismo de Goiânia, um dos pio-neiros no estado, Gabriel trabalha com saltos de passageiros e formação de alunos. Para os interessados em praticar o esporte, a recomendação dele é procurar uma instituição ho-mologada na Confederação Brasilei-ra de Paraquedismo (CBPq), realizar o curso para iniciantes e sempre se-guir as normas de segurança.

Segundo o instrutor, os equipa-mentos são muito modernos, com aerodinâmica para todos os tipos de

Foto Gabriel Pires

Foto Gabriel Pires

Por Marcéli Faleiro

ESTILO DE VIDA

saltos, além de aparelhos de abertu-ra automática do paraquedas reser-va, caso o praticante tenha algum problema em queda livre. Em mais de 5.300 saltos realizados, Gabriel se valeu dessa alternativa por quatro vezes.

“Todos nós temos que estar pre-parados mental e fisicamente para uma emergência. Não vejo perigo em substituir o paraquedas, é como trocar o pneu do carro”, orienta ele, advertindo também que a modalida-de não combina com bebidas alcoóli-cas ou qualquer tipo de drogas.

Questionado a respeito da sen-sação de realizar o sonho do ser hu-mano de voar livre no ar, Gabriel é enfático na explicação: “Essa é uma pergunta que todos me fazem. A res-posta, só saltando para saber, mas posso garantir que é algo extraordi-nário. E o que sempre digo – agora sei por que os pássaros cantam”.

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Page 126: Revista Di Casa  Nº 32

Cório DermatologiaAl. Cel. Joaquim bastos, nº 263, setor

marista, goiânia-gOFone: (62) 3541-7148

www.coriodermatologia.com.brfacebook.com/coriodermatologia

O ácido hialurônico é, hoje, um dos produtos mais seguros para a re-alização do preenchimento cutâneo. Está presente naturalmente em nosso organismo e, por isso, dispensa testes de alergia. Tem a capacidade de reter água, hidratando e conferindo volu-me à pele. Com o objetivo de reverter o envelhecimento cutâneo, o ácido hialurônico – na forma industrializada – pode ser utilizado de maneira sim-ples, segura e eficaz para preenchi-mento de rugas e reposição da perda de volume.

O efeito é muito natural, não é permanente e dura de 12 a 24 me-ses, sendo absorvido pelo organismo (pode haver variação de indivíduo para indivíduo). O procedimento não requer cortes, não deixa cicatrizes e

permite a participação ativa do pa-ciente, diante de um espelho.

O ácido pode ser aplicado no sul-co nasogeniano (entre nariz e boca), nos sulcos labiomentionianos (rugas que vão do canto da boca em direção ao queixo), nos chamados códigos de barras (rugas em torno da boca), nas marcas profundas ao redor dos olhos, para recuperar o volume das maçãs do rosto (região malar), nos lábios, para tratar os olhos fundos (que dão o as-pecto de olheiras), além de preencher cicatrizes da face.

Os resultados são imediatos, po-rém não é recomendado que se apli-que antes de qualquer evento social importante. Como a aplicação é rea-lizada através de injeções intradérmi-cas, podem aparecer hematomas ou

inchaço no local da aplicação, que de-saparecem em poucos dias.

Não existe idade para começar o tratamento. Normalmente, a necessi-dade se inicia aos 30 anos, em média. A naturalidade dos resultados é o que os pacientes mais valorizam no rejuve-nescimento facial. Com esse objetivo, é cada vez mais comum a associação de procedimentos para tratar o rosto na totalidade.

A combinação de toxina botulí-nica tipo A e ácido hialurônico é um exemplo bastante comum: enquanto o botox trata as rugas de expressão (aparentes somente na contração muscular), o preenchimento age nas rugas mais profundas, visíveis com o rosto em repouso, além de recuperar o volume e redefinir o contorno facial.

