revista ajorpeme (ed. 48)

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Empreendedorismo, gestão e negócios para as micro e pequenas empresas www.ajorpeme.com.br E MAIS: Os desafios para integrar e reter profissionais da geração Y. p16 www.ajorpeme.com.br edição 48 | ano 8 | Outubro 2012 AJORPEME - Rua Urussanga n 292 - Bucarein - CEP 89202-400 - Joinville -SC - Juntos somos mais fortes! E MAIS: Fidelizando seu Cliente - p.08 Saiba os benefícios de ser um Empreendedor Individual p.14

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Revista da Micro e Pequena Empresa de Joinville e Região.

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Page 1: Revista Ajorpeme (ed. 48)

Empreendedorismo, gestão e negócios para as micro e pequenas empresas

www.ajorpeme.com.br

E MAIS: Os desafios para integrar e reter profissionais da geração Y. p16

www.ajorpeme.com.br edição 48 | ano 8 | Outubro 2012A

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Saiba os benefícios

de ser um Empreendedor Individual

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Empreendedorismo, gestão e negócios para as micro e pequenas empresas

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E MAIS: Os desafios para integrar e reter profissionais da geração Y. p16

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E MAIS: Fidelizando seu Cliente - p.08

Saiba os benefícios

de ser um Empreendedor

Individualp.14

.11Fale com a Ajorpeme

Comunicação

2101-4111 / [email protected]

Divulgação

2101-2140 / [email protected]

Eventos

2101-4154/ [email protected]

Financeiro

2101-4131 / � [email protected]

Instituto Ajorpeme

2101-4132 / [email protected]

Negócios

2101-4130 / [email protected]

Núcleos

2101-4154 /[email protected]

Pós-vendas

2101-4140 [email protected]

Recepção

2101-4100 / [email protected]

Uniajo

2101-4135 / [email protected]

27 Conheça as indicações da Biblioteca Ajorpeme

.04

.06

.08

.12

.14

.18Artigo - Aumente seu potencial no Mercado .21

Gestão - Cresce o espaço para contador

nas empresas .22Junior Achievement

Voluntariado .25

Capa - Saiba os benefícios de ser

Empreendedor Individual

Empretec - Motivação pela Realização

Núcleos - A Essência do Associativismo

Por que sou AssociadoAcreditando no Futuro

Saúde - Dez Minutos pela Qualidade de Vida

Fidelização ao Cliente

Entrevista - MarcioManoel da Silveira

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Ed

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O nascimento das pequenas e micro em-presas fazem parte da nossa história.Segundo historiadores, são do tempo do Brasil Colônia e atuavam no setor de transporte, agricultura, manufatura,

serviços, comércio, entre outras, independentes das grandes empresas açucareiras, participaram direta-mente das atividades econômicas daquela época.

Não há como imaginar o desenvolvimento do Brasil sem as micro e pequenas empresas. Elas formam a base da nossa economia, representando 20% do Pro-duto Interno Bruto (PIB) brasileiro, de forma pulverizada em todos os setores produtivos. São responsáveis por 60% dos 94 milhões de empregos e constituem 99% dos 6 milhões de estabelecimentos formalizados exis-tentes no país.

Hoje, após 13 anos do reconhecimento, as peque-nas e médias empresas estão mais fortes, estrutura-das, competitivas e organizadas. Prova disso é a taxa de mortalidade dos pequenos negócios, que nos últi-mos anos, caiu para menos de 27% nos primeiros dois anos, um grande avanço.

Isso deve-se ao aumento do grau de escolaridade e capacitação dos empreendedores, e da percepção de que uma empresa só poderá crescer se investir na profissionalização, técnicas sobre gestão, planeja-mento e inovação. Os sócios devem deixar de ser os principais profissionais operacionais, que desdobram-se entre linha de produção, setor de vendas, financei-ro, entre outros, e assumirem o posto de gestores de suas empresas.

Outros pontos fundamentais observados nos úl-timos tempos é a grande preocupação dos gestores com o bem estar de sua equipe e a consciência de

que os melhores anos da vida de um ser humano é dedicado ao trabalho. Assim, o mínimo a ser ofereci-do é um ambiente adequado e seguro, pois pessoas felizes e satisfeitas produzem mais e com maior qua-lidade.

Há muito para comemorar, mas também muito para trabalhar e os novos desafios serão o aumento da produtividade, a burocracia, a competição com as grandes empresas.

Nos mesmos caminhos percorridos pelas peque-nas empresas, está uma nova categoria de pequenos empresários, o Empreendedor Individual (EI), criado em 2008 pela Lei complementar 128, e que deverá passar por todas as fases das MPEs, até o amadurecimento, e se firmarem como novos empresários.

A impressão é que estamos vendo um filme de 30 anos atrás, onde pequenos empresários, com muitas dúvidas e sem entender direito onde estão inseridos, e de sua importância no cenário econômico, contaram com o poder e a força do associativismo, para juntos lutarem por espaço no mercado e reconhecimento como empresários da pequena e microempresa.

A Ajorpeme, maior e mais representativa associa-ção de micro e pequenas empresa do Brasil, abre suas portas para este microempreendedor, por entender que no passado já viveu o mesmo cenário e ajudou muitas pequenas empresas a se tornarem grandes, busca hoje auxiliar o Empreendedor Individual a se tor-nar uma pequena ou média empresa.

REVISTA AJORPEME - Informativo da Ajorpeme veiculado bimestralmente Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa. Rua Urussanga, 292, Bucarein, 89202-400, Joinville/SC Fone: (47) 2101-4100 - Site: www.ajorpeme.com.br E-mail: [email protected] Jornalista Responsável: Ana Karina Siqueira Dias (SC 1453 JP), Conselho Editorial: Daniel Henrique Moreira, Ademir Stepanavicius, Juliana Batista, Fábio Santana Corrêa, Vinicius Rockenbach. Textos: Ana Karina Siqueira Dias.

Maria Lúcia GarcêsDiretora Financeiro

Em 5 de outubro foi comemorado em todo o Brasil o Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa, que teve como marco inicial a promulga-ção da Lei 9.841 em 1999, o Estatuto Nacional das MPEs, resultado de um movimento iniciado nos anos 70 que buscava o reconhecimento, tratamento diferenciado e simplificado para os pequenos empreendi-mentos.

Projeto Gráfico LUCKcomm (47) 3029-4014Diagramação: Renã Santos Fotos: Fotolia, Andriele Pereira, Suellen Crystine Quintino e Arquivos Ajorpeme. Impressão: Gráfica Nacional (Joinville/SC). Tiragem: 4.000 exemplares. As matérias da Revista Ajorpeme podem ser reproduzidas à vontade, desde que citada a fonte e o autor. Os textos assinados não são de responsabilidade da Ajorpeme. A AJORPEME É CERTIFICADA COMO ENTIDADE DE UTILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL

Expediente

EINova categoriaEmpreendedora

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FUTURO///Acreditando no

Com muita força de vontade e muito trabalho, a empresária Cenira de Fátima Vieira iniciou as atividades no ramo da papelaria em abril de 1987. Com uma área de 20m² na pequena cidade de Mangueirinha, interior do Paraná, inaugurou a Papelaria Kaygangue.

Cenira de Fátima Vieira aposta no crescimento da Micro e Pequena Empresa04

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Numa época em que tinha que ir em bus-ca das informações de produtos, onde comprar, o que comprar, como vender. Muitas dúvidas e pouco recurso finan-

ceiro onde qualquer erro seria fatal para a empre-sa. Foi justamente nesta época em que a jovem empresária Cenira de Fátima Vieira iniciou sua vida profissional no ramo de papelaria e escritório.

