revista di casa nº 13

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Revista Di Casa Nº 13

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SUMÁRIO

TRAÇO

Marcos Queiroz Doriselma Mariotto32

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114

72

130

96

46

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GARIMPOGenésio Maranhão

TOP DESIGNAna Paula Munhoz e Gabriella Saback

CASA COR TRIO 2010Porque três nunca é demais!

ESPECIALDi FestaCasamento dos sonhos

NA CASA DE...Fátima Diegues Giaff redo

CUBASUtilitárias e estilosa

CASA COR BRASÍLIA 2010Sustentabilidade em pauta

DI CASA VIPTocantinsPor Andréia Bittencourt

PERFILSidney QuintelaCompromisso com a criatividade

CORTNAS E PERSIANASTecnologias e cores claras são tendências

O TEMA ÉÁrea Externa

ESPAÇO DO CHEFSaint Peter serra dourada

PÉ DIREITO DUPLOMais conforto e integração

DI CASA VIPGoiâniaPor Ricardo Lima

24Valda e Valéria Bessa38 Tamara Ramos e

Vivian Valentin4040

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ExpedienteRealização

Di Comunicação Ltda.CNPJ: 095.830.79/0001-03

Diretora GeralDayanne Lorenzetti

Diretor ComercialIsrael Braga

Representante Comercial - TOMônica Avelino

Fone: (63) 3215-1811

Projeto Gráfi co e DiagramaçãoGuilherme Almeida

Fone: (62) 8505-4765

Jornalista ResponsávelLorena Lázaro

Departamento JurídicoBatista Coelho & Paro Advogados Associados S/S

Rick Le Senechal Braga

FotógrafoRicardo LimaFone: (62) 8135-4424

Design Eletrônico4 Mãos

ColaboradoresLucia Bertazo

Carolina RessoriAndréia Bittencourt - Colunista - TO

Revisão de TextoMarjorie Avelar

DRT: GO17532/JP

ImpressãoGráfi ca Talento

A revista Di Casa não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados, bem como a arte em campo publicitário, alem da editoria “TRAÇO”. A revista Di Casa é uma revista de distribuição gratuita, não possuindo vínculo empregatício com seus colaboradores. Proibida a reprodução sem autorização prévia escrita. Ninguém está autorizado a solicitar produtos ou verbas em nome desta revista.Tiragem estimada: 10.000 exemplares.

EditorialChega ao fi m mais um ano, rechea-

do de conquistas e realizações. A edição de aniversário da revista Di Casa come-mora essa passagem em grande estilo. Confi ra as tendências quando o assunto são cortinas e persianas e as facilidades que o maravilhoso mundo da automação pode oferecer.

Em “Perfi l”, um pouco sobre a carreira do baiano Sidney Quintela, arquiteto renomado internacionalmente que prioriza, acima de tudo, o gosto do cliente e a criatividade. As editorias mais badaladas - “Top Design”, “Garimpo” e “Na Casa De...” - vêm cheias de sugestões oferecidas por profi ssionais conhecidos e respeitados no mercado goiano e brasileiro.

A editoria especial “Di Festa” mos-tra a decoração impecável do casamento de um jovem casal de Goiás. Inspirada nos elegantes castelos, a festa foi puro requinte e luxo em tons de creme, rosa, lilás e prata. Ainda dentro do tema “festa”, a 13ª edição da Di Casa mostra “A Casa da Pedra”, projeto singular do

arquiteto Marcos Queiroz. Foi pensada para que seus donos pudessem receber familiares e amigos, especialmente na área de lazer, onde cabem até 200 pes-soas sentadas. A residência foi construída no condomínio de luxo Aldeia do Vale, em Goiânia (GO).

Vale ainda conferir cada detalhe do apartamento de Doriselma Mariotto, onde “amplitude” é sua palavra chave. Confi ra também o que “rolou” nas mos-tras “Casa Cor Brasília” e “Casa Cor Trio”, em São Paulo.

A edição de aniversário ainda traz novidades do mercado de decoração, design e arquitetura. “Deguste”, por fi m, as deliciosas receitas do “Gout Buffet”, assinadas pela chef Carla Tamyrys.

Folheie, leia, sinta e descubra... Afi nal, você é Di Casa.

Contato Di Casa62 3088-013363 3215-1811

[email protected]

Receba a Di Casa, ligue (62) 3607-3433,ou acesse www.revistadicasa.com.br

Dayanne Lorenzetti

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Só poderia ter vindo da Alema-nha, berço da Ciência e da Arte, aquele que é considerado o pai da profi ssão que, atualmente, conhecemos como designer. Peter Behrens (1868-1940) foi um dos primeiros arquitetos a traba-lhar como “freelancer” e é considera-do um dos mais infl uentes de seu país. Sua obra serviu de inspiração para no-mes importantes, como Le Corbusier, Walter Gropius e Mies van der Rohe, entre seus principais discípulos.

Behrens nasceu em Hamburgo, cursou pintura em Karlsruhe e Dussel-dorf, passando também pela Escola de Belas Artes daquela cidade. Foi um forte infl uenciador do Movimento Mo-derno, hoje conhecido como Desenho Industrial. Atuou na Colônia de Artis-tas de Darmstadt, a convite do grão-duque Ernst Ludwig von Hesse, ao lado de profi ssionais de renome, como o arquiteto J.M. Olbrich, os decoradores P. Huber e P. Burck, o pintor H. Chris-tiansen e os escultores L. Habitc e R. Bosselt.

Ele assina construções importan-tes como a Fábrica de Turbinas da AEG (Geral Companhia de Eletricidade), a primeira empresa a introduzir uma marca completa com logomarca, de-sign e identidade corporativa. Projeto também idealizado por Behrens, tal-vez, uma de suas maiores contribuições para a área de designer.

Foi na AEG que executou seu mais importante trabalho: um conjunto de edifícios destinado a fábricas de equi-pamentos para produzir energia elétri-ca. Nele, o arquiteto usou possibilida-des técnicas, como novos métodos de armação de preenchimento e vidro.

Aos 58 anos de idade, foi nome-ado diretor da Escola de Arquitetura de Viena. Foi nesta época que parti-cipou do concurso para renovação da Alexanderplatz, em Berlim. Em seu projeto, fez edifícios de escritórios com estrutura em betão armado já usada, antes, nos prédios da AEG. Em 1936, foi nomeado diretor da Academia Prussia-na das Artes, da mesma cidade. Quatro anos mais tarde, Behrens faleceu.

Por Lorena Lázaro

Foto Divulgação

HOMENAGEM

PETER BEHRENS PAI DO DESIGN

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e

“Colocaria uma mesa de vidro trans-parente retangular por cima dele e poltronas brancas por perto”

FotoTejo Remy

Accidental carpet by Tejo Remy

Ana Paula Munhoz

TOP DESIGN

O melhor do design mundial escolhido por

Ana Paula MunhozGabriella Saback

Formada em Arquitetura e Urbanis-mo pela antiga Universidade Católi-ca de Goiás (UCG) – atual Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) -, Ana Paula Munhoz e a companheira de trabalho, Gabriella Saback, que é graduada no mesmo curso pela Universidade Paulista de São Paulo (Unip), se uniram nova-mente para dar dicas incríveis de decoração e design. Confi ra abaixo as peças escolhidas pelas arquitetas:

FotoEdgar César

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“Serve para ambientes descontraídos, como brinquedotecas.”

“Práticas, leves e têm jeito de serem muito con-fortáveis. Perfeitas para cozinhas e churrasqueiras,

dando um toque de modernidade.”

“Perfeito, pois, além de bonito, é funcional, limpo e divertido.”

FotoGerard van Hees

Fotodeadgoodltd.co.uk

FotoSecondome

Red blue Lego chair by Mario Minale

Martian

Form Stool by Ziglam & Brook

Ana Paula Munhoz

Gabriella Saback

Gabriella Saback

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“Amei esta brincadeira do brancoe preto como sombra, o contrastechique. Usaria em apartamentopequeno para recém-casados.”

FotoFabrizio Belardetti Bis table and chair

Gabriella Saback

“Colocaria em qualquer mesa, tanto de centro quanto de canto. Peça de decoração autêntica”

“Dá um toque romântico em qualquer ambiente.”

