revisao de direito previdenciario em 1000 assertivas cespe p (7)

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Aula 07 Revisão de Direito Previdenciário em 1000 assertivas CESPE p/ INSS Professor: Amable Zaragoza

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    Reviso de Direito Previdencirio em 1000 assertivas CESPE p/ INSS

    Professor: Amable Zaragoza

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    AULA 07: Bateria de Exerccios CESPE 2

    SUMRIO

    1. EXERCCIOS COM RESOLUO ..................................................................... 2

    2. EXERCCIOS SEM RESOLUO .................................................................... 77

    3. GABARITO ............................................................................................................ 99

    Prezado aluno, seja bem-vindo!!!

    Pronto para mais uma reviso?

    Hoje resolveremos outras provas de Direito Previdencirio organizadas pelo

    CESPE nos ltimos anos. Mais 100 assertivas para nossa conta. Algumas

    estaro repetidas, sabemos disso... mas o importante no parar de

    treinar os exerccios.

    A maioria das questes que estudaremos hoje foram aplicadas em

    concursos do INSS. Ou seja, refletem exatamente o nvel de exigncia da

    banca para o seu concurso. Portanto, estude com muita ateno, para que

    voc v sentindo o clima de sua prova.

    Tudo certo, por enquanto? timo... aos trabalhos!!!

    Forte abrao!!!

    Prof. Amable Zaragoza

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    1. EXERCCIOS COM RESOLUO

    1. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social A inscrio o ato pelo qual o segurado cadastrado no RGPS, por meio de comprovao de dados pessoais e outros elementos.

    Resoluo

    Esse o teor do art. 18 do Decreto n 3.048/99:

    Decreto n 3.048/99:

    Art. 18. Considera-se inscrio de segurado para os efeitos da previdncia social o ato pelo qual o segurado cadastrado no Regime Geral de Previdncia Social, mediante comprovao dos dados pessoais e de outros elementos necessrios e teis a sua caracterizao

    Gabarito: Certo

    2. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Trabalhador avulso aquele que presta servios sem vnculo empregatcio, de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, com ou sem a intermediao de sindicato ou rgo gestor de mo-de-obra.

    Resoluo

    O trabalhador avulso aquele que presta servios sem vnculo empregatcio, de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, com a intermediao obrigatria de sindicato ou rgo gestor de mo-de-obra. Vejamos o Decreto n 3.048/99:

    Art. 9 So segurados obrigatrios da previdncia social as seguintes pessoas fsicas:

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    VI - como trabalhador avulso - aquele que, sindicalizado ou no, presta servio de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vnculo empregatcio, com a intermediao obrigatria do rgo gestor de mo-de-obra, nos termos da Lei n 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, ou do sindicato da categoria, assim considerados:

    Gabarito: Errado

    3. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Um trabalhador que tenha sido contratado como escrevente por titular de servios notariais em 2/1/1995 segurado obrigatrio da previdncia social como empregado.

    Resoluo

    Essa questo baseia-se no Decreto n 3.048/99, vejamos:

    Art. 9 So segurados obrigatrios da previdncia social as seguintes pessoas fsicas:

    I - como empregado:

    o) o escrevente e o auxiliar contratados por titular de servios notariais e de registro a partir de 21 de novembro de 1994, bem como aquele que optou pelo Regime Geral de Previdncia Social, em conformidade com a Lei n 8.935, de 18 de novembro de 1994;

    Gabarito: Certo

    4. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Cada um dos itens a seguir apresenta uma situao hipottica, seguida de Se um ex-dirigente sindical, aposentado pelo RGPS, for nomeado magistrado classista temporrio da justia do trabalho, ele ser segurado desse regime como empregado.

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    Resoluo

    Qualquer aposentado nomeado magistrado classista temporrio na Justia do Trabalho enquadrado como contribuinte individual.

    Decreto n 3.048/99:

    Art. 9 So segurados obrigatrios da previdncia social as seguintes pessoas fsicas:

    V - como contribuinte individual:

    m) o aposentado de qualquer regime previdencirio nomeado magistrado classista temporrio da Justia do Trabalho, na forma dos incisos II do 1 do art. 111 ou III do art. 115 ou do pargrafo nico do art. 116 da Constituio Federal, ou nomeado magistrado da Justia Eleitoral, na forma dos incisos II do art. 119 ou III do 1 do art. 120 da Constituio Federal;

    Gabarito: Errado

    5. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social O proprietrio de terreno urbano que realize obra de construo civil com finalidade de residncia prpria equiparado a empresa para fins previdencirios.

    Resoluo

    Exatamente. A legislao equipara empresa o proprietrio ou dono de obra de construo civil, para fins previdencirios.

    Lei n 8.213/91, art. 14:

    Pargrafo nico. Equiparam-se a empresa, para os efeitos desta Lei, o contribuinte individual e a pessoa fsica na condio de proprietrio ou dono de obra de construo civil, em relao a segurado que lhe presta servio, bem como a cooperativa, a associao ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, a misso diplomtica e a repartio consular de carreira estrangeiras.

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    Gabarito: Certo

    6. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Cludio, contador de uma empresa atacadista, est elaborando um manual de orientao para as pessoas que o ajudam a confeccionar a folha de pagamento da empresa. A respeito dessa situao hipottica, julgue o item a seguir, correspondentes s orientaes que Cludio est redigindo para incluir no manual. Sobre despesas com alimentao, habitao e transporte fornecidos pela empresa ao empregado contratado para trabalhar em localidade distante da sua residncia, em canteiro de obras ou local que, por fora da atividade, exija deslocamento e estada, observadas as normas de proteo estabelecidas pelo Ministrio do Trabalho e Emprego, no incide contribuio previdenciria.

    Resoluo

    $ TXHVWmR SUDWLFDPHQWH UHSURGX] R DUW DOtQHD P GD /HL Q 8.212/91:

    Art. 28. Entende-se por salrio-de-contribuio:

    9 No integram o salrio-de-contribuio para os fins desta Lei, exclusivamente:

    m) os valores correspondentes a transporte, alimentao e habitao fornecidos pela empresa ao empregado contratado para trabalhar em localidade distante da de sua residncia, em canteiro de obras ou local que, por fora da atividade, exija deslocamento e estada, observadas as normas de proteo estabelecidas pelo Ministrio do Trabalho;

    Portanto, est expresso na Lei n 8.212/91 que as despesas listadas, em razo das circunstncias de trabalho no integram o salrio de contribuio, portanto, no incide contribuio previdenciria.

    Gabarito: Certo

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    7. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Cludio, contador de uma empresa atacadista, est elaborando um manual de orientao para as pessoas que o ajudam a confeccionar a folha de pagamento da empresa. A respeito dessa situao hipottica, julgue o item a seguir, correspondentes s orientaes que Cludio est redigindo para incluir no manual. Sobre o abono de frias valor correspondente converso em dinheiro de um tero das frias , incide contribuio previdenciria.

    Resoluo

    Segundo a Lei n 8.212/91, o abono de frias no integra o salrio de contribuio, portanto no incide contribuio previdenciria. Vejamos:

    Art. 28. Entende-se por salrio-de-contribuio:

    9 No integram o salrio-de-contribuio para os fins desta Lei, exclusivamente:

    e) as importncias:

    6. recebidas a ttulo de abono de frias na forma dos arts. 143 e 144 da CLT;;

    Gabarito: Errado

    8. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Cludio, contador de uma empresa atacadista, est elaborando um manual de orientao para as pessoas que o ajudam a confeccionar a folha de pagamento da empresa. A respeito dessa situao hipottica, julgue o item a seguir, correspondentes s orientaes que Cludio est redigindo para incluir no manual. Sobre o aviso prvio trabalhado incide contribuio previdenciria.

    Resoluo

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    O aviso prvio um ato trabalhista, no qual se avisa o empregado que ele ser demitido. Neste perodo, o trabalhador segue (em regra) trabalhando, porm com carga reduzida para que possa procurar outro emprego. essa situao denominamos de aviso prvio trabalhado. Como esta uma remunerao pelo trabalho, incide contribuio previdenciria normalmente.

    Gabarito: Certo

    9. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Cludio, contador de uma empresa atacadista, est elaborando um manual de orientao para as pessoas que o ajudam a confeccionar a folha de pagamento da empresa. A respeito dessa situao hipottica, julgue o item a seguir, correspondentes s orientaes que Cludio est redigindo para incluir no manual. Incide contribuio previdenciria sobre os valores correspondentes a adicionais de insalubridade, de periculosidade, por trabalho noturno, por tempo de servio, por transferncia de local de trabalho ou funo.

