revista ajorpeme (ed. 60)

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E MAIS: Confira as fotos do jantar de posse da Ajorpeme P.26 Empreendedorismo, gestão e negócios para as micro e pequenas empresas www.ajorpeme.com.br edição 60 | ano 10 Fevereiro 2015 AJORPEME - Rua Urussanga nº 292 - Bucarein - CEP 89202-400 - Joinville -SC - Juntos somos mais fortes!

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Revista da Micro e Pequena Empresa de Joinville e Região.

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Page 1: Revista Ajorpeme (ed. 60)

E MAIS: Confira as fotos do jantar de posse da Ajorpeme P.26

Empreendedorismo, gestão e negócios para as micro e pequenas empresas

www.ajorpeme.com.br edição 60 | ano 10 Fevereiro 2015

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.12Fale com a Ajorpeme

Comunicação

2101-4111 / [email protected]

Divulgação

2101-4140 / [email protected]

Eventos

2101-4154 / [email protected]

Financeiro

2101-4131 / � [email protected]

Instituto Ajorpeme

2101-4141 / [email protected]

Negócios

2101-4130 / [email protected]

Núcleos

2101-4154 / [email protected]

Pós-vendas

2101-4140 / [email protected]

Recepção

2101-4100 / [email protected]

Uniajo

2101-4135 / [email protected]

30 Prestando contas como associado

.06

.08

.10

.14

.20Ranking das

maiores economias .22

Conecte sua empresa ao mundo virtual

dos negócios .25Jantar de posse 2015 .26

Capa: Como fazer uma

sucessão tranquilanas empresas

familiares

Sustentabilidade também deve interessar à MPE

Entrevista Silvana Fioravanti

Por que sou Associado?Contville

SaúdeCuidado com úlceras de perna

Joinville já pensa como cidade de Série A

Faça o negócio dar certo

03Índice

E MAIS: Confira as fotos do jantar de posse da Ajorpeme P.26

Empreendedorismo, gestão e negócios para as micro e pequenas empresas

www.ajorpeme.com.br edição 60 | ano 10 Fevereiro 2015

AJO

RPE

ME

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a U

russ

anga

nº 2

92 -

Buc

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892

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400

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invi

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Junt

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rtes!

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Muitos têm se feito essa pergunta. E não é para menos. O crescimento na Europa, e até no Japão, foi mínimo. Na China também foi menor que o esperado. Nem queremos falar sobre o crescimento ínfi mo do Brasil. A corrupção está se alastrando em níveis políticos muito perigo-sos e impactando na economia. Enfi m, muitos indícios de que o ano não será bom.

Mas será mesmo? 2014 foi um ano em que muitos empresários enfrentaram difi culdades. Tivemos grandes acontecimentos que, de certa forma, atrapalharam a economia, como a Copa do Mundo e as eleições, além do escândalo da Petrobras, que afetou nossa imagem negativa-mente de maneira arrebatadora.

Todos esses acontecimentos exerceram im-pactos bastante signifi cativos na economia do Brasil e, mesmo assim, sobrevivemos. Os níveis de emprego se mantiveram e a infl ação fechou o período dentro da meta. Para muitos, portan-to, foi um ano bom.

2015 será um ano de ajustes na economia, que inclui redução em investimentos governa-mentais e aumento da carga tributária. Não se espera um grande crescimento, mas, ao mesmo tempo, não teremos os eventos de 2014 que tanto impactaram nossa economia.

Difi culdades também geram oportunidades, que certamente aparecerão para aqueles que estiverem atentos e próximos de seus negócios e mercados. Somadas a isso estão a fl exibili-dade e a criatividade de nosso povo, sempre pronto para o que der e vier, com alegria.

E na nossa Ajorpeme? O que podemos esperar?Sempre que algo novo se inicia, fazemos planos e estabelecemos ob-

jetivos. E não é diferente quando se assume um desafi o como a presi-dência de uma entidade tão respeitada e importante como a Ajorpeme.

Pois bem, inicio afi rmando que nosso trabalho será regido por mui-to respeito e muita vontade de agir. E gostaria de enfatizar o respeito, pois penso que, em geral, esse valor tão virtuoso está sendo deixado para trás. E me refi ro ao respeito amplo mesmo, o respeito ao outro, às regras, aos companheiros de equipe, aos voluntários que tanto se doam a essa entidade e, principalmente, aos associados, que precisam e merecem nossa dedicação.

Nesse novo ciclo, que será, antes de tudo, de muita continuidade, respeitando o intenso trabalho de uma associação com mais de 30 anos, elegemos as principais diretrizes que irão nos nortear.

A primeira delas é contribuir com nossos associados nesse momento de nossa economia, ajudando-os a se tornarem mais produtivos. O Brasilé um país muito pouco produtivo: em algumas atividades, precisamos de até quatro pessoas para fazer o que uma pessoa faz nos Estados Unidos. Isso, com certeza, impacta nos resultados de nossas empresas. Queremos, então, através de nossas ações de capacitação e desenvolvi-mento, ajudar os associados a melhorarem sua produtividade.

No que tange à conquista do tratamento diferenciado às MPEs, que-remos incrementar ainda mais a força de nossa representatividade. Para isso, iremos direcionar esforços para aumentar o número de associados, elevando, assim, a quantidade de empresas que representamos. Ao mesmo tempo, continuaremos a lutar pelos direitos das MPEs no Brasil.

Localmente, nos envolveremos nos assuntos importantes à nossa co-munidade, como a segurança.

Enfi m, com muita ação e respeito, temos o objetivo de contribuir com as MPEs e lutar para que suas trajetórias sejam mais suaves e produtivas. Um excelente 2015 a todos!

Editorial

O QUE ESPERAR

DE 2015?

REVISTA AJORPEME - Informativo da Ajorpeme veiculado bimestralmente - Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa. Rua Urussanga, 292, Bucarein, 89202-400, Joinville/SC.Fone: (47) 2101-4100 Site: www.ajorpeme.com.brE-mail: [email protected] Responsável: Albertina Camilo (Mtb-SC 02703-JP). Textos: Albertina Camilo, Fabiana Carrara e Luan Vosnhak. ConselhoEditorial: Andreas Boebel, Rosi Dedekind, Fábio Santana Corrêa, Fabiana Bartolomeu, Ana Karina Siqueira Dias, Joceli Moreira e Vinicius Rockenback.

Projeto Gráfi co: LUCKcomm (47) 3029-4014Diagramação: Renã Santos. Fotos: Adriana Machado, Willian Silva, Fotolia e Arquivos Ajorpeme. Impressão: Gráfi ca Volpato (Joinville/SC). Tiragem: 3.000 exemplares. As matérias da Revista Ajorpeme podem ser reproduzidas à vontade, desde que citados a fonte e o autor. Os textos assinados não são de responsabilidade da Ajorpeme.

A AJORPEME É CERTIFICADA COMO ENTIDADE DE UTILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL.

Expediente

SILVANA FIORAVANTIPRESIDENTE DA AJORPEME

04

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Page 6: Revista Ajorpeme (ed. 60)

AContville – Contabilidade Joinville,criada há 11 anos (em 31 de outu-bro de 2003), buscou no associa-tivismo a força de que precisava

para atingir os objetivos e se alicerçar em um mercado altamente competitivo. É desta forma que o sócio-administrador, Romildo de Souza Machado, destaca a importância do passo que deu em 20 de fevereiro de 2004, poucos meses após a fundação, ao se associar à Ajorpeme.

“O associativismo é a mola propulsora para alcançar as metas. Sozinhos, os donos de pequenas empresas não conseguem evoluir. Com a união das entidades, fica mais fácil”, reforça o empresário de 48 anos e experiência

de três décadas na área contábil. Romildo conta que a Contville iniciou suas

atividades com o objetivo de oferecer aos clientes um serviço diferenciado, acompa-nhando as exigências do mercado atual. Destaca que a empresa investe no capital humano para estar sempre atualizada fren-te às mudanças nas legislações nacional e internacional, “além de manter consultoria e assessoria jurídica parceiras para oportu-nizar a melhor gestão”.

O sistema de trabalho é feito por meio de procedimentos padrões e envolve todos da organização com um só objetivo: atender com eficiência o cliente, requisito fundamen-tal na manutenção do Selo de Qualidade.

POR QUE SOU ASSOCIADO?

CONTVILLE DESTACA A FORÇA DO ASSOCIATIVISMO

06 Por que sou associado? Contville

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Quando completou dez anos de atividades, em 2014, a Contville concretizou uma grande vitória: saiu do alu-guel, na rua Max Colin, para a sede própria, na rua Aubé, 687, onde está desde janeiro do ano passado. Outro orgulho de Romildo é o fi lho e sócio Anderson Diego Machado, de 25 anos. Diego começou na em-presa como contínuo, aos 14 anos. Hoje já é contador formado e está se graduando em direito. Os dois ga-rantem o sucesso do empreendimento com muito diá-logo e sinergia. A sucessão, portanto, já está garantida.

