revista brasil paralímpico nº 41

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Brasil busca em Londres consolidar posição entre as grandes potências RUMO AO TOPO BRASIL PARALÍMPICO REVISTA DO COMITÊ PARALÍMPICO BRASILEIRO // AGOSTO/SETEMBRO 2012 // WWW.CPB.ORG.BR 41 NúMERO Entrevista: Andrew Parsons EDIÇÃO ESPECIAL Londres Delegação brasileira terá 182 atletas

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Edição número 41 da revista do Comitê Paralímpico Brasileiro - Destaque para a participação brasileira nos Jogos de Londres

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Page 1: Revista Brasil Paralímpico nº 41

Brasil busca em Londres consolidar posição entre as grandes potências

Rumo ao topo

BRasiL

paRaLÍMpICoRevista do CoMItê paRaLÍMpICo bRasILeIRo // agosto/setemBRo 2012 // www.Cpb.oRg.bR

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entrevista: Andrew Parsons

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Londres delegação brasileira terá 182 atletas

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Page 2: Revista Brasil Paralímpico nº 41

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Andrew PArsonspresidente do comitê paralímpico brasileiro

Um grande abraço,

Andrew Parsons

editorialCaros leitores,

Como temos uma edição especial, o assunto da Revista Brasil Paralímpico e mesmo deste meu editorial não po-deria ser outro: Jogos Paralímpicos de Londres. Durante quase quatro anos, o Comitê Paralímpico Brasileiro vem tra-balhando duro para este momento tão aguardado por todos. O Brasil chega à Grã-Bretanha para consolidar sua po-sição entre as grandes potências do Movimento Paralímpico Mundial. Ter-minamos em nono lugar em Pequim e estamos olhando para cima. Vamos lu-tar para ficar em sétimo, mas sem es-quecer que o objetivo primário é man-ter-se entre o Top 10.

Temos plena consciência de que tudo o que estava a nosso alcance foi feito e conseguimos oferecer para nossos atle-tas a melhor preparação da história. Os investimentos na preparação no ano pa-ralímpico quase triplicaram em relação a Pequim, saltando de aproximadamen-te R$ 20 Milhões para cerca de R$ 60 milhões. Contamos com o apoio funda-mental do Governo Federal, através do Ministério dos Esportes, da Caixa, da In-fraero e ainda, dos Governos estadual de São Paulo e municipal do Rio de Ja-neiro nesta reta final.

O apoio externo foi importantíssimo, mas acredito que fundamental nesse

processo foi a união de todos os envol-vidos no Movimento Paralímpico Brasi-leiro que, desde o primeiro dia de gestão da nova diretoria do CPB, entenderam que estamos todos no mesmo barco e temos de remar na mesma direção pa-ra elevar cada vez mais o Esporte Para-límpico nacional. Juntos às federações, entidades e coordenadores de modali-dades, trabalhamos durante quatro me-ses para elaborar um planejamento pa-ra cada esporte, o que nos deu a direção a seguir e o que deveríamos fazer para atingir nossos objetivos.

Profissionalismo, transparência e união foram palavras-chaves neste ciclo pa-ralímpico e temos fé que os resulta- dos mostraram que fizemos as apos-tas certas.

Nesta edição da Brasil Paralímpico, al-gumas seções fixas foram retiradas pa-ra fazermos uma grande apresenta-ção dos Jogos de Londres e de cada um dos 18 esportes (um a mais do que Pe-quim) que o Brasil participará com uma delegação de 182 atletas. O grande mo-mento está chegando, a melhor parte do trabalho e contamos com a torcida de todos vocês para fazer o Brasil brilhar como nunca em Londres. Para começar tudo de novo, sonhando com o quinto lugar nos Jogos do Rio, em 2016.

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4REVISTABRASIL PARALÍMPICO

SUMÁRIO EDIÇÃO 41 // AGO/SET 2012 // WWW.CPB.ORG.BR

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8ApresentaçãoDelegação brasileira tem 182 atletas na luta para chegar ao sétimo lugar

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EntrevistaAndrew Parsons fala da preparação para Londres e aposta que o Brasil fará a melhor campanha da história

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Londres CalendárioConfi ra as datas de todas as competições dos Jogos Paralímpicos

Londres ModalidadesConheça todos os esportes em que o Brasil estará presente nas Paralimpíadas

5COLUNISTA CONVIDADO

Marcelo Barreto

10MANCHESTER

A melhor preparação da Historia

11HOMENAGEM

Ádria e Clodoaldo levarãoa tocha na abertura

28NOTÍCIAS

Veja as últimas notíciasdo paradesporto

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RevistaBrasil ParalímPico

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to de corte. Sim, "manga curta" era como ele se referia a um atleta que tinha os dois braços amputados.

O humor foi a primeira das muitas lições que o esporte paralímpico me ensinou desde então. Entrevistei diversos atletas e dividi as câmeras com outros tantos co-mentaristas desde 2004. E cada um de-les me passou a mais simples das mensa-gens: muito mais do que ser paralímpico, sou atleta; muito antes de um deficiente físico, sou humano como você. Se é tão fácil de entender, por que parece ser tão difícil de enxergar?

Daqui a pouco, vou ter a oportunidade de mergulhar nesse universo de novo. Em Londres, vou cobrir as Paralimpíadas no local pela primeira vez. Oito anos depois, tenho certeza de que ainda vou ver muita coisa nova. Com o Esporte Paralímpico, a gente nunca para de aprender.

Minha primeira experiência com o espor-te paralímpico foi em 2004. Pela primei-ra vez, o SporTV transmitiu as Paralimpí-adas. Além de exibir as competições ao vivo, decidimos levar ao ar um programa diário sobre o evento, com comentaris-tas avaliando as provas do dia e a parti-cipação do Brasil. Eu tinha estreado como apresentador naquele ano, substituindo Luis Roberto no Redação SporTV e Luiz Carlos Jr no Tá na Área, quando eles via-javam para narrar jogos de futebol. Agora, escrevendo, me dou conta: aquele Arena Olímpica foi o primeiro programa de TV que apresentei como titular.

Toda vez que falo sobre essa experiência, um momento especial me vem à memó-ria: a espera para entrar no estúdio, no ve-lho prédio do Rio Comprido que a Globo-sat ocupava naquela época. Nunca fui de ficar nervoso antes de entrar no ar, mas ali era diferente - e não pelo fato de ser o apresentador titular pela primeira vez, e sim por estar diante de uma experiên-cia profissional completamente diferen-

Colunista convidadoMarcelo Barreto

Cada um deles me

passou a mais simples

das mensagens:

Muito mais do que ser

paralímpico, sou atleta.

te. Como a maioria das pessoas da minha geração (espero que isso esteja mudando e que seja diferente para meus filhos), eu não fui preparado para me relacionar com pessoas com deficiência. Parado ali, dian-te da porta dupla de metal, tentava encon-trar o tom certo para falar de algo tão no-vo para mim e para nossos espectadores como o esporte paralímpico. Tinha medo de soar condescendente, paternal ou pie-gas, com aquele discurso forçado: "Você já é um herói por estar praticando esporte nessa condição..." Mas também não podia abusar da naturalidade, porque correria o risco de falar uma bobagem, passar do li-mite. Ainda pensava em tudo isso quando chegou a hora de entrar no ar.

Sabe aquela história que os jogadores de futebol sempre contam, que o nervosis-mo vai embora quando a bola rola? Tele-visão ao vivo é mais ou menos assim. O programa começou e logo me senti à von-tade, ajudado pelo grande conhecimento e pelo carisma dos nossos convidados. Era uma cena rara para um canal de TV, principalmente um canal de esportes: no estúdio, comigo, havia um cego, um pa-ralisado cerebral e um cadeirante. E foi este último o responsável por acabar de vez com as minhas preocupações. Ao fa-lar sobre uma prova de natação, ele se re-feriu - ao vivo, para um Brasil de audiên-cia - a um nadador como "manga curta". Percebendo que eu tinha olhado sem en-tender, ele repetiu a expressão passando as mãos na altura dos ombros, num ges-

MarCelo BarretoCorrespondente do SporTV eM LondreS

tunel do tempo olha o futuroJornalista lembra de primeiro contato com atletas paralímpicos, em 2004, e aguarda cobertura in loco em 2012

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Spor

tv

6notas

Veja as últimas notíciasdo paradesporto

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Page 6: Revista Brasil Paralímpico nº 41

6RevistabRasIL paRaLÍMpICo

entrevistaandrew parsons

andrew parsons, presidente do comitê paralímpico Brasileiro, afirma

que nunca os atletas brasileiros chegaram tão bem preparados para a

disputa dos Jogos paralímpicos como para Londres 2012. objetivo é

manter-se entres os dez primeiros do quadro de medalhas, mas dirigente

projeta o Brasil em sétimo lugar. “acredito que a Rússia vai ter um

crescimento muito grande nestes Jogos e ficar entre os cinco primeiros.

canada, África do sul e austrália serão nossos principais adversários”

Brasil está pronto para fazer história em Londres

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RevistaBrasil ParalímPico

7EntrevistaAndrew Parsons

EntrevistaAndrew Parsons

RBP // Nono lugar em Pequim, como o Brasil chega para os Jogos de Londres?

PaRsons // Acredito que teremos a melhor par-ticipação de todos os tempos. Nossos atletas vão chegar muito bem preparados. O trabalho começou assim que a nova diretoria assumiu o CPB, em 2009. Fizemos uma grande avalia-ção do que fora feito até então e partimos pa-ra a criação de programas e projetos com o objetivo de uma boa participação em Londres e também no Rio, em 2016. Porém, o ponto fi-nal para onde todos estes projetos convergem neste ciclo é Londres.

RBP // O quê o senhor destacaria nesta preparação?

PaRsons // Começamos com um planejamento com todas as confederações e coordenadores das modalidades, o que foi muito importan-te para sabermos aonde queríamos chegar e o que seria necessário para atingir os objeti-vos. Tivemos o programa ouro, um intercâm-bio internacional intenso, as seleções perma-nentes contaram com muito mais fases de treinamento, além de aperfeiçoar e profissio-nalizar a retaguarda, para dar condições a es-tes atletas de se preocuparem apenas em trei-nar, se alimentar bem, descansar e competir. O investimento nestes atletas foi muito maior do que nos ciclos anteriores.

RBP // O quê lhe dá tanta confiança nos resultados em Londres?

PaRsons // As projeções que fizemos baseadas nos números das competições que participa-mos são muitos positivas. As campanhas do Parapan, dos mundiais de todas as modali-dades e das competições internacionais es-tão melhores do que nos ciclos anteriores, demonstrando que os investimentos estão rendendo os frutos esperados.

RBP // Qual importância da aclimatação em Manchester?

PaRsons // Apenas o hipismo, vela e tiro, por questões logísticas, não estarão em Man-chester. Também nesta questão o planeja-mento propiciou que pudéssemos aproveitar

as oportunidades. Com dois anos de antece-dência assinamos Manchester para fazer-mos nossa aclimatação. Desde que assina-mos, viemos trabalhando no ajuste fino da preparação. É a primeira vez que se faz isso para todas as modalidades, e certamente o ganho será percebido no desempenho de nos-sos atletas. Conhecemos exatamente todos os detalhes da vila e da operação de Londres.