Então não tinha muita escolha, Cenira embarca-va todos os meses num ônibus rumo a São Paulo, na rua 25 de março onde era o destino de todas as sacoleiras da época. E Cenira lembra-se disto com muito orgulho. Muitas vezes passava o dia sem comer para ganhar tempo, mas voltava com todos os produtos que imaginava ser o que venderia. E deu certo. As vendas cresceram e consequente-mente a empresa se fortaleceu e cresceu virando

referência em material escolar e escritório.Buscando sempre um diferencial para seu em-

preendimento, logo descobriu a Feira Escolar onde conseguiu muitas parcerias que se mantêm até os dias atuais. No início trabalhava sozinha, ape-nas com ajuda de amigos e familiares. Somente depois de dois anos de atividade conseguiu con-tratar a primeira colaboradora. Foi nessa hora que a empresária percebeu a necessidade de buscar conhecimento na área administrativa.

Começou a participar de cursos, palestras do Sebrae e Associações Comerciais. “Foi neste mo-mento que veio a frustração de descobrir o quanto eu não sabia sobre administração. Mas sempre gostei de desafios e este era só mais um. Nunca parei de estudar”, ressalta.

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Em 1994 mudou-se para a cidade de Palmas no Paraná e decidiu que manter a papelaria com apenas material escolar e de escritó-rio, pois o mix de produtos estava muito

grande e não conseguia administrar tudo. “Com a mudança decidi colocar em prática o que havia es-tudado. Manter o Foco do negócio. E hoje vejo que foi uma decisão acertada, pois ficou mais fácil de conduzir”, diz.

Em 2010 a empresa passou por uma nova reestru-turação. “O cliente corporativo pas-sou a exigir uma variedade maior de produtos e foi aí que surgiu a ideia de ter duas empresas. A livraria e a papelaria universitária com foco no atendimento ao estudante. Total-mente voltada ao material escolar e a Spasso Corportativo voltada aos escritórios e material de expediente para empresas”, lembra.

A Spasso Corporativo atende as empresas privadas e públicas com o objetivo de fornecer tudo o que uma empresa ou escritório necessita para sua ativi-dade. “Vendemos desde a caneta até os móveis e atende os Estados do Paraná e Santa Catarina”.

Com estas mudanças, Cenira percebeu a neces-sidade de organizar, padronizar processos, motivar a equipe para crescer junto com a empresa, definir missão, visão e valores, que sempre existiram, mas não eram valorizados. Segundo Cenira, com a ex-pansão ela iniciou um trabalho árduo de implantação de processos e indicadores que com o trabalho em equipe conseguiu implantar em apenas um ano.

Após realizar diversas visitas a clientes em Joinville, Cenira percebeu que a cidade tinha um mercado amplo com grandes possibilidades de crescimento e resolveu

investir e abrir uma filial. Podendo assim, atender dois Estados, Paraná e Santa Catarina.

Em 2011 associou-se à Ajorpeme buscando apoio para instalar sua empresa na cidade. “O que mais me chamou atenção na Ajorpeme foi a credibilidade, organização e união. No dia que fui conhecer a Ins-

tituição já me associei e a partir daí começamos a participar de Rodada de Negócios, cursos e palestras. Na Ajorpeme fiz amigos, conheci for-necedores e clientes”.

Com o apoio da Ajorpeme, Cenira teve a certeza de que seria Joinville a cidade para abrir sua filial. “Contei com o apoio da Ajorpeme em todas as dificuldades de implantação que é normal em nosso país. A Ajorpe-me é uma fonte de informação a qual confio”.

Hoje, com 25 anos de mercado a empresária afir-ma que a sua maior conquista até hoje é manter-se no mercado competitivo em que vivemos. “Para es-tar presente e competitiva neste mercado buscamos constantemente informações de produtos novos, atualizações e com certeza, aceitamos as mudanças que os clientes exigem”, finaliza.

Como meta para os próximos anos é se tornar refe-rência no fornecimento de material de escritório com qualidade e agilidade.

A primeiramudança

Expandindoos negócios

Spasso Corporativo: 25 anos de mercado

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“Contei com o apoio da Ajorpeme

em todas as dificuldades de

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Saú

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N ada melhor que uma quebra na rotina para o dia se transformar. A distração, aliada a uma atividade física, pode fazer toda a diferença durante o expediente, por isso a Ginástica Laboral é uma boa alter-nativa para manter a produtividade dos colaboradores.

A Ginástica Laboral do tipo Compensatória, recomendada às empresas onde os funcionários trabalham de forma repetitiva ao longo do dia, traz exercícios, aplicados pelo fisioterapeuta, que compensam as partes corporais utilizadas no trabalho. A prática é recomendada a todos os colaboradores que permanecem por muito tempo sentados ou apresentam algum risco de estresse, físico ou não, como por exemplo, digitadores, secretárias e atendentes, que são usualmente acometidos com problemas posturais, musculares ou visuais.

“Esse tipo de prática é interessante, pois intervém na rotina do colaborador, proporcionando um preparo na musculatura sobrecarregada pelo expediente de trabalho” afirma Lindamir Pozzo Arbigaus, fisioterapeuta do Centro Hospitalar Unimed. Entre os principais benefícios da prática estão o alívio de tensões, a me-lhora na flexibilidade, na mobilidade, no ânimo, na postura e também a interação entre os profissionais.

As contraindicações da Ginástica Laboral são específicas, todos os colabora-dores podem e devem participar, mas os casos de lesões e doenças metabólicas ou ortopédicas devem ser comunicados ao fisioterapeuta, que irá avaliar o nível de dor e restringirá alguns exercícios, porém a gama de atividades propostas pela prática não impede que ela seja praticada por todos.

Os dez minutos dispensados à Ginástica Laboral não substituem a necessi-dade de se praticar exercícios físicos regularmente, a atividade é um incentivo à prática de exercícios em seu tempo livre, proporcionando maior qualidade de vida ao colaborador.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Unimed Joinville

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Por que escolhera minha empresaao invés da concorrente?

Se a sua empresa foi escolhida e não a do concorrente é porque você está atendendo as necessidades dele. Boa parte do sucesso está no bom relacio-namento que a sua empresa possui

com o cliente. Seja interno (equipe) ou externo. E se ele escolheu a sua empresa no lugar do seu concorrente, comemore e recompense-o com um excelente atendimento.

Pensando no cliente interno e externo da Ajor-peme, a consultora Silvana Fioravanti desenvol-veu um projeto com os colaboradores da Institui-ção, refletindo diretamente nos associados, que são os clientes externos da entidade. O objetivo desse projeto é instalar um novo olhar, enten-dendo cliente como a equipe e os associados.

Esse projeto tem seus próprios valores: respei-to, honestidade, comprometimento, cooperação e compreensão. Além disso, tem sua missão: Cliente Encantado e Fidelizado e, como não po-deria deixar de ser, tem um mascote batizado de Fideco Putz. Todo esse embasamento ao projeto foi construído juntamente com toda a equipe da Ajorpeme. “É uma maneira de valorizar o projeto e torná-lo concreto”, diz Silvana.

Baseado nos fundamentos de qualidade e focado no aprimoramento do bom atendimen-to e relacionamento dentro da empresa, criando a cultura do bem atender e cuidar do cliente, o projeto Fideco Putz, esta sendo realizado desde fevereiro na Ajorpeme. De acordo com Silvana, através do Projeto foi feito uma pesquisa que resultou em 100% de satisfação. “Agora quere-

Em um cenário em que, cada vez mais, os produtos e serviços es-tão se igualando e as empresas disputam a preferência de um mes-mo cliente, a qualidade no atendimento tornou-se fundamental. Ter clientes fiéis é a maneira mais inteligente da empresa estar alinha-da com os desafios de um mercado altamente competitivo, onde se disputa o mesmo espaço.

mos manter essa satisfação dos associados e aprimorar ainda mais o trabalho realizado na Ins-tituição”, ressalta.

