líder capital - ed. 61

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Fechamento Autorizado. Pode ser aberto pela ECT. ANO 6 • Nº 61 • ABRIL • 2013 • R$ 8,90 BAte-pApO O secretário do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano de Florianópolis, Dalmo Vieira Filho, fala sobre as soluções urbanísticas mais viáveis para a cidade Pioneira no Brasil em inteligência setorial, a Knowtec, do fundador e CEO Luiz Alberto Ferla, é uma empresa 100% digital e apresenta soluções personalizadas para clientes Inteligência para inovação

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Produzida pela Mundi para a Associação Empresarial de Florianópolis (ACIF).

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Fechamento Autorizado. Pode ser aberto pela ECT.

ANO 6 • Nº 61 • ABRIL • 2013 • R$ 8,90

BAte-pApOO secretário do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano de

Florianópolis, Dalmo Vieira Filho, fala sobre as soluções urbanísticas

mais viáveis para a cidade

Pioneira no Brasil em inteligência setorial, a Knowtec, do fundador e CEO Luiz Alberto Ferla, é uma empresa 100% digital e apresenta soluções personalizadas para clientes

Inteligência para inovação

eDItORIAL

Reconhecimento mundial

O envolvimento e a conscientização de todos com a Campanha ReÓleo colocou Florianópolis no Guinness Book como a cidade que mais recicla óleo de cozinha no mundo. A seção Pense Verde mostra o sucesso da campanha, que recolheu 18.670 litros de óleo de cozinha em apenas 30 dias, quase o dobro da meta inicial estabelecida pelo Guinness, que era de 10 mil litros. O livro dos recordes deve chegar em novembro com o nome do programa e da cidade.

Pensando em transformar Florianópolis no principal destino gourmet do País, a ACIF, em parceria com o Sebrae/SC e Abrasel/SC, desenvolveu o programa Vias Gastronômicas, lançado em fevereiro. Devem ser desenvolvidos pelo menos 10 roteiros gastronômicos pela cidade.

Em uma entrevista exclusiva à revista Líder Capital, o secretário do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano de Florianópolis, Dalmo Vieira Filho, fala sobre as soluções mais viáveis para a mobilidade urbana da cidade e também sobre a decisão de suspender a emissão de alvarás para novas construções na Capital nos primeiros meses de 2013. Ele diz que a humanização do Centro, com atrativos que vão do Mercado Público à Praça XV, é fundamental para a qualidade de vida em Florianópolis e também para a valorização da cidade.

A reportagem de capa desta edição traz a Knowtec, empresa especializada na concepção e implementação de sistemas de inteligência competitiva e gestão do conhecimento. Com o avanço da tecnologia e o boom das redes sociais, além da Knowtec, o CEO Luiz Carlos Ferla fundou mais quatro empresas, todas 100% digitais.

A seção Benchmarking mostra que algumas lojas inovaram e descobriram que aguçar os estímulos sensoriais dos clien-tes pode influenciar positivamente e ser um diferencial na hora das vendas. Confira também uma reportagem sobre as altas taxas cobradas pelas operadoras para a administração de máquinas de cartão de crédito.

Boa leitura!

Conselho editorial

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20. Bate-papo

À frente da Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Florianópolis, Dalmo Vieira Filho fala sobre a mobilidade urbana e a decisão de suspender a emissão de alvarás para novas construções nestes primeiros meses de 2013

16. Destaque

Com o avanço da tecnologia e o boom das redes sociais, o fundador e CEO da Knowtec, Luiz Alberto Ferla, percebeu a oportunidade de crescimento de novos negócios e, hoje, está à frente de seis empresas, todas do segmento de inteligência digital

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SUMÁRIO

ASSOCIAçãO COMERCIAL E InDUStRIAL DE FLORIAnÓPOLIS: Rua Emílio Blum, 121 Florianópolis/SC - 88.020-010 (48) 3224.3627 - www.acif.org.br

REGIOnAL SUL: Rod. SC – 405, 174 – Rio tavares – 88.063-000 Florianópolis – SC Fone/Fax: (48) 3237.4388

REGIOnAL COntInEntAL: Rua tijucas, 65 – Balneário 88.075-540 - Florianópolis – SC - Fone/Fax:(48)3244.5578 / 3240.8747

REGIOnAL InGLESES: Rua Intendente João nunes Vieira,1683 - Ingleses - 88.058-100 Florianópolis – SC - Fone: (48) 3269.4111

REGIOnAL CAnASVIEIRAS: Rua João de Oliveira, 743 – Canasvieiras - 88.054-100 Florianópolis – SC - Fone: (48) 3266.2910 – Fax: (48) 3266-2910

REGIOnAL LAGOA DA COnCEIçãO: Rua nossa Senhora da Conceição, nº 30 - Salas 4, 5 e 6 Lagoa da Conceição – Florianópolis – SC Fone: (48) 3232.0185 Fax: (48) 3232.8326

DIREtORIA EXECUtIVA ACIF 2011/2013 Presidente: Doreni Caramori Júnior • 1º Vice-Presidente: Juliano Richter Pires • 2º Vice-Presidente: Sílvia Hoepcke da Silva • Diretor Administrativo e Secretario: Rodrigo Duarte da Silva • 1º Diretor Financeiro: Jaime Luiz Ziliotto • 2º Diretor Financeiro: Igor Loreno Domit Empinotti • Diretora de Patrimônio: Cristiane Martins Reitz • Diretor de Assuntos Mercadológicos: Luciano Rossi Pinheiro • Diretor de Assuntos Organizacionais: Marcelo Guaraldi Bohrer • Diretor Jurídico: Rodrigo Berthier da Silva • Diretora de Comunicação: Juliana Pamplona • Diretor de Eventos Promocionais: Sanderlúcio Fabiano de Mira • Diretor de treinamento Empresarial: Adriana Maria Loch • Diretor Geral Reg. Lagoa da Conceição: Gabriel Mazzolli Damiani • Diretor Geral Regional Canasvieiras: Milton Weber Filho • Diretor Geral Regional Ingleses: thiago Francisco Lewis • Diretor Geral Regional Continental: Maurício Justino • Diretor Geral Regional Sul: Júlio Cesar trindade Ferreira • Coordenadora da Câmara da Mulher: Fátima Adriano Caponi • Coordenadora da ACIF Jovem: Liandra nazario nobrega • Coordenador do Conselho dos núcleos: Marcelo Bohrer de Almeida

DIREtORIA DE COORDEnAçãO EXtERnA ACIF 2011/2013Diretor de Relações Governamentais: Bernardo Meyer • Diretor de Assuntos Tributários: Klaus da Silva Raupp • Diretora de Meio Ambiente: Jane Pilotto • Diretoria de Intercâmbio Empresarial: Clotildes Fernandes Campregher • Diretor de Relações com os Empresários: Rodrigo Estrázulas Rossoni • Diretoria de Integração: Maria Cecília Gondran • Diretor de Turismo: Ernesto de Oliveira São Thiago Neto • Coordenador do Programa Reoleo: Luiz Antonio Falcão de Moura • Coordenador do Programa Reciclatec: Thiago Freitas • Diretor de Assuntos Econômicos: Felipe Marcondes de Mattos • Diretor de Tecnologia e Inovação: Guido Ademar Garcia Dellagnelo • Diretor de Assuntos Legislativos: André Porto Prade • Diretora de Assuntos Sociais: Patrícia Moschen • Diretor de Marketing de Soluções: Alexandre Bastos Moreira Lima

COnSELHO FISCAL ACIF 2011/2013 TITULARES - Rogério Bravo • Sérgio Faraco • Carlos Jofre do Amaral Neto SUPLENTES - Adailto José Buchner • André Porto Prade • Eduardo Abreu Alves Barbosa

DIREtORIA EXECUtIVA REGIOnAL LAGOA DA COnCEIçãO Diretor Geral: Gabriel Mazzolli Damiani

DIREtORIA EXECUtIVA REGIOnAL CAnASVIEIRAS Diretor Geral: Milton Weber Filho

DIREtORIA EXECUtIVA REGIOnAL InGLESES Diretor Geral: thiago Francisco Lewis

DIREtORIA EXECUtIVA REGIOnAL COntInEntAL Diretor Geral: Maurício Justino

DIREtORIA REGIOnAL SULDiretor Geral: Júlio Cesar trindade Ferreira

COnSELHO EDItORIALDoreni Caramori Júnior, Juliana Pamplona, Bernardo Meyer, Alex Lima, Felipe Marcondes, Klaus Raupp, Patricia de Freitas, tamiris Schuelter e Danielle Fuchs.

EDItORA-CHEFE: Danielle Fuchs - (47) [email protected] - Fuchs Editorial Ltda. ME

EDItORA DE COntEÚDO: Juliana Pamplona - Apoio: tamiris [email protected] / [email protected]

tEXtOS: Daiani Caroline Coelho, Mariana tordivelli e All Press Comunicação - Apoio: Manoel timóteo

EDIçãO: Francielle de Oliveira

GEREntE DE ARtE E DESEnVOLVIMEntO: Lucas Gonç[email protected]

FOtO DE CAPA: Michele Monteiro

FOtOS: Michele Monteiro, Banco de Imagens e Divulgação

PROJEtO GRÁFICO: Ferver Comunicação [email protected]

GEREntE COMERCIAL GERAL: Cleomar [email protected]

DIREtOR EXECUtIVO: niclas Mund [email protected]

IMPRESSãO: Gráfica natal (48) 3244.0058

CIRCULAçãO: circulaçã[email protected]

facebook.com/mundieditora

mundieditora.com.br

twitter.com/mundieditora

Conselho do Leitor

A Líder Capital criou o Conselho do Leitor. Caso você tenha críticas ou sugestões e queira participar, mande seu nome, idade, profissão e contatos para o e-mail [email protected]. Sua participação é importante!