RBP // Esta preparação também deve ter custado mais caro, não?

PaRsons // Nosso orçamento praticamente tri-plicou. Em 2008 tivemos cerca de R$ 20 mi-lhões, contra quase R$ 60 em 2012. Conta-mos com parceiros importantes sem os quais não chegaríamos tão fortes em Londres. Toda a preparação em Manchester, a participação no Parapan, além de treinamentos de sele-ções contaram com o apoio do Governo Fe-deral, através do Ministério dos Esportes. A Caixa continua um parceiro muito importan-te. Não é à toa que em atletismo e natação temos alguns dos resultados mais expressivos do Brasil. Os governos do Estado de São Paulo e do município do Rio de Janeiro foram mui-to importantes nesta reta final. São parcei-ros que fomos agregando ao longo da prepa-ração, dentro de um planejamento, nenhum chegou de forma aleatória. Cada parceiro sa-be o seu papel específico no programa de pre-paração. Todos se sentirão vitoriosos.

RBP // Não é muita pressão entrar nos Jogos com o objetivo de chegar ao sétimo lugar?

PaRsons // Todos os resultados e projeções apontam para a direção do sétimo Lugar. Os atletas que foram bem em Pequim continu-am, surgiram novos valores, alguns favoritos em suas provas. Tudo nos leva a crer que va-mos atingir este sétimo lugar. Porém, traba-lhamos com metas e o objetivo primário é a manutenção do Brasil entre os primeiros, no grupo dos top 10, para se acostumar a estar entre as grandes potências.

RBP // Para chegar ao sétimo lugar o Brasil teria de ganhar posições que hoje estão com Rússia, Austrália, Canadá...

PaRsons // Na verdade, nas nossas projeções a Rússia vai ter um crescimento muito grande e ficar entre os cinco primeiros. Canada, Áfri-ca do Sul e Austrália são nossos principais adversários, mas também temos de manter atenção em relação a países que vem subin-do bastante e estão atrás da gente, como Es-panha, Alemanha e França. Está todo mundo trabalhando, ninguém está parado. Tem ainda os países emergentes, como a Coréia do Sul e o Japão, que vêm subindo bastante. Não pode bobear e achar que só deve olhar para cima, tem de olhar para baixo também.

RBP // Em 2004 e 2008 o CPB comprou os direitos de TV dos Jogos e os repassou para as emissoras nacionais, mas em Londres pela primeira vez estes direitos foram vendidos diretamente para uma rede de TV. Isso mostra que o Esporte Paralímpico está se consolidando?

PaRsons // Tudo é fruto de um trabalho de longo prazo bastante bem feito pelo CPB, que sou-be aumentar o interesse dos meios de comu-nicação pelo Esporte Paralímpico até o mo-mento em que este passou a ser um produto disputado pelas grandes redes de TV. Acredi-to que o Movimento Paralímpico está atingin-do sua maturidade, como mostra o aumento do valor dos direitos de mais de 250% em re-lação a Pequim, além de ter sido percebido co-mo uma boa oportunidade por uma empresa do porte da Globo, o que dará ainda uma visi-bilidade maior.

Nosso orçamento

praticamente triplicou

se compararmos apenas

os anos paralímpicos.

Em 2008 tivemos cerca

de R$ 20 milhões,

contra quase R$ 60

milhões de 2012

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8REVISTABRASIL PARALÍMPICO

Está tudo pronto. Depois de quatro anos de trabalho duro, dedicação, perseveran-ça e muito treinamento, 182 atletas de 18 modalidades esportivas começam a realizar o sonho de representar o Brasil nas Paralimpíadas de Londres, de 29 de agosto a 9 de setembro. O sonho desta vez é acompanhado por muita respon-sabilidade. Depois do nono lugar em Pe-quim-2008, a meta traçada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro é buscar o sétimo lugar na Inglaterra.

Manter-se entre os dez primeiros já seria um grande desafio, mas para quem alme-ja o quinto lugar no Rio, em 2016, virou quase uma obrigação. Para brigar contra

as maiores potências do mundo, o Brasil teve a melhor preparação de sua história. Planejamento foi a palavra-chave. Ao as-sumir a presidência da entidade, Andrew Parsons reuniu todas as confederações, associações e entidades ligadas ao para-desporto de alto rendimento no país para juntos, traçar a estratégia até 2016, sa-bendo a importância de 2012.

“Foi um momento importantíssimo para o movimento paralímpico brasileiro. Prepa-ramos um grande planejamento estraté-gico de todos os esportes e passamos a saber exatamente qual é nosso objetivo, o que é necessário para alcançá-lo e quan-to precisamos”, diz Andrew Parsons, ex-

A DELEGAÇÃO BRASILEIRA

Com 182 atletas, Brasil busca o sétimo lugar e a afi rmação entre as potências paralímpicas

Para marcarterritórioPara marcarterritório

paralímpicasentre as potências paralímpicasparalímpicas

LondresApresentação

319 participantes nesta edição dos Jogos › 223 homens › 96 mulheres

182 Atletas › 115 homens › 67 mulheres (36,8% da delegação,

um aumento de 7,60% em relação a Pequim 2008)

16 Acompanhantes de atletas › Atleta-guia - Atletismo › Calheiro - Bocha › Timoneiro - Remo

4 Tratadores de cavalo

31 profissionais da área de saúde

86 oficiais técnicos e administrativos

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REVISTABRASIL PARALÍMPICO

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BRASIL NAS ÚLTIMAS EDIÇÕES DE JOGOS PARALÍMPICOS

Total de AtletasTotal de

ModalidadesModalidades

com MedalhasClassificação

GeralTotal de

Medalhas

BARCELONA 1992 43 5 2 32° 7 3 0 4

ATLANTA 1996 60 10 3 37° 21 2 6 13

SYDNEY 2000 64 9 4 24° 22 6 10 6

ATENAS 2004 98 12 5 14° 33 14 12 7

PEQUIM 2008 188 17 8 9° 47 16 14 17

LondresApresentação

plicando que o planejamento teve de ter duas correntes e ser adaptável em função de,naquele momento, ainda não se saber se o Brasil receberia os Jogos Paralímpi-cos de 2016 ou não.

Com apoio de patrocinadores, Ministério dos Esportes, e Governos Federal, além de alguns estados e municípios impor-tantes, o Comitê Paralímpico Brasileiro pode oferecer a seus atletas a melhor pre-paração da história para os Jogos. Foram muitas participações em competições in-ternacionais ou mesmo viagem para trei-namento de atletas de ponta.

Os resultados em Mundiais e no Parapan--Americano deixam claro que o Brasil irá a Londres para bater recordes e ganhar muitas medalhas. Nos Mundiais de Nata-ção e Atletismo, onde os brasileiros têm tradição de conquistas, o Brasil atingiu inéditos quinto e terceiro lugares no geral. No Parapan de Guadalajara, o primeiro lu-gar geral foi conquistado com facilidade.

“Sabemos que o trabalho foi muito bem executado, mas temos consciência das dificuldades para conquistarmos nosso objetivo. Afinal, estamos disputando po-sições com países como Rússia, Austrália, Canadá, com orçamentos muito maiores do que o nosso”, diz Parsons, revelando que o Brasil investiu R$ 165 milhões no ciclo paralímpico.

› 165 países participantes

› 20 modalidadescom 21 disciplinas

› 4.200 atletas

› 2.250 oficiais técnicos

› 1.200 árbitros, classifica-dores, delegados técnicos e força de trabalho

› 6.000 voluntários

OS JOGOS DE LONDRES 2012

A EVOLUÇÃO DO QUADRO DE MEDALHAS

Barcelona 1992

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Atlanta 1996 Sydney 2000 Atenas 2004 Pequim 2008

Quantidade de países participantes

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Quantidade de países que ganharam medalha de ouro

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10REVISTABRASIL PARALÍMPICO

Preparação especialManchester se "veste" de verde e amarelo para receber a delegação brasileira antes dos Jogos de Londres

SABOR CASEIRO

LondresApresentação

CPB leva chefe de cozinha e nutricionista para garantir um gostinho de Brasil

Quarenta anos depois da estreia do Brasil em Jogos Paralímpicos, em Heidelberg, na Alemanha, o país se prepara para disputar a 10ª edição da competição, dessa vez em Londres. De lá até hoje muita coisa mudou. Foram nove edições e muita evolução. O país que em sua estreia não recebeu meda-lha chega em 2012 com a meta de alcançar o sétimo lugar. E para que o objetivo seja alcançado um plano especial foi montado. De 14 a 25 de agosto a cidade inglesa de Manchester se "veste" de verde e amarelo para receber a preparação da delegação bra-sileira. "Pensamos nessa aclimatação du-rante anos. A primeira visita foi em 2009 e em 2010 assinamos o contrato. Montamos uma operação multidisciplinar, com profis-

sionais de ponta", explica Edilson Alves, o Tubiba, chefe de missão do Brasil .

Mais de 90% da delegação brasileira, com-posta por 182 atletas e 319 pessoas, ficará dez dias na cidade inglesa para aclimatação. As modalidades de atletismo, basquete, bocha, ciclismo, esgrima, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, tiro esporti-vo, remo e vôlei sentado desfrutarão de am-pla estrutura com instalações de excelência.

O país é o único que treina nas instalações da cidade, referência internacional no meio es-portivo. Todos os detalhes foram pensados, desde a parte visual, passando pelos locais

de competição, até a comida oferecida para os atletas. Os atletas contarão com trans-porte dedicado. O Velódromo e a piscina que serão usados são locais de treino das equipes olímpica e paralímpica da Grã-Bretanha.

"Criamos uma aclimatação diferenciada, em outros locais, para hipismo e vela, por questões de logística com barco e cavalos. Queremos que o espírito dos Jogos seja absorvido desde cedo em todos os atletas. Tanto para os mais novos, quanto para os experientes. O encontro antes de Londres pretende minimizar os efeitos do fuso, que-brar o gelo da competição, unir o grupo, além de proporcionar o último retoque na preparação", explica Tubiba.

No que depender do CPB, a delegação brasileira não sentirá saudades do fei-jão com arroz e dos temperos de casa durante o período de aclimatação em Manchester. Mais de 180 atletas ficarão um mês na cidade inglesa para se

habituarem ao país dos Jogos Paralímpicos de 2012. Para amenizar essa distância do Brasil, a equipe nacional terá dois

reforços importantes: A chefe de cozinha Nara Codo e a nutricionista Flávia Alburqueque, du-

pla responsável por cuidar do cardápio da pré-temporada.

Nara Codo, de 36 anos, comandará a alimentação com um currículo in-

vejável: há mais de 14 anos à fren-te de cozinhas conceituadas pelo Brasil, já trabalhou com o famoso chef Alex Atala, proprietário do restaurante D.O.M, eleito um dos quatro melhores do mundo.

A chefe conta que assumir a tarefa de alimentar os mais de 180 atletas será uma realização profissional. “Cozinhar é uma

experiência única, prazerosa. Vou cuidar com esmero para que eles se sintam como se estivessem em casa. Uma alimentação pra-zerosa influencia e muito no bem-estar da pessoa, e iremos cuidar para que a preparação rumo aos Jogos seja a melhor possível”, afirmou Nara.

