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  • 7/27/2019 Revisao DICAS- com previdenciario-

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    Auditoria 1

    Auditoria

    Anivaldo Jos

    DICAS

    1. AUDITORIA INTERNA; NORMA: NBC TI 01

    Principais pontos acerca de auditoria interna.

    A auditoria interna, por sua vez, aquela execu-tada pela prpria organizao, com o objetivo degarantir o atendimento de seus objetivos institu-cionais, por meio da avaliao contnua de seusprocedimentos e controles internos.

    A auditoria interna funciona como um rgo deassessoramento da administrao, e seu objetivo auxiliar no desempenho das funes e respon-sabilidades da administrao, fornecendo-lhes

    anlises, apreciaes, e recomendaes. Percebam que o auditor interno trabalha de for-

    ma muito mais ativa do que o externo. Enquantoo externo est preocupado em identificar se hfalhas e qual a extenso destas, o auditor temo objetivo de desenvolver mecanismos que as-sistam administrao na busca da correo defraudes e erros.

    Na auditoria independente, o objetivo a emis-so da opinio sobre as demonstraes cont-beis, destinado, principalmente, ao pblico exter-no (acionistas, credores, fisco etc.). J na auditoria

    interna, o objetivo a elaborao de um relatrioque comunique os trabalhos realizados, as con-cluses obtidas e as recomendaes e providn-cias a serem tomadas.

    O auditor interno, na maior parte das vezes fun-cionrio da empresa. Porm, tal trabalho tambmpode ser desenvolvido por firmas de auditoria.Mesmo se for um agente externo, a subordina-o aqui existe. No assim quando se trata deauditoria externa, pois esta independente dequalquer vnculo empregatcio com a entidadeauditada.

    A auditoria interna deve ser subordinada somen-te alta administrao para que seu trabalho nofique parcial e viciado.

    O trabalho do auditor, via de regra, permanentedentro da organizao. Isso faz com que ele pos-sa ter mais tempo na anlise dos fatos ocorridosna organizao. Assim, trabalha com um volumede testes bem superior ao do auditor indepen-dente.

    A auditoria interna tem seu campo de trabalhodirecionado auditoria contbil e operacional. Ja externa se preocupa apenas com a contbil.

    Auditoria interna tem sua maior preocupao emassistir administrao. A externa est focada ememitir relatrio das demonstraes contbeis.

    2. AUDITORIA NO SETOR PBLICO FEDERAL: ESTETPICO COMENTAR OS TEMAS ACERCA DA AUDITORIA EXISTENTE PARA O SETOR PUBLICO OUQUE, DE FORMA REFLEXA, SE RELACIONAM COMESTE ASSUNTO.

    Regimento institucional do Senado Federal.

    Finalidades

    Comprovar a legalidade e legitimidade e avaliaros resultados, quanto economicidade, eficin-cia e eficcia da gesto oramentria, financeira epatrimonial nas unidades da administrao diretae entidades supervisionadas da administrao fe-deral, bem como a aplicao de recursos pblicospor entidades de direito privado.

    Dar suporte ao exerccio pleno da superviso mi-nisterial, atravs das seguintes atividades bsicas:

    1. Examinar a observncia da legislao federal es-pecfica e normas correlatas;

    2. Avaliar a execuo dos programas de governo,dos contratos, convnios, acordos, ajustes e ou-tros instrumentos congneres;

    3. Observar o cumprimento, pelos rgos e entida-des, dos princpios fundamentais de planejamen-to, coordenao, descentralizao, delegao decompetncia e controle;

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    4. Avaliar o desempenho administrativo e operacio-nal das unidades da administrao direta e enti-dades supervisionadas;

    5. Verificar o controle e a utilizao dos bens e va-

    lores sob uso e guarda dos administradores ougestores;

    6. Examinar e avaliar as transferncias e a aplicaodos recursos oramentrios e financeiros das uni-dades da administrao direta e entidades super-visionadas; e

    7. Verificar e avaliar os sistemas de informaes e autilizao dos recursos computacionais das uni-dades da administrao direta e entidades super-visionadas.

    Percebam que as principais finalidades da audi-toria governamental esto ligadas confirmao

    do bom uso do dinheiro pblico. A preocupaoaqui se h uma gesto eficiente com a velhamxima: tentar conseguir o mximo resultadocom o menor volume de recursos.

    Objetivos Operacionaisda Auditoria Governamental

    Examinar a regularidade e avaliar a eficincia dagesto administrativa e dos resultados alcana-dos.

    Apresentar subsdios para o aperfeioamentodos procedimentos administrativos e controles

    internos das unidades da administrao direta eentidades supervisionadas.