12. pense Verde / 24. tempo Livre26. Benchmarking / 30. Vitrine

32. Institucional / 34. Soluções empresariais 36. entre Sócios / 38. Artigo

08. Nossas BaNDeiras

Administração de máquinas de cartões de crédito/débito tem custo elevado

Vias Gastronômicas devem transformar Florianópolis no principal destino gourmet do País

06. a Metrópole

Diversos pontos de Floria-nópolis se preparam para receber as Vias Gastronô-micas. O projeto surgiu de uma parceria entre a Abra-

sel/SC, ACIF e o Sebrae/SC, que segui-ram o exemplo do bairro Santa Felicida-de, em Curitiba, já reconhecido como rota da boa cozinha.

A largada foi dada com a Via de Co-queiros, que é o roteiro mais avançado e, com as melhorias propostas pelas enti-dades, é considerado exemplo de bench-marking para o setor. Outras vias também já estão sendo consolidadas, como a da Cachoeira do Bom Jesus e da Ponta das Canas, que com o núcleo de Gastrono-mia, pretendem terminar 2013 com um aumento no volume de visitantes.

De acordo com o proprietário do restaurante Enseada 42, Reinoldo Mi-randa, várias atividades vêm sendo realizadas em conjunto, como a divul-gação da via, a participação de entida-des do governo, como a parceria com o Sebrae. “A união dos restaurantes em um propósito comum prevê também o combate à sazonalidade. Este é o gran-de benefício e um dos objetivos prin-

cipais do grupo de estabelecimentos participantes”, divulga Miranda.

“Durante o Verão, muitos turistas do norte da Ilha são argentinos. Contudo, com a crise que passa o país vizinho e as dificuldades com o câmbio, nesta temporada percebeu-se a diminuição do número de visitantes daquele país”, re-vela o proprietário do Enseada 42. Já no movimento de moradores, percebe-se um aumento mensal.

O restaurante Enseada 42 precisou passar por adaptações para acatar às recomendações da Via Gastronômica, já que não atendia fora de temporada. Miranda acrescenta que a preparação está sendo feita para atender durante os finais de semana e, para isso, é preciso organizar uma equipe que possa atuar nesses períodos. O cardápio também passa por ajustes ao aproveitar produtos sazonais, como o período da tainha em julho e agosto. As temperaturas baixas e as chuvas estão sendo pensadas para que as acomodações dos ambientes se-jam refeitas.

O restaurante Paixão de Verão faz parte da Via Gastronômica dos Ingleses. Segundo o sócio-gerente Danniel da Sil-

va, as mídias sociais vêm ajudando na divulgação do roteiro. Ele conta que as ações lançadas no Facebook, na página da Via, variam entre descontos e sorteios de jantar. “Quando realizamos o Festival Gastronômico aqui no bairro, os morado-res ficaram sabendo através do jornal lo-cal e vieram para os restaurantes conferir os pratos”, recorda Silva, afirmando que a iniciativa trouxe à administração expe-riência e conhecimento no setor.

A MetRÓpOLe

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RoteiRo gouRmet da capital cataRinense vai de noRte a sul

o caminho da gastRonomia

Sérgio Cardoso, diretor Administrativo Financeiro do Sebrae/SC; Fábio Queiroz,

presidente da Abrasel; e Doreni Caramori Jr., presidente da ACIF

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CoMo vão fuNCioNar as vias GastroNôMiCas

O programa vai oferecer ferramentas para o aprimoramento da gestão, ampliando o número de estabelecimentos capazes de oferecer produtos e atendimento de qualida-de; para a criação de identidade visual e estratégias de marketing conjuntas; melhoras na infraestrutura; acesso a mercado entre outras, seguindo a metodologia de núcleos setoriais da ACIF, por meio do Programa Empreender, do Sebrae. A Abrasel vai oferecer consultorias e capacitação para empresários, voltados especificamente para o setor.

Pelo programa, as Vias serão divididas em três categorias: a de nível 3, caso da Via Gastronômica de Coqueiros, é a mais avançada e, com as melhorias propostas pelas entidades, seria considerada exemplo de benchmarking para o setor. A Via de nível 2 é semiestruturada, como a Via Gastronômica dos Ingleses e Cachoeira do Bom Jesus; e as de nível 1 são as que estão em estágio bem inicial, de formatação e captação de participantes, como a do Ribeirão da Ilha e a de Sambaqui, e as que ainda estão sendo prospectadas como Santo Antônio de Lisboa e Lagoa da Conceição. Conforme forem progredindo dentro do programa, as Vias vão ‘subindo’ de categoria.

tRíplice supoRte

BenchmaRking

Por trás de toda a mobilização dos es-tabelecimentos estão as entidades: Asso-ciação Comercial Industrial de Florianópolis (ACIF), o Sebrae/SC e a Associação Brasilei-ra de Bares e Restaurantes de Santa Cata-rina (Abrasel/SC). O suporte oferecido pelo Sebrae/SC, por exemplo, envolve o incenti-vo ao associativismo. “Se cada estabeleci-mento de uma determinada região decidir tomar rumos diferentes, desejar atrair um tipo de turista ou investir em alguma publi-cidade sozinho, ficará difícil crescer”, opina Januário Serpa, gestor do Sebrae/SC no programa Vias Gastronômicas.

De acordo com Serpa, treinamentos como o Empretec, cursos de gerenciamen-tos específicos e diagnósticos dos restau-rantes fazem parte das ações do Sebrae/SC. O gestor lembra que os produtos da en-tidade estão disponíveis aos empresários, inclusive as consultorias da entidade. “toda a mobilização transformou concorrentes em parceiros, mas isso não quer dizer que todo mundo ficou bonzinho de uma hora para outra. O que foi percebido é que trabalhar junto significa lucrar junto”, destaca.

Serpa cita Ribeirão da Ilha e Sambaqui como exemplos de bairros que também

estão se moldando ao programa e adianta que as Vias Gastronômicas de Santo An-tônio de Lisboa e da Lagoa da Conceição estão sendo prospectadas.

A expertise da Abrasel/SC em alimen-tação fora do lar é aproveitada na relação entre empresário e fornecedor e nas ações promovidas pela associação. Uma delas,

segundo o presidente do conselho admi-nistrativo da Abrasel/SC, Fábio de Paula Queiroz, é o guia que é publicado no Verão e no Inverno. A promoção de festivais gas-tronômicos é, na opinião do presidente, ou-tra ação que fortalece cada uma das Vias Gastronômicas como destino, tanto para visitantes quanto para conterrâneos.

A união entre os empresários, a descoberta de que passam por pro-blemas parecidos e a iniciativa de, juntos, buscarem as soluções foi o que impulsionou a Via Gastronômica de Coqueiros, há quase sete anos. O coordenador da Via e CEO do Grupo Ágape, Clailton Luiz, informa que con-tam com o apoio de entidades como Sebrae, ACIF e Abrasel na aplicabili-dade do projeto Vias Gastronômicas.

Para o coordenador, a expectativa é que o roteiro seja conhecido pelos turistas antes mesmo dele chegar ao local. Ele diz esperar que as agências, os taxistas, os profissionais de turis-mo indiquem a Via para o visitante. “Apesar de nossas praias não serem propícias para banho, temos uma linda paisagem e excelentes restau-rantes que tornam este conjunto um forte apelo turístico”, avisa.

NOSSAS BANDeIRAS

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opeRadoRas de caRtões têm altas taxas Lucro dos estabelecimentos fica comprometido com os custos elevados para manter as máquinas

Considerado o meio mais fácil de pagamento, os cartões de crédito e débito têm cada vez mais participação nas vendas do mercado varejis-

ta. Mas, apesar das inúmeras vantagens para lojistas e consumidores, alguns pro-blemas fazem parte da rotina de quem trabalha com essa forma de pagamento. Para os consumidores, são as taxas ele-vadas, as cobranças indevidas de faturas e até mesmo a clonagem de cartões. Já no caso dos lojistas, o principal problema continua sendo o custo elevado para tra-balhar com as maquinetas.

Hoje, não aceitar cartões de crédi-to e débito como forma de pagamento pode ser um ponto negativo na hora de conquistar novos clientes, mas as altas taxas de manutenção acabam prejudi-

cando, principalmente, o pequeno em-presário, aquele que trabalha com uma pequena margem de lucro.

A advogada Liandra nazário nobre-ga salienta que, atualmente, as regras de mercado têm demonstrado uma al-teração na forma de pagamento pelos consumidores, que estão deixando de utilizar cheques – e até mesmo dinheiro em espécie – na hora de realizar uma compra ou adquirir um serviço. “Mesmo o empresário tendo total liberalidade pela aceitação ou não de pagamentos por cartões de crédito e/ou débito, o que se percebe é que a não aceitação de cartões acaba lhe trazendo um dife-rencial, porém negativo”, destaca.

