revista di casa nº 15

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Revista Di Casa Nº 15

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SUMÁRIO

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76

102

128

18

72

60

110

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ESPECIALMostra Época 2011

TECIDOS Na mesa, na cama, na parede...

LUXOImóveis de alto padrão

NA CASA DE...Rita Azevedo

SALA DE JANTARIntegração em alta

GARIMPOAlexandre Millhomem

TOP DESIGNFátima Lima

SALA DE JANTAR Unifi cação com outros ambientes

PERFILAngelo Bucci

138 DI CASA VIPTocantinsPor Andréia Bittencourt

136 DI CASA VIPGoiâniaPor Ricardo Lima

TRAÇO

Edmara Cavalcantte Nando Nunes3824Ana Cínthia Lopes

Anne Carvalho e Jônia Vidica

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36

Sílvia Síris Daniel Di Rezende eFred Diogo34 42

Anna Paula Melo 40

A revista Di Casa não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados, bem como a editoria “Traço”, assim como arte em campo publicitário. A revista Di Casa é uma revista de distribuição gratuita, não possuindo vínculo empregatício com seus colaboradores. Proibida a reprodução sem autorização prévia escrita. Ninguém está autorizado a solicitar produtos ou verbas em nome desta revista.Tiragem estimada: 15.000 exemplares.

EditorialHora do conhecimento

Agosto é um mês muito importante para o grupo Di Comunicação. Além de ser a segunda edição do ano da revista Di Casa, que segue fi el à sua periodici-dade, acontece ainda o 2º Encontro de Arquitetura (Earq 2011). As rodadas de debates e palestras serão realizadas entre os dias 8 e 12 de agosto, em Goiânia (GO) e Brasília (DF).

O segundo ano do evento, que agora chega à capital federal, coloca de vez o Estado no calendário dos arquite-tos brasileiros. O momento é de dividir conhecimento e criar redes de relacio-namentos. Márcio Kogan e Peter Gasper serão os anfi triãos do encontro, ao lado de Angelo Bucci, que participa do Perfi l, desta edição.

A edição 15 da Di Casa está mais informativa. Confi ra as matérias sobre

sala de jantar, com ambientes exclusivos da Mostra Artefacto 2011, e sobre tecidos, com as principais novidades quando o as-sunto é “vestir sua casa”. Delicie-se ainda com as mais diferentes cadeiras design, lançadas neste ano.

Na matéria sobre esquadrias, veja o efeito aconchego proporcionado pela madeira, que também é sinônimo de segurança. As colunas Tecnonerd e Art e Et Cetera deixam você por dentro do que “rola” no mundo da tecnologia e da arte.

E, para terminar, confi ra os mais belos ambientes da Mostra Época 2011. Entre, fi que à vontade! Afi nal, a casa é sua!

Contato Di Casa62 3088-0133

[email protected]

Receba a Di Casa, ligue (62) 3088-0133,ou acesse www.revistadicasa.com.br

Dayanne Lorenzetti

ExpedienteRealização

Di Comunicação Ltda.CNPJ: 095.830.79/0001-03

Diretora GeralDayanne Lorenzetti

Diretor ComercialIsrael Braga

Projeto Gráfi co e DiagramaçãoGuilherme Almeida

Fone: (62) 8505-4765

Jornalista ResponsávelLorena Lázaro

Departamento JurídicoBatista Coelho & Paro Advogados Associados S/S

FotógrafoRicardo LimaFone: (62) 8135-4424

Design EletrônicoGo Sites

ColaboradoresAndréia Bittencourt - Colunista - TO

Revisão de TextoMarjorie Avelar

DRT: GO17532/JP

ImpressãoGráfi ca Talento

ERRATA

Erramos na edição nº 14, na editorial “Traço” da arquiteta e urbanista Luana Lousa, o nome do IPEC - Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado.

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Um renomado pintor, escultor, arquiteto, desenhista e mosaicista brasileiro. É assim que pode ser defi -nido Athos Bulcão. Porém, ele foi, na verdade, o lado desconhecido do trio que construiu a capital do Brasil, que inclui Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. Enquanto estes armavam concretos e desenhavam ruas, Bulcão coloriu a cidade. Sabe aqueles inúmeros mo-saicos feitos em azulejos espalhados por Brasília? Pois é, levam a assinatu-ra deste homem.

Nascido no Rio de Janeiro, Bul-cão viveu e trabalhou em Brasília, desde 1957, quando o lugar ainda era um amontoado de obras. Antes disso, desistiu do curso de Medicina para se dedicar às Artes Visuais. Tra-balhou como assistente de Cândido Portinari, no painel de São Francisco de Assis da Igreja da Pampulha, em

Belo Horizonte, e morou por alguns anos em Paris, França.

Sua obra foi feita para ser vista por todos. Basta passar na porta de uma escola, ir à missa, fazer uma ca-minhada no parque, ir ao cinema ou visitar o Congresso Nacional para ser possível apreciar seus “belíssimos” mosaicos. Recebeu vários prêmios por seus trabalhos, mas é pouco co-nhecido entre os leigos no assunto, que envolve Arte ou Arquitetura.

Bulcão morreu assim - meio anônimo, meio famoso -, aos 90 anos por complicações do Mal de Pa-rkinson, em 2008. Ele estava interna-do no Hospital Sara Kubitschek, em Brasília, lugar onde também pode ser visto um de seus painéis. A obra deste profi ssional se resume quase a isso: azulejos coloridos com formas geométricas. Tudo muito simples, mas belo e gracioso.

Nas ruas de Brasília (DF): - Igreja Nossa Senhora de Fátima (Igrejinha) - 307/308 Sul- Parque da Cidade - Asa Sul- Mercado das Flores - 716/916 Sul- Teatro Nacional Cláudio Santoro Eixo Monumental,próximo à Rodoviária do Plano Piloto- Cine Brasília - Entrequadra 106/107 Sul- Torre de TV - Eixo Monumental, próximo à Funarte- Escola Classe da 407 Norte - 407 Norte- Complexo das Artes da Universidade de Brasília Campus do Plano Piloto- Hospital Sarah Kubitschek Setor Médico Hospitalar Sul Quadra 301 Bloco A- Palácio do Itamaraty - Esplanada dos Ministérios- Biblioteca do Ministério da Saúde - Esplanada dos Ministérios

Por Lorena Lázaro

HOMENAGEM

ATHOS BULCÃOO HOMEM QUE COLORIU BRASÍLIA

Foto DivulgaçãoFonte: Correio Brasiliense

Ligne Roset Chairs Guggen

TOP DESIGN

O melhor do design mundial escolhido por

“Linhas suaves ergonômicas, com assento e encostoestofado, proporcionamgrande conforto e leveza.”

Fátima Lima Produtos com traços simples e, ao mesmo tempo, sofi sticados marcam o Top Design desta edição, assinado por Fátima Lima. Proprietária de um dos ambientes mais badalados da Casa Cor Goiás 2011 (Loft 8), a desig-ner de interiores escolheu, entre mais de cem itens, novidades da Feira do Móvel - o ISalone 2011 -, que acontece em Milão, Itália. São peças que po-dem fazer a diferença na decoração, tanto para uma casa quanto para um escritório. Confi ra as novidades des-tacadas por ela.

FotoLigne Roset

FotoNicola Labate

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“Linha essencial e limpa,elegante e funcional.”

“Estante com design contem-porâneo, porém, com estilo moderno. Estrutura sólida e

bem dimensionada.”

“Design moderno e confortável. Proporciona leveza, deixando um ambiente agradável e limpo.”

“Mesa com design agradável e delicadeza.”

FotoLigne Roset

FotoLigne Roset

FotoLigne Roset

FotoMinotti

Ligne Roset Lighting Stripes

Ligne Roset Storage Oka

Ligne Roset Upholstery Simplissimo

Minotti Claydon

Minotti Jensen

Taklamakan - Nurus Tan

Moroso Monica Armani

FotoMinotti

FotoNurus

FotoMoroso

“Conforto máximo, estofada e re-vestida em couro, proporcionando um toque de maciez.”

“Forma perfeita e bem acabada, com linhas sua-

ves e ergonômicas.”

“Design, inovação, conforto, estrutura proporcional e multifuncional.”

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VersátilDESTAQUE

A mesa Manta, criada pelo de-signer Giuseppe Bavuso para a Ri-madesio, tem como ponto forte a liberdade máxima local, tanto para uso em residências quanto para am-bientes profi ssionais. O modelo des-tacado pela Di Casa tem moldura em alumínio de cor grigio e tampo de vidro brilhante.

Dentre outras opções de in-terpretação, estrutura de alumínio polido em marrom ou acabamento mate lacado, manta em vidro trans-parente ou de vidro pintado com as cores mate, fosco em acrílico branco e em tratamento térmico de carva-lho. Disponível também em vários tamanhos.

FotosRimadesio/divulgação

Por Lorena Lázaro

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TRAÇO FotoNicola Labate

ARQUITETA E URBANISTA,

EDMARACAVALCANTTE

Foto por Layza Vasconcelos

Por Lorena Lázaro

EDMARA CAVALCANTI Contato: (62) 3093-1483

[email protected]

FotosNicola Labate

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A casa no Alphaville Ipês do condomínio Alphaville Flam-boyant, projetada e decorada pela arquiteta e urbanista Ed-mara Cavalcantte, foi idealizada para uma família composta por cinco pessoas. Tem quase 700 metros quadrados construídos. O espaço de convivência é o ponto forte da residência, que traz cozi-nha goumert e área de lazer. “Foi onde consegui total integração dos ambientes”, afi rma Edmara.

