líder capital - ed. 42

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Fechamento Autorizado. Pode ser aberto pela ECT. ANO 4 • Nº 42•AGOSTO• 2011 • R$ 8,90 BATE-PAPO Presidente da SCGás, Altamir José Paes, teme prejuízos com falta de reajuste Credibilidade e planejamento de longo prazo formam a receita para chegar aos 30 anos com o devido reconhecimento, conta José Carlos Silva, presidente da Orsitec Assessoria Contábil e Empresarial Contabilizando sucesso

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Revista empresarial da ACIF, Florianópolis. Produzida Pela Mundi Editora. Blumenau / SC

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Fechamento Autorizado. Pode ser aberto pela ECT.

ANO 4 • Nº 42•AGOSTO• 2011 • R$ 8,90

Bate-papoPresidente da SCGás,

Altamir José Paes, teme prejuízos com

falta de reajuste

Credibilidade e planejamento de longo prazo formam a receita para chegar aos 30 anos com o devido reconhecimento, conta José Carlos Silva, presidenteda Orsitec Assessoria Contábil e Empresarial

Contabilizandosucesso

eDItoRIaL

Bons ventos

O Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro, um instrumento de planejamento da ocupação do solo e do mar, objetivando garantir o uso sustentável dos recursos naturais, chega à segunda fase de implantação. Nesta etapa estão previstas discussões com a sociedade e órgãos governamentais federais, estaduais e municipais da documentação elaborada na primeira fase; a reestruturação do Comitê Gestor Integrado (CGI); a reinstalação dos Comitês Temáticos Regionais homologados nos Conselhos de Desenvolvimento Regional; a consolidação dos Comitês Temáticos Municipais do Gerco (CTMs); a consolidação do Comitê de Maricultura e o fortalecimento das atividades do Projeto Orla. É hora de nos interarmos e participarmos para conseguirmos alcan-çar a tão sonhada segurança jurídica em nossos empreendimentos. Acompanhe informações completas em reportagem especial nesta edição de Líder Capital.

Em Nossa Bandeiras você confere o Projeto da Arena de Canasvieiras e no Benchmarking é a vez de expor os desafios da sucessão familiar.

Confira as discussões mais atuais e relevantes para as empresas florianopolitanas na nossa revista mensal e não esqueça de mandar sugestões. A sua participação é fundamental.

Uma boa leitura a todos!

Conselho editorial

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SUMÁRIo

16. Bate-papo

Altamir José Paes, presidente da Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS), fala

dos investimentos para ampliar a oferta de gás natural para indústrias, comércios e

residências catarinenses.

12. Destaque

A Orsitec Assessoria Contábil e Empresarial está completando 30 anos com muitos motivos para comemorar. O sucesso é confirmado pelo crescimento e pela consolidação da empresa e, principalmente, pelo reconhecimento do próprio mercado. Confira os planos e táticas da empresa comandada por José Carlos da Silva.

ASSOCIAçãO COMERCIAl E INDUSTRIAl DE FlORIANóPOlIS: Rua Emílio Blum, 121 Florianópolis/SC - 88.020-010 (48) 3224.3627 - www.acif.org.br

REGIONAl SUl: Rod. SC – 405, 174 – Rio Tavares – 88.063-000 Florianópolis – SC Fone/Fax: (48) 3237.4388

REGIONAl CONTINENTAl: Rua Tijucas, 65 – Balneário 88.075-540 - Florianópolis – SC - Fone/Fax:(48)3244.5578 / 3240.8747

REGIONAl INGlESES: Rua Intendente João Nunes Vieira,1683 - Ingleses - 88.058-100 Florianópolis – SC - Fone: (48) 3269.4111

REGIONAl CANASVIEIRAS: Rua João de Oliveira, 743 – Canasvieiras - 88.054-100 Florianópolis – SC - Fone: (48) 3266.2910 – Fax: (48) 3266-2910

REGIONAl lAGOA DA CONCEIçãO: Rua Nossa Senhora da Conceição, nº 30 - Salas 4, 5 e 6 lagoa da Conceição – Florianópolis – SC Fone: (48) 3232.0185 Fax: (48) 3232.8326

DIRETORIA EXECUTIVA ACIF 2011/2013 Presidente: Doreni Caramori Júnior • 1º vice-presidente: Juliano Richter Pires • 2º vice-presidente: Sílvia Hoepcke da Silva • Diretor Administrativo e Secretário: Rodrigo Duarte da Silva • 1º Diretor Financeiro: Jaime luiz Ziliotto • 2º Diretor Financeiro: José luiz da Silva • Diretor de Patrimônio: Cristiane Martins Reitz • Diretor de Assuntos Mercadológicos: luciano Rossi Pinheiro • Diretor de Assuntos Organizacionais: Marcelo Guaraldi Boher • Diretor Jurídico: Rodrigo Berthier da Silva • Diretora de Comunicação: Juliana Pamplona • Diretor de Eventos Promocionais: Sanderlúcio Fabiano de Mira • Diretor de Treinamento Empresarial: Adriana Maria loch • Diretor Geral Regional lagoa da Conceição: Gabriel Mazzolli Damiani • Diretor Geral Regional Canasvieiras: Milton Weber Filho • Diretor Geral Regional Ingleses: Thiago Francisco lewis • Diretor Geral Regional Continental: Maurício Justino • Diretor Geral Regional Sul: Júlio Cesar Trindade Ferreira • Coordenadora da Câmara da Mulher Empresária: Fátima Adriano Caponi • Coordenadora da ACIF Jovem: liandra Nazário • Coordenador do Conselho dos Núcleos: Marcelo Bohrer de Almeida

DIRETORIA DE COORDENAçãO EXTERNA ACIF 2011/2013Coordenador do Projeto Reóleo: luiz Antonio Falcão de Moura • Diretoria de Meio Ambiente: Jane Pilotto • Diretoria de Relações Governamentais: Bernardo Meyer • Diretoria de Assuntos Tributários: Klaus da Silva Raupp • Diretoria de Relações com os Empresários: Rodrigo Estrázulas Rossoni

CONSElHO FISCAl ACIF 2011/2013 TITUlARES - Rogério Bravo • Sérgio Faraco • Carlos Jofre do Amaral Neto SUPlENTES - Adailto José Buchner • André Porto Prade • Eduardo Abreu Alves Barbosa

DIRETORIA EXECUTIVA REGIONAl lAGOA DA CONCEIçãO Diretor Geral: Gabriel Mazzolli Damiani

DIRETORIA EXECUTIVA REGIONAl CANASVIEIRAS Diretor Geral: Milton Weber Filho

DIRETORIA EXECUTIVA REGIONAl INGlESES Diretor Geral: Thiago Francisco lewis

DIRETORIA EXECUTIVA REGIONAl CONTINENTAl Diretor Geral: Maurício Justino

DIRETORIA REGIONAl SUlDiretor Geral: Júlio Cesar Trindade Ferreira

CONSElHO EDITORIAlDoreni Caramori Júnior, Juliana Pamplona, Klaus Raupp, Jane Pilotto, Rodrigo Rossoni e Danielle Fuchs

EDITORA-CHEFE: Danielle Fuchs - (47) [email protected]

EDITORA DE CONTEÚDO: Juliana Pamplona - Apoio: Daniella leoni Dalle [email protected] / [email protected]

TEXTOS: Agência Mundi e All Press Comunicação - Apoio: Manoel Timóteo GERENTE DE ARTE E DESENVOlVIMENTO: Rui Rodolfo Stü[email protected]

FOTO DE CAPA: Michele Monteiro

FOTOS: Michele Monteiro, Banco de Imagens e Divulgação

PROJETO GRÁFICO: Ferver Comunicação [email protected]

GERENTE COMERCIAl: Eduardo Bellidio - (47) 3035.5500 [email protected]

DIRETOR EXECUTIVO: Niclas Mund [email protected]

IMPRESSãO: Gráfica Natal (48) 3244.0058

CIRCUlAçãO: circulaçã[email protected]

Conselho do Leitor

A Líder Capital criou o Conselho do leitor. Caso você tenha críticas ou sugestões e queira participar, mande seu nome, idade, profissão e contatos para o e-mail [email protected]. Sua participação é importante!

18. Benchmarking / 20. tempo Livre 22. acontece / 24. pense Verde

26. Vitrine / 30. Institucional36. entre Sócios / 38. artigo

10. Nossas BaNDeiras

A construção da Arena de Canasvieiras será retomada, mas a prioridade será atender ao potencial turístico e de negócios da região.

O Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro chega à segunda fase de implantação. O projeto estuda a ocupação do solo e do mar.

6. a Metrópole

facebook.com/mundieditora

www.mundieditora.com.br

twitter.com/mundieditora

Uma importante ferramen-ta para a organização de todo o litoral catarinense vive uma nova etapa. O Plano Estadual de Geren-

ciamento Costeiro chega à segunda fase de implantação. O projeto é um instrumento de planejamento da ocu-pação do solo e do mar. O objetivo é garantir o uso sustentável dos recursos naturais. Hoje, o programa é coorde-nado pela Secretaria de Estado do Planejamento, através da diretoria de desenvolvimento das cidades.

Entre maio de 2009 e dezembro de 2010, foi iniciada a implementação da primeira fase do Plano Estadual de Ge-renciamento Costeiro, com a elaboração técnica da Equipe Ambiens Consultoria Ambiental, empresa contratada median-te processo licitatório e com a coorde-nação geral da diretoria de desenvolvi-mento das cidades.

Como resultados da fase um do programa GERCO/SC, foram disponibili-zados ao Estado o diagnóstico socioam-biental, o zoneamento ecológico-eco-nômico costeiro e o plano de gestão da

zona costeira, que reúnem informações e mapas dos espaços costeiros de San-ta Catarina. Também foram analisados os planos locais de desenvolvimento da maricultura, resultando numa pri-meira proposta de zoneamento dos parques aquícolas.