Atualmente, para que os estabeleci-mentos comerciais possam receber to-das as bandeiras de cartões é necessário

manter mais de uma maquineta, já que as credenciadoras trabalham com o con-ceito de exclusividade. Justamente para tentar mudar um pouco essa realidade, desde 2010, o Banco Central passou a obrigar as operadoras Cielo e Redecard a aceitarem – obrigatoriamente – também as bandeiras Visa e Mastercard. Apesar disso, a Cielo ainda tem exclusividade do American Express (Amex) e do Elo, além dos vales refeição Alelo e do Visa Vale. Já a Redecard é a única que aceita Hiper-card, Sodexo e ticket Refeição.

Mais recentemente, no final de 2012, o Governo Federal encomendou também alguns estudos ao Ministério da Fazenda e ao Banco Central, que vi-sam reduzir os gastos com a administra-ção das máquinas de cartões de crédito e débito no Brasil.

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pRejuízo paRa o consumidoR

O lucro dos estabelecimentos dimi-nui na medida em que é preciso pagar taxas para as administradoras, assim, muitas vezes, esses valores acabam sendo repassados aos consumidores. O valor aproximado para o aluguel das maquinetas é de R$ 65 e, além dessa taxa mensal, os comerciantes também repassam 4% do valor das operações de crédito e 6% para os pagamentos com vale-refeição.

Para Liandra, a avaliação pela aceitação ou não de cartões de cré-dito ou débito como forma de pa-gamento depende exclusivamente do empresário, que deve avaliar as expectativas dentro do próprio mer-cado de consumidores, assim como a própria elaboração do preço final de venda – que sofre considerável alte-ração com a inclusão do custo de ma-nutenção das máquinas de cartões. “A decisão pela aceitação ou não

dessa forma de pagamento deve ser uma decisão consciente do empresá-rio, que deve estar ciente do elevado valor que será agregado ao seu pro-duto ou serviço por esta decisão, sob pena de inviabilizar o seu empreendi-mento”, explica.

no total, são três taxas que pre-cisam, obrigatoriamente, serem pa-gas ao se trabalhar com cartões de crédito: a taxa de administração, que incide sobre cada operação realiza-da com cartões no estabelecimento comercial; de aluguel, pela posse de cada máquina; e de exclusividade.

Atualmente, existem vários proje-tos no Congresso nacional que visam regulamentar o setor, entre os quais estão propostas para aumentar ainda mais a concorrência entre as opera-doras de cartão, gerando uma redu-ção nos preços. Liandra destaca que, mesmo que as operadoras de cartões

de crédito e débito tragam garantia ao empresário de que ele irá receber o valor da aquisição de seus produtos ou serviços (já que o comerciante não precisa se preocupar com a inadim-plência do consumidor), as taxas co-bradas ainda são elevadas. “Os even-tuais inadimplementos pelo titular do cartão o sujeitarão a aplicações de juros exorbitantes, muito além dos juros de mercado, que servirão como forma de remuneração pelo serviço que é prestado pela operadora”, diz.

Apesar disso, a advogada desta-ca que a situação em relação às ta-xas de cartões de crédito e débito já foram piores e que, hoje, por haver concorrência entre as operadoras, é possível obter uma negociação dife-renciada. “Acredito que ainda mais poderá ser feito, mas isso dependerá exclusivamente da mobilização unifi-cada dos empresários”, salienta.

NOSSAS BANDeIRAS

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Consumidores estão deixando de utilizar cheques e, até mesmo dinheiro em espécie, para efetuar as compras com cartões

Livro dos recordes chegará em novembro com o nome do programa e da cidade de Florianópolis

ReÓleo no guinness

peNSe VeRDe

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E stá definitivamente no papel, ou melhor, impresso no livro do Guinness. Florianópolis entrou para o livro dos

recordes como a cidade que mais recicla óleo de cozinha no mundo. A Campanha Floripa no Guinness, promovida pelo programa ReÓleo, da Associação Comercial e Indus-trial de Florianópolis (ACIF), teve início em setembro do ano passa-do e foi um sucesso. A mobilização

recolheu 18.670 litros de óleo de cozinha em apenas 30 dias, quase o dobro da meta inicial estabeleci-da pelo Guinness Book, que era de 10 mil litros.

Para Luiz Falcão de Moura, coordenador do ReÓleo, esta foi uma conquista da própria comuni-dade, que participou efetivamen-te abraçando a causa. Ele diz que receber o certificado de recorde do Guinness Book é somente o re-conhecimento de um trabalho de

conscientização muito forte na co-munidade e no comércio da Grande Florianópolis para o problema do descarte inadequado deste resíduo tão perigoso e prejudicial ao meio ambiente. “O Programa ReÓleo fes-tejou a conquista premiando todos os parceiros e escolas que já são conscientes e que, durante o mês de setembro de 2012, exercendo a sua cidadania, coletaram um vo-lume muito expressivo de óleo de cozinha”, celebra.

Diretor do ReÓleo, Luiz Falcão de Moura, presidente da ACIF, Doreni Caramori Jr., e a coordenadora do ReÓleo, Renata Seára Schveitzer, entregam certificado para as crianças de uma das escolas que apoiam a coleta do óleo de cozinha

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ANUNCIO_ACIF_2.pdf 1 12/03/2013 11:22:53

Bom exemplo

O formato do Programa ReÓleo está sendo disseminado a algumas cidades interessadas em implementar o sistema. Moura explica que são as-sociações comerciais que tiveram inte-resse em levar a conscientização para a cidade e, principalmente, evitar que o óleo de cozinha continue indevidamen-te sendo despejado no meio ambiente. Para o coordenador, hoje, o ReÓleo é uma marca de destaque da Acif na Grande Florianópolis, bem como dentro e fora de Santa Catarina.

Se a implantação do formato do projeto fizer com que outra cidade

ultrapasse o número atingido por Florianópolis, Moura confessa que se sentirá muito feliz. “Esta é nossa intenção. Que todos tenham consci-ência deste problema. temos dificul-dades em todas as cidades do Brasil quanto à reciclagem dos resíduos e o óleo de cozinha é uma delas”, de-clara. “Quando entramos com o pro-cesso de recorde no Guinness Book, nossa intenção realmente era que o mundo ficasse sabendo deste proble-ma e que fosse o início de uma nova vertente dentro da preservação do meio ambiente”, completa.

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peNSe VeRDe

faça parte

Os estabelecimentos e con-domínios podem se cadastrar gratuitamente através do email [email protected] ou pelo te-lefone (48) 3224-3627. Além da coleta do óleo de cozinha, o pro-grama entrega produtos de lim-peza fabricados com este óleo. trata-se da parceria do ReÓleo com a empresa Ambiental San-tos, que fabrica sabão, deter-gente e água sanitária.

cRescimento

O trabalho não para por aí. O ano 2013 promete ser agitado com o fim da gestão do presiden-te da Acif, Doreni Caramori Jr., em maio. A data comemora mais de dois milhões de litros de óleo de cozinha usado coletados em qua-se 15 anos de Programa ReÓleo. Segundo Moura, em julho, será comemorado o aniversário do Pro-grama ReÓleo e, em novembro, o livro dos recordes chegará com o nome do programa e da cidade de

Florianópolis. “Pretendemos, no bi-ênio 2013/2014, ampliar o número de estabelecimentos de coleta para 900, atingir mais de 12 mil crianças no viés educacional e chegar a três milhões de litros de óleo de cozinha usado a serem coletados”, adianta.

Para alcançar este outro milhão de litros, o coordenador afirma que o Programa ReÓleo possui pontos de entrega voluntária em vários locais da Grande Florianópolis. São postos de gasolina, supermerca-

dos, associações de moradores, en-tre outros pontos que possuem uma bombona plástica que recebem da comunidade o óleo de cozinha usa-do armazenado em garrafas pet. “As pessoas que querem entregar seu óleo nestes pontos devem levar em garrafas de plástico, evitando os recipientes em vidro, pois em contato com outro ele poderá que-brar, espalhando o óleo no local, o que causará também danos ao meio ambiente”, adverte.

para o biênio 2013/2014, pretende-se ampliar o número de estabelecimentos de coleta para 900, atingir mais de 12 mil crianças nas escolas e chegar a mais de três milhões de litros de oléo de cozinha usado a serem coletados

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DeStAQUe

Luiz Alberto Ferla, CEO de empresas 100% digitais, está à frente de novos diferenciais de gestão

inteligência competitiva paRa os negÓcios

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V ocê sabe o que é inteligên-cia competitiva? Gestão do conhecimento? Estes são importantes conceitos para que uma organização

esteja à frente, com a visão estratégica do mercado e alinhada com as expec-tativas e necessidades dos clientes. A compreensão destes conceitos é utiliza-da por todas as 500 maiores empresas dos Estados Unidos, porém no Brasil ainda é pouco assimilada.

Atenta a esta lacuna, a Knowtec especializou-se na concepção e imple-mentação de sistemas de inteligência competitiva e de gestão do conheci-mento. Pioneira no Brasil em inteligên-cia setorial, a empresa apresenta so-luções personalizadas para os clientes,

deixando-os em posição vantajosa em relação aos concorrentes. O fundador e CEO da empresa, Luiz Alberto Ferla, conta que a Knowtec tem sedes em Florianópolis, Brasília e São Paulo, além de atuar também no Exterior.

