revista ajorpeme (ed. 59)

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E MAIS: Os melhores momentos do ano 30 da Ajorpeme P.22 Empreendedorismo, gestão e negócios para as micro e pequenas empresas www.ajorpeme.com.br edição 59 | ano 9 | Dezembro 2014 AJORPEME - Rua Urussanga nº 292 - Bucarein - CEP 89202-400 - Joinville -SC - Juntos somos mais fortes! P.16

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Revista da Micro e Pequena Empresa de Joinville e Região.

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Page 1: Revista Ajorpeme (ed. 59)

E MAIS: Os melhores momentos do ano 30 da Ajorpeme P.22

Empreendedorismo, gestão e negócios para as micro e pequenas empresas

www.ajorpeme.com.br edição 59 | ano 9 | Dezembro 2014

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.12Fale com a Ajorpeme

Comunicação

2101-4111 / [email protected]

Divulgação

2101-4140 / [email protected]

Eventos

2101-4154 / [email protected]

Financeiro

2101-4131 / fi [email protected]

Instituto Ajorpeme

2101-4141 / [email protected]

Negócios

2101-4130 / [email protected]

Núcleos

2101-4154 / [email protected]

Pós-vendas

2101-4140 / [email protected]

Recepção

2101-4100 / [email protected]

Uniajo

2101-4135 / [email protected]

30Prestando contas como associado

.06

.08

.10

.14

.20

Melhores momentos 2014 .22Convention & Bureauatua na capacitação e

divulgação de eventos em Joinville .25

Saúde:Óculos de sol no verão .26

Capa: Experiência única

de aprendizadono universo mágico

da Disney

Empreendedorismo nas escolas

Entrevista Mario Sergio Cortella

Por que sou Associado?Metalúrgica Assis

Ajorpeme e Instituto elegem novos presidentes

NúcleosAjorpeme

Caravana da Simplificaçãodestaca mudanças

no Simples

03Índice

E MAIS: Os melhores momentos do ano 30 da Ajorpeme P.22

Empreendedorismo, gestão e negócios para as micro e pequenas empresas

www.ajorpeme.com.br edição 59 | ano 9 | Novembro 2014

AJO

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a U

russ

anga

nº 2

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Buc

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892

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2014 chega ao final, junto com a última edição da revista do ano 30 da Ajorpeme.Ideal para destacar os melhores momen-tos, entre tantos importantes, como fes-tas e comemorações, a nova lei do Super

Simples, tantas idas e vindas a Brasília...Como o nosso movimento não para, temos nesta

edição matérias muito interessantes. Uma delas é so-bre o Manifesto da MPE, elaborado pela FAMPESC, em que se busca contemplar o tratamento justo e diferenciado para as micro e pequenas empresas, como a alteração do artigo 1º, § 3º, da Lei Complemen-tar 123. Esta determina que toda nova obrigação que atinja as microempresas e empresas de pequeno porte deverá apresentar, no instrumento que a insti-tuiu, a especificação do tratamento diferenciado, sim-plificado e favorecido para cumprimento.

O Manifesto da MPE se baseia nos pleitos for-mulados pelas AMPEs do Estado e está em cons-tante mudança, buscando sempre a melhoria para o empresário da MPE. O assunto pode ser conferido na página 21.

Foi com esse pensamento que trouxemos para comemorar o Dia do Empresário de MPE o pales-trante Mario Sergio Cortella. O escritor nos encan-tou com seu carisma e amplo conhecimento de gestão, tratando de temas como educação, mo-tivação e determinação. Acompanhe a entrevista concedida por ele à revista nas páginas 12 e 13.

Em outubro, também recebemos a Caravana da Simplificação da Secretaria da Micro e Pequena Empresa. Autoridades e empresários de Joinville fo-ram apresentados às novas regras e mudanças do Simples Nacional, que começam a vigorar em janei-

ro de 2015. Veja mais detalhes nas páginas 14 e 15. Outra reportagem desta edição mostra o traba-lho do Joinville e Região Convention & Visitors Bure-au, que atua na captação e divulgação de eventos de negócios no município. A finalidade do órgão é divulgar a cidade por meio de ações de captação ou apoio ao maior número possível de congres-sos, convenções e eventos em geral, nacionais ou internacionais. A matéria está na página 25. A última revista deste ano também desta-ca, nas páginas 16, 17 e 18, uma viagem in-ternacional realizada por associados da Ajor-peme. Entre o final de outubro e o início de novembro, eles participaram de uma Missão Empresarial em Orlando, na Flórida (EUA). Durante sete dias, tivemos a valiosa oportu-nidade de fazer uma imersão na experiência de sucesso da The Walt Disney Company, com o su-porte do Disney Institute, líder em programas de desenvolvimento profissional nas áreas de ges-tão, serviços, liderança, fidelização e criatividade.

Com os workshops ministrados pelo instituto, os empresários trabalham situações que podem aplicar em seus negócios, não importando o ta-manho destes. Foi uma experiência mágica, que mudou o conceito que temos sobre diversos as-pectos da gestão de uma empresa.

Há muitos outros assuntos sobre os quais vale a pena ler nesta edição, evidenciando que 2014 foi repleto de realizações e cheio de motivos para comemorar os 30 anos de associativismo levado tão a sério pela Ajorpeme. Um próspero e empol-gante 2015 para todos nós!

E

Editorial

///UM ANO PARA COMEMORAR

///REVISTA AJORPEME - Informativo da Ajorpeme veiculado bimestralmente - Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa. Rua Urussanga, 292, Bucarein, 89202-400, Joinville/SC Fone: (47) 2101-4100 - Site: www.ajorpeme.com.br E-mail: [email protected]. Jornalista Responsável: Albertina Camilo (Mtb-SC 02703-JP), Textos: Albertina Camilo, Fabiana Carrara, Fabiane Lima Ribeiro e Luan Vosnhak. Conselho Editorial: Andreas Boebel, Rosi Dedekind, Fábio Santana Corrêa, Fabiana Bartolomeu, Ana Karina Siqueira Dias, Joceli Moreira e Vinicius Rockenback.

Projeto Gráfico: LUCKcomm (47) 3029-4014Diagramação: Renã Santos. Fotos: Fotolia e Arquivos Ajorpeme. Impressão: Gráfica Volpato (Joinville/SC). Tiragem: 3.000 exemplares. As matérias da Revista Ajorpeme podem ser reproduzidas à vontade, desde que citados a fonte e o autor. Os textos assinados não são de responsabilidade da Ajorpeme.

A AJORPEME É CERTIFICADA COMO ENTIDADE DE UTILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL

Expediente

ROSI DEDEKINDPRESIDENTE

04

///UM ANO PARA COMEMORAR

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Page 6: Revista Ajorpeme (ed. 59)

Ser associado traz uma grande oportunidade de

crescimento pessoal e profissional, podendo

gerar negócios, prospectar novos

clientes ou conseguir grandes parceiros e

fornecedores, como é o caso da Assis.

POR QUE SOU ASSOCIADO?CRESCIMENTO É A PALAVRA-CHAVE

Vanderlei Gonçalves de Assis, sócio-diretor da Metalúrgica Assis

06 Por que sou associado? Metalúrgica Assis

Page 7: Revista Ajorpeme (ed. 59)

Continuar o crescimento constante e saudável, ge-rando riqueza e melhor qualidade de vida aos nos-sos colaboradores e aos valores que praticamos.” Este é o objetivo do sócio-diretor da Metalúrgica As-

sis, Vanderlei Gonçalves de Assis. A empresa foi fundada em 1999 por Vanderlei e seu antigo sócio Valdecir Furtado, para atender aos segmentos da indústria e do comércio joinvilenses. Com a filosofia de desenvolver soluções sob medida para atender às necessidades e expectativas dos clientes em es-truturas metálicas, a Assis executa projetos e obras estrutu-rais e ainda disponibiliza serviço especializado de consulto-ria. A empresa figura hoje entre as principais indústrias na área de construções metálicas da região Norte catarinense e possui estrutura para atendimento em todo o País.