Outro destaque é a piscina, feita com mais de 12 metros de raia, a pedido do casal que pra-tica natação. “Hoje, a maioria dos clientes já chega ao arquite-to com o desejo de ter um espaço

gourmet em suas residências.” A arquiteta atribui esta necessida-de a fatores, como a vida corrida, a violência e o trânsito intenso das cidades.

Segundo ela, isso causou mudanças de estilo de vida, mais voltadas ao lar. “Ambientes con-vidativos e aconchegantes, bas-tante fl exibilidade e funcionali-dade, se tornaram pré-requisitos nos projetos de arquitetura e de-coração”, diz.

O pé-direito duplo da casa, no Alphaville Ipês, toma conta de toda a fachada envidraçada. Isto garante conforto, sensação de amplitude, integra os ambientes externo e interno, e ainda har-moniza a decoração. A vista de

FotoNicola Labate

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todo o condomínio é um charme à parte. “O que sempre me moti-va é a busca de uma arquitetura única, um projeto ideal para cada cliente”, garante Edmara.

Na escolha do partido arqui-tetônico, foi defi nido que seria uma casa com telhado inclina-do e aparente, para valorizar o pé-direito duplo. A profi ssional optou por um forro que acompa-nhasse a inclinação do telhado. A madeira deu ar de aconchego.

De acordo com ela, o lote de esquina, embora dê a sensação de ser maior, foi um desafi o para o projeto. “Tivemos de deixar um recuo em duas frentes”, desta-ca. A solução foi colocar a área de lazer, piscina e varanda para o Leste, aproveitando um pouco um destes recuos.

Outro destaque é o quarto de um dos fi lhos do casal, um jo-vem de 17 anos. O tema musical e as cores, com as combinações em azul e preto, foi uma escolha do próprio rapaz, conta Edmara.

FotoNicola Labate

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O projeto executado no aparta-mento de 104,04 metros quadrados, no Jardim Goiás, bairro nobre de Goi-ânia, tinha como principal escopo a impressão da personalidade da pro-prietária, uma executiva sofi sticada e moderna, cujo prazer é receber visi-tas. Para tanto, a arquiteta Ana Cín-thia Lopes derrubou um quarto para que a sala fi casse mais ampla, possibi-litando um layout sofi sticado, preser-vando as áreas de circulação.

O projeto é composto por três ambientes totalmente integrados, com elementos que remetem ao es-tilo rústico e ao moderno, proporcio-nando maior funcionalidade para os momentos de recepção. A mesa de jantar em marmoglass, próxima ao painel de espelho, ampliou o espaço, dando um ar de modernidade, jun-tamente com as cadeiras de design transparentes Louis Ghost. O charme

ANA CÍNTHIA LOPES

Contato: (62) 8442-6320 / 7814-7261 [email protected] www.anacinthia.arq.br

TRAÇO FotosMárica Mattos

fi cou por conta dos pendentes de cristais. A adega integrada a estes ambientes foi projetada para pro-porcionar conforto e funcionalida-de à proprietária do apartamento, na hora de servir seus convidados.

Especialista em Light Design, com MBA (Master in Business Ad-ministration) em Gestão de Projetos em Engenharias e Arquitetura, com ampla experiência em projetos para construtoras, Ana Cínthia Lopes diz que, para o profi ssional realizar qualquer projeto, “é preciso captar as necessidades e anseios do clien-te”.

FotosMárica Mattos

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Convidada por Alair Carlos de Araújo Júnior, Carlos Ernane Batista de Araújo e Júlio César Naves, para reformular o espa-ço da loja Jaicar, que atende no mercado de autopeças há mais de 20 anos, em Goiânia, o primeiro passo da arquiteta Sílvia Síris foi analisar a área disponível para a ampliação do estabelecimento comercial. Sempre auxiliada pelos responsáveis da loja, a profi ssio-nal projetou um espaço “clean”, sem excessos.

O grande balcão que circu-la o lugar foi o ponto de partida para locar o restante dos ambien-tes: caixas, cadastro, lanchonete e banheiros. O revestimento ama-deirado foi usado em toda a pare-de dos caixas, na lateral esquerda da Jaicar. Este revestimento, além de garantir a fácil manutenção das paredes, tem um aspecto

idêntico ao da madeira, dando uma “aquecida” ao espaço que, muitas vezes, poderia se tornar visualmente frio, com a utilização do balcão e do piso em granito.

Para sair do convencional, a arquiteta optou pela coloca-ção de portas em alumínio, com pintura eletrostática branca, e vidro também branco. A escolha deu um ar moderno e limpo ao ambiente. Quanto à iluminação, Sílvia procurou usá-la de forma indireta, com lâmpadas fl uores-centes. Segundo ela, isso garantiu uma iluminação uniforme e sem ofuscamento.

Na opinião da profi ssional, o projeto comercial de arquitetura de interiores, além de atender às necessidades estéticas, que são agradáveis aos olhos, deve prin-cipalmente estimular a produtivi-dade da equipe de trabalho.

TRAÇO

Sílvia Síris

Contato: (62) 8424-9411 [email protected]

FotosRicardo Lima

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Contato: (62) 8196-0556 / [email protected] [email protected]&Anne Carvalho

Jônia Vidica

TRAÇOFotos

Ricardo Lima

Sofi sticação, modernidade e tec-nologia: tudo em um apartamento localizado em uma das regiões mais valorizadas de Goiânia. O proprietá-rio é um jovem médico que, além do amor pela Medicina, também tem verdadeira paixão por tecnologia. O projeto, assinado pela designer de in-teriores Anne Carvalho e pela arqui-teta Jônia Vidica, atendeu a todas as expectativas do cliente.

O grande desafi o, porém, foi de-senvolver ambientes aconchegantes aliados à modernidade. O proprie-tário pode comandar a intensidade da luz nos ambientes, como abrir e fechar as persianas, climatizar o ar, além de controlar o funcionamen-to do home theater e das TVs, entre outros equipamentos. Tudo através de um controle central residencial ou pelo iPhone e iPad.

Atendendo a um pedido especial do cliente, um home offi ce comple-to e funcional foi criado. E um dos quartos “saiu de cena” para dar lugar a um moderno home theater, tratado com atenção especial ao isolamento acústico.

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Contato: (62) 3434-4910 / [email protected] [email protected]

Nunes

TRAÇO

O quarto de casal, montado para a amostra Summerfl ex, prima pelo conforto, aconchego e elegância. Os adjetivos são reforçados pelas cores do papel parede em tom dourado, que combina com o requinte da col-cha e almofadas.

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Anna Paula Melo

TRAÇO

Contato: (62) 3091-4557/ 8146-8991 [email protected]

Funcional, espaçoso e sofi sti-cado são os adjetivos deste apar-tamento de espaços totalmente integrados. Localizado próximo ao Parque Areião, em Goiânia, o lugar foi projetado para valorizar o estilo de vida dos futuros moradores do Residencial Reserva Marista.

Conforto e bem estar são as palavras de ordem desta decora-ção. A ampla varanda gourmet convida para tardes preguiçosas e noites agradáveis com a família. Versáteis, os ambientes possuem automação e Iluminação cênica.

Materiais - como mármore rústico, espelhos, laca resinada e móveis de design - estão inseridos em um cenário contemporâneo, que evidencia o bom gosto do fu-turo morador. Tudo foi feito para criar ambientes aconchegantes e acolhedores.

“O projeto fi cou ótimo, com linhas retas, como nós imagináva-mos”, garante o proprietário, Mar-lom Alves, que teve a residência projetada pelos arquitetos Daniel Di Rezende Bernardes e Fred Dio-go. As referidas linhas retas evi-denciam a modernidade exigida pelo jovem casal, que adora rece-ber os amigos. “Pedimos uma casa totalmente integrada, da sala à cozinha, ambas saindo para a área externa, que chamamos de Espaço Gourmet”, relata a mulher de Mar-lom, Gerluce Castanheiras.

No terreno de esquina, de 746 metros quadrados, foi projetada uma casa térrea com área constru-ída de 316 m², com três suítes, sen-do duas com closet, além de ampla sala com pé direito duplo e facha-da imponente. O home foi integra-do com a sala e o espaço gourmet.

Na área externa, a varanda serve de ligação com a piscina, que possui praia e ofurô. “Adoro o sol. Por isso, fi z questão de uma área de lazer assim”, conta Gerluce. E, para fi nalizar, um bangalô foi es-trategicamente projetado ao lado da piscina, para bloquear a luz so-lar no fi nal da tarde.

Contato: (62) 3941-1205 / 7812-8153 [email protected]

TRAÇO

Daniel Di Rezende e Fred Diogo

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FotoNelson Kon

ANGELOBUCCIMestre do desenho

Por Lorena Lázaro

PERFIL

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Angelo Bucci formou-se arqui-teto pela Universidade de São Paulo (USP) em 1987. Embora não goste do termo, traz infl uências daquilo que é conhecido como Escola Paulista de Arquitetura, da qual fazem parte nomes como Ruy Ohtake e Vilanova Artigas. Em uma entrevista publica-da no site www.entre.arq.br, ele de-fi ne a arte de projetar como “uma forma própria de transcrever os diá-logos em desenhos”.

Nos seus quase 25 anos de car-reira, Bucci traz no currículo par-cerias de sucesso, que construíram sua carreira. “Nas parcerias que fi z,

sempre estive com meus melhores colegas da universidade, mantive sempre a amizade com eles e isso é, sem dúvida, a coisa mais preciosa que tenho”, diz o arquiteto.

Bucci acredita que a arquitetu-ra brasileira é múltipla e indefi nível, por causa do tamanho do País e das realidades de clima, cultura e, por fi m, dos recursos disponíveis. Após trabalhar com nomes como Marcello Fragelli, Álvaro Razuk, Eduardo de Almeida, Milton Braga, Fernando de Mello Franco, Marta Moreira, e Al-varo Puntoni, atualmente, o arquite-to comanda o SPBR Arquitetura, do

FotoAna Ottoni

qual Puntoni também já participou. Iniciado em 2003, o escritório “abri-ga ideais amadurecidos ao longo de uma atuação exercida em duas fren-tes complementares: profi ssional e acadêmica”.