Rapidez e inovação

A velocidade do desenvolvimento tec-nológico e o crescimento do comércio glo-bal mostram que o ambiente de negócios atual já se transformou. Hoje, qualidade e preço não são mais diferenciais competiti-vos. O tempo de reação às expectativas e necessidades dos clientes e do mercado, aliados à capacidade de inovar, são os no-vos diferenciais competitivos.

Ferla acrescenta que o trabalho da Knowtec visa fortalecer a atuação de profissionais que se encontram em po-sição de comando nas empresas. Para isso, monitora, coleta, analisa e entrega informações estratégicas, possibilitan-do a melhor tomada de decisão. Para ele, decisões assertivas geram maior lu-cratividade e sucesso para os negócios.

na opinião do empresário catari-nense, os executivos não podem mais se dar ao luxo de depender do instinto ou da intuição para tomarem decisões estratégicas em seus negócios. Saber o que está por vir é tão importante para aqueles que tomam decisões em empresas de pequeno ou médio porte quanto para os presidentes das gran-des empresas.

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pRodutos inovadoRes

O amplo portfólio de produtos da empresa oferece serviços de Monitora-mento de Mídias e Informações; Relató-rios e Sistema de Inteligência Competiti-va; Análise da Concorrência e Mercado; entre outros.

Entre os mais procurados, o empresário cita a Coleta Estratégica de Informações, que torna possível ao empresário enxer-gar o seu setor com mais clareza e, assim, ganhar visibilidade diante do público-alvo e também o desenvolvimento de produtos com informações sobre o que de mais novo está sendo produzido e patenteado no mer-cado, inclusive pelos concorrentes.

Outro produto bastante solicitado

apresentado por Ferla é o de Business Process Outsourcing de Inteligên-cia Competitiva, ou a terceirização da área de inteligência das empre-sas dos clientes, para que a própria Knowtec coordene e realize todas as etapas de um projeto de Inteligência Competitiva, entregando ao cliente e sua equipe de estratégia os produtos prontos para aplicação.

“Ainda temos como destaque os servi-ços do Sistema de Inteligência Competitiva, onde a Knowtec vai descobrir quem são as pessoas que influenciam o mercado no qual determinada empresa está inserida e o que elas pensam. Passamos ao cliente a visão

dos grandes influenciadores e experts sobre os rumos dos negócios pesquisados”, mos-tra. Ele informa que a Knowtec configura para o cliente uma rede de relacionamento composta por consultores, analistas, colu-nistas, consumidores e fornecedores.

Além disso, Ferla apresenta as mé-tricas e indicadores que vão otimizar as ações no ambiente digital. Segundo ele, a análise desses números possibilita uma avaliação exata do conteúdo que o site de determinada empresa disponibi-liza, tanto em sua eficiência visual quan-to de navegação. Com essas métricas, é possível planejar com embasamento as próximas ações em ambiente online.

FeRRamentas de gestão

“A Inteligência Competitiva compre-ende o processo sistemático de coleta, análise e disseminação da informação sobre atividades dos concorrentes e tendências gerais dos negócios, visando potencializar os lucros”, esclarece Ferla.

A Gestão do Conhecimento é ex-plicada pelo fundador como a gestão dos ativos intangíveis organizacio-nais, que são os novos geradores de riqueza e de valor da economia do conhecimento. Ele aprofunda dizendo que com essas duas novas ferramen-

tas de gestão, as empresas institucio-nalizam uma aprendizagem organiza-cional, podendo ser mais inovadoras e competitivas. “São essas as ferra-mentas de gestão da nova economia, necessárias para apoiar a tomada de decisão em um ambiente competitivo de negócios cada vez mais veloz. Para que as informações e conhecimentos estejam disponíveis para a pessoa certa, na hora certa, primeiramente eles devem ser adquiridos nas mais diferentes fontes”, especifica.

Ferla conta que, em seguida, essas in-formações e conhecimentos – após uma minuciosa triagem feita por um grupo de analistas especializados – são integrados aos repositórios organizacionais, estrutu-rando-se a memória organizacional.

“Esse conhecimento que a Knowtec oferece aos clientes poderá, de um lado, estar disponível a todas as pesso-as interessadas em acessá-los da ma-neira que lhes for mais conveniente e, por outro lado, poderá ser disseminado por toda a organização”, delineia.

O portfólio da empresa oferece serviços de Monitoramento de Mídias e Informações; Relatórios e Sistema de Inteligência Competitiva; Análise da Concorrência e Mercado; entre outros

DeStAQUe

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tRajetÓRia

A Knowtec foi fundada em mar-ço de 2001 e acaba de completar 12 anos no mercado. Ferla lembra que a história começou em 1995, quando a internet comercial dava os primeiros passos no Brasil. Ao mesmo tempo, em Florianópolis, o empreendedor ini-ciava as operações de um centro de excelência em Educação à Distância, o IEA, que chegou a capacitar mais de dois milhões de pessoas. “Mais que um investimento em tecnologia, era o início de um grande investimento em pessoas, talentos com vontade de aprender e realizar coisas novas em um mundo que prometia ser cada dia mais digital”, declara.

Para o fundador, o IEA não foi só o embrião de um centro de excelên-

cia em Ensino à Distância – como é conhecido hoje. Ele afirma que foi também o exemplo daqueles que acre-ditaram no potencial de expansão do mercado digital no Brasil.

Atualmente, a consolidada Knowtec tem como principais compradores exe-cutivos, com grande influência em suas organizações – presidentes, diretores e gerentes. Em seguida, Ferla aponta os analistas de marketing, área co-mercial e de vendas, novos negócios, planejadores estratégicos, administra-tivos e financeiros.

O CEO cita o trabalho que a Knowtec desenvolve para a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CnA) como exemplo. “Fazemos a in-teligência do agronegócio brasileiro.

Diariamente a Knowtec faz um levan-tamento e envio de informações estra-tégicas e de interesse para mais de 40 mil usuários. também criamos para a CnA a Rede time AgroBrasil, a rede social que reúne o agronegócio brasi-leiro”, descreve.

O Sistema de Inteligência Setorial (SIS), desenvolvido para o Sebrae/SC é outro exemplo apresentado pelo em-presário. trata-se de 856 produtos de inteligência gerados para mais de 1,5 mil empresas atendidas, gerando cen-tenas de cases empresariais de suces-so. Para o Sebrae nacional, a Knowtec faz o monitoramento de oportunidades para os pequenos negócios, nos 10 se-tores estratégicos – nas 12 cidades sede da Copa do Mundo 2014.

Diariamente, funcionários da Knowtec fazem um levantamento e envio de informações estratégicas e de interesse para seus clientes

Realidade digital

maRca mãe

o desaFio está lançado

É possível ver de perto no que o mun-do se transformou nessas últimas duas décadas. O mercado digital é uma reali-dade, cresceu como poucos imaginavam e se consolidou como negócio e meio de relacionamento entre pessoas. De acor-do com o fundador da Knowtec, a em-presa é, hoje, um grupo sólido e 100% digital. “Com visão de futuro, em 2001 criamos a Knowtec e com o avanço da

tecnologia e o boom das redes sociais, percebemos a oportunidade de cresci-mento de um novo negócio”, expõe. A nova empreitada é a comunicação di-gital e, assim foi criada a talk – uma agência especializada na formulação de estratégias de marketing digital, mídias sociais e tecnologias para clientes de vários segmentos.

Ferla fala sobre outras duas iniciati-

vas: a Democracia Digital Brasil (DDBR), empresa de comunicação digital para o segmento político e a KeepingUp, dedi-cada ao comércio eletrônico. “no início de 2013, incorporamos a techFront, maior estúdio de desenvolvimento de jogos no Brasil, pioneira no segmento e também um dos únicos desenvolvedores brasileiros com certificação da nintendo DS e licenças de Wii”, revela.

Com este extenso leque de pro-dutos que acaba por abranger dife-rentes níveis de comunicação e se-tores, o CEO quer criar uma marca mãe do grupo de empresas, e apro-veita para lançar um desafio a es-tudantes e jovens profissionais. Ele explica que se trata de uma batalha inédita no País que vai gerar, além de premiação em dinheiro no valor de R$ 10 mil, iPads para os três pri-meiros colocados, pontos no site e reconhecimento empresarial.

“E do início de tudo isso, da criação da Knowtec até a criação da marca mãe do grupo, um sonho se mantém: o de promover a união de pessoas entusiasmadas por fazer acontecer, por buscar o novo, por criar e por garantir que o mundo di-gital, que antes era apenas uma pro-messa, seja a realidade da vida dos nossos clientes”, acredita.

Desenvolver a marca mãe das cin-co empresas do grupo que abrange a IEA, Knowtec, Keeping Up, talk e DDBR é o desafio lançado a estudan-tes e jovens profissionais de todo o País, de qualquer área, com o objetivo de descobrir novos talentos e ideias inovadoras. Saiba mais sobre o Battle of Concepts ao acessar o link www.battleofconcepts.com.br.

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luiz alBerto ferla

Luiz Alberto Ferla, CEO de empresas 100% digitais, foi eleito Líder Empresarial 2012. O resultado é consequência da indicação feita por importantes empresários da Região Sul, que já integram os 1.387 membros da organização.