Desde a fundação, a Metalúrgica conta com a par-ceria da Ajorpeme para estimular o crescimento con-tínuo. “Em 1999, quando a Assis ainda era nos fundos da minha casa, recebi um representante comercial da entidade, que explicou o que é a Ajorpeme e todos os benefícios de ser associado”, recorda Vanderlei. Entre os grandes ganhos de contar com a associação, o diretor destaca a geração de negócios. “Ser associado traz uma grande oportunidade de crescimento pessoal e profis-sional, podendo gerar negócios, prospectar novos clientes

ou conseguir grandes parceiros e fornecedores, como é o caso da Assis.” Segundo ele, o associativismo é a ferramenta-chave da classe empresarial, pois “só de forma organizada podemos ter força e uma voz ativa perante nossos governantes”.

POR QUE SOU ASSOCIADO?\\\

GESTÃO CORPORATIVA

Há 15 anos, a Metalúrgica Assis aposta no aprimoramento contínuo para o

sucesso da empresa.

07Crescimento é a palavra-chave

Um dos marcos de crescimento da empresa ocorreu a partir do ano de 2012, quando a Metalúrgica passou a apostar na força da gestão corporativa, investindo em máquinas, equipamentos e softwares, o que ge-rou um crescimento de 50% no faturamento. Além do investimento em tecnologia, há anos a empresa aproveita a parceria com a Ajorpeme para empreen-der no aprimoramento profissional dos colaboradores. “Aproveitamos o associativismo para promover trei-namentos à equipe, assim como ações sociais. Tam-bém divulgamos sempre as ações da entidade para que todos possam contribuir.”

A equipe da empresa é formada por engenheiros e técnicos altamente capacitados e em constante apri-moramento na área de projetos estruturais. A Assis também trabalha na premissa de que todos os prazos devem ser cumpridos, por isso todos os seus projetos obedecem a um rigoroso cronograma de execução, sempre levando em consideração os valores da em-presa: integridade, honestidade, humildade e aprendi-zado constante.

Page 8: Revista Ajorpeme (ed. 59)

Núcleo Contábil

AJORPEME E INSTITUTO AJORPEME

TÊM NOVOS PRESIDENTES

08 Eleições Ajorpeme

Silvana Fioravanti está na Ajorpemedesde 2008. A nova presidente já atuou na entidade nas áreas admi-nistrativa, financeira, de comunica-ção e treinamento. Empreendedora da Spin International Support, em-presa de traduções e serviços de in-térprete, ela trabalha também com palestras e treinamentos.

A principal bandeira de Silvana à frente da Ajorpeme será continuar a busca por tratamento diferenciado para as micro e pequenas empresas e empreendedores individuais, além de garantir capacitação e desenvol-vimento para os associados.

Vanderlei Gonçalves de Assis é sócio-diretor da Metalúrgica Assis. O empresário começou sua trajetó-ria na Ajorpeme em 2009, integrandoa diretoria executiva da entidade como diretor de patrimônio.

Nas gestões seguintes, Vander-lei foi diretor de negócios e vice--presidente de eventos. Em 2014, ele assumiu a presidência do Núcleo de Engenharia e também fez parte do Conselho Deliberativo. Em sua gestão no Instituto Ajorpeme, o em-presário quer dar continuidade ao trabalho de voluntariado e fortaleci-mento do associativismo.

No dia 27/11, em chapas de consenso, foram eleitos os novos presidentes

da Ajorpeme, Silvana Fioravanti, e do Instituto Ajorpeme,

Vanderlei Gonçalves de Assis. A assembleia de posse ocorre

no dia 22 de janeiro, e o jantar de posse, em 5 de fevereiro.

Page 9: Revista Ajorpeme (ed. 59)

A partir de janeiro de 2016, os estabeleci-mentos industriais ou a eles equiparados pela legislação federal e os atacadistas, com exceção das empresas enquadradas no Simples Nacional, deverão prestar in-

formações de seus estoques e produção no SPED Fiscal. Tal obrigação acessória, chamada de Bloco K, compre-ende informações relacionadas ao consumo específico padronizado, às perdas normais do processo produtivo e à substituição de insumos para todos os produtos fabrica-dos pelo próprio estabelecimento ou por terceiros.

O Bloco K, aliado às demais informações já prestadas pelo contribuinte por meio de outras obrigações acessó-rias que também fazem parte do SPED, será uma ferra-menta muito importante para fiscalização. Ela conseguirá fechar o ciclo completo de operações da empresa, abran-gendo toda a movimentação do estoque, desde a aqui-sição da matéria-prima até a elaboração do produto final.

Com a inclusão do Bloco K no SPED Fiscal, a Receita

terá acesso aos detalhes do processo produtivo e à mo-vimentação completa de cada item no estoque, possibi-litando o cruzamento quantitativo dos saldos apurados eletronicamente com os informados pelas empresas em seus inventários. Deverão ser detalhadas as fichas técni-cas dos produtos, as perdas ocorridas no processo produ-tivo, as ordens de produção, os insumos consumidos e a quantidade produzida, dentre outras informações.

Com esta abertura ao Fisco, as empresas serão direta-mente impactadas no que tange à necessidade de aper-feiçoamento da qualidade nos controles relacionados aos estoques e à produção. A ausência ou a falta de qualida-de nesses controles poderá expor as empresas a questio-namentos ou mesmo autuações pelo Fisco.

Para a Receita Federal, o objetivo desse controle é aca-bar de vez com a emissão de notas fiscais com informa-ções incorretas, como as subfaturadas ou espelhadas e as meia-notas, entre outras, assim como a manipulação dos estoques.

Muito prazer, sou o bloco K

Núcleo de Advogados

Núcleo Contábil09Artigo

Da impossibilidade de negativa de pagamento de implantação de stent e próteses pelo plano de saúde

Os textos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da Ajorpeme.

Diariamente, ouvimos falar de diversas pes-soas que, apesar de terem plano de saúde, tiveram negado seu direito à realização de cirurgia para implantação de stent ou qual-quer outra prótese, sob diversas alegações, desde carência até que tal cirurgia e/ou a

prótese necessária não estaria coberta por seu contrato.Primeiramente, deve ressaltar-se a Súmula nº 469, do Su-

perior Tribunal de Justiça: “Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde”.

Se o contrato de plano de saúde firmado entre as partes exclui cobertura para órtese e prótese, todavia, prevê cober-tura hospitalar nas especialidades de cardiologia, cirurgia cardíaca, prótese cardíaca e demais áreas onde pode ser necessária a utilização de prótese ou stent, não é razoável que a operadora do plano se recuse a custear todo o material cirúrgico necessário ao restabelecimento da saúde do con-tratante.

O plano de saúde pode estabelecer quais doenças estão sendo cobertas, mas não que tipo de tratamento está alcan-çado para a respectiva cura. A abusividade da cláusula resi-de exatamente nesse preciso aspecto, qual seja, não pode o paciente, em razão de cláusula limitativa, ser impedido de receber tratamento com o método mais moderno disponível no momento em que instalada a doença coberta.

O direito subjetivo assegurado em contrato não pode ser exercido de forma a subtrair do negócio sua finalidade pre-cípua. Assim, se determinado procedimento cirúrgico está incluído na cobertura securitária, não é legítimo exigir que o segurado se submeta a ele, mas não instale as próteses ne-cessárias para a plena recuperação de sua saúde.

Ademais, o fato de ter aderido a plano de saúde previa-mente, visando a resguardar-se em momento de urgência e necessidade e quando da ocorrência do infortúnio ter-lhe sido recusada a cobertura, gera abalo e transtorno psíquico, dando direito ao segurado de valer-se do Poder Judiciário para obter a satisfação de seu direito ao pleno restabeleci-mento de sua saúde.

Nossos tribunais vêm reconhecendo o direito ao ressarci-mento dos danos morais advindos da injusta recusa de cober-tura de seguro-saúde, pois tal fato agrava a situação de aflição psicológica e de angústia no espírito do segurado, uma vez que, ao pedir a autorização da seguradora, já se encontra em condição de dor, de abalo psicológico e com a saúde debilitada. Portanto, caso o segurado tenha negado o direito de uso de seu plano de saúde para pagamento de próteses ou stents, e de tal fato advir ao mesmo sentimento de angústia, im-potência e frustação, claramente o mesmo é merecedor de compensação pecuniária, devendo tal direito ser buscado através de ajuizamento de ação de danos morais e materiais.