POR QUE SOU ASSOCIADO?POR QUE SOU ASSOCIADO?\\\ \\\

PODER DE REIVINDICAÇÃO

NA SEDE PRÓPRIA

Romildo com o filho Anderson, na sede da Contville

07Contville destaca a força do associativismo

Com nove funcionários, a empresa também está as-sociada ao Sescon/SC e desde 2005 ao Núcleo Con-tábil da Ajorpeme, “fortalecendo os laços no ramo de serviços contábeis e aumentando o poder de reivin-dicação, benefi ciando o empresariado e a sociedade como um todo”.

O Núcleo Contábil, explica Romildo, é um grupo de seletas empresas deste setor que se uniram com um único propósito: buscar a excelência em seus serviços. Os empresários reúnem-se quinzenalmen-te para discutir a gestão e trocas de experiência, um sucesso que já comemorou dez anos, sendo um dos núcleos-referência da entidade.

“A grande satisfação de estar associado à Ajorpemeé saber que pessoas como nós estão gerindo a entida-de e de olho em possíveis nomes que poderão integrar as próximas gestões, que se renovam anualmente”, afi rma Romildo. Em 2006, um dos sócios da Contville integrou a diretoria e em seguida, o conselho. “E está até hoje porque acredita nesta entidade que tanto faz e traz benefícios para toda a sociedade empresária de Joinville e região”, destaca.

Romildo diz sempre se perguntar por que um traba-lho que é 100% voluntário atrai tanto. “E eu respondo: venha fazer parte você também que irá descobrir”. Na carta de valores da Ajorpeme, lembra o empresário, destaca-se a “atitude”, que é resumida em amor e comprometimento, “e isso faz com que mais de duas mil empresas acreditem e estejam associadas, entre elas, a Contville”.

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O clínico geral é o médico que atua em várias áreas do organismo humano. Acompanha os pacientes adultos, ouve suas queixas, examina-os e faz os diagnósticos por meio de exames laboratoriais, ra-

diológicos ou computadorizados. Além do tratamento, orienta--os para a prevenção de doenças crônicas, proporcionando a

eles uma vida mais saudável.É assim que a dra. Ana Maria da Silva Caldara

atua, desde 1988, quando chegou em Joinville vindo do Rio de Janeiro, a passeio, mas já com a intenção de m dar de vida, fugindo da violência de sua cidade. Ela se encantou com Joinville e aqui se instalou, logo ini-ciando seu trabalho nos hospitais da cidade. Atualmen-te, está na Clínica Suzuki, na rua Blumenau, 314 - Cen-tro, telefone 3422-3666, atuando principalmente na prevenção de doenças vasculares, área da angiologia. Um dos trabalhos da dra. Ana como clínica geral nesta especialidade é a prevenção e o controle de úlceras de pernas (varizes), para evitar ao máximo que evoluam para casos graves e necessitem de cirurgia.

As varizes não podem ser revertidas, mas há chances de controlá-las e evi-tar a cirurgia. Elas são genéticas e geralmente afloram por descuidos como excesso de peso e vida sedentária. As veias tortuosas, de cor azulada, às ve-zes incomodam apenas esteticamente, mas não é raro provocarem cansaço e dores nas pernas, com inchaços e complicações mais sérias, como feridas que custam a cicatrizar. Nestes casos, a cirurgia é irreversível.

Além do tratamento clínico, dra. Ana orienta os pacientes a levar uma vida mais saudável, com a prática de exercícios regulares (como 30 minutos diá-rios de caminhada) e consumo maior de fibras e líquidos.

08 Saúde

• Pratique exercícios físicos, que podem ser caminhadas leves, natação ou alongamento, pelo menos três vezes por semana.• Tenha uma dieta com muitas fibras e pouca gordura para evitar a obesidade.• Evite o intestino preso consumindo muitas fibras e cerca de dois litros de líquido por dia.• Não fique na mesma posição (sentado ou em pé) por muito tempo.• Ao viajar, tente movimentar as pernas (ande e abaixe os pés repetidamente de vez em quando).

Fonte: Nycomed Pharma Ltda.

Dicas para quem tem varizes

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D iversas empresas vêm buscando o Poder Judiciário para requerer a exclusão do ICMS da base de cálculo da contribuição previdenciária patronal, já existindo diver-sas decisões favoráveis em tal sentido.

O fundamento para o pedido é o mesmo que o já uti-lizado para requerer a exclusão de tal tributo da base de cálculo do PIS/COFINS, ou seja, de que o ICMS não constitui renda/receita da empresa e sim dos Estados e, por tal razão, não poderia integrar a base de cálculo da contribuição previdenciária.

Tal embate começou com a publicação da MP nº 563, convertida na Lei nº 12.546, que iniciou a política de “de-soneração da folha de pagamentos” e onde diversos se-tores foram obrigados a recolher 1% sobre a receita bru-ta a título de contribuição patronal. Com isso, a Receita Federal publicou orientação estabelecendo que o ICMS

deve ser incluído na base de cálculo da contribuição pa-tronal sobre a receita bruta, uma vez que para o Fisco Federal o ICMS faz parte do conceito de faturamento.

Porém, tal entendimento da Receita Federal pode ser questionado judicialmente, até porque já existem várias decisões judiciais que entendem que a receita bruta está atrelada ao faturamento mensal da empresa, enquanto o ICMS tem sua base de incidência tributária no preço da mercadoria, sendo tal imposto um tributo indireto e cujo ônus recai sobre o consumidor final das mercado-rias, não podendo, portanto, integrar o conceito de fa-turamento da empresa. Até porque o valor do ICMS não fica à disposição da empresa em sua conta corrente, de-vendo ser recolhido em favor do Estado, real beneficiário dos valores.

Portanto, podem as empresas buscar o Poder Judiciário e questionar tal cobrança.

Da exclusão do ICMS da base de cálculo da contribuição previdenciária patronal

Núcleo de Advogados

Núcleo Contábil09Artigo

Rascunho do Imposto de Renda ajuda contribuinte a evitar erros

Os textos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da Ajorpeme.

A cerca de um mês para o início do prazo para a declaração do Imposto de Renda 2015, os contribuintes já têm acesso à ferramenta para se organizar e não cometer erros que possam levá-los à malha fina. Isso é possível através do rascunho do IR que foi disponi-

bilizado na página da Receita para facilitar a reunião de informações que devem constar no formulário oficial da declaração.

A novidade criada pela Receita é bastante interessante, pois quem gosta de se antecipar poderá já preencher a de-claração com os lançamentos, simulando o preenchimento no programa gerador da declaração IRPF, que será libera-do para os contribuintes em março de 2015. Vale lembrar que as informações do Rascunho IRPF poderão ser utiliza-das para a declaração de 2015, com uma simples impor-tação de dados.

Essa novidade possibilita que se tenha uma prévia de qual melhor tipo de declaração a ser enviada e dos dados a serem inseridos.

Como funciona

Após baixar o aplicativo no site www.receita.fazenda.gov.br, o contribuinte deverá preencher os dados de rendimento que foram obtidos ao longo do ano de 2014 e até mesmo informar no momento que compra um carro ou faz o paga-mento de uma consulta médica, por exemplo. Vale lembrar que os campos do rascunho serão idênticos aos da declara-ção para facilitar o preenchimento e evitar erros.

No rascunho, o contribuinte deve incluir despesas com de-pendentes, rendimentos, movimentação de bens e direitos e pagamentos efetuados entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2014. Ao fazer todo o preenchimento, é preciso salvar o documento com a criação de uma palavra-chave. Apenas o contribuinte terá acesso aos dados por meio desta senha. Caso esqueça a senha, informa a Receita, o mesmo não con-seguirá mais acessar o conteúdo e não há como recuperá-la.

Os dados do rascunho não serão utilizados para calcular an-tecipadamente o imposto devido. O aplicativo apenas arma-zena as informações no banco de dados da Receita Federal.

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10 JEC

Joinville já pensa

como cidade de

Série A

Passada a euforia, o Tricolor terá adversários difí-ceis pela frente. Vai receber clubes de renome, com grandes torcidas, que costumam acompanhar o time por diferentes regiões do Brasil. A cidade terá de se preparar para receber um número maior de turistas. Com essa nova realidade, a administração pública municipal se organiza para receber bem esses visitan-tes. Entre as ações, estão melhorias na Arena Joinville e campanhas de divulgação do município.

2014 não vai sair tão cedo da memória do torcedor do Joinville. A conquista do título da Série B e o tão sonhado acesso à Série A fi carão registrados na história

de quem acompanha a trajetória do clube e da própria cidade, que já

respira o clima da primeira divisão.