Segundo Célia Fernandes, direto-ra de desenvolvimento das cidades da Secretaria de Planejamento, visando à continuidade das atividades desenvolvi-das, na fase dois do programa pretende--se, através de processo participativo, revisar os instrumentos elaborados na fase um do programa, além de imple-mentar os instrumentos complementa-res previstos no Decreto 5.010/2006, que regulamenta o Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro (veja as ativi-dades programadas na tabela ao lado).

Entre as atividades programadas para início do processo de ampla dis-cussão dos produtos elaborados na primeira fase estão oficinas de trabalho em cada Comitê Temático Regional, co-ordenadas pela Secretaria de Desenvol-vimento Regional com apoio técnico da Secretaria de Planejamento.

Serão convocados os representan-tes das prefeituras municipais para co-nhecimento, capacitação e preparação das jornadas municipais.

Na busca da conciliação das de-mandas dos diferentes segmentos da sociedade serão realizadas as jornadas municipais de consolidação, atendendo às conclusões e acordos resultantes dos eventos anteriores. Após as reuni-ões municipais e regionais indicadas no cronograma, a documentação final re-sultante das jornadas municipais e das jornadas de consolidação será publica-da no site da secretaria e encaminhada para a ouvidora do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema), que de-finirá quais serão os encaminhamentos futuros para sua aprovação.

Para o presidente da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fat-ma), Murilo Flores, a Costa Catarinense precisa ser repensada. “A apresentação do estudo feito por meio da Secretaria do Planejamento é vital para o desen-volvimento do Estado. Ele permitirá o avanço da ocupação do litoral pensan-do na preservação ambiental”, defende.

a MetRÓpoLe

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AvAnçA projeto de plAnejAmento dA ocupAção do solo cAtArinense

plAno dA costA entrA em novA fAse

GerCo/sC

atividades programadas para a segunda fase:

1) Ampla revisão e discussão com a sociedade e órgãos governamentais federais, estaduais e municipais da documentação elaborada na primeira fase;

2) Reestruturação do Comitê Gestor Integrado (CGI) - projeto de lei e regimento interno;

3) Reinstalação dos Comitês Temáticos Regionais (CTRs) homologados nos Conselhos de Desenvolvimento Regional - revisão dos regimentos internos;

4) Consolidação dos Comitês Temáticos Municipais do GERCO (CTMs) - base legal (lei e regimento) e inclusão nos CTRs;

5) Consolidação do Comitê de Maricultura;

6) Fortalecimento das atividades do Projeto Orla.

Fonte: Secretaria de Planejamento

“Com um plano de gerenciamento costeiro estruturado e com

credibilidade, as empresas terão mais tranquilidade em planejar seus

investimentos e isso, certamente, incrementará o desenvolvimento

econômico e social de nossas cidades”

Doreni Caramori Júnior, presidente da ACIF

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a MetRÓpoLe

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Para o presidente da ACIF, Doreni Caramori Júnior, o grande benefício do Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro é a segurança jurídica que ele pro-porciona, necessária a qualquer investimento. Ele diz que o projeto beneficia não apenas a indústria náutica, mas também outras indústrias importantes para a economia local, como pesca industrial, pesca familiar, esportes náuti-cos, além do turismo como um todo.

“Com um plano de gerenciamento costeiro estruturado e com credibili-dade, as empresas terão mais tranquilidade em planejar seus investimentos e isso, certamente, incrementará o desenvolvimento econômico e, por conse-quência, o social de nossas cidades”, destaca Doreni.

Para o empresário do setor náutico Ernesto São Thiago, ex-diretor de tu-rismo da ACIF, o gerenciamento costeiro do Estado, por definição legal, deve buscar “a melhoria da qualidade de vida das populações locais, a preserva-ção dos habitats específicos indispensáveis à conservação da fauna e flora, adequando as atividades humanas à capacidade de suporte dos ecossiste-mas”, ou seja, trata-se de um verdadeiro plano diretor da borda d’água e do espaço aquático.

Ele defende que, a partir do momento em que se têm definidas as áre-as para desenvolvimento de determinadas atividades econômicas em nosso litoral, fica muito mais fácil atrair investimentos em terminais de cruzeiros, estaleiros de variados portes, marinas de vagas secas ou molhadas, píeres, trapiches, tudo com mapeamento de rotas náuticas, diagnosticando a situa-ção atual e as necessidades futuras, prevenindo e mediando conflitos de uso.

Um plano de gerenciamento vem ao encontro de iniciativas fiscais do go-verno estadual e de prefeituras de cidades litorâneas para incentivar o cres-cimento da indústria náutica catarinense. Do governo, pesa a favor de Santa Catarina um programa de incentivos fiscais, incluindo-se, aí, o desconto no ICMS, criado especificamente para atrair empresas do setor, o Pró-Náutica.

Como resultado prático, a Associação Catarinense de Marinas, Gara-gens Náuticas e Afins (Acatmar), estima que, nos últimos dois anos, o Es-tado tenha passado do terceiro para o segundo lugar no ranking nacional do segmento, atrás apenas do Rio de Janeiro. O setor cresce, em média, 20% por ano. Atualmente, ainda segundo os cálculos da Acatmar, Santa Catarina tem 50 marinas, a maior parte localizada na Grande Florianópolis, Porto Belo, Balneário Camboriú e Joinville.

ferrAmentA pArA AtrAir investimentos

Fase dois prevê fortalecer atividades do projeto orla

Atualmente, Santa Catarina tem 50 marinas, a maior

parte localizada na Grande Florianópolis, Porto Belo,

Balneário Camboriú e Joinville

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NoSSaS BaNDeIRaS

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A construção da Arena de Canasvieiras – uma antiga reivindicação do empresa-riado do Norte da Ilha –, parada desde outubro do

ano passado, será retomada. Mas a obra não é mais a mesma. O projeto de 2009 estabelecia o foco em eventos esportivos. Agora, a prioridade será atender ao poten-cial turístico e de negócios da região.

No final de julho, o secretário de Es-tado de Turismo, Cultura e Esporte, Ce-sar Souza Junior, apresentou uma nova proposta para a arena de Canasvieiras. Estiveram presentes o secretário regional de Florianópolis, Renato Hinning, e o pre-sidente da Fesporte, Adalir Pecos Borsatti.

A proposta de readequação da Arena Multiuso de Canasvieiras foi elaborada após manifestações dos moradores e comerciantes do Norte da Ilha, que ques-tionaram a construção de uma arena es-portiva que, segundo eles, não atenderia à expectativa da comunidade.

A diretoria de projetos estruturantes da Secretaria de Estado de Turismo, Cultu-ra e Esporte, com o apoio da Gerência de Políticas do Esporte, elaborou a proposta de readequação do projeto. Um trabalho de quatro meses que começou em abril, em uma audiência pública realizada no bairro de Canasvieiras.

Membros dessa diretoria apresen-taram o projeto que foi dividido em duas etapas. O estudo apontou, após uma aná-lise mercadológica, que o equipamento a ser construído no local precisa ser voltado para uma área específica, graças ao deta-lhamento das áreas de turismo e esporte.

Após quatro meses de trabalho, a di-retoria de projetos estruturantes elaborou a proposta de um equipamento voltado ao segmento turístico de negócios e eventos. Segundo o secretário Cesar Souza Junior, o Centro Multiuso de Canasvieiras irá que-brar a sazonalidade que ocorre no Norte da Ilha com relação à Temporada de Ve-rão. “O turismo de eventos movimenta a

economia durante todo o ano e é o equi-pamento que a comunidade precisa neste momento”, afirma. “Inclusive, no local, se-rão ministrados cursos profissionalizantes de turismo e hotelaria que são a base do trade turístico. Não queremos um elefante branco, mas, sim, um local que seja extre-mamente bem aproveitado pela comuni-dade”, acrescenta.

O estudo também apontou que os prin-cipais equipamentos voltados para turismo de negócios são administrados pela inicia-tiva privada. A sugestão apontada na pro-posta é que seja feita uma concessão, na qual a iniciativa privada deverá administrar o equipamento e, assim, viabilizar o melhor aproveitamento para locação de espaço para bilhetagem e locação de marca.

Toda a estrutura de fundação já mon-tada será mantida. O estudo foi realizado considerando a área construída e o mon-tante aplicado – cerca de R$ 5 milhões. O encaminhamento diferente será dado apenas daqui para frente.

O novo projeto também terá uma re-dução de custo entre R$ 5 e R$ 6 milhões, pois não será necessário construir arqui-bancadas. Com as mudanças, ainda são necessários cerca de R$ 21 milhões em recursos, que a secretaria pretende obter dos cofres públicos estaduais e em finan-ciamento da Caixa Econômica Federal. A expectativa é de conclusão no primeiro semestre de 2012.

A Secretaria Regional da Grande Flo-rianópolis será a executora da obra. A proposta foi concluída em julho em uma reunião com a comunidade e entidades representativas, na qual teve excelente aceitação. A ACIF incentiva a mudança. “É ótimo para a região. Os eventos vão garan-tir a ocupação de leitos e o movimento do comércio e restaurantes em períodos em que a região não recebe turistas. A mu-dança do foco da arena foi um pedido dos empresários e caiu como uma luva para a região”, avalia o diretor geral da regional Canasvieiras da ACIF, Milton Weber Filho.

um espAço pArA eventos no norte Projeto da Arena de Canasvieiras muda o foco para atender ao potencial turístico regional

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Novo CeNtro Multiuso De CaNasvieiras:

CeNtros Multiuso já existeNtes eM saNta CatariNa:

aDequações realizaDas Na areNa:

piso térreo - terá uma área de exposições com 4.700 metros quadrados, espaço para oito lojas, depósitos, palco, bilheteria, camarins, sanitários, elevadores, rampas de acesso, ambulatório, entre outros. A área total do piso térreo será de 7.825 metros quadrados. piso superior - o espaço para convenções será de 3.800 metros quadrados. Salas de apoio, depósitos, sanitários e a administração

do centro de eventos também fazem parte do andar superior, contabilizando 6.447 metros quadrados. Todo o projeto inclui ações de boas práticas como acessibilidade universal, coleta seletiva de lixo, reaproveitamento da água da

chuva, captação de energia solar, tratamento de esgoto, entre outros.

