líder capital - ed. 59

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Fechamento Autorizado. Pode ser aberto pela ECT. ANO 6 • Nº 59 • JANEIRO • 2013 • R$ 8,90 Os sócios da ActionCoach – Sizenando Carvalho, Ivone Simon e Vinicius Carvalho – comemoram a conquista do Prêmio Vencer e preveem para 2013 a ampliação da área de atuação, com novos produtos e serviços A revelação do Prêmio Vencer BAtE-pApO A presidente do Comdes, Elizenia Prado Becker, fala da administração do conselho e da alça de contorno

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Produzida pela Mundi para a Associação Empresarial de Florianópolis (ACIF).

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Fechamento Autorizado. Pode ser aberto pela ECT.

ANO 6 • Nº 59 • JANEIRO • 2013 • R$ 8,90

Os sócios da ActionCoach – Sizenando Carvalho, Ivone Simon e Vinicius Carvalho – comemoram a conquista do Prêmio Vencer e preveem para 2013 a ampliação da área de atuação, com novos produtos e serviços

A revelação do Prêmio Vencer

BAtE-pApOA presidente do Comdes,

Elizenia Prado Becker, fala da administração do conselho e

da alça de contorno

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EDItORIAL

Bons ventos para 2013

O ano 2013 começou vitorioso para a ActionCoach, empresa que atua na área de treinamento empresarial, com mais de 400 clientes atendidos. A empresa foi vencedora do Prêmio Vencer, lançado pela ACIF em 2012. Já o prêmio da categoria núcleos foi para o Núcleo de Soluções Empresariais (Nuse), que passa a ser considerado o núcleo de excelência do ano. Os vencedores foram conhecidos durante a tradicional festa de fim de ano da associação, a FESTACIF.

A premiação é baseada e segue o regulamento do prêmio de competitividade do Sebrae para o setor, o MPE Brasil, que avalia os pontos positivos e negativos e as oportunidades para a melhoria do negócio, estimulando a busca contínua pela excelência em gestão.

A ACIF também começou a ano com pé direito. A associação fechou 2012 com balanço positivo e bastante produtivo com a realização de ações reconhecidas pelos associados e comunidade.

A seção A Metrópole traz a última reportagem da série sobre mobilidade urbana, mostrando que esse problema tem solução. A reportagem apresenta algumas alternativas de como a mobilidade da Capital pode ser resolvida, como, por exemplo, a alça de contorno da BR-101.

Já a seção Benchmarking fala sobre o Linkedin, uma rede social com foco no mundo corporativo, que está sendo muito utiliza-do pelas empresas de recrutamento. Confira também na seção Acontece algumas fotos da FESTACIF.

Boa leitura!

Conselho Editorial

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18. Bate-papo

Como presidente do Comdes em 2012, Elizenia Prado Becker fala

da alça de contorno e sobre os desafios de mobilidade que a

cidade enfrenta

14. Destaque

A ActionCoach, vencedora do Prêmio Vencer 2012, auxilia os mais de 400 clientes a terem melhores resultados nas áreas de gestão, através da metodologia de coaching empresarial. Entre os planos para 2013 estão a melhoria dos processos internos e junto aos clientes

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SUMÁRIO

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ASSOCIAçãO COMERCIAL E INduSTRIAL dE FLORIANóPOLIS: Rua Emílio Blum, 121 Florianópolis/SC - 88.020-010 (48) 3224.3627 - www.acif.org.br

REgIONAL SuL: Rod. SC – 405, 174 – Rio Tavares – 88.063-000 Florianópolis – SC Fone/Fax: (48) 3237.4388

REgIONAL CONTINENTAL: Rua Tijucas, 65 – Balneário 88.075-540 - Florianópolis – SC - Fone/Fax:(48)3244.5578 / 3240.8747

REgIONAL INgLESES: Rua Intendente João Nunes Vieira,1683 - Ingleses - 88.058-100 Florianópolis – SC - Fone: (48) 3269.4111

REgIONAL CANASVIEIRAS: Rua João de Oliveira, 743 – Canasvieiras - 88.054-100 Florianópolis – SC - Fone: (48) 3266.2910 – Fax: (48) 3266-2910

REgIONAL LAgOA dA CONCEIçãO: Rua Nossa Senhora da Conceição, nº 30 - Salas 4, 5 e 6 Lagoa da Conceição – Florianópolis – SC Fone: (48) 3232.0185 Fax: (48) 3232.8326

dIRETORIA EXECuTIVA ACIF 2011/2013 Presidente: doreni Caramori Júnior • 1º Vice-Presidente: Juliano Richter Pires • 2º Vice-Presidente: Sílvia Hoepcke da Silva • diretor Administrativo e Secretario: Rodrigo duarte da Silva • 1º diretor Financeiro: Jaime Luiz Ziliotto • 2º diretor Financeiro: Igor Loreno domit Empinotti • diretora de Patrimônio: Cristiane Martins Reitz • diretor de Assuntos Mercadológicos: Luciano Rossi Pinheiro • diretor de Assuntos Organizacionais: Marcelo guaraldi Bohrer • diretor Jurídico: Rodrigo Berthier da Silva • diretora de Comunicação: Juliana Pamplona • diretor de Eventos Promocionais: Sanderlúcio Fabiano de Mira • diretor de Treinamento Empresarial: Adriana Maria Loch • diretor geral Reg. Lagoa da Conceição: gabriel Mazzolli damiani • diretor geral Regional Canasvieiras: Milton Weber Filho • diretor geral Regional Ingleses: Thiago Francisco Lewis • diretor geral Regional Continental: Maurício Justino • diretor geral Regional Sul: Júlio Cesar Trindade Ferreira • Coordenadora da Câmara da Mulher: Fátima Adriano Caponi • Coordenadora da ACIF Jovem: Liandra Nazario Nobrega • Coordenador do Conselho dos Núcleos: Marcelo Bohrer de Almeida

dIRETORIA dE COORdENAçãO EXTERNA ACIF 2011/2013Diretor de Relações Governamentais: Bernardo Meyer • Diretor de Assuntos Tributários: Klaus da Silva Raupp • Diretora de Meio Ambiente: Jane Pilotto • Diretoria de Intercâmbio Empresarial: Clotildes Fernandes Campregher • Diretor de Relações com os Empresários: Rodrigo Estrázulas Rossoni • Diretoria de Integração: Maria Cecília Gondran • Diretor de Turismo: Ernesto de Oliveira São Thiago Neto • Coordenador do Programa Reoleo: Luiz Antonio Falcão de Moura • Coordenador do Programa Reciclatec: Thiago Freitas • Diretor de Assuntos Econômicos: Felipe Marcondes de Mattos • Diretor de Tecnologia e Inovação: Guido Ademar Garcia Dellagnelo • Diretor de Assuntos Legislativos: André Porto Prade • Diretora de Assuntos Sociais: Patrícia Moschen • Diretor de Marketing de Soluções: Alexandre Bastos Moreira Lima

CONSELHO FISCAL ACIF 2011/2013 TITULARES - Rogério Bravo • Sérgio Faraco • Carlos Jofre do Amaral Neto SUPLENTES - Adailto José Buchner • André Porto Prade • Eduardo Abreu Alves Barbosa

dIRETORIA EXECuTIVA REgIONAL LAgOA dA CONCEIçãO diretor geral: gabriel Mazzolli damiani

dIRETORIA EXECuTIVA REgIONAL CANASVIEIRAS diretor geral: Milton Weber Filho

dIRETORIA EXECuTIVA REgIONAL INgLESES diretor geral: Thiago Francisco Lewis

dIRETORIA EXECuTIVA REgIONAL CONTINENTAL diretor geral: Maurício Justino

dIRETORIA REgIONAL SuLdiretor geral: Júlio Cesar Trindade Ferreira

CONSELHO EdITORIALdoreni Caramori Júnior, Juliana Pamplona, Bernardo Meyer, Alex Lima, Felipe Marcondes, Klaus Raupp, Patricia de Freitas, Tamiris Schuelter e danielle Fuchs.

EdITORA-CHEFE: danielle Fuchs - (47) [email protected] - Fuchs Editorial Ltda. ME

EdITORA dE CONTEÚdO: Juliana Pamplona - Apoio: Tamiris [email protected] / [email protected]

TEXTOS: Agência Mundi , All Press Comunicação e Rafael Meira - Apoio: Manoel Timóteo

EdIçãO: Francielle de Oliveira

gERENTE dE ARTE E dESENVOLVIMENTO: Lucas gonç[email protected]

FOTO dE CAPA: Michele Monteiro

FOTOS: Michele Monteiro, Banco de Imagens e divulgação

PROJETO gRÁFICO: Ferver Comunicação [email protected]

gERENTE COMERCIAL gERAL: Cleomar [email protected]

dIRETOR EXECuTIVO: Niclas Mund [email protected]

IMPRESSãO: gráfica Natal (48) 3244.0058

CIRCuLAçãO: circulaçã[email protected]

facebook.com/mundieditora

mundieditora.com.br

twitter.com/mundieditora

Conselho do Leitor

A Líder Capital criou o Conselho do Leitor. Caso você tenha críticas ou sugestões e queira participar, mande seu nome, idade, profissão e contatos para o e-mail [email protected]. Sua participação é importante!

10. pense Verde / 20. tempo Livre / 22. Benchmarking / 26. Acontece / 30. Vitrine 32. Institucional 34. Soluções Empresariais

36. Entre Sócios / 38. Artigo

08. Nossas BaNDeiras

Segurança pública de Florianópolis precisa de investimentos em prevenção

Confira algumas soluções para a mobilidade urbana da Capital na última reportagem da série

06. a Metrópole

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Os graves problemas de mobilidade que a grande Florianópolis enfrenta há anos não são mais novida-de para ninguém. A região

é, hoje, uma bomba relógio prestes a explodir, ou melhor, prestes a parar. Os motivos que levaram a essa situação são vários: governantes que não se pre-ocuparam com a questão, geografia que não contribui para que as vias sejam mais largas e haja mais rotas de fuga, transporte público ineficiente, além da preferência da população em utilizar a condução individual.