FotoPeo Olsson

Fotofabrica.it

Flower bed Lisa Hilland

Riottact vase fl ower

Ana Paula Munhoz

Gabriella Saback

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DESTAQUE

A poltrona Camel, da marca Ar-tefacto, compõe o ambiente assinado pela designer Doriselma Mariotto, é versátil, pois “passeia “ pela casa por quartos, salas e Homes com a mesma elegância que cabe em escritórios e ambientes corporativos. É feito em couro normal, mas pode ser confec-cionado em couro ecológico ou teci-dos.

MultiUso

Foto Ricardo Lima

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Marcos QueirozPor Lorena Lázaro

TRAÇO

Foto Divulgação

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A casa da pedra

MARCOS QUEIROZContato: (062) 3092-6555

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Foto Divulgação

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“No meio do caminho tinha uma pedra. Tinha uma pedra no meio do caminho.” O famoso verso do poe-ma de Carlos Drummond de Andra-de refl ete bem a trajetória do arqui-teto Marcos Queiroz na construção, naquilo que ele gosta de chamar “a casa da pedra”. O espaço fi ca em um terreno em uma encosta de serra, em um condomínio de luxo de Goiânia (GO). O projeto inicial teve de sofrer alterações para abrigar, além da pe-dra, uma mina d’água encontrada durante as escavações, ainda na fase de fundação da obra. Ambas as ad-versidades foram integradas à área de lazer, principal destaque de seu projeto.

Mesmo tendo uma carreira sóli-da na área de construção hospitalar, Marcos Queiroz gosta de variar para deixar o trabalho menos maçante. “Sempre que faço um hospital, aca-bo fi cando amigo do proprietário e faço também a casa dele”, conta o arquiteto. Foi o que aconteceu com

a “casa da pedra”. Segundo ele, os donos adoram promover festas e re-ceber convidados. Partindo desta exi-gência, foram criadas duas enormes varandas que, integradas, podem re-ceber até 200 pessoas sentadas.

A mina se transformou em um espelho d’água e a pedra compõe este ambiente rodeado de natureza. Para combinar, a piscina ganhou azu-lejos verdes. “Se colocasse o azul, po-deria fi car muito fora de contexto,” explica Marcos Queiroz. A sauna é integrada à piscina e a churrasqueira possui uma cozinha exclusiva, evitan-do o entra e sai da residência.

Divida em dois pisos, o pé direi-to duplo permite uma visão única de parte do condomínio e sua área ver-de. São aproximadamente 1,2 mil me-tros quadrados construídos em cerca de 6 mil metros quadrados de terre-no. O hall de entrada, quatro suítes - sendo uma master -, cozinha, área de serviço, home theater, sala de leitura e adega fazem parte da casa.

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A casa projetada por Marcos Queiroz respira arte. Em todos os cômodos, paredes e artigos de deco-ração é possível encontrar uma mani-festação artística. São seções inteiras dedicadas aos ícones Siron Franco e Antônio Poteiro, além de contar com peças de todos os lugares do Brasil e do mundo. O arquiteto lembra que a proprietária da casa é uma “aman-te” das manifestações artísticas. “Ela já teve uma galeria. Todas as peças usadas na decoração já eram dela”, informou.

Destaque também para a parede que separa os banheiros da área de lazer, com trabalho de grafi tagem de Kaboco, um artista brasileiro renoma-do internacionalmente. A pintura dá um charme único ao lugar.

Vista do lado de fora, a facha-da imponente mostra a dimensão da obra. Ampla e integrada ao ambien-te, trata-se de um projeto moderno, arrojado e “clean”, que “salta aos olhos”. Marcos Queiroz relata que “a casa de pedra” é um de seus princi-pais projetos, pois, além de grandioso e bem executado, foi ele quem coor-denou tudo: do projeto executivo aos detalhes da decoração.

Galeria

Foto Divulgação

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DoriselmaMariotto

TRAÇO

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Formada em Designer de Am-bientes pela Universidade Estadual de Minas Gerais, Doriselma Mariotto trabalha em Goiânia há 10 anos. Sua atuação está voltada, principalmen-te, para o mercado imobiliário, na criação e conceituação de empreen-dimentos que englobam áreas co-muns e sociais, apartamentos-mode-los e estandes de vendas. Além disso, elabora projetos únicos para clientes residenciais e comerciais. “Gosto de atuar em vários segmentos, pois cada um traz desafi os diferentes”, diz Do-riselma.

DORISELMA MARIOTTOContato: (62) 3541-0218

[email protected]

www.doriselmamariotto.com.br

Foto Layza Vasconcelos

Foto Leandro Moura Estúdio OnzeOnze

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Dentre os inúmeros projetos criados na capital goiana, a designer escolheu um deles, cujo principal ob-jetivo é a integração, uma tendência que já se fi rma no mercado há algum tempo. Segundo ela, para alcançar este ideal, foi necessário fazer mu-danças. Uma porta entre a varanda e a sala de jantar foi retirada e, para a criação do escritório, um dos banhei-ros também “saiu de cena”, dando abertura para um vão em um dos quartos.

“Este projeto privilegia a con-vivência familiar e social. Tudo nele foi feito pensando na integração da família e amigos”, explica Doriselma. Salas de estar e jantar, espaço gour-met, home e varanda fi caram em um só ambiente. São 326 metros quadra-dos totalmente aproveitados.

Para o espaço, foram utilizados materiais de revestimento, como mármore travertino romano bruto, marmoglass e madeira. De acordo com a designer, a escolha destes pro-dutos forneceu requinte e sofi stica-ção e, ao mesmo tempo, “calor” aos espaços. “Os móveis de alta qualida-de, aliados ao conforto e bons livros de obra de arte, aumentam os espa-ços criados para pessoas muito espe-ciais”, salientou Doriselma.

Foto Leandro Moura

Estúdio OnzeOnze

Foto Leandro Moura

Estúdio OnzeOnze

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Vale também destacar a for-te presença de cores claras nos sofás, cortinas, persianas e pare-des. Os objetos coloridos são res-ponsáveis por dar personalidade à decoração. Espelhos e vidros ampliaram os ambientes, dando delicadeza às salas unifi cadas.

Foto Leandro Moura Estúdio OnzeOnze

Foto Leandro Moura Estúdio OnzeOnze

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A suíte da menina, com temas fl orais dá um toque romântico e alegre ao espaço.

A suíte do rapaz cores mais neu-tras dão o tom, para um jovem saxofonista.

* movéis: via condotti / open / artefacto* iluminação: interpam* persianas: bela arte* papel de parede: kerygma* cortinas e cobre leitos: plissé* adornos e acessórios: elementos via condotti / open / renata arantes.

Parceiros * tapetes: via condotti* revestimentos: versato portoro * espelhos e vidros: indústria tempervidros* armários (suíte menina, escritório, home e varanda): fl orense* armários (suíte menino e cozinha): bentec* mármores: mármores e cia

Foto Leandro Moura

Estúdio OnzeOnze

Foto Leandro Moura Estúdio OnzeOnze

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Requinte e conforto foram as principais preocupações das desig-ners Valda e Valéria Bessa, ao conce-ber um espaço de estar e jantar que traduz o minimalismo, modernizan-do o ambiente e proporcionando a sensação de paz em seu interior. O mobiliário apresenta todos os requi-sitos necessários para trazer o con-forto físico e estético, apresentando traços da iluminação pontual, básica e indireta, que primam pela beleza e praticidade. Em destaque, os pa-péis de parede e as telas, utilizadas em perfeita sintonia, oferecendo um charme a mais ao espaço.

Para as profi ssionais, o objetivo do trabalho só é atingido quando conseguem ir além das expectativas do cliente, respeitando sempre a vontade dele. Na foto acima, a casa foi projetada para um casal e três fi -lhos, do município de Itauçu, na re-gião Noroeste do Estado de Goiás. A mistura de estilos contemporâneos, com o mix de cores neutras e mais vi-vas, compõe um visual elegante, con-forme o desejo do cliente.

