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EDIÇÃO 60 DA REVISTA VITRINI, CHEGA CHEIA DE NOVIDADES. CONFIRAM!!!

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Índice

26 Turismo: Vancouver

8 Cidade: Aniversário de Tietê

12 Passo a Passo: Caixas decoradas

16 Persona: Mário Gaiotto

18 Decoração: Lustres

24 Moda: Looks monocromáticos

29 Capa: Laryssa Fernanda Bueno de Almeida

36 Música: Pequeno Notável

38 Comportamento: Hora da mesada

42 Pet: Os perigos das pulgas e carrapatos

46 Autos: Palhetas em ação

48 Receita: Salada de salmão defumado

50 Tecnologia: Biomassa da cana e etanol

56 Sociais: Baile Pré-Carnaval do TEC54 Receita: Ovo de Páscoa trufado de brigadeiro cremoso

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A Revista VITRINI é uma publicação mensal da Gráficos Botega LTDA.

Circula em Tietê, Jumirim, Laranjal Paulista, Boituva e Cerquilho.

E X P E D I E N T EDiReToR exeCuTivoJoel Botega

DiReToR CoMeRCiALAntonio Vanderlei da Cruz

JoRNALiSTA ReSPoNSÁveLMaíra Bortoletto - MTB 40.988

DiReToR De ARTeSAnderson Dias Machado

PRoJeTo GRÁFiCoADM STuDiO [email protected]

CoNTAToS PuBLiCiTÁRioSMarcos Siqueira - (15) 9714-9435/9168-9162romualdo J. Moraes - (15) 9768-0127Thais Moraes - (15) 9761-8110

CAPAMODELO: Laryssa Fernanda Bueno de AlmeidaFOTOS: Sidnei Paladini

FoToS eDiçÃorevista Vitrini, colaboradores, arquivos pessoais, assessorias e sites.

FALe CoM A ReviSTA viTRiNiTel.: (15) 3282-5242e-mail: [email protected] do Comércio, 264 - Sala 03Centro - CEP: 18530-000 - Tietê-SP

PRoDuçÃo GRÁFiCAPriNTiNG GrÁFiCATEL.: (15) 3285-2150

Os artigos assinados e anúncios são de responsabilidade de seus respectivos autores/anunciantes.

E d i t o r i a l

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A edição de março da Revista Vitrini vem cheia de informações e destaques da região.

Nas páginas deste mês, uma homenagem ao município de Tie-tê, que faz aniversário no dia 8 de março. Fotos buscam retratar um pouco a Tietê de 2013, com todo seu charme e encanto.

Para estampar nossa capa, a bela Laryssa Fernanda Bueno de Almeida. A tieteense fala sobre sua vida e os planos para o futuro.

Na editoria de decoração: lustres, peças que devem ser selecionadas com cuidado e compor com o resto dos objetos para que possam cumprir a sua função de iluminar e decorar.

Em Persona, a trajetória do instrumentista especializado em bateria e percussão Mário Alberto Gaiotto Marcelino.

Em Comportamento, a psicoterapeuta Maria Benedeti Libardi traz uma reflexão sobre a mesada e sua relação entre pais e filhos.

Na editoria Pet, os perigos das pulgas e carrapatos para a saúde dos cães e gatos.

Em Tecnologia, o Gerente de Desenvolvimento Estratégico e Assessor Técnico da Presidência do CTC – Centro de Tecnologia Canavieira, Jaime Fin-guerut, fala um pouco sobre o desenvolvimento de etanol a partir da biomassa da cana-de-açúcar.

Aprenda ainda, em Passo a Passo, a fazer caixas decoradas.Tudo isso e muito mais na edição 60 da Revista Vitrini!

Boa leitura.

Informação regional

Fechamento: 25/02/2013

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Cidade

No dia 8 de março, Tietê completa 171 anos. Ao longo de sua história, o belo município foi se modificando e se adequando às mudanças estruturais e

culturais impostas por cada momento histórico. Mais do que deixar registrado seu passado,

nesta edição, a revista Vitrini gostaria de prestar

Tietê - 171 anosuma homenagem à Cidade Jardim, retratando um pouco da Tietê de 2013.

Buscamos fotografar pontos conhecidos da cidade sob ângulos diferentes, a fim de mostrar que há diferentes formas de ver uma mesma cidade e de que Tietê pode sempre surpreender! Confiram o resultado.

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Passo a Passo

Caixas decoradas

As caixas decoradas fazem o maior suces-so. Em diferentes tamanhos podem ser customizadas ao gosto do cliente e são ótimas para organizar e decorar a casa

ou mesmo para dar de presente. A artesã Claudia Botega, da Art&manhas de Tietê/SP, nos ensinou a fazer dois modelos lindos de caixas decoradas. Confira o passo a passo.Claudia Botega

Art&manhas – Tietê/SPTel.: (15)3615-0808

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Caixaefeito jeans

Materiais:1 peça (caixa) de MDF • Rolinho para pintura

Pincel chato tamanho 20 • Lixa nº 400Gel matizante • Base para artesanato

Tinta PVA azul • Tinta PVA brancaVerniz acrílico • Peça em jeans

Passo1: Com o rolinho, apli-

que uma demão de base para

artesanato em toda a caixa de MDF. Aguarde a

secagem.

Passo2: Depois

que a tin-ta estiver seca, lixe a caixa

com lixa fina.

Passo3: Apli-que, então,

com o rolinho, duas demãos de tinta branca na parte externa da caixa e da tampa (dando intervalo para

secagem da tinta entre uma demão e outra).

Passo4: Com um

pincel cha-to e a tinta azul, pinte

a parte interna da caixa e da

tampa.

Passo5: Misture o gel matizan-te à tinta azul (na proporção de três partes de tinta para uma parte de gel matizante) e aplique na parte externa da

caixa - parte a parte.

Passo6: Imediatamente após passar a tinta azul misturada ao

gel matizante na caixa, coloque o jeans sobre a pintura e pressione (somente pressione, não esfregue

a peça de jeans na caixa).Retire então a peça de jeans e aguarde a tinta da caixa secar.

Passo7: Com um pincel chato e macio, aplique duas demãos do verniz acrílico em toda a peça. Aguarde secar e está pronta.

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Fotos passo a passo/André Augusto Botega Silva

Passo a Passo

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Caixa decoupage com linholene

Materiais:1 peça (caixa) de MDF • Rolinho de pintura

Lixa nº400 • Pincel chato nº20Renda de linholene •Tinta base para artesanatoGel envelhecedor tabaco • Tinta PVA laca rubi

Verniz acrílico • Primer para artesanato

Passo1: Com o rolinho, apli-

que uma demão de base para

artesanato em toda a caixa de MDF. Aguarde a

secagem.

Passo2: Depois

que a tin-ta estiver seca, lixe a caixa

com lixa fina.

Passo a Passo

Passo3: Recorte pedaços da renda de linholene que preferir.

Passo6: Depois que a tinta estiver seca, cole os retalhos de linholene

na caixa com cola branca.

Passo4: Com um pincel macio, aplique o primer para artesanato nos retalhos

de linholene escolhidos.

Passo7: Pinte, então, os retalhos de linholene com o envelhecedor tabaco e aguarde a secagem. Depois de seco,

aplique pasta para pátina sobre os retalhos de linholene e aguarde a secagem.