Atender bem os clientes sempre foi uma gran-de preocupação para a equipe da Ajorpeme. Para ajudar a empresa a ter um atendimento ao cliente cada vez melhor, trabalhou-se alguns princípios para nortear a equipe. “A principal mudança é a cultural, depois é só exercitar e colocar em prática as necessidades encontradas em cada departa-mento da Instituição”, esclarece Silvana.

A colaboradora Júlia Flores destaca que o pro-jeto Fideco é um sucesso desde o princípio. “Por meio desse treinamento revisamos nossas atitu-des e habilidades com o cliente. Analisamos si-tuações delicadas, valores primários e conceitos que passam despercebidos ao longo da rotina. O respeito é fundamental quando falamos em cliente. Mas na Ajorpeme o cliente é auxiliado de maneira diferenciada. Sempre atendemos os as-sociados com um belo sorriso. Sorrir é transmitir confiança, alegria e bem estar. Sorrir é encantar sem dizer ao menos uma palavra. E o encanta-mento do cliente é a nossa maior recompensa”.

Júlia ainda reforça que esse projeto mexeu com a sua autoestima. “Serviu para aperfeiçoa-mento pessoal e profissional. Por intermédio dos detalhes conquistamos um atendimento com-pleto e cada vez melhor. Não apenas em uma área, mas no contexto geral para deleite do clien-te. Pois juntos somos mais fortes e juntos bus-camos o melhor atendimento ao associado”, diz.

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Por meio desse

treinamento revisamos

nossas atitudes e

habilidades com o cliente.

Analisamos situações delicadas,

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satisfação pode ser obtida em uma única transação, mas a fidelidade só se conquista a longo prazo por meio de atitudes que transmitam confiança, respeito, cuidado e aten-

ção. Nada garante que um cliente satisfeito recu-se as ofertas da concorrência. Já um cliente fiel pensará duas vezes antes de trocar de empresa.

Hoje é fundamental ter um relacionamento du-radouro com o cliente fazendo com que este se torne fiel à empresa. E parte disso é obtido atra-vés da elevação da importância do atendimento de qualidade. A empresa precisa manter o pa-drão de qualidade dos serviços e garantir a plena satisfação deles. E lembre-se: para satisfazer o cliente é necessário conhecê-lo e ouvi-lo.

Uma das técnicas mais importantes na fideli-zação é a conscientização do funcionário. O pri-meiro contato do cliente com a empresa, se for bem atendido, faz toda a diferença. Por isso, é muito importante manter satisfeitos os clientes internos. Gerenciar com eficiência e eficácia a equipe representa grande caminho percorrido em direção ao sucesso. Se a empresa quiser captar e conservar os clientes, é melhor se acos-tumar, primeiro, à ideia de conservar e desenvol-

ver seus colaboradores.É importante ressaltar que se os funcionários

não estiverem preparados para atender os clien-tes de forma que satisfaça, será mais uma opor-tunidade para que a concorrência passe a frente.

Segundo Luana Meneguelli, desde que come-çou o Fideco o atendimento da Ajorpeme vem evoluindo cada vez mais, a cada reunião que é realizada alguém se identifica com o exemplo citado fazendo com que a mudança aconteça. “Aprendemos muito com esse projeto e como realmente tratar o cliente. O nosso objetivo é tê-lo encantado e fidelizado e sabemos que só vamos alcançar com muito esforço. A parte legal é que outras pessoas que trabalham conosco nos ajudam a aprender, porque quando um co-laborador comete algum deslize no atendimento, as pessoas que estão por perto falam que aque-la atitude não é legal e vai contra o que estamos aprendendo. Juntamente com o projeto estamos fazendo uma pesquisa de satisfação, que fica na recepção, e com os resultados podemos tirar um parâmetro para saber onde melhorar. Com certeza o Fideco ajudou, e muito, nossos cola-boradores”, afirma Luana.

ro deste ano, na Ajorpeme. Uma equipe incrível”, comenta Silvana.

Para a colaboradora Francine Thomaz tra-balhar o livro “Como encantar seus clientes”, trazendo para a realidade da Ajorpeme, foi im-portante pois conseguiram agregar todas as si-tuações acontecidas dentro de uma sorveteria, para o atendimento ao nosso associado.

“Acredito que, independente do ramo em que atuamos, as atitudes para o sucesso na vida e nos negócios são baseadas em dedicação e comprometimento, colocando-nos sempre no lugar do cliente, de forma justa e gentil”, diz.

V ários trabalhos já foram realizados no Fideco e, no momento, a con-sultora Silvana realiza uma dinâmi-ca relacionando os capítulos do livro “Como encantar seus clientes” de

Bob Miglani com a realidade da Instituição.“Este livro conta a história de uma sorvete-

ria e seu atendimento aos clientes. Como uma sorveteria pode trazer lições de atendimento de venda para revolucionar a sua empresa? É sim-ples. Não há segredo no bom atendimento. Há sim trabalho e dedicação. E é assim que os 28 colaboradores estão trabalhando desde feverei-

O nosso objetivo é

ter o cliente encantado

e fidelizado e sabemos

que só vamos alcançar com muito esforço.

Fideco Putz - Mascote do Projeto

Colaboradores em reunião do projeto

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Márcio A. KarstenDiretor de Núcleos na Gestão 2012

Há pouco mais de 10 anos, teve início na Ajorpeme a história dos Núcleos Setoriais e, para os moldes da época, podia parecer uma coisa estranha reunirem-se,

em uma mesma sala, empresários de deter-minado setor para discutir assuntos comuns. Podia ser pensamento comum de muitos a seguinte pergunta: “Mas como eles dividem seus segredos com os concorrentes? Vão en-tregar os segredos de suas empresas de mão beijada”.

Mas essa não é a essência do Núcleo Seto-rial. Neles não há concorrentes, há colegas que enxergaram no associativismo uma oportuni-dade de melhorar constantemente seu setor de atuação, sua atividade. Em cada reunião, compartilha-se um pouco de conhecimento e o saldo é sempre positivo, seja em conheci-mento, em amizade, em união.

Dos Núcleos Setoriais da Ajorpeme surgi-ram muitas demandas que a entidade encam-pou e defendeu. Entendendo sua necessida-de para os empresários das PMEs como um todo e os empresários que deles fazem parte, os núcleos também desenvolvem atividades conjuntas e conseguem benefícios para seu setor, por estarem sob o guarda-chuva de uma entidade como a Ajorpeme, reconhecida

nacionalmente pelo seu excepcional trabalho nesta área.

Os Núcleos Setoriais possuem duas verten-tes: os específicos, onde se reúnem empresas de um setor único (como é o caso dos núcle-os Contábil, Restaurantes e Advogados) e os multisetoriais, em que se encontram empresas de diversos segmentos, mas com necessida-des convergentes (em que se pode citar o de Gestão & Pessoas, Mulheres Empreendedo-ras e Trade Turístico).

E, apesar de todos os Núcleos Setoriais tra-balharem para o fortalecimento do setor que representam, há os que dão maior ênfase em suas atividades à geração de conhecimento e capacitação de seus participantes, outros que buscam benefícios e vantagens conjuntas e, outros ainda, realizam mais ações referentes ao fomento de negócios.

Encerramos o ano de 2012 com 16 Núcleos Setoriais atuantes na Ajorpeme, em que se re-únem mais de 200 empresários regularmente. Durante este ano, foram resgatados indica-dores de desempenho, que visam orientar a conduta dos Núcleos Setoriais, para que se-jam cada vez mais representativos e fortes na entidade, dando seguimento a esta jornada já tão enraizada no cotidiano da entidade, pois Juntos Somos Mais Fortes!