    Resoluo

    Essa questo deu pano pra manga na poca. Isto porque o CESPE inicialmente considerou a assertiva correta, com base no art. 214 do Decreto n 3.048/99:

    Art. 214. Entende-se por salrio-de-contribuio:

    I - para o empregado e o trabalhador avulso: a remunerao auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer ttulo, durante o ms, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos servios efetivamente prestados, quer pelo tempo disposio do empregador ou tomador de servios, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de conveno ou acordo coletivo de trabalho ou sentena normativa.

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    Porm, quando do gabarito definitivo o CESPE alterou para errado. Apesar de no termos o real motivo da alterao de gabarito para errado, podemos presumir que se deu em relao ao adicional por transferncia de local de trabalho, pois, segundo a legislao trabalhista, trata-se de um adicional de 25% enquanto durar a alterao. No est explcito, porm acredito que o CESPE tenha admitido que se tratava de uma verba indenizatria, no valor dos 25%, portanto, no integraria o salrio de contribuio.

    No se preocupe com este tipo de questo. Nas provas mais atuais do CESPE no se verifica este tipo de cobrana que demanda conhecimentos de outras leis, tal como a CLT.

    Gabarito:

    Para o CESPE:

    x Inicialmente - certo; x Aps recursos - errado.

    Para o professor:

    Deveria ter sido anulada

    10. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Cludio, contador de uma empresa atacadista, est elaborando um manual de orientao para as pessoas que o ajudam a confeccionar a folha de pagamento da empresa. A respeito dessa situao hipottica, julgue o item a seguir, correspondentes s orientaes que Cludio est redigindo para incluir no manual. Sobre frias normais usufrudas na vigncia do contrato de trabalho, excetuado o tero constitucional, incide contribuio previdenciria.

    Resoluo

    As frias gozadas e seu respectivo adicional integram o salrio de contribuio. Vejamos o Decreto n 3.048/99:

    Art. 214. Entende-se por salrio-de-contribuio:

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    4 A remunerao adicional de frias de que trata o inciso XVII do art. 7 da Constituio Federal integra o salrio-de-contribuio.

    14. A incidncia da contribuio sobre a remunerao das frias ocorrer no ms a que elas se referirem, mesmo quando pagas antecipadamente na forma da legislao trabalhista.

    Gabarito: Errado

    11. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Cludio, contador de uma empresa atacadista, est elaborando um manual de orientao para as pessoas que o ajudam a confeccionar a folha de pagamento da empresa. A respeito dessa situao hipottica, julgue o item a seguir, correspondentes s orientaes que Cludio est redigindo para incluir no manual. Incide contribuio previdenciria sobre o saldo de salrio recebido na resciso de contrato de trabalho.

    Resoluo

    O saldo de salrio recebido na resciso de contrato de trabalho, nada mais do que a parcela da remunerao que o trabalhador faz jus em relao ao trabalho j realizado, mas que a empresa, por algum motivo, ainda no tinha pago ao trabalhador. Como se trata de uma remunerao ordinria, que o trabalhador recebe por seu trabalho realizado, integra o salrio de contribuio.

    Gabarito: Certo

    12. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social A Associao para Ajuda Juvenil (AAJ) sociedade civil que presta servios a seus scios, sem finalidade lucrativa remunera, pelos servios prestados como empregados, uma atendente, um digitador, um zelador e uma cozinheira e, eventualmente, utiliza-se dos servios de uma faxineira. Em face dessa situao hipottica, julgue o item a seguir, relativo AAJ do ponto de vista da previdncia social: No empresa, pois no possui fins lucrativos.

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    Resoluo

    O carter lucrativo irrelevante para definio de empresa, segundo a legislao previdenciria.

    Lei n 8.212/91;

    Art. 15. Considera-se:

    I - empresa - a firma individual ou sociedade que assume o risco de atividade econmica urbana ou rural, com fins lucrativos ou no, bem como os rgos e entidades da administrao pblica direta, indireta e fundacional;

    Gabarito: Errado

    13. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social A Associao para Ajuda Juvenil (AAJ) sociedade civil que presta servios a seus scios, sem finalidade lucrativa remunera, pelos servios prestados como empregados, uma atendente, um digitador, um zelador e uma cozinheira e, eventualmente, utiliza-se dos servios de uma faxineira. Em face dessa situao hipottica, julgue o item a seguir, relativo AAJ do ponto de vista da previdncia social: Dever descontar contribuies da remunerao da atendente e do digitador como segurados empregados.

    Resoluo

    Exatamente. Se o comando da questo j informa que so empregados, a AAJ deve realizar o recolhimento das contribuies dos seus empregados, conforme a Lei n 8.212/91:

    Art. 30. A arrecadao e o recolhimento das contribuies ou de outras importncias devidas Seguridade Social obedecem s seguintes normas:

    I - a empresa obrigada a:

    a) arrecadar as contribuies dos segurados empregados e trabalhadores avulsos a seu servio, descontando-as da respectiva remunerao;

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    Gabarito: Certo

    14. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social A Associao para Ajuda Juvenil (AAJ) sociedade civil que presta servios a seus scios, sem finalidade lucrativa remunera, pelos servios prestados como empregados, uma atendente, um digitador, um zelador e uma cozinheira e, eventualmente, utiliza-se dos servios de uma faxineira. Em face dessa situao hipottica, julgue o item a seguir, relativo AAJ do ponto de vista da previdncia social: Est obrigada a calcular e recolher as contribuies do zelador e da cozinheira na categoria de empregados domsticos, em razo da ausncia da finalidade lucrativa.

    Resoluo

    Note que mesmo sendo uma sociedade civil, no temos a caracterizao de servios prestados em mbito domstico. Vejamos a Lei n 8.212/91:

    Art. 15. Considera-se:

    I - empresa - a firma individual ou sociedade que assume o risco de atividade econmica urbana ou rural, com fins lucrativos ou no, bem como os rgos e entidades da administrao pblica direta, indireta e fundacional;

    A legislao considera como empresa a sociedade que assume risco da atividade econmica, tendo fins lucrativos ou no. Portanto, a AAJ obrigada a recolher contribuies como empresa. O zelador e a cozinheira, neste caso, so segurados empregados.

    Gabarito: Errado

    15. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social A Associao para Ajuda Juvenil (AAJ) sociedade civil que presta servios a seus scios, sem finalidade lucrativa remunera, pelos servios prestados como empregados, uma atendente, um digitador, um zelador e uma cozinheira e, eventualmente, utiliza-se dos servios de uma faxineira.

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    Em face dessa situao hipottica, julgue o item a seguir, relativo AAJ do ponto de vista da previdncia social: No possui obrigaes previdencirias em relao faxineira, pois no est configurada a existncia, entre esta e a AAJ, de vnculo empregatcio.

    Resoluo

    A prestao de servios eventuais no exclui a responsabilidade da empresa de realizar o recolhimento das contribuies previdencirias. Neste caso, a faxineira uma contribuinte individual, conforme a Lei n 8.213/91:

    Art. 11. So segurados obrigatrios da Previdncia Social as seguintes pessoas fsicas:

    V - como contribuinte individual:

    g) quem presta servio de natureza urbana ou rural, em carter eventual, a uma ou mais empresas, sem relao de emprego;

    Gabarito: Errado

    Determinado municpio previu, por meio de lei municipal, a concesso de aposentadoria e penso a seus servidores. Nesse municpio:

    Aldo, servidor da Fundao de Ensino Mdio (FEM), foi aprovado em concurso pblico, para ocupar cargo de provimento efetivo;

    a professora Jlia foi contratada pela FEM pelo perodo de quatro meses, para substituir outra, que estava em gozo de licena-maternidade;

    os servidores da Companhia Municipal de guas (CMA) so contratados pelo regime da Consolidao das Leis do Trabalho (CLT);

    Alfredo foi designado para ocupar cargo em comisso de livre nomeao e exonerao na FEM;

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    Adalberto, recm-empossado em cargo pblico, pretende contar como tempo de contribuio aquele em que freqentou curso superior.

    Com base nessas situaes hipotticas, julgue os itens de 16 a 21

    16. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Aldo no faz parte do RGPS, pois segurado de regime prprio de previdncia.

    Resoluo

    A questo foi mal redigida, portanto levou a anulao.

    Note que a historinha fala de uma lei aprovada, instituindo aposentadoria e penso para os servidores do municpio. Porm, ao falar de Aldo, no possvel definir se Aldo efetivamente faz parte deste novo RPPS criado. A lei que criou o RPPS do municpio previu se atingia os atuais servidores, ou somente para os prximos concursados? No d pra saber o que a suposta lei previu. Assim, o CESPE entendeu que fez lambana e acabou anulando a questo.

    De nossa parte, para fins de reviso, temos que saber que o servidor pblico ocupante de cargo efetivo que no est enquadrado em RPPS segurado obrigatrio do RGPS; lembrando que a instituio do RPPS uma faculdade do ente federado e no uma obrigao.