O SPBR abre espaço para cola-borações diversas, no entanto, man-tém em seu quadro de parceiros fi xos Ciro Miguel, João Paulo Mei-relles de Faria e Juliana Braga - to-dos mestres. Dentre os projetos mais signifi cativos de Bucci, destaque para o Pavilhão do Brasil em Sevilha (Espanha), Sede da Filarmônica Afro-Brasileira (São Paulo), o Pavilhão do Brasil para a Expo 92 (Sevilha), Porte em Olten Oltensteg (Suíça), Igreja da

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Natividade em Culican (México), reforma do Conjunto Despor-tivo do Ibirapuera (São Paulo), além da Midiateca da Pontifícia Universidade Católica, do Rio de Janeiro.

Em entrevista à revista Di Casa, Bucci conta um pouco sobre sua carreira e método de traba-lho. O arquiteto compõe o elenco de palestrantes do Encontro de Arquitetura (Earq 2011), que acon-tece em Brasília e Goiânia, em agosto (Leia mais na página 54), ao lado de Peter Gasper e Gian-carlos Mazzanti. Confi ra abaixo.

Di Casa - Qual a importância do Concurso do Pavilhão do Brasil em Sevilha para sua carreira? Foi seu primeiro grande projeto?Angelo Bucci - O concurso de Sevi-lha, em 1991, foi um projeto que fi -zemos em conjunto: Alvaro Puntoni, José Osvaldo Vilela e eu. O primeiro prêmio nos surpreendeu, pois éra-mos muito jovens em um concur-so em que participavam arquitetos consagrados. O resultado foi segui-do por um fervoroso debate que marcou a crítica de arquitetura no Brasil, naquele período. A decisão do governo brasileiro de cancelar a

construção nos surpreendeu uma segunda vez. Creio que a maior importância daquele concurso, para nós e para a crítica, foi o amadurecimento que o episódio proporcionou.

Di Casa - Qual a marca registra-da do seu escritório SPBR Arqui-tetura?A.B. - Espero que seja o que há de comum nos projetos que fa-zemos. No entanto, não penso nisso. Quero dizer, isso não é ob-jetivo, mas resultado de um tra-balho.

Di Casa - Li em uma entrevis-ta, concedida por você, que até chegar ao SPBR fez diversas par-cerias, fundando e se desligan-do de vários escritórios. Destes projetos, quais tiveram mais in-fluência no tipo de trabalho que executa hoje? A.B. - As diversas parcerias que se sucederam na minha trajetó-ria profi ssional são comuns aos arquitetos brasileiros e, de modo particular, talvez, em São Paulo. Os arranjos são dinâmicos, por-que respondem às fl utuações das condições em que trabalhamos. Nas parcerias que fi z, sempre es-tive com meus melhores colegas da universidade, mantive sempre a amizade com eles e isso é, sem dúvida, a coisa mais preciosa que tenho tido para o exercício da mi-nha atividade, desde a época da faculdade. Quero dizer, há uma série de referências, de arquite-tos notáveis que nos animam e nos informam. Mas, muitas vezes, isso está distante de nós, da nos-sa vida cotidiana; são, de certo modo, frios como as instituições. São os colegas, nas conversas di-árias, que dão o necessário sopro de vida a isso tudo.

Di Casa - Qual foi sua referência em arquitetura?A.B. - Minhas referências primor-diais são o edifício da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Paulista (FAU-USP), de Vilanova Artigas, e a cidade de São Paulo.

Di Casa - Arquitetura é um ramo profissional real hoje no Brasil. Depois da criação de Brasília, o País passou por uma mudança e, mesmo com períodos sabáticos, chamou a atenção para o que é criado aqui. Como você definiria a arquitetura Brasileira hoje?A.B. - O que vale a pena citar como notável é que hoje há mais possibilidades e disposição para o diálogo. Destaque, por exemplo, para os vínculos entre os países da América do Sul, coisa que nunca ocorreu antes nos termos em que acontece hoje.

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Di Casa -Como unificar esse ter-mo “arquitetura brasileira” em um país de dimensões continen-tais? A.B. - Essa difi culdade expõe com clareza o fato de que o termo, ar-quitetura brasileira, não diz mui-to. Há uma arquitetura feita no Brasil que é, felizmente, múltipla. O que nos une na atividade é o contexto que compartilhamos os recursos de que dispomos para a construção, as questões climáticas e culturais é nessa realidade que os projetos, diversos, se encon-tram e não o contrário.

Di Casa - Você leva sua carreira como “construtor” e na área aca-dêmica paralelamente. Como uma coisa pode completar a ou-tra?A.B - Não sou construtor. A mi-nha atividade profi ssional sempre esteve dedicada a produção de projetos, o que faço profi ssional-mente, desde 1987, junto com os arquitetos com quem trabalho são desenhos. Paralelamente, desde 1989, sou professor de pro-jetos em faculdades de arquitetu-ra, na FAU-USP desde o ano 2000, o que faço nos estúdios com os estudantes de arquitetura, são desenhos. São dois campos dife-rentes. A objetividade do escri-tório de arquitetura tende a em-pobrecer um pouco a elaboração da linguagem do sentido daquilo que se realiza. A abertura do am-biente acadêmico tende a favore-

cer a elaboração desses sentidos muitas vezes turvando o enfoque objetivo. Arquitetura é uma prá-tica que, como no próprio nome, junta esses dois mundos.

Di Casa - Defina seu estilo.A.B. - Não penso nesses termos, se isso puder ser chamado de estilo. Então é isso.

Di Casa - Você é um dos parti-cipantes do Encontro de Arqui-tetura - EARQ, que acontece em Goiânia e em Brasília em agosto. Ao contrário das mostras que apresentam o trabalho dos arquitetos com espaços elabo-rados por eles, o EARQ trata-se de um workshop para promover integração entre os profissio-nais. Qual sua expectativa para o evento? A.B - Vejo com muito otimismo todo movimento para ampliar os canais de diálogo entre arquite-tos. Estar neste EARQ em Goiânia com todos os colegas que farão parte dos encontros é um privilé-gio.

Di Casa - No que você mais gos-ta de atuar, espaços públicos ou residências? A.B - As duas coisas são indisso-ciáveis, duas dimensões da nossa existência no mundo. Desenhar uma delas é pensar na outra. Vejo tudo como arquitetura.

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Encontro de ArquiteturaEARQ

Promover network, conhecimen-to e integração aliado ao glamour e a sofi sticação. Estes são os principais objetivos do Encontro de Arquitetura 2011 (Earq), que acontecerá em Goiâ-nia (GO) pelo segundo ano consecu-tivo, entre os dias 10 e 12 de agosto. A novidade deste ano é a sua estreia em Brasília (DF), nos dias 8 e 9 do mesmo mês. O evento é uma promo-ção do grupo Di Comunicação Ltda., com apoio da Livraria Cultura e do shopping Casa Park.

Os renomados arquitetos na-cionais Peter Gasper, Angelo Bucci e Márcio Kogan se revezarão nos cinco dias de palestras. Na capital goiana, o evento será realizado para cerca de 400 pessoas, no Centro Cultural Oscar Niemeyer. Já em Brasília, aproxima-damente 200 convidados serão rece-bidos no Casa Park.

O Earq surgiu da necessidade de promover um evento direcionado ao conhecimento. A primeira edi-ção, em maio do ano passado, colo-cou Goiânia no circuito nacional de

arquitetura. Na ocasião, a troca de conhecimentos entre profi ssionais re-gionais e grandes nomes nacionais e internacionais foi o melhor resultado do encontro, que contou com a parti-cipação dos arquitetos Arthur Casas e Sidônio Porto como co-anfi triões.

Os resultados do Earq de 2010 também foram positivos do ponto de vista fi nanceiro, com a geração de quase R$ 600 mil somente com mídia espontânea. Neste ano, a expectativa é dobrar este desempenho.

Na edição de 2011, espera-se a participação de aproximadamente 400 pessoas nas palestras e coque-téis - o dobro do encontro anterior. O objetivo é fi rmá-lo como um dos principais eventos do setor no País. Trezentos convites serão distribuídos entre profi ssionais e formadores de opinião e cem serão disponibilizados para venda.

Desta forma, estudantes e pesso-as interessadas em arquitetura tam-bém terão oportunidade de conferir a intensa programação de palestras.

GLAMOUR E SOFISTICAÇÃO GARANTEM SUCESSO

FOTOSEARQ2010

FotosRicardo Lima

Márcio Kogan é o “arquiteto brasileiro das caixas”. É conhecido assim por causa do formato sempre presente em suas construções. A mais famosa delas é uma casa de veraneio, localizada em uma praia particular, em Paraty (RJ). Formado em 1977 pela Faculdade de Arquitetura e Urbanis-mo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, foi quatro vezes premiado pelo Instituto de Ar-quitetos do Brasil e indicado ao World Architecture Awards. Em 2009, levou o primeiro lugar no Leaf Awards. No ano seguinte, “abocanhou” o Design Awards 2010, na categoria “Best New Private House” (melhor casa, em por-tuguês), com este projeto.

Angelo Bucci é arquiteto que recebeu honraria máxima do “Ameri-can Institute of Architects” (AIA), ao lado de Márcio Kogan. Traz no currí-culo obras como o pavilhão do Brasil da Expo 92, Midiateca PUC–Rio e o pavilhão do Brasil em Sevilha, Espa-nha. Todos foram conquistados por meio de concursos públicos. Ainda tem obras na Suíça, Chile e Espanha. Hoje, dirige o escritório SPBR, que atua com duas frentes complementa-res: profi ssional e acadêmica. É dou-tor e ministra aulas em diversas uni-versidades nacionais e internacionais. O público do 2º Earq poderá conferir palestras dos arquitetos em Brasília e Goiânia.