Page 10: Revista Ajorpeme (ed. 59)

Aniversário de um ano do Núcleo Jovem

No dia 27 de setembro, o aniversário de um ano de reabertura do Núcleo Jovem Empreendedor foi come-morado no Didge. O evento teve a presença de cerca de 20 participan-tes, entre nucleados e convidados.

Reunião do Núcleo de Segurança com a Polícia Militar

Café de aniversário de 12 anos do Núcleo Contábil e reivindicação

Núcleo de Correspondentes da Caixa comemora dois anos

40º Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas (Conarh)

O Núcleo de Segurança da Ajorpemeparticipou de uma reunião no 8º Ba-talhão da Polícia Militar no dia 16 de setembro, para discutir o andamento do projeto que objetiva melhorar a se-gurança pública na cidade. Segundo o presidente do Núcleo, Osny Ama-ral, “a reunião ordinária do Núcleo de Segurança teve como objetivo a inte-gração com a PM dentro do projeto de parceria em andamento”.

O Núcleo Contábil da Ajorpeme comemorou 12 anos de atividades com um café es-pecial realizado no dia 28 de outubro. O evento contou com a presença dos secretá-rios municipais da Fazenda, Nelson Corona, e Desenvolvimento Econômico, Jalmei José Duarte, além da presidente da Ajorpeme, Rosi Dedekind. Segundo a presidente do Núcleo, Cintia Ebert Huang, o encontro teve como objetivo, além de comemorar o aniversário, reforçar aos secretários municipais o pedido de ISS com estimativa fixa para os escritórios de contabilidade que são optantes do Simples Nacional. A presidente da Ajorpeme, Rosi Dedekind, destacou: “Este é um pleito muito importante para o Núcleo Contábil e a Ajorpeme tem a premissa de ajudar a comuni-dade em suas reivindicações”.

Em comemoração ao aniversário de dois anos, o Núcleo de Corres-pondentes da Caixa Ajorpeme preparou uma noite de confraterniza-ção com os gerentes da Caixa das agências de Joinville. O evento aconteceu no dia 23 de outubro, na Acomac, e teve a participação dos nucleados e cerca de 45 convidados. Entre dinâmicas, bate-papo e um delicioso jantar, o Núcleo apresentou as conquistas de 2014, firmando sua importância para os trabalhos e o crescimento dos par-ticipantes nestes dois anos de troca de informações e convivência.

Seis integrantes do Núcleo de Ges-tão de Pessoas participaram, em São Paulo, do Conarh, que foi realizado de 18 a 21 de agosto. Este é o maior even-to de gestão de pessoas da América Latina e o segundo maior do mundo. Teve como tema “RH Urgente: Ousar, Inovar e Performar”. Esta viagem foi feita por meio de um projeto aprova-do pela FAMPESC e pelo SEBRAE.

Nesta edição, que-remos mostrar para você, leitor, as macro ações realizadas pelos núcleos .

10 Núcleos

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11Núcleos

Núcleo de Tecnologia comemora 13 anos

Palestra sobre o Simples

Feira da Metalurgia

Núcleo de Corretores de Seguros faz doações

Visita às escolas Opet e Kids, em Curitiba

Aniversário do Núcleo de Engenharia

O Núcleo de Tecnologia da Ajorpeme completou 13 anos no dia 18 de outubro. Em comemoração, os nucleados participaram de uma confraternização no Ba-rão Choperia do Parque OPA Bier, tradicional em Joinville. Para Adriano Kunnen, “é uma satisfação participar como presidente do Núcleo de Tecnologia no ano de 2014. Temos parceria entre todas a empresas do Núcleo e comisso ocorre o crescimento de todos, tanto profissional quanto pessoal”.

No dia 19 de setembro, o Dr. Daniel Augusto Hoffmann ministrou palestra ao Núcleo Contábil sobre as altera-ções promovidas pela Lei Comple-mentar 147/2014 no Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pe-queno Porte. No encontro, foram pro-movidos debates entre os nucleados sobre os avanços da lei e os pontos que precisam ser aprimorados. Cerca de 60 pessoas prestigiaram o evento.

O Núcleo Trade Turístico esteve pre-sente, de 16 a 19 de setembro, na Feira da Metalurgia, que foi realizada na Expoville. Na oportunidade, os nu-cleados expuseram suas empresas e divulgaram o Núcleo, bem como o turismo em Joinville.

No dia 22 de outubro, durante a reu-nião do Núcleo de Corretores de Se-guros da Ajorpeme, foi entregue à Associação Moriá materiais higiêni-cos arrecadados pelo Sindseg SC, em iniciativa que contou com o apoio dos corretores de Santa Catarina, em especial de Joinville. Também foram entregues diversos envelopes para o Projeto Carta Amiga, com o qual o Núcleo de Corretores é parceiro da Associação Moriá. A Moriá é uma enti-dade beneficente que faz um trabalho voluntário muito importante junto às famílias carentes dos bairros mais po-bres de Joinville. “Aproveitamos para agradecer o Sindseg SC nas pessoas do Stringari, gerente da HDI, e Jean, gerente da Liberty, por terem incluído a Moriá para recebimento dos materiais higiênicos arrecadados”, afirma Luci-mar Santos, presidente do Núcleo de Corretores de Seguros da Ajorpeme.

No dia 30 de setembro, o Núcleo de Educação Infantil visitou as escolas Opet e Kids, em Curitiba, com o objeti-vo de conhecer os modelos de gestão e trocar informações. Cerca de 25 ges-tores de Centros de Educação Infantil associados à Ajorpeme participaram da ação, que já rendeu bons frutos, como a possibilidade de parceria com a Escola Opet para um curso de pós-graduação na área de gestão de insti-tuições de ensino.

Treze anos se passaram desde a fun-dação do Núcleo de Engenharia, em 19 de outubro de 2001. Continuamen-te, o Núcleo zela por aprimorar tec-nicamente seus participantes e, por meio do associativismo, transformar concorrentes em parceiros e, assim, gerar maior número de negócios. O Núcleo se reuniu em comemoração com familiares e convidados para um jantar e competir no Kartódromo Joinville. “Fazer parte de um núcleo voltado para o segmento da Enge-nharia nos possibilita o crescimento profissional e pessoal, além de gerar negócios e debater assuntos impor-tantes para o setor. Com o apoio da entidade, conseguimos ter voz ativa e representatividade”, diz o presidente do Núcleo, Vanderlei de Assis.

Page 12: Revista Ajorpeme (ed. 59)

12 Entrevista

RA - Como motivar o pequeno empreendedor?

MSC - Há o falecimento precoce de muitos negó-cios porque os empreendedores não se preparam adequadamente, não preveem as ferramentas ne-cessárias. Uma alternativa para se tornar mais sólido é juntar-se a outros empreendedores, não se isolar. É preciso ter conexão e paciência. Os passos dados não devem ultrapassar a capacidade de realização. O empreendedor deve se ver como um maratonista e não um corredor de 100 metros rasos. Ele vai preci-sar de fôlego nos momentos de subida e descida. O corredor de 100 metros rasos pega impulso, usa todo o fôlego de uma vez e chega esgotado no final. Por isso, quem empreende deve ser maratonista, porque vai precisar dosar o seu ritmo para persistir.

Revista Ajorpeme - Para quem é empregado e quer empreender, qual o caminho?

Mario Sergio Cortella - Estudar muito sobre o que quer fazer e se instrumentalizar. Empreender deve ser necessário, mas não ser feito de forma leviana. O interessado em empreender deve se preparar bem, buscar informações, se associar a uma entidade de classe. Ao decidir empreender, a pessoa deve juntar os meios para crescer e fazer as mudanças necessá-rias sem se fragilizar.

Em Joinville a convite da Associação de Joinville da Micro, Pequena e Média Empresa (Ajorpeme) para marcar o Dia da Micro e Pequena Empresa, come-morado em 5 de outubro, o filósofo, professor e es-critor Mario Sergio Cortella lotou o auditório do Hotel Bourbon na noite de 2/10 para falar sobre “A Arte de Liderar: Cinco Competências Essenciais”. Com falas espirituosas e um conhecimento que se traduz em 23 livros publicados, ele desconstruiu “verdades” sobre a arte de liderar.