    Constituem objeto do exame de auditoria:

    1. Os sistemas administrativo e operacional de con-trole interno utilizados na gesto oramentria,financeira e patrimonial;

    2. A execuo dos planos, programas, projetos e ati-vidades que envolvam recursos pblicos;

    3. A aplicao dos recursos transferidos pelo Tesou-ro Nacional a entidades pblicas ou privadas;

    4. Os contratos firmados por gestores pblicos com

    entidades privadas para prestao de servios,execuo de obras e fornecimento de materiais;

    5. Os processos de licitao, sua dispensa ou inexi-gibilidade;

    6. Os instrumentos e sistemas de guarda e conser-vao dos bens e do patrimnio sob responsa-bilidade das unidades da administrao direta eentidades supervisionadas;

    7. Os atos administrativos que resultem direitos eobrigaes para o Poder Pblico, em especial osrelacionados com a contratao de emprstimosinternos ou externos e com a concesso de avais;

    8. A arrecadao e a restituio de receitas detributos federais; e

    9. Os sistemas eletrnicos de processamento dedados, suas entradas (inputs) e informaes desada (outputs), objetivando constatar:

    segurana fsica do ambiente e das instala-

    es do Centro de Processamento de Dados(CPD);

    segurana lgica e a confidencialidade nossistemas (software) desenvolvidos em com-putadores de diversos portes;

    eficcia dos servios prestados pela rea deinformtica;

    eficincia na utilizao dos diversos computa-dores (hardware) existentes na entidade; e

    verificao do cumprimento da legislaopertinente.

    Percebam que o foco aqui confirmar se as ati-vidades dos rgos e agentes pblicos so feitasdentro dos ditames da lei e baseada em prticasde boa gerencia. Busca-se, com os pontos cita-dos, a busca do melhor resultado para o cidado.

    Abrangncia de atuao

    A abrangncia de atuao da auditoria inclui asatividades de gesto das unidades da administra-o direta, entidades supervisionadas, programasde trabalho, recursos e sistemas de controles ad-ministrativo, operacional e contbil.

    Esto sujeitos auditoria:1. Pessoas, nos diferentes nveis de responsabilida-

    de;

    2. Mediante tomada de contas:

    Os ordenadores de despesas das unidades daadministrao direta;

    Aqueles que arrecadarem, gerirem ou guar-darem dinheiros, valores e bens da Unio, ouque por eles respondam; e

    Aqueles que, estipendiados ou no peloscofres pblicos, e que, por ao ou omisso,

    derem causa a perda, subtrao, extravio ouestrago de valores, bens e materiais da Uniopelos quais sejam responsveis.

    3. Mediante prestao de contas:

    Os dirigentes das entidades supervisionadasda administrao indireta;

    Os responsveis por entidades ou organiza-es, de direito pblico ou privado, que seutilizem de contribuies para fins sociais, re-cebam subvenes ou transferncias contado Tesouro.

    Unidades da administrao direta;

    Entidades supervisionadas da administraoindireta:

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    - Autarquias;

    - Empresas pblicas;

    - Sociedades de economia mista;

    - Fundaes pblicas;

    - Servios sociais autnomos;

    - Conselhos federais de fiscalizao das profis-ses liberais;

    - Fundos especiais e fundos setoriais de inves-timentos;

    - Empresas subsidirias, controladas, coli-gadas ou quaisquer outras de cujo capital opoder pblico tenha o controle direto ou indi-reto; e

    - Empresas supranacionais de cujo capitalsocial a Unio participe de forma direta ou

    indireta, nos termos de seus tratados consti-tutivos, inclusive em virtude de incorporaoao patrimnio pblico.

    - Recursos

    4. Todos os recursos originrios da lei oramentriaanual, de crditos adicionais, de operaes decrdito da Unio, assim como as receitas prpriase as aplicaes da administrao federal direta ouindireta, inclusive fundos especiais.

    5. Percebam que todos aqueles, mesmo que nohabitualmente e por profisso, usem e tenhamacesso a recursos pblicos esto abrangidos pelaauditoria governamental.

    Formas de auditoria governamental

    1. Diretas quando realizadas com a utilizao deAnalistas de Finanas e Controle Auditor, comatribuio de auditoria, em exerccio nos rgosseccionais, regionais ou setoriais do sistema.

    2. Integradas quando realizadas por mais de umaunidade de auditoria do Sistema de Controle In-terno SCI.

    3. Compartilhadas quando realizadas com a uti-

    lizao de auditores de uma entidade para, emconjunto com Auditor do rgo seccional, regio-nal ou setorial, sob a coordenao do rgo sec-cional, desenvolverem trabalhos especficos naprpria entidade auditada ou numa terceira.

    4. Subsidirias quando realizadas pelas respecti-vas unidades de auditoria interna das entidadesem exame, sob a orientao do rgo seccional,regional ou setorial do Sistema.

    5. Indiretas quando realizadas por firmas ou em-presas privadas de auditoria, contratadas em ca-rter supletivo, devido a situaes excepcionais,para, sob a superviso do rgo seccional, regio-nal ou setorial do Sistema, efetuarem trabalhosem entidades ou projetos.