Peter Gasper é o pioneiro do “lighting design” brasileiro e autor de projetos de luminotécnica nas várias escalas, com destaque para os de Oscar Niemeyer. Nasceu na Ale-manha e veio para o Brasil fugindo da Segunda Guerra. É arquiteto por formação, mas começou trabalhando em estúdios de tevê e teatro, onde teve a oportunidade de descobrir seu talento para “iluminar”. Atualmen-te, é responsável pela iluminação dos monumentos de Brasília (DF). Gasper também participará do 2º Earq Goi-ânia.

Angelo Bucci

Peter Gasper

Palestrantes

Murano é uma ilha localizada em Veneza, na Itália. Em 1291, todos os cris-taleiros da cidade se mudaram para este paraíso, por motivos divergentes entre uma fonte e outra. Um relato diz que a reunião das indústrias, em um só lugar, serviu para manter guardado o segredo da produção do vidro. Outro conta que a medida foi preventiva, uma vez que toda Veneza era construída em madeira e o risco de incêndio era iminente.

Empresária do segmento de deco-ração, Claudia Ducatti diz que a peça tem beleza “ímpar e cada vez mais é va-lorizada no mundo”. As peças são feitas artesanalmente, a partir de movimentos manuais e sopros na medida certa. Por isso, são únicas. Cláudia separou algu-mas peças da Casa Mix e apresenta aos leitores da Di Casa “belíssimos” exem-plares do murano. Confi ra!

Garrafa ornamental e cinzeiro azul claro com bolhas.

Peças com design mais arrojado, o bowl e o vaso de murano sem bolhas para diversas utilizações.

Belíssima peça, fruteira, saladeira ou centro de mesa, de murano. Transparente com bolhas e ouro 18 quilates. A beleza das peças com ouro se intensifi ca com a incidência de luz.

Bowls são peças muito versáteis e podem ser usa-das apenas como objetos decorativos, como “por-ta-trecos”, porta-joias, entre outros.

Conjunto âmbar com vasos, abajur e fruteira. Vasos são ide-ais para colocar fl ores naturais. Seus modelos comportam desde um ramo ou uma fl or (solitário) até arranjos mais far-tos. A fruteira, além utensílio, pode ser usada apenas como objeto decorativo no centro da mesa. O abajur dá o tom clássico à decoração.

Vidroobra de arteO MURANO TOMA CONTA DE VITRINES E CHEGA ÀS RESIDÊNCIAS PARA DAR BELEZA CLÁSSICA AOS AMBIENTES

Por Lorena Lázaro

FotosRicardo Lima

SALA DEJANTAR UNIFICAÇÃO COM OUTROSAMBIENTES É A TENDÊNCIA

Por Lorena Lázaro

FotoAlvaro Elkis

A sala de jantar é um dos ambien-tes mais nobres da casa. O cuidado com a decoração remete à preocupação em receber bem os amigos e a família. A mostra Artefacto 2011, em sua sétima edição, apresenta modelos para todos os tipos. Da clássica, assinada pelas ar-quitetas Cynnara de Siqueira e Karina de Siqueira, aos ambientes integrados, “queridinhos” das residências mais mo-dernas. Fibras misturadas ao vidro e o branco predominam nestes ambientes e marcam tendência.

Em Goiânia, a mostra Artefacto acontece na Avenida 136 nº 290, no Se-tor Marista.

Na sala decorada por Cynnara e Ka-rina, prevalece o layout simétrico, ideal para uma grande família, pronta para uma ocasião especial ou para aqueles que recebem muito. Mesa com tampo de cristal reafi rma o estilo clássico e as bases em fi bra, com detalhes em laca, se desta-cam no espaço.

Castiçais, garrafas, vasos de murano, bandeja com serviço de chá em prata, peças brancas e vasos de vidro dão iden-tidade à sala, ao lado de objetos de por-celana e cristal. As taças trabalhadas são tendências nas vitrines e deixam a deco-ração com um toque “retro”. O branco, Ambiente por Cynara Siqueira

e Karina Siqueira

“off white” e bege predominam nas paredes e piso. Já os tons em damasco dão vida à decoração.

A proposta da arquiteta Ma-ria Lúcia Brasil Porto prima pela leveza, que busca agradar clientes de qualquer idade. Os elementos clássicos - como espelho vene-ziano, lustre e cadeiras modelo medalhão - se juntam a outros contemporâneos, representados pelos aparadores, mesa de jan-tar e arranjos. As mesas laterais, inseridas nos nichos forrados em papel de parede e com ilumina-ção especial, foram usadas como base para arranjos de fl ores e fo-lhagens tropicais. O banco vem em seda metálica. Assim como no espaço de Cynnara e Karina, esta cor domina a cartela de tonalida-des.

FotoAlvaro Elkis

Ambiente por Maria Lúcia Brasil Porto

FotoAlvaro Elkis

Ambiente por Ana Paula de Castro e Sanderson Porto

A unifi cação da sala de es-tar com a de jantar foi proposta por duas duplas de profi ssionais: Ana Paula de Castro e Sanderson Porto; Pedro Ernesto Gualberto e Leandra Castro. O estilo é uma tendência das novas construções.

A composição do ambiente da primeira dupla atende desde um casal sem fi lhos às necessida-des de um apartamento pronto para receber amigos ou descan-sar. Chamam atenção a harmonia de cores e a integração dos espa-ços. Tudo é amplo, livre e adap-tável.

A mesa tem base de madeira laqueada e o aparador traz um

tampo de vidro. Espelho e pufes são complementos. O piso é feito em mármore branco e o teto em gesso. Papel de parede e cortinas de linho “vestem” o espaço, que recebe a “chaise longue” tam-bém em linho, assim como uma das poltronas.

Já Pedro Ernesto e Leandra Castro se inspiraram em um casal jovem, que adora arte. A mesa de jantar oval, com acabamento em micro textura branca, dá o ar de contemporaneidade. Elementos como pufe, mesas laterais e pol-tronas trazem um sofi sticado aca-bamento - ora em linho, ora em fi bra natural.

FotoAlvaro Elkis

Ambiente por Pedro Ernesto e Leandra Castro

Destaque para objetos como a caixa de “crocco” tabaco e aba-jures de aço inox, além da cúpula de linho branco. Duas telas gran-des e oito menores de Pitágoras, juntamente com as duas gravuras de Sandro Gomide, fazem refe-rência ao reconhecido trabalho de artistas locais.

Ainda dentro do tema inte-gração, outra vertente une am-bientes externos e internos da própria casa. Assim fi zeram Ro-sanna Cecilio, Rodrigo Souza e Rodrigo Fogliatto, ao reunir o trio

FotoAlvaro Elkis

Ambiente por Rosanna Cecilio, Rodrigo Souza e Rodrigo Fogliatto

cozinha-copa-varanda, resultan-do na cozinha gourmet. A solução valoriza o uso espaços que teriam menos utilização. O conjunto de jantar, ideal para degustação, traz uma base em pó de mármore resinado e tampo de vidro. Uma cascata, quatro painéis verticais, além de cachepôs de eucalipto provençal e vasos de cerâmica chinesa, traduzem a harmonia do ambiente, que ainda conta com uma poltrona para contemplação e vasos decorativos.

Whaletone é um instrumento musical sob medida, desenhado pelo designer Robert Majkut, para a Ro-land Piano de Calda. Além de origi-nal, possui tecnologia avançada, que atende aos amantes de design e mú-sicos profi ssionais.

O conceito para o projeto nas-ceu de um sonho de Majkut, inspi-rado em uma baleia emergindo da água, lentamente, como o movi-mento de um gigante majestoso, de-licado e melodioso. O piano é feito quase artesanalmente e, por isso, pode ser adaptado de acordo com as necessidades do palco, local onde será instalado e em diversas cores.

InovaçãoDESTAQUE

Whaletone

Foto Divulgação Whaletone

Morar Mais 2011Boutique Design porJefferson CastroLeonardo FleuryLeandra Pires

Foto Ricardo Lima

Lucia Bertazzo Mestre em Cultura Visual e marchand E-mail: [email protected]

ARTE ET CETERA

“Perguntaram, certa feita, ao poeta Fernando Pessoa:-Quem são os seus contemporâneos?

E ele respondeu:-Só o futuro dirá!”

Fabíola Morais, 2010óleo sobre tela190 x 150 cm

Mateus Dutra, 2011Técnica mista sobre tela155 x 155 cm

Ebert Calaça, 2009técnica mista sobre tela, 100 x 145 cm

Rodrigo Flávio, 2010100 x 200 cm

Tempo: década de 1920. Espa-ço: Paris, França. Personagens: Picas-so, Buñuel, Hemingway e Josephine Baker. Este importante período his-tórico, bem reconstruído no último fi lme de Woody Allen (Meia Noite em Paris), exemplifi ca como as várias artes se comunicam nas coordenadas do tempo e espaço, permitindo com que o espírito das épocas se perpetue. A singela mensagem do longametra-gem é que, enquanto se está vivo, es-tamos mais ocupados em viver do que entender o momento histórico.

Talvez, sem o mesmo glamour, gostaria de focar em outras coordena-das. Tempo: início do século 21. Espa-ço: Goiânia. Espírito da época: (((goi-ástexas))). Criado pela artista Fabíola Morais, este termo - com um toque daquilo que chamo de autocrítica sar-cástica goianiense - defi ne um grupo artístico fugindo da supremacia da cultura agropecuária, rural e sertane-ja, que assemelha aos dois Estados: “o brasileiro” Goiás e “o norte-america-no” Texas.