Passo5: Em toda a peça de MDF, intercale pinceladas de gel

envelhecedor tabaco e da tinta PVA laca rubi. Aguarde a secagem.

Passo8: Depois que a pasta para pátina estiver seca, com um pincel chato e macio, aplique duas demãos de verniz acrílico em toda a peça. Aguarde secar e está pronta.

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Fotos passo a passo/André Augusto Botega Silva

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Persona

Um profissional que sente com o coração as alegrias e dificuldades de ser músico. Natural de Tietê (filho de Regina Gaiotto e Eloir Marcelino), o instrumentista especializado em bateria e percussão Mário Alberto Gaiotto Marcelino, ou somente Mário Gaiotto como é conhecido, aposta no sonho de criança sem tirar os pés do chão.

Aos 33 anos, já trabalhou com diversos nomes da música nacional e internacional e atualmente divide o tempo entre o comércio de pratos de bateria e projetos musicais. A fala

mansa e as frases compassadas fazem jus a sua maturidade e crítica artística. um talento que veio de família, mas que se desenvolve nos mais diferentes círculos de amizade e trabalho cons-truídos pelo Brasil e pelo mundo.

Começo. Os primeiros contatos de Mário com a música aconteceram ainda pequeno, quando ouvia as mais diversas canções com a mãe, a poetisa regina Gaiotto, de quem costu-mava ganhar de presente instrumentos musicais

Mário GaiottoBaterista e percussionista tieteense deixa sua marca

em diversos projetos musicais pelo mundo

de brinquedo. “A primeira vez que vi e toquei um instrumento de verdade, no entanto, foi com o meu irmão, quando eu tinha 10 anos. Ele ganhou um violão da minha avó e eu quis seguir a tendência. Fiz duas aulas, mas achei difícil e desisti”, conta sorrindo.

Os planos do irmão, porém, fizeram Mário voltar para a música. “Ele queria formar uma banda; então chegamos a conclusão de que eu deveria tocar bateria”. A primeira aula com o novo instrumento aconteceu com o tio Xiro

(Carlos Alberto Gaiotto), famoso músico da região. Aos 11 anos, foi além e iniciou aulas de bateria com o também músico Luis Marcos Cal-dana. “Da bateria eu gostei logo de cara”, conta.

Diante da evolução do aluno, Caldana o orientou a fazer um teste para ingressar no Conservatório de Tatuí. Pouco tempo depois, Mário se tornava aluno do curso de Per-cussão Sinfônica do Conservatório, onde permaneceu dos 12 aos 14 anos. “No curso aprendi a tocar diversos instrumentos de percussão como marimba, xilofone, vibrafone, tímpanos etc. Aprendi muito lá, inclusive a escrever e transcrever partituras”.

Aos 14 anos, o tieteense deci-diu abandonar as aulas no Conser-vatório, mas continuou estudando e tocando por conta própria (e chegou até a rascunhar algumas composições). “Nesta época já to-cava de ouvido, mas passei a tocar mais como um hobby. Não tinha

pretensão de ser músico profissional”. Dos 14 aos 17 anos, fez parte de uma banda cover do Pearl Jam, com quem tocou em cidades da região como Tatuí, itu e Cerquilho.

volta. O retorno definitivo para a música aconteceu em 1996, quando ele estava na 3ª série do Ensino Médio. “Tivemos palestras sobre profissões na escola em que eu estudava e na época eu pensava em cursar Jornalismo, por isso fui a uma palestra do jornalista José Arbex

Foto/João Taubkin

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Júnior. Durante a palestra, ele disse que era importante fazer o que se amava. Foi então que percebi que meu caminho deveria ser mesmo a música”, relembra. “Quando contei que presta-ria vestibular para esta área, no entanto, o apoio não foi imediato. Havia um certo receio sobre o futuro no ramo da música”.

Mário foi aprovado no curso de Música em três importantes faculdades públicas no Estado de São Paulo: uSP, unesp e unicamp. Em 1997, foi morar em São Paulo e fazer o curso de Bacharela-do em instrumentos de Percussão no instituto de Artes da universidade Estadual Paulista (unesp). “Não foi fácil. É um curso difícil e que exige muito. Éramos em poucos alunos e o contato com os professores era próximo, o que aumentava a exigência”. Foi ainda durante a faculdade que Mário iniciou o trabalho profissional com música, tocando na noite paulistana e fazendo parte do Grupo de Percussão do instituto de Artes do Planalto-PiAP/uNESP (com o qual gravou um CD) - grupo formado por alunos da faculdade e com quem tocou por diversos estados do Brasil como São Paulo, Minas Gerais, rio de Janeiro e Paraná. Em 1999 e 2000, Mário também fez parte da Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo.

Em 1998, junto a mais quatro amigos, for-mou o grupo Mandu Sarará, de música instru-mental brasileira, que apostava em um misto de jazz e música brasileira. “Fizemos várias apresentações nas unidades do Sesc-SP e toca-mos em diferentes locais do Brasil. Gravamos ainda ao vivo o programa do Jô Soares na TV Globo e o programa Bem Brasil da TV Cultura, com participação especial de Danilo Caymmi. Com o Mandu Sarará, me apresentei também nos EuA e na Índia. Foi um período muito feliz e muito importante da minha vida”, conta. “A experiência de tocar na Índia, por exemplo, e o reconhecimento e agradecimento do público de lá é uma coisa que eu nunca vou esquecer. Foi muito gratificante”. O quinteto chegou a gravar dois CDs, que contou com participações especiais como as de Hermeto Pascoal e Danilo Caymmi.

Em 2001, após a graduação, Mário ingres-sou no grupo do músico pernambucano Antonio Nóbrega. “Foi um período bem marcante, onde conheci mais intensamente o Nordeste e a cultu-ra nordestina. Tocava bateria e percussão. Com eles viajei bastante pelo Brasil, além de países como Portugal, França e Rússia”. Com o grupo de Antonio Nóbrega, Mário permaneceu durante sete anos e participou da gravação de três CDs e um DVD.

De 2001 a 2008, foram sete anos de muito aprendizado, contatos e descobertas alternando

compromissos com o grupo de Antonio Nóbrega e o grupo Mandu Sarará.

Mudança. Em 2008, porém, a vida musical de Mário sofre uma mudança significativa. Com o fim da banda Mandu Sarará e o seu desligamento do grupo de Antonio Nóbrega, ele deu novos rumos a sua vida e começou a trabalhar como importador e revendedor de pratos de bateria de uma importante marca turca. “A Turquia é o berço dos pratos de bateria. A empresa que eu represento, por exemplo, trabalha com a fabricação tradicional de pratos de bateria. São feitos artesanalmente, à martelada. Cada peça é única”.

Desde então desenvolve também trabalhos como freelancer, tocando em bares, teatros, pro-duções etc. De lá para cá, morou seis meses no rio de Janeiro onde se apresentava com o Grupo “As Chicas”. Em 2008, atuou como percussionista no musical Aída - licenciado pela Broadway - durante temporada no Teatro Cultura Artística; e, em fevereiro de 2009, participou do festival Jazz Plaza em Havana, Cuba, com o grupo Pano Pra Manga. Já tocou com o cantor francês Ni-cola Són e em grandes eventos como Carnaval de recife. Atualmente se apresenta com uma banda de samba e gafieira de São Paulo chamada Banda Glória e desde 2010 atua como baterista do quarteto do pianista Benjamim Taubkin, com quem realizou concertos diversos e gravação de trilha para cinema.