Centro de Cultura Plínio Arlindo Nes (Chapecó) Arena Jaraguá (Jaraguá do Sul) Arena Joinville (Joinville) Centreventos Cau Hansen (Joinville) Vila Germânica (Blumenau) Arena Antônio Neco Heil (Brusque) Centro Multiuso São José (São José)

Centro de Eventos Multiuso Maximiliano Gaidzinski (Criciúma) Arena Multiuso de Itajaí (Itajaí) Centro de Eventos Centrosul (Florianópolis) Centro de Eventos Concórdia (Concórdia) Arena Multiuso Barra (Balneário Camboriú) Arena Multiuso de Ituporanga (Ituporanga)

Aumentar o nível da quadra em 2,8 metros; Nivelar com o palco; Dimensões oficias (40 metros x 20 metros) para atender às

exigências para jogos de futsal, handebol, basquetebol e voleibol; Piso flutuante (absorção de impactos); Tratamento acústico; Reforma e

modernização dos vestiários para equipes e árbitros; Salas destinadas para

imprensa; Reforma e

modernização das cabines de imprensa pra transmissão dos eventos. Piso sintético; Iluminação.

Para contemplar a demanda esportiva que ocorre na Gran-de Florianópolis, a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte irá investir R$ 1,5 milhão na proposta de readequação da Arena Multiuso de São José para eventos esportivos ofi-ciais. Segundo o secretário da Secretaria de Desenvolvimen-to Regional de Florianópolis, Renato Hinning, esta mudança trará benefícios para a região. “Temos espaço, a localização é ótima, com estrutura de estacionamento e rede hoteleira, tudo muito próximo da capital”, avalia.

O presidente da Fesporte, Pecos Borsatti, valoriza a ini-ciativa. “Pelo menos, em pouco mais de seis meses, teremos uma arena para eventos oficiais”, disse.

Essa medida inicial faz parte da política do atual gover-no do Estado, que pretende readequar as arenas multiuso de Santa Catarina com o objetivo de modernizá-las e, as-sim, atrair grandes eventos esportivos. A intenção também é construir arenas esportivas maiores que atendam aos padrões internacionais.

ArenA de são josé vAisediAr eventos esportivos

A Orsitec Assessoria Contábil e Empresa-rial está completan-do 30 anos. O escri-tório que nasceu da

iniciativa de um jovem empreen-dedor, hoje, tem muitos motivos para comemorar. O sucesso é con-firmado pelo crescimento e pela consolidação da empresa e, princi-palmente, pelo reconhecimento do próprio mercado.

“Eu tinha certeza que se fizes-se bem feito, daria certo”, afirma José Carlos da Silva, presidente e criador da Orsitec. Hoje, ele diz que os próprios fiscais da Secretaria do Estado da Fazenda indicam a em-presa para serviços de contabilida-de e se percebe que muitos clientes buscam os serviços oferecidos. “No fim, as pessoas te procuram”, co-memora.

Com experiência na área de ter-ceirização desde a fundação, em 1981, a Orsitec presta serviços de assessoria a empresas dos mais diferentes portes e área de atua-ção. localizada em Florianópolis, oferece uma estrutura que possibi-lita ajudar os clientes a ter ações pró-ativas, definindo e solucionan-do problemas que são importantes para o sucesso do negócio.

A Orsitec é associada da Rede Nacional de Contabilidade (RNC), uma organização formada por di-versas empresas prestadoras de serviços contábeis distribuídas por todo território nacional, com profis-sionais capacitados e que atendem às mais diferentes áreas.

O presidente da empresa cata-rinense diz que sempre pensou em longo prazo e não se aventurava – o importante era ter e transmitir cre-dibilidade no mercado e ser respon-

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Orsitec Assessoria Contábil e Empresarial completa 30 anos, sob o comando de José Carlos da Silva

sucesso reconhecido pelo mercAdo

DeStaQUe

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serviços prestaDos:

Área Contábil – Avaliação, controle, interpretação e registro das transações ocorridas no patrimônio das empresas. Elaboração da contabilidade por unidade de negócio, de acordo com as normas e princípios contábeis vigentes;

Área Fiscal – Atendimento, orientação e controle da aplicação dos dispositivos legais vigentes sejam eles federais, estaduais ou municipais;

Área trabalhista e previdenciária – Cumprimento e execução dos preceitos da Consolidação das leis do Trabalho, bem como aqueles relativos à Previdência Social, PIS, FGTS e outros aplicáveis às relações de emprego;

Área Societária – Assessoria relativa a questões societárias diversas, como constituição de sociedades, fusões, aquisições, cisões, incorporações e consultoria a acionistas;

Área Gerencial – Aplicação da experiência e do conhecimento da equipe de contadores de acordo com o perfil e necessidade de cada empresa, oferecendo soluções que contribuam para melhoria da gestão do negócio. Conhecimento, habilidade e atitudes fazem grande diferença na dinâmica do mercado atual. Além da necessidade de competências, a atenção na gestão das organizações está voltada à totalidade dos custos, que interferem diretamente nos seus resultados. Dessa forma, buscar soluções que dinamizem e que mantenham uma boa saúde financeira da organização é um grande diferencial competitivo.

sável com terceiros. “Dinheiro não aceita desaforo, não tem jeitinho, é preciso ter responsabilidade e atuar com ética”, defende José Carlos.

Com o crescimento da Orsitec, ele aproveitou para integrar os melhores funcionários como sócios da empre-sa, tática que considera fundamental para o atual prestígio, pois desse modo a responsabilidade é assumida por um grupo de pessoas.

Inicialmente centralizada na fi-gura do presidente e fundador, um dos maiores progressos da empresa foi a divisão das tarefas e a criação de setores diversos, distribuindo não só os serviços como também os resultados. Mais madura em co-nhecimento e experiência, a Orsitec de hoje está cheia de ideias para o futuro, estudando outros desempe-nhos, implantando novas ferramen-tas de gestão, evoluindo e buscando estar lado a lado nas mudanças da área em que atua.

“A continuidade do negócio se dá baseada na postura de quem co-manda”, diz José Carlos. “O merca-do precisa te conhecer e você pre-cisa transmitir confiança e respeito, além de tratar todos bem, igualmen-te”, completa.

“Dinheiro não aceita desaforo, não tem jeitinho, é preciso ter responsabilidade e atuar com ética”

José Carlos da Silva, presidente e criador da orsitec

Há 30 anos, as ciências contábeis já estavam firmadas no Brasil. O conturbado momento político e econômico pelo qual passava o País foi propício para o nasci-mento da Orsitec, que uma vez lidando com a contabilidade, aprendeu a não só execu-tar puramente o ofício, mas também ado-tar um comportamento de transparência e responsabilidade, incomum na década de 1980. Desde setembro de 1981, a Orsitec, incorporada ao mercado catarinense, pro-vou que uma gestão controlada e correta com as obrigações fiscais e trabalhistas tem na contabilidade uma excelente ferra-menta, o que acabou por mudar a cultura de muitos empreendimentos. Não só 30 anos, a Orsitec contabiliza ainda mais de 10 mil horas em seu banco de serviços. O atual presidente da Orsitec, José Carlos

da Silva, fundou a empresa quando tinha apenas 17 anos. Aos 15, já trabalhava em uma imobiliária e, através dela, cuidava da contabilidade de duas empresas. Dois anos depois, emancipado pelos pais, ganhou de um amigo uma máquina de escrever, uma calculadora e uma mesa. Iniciou assim, em uma sala alugada e com os mesmos dois clientes para os quais já prestava serviços, a Orsitec. A firma que começou com apenas um funcionário, hoje, conta com 86 colabo-radores e cinco sócios.

Ainda um empresário iniciante, José Carlos enfrentou dificuldades como a falta de capital de giro e as altas taxas de juros, que restringiam os investimentos ousados para gerenciar a empresa e atrair outros clientes. Em uma época em que as conse-quências da dívida externa, a inflação e a

crise do Estado perturbavam a economia, o jovem de 17 anos teve de trabalhar com determinação para provar que a Orsitec seria uma empresa de confiança.

“O segredo foi não ter medo do desafio e ter feito o trabalho com qualidade, decidi-do do que iria conquistar”, conta José Carlos. Com o progresso no mercado e a adoção de novos clientes, a Orsitec acabou por desen-volver-se sozinha, com uma propaganda efi-ciente através dos serviços prestados e com a mesma discrição da empresa. A notabili-dade veio em 1992, com a conquista do pri-meiro grande cliente, que projetou a Orsitec nacionalmente e lançou a empresa em outro patamar de crescimento.

Durante os 30 anos, a empresa passou por seis endereços, todos na parte conti-nental da Grande Florianópolis. O primei-ro, na Rua Olavo Bilac, foi uma pequena sala alugada por José Carlos para iniciar o empreendimento. Depois, vieram o da Rua Manoel de Oliveira Ramos e o da Rua General Eurico Gaspar Dutra. Esse último, localizado em um prédio residencial, foi a sede mais diversa da Orsitec: os cômodos do apartamento (cozinha, sala, quartos) foram transformados em escritórios para trabalho. Na área de serviço funcionava a cozinha, onde chefe e a equipe de funcio-nários faziam as pausas para o café.