Com um novo quadro político na cida-de e na região, é um momento importante para que este tema seja colocado à socie-dade da grande Florianópolis. Esse arran-jo político será fundamental, envolvendo uma discussão ampla sobre modelo de mobilidade que se quer implantar. Porém exige estudo, conversa, serenidade e, principalmente, criatividade.

A diretora do portal MObfloripa, Claudia de Siervi, acredita que agora é o momento certo para que essas questões sejam discutidas. “Não há uma proposta salvadora a ser implementada em curto prazo. É preciso ouvir a cidade e seus principais atores, tanto sociais quanto técnicos e políticos”, avalia.

Para o coordenador do grupo de Es-tudo e Trabalho de Mobilidade urbana da ACIF, Joffrãn guilherme da Silva, o cená-rio é reversível. Ele cita como alternativa as obras da Alça de Contorno da BR-101. “Essa obra já está muito atrasada, mas tem uma influência enorme na mobilidade da região de Florianópolis”, destaca.

A Alça de Contorno de Florianópolis integra o projeto de duplicação da BR-101 Norte, com início no km 176 da BR-101, em Biguaçu, e término no km 220, em Palhoça, em pista dupla e numa ex-tensão de 47,33 km. O contorno deveria estar pronto em fevereiro de 2012, mas as obras sequer começaram.

A obra irá desviar o tráfego de longa distância, do eixo principal da BR-101, na região metropolitana de Florianó-polis, melhorando a fluidez do tráfego de passagem e do tráfego urbano que utiliza a rodovia, minimizando, assim, os congestionamentos.

Os benefícios do contorno não refleti-rão apenas na mobilidade, mas também na parte econômica e social. dentre os aspectos econômicos haverá a redução dos custos operacionais do transporte, a partir da redução do custo de manuten-ção de veículos e consumo de combus-tíveis. Socialmente falando, o projeto propiciará a melhoria da qualidade de

vida dos usuários e moradores. Esta ex-pectativa se fundamenta nas inúmeras manifestações da população, cobrando soluções para eliminar os desconfortos do transporte na rodovia BR-101, na re-gião da grande Florianópolis.

Outra saída sugerida por Joffrãn é a construção de um novo acesso que ligue a ilha ao continente. “O grande problema desse acesso é que ninguém sabe onde ele deve ser construído. A última pesqui-sa de destino origem da cidade foi feita em 2002 e já está desatualizada. uma alternativa é construir o acesso ligando a Beira Mar Sul com a cidade de Palhoça que, junto com São José, é a região mais populosa do continente. As únicas vias que tiram veículos da região da Trindade e Pantanal são as ruas deputado Anto-nio Edu Vieira e a Romualdo de Barros, vias extremamente congestionadas atu-almente. Teríamos que ter um túnel que fizesse uma ligação rápida entre a região da universidade e a Beira Mar Sul, já li-gando o novo acesso, sem sinaleiras”.

Outras alternativas envolvem a cons-trução de mais elevados em pontos críti-cos da cidade, como na divisa do bairro Campeche com o bairro Rio Tavares, além da descentralização de alguns serviços como saúde, educação e comércio para o continente e para os bairros da ilha.

A MEtRÓpOLE

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Uma das alternativas é a alça de contorno, qUe ainda nem começoU a ser feita

ainda é possível ter moBilidade UrBana

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alternativas de transporte

O transporte por via marítima, com barcas, embarcação para pessoas e car-ros, também não pode ser desconsidera-da como uma das formas para desafogar o trânsito. No Rio de Janeiro essa práti-ca já é uma realidade e é fundamental para a mobilidade da região metropoli-tana da capital fluminense.

Porém não adianta todas essas me-lhorias citadas serem viabilizadas se a sociedade também não fizer a sua parte. Está comprovado, por meio de pesqui-sas, que a população local, por inúme-ros motivos, prefere utilizar veículos individuais para se locomover, seja para ir trabalhar ou estudar. Para que haja um trânsito mais saudável, é fundamental que as pessoas optem por meios alter-nativos de transporte, seja de bicicleta, ônibus ou até mesmo a pé, dependendo da distância.

Bons exemplos não faltam. Muitos países da Europa, como Holanda, dina-marca e Alemanha, além dos Estados unidos e o Canadá, já implantaram uma infraestrutura adequada, segura e atrati-va para que a população consiga andar de bicicleta. Em Londres, todo o processo que envolve o funcionamento do ônibus vermelho de dois andares foi redesenha-do para facilitar a vida dos usuários.

Todas essas soluções apontadas de-mandam altos investimentos do Poder Público, mas há formas mais simples e baratas. O coordenador do grupo de Estudo e Trabalho de Mobilidade urbana da ACIF acredita que seja possível reorganizar o ho-rário dos segmentos da economia. “Como os problemas de mobilidade estão concen-trados em horários de pico, uma sugestão é fazer com que parte das pessoas saia mais tarde de casa e mais tarde do trabalho”.

Outra possibilidade levantada pelo coordenador é a mudança do horário de abastecimento do comércio central, que hoje é feito durante o dia e que poderia ser feito durante a noite. Além disso, ele acredita que alguns setores, como o de tecnologia, por exemplo, poderiam in-centivar o home office, fazendo com que o profissional não precise utilizar as vias da cidade para ir ao trabalho.

“Tem muita coisa simples e barata que pode ser feita, porém o Estado não tem capital humano para pensar nas soluções. Precisamos de mais gente pensando na mobilidade constante-mente. Os alemães, por exemplo, têm uma central de controle onde todos os serviços essenciais, além do trânsito da cidade, são controlados por uma equipe e uma tecnologia. Precisamos disso aqui”, afirma Joffrãn.

serviço:

Esta é a terceira e última reportagem de uma série que começou a ser abordada na edição 57 da Líder Capital. A primeira reportagem explicou o que é mobilidade urbana e suas referências, a segunda citou os problemas da mobilidade em Florianópolis e, a terceira, dá sugestões de como resolver os problemas.

Além da alça de contorno, outra saída sugerida é a construção de um novo acesso que ligue a ilha ao continente

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NOSSAS BANDEIRAS

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segUrança púBlica tem salvaçãouma das saídas é os programas de prevenção situacional, que reduzem os crimes e atos de violência

Aquestão da segurança pública marcou o ano de 2012 para os mais de 420 mil habitantes de Florianó-polis. O constante cresci-

mento das taxas de criminalidade que a cidade tem enfrentado nos últimos anos culminou em uma onda de atentados em toda a cidade no mês de novembro.

A onda de violência registrada na Ca-pital chegou a comprometer até serviços públicos, como o transporte de passagei-ros, pois as empresas de ônibus decidiram retirar os veículos de circulação, causando aglomeração de pessoas nos terminais. A situação só voltou ao normal após uma reunião entre os empresários de transpor-te, governo estadual, prefeitura de Floria-nópolis e representantes policiais.

Apesar de figurar entre uma das ca-pitais mais seguras do País, crimes como receptação, estupro e roubo estão entre os que mais cresceram em Florianópolis nos últimos anos. Em levantamento feito em 2010, a Capital já apresentava uma taxa de homicídios a cada 100 mil habitantes de 22,8. A estimativa é que em 2020 esse nú-mero cresça para 50,61. No quesito roubos por 100 mil habitantes o indicador é mais preocupante, chegando a 521,55 roubos, índice 60% maior que a média do Estado.

O empresário Juarez Amaral de An-drade, diretor Adjunto de Soluções da Regional Canasvieiras e que também fez parte do Conselho Municipal de Combate à Pirataria no Município de Florianópolis, reclama que há poucos policiais nas ruas da cidade e que o monitoramento eletrô-nico não tem impedido os criminosos de praticarem atos ilícitos. Outro problema apontado pelo empresário é a falta de uma punição severa para menores de 18 anos que cometem atos infracionais.

“Concordo que a punição deve ser diferenciada para menores de 18 anos,

conforme prevê a legislação, porém da forma que ela é realizada atualmente, prendendo o menor hoje e soltando ama-nhã, fica aquela sensação de impunida-de. Isso tem feito com que cada vez mais jovens sigam para o caminho do crime”, ressalta Andrade.

O fato é que o Brasil, a exemplo de muitos países da região, vive um cenário de crise na segurança pública, com altas taxas de incidência criminal, que cresce-ram de forma significativa ao longo dos anos 1980 e 1990. Até os anos 1970, o crime era concebido basicamente como um problema de polícia. A “esquerda” esperava, como em outros países, que o fim da ditadura e a democratização, de alguma forma, resolveriam a questão.

O tema da criminalidade era con-

cebido como um tema “da direita”, dos defensores da lei e da ordem, e qualquer ênfase na questão já era vista como sus-peita. Em consequência, não existia se-quer a reflexão, nem a proposta dos se-tores progressistas que se contrapusesse à simples demanda pela ordem por parte dos grupos conservadores.

Esse fracasso das políticas tradicio-nais no controle da criminalidade e da violência abriu espaço para reformas e propostas inovadoras. A ideia de uma se-gurança pública mais democrática, com maior atenção à prevenção, o surgimento de novos atores, a noção de polícia co-munitária ou, simplesmente, de uma po-lícia que compatibilizasse eficiência com respeito aos direitos humanos são sinto-mas do novo período de debate.