Personalidade. Característica que lhe acom-panha desde a infância, Mário costuma deixar a vida lhe apontar as direções, sem restringir seu futuro com planos demasiadamente rígidos. “A vida nos aponta inúmeros caminhos, e saber fazer escolhas é uma das principais virtudes das pessoas bem-sucedidas”. E, apesar das di-ficuldades da carreira de músico, afirma estar completamente satisfeito com a escolha que fez. “O grande prazer do músico que toca pela arte é apresentá-la em shows e concertos. Viajar pelo país e pelo mundo apresentando boa música para pessoas de diferentes culturas e níveis sociais é simplesmente incrível. Ver a reação positiva dessas pessoas é o maior prazer que a música nos dá. Não me arrependo da minha escolha, muito pelo contrário, para mim é motivo de orgulho”.

Para os que planejam seguir esta carreira, ele envia um conselho: se dediquem! “Para os que sonham em trabalhar com música, o que posso dizer é que é um ramo que exige muita dedicação. Por isso, quanto antes se adotar uma postura séria, estudando e praticando com muita disciplina, melhor. O aprendizado da música se resume a uma máxima: quanto mais você tocar, melhor músico você será”.

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Decoração

LustresPeças devem ser escolhidas com cuidado

para compor com a decoração

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Não há como entrar em uma sala e não direcionar o olhar para um lustre, quando ele foi bem escolhido e bem posicionado. Destaque na decoração, a

peça deve ser selecionada com cuidado e compor com o resto dos objetos para que possa cumprir a sua função de iluminar e decorar.

De acordo com a arquiteta Leticia ruivo, de São Paulo/SP, o lustre é um elemento importante e deve “conversar” com o resto da decoração. “Ele é uma peça, um adorno, mas nem por isso deve ser o último item a ser pensado. Eu acre-dito que a definição do lustre deva ser uma das primeiras coisas a ser feita na hora de pensar na decoração, pois ele é um dos pontos-chave

da mesma. Ele é uma ferramenta que te ajuda a montar a decoração”.

Em diferentes materiais e cores, os lustres podem transformar um ambiente e proporcionar beleza tanto para decorações mais tradicionais como para as mais modernas e ousadas. “O lustre pode ser usado de diversas maneiras, não só acima do centro da mesa da sala de jantar, como se vê tradicionalmente. Eu posso usá-lo em diferentes ambientes e de diferentes ma-neiras como sobre mesas laterais em uma sala de jantar, por exemplo, ou sobre criados-mudos em um dormitório”.

Não há regras para o uso deste objeto - ele pode tanto harmonizar quanto contrastar com o

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Decoração

estilo da decoração (“tudo vai depender do gosto e da proposta do cliente, além do resultado que ele pretende proporcionar ”) - mas a orientação é ter bom senso e pensar as proporções do lustre em relação ao espaço. “Em geral se diz que um lustre deve ser posicionado de maneira que: do tampo da mesa até a parte inferior do lustre haja uma distância de mais ou menos 70cm a 80cm, mas isso não vale para todos os projetos. A escolha deve levar em consideração proporções e o efeito que se deseja dar ao ambiente.”

Pode-se optar por inúmeros modelos e, em-bora os lustres possam ser encontrados prontos no mercado, há ainda empresas que realizam a

sua confecção sob medida e de acordo com o gosto do cliente.

Entre os materiais mais convencionais para sua confecção estão os cristais de rocha e vi-dro, mas há belos modelos em materiais como acrílico, plástico, madeira, ferro, tecido, aço, bronze, alumínio etc., e até mesmo em materiais reciclados. “Entre as novidades do setor está o lustre com LED, que vem sendo bastante procu-rado. Muitos me procuram também para fazer a adaptação de antigos lustres para a tecnologia LED. Lembrando que esta adaptação deve ser feita de maneira adequada e por mão de obra especializada”, afirma a arquiteta.

“Além de iluminar, os lustres têm uma conotação estética de design. Ele é um importante item na

decoração. Funciona como uma escultura na decoração do ambiente”

Leticia Ruivo, arquiteta

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Informe

40 anos de tradição

uma das pioneiras da região na fabricação de sorvetes, a Joinha Sorvetes, fun-dada em 1972, iniciou suas atividades produzindo apenas picolés nos sabores

tradicionais de uma forma bem artesanal, que eram vendidos nas proximidades da empresa.

Através de muito trabalho e dedicação as vendas aumentaram de tal forma que as pesso-as começaram a pedir que colocassem em seu comércio. A empresa então começou a investir em maquinário e pesquisas. um dos diferenciais da empresa é a matéria-prima utilizada na fabri-cação, que são cuidadosamente selecionadas, os

ingredientes vão desde a frutas frescas, leite e até a água a ser utilizada no processo.

Atualmente, a empresa conta com diversos pontos de revenda, sorveterias e cozinhas indus-triais espalhados pela nossa região.

Com sua frota própria de veículos, a empresa garante agilidade e rapidez no abastecimento dos seus produtos, atendendo com eficiência seus clientes.

Assim, a Joinha Sorvetes vem fortalecendo sua marca, acreditando na dedicação e qualida-de, um de seus maiores motivos de reconheci-mento no mercado.

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Moda

Monocromáticos

Velho conhecido no mundo da Moda, o look monocromático promete voltar com tudo no Inverno 2013. Em desfiles nacionais, a tendência apareceu em

diversas coleções tanto em tons mais neutros como preto, branco e nude como em cores mais fortes como vermelho, verde e azul.

Abusar de uma mesma cor em diferentes tonalidades pode proporcionar produções bem interessantes. Outra aposta glamourosa é

aproveitar dos diferentes tecidos e texturas, produzindo efeitos diferenciados e produções bastante elegantes com uma mesma tonali-dade.

Look monocromático total, com roupas, acessórios e calçados de uma mesma cor, pode resultar em produções modernas. Mas calçados e acessórios em cores diferentes do resto do look também valem. Para isso tons mais neutros ajudarão na hora de montar a produção.

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Vitorino Campos Alexandre Herchcovitch Vitorino Campos

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De um lado as altas montanhas, onde se pode realizar diversas atividades e esportes (no verão, hiking e no inverno, skiing e snowboarding); do outro, um

litoral belíssimo banhado pelas águas do oceano Pacífico; ao centro, uma cidade moderna a ofe-recer uma gama de opções de lazer, gas-tronomia e compras. Assim é Vancouver, cidade localizada no oeste do Canadá, no estado da Columbia Britânica.

A arquitetura impressiona, em es-pecial pelos altos prédios envidraçados que oferecem visões panorâmicas da cidade. No centro de Vancouver, o mo-vimento é intenso e se destacam gran-des lojas de departamento, shoppings etc. A gastronomia também é variada, com refeições de diferentes lugares do mundo (como comida grega, mexicana, brasileira, árabe, japonesa, coreana, chinesa, italiana...). um restaurante giratório localizado no alto de uma tor-re (Harbour Centre Tower), na Hastings Street, proporciona uma refeição com visão 360º da cidade.