A partir de 1994, a empresa só contou com sedes próprias. A primeira, no tercei-ro andar do edifício Osni Reges, na Rua Belmira Isabel Martins, comportou por algum tempo o tamanho da empresa que, em expansão, logo precisou de outro local. O próximo endereço, na região da Praia Comprida, em São José, foi o único fora de Florianópolis. Motivos como a distância do Centro e assaltos foram determinantes para a construção da terceira e atual sede: Rua Afonso Pena, no bairro Estreito.

Nestes 30 anos de existência, a Orsi-tec conquistou verdadeiras parcerias pro-fissionais. São funcionários que estão há mais de uma década na empresa e fazem parte, como protagonistas, da história de crescimento do escritório. Foi quando ainda era um iniciante no ramo da conta-

bilidade que José Carlos da Silva, o Zé, como é chamado pelos funcionários, co-nheceu Ivani Salete Cardoso dos Santos. Eram vizinhos de porta: a casa de Ivani e a primeira sede da Orsitec, a sala alu-gada na Rua Olavo Bilac. Quando o José Carlos ficava até altas horas da madruga-

da no escritório, trabalhando sozinho na contabilidade dos clientes, Ivani lhe fa-zia companhia. Beberam muitas xícaras de café e partilharam muitas refeições, conta Ivani, na época funcionária de uma empresa cliente da Orsitec. Anos mais tarde, Ivani reencontrou José Carlos e

momento conturBAdo dA economiA propiciou nAscimento dA empresA

vAlorizAção profissionAl é umA constAnte

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José Carlos da Silva fundou a empresa quando tinha apenas 17 anos

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passou a trabalhar no departamento pes-soal da Orsitec, onde está há 18 anos. “A única coisa que não mudou, até hoje, é a forma com que o Zé trata os funcionários. Sempre com muito respeito e atenção, ele mesmo se faz acessível para todos”, relata Ivani.

O mesmo depoimento ouve-se de Ana lucia Martins Vieira. “A energia do Zé incentiva as pessoas a se esfor-çarem, darem o seu melhor. Comecei jovem na Orsitec e hoje tenho uma lon-ga bagagem profissional”, conta. Após ler um anúncio de jornal, há 22 anos, Ana lucia entrava na Orsitec para uma entrevista de emprego. Foi entrevista-da pelo próprio José Carlos.

“lembro que já na entrevista fi-quei bem impressionada. Na época, a empresa funcionava em um pequeno escritório, com cinco funcionários e apenas um computador. Mas o Zé, sen-tado em uma mesa grande e cercado de livros, tinha o mesmo caráter decisivo que ainda tem hoje”, compara Ana lucia. Inicialmente contratada como secretária de José Carlos, ela recorda da dificuldade em realizar todos os trabalhos manual-mente, antes da modernização de todo o escritório. Duas décadas depois, atua no setor fiscal da Orsitec.

Ivani e Ana lucia unem suas próprias histórias para contar a da empresa em que, juntas, contabilizam mais de sete mil dias de serviços prestados. Quase tanto quanto a experiência profissional,

a postura do fundador da empresa foi um dos maiores aprendizados. Além da pontualidade dos compromissos com os funcionários, o investimento intelectual também é um dos pontos mais elogiados pelos colaboradores da Orsitec.

Através de cursos e congressos, os funcionários têm a oportunidade de evoluir em capacitação e atualização, contribuindo para os bons resultados na execução dos serviços e estimulan-do outros progressos.

Em uma empresa em que 80% do quadro de funcionários é composto por profissionais do sexo feminino, o presi-dente José Carlos buscou e conseguiu a acomodação de todos. Ana lucia e Ivani se lembram da época em que a sede da Orsitec ficava no edifício residencial na Rua Eurico Gaspar Dutra e a sala em que trabalhavam se encontrava no espaço da cozinha. Hoje, a cozinha da Orsitec possui uma infraestrutura com mesas, geladei-ra, fogão e até churrasqueira.

Os funcionários também possuem um grêmio, através do qual podem sugerir e reivindicar temas de assuntos gerais. Uma vez por mês, representantes de cada setor da empresa reúnem-se para trazer os resultados corporativos e analisar a opinião dos colaboradores sobre o que pode ser transformado. “Temos liberdade dentro da empresa e a confiança do presi-dente. Isso torna o trabalho de respeitar e orientar o cliente muito mais fácil”, des-taca Ana lucia.

Ivani Salete Cardoso dos Santos e ana Lucia Martins Vieira

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Bate-papo

preço estAgnAdo preocupA scgÁs À frente da Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS), altamir José paes comanda os investimentos para ampliar a oferta de gás natural para indústrias, comércios e residências catarinenses. Nesta entrevista à Líder Capital, o di-retor presidente da estatal faz um balan-ço do atual cenário e antecipa um pou-co dos projetos que mostram aonde a SCGÁS quer chegar nos próximos anos. Fala também sobre a discussão em tor-no dos reajustes da tarifa do gás natural para empresas.Criada em 1994, a SCGÁS é a empresa responsável pela distribuição do gás na-tural canalizado em Santa Catarina, atu-ando como uma sociedade de economia mista e tendo como acionistas Celesc, Gaspetro, Mitsui Gás e Infragás.

Líder Capital - Como o senhor avalia o crescimento da SCGÁS nos últimos anos e quais os investimentos previstos para este ano na expansão da oferta de gás natural em Santa Catarina?altamir José paes - A SCGÁS iniciou sua operação com a ligação da indústria Döhler, de Joinville, em outubro de 2000. Apenas 10 anos depois é a terceira maior distribuidora de gás natural em extensão de rede (mais de 900 quilômetros) e a segunda em municípios atendidos (55), possuindo o terceiro maior mercado de GNV (Gás Natural Veicular), figurando, no Brasil, atrás apenas dos mercados do Rio de Janeiro e São Paulo, que possuem empresas centenárias. Com os investi-mentos previstos no PPN (Plano Pluria-nual de Negócios), a empresa pretende, em 2015, estar presente em 72 municí-pios, com mais de 1,2 mil quilômetros de rede e atender mais de 35 mil clientes. LC - O que está previsto para a região da Grande Florianópolis? E especificamente para a parte insular da Capital?paes - A SCGÁS já dispõe de projetos executivos para a RDGN (Rede de Distri-buição de Gás Natural) que atenderá aos bairros Trindade, Córrego Grande, Itaco-

rubi, Santa Mônica, Coqueiros e Abraão, faltando apenas a licença da Prefeitura para execução das obras. A infraestru-tura de gás natural disponibilizaria nova alternativa energética aos consumidores tanto do GNV quanto dos comércios e residências das localidades citadas. LC - No setor industrial, quais os seg-mentos que mais estão crescendo em consumo de gás natural? As indústrias têm uma forte campanha por reduções no preço. Como o senhor avalia o atual patamar dos preços da SCGÁS?paes - Vencida a crise de 2009, todo o setor industrial tem ampliado seu consumo, como exemplo temos o setor cerâmico no Sul do Estado, o metal me-cânico no Norte e também o setor têx-til na região do Vale do Itajaí. Em maio deste ano, a SCGÁS registrou recorde de vendas com a média de 1.859.320 metros cúbicos de gás natural distri-buído por dia. O segmento industrial é responsável por 79% desse volume. Comparando-se o primeiro semestre de 2009 e 2010 com este ano, registrou-se amplo crescimento de consumo, o que se deve à vantagem competitiva gerada pelo gás natural.

Quanto à tarifa do gás natural, podemos afirmar que oferecemos o melhor preço nacional, contudo esse assunto tem me-recido atenção especial da companhia. O custo de aquisição do gás boliviano foi reajustado para a SCGÁS em 27% e nossa grande preocupação é que haja a análise técnica necessária pela Agência Reguladora do Estado para que os rea-justes sejam autorizados e a companhia possa operar com a margem necessá-ria para manter seus investimentos e a meta de ampliar o atendimento aos

“Com os investimentos previstos no PPN, a

empresa pretende, em 2015, estar presente em 72 municípios, com mais

de 1,2 mil quilômetros de rede e atender mais

de 35 mil clientes”

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municípios catarinenses. A falta de re-ajuste põe em risco a saúde financeira da empresa. Ressaltamos que a tarifa praticada atualmente pode comprometer o resultado financeiro da companhia e a implantação dos seus projetos. Caracte-rizamos a situação como insustentável, visto que em 2012 nossos investimen-tos em infraestrutura podem cair de R$ 50 milhões para R$ 10 milhões. LC - E no comércio do gás natural veicular, como o incentivo do governo à produção de etanol tem afetado o mercado de GNV? Como o senhor avalia a briga por preços neste setor?paes – Historicamente, o GNV oferece sempre mais economia do que a gasolina e o etanol. Em Santa Catarina, quando o que-sito analisado é a economia, o GNV segue na frente independente da sazonalidade do álcool. Hoje, temos 130 postos que aten-dem todas as regiões do Estado e mais de 90 mil veículos que circulam com o gás na-tural e possuímos projetos em implantação para o aumento da oferta do GNV. Recente-mente, um posto do município de São João do Sul, no Extremo Sul do Estado, passou a disponibilizar o produto através do modal GNC (Gás Natural Comprimido), trata-se da 47ª cidade a oferecer o GNV. LC - Hoje, quais os principais desafios para uma maior popularização do gás natural também nos setores comercial e residen-cial? O que a SCGÁS planeja fazer para