Um pouco antes da palestra, Mario Sergio Cortella concedeu a seguinte entrevista à Revista Ajorpeme:

mario Sergio Cortella

Mario Sergio Cortella fez palestra em Joinville no dia 2/10

Page 13: Revista Ajorpeme (ed. 59)

RA - Por que liderar é uma arte?

MSC - Liderar é uma arte porque, como os músicos e os pintores, é preciso sensibilidade para ultrapassar a obviedade. Procurem o melhor, não se contentem com o possível, com o óbvio.

RA - Quais são as competências essenciais para um bom líder?

MSC - São cinco as competências de um líder:

1) Abrir a mente - Num mundo em constante evolução, o líder precisa pensar, aprender e ter coragem para mu-dar. Não dá para liderar com a cabeça no que já foi.

2) Elevar a equipe – Os liderados devem crescer com o líder nas oportunidades e no reconhecimento. O líder deve fazer com que a equipe cresça com ele e não usá-la como trampolim.

3) Inovar a obra - O líder deve ser capaz de criar algo que dê vitalidade e não o que se repete. Deve sair da ob-viedade, inovar.

4) Recrear o espírito - O ambiente sério não precisa ser triste. O líder alegra o ambiente sem perder a seriedade, por isso Cortella fala em “recrear”, lembrando o recreio do tempo de escola. “Onde mais você aprendeu coisas para sua vida?”, perguntou o palestrante. “No recreio”, respondeu, “pois foi onde aprendemos a correr, brigar, chorar, brincar, beijar...” Por isso, a importância da alegria no ambiente de convívio. A liderança recreia o espírito.

5) Empreender o futuro - O líder busca fazer com que aquilo que não é venha a ser. Precisa ter esperança do verbo esperançar e não a esperança da espera. Deve ir atrás, não desistir. Deve inspirar, motivar ideias e pessoas.

RA - Qual a diferença entre líder e chefe?

MSC - Chefia é um cargo, liderança é uma função. O chefe você obedece. O líder você admira e procura. A empresa inteligente forma líderes. O verdadeiro líder não forma seguidores, mas outros líderes. Liderar é, acima de tudo, ultrapassar o óbvio, buscar o melhor de si e da equipe. Liderar é animar, motivar, inspirar ideias, pessoas e projetos.

RA - Quais as virtudes de um líder?

MSC - Viver, existir e liderar exigem a virtude da co-ragem, que não é ausência de medo, mas o seu en-frentamento. Quem diz não ter medo é inconsequente, porque a melhor maneira de ficar vulnerável é se achar invulnerável. O líder também precisa ter humildade, sem confundi-la com subserviência, e exercer a paci-ência, que é um sinal de inteligência, mas não deve ser entendida como lerdeza. O líder não se conforma em fazer apenas a obrigação. Ele vai além, busca a exce-lência, usa a obrigação como ponto de partida e não de chegada.

13Mario Sergio Cortella

Cortella com a presidente da Ajorpeme, Rosi Dedekind

Page 14: Revista Ajorpeme (ed. 59)

Simples Nacional 14

A presidente da Ajorpeme, Rosi Dedekind, cobrou agilida-de nas decisões e mudanças necessárias. “Não podemos esperar que uma proposição de lei leve quatro anos para ser aprovada. Temos um trabalho e uma pressão enormes. Não podemos esperar sentados. Temos que sair a trabalhar e ver o bem geral. Quando vejo os empresários da minha cidade crescendo e desenvolvendo o Estado, a cidade, me realizo”, disse. Rosi terminou seu discurso com a frase que simboliza o associativismo: “Juntos somos mais fortes”.

Caravana da SimplifiCação

deStaCa

no SimpleS

maa

unS

ajorpeme cobra agilidade

O diretor-presidente do Sebrae nacional, Luiz Barreto, des-tacou alguns pontos relacionados às principais mudanças implementadas, entre elas, substituição tributária, universali-zação, unificação das obrigações e RedeSim.

“O primeiro tema com que trabalhamos muito foi a substi-tuição tributária. Queríamos acabar com isso para as micro e pequenas empresas, mas não foi possível. Porém, cerca de 60% delas foram excluídas da substituição. Não é o que que-ríamos, mas foi um avanço”, disse.

O segundo aspecto destacado por Barreto é a universali-zação: com as novas regras, o único critério para entrar no Simples é o teto de R$ 3,6 milhões, independentemente do segmento a que a empresa pertença. “Antes, nem todos podiam ser beneficiados pelo Simples. Universalizar trouxe a possibilidade de que outros serviços pudessem usufruir das vantagens”, frisou Barreto.

Outra importante modificação foi a unificação das obri-gações. Com as mudanças, o CNPJ passa a ser o único do-cumento de identificação de uma empresa. O quarto tema destacado por Barreto foi a RedeSim, que facilita a abertura e o fechamento das empresas. Segundo o diretor-presiden-te do Sebrae Nacional, a burocracia brasileira “tira a energia de quem trabalha”.

Para ele, as medidas representam um enorme ganho para o setor, mas ainda há muito o que fazer. “Queremos mais e já estamos trabalhando neste sentido”, garantiu. Está sen-do realizado, por exemplo, um estudo para que se possa repensar de modo racional o Simples, tornando-o cada vez mais fácil.

Outro problema a ser resolvido é que, para não sair do Simples e não perder os benefícios, o empresário freia seu crescimento ou abre novas empresas. “Não é justo que uma empresa que fatura R$ 1 a mais vá direto para o outro regi-me. É preciso pensar em um regime que estimule o cresci-mento e criar mecanismos de transição”, disse Barreto. Ou-tra ideia é modificar os tetos do Simples, criando um valor maior para as indústrias.

“Estamos nos esforçando e vai ficar um bom estudo. Vamos entregá-lo ao governo e às entidades empresariais, associativis-tas e ao Sebrae. Vão ter que se mobilizar para que transforme-mos o estudo em avanços para a Lei Geral”, encerrou Barreto.

No dia 21 de outubro, a Caravana da Simplificação da Secretaria da

Micro e Pequena Empresa aportou em Joinville para apresentar a au-toridades e empresários as novas

regras e mudanças do Simples Nacional, que começam a vigorar

em janeiro de 2015.

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Caravana da Simplificação destaca mudanças no Simples 15

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*Tabela apresentada pelo ministro Guilherme Afif Domingos na primeira semana de dezembro e que deverá ser aprovada nos próximos dias.

Universalização — O critério de adesão ao Simples passa a ser exclusivamente o faturamento, que não pode ultrapas-sar R$ 3,6 milhões ao ano.

Fim das certidões — Não é mais exigida certidão negati-va de impostos para abrir e fechar empresas, o que signifi-ca que, mesmo com débitos junto ao Fisco, pode-se pedir a anulação de um CNPJ.

Cadastro único — Diminuirá a burocracia, o tempo de aber-tura de uma pequena empresa (que deve passar de 107 para cinco dias) e os passos para o fechamento.

Compras públicas — A nova lei determina que as peque-nas e microempresas devem ser consultadas pelo governo. A ideia é tentar ampliar a participação dos pequenos negó-cios nos atuais processos de licitação.

Proteção burocrática — Antiga reivindicação do segmento, a partir de agora uma nova lei, norma ou regulamento não podem ser aplicados às micro e pequenas empresas se em seu texto não houver um tratamento diferenciado para a ca-tegoria.

Criação de nova tabela de impostos — A universalização do Simples Nacional criou a Tabela VI, onde a grande maioria das novas atividades permitidas será inclusa.

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16 Capa

O s participantes destacam que o workshop re-alizado pelo Disney Institute é uma experi-ência única, que ajuda a mudar a forma de os empresários planejarem seus negócios.

Tamanha repercussão positiva não deixa dúvidas de que a Disney é um case mundial de sucesso em atendimento ao cliente. Tudo começa com a valorização da equipe. Não ape-nas em termos de remuneração, mas também na importân-cia que a organização dá ao elenco, como a Disney chama seu grupo de funcionários.