Passagem obrigatória dos turistas, o bairro de Gastown e seus prédios históri-cos são um encantamento. É lá que se encontra o famoso relógio a vapor da cidade. Gastown é também, provavelmente, o lugar onde mais se encontram souvenirs para turistas em Vancouver. Se estiver pelo bairro vale a pena uma visita à

Turismo

VancouverCidade do Canadá encanta pela beleza

e diversidade de atividades

Waterfront Station e ao Canada Place.Natureza. Com parques espalhados por di-

ferentes pontos da cidade, o lazer e a diversão são garantidos na cidade canadense. Entre os mais visitados está o Stanley Park, onde se pode caminhar, correr, andar de bicicleta e patins (que

podem ser alugados em estabelecimentos pró-ximos ao parque), além de conhecer um pouco da cultura canadense, como os totens gigantes, e a área costeira com seus barcos e esportes náuticos. Lá também está localizado o Vancouver

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Turismo

Aquarium, onde se encontram diversas espécies de animais marinhos como a baleia beluga por exemplo.

A maioria dos trajetos até diferentes pontos turísticos da cidade pode ser feita através de ônibus, SkyTrain (espécie de metrô sobre a terra) ou Seabus (embarcação que leva passageiros até North Vancouver, com suas florestas e lugares para passeios incríveis como pelo Capilano Sus-pension Bridge Park e pela Grouse Mountain).

No Verão, as pessoas lotam as praias até altas horas para curtir as temperaturas mais altas, conversar e se divertir.

Cultura. Vancouver também transpira cultu-ra. Lá se encontram diversas livrarias, cinemas e teatros. O prédio da Biblioteca Pública é be-líssimo e também vale ser visitado.

Os que adoram bares, restaurantes e dan-ceterias não podem deixar de ir até a Granville Street.

Outra peculiaridade de Vancouver é que, se tiver sorte, o turista ainda pode se deparar com filmagens e produções. O lugar é escolhido por muitos produtores para realizar suas filmagens. Cenas do filme Crepúsculo, por exemplo, foram gravadas na cidade.

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“Desde pequena,

sonho em fazer faculdade

de Direito”

Laryssa Fernanda Bueno de Almeida

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Capa

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Laryssa Fernanda

A bela de 18 anos almeja carreira na área do Direito

CRéDiToS

Laryssa veste: Roupas e brinco douradoLoja Tendência – Tietê/SP

Tel.: (15) 3285-1560

Cabelo e Maquiagem:Kelly Dal Coleto Studio de Beleza

Rua dos Ximborés, 43 – Jardim Bonanza – Tietê/SPCabelo - Pedro Vinícius Dal Coleto

Maquiagem - Kelly Dal ColetoTel.: (15) 3285-3411

Fotografia: Sidnei Paladini(15) 3282-1622

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Capa

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Laryssa Fernanda

A bela de 18 anos almeja carreira na área do Direito

Nascida em 14 de abril de 1994, a

tieteense Laryssa Fernanda Bueno

de Almeida encanta pela simplici-

dade e pelo jeito tranquilo. Dona

de uma beleza especial, cativa

ao falar sobre a vida e os planos e desejos para

o futuro.

Atualmente, ela estuda para concluir o En-

sino Médio e trabalha como balconista em um

supermercado da cidade. Entre os sonhos está

a carreira de advogada. “Desde pequena, sonho

em fazer faculdade de Direito”, diz.

Ao longo de sua trajetória, no entanto, já

cogitou seguir a carreira de estilista (porque

amava desenhar roupas para suas bonecas Bar-

bie) e até mesmo ser médica-veterinária, já

que adora animais (em sua casa cuida de um

cachorro e quatro gatos). “Mas o que resistiu

mesmo em mim foi a vontade de ser advogada,

por isso pretendo investir nesta área. Depois de

formada quero ainda continuar estudando para

um dia me tornar juíza”.

Para isso ela conta com o gosto pelos estu-

dos. “Gosto de ler e estudar”, afirma.

Entre os hobbies de Laryssa estão sair para

conversar com os amigos e com o irmão de 23

anos (ela é a única mulher entre os cinco irmãos),

assistir TV, ouvir música e dançar. O gosto pela

dança já a levou inclusive a fazer aulas de ballet

(dos 7 aos 13 anos) e aulas de dança do ventre

(dos 15 aos 16 anos). “Com a turma de dança do

ventre cheguei a me apresentar na Praça Dr. Elias

Garcia. Gostaria de um dia ainda poder aprender

dança de salão”, comenta.

A oportunidade de ser capa da revista Vitrini

veio corroborar um gosto especial por fotografar.

“Gosto bastante de tirar fotografias”, conta.

Quando questionada sobre a personalidade,

a bela afirma ser uma pessoa calma e até um

pouco tímida quando não conhece muito bem as

pessoas ou o lugar onde está. “Mas isso é só no

começo, pois gosto de conversar. Sou bastante

comunicativa”.

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Capa

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Dica de moda

A Lasduas boutique fica na Avenida Washington Luiz, 74Centro – Cerquilho/SP • Telefone: (15) 3384-3530

Moletom com renda Pop up Store

Super antenadas com o mundo da moda, as proprietárias da Lasduas boutique de Cerquilho/SP, Maira Pilon e Giovanna C.

Mazzer, deram dicas de looks para o inverno 2013. inspire-se nas tendências militar, looks monocromáticos e metalizados.

Legging Thelure

Parka militar Pop up Store + tricô Thelure + cinto roxo Thelure

COR ROXAforte tendência inverno 2013

METALIZADOoutra forte

tendência inverno 2013

“Must Have”

CORES EESTAMPAStambém prometemcolorir o inverno 2013

+ ou

Saia metalizada Pop up Store

Calça flare Pop up Store

Camisa Thelure (isabel Marant inspired)

Camisa Artsy

Informe

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Artigo

Vimos, à beira da estrada, na fazenda de um amigo, uma mangueira que se contorcia ao vento, carregada de mangas amarelinhas que caíam de seus galhos pesados. Paramos o carro à entrada do sítio e assim que passou a tempes-tade nos comunicamos com o proprietário que nos convidou para uma visita. Concordamos, mas antes ficamos por um tempo debaixo da generosa árvore catando mangas geladinhas de chuva. Chupamos algumas, à maneira de quando éramos crianças. Mangas com sabor de antigos dezembros e aroma de fruto puro, isento total-mente de agrotóxicos, derrubadas pela chuva. rara delícia, lembramo-nos das mangueiras da chácara Nhá Tuca na saída de Tietê para Cerqui-lho; há muita gente que não se esquece daquelas mangas tão cobiçadas.

Hoje, temos vários tipos de manga o ano inteiro. São boas, mas o gostinho de esperar por aquelas da época, conseguidas com sacrifício após longas caminhadas ou corridas para catá-las após ventos fortes e tempestades de verão, ah, esse prazer não se compara com nada que o dinheiro possa comprar.