A dieta em Manchester será baseada nos itens utilizados pelo hotel onde acontecerá a concentração, acrescidos de arroz e feijão. O cardápio, além de prezar pela qualidade no preparo das refeições, terá como meta ofere-cer uma variedade de alimentos, com carne bovina, peixes e frango, legu-mes, verduras e frutas, que auxiliem os atletas na aclimatação.

Durante o período, o consumo de todos os nutrientes, carboidratos, vitaminas e sais minerais fundamentais na dieta de um atleta, principal-mente os antioxidantes, será uma preocupação constante da cozinha. A nutricionista Flávia Albuquerque explica que o objetivo disso é evitar as mudanças de consumo habitual de alimentos durante as viagens, o que pode contribuir negativamente para o desempenho dos atletas. “Na acli-matação, eles receberão informações quanto a quantidade de comida, além de dicas em relação à pesagem. Também pensamos no horário de alimentação, levando-se em consideração a hidratação e alimentação adequada pré e pós-evento. Queremos diminuir ao máximo o ganho de peso e percentual de gordura, e evitar possíveis náuseas, vômitos ou diarreias", disse.

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11Revista

bRasIL paRaLÍMpICo

Homenagem a doisheróis brasileirosmaiores vencedores na história dos Jogos, Ádria santos e clodoaldo silva representarão o país no revezamento da tocha

PRoGRamação

Londresapresentação

Londresapresentação

No dia 29 de agosto, data de abertura dos Jogos Paralímpicos de Londres, a velocista Ádria Santos e o nadador Clodoaldo Silva te-rão a honra de conduzir a tocha paralímpica dentro do Estádio Olímpico, palco da aber-tura dos Jogos. A indicação foi uma iniciativa conjunta dos Comitês Paralímpicos Brasilei-ro e Internacional.

Em sua última Paralimpíada, Clodoaldo fa-lou da emoção que sentiu quando recebeu a notícia: “Quando o presidente do CPB, An-drew Parsons, me ligou, não acreditei. Fiquei extremamente feliz. É o reconhecimento do

trabalho pioneiro que fiz pelo esporte. Já fui a três Paralimpíadas, mas nunca me senti as-sim. É algo especial.”

O Tubarão das Piscinas ressaltou ainda ou-tros significados que a condução da tocha representará. “Levarei comigo a bandeira de 40 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, servirá como exemplo para que outros possam se motivar e lutar pelo que desejam”, disse o nadador de 33 anos.

Ádria Santos, maior vencedora na história das Paralimpíadas – ao lado de Clodoaldo –,

com 13 medalhas, sendo quatro de ouro, se surpreendeu quando soube da novidade.

“A notícia sobre a tocha não poderia ter ocorrido em momento mais oportuno. Es-tava abalada, havia acabado de sair de uma cirurgia no menisco do joelho, isso me moti-vou a continuar. Imaginei que o convite fosse para os Jogos do Rio 2016, tomei um susto quando me disseram que iria para Londres. Esta indicação reconhece minha luta, todo o esforço e dedicação deixada dentro das pistas. Tenho certeza que o Brasil vai fazer bonito”, resumiu.

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Agosto Setembro

Qua Qui Sex Sab Do Seg Ter Qua Qui Sex Sab Do

ESPORTE LOCAL 29 30 31 1 2 3 4 5 6 7 8 9

ABeRtURA e eNCeRRAMeNto estádio olímpicoBOCHA ExCeLCICLISMO ESTRADA Brands Hatch – KentCICLISMO PISTA Velódromo – Parque OlímpicoFUTEBOL DE 5 Parque Olímpico - Arena RiverbankFUTEBOL DE 7 Parque Olímpico - Arena RiverbankGOALBALL Coope BoxTIRO COM ARCO The Royal Artillery BarracksATLETISMO Estádio OlímpicoHIPISMO Greenwich ParkJUDÔ ExCelREMO Eton Dorney, BuckinghamshireVELA Weymouth Bay Harbour e PortlandTIRO ESPORTIVO The Royal Artillery BarracksTÊNIS DE MESA ExCelHALTEROFILISMO ExCelNATAÇãO Parque Olímpico - Centro AquáticoVÔLEI SENTADO ExCelBASQUETE EM CADEIRA DE RODAS Parque Olímpico – Arena de Basquete

North Greenwich Arena ESGRIMA EM CADEIRA DE RODAS ExCelRUGBY EM CADEIRA DE RODAS Parque Olímpico – Arena de BasqueteTÊNIS EM CADEIRA DE RODAS Parque Olímpico - Eton Manor

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Brasil está presente em 18 esportes dos 20 que fazem parte do programa paralímpico

do ourocaminho

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13Londres 2012modalidades

Londres 2012modalidades

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14 Londres 2012 modalidadesRevistabRasIL paRaLÍMpICo

Velocidade, força, potência e resistência fazem parte do Atletismo, o maior esporte nos Jogos Paralímpicos. Serão 1.100 atletas – 35 brasilei-ros (24 homens e 11 mulheres) – disputando 170 pódios em 96 provas de pista, 70 de campo e quatro de maratona.

Um dos carros chefes do Brasil na conquista de medalhas, o Atle-tismo entrou para o programa das Paralimpíadas na edição de Roma 1960 e teve a primeira participação brasileira em 1972, em Heidelberg (Alemanha). As primeiras medalhas brasileiras foram conquistadas em 1984, nas duas edições dos Jogos em Stoke Mandeville e Nova Iorque.

No Brasil, a modalidade é administrada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Destaques: Daniel Mendes da Silva T11 – 100m, 200m, 400m e 4x100m; Lucas Prado T11 – 100m, 200m, 400m e 4x100m; Odair dos Santos T11 – 1.500m e 5.000m; Terezinha Aparecida Guilhermina T11 – 100m, 200m e 400m; Tito Alves de Sena T46 – Maratona; Yohans-son do Nascimento Ferreira T45 – 100m, 200m, 400m e 4x100mPrincipais Adversários: Classe T11 Masculino: Lei Xue (China), Andrey Koptev (Rússia), Jose Sayovo Armando (Angola) e Elchin Muradov (Azerbaijão); Classe T11 Feminino: Chunmiao Xu (China); Classe T46 Maratona: Ait Khamouch Abderrahman (Espanha) e Mario Hernandez (México)

Classificação funcional: Cada atleta recebe um número de dois dí-gitos: o primeiro indica a natureza do comprometimento do atleta, enquanto o segundo a quantidade de capacidade funcional que ele tem. Quanto menor o número, maior é o impacto do comprometi-mento físico do atleta sobre a sua capacidade para competir.

A classe leva ainda uma letra antes do número que indica se o atleta compete em provas de campo (F – Field) ou pista (T – Track).

Classes 11 a 13: são para atletas com deficiência visual.Classe 20: é para atletas com deficiência intelectual.Classes 31 a 38: são para atletas com paralisia cerebral, com alças de 31 a 34, usando uma cadeira de rodas para competir.Classes 40 a 46: são para atletas com perda de membro ou defici-ência de limbo.Classes 51 a 58: pilotos em cadeiras de rodas ou atletas de campo que jogam a partir de uma posição sentada.

Atletas com deficiência visual correm com o auxílio do atleta-guia (para o T12 é opcional, mas obrigatório para o T11), que disputa a prova ao seu lado ligado por uma cordinha. Ele tem a função de dire-cionar o competidor, mas não deve puxá-lo ou ser puxado, sob pena de desclassificação da prova.

atletismo

Local: estádio olímpicoData: 31 de agosto a 9 de setembroAtletas: 1.100 (740 homens e 360 mulheres)*a maratona, única prova disputada no dia 9 de setembro, tem largada e chegada próxima ao palácio de Buckingham.

Classificação em Pequim

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Classificação em Pequim

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Classificação em Pequim

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Locais: parque olímpico – arena de Basquete e north greenwich arena Data: 30 de agosto a 8 de setembroAtletas: 264 (144 homens e 120 mulheres) distri-buídos em 12 equipes masculinas de 10 femininas

É um dos esportes mais populares nos Jogos Paralímpicos. Desenvol-vido por norte-americanos veteranos da Segunda Guerra Mundial, em 1944, como parte de seu programa de reabilitação, o Basquete em Ca-deira de Rodas ganhou popularidade no mundo todo e é disputado em mais de 100 países. Entrou para o programa dos Jogos Paralímpicos Roma 1960. O Brasil estreou no masculino nos Jogos de Heidelberg 1972 e no feminino em Atlanta 1996.

A melhor colocação brasileira na modalidade nos Jogos foi o oitavo lugar em Atlanta 1996 e Pequim 2008, com a Seleção Feminina.Tal como acontece no olímpico, a quadra tem 28m de comprimento e 15m de largura e os cestos ficam a 3,05m de altura. As regras são semelhantes, com a mesma contagem de pontos (dois para um lance regular de jogo aberto, um por cada lance livre e três para lance a 6,75 m ou mais da cesta) e tempo.

No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas (CBBC).

Em Londres o Brasil estará representado apenas no feminino, que garantiu a vaga paralímpica ao derrotar o México na decisão do terceiro lugar dos Jogos Parapan-Americanos.

Já o masculino ficou de fora ao não conseguir terminar entre os três primeiros em Guadalajara.

Destaques: Débora CostaPrincipais Adversários: Estados Unidos, Alemanha e CanadáClassificação: Cada atleta é classificado de acordo com seu com-prometimento físico-motor numa escala de 0,5 a 4,5. Para facilitar a classificação e participação dos atletas que apresentam qualidades de uma e outra classe distinta (os chamados casos limítrofes) foram criadas classes intermediárias: 1,5; 2,5 e 3,5. O número máximo de pontuação em quadra não pode ultrapassar 14 e vale a regra de que quanto maior a deficiência, menor a classe.

Local: exceLData: 2 a 8 de setembroAtletas: 104 homens e mulheres que competem juntos

A modalidade integra o programa dos Jogos Paralímpicos desde Stoke Mandeville 1984 e requer concentração, controle muscular e muita precisão. O Brasil estreou em Pequim 2008, com duas medalhas de ouro e uma de bronze nas provas individuais e em duplas.

Destinada a pessoas com paralisia cerebral, grave grau de compro-metimento motor (quatro membros afetados e o uso de cadeira de rodas), tetraplegia e comprometimentos neurológicos, a competição consiste em lançar bolas vermelhas ou azuis o mais próximo possível da bola branca, chamada de “Jack” (no Brasil conhecida como “Bolim”). A quadra tem 12,5m de comprimento e 6m de largura, com casas que medem 2,5m x 1m.

É permitido o uso das mãos, dos pés ou de instrumentos de auxílio para atletas com grande comprometimento nos membros superiores e inferiores.

Há três maneiras de se praticar o esporte: individual, em dupla ou por equipes. No Brasil, a Bocha é administrada pela Associação Nacio-nal de Desporto para Deficientes (ANDE).