Valda e Valéria BessaHá 15 anos, as designers Valda e Valéria Bessa atuam nas áreas de

projetos residenciais e comerciais. Elas já participaram de mos-

tras, como a da Época Decorações.

TRAÇO

VALDA BESSAE VALÉRIA BESSAContatos: (62) 8163-0374 e (62) 9901-0446E-mails: [email protected] [email protected]

FotosEliane Castro

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A proposta é um quarto de prin-cesa para uma criança de três anos, e que tem muitos brinquedos. O objetivo era transformar um espaço de 11,50m² em puro aconchego, fan-tasia e diversão. Com a intenção de unir elementos práticos, úteis e ao mesmo tempo decorativos, o mobili-ário foi cuidadosamente desenhado para deixar à disposição brinquedos em nichos e prateleiras. Ao mesmo tempo, manter guardado e orga-nizado livros, DVDs e outros tantos brinquedos em gavetões e portas de correr coloridas com suaves nuances que compõem a decoração. A sensa-ção da fantasia foi conseguida com o projeto da cabeceira lateral, reves-tida em quartzo e bastante brilho. A cabeceira abraça a cama e realça com a iluminação através de mini--lasers. “Foi difícil não manter as lu-zinhas acesas todos os dias antes de dormir”, diz a mãe satisfeita com o resultado.

Tamara Ramos e Vívian Valentin

NÚCLEO DE PROJETOSContatos: (62) 3941-5424

E-mail: [email protected]. Tamara Ramos: (62) 8414-5636Arq. Vívian Valentin: (62) 8414-5682

TRAÇO

Fotos Ricardo Lima

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Lucia Bertazzo Mestre em Cultura Visual e marchand E-mail: [email protected]

Após horas de descobertas na Bienal de São Paulo, deparo-me com a frase acima dita pelo bugre Felisdônio ao poeta amigo Mano-el de Barros: “As coisas que não existem são mais bonitas”, repito. Não consigo encontrar defi nição melhor para a arte. Na Bienal me deixei guiar pelas sensações. Ado-rei poder brincar com os penetrá-veis de Hélio Oiticica, repousar dentro da obra de Ernesto Neto, conversar com a ansiosa boca ne-gra de Samuel Beckett, voar na irô-nica “Paca Voa” de Nelson Leiner e, principalmente, dar gargalhadas diante da instalação do Cildo Mei-reles. Após estes deleites, iniciei

minha faceta crítica. Como discor-do terminantemente em levar pi-chadores para aquele espaço. Senti muita falta de alguns importantes artistas-políticos brasileiros e a re-presentação internacional estava inexpressiva. Apesar disso, vi que minhas críticas valorizavam demais o “existir”, com tantos questiona-mentos e preocupações que empo-brecia minha experiência. Resolvi, então, simplesmente gostar... Gos-tei da Bienal e recomendo a todos que se dispõem a serem guiados pelas coisas que não existem, mas que nos tocam, emocionam e en-riquecem a alma. Talvez esta seja uma das propostas da arte...

O mundo oculto nos rodeia... Segredos de estado, de justiça, mi-litares, profi ssionais, industriais, íntimos, do coração... segredos da vida e divinos... Estamos sempre mergulhados em atmosferas ocul-tas, e por que não, sagradas? Siron Franco mostrou, mas não revelou, seus segredos em sua última expo-sição. A “Segredos” foi apresen-tada no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília e ganhou cinco estrelas

nos guias turísticos dessas cidades. Finalmente, caberá aos segredos de Siron a reinauguração tão es-perada do “Centro Cultural Oscar Niemeyer” de Goiânia, programa-da para janeiro de 2010. Assim po-deremos aceitar o convite da cura-dora Claudia Ahimsa que propõe: “Ouçamos, então, a graxa dourada antes que escureça. Deixa que o lacre de azul e ouro te conte o Se-gredo...”

Uma das coisas que mais im-pressiona na arte é a capacidade de se reinventar. Há mais de mil anos, artistas produzem e reproduzem suas obras em gravuras diligente-mente numeradas e assinadas ma-nualmente. Rudimentar no início, a xilogravura foi evoluindo, apri-morando as técnicas e atingindo soluções que satisfazem os cada vez mais exigentes criadores. Com um charme próprio, o que existe hoje de mais avançado no campo das gravuras é o giclée. Com impressão

em altíssima defi nição e tintas de altíssima durabilidade (mais de 200 anos), a tecnologia usada pelo Me-tropolitan Museum of Art de Nova York seduziu os nossos artistas. Siron Franco, Carlos Sena, Rodrigo Flávio e Fabíola Morais nos apresentam seus primeiros giclée prints. Ainda quen-tes, saindo do forno do ateliê, as gravuras agradam ao seleto público que teve acesso a elas e começam a habitar projetos de arquitetos, como os de Mustafá Bucar, que se encanta com os resultados.

ARTE ET CETERA

“As coisas que não existem

1ª foto - Instalação “Paca Voa” do artista Nelson Leiner exposta na 29a. Bienal de São Paulo.2ª foto - Siron Franco - Segredo Número 12 - Óleo sobre tela, 150 x 200 cm, 2009/2010.3ª foto - Giclée de Rodrigo Flávio, 2010.

são mais bonitas”.

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SidneyQuintela

PERFILFoto Divulgação

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Compromisso com a criatividade

Por Lorena Lázaro

Arquiteto formado pela Univer-sidade Federal da Bahia (UFBA), em 1998, Sidney Quintela integra uma geração de arquitetos brasileiros preocupados com soluções pouco ób-vias, que consideram o tempo e es-paço, mas, principalmente, a necessi-dade de cada cliente. Em entrevista exclusiva à revista Di Casa, ele fala um pouco sobre sua carreira, prefe-rências e experiências alcançadas em 12 anos de atuação.

A busca por ambientes amplos é uma de suas principais características. Isso tudo aliado aos novos hábitos da sociedade e às soluções tecnológicas existentes. Quintela comanda o escri-tório “SQ + Arquitetos Associados”, localizado em Salvador (BA), porém, realiza projetos em todo o País.

Dentre as obras realizadas em sua terra natal, o destaque vai para os projetos residenciais no litoral Norte, Praia do Forte, Trancoso e Ita-caré. Na capital baiana, vale ressaltar as residências de alto padrão, cons-truídas nos condomínios Alphaville e Costa Verde.

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Dos empreendimentos de gran-de porte, ênfase para o projeto “An-gra One”, em Angra dos Reis (RJ), feito em parceria com o Grupo Fator. Trata-se de um complexo hoteleiro, integrado a um condomínio residen-cial de alto padrão. Projetou também o Vitraux, uma torre comercial de alto padrão e ecologicamente corre-ta, cujas obras estão em andamento em Salvador.No meio cultural, Quintela assina o projeto “Galeria de Arte Ana Maria Alves”, no município de Atalaia, em Aracaju (SE). O “Sonho de Mãe” tem uma arquitetura efêmera com 2,2 mil metros quadrados cobertos por uma tensoestrutura (uma espécie de ten-da), que abriga “lounges”, galeria de

Foto Divulgação

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arte, cafés, lojas, restaurante e anfi te-atro. Nomes como o do cantor Carli-nhos Brown, o cineasta Gualter Pupo, Cláudio Baltar, Tonho Matéria, além de quase 40 outros artistas e músicos, participaram da criação da galeria.

Quintela também é um nome sempre presente em exposições e mos-tras de arquitetura e decoração em todo o Brasil. Já participou da “Mos-tra Artefacto Salvador” e da “Casa Cor Bahia e São Paulo”. Para ele, estes tipos de eventos são ótima oportuni-dade de mercado, tanto para quem vende quanto para quem compra. “É mais uma excelente ferramenta de marketing para divulgar produtos e serviços” garante o arquiteto.

Confi ra a entrevista na íntegra do arquiteto baiano Sidney Quintela.