A conquista deste prêmio comprova a abrangência de produtos desenvolvidos para diferentes setores. Saiba mais sobre as frentes de atuação deste business:

IeA: www.iea.com.br

Knowtec: www.knowtec.com

talk: www.talk2.com.br

Democracia Digital Brasil: www.ddbronline.com.br

KeepingUp: www.ebakana.com.br

techFront: www.techfront.com.br

peNSe VeRDe

Especialista na área de Proteção e Va-lorização do Patrimônio Cultural, o ar-quiteto e urbanista Dalmo Vieira Filho assumiu este ano o cargo de Secretário do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano de Florianópolis, comandando o Ipuf. Antes de assumir o novo cargo, o arquiteto atuava como superintenden-te do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico nacional (Iphan), em Santa Catarina. Em sua carreira, Dalmo já con-tribuiu com diversas pesquisas, inven-tários, tombamentos e a formatação de leis em prol da preservação do Patrimô-nio Histórico em todo o Brasil. no Es-tado, entre as ações de maior destaque que contam com a participação do arqui-teto, está a restauração das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina, incluindo edificações da Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim; os tombamentos nacio-nais de São Francisco do Sul e Laguna; a criação do Museu nacional do Mar e

o tombamento de centenas de imóveis em várias cidades do Estado, parte do projeto “Identidade das Cidades Cata-rinenses”. Ao assumir a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Dalmo lançou um plano com algumas de suas metas de trabalho para a nova administração em Florianópolis. Em entrevista à revis-ta Líder Capital, o arquiteto fala sobre as soluções urbanísticas mais viáveis para a cidade e também sobre a deci-são de suspender a emissão de alvarás para novas construções em Florianópo-lis nestes primeiros meses de 2013 – o que gerou discussões com o Sindicato da Construção Civil.

Líder Capital: Em janeiro, houve a suspensão na emissão de alvarás para prédios com mais de quatro andares em Florianópolis. De onde surgiu a ne-cessidade de tomar essa medida? Dalmo Vieira Filho: Surgiu da clara

constatação de que o número e a di-mensão das construções erguidas em Florianópolis nos últimos anos colo-cou a cidade na obrigação de planejar com mais eficiência o desenvolvimen-to urbano, sob pena de comprometer de forma irremediável a qualidade de vida da população.

Líder Capital: O Sinduscon afirma que, com a não emissão de alvarás, houve prejuízo econômico para o setor. Quais reflexos foram percebidos nestes três meses em que a medida vigorou? Vieira Filho: Muito maior seria o pre-juízo resultante de omissões e descom-promissos para com o futuro da cidade. O grande número de projetos aprovados logo depois das eleições, vários deles em tempo recorde, garante o prosse-guimento da atividade construtiva sem qualquer diminuição de ritmo. três meses é bem menos do que a imensa maioria dos projetos levava na tramita-ção interna de análise e aprovação dos licenciamentos na Prefeitura.

Líder Capital: A medida deixou de va-ler desde o dia 8 de abril. Serão esta-belecidas novas regras para a emissão de alvarás de construção?Vieira Filho: Sem dúvida. Os exames das capacidades de suporte de vários dos setores da cidade comprovaram a necessidade da adoção de medidas imediatas, ampliando os compromissos das novas construções com os proble-mas e as soluções que a cidade exige. Líder Capital: Como secretário do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, quais seriam as soluções ur-banísticas mais recomendáveis para Florianópolis na sua opinião?

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BAte-pApO

“cidades devem seR vividas, não apenas peRcoRRidas”

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peNSe VeRDe

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BAte-pApO

Vieira Filho: Florianópolis precisa dire-cionar seu crescimento vertical para ei-xos e núcleos dotados de capacidade de suporte compatíveis, formatados de for-ma a aproximar residências, comércios e locais de trabalho e bem relacionados com a natureza. A cidade não pode dei-xar de tornar verdadeira a opção pelo transporte coletivo e de apostar no re-forço dos centros de bairros e do centro histórico. A humanização do centro, com atrativos que vão do Mercado Público à Praça XV, é fundamental para a qualida-de de vida em Florianópolis e também para a valorização da cidade no imagi-nário de moradores e visitantes.

Líder Capital: Em relação à mobilida-de urbana, quais são as maiores defici-ências da Capital?Vieira Filho: As maiores deficiên-cias estão na precariedade do siste-ma de transporte coletivo. A Prefei-tura Municipal, através do Ipuf e da Secretaria de transportes, está tra-balhando na proposta de um sistema baseado em trajetos circulares, que significará um novo horizonte para a mobilidade na cidade.

Líder Capital: O senhor desenvolveu um estudo importante sobre a Capital, o “Urbanismo Sensível, uma nova Mo-dernidade para Florianópolis”. Quais os pontos que serviram de base para a sua criação? Vieira Filho: A constatação de que urbanismo é uma ciência tanto tecnoló-gica quanto humanística e que a sensi-bilidade para com as diferenças (singu-laridades) das cidades abre um campo enorme de oportunidades de qualidade de vida para a população. O estudo também contou a percepção de que as cidades brasileiras estão entre as mais problemáticas do mundo, desprovidas de espaços culturais, crescendo desor-denadamente, agredindo a natureza, ignorando o patrimônio cultural. A ci-dade vista como um sistema mecânico é uma tragédia. Cidades devem ser vi-vidas, não apenas percorridas.

Líder Capital: E o que traz qualidade para uma cidade? Vieira Filho: nas principais cidades do mundo, o que faz a qualidade não é a sua malha viária. Se fosse assim, várias das cidades norte-americanas estariam entre as mais interessantes e que proporcionam melhor qualida-de do mundo para os seus moradores. Londres, Roma e Paris possuem e tiram partido de sua história, seus monumen-tos, sua natureza etc. São feitas de con-quistas e realizações que se somam,

além de parques, livrarias, museus e galerias de arte. Estão recheadas, por exemplo, de comércios tradicionais, de lojas conhecidas há gerações, de bares e restaurantes considerados par-tes dessas cidades. Falta notar, talvez principalmente, que nossas próprias cidades – embora muito mais novas –, também possuem, ou estariam em condições de possuir, boa parte desses atributos. É daí que surgem as oportu-nidades de humanização das cidades, a criação de um modelo de cidades do Século 21 muito mais sintonizado com valores permanentes, como, por exem-plo, a valorização do convívio, a fruição da natureza, da arte e da cultura.

Líder Capital: A chamada “aposta nas centralidades” é um dos pontos apresentados. O que seria essa apos-ta? De que forma ela pode ser aplica-da em Florianópolis? Vieira Filho: A valorização dos centros de bairros diminui a necessidade de deslocamentos, aproxima moradores, cria facilidades no cotidiano, diminui a pressão sobre as áreas já congestio-nadas, promove a vizinhança. O mesmo se pode dizer do centro da cidade. O centro é um elemento vital no funcio-namento, na imagem e na personalida-de das cidades. Se compararmos com uma casa, o centro seria a sala de es-tar e, se comparado com um organismo biológico, seria o coração, o rosto e o cérebro. É nas áreas centrais que estão os principais elementos simbólicos das cidades, onde se realizam as principais celebrações, os encontros que envol-vem toda a sociedade.

Líder Capital: Essas metas procuram estimular a busca pela cidade ideal do Século 21. na sua visão, como seria essa cidade?Vieira Filho: Seria uma cidade hu-mana, que celebra a vida, que vive intensamente seu cotidiano, que pro-porciona encontros entre cidadãos, que promove a arte e a cultura, que interage com a natureza e estimula o desenvolvimento individual e coletivo dos habitantes.

“A humanização do Centro, com atrativos que vão do Mercado Público à Praça XV, é fundamental para a

qualidade de vida em Florianópolis e também para a valorização da

cidade no imaginário de moradores e visitantes”

teMpO LIVRe

dos pincéis às lentesempresária: patricia Moschen / Hobby: pintar e fotografar

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Desde os tempos mais re-motos, o homem usa de-senhos como forma de expressão, tanto do modo de vida quanto para exte-

riorizar os medos, angústias ou paixões. A arte encanta quem a faz e quem a ad-mira. “Sempre que pinto, sinto que saio do meu corpo e vou pra outro mundo explorar as cores, minhas habilidades com o pincel e a mistura das tintas, transformando isso tudo em arte”, diz a arquiteta Patricia Moschen.

Pintar faz parte da rotina de Patricia desde pequena. O primeiro contato com os pincéis foi ainda aos cinco anos, em uma aula de pintura em tecidos. A par-tir daí, mexer com tintas, cores, pincéis sujos e diferentes expressões na tela tornou-se uma paixão. Patricia entrou em um atelier e, com o passar dos anos, de-senvolveu várias técnicas que vão desde pintura acrílica e aquarela até desenho à mão livre, monotipia e litografia.

natural de Caxias do Sul (RS), há 16 anos a arquiteta reside em Florianópolis. Ela conta que, para conhecer mais do mundo das telas, estudou História da Arte com um grande historiador e foi até modelo vivo em outras turmas de pinto-res. “Conheci grandes artistas e convivi

com pessoas de idade mais avançada, normalmente da idade dos meus pais, que levavam a arte muito a sério. Ape-sar da pouca idade, eu também levava; e essa dedicação me rendeu algumas ex-posições na cidade e arredores”, diz.

Depois que ingressou na faculdade de Arquitetura, Patricia acabou definin-do um estilo predominante nas criações: são pinturas acrílicas com um traço mais abstrato, geralmente em grandes dimen-

sões – a maneira que encontrou de se expressar melhor. Muitos foram os ar-tistas inspiradores para que a arquiteta encontrasse o seu estilo de criar. Entre eles, estão nomes como Paul Gauguin, Matisse, Cézanne, Monet, Pollock, Schie-le e, principalmente, Van Gogh.