Destaques: Dirceu Pinto (BC4), Eliseu dos Santos (BC4) e Maciel Santos (BC2)Principais Adversários: Grã Bretanha, China, Canadá e EspanhaClassificação: Os jogadores podem ser classificados em quatro clas-ses: › BC1: Atletas podem competir com o auxílio de ajudantes, que devem permanecer fora da área de jogo do atleta. O assistente pode apenas estabilizar ou ajustar a cadeira do jogador e entregar a bola a pedido. › BC2: Os jogadores não podem receber assistência. › BC3: Para jogadores com deficiências muito severas. Os jogadores usam um dispositivo auxiliar e podem ser ajudados por uma pessoa, que deve permanecer na área de jogo do atleta, mas deve se manter de costas para os juízes e evitar olhar para o jogo. › BC4: Para jogadores com outras deficiências severas, mas que não podem receber auxílio.

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16RevistabRasIL paRaLÍMpICo

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SAC CAIXA: 0800 726 0101 (informações, reclamações, sugestões e elogios)

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Instale o leitor de QR Code no seu celular, fotografe o código ao lado e baixe o aplicativo CAIXA em Londres.

Mais que torcer, apoiar. Mais que acompanhar, estar presente. Mais que

comemorar, se emocionar. É para que todos tenham a oportunidade de

viver essa emoção que as Loterias CAIXA destinaram 10,8 milhões de reais

em 2012 ao paradesporto brasileiro. Com esse investimento, a CAIXA

apoia a formação e o desenvolvimento de novos atletas e realiza eventos

como o Circuito Loterias CAIXA Brasil. Assim, eles têm a oportunidade de

trazer mais medalhas e alegria para todos os brasileiros.

Terezinha GuilherminaParatleta CAIXA, medalha de ouro nos 200 m rasos – Pequim 2008.

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CiClismo Futebol de 7

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Pista - Local: Velódromo – Parque OlímpicoData: 30 de agosto a 2 de setembroEstraDa - Local: Brands Hatch – KentData: 5 a 8 de setembroatletas: 225 (155 homens e 70 mulheres)

O esporte começou a ser desenvolvido na década de 1980 por compe-tidores com deficiência visual. A modalidade entrou para o programa oficial dos Jogos Paralímpicos em Seul 1988, mas a partir de Atlanta 1996 cada tipo de deficiência passou a ser avaliada de forma específica e foram incluídas as provas de velódromo.

A primeira participação brasileira aconteceu com Rivaldo Martins, nos Jogos de Barcelona 1992.

O Brasil levará sua melhor equipe para os Jogos. Os italianos são os principais adversários dos brasileiros, considerados os melhores do mundo na classe C5.

Nas Paralimpíadas de Londres serão distribuídas 32 medalhas nas provas de Estrada (resistência e contra o relógio individual) e 18 nas de Pista (1km contra o relógio masculino, 500m contra o relógio feminino, perseguição individual, sprint tandem e sprint por equipes, que serão disputados no belíssimo velódromo construído para o mega-evento).

Podem competir paralisados cerebrais, deficientes visuais, amputa-dos e lesionados medulares (cadeirantes). No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC).

Destaques: João Schwindt (C5) e Soelito Gohr (C5)Principais Adversários: Andrea Tarlao (Itália), Michael Gallagher (Austrália), Wolfgang Eibeck (Áustria), Yegor Dementyev (Ucrânia), Andrea Tarlao (Itália) e Jose Diego Vara Vidal (Espanha)Classificação: C – CiCLisMo (CyCLing) › C1 a C5: Atletas com grau avançado a leve de deficiência física › Tandem: Para ciclistas com deficiência visual (B1, B2 e B3). A bicicleta tem dois assentos e am-bos ocupantes pedalam em sintonia. Na frente, vai um atleta sem deficiência e no banco de trás o com deficiência visual.T – TriCiCLo (TriCyCLing) › T1 e T2: Atletas que usam bicicleta com três rodas (uma à frente e as demais nas laterais do assento) e se deslocam impulsionando as rodas com o toque das mãos.H – PeDAL nAs Mãos (HAnDbike) › H1 a H4: Para atletas para-plégicos que utilizam bicicleta especial impulsionada com as mãos.

Local: Parque Olímpico - Arena RiverbankData: 1 a 9 de setembroatletas: 96 jogadores divididos em oito equipes

A modalidade passou a integrar o programa dos Jogos Paralímpicos em Nova Iorque e Stoke Mandeville em 1984. A Seleção Brasileira estreou nos Jogos de Barcelona 1992, e desde então esteve em todas as edições dos Jogos. Em 2004 conseguiu seu melhor resultado ao conquistar a medalha de prata.

Praticado somente por atletas homens com paralisia cerebral, com sequelas de traumatismo crânio-encefálico ou acidentes vasculares ce-rebrais. Segue as regras da FIFA, com adaptações feitas sob a respon-sabilidade da Associação Internacional de Esporte e Recreação para Paralisados Cerebrais (CP-ISRA).

O campo tem no máximo 75mx55m, com balizas de 5m x 2m e a marca do pênalti fica a 9,20m do centro da linha de gol. Cada equipe tem sete jogadores em campo (com o goleiro) e cinco reservas. A parti-da dura 60 minutos, divididos em dois tempos de 30, com intervalo de 15. Não há regra de impedimento e a cobrança do lateral pode ser feita com apenas uma das mãos, rolando a bola no chão. Todos os jogadores pertencem às classes menos afetadas pela paralisia cerebral, ou seja, são todos andantes.

Destaques: Marcos Ferreira e Wanderson OliveiraPrincipais adversários: Irã, Rússia e UcrâniaClassificação funcional: Os jogadores são distribuídos em classes de 5 a 8, de acordo com o grau de comprometimento de cada um. Durante a partida, o time deve ter em campo no máximo dois atletas da classe 8 (menos comprometidos) e, no mínimo, um da classe 5 ou 6 (mais comprometidos). Os jogadores da classe 5 são os que têm o maior comprometimento motor e, em muitos casos, não con-seguem correr. Assim, para esses atletas, a posição mais comum é a de goleiro. Vale lembrar que a paralisia cerebral compromete de variadas formas a capacidade motora dos atletas, mas, em cerca de 45% dos indivíduos, a capacidade intelectual não é comprometida.No Brasil a modalidade é administrada pela Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE).

Classificação em Pequim

4º 3º

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BRASIL PARALÍMPICO

Londres 2012Modalidades

Classificaçãoem Pequim

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ESGRIMA EM CADEIRA DE RODAS

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dos atletas atinja o outro, numa espécie de “morte-súbita”.Os atletas devem usar equipamento de proteção, incluindo luvas,

calções, máscaras e coletes ligados a fios que permitem o registro ele-trônico dos toques do adversário para a contagem de pontos.

São três armas: florete (masculina e feminina), espada (masculina e feminina) e sabre (masculina). No Brasil a modalidade é administrada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o sabre ainda está em fase de desenvolvimento.

Destaques: Jovane Guissone (2B)Principais adversários: Bielo Rússia (Espada) e França (Espada e Florete)Classificação: Os atletas são avaliados a partir de testes de extensão da musculatura dorsal, da avaliação do equilíbrio lateral com mem-bros superiores abduzidos com e sem a arma, da extensão da mus-culatura dorsal com as mãos atrás do pescoço, entre outros. › Classe A: Atleta que têm mobilidade no tronco, amputados ou com pouca limitação de movimento.› Classe B: Atletas com menor mobilidade no tronco e equilíbrio.› Classe C: Atletas com tetraplegia, com comprometimento do movimento do tronco, mãos e braço.

Local: ExCelData: 4 a 8 de setembroAtletas: 100 (entre homens e mulheres)

Embora a luta de espadas remonte milhares de anos, a Esgrima como agora entendemos foi criada no Século XIX. Desenvolvida para pessoas com deficiência em cadeira de rodas após a Segunda Guerra Mundial em Stoke Mandeville, a modalidade entrou para o programa dos Jogos Paralímpicos em Roma 1960.

A primeira participação do Brasil aconteceu em Atlanta 1996, com Andrea de Mello, uma brasileira naturalizada norte-americana, que co-nheceu e se desenvolveu na modalidade nos Estados Unidos, integran-do a equipe dos USA em Pequim 2008. A Esgrima em Cadeira de Ro-das começou a se praticada efetivamente em solo nacional em 2002.

Em Londres será a primeira vez que o Brasil será representado por um homem na modalidade. Praticado por pessoas com amputações, lesão medular ou paralisia cerebral, a Esgrima em Cadeira de Rodas é um esporte rápido e tenso, onde os atletas devem usar sua inteligência e raciocínio estratégico para vencer seu adversário, julgando o momen-to e a quantidade de ataques assim como de movimentos defensivos.

Para as lutas as cadeiras são presas a um fixador específico para a modalidade, feito de fibra de carbono. A plataforma metálica possui 1,5m x 4m e a distância entre os esgrimistas é determinada pelo que possuir o alcance mais curto do braço. Ele quem decidirá se a distância entre os oponentes será definida pelo alcance do adversário ou o seu.

Nas lutas com a espada e o florete, os pontos só são computados se a ponta da arma tocar o tronco do adversário. Já no sabre, tanto a ponta quanto a lâmina da arma quando tocadas no oponente garantem pontuação.

Sensores presentes na vestimenta dos atletas ajudam os árbitros e até mesmo o público a acompanhar a pontuação da disputa. Quando o toque da arma resulta em um ponto, uma luz verde ou vermelha se acende. Já quando o toque é inválido e não garante pontuação, acende--se uma luz branca.

Os confrontos são disputados em cinco toques ou três minutos, na primeira fase da competição. Na fase de eliminação, a partida tem três períodos de três minutos ou até que um dos adversários complete 15 pontos. Caso haja empate, há prorrogações de um minuto até que um

Top 15º

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20 Londres 2012 ModalidadesRevistaBrasil ParalímPico

GoalballFutebol de 5

Masculino

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Classificação em Pequim

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Local: Coope BoxData: 30 de agosto a 7 de setembroAtletas: 132 atletas, sendo 12 equipes no masculino e 10 no feminino.

Exclusivo do paradesporto, o Goalball foi criado em 1946, pelo austrí-aco Hanz Lorezen e pelo alemão Sepp Reindle, com o objetivo de rea-bilitar veteranos da Segunda Guerra Mundial que perderam a visão e pessoas com deficiência visual. A modalidade entrou para o programa paralímpico na edição dos jogos de Toronto 1976, com a participação apenas masculina. As mulheres passaram a competir nas Paralimpí-adas nos Jogos de Nova Iorque e Stoke Mandeville 1984. A Seleção Brasileira estreou nos Jogos Paralímpicos de Atenas 2004.

O jogo consiste em lançar a bola pelo chão com a mão, na direção do gol adversário, enquanto o oponente tenta bloqueá-la com seu cor-po. A quadra tem a mesma dimensão de uma quadra de voleibol e o gol abrange toda linha de fundo (9mx1,30m). Cada equipe tem 10 segun-dos para lançar a bola e a jogada não pode ser feita mais de duas vezes consecutivas pelo mesmo atleta. A partida é dividida em dois tempos com 12 minutos cada, no entanto o relógio para toda vez que o árbitro apita uma infração.

Cada equipe fica do seu lado do campo, com três jogadores cada e, no máximo, três suplentes no banco. Vendados, os jogadores são orientados através de um guizo instalado dentro da bola e, portanto, o silêncio do público durante as disputas é imprescindível.