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Criada em setembro de 1985 e guiada pelos princípios Asso-ciativistas, a Federação das As-sociações de Micro e Pequena Empresa e do Empreendedor Individual do Estado de Santa Catarina (Fampesc) é a legitima representante do segmento de MPEs e visa o fortalecimento econômico, político e social dos empreendedores e suas empresas. Conheça, na en-trevista do presidente Marcio Manoel da Silveira, um pouco mais sobre esta tão importante Federação que nos representa.

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Revista Ajorpeme - A Fampesc represen-ta todas as Associações de Micro e Peque-na Empresa e do Empreendedor Individual do Estado de Santa Catarina, como é traba-lhar com tantas instituições? Como repre-sentar esta classe de empresários e buscar a representatividade de todos seus pleitos?

Marcio Manoel da Silveira - Acredito que o primeiro passo é entender que você é parte de um sistema e não o sistema. Com esse entendimento bem claro você deve demonstrar isso através das suas ações. Deve trabalhar para que todos se sintam par-te. Como? Criando mecanismos para que o empreendedor e o dirigente contribuam. Por isso criamos o Manifesto, o colegiado de diri-gentes e ampliamos o Enconampe. No inicio do trabalho muitos dos nossos associados apontavam para nossa estrutura de Floria-nópolis e viam a Fampesc. Hoje sabem que a sua Ampe é parte do Sistema Fampesc.

RA - O Sistema Fam-pesc entende que os pleitos do Manifesto de-vem servir de balizadores para cada governante. Como isto pode aconte-cer?

Marcio - Existe pouca literatura balizadora para orientar as políticas públi-cas das MPE e do EI. O que se vê é muita inven-ção de coisas. Sem ouvir que esta, no dia a dia, as políticas não alcançam os objetivos que se propõe. O Manifesto preenche essa lacuna e orienta as principais necessidades.

RA - A Fampesc realiza todo semes-tre o ENCONAMPE. Como funciona o Congresso?

Marcio - Depois do encontro de Joinville em 2009 decidimos que pre-cisávamos dar visibilidade ao Sistema. O ENCONAMPE deixou de ser um en-contro para dirigentes e passou a ser um congresso para os empresários associa-dos. O objetivo, além da capacitação, era dar visibilidade ao sistema mostrando o nosso tamanho. Para dar a visibilidade, o Encontro tem na sua abertura (sexta-feira) um ato político. É hora de ouvirmos os representantes dos governos e do legislativo. Mas também é hora de cada um escutar nossas prioridades. O sába-do é dedicado a formação, capacitação e reunião do colegiado de dirigentes e o domingo ocorrem as reuniões formais do Conselho e da Assembleia Geral.

RA - No Manifesto é sugerido a criação de um Minis-tério para que as MPEs sejam eficientemente contem-pladas em todos os níveis governamentais. Por quê?

Marcio - Para conseguir ter voz. No Início eu era con-tra o aumento da estrutura de governo. Com o tempo entendi que falta para o segmento uma referência na estrutura. No governo federal estamos no quarto esca-lão. O que acontece é que ninguém vai até lá perguntar se deveria fazer qualquer coisa. Pior, ninguém chama o quarto escalão quando uma decisão importante tem que acontecer. A presidente, quando chama seus mi-nistros pra uma reunião, não tem na mesa alguém que saiba e pense sobre as necessidades da MPE. Logo, quem está lá dita a regra. Precisamos reverter isso. So-mos 99% das empresas, responsáveis por 67% dos em-pregos formais e respondemos por 25% do PIB. Juntos somos a maior empresa do País e mesmo assim es-tamos fora do debate. No âmbito municipal enviamos para cada Ampe o modelo de projeto de lei para a cria-ção da Secretaria/Diretoria da MPE, pois no município o problema é o mesmo.

RA - Como foi criar o Manifesto?

Marcio - Como especialista na área de marketing, entendia que deveríamos ter uma bandeira reconhe-cida. Deveríamos também ter uma linguagem única, uma só bandeira. Os dirigentes de todos os estados deveriam ter um único foco, assim mostraríamos for-ça na Unidade. A ideia de criar o documento veio ao natural, mas como fazer? Criando uma instância de debate sem as formalidades das reuniões do Con-selho e da Assembleia geral. A primeira reunião do colegiado foi nos sofás da recepção do Hotel em que fizemos o Congresso de Florianópolis. Hoje te-mos que ter uma sala maior para acomodar todos que desejam dar sua opinião. Mas tudo começa lá na base nas reuniões das Ampes, dos núcleos se-toriais.

RA - Agora que o Manifesto esta impresso, quais são as ações que se-rão realizadas para que os pleitos sejam atendidos?

Marcio - No âmbito Municipal as Ampes fazem a divulgação e entregam o manifesto para prefeitos, vereadores e entidades públicas da sua região. Nesse ano de eleição existe uma ação anterior e outra posterior a eleição. Depois da eleição vamos entregar na Assembleia Legislativa e no Congres-so Nacional. Formalizamos o pedido para entregar diretamente a presiden-te Dilma. Da mesma forma solicitamos uma agenda com o Governador Raimundo Colombo e com o Secretário Paulo Bornhausen. Já fizemos a entrega para o Secretário da Fazenda, Nelson Antônio Serpa, para a Minis-tra Ideli Salvatti e para o Secretário Executivo do MDIC, Alessandro Teixeira. Outra ação é entregar para as várias bibliotecas do país, principalmente das universidades. O manifesto pode ser o referencial de monografias o que aumentaria a literatura sobre o setor no país. São passos pequenos, mas devem ser dados.

RA - Fale sobre sua trajetória: as principais conquistas e dificuldades enfrenta-das ao longo da sua carreira.

Marcio - Desde meus 14 anos fui do movimento jovem da igreja católica. Par-ticipei ainda do movimento Caminhada com Cristo e do Emaús. Em Jaraguá do Sul fui presidente da JCI e da JCI SC, em 1999 fui diretor estadual de planejamento e em 2000, diretor estadual de marketing. Fui também presidente da AMA - As-sociação de amigos dos Autistas de Jaraguá do Sul. Foi no ano 2000 que abri minha empresa de consultoria e serviços na área de gestão empresarial e desde então sou associado da Apevi. Do final daquele ano até o fim de 2001 implantei, de forma gratuita, o sistema de gestão da Apevi. Na gestão de 2002 a 2003 fui o diretor de administração da APEVI onde fui responsável pela implantação do pla-nejamento Estratégico da entidade e o coordenador da implantação da incubado-ra tecnológica. Em 2004/2005 assumi a Vice-Presidência Institucional. Também fui presidente da Apevi na gestão 2006-2007. Em 2007 deixei a presidência para ser o Secretario de Desenvolvimento Econômico de Jaraguá onde fiquei até 2008. Na Fampesc entrei no final da gestão de 2006 como Vice-presidente de serviço. No ano seguinte fui diretor administrativo e responsável pela implantação do pla-nejamento estratégico. Para a gestão 2009 fui eleito Vice-presidente Institucional e com o pedido de licença do presidente Cloir Dassoler assumi de forma interina a Federação. No fim daquele ano, o presidente Cloir solicitou o afastamento definiti-vo e eu assumi o restante do mandato. No fim de 2010 fui eleito presidente para o mandato de 2011 a 2012.

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o que eu precisava naquele momento. Então em se-tembro do mesmo ano essa contabilidade deu en-trada nos papéis. Em menos de vinte dias me tornei um Empreendedor Individual”, conta.