Page 11: Revista Ajorpeme (ed. 60)

11Joinville já pensa como cidade de Série A

Uma das mudanças já defi nida é a construção de mais 1.600 lugares sobre o fosso do estádio municipal. Outro projeto prevê as pinturas exter-na e interna da Arena, obras hidrossanitárias e de impermeabilização, além da colocação de 15.901 cadeiras.

Assim que as obras fi carem prontas, o estádio terá a capacidade de 17.500 pessoas sentadas, seguindo todas as determinações do Estatuto do Torcedor, da Polícia Militar e do Corpo de Bom-beiros. Ao fi nal da ampliação, o estádio terá uma capacidade total de 22.645 lugares, 10% a mais do que o número atual.

Investimentos no aeroporto O Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola, que serve

de porta de entrada para um grande número de vi-sitantes, deve bater neste ano o recorde histórico de passageiros registrado em 2014, quando mais de 450 mil pessoas passaram pelo terminal.

Para atender à maior demanda prevista, já foram instalados diversos equipamentos que prometem dar segurança e conforto para o passageiro. A implanta-ção do instrument landing system (ILS), por exemplo, facilita as aterrissagens em condições climáticas ad-versas.

Segundo a Infraero, o aeroporto de Joinville está mais efi ciente em três pontos: no tempo de viagens entre um terminal e outro, na maior segurança para aterrissagens e na diminuição do número de aerona-ves que antes não pousariam no município por causa do mau tempo.

O terminal ganhou ainda dois fi ngers terrestres, es-truturas com escada e elevadores que levam os passa-geiros da sala de embarque até o avião sem que eles tenham acesso à aeronave pela pista, a céu aberto.

Rede hoteleira prevê maior ocupação nos dias de jogos

“Nos últimos três anos, Joinville tem recebido um número cada vez maior de visitantes”, diz o presiden-te do Sindicado de Hotéis, Restaurantes, Bares e Si-milares de Joinville, Raulino João Schmitz. Segundo ele, até pouco tempo atrás os turistas vinham para curtir as praias do Litoral Norte e não se hospedavam em Joinville, mas hoje já optam por fi car na cidade e realizar passeios diários com ida e volta programadas para municípios da região.

O fator para essa mudança está na localização es-tratégica de Joinville. “Estamos perto de várias cida-des que são destinos do turista: Blumenau, Balneário Camboriú, Florianópolis, São Francisco do Sul e Pe-nha, por exemplo. É muito mais fácil fi car aqui e curtir opções variadas que estão muito próximas”, destaca.

Raulino afi rma que o visitante começou a perceber que esse tipo de prática gera mais economia na hora de viajar. Enquanto uma diária em um imóvel na praia custa, em média, R$ 450,00, o valor para uma estadia em um hotel chega a ser quatro vezes menor.

Com o acesso do JEC à elite do futebol, a rede hote-leira deve passar dos atuais 65% de taxa de ocupação diária para até 90% em dias de jogos. O índice fi ca-rá próximo de outros importantes eventos, quando a rede hoteleira fi ca supermovimentada, como o Festi-val de Danças, onde a taxa de ocupação alcança 98%.

Levar o nome a outras regiõesA ampla divulgação dos roteiros turísticos da cida-

de para quem vem a Joinville durante os jogos está entre os planos da Fundação Turística. O objetivo é que o visitante conheça importantes pontos tradi-cionais da área urbana do município, como Rua das Palmeiras, Museu da Imigração, Museu da Bicicleta (MuBi), Museu de Sambaqui, Escola do Ballet Bolshoi e Mercado Público.

A intenção, segundo o presidente da Fundação, Raulino Esbiteskoski, é fazer com que o visitante fi -que mais tempo em Joinville e aproveite também o roteiro rural e o turismo náutico, incluindo passeio de barco pela baía Babitonga.

Arena Joinville

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12 Entrevista

Silvana Fioravanti

Page 13: Revista Ajorpeme (ed. 60)

RA - No seu entendimento, qual é a função da Ajor-peme e de que forma esse trabalho deve ser desen-volvido?

Silvana – A Ajorpeme tem um papel importantíssi-mo no segmento das micro e pequenas empresas e dos empreendedores individuais. Essa classe repre-senta a maioria da economia brasileira, emprega a maioria dos trabalhadores brasileiros e ainda não rece-be o tratamento diferenciado que deveria receber. É aí que entra a Ajorpeme para, através de sua representa-tividade, lutar pelos direitos dessa fatia da economia. Além disso, o início da vida de qualquer empresa é sempre bastante difícil. Em geral, um técnico em sua área resolve empreender e sabe pouco ou quase nada de gestão. E aí vêm os problemas, pois, além de exer-cer as funções de técnico, esse agora empreendedor precisa gerir sua empresa. O papel da Ajorpeme nessa frente é ajudar a desenvolver as capacidades desses empreendedores para que seu crescimento seja mais tranquilo, sólido e veloz.

RA - Quais os critérios avaliados para compor a nova diretoria?

Silvana - Busquei mesclar a experiência com o novo. O novo é sempre bom, pois oxigena, e a experiência é sempre boa, pois coloca os pés no chão. Além dis-so, tentei mesclar empresários dos ramos de serviços, comércio e indústria. Obviamente, escolhi pessoas nas quais confi o e que têm conhecimento e vontade para trabalhar em prol das micro e pequenas empresas, pessoas que não têm medo de trabalhar.

RA - Quais suas metas para esta gestão?

Silvana - A Ajorpeme é uma associação de 30 anos e, portanto, não se pode nem se deve reinventar a roda. Continuar a fazer com que a Ajorpeme mante-nha sua posição de associação respeitada que é já é uma de nossas metas. Queremos que nossos associa-dos vejam a Ajorpeme como referência para a solução de seus problemas, que eles pensem na Ajorpeme sempre. Vamos focar também no aumento da produ-tividade de nossos associados através dos cursos que oferecemos. A produtividade no Brasil está muito aquém do que poderia estar e podemos ajudar nos-sos associados. Iremos continuar a nos envolver com os problemas e necessidades de nossa cidade, em te-mas como segurança, por exemplo. E iremos também aumentar nossa base de associados para fortalecer ainda mais nossa força de representantes das micro e pequenas empresas.

RA - Como é estar à frente de uma entidade tão importante para a cidade como a Ajorpeme?

Silvana - Sem dúvida, um grande desafi o e uma grande honra. No entanto, digo e repito, não estou sozinha. Tenho uma diretoria atuante e escolhida a dedo, além de uma equipe altamente preparada para enfrentar os desafi os do dia-a-dia da Ajorpeme.

13Silvana Fioravanti

Revista Ajorpeme - Como surgiram as forças volun-tária e empreendedora em você?

Silvana Fioravanti - Sempre fui bastante empreen-dedora, acho que está no sangue, pois herdei esse tra-ço do meu pai, que foi um homem arrojado e corajoso que, aos 27 anos, deixou seu país (Itália) e veio para o Brasil, onde empreendeu bastante em São Paulo. Quanto ao voluntariado, sempre fi z uma coisinha ou outra. Numa época contava histórias para crianças ca-rentes, já ajudei em lares de idosos, mas nada tinha sido contínuo. Quando entrei na Ajorpeme, me identi-fi quei de imediato com a causa e, à medida que ia me aprofundando e me envolvendo, essa força voluntária também crescia.

RA - O que a levou a entrar na Ajorpeme?

Silvana - Em 2008, fui convidada pelo então presi-dente Jucemar da Cruz (Leco), sócio da TWC Comu-nicação, a assumir a diretoria de comunicação, pois o diretor da época teve de deixar o cargo na metade do ano. Naquele momento, fi quei lisonjeada com o convite do Leco e me perguntei: por que não? Algo novo, vou conhecer pessoas novas, entender mais do associativismo. E foi aí que resolvi aceitar. E continuo na Ajorpeme até hoje; o bichinho do associativismo me picou.

No dia 27 de novembro, em chapa de consenso, a empresária Silvana Fioravanti, proprietária da Spin In-ternational Support, empresa do ramo de traduções e missões empresariais, e parceira na empresa Lena Souza & Silvana Fioravanti Treinamentos e Palestras, foi eleita a nova presidente da Ajorpeme para a ges-tão 2015. Na entrevista a seguir, concedida à Revista Ajorpeme, Silvana fala sobre voluntariado, empreen-dedorismo e o desafi o de comandar a entidade em 2015.

Page 14: Revista Ajorpeme (ed. 60)

Da maneira correta

Célio dá quatro dicas que podem ajudar muito a quem pensa em empreender ou já está neste caminho. Ele afi rma algo que parece óbvio, mas ao qual nem todos os empreendedores dão a devida importância: “A primeira grande dica para um negócio dar certo é começá-lo da maneira correta”. Segundo ele, a princi-pal causa de morte de empresas não é por não ter sido uma boa ideia, mas, sim, por não ter sido implementada corretamente.