No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Deporto para Deficientes Visuais (CBDV).

Após conquistarem medalha de ouro no masculino e prata no femi-nino nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara 2011, as Seleções Brasileiras entram em quadra com maior confiança.

Destaques: Ana Carolina Duarte Custódio, Márcia Vieira dos San-tos, José Roberto Oliveira e Romário Diego MarquesPrincipais Adversários: China e Dinamarca (Feminino) e Lituânia e Turquia (Masculino)Classificação funcional: Todos os jogadores usam viseiras para ga-rantir que atletas com diferentes graus de deficiência visual possam competir juntos.

Local: Parque Olímpico - Arena RiverbankData: 31 de agosto a 8 de setembroAtletas: 64 jogadores divididos em oito equipes

Paixão nacional, o futebol brasileiro é reconhecido e respeitado no mundo inteiro. Existem relatos de que desde a década de 50, cegos já jogavam futebol com latas. Entre títulos na Copa América, o Brasil tem três títulos mundiais e dois ouros em Paralimpíadas (Atenas 2004 e Pequim 2008).

Exclusivo para cegos, os jogos ocorrem em quadra de futsal adap-tada ou em campo de grama sintética. Cada time é formado por quatro jogadores – que são completamente vendados – e o goleiro, que tem visão total e não pode ter participado de competições oficiais da Fifa nos últimos cinco anos.

Ao contrário do que acontece nos estádios, as partidas de Futebol de 5 são silenciosas, em locais sem eco, para que os atletas ouçam os guizos da bola, e as orientações do chamador, que fica atrás do gol. O chamador é o responsável por informar onde os jogadores devem se posicionar em campo e para onde devem chutar.

O Futebol de 5 tem as mesmas regras do futsal. A única modifica-ção espacial necessária é o que se chama de banda lateral, um conjunto de compensados de madeira de um metro e meio de altura que percor-re toda a lateral da quadra. Dessa maneira, a bola só sai de jogo na linha de fundo, o quê dá ao esporte um dinamismo muito maior.

Bicampeão paralímpico e tricampeão Mundial, o Brasil chega a Lon-dres como favorito, mas as disputas não serão fáceis, pois o equilíbrio entre os principais times é muito grande.

No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).

Destaques: Fábio Vasconcelos (goleiro), Ricardo Alves (Ricardinho), Jeferson Gonçalves (Jefinho) e Severino Gabriel (Bill)Principais Adversários: Argentina, China e EspanhaClassificação: Modalidade é exclusivamente praticada por atletas da classe B1 (cegos totais) que não têm nenhuma percepção lumi-nosa em ambos os olhos; ou que têm percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer dis-tância ou direção.

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2120 Londres 2012 Modalidades Revista

Brasil ParalímPico

londres 2012Modalidades

Halterofilismo

Hipismo

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CPB

Local: ExCelData: 30 de agosto a 5 de setembroAtletas: 200 sendo 120 homens e 80 mulheres

Modalidade que se tornou Paralímpica a partir de 1964, nos Jogos de Tóquio. No Halterofilismo competem atletas amputados, les autres com limitações mínimas, atletas das classes de paralisia cerebral e atletas das classes de lesões na medula espinhal. O esporte só pas-sou a contar com a categoria feminina em Sydney 2000. O primeiro halterofilista brasileiro a competir numa Paralimpíada foi Marcelo Motta, em Atlanta 1996.

Assim como no convencional, vence quem levantar o maior peso. Deitados em um banco, os atletas executam um movimento conhe-cido como supino. A prova começa no momento em que a barra de apoio é retirada (com ou sem a ajuda do auxiliar central) deixando o braço totalmente estendido. O atleta flexiona o braço descendo a barra até a altura do peito. Em seguida, elevam-na até a posição inicial, finalizando o movimento.

O Brasil estreou nos Jogos Paralímpcos de Atlanta, com o atle-ta Marcelo Motta. Em Sydney (2000), Alexander Whitaker, João Euzébio e Terezinha Mulato competiram. Três anos depois, no Pan--Americano de Oklahoma, Estados Unidos, Marcelo Motta conquis-tou medalha de ouro, e um novo recorde das Américas na categoria até 60kg. João Euzébio (até 82,5kg) e Terezinha Mulato (até 60kg) ganharam prata e Walmir de Souza (até 75kg) ficou com o bronze. Em Atenas, Whitaker e Euzébio ficaram em quarto e 12º lugar, res-pectivamente.

No Brasil, a modalidade é organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Destaques: Alexsander Whitaker e Josilene Alves FerreiraPrincipais Adversários: China, Egito, Irã e NigériaClassificação: É a única modalidade em que os atletas são cate-gorizados por peso corporal, como no halterofilismo convencional. Os competidores precisam ter a habilidade de estender completa-mente os braços com não mais de 20 graus de perda em ambos co-tovelos para realizar um movimento válido de acordo com as regras.

Local: Greenwich Park Data: 30 de agosto a 4 de setembroAtletas: 78 entre homens e mulheres que competem juntos

No Hipismo o cavaleiro é testado tendo que mostrar controle sobre o cavalo além de proeza atlética e suprema elegância.

O Adestramento Paraequestre começou a ser desenvolvido na dé-cada de 1970, na Grã-Bretanha e na Escandinávia, com objetivo inicial de reabilitação e recreação. A modalidade passou a ser paralímpica em 1984, nas edições de Stoke Mandeville e Nova Iorque.

A estreia brasileira aconteceu em Atenas 2004, com Marcos Al-ves, o Joca. Na edição seguinte, em Pequim 2008, o mesmo cavaleiro conquistou a primeira medalha do País, um bronze. Em 2011 o Brasil se manteve no topo do ranking internacional.

No Brasil a modalidade é administrada Confederação Brasileira de Hipismo (CBH).

Destaques: Marcos Fernandes Alves (Joca) e Sérgio OlivaPrincipais Adversário: Grã BretanhaClassificação funcional: Níveis Ia, Ib, II e III e IV. Grau Ia é para atletas cujo comprometi- mento tem o maior impacto sobre sua capacidade de andar, e grau IV tem o menor impacto.

Classificação em Pequim

21º Top 10

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22 Londres 2012 modalidadesRevistabRasIL paRaLÍMpICo

nataçãoJUDô

Classificação em Pequim

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Classificação em Pequim

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Local: olympic park - centro aquáticoData: 30 de agosto a 8 de setembroAtletas: 600 sendo 340 homens e 260 mulheres

A Natação é um dos poucos esportes que esteve presente em todas as edições dos Jogos Paralímpicos. Presente no programa de provas desde Roma 1960, a modalidade é um dos carros chefes do Brasil na con-quista de medalhas nas Paralimpíadas e teve a primeira participação brasileira em Heidelberg 1972.

Modalidade mais abrangente no paradesporto, na Natação com-petem atletas com diversos tipos de deficiências físicas, visuais e inte-lectuais em provas como dos 50m aos 400m no estilo livre, dos 50m aos 100m nos estilos peito, costas e borboleta. O medley é disputado em provas de 150m e 200m e os revezamentos são definidos por pon-tuação. Nas provas de 34 pontos, são somadas as classes dos quatro atletas que disputarem. O resultado da soma deve ser igual ou inferior ao número de pontos. As provas são separadas de acordo com o grau e o tipo de deficiência.

No Brasil, a modalidade é administrada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Destaques: Andre Brasil S10 (50m, 100m e 400m livre, 100m cos-tas e borboleta, 200m medley e 4x100m livre e medley), Daniel Dias S5 (50m, 100m e 200m livre, 50m costas e borboleta, 100m peito e 4x100m livre e medley), Edênia Garcia S4 (50m costas) e Joana Silva S5 (50m, 100m e 200m livre, 50m borboleta e 200m medley)Principais adversários: S10 Masculino - Benoit Huot (Canadá), An-drew Pasterfield (Austrália); S5 Masculino - Sebastian Rodriguez (Espanha), Ricardo Ten (Espanha); S4 Feminino - Lisette Teunisen (Holanda), Juan Bai (China); S5 Feminino - Teresa Perales (Espa-nha), Nataliia Prologaieva (Ucrânia) e Anita Fatis (França)Classificação: As classes sempre começam com a letra S (swim-ming, natação em inglês) e o atleta pode ter classificações diferentes para o nado peito (SB, breakstroke) e o medley (SM). › S1 a S10/SB1 a SB9/SM1 a SM10: nadadores com limitações físico--motoras › S11, SB11, SM11 S12, SB12, SM12 S13, SB13, SM13: nada-dores com deficiência visual (a classificação neste caso é a mesma do judô e futebol de cinco) › S14, SB14, SM14: nadadores com defi-ciência intelectual

Local: excel Data: 30 de agosto a 1 de setembroAtletas: 132 sendo 84 homens e 48 mulheres

A arte marcial originária do Japão, o Judô começou a ser praticado por deficientes visuais na década de 1970, e teve sua estreia nas Paralimpí-adas de Seul 1988. Foi preciso esperar até as Paralimpíadas de Atenas, em 2004, para que as mulheres fossem incluídas no programa. O Brasil compete na modalidade desde sua estreia no programa dos Jogos.

Como no judô convencional, os atletas lutam em diferentes catego-rias divididas por peso. O confronto dura até cinco minutos e segue a maioria das regras do judô para atletas sem deficiência, com pequenas modificações. Uma delas é que o atleta tem contato com o oponente an-tes mesmo da luta começar e caso o contato seja perdido, a luta é parali-sada, a fim de os judocas retomarem a pegada no quimono do adversário.

Cada país é limitado a um total de seis homens e cinco mulheres, com exceção da Grã-Bretanha que como anfitriã pode ter um atleta a mais no masculino e no feminino.

No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Visuais (CBDV).

Destaques: Antônio Tenório (-100kg), Daniele Bernardes (-63kg),Lúcia Teixeira (-57kg) e Michele Ferreira (-52kg) Principais Adversários: › 52kg: Alesya Stepanyuk (Russia) e Sandrine Martinet (França)› 57kg: Afag Sultanov (Azerbaijão)› 63kg: Dalidaivis Rodriguez (Cuba)› 100kg: Myles Porter (Estados Unidos)e Gwang Geun Choi (Coreia)

Classificação: B – Blind (cego) › B1 – Cego total: de nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos até a percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção. › B2: Lutadores que já têm a percepção de vultos. Da capacidade em reconhecer a forma de uma mão até a acuidade visual de 2/60 ou campo visual inferior a 5 graus. › B3: Os lutadores conseguem definir imagens. Acuidade visual de 2/60 a 6/60 ou campo visual entre 5 e 20 graus.

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2322 Londres 2012 modalidades Revista

bRasIL paRaLÍMpICo

Londres 2012modalidades

Remo tÊnis em CaDeiRa De RoDas

Classificação em Pequim

8º Top 5

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Classificação em Pequim

8º Top 10

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Local: eton dorney, Buckinghamshire Data: 31 de agosto a 2 de setembro Atletas: 96 sendo 48 homens e 48 mulheres

Embora a sua história remonte séculos, o Remo passou a ganhar maior notoriedade e tornou-se um esporte competitivo nos últimos 200 anos. No programa dos Jogos Paralímpicos pela segunda vez, a moda-lidade em Londres terá suas provas nas águas de Eton Dorney. O Brasil fez sua estreia em Pequim 2008 com nove atletas e duas medalhas de bronze. Neste ano a Seleção Brasileira disputará pela primeira vez com equipe completa.