    O servidor pblico ocupante exclusivamente de cargo em comisso (sem vnculo efetivo, ou seja, que no concursado), enquadra-se obrigatoriamente no RGPS como segurado empregado.

    Gabarito: Anulada

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    17. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social A professora Jlia no segurada do regime de previdncia do municpio.

    Resoluo

    As contrataes temporrias de servidores, por motivos excepcionais, enquadram o contratado como segurado empregado, logo Jlia no segurada pelo RPPS. Vejamos o Decreto n 3.048/99:

    Art. 9 So segurados obrigatrios da previdncia social as seguintes pessoas fsicas:

    I - como empregado:

    l) o servidor contratado pela Unio, Estado, Distrito Federal ou Municpio, bem como pelas respectivas autarquias e fundaes, por tempo determinado, para atender a necessidade temporria de excepcional interesse pblico, nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituio Federal;

    Gabarito: Certo

    18. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Os servidores da CMA no sero vinculados ao RGPS, pois esto amparados pelo regime prprio municipal.

    Resoluo

    A contratao pelo regime da CLT leva ao enquadramento como empregado pblico, que segurado empregado do RGPS. Vejamos o Decreto n 3.048/99:

    Art. 9 So segurados obrigatrios da previdncia social as seguintes pessoas fsicas:

    I - como empregado:

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    m) o servidor da Unio, Estado, Distrito Federal ou Municpio, includas suas autarquias e fundaes, ocupante de emprego pblico;

    Gabarito: Errado

    19. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social O servidor do municpio que se aposentar pelo RGPS e continuar a trabalhar como prestador eventual de servios prefeitura sem vnculo empregatcio no estar obrigado a recolher contribuies ao RGPS, visto que no poder mais obter novo benefcio de aposentadoria.

    Resoluo

    Nada disso! Trabalho tem que pagar! Rs*

    A Lei n 8.213/91 expressamente prev que os aposentados que retornarem atividade laboral devem, obrigatoriamente, contribuir em relao essa atividade.

    Art. 11:

    3 O aposentado pelo Regime Geral de Previdncia SocialRGPS que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este Regime segurado obrigatrio em relao a essa atividade, ficando sujeito s contribuies de que trata a Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991, para fins de custeio da Seguridade Social.

    Gabarito: Errado

    20. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Alfredo no ser includo no RGPS por j estar amparado pelo regime de previdncia municipal.

    Resoluo

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    Mais outra assertiva anulada, pois era incompleta. Note que o examinador no fala se Alfredo ocupava exclusivamente cargo em comisso ou se ele era um servidor de cargo efetivo que fora designado para o exerccio do cargo comissionado.

    Gabarito: Anulada

    21. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Adalberto poder inscrever-se e recolher as contribuies ao RGPS, relativas ao perodo de estudante, na qualidade de segurado facultativo.

    Resoluo

    Nada disso! A legislao bastante clara quando ao segurado facultativo, impedindo recolhimentos retroativos nesta condio. Vejamos o Decreto n 3.048/99:

    Art. 11. segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdncia Social, mediante contribuio, na forma do art. 199, desde que no esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatrio da previdncia social.

    1 Podem filiar-se facultativamente, entre outros:

    III - o estudante;

    3 A filiao na qualidade de segurado facultativo representa ato volitivo, gerando efeito somente a partir da inscrio e do primeiro recolhimento, no podendo retroagir e no permitindo o pagamento de contribuies relativas a competncias anteriores data da inscrio, ressalvado o 3 do art. 28.

    Gabarito: Errado

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    22. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Entre as vrias situaes cobertas pela previdncia social, est a concesso do salrio-famlia e do auxlio-recluso para os dependentes dos segurados que recebam remunerao at o teto de contribuio do INSS.

    Resoluo

    O salrio-famlia e o auxlio-recluso destinam-se aos segurados de baixa renda, e no queles que recebem at o teto de contribuio do INSS. Vejamos o amparo constitucional:

    Art. 201. A previdncia social ser organizada sob a forma de regime geral, de carter contributivo e de filiao obrigatria, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial, e atender, nos termos da lei, a:

    IV - salrio-famlia e auxlio-recluso para os dependentes dos segurados de baixa renda;

    Gabarito: Errado

    23. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social A previdncia tem carter democrtico e descentralizado da administrao, mediante gesto tripartite, com participao dos trabalhadores, dos empregadores e do governo nos rgos colegiados.

    Resoluo

    O texto desta assertiva foi retirado da CF/88, vejamos:

    CF/88, art. 194, pargrafo nico:

    VII - carter democrtico e descentralizado da administrao, mediante gesto quadripartite, com participao dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos rgos colegiados.

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    O art. 194 o que trata da organizao da seguridade social, diferentemente do que afirma a assertiva, que cola esse texto quando se refere previdncia social.

    Alm disso, erra novamente a assertiva ao descrever o objetivo, pois a gesto quadripartite.

    Gabarito: Errado

    24. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social As contribuies previdencirias das empresas incidem sobre a remunerao paga, devida ou creditada aos segurados e demais pessoas fsicas a seu servio, com ou sem vnculo empregatcio.

    Resoluo

    Esse pRWHRUGRDUW,DGD&)YHMDPRV Art. 195. A seguridade social ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, e das seguintes contribuies sociais:

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

    a) a folha de salrios e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer ttulo, pessoa fsica que lhe preste servio, mesmo sem vnculo empregatcio;

    Gabarito: Certo

    25. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social As contribuies a cargo da empresa, provenientes do faturamento e do lucro, destinadas seguridade social, so arrecadadas, normatizadas, fiscalizadas e cobradas pelo INSS.

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    Resoluo

    Questo bem tranquila, de mera aplicao do Decreto n 3.048/99, A cobrana de tributos atividade da Secretaria da Receita Federal do Brasil e no do INSS.

    Art. 204. As contribuies a cargo da empresa, provenientes do faturamento e do lucro, destinadas seguridade social, so arrecadadas, normatizadas, fiscalizadas e cobradas pela Secretaria da Receita Federal.

    Gabarito: Errado

    26. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social As contribuies sociais e outras importncias arrecadadas pelo INSS e pagas com atraso ficam sujeitas a atualizao monetria, juros de mora e multa.

    Resoluo

    Esta outra questo difcil de explicar o gabarito. Inicialmente a questo foi dada como certa pelo CESPE. Depois, converteu em errada; difcil precisar o motivo de tal alterao, dado que vrias passagens das Leis e Decreto tratam de pagamentos em atraso ficam sujeitos a atualizao monetria, juros de mora e multa varivel. Por outro lado, existem vrias passagens que a legislao somente apresenta a exigncia de juros de mora e multa. Como ficou imprecisa a questo, em minha opinio deveria ter sido anulada. Vou colocar algumas passagens de nossa legislao para revisarmos a matria:

    Lei n 8.212/91:

    Art. 27. Constituem outras receitas da Seguridade Social:

    I - as multas, a atualizao monetria e os juros moratrios

    Art. 35. Os dbitos com a Unio decorrentes das contribuies sociais previstas nas alneas a, b e c do pargrafo nico do art. 11 desta Lei, das contribuies institudas a ttulo de substituio e das contribuies devidas

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    a terceiros, assim entendidas outras entidades e fundos, no pagos nos prazos previstos em legislao, sero acrescidos de multa de mora e juros de mora, nos termos do art. 61 da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996.

    Art. 45-A. O contribuinte individual que pretenda contar como tempo de contribuio, para fins de obteno de benefcio no Regime Geral de Previdncia Social ou de contagem recproca do tempo de contribuio, perodo de atividade remunerada alcanada pela decadncia dever indenizar o INSS.

    2o Sobre os valores apurados na forma do 1o deste artigo incidiro juros moratrios de 0,5% (cinco dcimos por cento) ao ms, capitalizados anualmente, limitados ao percentual mximo de 50% (cinqenta por cento), e multa de 10% (dez por cento).

    Decreto n 3.048/99:

    Art. 239. As contribuies sociais e outras importncias arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social, includas ou no em notificao fiscal de lanamento, pagas com atraso, objeto ou no de parcelamento, ficam sujeitas a:

    I - atualizao monetria, quando exigida pela legislao de regncia;

    II - juros de mora, de carter irrelevvel, incidentes sobre o valor atualizado, equivalentes a:

    III - multa varivel, de carter irrelevvel, nos seguintes percentuais, para fatos geradores ocorridos a partir de 28 de novembro de 1999: (Redao dada pelo Decreto n 3.265, de 1999)

    6 correo monetria e aos acrscimos legais de que trata este artigo aplicar-se- a legislao vigente em cada competncia a que se referirem.