“Você, empreendedor, que está querendo montar seu negó-cio, faça um plano que leve em consideração pelo menos quatro grandes variáveis: 1) Qual o mercado a ser atingido. 2) Que estru-tura será necessária para atingir este mercado. 3) Como deverá ser o marketing para atingir este público. 4) E qual será o desem-penho fi nanceiro disso tudo”, orienta Célio.

Desta forma, destaca o consultor, será possível fazer cenários, verifi car quando será atingido o ponto de equilíbrio, quando re-tornará o capital investido, quanto de capital será necessário e quando parar de investir se não estiver dando certo.

“Fazer tudo isso numa planilha vai custar apenas alguns dias de trabalho. Começar um negócio de qualquer jeito, sem qualquer planejamento, muitas vezes leva à perda de todo o patrimônio do empreendedor e, pior quer isso, muitas vezes leva à perda de seu nome, já que fi cam dívidas não pagas”, alerta.

Gestão fi nanceira

A segunda dica de Célio Valcanaia para fazer um bom negócio é a necessidade de gestão fi nanceira. “Fernando Dolabella diz que a felicidade de um empresário é um fl uxo de caixa positivo. Para não ter problemas de caixa, é preciso gerenciar isso. Pode ser feito por um sistema, por uma planilha ou até mesmo num caderno, e não consome mais que alguns minutos por dia para manter atualizado. O fl uxo de caixa vai permitir que eventuais problemas fi nanceiros sejam vistos com antecedência e solucio-nados com um custo bem menor do que quando aparecem de surpresa”, ensina.

Metas quantifi cáveis

A terceira dica é a gestão do negócio. Para Célio Valcanaia, gestão é sinônimo de medição. Para ter medição, é preciso ter metas e objetivos quantifi cáveis. “Isso vai permitir ao fi nal de cada período que se analise o que deu certo, o que deu errado e quais as ações para correção daquilo que deu errado. Os objeti-vos defi nidos e compartilhados entre todos os colaboradores da empresa vai alinhar e fazer com que todos trabalhem na mesma direção.”

Gestão das pessoas

A quarta dica é a gestão das pessoas. O consultor lembra que pessoas não são máquinas e não são iguais. “É preciso ter a pes-soa certa em cada posição. Isso não é fácil, mas o sucesso passa por saber entrevistar para encontrar os perfi s desejados e, uma vez encontrados, mantê-los. As empresas classifi cadas como as melhores para se trabalhar são aquelas que têm seus colabora-dores como parceiros e os tratam como gente, envolvendo-os no sonho da organização”, fi naliza Célio Valcanaia.

Gestão14

Faça o negócio

dar certo

Mas para concretizar, manter e fazer a empresa crescer, os empreendedores devem sair do piloto automático e prestar atenção a itens como plane-

jamento, formação de equipe e análises periódicas dos resultados, conforme mostram o consultor

Célio Luiz Valcanaia e o executivo Fernando Fix, diretor do Grupo Organo.

Mais de 1,2 milhão de novos empre-endimentos formais são criados anual-

mente no País, segundo dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). As MPEs são respon-

sáveis por mais da metade dos empregos com carteira assinada do Brasil, o que deixa evidente a importância delas no

desenvolvimento do País.

$$$

Page 15: Revista Ajorpeme (ed. 60)

Faça o negócio dar certo 15

Os fatores de sucesso

Ser empresário e vencer os desafi os requer uma série de requisitos. É o que afi rma Fernando Fix, diretor do Grupo Organo, fundado em 1998, em Joinville, com o propósito de oferecer ao mercado um serviço de contabi-lidade diferenciado.

No comando de uma empresa com 16 anos de merca-do e mais de 50 colaboradores, estrutura e tecnologia de ponta e uma excelente carteira de clientes, Fernando Fix destaca: o que faz o empresário ter sucesso é um conjunto de conhecimentos e atitudes. Ele cita como exemplos:

Fernando Fix,diretor do Grupo Organo

1. Sonhar. É preciso saber onde se quer chegar.2. Pesquisar o mercado.3. Estabelecer objetivos claros e seguir o planejado.4. Compor uma excelente equipe.5. Defi nir claramente como trabalhar. 6. Revisar tudo periodicamente.

Para quem faz parte deste gigantesco time de empresários brasileiros, vale a pena olhar mais detalhadamente um dos últimos estudos do Sebrae. A pesquisa pode ser acessada pelo link:

http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/Sobrevivencia_das_empresas_no_Brasil=2013.pdf

Taxas de sobrevivência das MPEs aumentam

Há mais de 15 anos o Sebrae monitora os índices de sobrevivência das MPEs. Anualmente, atualiza estudos baseados em dados cadastrais de caráter censitário que realiza em parceria com a Secretaria da Receita Federal. Isso possibilita ao órgão identifi car com clareza quantas empresas são criadas e quantas fecham antes de chegar ao segundo ano de atividade.

As pesquisas mostram que os índices de sobrevivência estão aumentando. No levantamento divulgado em 2013, a taxa de sobrevivência das empresas com até dois anos de atividade fi cou em 75,6% — um salto de dois pontos percentuais ao se comparar com o estudo anterior.

Page 16: Revista Ajorpeme (ed. 60)

16 Capa

A Ajorpeme já contabiliza mais de 2 mil associados. Por este número, tem-se uma ideia

do grande número de micro, pequenas e mé-dias empresas existentes em Joinville. Muitas

abriram recentemente, mas outras já estão um bom tempo na estrada. Mas todas, em um dado

momento de sua história, terão de passar por uma transformação que, se não for bem articu-

lada, causa muito estresse e pode até ameaçar a continuidade do negócio familiar: a sucessão no

comando. Para ilustrar a importância dessa fase na vida das empresas familiares, fomos atrás de duas histórias bem-sucedidas de sucessão

familiar e de um renomado consultor para falar sobre o assunto. Confi ra nesta reportagem.

Segunda geração no Hotel SabrinaO Hotel Sabrina, localizado no Centro de Joinville,

ao lado do Mercado Público Municipal, foi fundado há 19 anos pelo casal Raulino João Schmitz, de 59 anos, e Maria Aparecida Schmitt Schmitz, a Cida, de 58. Começou pequeno, com 12 quartos. Hoje, com 82 apartamentos, é considerado de médio porte e caminha para se tornar ainda maior. Até cinco anos atrás, era gerenciado por Cida, que então passou o bastão para a fi lha Sabrina Schmitz, de 31 anos.

Raulino e Cida continuam no negócio: ela, nas áre-as fi nanceira e de compras; ele, na parte estratégica. O outro fi lho, Rodrigo, é engenheiro elétrico e mora no Rio de Janeiro, mas está nos planos de Raulino para a próxima etapa de expansão do hotel.

Gerenciar o negócio da família não estava nos pla-nos iniciais de Sabrina para seu futuro profi ssional. Tanto que se formou em arquitetura e começava a carreira em Balneário Camboriú quando o pai falou dessa possibilidade. Sem pressionar, Raulino infor-mou que estava para contratar outro gerente e a vaga seria dela, se quisesse. Mas teria de se decidir logo, pois, se não aceitasse a proposta, iria buscar alguém de fora.

“Não houve pressão. Ele apenas me mostrou as vantagens em assumir a gerência do hotel, e acei-tei”, conta Sabrina. E ela se descobriu apaixonada pela hotelaria. O aprendizado em arquitetura ela aplica no hotel.

Responsabilidades, preparo e envolvimento com a comunidade

Trabalhar em família, afi rma Sabrina, tem sido ótimo. Não há brigas, porque cada um sabe de suas responsabilidades. “Estão muito claras as funções de cada um, e ninguém se intromete.”

Mas eles conversam sempre sobre estratégias para atrair novos clientes e manter o hotel renovado. Como os três gostam mui-to de viajar, esses momentos também acabam se transforman-do em “laboratório de pesquisa”, unindo o últil ao agradável. Raulino Schmitz lembra que à medida que a empresa ia cres-cendo, ele começou a organizar a sucessão. “Falei com a Sa-brina e a fi z entender que aqui ela teria muito mais futuro”, diz Raulino.

Mas a fi lha não caiu de “paraquedas” na gerência do hotel. Quando ela resolveu aceitar a proposta do pai também decidiu se capacitar. Este é um fator primordial, segundo Raulino, para o sucesso de qualquer negócio. A fi lha fez uma pós-graduação em administração e vai começar outra em marketing e comuni-cação.

“O preparo é essencial. Não quero pessoas só para dar volu-me. Quero alguém que evolua e faça a empresa evoluir”, des-taca o empresário. Para ele, o sucessor deve ser melhor do que a pessoa que iniciou o negócio. E Sabrina tem se saído muito bem neste papel. Seguiu o exemplo do pai, que era formado como técnico em mecânica, trabalhava na indústria e quando decidiu empreender, fez curso de administração.