Preenchimento facialcom ácido hialurônico: rejuvenescimentonatural e sem cortes

SAÚDE E BELEZA

Na foto - Dr Luiz Fernando Froes Fleury Junior, Drª Mayra Ianhez, Drª Maria Cláudia Trombin Ribeiro, Drª Juliana Salgado Goulart Chater

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Page 127: Revista Di Casa  Nº 32

thiago vilela Lemos é fisioterapeuta, mestre em Fisioterapia traumato

Ortopédica, doutorando em tecno-logias e Ciências da saúde e membro

da diretoria da sociedade nacional de Fisioterapia esportiva (sonafe)

Fone (62): [email protected]

www.thiagovilela.com.br

Frederico Calaça é fisioterapeuta e pós-graduado em traumato Ortope-

dia, com formação em Fisioterapia manipulativa (método busquet, Con-

ceito mulligan, Advanced mulligan, Conceito maitland, Quiropraxia)

Quem nunca se viu em meio a al-guma tarefa do dia a dia, como prati-car esportes, trabalhar ou simplesmen-te no lazer com as crianças, e teve uma sensação chata, incômoda, sem local definido e sem movimento específico, sentindo uma dor no ombro, cotove-lo ou perna que apareceu de repente, não te deixando em paz e que muitas vezes te irritou?

A dor de coluna é um problema de saúde mundial, com números assus-tadores, saltando, nas pesquisas mais recentes, de 80% para 94% da popu-lação mundial. O que provavelmente você não sabe é que o seu incômodo no ombro, a dor chata no cotovelo ao pegar algo ou a dor latente que insis-te em ficar na face lateral da sua per-na, todas podem ter relação com essa mesma estrutura que estamos falan-do, a coluna vertebral. A explicação é simples, passa pela própria anatomia.

A coluna vertebral é a estrutu-ra de onde se originam os nervos, os quais levam e trazem informações para articulações, músculos e pele. Levam o comando para você se mo-vimentar, te informam sobre calor, frio e também sobre a dor. Uma vez comprometida a base, sendo “pinça-dos” esses nervos, podem promover esse tipo de sintoma em outras regi-ões e nem sempre as costas também vão doer. Demais problemas, como a má organização articular, que chama-mos de falha posicional da articulação, além de degenerações (artrose), tam-bém podem causar os sintomas referi-dos em outras regiões do corpo.

Mas, qual é a causa? As razões são inúmeras, desde má postura, trau-mas, quedas, exercícios inadequados, estresse, sono ruim e até a má alimen-tação. O tratamento, em se falando de ciência hoje, um dos mais indicados e com resultados eficazes, passa pela fi-sioterapia manipulativa, por meio de conceitos como Maitland e Mulligan, bem como exercícios terapêuticos es-pecíficos para essas condições, como Mckenzie.

Após uma avaliação criteriosa, o fisioterapeuta é capaz de identificar e tratar as falhas posicionais dentre as articulações vertebrais, eliminando os bloqueios e restaurando os padrões de movimentos alterados que levavam à disfunção de movimento e à dor. Logi-camente, somado aos hábitos de vida mais saudáveis e a uma boa noite de sono, o resultado tende a ser satisfa-tório, contribuindo para momentos de lazer, trabalho ou esporte mais praze-rosos e menos dispendiosos.

ombro, cotovelo e perna. de onde vem a dor?

CORPO EM MOVIMENTO

Foto Divulgação

Por Thiago Vilela Lemos e Frederico Calaça

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Vamos fazer o bem? O proje-to Anjos Di Casa tem como objeti-vo cuidar das pessoas que precisam de atenção especial e, este ano, irá contribuir com a ASCEP – Associa-ção de Serviço à Criança Especial de Goiânia. Seja um Anjo Di Casa! Para ajudar, é simples: baixe o aplicati-vo (app) da edição 32 da Revista Di Casa e faça postagens em suas mí-dias sociais, com a matéria preferi-da, usando a hashtag #anjosdicasa.

Você se tornará, assim, mais um anjo a aparecer na nossa edição es-pecial de fim de ano. Outra forma de contribuir também é fazendo doações de cestas básicas e produ-tos não perecíveis. Os donativos po-dem ser entregues na sede da Revis-ta Di Casa, na Avenida Serrinha, n° 66, Qd.8, Lt. 03, Setor Serrinha, em Goiânia-GO. Para outras doações, acesse: www.ascep.com.br.

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Arismar Expansão Topográfica (62) 3091-5408 | (62) [email protected]@hotmail.com

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GPL Incorporadora (62) 3267-1316www.gplincorporadora.com.br

Gruta Mármores e Granitos (62) 3285-5500www.grutanet.com.br

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