    Tipos de Auditoria:

    Auditoria de Gesto objetiva emitir opiniocom vistas a certificar a regularidade das con-tas, verificar a execuo de contratos, convnios,

    acordos ou ajustes, a probidade na aplicao dosdinheiros pblicos e na guarda ou administraode valores e outros bens da Unio ou a ela confia-dos, compreendendo, entre outros, os seguintesaspectos:

    1. Exame das peas que instruem os processos detomada ou prestao de contas;

    2. Exame da documentao comprobatria dosatos e fatos administrativos;

    3. Verificao da existncia fsica de bens e outrosvalores;

    4. Verificao da eficincia dos sistemas de contro-les administrativo e contbil; e

    5. Verificao do cumprimento da legislao perti-nente.

    Auditoria de Programas objetiva acompanhar,examinar e avaliar a execuo de programas eprojetos governamentais especficos, bem comoa aplicao de recursos descentralizados, com-preendendo, entre outros, os seguintes aspectos:

    1. Anlise da realizao fsico-financeira em facedos objetivos e metas estabelecidos;

    2. Anlise dos demonstrativos e dos relatrios de

    acompanhamento produzidos com vistas ava-liao dos resultados alcanados e a eficinciagerencial;

    3. Verificao da documentao instrutiva e com-probatria, quanto propriedade dos gastos re-alizados; e

    4. Anlise da adequao dos instrumentos de ges-to contratos, convnios, acordos, ajustes e ou-tros congneres para consecuo dos planos,programas, projetos e atividades desenvolvidaspelo gestor, inclusive quanto legalidade e dire-trizes estabelecidas.

    Auditoria Operacional atua nas reas inter-re-lacionadas do rgo/entidade, avaliando a efic-cia dos seus resultados em relao aos recursosmateriais, humanos e tecnolgicos disponveis,bem como a economicidade e eficincia dos con-troles internos existentes para a gesto dos re-cursos pblicos. Sua filosofia de abordagem dosfatos de apoio, pela avaliao do atendimentos diretrizes e normas, bem como pela apresenta-o de sugestes para seu aprimoramento.

    Auditoria Contbil a tcnica que, utilizada noexame dos registros e documentos e na coleta deinformaes e confirmaes, mediante procedi-mentos especficos, pertinentes ao controle dopatrimnio de um rgo ou entidade, objetiva

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    obter elementos comprobatrios suficientes quepermitam opinar se os registros contbeis foramefetuados de acordo com os princpios funda-mentais de contabilidade e se as demonstraes

    deles originrias refletem, adequadamente, a si-tuao econmico-financeira do patrimnio, osresultados do perodo administrativo examinadoe as demais situaes nelas demonstradas.

    Auditoria de Sistema objetiva assegurar aadequao, privacidade dos dados e informaesoriundas dos sistemas eletrnicos de processa-mento de dados, observando as diretrizes esta-belecidas e a legislao especfica.

    Auditoria Especial objetiva o exame de fatosou situaes consideradas relevantes, de nature-za incomum ou extraordinria, sendo realizadaspara atender determinao do Presidente da Re-

    pblica, Ministros de Estado ou por solicitao deoutras autoridades.

    Normas relativas execuo dos trabalhos

    O auditor governamental, no exerccio de suasfunes, ter livre acesso a todas as dependn-cias do rgo ou entidade auditada, assim comoa documentos, valores e livros consideradosindispensveis ao cumprimento de suas atribui-es, no lhe podendo ser sonegado, sob qual-quer pretexto, nenhum processo, documento ouinformao.

    Quando houver limitao da ao do auditor, ofato dever ser comunicado, de imediato, por es-crito, ao dirigente da unidade/entidade auditada,solicitando as providncias necessrias.

    Planejamento dos trabalhos o trabalho deauditoria deve ser adequadamente planejado,de forma a prever a natureza, a extenso e aprofundidade dos procedimentos que nele seroempregados, bem como a oportunidade de suaaplicao.

    1. Exame preliminar com o objetivo de obteros elementos necessrios ao planejamento dostrabalhos de auditoria, o auditor governamental

    deve realizar exames preliminares a respeito danatureza e caractersticas das reas, operaes,programas e dos recursos a serem auditados.Para tanto, deve considerar a legislao aplicvel,normas e instrues vigentes, bem como os re-sultados das ltimas auditorias realizadas e dili-gncias pendentes ou no de atendimento.

    2. Elaborao do programa de trabalho o re-sultado dos exames preliminares dar suporteao programa formal de trabalho. A elaborao deum adequado programa de trabalho de auditoriaexige: a determinao precisa dos objetivos doexame, ou seja, a identificao completa sobre oque se deseja obter com a auditoria; a identifica-o do universo a ser examinado; a definio e

    o alcance dos procedimentos a serem utilizados;o estabelecimento das tcnicas apropriadas; aquantificao homem/hora necessria execu-o dos trabalhos; e referncia quanto ao uso de

    material e/ou documentos de exames prvios ououtras instrues especficas.

    3. Avaliao dos controles internos o auditorgovernamental deve efetuar um adequado exa-me com vistas avaliao da capacidade e efeti-vidade dos sistemas de controles internos con-tbil, administrativo e operacional das unidadesda administrao direta e entidades supervisio-nadas.