Ampliando o signifi cado do (((goiástexas))), podemos dizer que, a partir do ano 2000, foram organi-zadas festas, criadas plasticidades e mescladas artes plásticas com música eletrônica, gastronomia, design, com-putação, teoria, aulas ou qualquer coisa que alguém pudesse contribuir para a ideia de formar um coletivo.

Aliás, a verdade é que talvez estas ideias não existissem. Elas iam ga-nhando corpo por si mesmas, por seus objetivos, pela necessidade de procu-ra de objetivos; ou não! O primeiro deles foi a República Livre do Cerra-dão. Depois disso, foram formados o Groove Orgânico, KaraJazz, Man-dioca Moderna, Estúdio Pop, Casa da Aninha, Curso de Design da UCG, Ra-biscaria e Coletivo Centopeia.

Aqueles que estavam em um grupo eram dissolvidos nos demais e, assim, sucessivamente. Mas, com cer-teza, todos ajudaram Fabíola Morais a difundir a mensagem de (((amor))) tanto na página de relacionamentos Messenger como nas camisetas e ade-sivos, que ganham vida mundo afora.

Hoje, os artistas Fabíola Morais, Rodrigo Flávio, Mateus Dutra e Ebert Calaça, cada qual com projetos para-lelos, formalizaram o grupo (((goiás-texas))). A partir da tela pintada a oito mãos, para a Casa Cor 2011, o quarteto se uniu para futuras exposições, que incluem diferentes mídias, com víde-os, performances, ao lado de pinturas feitas, tradicionalmente, em óleo so-bre tela.

Eles, como aqueles que os ante-cederam, continuam vivendo e produ-zindo sem, necessariamente, enten-der o momento histórico. Produzir o presente cabe aos artistas, compreen-dê-lo cabe aos historiadores.

72 “ “Peça clássica que contrasta com a decoração moderna da minha casa, que é mais fria. Ganhei do meu marido.

NA CASA DE...

Empresária do ramo da Decoração, Rita Azevedo recebeu a equipe da Di Casa em sua residência. Ela apresentou seus objetos preferidos, dentre eles, pe-ças que contam sua história de vida e a relação de amor e carinho que tem com a família. A decoração moderna da casa tem um toque especial, graças a certos itens, como a cadeira que usou para ama-mentar os fi lhos. O objeto sobreviveu às mudanças de cidades e a acompanha há mais de 30 anos. Além disso, estátuas e obras de arte de variados tipos dão um charme especial ao lugar. Confi ra abaixo.

“ “Este espelho está conosco desde 1995. As duas peças ladeavam a lareira, que tínhamos na casa em Londrina (PR). Perdi muitos espelhos nas minhas mudanças, mas este sobreviveu.

FotosRicardo Lima

Rita Azevedo

73““

““

Tenho esta cadeira desde que as

crianças eram bebês, usava para

amamentá-las. Embora não tenha

nada a ver com a decoração da casa,

tem a ver com a história da família.

Ganhei esta peça de uma amiga que morava na Indonésia.

Belíssima!

Meu marido me deu quando fomos a Toledo (Espanha). A peça está ligada a mim de várias for-mas: primeiro, porque meu nome de solteira era Toledo; segundo, porque sou apaixonada pela his-tória de Dom Quixote. Acho que todos nós temos nossos moinhos de vento, problemas que criamos em nossa cabeça, e que temos de lutar contra eles. É um personagem que me inspira muito.

FotosRicardo Lima

7474

“ “Este é meu canto de leitura. Gosto muito de fi losofi a e livros sobre espiritualidade. Às vezes, acordo às 4 horas da manhã e vejo o sol nascer.

““

““

Lembra criança brincando. Trabalhei como coordenadora de uma escola do (antigo) pré à 8ª série. Porém, a turma que mais gostava era a das crianças até a 4ª série. O quadro me remete a esta fase da minha vida.”

Representa o período em que morei no Rio de Janeiro. O quadro consegue reunir tudo que o Rio tem de bom.

FotosRicardo Lima

O espaço Family Room, projetado para a Mostra Época Decoração 2011, pelas mãos do arquiteto Ivan Grande, apresenta um ambiente contemporâ-neo, aliando urbanidade e moderni-dade. Os 24 metros quadrados de área atendem às necessidades de uma famí-lia que anseia momentos de qualidade, quando reunida.

As cores utilizadas no ambiente dão o toque de sofi sticação e sobrie-dade ao projeto. O preto, o prata e os tons de cinza dos móveis têm suas to-nalidades destacadas pela iluminação indireta, causando também a sensação de bem estar. Tal paleta de cor foi jus-taposta, intencionalmente, com a gran-de expressividade de cores quentes, por meio de obras de arte de renomados artistas goianos, como Odon e Manga-beira.

O mobiliário de estofaria clássica em capitonê, de formas discretas, traz a

tendência atual do design, ao fazer uma releitura das formas, utilizando tecidos tecnológicos, como linho e veludo sin-téticos. O destaque do espaço vai para a poltrona Ancona, de 1,20 metro de lar-gura de cor uva.

O painel fotográfi co utilizado é mais uma das atrações do ambiente e representa tendência internacional, for-necido pela Revestic Decorações (Rua 88 esquina com Avenida 115 nº851, Setor Sul, bairro de Goiânia). Feito por inter-médio da imagem de arroelas metálicas, fotografadas e reproduzidas em alta defi nição, dialoga com as cores usadas nas peças de mobília e representa a ci-dade urbana contemporânea.

A combinação dos tecidos, textu-ras, cores e formas transformam o am-biente em um espaço sofi sticado e de requinte, onde a família pode contem-plar momentos únicos, francos e acon-chegantes.

ESPECIAL

Mostra

2011 Sofi sticação erequinte

ÉpocaVinte e seis profi ssionais participam da Mostra Época 2011, que acontece em Goi-

ânia (GO) até 18 de dezembro deste ano, na sede da loja que fi ca na Rua 90, no Setor Sul. Fundada há 30 anos, a Época é uma das líderes do segmento de móveis de alto padrão e, anualmente, abre espaço para seus parceiros arquitetos e designers. Sofi s-ticação é a palavra de ordem dos ambientes que a revista Di Casa separou. Confi ra.

Vinte e seis profi ssionais participam da Mostra Época 2011, que acontece em Goi-ânia (GO) até 18 de dezembro deste ano, na sede da loja que fi ca na Rua 90, no Setor Sul. Fundada há 30 anos, a Época é uma das líderes do segmento de móveis de alto padrão e, anualmente, abre espaço para seus parceiros arquitetos e designers. Sofi s-ticação é a palavra de ordem dos ambientes que a revista Di Casa separou. Confi ra.

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Family RoomIvan Grande

FotosRicardo Lima

Ivan GrandeArquiteto

Fone: (62) 8435-3661 / 3642-4666E-mail: [email protected]

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O Espaço dos Irmãos da arquite-ta Priscila Rassi, disponível na Mostra Época 2011, foi pensado para acomo-dar dois adolescentes. A proposta é de um quarto aconchegante e, ao mesmo tempo, sofi sticado, com um “cantinho” para cada momento. A parede de fundo abriga as camas em laca chocolate e um painel com pra-teleiras; à direita, um armário com ni-chos em tons de madeira e a persiana no centro.

Do lado oposto, está disposto um sofá para leitura, com um pendente; em frente à cama, uma mesa de es-tudos. As cores são em tons de azul, e bege nas paredes, nas colchas das camas e tapete. O efeito é uma deco-ração atemporal, tentando atender às necessidades diárias de dois jovens, com o máximo de aproveitamento do espaço.

Espaço dos Irmãos Priscila Rassi

FotosRicardo Lima

Priscila RassiArquiteta

Fone: (62) 3091-3384 / 9687-1154E-mail: [email protected]

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Ambiente dos arquitetos Lucídio Fi-lho e Barbara Neuma, pensado para pe-quenas pausas e espera, o Stop Point é aplicável em diversos segmentos empre-sariais e até residenciais. Há de ser acon-chegante, mas, ao mesmo tempo, preci-sa proporcionar às pessoas a sensação de alegria. O uso de iluminação essencial-mente indireta, com foco apenas para destacar o papel de parede, as obras de arte e algumas peças de mobiliário, ofe-rece bem estar e descontração, sem que o usuário passe pelo desconforto de ter a visão ofuscada.

O papel de parede traz uma cor for-te e linhas geometrizadas, que denotam requinte ao ambiente e, combinado com as linhas retas do mobiliário, conferem um ar de modernidade. Belos acessórios, escultura de parede e lindas gravuras de renomados artistas, emolduradas por um trabalho também geometrizado de faixas de vidro pintado, completam este espaço pensado pela Realizzato Arquite-tura e Decoração, para a Mostra Época 2011.

Stop PointLucídio Filho e Barbara Neuma

FotosRicardo Lima

Lucídio Filho eBarbara Neuma

Arquiteto e Designer

Fone: (62) 3223-7244 / 8178-0120 / 8178-0119E-mail: [email protected]

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Aconchego, interatividade e fun-cionalidade. O conjunto destes três conceitos trouxe o resultado fi nal de bem estar, nos 30 metros quadrados de um espaço que permitiu atender a todas as expectativas de uma profi ssio-nal. O Espaço da Executiva, elaborado pelas designers de Interiores Wanessa Clara e Maria Célia Moraes, foi ideali-zado como refúgio para uma mulher que leva uma vida muito agitada.

Contando com espaços diferentes dentro do mesmo ambiente, móveis - como uma grande cama, uma bonita escrivaninha para o trabalho, chaise para relaxar e uma pequena mesa para o chá.