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Em geral, a mobilização e a partici-pação social podem trazer vários efeitos benéficos, como a concepção, gestão e acompanhamento dos programas quan-to à descentralização e democratização. O impacto preventivo que o crescimento das redes sociais e a melhora nas rela-ções comunitárias podem implicar com relação ao temor e à violência, pode ser de forma indireta, ao reduzir o temor e estimular a ocupação dos espaços públi-cos, ou de forma direta, ao promover a re-solução pacífica dos conflitos cotidianos. Também é possível haver uma mudança na percepção social da violência, que in-teriorize o novo paradigma da prevenção.

uma saída bastante eficaz que é lembrada por Barbosa são os progra-mas de prevenção situacional, que pretendem reduzir as oportunidades de ocorrência de crimes ou atos de violên-cia em determinados locais, atuando diretamente sobre eles. “A forma mais simples de intervir nesta linha é, por exemplo, melhorar a iluminação urba-na e a revitalização de praças e outros espaços públicos. Isso reduz a sensação de perigo e pode acabar diminuindo

também o risco de um ataque ou assal-to”, salienta.

Esta forma de prevenção ressalta a importância não de mudar o agressor potencial, mas de tentar reduzir as opor-tunidades para que transgrida. É inegá-vel que a diminuição de oportunidades em vários lugares acabará reduzindo o volume total de delitos, pois nem todos poderão “transferir-se” a outro lugar com facilidade.

um clássico exemplo de prevenção situacional é a instalação de câmeras em pontos de grande circulação da cidade ou em pontos de alto risco. Atualmente, Florianópolis conta com 196 câmeras instaladas em toda a cidade. Elas são conectadas a um centro de supervisão e permitem uma resposta rápida quando é cometido um crime.

As possíveis soluções para que a questão de segurança pública seja melhorada são diversas, porém o risco mais evidente é que a maioria delas seja usada de forma retórica, mas não aplicada na prática, cabendo à socieda-de fiscalizar e cobrar das autoridades as medidas necessárias.

Para o diretor Administrativo da FloripAmanhã, Antônio Barbosa, mais importante do que investir na repres-são é o investimento em prevenção. “O nosso entendimento é que é possível e necessário investir mais na segurança preventiva, ou seja, fazer um trabalho de inteligência e verificar onde estão os focos de crime. Acreditamos que, ao criarmos alternativas, principalmen-te para os jovens, que são a base da nossa sociedade, teremos uma cidade mais segura. O problema é que o poder público não tem priorizado esse plane-jamento. É preciso investir em cultura, escolaridade, geração de emprego e promoção de saúde nas comunidades”.

A percepção dos cidadãos da cres-cente insegurança provocou, ao longo dos últimos anos, uma pressão social para que todas as autoridades tomas-sem medidas no campo da segurança

pública, independentemente das com-petências oficiais. Todavia, a difícil si-tuação financeira dos estados impede

investimentos significativos, o que tem contribuído para o aumento dos pode-res municipal e federal.

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prevenção

efeitos BenéficosalguNs exeMplos De preveNção social

Projetos educativos para aumentar a escolaridade dos jovens e evitar a evasão escolar, aumentando, assim, as opções profissionais e pessoais. Projetos de formação profissional para

os jovens, com a mesma finalidade. Projetos de formação cidadã – com

diversos subtemas específicos – para jovens de áreas de risco, de maneira que passem a ser uma liderança posi-tiva em suas comunidades e se trans-formem em agentes catalisadores contra a violência. Projetos culturais e recreativos dirigi-

dos à juventude. um exemplo são as atividades culturais organizadas nas escolas depois das aulas. Projetos de assistência social ou de

trabalho comunitário com membros de grupos de jovens, para desestimular a violência. Campanhas de educação pública

com temas como a violência domés-tica ou a solução de conflitos através de mediações. Centros de apoio a vítimas da violên-

cia (violência doméstica etc).

Há poucos policiais nas ruas e o monitoramento eletrônico não tem impedido os criminosos

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diversas cidades ao redor do mundo estão dando mais espaço às áreas verdes

Uma cidade mais sUstentável

pENSE VERDE

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O bras de infraestrutu-ra são extremamente importantes para que as grandes cidades acompanhem o cres-

cente desenvolvimento e, assim, consigam suprir todas as demandas, principalmente de mobilidade, que a sociedade necessita. O crescimento desordenado das cidades trouxe – em vez de sustentabilidade –, en-chentes, desmatamento, ocupação de habitações em áreas de risco, de-semprego e escassas oportunidades de trabalho próximos de casa, entre outras coisas.

diversas cidades ao redor do mun-do vêm adotando o urbanismo, cha-mado de “renaturalização”. Isso quer dizer que estas cidades estão retiran-do toneladas de concreto para dar es-paço às áreas verdes. Essa tendência busca aumentar a qualidade ambien-tal de vida para os moradores, com o entendimento de que as cidades do futuro terão mais árvores, gramados, ou seja, serão cidades verdes.

de acordo com a coordenadora ge-ral do Núcleo Setorial de Paisagismo da ACIF, Eneida goss, qualquer espaço pode ser considerado paisagem. “Ela

pode ser natural ou humanizada, quan-do o homem interfere no meio. Bons exemplos de paisagens humanizadas é a cidade de Brasília/dF. Em Florianó-polis, a praia de Jurerê Internacional e, na grande Florianópolis, a cidade Pedra Branca”, explica.

Eneida comenta que não existe, hoje, em Florianópolis, nenhuma previsão de implantação de mode-los existentes para a cidade, como por exemplo, o Floripa de Frente para o Mar e o Plano de Ordena-mento Náutico, além do novo plano diretor. “um bom começo é o traba-lho do atual secretário de urbanis-mo, dalmo Vieira Filho. As cidades do Século 21 – um estudo sobre

Florianópolis, que visa criar um mo-delo de urbanização para a cidade, já que isto é o maior problema das cidades brasileiras”.

Segundo a arquiteta Simara Callegari, quando se trata de pla-nejamento urbano não existe pri-meiro nem segundo, ou seja, todos os itens, temas e áreas de atuação têm que ocorrer simultaneamente. “grandes obras pedem mais escala humana para uso e aconchego dos ocupantes, pede também mais mo-biliários e equipamentos urbanos para a integração da paisagem”.

Os gestores precisam estar cons-cientes da importância da arquitetura e do urbanismo na construção de ci-dades integradas a projetos sociais e sustentáveis. O planejamento deve ser feito com a identificação de lugares que são referência para a comunidade. “Nestas áreas é que devem ser feitas as intervenções. Pequenas modifica-ções no local causam grandes ativida-des sociais e culturais. daí a conclusão de que a construção de sistemas de ligação dos espaços e equipamentos públicos que tiveram intervenções cria uma rede de melhorias para a popula-ção”, destaca a coordenadora.

“A tendência de renaturalização busca aumentar a qualidade

ambiental de vida para os moradores

das cidades“

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uma questão que não pode ser esquecida quando se discute mobili-dade urbana é a acessibilidade. um exemplo disso é a calçada que deve ser vista como um espaço público, apesar de ser responsabilidade pri-vada, conforme é determinado pela legislação vigente. grandes cidades, como é o caso de Florianópolis, pre-cisam ter uma proposta de padroniza-ção de pavimentação e acesso, com o objetivo de dar unidade e continui-dade ao percurso, respeitando, as-sim, todos os usuários. “deficientes visuais, cadeirantes, pessoas com di-ficuldades de locomoção permanente ou temporária, todos têm o direito de andar pelas ruas de nossa cidade de forma independente e sem restrições e a calçada tem papel fundamental nisso”, defende Simara Callegari.

É necessário que seja entendido que a calçada não pode ser utilizada como estacionamento, pois prejudi-

ca o trânsito de pedestre, princi-palmente quem possui algum tipo de deficiência. Além disso, é con-siderado infração grave estacionar o veículo no passeio ou sobre faixa

de travessia de pedestres, sobre ciclovia, bem como ilhas, refúgios, ao lado ou sobre canteiros centrais comuns, divisores de pista de rola-

mento, mapas de canalização, gra-mados ou jardins públicos.

A partir de todas essas premissas é possível pensar no plantio de plan-tas (gramíneas, herbáceas, arbustos e árvores) nas calçadas, canteiros centrais, jardins dos parques urba-nos e das praças. Para Simara, essa medida contribui em diversos fatores determinantes da qualidade de vida do cidadão, como amenizar os efei-tos da poluição atmosférica e sonora, manter o equilíbrio e conforto am-bientais, proporcionar maior sombre-amento e bem-estar aos pedestres, além do que nos dias de chuva faci-lita a infiltração das águas no solo.

“Ações deste tipo permitem ao cidadão ter acesso a espaços de qualidade. Quando quem utiliza o espaço é consultado, garante-se o princípio de igualdade e este apoia as decisões da comunidade”, ponde-ra Eneida goss.

pENSE VERDE

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acessiBilidade

“Os gestores precisam estar conscientes

da importância da arquitetura e do urbanismo na

construção de cidades integradas a projetos

sociais e sustentáveis”

Grandes cidades precisam ter uma proposta de padronização de pavimentação e acesso, com o objetivo de dar continuidade ao percurso, respeitando, assim, todos os usuários

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DEStAQUE

ActionCoach é vencedora do Prêmio Vencer, lançado em 2012 pela ACIF

reconhecimento empresarial

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Já está mais do que com-provada a importância das micro e pequenas empre-sas para a economia do País. Segundo o Sebrae, o

número de organizações deste porte ul-trapassa os 6 milhões em todo o Brasil, gerando mais de 14,7 milhões de em-pregos com carteira assinada. Em Flo-rianópolis, isso não é diferente e elas são parte fundamental do processo de desenvolvimento da cidade.