    7 s contribuies de que trata o art. 204, devidas e no recolhidas at as datas dos respectivos vencimentos, aplicam-se multas e juros moratrios na forma da legislao pertinente.

    8o Sobre as contribuies devidas e apuradas com base no 1o do art. 348 incidiro juros moratrios de cinco dcimos por cento ao ms,

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    capitalizados anualmente, limitados ao percentual mximo de cinqenta por cento, e multa de dez por cento.

    Questo absolutamente ruim. Deveria ter sido anulada

    Gabarito:

    x Para o CESPE: o Inicialmente certo; o Gabarito definitivo errado. x Para o professor:

    o Deveria ter sido anulada

    27. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social de 2% o limite mximo que o INSS pode cobrar a ttulo de multa sobre contribuies previdencirias em atraso.

    Resoluo

    Na verdade, as contribuies em atraso podem sofrer vrios percentuais de multa, que vo de 8% at 100% do valor devido, a depender do estgio do processo de cobrana. Vejamos o Decreto n 3.048/99:

    Art. 239. As contribuies sociais e outras importncias arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social, includas ou no em notificao fiscal de lanamento, pagas com atraso, objeto ou no de parcelamento, ficam sujeitas a:

    III - multa varivel, de carter irrelevvel, nos seguintes percentuais, para fatos geradores ocorridos a partir de 28 de novembro de 1999:

    a) para pagamento aps o vencimento de obrigao no includa em notificao fiscal de lanamento:

    1. oito por cento, dentro do ms de vencimento da obrigao;

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    2. quatorze por cento, no ms seguinte; ou

    3. vinte por cento, a partir do segundo ms seguinte ao do vencimento da obrigao;

    b) para pagamento de obrigao includa em notificao fiscal de lanamento:

    1. vinte e quatro por cento, at quinze dias do recebimento da notificao;

    2. trinta por cento, aps o dcimo quinto dia do recebimento da notificao;

    3. quarenta por cento, aps apresentao de recurso desde que antecedido de defesa, sendo ambos tempestivos, at quinze dias da cincia da deciso do Conselho de Recursos da Previdncia Social; ou

    4. cinqenta por cento, aps o dcimo quinto dia da cincia da deciso do Conselho de Recursos da Previdncia Social, enquanto no inscrita em Dvida Ativa; e

    c) para pagamento do crdito inscrito em Dvida Ativa:

    1. sessenta por cento, quando no tenha sido objeto de parcelamento;

    2. setenta por cento, se houve parcelamento;

    3. oitenta por cento, aps o ajuizamento da execuo fiscal, mesmo que o devedor ainda no tenha sido citado, se o crdito no foi objeto de parcelamento; ou

    4. cem por cento, aps o ajuizamento da execuo fiscal, mesmo que o devedor ainda no tenha sido citado, se o crdito foi objeto de parcelamento.

    Gabarito: Errado

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    28. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social No caso de empregado domstico, a contribuio previdenciria do empregador de 20% sobre a remunerao paga ao empregado, da mesma forma que ocorre com as empresas em geral.

    Resoluo

    Muita ateno nesta questo, pois trata dos empregados domsticos. Esse tema quentssimo para sua prova, pois a LC n 150 alterou uma srie de dispositivos das legislaes previdencirias no ano de 2015.

    O empregador domstico deve recolher 8% sobre o salrio de contribuio do empregado domstico a seu servio. Alm disso, deve recolher mais 0,8% para fins de financiamento do seguro contra acidentes de trabalho.

    Vejamos o disposto na Lei n 8.212/91:

    Art. 24. A contribuio do empregador domstico incidente sobre o salrio de contribuio do empregado domstico a seu servio de:

    I - 8% (oito por cento); e

    II - 0,8% (oito dcimos por cento) para o financiamento do seguro contra acidentes de trabalho.

    Gabarito: Errado

    29. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social A falta de recolhimento das contribuies urbanas e rurais devidas ao INSS acarreta multa varivel, que ser relevada caso o pagamento seja feito no ms de vencimento.

    Resoluo

    As multas possuem carter irrelevvel, nos termos do Decreto n 3.048/99:

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    Art. 239. As contribuies sociais e outras importncias arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social, includas ou no em notificao fiscal de lanamento, pagas com atraso, objeto ou no de parcelamento, ficam sujeitas a:

    III - multa varivel, de carter irrelevvel, nos seguintes percentuais, para fatos geradores ocorridos a partir de 28 de novembro de 1999:

    Gabarito: Errado

    30. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Se uma mulher encontra-se em gozo de salrio-maternidade, ento o valor do benefcio que ela recebe no integra a base de clculo das contribuies previdencirias que o seu empregador ter de recolher ao INSS.

    Resoluo

    Nada disso. O salrio-maternidade considerado salrio-de-contribuio. Vejamos:

    Lei n 8.212/91:

    Art. 28. Entende-se por salrio-de-contribuio:

    2 O salrio-maternidade considerado salrio-de-contribuio.

    9 No integram o salrio-de-contribuio para os fins desta Lei, exclusivamente:

    a) os benefcios da previdncia social, nos termos e limites legais, salvo o salrio-maternidade;

    Como o recolhimento do empregador baseado no salrio de contribuio, o salrio-maternidade faz parte da base de clculo para fins de recolhimento de contribuies previdencirias.

    Gabarito: Errado

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    31. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Um contribuinte individual da previdncia social, scio-gerente de uma sociedade limitada, poder, na competncia em que no auferir remunerao, contribuir como facultativo.

    Resoluo

    Essa foi a questo da prova que separou os homens dos meninos! Rs*

    Essa foi bem difcil mesmo! Em uma primeira leitura voc pode ter pensado que se scio-gerente contribuinte individual, logo poderia contribuir nesta condio e no como facultativo. Porm, note que a questo se refere aos meses sem remunerao, e s contribuinte individual quem exerce atividade remunerada. Se em determinada competncia a pessoa no recebe remunerao, no se enquadra como contribuinte individual, devendo contribuir como segurado facultativo. Difcil, n?

    Vejamos os amparos legais... vou colocar vrios dispositivos do Decreto n 3.048/99, para que voc compreenda bem o raciocnio.

    Art. 11. segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdncia Social, mediante contribuio, na forma do art. 199, desde que no esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatrio da previdncia social.

    Art. 9 So segurados obrigatrios da previdncia social as seguintes pessoas fsicas:

    V - como contribuinte individual:

    h) o scio gerente e o scio cotista que recebam remunerao decorrente de seu trabalho e o administrador no empregado na sociedade por cotas de responsabilidade limitada, urbana ou rural;

    Conseguiu compreender que se est sem receber remunerao afastada a condio de segurado obrigatrio, pois no enquadra o scio-gerente como contribuinte individual? Deste modo, a soluo para o caso a realizao de contribuio como segurado facultativo.

    Gabarito: Certo

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    32. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Com exceo da opo pelo recolhimento trimestral de contribuies, o segurado facultativo no pode retroagir sua filiao, estando vedado pagamento de contribuio relativa a competncias anteriores data de sua inscrio e do seu primeiro recolhimento.

    Resoluo

    O segurado facultativo s adquire a condio de segurado com a inscrio e o pagamento da primeira contribuio. Alm disso, a legislao veda (probe) que sejam realizados pagamentos retroativos nesta condio; a nica exceo o caso dos recolhimentos trimestrais, desde que realizados conforme as regras estabelecidas no art. 216 do Decreto n 3.048/99. Vejamos:

    Art. 11. segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdncia Social, mediante contribuio, na forma do art. 199, desde que no esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatrio da previdncia social.

    3 A filiao na qualidade de segurado facultativo representa ato volitivo, gerando efeito somente a partir da inscrio e do primeiro recolhimento, no podendo retroagir e no permitindo o pagamento de contribuies relativas a competncias anteriores data da inscrio, ressalvado o 3 do art. 28.

    Art. 28. O perodo de carncia contado:

    II - para o segurado empregado domstico, contribuinte individual, observado o disposto no 4o do art. 26, e facultativo, inclusive o segurado especial que contribui na forma do 2o do art. 200, da data do efetivo recolhimento da primeira contribuio sem atraso, no sendo consideradas para esse fim as contribuies recolhidas com atraso referentes a competncias anteriores, observado, quanto ao segurado facultativo, o disposto nos 3o e 4o do art. 11.

    3 Para os segurados a que se refere o inciso II, optantes pelo recolhimento trimestral na forma prevista nos 15 e 16 do art. 216, o perodo de carncia contado a partir do ms de inscrio do segurado,

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    desde que efetuado o recolhimento da primeira contribuio no prazo estipulado no referido 15.

    Art. 216 (...)