Para a arquiteta, outra maneira mais prática de estar conectada com as artes é através da fotografia. Ela conta que sempre gostou de fotografar e, mesmo antes de existirem as máquinas digitais,

já registrava paisagens em sua mente. Alguns desses registros mentais são ex-teriorizados, inclusive, em suas telas.

O gosto pela fotografia ficou ainda mais forte quando Patricia teve a sua primeira filha. Depois do nascimento de Laura, hoje com seis anos, a arquiteta sentiu a necessidade de registrar o seu crescimento e evolução. Além disso, o gosto pela pintura também está sendo aprendido pela pequena que, junto com a mãe, cria novas telas, muitas das quais fazem parte da decoração da casa.

Como arquiteta e urbanista, a foto-grafia também se torna uma exigência da profissão, pois, em cada novo projeto é preciso registrar o andamento da obra e ela finalizada.

Hoje, Patricia utiliza uma máquina digital semiprofissional. Para aumentar a qualidade das fotos, começou, inclusi-ve, a fazer um curso na área. Enquanto isso, para treinar diferentes formas de olhar, ela tira fotos de seu filho Pedro, de um ano. “Particularmente, gosto mui-to do detalhe. Atualmente, tenho tirado umas fotos lindas do meu bebê, que tem sido meu modelo e minha inspiração. Com ele, tiro fotos espontâneas e com foco nos sorrisos, nas caretinhas e nos cabelinhos encaracolados”, diz.

“Sempre que pinto, sinto que saio do meu corpo e vou para outro mundo

explorar as cores“

Cada vez mais o varejo é reconhecido no cená-rio econômico do Bra-sil como o gerador do maior número de em-

pregos formais no País. Com tanta concorrência, planejar e adequar o ambiente de acordo com o ramo de vendas é fundamental para o de-senvolvimento de um bom negócio. Além disso, criar uma atmosfera que atraia o consumidor, através da utilização de elementos sensoriais, pode ser o diferencial na hora de fidelizar clientes.

Um bom atendimento ao cliente é fundamental, mas a loja também pode trabalhar com elementos sen-soriais, como cores, iluminação, mú-sica, aromas, texturas e sabores, de acordo com o ramo do mercado. Es-ses fatores podem ajudar na hora de se destacar frente à concorrência.

Lojas que oferecem um ambien-te adequado, utilizando diferentes elementos sensoriais, acabam ven-dendo mais e criam uma relação de afetividade com o consumidor. A ilu-minação, por exemplo, quando em-pregada para destacar determinado produto, faz com que ele seja ana-lisado de forma mais atenta. Músi-ca no ambiente cria uma atmosfera agradável que pode influenciar posi-tivamente o fluxo de pessoas e tam-bém o volume das vendas.

Além desses, outro item muito empregado para dar aquele diferen-cial é o aroma. Essas substâncias liberadas no ar geralmente propor-cionam sensações de tranquilidade, e também ajudam, de certa forma, a caracterizar a loja. Um ambiente de serviços adequadamente preparado com estímulos olfativos, além de in-fluenciar a percepção dos consumi-

dores, assume um importante papel na tomada de decisão da compra.

A Farmácia Biofórmula, por exem-plo, desenvolveu uma essência ex-clusiva para o estabelecimento. De acordo com Rodrigo Michels Rocha, proprietário da farmácia, o objetivo é deixar o ambiente o mais agradá-vel possível para o consumidor. “A essência fica em um dispositivo que a libera durante todo o tempo. Das pessoas que comentam sobre o aro-ma, 98% elogiam”, destaca.

Rodrigo salienta que, com um ambiente mais agradável, as pes-soas também acabam ficando mais tempo no local. “trabalhamos com uma farmácia de manipulação e, de modo geral, as farmácias têm aque-le estigma de que cheiram a remé-dio. As pessoas ficam até surpresas ao entrarem aqui e ter um aroma agradável no ar”, diz.

BeNCHMARKING

Estímulos sensoriais no varejo influenciam positivamente na hora de fidelizar clientes

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diFeRencial nas vendas

A Farmácia Biofórmula deixa o ambiente mais

agradável para o consumidor

Mais de R$ 7 bilhões em todas as áreas para melhorar a sua vida.

O Governo do Estado lançou o maior pacote de obras da nossa história. O Pacto por Santa

Catarina. São mais de R$ 7 bilhões que já estão sendo investidos em pontos estratégicos,

em todo o Estado, em todas as áreas. É um pacto para levar desenvolvimento para todos

os catarinenses. É um pacto por nós. Por você. Um Pacto por Santa Catarina.

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planejamento visual

atendimento

Assim como aspectos sensoriais são importantes, encontrar uma harmonização visual no estabele-cimento também é fundamental. A correta disposição dos móveis e a decoração da loja ajudam na hora de se tornar referência para o cliente. Afinal, cada vez mais, os consumi-dores procuram experiência ao fre-quentarem determinado ambiente – e as empresas devem responder a isso, planejando e promovendo essas sensações. “na Biofórmula estamos sempre investindo na de-coração. Em datas especiais, como Páscoa, Dia das Mães etc., trabalha-mos com uma decoração que reme-ta a essas ocasiões. Já quando não há nenhuma data especial próxima, procuramos tornar o ambiente um lugar harmônico, colocando flores, por exemplo”, salienta Rodrigo.

tão fundamental quanto um am-biente agradável também é o bom aten-dimento. não adianta ter uma loja im-pecável na decoração e com estímulos sensoriais se o consumidor não recebe um atendimento diferenciado. Hoje, o cuidado ao lidar com as pessoas é um dos segredos para o estabelecimento se tornar referência no mercado.

Rodrigo diz que, além de manter o ambiente o mais agradável o possível para o cliente, é importante investir no bom atendimento. “Já que ninguém gos-ta de ter que ir a farmácias, procuramos conquistar o cliente com diferenciais no ambiente. Além disso, é muito importan-te priorizar a qualidade do atendimento aos consumidores – isso ajuda, e muito, a fidelizar novos clientes”, finaliza.

Uma atmosfera que atraia o consumidor, através da utilização de elementos sensoriais, pode ser o diferencial na hora de fidelizar clientes

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A marca brasileira de óculos solares Evoke lançou uma linha de peças feitas a partir de matérias-primas menos poluentes e agressivas ao meio ambiente. A madeira e o bambu, pre-sentes nos modelos do projeto Evoke Conscious Design, vêm de procedência correta em três versões de cores. Há também a opção de lentes polarizadas.

www.evoke.com.br

visão ecolÓgica

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A nusa Dua, importadora e exportadora de artigos de decoração, apresenta as réplicas em madeira de embarcações históricas. O navio Cutty Sark foi construído em 1869 para ser utilizado no trans-porte de carga, especialmente o chá, na rota Londres-Xangai. Já a lancha italiana Riva Ariston é a mais tradicional do mundo e foi recentemente comprada pela Ferrari. www.nusadua.com.br

Réplicas

simples e à mãoA marca de acessórios Cutterman lançou os novos cases para iPhone 4 e 4S. Além de charmosos e exclusivos, as costuras são todas feitas à mão. todo feito de couro, o interior do case é macio e suave para não riscar a tela do telefone.

www.cutterman.co/loja

Março foi o mês do lançamento do vinho produzido pelo casal mais bada-lado de Hollywood – Angelina Jolie e Brad Pitt. O rosé de intenso aroma floral, com notas de morango e framboesa foi desenvolvido em parceria com Marc Perrin, proprietário do Chateau Beaucastel. O vinho é chamado de Miraval, mas o rótulo apresenta os nomes Jolie-Pitt and Perrin.

www.beaucastel.com

BRangelina na taça

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Quem é fã da sequência Duro de Matar vai gostar de saber que um dos acessórios usados pelo personagem de Bruce Willis pode tam-bém estar no seu pulso. É que a marca de relógios Hamilton colocou um de seus modelos no figurino do ator, já que garante a durabilidade de suas peças mesmo em situações de luta para salvar o mundo.

www.hamiltonwatch.com

Que hoRas são, john mcclane?

As lareiras à álcool da K3 Imports são únicas pelo design, facilidade de uso e conforto surpreendente proporcionado. São excelentes op-ções para quem deseja aquecer o ambiente sem se preocupar com fumaça, cheiro e instalações de duto ou chaminé. Leves e compac-tas, são fáceis de transpostar e podem ser instaladas em qualquer lugar. A lareira toya, da foto, é feita com aço carbono, pintura ele-trostática e vidros antichama.

www.k3imports.com.br

encantadoRas

INStItUCIONAL

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oRientação empResaRial

M ais uma parceria entre ACIF e Sebrae/SC vai auxi-liar micro, pequenos e até médios empreendedores a abrirem e gerirem seus negócios com excelência. É o Centro de Atendimentos Sebrae ao Empreendedor (Case), que a partir de abril vai funcionar em todas as

unidades da Associação. O serviço será totalmente gratuito.“O objetivo é levar orientação empresarial para abertura, desen-

volvimento e crescimento de um negócio”, explica Luciano Pinheiro, diretor Mercadológico da ACIF. De acordo com o diretor, “com os pro-dutos e serviços da ACIF ofereceremos benefícios e uma rede de rela-cionamento, buscando o crescimento do associado ou potencial asso-ciado, e com os produtos e serviços do Sebrae, oferecemos orientação para a excelência na gestão da empresa”, diz.