A silhueta de uma rosa, pintada pelo artista plástico Eliezer Ricardo, foi o ponto principal da decoração, que pretende refl etir a alma feminina. As demais cores dos tapetes, papel pare-de e pintura são bem claras e trazem suavidade e aconchego ao Quarto da Executiva.

A atmosfera é de uma mulher que não perde a feminilidade, mesmo com a correria do trabalho, segundo Wa-nessa e Maria Célia.

Quarto da ExecutivaWanessa Clara e Maria Célia Moraes

FotosGera Lobo

Wanessa Clara e Maria CéliaDesigners

Wanessa Clara (62) 8151-7025 / 8586- 1664 / 3259-1742Maria Célia (62) 9698-1224 / 8562-1704 / 3259-1742E-mails: [email protected] [email protected]

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Há séculos, é o material mais nobre da construção

MADEIRA Por Lorena Lázaro

Foto cedida porMonaliza Esquadrias

Fotos cedidas porMonaliza Esquadrias

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Mesmo com o passar dos sécu-los, a madeira continua sendo a for-ma mais charmosa de esquadrias na construção civil. É utilizada em jane-las, portas, venezianas, e ainda nas variantes - armação dos telhados, fachadas, escadas, assoalhos, forros, corrimãos e decks. A madeira está sempre em alta porque as possibili-dades de uso são incontáveis e o re-sultado visual cai bem desde as cons-truções mais clássicas ou modernas às mais arrojadas e contemporâneas.

Empresária no ramo de esqua-drias em madeira, Jô Hirata explica que hoje é permitido e apropriado misturar os materiais. “Uma constru-ção moderna com muito vidro e uma porta de demolição reta, com pé di-reito duplo, abertura total pivotan-te, acabamento rústico é a pedida”, destaca. Além disso, segundo ela, casas com muito verde, paredes re-vestidas com pedras ou modelos com telhados de cimento branco também recebem muito bem a madeira.

Foto cedida porMonaliza Esquadrias

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Jô Hirata ressalta ainda que novidades em ferragens, modelos, tecnologia e cores fazem da madeira cada vez mais solicitada por arqui-tetos e seus clientes. Segundo a em-presária, os novos projetos seguem tendências mais limpas, com requa-dros externos de madeira com vidros temperados ou caixilhos com vidro liso. “Trilhos com roldanas aparen-tes, além de valorizar as peças, per-mitem aberturas totais dos vãos, fe-chaduras eletrônicas com dispositivo para abertura no controle remoto, fechaduras com rolete para portas pivotantes e venezianas reguláveis. Tudo isso é a novidade tecnológica do segmento”, conta.

O clima seco, que domina me-tade do ano na região Centro-Oeste, pede madeiras como ipê e camaru - típicas do Cerrado. Madeiras de demolição, como a peroba rosa, são usadas principalmente em fachadas, decks, pisos, porta de lojas e residên-

Foto cedida porMonaliza Esquadrias

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cia. A principal característica des-te tipo de madeira (de demoli-ção) é que, na maioria das vezes, traz tábuas de até 2,5 centíme-tros de espessura, o que facilita o manuseio.

Os revestimentos laminados são bastante usados em portas internas, painéis e divisórias. De acordo com Jô Hirata, a vanta-gem é a diversidade de cores, es-pecialmente os tons amadeirados - os mais pedidos.

Dentre os principais pontos levados em conta na hora de es-colher a madeira, destaca-se a beleza, a sensação de aconche-go, a durabilidade e a segurança. “Uma casa com esquadrias em madeira chama a atenção sobre as demais. É a esquadria mais antiga do mundo e continua mo-derna”, enfatiza a empresária. Para a manutenção, Jô Hirata recomenda utilizar verniz, “de preferência marítimos com fi ltro solar e no mínimo três demão”. O acabamento, orienta, deve ser refeito a cada dois anos.

Fotos cedidas porMonaliza Esquadrias

DECORAÇÃOcom Leo Romano

ROTADA

ENGENHARIA DAS ÁGUASProjetos sob medida

SACCAROO melhor do móvel nacional

INTERPAM

LAND ROVER

Luz e Design

Conforto e o prazer em dirigir.

94

Na SaccaroO melhor domóvel nacional

94

Cadeira Pontaccio

CadeiraBrasileirinha

(Studio Saccaro)

por Roque Frizzo

Fotos Ricardo Lima

SACCARO

+55 62 3281-8090www.saccaro.com.brAvenida 136, nº 246 Setor MaristaGoiânia - GO

“Interesso-me pela forma e confor-to dos produtos Saccaro.

Quando utilizo uma peça Saccaro sei que meu cliente está adquirindo o melhor do mobiliário brasileiro.”

Chaise Tao(Studio Saccaro)

“Minha parceria com a Inter-

pam me garante uma luz na

sua melhor performance.”

Na Interpam IluminaçãoLuz e Design

“A iluminação é umaetapa fundamentalem meus projetos.”

Abajour Thaty(Kartell)por Ferruccio Laviani

Pendentes Cabaçapor Bianca Barbato

Fotos Ricardo Lima

INTERPAM

+55 62 3225-5757www.interpam.com.brAvenida A, nº 502Quadra F Lote 9 Setor OesteGoiânia - GO

Arandela Nolita(Marset)

Arandela Z - Sac (Marset)

por Joan Gaspar

por Joan Gaspar

“Encontro na Engenharia das Águas, a qualidade e tranquili-dade da melhor execução para os meus desenhos.”

“TENHO TENDÊNCIA AOBSERVAR OS

DETALHES DE CADA ELE-MENTO QUE PROJETO.”

Na Engenhariadas ÁguasProjetos sob medida

ENGENHARIA DAS ÁGUAS

+55 62 3931-9400www.engenhariadasaguas.com.brRua 9, nº 848 Setor OesteGoiânia - GO

Fotos Ricardo Lima

TECIDOS NA MESA,NA CAMA,NA PAREDE...

Por Lorena Lázaro

Foto cedida porWallpaper Tecidos

O tecido pode ser conside-rado onipresente na decoração de toda a casa. Está no sofá, na cortina, em capas de almofadas, roupa de mesa, cama e banho, e até nos revestimentos de parede. O melhor é que as opções de ma-teriais, cores, estampas e texturas são infi nitas, cabendo no bolso e no gosto de qualquer um.

Foto cedida porWallpaper Tecidos

Empresária do segmento de decoração, Fátima Diegues Gia-ffedo informa que os tecidos em linho estão em alta. “O linho é sempre bem vindo: o mais trama-do marca tendência dos últimos tempos”, destaca. Sua opinião confi rma o que foi lançado du-rante o I Saloni 2011, que aconte-ceu no mês de abril, em Milão, na Itália. Naquela mostra, o tecido marcou presença em estandes de grandes marcas de estofados.

Foto cedida porWallpaper Tecidos

Quando o assunto é cor, os tons claros e neutros - como be-ges, off white e brancos - estão entre as preferências dos clien-tes. Fátima explica que estas to-nalidades dão a sensação de am-plitude ao ambiente, deixando a decoração mais leve. Por isso, é a “grande saída”. “Ninguém quer ter em casa um ambiente escuro e fechado”, garante a empresá-ria.

No caso das cortinas, é possí-vel conseguir a leveza do linho e ainda ter a opção de um ambien-te mais escuro, quando necessá-rio, utilizando os vários tipos de “blackouts”, que bloqueiam a luz solar.

Foto cedida porWallpaper Tecidos

Para quebrar a monotonia, variações de laranja, damasco, queimados, e marrons aparecem em colchas, almofadas e tapetes. Fátima ressalta ainda que as co-res mais escuras - como azul e vi-nho - são mais usadas em home theater, pois o espaço pede um clima mais intimista e escuro.

Foto cedida porWallpaper Tecidos

Estampados em algodão e sarja também têm espaço garantido no gosto do público, segundo a empre-sária. Estão entre as mais pedidas, em fl orais e listradas, como forma de “dar vida” aos ambientes. Fáti-ma destaca também que, por mais que existam as tendências, os lança-mentos das indústrias, que seguem a moda presente em tudo, o que sem-pre prevalece é o gosto de cada um. “E isso é imprevisível”, assegura.

Conjunto de Colcha Majestic

Onde encontrar: Sílvia Heringer DecoraçõesEndereço: Avenida T2 Quadra 106 Lote 4, Setor Bueno, Goiânia-GOContato: 62 3247-0878

GARIMPOAlexandre Millhomem

Luxo é a palavra que resume o Garimpo desta edição, assinado por Alexandre Milhomem. Arquiteto e designer de interiores, ele atua nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. O profi ssional aproveitou a in-tensa pesquisa feita para compor seu espaço, na Casa Cor Goiás 2011 (que aconteceu entre 13 de maio a 21 de ju-nho deste ano), para mostrar os prin-cipais objetos da Suíte Presidencial.

Graduado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Univer-sidade Federal do Tocantins (UFTO) e pela Faculdade Senac/Goiás, seu maior desafi o, quando inicia um pro-jeto, é conseguir concretizar cada de-talhe que fará do seu trabalho único, exclusivo e personalizado.

Confi ra as preciosas peças garim-padas, em espaços especializados de Goiânia, por Alexandre Milhomem e onde encontrá-las:

“O melhor desta peça é sua personalização, que pode ser silcada com qualquer cor e combinada com o papel de parede.”