    15. facultado aos segurados contribuinte individual e facultativo, cujos salrios-de-contribuio sejam iguais ao valor de um salrio mnimo, optarem pelo recolhimento trimestral das contribuies previdencirias, com vencimento no dia quinze do ms seguinte ao de cada trimestre civil, prorrogando-se o vencimento para o dia til subseqente quando no houver expediente bancrio no dia quinze.

    Gabarito: Certo

    Joo, casado com Snia, beneficirio da previdncia social na condio de segurado. Joo tem um filho, Jos, com vinte anos de idade, de unio anterior; um irmo invlido, chamado Mrio, com 23 anos de idade; e um menor sob sua tutela, Lus, com seis anos de idade. Snia tem um filho, Pedro, com 20 anos de idade, de pai falecido. Em comum, Joo e Snia tm dois filhos: Josu, com cinco anos de idade, e Paulo, com dezenove anos de idade, que invlido. Mrio, Lus e Pedro no possuem bens suficientes para seu sustento e educao.

    Com base nessa situao hipottica e considerando o plano de benefcios da previdncia social, julgue os itens de 33 a 37

    33. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Joo pode, a qualquer momento, inscrever Snia, os filhos de ambos e seu irmo Mrio na previdncia social como dependentes.

    Resoluo

    A legislao prev que os dependentes s sero inscritos quando do requerimento do benefcio a que estiverem habilitados. Portanto, erra a assertiva ao afirmar que a qualquer momento poder ser procedida a inscrio dos dependentes de Joo. Vejamos o amparo normativo:

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    Lei n 8.213/91:

    Art. 17. O Regulamento disciplinar a forma de inscrio do segurado e dos dependentes.

    1o Incumbe ao dependente promover a sua inscrio quando do requerimento do benefcio a que estiver habilitado.

    Gabarito: Errado

    34. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Caso Joo falea, Snia e os filhos de ambos, em comum ou no, concorrero para o recebimento de penso.

    Resoluo

    Mais uma questo mal redigida no concurso de 2003! O gabarito inicial apontava como certa a assertiva. No gabarito definitivo, foi alterado para errado. No sei exatamente o motivo da alterao de gabarito, mas pressuponho que tenha sido em razo do 2 do art. 16 da Lei n 8.213/91:

    Art. 16. So beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social, na condio de dependentes do segurado:

    2 .O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declarao do segurado e desde que comprovada a dependncia econmica na forma estabelecida no Regulamento.

    Como a questo no afirmou nada sobre a declarao de dependncia econmica, o examinador formou entendimento de que no estariam no mesmo plano o enteado com os filhos, pois seria necessrio que houvesse declarao prvia do segurado comprovando a dependncia econmica do filho de Snia. Questo ruim mesmo!

    Gabarito: Errado

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    35. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Em caso de falecimento de Joo, na distribuio de cotas de penso, Snia receber 50% do valor, enquanto os outros 50% sero igualmente distribudos entre os demais dependentes.

    Resoluo

    Em caso de falecimento do Joo, as cotas de penso sero rateadas de forma igualitrias por todos os dependentes habilitados, conforme a Lei n 8.213/91:

    Art. 77. A penso por morte, havendo mais de um pensionista, ser rateada entre todos em parte iguais.

    Gabarito: Errado

    36. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social A condio de dependente de Paulo prescinde de comprovao de sua dependncia econmica.

    Resoluo

    Paulo filho de Joo com Snia, estando enquadrado no art. 16, I, da Lei n 8.213/91. Sendo filho invlido, Paulo ser dependente de Joo independentemente de idade. Os dependentes da primeira classe tm presuno de dependncia econmica, porm os demais devem comprovar. 1RFDVRGHQRVVDDVVHUWLYDSUHVFLQGHVLJQLILFDGLVSHQVD Art. 16. So beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social, na condio de dependentes do segurado:

    I - o cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental ou deficincia grave;

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    4 A dependncia econmica das pessoas indicadas no inciso I presumida e a das demais deve ser comprovada.

    Gabarito: Certo

    37. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Na hiptese de falecimento de Joo, caso Jos, aps tornar-se pensionista, contraia matrimnio, sua cota de penso reverter em favor dos demais pensionistas.

    Resoluo

    Caso Jos contraia matrimnio, cessar sua dependncia em relao ao Joo, sendo sua cota de penso revertida em proveito dos demais pensionistas habilitados.

    Lei n 8.213/91:

    Art. 77. A penso por morte, havendo mais de um pensionista, ser rateada entre todos em parte iguais.

    1 Reverter em favor dos demais a parte daquele cujo direito penso cessar.

    Gabarito: Certo

    38. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social O RGPS concede as seguintes prestaes aos segurados: aposentadoria (por invalidez, idade, tempo de contribuio e especial), auxlio-doena, salrio-famlia, salrio-maternidade, auxlio-acidente e reabilitao profissional.

    Resoluo

    Exatamente! Esse o teor do art. 18 da Lei n 8.213/91:

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    Art. 18. O Regime Geral de Previdncia Social compreende as seguintes prestaes, devidas inclusive em razo de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefcios e servios:

    I - quanto ao segurado:

    a) aposentadoria por invalidez;

    b) aposentadoria por idade;

    c) aposentadoria por tempo de contribuio;

    d) aposentadoria especial;

    e) auxlio-doena;

    f) salrio-famlia;

    g) salrio-maternidade;

    h) auxlio-acidente;

    III - quanto ao segurado e dependente:

    b) servio social;

    c) reabilitao profissional.

    Gabarito: Certo

    39. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Carncia o tempo correspondente ao nmero mnimo de contribuies mensais exigveis para que o beneficirio tenha direito a usufruir o benefcio.

    Resoluo

    A assertiva reflete o conceito de carncia previsto no art. 24 da Lei n 8.213/91:

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    Art. 24. Perodo de carncia o nmero mnimo de contribuies mensais indispensveis para que o beneficirio faa jus ao benefcio, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competncias.

    Gabarito: Certo

    40. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social A concesso do salrio-maternidade para as seguradas contribuintes individual, empregada domstica, especial e facultativa depende do recolhimento mnimo de dez contribuies mensais.

    Resoluo

    A carncia exigida no salrio-maternidade de 10 meses para as seguradas contribuinte individuais, segurada especial e facultativa. As seguradas empregadas domsticas no necessitam de comprovao de carncia. Vejamos o teor da Lei n 8.213/91:

    Art. 25. A concesso das prestaes pecunirias do Regime Geral de Previdncia Social depende dos seguintes perodos de carncia, ressalvado o disposto no art. 26:

    III - salrio-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art. 11 e o art. 13: dez contribuies mensais, respeitado o disposto no pargrafo nico do art. 39 desta Lei.

    Art. 26. Independe de carncia a concesso das seguintes prestaes:

    VI salrio-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada domstica.

    Gabarito: Errado

    41. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Os segurados trabalhadores avulsos devero provar o recolhimento das contribuies para que sejam contadas para efeito de carncia.

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    Resoluo

    A carncia dos trabalhadores avulsos, bem como a dos segurados empregados e empregados domsticos, contada na data de filiao ao RGPS, pois se presumem recolhidas suas contribuies pela empresa, empregador domstico ou rgo Gestor de Mo-de-Obra, conforme o caso;

    Art. 27. Para cmputo do perodo de carncia, sero consideradas as contribuies

    I - referentes ao perodo a partir da data de filiao ao Regime Geral de Previdncia Social (RGPS), no caso dos segurados empregados, inclusive os domsticos, e dos trabalhadores avulsos;

    Gabarito: Errado

    42. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social As aposentadorias por idade e por tempo de contribuio cuja concesso est sujeita carncia de 180 contribuies mensais tero o salrio-de-benefcio calculado pela mdia aritmtica simples dos maiores salrios-de-contribuio correspondentes a 80% de todo o perodo contributivo multiplicado pelo fator previdencirio.

    Resoluo

    A questo no trivial. Em uma primeira leitura at parece correta, todavia devemos lembrar que na aposentadoria por idade a aplicao do fator previdencirio opcional para o segurado, o que torna a questo incorreta.

    Art. 32. O salrio-de-benefcio consiste:

    I - para as aposentadorias por idade e por tempo de contribuio, na mdia aritmtica simples dos maiores salrios-de-contribuio correspondentes a oitenta por cento de todo o perodo contributivo, multiplicada pelo fator previdencirio;

    Art. 181-A. Fica garantido ao segurado com direito aposentadoria por idade a opo pela no aplicao do fator previdencirio, devendo o Instituto Nacional do Seguro Social, quando da concesso do benefcio,

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    proceder ao clculo da renda mensal inicial com e sem o fator previdencirio.

    Gabarito: Errado

    43. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Sero considerados, para clculo do salrio-de-benefcio, os ganhos habituais do empregado sob a forma de utilidades sobre os quais tenha incidido contribuio previdenciria.