Atuando na área de informática desde 2004 ser Empreendedor Individual deu a Jonas todos os di-reitos que uma empresa precisa para poder atender seus clientes, como emissão de nota fiscal, abertura de conta jurídica, boletos e empréstimos bancários. “Com nota fiscal tive a oportunidade de conquistar clientes até médio porte. Com os boletos e conta jurídica organizei o setor financeiro. Hoje tenho uma empresa organizada e com estrutura para novos clientes”, destaca.

Hoje, a dificuldade enfrentada por Jonas é em re-lação ao valor anual que pode ser emitido em notas fiscais. “Na minha opinião é um valor justo por todas as vantagens que ser um EI oferece. Porém no meu caso, já estou trabalhando no limite desse valor. Já acendeu uma luz de alerta”, justifica.

Outro exemplo desta modalidade empresarial vem da artesã de bijuterias, Deise Campos, que vendo o crescimento dos seus negócios achou importante legalizar-se como Empreendedor Individual. “Após me tornar EI tive inúmeros benefícios, como o re-colhimento de INSS, benefícios trabalhistas, possi-bilidade de vendas para lojistas, acessibilidade de compra de peças em valores inferiores em fábricas através do CNPJ, entre outros. Também quero desta-car o importante papel que a Ajorpeme vem realizan-do, auxiliando os EIs através de palestras e consul-torias. É um momento em que podemos tirar nossas dúvidas”, diz Deise.

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Cap

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Negóciosativos

no Brasil

49,9

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EIs

Hoje, os jovens querem criar e gerenciar suas atividades. Abrir um negócio é uma boa maneira de fazer isso. O Empreendedor Individual é uma modalidade que vem ganhando força entre os brasileiros.

Um exemplo é a geração Y que prefere empreender porque tem mais necessi-dade de inovar e ser independente, duas características típicas do empreendedor.

Com o aumento do acesso ao crédito, a institui-ção do Simples Nacional (que diminuiu a burocracia para a formação de pequenos empreendimentos) e a tecnologia, que permitiu o acesso a programas do governo que facilitam a atividade do empreendedor, são atrativos para iniciar esta atividade que demanda menor capital e não precisa de local específico para exercê-la.

Segundo o Censo das Empresas e Entidades Públicas e Privadas Brasileiras (o “Empresômetro”), do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), quase metade dos negócios ativos no País (49,95%) é formada por Microempreendedores In-dividuais (MEIs) e Empresários Individuais. Outro dado importante do perfil do empreendedor brasi-leiro é a diminuição da mortalidade das empresas no primeiro ano de atividades, segundo o estu-do do IBPT. Confira a pesquisa na íntegra pelo site http://www.ibpt.com.br.

Desde novembro de 2011, Jonas Henn é empreen-dedor individual e trabalha como técnico de TI. Jonas lembra que no ano de 2010 ainda trabalhava regis-trado em uma empresa, mas já com a ideia de abrir o seu próprio negócio buscou informações para saber como iniciar na área empresarial de forma segura. “Entrei em contato com o proprietário da Ação Con-tabilidade, Diego de Oliveira, que me sugeriu ser um Empreendedor Individual. Ele me detalhou as regras, valores, vantagens e desvantagens. Era exatamente

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coragem para iniciar os trabalhos”, destaca.Em apenas um ano e meio de formali-

zação, Shéris passou da categoria EI para microempresa. “Foi algo surpreendente realizar um sonho de uma forma tão ines-perada. Não imaginava que o EI fosse me auxiliar na proporção que auxiliou. O EI é responsável pela respiração sadia em mo-mentos em que a empresa ainda não está estabilizada no mercado. Seus custos dimi-nuem juntamente com os riscos de mortali-dade empresarial”.

Desde o início Shéris não atuou sozi-nha, teve o apoio dos seus pais e do seu namorado Ramon P. Garcia que recente-mente se tornou sócio e também acredita no potencial da Cereja Eventos. “Nos sur-preendemos com a rapidez do crescimento e quantidade de oportunidades que nossa área disponibiliza”.

Pensando no futuro, Shéris quer ser re-ferência no setor de eventos em Santa Ca-tarina e posteriormente em todo o território nacional, uma vez que atendem e acompa-nham a empresa em qualquer lugar do Bra-sil. “Queremos ser referência na construção de projetos e análises de viabilidade para o nosso segmento, continuar investindo para que possamos sempre oferecer aos nos-sos clientes todos os produtos e serviços necessários para eventos e na geração de emprego”, finaliza.

“Como Empreendedora Individual recomendo a formalização. Depois é só trabalhar muito, crescer e se tornar uma pequena empresa”.

Shéris, proprietária da empre-sa Cereja Eventos, que em ape-nas um ano e meio como EI já conseguiu se tornar empresária de microempresa.

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Shéris viu na formalização

a oportunidade de crescer

Pesquisa Sebrae – PerFil Empreendedor individual

Após ver uma propaganda na TV, Shéris Gottardime se interessou pela oportunidade de poder rea-lizar um dos seus sonhos, o de

ser empresária. “Foi bem simples, pois me cadastrei via internet e em seguida procurei informações para a emissão de nota fiscal e Alvará”, destaca.

“Trabalhar com eventos é a área que sempre sonhei e que as pessoas que me conhecem sempre me incentivaram, devi-do minhas características como comunica-ção e criatividade que são cruciais para o nosso segmento”.

Na arte de promover eventos a ideia deve-se iniciar com bons planejamentos e profissionais competentes, dispostos a certificar as empresas de credibilidade para com seus colaboradores, clientes, funcio-nários ou fornecedores. “Atualmente nos-sa empresa se consolida a cada dia como uma organização responsável e compe-tente que não apenas promete, mas que faz o melhor momento realmente aconte-cer”.

“Iniciar o meu primeiro empreendimen-to como Empreendedora Individual foi de extrema importância e relevância para que meu negócio desse certo. A simplicidade na execução da parte burocrática e a agi-lidade nos processos é algo que não es-perava. Os incentivos do governo, bancos, SEBRAE e parcerias nos deram respaldo e

O estudo constatou que esse grupo de empresários é for-

mado por homens e mulheres com idade entre 25 e 39 anos e ensino médio completo. O perfil destes em-preendedores é de trabalhar em casa, principalmente em atividades de co-mércio ou serviços.

E m geral, não têm outra fonte de ren-

da e buscaram a forma-lização para ter acesso ao Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e à nota fiscal.

O Sebrae divulgou no início do mês de outubro um estudo que revela o

perfil dos mais de 2,5 milhões de Empre-endedores Individuais (EI), com faturamen-to bruto até R$ 5.000 por mês. Segundo projeções da entidade, esse número deve chegar a 4 milhões em julho de 2014, ultra-passando o número de micro e pequenas empresas.

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a

das pela Resolução CGSN nº 78/2010. Acesse o portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br) para conhecer as atividades que podem ser ca-dastradas como EI.

A formalização do Empreende-dor Individual pode ser feita gratui-tamente pela Internet no endereço www.portaldoempreendedor.gov.br. Lem-bre-se de que toda atividade a ser exercida, mesmo na residência, necessita de autori-zação prévia da Prefeitura, que nesse caso será gratuita.

Segundo o contador da empresa Jbc Contabilidade, Josué de Borba, após sua formalização o Empreendedor Individual passa a ser empresário, tendo que cumprir com suas obrigações que são DASN Simei anualmente, renovação dos alvarás, paga-mento do DAS mensal, entre outros obriga-ções. Também deve obrigatoriamente emi-tir as notas fiscais para venda e prestação de serviços quando prestados a Pessoa Jurídica.