O Remo é o caçula das modalidades paralímpicas. Ele entrou no programa em 2005 e sua estreia foi nos Jogos Paralímpicos de Pequim. O termo “adaptado” quer dizer que o equipamento é modificado para a prática do esporte e não propriamente “adaptado” a cada atleta.

A modalidade é organizada pela Confederação Brasileira de Remo.

Destaques: Cláudia Santos (Skif), Isaac Robeiro (Double Skif) e Josiane Lima (Double Skif)Principais adversários: Skif Feminino: Alla Lysenko (Ucrânia), Nathalie Benoit (França)Skif Masculino: Austrália, Grã Bretanha,RussiaDouble Skif: Austrália, França, UcrâniaLTA: Alemanha, Grã Bretanha, UcrâniaClassificação funcional: Os atletas são enquadrados em classes conforme sua capacidade motora e cada classe compete utilizando um tipo de barco. Um remador pode competir em uma categoria superior, mas não inferior. Por exemplo, remadores AS e TA podem competir em eventos de LTA, mas um atleta LTA não pode competir em uma corrida TA. › AS: braços e ombros. Usa acento fixo e com encosto. Barco: Single Skiff. Tripulação: masculina ou feminina

› TA: tronco e braços. Usa acentos fixos. Barco: Double Skiff. Tripula-ção: mista (um homem e um mulher)

› LTA: pernas, tronco e braços. Usa acento deslizante. Barco: com timoneiro. Tripulação: mista (dois homens e duas mulheres)

Local: parque olímpico - eton manorData: 1 a 8 de setembro Atletas: 112 entre homens e mulheres

Criado nos Estados Unidos na década de 1970, o Tênis em Cadeira de Rodas apareceu pela primeira vez nas Paralimpíadas de Barcelona 1992. A estreia brasileira ocorreu na edição seguinte, em Atlanta 1996.

Pela primeira vez na história o Brasil terá uma mulher na modalidade nos Jogos Paralímpicos. A jovem Natália Mayara, de apenas 18 anos, entra para a história do Tênis em Cadeira de Rodas brasileiro.

O jogo segue as regras do tênis convencional e a única diferença é que a bola pode quicar duas vezes, a primeira tendo que ser nos limites da quadra. Os eventos se dividem em individuais e duplas e o vencedor de um jogo é o atleta que vencer dois sets.

No Brasil, a modalidade é organizada pela Confederação Brasileira de Tênis (CBT).

Destaques: Carlos Santos (Jordan) e Natália MayaraPrincipais adversários: França e HolandaClassificação: Os atletas devem ter perda substancial ou total do movimento de uma ou duas pernas. Existe também a categoria QUAD, na qual os jogadores têm três ou mais membros afetados.

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24 Londres 2012 modalidadesRevistaBrasil ParalímPico

tiRo esPoRtiVo

tÊnis De mesa

Classificação em Pequim

13º Top 8

Meta p/ Londres

Classificação em Pequim

13º Top 10

Meta p/ Londres

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CPB

Local: the Royal artillery BarracksData: 30 de agosto a 6 de setembroAtletas: 140 sendo 100 homens e 40 mulheres

O Tiro faz parte dos Jogos Paralímpicos desde Toronto 1976. O Brasil con-tabiliza apenas duas participações na modalidade nos Jogos. A estreia ocorreu em 1976 e a segunda em Pequim 2008, após 32 anos fora do evento, com Carlos Garletti, que retorna às Paralimpíadas em Londres.

Tendo sido praticado de forma competitiva durante séculos, o es-porte é difícil e exige concentração, técnica e prática. Em Londres, as disputas acontecerão nos arredores históricos do Quartel de Artilharia Real, um cenário perfeito para um esporte que deve oferecer muito dra-ma e tensão ao longo de oito dias de competição.

Carabinas e pistolas de ar, com cartuchos de 4.5mm, são utilizados nos eventos de 10 metros de distância. Já nos 25 metros, uma pistola de perfuração é utilizada com projéteis de 5.6mm. Carabinas de per-furação e pistolas são as armas das provas de 50m, também com as balas de 5.6mm de diâmetro.

Destaques: Carlos Garletti Principal adversário: Jonas Jacobsson (Suécia)Classificação funcional: O tiro utiliza um sistema de classificação funcional que permite que atletas com diferentes tipos de deficiên-cia possam competir juntos tanto no individual como por equipes. Dependendo das limitações existentes (grau de funcionalidade do tronco, equilíbrio sentado, força muscular, mobilidade de membros superiores e inferiores), e das habilidades que são requeridas no Tiro, os atletas são divididos em três classes:

› SH1: atletas que podem suportar o peso de sua arma de fogo sem apoio › SH2: atletas que usam uma posição de tiro para apoio› SH3: atletas com deficiência visual

Local: excelData: 30 de agosto a 8 de setembroAtletas: 276 sendo 174 homens e 102 mulheres

O Tênis de Mesa começou a ser praticado por pessoas em cadeira de rodas e entrou para o programa dos Jogos Paralímpicos de Roma em 1960 (28 anos antes do esporte fazer sua estreia nas Olimpíadas). A primeira participação de jogadores de pé aconteceu em Toronto 1976, junto com a estreia do Brasil na modalidade.

Participam do Tênis de Mesa atletas de ambos os sexos com para-lisia cerebral, amputados e cadeirantes. As competições são divididas entre atletas andantes e cadeirantes. Os jogos podem ser individuais, em duplas ou por equipes. As partidas consistem em uma melhor de cinco sets, sendo que cada um deles é disputado até que um dos jo-gadores atinja 11 pontos. Em caso de empate em 10 a 10, vence quem primeiro abrir dois pontos de vantagem.

No Brasil, a modalidade é organizada pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM).

Destaques: Bruna Costa Alexandre (Classe 5), Jane Karla Rodrigues (Classe 8) e Welder Knaf (Classe 3)Principais adversários: China, Polônia e FrançaClassificação: É feita a partir da mensuração do alcance de movi-mentos de cada atleta, sua força muscular, restrições locomotoras, equilíbrio na cadeira de rodas e a habilidade de segurar a raquete.

› 1 a 5: jogadores em cadeira de rodas› 6 a 10: jogadores que podem ficar em pé › 11: deficiência intelectual

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2524 Londres 2012 Modalidades Revista

Brasil ParalímPico

londres 2012Modalidades

VÔLEI SENTADO

VELA

Classificação em Pequim

14º Top 10

Meta p/ Londres

MAScuLINO

fEMININO

Classificação em Pequim

6º Top 4

Meta p/ Londres

Classificação em Pequim

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CPB

Local: Weymouth Bay Harbour e PortlandData: 1 a 6 de setembroAtletas: 80 entre homens e mulheres

A primeira participação da Vela nos Jogos Paralímpicos aconteceu como demonstração em Atlanta 1996 e na edição seguinte, Sydney 2000, passou a integrar o programa da maior competição do planeta para atletas de alto rendimento com deficiência.

A modalidade passou a ser um esporte competitivo na década de 1980 e exige domínio sobre as mudanças de vento, correntes aquáticas além de habilidade e estratégia.

O desenho das quilhas usadas na competição paralímpica em com-paração com o esporte olímpico proporciona maior estabilidade e os bar-cos têm cockpits abertos para permitir mais espaço para os tripulantes.

Destaques: Bruno Landgraf Neves e Elaine Pedroso CunhaPrincipais adversários: Austrália, Canadá e Grã BretanhaClassificação funcional: Um sistema de pontuação baseado no nível de habilidade permite que atletas com diferentes tipos de deficiência possam competir juntos. Após a avaliação dos atletas pelo Comitê classificador, são concedidos pontos, baseados em suas habilidades funcionais, que vão de um a sete, indo do mais baixo ao mais alto nível de funcionalidade, respectivamente. Os atletas com deficiência visual são situados em uma das três classes de competição, basea-das em sua acuidade visual e campo de visão. Para assegurar a participação de atletas com toda contagem de pon-tos e todas as classes de deficiências, há um ponto máximo que a equipe de três atletas não pode exceder: a pontuação agregada não pode ser maior do que 14, o que permite aos velejadores com mais deficiência participar das competições.Na classe SKUD-18, os velejadores são classificados como TPA ou TPB. Os velejadores são classificados como TPA quando eles são adjudicados em um ponto pela classificação funcional, ou quan-do completando mais de um ponto, têm a pontuação funcional do membro superior em 80 pontos ou menos na combinação de am-bos os braços, juntamente com uma perda de 30 pontos no melhor braço. Os velejadores são classificados como TPB quando eles têm ao menos uma deficiência mínima que os torna elegíveis para velejar. Pelo menos um dos velejadores precisa ser mulher. Para a classe de barcos 2.4mR os velejadores apenas precisam possuir uma defici-ência mínima.

Local: ExCelData: 30 de agosto a 8 de setembroAtletas: 198 sendo 110 homens e 88 mulheres

A estreia da modalidade nos Jogos Paralímpicos aconteceu em Arnhem 1980, com a inclusão feminina em Atenas 2004. A primeira participa-ção do Brasil aconteceu em Pequim 2008, apenas no masculino. As brasileiras disputam pela primeira vez em Londres 2012. O Vôlei Sen-tado surgiu em 1956, na Holanda, com a fusão do vôlei convencional e o sitzbal, esporte alemão que não tem a rede, praticado por pessoas com mobilidade limitada. Podem competir amputados, paralisados ce-rebrais, lesionados na coluna vertebral e pessoas com outros tipos de deficiência locomotora.

Formados por seis atletas, o objetivo dos times é passar a bola por sobre a rede e fazê-la tocar o chão da quadra adversária. Para isto, os atletas devem sempre manter a pélvis encostada no chão.

A partida tem cinco sets e ganha o time que primeiro vencer três sets. É necessário atingir 25 pontos para ganhar o set, com, ao menos, dois pontos de vantagem. No quinto set, é necessário atingir 15 pontos, com a mesma regra da diferença.

No Brasil, a modalidade é administrada pela Associação Brasileira de Voleibol Paralímpico (ABVP).

Destaques: Gilberto Silva, Giovani Freitas, Janaina Petit Cunha e Na-thalie Lima e SilvaPrincipais adversários: China, Estados Unidos e Ucrânia (Feminino). China, Egito e Irã (Masculino)Classificação: O sistema de classificação funcional do voleibol é dividi-do, portanto, entre amputados e les autres. Para amputados, são nove classes básicas baseadas nos seguintes códigos: AK - Acima ou através da articulação do joelho (above knee) BK - Abaixo do joelho, mas atra-vés ou acima da articulação tálus-calcanear (below knee) AE - Acima ou através da articulação do cotovelo (above elbow) BE - Abaixo do cotovelo, mas através ou acima da articulação do pulso (below elbow).

› Classe A1: Duplo AK › Classe A2: AK Simples › Classe A3: Duplo BK › Classe A4: BK Simples › Classe A5: Duplo AE › Classe A6: AE Simples

› Classe A7: Duplo BE › Classe A8: BE Simples › Classe A9: Amputações combinadas de membros inferiores e superiores

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BrASILEIroS EM LonDrESconfira os nomes dos atletas que representarão o Brasil nos Jogos.