    Resoluo

    Os ganhos habituais dos empregados, mesmo que fornecidos sob a forma de utilidades, so considerados para o clculo do salrio-de-benefcio, desde que tenham incidido contribuio previdenciria sobre eles. Vejamos a ei n 8.213/91:

    Art. 29. O salrio-de-benefcio consiste:

    3 Sero considerados para clculo do salrio-de-benefcio os ganhos habituais do segurado empregado, a qualquer ttulo, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os quais tenha incidido contribuies previdencirias, exceto o dcimo-terceiro salrio (gratificao natalina).

    Gabarito: Certo

    44. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social O salrio-de-benefcio o valor bsico para clculo da renda mensal dos benefcios de aposentadoria, auxlio-doena, penso por morte, auxlio-acidente e auxlio-recluso.

    Resoluo

    O salrio-de-benefcio o valor bsico para a maioria das rendas dos benefcios, incluindo-se aposentadoria, auxlio-doena e auxlio-acidente,

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    todavia a penso por morte no se utiliza da mesma sistemtica para o clculo do benefcio.

    Decreto n 3.048/99:

    Art. 31. Salrio-de-benefcio o valor bsico utilizado para clculo da renda mensal dos benefcios de prestao continuada, inclusive os regidos por normas especiais, exceto o salrio-famlia, a penso por morte, o salrio-maternidade e os demais benefcios de legislao especial.

    Gabarito: Errado

    45. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Nenhum segurado poder receber da previdncia social benefcio em valor superior ao limite mximo do salrio-de-contribuio.

    Resoluo

    O benefcio do salrio-maternidade pago em razo da remunerao integral que a segurada recebe mensalmente, limitado pelo teto do STF e no pelo teto de salrio de contribuio; alm disso, na aposentadoria por invalidez pode ser realizado o pagamento de adicional de 25%, para custear a assistncia permanente de outra pessoa, quando for o caso. Com esse adicional de 25%, pode ocorrer a superao do teto previdencirio de benefcio. Deste modo, erra a assertiva ao afirmar que nenhum segurado pode receber valor superior ao limite mximo do salrio de contribuio.

    Gabarito: Errado

    46. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Se o proprietrio de um terreno em uma capital tiver iniciado a construo de sua casa no dia 1. de maro de 2003, ele dever efetuar o cadastro especfico do INSS (CEI) de sua obra na mesma oportunidade em que se dirigir agncia da previdncia social para calcular as contribuies previdencirias devidas em relao aos trabalhadores contratados para a construo.

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    Resoluo

    A legislao prev um prazo de 30 dias, a partir do incio da construo, para comunicar o rgo responsvel. Atualmente, esse procedimento realizado junto Receita Federal. Vejamos o amparo na Lei n 8.212/91:

    Art. 49. A matrcula da empresa ser efetuada nos termos e condies estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil

    1o No caso de obra de construo civil, a matrcula dever ser efetuada mediante comunicao obrigatria do responsvel por sua execuo, no prazo de 30 (trinta) dias, contado do incio de suas atividades, quando obter nmero cadastral bsico, de carter permanente.

    Gabarito: Errado

    47. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social O direito de pleitear restituio ou de realizar compensao de contribuies ou de outras importncias extingue-se em cinco anos, contados da data do pagamento ou do recolhimento indevido.

    Resoluo

    O direito a pleitear a restituio ou compensao de valores recolhidos indevidamente extingue-se em 5 anos, contados da data do pagamento ou recolhimento indevido, ou em que transitar em julgado administrativa ou judicialmente o ato que tenha reformado, anulado ou revogado a deciso condenatria da cobrana.

    Vejamos o texto do Decreto n 3.048/99:

    Art. 253. O direito de pleitear restituio ou de realizar compensao de contribuies ou de outras importncias extingue-se em cinco anos, contados da data:

    I - do pagamento ou recolhimento indevido; ou

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    II - em que se tornar definitiva a deciso administrativa ou passar em julgado a sentena judicial que tenha reformado, anulado ou revogado a deciso condenatria.

    Gabarito: Certo

    48. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Cesso de mo-de-obra o ato de pr disposio do contratante, em suas dependncias ou nas de terceiros, segurados que realizem servios contnuos, relacionados ou no com a atividade-fim da empresa, quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratao.

    Resoluo

    A assertiva praticamente reproduziu o teor do art. 31, 3 da Lei n 8.212/91:

    Lei n 8.212/91, art. 31:

    3o Para os fins desta Lei, entende-se como cesso de mo-de-obra a colocao disposio do contratante, em suas dependncias ou nas de terceiros, de segurados que realizem servios contnuos, relacionados ou no com a atividade-fim da empresa, quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratao.

    Gabarito: Certo

    49. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Caso uma empresa apresente ao INSS um pedido de parcelamento de dbito, o deferimento do pedido ficar condicionado ao pagamento da primeira parcela. Caso esta no seja paga, proceder-se- inscrio da dvida confessada, exceto se j tiver sido inscrita na dvida ativa do INSS, e sua cobrana judicial.

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    Resoluo

    Exatamente, para fins de parcelamento de dbito, exige-se que a empresa pague a primeira parcela como condicionante do deferimento do pedido.

    Caso a empresa deixe de pagar a primeira parcela, procedido inscrio da dvida confessada, salvo nos casos em que a dvida j tenha sido inscrita anteriormente. Vejamos o Decreto n 3.048/99:

    Decreto n 3.048/99, art. 244:

    6 O deferimento do parcelamento pelo Instituto Nacional do Seguro Social fica condicionado ao pagamento da primeira parcela.

    7 Na hiptese do pargrafo anterior, no sendo paga a primeira parcela, proceder-se- inscrio da dvida confessada, salvo se j tiver sido inscrita, na Dvida Ativa do Instituto Nacional do Seguro Social e sua cobrana judicial.

    Gabarito: Certo

    50. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social No permitido o parcelamento de dvidas de empresa com falncia decretada.

    Resoluo

    Cpia do texto do Decreto n 3.048/99:

    Decreto n 3.048/99, art. 244:

    14. No permitido o parcelamento de dvidas de empresa com falncia decretada.

    Gabarito: Certo

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    51. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social A certido negativa de dbito ser exigida das empresas na licitao, na contratao com o poder pblico e no recebimento de benefcios ou incentivos fiscais ou creditcios concedidos por ele.

    Resoluo

    Esta questo est desatualizada, mas vou coment-la em proveito de nosso estudo. A assertiva foi baseada, no tempo da prova, nos art. 257 e 259 do Decreto n 3.048/99, atualmente revogados. Todavia, podemos responder questo com base na Lei n 8.212/91:

    Art. 47. exigida Certido Negativa de Dbito-CND, fornecida pelo rgo competente, nos seguintes casos:

    I - da empresa:

    a) na contratao com o Poder Pblico e no recebimento de benefcios ou incentivo fiscal ou creditcio concedido por ele;

    1RWHTXHD/HLQmRFLWDQD OLFLWDomRH[SUHVVDQGRDH[Lgncia somente para os casos de contratao. O teor do art. 47 Lei n 8.212/91 no foi revogado, logo, a assertiva est em desacordo com texto legal ainda vigente.

    preciso diferenciar bem o que licitao da contratao. Na licitao, temos um certame pblico que visa selecionar a oferta mais vantajosa. Ela, via de regra, antecede a contratao, que o efetivo dispndio da Administrao Pblica.

    Assim, a Lei n 8.212/91 no previu que a CND fosse exigida na licitao, mas somente na contratao. Portanto, atualmente, a assertiva est incorreta. Lembrando que, em 2003, a assertiva foi considerada correta SRLV UHIOHWLD R WHRU GR DUW , DOtQHD D GR 'HFUHWR Q revogado pelo Decreto n 8.302/2014.

    Gabarito: Errado

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    52. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Ocorrendo recusa ou sonegao de qualquer documento ou informao, ou sua apresentao deficiente, o INSS pode, sem prejuzo da penalidade cabvel nas esferas de sua competncia, lanar, de ofcio, importncia que reputar devida, cabendo empresa, ao empregador domstico ou ao segurado o nus da prova em contrrio.

    Resoluo

    A assertiva est de acordo com o Decreto n 3.048/99:

    Art. 233. Ocorrendo recusa ou sonegao de qualquer documento ou informao, ou sua apresentao deficiente, o Instituto Nacional do Seguro Social e a Secretaria da Receita Federal podem, sem prejuzo da penalidade cabvel nas esferas de sua competncia, lanar de ofcio importncia que reputarem devida, cabendo empresa, ao empregador domstico ou ao segurado o nus da prova em contrrio.