FotosRicardo Lima

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Estante Bomtempo Lacato Vanilla e Kashimir

Onde encontrar: BomtempoEndereço: Rua 13 esquina com rua 30, Setor Marista, Goiânia-GOContato: 62 3215-8150

TV Mirror Samsung

Onde encontrar: GR Cine ÁudioEndereço: Rua 18 nº 282, Galeria Marfi m, Sala 4, Setor Oeste, Goiânia-GOContato: 62 3215-8108

Bandeja Prata

Onde encontrar: Casa Mix /Bossa Boutique de CasaEndereço: Rua 135 nº 65, Setor Marista, Goiânia-GOContato: 62 3945-0805

Feita sem puxadores, serve para dividir um ambiente como estante. Produzida em laca, tanto por dentro quanto por fora. A laca veio para substituir o vidro, pois tem o mesmo brilho, no entanto, pode vir em muitas cores.

TV para quem está interessado em usá-la em um ambiente que não

pode ter parede, como uma cozinha gourmet. Ela gira em 360°.

O uso desta bandeja é ideal para colocar peças de relíquias e fazer uma composição diferente.

Lustre Cristal Conhaque

Onde encontrar: Interpam IluminaçãoEndereço: Avenida A nº 502, Setor Oeste, Goiânia-GOContato: 62 3225-5757

Spa Vulcano versão Gran Luxo

Onde encontrar: EmacEndereço: Rua João de Abreu nº 46, Setor Oeste, Goiânia-GOContato: 62 3215-2224

Revestimento de banheiro ACM

Onde encontrar: Jr AluminiumEndereço: Avenida Perimetral Norte

nº 2759, Goiânia - GO. Contato: 62 3586-5301

O diferencial deste lustre é a cor champa-

nhe. O cristal é de origem africana, mas

industrializado na Europa. Os “braços” são

de cristal trabalhado.

Boa opção para quem não quer ter uma piscina. São 70 jatos com sistema de led com opção de cores, ou seja, oferece alternativas para cromoterapia. Além disso, pode vir com sistema de TV Mirror embutida.

É indicado para colocar por cima da parede. É de fácil aplicação, podendo fi car distante da parede o sufi ciente

para colocar o encanamento.

FotosRicardo Lima

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sentar?O dicionário defi ne uma ca-

deira como “assento para uma só pessoa, comumente portátil, com quatro pernas e espaldar, com ou sem braços”. Entretanto, o móvel recebeu atenção especial de mui-tos designers que, ao longo dos anos, mudaram conceitos, tor-nando secundária sua principal função: a de apenas servir como assento.

Existem cadeiras de vidro, peças que parecem fl ores no meio da sala, algumas lembram vassouras e outras uma vela de luxo. As opções de cadeira desig-ner são infi nitas e podem agra-dar desde os mais tradicionais aos mais ousados ou até mesmo não agradar a ninguém.

A revista Di Casa separou algumas destas peças inusitadas, lançadas em 2011.

É paraPor Lorena Lázaro

Seymour Jersy criou a coleção “Masters Amateur” para a NgispeN, a partir de cera moldada à mão. A ideia partiu do conceito de uma “sociedade amadora” e o resultado foi uma série de poltronas e cadeiras mo-dernistas, como a que mostramos aqui.

Foto Divulgação

A delicada cadeira Bloom, do fi lipino Kenneth Cobonpue. Em formato de uma enorme fl or, é feita em aço, resina e microfi bra. É como ter uma fl or gigante no meio da sala.

Criação de Kenneth Cobonpue, eis a cadeira Yoda, feita de bambu. Representa os objetos ecologicamente corretos, den-tro do mobiliário doméstico. O design é ousado e pode ser encontrada em várias cores. Cai bem em uma varanda ou área de lazer.

Foto Divulgação

Foto Divulgação

Cadeira do artista plástico e designer Alê Jordão. A peça já foi exposta pela Europa e fez parte da Feira do Móvel ISalone 2011, em Milão (Itália), no cenário Sex & Violence. O objeto busca “comover” com o tema “violência dos centros urbanos”, remetendo à ideia de construir para destruir.

Poltrona desenhada por Joe Colombo, símbolo do design, orginalmente feita em madeira. Agora, é concebida em termo-plástico transparente e preto. A peça tem linhas sinuosas e curvas.

Foto Divulgação

Foto Divulgação

A coleção colorida do estúdio Cardi Black Box foi exposta pela Kartell, na Feira do Móvel ISalone 2011, em Mi-lão, Itália. Sob o tema “Kartell ama Mi-lan”, a loja homenageou importantes nomes que já passaram pela mostra. O grafi te dá o tom das ruas de Milão.

Dentro da Feira do Móvel ISalone 2011, realizada em Milão, Itália, a ca-deira “Eureka” de Piero Lissoni, pode confundir a concepção visual. Seria

uma cadeira ou luminária?

Inusitada cadeira cabide de Davide Oldani, um dos chefes de cozinha mais respeitados da Itália. Além do cabide, vem ainda com bolsos.

Foto Kartell

Foto Kartell

Foto Kartell

Casamento:clássico e leve

ESPAÇO DI FESTA

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Mesmo com as mudanças de comportamento, com o movimento feminista e com o dia a dia corrido da mulher moderna, o casamento ainda é, para a maioria delas, um dos momentos mais importantes de suas vidas. E não foi diferente com a em-presária Dayanne Lorenzetti, que no último dia 2 de julho, declarou seus votos a Israel Braga.

O casal é responsável pelo gru-po Di Comunicação, que publica a revista e o programa Di Casa, o anu-ário Construir e Decorar e produz o Encontro de Arquitetura (EARQ). A escolha do estilo da cerimônia partiu da noiva. “Clássico e romântico. Não abri mão de nada que um casamento tradicional tem”, disse Dayanne.

“O projeto da festa foi elabo-rado como uma verdadeira obra ar-quitetônica. É uma viagem ao estilo clássico”, explicou Alessandro Gemus, empresário da Villa Flor e responsável pelo projeto. O “generoso” espaço Goiás Eventos foi divido em dois am-bientes. Passando pela recepção, os convidados chegavam ao local onde seria realizada a cerimônia religiosa. Arranjos de rosas brancas separavam o tapete vermelho das cadeiras.

Já o salão de festa, em um am-biente separado para recepção dos convidados, foi inspirado nos salões de festas franceses. As forrações fo-ram elaboradas com tecido fendi, intercalado a cortinas de voil. Nos ar-ranjos mais altos, rosas “sweety ava-

lanche” e “coll water” em cor “uni-verse” (meio rosado), combinadas com lisiantus branco, folhas de camé-lia e lírio stargazer cor-de-rosa deram um charme especial ao lugar. Resul-tado: um ambiente clássico, leve, po-rém, sofi sticado.

Para combinar com as fl ores, fo-ram misturadas mesas de madeira de demolição e entalhadas, redondas e quadradas, às mesas de tecido tafetá plissado e adamascado. Tudo muito bem harmonizado no salão. “Os jo-gos americanos e caminhos de mesas, assim como os guardanapos, rece-beram porta-guardanapos de laços como acabamento”, contou Alessan-dro. Castiçais de prata, peças de ferro em tonalidade escura, cristais saltea-dos e bolas de cristais e vidro deram o toque fi nal à decoração.

Segundo a chef de cozinha do Gôut Buffet, Carla Tamyrys, o sucesso da noite fi cou por conta das entradas. “O folhado de lombo, salada servida nas taças, salmão com cream cheese, volante bobó de camarão, servido na mine cabutiá, e a trouxinha de carne seca foram os pratos escolhidos”, des-tacou. No jantar, massas e três tipos de carne. Para fi nalizar, e deixar os convidados mais que satisfeitos, fo-ram servidas guloseimas como mini chocolates, mini hambúrgueres, bro-chetes (espécie de espetinhos) e so-bremesa. A Caipi One foi responsável por preparar as refrescantes bebidas com frutas: uma combinação perfeita com o frio goiano.

A dedicação das empresas e pes-soas envolvidas teve o resultado es-perado. “Foi tudo perfeito, desde o bufê, a decoração, a cerimônia, a fes-ta, enfi m, sonho realizado”, garante Dayanne. Confi ra momentos:

Caipi One 3241-1167Estilo Fashion 3281-2329Goiás Eventos 3256-6772Gout Buffet 3607-3433Haroldo Cardoso 3093-7746Realizza 3259-9798Valentine 3242-0141Villa Flor 3541-0063

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LUXOIMÓVEIS DE ALTO PADRÃO, UMA “COQUELUCHE” EM GOIÂNIA

Os condomínios fechados implan-taram uma nova cultura nas cidades brasileiras. Famílias com alto poder aquisitivo pagam por segurança, qua-lidade de vida e, acima de tudo, por luxo. Mas não é só tamanho que faz um imóvel ser considerado de alto pa-drão. Além disso, é necessário estar em excelente localização e ter oferta fi ni-ta, ou seja, contar com certo nível de exclusividade.

“Para ser alto padrão, o imóvel precisa ter algumas qualidades que o diferencie dos demais. Localizações di-ferenciadas - como áreas nobres, pra-

ças e parques -, e as ofertas limitadas são sempre muito cobiçadas e deseja-das”, defi ne Celso Castellano, empre-sário do segmento de imóveis em Goi-ânia. Plantas diferenciadas também podem ser consideradas alto padrão, independentemente da metragem do imóvel. “A vizinhança nobre é funda-mental, pois passa a ser determinante na defi nição de cobiça”, completa.

Para Castellano, o aquecimento deste mercado, que virou “coquelu-che” em Goiânia, acontece por conta da “pouquíssima” oferta local, tanto nos novos condomínios verticais como

Por Lorena Lázaro

horizontais. “Não podemos também ignorar os excelentes apartamen-tos já prontos, com poucas unidades ofertadas no mercado”, ressalta o empresário. Ele ainda conta que o estoque de condomínios - seja de ca-sas, chácaras ou apartamentos - vem sendo bem absorvidos, fazendo com que seu volume esteja regulado. Fato curioso é que, mesmo se tratando de imóveis caros, feitos para pessoas com alto poder aquisitivo, também há um crescimento nos fi nanciamentos.