    3.1 Capacidade dos sistemas de controle de-vem ser avaliados os procedimentos, polticase registros que compem os controles, com oobjetivo de constatar se estes proporcionamrazovel segurana de que as atividades eoperaes se realizam, de forma a possibilitaro atingimento das metas, em termos satisfa-trios de economia, eficincia e eficcia.

    3.2 Efetividade necessria a realizao deum exame das operaes que se processamnos sistemas de controle, com o propsitode verificar se os procedimentos, polticas,mecanismos, registros etc, que os integram,funcionam de acordo com o previsto e se osobjetivos de controle esto sendo atendidos,de forma permanente, sem desvios.

    3.3 Exame dos objetivos de controle consi-derando-se que os rgos/entidades adotamsistemas de controle que compreendem umplano de organizao e de todos os mtodose procedimentos, de forma ordenada, para:proteger seus recursos; obter informaesoportunas e confiveis; e promover a eficin-cia operacional, assegurar a observncia dasleis, normas e polticas vigentes, com o intuitode alcanar o cumprimento das metas e obje-tivos estabelecidos, o auditor governamentaldever:

    a) certificar-se da existncia e propriedade dosprocedimentos e mecanismos de salvaguardados recursos humanos, financeiros e mate-riais, assim como do devido uso e funciona-mento dos mesmos;

    b) constatar se os sistemas de registros incluema totalidade das operaes realizadas e seos mtodos e procedimentos utilizados per-mitem confiar se as informaes financeirae operacional oriundas daqueles, refletem,adequadamente, a boa e regular utilizaodos recursos, bem como o cumprimento dasmetas e dos objetivos dos programas;

    c) certificar-se da existncia e idoneidade doscritrios, para identificar, classificar e men-

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    surar dados relevantes das operaes, verifi-cando, igualmente, se esto sendo adotadosparmetros adequados para avaliao da efe-tividade, eficincia, eficcia e economicidade

    dessas operaes; e,d) comprovar se os procedimentos estabele-

    cidos asseguram, razoavelmente, o cumpri-mento das diretrizes governamentais, das leis,regulamentos, normas e outras disposiesde observncia obrigatria.

    Preveno de impropriedades e irregularida-des os sistemas de controle institudos em umrgo/entidade devem conter procedimentos,mecanismos e diretrizes que prevejam ou mini-mizem o percentual de impropriedades ou irre-gularidades. Um bom sistema de controle reduz aprobabilidade de ocorrerem tais impropriedadesou irregularidades, ainda que no possa evit-lastotalmente.

    Superviso dos trabalhos de auditoria todotrabalho de auditoria, desde seu planejamentoat a emisso do parecer e o consequente acom-panhamento dos resultados, deve ser supervisio-nado.

    Responsabilidade de quem dirige a funo o titular do rgo de auditoria do sistema decontrole interno no pode supervisionar, pes-soalmente, todas as atividades que envolvem aexecuo das auditorias. Logo, indispensvelque delegue parte dessas tarefas a supervisores,devendo para isso, estabelecer mecanismos eprocedimentos adequados para avaliar a atuaodestes supervisores, assegurando-se de que estespossuam conhecimentos tcnicos e capacidadeprofissional suficientes ao adequado cumprimen-to das atribuies que lhes so conferidas.

    Superviso das equipes de trabalho o Audi-tor com atribuies de superviso, com maior ex-perincia, conhecimentos tcnicos e capacidadeprofissional devero instruir e dirigir, adequada-mente, seus subordinados, no que tange execu-

    o dos trabalhos e ao cumprimento dos progra-mas de auditoria, devendo, ainda, contribuir parao desenvolvimento dos seus conhecimentos ecapacidade profissional. Para maior compreensodos objetivos, alcance, enfoques, procedimentose tcnicas a serem aplicadas por parte da equi-pe, torna-se indispensvel que os supervisorespromovam a participao dos componentes dasequipes na elaborao do programa de trabalho.

    Intensidade de superviso o grau de inten-sidade da superviso exercida sobre a equipeest diretamente relacionado aos seguintes fa-tores: conhecimento e capacidade profissionaldos membros da equipe; o grau de dificuldadeprevisvel dos trabalhos; e alcance de provveis

    impropriedades ou irregularidades a detectar norgo/entidade auditada. No entanto, dever serevitado o cerceamento da liberdade e flexibilida-de necessrias aos componentes da equipe, de

    tal forma que o pessoal possa alcanar seu pr-prio desenvolvimento profissional. As evidnciasda superviso exercida devero ficar registradasnos prprios papis de trabalho.

    reas e enfoques da superviso a supervisodeve abranger a verificao:

    a) do correto planejamento dos trabalhos;

    b) da aplicao de procedimentos e tcnicaspara o atingimento das metas/objetivos pre-vistos para a execuo dos trabalhos, de acor-do com o programa de auditoria e seus ajus-tamentos porventura ocorridos;

    c) da adequada formulao dos papis de traba-lho;

    d) da necessria consistncia das observaes econcluses;

    e) da fiel observncia dos objetivos de auditoria;

    f ) dos requisitos de qualidade dos pareceres deauditoria, compreendendo: preciso, clareza eobjetividade; e

    g) do cumprimento das normas de auditoria go-vernamental e dos procedimentos de audito-ria de aplicao geral.