    Gabarito: Certo

    53. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social O segurado empregado ter computados, no clculo do valor da renda mensal do benefcio, todos os salrios-de-contribuio relativos s contribuies devidas, ainda que no tenham sido recolhidas pela empresa.

    Resoluo

    O valor mensal do benefcio calculado de diferentes formas, a depender do benefcio pleiteado. Deste modo, est incorreta a assertiva ao afirmar que todos os salrios de contribuio sero computados, pois em muitos casos utiliza-se apenas os 80% maiores salrios de benefcio para os clculos. Vejamos o Decreto n 3.048/99:

    Art. 36. No clculo do valor da renda mensal do benefcio sero computados:

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    I - para o segurado empregado e o trabalhador avulso, os salrios-de-contribuio referentes aos meses de contribuies devidas, ainda que no recolhidas pela empresa, sem prejuzo da respectiva cobrana e da aplicao das penalidades cabveis;

    Gabarito: Errado

    54. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Mesmo quando a percia mdica inicial concluir pela incapacidade definitiva para o trabalho, a aposentadoria por invalidez dever ser precedida de auxlio-doena.

    Resoluo

    Nem sempre ocorre o gozo do auxlio-doena antes da aposentadoria por invalidez. A prpria legislao ampara que o pedido de auxlio-invalidez, desde que cumprido o perodo de carncia, estando ou no em gozo de auxlio-doena.

    Lei n 8.213/91:

    Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carncia exigida, ser devida ao segurado que, estando ou no em gozo de auxlio-doena, for considerado incapaz e insusceptvel de reabilitao para o exerccio de atividade que lhe garanta a subsistncia, e ser-lhe- paga enquanto permanecer nesta condio.

    Gabarito: Errado

    55. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social O professor de ensino mdio que comprovar, como tempo total para fins de aposentadoria, apenas tempo de atividade docente em sala de aula e atividades afins poder aposentar-se com vinte e cinco anos de contribuio.

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    Resoluo

    A aposentadoria por tempo de contribuio do professor reduzida em 5 anos em relao aos demais. Assim, para os homens necessrio ter 30 anos de professor, ao passo que para mulheres se exige 25 anos.

    Deste modo, erra a assertiva ao definir a atividade laboral do professor em 25 anos.

    Lei n 8.213/91:

    Art. 56. O professor, aps 30 (trinta) anos, e a professora, aps 25 (vinte e cinco) anos de efetivo exerccio em funes de magistrio podero aposentar-se por tempo de servio, com renda mensal correspondente a 100% (cem por cento) do salrio-de-benefcio, observado o disposto na Seo III deste Captulo.

    Gabarito: Errado

    56. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Considere a seguinte situao hipottica: Lucas, que segurado da previdncia social e exerce duas atividades concomitantes, como contribuinte individual e como empregado, incapacitou-se definitivamente para aquela que exerce como empregado. Nessa situao, Lucas ser aposentado por invalidez em relao atividade para a qual se incapacitou, enquanto a incapacidade no se estender outra atividade.

    Resoluo

    A aposentadoria por invalidez diferente do auxlio-doena. Quando da percepo do auxlio-doena, avalia-se cada atividade individualmente, podendo ser pago o auxlio-doena em razo do afastamento de cada atividade desenvolvida. J a aposentadoria por invalidez implica em afastamento de todas as atividades desenvolvidas.

    Art. 44. A aposentadoria por invalidez consiste numa renda mensal calculada na forma do inciso II do caput do art. 39 e ser devida a contar do dia imediato ao da cessao do auxlio-doena, ressalvado o disposto no 1.

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    3 A concesso de aposentadoria por invalidez, inclusive mediante transformao de auxlio-doena concedido na forma do art. 73, est condicionada ao afastamento de todas as atividades.

    Gabarito: Errado

    57. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Considere a seguinte situao hipottica: Marlia, ensacadora de caf, que presta servios a diversas empresas, sem vnculo empregatcio e com a intermediao do sindicato de sua categoria profissional, obteve a guarda judicial, para fins de adoo, de Fernando, que tem trs anos de idade. Nessa situao, Marlia ter direito ao salrio-maternidade por sessenta dias.

    Resoluo

    A questo est desatualizada, portanto ajustei o gabarito para a atual legislao. A adoo de criana at 12 anos implica no direito percepo do salrio-maternidade por 120 dias.

    Lei n 8.213/91:

    Art. 71-A. Ao segurado ou segurada da Previdncia Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoo de criana devido salrio-maternidade pelo perodo de 120 (cento e vinte) dias.

    Gabarito: Errado

    58. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Aps a filiao e o primeiro recolhimento, o segurado facultativo poder recolher contribuies em atraso, desde que no tenham decorrido doze meses da cessao dos recolhimentos.

    Resoluo

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    O segurado facultativo s efetiva sua condio aps proceder a inscrio e o primeiro pagamento. Depois disso, deve manter seus pagamentos mensais, para fins de manuteno da condio de segurado. A legislao no admite recolhimento retroativo antes de estabelecida a condio de segurado facultativo.

    Por outro lado, uma vez configurada a situao de segurado facultativo, podem ocorrer atrasos em suas contribuies. Neste caso, o segurado facultativo pode recolher as contribuies em atraso, desde que no tenha perdido a qualidade de segurado.

    Lembrando que o perodo de graa do segurado facultativo de 6 meses. Portanto, erra a assertiva ao apontar o perodo de 12 meses para o recolhimento das contribuies em atraso.

    Vejamos o amparo no Decreto n 3.048/99:

    Art. 11. segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdncia Social, mediante contribuio, na forma do art. 199, desde que no esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatrio da previdncia social.

    4 Aps a inscrio, o segurado facultativo somente poder recolher contribuies em atraso quando no tiver ocorrido perda da qualidade de segurado, conforme o disposto no inciso VI do art. 13.

    Art. 13. Mantm a qualidade de segurado, independentemente de contribuies:

    VI - at seis meses aps a cessao das contribuies, o segurado facultativo.

    Gabarito: Errado

    59. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social O ministro de confisso religiosa segurado obrigatrio da previdncia social na qualidade de empregado.

    Resoluo

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    Questo bastante tarimbada essa... O ministro de confisso religiosa contribuinte individual.

    Lei n 8.213/91:

    Art. 11. So segurados obrigatrios da Previdncia Social as seguintes pessoas fsicas:

    V - como contribuinte individual:

    c) o ministro de confisso religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregao ou de ordem religiosa;

    Gabarito: Errado

    60. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social O fator previdencirio ser calculado mediante frmula que considere a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuio do segurado ao se aposentar.

    Resoluo

    A assertiva est de acordo com o art. 29, 7 da Lei 8213/91:

    Art. 29. O salrio-de-benefcio consiste:

    7o O fator previdencirio ser calculado considerando-se a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuio do segurado ao se aposentar, segundo a frmula constante do Anexo desta Lei.

    Gabarito: Certo

    61. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social A filiao ao RGPS representa ato volitivo em relao ao trabalhador associado a cooperativa que, nessa qualidade, preste servios a terceiros.

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    Resoluo

    A filiao por ato volitivo s existe em relao aos segurados facultativos. No caso, do trabalhador associado a cooperativa que presta servios a terceiros, ainda que sem vnculo trabalhista, segurado obrigatrio classificado como contribuinte individual.

    Lei n 8.212/91:

    Art. 12. So segurados obrigatrios da Previdncia Social as seguintes pessoas fsicas:

    V - como contribuinte individual:

    g) quem presta servio de natureza urbana ou rural, em carter eventual, a uma ou mais empresas, sem relao de emprego.

    Gabarito: Errado

    62. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social A filiao materializa a inscrio junto ao RGPS e objetiva a identificao pessoal do segurado.

    Resoluo

    Na verdade o contrrio. a inscrio que materializa a filiao junto ao RGPS e objetiva a identificao pessoal do segurado.

    Art. 18. Considera-se inscrio de segurado para os efeitos da previdncia social o ato pelo qual o segurado cadastrado no Regime Geral de Previdncia Social, mediante comprovao dos dados pessoais e de outros elementos necessrios e teis a sua caracterizao, observado o disposto no art. 330 e seu pargrafo nico, na seguinte forma

    Art. 20. Filiao o vnculo que se estabelece entre pessoas que contribuem para a previdncia social e esta, do qual decorrem direitos e obrigaes.

    Gabarito: Errado

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    63. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social vedada a inscrio de segurado aps sua morte, exceto em caso de segurado especial.

    Resoluo

    Essa questo reflete o teor do art. 4, 2 da IN INSS/PRES n 79/2015:

    2 vedada a inscrio post mortem, exceto para o segurado especial.

    Esse um normativo no exigido para seu concurso, todavia bastante esclarecedor na hora que temos que consultar a interpretao do INSS acerca da legislao previdenciria.