Foto Divulgação

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Di Casa: Como podemos identifi-car a Bahia em suas obras?Sidney Quintela: Apenas na diver-sidade. Di Casa: Quando decidiu que a arquitetura seria sua profissão?S.Q.: Quando fui pela primeira vez à faculdade de Arquitetura da Uni-versidade Federal da Bahia (UFBA) para conhecer o curso. Senti a ener-gia criativa daquela escola e decidi que seria, naquele astral, que vive-ria meus próximos seis anos. Di Casa: Quais obras de sua au-toria você considera mais a sua ‘cara? Por que?S.Q.: Realmente gosto dos proje-tos que realizamos, mas a busca é identifi cá-los aos seus usuários (aos clientes), ou ao público alvo de cada equipamento. Sendo assim, o que é mais a minha ‘cara’, é a sede do nosso escritório em Salvador (SQ+), onde fui o próprio cliente.

Di Casa: Qual a principal caracte-rística de sua obra?S.Q.: Liberdade, busca por espaços mais amplos. Di Casa: Quais nomes servem de inspiração para seu trabalho?S.Q.: Norman Foster e Cesar Pelli Di Casa: O que chamaria de ar-quitetura brasileira, sendo o nosso País uma nação tão multifacetada?S.Q.: Não acredito em arquitetura regional. Penso que a arquitetura é composta de releituras sucessivas, de soluções incrementadas por técnicas e tecnologias ao longo do tempo. A arquitetura brasileira está alinhada à produção arquitetônica mundial, tanto em seus conceitos quanto na estética. Obviamente que existe uma infl uência do clima local, bem como da capacida-de de investimento fi nanceiro em cada obra.

Foto Divulgação

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Di Casa: Você diz em seu site que seu trabalho, por conseqüência de seu escritório, é baseado nos “no-vos hábitos de uma sociedade me-tropolitana”. O que isso significa na prática?S.Q.: As diversas sociedades metro-politanas desenvolvem hábitos distin-tos, infl uenciados pela mídia mundial, mesclado aos hábitos culturais primiti-vos, oriundos dos seus antecessores. Em meus projetos, busco entender cada particularidade de determinada sociedade, que varia de lugar para lugar, preservando sua cultura essen-cial e, ao mesmo tempo, enquadrar o projeto com as novas técnicas e tecno-logias.

Di Casa: O que diferencia suas obras das demais, elaboradas por outros arquitetos?S.Q.: Acredito que seja a falta de com-prometimento com um estilo pré-defi -nido. Apenas tentamos fazer o melhor projeto no tempo e espaço para o obje-tivo colocado. Di Casa: O que encanta você no mundo da arquitetura?S.Q.: A dinâmica da vida em que não conhecemos o que é rotina. Cada pro-jeto tem suas particularidades e seus objetivos. Cada projeto refl ete um universo completamente único na sua essência, bem como na troca de co-nhecimento entre o arquiteto, os enge-nheiros e consultores envolvidos, mas, principalmente, o cliente.

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Di Casa: Quando falamos em ar-quitetura, logo remetemos à ima-gem de grandes casas e mansões. Em seu currículo, inclusive, obser-vamos diversos projetos de alto pa-drão. É possível democratizar este trabalho e dar acesso aos menos providos de recursos financeiros diante das soluções tecnológicas presentes no mercado?S.Q.: Com certeza! Bons projetos, ne-cessariamente, não devem ser caros. Trabalhamos para melhorar a qualida-de de vida do homem, independente da classe socioeconômica. Buscamos o conforto e não o luxo. Di Casa: O que você pensa dessa infinidade de mostras arquitetônica e decoração, que lotam o calendá-rio brasileiro?S.Q.: Acredito que faça parte do merca-do de produtos e serviços. Alguém tem de vender e alguém tem de comprar. Esta (as mostras) é mais uma excelente ferramenta de marketing para divulgar produtos e serviços.

Di Casa: É possível realizar e/ou tirar ‘coisas boas desses eventos?S.Q.: Sempre existem soluções criativas e novas utilizações, além de ser uma excelente forma de divulgação de pro-dutos novos. É bastante válido! Di Casa: Qual projeto ou monu-mento você gostaria de ter sido o autor?S.Q.: Gostaria de ter participado do concurso para o novo Maracanã (no Rio de Janeiro). Di Casa: O que o conceito “sus-tentabilidade” trouxe de bom e de ruim para a arquitetura?S.Q.: Acredito que esses conceitos apenas contribuem e não há ser algo ruim. Estes ‘inputs’ relacionados à sus-tentabilidade obrigam os profi ssionais a desenvolverem melhor seus proje-tos, implantando mais conhecimentos e tecnologias, com um objetivo mais racional. Sempre sairemos ganhando quando nos obrigarmos a pensar um pouco mais.

Foto Divulgação

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“ “Estes galos têm uns 80

anos e pertenciam ao meu

avô. Antigamente, eram

objetos bem comuns.

Hoje, são muito raros.

NA CASA DE...

FátimaDiegues Giaff redo

A empresária Fátima Diegues Giaffre-do abre as portas de sua casa para mostrar suas peças de decoração mais queridas. Tomada pelo saudosismo e bom gosto, ela, que atua no ramo de decoração há mais de 20 anos, preser-va o amor pela família demonstrando isso na coleção objetos. Carioca de nascimento, veio para Goiânia ainda criança e foi aqui que fez carreira. “Adoro coisas antigas. Tenho muitas peças que foram dos meus pais”, con-ta Fátima. Confi ra abaixo os utensílios escolhidos por ela:

FotosRicardo Lima

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5757“

“ “

Gosto muito desta chapeleira.

Comprei no Rio de Janeiro há

20 anos, em um antiquário.

Esta é uma poltrona de couro trançado, que comprei

há dois anos. É uma peça atual e muito charmosa.

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“ “O Célio Braga é um artista que

gosto muito. Apesar de ser mineiro,

morou em Goiânia por muito tem-

po. Este quadro é da época em que

comecei a trabalhar com decoração.

O consomê de porcelana polonesa foi presente decasamento da minha mãe. Tenho o maior carinho por ela. ““

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ÁREA EXTERNAvarandas e sacadas

Por Lorena Lázaro

O TEMA É

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Foi o tempo em que a área exter-na de uma casa era a última etapa do processo de decoração. Hoje, o movi-mento é inverso, pois é neste espaço onde os amigos e familiares são re-cebidos para confraternizar. São nas varandas, sacadas e nos arredores das piscinas e churrasqueiras que estes en-contros mais acontecem, tomando um espaço antes ocupado pela cozinha e pela sala de jantar.

Lado a lado com a valorização destes ambientes, também veio a so-fi sticação dos móveis que os compõem. Tendo a tecnologia como aliada, sofás e poltronas ganharam fi bras sintéticas, metais nobres, madeira de refl oresta-mento e tecidos impermeáveis.

A empresária Ednara Braga expli-ca que estes materiais foram tomando conta do mercado, antes dominado pelo ferro. “Atualmente, já temos ma-

TECNOLOGIA E BELEZA NO AMBIENTE MAISRECEPTIVO DA CASA

FotoFranccino Giordano

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deira de refl orestamento, com deta-lhes em aço inox e tecidos à prova do clima”, destaca.

Apesar de aparentemente ser um espaço que pede cor, as últimas tendências do mercado, apresenta-das na última feira de Milão, mos-tram uma mistura de cores neutras com listras da mesma cor, em várias tonalidades. Ednara ressalta que as bases neutras em tom bege e cru servem como base para poltronas, sofás e espreguiçadeiras. As almofa-das fi cam responsáveis por dar cor ao ambiente. “Usadas desta forma, é possível redecorar o lugar de acordo com o tema da festa, por exemplo. Por isso, a tendência forte”, detalha.

O designer Roque Frizzo assina uma linha de móveis sob esta pers-pectiva. Inspiradas nas praias de areia branca, as cores neutras são os carros-chefes das peças. Goretti Pas-saglia, empresária do ramo de deco-ração de áreas externas, também ob-serva esta tendência do mercado que virou moda. “Mesmo as peças mais coloridas, não têm cores muito vi-

FotoFranccino Giordano

Foto cedida pelaSaccaro

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Foto Franccino Giordano

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vas. Já as listras são fortes tendências”, informa. As variações de verde e azul dão o tom das vitrines. Goretti ainda destaca a grande quantidade de fi bras sintéticas que imitam perfeitamente as naturais.