Tudo muda. Mudam-se os costumes, as atitu-des e os gostos. Mudam as estações, o clima e o tempo, o céu azul e claro fica cinza e escuro ra-pidamente. Mudamos também, e quanto! Cami-nhar para frente é inevitável e transformações, grandes ou pequenas acontecem quase sempre em meio a tormentas, com bruscos e dolorosos movimentos. É a vida!

Movimentos e mudanças

Manhã de dezembro, domingo de sol quente e calor abrasador, estávamos a passear de carro pela estrada entre Tietê e Porto Feliz apenas para sair do

clima abafado da cidade e usufruir um pouco do ar fresco do campo, observar a natureza, nutrir o espírito com coisas que só vemos em manhãs de verão. Prados ao longe, gado manso a pastar preguiçosamente, vales que se estendiam para lá onde o céu cochicha mansinho ao ouvido da terra. Na estrada, carros iam e vinham e algumas pessoas caminhavam debaixo do sol escaldante, coragem!

Passado algum tempo, nuvens brancas e carregadas anunciavam movimentos no céu. Carruagens de cirros atordoadas corriam como se temessem a tempestade que em breve se precipi-taria. Nuvens adoram correr pelo céu, agitar o ar parado e denso da atmosfera, mudar de forma e cor, dançar feito passistas na passarela celeste e brincar de esconde-esconde nas tormentas até se transformarem em chuva. É mágico observá-las.

Estavam certas, o temporal veio com tudo. Adorei acompanhar o vai e vem dos pássaros, a caminhada apressada dos rebanhos nas pas-tagens, árvores sacudidas pelo vento. As flores vermelhas e laranjas dos enormes flamboaiãs inquietavam-se temerosas nos galhos a intuir a separação do embalo da sólida árvore. A na-tureza nos dava pequena mostra de sua face devastadora.

Gaviões velozes chiavam doidos em peregri-nação pelo céu à procura de alimentos, talvez pequenas aves e insetos atordoados que fugiam da tempestade.

Poucos instantes e o céu azul tornou-se de chumbo, fundo de pintura abstrata com chapis-cos de raios incandescentes e luminosidades de chuva. Confesso, tive medo. Mas a beleza e a força da natureza me encheram de espanto e me lembrei do poeta Ferreira Gullar que diz: ...uma parte de mim pesa, pondera: outra parte deli-ra...Deixei de ponderar sobre o perigo e delirei com a parte selvagem de mim, tão parecida com a natureza naquele instante. Por Regina Gaiotto, poetisa.

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Música

Com 14 anos, o DJ Patrick Pierre, de Cerquilho/SP, vem acumulando experiência nas mais diferentes festas da região. Adepto de estilos como house, elec-tro house e dub step, ele já mostrou seu talento em diversas cidades como Tietê, Cerquilho, Piracicaba, Sorocaba, Santa Bárbara D’Oeste, Conchas, entre outras.

No palco, a sua timidez característica é subs-tituída pela concentração e pelo prazer em tocar boa música. E a intimidade com a musicalidade vem desde muito pequeno, quando já se interessava por instrumentos como a bateria e a guitarra. “Quando ele era menor, queria tocar esses dois instrumentos. um pouco mais tarde, passou a nos acompanhar em festas e ficou fascinado pelo trabalho dos DJs”, contam os pais Josimara e Luis Fábio de Melo. “Eu gostava de ver como os DJs faziam as mixagens e efeitos”, diz Patrick.

Em 2010, depois de testar um aparelho de mixa-gem de um DJ amigo da família, se apaixonou pelo trabalho e começou, então, a frequentar cursos. De lá para cá já realizou três cursos de dj (dois em Tietê e um Sorocaba) e um de produção em São Paulo, onde vem aprendendo a produzir suas próprias músicas; além de ter iniciado um curso de teclado (a fim de conhecer melhor as notas musicais para produção). “Não achávamos, quando ele começou a tocar, que iria se tornar uma coisa profissional. Aos poucos, no entanto, ele foi se aperfeiçoando, sendo requisitado em festas e fomos comprando materiais para que ele pudesse tocar. E cada dia mais ele recebe convites para se apresentar em diferentes eventos. Ele adora”, contam os pais.

Entre as inspirações de Patrick estão DJs como David Getta, Tiesto e Avicii. “Meu objetivo é produzir minhas próprias músicas e um dia tocar na Tomorrow- land (um dos maiores festivais de música eletrônica do mundo)”, conta.

infância. A mãe Josimara afirma que, apesar da profissão, Patrick leva a vida como uma criança normal, desenvolvendo todas as atividades caracte-rísticas de sua idade. “Ele estuda, joga videogame, anda de skate etc.”, afirma. “O Patrick é também bem caseiro, gosta de ficar em casa e de estar junto com a gente (pais)”.

Pequeno notável

Com 14 anos, DJ Patrick Pierre se destaca no cenário

da música eletrônica regional

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Comportamento

Dar mesada ou semanada aos filhos é um hábito comum nos dias atuais, mas que pode gerar muitas dúvidas: quanto dar? De que forma? A partir de que idade?

Esta preocupação tem pertinência; pois, para que possa trazer benefícios à criança, o ato de oferecer e receber mesada deve ser realizado com consciência e responsabilidade por pais e filhos.

A psicoterapeuta Maria Benedeti Libardi, de Tietê/SP, comenta que a mesada deve ser pensada dentro de um contexto maior; em que estão envolvidas questões como as neces-sidades dos filhos, possibilidades da família, imposição de limites e desenvolvimento da cidadania. “Oferecer mesada aos filhos está intimamente ligado à educação. Nesta questão, o que se vê hoje é que muitos pais não estão sa-bendo lidar com as crianças no quesito limites. Com medo de que os filhos sofram, muitos pais acabam não impondo limites ou fazendo mais do que poderiam e deveriam para ‘satisfazê-los’. E isso não é bom”, diz. “Os pais precisam aprender a lidar com a ilusão de que se o filho tiver tudo, ele não vai sofrer. O sofrimento e a frustração também fazem parte do processo de crescimento e serão, ora ou outra, vivenciados pela criança. Quando chegar este momento, melhor que ela esteja amparada pela educação que recebeu”.

Dinheiro do bem. A psicoterapeuta explica que aprender a lidar com dinheiro é uma coisa boa, mas que para isso a criança precisa aprender a valorizá-lo e empregá-lo bem. “Os pais devem

Hora da mesadaMesada deve ser dada e utilizada com responsabilidade

para que seja benéfica a pais e filhos

ensinar, antes de dar mesada, que este é um bem e que a criança deve saber usá-lo. Sempre ressaltando que o ‘ter’ não vai fazer o ‘ser’ estar bem, estar feliz”.

Na hora de pensar em como lidar com a mesada, critérios como quando, como, com que frequência e quanto dar aos filhos devem ser levados em consideração. De acordo com Maria Benedeti, com uns 9/10 anos já é possível ensinar à criança que existem critérios para utilizar o dinheiro (quando os filhos começam a ter noção de valor). “Mas acredito que nesta fase seria mais indicado dar um valor específico para uma determinada ocasião. Por exemplo: vai tomar um lanche na escola? Dê o dinheiro exato para ele tomar o lanche escolhido. A criança deve sempre informar aos pais para o que vai utilizar o dinheiro e estes devem orientar o filho a avisá-los caso ele mude de ideia sobre como empregá-lo (por exemplo, se a criança resolver comprar outro produto ao invés daquele combi-nado). Neste momento, os pais devem por limites entre o que pode e o que não pode ser comprado com o dinheiro que lhe foi dado”, diz. “Já aos 12 anos, a criança passa a saber a administrar melhor o dinheiro”.