Porém, de nada adianta tanto esforço se as pessoas envolvi-das não têm perfi l para a área em que vão atuar. Por isso, for-çar uma sucessão pode ser uma ameaça ao negócio da família, alerta Raulino.

Outro ponto fundamental para o sucesso de uma empresa familiar, na visão de Raulino, Sabrina e Cida, é o envolvimento com a comunidade onde está inserida. “No nosso caso, rela-cionamento é tudo”, diz o empresário. Neste contexto, há uma preocupação em manter o hotel sempre renovado, até para mostrar aos hóspedes que a empresa está investindo parte dos recursos que eles deixam ali, o que acaba fi delizando a clientela.

Já pensando nos próximos passos

Em outros países, a sucessão familiar está implícita, compara Raulino João Schmitz. Isso explica a existência de tantas empre-sas centenárias na Europa, por exemplo.

“No Brasil, a família ainda não sabe lidar com a sucessão e geralmente os fi lhos tomam outros rumos, porque ainda não captaram a ideia de que podem melhorar muito a empresa se forem trabalhar nela. Mas isso está aos poucos mudando”, constata o empresário, que já estuda os próximos passos do Hotel Sabrina.

Ele está buscando um local para construir um novo hotel e trazer o outro fi lho, Rodrigo, para dentro da empresa também. Isso a médio prazo. Acompanhando os avós pelos corredores do hotel pode estar outro sucessor: o serelepe Artur, de 2 anos, fi lho de Rodrigo.

Como fazer uma sucessão

tranquila nas empresas

familiares

Page 17: Revista Ajorpeme (ed. 60)

17Como fazer uma sucessão tranquila nas empresas familiares

Processo cuidadoso, valorização e nova marca

A compra da empresa foi defi nida pelo interesse dos então sócios em permanecer com o negócio e com a capacidade de cada um deles em manter o crescimento da Mottiva Filmes. Mu-rilo e Daiane contam que o processo de sucessão foi feito com muito cuidado, com a empresa sendo grandemente valorizada para a venda de forma justa e igualitária, sem prejuízos para nenhuma das partes.

No ano de 2012, durante a festa de 25 anos da Mottiva Fil-mes, a empresa, que até então se chamava DVP Cine Vídeo, assumiu sua nova marca e direcionou o negócio ainda mais para projetos publicitários e empresariais. Também lançou um for-mato ainda mais moderno de captação e edição de eventos. “Deixamos claro para o mercado a nova estrutura da empresa, que, como dizemos, conta com a experiência do tempo e a cria-tividade e agilidade do jovem”, destacam os sócios.

Para que a nova administração pudesse ter sucesso com a Mottiva Filmes, afi rmam Murilo e Daiane, “certamente os valo-res adotados e praticados desde sua fundação até o momento da sucessão foram fundamentais pelo posicionamento da em-presa no mercado”. Esses valores reconhecidos também foram determinantes para a decisão da continuidade do negócio pe-los novos administradores.

Transparência é fundamental

A orientação que Murilo e Daiane dão aos empresários que passarão por processos como este é muito simples: “Que tudo seja feito de forma transparente, com valores de negociação reais e com o compromisso de se manter a mesma linha de tra-balho e relacionamento com o mercado, honrando a história do negócio e de seus antecessores.”

O maior risco que os empreendedores podem correr, segundo eles, é assumir uma empresa já com uma história e mudar com-pletamente os objetivos do negócio e sua forma de trabalho.“Modernizar e evoluir é muito importante, mas se a empresa

resistiu ao tempo deve-se sempre aprender as lições do passado e usá-las no futuro”, orientam os sócios da Mottiva Filmes.

Mottiva Filmes começoucomo hobby

A Mottiva Filmes nasceu em 1987. Inicialmente, era apenas um hobby que, aos poucos, tornou-se a profi ssão do seu fundador, Olando Della Giustina, com sede na residência da família. A empresa sem-pre foi especializada em videoprodução, a princípio direcionada somente para eventos sociais. Com 11 anos, a fi lha Daiane Della Giustina Schmitz começou também a operar as câmeras e gravar os eventos.

Em 2011, a empresa trocou de endereço. Foi para um escritório independente da residência, profi ssio-nalizando ainda mais as operações e, especialmente, o atendimento aos clientes. Nesta época, a empresa tinha quatro sócios: seu fundador, a esposa e os dois fi lhos, todos com direito a 25% do negócio. Neste momento, o senhor Olando decidiu não mais dedi-car seu trabalho para a gravação de eventos e pas-sou a atuar unicamente com a venda de produtos.

No fi nal de 2011, por divergências internas com o rumo da empresa, os sócios perceberam a neces-sidade de traçar caminhos diferentes para suas car-reiras profi ssionais. Assim, a fi lha Daiane e o marido, Murilo Cesar Schmitz, compraram os 75% dos de-mais sócios e assumiram defi nitivamente o controle da empresa. Daiane é responsável pelas áreas técni-ca e operacional e Murilo, pelos setores administra-tivo e comercial.

Raulino, Cida, o neto Artur e a filha Sabrina

Murilo, Olando e Daiane

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18 Capa

Revista Ajorpeme - Quais as orientações que você dá a empresários que terão de passar pelo processo de suces-são familiar?

Célio Luiz Valcanaia - A sucessão familiar sempre é um assunto muito crítico e precisa ser pensado e executado com planejamento e profi ssionalismo. O mercado nos mostra que muitas empresas não sobrevivem ou têm mui-tas difi culdades na hora de passar da primeira para a se-gunda geração.

Isso decorre da cultura que geralmente o empresário cria ao redor de seu negócio. Muitas vezes, a dependência que a empresa tem de seu empresário é muito grande e não estruturada. Para a empresa fazer a sucessão desta forma seria necessária uma pessoa exatamente igual ao anteces-sor. E isso não existe.

Uma dica importante é estruturar a empresa, criando o organograma funcional com todas as atividades que ela executa, mesmo que uma única pessoa faça várias dessas atividades. Isso vai facilitar não só na hora da sucessão, mas também no crescimento da empresa quando outras pessoas forem admitidas.

É importante que as organizações saibam separar famí-lia, patrimônio e empresa. Apesar de determinada família ou famílias serem donas de um negócio, as pessoas destas devem ser tratadas como colaboradores normais da em-presa, inclusive com salário ou retirada. Um erro fatal que muitos cometem é misturar o dinheiro da empresa com o dinheiro da pessoa física.

Sucessão não signifi ca que o fundador deva sair do ne-gócio. Pode, inclusive, ser feita de forma gradativa, onde o sucessor possa ser treinado com o dono fazendo o pa-pel de mentor. Fazer um planejamento de longo prazo que inclua a sucessão, com regras claras para a determinação dos sucessores, mas também com regras claras da relação entre a família e a empresa, é a melhor forma de tratar a sucessão. Lembrando que a sucessão deve levar em conta a perenização do negócio.

RA - Em sua avaliação, quais os maiores erros que são cometidos na sucessão em empresas familiares e que po-dem colocar o negócio em risco?

CLV - São vários os erros que vejo acontecer no merca-do. Posso citar alguns:

1 – Achar que o fato de ser fi lho ou parente seja o bas-tante para tocar o negócio adiante. Uma empresa, para funcionar, requer um conjunto de competências e nem sempre o fi lho tem as mesmas competências que o pai. Então, o fi lho não pode suceder o pai se não tiver as mes-mas competências? Pode, sim, desde que isso esteja claro e que as competências faltantes sejam supridas de outra parte. É bastante comum que a pessoa que inicia um negó-cio tenha ótima competência em vendas. Caso o sucessor não tenha, é necessário trazer alguém que tenha.

2 – Não tratar do assunto. Também é comum achar que este dia nunca virá, e quando acontece, a organização não está preparada para tal. Quanto mais cedo a empresa co-meçar a se preparar para isso, menores serão os problemas quando a sucessão tiver de ser efetivada. Nem sempre a sucessão ocorre por aposentadoria. Qualquer pessoa está sujeita a partir repentinamente, e a empresa deve estar preparada para isso.

3 – Quando existe mais de um fi lho, achar que o mais velho tem que ser o sucessor. Isso até funcionava na época das monarquias. Numa organização, a empresa deve ser tocada pela pessoa mais competente para tal.

4 – Misturar os negócios da empresa com os negócios da família. Principalmente quando existe mais de um sócio.