Quem trabalha na Disney sente-se motivado e importante. Com isso, todos dão o melhor de si. Ao mesmo tempo, a li-derança da organização deixa bem claro o que espera deste elenco, o que facilita muito o trabalho. Algo que ainda não se constata em muitas empresas brasileiras. Quem participou da Missão afirma que é muito interessante ver essas dife-renças na prática e buscar aplicá-las aqui, respeitando-se as diferenças culturais.

No workshop ministrado pelo instituto, os empresários

trabalham conceitos e situações que podem aplicar em seus negócios, não importando o tamanho destes. E apren-dem por que os clientes da Disney ficam tão satisfeitos com os serviços oferecidos por esta que é uma das maiores em-presas na área do entretenimento do mundo.

“Eles têm, sem dúvida, as melhores práticas e uma filo-sofia de trabalho fantástica, mágica”, afirma Silvana Fiora-vanti, diretora da Spin International Support, de Joinville, que organizou para a Ajorpeme a Missão Empresarial à Disney.“O ideal seria agregar a disciplina americana em termos de processos e clareza com o nosso modo de ser, flexível, adaptável, bem-humorado”, acrescenta.

O desafio parece difícil, mas o aprendizado proporciona-do por quase três décadas pelo Disney Instituto pode ser o divisor de águas neste processo. Desde 1986, milhares de executivos e empresários de diversos países, incluindo o Brasil, têm a chance de acessar, por meio do instituto nor-te-americano, os segredos da excelência da Walt Disney Company, uma das empresas de maior sucesso no mundo.

Entre final de outubro e início de novembro, associados da Ajorpeme participaram de uma Missão Empresarial em Orlando, na Flórida. Durante sete dias, eles tiveram a valiosa oportunidade de fazer uma imersão na experiência de sucesso da The Walt Disney Company, com o suporte do Disney Institute, líder em programas de desenvolvimento profissional nas áreas de gestão, serviços, liderança, fidelização e criatividade.

EXPERIÊNCIA ÚNICA DE APRENDIZADO NO UNIVERSO MÁGICO DA DISNEY

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17Experiência única de aprendizado no universo mágico da Disney

Os associados da Ajorpemeque participaram da Mis-são à Disney, de 31 de outubro a 7 de novembro,

trouxeram na bagagem o aprendi-zado inovador obtido em sete dias de cursos, visitas a empresas e mo-mentos de lazer. A presidente da Ajorpeme, Rosi Dedekind, afirma que a experiência foi extraordinária. “Mostrou que através da mudança de hábitos se consegue uma trans-formação enorme”, diz a empresá-ria, sobre as lições repassadas pelas empresas visitadas e o workshop.

Um desses aprendizados está relacionado à necessidade de mu-dança de paradigma em relação

ao erro. Na Disney, na Harley Davi-dson, Whole Foods, Perfumeland, Pegasus, The Chesscake Factory e BrassPro Shop, empresas visi-tadas pelo grupo joinvilense, os contratempos não são escondidos, mas vistos como possibilidades de acerto no futuro. “Reconhecendo os erros, podemos aprender a ser em-presários melhores”, destaca Rosi.

A filosofia de trabalho pratica-da pela Disney engloba as artes de bem receber os clientes e de valorização da equipe de colabo-radores. Neste cenário, o líder tem papel preponderante, pois deve formar, inspirar e atuar diretamen-te junto ao time de funcionários.

NA BAGAGEM, LIÇÕES DE INOVAÇÃO

NÚMEROS CONFIRMAM SATISFAÇÃO

A Missão Empresarial à Disney atendeu plena-mente às expectativas dos participantes, con-

forme comprovam os resultados numéricos e os comentários de uma pesquisa realizada após o térmi-no da viagem. Das 19 pessoas que foram para a Disney nesta missão, 89% deram nota geral acima de 9. As demais, nota 8. Segundo elas, a missão integrou bem as ativida-des guiadas (visitas a empresas), os workshops e os momentos de lazer. O grupo estava muito bem integra-do, comprometido e interessado nas

atividades, destaca Silvana Fiora-vanti, que organizou a viagem. Ficou evidente que um aprendizado assim tem o poder de mudar a visão do empresário, mostrando coisas no-vas que podem ser aplicadas ao seu negócio e também à vida pessoal. O que mais chamou a atenção de Daniel Henrique Moreira, vice-presi-dente de treinamento da Ajorpeme, foi a importância que a a Disney e as outras empresas visitadas dão aos funcionários. “Estando bem, eles atendem melhor aos clientes, refletindo nos resultados da empre-sa”, destaca Daniel.

Foi uma experiência mágica,

porque combinou conhecimento, lazer e

alegria

Visitas a empresas, workshops e lazer: grupo entrosado

Page 18: Revista Ajorpeme (ed. 59)

18 Capa

CASE DE SUCESSO:APÓS MISSÃO EMPRESARIAL,PRIORI TECNOLOGIA FAZ PARCERIA COM EMPRESA DOS ESTADOS UNIDOS

Socios da Priori, Cleber da Cruz e Ademilson Piccoli

Em 2013, Ademilson Piccoli e Cleber da Cruz, só-cios da Priori Tecnologia da Informação, com sede em Jaraguá do Sul, visitaram os Estados Unidos como integrantes da Missão Empresarial pro-

movida pela Ajorpeme. No Vale do Silício, na Califórnia, puderam conhecer in loco empresas como Google, You-Noodle e SalesForce. Começava aqui uma parceria de sucesso com uma dessas empresas, a SalesForce, e que resultou na criação de um aplicativo inovador pela Priori. A SalesForce, informa Piccoli, é a maior empresa do mundo em soluções de CRM em cloud computing , sendo eleita pelo quarto ano consecutivo a mais ino-vadora do mundo pela revista “Forbes”. Quando foram apresentados alguns números referentes à SalesForce, um deles chamou a atenção da Priori: o faturamento da empresa em 2013, com mais de 1 bilhão de dólares em venda de soluções de parceiros.

Durante a visita à sede de SalesForce, Piccoli lembra que questionaram à equipe interna como a plataforma de CRM trabalha quando não tem acesso a internet. A resposta: “Não funciona, sem internet não tem acesso a nada!” Os sócios da Priori perguntaram ainda: “A inter-net tem 100% de cobertura no país inteiro?” A resposta: “Temos áreas de sombra, sim” . Outra informação impor-tante: a plataforma SalesForce é usada em todo o mun-do e, com certeza, há países com pouca cobertura de internet e regiões com sombra (sem acesso à internet). Ao retornar ao Brasil, a Priori iniciou um modelo de negócios para oferecer ao cliente em potencial um apli-cativo de vendas com informações de produtos, ima-gens, preços, clientes e gráficos, entre outros detalhes, possibilitando emitir o pedido de venda e registrar a vi-sita tudo de forma off line com disponibilidade imediata, eficiência e performance, utilizando tablets (Android e IOS). Este modelo permite ainda sincronizar com a pla-taforma Server, quando necessário, para enviar as infor-mações sobre as vendas e outras coletadas diretamen-

te do ponto de vendas, enviando e recebendo os novos dados na mesma conexão.

“Oferecemos esta solução integrada à FORCE.COM Platform sabendo que eles possuem muitas dificulda-des com clientes que não têm tanta e qualificada dispo-nibilidade de internet (assunto esse comentado durante nossa visita à SalesForce). A empresa então nos solici-tou uma prova de conceito dentro da plataforma utiliza-da por eles, e assim o fizemos”, relata Cleber.

Em uma reunião de apresentação do projeto com a equipe da Sales Force através de conferência, com a participação de diversos profissionais das áreas comer-cial e de tecnologia, além de gestores da empresa em São Francisco (CA), gostaram da solução apresentada pela Priori. O diretor de Tecnologia, Cleber da Cruz, des-taca: “Trabalhamos durante seis meses até a aprovação do projeto pelas equipes técnica, comercial e adminis-trativa e de segurança da SalesForce. Com esse resul-tado, assinamos o contrato e disponibilizamos para a comercialização em nível mundial”.