As orientações serão voltadas para elaboração do plano de negó-cios e em áreas como marketing, finanças, comercial, mercado, logís-tica etc. também haverá cur-sos e palestras, atendimento do Micro Empreendedor Indi-vidual (MEI), entre outros.

Os atendimentos do Case serão realizados por um con-sultor, um dia por semana em cada Regional ACIF, confor-me agendamento.

A ACIF é a nova entidade coordenadora do Conse-lho Metropolitano para o Desenvolvimento da Grande Florianópolis

(Comdes), que reúne mais de 30 insti-tuições da região. A entidade comercial assumiu o comando do Conselho no iní-cio deste ano, no lugar da Associação FloripAmanhã, que esteve à frente do Comdes em 2012. A ACIF fica no posto até o final de 2013.

A viabilização do Anel Viário da BR-101 continuará sendo a prioridade do Comdes para este ano. Entre as principais metas estão o fortalecimento da atuação junto a Agência nacional de transportes terrestres (Antt) para o rápido início das obras na rodovia – o traçado foi definido no início do mês de março -, e encaminha-mento de licenças. A mobilização para o Anel Viário também já conta com o apoio dos prefeitos da Grande Florianópolis.

O presidente da ACIF, Doreni Ca-ramori Jr., que também presidirá o Comdes, espera fortalecer ainda mais o Conselho e ampliar sua representa-tividade junto à sociedade e ao Poder Público. “A ACIF vai conduzir os traba-lhos e colaborar proativamente, como é de sua característica, mas contamos novamente com o empenho das outras organizações parceiras. É esse somató-rio de forças e ideias que vai continuar gerando os resultados positivos que o Comdes tem alcançado nos últimos anos”, destaca Caramori Jr.

neste ano, o Comdes decidiu adotar o modelo de núcleos de trabalho, com temas específicos. Serão quatro gru-pos: mobilidade, saneamento básico, governança metropolitana e institucio-nal. As primeiras reuniões com as en-tidades integrantes já foram realizadas em fevereiro, no dia 1º de março e 5 de abril. Ao todo, serão 11 encontros durante este ano.

comdes soB nova diReção

ateNDiMeNtos Case seBrae

Segunda-feira - Regional Canasvieiras terça-feira - Regional Continental Quarta-feira - Regional Lagoa Quinta-feira - Regional Ingleses Sexta-feira - Regional Sul

M elhorar a gestão e o atendimento dos negócios, pro-mover parcerias e ações de marketing

são as premissas do programa para criação, estruturação e qualificação de Vias Gastronômicas, desenvol-vido pela ACIF, em parceria com o Sebrae/SC e Abrasel/SC. Lançado no dia 26 de fevereiro, com foco nas Vias Gastronômicas de Florianópo-lis, o programa pretende transfor-mar a cidade no principal destino gastronômico do País.

“É mais um produto turístico para a cidade, que vai atrair público o ano inteiro, movimentando a eco-nomia local. Os espaços serão pen-sados de forma conjunta e integra-dos com as belezas e a vocação de cada região. As ações serão volta-das para a excelência dos serviços e para destacar cada Via como rota de entretenimento e cultura”, explica o presidente da ACIF, Doreni Caramori Jr., destacando que o associativis-mo é que vai fortalecer o programa, auxiliando no crescimento, princi-palmente, dos pequenos e médios estabelecimentos.

Durante os quatro anos do pro-grama (até 2016), 260 negócios do segmento devem ser atendidos e usufruir dos R$ 1,6 milhão destina-do pelas entidades. Deverão ser de-senvolvidos pelo menos 10 roteiros gastronômicos na Capital. A Via de Coqueiros será o ponto de partida, mas também estão entre os selecio-nados para o programa grupos de empresários dos Ingleses, Cachoei-ra do Bom Jesus, Ribeirão da Ilha e Sambaqui. As Vias Gastronômicas de Santo Antônio de Lisboa e da Lagoa da Conceição também estão sendo prospectadas.

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destino gastRonômico

Reconhecimento Feminino

A Câmara da Mulher Empresária da ACIF, mais uma vez, reconheceu mulheres com atuação de destaque nos negócios, terceiro Setor e Poder Público em Florianópolis. A terceira edição do Prêmio “Mu-lheres Que Fazem a Diferença” foi entregue, no dia 6 de março, em evento especial no teatro Álvaro de Carvalho (tAC).

Entre as vencedoras, Lorena Sotopietra nolasco, empresária e diretora da Rede COC do Córrego Grande, na categoria negócios; neide Schulte, professora da Udesc e fundadora do Projeto Ecomoda, no Poder Público; e Zena Becker, pre-sidente do FloripAmanhã, no terceiro Setor. Além do troféu, cada uma recebeu uma joia da Bergerson Joalheiros e um book fotográfico da Studio A3 Fotografias.

De acordo com a coordenadora da Câmara da Mulher Empresária, Fátima Caponi, o prêmio já se tornou referência na cidade. “Divul-gando e reconhecendo bons exemplos, contribuímos para que mais mulheres queiram desempenhar bons trabalhos e assim contar sua história”, destaca a coordenadora.

Ao todo, 32 candidatas concorreram à premiação: 19 no setor de negócios, nove no terceiro Setor e quatro no Po-der Público. Os relatos de vida e trajetória profissional das candidatas foram avaliados por três comissões julgadoras, uma para cada categoria, tota-lizando 15 jurados.

as veNCeDoras por CateGoria

Negócios1º lugar - Lorena Sotopietra nolasco2ª lugar - Mari Ferraz3º lugar - Adriana Krauss terceiro Setor

1º lugar - Elizenia “Zena” Prado Becker2º lugar - telma Pereira Lenzi3º lugar - Arlete das Graças torri

poder público1º lugar -neide Schulte2º lugar - Salete Silva Sommariva3º lugar - Eva Maria Seitz

Lorena Sotopietra Nolasco, Neide Shulter e elizenia prado Becker

cRescimento pRoFissionalACIF mantém convênio com centros de ensino e oferece descontos em cursos de graduação e pós-graduação

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SOLUÇÕeS eMpReSARIAIS

Oferecer oportunidades de crescimento e aper-feiçoamento profissio-nal aos associados e colaboradores é um dos

focos da atuação da ACIF. Pensando nisso, a entidade mantém convênios com grandes centros de ensino como Senac Florianópolis, Ipog Santa Ca-tarina e Centro Universitário Estácio, que oferecem descontos em cursos de graduação e pós-graduação para associados ACIF.

“Estar preparado e preparar seus funcionários para o competitivo merca-do de hoje não é mais um diferencial, é quase uma necessidade. Empresas atentas a novidades, que conhecem bem todos os aspectos de seu negócio e que contam com uma equipe prepa-

rada, estão um passo à frente de seus concorrentes”, explica Marília Augus-to, gerente de Mercado da ACIF.

no convênio da ACIF com o Cen-tro Universitário Estácio há descon-tos de 20% em cursos de graduação, nas modalidades Bacharelado e tec-nológo (menos Fisioterapia matutino e cursos no período vespertino, com exceção da Psicologia); e para aulas presenciais e à distância da pós--graduação. O benefício vale para funcionários da entidade, associados e dependentes.

Já a parceria com o Ipog oferece descontos de 22% para funcionários, associados e dependentes em todos os cursos do instituto de ensino. E no convênio firmado com o Senac, somente para funcionários e asso-

ciados, há redução de até 15% na mensalidade de qualquer curso da instituição. na unidade Senac Floria-nópolis, mais de 90 cursos de capaci-tação estão à disposição dos alunos.

nadia Schmitt, da Clínica Vete-rinária Pet House, já solicitou o be-nefício junto ao Centro Universitário Estácio para o curso de Direito. “É ótimo, pois temos ensino de qualida-de com custo reduzido ao alcance de todos”, diz.

Para ser beneficiado, o aluno precisa apresentar junto às institui-ções de ensino uma declaração de associado da empresa ou outro docu-mento que comprove seu vínculo com a ACIF (no caso de funcionários da Associação), que pode ser obtida na matriz ou nas regionais da entidade.

iNforMações soBre Cursos

Centro Universitário estácio, Unidade São José: (48) 3381-8000 e http://cursos.estacio.br/?estado=SC Senac Florianópolis: (48) 3229-3200 e http://portal.sc.senac.br/senac Ipog Santa Catarina: (48) 3225-0116/3371-0117 ou www.ipog.edu.br

Nádia Schmitt, da Clínica Veterinária pet House, já solicitou o benefício para o curso de Direito

www.graficanatal.com.br | Rua Joaquim Carneiro, 45 - Capoeiras - 88.085-120 - Florianópolis - SC

Você é o seu entorno, aquilo que preserva e valoriza. A Gráfica Natal sabe disso e está todos os dias, com você, com a mesma filosofia:

Valorizar aquilo que é nosso.