    Obteno de evidncias em atendimento aosobjetivos da atividade de auditoria, o Auditor de-ver realizar, na extenso julgada necessria, ostestes ou provas adequados nas circunstncias,para obter evidncias qualitativamente aceitveisque fundamentem, de forma objetiva, suas reco-mendaes e concluses.

    Finalidade da evidncia consiste na obtenosuficiente de elementos para sustentar a emissode seu parecer, que possam permitir ao Auditorchegar a um grau razovel de convencimentoda realidade dos fatos e situaes observados,

    da veracidade da documentao examinada, daconsistncia da contabilizao dos fatos e fide-dignidade das informaes e registros gerenciaispara fundamentar, solidamente, sua opinio. Avalidade do seu julgamento depende diretamen-te da qualidade das evidncias.

    Qualidade da evidncia considera-se que aevidncia de qualidade satisfatria quando re-ne as caractersticas de suficincia, competnciae pertinncia.

    a) Suficincia quando, mediante a aplicao detestes que resultem na obteno de uma ouvrias provas, o Auditor levado a um graurazovel de convencimento a respeito da rea-lidade ou veracidade dos fatos examinados.

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    b) Adequao entende-se como tal, quando ostestes ou exames realizados so apropriados natureza e caractersticas dos fatos examina-dos.

    c) Pertinncia a evidncia pertinente quandoh coerncia com as observaes, conclusese recomendaes da auditoria.

    Critrios para obteno da evidncia na ob-teno da evidncia, o Auditor se guiar peloscritrios de importncia relativa e de nveis deriscos provveis. A importncia relativa refere-seao significado da evidncia no conjunto de infor-maes; os nveis de riscos provveis, s probabi-lidades de erro na obteno e comprovao daevidncia.

    Impropriedades e irregularidades o Auditor,

    no decorrer de qualquer auditoria, dever prestarespecial ateno quelas transaes ou situaesque denotem indcios de irregularidades, aindaquando no sejam objeto do seu escopo inicial;e, quando sejam obtidas evidncias das mesmas,dever ser dado o devido destaque em seu pare-cer, com vistas adoo de providncias correti-vas pertinentes.

    Deteco no obstante no ser o objetivo pri-meiro da auditoria a busca de impropriedadesou de irregularidades, no decorrer dos exames, oAuditor dever estar consciente da probabilida-de de risco de tais ocorrncias, atentando: para

    as fragilidades dos controles internos; para riscospotenciais a que esto sujeitos os recursos utili-zados; s peculiaridades/caractersticas de comose desenvolvem as operaes; para a atitude dopessoal ante os controles existentes, assim comocomportamentos indevidos.

    a) O adequado conhecimento da natureza epeculiaridade das operaes permitem aoAuditor a identificao de indicadores de ir-regularidades. Os indicadores podem surgir:como consequncia dos controles estabele-cidos; pelos resultados do trabalho efetuados

    pelos prprios auditores; ou por outras fontesde informaes.

    b) Quando se manifestam tais indicadores, osauditores esto obrigados a ampliar o alcancedos procedimentos necessrios, a fim de evi-denciar, nestes casos, a existncia de irregula-ridades.

    c) A aplicao dos procedimentos de auditoriano garante a deteco de toda improprie-dade ou irregularidade; portanto, a manifes-tao posterior de uma situao imprpriaou irregular ocorrida no perodo submetido aexame no significa que o trabalho efetuadopelo Auditor tenha sido inadequado, sempree quando possa demonstrar que o efetuou de

    acordo com o estabelecido pelas Normas deAuditoria do Sistema de Controle Interno.

    d) Apurao a apurao de impropriedadese irregularidades exige do auditor governa-

    mental extrema prudncia e profissionalismo,a fim de alcanar com efetividade os objetivospropostos para a apurao.

    e) No exerccio de suas atividades, o auditor, aoverificar a ocorrncia de irregularidades, deve-r de imediato, levar o assunto, por escrito, aoconhecimento do dirigente da unidade/enti-dade auditada, solicitando os esclarecimentose justificativas pertinentes.

    Normas relativas opinio do auditor

    Independncia o Auditor no exerccio da ati-vidade de auditoria deve manter uma atitude deindependncia que assegure a imparcialidade deseu julgamento, nas fases de planejamento, exe-cuo e emisso de seu parecer, bem assim nosdemais aspectos relacionados com sua atividadeprofissional.

    Soberania durante o desenvolvimento do seutrabalho, o Auditor dever possuir o domnio dojulgamento profissional, pautando-se, exclusivae livremente a seu critrio, no planejamento dosseus exames, na seleo e aplicao de procedi-mentos tcnicos e testes de auditoria, na defini-o de suas concluses e na elaborao de seus

    relatrios e pareceres. Imparcialidade durante seu trabalho, o Audi-

    tor est obrigado a abster-se de intervir nos ca-sos onde h conflito de interesses que possaminfluenciar a absoluta imparcialidade do seu jul-gamento.