Visando reconhecer o trabalho das micro e pequenas empresas integran-

tes das 18 câmaras e núcleos setoriais, a ACIF lançou, em 2012, o Prêmio Ven-cer. A premiação é baseada e segue o regulamento do prêmio de competiti-vidade do Sebrae para o setor, o MPE Brasil, que avalia os pontos positivos e negativos e as oportunidades para a melhoria do negócio, estimulando a busca contínua pela excelência em gestão. Além da empresa nucleada com a maior pontuação no Prêmio Ven-cer, a ACIF decidiu destacar também o núcleo que possuir a maior média de pontos entre seus integrantes.

Os vencedores foram conhecidos durante a tradicional festa de fim de ano da ACIF, realizado no final de 2012. Entre as empresas inscritas, quem le-vou a melhor foi a ActionCoach.

Há cinco anos em Florianópolis, a empresa, que atua na área de treina-mento empresarial, já tem mais de 400 clientes atendidos, entre micro, peque-nas, médias e grandes empresas. O di-retor executivo e um dos sócios da em-presa, Vinicius Carvalho, explica que ele e os sócios – Sizenando Carvalho e Ivone Simon – observaram na gran-de Florianópolis uma excelente área de oportunidade e decidiram então fundar a empresa nessa região. decisão que, hoje, se mostra acertada.

O diretor comenta que eles fo-ram pioneiros na América do Sul, sendo os primeiros franqueados da ActionCoach no continente, empresa líder mundial em coaching empresa- rial. Hoje, no Brasil, são cerca de 35 franquias. Ele explica que o foco da empresa é ajudar micro, pequenos e médios empresários a ter melhores resultados nas áreas chaves de ges-tão, através da metodologia de coa-ching empresarial.

A ActionCoach basicamente re-úne as melhores práticas de gestão que tem sido adotadas por empresas de alto desempenho no mercado e traz isso de uma maneira simples e objetiva. Outro aspecto que Vinicius destaca é a exigência da franquia, na qual os fundadores precisam ter pelo menos cinco anos de experiência em-presarial, de preferência na condição de empresário, para ser licenciado da ActionCoach. Isso garante que a em-presa já comece com um know-how e expertise necessária para que atenda as expectativas dos clientes.

Os sócios Ivone Simon, Vinicius Carvalho e Sizenando Carvalho, foram os primeiros fran-queados da ActionCoach na América do Sul

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experiência

um detalhe importante é que para poderem atuar como coaches certificados da empresa líder mundial em coaching empresarial, no período que antecedeu o início das atividades, ele e os sócios foram para Monterrey, no México, parti-cipar de um treinamento de alto impacto, no qual todos fizeram uma grande imer-são na metodologia aplicada pela Action-Coach em todo o mundo. “Você passa por um período bem intenso de informação e treinamento, em que recebe toda a meto-dologia para que, posteriormente, possa aplicá-las junto às empresas”, afirma.

Toda essa experiência e preparação permite que a empresa ofereça uma ga-rantia de que se o cliente fizer tudo o que for acordado e não atingir os resultados pré-estabelecidos para o período, a par-tir da 17ª semana, o serviço de coaching será dado gratuitamente até que ele atinja os objetivos com o programa.

Vinicius salienta que um grande diferencial é a possibilidade de trocar experiências com franqueados do mun-do todo. “Constantemente estamos em contato com franqueados de outras regi-ões, por meio de webinars e convenções. Isso nos mantém atualizados e possibili-ta ter constante acesso a boas práticas de gestão que têm gerado resultados substanciais em outras empresas”.

graças a uma equipe qualificada de quatro coaches certificados e mais três profissionais, a empresa consegue aten-der, de forma efetiva, 46 clientes ati-vos atualmente. Os principais produtos oferecidos são: Programa de Coaching Empresarial, Programa de Coaching em grupo e Programa Executive Coaching. O primeiro deles é realizado por meio de reuniões semanais com donos de pe-quenas e médias empresas que desejam atingir melhores resultados. No decorrer

do programa são tratados temas como planejamento estratégico, gestão finan-ceira, como alavancar as vendas e lucro, gestão do tempo, sistematização de pro-cessos, entre outros.

Já o Programa de Coaching em gru-po acontece quinzenalmente, dividido em grupos de sete e 10 micro e peque-nos empresários, que desejam atingir um novo patamar de resultados nas áreas chave de gestão empresarial. O terceiro destaque - Programa Executive Coaching - é orientado para organiza-ções que queiram alavancar resultados pela formação de líderes por meio do processo de coaching. Este programa de alto impacto está alinhado ao que há de mais inovador em termos de gestão focada para o alcance de resultados na perspectiva de desenvolvimento e am-pliação de competências essenciais ao alcance dos objetivos organizacionais.

Graças a uma equipe qualificada de quatro coaches certificados e mais três profissionais, a empresa consegue atender, de forma efetiva, 46 clientes

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DEStAQUE

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prêmio vencer

Vinicius destaca a importância da conquista do Prêmio Vencer no final de 2012 – que dá direito a uma bolsa inte-gral do Empretec, um selo de qualidade com vigência de um ano, consultoria gratuita do Sebrae, troféu e divulgação interna na entidade – e afirma que o

prêmio evidencia tudo aquilo que eles pregam para os clientes. “Isso é impor-tante, pois não posso cobrar excelência de um cliente se não tenho excelência naquilo que faço. O prêmio acaba sendo uma vitrine para o mercado, nos colo-cando como uma empresa referência”.

Entre os planos para 2013, o dire-tor revela que está prevista a amplia-ção da área de atuação, contratação de novos funcionários, novos produtos e serviços, além da melhoria dos pro-cessos junto aos clientes e nos pro-cessos internos.

veNceDor Na categoria Núcleos

Conforme havia sido estabelecido, o núcleo mais bem colocado também seria laureado. O vencedor da categoria núcleos foi o Núcleo de Soluções Empresariais (Nuse). Com essa conquista, ele passa a ser considerado o núcleo de excelência do ano e cada integrante ganhará um adesivo com a logo do núcleo personalizada.

O Nuse foi fundado em junho de 1999 com o objetivo de unir empresários dos mais diversos ramos de consultoria, oferecendo orientações organizacionais aos associados da ACIF e gerando negócios aos credenciados.

Atualmente, o Nuse conta com mais de 30 empresas credenciadas nas mais diversas especialidades – tecnologia da informação, gestão de pessoas, qualidade e segurança alimentar, comunicação digital, psicologia, contabilidade, consultoria financeira, seguro, saúde e segurança do trabalho, marketing, comércio exterior, direito, entre outras.

Para a coordenadora geral do Nuse, Monica Justino, a premiação representa o fortalecimento do grupo, reconhecimento e visibilidade do núcleo perante os associados ACIF. Ela destaca que o empenho dos integrantes e da consultora Pricila Borges foram fundamentais para que o núcleo fosse considerado vencedor.

“Nosso desafio daqui em diante é manter o Nuse como núcleo vencedor e fazer com que os associados o identifiquem como núcleo de referência em soluções empresariais”, reforça a coordenadora.

“Além de reconhecer nossas empresas, queremos incentivá-las a participarem do MPE Brasil, já que o questionário é um instrumento de aprendizado e referência para a melhoria, gerando aumento de competitividade e visibilidade no mercado em que atuam”, explica o coordenador do Conselho dos Núcleos da ACIF, Marcelo Bohrer de Almeida.

Ganhadores do prêmio Vencer 2012: Mônica Justino, coordenadora do Nuse; Doreni Caramori Jr., presidente da

ACIF; e Sizenando Carvalho, sócio da ActionCoach

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pENSE VERDE

Elizenia prado Becker, mais conhecida como Zena, atua incansavelmente na luta por uma Florianópolis mais sustentável. Como presidente da Associação FloripA-manhã desde 2008, liderou importantes projetos, como o planejamento estratégi-co Floripa 2030 (vencedor do PrêmioVon Martius de Sustentabilidade, categoria Humanidade, promovido pela Câmara Brasil-Alemanha), Plano de Ordenamento Náutico, Oficina de desenho urbano, pro-jeto Adote uma Praça (que repassou à ini-ciativa privada a manutenção de 100 dos 208 espaços públicos da cidade), grupo de Estudos do Plano diretor e a coordenação em 2012 do Conselho Metropolitano de desenvolvimento da grande Florianópolis (Comdes), integrando esforços de 36 enti-dades na campanha para “Obras Já”, da alça de contorno da BR-101 na região. Em entrevista exclusiva cedida à Líder Capi-tal, Zena fala sobre a administração do Comdes e aponta os desafios que a cidade e o conselho terão pela frente.

Líder Capital - Qual é a importância do Comdes para a grande Florianópolis?Elizenia prado Becker - Muitos dos pro-blemas de Florianópolis são os mesmos de Biguaçu, São José e Palhoça. E precisam ser trabalhados em conjunto para uma so-lução mais adequada. O Comdes é um fó-rum de discussões dos problemas que são comuns às cidades da grande Florianópo-lis. Planejamento urbano e mobilidade, por exemplo, não faz sentido pensar somente em termos de Florianópolis. As entidades precisam se integrar para terem mais for-ça e oferecerem respostas à sociedade, e o Comdes está assumindo este papel.

Líder Capital - Quais foram as principais conquistas da sua gestão no Comdes? Zena - Acho que o grande destaque

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BAtE-pApO

“as coisas foram acontecendo sem planejar e o resUltado estamos vendo”

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deste último ano do Comdes foi a força que ele conquistou com o trabalho em parceria das entidades. A FloripAmanhã coordenou o processo, mas todas as en-tidades foram parceiras e fizeram a sua parte. Vimos que a escolha de um desafio comum é um bom caminho, e a Campa-nha da Alça de Contorno - Obras Já! uniu a todos e gerou bons resultados. Mesmo que as obras ainda não tenham começa-do, destravamos o nó, temos muito mais clareza hoje do que precisa ser feito para termos a alça de contorno há três meses. Muita coisa aconteceu e está culminando com a reunião ampliada do Comdes com a presença dos prefeitos e vereadores eleitos de Florianópolis, Biguaçu e Palho-ça. O Comdes agora está mais ciente da força de mobilização e vamos continuar trabalhando com as demais entidades para destravar outros nós que emperram o desenvolvimento da região.