São muitas as peças que podem compor a área externa: cadeiras, es-preguiçadeiras, mesas, namoradeiras, poltronas e os charmosos ombrelones. Guarda-sóis feitos em tecidos ou lonas também dão um toque especial ao am-biente. Apesar de a peça poder ser ad-quirida em vários tamanhos, ela é mais usada em casas com uma vasta área de lazer. É importante destacar que o som-breiro é feito para proteger do sol, ven-tos e chuvas, -podem danifi car a peça.

Foto Franccino Giordano

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AutomaçãoSegurança, luxo, comodidade e economia

Por Lorena Lázaro

Foto cedidapela HSDI

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Já é sabido que a tecnolo-gia veio para facilitar a vida das pessoas. Entretanto, é espantoso ver os passos dados. O assunto em pauta é a automação residencial. As novidades do mercado trazem soluções acionadas por controle remoto, Ipod e internet, mesmo estando longe de casa. Os pai-néis “touch” são responsáveis por esta evolução. O equipamento foi apresentado na Cedia Expo, feira de automação que aconteceu em Atlanta (EUA), em setembro pas-sado.

O empresário Vincent Hra-nec Júnior diz que quatro motivos levam as pessoas a procurarem soluções em automação residen-cial: segurança, economia, como-didade e luxo. “Na hora de fechar um projeto, uma prioridade aca-ba puxando a outra,” explica.

Imagine isso! Você está no seu trabalho, são 15 horas e uma chuva de vento começa. Bate, en-tão, a dúvida se a janela fi cou ou não aberta. O que fazer? Basta acessar seu sistema de segurança com câmeras, através da internet, e verifi car.

Situação semelhante vale para um alarme que dispara ou até mesmo para abrir a porta para a empregada, que vai chegar e está sem chave. Um sistema es-pecial de senhas pode autorizar a entrada de alguém, mesmo você estando longe de casa. Lembra da janela aberta na chuva? Para simplifi car ainda mais, os sistemas de automação oferecem soluções com sensor de clima/umidade, que fecham automaticamente ja-nelas, cortinas e persianas.

Para Vincent, “automação

Fotos cedidaspela HSDI

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nada mais é que um sistema de ge-renciamento”. E pode cuidar, por exemplo, da segurança, climatização, jardinagem, iluminação, som e ima-gem (home theater). Segundo o em-presário, existem projetos para todos os bolsos e necessidades.

O comando à distância é a grande novidade do segmento. Os painéis de controle através do toque (painéis tou-ch) permitem um acesso rápido, fácil e de qualquer lugar através da internet, telefone celular, Ipod ou Iphone. É possível, por exemplo, acionar o siste-ma de ar condicionado do trabalho e desfrutar de um ambiente agradável, logo ao chegar em casa.

Apesar de os painéis serem uma novidade, Vincent garante que o ma-nuseio é tão fácil quanto de um ce-lular. “Quem defi ne os comandos da tela é o próprio cliente”, destaca. A automação ainda carrega o título de sustentável, uma vez que evita desper-dícios, com o gerenciamento do uso de energia elétrica.

Segundo o empresário, o merca-do de automação está em ascensão em Goiânia, com aquecimento considerá-vel nos últimos quatro anos. Em São Paulo, este cenário já é uma realidade há mais de 10 anos.

Fotos cedidaspela HSDI

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ESPECIAL

CASACOR

Foto Ricardo Lima

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BRASÍLIASustentabilidade em pauta

LUCIO COSTA CAFÉTÂNIA FRANCO e WILLIAM HANNAN

Sob o tema “Sua casa mais feliz e sustentável”, aconteceu entre os dias 8 de outubro e 17 de novembro a Casa Cor Brasília, na antiga sede da Compa-nhia Energética de Brasília (CEB), onde vai funcionar a Eletronorte. Foram 15 mil metros quadrados, dos quais mais de 6,5 mil abrigaram 65 ambientes, residenciais e comerciais. O espaço res-tante foi dedicado aos seis jardins e praças, que aproveitaram a área verde

do local. Foi o maior número de am-bientes projetados em uma mostra já visto na capital federal.

O evento deste ano também ho-menageou o cinquentenário de Bra-sília, lembrando os trabalhos do ur-banista Lúcio Costa, um dos grandes nomes da construção da identidade do Distrito Federal. Confi ra alguns dos ambientes mais bonitos, escolhidos “a dedo” pela revista Di Casa.

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Fotos Ricardo Lima

Espaço do Concurseiro

Dila Ruas, Dinair Vaz, Etelvina Repinaldo e Aline Silva

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PIZZARIAMIGUEL GUSTAVO ALMEIDA

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SALA DE IMPRENSASORAYA BRIXI

BANHO DO CASACAROLINA NÓBREGA, GUSTAVO ASSUNÇÃO, MARIANA CARTAXO e SERGIO PERES

Fotos Ricardo Lima

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Fotos Ricardo Lima

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Artigo imprescindível, mas nem sem-pre valorizado durante a obra, a fe-chadura entra na “onda” da sustenta-bilidade e do designer, com modelos em inox e peças assinadas. O empre-sário Leoclésio F. Filippsen conta que o mercado está sempre em evolução, com novidades para todos os bolsos e gostos. “Sempre buscamos aperfeiço-amento. A novidade, agora, são as pe-ças em inox, que podem durar até 50 anos”. A revista Di Casa foi a campo e selecionou algumas peças. Confi ra as dicas!

A linha Copa traz peças de pri-meira linha, com modelos mais simples. Em metal cromado, tem a mesma durabilidade das demais peças da marca Pado. Entretanto, são fechaduras com preços mais acessíveis.

Quanto custa: R$ 32

Funcional

FechadurasBeleza, segurança e exclusividade

A fechadura La Fonte tem como principal mote a união da bele-za com a durabilidade. Feita em metal cromado, trata-se de um modelo que oferece um desenho mais elaborado, que contribui com a decoração.

Quanto custa: R$ 89

Decorativa

A linha Retro é o mais novo lan-çamento da marca Pado. As peças trazem o selo de “ecologicamente correta”, por serem feitas em inox altamente durável. Para completar, também possui design sofi sticado, com linhas e componentes mais robustos.

Quanto custa: R$ 115

Top

Feita para quem quer comodida-de, a fechadura com sistema de leitor de digitais funciona a pilha e só permite entrada de digitais cadastradas. Ideal para quem não gosta ou vive perdendo as chaves de casa.

Quanto custa: R$ 1.955

Eletrônica

A empresa Papaiz lançou uma linha “fashion” de fechaduras assinadas pela designer Adria-na Barra. Disponível em quatro estampas, a peça foi produzida em série com apenas 800 unida-des, para clientes que gostam de ambientes exclusivos.

Quanto custa: R$ 735

Exclusiva

Por Lorena Lázaro

Fotos Ricardo Lima

* A Revista Di Casa não se responsabiliza por eventuais mudanças de preços. Preços sujeitos a alterações.

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Pé-direitoduploPor Lorena Lázaro

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MAIS CONFORTO E INTEGRAÇÃO COM O AMBIENTE EXTERNO

Foto por Nicola Labatecedida por Pedro Ernesto

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A busca pelo conforto do lar tem mudado a “cara” das construções residenciais. Integração e ambientes mais arejados estão entre os desejos mais frequentes de quem está proje-tando uma casa. O pé-direito duplo oferece estas duas soluções. Cada dia mais “clean”, o design com mais vidro e menos estruturas em metal permite a harmonização e a altura, que che-ga a seis metros, deixa o espaço livre para circulação de ar.

O pé-direito duplo é um dos re-cursos mais utilizados nos projetos contemporâneos. Além de ampliar os espaços, une os ambientes. Depois, basta combinar tudo isso com uma decoração apropriada, que requer atenção, permite o exagero e possi-bilita uma infi nidade de opções, da mais ousada a mais aconchegante.