    Objetividade na execuo de suas atividades,o Auditor se apoiar em fatos e evidncias quepermitam o convencimento razovel da realida-de ou a veracidade dos fatos, documentos ousituaes examinadas, permitindo a emisso deopinio em bases consistentes.

    Conhecimento tcnico e capacidade profis-sional o Auditor no exerccio das atividades deauditoria deve possuir um conjunto de conheci-mentos tcnicos, experincia e capacidade paraas tarefas que executa; conhecimentos contbeis,econmicos e financeiros; e de outras disciplinaspara o adequado cumprimento do objetivo daauditoria. Dever, ainda, ter habilidade no tratocom as pessoas e comunicar-se de maneira efi-caz.

    Conhecimento tcnico face a complexidade emagnitude dos objetivos da administrao pbli-ca federal, o Auditor necessita possuir conheci-mentos tcnicos das diversas reas relacionadascom as atividades auditadas, de tal forma que o

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    por quaisquer pessoas, ainda que no versadasna matria;

    5. Integridade devem ser includos no relatrio to-dos os fatos relevantes observados, sem nenhu-

    ma omisso, proporcionando uma viso objetivadas impropriedades/irregularidades apontadas,recomendaes efetuadas e concluso;

    6. Coerncia assegurar-se de que os resultados daauditoria correspondam aos objetivos determina-dos;

    7. Oportunidade os relatrios devem ser emitidostempestivamente, a fim de que os assuntos nelesabordados possam ser objeto de oportunas pro-vidncias;

    8. Apresentao o auditor governamental devecuidar para que os assuntos sejam apresentados

    numa sequncia lgica, segundos os objetivosdo trabalho, de forma correta, isto , em uma lin-guagem perfeita, isenta de erros ou rasuras quepossam prejudicar o correto entendimento; e

    9. Conclusivo o relatrio deve permitir a formaode opinio sobre as atividades realizadas.

    10. Os relatrios de auditoria devem seguir os pa-dres usualmente adotados em auditoria go-vernamental, admitindo-se, em determinadascircunstncias, as adaptaes necessrias atravsdas quais o Auditor possa se expressar de formaa no prejudicar a interpretao e a avaliao dosresultados dos trabalhos.

    11. Na emisso dos relatrios de auditorias realiza-das com base no processo de Tomada e Presta-o de Contas das unidades gestoras e entidadessupervisionadas, necessrio que se atenda aosseguintes requisitos:

    a) identificar o nmero do processo, perodoexaminado e a unidade gestora ou entidadesupervisionada;

    b) indicar as normas que instruam o processo deTomada ou Prestao de Contas;

    c) identificar o local em que foi realizado o tra-balho de auditoria;

    d) definir o objetivo da auditoria e identificar asdemonstraes financeiras examinadas, nocaso de auditoria contbil;

    e) declarar que o exame foi efetuado por amos-tragem, na extenso julgada necessria e deacordo com as normas de auditoria aplicveisao Servio Pblico;

    f ) comentar sobre a extenso dos trabalhos;

    g) comentar sobre os controles internos, eviden-ciando, se for o caso, as deficincias e inefic-cias dos sistemas;

    h) relatar sobre o cumprimento, ou no, das di-retrizes governamentais e normas legais vi-gentes;

    i) comentar sobre a eficincia e eficcia na ges-to dos recursos, observando os planos, me-tas e oramentos, bem assim a legalidade, le-gitimidade e oportunidade na realizao das

    despesas;j) apresentar, caso seja necessrio, recomenda-es visando correo das falhas verificadasdurante o exame;

    k) comentar sobre a implementao das reco-mendaes de relatrios de auditoria anterio-res e/ou diligncias do TCU; e

    l) concluir, opinando sobre a regularidade ouirregularidade da gesto dos recursos utiliza-dos pelos responsveis pela unidade gestoraou entidades supervisionadas.

    m) Quando o trabalho do auditor governamental

    referir-se a exame de aplicao de recursosoriginrios de contratos firmados com orga-nismos internacionais de crdito, o relatriode auditoria dever conter, dentre outros, osseguintes requisitos:

    Normas relativas opinio do auditor

    No mbito do servio pblico, a opinio do Au-ditor, com atribuio de auditoria, dever ser ex-pressa atravs de Relatrio e/ou Certificado deauditoria.

    Certificado de auditoria ser emitido quandoo auditor verificar e certificar as contas dos res-

    ponsveis pela aplicao, utilizao ou guarda debens e valores pblicos, e de todo aquele que dercausa perda, subtrao ou estrago de valores,bens e materiais de propriedade ou responsabili-dade da Unio.

    Tipos de Certificado:

    1. Certificado Pleno ser emitido quando o Audi-tor formar a opinio de que na gesto dos recur-sos pblicos foram adequadamente observadosos princpios da legalidade, legitimidade e econo-micidade.