26 Londres 2012 participantes

AtLetiSMo atletas Alan Fonteles Cardoso de Oliveira SP • Alice de Oliveira Correa RJ • Andre Luiz de Oliveira SP • Andre Luiz Garcia de Andrade SP • Antonio Delfino de Souza SP • Ariosvaldo Fernandes da Silva DF • Carlos José Barto da Silva MG • Claudiney Batista dos Santos SP • Daniel Mendes da Silva SP • Edson Cavalcante Pinheiro SP • Emicarlo Elias de Souza SP • Felipe de Souza Gomes RJ • Flavio Reitz SC • Izabela Silva Campos MG • Jenifer Martins dos San-tos PE • Jerusa Geber dos Santos RJ • Jhulia Karol dos Santos RJ • Joana Helena dos Santos Silva MG • Jonathan de Souza Santos RJ • Lucas Prado RJ • Luciano dos Santos Pereira SP • Marco Aurelio Lima Borges SP • Marivana Oliveira da Nobrega RJ • Odair Ferreira dos Santos SP • Ozivam dos Santos Bonfim SP • Pau-lo Douglas Moreira de Souza SP • Sheila Finder SC • Shirlene Santos de Souza Coelho SP • Terezinha Aparecida Guilhermina SP • Thales Fernandes de Castro MG • Thierb da Costa Siqueira SP • Tito Alves de Sena GO • Vanderson Alves da Silva RJ • Viviane Ferreira Soares RJ • Yohansson do Nascimento Ferreira SP • atletas guias Carlos Antonio dos Santos SP • Cassio Henrique Damiao MG • Diogo Cardoso da Silva RJ • Everaldo Braz Lucio SC • Fabio Dias de Oliveira Silva RJ • Guilherme Soares de Santana SP • Heitor de Oliveira Sales SC • Jorge Luiz Silva de Souza RJ • Justino Barbosa dos Santos RJ • Laercio Alves Martins RJ • Leo-nardo Souza Lopes SP • Luiz Henrique Barboza da Silva RJ • Roger Pereira Manarin SP • Samuel Souza do Nascimento SP • coordenador Ciro Winckler de Oli-veira Filho DF • comissão técnica Amaury Wagner Verissimo DF • Fabio Leandro Breda DF • Joao Paulo Alves Cunha DF • Raimundo Tadeu Martins Montei-ro SP • Natacha Manchado Pereira DF • Rodrigo Artese Barros DF • fisioterapeuta Marco Antonio Ferreira Alves DF • Ronnie Peterson Andrade de Sousa DF • massoterapeuta Wellington José da Cruz DF • Jacy Castilho da Silva SP

BASQUete eM CADeiRA De RoDAS atletas Andreia Cristina Santa Rosa Farias PA • Cintia Mariana Lopes de Carvalho PA • Cleonete de Naza-re Santos Reis PA • Debora Cristina Guimarães da Costa PA • Lia Maria Soares Martins PA • Lucicleia da Costa E Costa PA • Naildes de Jesus Mafra PA • Paola Klokler SP • Rosália Ramos da Silva SP • Vileide Brito de Almeida PA • Geisa Rodrigues Vieira SP • Perla dos Santos Assunção PA • coordenador Marcus Fa-biano Franco da Gama PE • comissão técnica Wilson Flavio da Silva Corrêa PA • Yara Helena Yule Jacobina PE • fisioterapeuta Henrique Vital Neto PE • mecânico Marcelo Ferreira Romão PE

BoChA atletas Daniele Martins MG • Dirceu José Pinto SP • Eliseu dos Santos SP • José Carlos Chagas de Oliveira MG • Luisa Lisboa dos Reis SP • Maciel Sou-sa Santos SP • Natali Mello de Faria SP • calheiro Sandra Martins MG • coordenador Márcia da Silva Campeão RJ • comissão técnica Ana Carolina Lemos Alves SP • Darlan Franca Ciesielski Junior PR • Janaina Pessato Jeronimo MG • staff Alcides José Pinto SP • Luiz Carlos de Araujo PE • Nivaldo Batista Vital MG

CiCLiSMo atletas João Alberto Schwindt Filho GO • Soelito Gohr SP • coordenador Rommolo Lazzaretti PR • técnico Claudio Villalva Civatti PR

eSgRiMA eM CADeiRA De RoDAS atleta Jovane Silva Guissone RS • técnico Eduardo de Vasconcelos Nunes RS

FUteBoL De 5 atletas Cassio Lopes dos Reis BA • Daniel Dantas da Silva PB • Emerson de Carvalho SP • Fábio Luiz Ribeiro de Vasconcelos PB • Gledson da Paixão Barros BA • Jeferson da Conceição Gonçalves BA • Marcos José Alves Felipe PB • Ricardo Steinmetz Alves RS • Severino Gabriel da Silva PB • Raimun-do Nonato Alves Mendes PE • coordenador José Antônio Ferreira Freire RJ • comissão técnica Ramon Pereira de Souza RJ • Ricardo Robertes RJ • médico Lucas Leite Ribeiro RJ • fisioterapeuta Gustavo de Castro RJ • preparador físico Sandro Rodrigues dos Santos RJ

FUteBoL De 7 atletas Fabio da Silva Bordignon RJ • Fernandes Celso Alves Vieira MS • Jan Francisco Brito da Costa RJ • Jorge Luiz da Silva RJ • José Car-los Monteiro Guimaraes RJ • Luciano da Costa Silva RJ • Marcos dos Santos Ferreira MS • Marcos Yuri Cabral da Costa RJ • Mateus Francisco Tostes Calvo RJ • Ronaldo Almeida de Souza MS • Wanderson Silva de Oliveira RJ • Yurig Gregory dos Santos Ribeiro RJ • coordenador Helio dos Santos RJ • comissão técni-ca Paulo Fernando Rodrigues da Cruz RJ • Felipe Alves Jacovazzo RJ • médico Agnaldo Bertucci RJ • fisioterapeuta Pablo Vinicius da Costa Reis RJ

goALBALL atletas feminino Ana Carolina Duarte Ruas Custodio RJ • Claudia Paula Gonçalves de Amorim Oliveira MT • Enise Daniele Batista de Souza RN • Gleyse Priscila Portioli de Souza RJ • Márcia Bonfim Vieira dos Santos SP • Neusimar Clemente dos Santos RJ • coordenador Artur José Squarisi de Carvalho RJ • técnica Paulo Sérgio de Miranda RJ • médico Hesojy Gley Pereira Vital da Silva RJ • fisioterapeuta Thiago Parreira Sardenberg Soares RJ • preparador físico Diego Gonçalves Colletes RJ • atletas masculino Alexsander Almeida Maciel Celente SP • Filippe Santos Silvestre RJ • José Roberto Ferreira de Oliveira PB • Leandro Moreno da Silva SP • Leomon Moreno da Silva DF • Romário Diego Marques SP • coordenador Artur José Squarisi de Carvalho RJ • técnica Ales-sandro Tosim RJ • médico Hesojy Gley Pereira Vital da Silva RJ • fisioterapeuta Luiz Carlos dos Santos RJ • preparador físico Diego Gonçalves Colletes RJ

hALteRoFiLiSMo atletas Alexsander Whitaker dos Santos SP • Bruno Pinheiro Carra SP • Josilene Alves Ferreira GO • Marcia Cristina de Menezes PR • Rodrigo Rosa de Carvalho Marques MG • técnico Joao Vieira Pereira Junior GO • Valdecir Lopes da Silva SP

hiPiSMo atletas Davi Salazar Pessoa Mesquita DF • Elisa Melaranci DF • Marcos Fernandes Alves DF • Sergio Froes Ribeiro de Oliva DF • coordenador Marcela Frias Pimentel Parsons RJ • técnico Nicolas Commenge RJ • veterinario Alexis Gonçalves Ribeiro RJ • groom Frederique Marie-George Frere Com-menge RJ • Armelle Mylene Boscal de Reals de Mornac RJ • Laura Elsa Dupuy RJ • Mathilde Quesne RJ

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Londres 2012participantes

2726 Londres 2012 participantes

JUDô atletas Antônio Tenório da Silva SP • Daniele Bernardes Milan SP • Deanne Silva de Almeida MG • Harlley Damião Pereira Arruda SP • Karla Fer-reira Cardoso RJ • Lucia da Silva Teixeira SP • Magno Marques Gomes SP • Michele Aparecida Ferreira MS • Roberto Julian Santos da Silva RJ • Wilians Sil-va de Araújo RJ • coordenador Jaime Roberto Bragança RJ • técnico Alexandre de Almeida Garcia RJ • médico Giovanna Ignácio Subirá Medina RJ • fisioterapeuta Luiz Edmundo Costa RJ • preparador físico Caio Ricardo Lopes Paolillo RJ NAtAção atletas Adriano Gomes de Lima RN • Andre Brasil Esteves SP • Caio Amorim Muniz de Oliveira RJ • Carlos Alberto Lopes Maciel CE • Carlos Alonso Farrenberg SP • Clodoaldo Francisco da Silva Correa RJ • Daniel de Faria Dias SP • Edenia Nogueira Garcia RN • Francisco de Assis Avelino RN • Italo Go-mes Pereira GO • Ivanildo Alves de Vasconcelos PE • Joana Maria Jaciara da Silva Neves Euzebio RN • Leticia de Oliveira Freitas SP • Matheus Rheine Correa de Souza SC • Phelipe Andrews Melo Rodrigues RJ • Raquel Viel SP • Ronaldo Souza Santos SP • Ronystony Cordeiro da Silva SP • Susana Schnarndorf Ribeiro RJ • Veronica Mauadie de Almeida BA • coordenador Murilo Moreira Barreto DF • comissão técnico Rui Menslin DF • Felipe Vaz Domingues SP • Marcelo Hi-roshi Sugimori SC • Marcos Rojo Prado SP • classificador Guillermo Sanchis Gritsch DF • fisiologista Paulo Adriano Schwingel DF • psicóloga Dalila Vic-toria Ayala Talmasky DF • enfermeiro Adeilton Dantas DF • fisioterapeuta Renata Bezerra do Nascimento DF • Rodrigo Alberto Dispato Mendes Martins DF • massoterapeuta Mauricio Gomes dos Santos DF