    Vejamos a previso do Decreto n 3.048/99:

    Art. 18. Considera-se inscrio de segurado para os efeitos da previdncia social o ato pelo qual o segurado cadastrado no Regime Geral de Previdncia Social, mediante comprovao dos dados pessoais e de outros elementos necessrios e teis a sua caracterizao, observado o disposto no art. 330 e seu pargrafo nico, na seguinte forma:

    5 Presentes os pressupostos da filiao, admite-se a inscrio post mortem do segurado especial.

    Neste caso, podemos interpretar a norma pela sua dimenso negativa. Ou seja, se o Decreto afirmou que se admite a inscrio post mortem do segurado especial, sem mencionar as demais categorias, resta claro que o legislador no desejou autorizar a inscrio pstuma das demais classes, pois se o quisesse, teria feito.

    Portanto, vedada a inscrio post mortem, exceto no caso do segurado especial.

    Gabarito: Certo

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    64. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social O servidor, civil ou militar, amparado por regime prprio, que venha a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo RGPS no precisa contribuir em relao a essas atividades, pois elas j possuem cobertura previdenciria.

    Resoluo

    O exerccio de atividade remunerada implica em nova contribuio previdenciria, mesmo para os servidores que j so filiados ao RPPS. Para que voc compreenda bem: imagine-se servidor do INSS, portanto voc estar filiado ao RPPS, concorda?

    Voc aproveita seus conhecimentos de Direito Previdencirio e passa a ministrar aulas, noite, em uma faculdade privada que fica a 3 quarteires de sua agncia, contratado como professor. Logo, em relao atividade de professor voc ter que obrigatoriamente passar a fazer o recolhimento das contribuies previdencirias, pois estar filiado ao RGPS em decorrncia desta atividade laboral. Simultaneamente, voc estar filiado ao RPPS em relao atividade no INSS.

    Mas lembre-se: servidor pblico no pode ser segurado facultativo.

    Lei n 8.212/91:

    Art. 13. O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da Unio, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios, bem como o das respectivas autarquias e fundaes, so excludos do Regime Geral de Previdncia Social consubstanciado nesta Lei, desde que amparados por regime prprio de previdncia social.

    1o Caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdncia Social, tornar-se-o segurados obrigatrios em relao a essas atividades.

    Gabarito: Errado

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    65. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social (Adaptada) So beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social, na condio de dependentes do segurado: O cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental ou deficincia grave.

    Resoluo

    Exatamente, este o teor do art. 16, I, da Lei n 8.213/91:

    Art. 16. So beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social, na condio de dependentes do segurado:

    I - o cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental ou deficincia grave;

    Gabarito: Certo

    66. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social Equiparam-se aos filhos, mediante declarao escrita do segurado, comprovada a dependncia econmica na forma estabelecida pela legislao, o enteado e o menor sob guarda, desde que no possuam bens suficientes para seu sustento e educao.

    Resoluo

    A assertiva alterou a previso de menor tutelado por menos sob guarda, tornando a questo incorreta.

    Para fins de memorizao, equiparam-se a filho, os TT: enTeado e menor Tutelado.

    Deste modo, o menor sob guarda no se equipara a filho.

    Vejamos o dispositivo normativo:

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    Lei n 8.213/91:

    Art. 16. So beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social, na condio de dependentes do segurado:

    I - o cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental ou deficincia grave;

    2 .O enTeado e o menor Tutelado equiparam-se a filho mediante declarao do segurado e desde que comprovada a dependncia econmica na forma estabelecida no Regulamento.

    Gabarito: Errado

    67. 2003 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social O filho e o irmo perdem a qualidade de dependentes ao completarem 21 anos de idade, exceto se forem invlidos, ou ao serem emancipados, ainda que sejam invlidos.

    Resoluo

    A perda da qualidade de dependente ocorre para o filho e o irmo:

    x ao completarem 21 anos de idade, salvo se invlidos; desde que a invalidez tenha ocorrido antes:

    o De completarem 21 anos de idade

    o Do casamento

    o Incio do exerccio de emprego pblico efetivo

    o Concesso de emancipao pelos pais;

    A invalidez ocorrida antes da emancipao causa que garante a sua continuidade como dependente. Logo, o filho e o irmo no pedem a qualidade de dependentes ao serem emancipados, no caso de previamente serem invlidos.

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    Decreto n 3.048/99:

    Art. 17. A perda da qualidade de dependente ocorre:

    III - para o filho e o irmo, de qualquer condio, ao completarem vinte e um anos de idade, salvo se invlidos, desde que a invalidez tenha ocorrido antes:

    a) de completarem vinte e um anos de idade;

    b) do casamento;

    c) do incio do exerccio de emprego pblico efetivo;

    d) da constituio de estabelecimento civil ou comercial ou da existncia de relao de emprego, desde que, em funo deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia prpria; ou

    e) da concesso de emancipao, pelos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento pblico, independentemente de homologao judicial, ou por sentena do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    Gabarito: Errado

    68. 2008 CESPE INSS Analista do Seguro Social A importncia da proteo social justifica a ampla diversidade da base de financiamento da seguridade social. Com o objetivo de expandir ou de garantir a seguridade social, a lei poder instituir outras fontes de financiamento, de acordo com o texto constitucional.

    Resoluo

    Encontramos amparo no 4 do art. 195 da CF/88, vejamos:

    4 A lei poder instituir outras fontes destinadas a garantir a manuteno ou expanso da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.

    CUIDADO!!! Essa lei prevista na CF deve ser LEI COMPLEMENTAR, para se ampliar ainda mais a base de financiamento da seguridade social. Isto

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    permite a instituio de outras fontes para garantir a manuteno ou expanso do sistema de Seguridade Social. Essas novas fontes adicionais so as denominadas Contribuies Sociais Residuais.

    Gabarito: Certo

    69. 2008 CESPE INSS Analista do Seguro Social O princpio da distributividade na prestao de benefcios e servios tem sua expresso maior na rea de sade, dado o amplo alcance conferido pela intensa utilizao do Sistema nico de Sade.

    Resoluo

    O princpio da seletividade e distributividade na prestao dos benefcios e servios se aplica integralmente a toda a seguridade social, alcanando as aes de sade, assistncia social e previdncia social.

    Vamos dar uma revisada nessa matria:

    CF/88, Art. 194, pargrafo nico:

    III - seletividade e distributividade na prestao dos benefcios e servios;

    1) Seletividade (RISCOS);

    2) Distributividade (PESSOAS).

    Apesar das palavras mais longas, o que temos aqui so duas coisas simples: seleo dos riscos que sero cobertos e distribuio dos benefcios a quem mais precisa deles.

    Ora, claro que no h recursos disponveis para que se possa conceder os mesmos benefcios (SELETIVIDADE) sociais a todas as pessoas igualmente (DISTRIBUTIVIDADE). Ento, fazendo uso do Princpio da Reserva do Possvel1, o Poder Pblico direciona as aes da seguridade

    1 Esse princpio orienta a aplicao dos recursos com racionalidade, admitindo-se que nem sempre haver

    recursos suficientes para o Estado empreender todas as aes que desejaria. Assim, se faz o possvel em funo

    das disponibilidades de recursos. Da o nome: Princpio da Reserva do Possvel

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    a quem mais precisa dela, fazendo a seleo dos riscos e dirigindo ao pblico que ser atendido em prioridade.

    Muitas questes exploram esse tema, ento no tem jeito: Decore!!!

    Seletividade -> RISCOS SOCIAIS A SEREM COBERTOS

    Distributividade -> ESCOLHA DAS PESSOAS A SEREM ATENDIDAS

    Gabarito: Errado

    70. 2008 CESPE INSS Analista do Seguro Social As aes e servios pblicos de sade integram uma rede regionalizada e hierarquizada, que constitui um sistema nico, organizado de acordo com as diretrizes de descentralizao, atendimento integral e participao da comunidade.

    Resoluo

    CF/88:

    Art. 198. As aes e servios pblicos de sade integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema nico, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

    I - descentralizao, com direo nica em cada esfera de governo;

    II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuzo dos servios assistenciais;

    III - participao da comunidade.

    Mas j que tocamos no assunto, vamos dar uma revisada nesse tpico de nosso edital?

    O artigo 196 da Constituio Federal dispe que a sade direito de todos e dever do Estado, garantido mediante polticas sociais e econmicas que visem reduo do risco de doenas e de outros agravos, e ao acesso universal e igualitrio s aes e servios para a sua promoo, proteo e recuperao.

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    Nesta linha, a sade um dever do poder pblico, que deve ser prestada diretamente ou mediante convnio com entes de natureza privada, sendo gratuita aos pacientes e custeada pelo Estado. No obstante a proteo social concedida ao cidado brasileiro, o acesso sade to