aumentar a participação destes segmen-tos no Estado?paes - O nosso maior desafio é a interiori-zação do gás para que possamos continuar a contribuir para o desenvolvimento do Es-tado. Queremos levar o gás em rede para a Região Serrana, o Oeste e Meio-Oeste, além de estender a rede até o Extremo Sul. Um exemplo é Sombrio, que necessita do gás natural para manter algumas indús-trias na cidade e, consequentemente, seu desenvolvimento. Além disso, precisamos ampliar o suprimento de gás para Santa Catarina, visto que, hoje, nos aproxima-mos dos 2 milhões de metros cúbicos dis-poníveis. Especificamente nos segmentos residencial e comercial, nossa intenção é, a partir de 2012, passarmos a atender aos cincos grandes municípios de Santa Cata-

rina: Joinville, Florianópolis, Blumenau, São José e Criciúma. Hoje, são mais de 2 mil clientes residenciais e mais de 200 esta-belecimentos comerciais atendidos. O mer-cado residencial apresenta novos desafios para SCGÁS, principalmente nos aspectos de comunicação, marketing, operação, tecnologia e atendimento, pois atender fa-mílias difere bastante do atendimento às indústrias. Nossas metas nos remetem à mais de 35 mil residências atendidas daqui a cinco anos, isso representa inclusive uma mudança cultural da companhia que passa a se relacionar com milhares de pessoas e diferentes públicos. LC - O que existe em andamento de pro-jetos concretos para a área de biogás? Qual o potencial que a SCGÁS enxerga nesse nicho?paes - A SCGÁS é parceira da BR Foods (Sadia) e da Biogastec, empresa de tecno-logia alemã, no desenvolvimento de estu-dos que visam à exploração do biogás em Concórdia e Faxinal do Guedes. Trata-se de um projeto muito importante, primei-ro porque além de auxiliar nas questões ambientais do Oeste do Estado, antecipa a chegada da rede de gás e contribui para o desenvolvimento da região, reduzindo o custo de produção e gerando renda para o produtor rural. Estima-se que com a explo-ração do biogás, se possa gerar mais de 1,8 milhão de metros cúbicos por dia de gás natural, um suprimento importante para Santa Catarina.

“Caracterizamos a situação (sem reajuste)

como insustentável, visto que em 2012

nossos investimentos em infraestrutura podem cair

de R$ 50 milhões para R$ 10 milhões”

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BeNCHMaRKING

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o desAfio dA sucessão fAmiliArEspecialistas apontam caminhos para tornar mudança de controle bem sucedida

Um processo de sucessão familiar no comando de uma empresa é um ver-dadeiro desafio. Para aumentar as chances de

sucesso, a consultoria de especialis-tas é um bom caminho a ser seguido.

O Family Business Network (FBN), a maior rede independente de empre-sas pertencentes a famílias no mun-do com mais de 3 mil empresas asso-ciadas em 45 países, trouxe o tema mais uma vez para Florianópolis, com o 2º Encontro de Empresas Familia-res, evento realizado em agosto.

Para a FBN, as empresas com controle familiar possuem um para-doxo que faz com que as vantagens e desvantagens estejam na maioria

das vezes baseadas no mesmo fator: a própria família. Esse grupo social ligado por laços de sangue possui um comprometimento maior e de longo prazo com o negócio e deseja mantê-lo para as futuras gerações da família como um legado, uma his-tória e uma possibilidade de conti-nuidade. E, ao mesmo tempo, corre o risco de não utilizar as práticas de governança e profissionalização que tornam a empresa livre para crescer como negócio, aproveitando oportu-nidades e modernizando-se.

O gerente executivo da FBN Bra-sil, Marcos Siqueira, explica que o segundo caso, normalmente, ocorre pelo aspecto emocional que os une e cria muitas condições adversas para

o desenvolvimento da empresa que vão desde familiares despreparados na alta gestão até pagamentos de contas pessoais pela área de finan-ças das empresas.

Dados da FBN apontam que gran-de parte das empresas familiares não sobrevive até a terceira geração e as causas estão, muitas vezes, re-lacionadas com falhas nos proces-sos sucessórios. Por isso, o estímulo à profissionalização dos herdeiros como executivos e/ou acionistas é fundamental. Com a aplicação de políticas de formação e preparação, a empresa tende a alcançar o êxito, mantendo seus valores e visão – fa-miliar – de longo prazo de olho no futuro.

Family Business Network (FBN) volta a Florianópolis com o 2º encontro de empresas Familiares

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Em Santa Catarina, a Fundação Fritz Müller e a Funda-ção Dom Cabral oferecem o Programa de Desenvolvimento de Acionistas (PDA) com o objetivo de auxiliar o proces-so de transição da gestão. O programa já está na quarta turma em andamento no Estado e outro grupo está sendo formado para ter início em agosto, em Balneário Camboriú.

Participam desse programa proprietários, herdeiros e acionistas atuais e futuros de empresas familiares, que têm como objetivo principal preparar a família para conti-nuidade dos negócios. O PDA busca criar uma linguagem comum entre os atuais e futuros acionistas, desenvol-vendo competências para: assumir as responsabilidades básicas de gestores do patrimônio empresarial e dos ne-gócios; compreender, em termos de direitos e obrigações, o papel do acionista, bem como o papel dos gestores e a integração entre ambos; e integrar-se assumindo cada um a sua posição ideal no complexo organizacional do empreendimento.

Os bons exemplos são apresentados no contexto do programa para demonstrar que é possível ter uma transi-ção familiar bem sucedida, desde que sejam estabelecidos parâmetros bem claros de como será a sucessão dos her-deiros antes dos problemas acontecerem de fato. Normas, rituais, disciplina e alinhamento da cultura da gestão são fundamentais. “É necessário aprender a gerenciar confli-tos, ter um entendimento mútuo dos interesses dos atuais e futuros acionistas que, se não forem bem administrados, podem gerar rupturas dolorosas na família e, consequente-mente, refletirem no negócio”, diz a coordenadora executi-va da Fundação Fritz Müller, luzia Fröhlich.

curso prepArA herdeiros e AcionistAs pArA sucessão

“É necessário aprender a gerenciar conflitos, ter um entendimento

mútuo dos interesses dos atuais e futuros acionistas que, se não forem

bem administrados, podem gerar rupturas dolorosas na família e,

consequentemente, refletirem no negócio”

Luzia Fröhlich,coordenadora executiva da Fundação Fritz Müller

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Aos sete anos, Adriana loch tentou andar a ca-valo pela primeira vez. Caiu, mas não desistiu. Pelo contrário, criou gos-

to pela aventura e, até hoje, mantém a atividade como o principal hobby. Quando criança, ela ia até o sítio dos avós, no interior do Paraná, para apren-der a cavalgar. Aos 13 anos, já estava dominando bem a prática. Mas a mon-taria nunca virou mais do que um ho-bby, sem chegar à rotina de treinamen-tos para as competições profissionais.

Hoje, diante da correria na rotina empresarial como sócia da Aja Solu-

ções em Capacitação, ela cavalga me-nos do que gostaria. Uma vez por mês, pelo menos, dedica um tempo para o hobby. O local preferido é a Serra Cata-rinense. No Hotel Fazenda Boqueirão, em lages, conta que anda a cavalo por longas trilhas, com direito a passagens por cachoeiras. “Não é só uma voltinha, você pega o cavalo e some por dentro da área verde”, destaca a empresária. E acrescenta: “O que me fascina no ca-valo é que o primeiro passo para tudo sair bem é estabelecer uma relação de confiança com o animal”.

Hoje, aos 36 anos, Adriana diz que a convívio com o animal ensina muito para o dia a dia também. A relação de comando necessária na hora de caval-gar é um aspecto que ela cita como um exemplo que pode ajudar na hora de lidar com diferentes barreiras na vida profissional ou pessoal. “Na ca-valgada, ou você comanda o cavalo ou ele te comanda. Se deixar o cavalo comandar, ele vai para onde quiser e na velocidade que quiser. É preciso aprender a controlar e conduzir o ca-valo na direção que você quiser e na velocidade que você quiser. O animal precisa entender que é você quem está no comando”, destaca.

Para quem pensa em também se aventurar na cavalgada, ela ensina que é importante gostar do animal e sempre tratá-lo bem. “É preciso fazer carinho, rodar ao seu redor se ele não quiser se deixar montar. Mostrar que você vai cavalgar, mas não vai machu-cá-lo, vale até conversar com o cavalo para criar uma relação de confiança”, brinca. Encilhar o seu cavalo é ótimo para iniciar, sugere.

A ideia é manter o hobby sempre presente na rotina. Adriana planeja até mesmo comprar um cavalo nos próximos anos, quando seu filho esti-ver maior e poderá também aprender a cavalgar.

teMpo LIVRe

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diversão A gAlopeempresária: adriana Loch – empresa: aja Soluções em Capacitação | Hobby: Andar a cavalo

“Na cavalgada, ou você comanda o cavalo ou ele te comanda. Se deixar

o cavalo comandar, ele vai para onde quiser e na velocidade que quiser. É

preciso aprender a controlar e conduzir o cavalo na

direção que você quiser e na velocidade que você quiser”

aCoNteCe

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Acif em destAque

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1 - Palestra Paisagismo e Arquitetura – Projetos e Cases Realizados, no dia 26 de julho, no Boulevard Residencial - Bairro Abraão; 2 - ACIF Jovem promoveu o Momento

Empresarial, no dia 06 de julho, na ACIF Matriz; 3 - Câmara das Mulheres promoveu

Trocando Ideias Empreendedoras, no dia 21 de julho, no Restaurante Ponta das Caranhas; 4 - Presidente Doreni Caramori Júnior, no

lançamento do Festival Caminho dos Sabores, no dia 21 de julho; 5 - Deputado Esperidião Amin discute Plano

Nacional de Educação na ACIF, em reunião de diretoria, em 26 de julho.

peNSe VeRDe

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Programa de reciclagem rompe os limites da Capital e amplia ações de consciência ambiental

O programa de reciclagem de óleo de cozinha da ACIF está avançando para fora de Florianópolis. Em junho, foi assinado um convênio

com a prefeitura de Biguaçu para instalar o projeto na cidade. Dentro de Florianópolis, a iniciativa também continua crescendo.