Consultor mostra os acertos e erros no processo de sucessão familiar

Doutor em Business Administration pela University of Phoenix (USA), palestrante, professor de pós-graduação e CEO da Valcanaia Consultores, Célio Luiz Valcanaia investe seu vasto conhecimento em temas como resultados, produtividade, inovação e empreendedorismo. Nesta reportagem, o consultor aponta os acertos e erros de um processo de sucessão em uma empresa familiar:

Entrevista: Célio Luiz Valcanaia

Page 19: Revista Ajorpeme (ed. 60)

+ Sustentável

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totalizando 150 empresas

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Page 20: Revista Ajorpeme (ed. 60)

20 Instituto

SUSTENTABILIDADE TAMBÉM DEVE INTERESSAR A MICRO E PEQUENAS EMPRESASO tema “sustentabilidade”, embora corriqueiramente citado nas conversas mais comuns, ainda está longe de fazer parte da rotina dos brasileiros em geral, incluindo empresários.

A advogada Luciana Assad Rupp, gerente de relacionamento da Schramm Hofmann Advogados As-sociados e diretora de projetos da Ajorpeme, está atenta ao assun-to e o traz também para a realida-de das micro e pequenas empresas. Segundo ela, a sustentabilidade já cos-tuma ser abordada na mídia por orga-nizações não governamentais (ONGs), governos e grandes empresas, “prin-cipalmente voltada aos problemas ambientais do planeta, aos problemas sociais de desigualdade, de má distri-buição de renda ou de desrespeito aos direitos humanos dos trabalhadores”. Luciana destaca que os mercados glo-bal e local passam por mudanças con-tínuas e cada vez mais rápidas. Os pa-

drões de produção e consumo de hoje são totalmente diferentes dos prati-cados há uma década, aumentando a competitividade e exigindo a criação de um novo modelo de negócio mais sustentável e responsável.

Mas por que abordar sustentabilida-de para micro e pequenas empresas?, questiona a advogada, que em segui-da esclarece: “Pelo simples fato de que as MPEs estão inseridas no mesmo mercado das grandes e ainda com uma representatividade de 99% do universo dos 6,3 milhões de empresas brasilei-ras, sem falar que empregam mais de 16 milhões de pessoas (quase metade do total de empregos do País). Elas es-tão em todos os cantos do Brasil, com-põem associações e núcleos setoriais,

promovem a inclusão, atendem de-mandas das comunidades e funcionam como porta de entrada no mercado de trabalho para milhares de jovens.”

Por compor a cadeia de valor das grandes empresas e por ser fundamen-tal para a economia e a sociedade de um País, a advogada entende que não se pode pensar num mundo sustentá-vel se os conceitos de sustentabilidade não estiverem também inseridos nas empresas de micro e pequeno porte.

Mas essas questões socioambientais ainda são encaradas como um luxo pela grande maioria das MPEs. Luciana explica que aquelas que já mantêm al-gumas práticas sustentáveis se enqua-dram nas seguintes situações:

A) Acesso a novos mercados e aumento de receitas.B) Redução de custos e aumento da produtividade.C) Acesso ao capital (muitas instituições financeiras disponibilizam linhas de crédito para projetos que contemplam o tema).D) Incentivo à inovação. E) Redução de riscos (o cumprimento legal possibilita a licença de operação e a redução de passivos trabalhistas, por exemplo).F) Retenção de talentos. G) Sem falar na reputação e imagem da empresa.

1. Mais conhecimento/capacitação sobre tendências de sustentabilidade que podem afetar o negócio no médio e longo prazos.

2. Políticas públicas e mecanismos tributários que esti-mulem comportamentos mais sustentáveis em relação ao uso de recursos naturais, oferecendo prêmios (menos ta-xas) para quem usa, por exemplo, menos água e energia”.

Por não estarem atentas à importância de adotar ações de sustentabilidade, as micro, pe-quenas e médias empresas acabam deixando de perceber ou valorizar oportunidades de cresci-mento. Luciana aponta algumas:

A diretora de projetos da Ajorpeme cita Aron Zylberman, coorde-nador da Comissão de Estudos de Sustentabilidade para as Empresas do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), que afi rma: “Para acelerar a mudança desse cenário, serão necessárias duas me-didas básicas:

“E aí é que entra o papel das associações de empresas na promo-ção das capacitações e na luta pelas políticas públicas. A Ajorpeme, através da bandeira do associativismo e da representatividade, e o Instituto Ajorpeme, por meio da educação para a sustentabilidade, atuam como protagonistas neste processo”, destaca Luciana.

Possuem um produto ou serviço afinado com sus-

tentabilidade.

Fazem parte da cadeia de fornecimento para uma grande

empresa com processos sustentáveis

Têm um líder com conhecimen-to e paixão pelo tema e com

disposição para agir.serviço afinado com sus- to e paixão pelo tema e com empresa com processos

A B C

Page 21: Revista Ajorpeme (ed. 60)

Desde janeiro, está em vigor a multa para estabelecimentos que não discrimi-narem na nota fiscal ou em local visível os impostos que incidem sobre o preço dos produtos e serviços comercializados. O consumidor final deve ter a informação dos tributos em termos percentuais ou em valores aproximados.

Prevista na lei 12.741 de 2012, a obri-gação passaria a ser cobrada em junho de 2013, mas o governo aceitou pedi-dos dos empresários que queriam mais tempo para colocar a medida em prática. O argumento usado foi a exigência de discriminação do percentual ou dos valo-res absolutos dos impostos referentes à União, aos estados e municípios.

A Medida Provisória publicada em ju-nho de 2014 determinou que a fiscaliza-ção da lei fosse “exclusivamente orienta-dora” até 31 de dezembro do mesmo ano.

Se um produto custa R$ 100,00 e aproxi-madamente R$ 25,00 desse preço se referem a tributos, deve constar na nota fiscal que a carga tributária incidente sobre aquele produ-to é R$ 25,00 ou 25%. A nota deve informar a carga tributária incidente por ente tributante, ou seja, federal, estadual e municipal.

Entre os impostos que devem constar estão o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre Serviços (ISS), o Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) e a Contribuição para o Financiamento da Se-guridade Social (Cofins).

A regulamentação é facultativa para os mi-croempreendedores individuais. As microem-presas e empresas de pequeno porte podem informar apenas a alíquota em que estão en-quadradas no Simples Nacional. Empresas de porte médio e grande têm a obrigação de detalhar os impostos em valores absolutos ou percentuais, por entes tributantes.

Lei do imposto na nota já está valendo

(Fonte: Agência Brasil)

21Imposto na Nota

Page 22: Revista Ajorpeme (ed. 60)

22 Economia

Dados do PIB (Produto Interno Bruto) divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística) no mês de dezembro apontaram Itajaí como a maior eco-nomia de Santa Catarina. Joinville, que até então lide-rava este ranking, passou a ocupar o segundo lugar. O PIB de Itajaí é de R$ 19,7 bilhões, o mais alto do Estado e o 29º do País. Joinville tem um PIB de R$ 18,2 bilhões, o segundo maior de Santa Catarina e o 31º do Brasil.

Esses dados são referentes a 2012 e a listagem, que traz as cem maiores economias do País, inclui outros municípios catarinenses: Florianópolis (48º no País e 3º em SC), Blumenau (60º no País e 4º em SC) e Jaraguá do Sul (93º no País e 5º em SC).

A mudança no ranking não foi exatamente uma sur-presa para os especialistas no setor, já que o crescimen-to das cidades portuárias – caso de Itajaí – aumentou em todo o País. O setor portuário é responsável por 90% das exportações brasileiras e Itajaí foi o segundo principal porto conterneiro do País, perdendo apenas para o porto de Santos. Segundo as autoridades ouvi-das pela revista Ajorpeme, a presença do porto explica o aumento do PIB itajaiense.

Comparativos entre as cidadesPara o secretário de Desenvolvimento Econômico de

Joinville, Jalmei Duarte, primeiramente é preciso enten-der que os dois municípios possuem economias muito distintas. “A economia de Itajaí se caracteriza, sobretu-do, pela movimentação de produtos de todo o Estado, e inclusive de outros Estados. Já a economia de Join-ville se caracteriza, sobretudo, pela produção de bens e serviços”, explica. Em 2014, as economias que têm a indústria como base de sua movimentação econômica tiveram decréscimo, como ocorreu com Joinville.

A presidente da Ajorpeme, Silvana Fioravanti, destaca o fato de a atividade primária de Itajaí ser a portuária/lo-gística, com grandes operadores internacionais atuando no porto de Itajaí, como a APM Terminals e a Portonave. “Com certeza, o que infl uenciou diretamente esse cres-cimento de Itajaí foram os movimentos de importação e exportação, ao redor dos quais está a economia da ci-dade, além do turismo e da logística em geral”, explica.