Atualmente, a Priori opera com o aplicativo em SalesForce no Brasil e já está com o projeto muito adiantado para abrir uma filial nos Estados Unidos para atender ao público mundial com uma estrutura de vendas e suporte técnico. Outra situação interes-sante, acrescenta Piccoli: a ferramenta está desper-tando muito interesse na comunidade SalesForce, pois o software atende à necessidade de integrar o processo comercial ao CRM, atuando de forma off line em áreas de sombra (sem cobertura da internet) no mercado americano e, mais ainda, em países em desenvolvimento, pois a internet ainda não está aces-sível em todas as localidades.

O produto da Priori já está disponível nos idiomas in-glês e português, e será disponibilizado em breve para o espanhol. O software pode ser baixado diretamente da Apple Store, Google Play a APP Exchange (SalesForce).

Page 19: Revista Ajorpeme (ed. 59)

Área bruta locável

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Área de terreno2,8 milhões m2

Já construídos

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2JOINVILLE GARTEN SHOPPING CENTER

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4ESCOLA TÉCNICA

SENAI

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1FÁBRICA

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5JOINVILLECENTRO

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35 km BMW FACTORY

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Page 20: Revista Ajorpeme (ed. 59)

20 Instituto

aJorpeme Quer diSCiplina de

empreendedoriSmo em eSColaS

eStaduaiS de Joinville

projeto está em fase de elaboração e vem sendo debatido junto à Secretaria de educação de Santa Catarina

“A inserção da disciplina de Em-

preendedorismo no currículo oficial das

escolas mostra-se, atualmente, de extre-

ma necessidade no contexto econômico

e social do País.”

Formar cidadãos empreendedores da própria vida e preparados para o mercado de trabalho. É com este objetivo que a Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa (Ajorpeme) busca implementar a disciplina de Empreendedorismo no ensino médio de perío-do integral das escolas estaduais de Joinville. O projeto está em fase de elaboração e vem sido amplamente debatido com a Secretaria de Edu-cação de Santa Catarina.

Atualmente, a escolha de uma profissão para quem está dentro de sala de aula é cercada de dú-vidas e incertezas. O despreparo, aliado à desin-formação, faz com que os estudantes alimentem interrogações sobre o projeto futuro, principal-mente sobre a escolha da profissão que pre-tendem exercer após a conclusão dos estudos. Diante desse cenário, a disciplina de Empre-endedorismo surge como uma ferramenta para a formação do educando. Possibilita o elo entre a educação formal e o mundo do trabalho, de-senvolvendo, nos alunos, a autonomia para a tomada de decisões, a definição de planos e a criação de oportunidades.

Conforme a diretora de projetos e inovação da Ajorpeme, Luciana Assad Rupp, mesmo em fase inicial, o programa pretende desen-volver nos jovens habilidades empreendedo-ras como a proatividade, a iniciativa, a dispo-sição para inovar, o enfrentamento de riscos e a solução de problemas.

“A inserção da disciplina de Empreendedo-rismo no currículo oficial das escolas mostra--se, atualmente, de extrema necessidade no contexto econômico e social do País. Quando se estimula o empreendedorismo, se firmam va-lores como a busca de oportunidade e iniciativa, a inovação e o enfrentamento de riscos psico-lógicos, sociais e financeiros”, destaca Luciana. Para ela, “as escolas deixariam de ser apenas formadoras de tarefeiros, mas formadoras de pessoas que sabem se comunicar, trabalhar em equipe, resolver conflitos, que têm iniciativa e capacidade de decisão”.

Desde maio deste ano, a lei complementar nº 631, que institui o Estatuto Estadual da Mi-croempresa, da Empresa de Pequeno Porte, do Microempreendedor Individual, determina que o Estado promova estudos curriculares sobre o conteúdo “empreendedorismo” no ensino mé-dio das escolas da rede pública estadual e na Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Ainda não há prazo para que o projeto apre-sentado pela Ajorpeme seja, de fato, implan-tado em parceria com o governo do Estado. Atualmente, muitas escolas particulares já têm a disciplina de Empreendedorismo em seus currículos ou em cadeiras da área de humanas. A meta da entidade é que, após a inserção da matéria no ensino médio das escolas estaduais de Joinville, o projeto se estenda também às es-colas municipais.

Page 21: Revista Ajorpeme (ed. 59)

21Pleitos

manifesto da mpe busca cumprimento do tratamento diferenciado

atualizações

representatividade

Desde 2009, a Federação das Asso-ciações de Micro e Pequenas Empresas e Empreendedor Individual de Santa Catarina (Fampesc) organiza um Manifesto com os pleitos formulados diretamente pelas As-sociações de Micro e Pequenas Empresas (AMPEs) de todo o Estado de Santa Catari-na. Segundo o presidente da Fampesc, Dio-go Henrique Otero, o Manifesto busca con-templar o efetivo princípio de tratamento diferenciado e favorecido previsto na Cons-tituição Federal de 1988, em seus artigos 170, inciso IX, e 179. “O Manifesto baliza as ações e os posicionamentos das entidades perante toda a sociedade, especialmente junto ao poder público”, destaca Otero.

A metodologia adotada permite que o documento seja dividido por segmentos, passando pelas áreas de financiamento, inovação, ambiental, tributário, trabalhista e geral. Há sugestões de melhora para to-das as áreas, contemplando especialmente a facilitação da atividade do empreendedor. “Atualmente, destacamos a busca da cria-ção do Simples Trabalhista, a melhora do Simples Tributário e a diminuição na buro-cracia”, detalha o presidente.

O Manifesto está em constante mudança, já que as demandas das MPEs variam conforme os setores econômicos e produtivos evoluem. O primeiro manifesto foi feito em 2009 e, desde então, a Fampesc faz a sua atualização anual. Segundo Otero, muitos pleitos já foram atendidos e outros ainda per-manecem presentes desde a primeira edição.

“O objetivo do Manifesto é justamente contemplar o tratamento diferencia-do e favorecido para as MPEs. Na Lei Complementar 147, conseguimos várias conquistas. Destacamos a alteração do art. 1º, § 3º, da Lei Complementar 123, o qual determinou que toda nova obrigação que atinja as microempresas e empresas de pequeno porte deverá apresentar, no instrumento que a insti-tuiu, especificação do tratamento diferenciado, simplificado e favorecido para cumprimento”, exemplifica.

Para o presidente da Fampesc, como o manifesto representa os interesses das micro e pequenas empresas e do empreendedor individual, ele reflete di-retamente aquilo que as entidades que os representam devem buscar. “Ele é o cartão de visitas das entidades. Sempre que uma liderança do segmento en-trega o Manifesto para uma autoridade pública, ele está apresentando o pleito de todo o movimento. Ele funciona como um cartão de visitas de tudo aquilo que as MPEs esperam dos gestores públicos, e cada vez mais percebemos que estes gestores entendem o Manifesto e buscam atender às demandas das MPEs”, observa Otero.

O Manifesto é entregue para todos que tenham interesse. Para os empresá-rios, para que estes possam entender os pleitos das entidades que os repre-sentam, e para as autoridades públicas, como o escopo de apresentar os plei-tos e sugerir alterações. De acordo com o presidente da Fampesc, é importante ressaltar que o Manifesto está apto a ser alterado sempre que boas sugestões forem apresentadas. Portanto, qualquer empresário que queria apresentar al-guma sugestão pode fazê-lo: basta entrar em contato com a sua associação.

Page 22: Revista Ajorpeme (ed. 59)

22 Melhores Momentos Ajorpeme

Os núcleos realizaram duas rodadas de “Nucleado Compra de Nucleado” durante o ano de 2014.

Os Núcleos de Advogados, Trade Turístico e Imobiliário realizaram uma campanha para ajudar cidades atingi-das pelas enchentes de junho em San-ta Catarina.

No dia 16 de maio, foi comemorado o aniversário de 30 anos da Ajorpeme, no Square Garten. A festa reuniu mais de 600 pessoas.

Em outubro, a Ajorpeme assinou con-vênio de cooperação com a Univille e o Inovaparq.

No dia 2 de setembro foi realizada mais uma Rodada de Negócios.