    2. Certificado Restritivo ser emitido quando o

    Auditor constatar falhas, omisses ou impro-priedades de natureza formalno cumprimentodas normas e diretrizes governamentais, quanto legalidade, legitimidade e economicidade eque, pela sua irrelevncia ou imaterialidade, nocaracterizar irregularidade de atuao dos agen-tes responsveis.

    3. Certificado de Irregularidade ser emitidoquando o Auditor verificar a no observncia daaplicao dos princpios de legalidade, legitimi-dade e economicidade, constatando a existnciade desfalque, alcance, desvio de bens ou outrairregularidade de que resulte prejuzo quantific-vel, para a Fazenda Nacional e/ou comprometam,substancialmente, as demonstraes financeiras

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    e a respectiva gesto dos agentes responsveis,no perodo ou exerccio examinado.

    O Certificado de auditoria requer o atendimentodos seguintes requisitos:

    a) indicar nmero do processo e exerccio exa-minado;

    b) mencionar, no pargrafo inicial, o escopo dotrabalho, em funo do tipo de auditoria go-vernamental realizada, unidade gestora ouentidade supervisionada, titular, funo e n-mero do CPF;

    c) citar, no pargrafo intermedirio, as impro-priedades ou irregularidades que:

    - afetem a gesto examinada;

    - comprometam a economicidade, legalidadee legitimidade da gesto;

    - caracterizem a inobservncia de normas le-gais e regulamentares; e

    - resultem ou no em prejuzo Fazenda Na-cional.

    observando o que contiver no pargrafo in-termedirio, concluir, no pargrafo final, emi-tindo opinio quanto regularidade (ou no)da gesto examinada;

    conter data do Certificado correspondente aodia da concluso do trabalho na unidade ges-tora ou entidade supervisionada; e

    conter assinatura do Auditor, no caso de au-

    ditoria contbil, o nmero do seu registro noConselho Regional de Contabilidade.

    d) quando o Auditor no obtiver elementos com-probatrios suficientes e adequados, de tal modoque o impea de formar opinio quanto regu-laridade da gesto, a opinio decorrente dosexames fica sobrestada(suspensa, adiada), porprazo previamente fixado para o cumprimentode diligncia pelo auditado, o que, mediante no-vos exames, o Auditor emitir o competente Cer-tificado.

    Neste caso, quando sobrestado o exame, de-

    ver o rgo setorial de controle interno darcincia da ocorrncia ao Tribunal de Contasda Unio.

    Na hiptese da ocorrncia de eventos outransaes subsequentes, que, pela sua rele-vncia, possam influir substancialmente naposio financeira e patrimonial da entidade, indispensvel que esses fatos sejam consi-derados em seu Certificado.

    Definio do Certificado a ser emitido.

    1. O Auditor dever usar de toda acuidade e pru-dncia no momento de definir o tipo de Certifica-do que emitir como resultado dos seus exames.

    2. Dever levar em conta principalmente, que de-terminados achados de auditoria relacionados

    com falhas, omisses e impropriedades encon-tradas, podem significar, ao mesmo tempo, situa-es simplesmente imprprias (quando caber aemisso de Certificado Restritivo) ou at mesmo

    irregulares. Tudo depender do acurado examede todas as circunstncias envolvidas na situ-ao em julgamento, quando o Auditor ter deavaliar, em conjunto, fatores tais como: frequn-cia da incidncia ou da reincidncia do achado;descumprimento a recomendaes de auditoriasanteriores; evidncia da inteno, ou no; efetivoprejuzo Fazenda Nacional; e outros fatores quepossam contribuir para a adequada definio dotipo de Certificado a ser emitido.

    Vejam agora um quadro que mostra as correspon-dncias entre os relatrios de auditoria em em-presas privadas e as auditorias do setor pblico.

    Setor Privado Setor Pblico

    Opinio no modificadaou sem modificaes (semressalvas):

    Certificado Pleno

    Opinio modificada (comressalvas):

    Certificado Restritivo

    Opinio adversaCertificado de Irregulari-dade

    Auditoria operacional do setor pblico

    O conceito de auditoria operacional pode ser

    compreendido comparando-o ao conceito deauditoria de regularidade. Assim, enquanto aauditoria de regularidade possui razes nas audi-torias contbeis do setor privado, aplica normasrelativamente fixas, possui critrios formalizadose est sujeita a expectativas e requisitos espe-cficos, a auditoria operacional tem suas razesna necessidade de anlises independentes e deamplo escopo acerca da economia, da eficinciae da eficcia dos programas e organismos da Ad-ministrao, suas anlises so efetuadas em car-ter no peridico e flexvel quanto aos objetosde fiscalizao, aos mtodos e aos critrios de

    fiscalizaoO TCU elenca uma srie de qualidades que as ati-

    vidades do setor pblico devem ter. So elas:

    Economia: consiste na reduo ao mnimo doscustos de aquisio dos recursos empregados emuma atividade, sem comprometimento da quali-dade requerida.