É importante ressaltar que o contador é um prestador de serviço gratuito e que tem como objetivo auxiliar o Empreendedor Individual a responder mensalmente o Re-latório de Receitas Brutas, informando as Receitas e anualmente apresentar a DASN Simei informando as vendas e as compras realizadas pela empresa. Josué destaca que a importância do contador para o EI é fazer a constituição do Microempreende-dor obtendo o registro junto à Junta Comer-cial e Receita Federal, orientando o empre-endedor para solicitação dos alvarás que se fizer necessário para a realização da sua atividade.

Como ser EI?

B uscar ser seu próprio chefe, tra-balhar em casa e gerenciar o seu tempo com flexibilidade é um dos atrativos para iniciar a vida

empresarial como Empreendedor Individu-al.

Para ser um EI, é necessário faturar no máximo até R$ 60.000,00 por ano, não ter participação em outra empresa como sócio ou titular e ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria.

A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais para que o trabalhador conhecido como in-formal possa se tornar um Empreendedor Individual legalizado.

Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilitará a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais.

Além disso, o Empreendedor Individual será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL).

Pagará apenas o valor fixo mensal de R$ 32,10 (comércio ou indústria) ou R$ 36,10 (prestação de serviços), que será destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas anual-mente, de acordo com o salário mínimo. Com essas contribuições, o EI terá acesso a benefícios como auxílio maternidade, au-xílio doença, aposentadoria, entre outros.

Para se inscrever o interessado deve primeiramente ver se sua atividade faz parte de uma das 471 categorias que constam na lista de atividades permiti-

O estudo tam-bém constatou que apenas 10% dos EIs procuram financia-mento para começar o negócio.

A pesquisa do Sebrae, realizada com 11.500 pes-soas em todas as regiões, identificou que comércio (39%) e serviços (36%) são as duas principais áreas de atuação dos EIs.

Acesse agora o portaldo Empreendedor pelo seu celular

“Como o EI inicia suas atividades com pouco capital de giro e investimento, a ne-cessidade de buscar crédito é pequena. O que os Empreendedores Individuais mais buscam é o conhecimento para estar dentro da Lei e a capacitação para gerir o seu ne-gócio”, destaca a advogada Dra. Christiane Schramm Guisso.

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toQualidade e tecnologia

Agilidade e precisão

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Utilização de papel proveniente

de madeira de reflorestamento

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A s características de um em-preendedor já estão dentro de todos nós. Só precisam ser reconhecidas e desenvol-vidas. Essa é a tarefa do cur-

so Empretec, que por meio de entrevistas, oficinas e vivências, estimula as mudanças no comportamento pessoal. O curso tem como propósito principal reforçar e estimu-lar a capacidade dos empreendedores para desenvolverem com sucesso o gerencia-mento de suas empresas.

O Empretec é resultado de uma parceria que envolve esforços do Sebrae, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimen-to (PNUD) e Agência Brasileira de Coopera-ção (ABC), vinculada ao Ministério das Rela-ções Exteriores.

A última edição do Empretec realizada na Ajorpeme em parceria com o Sebrae foi em setembro deste ano, com a participação de 32 profissionais que buscaram desenvolver nos seis dias de curso as qualidades de um empreendedor.

Segundo o coordenador regional norte do Sebrae, João Paulo Novakoski, a parce-ria com a Ajorpeme vem de muitos anos, e não apenas para o curso Empretec, pois tanto a Ajorpeme como o Sebrae tem como missão o fortalecimento e o desenvolvi-mento sustentável das micro e pequenas empresas. “As Entidades estão juntas em

Motivação pela

Ser empreendedor nos dias atuais é

mais que importante. É buscar o diferencial

no seu trabalho e conseguir sucesso

no que faz.

Realização

“O Empretec é um upgrade na vida. Nos deparamos com nosso verdadeiro

eu, que até então achávamos ser o outro, nos vendo com tantos defeitos

e deixando oportunidades passar que sinceramente acho que ficamos em

choque, para depois descobrirmos que em algum lugar dentro de nós mora uma fera enjaulada. O Empretec nos

destrói e depois nos reconstrói de uma maneira que passamos a nos apaixonar por este novo eu, intensificando nossa

determinação em acreditar em nossa capacidade. Descobri que planejamento

vislumbra futuro e o futuro é agora”, comenta Beatriz Chiodini, colaboradora

do comercial da Ajorpeme.

todos os trabalhos em prol deste objetivo, seja com capacitação, ou com articulação de leis em benefício das mesmas”,fala.

O Empretec diz quais são os comporta-mentos das pessoas de sucesso, diagnos-tica o comportamento do participante, for-nece ferramentas para o aperfeiçoamento das características pouco desenvolvidas, ensina a identificar essas características em si e nos outros e demonstra como aper-feiçoá-las.

João Paulo ainda ressalta que como o workshop é intensivo e vivencial, as expec-tativas/objetivos são diferentes entre os participantes, e os resultados também.

“Ao longo do seminário, percebi as mi-nhas qualidades e meus defeitos sobre a forma de conduzir a minha vida profissio-nal. Compreendi que não serve apenas ter metas, tenho que estipular dia, mês e ano que quero alcançá-las. Outro aspecto traba-lhado é que devo correr riscos calculados, com objetivos definidos e com clareza das informações. Levo o Empretec como lição de vida”, fala Soraia Angelina dos Santos, colaboradora da Uniajo.

Com relação a mensuração dos resulta-dos, foi feita uma pesquisa pela empresa Instituto Ver, de Belo Horizonte, no ano de 2010 com mais de 1300 participantes do curso no Brasil, mostrando que para 81% dos entrevistados a renda individual cres-ceu devido ao Empretec, para 73%, o fatura-mento da empresa aumentou, além de que

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Empretec no Brasil

O Seminário contribuiu para melhorar a empregabilidade:

Seu negócio atual é o mesmo depois do Empretec:

Formalidade do negócio:

O projeto foi implantado no Brasil no ano de 1990, nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, tendo como Entidades Executoras o Banco de Desenvolvimento do Estado do RS (BADESUL) e o Banco de De-senvolvimento do Estado de Santa Catarina (BADESC), respectivamente.

A partir de 1993, o Serviço de Apoio a Micro e Pequena Empresa (Sebrae) passou a ser a Entidade Executora no Brasil. Em agosto de 1993, após a assinatura do Projeto de Coo-peração Internacional com as Nações Uni-das e a Agência Brasileira de Cooperação, o Sebrae deu início a implantação do Empretec nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Ca-tarina, São Paulo, Minas Gerais, Espírito San-to, Distrito Federal e Pernambuco.

Em Joinville, o Sebrae realiza o curso em parceria com a Ajorpeme há cinco anos. A Próxima edição será realizada de 28 de janeiro a 02 de fevereiro de 2013. As entrevistas para participar do curso serão realizadas de 03 a 06 de dezembro deste ano. Fique atento e não perca a oportunidade. Mais informações e ins-crições podem ser obtidas no 2101-4100.

98% dos participantes indicam o Workshop para seus colegas.

Durante o curso que é destinado para empresários e futuros empreendedores, os participantes discutem e praticam técnicas de aperfeiçoamento e de desenvolvimento pessoal e gerencial, principalmente ligadas ao comportamento, por meio de atividades práticas focadas no desenvolvimento das atitudes empreendedoras.

“Com este curso há uma mudança radi-cal no comportamento desde que você per-mita. O curso cria situações reais do mundo empresarial onde são pontuais tanto o su-cesso quanto o fracasso. Instiga a pessoa a rever conceitos, quebrar os paradigmas e sair do quadrado. O Empretec também exige foco total onde se aprende a otimizar o tempo e fazer renascer o empreendedor que esta dentro de você”, ressalta Carlos Gomes da Rocha, um dos participantes do curso, da empresa Sicob/Coopercred.