Foto por Nicola Labatecedida por Pedro Ernesto

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Gerente comercial de uma em-presa especializada no segmento de esquadrias, Adolpho Barbosa conta que a procura por este modelo de construção tem aumentado nos úl-timos anos. “As pessoas estão bus-cando um ambiente mais limpo, que possa integrar à vista externa com o ambiente interno”, ressalta. Segun-do Adolpho, seu trabalho busca unir estética à funcionalidade, a fi m de atender aos desejos dos clientes. Pai-néis enormes em vidro, sem emenda e com peças em alumínios somente na vertical, estão entres as novidades do segmento.

Foto por Nicola Labatecedida por Pedro Ernesto

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O mercado refl ete a necessidade de o cliente fazer de seu lar um “espa-ço de retiro”. Para o arquiteto Pedro Ernesto, a principal característica da casa ou do apartamento construído com pé-direito duplo, ou até mesmo triplo, é a imponência. “Ele torna o ambiente mais confortável, com esté-tica bonita”, garante. Ele ainda desta-ca que, além da sala, onde o modelo é mais usado, o pé-direito duplo tam-bém pode ser aplicado na varanda.

Independentemente do tipo de arquitetura - seja clássica, colonial ou contemporânea -, é possível construir com o pé-direito duplo. Pedro Ernes-to, que prioriza o tipo em seus pro-jetos, lembra que existe uma medida intermediária, de quatro metros de altura, que também é bastante usada, principalmente em ambientes adja-centes e apartamentos.

No entanto, o que fazer com tan-

to espaço? Para o arquiteto, o primei-ro passo é projetar uma iluminação apropriada. A automação, tanto para iluminação quanto para as cortinas e persianas, são uma opção consideran-do a magnitude da obra. Entre as di-cas do profi ssional, vasos com plantas altas - como o bambu mosso - e qua-dros grandes, que podem compor a decoração do ambiente.

Lâmpadas quentes (em tons de amarelo) dão ares mais intimistas. Lu-minárias robustas que “despencam” do teto é uma boa pedida, pois deco-ram e preenchem o espaço vazio no ar. Já as cortinas de tecidos leves e persianas de cores claras oferecem um ambiente mais envolvente e “clean”. Para dar um toque mais aconchegan-te, tapetes felpudos e sofás fartos em almofadas.

Foto por Nicola Labatecedida por Pedro Ernesto

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ANTIQUÁRIOFAMÍLIA REALpor Kezinha de Carvalho

Fone: (62) 3092-1188

Cômoda estilo vitoriana em madeira im-buia. Veio de Paris (França) para o Brasil no ano 2000. Puxadores originais, pintada à mão pela artista plástica Leonia.

“Mesinha” de canto para complementar o ambiente

da sala. Estilo manuelino, raro, fabricado em 1928, data em que o ouro foi supervaloriza-do nas pinturas de móveis.

Banqueta alta, também em estilo manuelino, de 1930. Foi a sensação dos móveis modernos daquela época. O tecido italiano, alegre e bem colorido, dá um toque de

Primavera.

Cômoda excepcional inglesa do ano de 1920. A estrutura é feita em madeira nobre, com farto trabalho de pintura em fl ores que destacam as gavetas. Os Puxadores em metal são originais.

FotosRicardo Lima

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O quartzo industrializado já existe há algum tempo, mas só ago-ra caiu no gosto do público “aman-te” de uma decoração mais arroja-da. Segundo o empresário do ramo José Santana, o material leva, além do quartzo, uma mistura de produ-tos químicos especiais, que dão cor e textura à pedra.

Ao contrário do mármore e do granito, que são extraídos da natu-reza e apenas moldados com o ma-terial industrializado, é possível con-seguir cores vivas como azul, verde, vermelho, alaranjado, branco, entre diversas possibilidades.

O quartzo é um material, nor-malmente, de cor branca ou transpa-rente. Entre as marcas de placas para revestimento e bancada mais conhe-cidas no Brasil estão a Silestone e a Techstone.

BancadasA COR INVADE A COZINHA

Por Lorena Lázaro

Fotos cedidas porSilestone

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“Sua casa tem a sua cara”. Este é o conceito que o designer de inte-riores Genésio Maranhão, há 28 anos no exercício de sua atividade profi s-sional, sempre buscou para criar a lin-guagem autoral e realizar os desejos de seus clientes. Este aspecto virou a sua assinatura e o diferencial que agrega valor aos trabalhos que apre-senta. Sob esta perspectiva, Genésio Maranhão garimpou peças incríveis em lojas de Goiânia. Confi ra abaixo.

GARIMPOGenésio Maranhão

“Comodidade é com a poltrona Okamura, com comandos para assegurar conforto a toda prova.”

Poltrona Okamura

Onde encontrar: Girofl ex/FormaEndereço: Avenida Ricardo Paranhos n° 992, Setor Marista.

Carrinho em madeira Alvar Aalto.

Onde encontrar: Armazém da DecoraçãoEndereço: Rua 90 n° 174, Setor Sul.

a sua assinatura e o diferencagrega valor aos trabalhos qusenta. Sob esta perspectiva, GMaranhão garimpou peças inem lojas de Goiânia. Confi ra a

“Cpococo

Poltrona Okamura

Onde encontrar: Girofl ex/FormaEndereço: Avenida Ricardo Paranhos n°

FotosRicardo Lima

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Quadro de Ebert Calaça - 1,5x2,0m

Onde encontrar: Marcos Caiado Galeria de ArteEndereço: Rua 1.136 n° 56, Setor Marista.

Poltrona Oscar de Sérgio Rodrigues

Onde encontrar: Armazém da DecoraçãoEndereço: Rua 90 nº 174, Setor Sul

Luminária Pampa Grande

Onde encontrar: IlluminatoEndereço: Rua João de Abreu

n° 523, Setor Oeste.

Cuba de apoio redonda em resina

Onde encontrar: Emac Casa & BanhoEndereço: Rua 20 n° 46, Setor Oeste

Poltrona Oscar de

Onde encontrar: AEndereço: Rua 90

Cuba de apoio redonda em resina

“Contemporâneo. A técnica do grafi te sai

das ruas para valorizar ambientes, acrílico

sobre tela do goiano Ebert Calaça.”

“Brasileiríssima a Poltrona Oscar, em

madeira de refl orestamento e palinha

natural: um ícone dos anos 50.”

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Fruteira Bown

Onde Encontrar: Aldeia Casa Aldeia Materiais e AcabamentosEndereço: Rua 132 n° 25, Setor Sul

Tapete afegão Kilim bordado, medindo 1,52x2,20m

Onde encontrar: Casa MixEndereço: Rua 135 n° 65, Setor Marista

Bar Estilo Zanini

Onde Encontrar: Elementos Móveis e ObjetosEndereço: Praça do Cruzeiro n° 32, Setor Sul.

Tapete afegão Kilim bordado, medindo 1,52x2,20m

“Dá um um ar chique a fruteira, fl oreira

e bown em faiança brancos.”

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Casamentodos sonhos

DI FESTA

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Clássico e,ao mesmo tempo,

ousado

FotoLeandro MouraEstúdio Onzeonze

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Cores claras, porém intensas, mis-turadas à prataria, porcelana, móveis e fl ores. Tudo impecável. É o grande dia e nada pode dar errado. Foi assim a recepção do casamento dos sonhos de um jovem casal goiano. As inspi-rações, segundo Alessandro Gemus, empresário da Villa Flor e responsável pelo projeto, foram “os castelos da França, o romantismo das estampas fl orais e o forte apelo clássico”. O uso de cores sóbrias nas paredes comple-tou o ar aristocrata.

O segredo, de acordo com o empresário, é que cada detalhe foi visto e revisto como um projeto de ambiente. Para tanto, foi utilizado até uma maquete eletrônica para ter uma ideia real do trabalho, antes de sua fi nalização. O resultado pode ser conferido nas fotos do estúdio foto-gráfi co Onzeonze.

FotosLeandro MouraEstúdio Onzeonze

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FotoLeandro MouraEstúdio Onzeonze

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A implantação de tecidos, belas padronagens e efeitos de “jacquard” e franjas deram um tom clássico leve. Arranjos elevados em todas as me-sas foram pensados em função do pé-direito alto do salão, adornados com rosas, “lisiantus” e orquídeas. Também foram usados suportes de prata, cristal e lustres, que ascendiam na mesa dos convidados, chamados arranjos-luminárias.