Para saber quanto dar de mesada é impor-tante que os pais conheçam bem os hábitos do fi-lho e suas necessidades (de maneira a saber qual o valor ideal a ser dado). “O dinheiro deve suprir as necessidades do filho, mas os pais também devem levar em consideração as possibilidades financeiras da família”, afirma a psicoterapeu-ta. “É importante ainda nunca dar dinheiro

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Comportamento

em excesso (para calcu-lar o que é in-dispensável e o que é excesso pense nas necessidades reais do seu filho, em suas atividades de rotina)”.

Frequência. A frequência com que é dada a mesada deve ser feita de maneira gradual, a fim de que a criança vá se adequan-do e se acostumando à nova realidade. “Acredito que quando se inicia a dar um valor em dinheiro para a criança, deve-se começar estipulando e fornecendo um valor por semana (a semanada) até a criança aprender a se organizar melhor. Quando ela já estiver administrando bem o di-nheiro de uma semana, aí sim, aumentar para 15 dias e depois um mês”.

O início pode ser confuso para a criança, por isso é importante que os pais expliquem os critérios para utilização do dinheiro aos filhos. “É importante informar que, ao receber o dinheiro (para um determinado período de tempo), a criança deve se organizar para que o valor seja suficiente para suas necessidades naquele perí-odo; seus pais devem explicar-lhe, e manterem-se firmes de, que se ela gastar todo o valor em um único dia, ou antes do prazo para receber a próxima mesada, ela ficará sem dinheiro para o resto do tempo até a data prevista para receber um novo valor”.

Formação. Dar mesada pode trazer bene-

fícios para for-mação da crian-

ça, como a edu-cação financeira

por exemplo, mas é preciso ficar atento.

“A mesada pode ser importante para a crian-

ça, para que ela aprenda a se organizar, a ter limites e

estabelecer critérios quanto ao uso de dinheiro, assim como para

aprender a valorizar o que obtém. Mas é preciso orientar os filhos para

que a mesada traga de fato benefícios”, afirma a psicoterapeuta. “Se não houver essa orienta-ção e limite imposto pelos pais, a criança pode acabar caindo na armadilha do consumismo ou mesmo acabar se tornando um ‘tirano’ (a exigir de maneira negativa atitudes dos pais). Outro malefício da falta de limites é a criança não saber estabelecer critérios sobre como gastar o dinheiro e acabar gastando com qualquer coisa e de maneira desordenada.”

Aumento. Conforme os filhos vão crescen-do, vão crescendo também suas necessidades. Cada vez que os pais sentirem que é hora de aumentar a mesada (e verificarem que isso é financeiramente possível), eles devem sentar e conversar com os filhos explicando a motivação do aumento. “É importante ensinar, explicar aos filhos o porquê do aumento e a responsabilidade que eles têm sobre isso”.

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Pet

Por se tratarem de parasitos que são comu-mente encontrados em cães e gatos, as pulgas e carrapatos muitas vezes não recebem a devida atenção dos proprietários de pets. Perigosos para a saúde dos animais e até do homem, eles podem inclusive levar ao desenvolvimento de doenças, algumas graves.

Como explica o pesquisador do CPPAr - Centro de Pesquisas em Sanidade Animal/FCAV/uNESP/Jaboticabal e docente da uNirP/São José do rio Preto, Prof. Dr. Cláudio A. M. Sakamoto, carrapa-tos e pulgas são parasitos que se alimentam do sangue do animal e provocam lesões em sua pele. “Além de poder provocar anemia, os carrapatos podem transmitir doenças - algumas graves, que podem levar o animal à morte, como é o caso da ‘doença do carrapato’ (que pode provocar uma anemia profunda no animal, além da possibilidade de lesar vários órgãos e levar ao desenvolvimento de outras doenças)”, afirma. “As pulgas também podem causar anemia e transmitir várias doenças, como verminoses por exemplo. Entre as mais co-muns está dipilidiose, conhecida como a tênia de cães e gatos”. Por isso, é importante ter cuidado na prevenção e controle destes parasitos.

Verificação. Para saber se o animal está com algum dos dois problemas é preciso ficar atento a sintomas e verificar regularmente a pele do animal. Pulgas e carrapatos causam, por exem-plo, coceira e lesões na pele. Assim, se o pet apresenta um destes sintomas, fique atento. “A procura por estes parasitos pode ser feita por um profissional ou pelo próprio dono. Para encontrá-los (eles podem ser encontrados em diversos tamanhos), procure passar um pente fino ou abrir as camadas de pelos com as mãos, para verificar a pele do animal. Os carrapatos estarão fixados na pele, já as pulgas estarão se locomovendo, o que pode dificultar a sua procura. Dependendo do tamanho, cor ou tipo de pelagem do animal, a pulga pode passar despercebida. uma dica é verificar se há pontos ou partículas escuras sobre a pele do animal. Se houver, fique de olho, podem ser fezes de pulgas, o que indica a presença do parasito. Também podemos visualizar os carra-patos nas paredes, quando o local já apresenta uma infestação maior”.

Cuidados. Feita a verificação e constata-

Os perigos das pulgas e carrapatos

Parasitos representam riscos à saúde de cães e gatos e devem ser tratados com seriedade

do que o pet apresenta algum dos parasitos, é necessário que eles sejam retirados. “Para remover carrapatos pode-se utilizar uma pin-ça. Cuidadosamente, com a pinça, pegue bem na base do carrapato (onde ele está fixado na pele) e o retire. removido, o carrapato deve ser colocado em um frasco com álcool. As pulgas também podem ser retiradas com o auxílio de uma pinça (fazendo a sua remoção individual). Mas como as pulgas ficam se movendo, retirá-las pode se tornar difícil. Para ajudar nesta tarefa, passe um algodão umedecido com álcool no local onde ela se encontra. isso a deixará menos móvel por alguns instantes, auxiliando no seu processo de retirada. Assim que for removida, a pulga também deve ser depositada em um frasco com álcool”, comenta o pesquisador do CPPAr/FCAV/uNESP/Jaboticabal.

Outra alternativa são os medicamentos. “Há no mercado várias opções de medicamentos que são eficazes na prevenção e eliminação de pulgas e carrapatos, mas é preciso cuidado. É essencial que estes produtos sejam indicados por um médi-co veterinário, pois eles (medicamentos) devem ser apropriados para o animal e para a situação em que ele vive, a fim de garantir a sua eficiência e a saúde e segurança do animal”.

Casa livre dos parasitos. Como pulgas e carrapatos também podem se alojar fora do ani-mal parasitado, em cômodos da casa ou quintais por exemplo, além da remoção do parasito do pet, é necessário fazer o controle do ambiente com produtos específicos contra carrapatos e pulgas. “Para saber qual o produto específico indicado para cada situação consulte um médico veterinário, a fim de garantir a saúde do animal e das pessoas que moram na casa. Como são produtos tóxicos é preciso ter muito cuidado e saber utilizá-los corretamente, garantindo a segurança”, diz Sakamoto.