O projeto da ACIF tem o objetivo de conscientizar a comunidade sobre a importância de não jogar na natureza o óleo utilizado diariamente na cozinha. O processo de reciclagem transforma o óleo, até então inutilizado, em produtos de limpeza que são doados àqueles que aderirem ao programa.

A chegada do projeto à cidade é re-sultado da parceria da ACIF envolvendo a Associação Comercial e Industrial de Biguaçu (Acibig), Câmara de Dirigentes lojistas de Biguaçu (CDl) e Fundação do Meio Ambiente de Biguaçu (Famabi). O material será recolhido pelo caminhão da

coleta seletiva da cidade, que já atende a sete bairros do município. A assinatura do novo convênio fez parte das festivi-dades da Semana do Meio Ambiente, contando com a presença do prefeito José Castelo Deschamps e do superin-tendente da Famabi, Henrique de Aze-vedo. luiz Falcão, diretor do programa da ACIF, juntamente com Camile Miguel e Renata Seára, que também integram a equipe do projeto da associação, foram convidados para apresentar oficialmente o Reóleo para toda a comunidade.

luiz Falcão destacou a relevância da adesão. “Estamos muito satisfeitos com a confiança que a cidade depositou em nosso programa. Há 13 anos, projeta-mos ações sustentáveis para a Capital e, agora, esses bons frutos serão leva-dos também para Biguaçu”, destacou. A coleta ficará a cargo da prefeitura e a ACIF receberá o material, que será encaminhado para a reciclagem. O supe-

rintendente Azevedo diz que o próximo passo é ampliar a divulgação do pro-grama na mídia local, para incentivar a participação de residências, comércios e indústria. Como a cidade já possui um sistema de coleta seletiva, nessa primeira fase, a orientação é que a co-munidade separe o óleo de cozinha e, junto, todo o material em garrafas PET. Quando a garrafa estiver cheia, deve ser bem fechada e depositada junto com o material da coleta seletiva.

“Quando chegar ao galpão, os co-letores vão separar todas as garrafas e encaminhar para a ACIF”, explica Aze-vedo. Ainda não existe uma estimativa oficial de quanto deve ser coletado por mês na cidade. Em Florianópolis, a ACIF criou o Reóleo há mais de 10 anos. Desde o início das atividades, o programa já reciclou mais de 1,5 mi-lhão de litros de óleo, que deixaram de contaminar o meio ambiente.

reÓleo chegA A BiguAçu

programa lançado em 1988 trabalha conscientização ambiental nas escolas

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por que reCiClar?

o óleo de cozinha, frequentemente usado em frituras, pode ser muito prejudicial ao meio ambiente e, se jogado pelo ralo da pia, causa entupimentos, havendo a necessidade do uso de produtos químicos tóxicos para a solução do problema, agredindo ainda mais o meio ambiente;

os óleos vegetais, em quantidades exageradas na água, provocam um aumento excessivo na quantidade de nutrientes (fósforo e nitrogênio), favorecendo a proliferação de determinadas algas e consequente eutrofização, processo que causa a morte de peixes e outros animais, além de odor e aspecto extremamente desagradáveis;

Quando jogado em terrenos baldios ou no lixo, o óleo, além de ficar no solo, provoca a impermeabilização dos leitos e terrenos, contribuindo com as enchentes, ou entra em decomposição, soltando gás metano durante esse processo, causando mau cheiro, além de agravar o efeito estufa;

estimativas indicam que apenas 1% do óleo usado no mundo é tratado. a alternativa mais utilizada é a fabricação de sabão, podendo até mesmo ser feito de forma doméstica.

Mais do que recolher e dar o devido tratamen-to aos resíduos gerados, o Reóleo é um projeto 100% social, pois os recursos garantidos com o material recolhido retornam à comunidade de Flo-rianópolis por meio de ações de conscientização nas escolas e bonificações aos empresários par-ticipantes.

Para contribuir com o projeto, basta que os proprietários dos estabelecimentos comerciais ou síndicos de condomínios entrem no site www.acif.org.br/reoleo e se cadastrem. No site, tam-bém está disponível uma lista com os endereços dos pontos de entrega voluntária, onde as pesso-as podem depositar o seu óleo.

O programa Reóleo teve início em 1998. Desde então, a associação trabalha para dar um destino correto aos resíduos de óleo vegetal dos restaurantes de Florianópolis. Quem participa do programa, além de contribuir para o meio ambien-te, pode também trocar o óleo coletado por produ-tos de limpeza ou cursos na ACIF.

E o programa segue em expansão. Para 2011, a intenção é ampliar ainda mais as vantagens ofe-recidas aos estabelecimentos parceiro. Outra pro-posta é que o Reóleo tenha uma atuação itineran-te, passando por todas as regionais durante o ano.

Hoje, para mobilizar mais comerciantes, o Reóleo já possui uma agenda de visitas sistema-tizadas percorrendo os bairros de Florianópolis e apresentando as vantagens do programa aos donos de restaurantes, lanchonetes e outros es-tabelecimentos que usam o óleo. Em maio deste ano, programa de reciclagem atingiu a marca de

586 estabelecimentos participantes, entre con-domínios e PEV’s (Pontos de Entrega Voluntária). Camile Miguel, engenheira ambiental responsá-vel pelo programa, afirma que o Reóleo está cada vez mais perto da comunidade. “Essa marca de quase 600 estabelecimentos participantes nos deixa muito satisfeitos. Nós vamos continuar trabalhando para incentivar o descarte correto do resíduo porque acreditamos que a iniciativa pode também ser exemplar para outros projetos ambientais em Florianópolis”, destaca.

No início, o programa atendia somente a sete estabelecimentos da região da lagoa da Concei-ção. Em 2002, buscando uma maior adesão dos restaurantes, foi implantado o projeto de edu-cação ambiental na região da Bacia da lagoa da Conceição. O projeto envolveu seis escolas da região. No ano de 2003, a coleta de óleo foi estendida para Canasvieiras, Trindade e Ingleses, bairros geradores de grande quantidade deste re-síduo, atingindo cerca de 160 estabelecimentos. Em 2005, o projeto foi ampliado para o Centro, chegando a atender a 200 estabelecimentos entre lagoa da Conceição, Trindade, Centro e Norte da Ilha. O trabalho desenvolvido pela ACIF durante estes sete anos rendeu à entidade uma Menção Honrosa no Prêmio Racine de 2005, sendo reco-nhecido em nível nacional.

Para a terceira edição do projeto de educação ambiental, que atendeu 17 escolas e aproximada-mente 5 mil crianças, foi criado o personagem óleo--lho e o projeto foi apresentado na forma de um teatro de bonecos com a peça “óleo-lho tas tolo”.

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Projetada para as necessidades dos ciclistas urbanos, que usam a bicicleta como aparelho de transporte, a levi’s lançou para o mundo a linha Commuter, que aporta nos próximos meses no Brasil. Uma adapta-ção da calça skinny 511TM e da jaqueta trucker, lançadas em 1962, fazem parte da coleção. A calça apresenta um cós especial para guardar a trava de bicicletas, bolso traseiro especial para iPod, maior altura traseira, tecido reforçado no cavalo, passadores na cintura e tecido strech para melhor desempenho. A jaqueta recebeu bolso frontal para iPod, parte traseira mais baixa, bolsos de passeio, mangas sanfonadas e bolsos frontais angulares para fácil acesso além dos punhos alongados.

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INStItUCIoNaL

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Entidade representa 30 mil empresários de Santa Catarina e 122 associações

Representar mais de 30 mil empresários ca-tarinenses e 122 associações comerciais e industriais do Estado não é tarefa fácil. Ao longo de quatro décadas de história, com-pletadas no último dia 26 de junho, a Fede-

ração das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) tem reforçado o comprometimento com a luta pelos interesses da classe empresarial e, consequen-temente, com o desenvolvimento socioeconômico de Santa Catarina.

O empenho em promover ações para reduzir a car-ga tributária, os juros e os gastos públicos, promover a melhoria da infraestrutura, a competitividade das empresas catarinenses, o associativismo e o desenvol-vimento sustentável é destacado pela maior entidade do sistema em número de filiados, a ACIF. “É motivo de orgulho ver a solidez e a firmeza de princípios que nor-teiam a Facisc ao longo de todos esses anos. Por isso, hoje, a Facisc representa todos os tipos de empresas e serviços, de todos os portes e de todas as regiões do Estado”, diz o presidente Doreni Caramori Júnior.

Os 40 anos da Facisc foram comemorados no dia 1º de julho, em evento realizado no Clube 12 de Agosto, em Florianópolis. Cerca de 400 convidados, entre em-presários e autoridades políticas, prestigiaram o jan-tar, que homenageou àqueles que fizeram história na Federação. Durante a cerimônia, os ex-presidentes da entidade receberam um troféu em reconhecimento ao trabalho desenvolvido.

Para o presidente da Facisc, Alaor Tissot, a Federa-ção se fortalece a cada ano. “Neste momento em que completamos quatro décadas, queremos reforçar nosso papel de aglutinador do movimento empresarial e soli-dificar ainda mais o associativismo em Santa Catarina”, explica. De acordo com Tissot, “também é preciso enal-tecer o trabalho dos ex-presidentes, dos parceiros, das associações empresariais e empresários que se dedica-ram ao longo desses anos”, afirma.

fAcisc fAz 40 Anos com festA

Acifeijão reúne AssociAdos e Amigos

Dia 27 de agosto é dia de ACIFeijão, a tradicional feijoada promovida pela ACIF. Cerca de 3 mil pessoas são espe-radas, entre colaboradores da matriz e das regionais da entidade, das empresas associadas e seus familiares e também não-associados, para esta que é a terceira edi-

ção do evento. As camisetas-ingresso continuam à venda na matriz da ACIF e em todas as regionais, e pelo site www.blueticket.com.br.