A peça central da decoração foi a gazebo do bolo. O autor do projeto explicou que este foi o mais difícil de todo o trabalho. “Totalmente em ba-lanço, contrariando técnicos de ceno-grafi a, o aprimoramento arquitetôni-co venceu”, comemora Gemus.

Os pilares invertidos sustenta-ram o imenso lustre a centímetros do bolo. A mesa também foi desenhada, especialmente, para o casamento em questão. E para garantir a funciona-lidade, cada espaço foi setorizado e recebeu placas de sinalização: guarda--volumes, bar, sala de “bem casados” e café.

O mobiliário entalhado recebeu camadas de folha de prata, uma ini-ciativa ousada, conforme explicou Ge-mus. “Cadeira de mesa dos pais, espe-lhos e recamier. No lugar do dourado, o prata. E viva a modernidade!”, disse o empresário.

FotoLeandro Moura

Estúdio Onzeonze

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DI CASA INDICA

O Puffcar compõe a exclusiva Linha Infantil de Puffs fabricados em couro ecológico anti-alérgico, imperme-ável e com as costuras quádruplas de nylon de alta resistência para proporcionar um universo de diver-sões as crianças. Confeccionado em vermelho e azul.

Conceituada loja no ramo de esqua-drias em madeira, a Monaliza vem

sempre inovando e aperfeiçoando a fabricação de seus produtos. As portas

de entrada têm um diferencial, se destacando pela mescla de materiais e projetos exclusivos. É objeto de desejo dos clientes, ainda mais quando se tra-ta das portas pivotantes, cuja abertura

permite grandes vãos de passagens e em toda extensão da peça.

O Silestone é simultâneamente rígido e leve, com cores suaves que se adaptam

a todo tipo de ambientes sem perderem personalidade.

A beleza do Silestone o torna ideal para combinar as bancadas de cozinha com

peças de revestimento e piso. Diferente de mármores e granitos o

silestone e altamente resistente as man-chas de café, óleo e maquiagem...

Especialista em trazer beleza para aquele cantinho que está sobran-do na parede, indicamos as escul-turas em papel da artista plástica Leila Nishi. O trabalho pode ser encontrado, com exclusividade, na FastFrame - Moldura na Hora.

FastFrame/MolduraRua 15, 545, Qd. H10, Setor Oeste. Goiânia ‒GO.Fone: (62) 3087-2844

MonalizaRua 87 nº 553, St. Sul, Goiânia - GO

Fone: (62) 3281- 9652

MastergranAv. T-63, St. Bela Vista - Goiânia - GO

Fone: (62) 3255-3005

Pufolandia Av. T-63, 3336, Qd. 332 Lt. 11, Sala 04,Setor Jardim América. Goiânia-GO. Fone: (62) 3286- 8843

Fotos Divulgação

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Sob o tema “Sabor e Inovação”, aconteceu, entre os dias 8 e 30 de novembro, a edição 2010 da Casa Cor Trio. Promovido pelo grupo Casa Cor, o evento reuniu três mostras simultâ-neas: Casa Boa Mesa, com novidades para os ambientes de cozinhar e rece-ber; Casa Offi ce, com as tendências em decoração corporativa; e a Casa Festa, com soluções em decoração para to-dos os tipos de festa - a última, inédita.

Foram cerca de 60 ambientes dis-tribuídos em 20 mil metros quadrados de área do Jóquei Clube de São Paulo. A Di Casa selecionou alguns destes es-paços para o leitor da revista conferir um dos maiores eventos de arquitetu-ra, decoração e design do País.

CasaCorTrio ...Porquetrês nunca é demais!

Por Lorena Lázaro

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O ambiente traz tecidos clássicos, como voil e veludo, lustre de acrílico negro de modelo neoclássico e, como diferencial, uma charmosa banheira com design retrô.

Barpor Chris Ayrosa

Foto Divulgação

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A arquiteta e urbanista Larissa Leme desenvolveu um espaço que pode ser utilizado como home-offi ce ou am-biente de trabalho para jovens artistas, como designers, fotógrafos e estilistas. Tons invernais com toques coloridos transmitem um ar contemporâneo.

Offi ce Flex

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por Larrissa Leme

Foto Divulgação

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Os mundos da imaginação, da arte e da cultura dão o tom ao cenário. Para dei-xar os móveis mais modernos, os pro-fi ssionais Luis Henrique e Mariza Cun-dari aplicaram Hi-Macs, material que possibilita o uso em diversos formatos, dando a ideia de verdadeiras escultu-ras nas paredes. Foram usados pisos de demolição em sucupira, revestimentos nas paredes, telas temáticas e mobiliá-rios charmosos.

Os arquitetos e decoradores Gerson Dutra de Sá e Ana Lúcia Salama mos-tram um projeto aconchegante, com toque pessoal e familiar, que leva em conta o aproveitamento do espaço de 5,50 x 4,33m, com conforto e design. O ambiente conta com quadros, telas, tapetes e iluminação cênica, para dar luxo à sala.

Café Brookstore

Secretaria da Presidência

por Luis Henrique e Mariza Cundari’

por Gerson Dutra de Sá e Ana Lúcia Salama

Foto Divulgação

Foto Divulgação

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Contemporâneo e colorido, o es-paço contempla o Verão, a diver-são e a descontração. O ambiente traz madeira de demolição, corda e grades de ferro, além de lumi-nárias de tênis e alguns objetos da marca Nestlé, vindos da Itália.

O espaço traz o poder dos tempe-ros, ervas e pimentas que envolvem os visitantes da mostra. Materiais ecologicamente corretos, como fi bras naturais, madeiras certifi ca-das e os tecidos em puro algodão, completam o ambiente.

Cremeria

Ateliê de Especiarias

por Luciana Pastore e Maria Paula Giuliano

por Clélia Regina Ângelo

Foto Divulgação

Foto Divulgação

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Utilitáriae estilosaCUBAS OCUPAM ESPAÇO IMPORTANTE NA DECORAÇÃO DE BANHEIROS E LAVABOS

Por Lorena Lázaro

FotosRicardo Lima

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As cubas deixaram de passar, literalmente, em branco e ga-nharam cores, formas, desenhos e materiais que valorizam o la-vabo e, para os mais estilosos, o banheiro. As peças de formas e cores diferentes contribuem para uma decoração mais original.

O arquiteto e empresário Deijayme Aires ressalta a possi-bilidade de dar um acabamento diferenciado, uma vez que estes ambientes, principalmente o lava-bo, permitem o exagero. “Você pode combinar cores, acabamen-tos, texturas especiais e papel de parede sem medo”, sugere.

Além de utilitárias, as cubas de sobrepor são, ao mesmo tem-po, decorativas. As peças podem ser encontradas em materiais como vidro e cerâmica pintada à mão, instaladas sobre pedra, vi-dro ou madeira. Feitas em vidro

temperado, permitem brincadei-ras com os temas que podem va-riar de bolhas de sabão à imitação de marmóreos e até aplicações de imagens fotográfi cas.

O vidro permite modelos mais arrojados e mais liberdade para criar. Para quem prefere um pouco mais de discrição ou ele-gância, podem optar por peças transparentes, no tom natural do material. “A variedade é muito grande e vai depender da criativi-dade do arquiteto e do gosto do proprietário”, resume Deijayme.

Já as cubas de cerâmica, sem-pre pintadas à mão, tornam o am-biente mais sofi sticado lembran-do vasos chineses. Entre os temas mais bonitos estão os étnicos, místicos, com apliques fl orais e a conhecida e delicada arte chinesa “Chinese Blue”.

FotosRicardo Lima

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Deijayme explica que, entre as principais características das cubas de sobrepor, está o fato de ela ser seme-lhante a um vaso, o que dá ares mais decorativos ao objeto. Para acompa-nhar a beleza das peças, foram cria-das válvulas especiais para o modelo, com acabamento mais delicado que aquele encontrado em lojas conven-cionais. As válvulas lembram um bo-tão e, ao ser pressionado, pode segu-rar o vazamento de água.