POR QUE ITAJAÍ ULTRAPASSOU JOINVILLE NO RANKING DAS

MAIORES ECONOMIAS

Page 23: Revista Ajorpeme (ed. 60)

23Por que Itajaí ultrapassou Joinville no ranking das maiores economias

Apuração do retorno do ICMS

Diogo Otero, presidente da Federação das Associações de Micro e Pequenas Em-presas e Empreendedor Individual de Santa Catarina (Fampesc), também entende que os elementos que levaram à mudança no ranking devem ser analisados de forma in-dividualizada. O primeiro ponto é que Itajaí

Competitividade e desenvolvimentoO secretário do Desenvolvimento Eco-

nômico afi rma que tem estudado o tema “Competitividade das Cidades”. Por conta disso, pôde elencar algumas diretrizes que infl uenciam na competitividade: localização (geográfi ca e sistêmica), ferramentas de de-senvolvimento (rodovias, portos, aeropor-tos, infraestrutura, mobilidade), ambiente legal (leis prontas) e material humano.

“Em todos os itens, Joinville está bem posicionada, exceto no ambiente legal. Por isso, precisamos da aprovação da nova Lei de Ordenamento Territorial (LOT), para que possamos ter um novo e sustentável mo-mento de desenvolvimento para o nosso município”, destaca Jalmei Duarte.

Crescimento contínuoPara Silvana Fioravanti, presidente da Ajorpeme, a principal preocupação

deve ser o crescimento contínuo e sólido de Joinville. Mas reconhece que a cidade tem sérios problemas na abertura, instalação e ampliação de empre-sas, o que faz com que muitas optem por se fi xarem em outros municípios. “Além disso, Joinville está passando por um período de pouco cuidado. Nossa cidade já foi mais bonita. Nossa infraestrutura não acompanhou o crescimento da cidade, temos vários aspectos a serem cuidados, como jardins, radares, pavimentação, trânsito, sem falar na tão precária segu-rança”, analisa.

O presidente da Fampesc, Diogo Otero, entende que a melhor solu-ção para Joinville voltar a crescer é fazer um amplo debate do cenário econômico da cidade. “Devemos verifi car porque é tão difícil tornar a parceria academia, empresas e poder público em uma situação que tra-ga resultados mais efetivos para o desenvolvimento econômico. É impor-tante começar a questionar porque cada vez mais vemos poucas empre-sas crescendo e ocupando um espaço de referência em nossa cidade”, sugere Otero.

Municípios catarinenses e seus PIBs

Cinco municípios catarinenses apa-recem entre as cem maiores econo-mias do País, conforme tabela ao lado:

ItajaíJoinvilleFlorianópolisBlumenauJaraguá do Sul

1º 2º3º4º5º

Posição em Santa Catarina

Município Valor Posição no Brasil

19,7 bilhões18,2 bilhões12,6 bilhões10,9 bilhões6,6 bilhões

29º31º48º60º93º

alcançou esta posição por razões muito específi cas, onde destacam-se o porto e a saída e entrada de produtos derivados do comércio internacional. “Tratam-se de números que devem ser apreciados reconhecendo as ca-racterísticas específi cas das cidades e a própria cadeia econômica. Porém, Joinville deve tomar esta nova referência para se readequar a uma nova realidade e analisar o que pode ser feito para consolidar um crescimento econômico substancial e sustentável”, analisa.

Page 24: Revista Ajorpeme (ed. 60)

Segurança para quem usa, tranquilidade para quem ama.

ASSISTÊNCIAtele-alarme

ASSISTÊNCIAtele-alarme

Assistência Tele-Alarme. Segurança agora para quemlhe deu segurança antes.Acidentes acontecem com todas as pessoas. Mas com os idosos podem ocorrer mais frequentemente. E você nem sempre está ao lado para auxiliar. Por isto, foi criado o Assistência Tele-Alarme, um serviço queavisa você quando acontece uma emergência com quem você mais se preocupa.

Quando há uma queda ou

emergência o idoso aciona o botão

e a Tele-Alarmeentra em ação.

tele .comalarmeJOINVILLE : 3027.8484PRESENTE EM: BARRA VELHA, PENHA E PIÇARRAS BLUMENAU, INDAIAL, TIMBÓ E REGIÃO ITAPOÁ JARAGUÁ DO SUL, GUARAMIRIM E REGIÃO SÃO FRANCISCO DO SUL

Page 25: Revista Ajorpeme (ed. 60)

redes sociais, onde o Facebook é o grande astro. É im-portante testar, monitorar e aprimorar, até entender o público alvo e o que gera engajamento para o respec-tivo público. Conteúdo relevante é a chave do sucesso, ou seja, mesclar propaganda digital com conteúdo in-formativo.

As campanhas devem sempre levar o visitante para o site, onde o site será responsável por gerar a conversão, que pode ser uma compra no e-commerce, solicitação de orçamento ou um e-mail de contato para campanhas de e-mail marketing futuras.

O que acontece se fi zer uma postagem no Facebook sem patrocinar? O alcance será muito bai-xo: 10, 20 ou 100 pessoas de alcance, ou seja, praticamente zero. Já uma campa-nha patrocinada, se bem executada, com R$ 50,00, deve alcançar umas 20 mil pessoas. O marketing digital deve ser profi ssio-nal, mesmo que algumas ações possam ser conduzidas pelos empresários. Uma agência digital completa possui vários pro-

fi ssionais: publicitário, jornalista, designer, web designer, gerente de projeto, analista de marketing digital, pro-gramador. Normalmente, mais de um analista é envolvi-do, um especialista em campanhas, outro em indexação no Google e outros no mercado.

Como um empresário com várias outras atribuições pode executar estas tarefas? Impossível.

Só há um canal digital, um site, uma página no Facebook. É necessário ser profi ssional para aproveitar ao máximo este canal. Trata-se da maior mídia atual, portanto, tem que funcionar. Adapte a estratégia ao seu bolso, mas sempre com a ajuda de um especialista.

*Alan Koerbel é sócio-fundador e diretor da eSauce Marketing e Tecnologia, empresa especializada em ampliar mercados com marketing digital, e-commerce e aplicativos para celular. Com 20 anos de experiên-cia em tecnologia, exerceu carreira técnica e executiva em grandes empresas de software de gestão. Fun-dou a Conceito W em 2007, empresa que em quatro anos tornou-se líder de mercado, com apoio decisivo do marketing digital. Em 2011, foi adquirida por uma multinacional. Foi diretor de tecnologia na Thomson Reuters, empresa com 60 mil colaboradores em 100 países. Por vocação, retornou ao empreendedorismo. É formado em processamento de fados, especialista em engenharia de produção e certifi cado em Supply Chain pela Goldratt School e APICS (EUA). Viciado em empreendedorismo.

Conecte sua empresa ao mundo virtual dos negócios

25Tecnologia

Atualmente, não se imagina uma empresa atuando off line. Mas muitos empresários ainda não acordaram para a importância de estarem conectados também com o mundo virtual. E outros, mesmo usando as mídias sociais, não sabem como fazer isso adequadamente e acabam se pre-judicando ou não agregando valor à empresa. Abaixo, Alan Koerbel, especialista em marketing digital, mostra não só a importância de estar atento a esta nova forma de fazer negócios, mas, principalmente, de saber usar todos os recursos disponíveis da melhor forma possível.

Quinta-feira, às 16h30, liga um dos meus clientes, afi r-mando: “A lotação do hotel está ruim para o próximo fi nal de semana (que seria no dia seguinte), menos de 50% de ocupação”. Natural, uma semana antes do Na-tal não há grandes movimentações em hotéis turísticos.

Rapidamente, criamos anúncios no Facebook, inves-timos R$ 500,00 e lançamos as campanhas. No dia se-guinte, às 9 horas, faço contato com o cliente, que me informa que as campanhas podiam ser paradas porque a equipe não estava dando conta de atender a todos os clientes, e que a lotação estava garantida. Apenas R$ 340 tinham sido consumidos da verba total, e uma receita 100 vezes maior estava garantida para o cliente. A campanha atingiu 52 mil pessoas, que provocou 880 acessos ao site e 134 contatos de orçamento.

Simples, mas nem tanto. Esta ação efeti-va e com excelente custo-benefício só foi possível graças à visão do cliente em inves-tir em marketing digital algum tempo antes. O Brasil superou 110 mil internautas em 2014, 88% estão no Facebook, 60 milhões possuem smartphones e passam, em média, 30 horas mensais conectados. O Brasil é o 5º país mais conectado do mundo. Podemos, assim, entender que toda população economicamente ativa usa a Internet.