Líder Capital - Por que o conselho de-finiu que a prioridade de 2012 seria a mobilidade urbana, com destaque para a alça de contorno na BR-101, acesso ao aeroporto e o ordenamento náutico?Zena - São problemas sérios, que há anos não se consegue um encaminhamento ra-zoável e abrangem as cidades da grande Florianópolis. A solução deles depende de uma articulação das entidades através do Comdes para pressionar os responsáveis.

Líder Capital - Por que a alça de contor-no é tão importante para a grande Floria-nópolis? Quais benefícios ela proporciona-rá quando estiver pronta?Zena - A expectativa é que sem o fluxo dos viajantes, que apenas passam pela grande Florianópolis para outros desti-nos, e o atual traçado da BR-101 pos-sam ter uma redução no movimento de 20% a 50%, com menos engarrafamen-tos, redução do número de acidentes e melhorias para entrega de mercadorias e deslocamento de pessoas. A BR-101 entre Biguaçu e Palhoça é o segundo ponto mais crítico do País por conta do grande número de atropelamentos e aci-dentes com motos, o que seria reduzido significativamente sem o trânsito pesa-do e de longa distância.

Líder Capital - Seria possível evitar esse grave problema de mobilidade que a re-gião enfrenta hoje? Como?Zena - Se a ANTT tivesse pressionado a con-cessionária a cumprir os prazos estipulado no edital, a Alça de Contorno estaria pronta.

Líder Capital - Quais são os outros de-safios que a cidade enfrenta, além da mobilidade urbana?Zena - O grande desafio é o planejamen-to urbano integrado entre os municípios da grande Florianópolis. Se hoje temos praias poluídas, ocupações irregulares e tantos outros problemas, boa parte decor-re da falta de visão de longo prazo para a cidade e região. As coisas foram acon-tecendo sem planejamento e o resultado estamos vendo.

Líder Capital - O transporte marítimo, como existe entre Rio de Janeiro e Nite-

rói, pode ser uma alternativa para a gran-de Florianópolis? Zena - Sim, pode ser uma alternativa, mas sozinho não resolverá. É preciso planejar a solução integrada entre diversos modais e entre os municípios da região.

Líder Capital - A Região Metropolitana da grande Florianópolis está realmente conso-lidada? Há a consciência de região metro-politana ou os municípios ainda tratam os problemas de forma individualizada?Zena - Raramente vemos exemplos de abordagem intermunicipal ou regional para a busca de soluções. Mas, cada vez mais a visão regional e integrada deixa de ser uma opção e passa a ser fundamental.

Líder Capital - Você acredita que falta um pensamento mais estratégico das autoridades em relação às questões básicas, como habitação e mobilidade, por exemplo?Zena - O Poder Público costuma fazer pla-nos de governo, precisamos de planos para a cidade. Com visão além de quatro ou oito anos. E a sociedade precisa encontrar meios de cobrar planejamento e transparência.

Líder Capital - O que gostaria de ter feito durante a sua gestão e não foi possível? Zena - gostaria de ver as obras da alça de contorno começar, mas ficou para 2013.

Líder Capital - Quais os desafios do Com-des a partir de 2013?Zena - Manter a articulação e a integra-ção das entidades em busca da solução de problemas da região.

“O Comdes agora está mais ciente da força de

mobilização e vamos continuar trabalhando

com as demais entidades para destravar outros nós que emperram o

desenvolvimento da região”

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tEMpO LIVRE

mais qUe Um jogo, Um exercício mentalEmpresário: Rodrigo Rossoni / Hobby: jogar pôquer

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Não há uma data precisa de quando o pôquer foi criado. uma das teorias existentes relata um texto, datado de 1934, de autoria de Jona-

than H. green, como uma das mais antigas referências sobre o jogo. Alguns atribuem a origem à dinastia Sung, na China, no Sé-culo 10, enquanto outros apontam o início com o jogo Persa, chamado “As Nas”, do Século 16. Por fim, tem quem afirme que a origem está em uma palavra francesa, “poque”, que era o nome de um jogo des-se país. Segundo essa teoria, o jogo foi le-vado da França para os Estados unidos por meio de um grupo de colonizadores que teriam fundado a cidade de Nova Orleans.

Independente da origem, é consenso que ao longo da história o jogo recebeu novas variações, embora os conceitos básicos de estratégia psicológica e se- quência das cartas tenham sido manti-das. Atualmente, é considerado o jogo de cartas mais popular do mundo. Para jogá--lo é preciso aprender os procedimentos básicos da partida, os valores das várias combinações de cartas, as regras sobre as apostas e seus limites.

Muitos consideram o pôquer mais do que um simples jogo, classificam a práti-ca como uma atividade intelectual, uma

espécie de “esporte mental”, no qual a habilidade do jogador é testada do início ao fim da partida.

O empresário Rodrigo Rossoni segue nessa linha. Ele confessa que sempre se interessou, mas apenas nos últimos anos começou a jogá-lo com mais frequência. “desde mais jovem já gostava. Comecei a jogar pôquer com mais frequência nos últimos três anos”, afirma.

Rossoni joga pelo menos duas vezes por semana, mas com a possibilidade de

jogar pela internet, a periodicidade com que pratica pode ser maior. “Faço parte de várias turmas. É sempre uma grande diver-são e um desafio. Em cada rodada temos várias possibilidades e isso me instiga”.

Por ser um jogo que envolve decisões práticas e ousadia, alguns praticantes afirmam que o pôquer é quase uma facul-dade de negócios. Realmente há várias

situações durante uma partida que se as-semelham ao dia a dia de um empresário. O jogo faz com que a pessoa conheça suas forças e fraquezas, aposte no imprevisível, saiba investir e o momento de recuar.

O empresário explica que já participou de algumas competições, porém o grande objetivo é mesmo a diversão. Sempre que pode se reúne com os amigos para acom-panhar as grandes competições que, hoje, são televisionadas.

dentre as diversas variações do pô-quer - Texas Hold’em, Omaha, Omaha High-Low e 7-Card Stud -, Rossoni joga o Texas Hold’em, o mais popular da atualida-de. Nele, os jogadores recebem duas car-tas fechadas e são dispostas cinco abertas sobre a mesa. Para vencer, o jogador deve combinar suas duas cartas fechadas com três das cinco abertas ou a melhor com-binação, podendo usar as cinco cartas co-munitárias. Ao contrário do pôquer aberto tradicional, as cartas abertas são as mes-mas para todos os participantes. “Sempre gostei de atividades que envolviam estra-tégia e o pôquer é uma síntese disso. Nem sempre quem tem as melhores cartas no início da rodada é quem vence. A habili-dade do jogador em saber ler o cenário e saber o momento correto de apostar é que define o vencedor”.

“O jogo faz com que a pessoa conheça suas forças

e fraquezas, aposte no imprevisível, saiba investir e o momento de recuar“

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As redes sociais invadi-ram de vez a vida das pessoas e esse expres-sivo crescimento fez com que sites se trans-

formassem em algo maior do que apenas um canal de relacionamen-to, onde os internautas se limitam a manter contato com os amigos e conhecer gente nova. Entre as novas utilidades encontradas pelos usuá-rios está a possibilidade de conseguir uma colocação no mercado de traba-lho. Isso ocorre porque cada vez mais profissionais do mesmo segmento estão presentes na web, permitindo este networking.

Há diversas opções de sites que oferecem esse serviço de perfil pro-fissional online como, por exemplo, o Xing e o Monster Brasil, porém o

mais conhecido e utilizado é o Linke-din. Lançado em maio de 2003, esse site tem como objetivo permitir que os usuários registrados mantenham uma lista detalhada de contatos que eles conheçam e empresas em que confiam. Por ser uma rede social com foco no mundo corporativo, o Linke-din passou a ser mais que apenas ou-tra rede social e se transformou em um verdadeiro centro de promoção, divulgação e aperfeiçoamento pro-fissional. O networking nessa rede tornou-se passagem obrigatória para quem busca evolução profissional.

graças ao grande número de per-fis profissionais, o site se transfor-mou em um ambiente propício para encontrar talentos para o preenchi-mento de vagas de trabalho e, por isso, headhunters e empresas de re-

crutamento passaram a incorporá-lo ao leque de opções de pesquisa.

A diretora Comercial da Sinergia Recursos Humanos, Carolina Pizolati Farah, destaca que graças ao grande número de usuários em 200 países, a busca de um profissional que tenha o perfil específico para a vaga é fa-cilitado. “geralmente as vagas estra-tégicas possuem um ótimo resultado com a divulgação do Linkedin. Ele possui algumas outras ferramentas como o Recruiter, que é o acesso completo a todos os usuários cadas-trados, e o Job Slot, que é a divulga-ção de vagas e sugestão de pessoas no perfil”, ilustra.

Estima-se que 10 milhões, dos 175 milhões de usuários da rede profissional em todo o mundo, se-jam brasileiros. O crescimento do

BENCHMARKING

Linkedin é focado no mundo corporativo e utilizado por empresas de recrutamento

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rede social voltada para profissionais

Carolina pizolati Farah afirma que a apresentação e atualização das informações no perfil precisam estar sempre atualizadas

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BENCHMARKING

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coNfira alguMas Dicas De etiqueta Na iNterNet

O importante é que as pessoas que utilizam redes sociais para fins profissionais, como o Linkedin, mantenham os cadastros atualizados, com certa formalidade, objetividade e informações verdadeiras, porque não adianta transmitir uma imagem em uma rede e em outra ser totalmente diferente.

Evite participar de comunidades que sejam relacionadas ao ambiente de trabalho ou que possa lhe prejudicar em um processo de seleção.