Prevenção. A prevenção também é impor-tantíssima. Para prevenir pulgas e carrapatos em cães e gatos existem no mercado uma infinidade de produtos (como medicamentos de aplicação sobre a pele, coleiras etc.) com diferentes for-mas e tempo de ação. Para saber qual o mais adequado para o seu animal e sua situação, consulte um profissional habilitado.

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tem o sentido de “enviado rapidamente, sem

delongas”.

Em língua portuguesa, não existe a palavra

ESPrESSO nos dicionários, porém, a variação,

vagarosamente, está ocorrendo. Já encontra-

mos, em inúmeros cardápios, a expressão CAFÉ

ESPrESSO com S (do italiano Caffè Espresso).

Todavia, segundo as normas do nosso idioma, o

correto é EXPrESSO, tal qual nos explica o dicio-

nário Aulete, uma vez que a palavra é derivada

do latim EXPrESSuS (que foi feito ou enviado de

maneira rápida).

Muçarela ou Mussarela?

Existem inúmeras palavras em nossa

língua que nos deixam com muitas dú-

vidas. Podemos afirmar que uma dessas

palavras é MuÇArELA, a qual, antiga-

mente, era grafada, inadvertidamente, com

dois SS – MuSSArELA. Segundo o professor Dílson

Catarino, MuÇArELA, ou MOZArELA, provém do

italiano MOZZArELLA, diminutivo de MOZZA, cujo

significado é leite de búfala ou de vaca talhado

com uma espécie de fungo chamado mozze.

A partir daí, começou-se a grafar a palavra

apenas com um Z – MOZArELA, pois em nossa

língua, a duplicação de consoantes não existe.

Mas, segundo os estudos de Morfologia há um

fenômeno chamado ALOMOrFiA, fenômeno este,

que faz com que as palavras mudem seus radi-

cais: CABrA – CAPriNO; MuÇArELA com cedilha

é uma variação ou convenção que transforma o

Z em C ou em Ç: FELiZ – FELiCiDADE; CAPAZ – CA-

PACiDADE. Dessas variações, surgiu MuÇArELA.

Outra palavra que nos deixa duvidosos é a

expressão CAFÉ EXPrESSO ou será CAFÉ ESPrES-

SO? O correto é CAFÉ EXPRESSO com X, pois como

nos explica o professor Pasquale Cipro Neto, o

café rápido, feito na hora, em máquinas italia-

nas, é mesmo “expresso”, que, entre outros, Por Ivana Corrêa de Faria Guite, especialista

em Linguagem, Texto e Ensino pela Unimep.

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Por dentro do português

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Muita gente só lembra delas quando chove. E se isso acontece, e elas não estão em bom estado, perigo à vista. As palhetas do limpador de para-brisa

são peças importantes do veículo e devem estar sempre em plenas condições de funcionamento a fim de garantir o bom estado do veículo e a segurança do motorista.

Como explica o técnico mecânico Alexan-dre Brandolise da Silva (indinho), de Tietê/SP, a palheta do limpador do para-brisa tem como função retirar a água dos para-brisas dianteiro e traseiro, oferecendo melhor visibilidade ao motorista. A sua falta de manutenção pode levar à dificuldade de visibilidade (e consequentes co-lisões), além de danos no para-brisa do veículo.

Marcas deixadas nos vidros, trepidação e a não retirada eficiente da água por onde passa a palheta (quando o mecanismo é acionado) são alguns indícios de que algo não está bem com o

Palhetas em açãoPalhetas do limpador de para-brisa devem estar em bom estado

para cumprir sua função e garantir a segurança do motoristasistema. Assim, ao sinal de mau funcionamento, procure um profissional especializado.

Manutenção. O limpador deve estar fun-cionando corretamente e as palhetas devem estar em bom estado para poderem exercer a sua função de maneira adequada; por isso, elas devem ser trocadas periodicamente (de acordo com validade do produto) e sempre que o estado das mesmas comprometer o seu desempenho (quando a borracha estiver ressecada, quebradi-ça, deformada, rasgada ou solta, por exemplo).

Sujeira e excesso de sol no para-brisa podem diminuir a durabilidade das palhetas; por isso uma das dicas de Silva é deixar sempre limpo o para-brisa, retirando todo resíduo que possa se acumular nas palhetas ou mesmo no espaço por onde a palheta desliza quando o limpador é ativado. “Sujeira na palheta assim como sua borracha em mau estado ainda podem riscar o para-brisa”. Por isso, verifique, regularmente, se a borracha da palheta está limpa. “Caso precisem ser limpas, você pode passar os dedos ou um pano, ambos umedecidos com água, por toda a extensão da borracha retirando a sujei-ra do local. E tenha sempre muito cuidado ao movimentar os braços do limpador na hora de manuseá-los para limpeza”, completou Silva.

Outra dica é, com o para-brisa sempre limpo, esguichar todo dia um pouco de água pela manhã e a noite no para-brisa, e acionar o limpador, a fim de evitar o ressecamento da borracha da palheta. “O uso de aditivo apropria-do para limpeza (específico para limpadores de para-brisa de carros) no reservatório de água do limpador também pode ajudar no desempenho do mesmo”.

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Receita

Confira esta receita divulgada pelo V.Café. O prato, elaborado pela chef Camila Prado, leva folhas verdes, salmão defumado, entre outros ingredientes.

iNGReDieNTeS 170g de folhas de alface americana rasgadas 30g de folhas de agrião sem os talos 80g de lascas de salmão defumado 4 torradas 25g de cream cheese - 3 bolinhas 5g de gergelim preto 50ml de molho de azeite com limão 1/4 colher (chá) de endro fresco picado

MoDo De PRePARo 1. Em um recipiente, misture as folhas de alface com as de agrião. 2. Faça uma camada com metade das folhas e disponha metade das lascas de salmão no utensílio. 3. Faça a segunda camada de folhas e disponha o restante do salmão sobre elas. 4. Coloque as torradas em cada uma das laterais da tigela, conforme a foto. 5. Com o auxílio de uma bisnaga, modele as 3 bolinhas de cream cheese enfileiradas ao centro,

conforme a foto. 6. Finalize com o gergelim preto sobre as bolinhas de queijo cremoso. 7. Faça o molho e sirva com a salada.

ReNDiMeNTo: 1 receita - 380 gramas

Receita enviada por V.Café, através de assessoria de imprensa (Ketchum).

Salada de Salmão Defumado

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Tecnologia

A busca por aprimorar novas tecnologias tem levado à utilização e ao aprimoramento de diferentes técnicas. Nessa direção, estu-dos desenvolvidos na área da tecnologia

canavieira levaram ao desenvolvimento de etanol a partir da biomassa da cana-de-açúcar, com o objetivo de trazer melhorias ao setor.

Em entrevista, o Gerente de Desenvolvimento Estratégico e Assessor Técnico da Presidência do CTC – Centro de Tecnologia Canavieira, Jaime Finguerut, fala um pouco sobre o assunto. Confira:

Revista vitrini (Rv). Como é feito o combustível à base da palha e bagaço da cana-de-açúcar?