FotosRicardo Lima

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Cortinas ePersianas

Por Lorena Lázaro

Foto cedida porTabriz Tapetes e Persianas

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Do dicionário: “Peça de pano sus-pensa para adornar ou resguardar ja-nela ou outra coisa”. Não tão simples assim, as cortinas são peças fundamen-tais na decoração de um ambiente, pois dão charme, estilo e ainda protegem os móveis. Considerando sua impor-tância, esta peça, antes tida somente como um pedaço de pano, ganhou vida e investimentos em tecnologia. Tecidos inteligentes que bloqueiam os raios UV (ultra-violetas) e automação estão en-tre as opções.

A persiana não precisa mais de cor, texturas ou materiais pesados para cumprir sua principal função: bloque-ar o sol. O mercado oferece soluções inovadoras, com tecidos desenvolvidos para serem à prova dos raios solares. Além de proteger, os tecidos servem para decorar, uma vez que têm cores, formatos e design para todos os gostos.

Tecnologia e cores claras são tendências

Foto cedida porTabriz Tapetes e Persianas

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tinas e persianas são bens duráveis. Para ela, isso acaba infl uenciando na decisão de comprar peças em co-res neutras. Segundo a empresária, algumas estampas fl orais em tons de azul e verde podem ser vistas nas vitrines e catálogos.

Os tecidos leves e transparen-tes completam as tendências, sendo o linho o mais usado. Para Ales-sandra, a transparência nos tecidos refl ete a necessidade de integração com o ambiente externo da casa. “Hoje, as pessoas valorizam mui-to a parte externa da casa. É uma maneira de integrar os ambientes, sem perder a privacidade”, ressalta. Prova disso é que mesmo entre as opções de tecidos, em cores mais es-curas, a transparência permanece.

Empresária do segmento, Ales-sandra Isaac explica que não há, por defi nição, um estilo que privilegie a cortina ou a persiana. Entretanto, a última é mais adequada aos am-bientes com mais incidência de luz, exatamente por causa da tecnolo-gia. A automação também está em alta. “O cliente, que tem um home theater todo automatizado, não vai querer uma persiana na ‘cordinha’. Ele quer manter o padrão”, afi rma Alessandra.

Seguindo uma tendência para quase todos os artigos de decora-ção, a empresária ainda destaca que as cores neutras e tecidos leves também estão na moda. “Os obje-tos é que dão um colorido e ainda completam a decoração”, salienta Alessandra, garantindo que as cor-

Foto cedida pelaGiraLuz

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ESPAÇO DO CHEF

Saint Peterserra dourada

Modo de preparo:

Ingredientes:

Tempere o Saint Peter com sal, pi-menta do reino branca e com pouco de azeite. Grelhe os lados do Saint Peter em uma frigideira antiaderente e re-serve aquecido.

Em uma frigideira, acrescente, 3 colheres de manteiga o alho e o vinho, deixe evaporar um pouco.

Acrescente as ervas e mexa bem. Regue com o creme de leite fres-

co, misture e deixe reduzir até obter um molho levemente encorpado.

Monte o Saint Peter, cubra com o molho salpique amêndoas e o parme-são.

Finalize no forno.

A tilápia (peixe de São Pedro) faz parte da mi-tologia cristã desde que o peixe foi capturado pelo apóstolo Pedro (Mateus 17:27), no mar da Galileia. Segundo a lenda, as manchas escuras sobre os peixes foram causados por impressões digitais do apóstolo. O pescado fui escolhido para edição de aniversário da Di Casa, dada sua importância na cultura cristã. Confi ra abaixo deliciosa receita para ser preparada nas festividades de dezembro. Experimente! .

1 kg de Saint Peter (tilápia) em fi lés 500 ml de creme de leite fresco 3 colher(es) (sopa) de manteiga 1 copo(s) de vinho branco 1 colher de sopa de Dill, alecrim, tomi-lho (juntos)1 colher de café de alho1 folha(s) de louro Quanto baste de salQuanto baste de pimenta do reino branca100 gramas de laminas de amêndoas tostadas.100 g Parmesão

ESPAÇO DO CHEFFoto Divulgação

Por Carla Thamyrys

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Aniversário Mariela Romano

1 - Ana Paula Mariela Romano Tatiane

2- Fábio Fleury Mariela Romano Karine Franco

3 - Leonardo Mariela Romano Betânia

4 - Mariela Romano Alcindo

5 - Mariela Romano Jovanil Júnior

6 - Mariela Romano Roberta Cavarzan

7 - Pingo Mariela Romano e Jaci

8 - Tessa Botelho Mariela Romano Leandro Knewitz Cristiana Oliveira

Nova vitrineArmazem da Decoração

9 - Alessandra Lobo Fabiana Bellini Marileia Bellini

10 - Jesus Cheregati Flávio Paraguassu Pedro Paulo

11 - Leandra Castro Pedro Ernesto

12 - Mariela Romano Jovanil Junior 13 - Maria Abadia Haick Leandra Castro Pedro Ernesto Daniela Haick

14 - Marcos Segala Deise Vilela Girley do Santos

15 - Sérgio Sarmento Keilen Menezes

16 - Roberto Lima Irma Leão Simone Sebba

Inauguração Bossa NovaFotos por Nelson Pachecoe Walter Folador

17 - Lucinha Valente Cinara Chaves Marlene Salum

18 - Leo Romano Claudia Ducati

19 - Regina Amaral Ludmila

20 - Karina e Cynara Siqueira

21 - Genésio e Claudia

22 - Fátima Mesquita

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23 - Leandra de Castro

Inauguração da Dezzign

24 - Odete Ribeiro Dayanne Lorenzetti Aline Lorenzetti

25 - Ana Carolina Rizzo Livia Rizzo

26 - Flávio Paraguassu Livia Rizzo Luciano Rizzo

27 - Larissa Mafra Frederico Brettones

28 - Ludmila Amaral Rosanna Gomes

29 - Roberto Morgado Juliana Durando

Evento HSDI de lançamento da nova TV a prova d’agua 30 - Hilberto Santana Edmara Cavacanti

31 - Marcilio Lemos Núrcia Cirqueira Wanessa Chaveiro Marco Tulio

32 - Pedro Ernesto 33 - Wagner de Paula Núrcia Cirqueira Junio Hranec Ulysses Meneze

34 - Wanessa Clara Maristela Barros Maria Célia Moraes

Nova vitrine Summerfl ex

35 - Bruno Brasil Sandra Camargo Clarismar Machado 36 - Clarismar Machado Mariana Mendonça

37 - Clarismar Machado Daniel Almeida Helen Simone

38 - Helen Simone Alessandra Lobo Clarismar Machado

39 - Neyton Rosa Eucione Moura Flávio Paraguassú

40 - Patrícia Queiroz Helen Simone 41 - Regina Celia Pedro Paulo

42 - Rossana Franco Simone Ferreira

by Ricardo LimaContato: (62) 8135-4424 [email protected]

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Chopp Brahma Express

1 - Paulo Teixeira Juliana Martins

2 - Mariana Vasconcelos Luciano Rosa

3 - Glenilson e Marcia

4 - Marco Gil e Pau la Freitas

5 - Fidelícia Carvalho Ceres Ecemelnann Liss Garcia Delano Souza e Iva Souza

6 - Carlos e Roselma Lira

Nagay Japanese Food

7 - Bruno Braz e Barbara Werles

8 - Danilo Muniz Thiago Fraga Leonardo Assuncão

9 - Wilian Rady

10 - Vanessa Santos Alessandro Ferreira

11 - Thaisa Nara Patricia Pimentel Anawana Rezende 12 - Weslley Brito e Tony Vinicius

13 - Thiago Play Marcel Carvalho 14 - Jaira Lemes Person Lemes Aline Aragão

15 - Fabio Belo, Gabriel Soccal, Max Vilarins, Denis Gusmann

16 - Fatima Fernandes e Carlos Fructoso

Teatro

17 - Marina Machado e Lucas Mesquita

18 - Carlos e Eulene Bailão

19 - Fred Guerra Patricia Garbelim

20 - Epitácio Brandao

by Andréia Bittencourt

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