Selecione as fotos com cautela, afinal, as imagens publicadas podem revelar uma postura positiva ou hábitos reprováveis.

Não se exponha muito, pois descrever todos os seus passos nas redes sociais é desnecessário.

Não fale mal das pessoas ou das empresas.

dê opiniões construtivas. Interagir e se posicionar sobre temas atuais são atitudes positivas, mas é preciso tomar alguns cuidados com assuntos muito polêmicos.

Carolina comenta que não é adequado escrever sobre coisas pessoais no Linkedin, pois ele é vol-tado para o campo profissional. Já as outras redes sociais devem ser cuidadas para que os profissionais não coloquem comentários falando mal da empresa, dos colegas, fotos inadequadas que comprometem o trabalho, brincadeiras inadequa-das com amigos. “Hoje, as redes sociais possuem vários campos de restrição, podendo ser bloqueadas fotos e comentários de pessoas es-tranhas. O ideal é que o profissional saiba separar um pouco da vida pes-soal da profissional”, salienta.

orientação

Linkedin ocorre em todas as regiões do País, acompanhando a expansão da internet. Por ser um canal bem or-ganizado, possibilita que seja feita uma apresentação profissional bem detalhada, inclusive, pedindo reco-mendações para colegas de traba-lho, faculdade ou superiores, além da participação em fóruns e comuni-dades, onde há a troca de experiên-cias sobre o mercado ou determina-do segmento.

Carolina explica que a seleção de profissional na rede acontece por

meio de divulgações das vagas nas atualizações do perfil e também por mensagens. “Temos uma rede gran-de de contatos, então as mensagens são bem divulgadas e trazem retorno. Mas, caso seja necessário buscar um perfil específico, nós vamos ao siste-ma de busca e colocamos os cargos ou outras informações sobre o per-fil das vagas que temos para que o Linkedin nos traga profissionais den-tro do perfil”.

um case recente da Sinergia foi a contratação de um gerente comercial

para um cliente. Após o profissional ver a vaga e entrar em contato, a en-trevista foi agendada e, após verifi-car que ele se enquadrava no perfil procurado, foi contratado.

Ela revela que é importante que a apresentação e atualização das in-formações no perfil estejam sempre atualizadas. Outro ponto avaliado positivamente é a forma como o pro-fissional se apresenta na rede, com-partilhando notícias, colocando in-formações pertinentes ao cargo que ocupa, experiências e cursos.

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ACONtECE

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1- Banda Claudio Zoli

2 - Câmara da Mulher Empresária marca presençana FESTACIF

3 - Eugenio Neto, presidente do Convention Bureau, e Lucas Shweitzer da Silva, organizador de eventos da ACIF

4 - Igor Loreno domit Empinotti, 2º diretor Financeiro, e a esposa Mirela

5 - Luiz Falcão, coordenador do Reóleo; Luciano Rossi Pinheiro, diretor de Assuntos Mercadológicos; doreni Caramori Jr., presidente; Bernardo Meyer, diretor de Relações governamentais, e Luiz Carlos Padilha

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ACONtECE

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6 - Patrícia Moschen, diretora de Assuntos Sociais, e o esposo di Huri duarte da Luz

7 - Laine Valgas, apresentadora da RBS, Sanderlúcio de Mira, diretor de Eventos Promocionais, e Mario Motta, apresentador da RBS

8 - gabriel Mazzolli damiani, diretor Regional Lagoa; Luiz Carlos Sempre Bom, membro do

Conselho Superior ACIF; Juliano Richter Pires, 1º vice-presidente; dilvo Vicente Tirloni, presidente do Conselho Superior, e Fernando César demetri, membro do Conselho Superior ACIF

9 - Patrícia Valério de Freitas, gerente Institucional, giovane Heidemann, gerente-geral, e Marília Augusto, gerente de Mercado

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VItRINE

A Sony trouxe para o Brasil o aparelho dEV-5K, considerado o primeiro binóculo digital do mundo. Equipado com duas câ-meras de alta definição e zoom óptico de 20 vezes, o equipa-mento é o primeiro com capacidade de gravação em Full Hd e, por contar com duas câmeras integradas, pode capturar vídeos em 2d ou 3d. Além disso, o produto possui um siste-ma antirruído, que elimina trepidações de imagem na hora de gravar, e gPS incorporado que fornece a localização do usuário durante a captura do vídeo ou das fotos.

www.sony.pt

BinócUlo digital

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um tablet com tela de oito polegadas que apresenta imagens em 3d sem a necessidade de óculos especiais. Esse é o Smart Tablet 3d Vision, primeiro tablet do gênero fabricado no Brasil. O produto, produzido pela dL, utiliza a combinação de um hardware dedicado ao processamento de informações em três dimensões, aliado a um display específico para a função, que capta duas imagens separadas e as sobrepõe. O processo é muito parecido com o utilizado pela Lg na linha de smartphones, notebooks e monitores para computador.

www.dl.com.br

sem ócUlos

BlUsas 3dA moda também está de olho no efeito 3d. Além de trazer novas sensações na hora de assistir a um filme ou de se divertir com algum jogo, agora o 3d também pode ser desfilado pelas ruas. A empresa The Mountain, dos EuA, lançou, em 2012, as blusas 3d. O efeito faz com que os animais realmente pareçam estar saindo da peça. São diversos modelos e estampas.

www.shop.themountain.me

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A Tecnomalas, loja de comércio eletrônico que atua na distribuição e fa-bricação de malas prontas e sob encomenda, apresenta a winecases. As malas são super-resistentes, desenvolvidas especialmente para o trans-porte de vinhos. Com opções para três, cinco, 10 e 15 garrafas de tama-nhos diversos, o acabamento interno das malas, com espuma e tecido aveludado, proporciona maior proteção.

www.tecnomalas.com.br

Winecases

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Já pensou em assistir a qualquer vídeo ou filme em três dimen-sões? Com o VPL-VW95ES, da Sony, é possível. Esse projetor, que vem com dois óculos ativos inclusos, reproduz e também converte qualquer conteúdo para 3d. Full Hd, o VPL-VW95ES promete bom desempenho na qualidade da imagem. Além de um excelente con-traste, esse conversor tem os recursos Motion Flow, que adiciona quadros para efeito novela, e Lens Shift motorizado, que permite ajuste de lente na vertical e horizontal sem distorções.

www.sony.pt

projetor de cinema

A marca suíça Romain Jerome lançou um novo relógio em homenagem ao automóvel de-Lorean, do filme “de volta para o futuro”. O relógio “deLorean dNA” traz uma caixa em aço escovado, utilizando um metal original do carro deLorean dMC-12 no aro. O modelo RJ-001CH 23 tem movimento mecânico com 42 horas de reserva e a função de cronógrafo, além da gravura RJ, logotipo da marca. Na parte de trás tem uma gravura do carro com as portas abertas e com a numeração da peça, limitada a 81 unidades. A pulseira é feita de couro com as características da costura dos bancos, semelhante a do interior do carro.

www.romainjerome.ch

de volta para o fUtUro

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INStItUCIONAL

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ações em prol da comUnidade

O empenho da ACIF em desenvolver ações em prol da comunidade e da cidade foi amplamente reconhecido em 2012. A entidade recebeu duas importantes certificações que destacam seu comprometimento socioambiental e com a qua-lidade de vida de todos os florianopolitanos: o certificado de Responsabilidade Social 2012 da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) e a certificação

pela adesão aos Objetivos de desenvolvimento do Milênio da Organização das Nações unidas (ONu), entregue pelo Movimento Nós Podemos Santa Catarina.

Entre os programas e projetos desenvolvidos pela ACIF três são destaques: o Reóleo, que já coletou e reciclou cerca de 2 milhões de litros de óleo de cozinha e realiza palestras de educação ambiental para crianças; o Reciclatec que, por meio de cursos de capacitação pro-fissional, promove a inclusão social de detentos e ex-detentos, além de recolher e dar correta destinação ao lixo eletrônico produzido em Florianópolis; e o Encanto de Natal, que resgatou as comemorações natalinas no centro histórico da cidade com apresentações de corais, ilu-minação e decoração especiais. A associação ainda promove programas de aporte financeiro a iniciativas culturais, de inclusão e de empreendedorismo; de valorização das mulheres; de capacitação profissional, entre outros.

C om o objetivo de promover a integração dos colaboradores e o conhecimento dos objeti-vos institucionais da entidade, a ACIF elaborou o Manual de

Integração do Colaborador. A publicação compreende orientações para ajudar no desempenho das funções de cada um dos colaboradores e para a melhor integração com o local de trabalho. Em vigor desde o início de dezembro, as diretrizes valem para todos os funcionários com vínculos di-retos e indiretos com a associação e tam-bém para os prestadores de serviço.

“uma organização de trabalho com dire-trizes e regras claras torna a dinâmica das atividades mais segura e proveitosa. Nossa gestão se baseia no compromisso com a ética e no desenvolvimento de nosso princi-pal capital, o humano. O manual serve para ajudar cada um que está ligado à ACIF a compreender a dimensão deste trabalho e, principalmente, como motivação para o pro-fissional soltar todo seu potencial”, explica o presidente da ACIF, doreni Caramori Jr.

Em pouco mais de 50 páginas, o ma-nual apresenta os princípios da entidade, a política do setor de recursos humanos, regras sobre o comportamento ético, so-cial e profissional, normas de segurança e higiene no trabalho – uniformes, acidente e utilização da copa –, procedimentos re-ferentes à medicina e saúde – atestados médicos e licenças maternidade e paterni-dade –, quais os benefícios e sanções aos colaboradores e os procedimentos internos da associação – reuniões, horas extras, refeições, plano de cargos e salários -, além de indicações para o correto uso de materiais, ferramentas, internet, telefones e celulares, entre outros. destina ainda um capítulo de repúdio ao assédio moral e se-xual e outro sobre a cassação do contrato de emprego.