Jaime Finguerut (JF). A palha e o bagaço são o que chamamos a biomassa da cana, a sua fração fibrosa. O bagaço é, na verdade, o caule da cana, que dá sus-tentação à planta e é onde o caldo é armazenado. A palha é formada pelas folhas da cana, que fazem a fotossín-tese e são sustentadas pelo caule. Ambas as frações da cana são produtos da fotos-síntese e são em boa parte formadas por polímeros de açúcares, chamados de po-lissacarídeos - principalmen-te a celulose (formada de glicose) e a hemicelulose (formada de diversos açúcares, principalmente a xilose). O etanol celulósico, também chamado de Etanol de Segunda Geração, usa as sobras destes dois materiais (palha e bagaço), desconstruindo-os para primeiro obter de volta os açúcares e, depois, convertendo os açúcares em etanol (pelo mesmo processo de fermentação que já usamos hoje para converter os açúcares do caldo em etanol). A desconstrução da palha e do bagaço é feita em

Bagaço e palha da cana podem se tornar combustível

Estudos desenvolvidos na área da tecnologia canavieira levaram ao desenvolvimento de etanol a partir da biomassa da cana-de-açúcar

estágios, primeiro em pré-tratamento térmico para “afrouxar” as estruturas que formam as fibras e depois uma hidrólise (literalmente quebra pela água), onde usamos catalisadores, enzimas e/ou ácidos que ajudam na quebra dos polissacarídeos até os açúcares correspondentes.

Rv. Quando começou a ser desenvolvido?JF. Este processo de converter fibras vege-

tais como a madeira, por exemplo, em etanol não é recente. Os estudos sobre este processo, de início usando ácidos, da-tam do início do século passado e foram usados industrialmente na Alema-nha e na Rússia como parte do esforço de guerra. No entanto este processo era muito caro e gerava muitos resíduos e na sua evolução se começou a usar enzimas, já que muitos microrganis-mos, especialmente fungos, já fazem a desconstrução dos polissacarídeos natural-mente usando enzimas, sem usar ácidos e em condições de temperatura e pressão ambientes. Este processo enzimático, biotecnológico, teve grande avanço no final do século passado e hoje é a via preferida da maioria dos

processos industriais propostos para utilização em grande escala.

Rv. Qual o seu desempenho pensando custo-benefício: para usina; para o meio ambiente; para o consumidor final; para a economia de uma maneira geral - no Brasil e no mundo?

JF. Uma vez que o processo proposto pelo CTC utiliza as sobras de biomassa e integra o novo processo dentro da Usina atual com grande sinergia

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Tecnologia

com os processos já existentes e já otimizados, o que reduz o custo do investimento, há grandes vantagens no seu uso. Para a usina é uma forma de valorizar um material que não teria usos melhores, além de ter mais uma fonte alternativa para au-mentar a produção de um biocombustível chamado nos Estados Unidos de avançado, com incentivos lá para sua utilização. Aqui no mercado interno tam-bém é interessante pois se pode atender de forma atrativa a uma demanda reprimida dos carros flex que hoje usam na sua maioria gasolina. Para o meio ambiente, o etanol celulósico, ajudando a substi-tuir a gasolina, reduz as emissões por quilômetro rodado, com redução na poluição nas grandes cida-des. Para o consumidor final, além das vantagens ambientais, o novo processo, quando implantado em larga escala, permitirá estabelecer novos ne-gócios, com a produção de outros equipamentos e insumos sustentáveis com geração de empregos de alta qualidade. O etanol celulósico recoloca o Brasil na liderança mundial dos biocombustíveis e leva riqueza para o interior do país.

Rv. Qual o rendimento deste tipo de com-bustível?

JF. No processo CTC, a produção do mesmo etanol aumenta de 15 a 30%, usando exatamente a mesma quantidade de cana, representando,

portanto, grande aumento de eficiência. Quando começarmos a usar canas desenvolvidas para este processo também, este aumento será ainda mais significativo, podendo chegar a 50-100% mais etanol por hectare.

Rv. Já vem sendo fabricado e disponibi-lizado à população de alguma maneira ou em alguma região?

JF. A produção experimental já foi iniciada no Canadá e nos Estados Unidos, havendo lá o anúncio de várias plantas comerciais com início de produção nos próximos dois anos. Aqui no Brasil há também anúncios semelhantes.

Rv. Como deverá ser utilizado no mercado?JF. O CTC pretende comercializar a tecnolo-

gia e as soluções desenvolvidas com os seus par-ceiros logo que a tecnologia esteja demonstrada na escala real. As Usinas que hoje tem um porte razoável para que tenham quantidades apreci-áveis de bagaço e palha disponíveis são as que instalarão primeiro esta nova tecnologia. Como já explicado, na nossa concepção, será produzido um único etanol proveniente de todos os açúca-res disponíveis na cana e este etanol custará no máximo o mesmo que custa hoje o etanol feito com os açúcares solúveis da cana.

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Receita

A Páscoa está chegando e para dar ainda mais sabor à data, a Delícias da Cris sugeriu uma receita especial: Ovo de Páscoa trufado de brigadeiro

cremoso. Confira:

ovo de Páscoa trufado de brigadeiro cremosoMateriais1 fôrma de ovo de Páscoa (tamanho 400g)

Ingredientes:Para a casca do ovo de Páscoa:- 150g de chocolate ao leite

Para o recheio de brigadeiro cremoso:- 1 lata (395g) de leite condensado- 1 caixinha (200g) de creme de leite sem soro- 1 colher (sopa) de margarina- 1 colher (sopa) rasa de farinha de trigo- 1 colher (sopa) de chocolate em pó 50% cacau

Modo de Fazer:Casca do ovo de Páscoa:Derreta o chocolate ao leite em banho-maria ou em

micro-ondas potência média (durante o derretimento, vá mexendo o chocolate a cada 30 segundos). Quando o chocolate estiver todo derretido, coloque o recipiente (onde está o chocolate derretido) sobre uma vasilha com água fria e vá mexendo o chocolate até esfriar.

Ovo de Páscoa trufado de brigadeiro cremoso

Mexa até o chocolate atingir uma temperatura de 38ºC.

Recheio de brigadeiro cremoso:Coloque em uma panela o leite condensado e a

farinha de trigo. Mexa até dissolver. Em seguida, junte os outros ingredientes e leve ao fogo até encorpar e desgrudar do fundo da panela.

Montagem:Coloque um pouco do chocolate derretido (a 38ºC)

na fôrma de ovo de Páscoa e, com as costas de uma co-lher, espalhe-o, formando uma primeira camada do ovo (forre toda a fôrma de maneira a que você não consiga enxergá-la através do chocolate). Limpe as bordas da fôrma e leve-a à geladeira (por mais ou menos cinco minutos – até o chocolate endurecer). Então, com a colher, passe uma nova camada de chocolate derretido sobre a fôrma. Leve novamente à geladeira e espere o chocolate endurecer.

retire da geladeira e, então, recheie com o bri-gadeiro cremoso. Em seguida, passe uma camada de chocolate ao leite derretido sobre o recheio, fechando o ovo.

Coloque-o de volta na geladeira, até o chocolate endurecer.

Desenforme e embrulhe em papel chumbinho. Junte as duas partes do ovo e embrulhe com papel de sua preferência.

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Delícias da Cris. Tel.: (15) 3282-1942

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