Em 2014, foram realizados 23 eventos para fomentar a geração de negócios e o networking entre associados.

Palestra com Mario Sergio Cortella, no Hotel Bourbon, marcou o Dia da Micro e Pequena Empresa, em 2 de outubro.

Em outubro, a Caravana da Simplifi ca-ção apresentou para empresários de Joinville as novas regras do Simples.

Em 2014, a presidente da Ajorpeme, Rosi Dedekind, apresentou os pleitos da categoria ao ministro Afi f Domingos

Novos Benefícios foram criados para atender ao associado como o Consulta Flex, o Programa Parceiro Ajorpeme e a Certifi cação Digital.

A Ajorpeme esteve na abertura do 5° Fórum de Inovação.

Quatro Empretecs foram realizados em 2014. Um deles benefi ciou nucle-ados participativos na entidade por meio de protejo aprovado pela FAM-PESC e pelo SEBRAE.

Page 23: Revista Ajorpeme (ed. 59)

23Melhores Momentos Ajorpeme

De 31/10 a 7/11, ocorreu mais uma Mis-são Empresarial para Orlando, na Flóri-da, com o objetivo de capacitar para a excelência no atendimento.

Cinco toneladas de lixo ele-trônico foram recolhidas em ações do Instituto Ajorpeme.

Os cursos da Uniajo capacitaram 960 pessoas em 53 turmas de capacitações em diversas áreas.

A Ajorpeme foi homenageada na Câ-mara de Vereadores de Joinville pelos seus 30 anos de contribuição para o desenvolvimento da cidade.

Durante o ano de 2014, a Ajorpeme apoiou a causa dos Bombeiros Volun-tários.

A criação do Núcleo de Corretores de Seguros da Ajorpeme ocorre no dia 3 de junho.

A Ajorpeme entregou documento com reivindicações dos associados para o go-vernador reeleito Raimundo Colombo.

Rosi Dedekind é empossada na presi-dência da Ajorpeme para a gestão de 2014.

A Uniajo foi selecionada pela Câmara de Vereadores de Joinville para ofere-cer a seus funcionários um curso da ISO 9001 e auditor interno com a facilitado-ra Gizele Corrêa de Figueiredo.

A Ajorpeme realizou cinco “Integra-ções com Novos Associados” para re-ceber os empresários que adotaram o associativismo em 2014.

A Ajorpeme participou do Fórum Per-manente da MPE em Brasília.

No dia 28 de abril de 2014, aconteceu o lançamento do Núcleo de Eventos da Ajorpeme.

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Page 25: Revista Ajorpeme (ed. 59)

Situado entre a serra e o mar, o Norte de Santa Catarina é formado por um conjunto de municípios de uma diversidade geográfica, histórica, cultural e econômica que oferecem o cenário ideal para o crescimento do turismo e o desenvolvi-mento de toda a região.

Nesse contexto, Joinville tem uma localização privilegiada. Sua estrutura de acesso, hospedagem e serviços não só qua-lifica a cidade como polo regional, como permite a organiza-ção de roteiros turísticos, evidenciando segmentos que des-pertam a atenção de públicos dos mais variados interesses e promovendo a integração turística com outras regiões.

Tendo a indústria como carro-chefe da economia, o muni-cípio se transformou em um dos mais consistentes parques fabris do Brasil. O comércio desenvolvido em shoppings e lojas especializadas oferece variada gama de produtos de fabricação joinvilense e catarinense e de qualificadas marcas nacionais e internacionais.

Espaços para eventos, disponibilidade hoteleira — com mais de 4.500 leitos —, ampla rede de serviços de apoio, diversificada gastronomia, opções de lazer diurno e noturno são itens que compõem a infraestrutura de Joinville e definem a cidade como um crescente centro de negócios.

Existem bem equipados locais para sediar eventos, entre eles, o Megacentro Wittich Freitag, no Parque Expoville, o Centreventos Cau Hansen e a Arena Joinville - ideal para pro-moções esportivas e grandes shows populares.

Por isso, desde 1997, o Joinville e Região Convention & Vi-sitors Bureau tem atuado com o objetivo de fortalecer o setor do turismo de eventos em Joinville. A instituição tem como foco a prospecção da cidade para outras regiões, além da captação e geração de eventos e congressos de alcances re-gional, nacional e internacional.

Conforme o gestor do Joinville e Região Convention & Visitors Bureau, Giorgio Augusto Souza, a finalida-de do órgão é promover o que se conhece por “Marke-ting de Destino”, ou seja, divulgar a cidade e região em que está instalado, por meio de ações de captação ou apoio ao maior número possível de congressos, conven-ções e eventos em geral, nacionais ou internacionais.

Segundo um levantamento realizado pelo JRC&VB, cada turista que participa de um evento em Joinville gasta, em mé-dia, R$ 300 por dia. O valor inclui gastos com hospedagem, compras, transporte e alimentação.

“Nosso papel de mercado é movimentar economicamente a cidade. Não é somente o expositor que ganha ao divulgar seu produto ou serviço em um evento. O município lucra ao arrecadar impostos, as lojas têm um movimento maior, o res-taurante recebe mais clientes, ou seja, diversos setores saem ganhando com o turismo de eventos”, afirma Giorgio.

Desde 2003, o Joinville e Região Convention & Visitors Bu-reau é reconhecido como entidade de utilidade pública muni-cipal. Com mais de 100 associados, é mantido pela iniciativa privada, que busca eventos para a cidade mais populosa e economicamente ativa de Santa Catarina.

25Matéria

finalidade do órgão é divulgar a cidade por meio de ações de captação ou apoio ao maior número possível de congressos, convenções e eventos em geral, nacionais ou internacionais

Convention & Bureau atua na Captação e divulgação de eventoS em Joinville

gaSto médio de r$ 300 por dia

Page 26: Revista Ajorpeme (ed. 59)

Precisamos de sol, sim, mas em quantidade e intensidade controladas. Por isso, a exposição em horário ade-quado é importante, para repor as vita-minas necessárias ao nosso organismo.

Os raios UV provocam câncer de pele, catarata e outros males e podem ser fil-trados através de tratamentos aplicados nas lentes. Assim, torna-se fundamen-tal buscar por óculos com tratamen-to adequado, tanto nas lentes escuras quanto nas transparentes. Existem diversos tipos de lentes, mas as mais indicadas para óculos solares ou escu-ros são as lentes polarizadas, que são

encontradas em óticas especializadas.A escolha de um modelo de óculos de-

pende do formato do rosto e do estilo de cada um, o que varia muito em função do gosto da pessoa. Normalmente, as mais procuradas são as armações que estão em evidência na mídia, usadas pe-las celebridades e comercializadas por grifes famosas. No entanto, o que deve sempre ser considerado, independente-mente do modelo escolhido, é a qualida-de das lentes.

Afinal, além de ser um belo acessório de moda, os óculos de sol são a garantia de uma ótima saúde para seus olhos.

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26 Saúde

Ócul� de sol no verão:MAIS QUE ACESSÓRIO DE MODA,

PROTEÇÃO PARA A SAÚDE DOS OLHOS As pessoas, em geral, só se lembram dos óculos escuros no

verão, porém, a emissão de raios ultravioletas, tão nocivos à saúde ocular, ocorre o ano inteiro. Ela é causa de vários proble-mas em nossa saúde quando somos expostos em excesso.

Page 27: Revista Ajorpeme (ed. 59)

Com a chegada do verão, os índices de crimi-nalidade se elevam, principalmente duran-te os meses de dezembro e fevereiro. Isso

se deve, em grande parte, ao período de férias e à ausência das pessoas na cidade.

Associa-se a relação entre o verão e o crime a diversos aspectos, como o deslocamento massivo de pessoas, a facilidade do acesso a bens e o abran-damento dos hábitos de segurança. Durante a es-tação, casos de arrombamentos são ocorrências comuns, assim como furtos generalizados e danos ao patrimônio privado.

O presidente do Núcleo de segurança da Ajorpeme e diretor da empresa de segurança patrimonial Tele-Alarme, Osny Amaral Filho, afirma que du-rante o verão e especialmente nos feriados e finais de semana, muitos que moram na cidade viajam para a praia ou o campo, “deixando sua propriedade à mercê da ação de meliantes. No histórico das ocorrências, constam inúmeros ar-rombamentos e vandalismos em propriedades que foram deixadas sem nenhuma proteção”.