As regras já estão valendo e, o colabo-rador que ainda tenha algum tipo de dúvida receberá orientação individual do gestor ou do setor de Recursos Humanos da ACIF.

manUal do colaBorador

certificado de responsaBilidade social 2012 da alesc

certificação pelos oBjetivos do milênio

Instituído pela Lei 12.918 de 2004, tem a finalidade de reconhecer e destacar as empresas privadas e entidades com fins não econômicos catarinenses que tenham a responsabilidade socioambiental incluída em suas políticas de gestão, visando à promoção do bem estar da so-ciedade e a preservação ambiental. A avaliação das empresas e entidades é feita por meio do resultado do Balanço Social de cada uma. Entre os itens considerados estão a participação dos empregados nos resultados econômicos, as possibilidades de desenvolvimento oferecidas, o nível de interação com a comunidade e o cuidado com o meio ambiente.

Estabelecidos em 2000, durante a Cúpula do Milênio, os OdM são iniciativas “para tornar o mundo melhor e mais justo até 2015”. No total, oito medidas compõe a plataforma, que tem o apoio de 191 nações, entre elas o Brasil. São elas: acabar com a fome e a miséria; educa-ção básica de qualidade para todos; igualdade entre sexos e valorização da mulher; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde das gestantes; combater a AIdS, a malária e outras doenças; qualidade de vida e respeito ao meio ambiente. Em Santa Catarina, a certificação foi criada em 2012 pelo Movimento Nós Podemos Santa Catarina, para incentivar e valorizar as ações realizadas em 2011 pelas entidades catarinenses - empresas, organizações da socieda-de civil e poder público - filiadas ao Movimento.

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O núcleo de Farmácias Magistrais recebeu o Certificado de Qualidade Profissional da Cebrapec (Centro Brasileiro de Pesquisa Científica), entidade sem fins lucrativos que reúne pesquisadores e doutores da área da saúde - medi-cina, biologia, farmácia e nutrição – de todo o País. O re-

conhecimento é fruto das ações de excelência desenvolvidas pela ACIF Magistral, entre elas o teste de qualidade dos produtos, o eco descarte, o cuidado na capacitação e integração empresa-universidade, a com-pra conjunta, além da publicação da Revista Magistral.

Criado há pouco mais de cinco anos, o núcleo conta, hoje, com 12 empresas. “Procuramos desempenhar nosso papel de potencializar o mercado deste segmento na região, sempre com projetos práticos e que levem informação para as empresas e consumidores”, explica Ca-roline Berti, coordenadora do núcleo. “Ter o trabalho reconhecido por uma entidade referência na área da saúde é um diferencial junto aos clientes, que mostra todo o cuidado que nossas empresas têm com o público, além de nos valorizar institucionalmente”, completa.

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Revista Magistral: a publicação traz informações sobre a função do farmacêutico magistral, conta um pouco da história da homeopatia, e como é o passo a passo no controle de qualidade das farmácias magistrais. Além disso, traz um modelo de como uma receita deve ser prescrita por um profissional de saúde. Os 30 mil exemplares são distribuídos nas farmácias nucleadas, clínicas, consultórios e autoridades do setor magistral de todo o País. projeto EcoDescarte Magistral: a iniciativa alerta a

população para os problemas causados por medicamentos despejados em esgotos, lixo doméstico, pias e ralos. Os moradores da grande Florianópolis e de Palhoça que prepararam seus medicamentos e cosméticos em uma das empresas do núcleo podem levar os produtos, vencidos ou não, na farmácia onde adquiriu para o descarte adequado. programa Compra Conjunta: as empresas nucleadas realizam

compras de materiais de escritório, embalagens, luvas, entre outros produtos de forma conjunta. O grande lote possibilita a negociação de valores e condições de pagamento junto aos fornecedores. Em 2012, os descontos chegaram a 75%.

Destaques acif Magistral

farmácias receBem certificado

acif tem Balanço positivo

A ACIF fechou 2012 com balanço positivo de suas atividades. A associação, que tem se destacado como uma das mais atuantes entidades da Capi-tal, teve um ano bastante produtivo com a reali-zação de ações reconhecidas pelos associados e

pela comunidade. Para o presidente da ACIF, doreni Caramori Jr., “graças ao empenho e a participação de cada um dos associa-dos e colaboradores, a entidade avançou ainda mais, conquistou novos sócios e contribuiu com o desenvolvimento da cidade. Criamos e apresentamos propostas para temas que tem impacto direto sobre a vida das pessoas, e essa é também a meta para o próximo ano”, afirma.

Entre as ações da ACIF em 2012, em prol da cidade e da comunidade, a conquista do Reóleo merece destaque. Com o apoio dos moradores da Capital, o programa lançou a campanha Floripa no guinness e arrecadou mais de 18 mil litros de óleo de cozinha, destinados a reciclagem. A marca colocou Florianópolis no livro dos recordes como a cidade que mais recicla óleo de cozinha no mundo.

A participação da entidade no Mutirão Nacional da Concilia-ção também foi bastante positiva. Em parceria com o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, a ACIF realizou 250 acordos entre em-presários e consumidores, que resgataram mais de R$ 700 mil de pendências financeiras. Outro grande evento promovido pela as-sociação foi o debate de primeiro turno entre os candidatos a pre-feito de Florianópolis, que lotou o auditório da sede da entidade.

Ainda em âmbito local, a ACIF realizou diversas reuniões com lideranças empresarias e poder público para debater questões importantes - turismo, comércio, transporte, meio ambiente, infra-estrutura e segurança - para o desenvolvimento e melhora na qua-lidade de vida no município; criou o Programa de Apoio a Projetos (PAP), de aporte financeiro a iniciativas culturais, empreendedoras e de inclusão; participou e apoiou o Comitê Floripa Te Quero Bem e também se faz presente na mobilização para a viabilização da alça de contorno viário de Florianópolis.

Institucionalmente, a entidade também deu continuidade a diferentes programas e projetos como a Semana do Empresário e Missão Empresarial, voltados à capacitação dos associados; o desenvolvimento dos núcleos setoriais, exemplo levado para a todo o País por meio da CACB; o Reciclatec, de inclusão social; a premiação das mulheres empreendedoras da cidade; o Banco de Talentos para cadastramento de vagas de emprego e currículos, entre outros; além de promover eventos para a comunidade como o Encanto de Natal, que está na terceira edição.

Segundo o presidente, “prestes a completar 98 anos, a entidade está cheia de vigor, renovada e preparada para co-laborar com o crescimento da cidade por décadas e décadas”, ressalta doreni Jr..

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capacitação profissionalAgenda da ACIF está repleta de cursos e treinamentos para 2013

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SOLUÇÕES EMpRESARIAIS

No atual cenário empre-sarial, marcado pela competitividade, é essencial que as em-presas invistam no

aprimoramento profissional dos co-laboradores. Isso porque a qualidade dos produtos e serviços tem relação direta com o nível de capacitação das pessoas que trabalham na organiza-ção. Percebendo que o crescimento do negócio está atrelado à qualifi-cação dos funcionários, as empresas brasileiras estão investindo cada vez mais no treinamento dos profissio-nais. Só no último ano, as companhias brasileiras investiram mais de R$ 60 milhões em cursos de capacitação, segundo pesquisa da Associação Bra-sileira de Ensino à distância (Abed).

Atenta ao mercado e buscando oferecer soluções empresariais aos associados, a ACIF conta com uma agenda anual completa de cursos e treinamentos nas mais diferentes áre-as e mantém parcerias com o Sebrae e Senac. Em 2013, já estão confirma-dos nove cursos - outros ainda estão sendo negociados -, entre eles os de desenvolvimento de lideranças; ges-tão financeira; excelência em vendas; contabilidade; rotinas de pessoal; além dos tradicionais Empretec, para desenvolver a capacidade empreen-dedora (veja agenda ao lado).

“Treinar a equipe é fundamental. dificilmente encontramos um pro-fissional pronto, e com esse tipo de abordagem, o direcionamos para as necessidades da empresa. Em alguns cursos, como por exemplo, nos com-portamentais, é possível adquirir no-vos hábitos e atitudes. Além disso, o estímulo profissional só cresce quan-do o funcionário nota que está inves-tindo em seu crescimento”, explica a

diretora de Treinamento Empresarial da ACIF, Adriana Loch.

Para a diretora, é preciso seguir o exemplo de Raul Randon, um dos maio-res administradores do País. “Randon diz que a principal lição do mundo dos negócios é a importância de se investir nas pessoas, pois nos momentos de crise, são os colaboradores que levan-tam a empresa”, destaca.

Os cursos serão realizados em todas as Regionais da ACIF – La-goa da Conceição, Continental, Ca-nasvieiras, Ingleses e Sul da Ilha e também na matriz, no centro da ci-dade. A maioria dos cursos é aberta ao público, mas apenas associados da ACIF contam com descontos no treinamento. Em 2012, mais de 600 pessoas participaram dos 49 cursos e treinamentos em diferentes áreas promovidos pela associação.

palestra do curso de Life Coaching, com Vanessa tobias

coNfira a ageNDa Dos próxiMos cursos

15/4 - Estratégia Empresarial

20/5 - Empretec

10/6 - Rotinas de pessoal

8/7 - Excelência em Vendas

19/8 - Empretec

9/9 - Contabilidade para não Contadores

16/9 - Gestão Financeira

7/10 - Rotinas de pessoal

11/11 - Desenvolvimento de Lideranças

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GRÁFICA NATAL

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ENtRE SÓCIOS

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gestão de negóciosAM Consultoria & Cobranças desenvolve estratégias que minimizam a inadimplência nas empresas

consUltoria em recUrsos hUmanos

Há mais de 13 anos no mercado, a Neo Labor é uma consultoria especializada em gestão de re-cursos humanos. Com uma carteira de aproxima-damente 500 clientes, a empresa está ancorada em quatro pilares - atrair, desenvolver, reter e for-

necer talentos. Cada pilar abrange serviços diferenciados, que agregam as melhores práticas em gestão de pessoas.