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eNtRe SÓCIOS

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papéis especiaisA GM2 oferece mais de 200 tipos de papéis em diferentes texturas, cores e formatos

estRatégias inovadoRas de maRketing

De nada adianta ter um excelente produto ou serviço se o público consumidor de uma empresa não sabe se eles existem. Ou pior, oferecer tal produto ou ser-viço ao consumidor ‘errado’, que não se encaixa no perfil da empresa, fazendo com que o empresário

acredite que seu produto é um problema, quando na verdade está

Pronovo auxilia empresas no relacionamento com clientes

A criatividade na confecção de embalagens, cartões, molduras, entre outros pode ser co-locada em prática na GM2 Papéis Especiais, loja que vende os mais diferentes tipos de papéis para o segmento gráfico, publicitário

e Home Office. Lá podem ser encontradas variadas textu-ras, cores, gramaturas, recortes e formatos. Ao todo, são mais de 200 tipos disponíveis para pronta entrega.

Em funcionamento há nove anos, a GM2 é a primeira distribuidora de papéis especiais em Florianópolis. “nos-so objetivo é ser referência em papéis para qualquer tipo de trabalho, tanto para quem deseja confeccionar uma luminária, como para quem vai fazer um relatório anual, um cartão de visita ou outro material corporativo”, explica Carla timbó, proprietária da empresa.

na GM2, é possível adquirir os papéis no varejo e no atacado, em formatos gráficos e “cutsize” (cortado em

GM2 papéis especiais Contato: (48) 3223-4735 ou contato@

gm2papeisespeciais.com.br Na internet: www.gm2papeisespeciais.com.br

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A4 ou A3). também há uma linha de produtos como pastas, envelopes e papéis artesanais e produtos de papelaria. A loja ainda oferece atendimento personalizado aos clientes. “Pelo telefone ou pessoalmente auxiliamos quem tem dúvi-das sobre qual o melhor material a ser utilizado e seu custo--benefício”, explica a proprietária.

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apenas mal posicionado. Para evitar este tipo de distorção na hora de expor um produto ou uma marca no mercado, entra ‘em cena’ o trabalho da Pronovo Soluções em Marketing.

Com a Pronovo, que atua em toda Santa Catarina, com desta-que para Florianópolis, empresas e profissionais autônomos podem traçar corretamente um plano de marketing e de comunicação, con-tratar pesquisas de mercado, avaliar seu serviço por meio de cliente oculto, criar e implementar programas de relacionamento com os clientes, analisar a atuação dos concorrentes, entre outros serviços.

“É comum encontrar empresas com dificuldade em responder perguntas simples referentes a público-alvo, diferencial, satisfação dos clientes, entre outras questões fundamentais para o sucesso de qualquer empresa, independentemente do tamanho”, explica Mar-cela Viegas Graziano, proprietária da Pronovo. É aí, segundo ela, “que entra nosso trabalho, que é posicionar a empresa, o produto ou a marca; e criar estratégias inovadoras de marketing, de forma que o público alvo perceba que aquele produto ou marca foi feito pra ele, aumentando sua satisfação e, assim o resultado financeiro da empresa, que é nosso maior objetivo”, destaca.

pronovo Soluções em Marketing Contato: (48) 3207-1548 ou

[email protected] Na Internet: www.

pronovoprojetos.com.br Associados ACIF têm 10%

de desconto no projeto.

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sustentaBilidade no dia a dia

O conceito de sustentabilidade já disseminado em vários setores empresariais, no segmento da construção civil é uma prática que merece cada vez mais atenção. Isso porque a quantidade de entulho gerado durante uma obra, além de gerar um gasto excedente, pode causar inúmeros danos ambientais. E essa é

uma preocupação da Bonlogado Engenharia.Utilizando um aplicativo próprio, a empresa consegue representar gráfica,

numérica e conceitualmente o desempenho funcional da habitação desde o projeto, evitando desperdícios e melhor aproveitamento dos espaços. “Muitas vezes, mesmo antes de ocupar a habitação, os futuros moradores já planejam possíveis ‘melhorias’. Isto desencadeia demolições e novas construções, que facilmente podem ser identificadas na fase de projeto”, explica Luiz Carlos Rifrano Leite, engenheiro civil e especialista em Ergonomia da Bonlogado.

Segundo o engenheiro, “com nossos ajustes, um projeto social com 36 metros quadrados evitaria a produção potencial de mais de 330 mil toneladas de entulhos de demolições pós-ocupação”, exemplifica. O aplicativo rendeu a empresa o Prêmio Expressão de Ecologia, em 2009.

Além de evitar desperdícios e entulhos ‘extras’ na fase do projeto, a ferra-menta criada pela Bonlogado também pode ser utilizada durante a construção e a pós-ocupação. “nesta última fase, avaliamos as condições de consumo coletivo dos espaços, que pode ser alterada sempre que se incorporam novos equipamentos ou modos de morar”, destaca Leite.

Bonlogado Engenharia utiliza um aplicativo próprio durante a construção e pós-ocupação

Bonlogado engenharia Contato: (48) 9962-3772 ou [email protected] Na internet: www.bonlogado.com

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inFoRmação com conFiança

Sistemas de informação, se bem implementados e utiliza-dos adequadamente, fazem a diferença entre empresas que prevalecem e as que apenas sobrevivem. É nisso que a Gestão, empresa que atua nos segmentos de Sistemas de Informação e Consultoria de negócios, acredita. “O negócio

da Gestão é informação com confiança. A consultoria desenvolve um mo-delo adequado de gestão e os sistemas geram informação que garantem o sucesso de nossos clientes”, afirma Jorge Luiz Carlos Weiss, gerente Comercial da unidade de Palhoça.

Estrategicamente instalada em Blumenau, Joinville, Palhoça e taió, a Gestão adota um modelo de compartilhamento dos recursos entre as unidades para atender empresas da região Sul do País. Por meio da con-sultoria, procura fazer com que o conhecimento em sistemas, processos e pessoas permaneça na organização, seja de fácil acesso e disponível sempre que necessário. Já na área de sistemas de informação, oferece aos clientes o uso da capacidade plena dos sistemas que implementa.

A empresa Gestão atua nos segmentos de Sistemas de Informação e Consultoria de negócios

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Gestão Contato: (48) 3093-1600 - Unidade Palhoça Na internet: www.gestao.com.br

“O know-how da Gestão é entender a necessidade de infor-mação do empresário e estruturar os sistemas para atender a esta demanda. Somos homologados para vender, implantar e dar aten-dimento nos sistemas de Gestão Empresarial – ERP, Gestão de Pessoas, Acesso e Segurança e BI (Business Intelligence) da Senior Sistemas, uma das três maiores empresas de software do Brasil”, destaca Weiss.

não é sempre que o empresário encon-tra um imóvel com as características necessárias para o

bom desenvolvimento de sua ati-vidade. Do mesmo modo, firmar um contrato de locação de um imóvel que necessita uma grande reforma, ou mesmo a construção, de acordo com as necessidades da empresa, torna-se desvantajoso, visto que a imobilização do ativo empresarial resultará no compro-metimento do fluxo de caixa, bem como exigirá tempo e desviará o foco do empresário da sua ativida-de-fim (core business).

no entanto, já existe uma solu-ção adequada para tal necessida-de. Largamente utilizado nos Esta-dos Unidos e na Europa, o contrato built to suit, também conhecido como locação por encomenda, é uma modalidade contratual onde um investidor viabiliza um empre-endimento imobiliário para um fu-turo usuário, o qual irá locar por um determinado prazo, garantindo o retorno do investimento realizado.

nessa modalidade contratual, o investidor procede à aquisição, cons-trução ou substancial reforma de um bem imóvel, a fim de que o mesmo se ajuste às necessidades do locador, que nele instalará sua atividade. As necessidades podem ser livremente pactuadas, sendo elas as mais di-versas: tipo de construção, tamanho, localização, prazo etc.

na prática, o futuro usuário es-pera que o investidor ofereça um

imóvel com base em um projeto voltado à sua ocupação, mediante um prazo e valor pré-determinado. O investidor, por outro lado, busca o retorno dos investimentos rea-lizados no projeto e na execução, mediante a permanência do usuá-rio por longo tempo. O prazo, regra geral, varia de 10 a 20 anos, tendo em vista que, se firmado em curto prazo, a modalidade não seria atra-tiva às empresas locatárias, pois despenderiam altíssimos valores na locação, comprometendo a pró-pria atividade empresarial.

Em dezembro de 2012 entrou em vigor uma lei dispondo sobre a matéria. A lei consignou, de forma clara, que poderão ser convencio-nadas livremente as cláusulas con-tratuais, sendo o contrato regido especificamente por elas. As úni-cas ressalvas foram relativas ao valor máximo da multa contratual, bem como na possibilidade de o locatário renunciar ao direito de re-visar o valor do aluguel pactuado.

Os contratos built to suit são, como a grande maioria dos contra-tos, instrumentos que devem prever as mais diversas obrigações, a fim de que, quando uma delas ocorra, já exista uma previsão consignada pelas partes, evitando a discussão acerca de quem deveria cumpri-la. tendo em vista que a relação nessa modalidade contratual se dará por vários anos, uma análise apurada de profissionais qualificados e de confiança é de extrema importân-cia para se garantir uma maior se-gurança ao contratar.

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ARtIGO

“O contrato built to suit, também conhecido

como locação por encomenda, é

uma modalidade contratual onde um investidor viabiliza

um empreendimento imobiliário para um

futuro usuário, o qual irá locar por um

determinado prazo, garantindo o retorno do investimento realizado”

contRatos built to suit

Kelton Vinícius AguiarAdvogado da Aguiar & Costa Filho Advogados Associados

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