O P12 de Jurerê Internacional será o palco das oito horas de festa, com início às 11h e término às 19h. Entre as atrações, estilos musicais para todos os gostos – axé, pagode, samba e DJ’s –, além de duas áreas especiais, uma para crianças e outra de massagens em frente ao mar, e mais sorteio de prêmios. No cardápio, feijoada completa e open bar com diversas bebidas, incluindo caipirinha.

O diretor de Eventos Promocionais da ACIF, Sanderlúcio De Mira, diz que o evento é uma oportunidade para os associados confraterni-zarem junto com a Associação e aos seus colaboradores. “Têm empre-sas que participam sempre e distribuem camisetas aos funcionários”. É o caso do Pet Shop Mauro Ramos, que vai levar quase 100 pessoas para a festa. “Ano passado, fomos em um grupo menor. Como a festa foi muito boa, houve propaganda interna e agora todos querem ir. Aí, tivemos que comprar mais camisetas pra não deixar ninguém de fora”, conta o proprietário Evandro Nunes.

Nesse ano, o ACIFeijão terá cuidado extra com o meio ambiente. Com o slogan “Uma festa ecologicamente correta”, o evento adota-rá práticas de responsabilidade ambiental, como a coleta de óleo de cozinha, separação do lixo, utilização de madeira certificada, além da economia de água nos banheiros.

3ª aCIFeijão:

Data: 27 de agosto Horário: das 11h às 19h Local: P12, Jurerê Internacional atrações: Diana Dias e Banda, Em Cima da Hora, Sambarah,

Escola de Samba da Coloninha e DJs residentes Incluso: Feijoada completa e open bar (água, refrigerante, cerveja,

vodka e caipirinha) Ingressos: R$ 70 (desconto para compras acima de uma

camiseta-ingresso). Não-associados pagam R$ 140,00.

INStItUCIoNaL

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prêmio mulheres 2011 tem 47 cAndidAtAs

A Câmara da Mulher Empresária da ACIF (ACIF/Mulher) já finali-za os detalhes para entrega da segunda edição do Prêmio Mu-lheres que Fazem a Diferença.

Após o período de inscrições, encerrado em julho, 47 personalidades femininas de destaque em Florianópolis vão concorrer à distinção nas categorias Negócios, Terceiro Setor e Poder Público. As 15 finalistas serão homenageadas, mas apenas uma de cada categoria será premiada na solenidade que será realizada no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), no dia 27 de setembro.

Entre as inscritas da edição 2011, que tem Dona linda Koerich como madrinha, 12 são do Poder Público, 16 do Terceiro Setor e 19 de Negócios. De acordo com a coordenadora da Câmara da Mulher Empresária, Fátima Caponi, o resultado das inscrições foi bastante satisfa-tório. “Nesta segunda edição, contamos com excelentes nomes. São mulheres formadoras de opinião que se destacam em diferentes áre-as de atuação, pelo seu espírito de liderança, empreendedorismo ou voluntariado, e estão sempre contribuindo para o desenvolvimento econômico e social da cidade”, afirma.

Antes da premiação, em setembro, a ACIF/Mulher promove mais um encontro Trocando Ideias Empreendedoras. No dia 25 de agosto, o bate-papo será sobre o Ter-ceiro Setor. A reunião acontece no Macas-sá Sonhos e Aromas, no Corporate Park, às 19h. Essa será a terceira etapa do Trocando Ideias, que já realizou eventos sobre Negó-cios e Poder Público, divulgando cases de sucesso e ampliando o relacionamento entre as empresárias da Capital.

O Prêmio tem patrocínio da WOA Empre-endimentos Imobiliários, Porto Seguro Com-panhia de Seguros e Stúdio A3 Fotografias. Ainda conta com o apoio da Dermus, J.Ziliotto, Santa luzia laboratório Médico, Macassá So-nhos e Aromas, Bergerson Joalheiros, Oriento Seguros Florianópolis, MidiaMaxi e do Conse-lho Estadual da Mulher Empresária.

Apenas uma de cada categoria será premiada, mas as 15 finalistas serão homenageadas

Conheça as concorrentes:

Negócios1) Adriana Althoff2) Adriana Piazza Elpo3) Christina Baumgarten4) Daniela Vasconcellos da Silva5) Debora de Gouvea locks6) Fabricia Rodrigues7) Flavia Tirloni8) Janaina Ramos Marcos9) Jeane Moura10) laine Valgas11) Maria Izabel Otávio de Menezes12) Marisa Terezinha Costa 13) Miriam Sueli da Silva14) Mirian de Jesus Pereira Braga15) Neiva Goretti da S.V.Monteiro16) Rosangela Macedo Coelho

terceiro Setor1) Ana Helena Ribas de Almeida2) Arlete Carminatti Zago3) Arlete das Graças Torri4) Bebhinn Ramsay5) Bernadete Batalha Batista6) Celi Fernandes Noldin7) Iolanda Villas Boas Fin8) Jamile Sabatini Marques

poder público1) Angela Albino2) Carmem Beatriz Garcia Igiski3) Consuelo Aparecida Sielski Santos4) Dulce Helena Penna Soares5) Edis Mafra lapolli6) Eva Maria Seitz7) Margareth Mattos de Sá8) Maria Celia Cintra do Prado de Salles Penteado9) Maria Teresinha Debatin10) Roseli Maria da Silva Pereira11) Rosemeri Bartucheski12) Soraya Tonelli

17) Silvana Mery Natividade18) Vanessa Guimarães Tobias19) Vera Maria Grandi

9) liduine Elvira Madlener10) Maria da Conceição Cordeiro Manhães11) Maria Otilia Bett Pagani12) Patricia Saldanha de Vasconcelos13) Paula de Cássia da Rosa Araneda14) Paula Karina Paes15) Tercilia dos Santos16) Vivian Valente Ramos Brandão

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mAis sABor e lAzer nos ingleses

Tainha grelhada ou frita, ao molho ou em inusitadas combinações. De uma forma ou de outra, o tradicional peixe é o carro--chefe dos pratos servidos no 1º Festival Caminho dos Sabores da Praia dos Ingle-

ses, que iniciou no dia 22 de julho com promoção do Núcleo Setorial da Via Gastronômica dos Ingleses da ACIF e apoio da Regional Ingleses da entidade. Até o dia 20 de agosto, oito restaurantes do balneário do Norte da Ilha oferecem pratos especiais, criados ex-clusivamente para o festival. Além das delícias, o pre-ço também será diferenciado durante todo o evento.

O público poderá saborear os pratos nos restau-rantes A Casa, Ancoradouro, Crepe’s Mania, Fiji Sushi louge, Paixão de Verão, Pizzaria Dom Pepe, Ilha dos Sabores e Canto do Mar (veja endereços e contatos abaixo), que fazem parte da Via Gastronômica dos Ingleses. Entre as iguarias estão a Posta de Tainha à Ilha dos Sabores, que leva pinhão, aipim, alcaparras e ovas de tainha; o Fiji Tai, um sushi de tainha com purê de moranga e couve folha frita; o Caviar do Manezi-nho, que é um crepe de ova de tainha com creme de leite e manjericão; e a Pizza Di Pietri, que leva ova e lascas de tainha cobertas com pimentões.

Segundo o coordenador do Núcleo Setorial da Via Gastronômica dos Ingleses, Carlos Trindade, o festival tem o objetivo de valorizar e divulgar a região. “É uma forma de apresentar ao público excelentes opções de restaurantes e também de destacar mais um roteiro gastronômico em Florianópolis”, afirma.

Além do Caminho dos Sabores, a região dos In-gleses também recebe a Semana do Empresário, de 15 a 19 de agosto. Palestras de capacitação do Vitrine ACIF, Reóleo e a participação do Secretário Estadual de Desenvolvimento Econômico e Sustentável, Paulo Bornhausen estão na programação. A promoção é da ACIF Regional Ingleses.

Sorteio pela Fan page

O Festival Caminho dos Sabores está sorteando pratos exclusivos à base de tainha pela rede social Facebook. Os internautas que curtirem a Fan Page do evento concorrem a um prato por semana, até o final do festival. A página está disponível no link www.fa-cebook.com/caminhodossabores.