Quando o foco é atrair, a equipe da Neo Labor busca, através de avançadas técnicas, recrutar e fazer seleção por competências e avaliações psicológicas, identificando o candi-

Neo Labor abrange serviços diferenciados, que agregam as melhores práticas em gestão de pessoas

AAM Consultoria & Cobranças atua junto ao setor financeiro de empresas através de consultoria e recuperação de crédito e cobrança. Com o uso de ferramentas eficazes na hora da concessão de crédito, a AM desenvolve estratégias que

buscam minimizar a inadimplência. Já a cobrança é realizada através de colaboradores que ficam

à disposição dos clientes. “Nossa equipe é o grande diferencial da AM, pois investimos em mão de obra qualificada que, além de bem remunerada, tem um ambiente de trabalho que permite superar as expectativas de nossos clientes no que se refere a resultados”, afirma Sandro Sallaberry Santarém, sócio proprietário da empresa junto com Marcio Rudinei Bernardo e Amauri Emílio Pires Filho.

Com matriz em Florianópolis, a AM Consultoria & Cobranças pres-ta serviços em todo território nacional. Entre os clientes da empresa estão a ACIF, grupo RBS SC, grupo Koerich e grupo globo Consórcios.

AM Consultoria & Cobranças Contato: (48) 3028-9119 / (48) 9910-6336 /

[email protected] Na internet: www.amcc.com.br Associados ACIF tem desconto de 20% na taxa

de adesão contratual.

Mais iNforMações

O ingresso na ACIF deve-se à grande rede de relacionamento da associação e à possibilidade de troca de experiências com empresários de diversos ramos. O projeto da empresa para 2013 é solidificar a marca no mercado com foco nas instituições ban-cárias e grandes redes de lojas.

Neo Labor – Gestão de Recursos Humanos e Assessoria Contato: (48) 2106-2800 Na internet: www.neo-labor.com Associados ACIF têm desconto em

todos os serviços.

Mais iNforMações

dato mais adequado ao perfil exigido. Buscando capacitar e de-senvolver os profissionais das empresas-clientes, a consultoria realiza treinamentos in company e externos, coaching, eventos corporativos, cursos abertos, mapeamento de necessidades de treinamento e programas de liderança. Para oferecer ao mercado ferramentas que auxiliem na retenção de talentos, a empresa de-senvolve avaliações de desempenho, pesquisas salariais, plano de cargos e salários e diagnóstico de clima organizacional.

“Temos uma equipe multiprofissional especializada e capa-citada para prestar consultoria com alto nível de qualidade.”, afirma Maria Carolina Linhares, diretora-executiva da Neo Labor. “Compreender a cultura organizacional de cada cliente é impres-cindível para que possamos sugerir e implantar práticas asserti-vas”, reforça Maria Carolina. Para ela, ser sócio da ACIF repre-senta manter um vínculo associativista importante, que permite a troca de experiências com empresas catarinenses e participar de iniciativas que promovem o crescimento da economia de San-ta Catarina.

Atuando nos três estados da região Sul do País, a empresa projeta para 2013 a expansão de sua carteira de clientes, o lan-çamento de novos serviços e crescimento das filiais.

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prodUtos reqUintados

A Queijaria Empório do Queijo, na praia do Campeche, oferece frios de diversos tipos. São desde itens mais triviais, como mus-sarela e presunto, como os mais refinados. Entre eles o gorgon-zola dolce Italiano, presunto de Parma e creme de brie francês. Todos os frios são frescos e fatiados no momento da compra.

O atendimento é exclusivo e conta com a experiência de Thiago Licht, um dos sócios do empreendimento, que tem formação em alta gastro-nomia e dois anos de experiência na cozinha francesa, que adquiriu em Biarritz, na França.

Para facilitar a vida dos clientes, o Empório do Queijo oferece também encomendas por telefone. Basta ligar e pegar o produto no horário combinado.

Através da parceria com a ACIF, Thiago Licht e a sócia Ana Carolina Assini querem fortalecer o negócio para que seja duradouro e rentável. Recentemen-te, eles adquiriram mais uma geladeira expositora e o próximo passo é ampliar a sala refrigerada para atender ainda melhor os clientes. O Empório do Queijo oferece também descontos especiais na compra de grandes quantidades e está apta a fornecer produtos às pizzarias.

Empório do Queijo oferece frios de diversos tipos com atendimento exclusivo

Queijaria Empório do Queijo, Frios Fatiados, produtos Coloniais e Importados Contato: (48) 3234-2445

[email protected]

Mais iNforMações

originalidade artesanal

Aexclusividade e originalidade dos produtos artesanais, além de dar charme a qualquer ambiente, expressam a cultura e a forma de viver de um local ou de uma região. Por isso, a Casa de Ana, da arquiteta Ana Paula dreher e do sócio Paulo Roberto Braum, especializou-se no co-

mércio dessas peças. No mix de produtos escolhidos com todo o cuida-do com peças únicas e diferenciadas, há artigos em madeira, cerâmica, tecelagem e tapeçaria, pedra sabão, papel machê, entre outros. Feitos tanto por anônimos como por artistas renomados.

Para aqueles que desejam auxílio profissional, a arquiteta Ana Paula presta consultoria na residência do cliente. “Ele pode escolher os produtos na loja que levamos até sua casa e experimentamos. Se não for o mais adequado, sugerimos o que fica mais interessante no espaço”, explica Paula.

Na loja, há ainda panelas de ferro, de pedra sabão, de barro mar-rom e preto de diversas regiões do País. Além de doces mineiros, cho-colates, entre outros produtos tipicamente brasileiros.

A expectativa dos sócios na parceria com a ACIF é crescer e reali-zar ações conjuntas, que auxiliem o Campeche a se tornar referência de comércio de qualidade no Sul da Ilha. Assim como a troca de conhe-cimento e ampliação na rede de relacionamentos.

Para 2013, a meta é tornar a loja ainda mais conhecida e referência em decoração e artesanato, valorizando artistas e produtos artesanais tanto locais como de todo o Brasil.

Casa de Ana oferece um mix de produtos que dão charme e expressam cultura

Casa de Ana Ltda. M.E. Contato: (48) 3237-3406 / 8807-5620 / [email protected]

ou [email protected] Na internet: https://www.facebook.com/CasadeanaFloripa Associados ACIF podem ter um cartão fidelidade que

dá direito a um brinde escolhido pelo cliente no valor de R$ 50,00 quando totalizar R$ 500,00 em compras.

Mais iNforMações

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Nos últimos anos, os cartórios extrajudi-ciais do Brasil passa-ram por uma trans-formação profunda,

começando pela obrigatoriedade de concurso para a titularidade destes serviços delegados, e que substituiu a hereditariedade – transmissão da titularidade de pai para herdeiros. Essa mudança exigiu uma mudança de paradigma no setor, com a ins-tituição de um processo de profis-sionalização alinhado às demandas do Século 21 e que está trazendo ganhos enormes para todo o siste-ma notarial e de registros, principal-mente para os usuários.

No contexto nacional, o case de Santa Catarina é ainda mais notá-vel, pois nos transformamos em modelo para o restante do País. Os titulares da grande maioria dos car-tórios espalhados pelo Estado estão realizando investimentos considerá-veis em processos de gestão, tec-nologia, treinamento e ampliação do quadro de colaboradores. Foi-se o tempo das dificuldades e espera interminável nos cartórios.

uma prova disso são as pre-miações e certificações que estão sendo conquistadas. Em 2011, por exemplo, de um total de 20 mil cartórios do País, apenas 12 rece-beram o prêmio máximo do Troféu Ouro, instituído pela Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg) para distinguir aqueles com excelência na quali-dade de gestão. E, dos 12, quatro foram catarinenses, o dobro de

qualquer outro estado reconhecido na premiação. E, no ano passado, batemos o recorde, sendo o Estado que mais recebeu premiação máxi-ma no Prêmio de Qualidade Total da Anoreg Brasil. O Troféu Ouro foi recebido por 11 dos 14 finalis-tas catarinenses, incluindo três da grande Florianópolis. Os outros três receberam Troféu Prata.

Entre os critérios analisados pelos auditores independentes que verificaram os serviços prestados estão o fluxo e a eficiência no an-damento de processos nos cartó-rios, o funcionamento da equipe de funcionários, a satisfação dos clientes, a responsabilidade social e o planejamento estratégico. Os auditores concedem no máximo 100 pontos na avaliação dos car-tórios e os catarinenses premiados superaram os 90 pontos.

Mas há ainda outros avanços alcançados e que trazem impacto direto na vida do cidadão comum a grandes empresas. de forma pio-neira, Santa Catarina é o único Es-tado a oferecer o selo digital com consulta online aos usuários dos serviços para a conferência da au-tenticidade de todos os documen-tos lavrados pelos cartórios. Isso, para quem é empresário é uma facilidade enorme, pois do próprio escritório, sem demandar tempo ou dinheiro, é possível realizar a con-sulta no site do Tribunal de Justiça (TJ/SC) e ter a segurança devida de que o documento que lhe foi apre-sentado foi lavrado por um notário ou registrador catarinense.

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ARtIGO

“Santa Catarina é o único Estado a oferecer

o selo digital com consulta online aos

usuários dos serviços para a conferência da

autenticidade de todos os documentos lavrados

pelos cartórios”

ganhos a comemorar

Otávio MargaridaPresidente da Associação dos Notários e Registradores de Santa Catarina (Anoreg/SC)

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