Conforme o facilitador Adilson Santos o objetivo do seminário é de potencializar as competências empreendedoras dos parti-cipantes com ênfase em comportamento. “Este seminário é totalmente prático e a ideia é auxiliar com a metodologia o parti-cipante a reconhecer e ampliar sua capaci-dade de gerar resultados”, enfatiza Adilson.

“É com certeza um seminário puxado, mas os ganhos são proporcionais ao esfor-ço que a gente dedica durante aqueles seis dias. A equipe de consultores é extrema-mente profissional e eles são muito expe-rientes. Eles nos colocam em situações de pressão e, mesmo assim, a gente se apai-xona por eles. O seminário reproduz o dia a dia dos empresários, ao mesmo tempo que identifica em nós mesmos características de empreendedorismo. E é aí que fazemos todas as conexões. São seis dias de des-cobertas sobre nós mesmos, revelações, alegrias, dificuldades. Enfim, é a vida real monitorada por três excelentes consultores, que nos fazem identificar os pontos fortes que nós temos e o que precisamos desen-volver para sermos melhores em nosso tra-balho. Já participei de vários programas de desenvolvimento de nível altíssimo e digo, com muita tranquilidade e segurança, que o Empretec é um seminário de excelên-cia, que traz resultados concretos para os participantes. Eu fui em busca de energia e saí realmente energizada. Valeu a pena todo esforço!”, declara Silvana Fioravanti - Vice-Presidente da Ajorpeme.

“Foi maravilhoso! Uma experiência única e especial. Os facilitadores são excelentes. Possuem uma sinergia ótima e nos transmitem todo o conhecimento de forma clara e muito simples. Aprendi muito em seis dias de seminário. Aprendizado que vou levar para vida profissional e pessoal. Agradeço imensamente pela indicação que recebi de várias pessoas para participar do Empretec e recomendo para todos que acreditam ser capaz de empreender”, diz Stephanie Daiane da Maia – Empresa Meccatus Indústria de Máquinas e Dispositivos Ltda. ME

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A oferta de cursos à distância tem au-mentado muito em nosso país. Pode-mos apontar como uma das principais causas a oficialização da Lei de Dire-trizes e Bases da Educação Nacio-

nal – Lei nº 9.394/96 – que prevê em seu Art.80 a oferta dessa modalidade, sendo assim a educação à distância (EaD) vem se revelando cada vez mais como forte aliado na qualificação de profissionais, conquistando espaço com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados e os avan-ços tecnológicos proporcionando maior interativida-de entre as pessoas.

O EaD é uma modalidade de educação mediada por tecnologias em que o professor e os alunos es-tão separados, pelo ambiente virtual (internet), não estando fisicamente presentes mas simultanea-mente juntos, possibilitando a aprendizagem de um número maior de pessoas com a oportunidade de

O s cursos do portal Ajorpeme Online são instrutivos, in-terativos e tem o objetivo de facilitar a absorção das in-formações. Eles podem trazer inúmeros benefícios às empresas e devem ser vistos como aliados do depar-tamento de Recursos Humanos, pois podem substi-

tuir a maioria dos encontros presenciais, reduzindo custos e trazendo velocidade à propagação das informações. Os associados Ajorpeme tem a disposição treinamentos dinâmicos para seus colaboradores sem que haja necessidade de “tirá-los de suas bases”, pois, para acessar estes treinamentos, basta ter um computador com conexão de internet.

Como funciona? Inscrição: escolha o curso

e preencha os dados na fi-cha de inscrição, imprima o boleto e realize o pagamento até a data de vencimento, o acesso se dará até 24 horas após a confirmação de rece-bimento. Aprenda em qual-quer hora e lugar! Acesse: www.ajorpemeonline.com.br

múltiplas redes de articulação.É possível o acompanhamento individualizado,

- respeitando-se às diferenças e ritmos de aprendi-zagem, - permitindo ao aluno se autoavaliar, perce-bendo-se como agente e responsável pela constru-ção do seu conhecimento. É fundamental ressaltar que não é a modalidade de ensino que determina o aprendizado, seja ela presencial ou à distância, aprendizagem se tornou hoje sinônimo de esforço e dedicação de cada um.

Finalmente a EaD se apresenta como uma gran-de possibilidade de o aluno construir a sua capa-cidade de se organizar, dando autonomia no pro-cesso de aprendizagem e gerando os processos de construção e reconstrução, onde realiza a busca das ferramentas necessárias ao referido método. Sendo assim um “termômetro” do seu caminhar, identificando o tempo e o local que irá realizar seus estudos e objetivando o crescimento intelectual.

///Você está a um clique de aumentar seu potencial no mercado

Andressa Larsen Fábrica de Conteúdo Sociesc

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nosso cotidiano. Apostamos desde o inicio que po-deríamos ser parceiros, mesmo sendo concorrentes e o resultado está aí. Buscamos a todo momento, a melhoria nos nossos processos e muitas das respos-tas encontramos através das discussões no Núcleo Contábil”.

O contador Fernando Fix, que também participa desde a fundação, fala que a principal diferença se-gundo ele, foi olhar para o mercado e para os com-panheiros de profissão com maior respeito, ética, companheirismo e como parceiros. “Mercado todos temos, o que muda é que cada um tenta fazer o seu melhor e tem suas dificuldades, todos podem crescer e se desenvolver. Trocar experiências gera crescimen-to”, ressalta.

Segundo Fernando, nos dias atuais, o contador é o principal apoio do empresário. Apoia gestão, relacio-namentos, crédito e também é confidente e coaching pessoal. “Vejo que toda essa assessoria precisa ser mais enfatizada e valorizada por ambas as partes”, destaca.

Com tantas mudanças de legislação, até mesmo de mercado, é preciso mais do que nunca ter visão de futuro, trabalhar com ética e muita responsabilidade perante a sociedade e ao governo, não ficando pre-so apenas a cumprir burocracias e a fazer registros de números. “O contador é um profissional de suma im-portância para uma empresa, pois ele poderá orientar a tomada de decisões do empreendedor com relação às questões de gestão financeira, administrativa e, de modo geral, dá suporte societário, fiscal e tributário à empresa para a qual presta serviços”, finaliza a presi-dente Rosemeri.

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s ///Cresce o espaço para o contador nas empresas

É de vital importância para qualquer empresa o auxílio de um contador e não é diferente para as micro e pequenas empresas. Este profissional nos dias atuais passa a assu-mir um papel de consultor e orientador para

a tomada de decisões estratégicas. Desde que o contador absorva estas novas res-

ponsabilidades e assuma este novo perfil, a empresa para qual exerce a profissão só terá ganhos significati-vos. Veja que normalmente os empresários das Micro e Pequenas Empresas não tem conhecimento sufi-ciente para entender os impactos das suas decisões na saúde da empresa. O contador passa a ser seu consultor, demonstrando, de forma clara e padroniza-da, estes impactos. Os empresários da MPEs ganham em qualidade nas decisões tomadas, propiciando as-sim uma melhor lucratividade dos seus negócios.

Desde 2002, ou seja, há 10 anos na Ajorpeme exis-te o Núcleo Contabil. O primeiro presidente do Núcleo, Gestão 2002-2004, Fernando Fix da empresa Orga-no, ressalta que no início o principal foco era quebrar a imagem de concorrência e criar parcerias entre os associados. “Elaboramos estatuto, definimos várias regras de convivência, instituímos plano de marketing, criamos marca, criamos site, instituímos comissões para trabalhos de legislação, instituímos auditoria de qualidade nas empresas através de empresa especia-lizada, entre outras ações”, lembra.