1º Festival Caminho dos Sabores da Praia dos Ingleses reúne o melhor de oito restaurantes

Restaurantes participantes:

a Casa Av. Dom João Becker, 185 – (48) 3269.3861prato: Filé de Tainha ao molho de laranja com açorda de camarão - R$ 18,90 (para uma pessoa).

ancoradouro Av. Dom João Becker, 355 – (48) 3369.6060prato: Tainha ao Ancoradouro - Filés de Tainha ao molho de tangerina com couve e pinhões e manjericão. R$ 19,50 (para uma pessoa)

Crepe’s Mania Av. Dom João Becker, 305a – (48) 3369.3536prato: Crepe Caviar do Manezinho - crepe com ova de tainha, creme de leite e manjericão. R$ 18,00

Fiji Sushi Lounge Rod. Armando Calil Bulos, 5663. Sl. 102 – (48) 3269.0009prato: Fiji Tai - Sushi de tainha, acompanhado de purê de moranga e couve folha frita.R$ 18,60 (porção com 10 unidades)

paixão de Verão Av. Dom João Becker, 329 – (48) 3269.1355prato: Camarão Paixão de Verão – Camarões à dorê, gratinados ao molho branco e queijos. R$ 40,00 (para duas pessoas)

pizzaria Dom pepe Rua leonel Pereira, 337, Cachoeira do Bom Jesus – (48) 3369.6922prato: Pizza Di Pietre – pizza com ova e lascas de tainha cobertas com pimentões. R$ 32,90 (pizza gigante)

Restaurante Ilha dos Sabores (Hotel praiatur) Av. Dom João Becker, 222 - (48) 3261.3261prato: Posta de Tainha Ilha dos Sabores – posta de tainha com pinhão, aipim, alcaparras e ovas de tainha. R$ 37,90 (para duas pessoas)

Restaurante Canto do MarRua das Gaivotas, 984 – (48) 3261.3006prato: Tainha a provençal - Filé de tainha grelhado ao molho de ervas. R$ 29,80 (para uma pessoa)

BelezA e trAnquilidAde

Q uando os empresários Marcelo da Silva e lincoln Cruvinel es-colheram a praia dos Ingleses, no Norte da Ilha, para instalar o salão de beleza Angels Hair, perceberam que a região esta-va carente de serviços diferenciados. Resolveram então criar um ambiente especial, onde o cliente se sentisse à vontade e

contasse com excelência em mão de obra.Por isso, “o Angels Hair, que tem como referência os melhores salões

das grandes metrópoles, agrega produtos com tecnologia de ponta e profis-sionais altamente qualificados para garantir qualidade na prestação de ser-viços”, afirma Cruvinel. Os clientes que forem ao salão de beleza também contarão com ambiente climatizado, amplo estacionamento e sistema de vigilância monitorada. Ainda poderão aproveitar o horário do almoço para cuidar do visual, já que o salão funciona em horário integral, e oferece a facilidade de realizar o pagamento por meio de cartões de crédito ou débito.

Entre os serviços, Dia da Noiva e Noivo, atendimento personalizado para mulheres e também homens, eventos corporativos e sociais dentro e fora do salão. Segundo Cruvineli, “a equipe do Angels Hair está em cons-tante atualização, sempre participando de eventos de capacitação profis-sional para levar o que há de melhor e o que é tendência mundial para seus clientes”, destaca.

Salão Angels Hair agrega tecnologia com bom atendimento nos Ingleses

angels Hair Contato: (48) 3369.6920 ou [email protected] Na internet: www.angelshairfloripa.com.br

Mais iNforMações:

eficiênciA nA horA de gerir o negÓcio

Até o início da década de 1990, poucas marcas figuravam no mercado de postos de combustível. Com o ingresso de novos distribuidores, houve aumento no número de pequenas redes e também de estabelecimentos independentes, os chamados ‘sem bandeira’, deixando a competição muito mais acirrada. O maior número de empresas no setor fez com

que os empresários buscassem alternativas para tornar o negócio mais atraente, como novos produtos e serviços, além da fidelização do cliente. Mas toda essa inovação de-manda uma administração mais correta e eficiente para não gerar prejuízos ao negócio.Atuando há 20 anos nesse mercado com uma carteira de mais de 100 clientes em Santa Catarina, a K2 Automação, empresa com sede em São José, oferece soluções de gerenciamento e automação para postos de combustível e lojas de conveniência. São diversas alternativas como a automação integrada das bombas de abastecimento e também dos pontos de venda, Identificador de Frentista, biometria para identificação dos clientes, Módulo Web, gerenciamento financeiro com treinamento e consultoria especializada entre outros. Segundo Adriano Fagundes Monteiro, diretor Técnico e Co-mercial da K2 Automação, “hoje, é impossível controlar todos esses dados com anota-ções em fichas, por isso a automação torna-se uma grande aliada não só em práticas comuns do dia a dia, mas também em tarefas operacionais mais complexas, além de criar estratégias para atrair novos clientes”, destaca.

K2 Automação atua com soluções de gerenciamento e automação para postos

K2 automação Contato: (48) 3241.6394/0039 ou [email protected] Na internet: www.k2automacao.com.br

Mais iNforMações:

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eNtRe SÓCIoS

ciclo cosméticos com mArcA prÓpriA

Nos últimos anos, a venda de cosméticos tem tido forte participa-ção na economia brasileira. Números da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) revelam crescimento de 12,6% na receita em 2010, em rela-ção a 2009, movimentando um total de R$ 27,5 bilhões. Atrás

apenas de Estados Unidos e Japão, o Brasil já é o terceiro maior mercado consumidor do mundo.

Um dos fatores responsáveis pelo avanço do setor é o aumento do poder aquisitivo das classes C e D, já que os consumidores dessas classes têm consu-mido cada dia mais. Atenta a esse mercado, mesmo com aceitação entre homens e mulheres de faixa etária e classes sociais diferentes, a Ciclo Cosméticos quer reforçar a presença no varejo, principalmente nas cidades do Paraná. “No ano passado, tivemos um crescimento de 25%, o que nos levou a triplicar o parque industrial em Palhoça. O foco agora é manter o crescimento em 2011”, diz a pre-sidente da empresa luane lohn (foto).

A Ciclo produz nove linhas de produtos, seis perfumes e 50 contratipos de perfumes. “O ponto forte vai além da aparência atraente dos itens. Está tam-bém na fixação das fragrâncias na pele, tanto das deo colônias, como dos hidra-tantes corporais. São produtos que aguçam os sentidos de homens e mulheres através do cheiro, transmitindo prazer, sensualidade e glamour”, destaca lohn.

Empresa aposta no crescimento das classes C e D

Ciclo Comésticos Contato: (48) 3279-0000 Na internet: www.ciclocosmeticos.com.br

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Atenção especiAl Ao empreender

A história é comum: concentrado nas principais atividades da empresa e na manutenção do básico necessário para cres-cer, o empreendedor ‘esquece’ de dar atenção a algumas questões relacionadas ao negócio. Com o passar do tempo, problemas menores se acumulam e tomam uma dimensão

impossível de administrar, gerando perdas – em maior ou menor volume – que podem atrapalhar qualquer estratégia. A prevenção é um dos serviços oferecidos pela Sant’ana, Bolan & Cavalheiro Consultores Associados, que atua em toda a Grande Florianópolis. Fundada em agosto de 2010 pelos sócios Mateus Sant’ana, Vanio Bolan Darella e Ricardo Alves Cavalheiro, a consultoria analisa a peculiaridade de cada cliente – pessoas físicas que queiram empreender ou jurídicas de pequeno, médio ou grande porte – e, a partir de conhecimentos multidisciplinares, desenvolve ferramentas ade-quadas nas áreas financeira, tributária, de recursos humanos, trabalhista, de marketing e de responsabilidade civil. Também há a possibilidade de desenhos de planos estratégicos de atuação específicos para os mais va-riados ramos de negócio. Para os associados da ACIF, a empresa oferece uma primeira consulta gratuita. Isso porque os sócios consideram o envol-vimento com a entidade essencial para o crescimento dos negócios.

Sant’ana, Bolan & Cavalheiro Consultores Associados

Sant’ana, Bolan & Cavalheiro Consultores associados Contato: (48) 3039-4773 ou [email protected]/ [email protected]

Mais iNforMações:

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A importânciA do plAnejAmento comerciAl Jamir Booz Consultor da Nível 10

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aRtIGo

Vender é fundamental para a sobrevivência das empresas. Em mui-tos casos, a entrada de um pedido dá o start para outros setores ou departamentos internos. Com o crescente aumento do consumo mundial, cresce na mesma proporção a quantidade de ofertas. A pergunta é uma só: por que empresas de um mesmo segmento têm

sucesso nas vendas e outras não? Se o mercado, de forma geral, é comprador e consumista, as dificuldades deveriam sobressair na cadeia produtiva e não na área de vendas.

Partindo do princípio de que o que é ofertado (produto para a venda) está de acordo com as exigências do mercado, ou seja, atende plenamente ao seu pro-pósito, mas as vendas não estão de acordo, pode ser necessária uma adequação comercial, ou um planejamento. Planejar é associar dois pontos básicos: primeiro, aonde se pretende chegar e o segundo: qual o prazo para que isso aconteça. Aten-didas essas premissas, a etapa seguinte é a formulação do plano de trabalho. É importante compreender que não existe um projeto pronto, em que se aplica uma fórmula e os resultados aparecem. O que há é uma linha mestra, uma metodolo-gia, que deverá ser adequada à realidade de cada empresa.

Um planejamento comercial envolve vários processos e pode ser feito em partes, como módulos, ou atuando em um todo, no conjunto. Podemos citar al-guns pontos importantes olhando sob dois aspectos. O primeiro, para dentro da empresa: diagnóstico, formação de equipe, adequação de praças, critérios de de-sempenho, monitoramento e reuniões de venda. O segundo, olhando para fora da empresa: potencial de mercado, concorrentes e PDV’s (Pontos de Venda). Cada um desses itens abre um leque de pontos a serem analisados e, principalmente, questões a serem respondidas.

Seguindo a linha de raciocínio, também não há uma padronização, mas o me-lhor é começar com uma análise completa da atual situação comercial da empresa fazendo um levantamento de dados para que se possa realizar um diagnóstico. Ele é fundamental para medir a distância entre a realidade em que a empresa se encontra e o seu objetivo final. Quanto maior a distância, maior é a necessidade de investimentos, de prazos e de planejamento.

Ao fazer um planejamento comercial a empresa toma conta da sua realidade e evidencia os pontos a serem melhorados, tornando-se mais eficiente e compe-titiva. A necessidade de aumentar a receita é vital para todas as empresas e ela precisa vir com qualidade, o planejamento pode auxiliar neste aspecto. O planejar é como se a empresa preparasse o terreno, adequando-o às suas necessidades antes de utilizá-lo.

“Ao fazer um planejamento comercial

a empresa toma conta da sua realidade e

evidencia os pontos a serem melhorados,

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A necessidade de aumentar a receita

é vital para todas as empresas e ela precisa

vir com qualidade, o planejamento pode

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