Na opinião de Amaral, os casos de arromba-mento provocam dois tipos de prejuízo: “O ma-terial, que se resolve adquirindo novamente bens subtraídos, e o moral, muito mais caro, já que são irrecuperáveis os danos íntimos causa-dos, difíceis de superação, trazidos à tona pelo fato de você estar curtindo as férias e alguém estar agindo dentro de sua casa ou empresa”. Segundo ele, a maioria das propriedades não possui sistemas de proteção, o que facilita a ação criminosa, inclusive nas cidades litorâneas da re-gião. “As nossas praias ganham um perigo adicio-nal, que é o roubo ou assalto nas casas, nas ruas e na praia, quando as pessoas estão descontraídas e descuidadas”. Outra ocorrência frequente nessa época apontada por Osny é o assalto. “Na cidade, isso ocorre por haver pouco movimento nas ruas e ausência de vizinhos.”

Mas o que fazer para se prevenir e manter a se-gurança de sua residência e estabelecimento co-mercial? Amaral lista algumas medidas para você não se tornar vítima de crimes patrimoniais.

27Segurança

Criminalidade no verão: Como manter a Segurança

do Seu patrimônio?Saiba como se proteger com os conselhos do presidente do

Núcleo de Segurança da Ajorpeme, Osny Amaral Filho.

Instalação de um sistema eletrônico de alarme com monito-ramento por empresa especializada.

“Com isso, os danos são reduzidos pela ação rápida dos aten-dentes motorizados, que imediatamente se deslocam ao local após um disparo de alarme, o que interrompe ime-diatamente a ação dos meliantes.”

Investir em vigilantes treinados.

“Nas empresas e nos condomínios residen-ciais, além do sistema de alarme, é impor-tante ter vigilantes treinados para evitar situações de insegu-rança.”

Atenção constante

“Estar sempre atento é essencial. Observar tudo o que se pas-sa ao redor de sua residência, observar o movimento na rua e qualquer barulho suspeito. Acionar a Polícia Militar em caso de necessidade. Quanto à segurança pessoal, a dica é a mesma: atenção e observação do ambiente são as principais formas de se livrar de oportunistas.”

Criar uma rede de contatos na vizinhança

“Uma ação já adotada pela população é criar uma rede de contatos em uma rua ou quadra, onde as pessoas ligam para os vizinhos avi-sando que viram algo suspeito. Em alguns locais, inclusive, os vizinhos utilizam apitos para avisar de alguma ocorrência.”

Apoio do Núcleo de Se-gurança da Ajorpeme para as empresas associadas

“Colocamos as empre-sas participantes do Núcleo de Segurança Ajorpeme à disposição de todos os associa-dos para consultas, projetos e orçamentos relativos a serviços de segurança.”

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No dia 18 de junho, a Ajorpeme enviou ofício ao senador Cassil-do Maldaner, requerendo apoio na aprovação do Projeto de Lei

Complementar nº 221/12, que universaliza o acesso do setor de serviços ao Simples Nacional, incluindo o de corretagem de se-guros. O PLP foi aprovado pela Câmara dos Deputados, enquadrando esta atividade na Tabela III do Simples Nacional, e seguiu para aprovação do Senado. No dia 7 de agos-to, a categoria comemorou esta conquista.

Confi ra nesta edição algumas das ações que a Ajorpeme realizou nos últimos meses com o objetivo de garantir o justo tratamento diferenciado e simplifi cado às MEs e EPPs.

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Em junho de 2014, a Ajorpeme comemorou decisão da Pre-feitura de Joinville. O prefeito Udo Döhler sancionou a Lei

complementar nº 414, que simplifica os processos de concessão do alvará de licença e localização. Este documen-to habilita pessoas físicas e jurídicas a se estabelecerem e desempenha-rem atividades econômicas no âm-bito municipal. Pela antiga legislação, a concessão dependia da análise da Secretaria da Fazenda, além do Insti-tuto de Transportes e Trânsito (Ittran) e do Conselho Municipal e Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest). Com a nova lei, Ittran e Cerest foram retirados do processo, passan-do a atuar somente após o deferimen-to do alvará, o que diminui bastante o tempo para a liberação do alvará.

No dia 23 de outubro, a Ajorpe-me assinou um convênio de cooperação técnico-científico com a Univille e o Parque de

Inovação Tecnológica de Joinville e Região (Inovaparq). Com o convênio, a instituição pretende contribuir com o desenvolvimento de pesquisas realiza-das no âmbito acadêmico e repassar às empresas associadas à Ajorpeme alternativas para o desenvolvimento tecnológico e de inovação. A presiden-te da associação, Rosi Dedekind, des-tacou que a iniciativa garantirá ao asso-ciado a possibilidade de desenvolver a inovação dentro da própria empresa, independentemente do tamanho do negócio. “Nós sabemos que grandes empresas já possuem departamentos tecnológicos próprios, mas a maioria das pequenas e médias empresas ainda carecem desses setores. Com a parceria, estaremos contribuindo para que esses empreendedores possam inovar e crescer”, disse Rosi.

Durante o ano, a Ajorpeme se en-gajou à população e fez coro, junto com outras entidades, no movimento em prol dos Bom-

beiros Voluntários de Joinville. No dia 27 de maio, a associação encaminhou ofí-cio ao deputado estadual Darci de Matos solicitando que intercedesse junto às au-toridades competentes para fazer cum-prir as legislações nacional e estadual. No dia 1º de agosto, a Ajorpeme também participou de uma manifestação em favor das atividades do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville.

Oclima de insegurança re-gistrado em Joinville é tema recorrente em encontros or-ganizados pela Ajorpeme

ou nos quais a entidade participa. Os empresários e comerciantes reivindi-cam mais policiais e equipamentos de segurança para o município. Várias reuniões trataram do assunto em 2014, como a realizada no dia 2 de outubro, na sede da associação, pelo Conselho das Entidades Empresariais de Join-ville, que reúne Ajorpeme, Acij, CDL e Acomac. No dia 13 de outubro, a Ajor-peme também participou de uma ple-nária para definir encaminhamentos para esta questão. Estiveram presen-tes representantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Poder Judiciário, Corpo de Bombeiros Voluntários e Rotary Club de Joinville - Colon, além de autorida-des políticas. A Ajorpeme, junto às ou-tras entidades de classe do município, deve fazer forte pressão por investi-mentos nesta área junto ao governa-dor Raimundo Colombo e aos deputa-dos estaduais eleitos pela cidade.

Uma das questões levantadas pela Ajorpeme nas reuniões do Conselho das Entidades de Joinville em 2014 é a ne-

cessidade urgente de duplicação da BR-280, rodovia que se mostra cada vez mais insegura e com problemas sérios de tráfego, principalmente no verão. Com os constantes atrasos nesta importante obra para a região, no encontro do dia 24 de outubro, as entidades decidiram encaminhar à As-sociação dos Municípios do Nordeste Catarinense (Amunesc) um documen-to solicitando uma nova reunião para definir os rumos da duplicação, princi-palmente no complicado trecho entre São Francisco do Sul e o trevo da BR-101, em Araquari.

No dia 21 de maio de 2014, em Joinville, o governador Raimundo Colombo sancionou o Projeto de Lei Complementar 3/2014. O

Estado de Santa Catarina passou, então, a ter o próprio Estatuto Estadual da Micro-empresa, da Empresa de Pequeno Porte e do Microeempreendedor Individual. Com 52 artigos, o documento foi elaborado pe-las entidades representativas do setor, em conjunto com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável e outros órgãos do governo estadual. O objetivo do estatuto é simplificar as obriga-ções de natureza administrativa impostas a esses empresários pelos diversos ór-gãos da administração pública, garantindo o tratamento diferenciado às micro e pe-quenas empresas, conforme previsto na Constituição Federal.

alvará de licença simplificado

Cooperação com o inovaparq

defesa dos Bombeiros voluntários

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duplicação da Br-280

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