A atual presidente Rosemeri Valcanaia, que é sócia da Centerconta Contabilidade e participa do núcleo desde sua fundação, declara: “Essa parceria das em-presas nucleadas, só tem trazido bons resultados, pois nessas reuniões discutimos muito assuntos do

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///10 anos de uniãoe comprometimento

///Cartilha Simples Nacional

E ste ano o Núcleo comemorou 10 anos de atividade, união e parceria entre as 19 em-presas nucleadas. A presidente Rosemeri faz um balanço das ações e destaca a participação no Declare Certo, evento pro-

movido pelo Sescon/SC, onde foi possível repassar informações aos contribuintes sobre suas dúvidas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física. “Fomos parceiros do Núcleo de Advogados, no even-to Advogado Solidário. Como não poderia deixar de ser, promovemos muitas palestras de atualização de legislação para os nossos colaboradores, onde foram envolvidos os grupos de estudo Fiscal, Contábil, RH e Societário”, destaca.

Uma das ações realizadas pelo Núcleo é a promo-ção de palestras sobre abertura de empresa em even-tos de faculdades, mostrando aos estudantes que eles podem ser futuros empreendedores. Também são apresentados os passos e as burocracias para que possam constituir sua empresa, bem como, as formas de tributação existentes.

D evido as alterações do Simples Nacional e do MEI, foi elaborado a 2ª edição da cartilha do Simples Nacional, lançada em setembro, com uma tiragem de 8000 exemplares e está sendo distribuída às

empresas nucleadas, aos associados da Ajorpeme e associados do Sescon/SC. A cartilha também foi entregue no Fórum da Micro e Pequena Empresa em Brasília, pelo presidente da Ajorpeme, Gean Corrêa e pela Diretora Administrativa e nucleada Maria Lucia Garces .

A Ajorpeme entende que as empresas precisam ter pleno conhecimento de alguns itens, principalmente quanto às formas de enquadramento e das alíquotas a que estão sujeitas, para que, através destes conhe-cimentos, possam projetar corretamente seus custos e lucros e poder enfrentar o atual mercado, cada vez mais competitivo. A cartilha resume de forma objetiva as informações a que os empreendedores devem ter o acesso facilitado.

Benvindo Girardi, sócio proprietário Reditus Contabilidade; Gean Marcos Dombroski Correa, Presidente da Ajorpeme; Rosemeri Valcanaia Ferreira, Presidente do Núcleo Contábil Ajorpeme e Elias Nicoletti Barth, Presidente Sescon/SC.

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As empresas são convidadas a dar o exemplo, a inspirar e a preparar as novas gerações para o empreendedorismo com ética e responsabilidade socioambiental. Quando aceitam este convite, promovem uma positiva interação entre a iniciativa privada e a educação, com o entendimento

acerca de realidades tão distintas.Viabilizam a aproximação com a comunidade, permitindo que seus colabo-

radores e executivos possam transpor a habitual participação em campanhas pontuais, ou a doação de recursos financeiros e equipamentos, e oferecem seus conhecimentos e experiências como voluntários. Sai de cena a filantropia e surge a prática da inclusão.

A efetiva e exemplar atuação voluntária torna-se fundamental para a transfor-mação almejada, é como investir no futuro, mas receber no presente, pois no mesmo momento em que o voluntário ensina e relata suas experiências, apren-de na mesma proporção com os alunos. É realmente uma via de reciprocidade, que realiza e beneficia todos os envolvidos.

Faça a diferença na educação, seja voluntário e permita que seu exemplo seja a inspiração para nossos jovens. A palavra convence, mas o exemplo arrasta.

A Junior Achievement é uma organização social de caráter educativo. Considerada a maior e mais anti-ga organização de educação prática em economia e negócios no mundo, envolve mais de 10 milhões

de jovens a cada ano em 118 países. Criada em 1919, esta organização sem fins econômicos tem como missão en-sinar e inspirar jovens a empreender, despertando desde o ensino fundamental o espírito empreendedor, estimulan-do seu desenvolvimento pessoal e proporcionando uma visão realista de como funciona a economia, facilitando assim seu acesso ao mercado de trabalho.

Seus programas educacionais possibilitam aos alunos o conhecimento e a vivência de situações relacionadas à economia e aos negócios, desde temas da sustenta-bilidade até a ética nas relações. Iniciou suas atividades em Santa Catarina em 1997, promovendo a participação

de empresários, voluntários, pais, diretores, professores e alunos. Mais de 220 mil jovens catarinenses já foram be-neficiados pelos programas nestes 15 anos.

Com o objetivo de estimular o voluntariado corporati-vo e a educação empreendedora nas escolas, o Instituto Ajorpeme levou para as salas de aula, até setembro de 2012, 75 voluntários que beneficiaram 73 turmas, atenden-do 1262 alunos através dos 7 programas trabalhados pelo projeto da Junior Achievement.

De acordo com a presidente do Instituto Ajorpeme, Lu-ciana Assad, o projeto da Junior Achievement só tem este sucesso devido ao envolvimento dos voluntários, das em-presas e da Escola. “Através do projeto despertamos o es-pírito empreendedor nos jovens, propiciamos uma visão diferenciada do mundo em que vivemos e estimulamos o seu desenvolvimento pessoal”, ressalta.

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Evandro BadinDiretor Executivo Junior Achievement SC

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A Ajorpeme disponibiliza em sua biblioteca mais de 160 livros nas áreas de vendas, � nanças, liderança, gestão, recursos humanos e empreendedorismo. Todo empresário associado e seus colaboradores podem emprestar livros na entidade gratuitamente.

Mais informações 2101-4100 ou [email protected]

Empreendedor MinutoAutor: Ken Blanchard, Ethan Willis e Don HutsonSinopse: o livro conta a história do jovem Jud McCarley,

que enfrenta inúmeros desa� os para realizar o sonho de abrir seu próprio negócio, fazer com que ele cresça e – o mais difícil – continue dando lucros. Ao longo de sua trajetória, Jud trava contato com as ideias de grandes empreendedores e pensadores da administração, entre eles Peter Drucker, Jan Carlzon e Michael Gerber, e toma nota das lições que consi-dera mais valiosas – aquelas que aprendemos em menos de um minuto, mas que servem para a vida toda.

O líder 360ºAutor: John C. Maxwell Sinopse: Neste livro o palestrante e especialista em

liderança John C. Maxwell mostra como 99% da liderança na maioria das organizações é exercida a partir do médio escalão da estrutura corporativa e compartilha segredos que permitem aumentar o poder de in� uencia a partir de qual-quer ponto da hierarquia. Com clareza de um bom professor e a experiência de um consultor de sucesso, Maxwell destrói casa um dos mitos da liderança e apresenta os princípios do Líder 360º.

Negociações Bem SucedidasAutor: Lupércio HilsdorfSinopse: “Negociações Bem Sucedidas” é fruto de mais

de vinte e cinco anos de pesquisas do autor sobre os resul-tados dos processos de negociação. Neste ‘manual para negociar’, o autor mostra como nossas atitudes e compor-tamentos podem garantir uma comunicação adequada em busca de acordos positivos nas negociações. A proposta do livro é de um guia prático de como aplicar adequadamente as ferramentas e os conceitos de negociação.

O melhor do mundoAutor: Seth GodinSinopse: Qualquer pessoa que pense em contratá-lo,

comprar algo de você, recomendá-lo a alguém ou fazer al-guma coisa do gênero vai se perguntar se você é a escolha certa, o melhor do mundo na sua área. Este livro provocador vai ajudar você a reconhecer se está diante de uma situação na qual deve investir seu tempo, esforço e talento ou se � -cou preso num beco sem saída e a decisão mais inteligente a tomar é desistir - e ter a oportunidade de ser o melhor do mundo em outra coisa.

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