Uma estratégia digital deve começar sempre, sem ex-ceção, pela construção de um website ou loja virtual de qualidade. Deve ser um trabalho profi ssional, afi nal, só há uma chance de acertar no mercado digital. O site deve ter um bom layout, conteúdo direto, boa usabilidade, estar pronto para receber campanhas e, principalmente, ter toda a técnica necessária para indexar no Google. O segundo passo é a estratégia das campanhas nas

88% dos brasileiros

estão no Facebook

Por Alan Koerbel*

Page 26: Revista Ajorpeme (ed. 60)

26

Prefeito Udo Döhler, presidente Instituto Ajorpeme, Vanderlei Gonçalves de Assis, e presidente da gestão 2015,

Silvana Fioravanti

Secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável de SC, Carlos Chiodini, prefeito Udo Döhler, governador Raimundo Colombo, presidente Silvana Fioravanti, presidente do Instituto

Ajorpeme, Vanderlei Gonçalves de Assis, e senador Luiz Henrique da Silveira

Presidente da gestão 2014, Rosi Dedekind, homenageia a diretoria executiva de sua gestão

Presidente da gestão 2014 do Núcleo Imobiliário, Marisa Koch, recebe o prêmio Destaque 2014

Jantar de PosseAjorpeme 2015

Presidente da gestão 2014 do Núcleo de Advogados, Robina Saito, recebe a homenagem de Núcleo Revelação

Page 27: Revista Ajorpeme (ed. 60)

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Presidente da gestão 2014 do Núcleo Gestão e Pessoas, Silvana Fioravanti, recebe o prêmio Destaque 2014

Diretoria da gestão 2015 do Instituto Ajorpeme

Diretoria Executiva da gestão 2015

Conselho Fiscal

Presidente da gestão 2014 do Núcleo Contábil, Cintia Ebert Huang, recebe o prêmio Destaque 2014

Deputado Estadual Darci de Matos, presidente da Fampesc, Diogo Otero, e presidente Instituto Ajorpeme,

Vanderlei Gonçalves de Assis

Conselho Deliberativo

Presidentes dos Núcleos da gestão 2015

Page 28: Revista Ajorpeme (ed. 60)

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anos

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Começaram a valer no início deste ano as mudanças na Lei Geral da Micro e Pequena Em-

presas (Lei Complementar 147/2014) implementadas no ano passado, uma vitória das entidades representativas, entre elas, a Ajorpeme. Micro e pe-quenas empresas com faturamento de até R$ 3,6 milhões por ano puderam solicitar, até 30 de janeiro, a adesão ao Supersimples, que passou a bene-fi ciar mais de 140 atividades. A lei foi sancionada em agosto de 2014 pelo governo federal e traz 81 mudanças em relação ao projeto anterior do Simples Nacional, como redução da carga tributária, menor burocracia e o teto de faturamento. A luta continua em 2015, agora para que as tabelas do Simples Nacional sejam alteradas, fazendo com que milhares de micro e pequenas empresas não desistam de crescer. O Simples Nacional abran-ge os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição Patronal Previdenciária para a Seguridade Social (CPP). O re-colhimento é feito por um documento único de arrecadação. Mais detalhes sobre as mudanças no Supersimples podem ser conferidos no portal do Sebrae - http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/).

No dia 7 de janeiro, a Ajorpeme esteve no jantar de posse do conselho e da nova diretoria do

Sebrae/SC, em Florianópolis, para um mandato de quatro anos. O empresárioSérgio Medeiros, que deixou a presi-dência da FCDL, foi empossado na presidência do conselho deliberativo e o empresário Alaor Tissot (ex-presi-dente da Facisc), na vice-presidência. Foram reencaminhados aos cargos o diretor-superintendente Carlos Guilherme Zigelli, o diretor-técnico Anacleto Ortigara e o diretor de ad-ministração e fi nanças Sérgio Cardoso.

Por mais mudanças no Supersimples

Posse no Sebrae/SC

Confi ra nesta edição algumas das ações que a Ajorpeme realizou nos últimos meses com o objetivo de garantir o justo tratamento diferenciado e simplifi cado às MEs e EPPs.

30 Associado

N o dia 22 de janeiro, o Conse-lho das Entidades de Joinville fez a primeira reunião de 2015,

na sede da Ajorpeme. A proposta do comando da Polícia Civil de Santa Ca-tarina de reduzir o número de delega-cias do município, com a justifi cativa de colocar o efetivo em investigações, causou revolta e foi um dos assuntos mais debatidos. Todas as entidades presentes rejeitaram a ideia. O repú-dio a tal medida também foi o prin-cipal item da pauta do encontro do Comitê de Segurança realizado no dia 27 de janeiro. Entre as medidas para tentar evitar o fechamento das dele-gacias está a elaboração de um docu-mento solicitando uma reunião com o governador do Estado e de uma nota de repúdio assinada pelas entidades que integram o comitê, entre elas, a Ajorpeme, para a Delegacia Geral da Polícia Civil pedindo um maior investimento na segurança pública no Norte do Estado, principalmente com o aumento do efetivo policial. Segundo a presidente da Ajorpeme, Silvana Fioravanti, a entidade preten-de continuar a cobrar do governo do Estado investimentos na segurança pública da região, como fez durante todo o ano de 2014. Na reunião do Conselho realizada no dia 22 de ja-neiro, também entraram na pauta de discussões as constantes quedas de energia elétrica, a necessidade de retorno do estacionamento rotativo, a burocracia na implementação de novos empreendimentos de Joinvillee o aumento da carga tributária.

No fi nal de janeiro, no auditório do Sebrae, em Florianópo-lis, ocorreu o 1º Encontro dos

Comitês de Implantação dos Centros de Inovação de Santa Catarina, com a realização do Workshop de Gestão de Habitats de Inovação apresentado pelo presidente da XPCAT (Espanha), Josep Piqué, referência mundial no tema. Em março, os comitês devem interagir com profi ssionais do Vale do Silício, que virão ao Brasil especifi ca-mente para capacitá-los pelo Stanford Research Institute (SRI). São passos importantes para a concretização dos Centros de Inovação, iniciativa do go-verno do Estado que promete impul-sionar a área tecnológica em 13 polos/cidades de Santa Catarina. Joinville também terá o seu Centro de Inova-ção, que será construído em terreno de 8 mil metros quadrados localizado no Inovaparq, anexo à Univille e doa-do pela universidade. A implantação é coordenada pela Rede Catarinense de Inovação (Recepeti), e dez centros já estão em construção. Joinville, Cri-ciúma e Florianópolis estão nos trâ-mites burocráticos para o início das obras. Eduardo Borba, diretor de ino-vação da Ajorpeme, integra o comitê de Joinville. Segundo ele, o Centro vai proporcionar uma revolução na histó-ria da cidade e da região por fazer a governança da tríplice hélice, alinhan-do as potencialidades de empresas, universidades e governo no desen-volvimento sustentável da região.

Contra o corte no número de delegacias

Avanços na criação do Centro de Inovação de Joinville

Page 31: Revista Ajorpeme (ed. 60)

Unidade de Atendimento SulData: 19.03.2015Local: Ádamo Gastronomia Rua: Gothard Kaesemodel, 254 Bairro: Anita Garibaldi - JoinvilleHorário: 20:00 horas

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIAData: 31.03.2015Local: Restaurante Glória LTDASalão NobreRua XV de Novembro, 2250Bairro Glória - JoinvilleHorário: 20:00 horas

O Sicredi cresce

mais forte com a

sua participação.

Unidade de Atendimento ItapoáData: 11.03.2015Local: Hotel e Restaurante PérolaAvenida Beira Mar III, n. 1076Bairro Itapema do Norte - ItapoáHorário: 20:00 horas

Unidade de Atendimento GaruvaData: 10.03.2015Local: Clube dos IdososRua : José da Costa Cidral, n° 200Bairro Centro - GaruvaHorário: 20:00 horas

Unidade de Atendimento LesteData: 18.03.2015Local: Nico's Restaurante - AABBRua Rio do Ouro, n° 185 – Iririu Bairro Iririu - JoinvilleHorário: 20:00 horas

Unidade de Atendimento JaraguáData: 17.03.2015Local: Clube Atlético BaependiRua: Augusto Mielke, 466Vila Baependi, Sala 2Horário: 20:00 Horas

Assembleias Sicredi 2015

Unidade de Atendimento FátimaData: 02.03.2015Local: Restaurante e Pizzaria do NegoRua Fátima, n° 504Bairro Fátima - Joinville Horário: 20:00 Horas

Unidade de Atendimento AventureiroData: 03.03.2015Local: Comunidade Cristo LibertadorRua Lauro Schroeder s/nBairro Aventureiro - JoinvilleHorário: 20:00 horas

Unidade de Atendimento Barra do SulData: 04.03.2015Local: Restaurante do DioRua Amandio Cabral, 216Bairro Centro – Balneário Barra do SulHorário: 20:00 horas

Unidade de Atendimento CentroData: 05.03.2015Local: Restaurante Glória Ltda Rua XV de Novembro, n° 2250Bairro Glória - JoinvilleHorário: 20:00 Horas

Unidade de Atendimento NorteData: 12.03.2015 Local: Angelico's RestauranteRua Otto Benack, n ° 101Bairro Bom Retiro - JoinvilleHorário: 20:00 horas

Sicredi Norte SC

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