ReMo atletas Claudia Cicero dos Santos SP • Isaac José Ribeiro RJ • Jairo Natanael Frohlich Klug SP • Josiane Dias de Lima SC • Luciano Luna de Oliveira SP • Luciano Pires RJ • Norma Maria de Moura Balzacchi RJ • Regiane Nunes Silva SP • timoneiro Mauricio de Abreu Carlos RJ • coordenador Rodrigo da Sil-va Rojas RJ • técnico Acacio Roberto Lemos SP • José Paulo Sabadini de Lima SP • fisioterapeuta Fúlvia de Souza Vieira RJ

têNiS De MeSA atletas Bruna Costa Alexandre SP • Carlo di Franco Michell SP • Carlos Alberto Carbinatti Junior SP • Claudiomiro Segatto PR • Eziquiel Babes SP • Iliane Faust PR • Iranildo Conceição Espíndola Fernandes DF • Jane Karla Rodrigues GO • Joyce Fernanda de Oliveira SP • Lucas Martins Maciel SP • Maria Luiza Pereira Passos PR • Paulo Sergio Salmin Filho SP • Ronaldo Pinheiro Machado de Souza DF • Welder Camargo Knaf SP • coordenador José Ri-cardo Rizzone de Sousa Vale RJ • técnico Celso Toshimi Nakashima SC • Joachim Holger Goegel GO • fisioterapeuta Luis Gustavo Claro de Amorim RJ • staff Ana Maria Carvalho de Oliveira RJ • Victor Luz Lee RJ • Luciano Vale dos Santos Pedro RJ têNiS eM CADeiRA De RoDAS atletas Carlos Alberto Chaves dos Santos DF • Daniel Alves Rodrigues MG • Mauricio Pomme SP • Natalia Maya-ra Azevedo da Costa DF • Rafael Medeiros Gomes MG • coordenador Wanderson Araujo Cavalcante DF • técnico Leonardo Flavio de Oliveira MG tiRo eSPoRtiVo atleta Carlos Henrique Procopiak Garletti SC • técnico James Walter Lowry Neto DF

VeLA atletas Bruno Landgraf das Neves SP • Elaine Pedroso da Cunha SP • coordenador Nina Rosa da Silva Castro RJ • comissão técnico Akko Johan-nes van der Veen RJ • Vitor Hugo Pinheiro Marcelino SP • Alvaro de Queiroz RJ • logistica Costa Sousa RJ • staff Neide Bernardina Landgraf das Neves RJ

VôLei SeNtADo atletas feminino Aderlandi Borges da Silva SP • Adria Jesus da Silva GO • Ana Paula de Araujo Alves SP • Gabrielle Aparecida Mar-chi GO • Gilvania José de Lima SP • Graciana Moreira Alves GO • Janaina Petit Cunha SP • Jani Freitas Batista GO • Nathalie Filomena de Lima Silva SP • Pau-la Angeloti Herts SP • Suellen Cristine Dellangelica Lima SP • coordenador Rony Gorski Damaceno SP • comissão técnico Ronaldo Goncalves de Oliveira SP • Alexandre Carvalho de Medeiros SP • médico Malcon Carvalho Botteon SP • fisioterapeuta Pedro Henrique de Almeida Alvarenga SP • preparador fisico Lucyana de Miranda Moreira SP • atletas masculino Anderson Ribas da Silva PR • Carlos Augusto Barbosa SP • Daniel Jorge da Silva PR • Deivisson Ladeira dos Santos SP • Gilberto Lourenco da Silva SP • Giovani Eustaquio de Freitas SP • Levi Cesar Gomes SP • Renato de Oliveira Leite SP • Rogerio Silva Ca-margo dos Santos SP • Wellington Platini Silva da Anunciacao SP • Wescley Conceicao de Oliveira RJ • coordenador Rony Gorski Damaceno SP • comissão técnico Fernando Lajes Guimaraes SP • Caio Marcelo Namias SP • médico Malcon Carvalho Botteon SP • fisioterapeuta Pedro Henrique de Almeida Alva-renga SP • preparador fisico Leonidio Pasquali de Pra Filho SP

eQUiPe MéDiCA chefe médico Roberto Vital DF • médico Andrea Jacusiel Miranda DF • Handerson Sergio de Araujo DF • Roberto Itiro Nishimura DF • Rodrigo Bezerra Braga DF • enfermeira Francisca Marques da Silva DF • fisioterapeuta Adriano Ferreira de Faria DF • Marilia Passos Magno e Silva DF • Vander Fagundes DF

eQUiPe ADMiNiStRAtiVA chefe de missão Edilson Alves da Rocha DF • sub-chefe de missão Jonas Rodrigo Alves Pereira Freire DF • Walter Russo de Souza Junior DF • chefe de classificação Patricia Silvestre de Freitas DF • secretaria Antonio Fernando Partelli de Mello DF • Cristiani Maria Ribeiro Gomes DF • Felipe Machado Costa Ernest Dias DF • Juliana Pereira Soares DF • Luciana Scheid DF • Manuela Bailão DF • Marcio Cleber Rufino Morei-ra DF • Mariana Calabria Lopes DF • Ricardo Silva Melo DF • assessora de imprensa Fernanda Vilas Boas Avila da Silva DF • nutricionista Flavia Albu-querque Figueiredo DF

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Crédito: Patrícia Santos

Crédito: Cleber Mendes

O brasiliense João Schwindt, represen-tante do Ciclismo em Londres ao lado de Soelito Gohr, conquistou o título da Copa do Mundo da modalidade na ci-dade canadense de Baie-Comeau, no último dia 8 de julho. A competição foi dividida em três etapas e é considera-da a mais importante do ano após os Jogos de Londres.

O triatleta Roberto Carlos Silva sagrou-se campeão Parapan-Americano de Tritalo na cidade de Edmonton, no Canadá. A competi-ção foi disputada no dia 6 de julho e foi com-posta por um percurso de 750m nas piscinas, 20 km no Ciclismo e 5 km de corrida. Roberto conquistou por três vezes o vice-campeona-to mundial de Triatlo, esporte que fará sua es-treia nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

A velocista cega mais rápida do mundo, Te-rezinha Guilhermina, quebrou mais uma vez o recorde mundial na prova dos 200m, classe T11. No dia 14 de julho, durante a 2ª Etapa Nacional do Circuito Caixa, a mineira cravou o tempo de 24s60, superando sua própria marca que era de 24s67, obtida em março deste ano na Cidade do México.

A Seleção Brasileira de Nata-ção conquistou 23 medalhas no 26º International German Cham-pionships. Foram quatro ouros, nove pratas e dez bronzes, num sistema de pontuação multiclasses, diferen-te das Paralimpíadas. O Open de Berlim, maior competição do ano depois dos Jogos de Londres, ocor-reu entre os dias 28 de junho a 1 de julho e contou com a participação de cerca de 500 nadadores.

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29notíciasnotícias

FUteBol De CinCo

esGRima

O Brasil conquistou o Desafio Internacional de Madrid de Futebol de 5, realizado na Espanha entre os dias 24 a 28 de junho. Com quatro vitórias em cinco jogos, a Seleção termi-nou empatada em número de pontos com a arquirrival Ar-gentina, mas levou a melhor no saldo de gols, 10 contra 3. Os brasileiros Jefinho e Fábio foram os destaques da com-petição. O primeiro marcou cinco gols e terminou como ar-tilheiro, enquanto o segundo foi o goleiro menos vazado.

noVos talentos

ConselhoDe atletas

Crédito: Fernando Maia

Crédito: Divulgação

A data do Campeonato Brasileiro de Esgrima em Cadeira de Rodas foi alterada a pedido dos clubes participantes da competição. Antes previsto para ocorrer entre os dias 8 a 11 de novembro, o torneio foi antecipado para os dias 1 a 4 do mesmo mês. A mudança ocorreu por conta do Campeonato Brasi-leiro de Esgrima de Cadetes Juvenis, que será nos dias 8 a 11 de novembro. O local permanece o mes-mo, em Porto Alegre (RS).

A montadora de veículos japonesa Nissan lançou o pro-grama Time Nissan, projeto que incentivará atletas com foco nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. O Ti-me Nissan será composto por 30 atletas jovens de alto rendimento. O grupo será escolhido até o fim de setem-bro por uma comissão, que conta com a presença da me-dalhista olímpica Hortência Marcari e do multicampeão paralímpico Clodoaldo Silva.

O CPB abriu no último dia 16 de julho o registro de candidaturas para a eleição do novo Conselho de Atletas, que ocorrerá entre os dias 27 e 29 de agos-to, durante os Jogos de Londres. Podem se candida-tar atletas que estiveram nas Paralimpíadas de Ate-nas 2004 ou Pequim 2008. Participam da votação os competidores que integram a delegação brasilei-ra em Londres.

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turma da Mônica

Brasil Paralímpico é uma publicação bimestral do Comitê Paralímpico Brasileiro e esta edição teve 3.500 exemplares impressos em agosto de 2012.

endereço Sede CPBSBN Qd- 2- Bl. F- Lt. 12Ed. Via Capital – 14º andarBrasília/DF – CEP: 70040-020Fone: 55 61 3031 3030Fax: 55 61 3031 3023www.cpb.org.brwww.twitter.com/cpboficialwww.youtube.com/cpboficialwww.facebook.com/comiteparalimpico

painel do Leitor

Compartilhe com a equipe de imprensa do CPB dúvidas, sugestões ou críticas. Este espa-ço é reservado para você, leitor. Contate-nos por meio de cartas pelo endereço: SBN, Qua-dra 02, Bloco F, ED. Via Capital, 14º andar. Bra-sília, DF, Brasil. Cep: 70.040-020.

Se preferir, mande email: [email protected]

PresidenteANDREW PARSONS

1º Vice- PresidenteLUIZ CLAUDIO PEREIRA

2º Vice- PresidenteMIZAEL CONRADO

Superintendente Administrativo, Finanças , Contabilidade e eventosCARLOS JOSÉ VIEIRA DE SOUZA

Diretoria técnicaEDILSON ALVES DA ROCHA

gerência de Comunicação e Marketing FREDERICO L. MOTTA

Conselho FiscalJOSÉ AFONSO DA COSTA

HÉLIO DOS SANTOS

ROBERTO CARLOS EMILIO PICELLO

Coordenação da Revista BP MEDIA GUIDE COMUNICAÇÃO

Jornalista ResponsávelDIOGO MOURÃO MTB 19142/RJ

edição e textos ANANDA ROPE

JANAÍNA LAZZARETTI

estagiárioJORGE MACEDO

imagensARQUIVO CPB

Projeto gráfico e diagramaçãoINVENTUM DESIGN

impressãoGRÁFICA SANTA MARTA

Judô para cegos. Um esporte

que, antes de a luta começar,

já tem dois vencedores.

Infraero. Patrocinadora o�cial do Judô para Cegos Brasileiro.

Através do judô, de�cientes visuais provamque o esporte tem poder de superação e que

impossível é uma palavra que não deveria existir.

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Judô para cegos. Um esporte

que, antes de a luta começar,

já tem dois vencedores.

Infraero. Patrocinadora o�cial do Judô para Cegos Brasileiro.

Através do judô, de�cientes visuais provamque o esporte tem poder de superação e que

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Alan FontelesParatleta CAIXA, medalhista paralímpico de prata no revezamento 4 x 100 m – Pequim 2008.

SAC CAIXA: 0800 726 0101 (informações, reclamações, sugestões e elogios)

Para pessoas com deficiência auditiva ou de fala: 0800 726 2492

Ouvidoria: 0800 725 7474

O B A N C O D A S M E L H O R E S T A X A S É T A M B É MO M A I O R I N C E N T I VA D O R D O E S P O R T E B R A S I L E I R O .

Desde 2004, a CAIXA investe no paradesporto brasileiro. Com a garra dos nossos paratletas e o apoio da CAIXA, o Brasil está conquistando resultados de ouro tanto nas competições quanto na cidadania e na inclusão social. E vai conquistar muito mais.

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