O alto padrão também chegou aos escritórios. Os “prédios business”

FotosRicardo Lima

estão se tornando uma realidade lo-cal “tanto na área de investimentos em ativos imobiliários, como em es-paços corporativos de empresas.” Isso é refl exo, segundo Castellano, da vin-da de novas empresas para a capital de Goiás, que têm procurado prédios com infraestrutura e todos os bene-fícios oferecidos pelos de outras me-

trópoles. “Todo este movimento tem levado os incorporadores a, cada vez mais, inovarem nos lan-çamentos de torres comerciais”, destaca o empresário.

FotosRicardo Lima

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Depois de alguns anos acessan-do o site de relacionamentos Orkut, você migrou todo o seu perfi l, fotos e vídeos para o Facebook, já que o pri-meiro fi cou “fora de moda” e o se-gundo passou a ser a rede social “da hora”. E quando começa a se acostu-mar com o Facebook e achar que não existe mais espaço na internet para outro, eis que surge um novo concor-rente, disposto a brigar com o atual líder.

Trata-se do Google+ (em inglês, Google Plus), rede social que acabou de ser lançado pelo Google. Embora seja a novidade do momento, saiba que, antes de decidir abandonar o Orkut (se é que já não fez isso) ou o Facebook, para ingressar no Goo-gle+, pelo menos por enquanto, é preciso ser convidado. Até o fecha-mento desta edição, só podia se ins-crever quem fosse convidado pelo próprio Google. Dez milhões de pes-soas receberam o convite e já estão testando a nova rede social.

Uma das coisas que menos gos-to no Facebook é que não consigo separar os verdadeiros amigos dos conhecidos. Às vezes, você não quer compartilhar uma foto com seus co-nhecidos, mas apenas com os amigos de verdade ou então somente com a família. O Google+ promete resolver esta questão. Você pode acrescentar pessoas em um círculo e comparti-lhar mensagens, fotos ou vídeos ape-nas com este grupo selecionado. E o melhor: as pessoas sabem que foram

adicionadas em círculos, mas não sa-bem em quais deles. Ou seja, é a ga-rantia de total privacidade.

Ainda sobre o Google+, o recur-so “sparks” é uma espécie de fi ltro de notícias e interesses - outra novidade em relação ao Facebook. A integra-ção com demais ferramentas do Goo-gle, como Gmail e Picasa, também é uma inovação. Já o chat com vídeo promete agradar em cheio aos inter-nautas, principalmente porque pode ser usado em grupo e com pessoas desconhecidas. Ousado, não?

Para quem não consegue fi car longe das redes sociais, nem um mi-nuto, o Google+ pretende ser uma aplicação para o sistema operacio-nal Android (já disponível) e, é claro, para o Apple. Seja por meio do seu celular ou do seu tablet, você estará sempre conectado à mais nova rede social da internet.

Outros tantos recursos do Fa-cebook e do Orkut também estão disponíveis no Google+, que utiliza uma espécie de “feed” de notícias chamada “stream” (o equivalente ao Mural do Facebook ou a área de Atu-alizações do Orkut), chat, a opção “curtir”, notifi cações, dentre várias opções.

O mais importante é que, inde-pendentemente da rede social que vá escolher, o bom senso sempre é importante. Aceite amizades de pes-soas que realmente conhece. É uma forma de evitar uma superexposição na internet. Bom proveito!

+mais uma rede social

TECNONERD

DANIEL DAHERGraduado em Ciência da ComputaçãoEspecialista em Engenharia de Software

MBA em Governança em Tecnologia da InformaçãoAtua como Gerente de TI do Sebrae/GO

e Professor Universitário

Por Daniel Daher

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Singapura A nova ‘queridinha’ dos milionários

Depois de Dubai, chegou a vez de Singapura, o mais novo centro mundial do dinheiro, da civilização e do luxo. A ilha foi colônia dos ingleses e ocupação dos japoneses, durante a Segunda Guerra Mundial. A indepen-dência, em 1965, levou prosperidade à região, que antes era apenas uma comunidade de pescadores. Hoje, a ilha é considerada o lugar com mais milionários por metro quadrado do mundo e faz parte dos Tigres Asiáti-cos, que representa a prosperidade daquele continente em quatro países: Singapura, Hong Kong, Coreia do Sul e Taiwan.

Ao longo de 45 anos, a cidade-es-tado insular desenvolveu uma econo-mia moderna, com base na educação, indústria e planejamento urbano. O resultado? Atualmente, Singapura tem o quinto maior Produto Interno Bruto (PIB) do mundo. Tudo por cau-sa da política econômica de abertura para investimentos estrangeiros dire-tos e uma unidade liderada pelo go-verno local.

Em dezembro de 2008, as reser-vas cambiais de Singapura “passea-vam” por US$ 174,2 bilhões. A condi-ção de região portuária, em um local estratégico entre a Ásia, Europa e o Oriente Médio, também contribuiu com essa evolução.

O que fazer? Singapura é cos-mopolita, com cultura diversifi cada. Naquela região, os chineses formam a

maioria étnica, ao lado de povos in-dígenas. Isto culmina em uma diversi-dade gastronômica típica de um país multicultural. A dica é experimentar pratos de várias culturas, sem sair da ilha - um lugar onde ocorrem festas religiosas de todos os tipos, inclusive o “Baile do Leão”, uma das mais im-portantes da China.

Perdeu o réveillon no Brasil? Sin-gapura conta com três feriados, por ano, para esta comemoração: ano novo gregoriano (1º de janeiro), ano novo chinês (15 de fevereiro) e ano novo Tahun Baru (de 19 de outubro a 4 de janeiro).

Além disso, o título de capital fi -nanceira permite que o lugar se torne um paraíso para os consumistas. Ho-téis que são puro luxo e restaurantes inusitados, como em uma roda gigan-te, podem compor o roteiro dos en-dinheirados. Em contrapartida, Singa-pura também é um lugar de pessoas simples, casas antigas e cafés de rua.

Para atrair ainda mais os turistas, desde 2008 a ilha passou a ter uma etapa do campeonato mundial de Fórmula 1, sendo que a primeira corri-da foi realizada durante a noite, com iluminação artifi cial.

Como chegar? Podem ser encon-trados voos de São Paulo, Rio de Ja-neiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Ho-rizonte e Brasília, pelas companhias Lufthansa, KLM.com, Qatar Airways, TAM e Singapore Airlines. Os preços das passagens variam entre R$ 4 mil e R$ 5 mil.

REFÚGIO

Por Lorena Lázaro

Foto Divulgação

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CASA COR 2011

1 - Andréa Balestra e Ednara Braga

2 - Andréia Borba, Ivana Arantes e Fernanda Ribeiro

3 - Constance Zahn e Eliane Martins

4 - Danilo Ludovico, Dada e Simone Borges

5 - Elaine Oliveira, Carlos Eduardo e Handerson Panciere

6 - Eliane Martins, Igrid Guimarães e Sheila Podestá

7 - Genésio Maranhão e Ingrid Guimarães

8 - Jarbas Rodrigues e José Carlos Lopes

9 - Junior Roriz, Augusto Thomé, Flávio Paraguassu e Marcílio Lemos

10 - Kátia e Kátia Gaioso

11 - Lenir Lampreia e Sheila Podestá

12 - Lilian Lynch e Ivone Silva

13 - Sheila Podestá, Olga Krell e Eliane Martins

14 - Valéria Perillo, Maria Puresa, Roberto Lima e Eliane Martins

Coquetel GR Cine

15 - Adriana Mundim, Fernando Galvão, Patrícia Leite e Gláucio Rocha

16 - Cláudia Zuppane, Léo Romano e Cláudia Ducatti

17 - Fernando Parrode, Patrícia Leite e Sandra Junqueira

18 - Flávio Paraguassu, Pedro Paulo, Patrícia Leite e Marcílio Lemos

19 - Meire Santos e Gláucio Rocha

Coquetel MostraÉpoca 2011

20 - André Lins Rocha, Priscila Rassi e Ednara Braga

21 - Patrícia Sepulvida Ednara Braga

22 - Patrícia Sepulvida Ednara Braga Paulo Sepulvida

23 - Carmem Silvia Patrícia Sepulvida Paulo Sepulvida

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24 - Patrícia Sepulvida Handerson Pancieri

25 - Valda Bessa Valéria Bessa

Coquetel Sumerfl ex

26 - Clarismar Machado, Helen Simone e Flávio Antônio

27 - Clarismar Machado e Flávio Paraguassu

28 - Clarismar Machado e Otávio Teles

29 - Marina Bastos, Helen Simone e Larissa Maff ra

30 - Neyton Guimarães, Elsiony Machado e Clarismar Machado

31 - Lorival Jr. e Aline Santos

32 - Ozair Riazo e Túlio Ganzarolli

Premiação Casa Cor 2011

33 - Rafael Pessoa, Doriselma Mariotto e Mônica Issac

34 - Priscila Rassi

35 - Cláudia Ducatti, Rosângela Queiroz, Sheila Podestá e Eliane Martins

36 - Cleber Depieri,... e Daniel Santana

37 - Edmara Cavalcante, Simone Borges, André Brandão e Márcia Varizo

38 - Eliane Martins, Fátima Lima e Sheila Podestá

39 - Irma Leão, Léo Romano e Andréia Carneiro

40 - Marcelo Trento, Ednara Braga, Sheila Podestá e Eliane Martins,

41 - Patrícia Sepulvida, Meire Santos, Eliane Martins e Sheila Podestá

42 - Patrícia Sepulvida, Renata Peretti, Eliane Martins e Sheila Podestá

by Ricardo LimaContato: (62) 8135-4424 [email protected]

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by Andréia Bittencourt

[email protected]