    Eficincia: a relao entre os produtos geradospor uma atividade e os custos dos insumos em-pregados para produzi-los, no tempo e na qua-lidade determinados. o esforo do processo detransformao de insumos em produtos.

    Eficcia: o grau de alcance das metas progra-madas, independente dos recursos empregados.

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    Efetividade: diz respeito ao alcance dos resul-tados pretendidos a mdio e longo prazos, osefeitos de um programa governamental sobre apopulao-alvo.

    Equidade: que est relacionada ao critrio efe-tividade e envolve a alocao dos recursos emrelao distribuio espacial e ao perfil da po-pulao-alvo, a adequao da oferta de servioss necessidades do pblico-alvo e o exame doimpacto diferenciado decorrente da poltica p-blica. Seria a distribuio justa dos recursos ba-seada em critrios de necessidade, projetos deestruturao ou mesmo distribuio de riqueza.

    Boa prtica administrativa: uma categoriaampla e seus testes procuram verificar se existemsistemas slidos de fiscalizao, procedimentospara o estabelecimento de objetivos, anlise dasreclamaes dos usurios, alocao de recursoshumanos nas funes prioritrias, entre outros.Baseia-se na ideia de que a boa prtica adminis-trativa, na maior parte das vezes, um padroconhecido pela maioria e que as atividades dosauditados podem ser comparadas a esses pa-dres. uma anlise interna da organizao ouprograma auditado.

    Boa governana: um critrio de auditoria maisorientado ao exterior, a coordenao mais am-pla das organizaes determinando a efetividade

    final do programa em contraponto eficinciade um nico processo, como no critrio anterior.Tal critrio avalia, por exemplo, se so adequadoso estabelecimento de diretrizes, os relatrios de

    resultados, a comunicao entre as organizaesenvolvidas. Busca compreender os resultados dosistema e no das organizaes ou funes den-tro do sistema.

    Qualidade do servio: o critrio que procuradeterminar em que medida o servio pblicosatisfaz as expectativas de seus usurios. O cri-trio cumprimento do objetivo (ou atendimentode metas), como o prprio nome diz, avalia emque medida o rgo ou programa cumpriu (oufalhou) seus prprios objetivos, declarados publi-camente ou estabelecidos em lei. Nesse caso, no obrigatrio estabelecer uma relao firme entreas aes do programa e o nvel de atendimentodas metas.

    A INTOSAI, Organizao Internacional de Enti-dades Fiscalizadoras Superiores, uma espcie deorganizao internacional de Tribunais de Contasde diversos pases um rgo, publica normassobre as boas prticas de auditoria e possibilitaa troca de informaes acerca do julgamento decontas pblicas. Para essa instituio, existem osseguintes tipos de auditoria operacional do setorpblico.

    Variaes da AuditoriaOperacional

    Caractersticas

    Enfoque

    Orientado aresultados

    - Avalia o desempenho obtido ou os resultados alcanados.

    - Relaciona desempenho com metas, objetivos, regulamentaes ou outros critrios es-tabelecidos.

    - Pode necessitar do auxlio de especialistas para identificar critrios.

    - As recomendaes tentam eliminar desvios das normas e dos critrios.

    - Enfoca normas (critrios).

    Orientado aproblemas

    - Verifica e analisa problemas, sem referir-se a critrios j estabelecidos.

    - Formula hipteses e identifica as causas e consequncias dos problemas.

    - Fornece informaes sobre os problemas e como enfrent-los.

    - Pode gerar propostas de modificao de leis, regulamentaes e da estrutura da orga-nizao.

    - Enfoca anlises

    Perspectiva

    DescendenteConcentra-se nos requisitos, intenes, objetivos e expectativas da Administrao e doPoder Legislativo.

    AscendenteConcentra-se na gesto dos servios, nos tempos de espera e em outros temas orienta-dos para o cliente (cidado).

    Centro de

    ateno

    Accountability- Forma juzos sobre como os responsveis tm alcanados as metas ou outros requisitos.

    - Averigua quem est equivocado (semelhante conformidade).

    Causa dos

    problemas

    - Procura compreender e explicar as observaes reais efetuadas durante a auditoria.

    - Analisa os fatores que causaram os problemas e debate as medidas necessrios paraevit-los.

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    Temos tambm a classificao de auditorias operacionais trazidas pelo GAO (Government Accountability

    Office). O GAO a Agncia que fiscaliza os gastos pblicos americanos. As normas emitidas por este rgo

    servem de parmetro para vrios outros pases. Segundo esta agencia, a classificao da auditoria opera-

    cional do setor pblico so as seguintes:

    Tipo de ava-liao

    Foco do Trabalho

    Avaliao deprocessos

    Avalia o grau em que um programa est funcionando na forma desejada, se as atividades atendem osrequisitos legais e regulamentares, o desenho do programa, as normas profissionais ou as expectativasdos usurios.

    Avaliao deresultados

    - Avalia o grau em que um programa alcana seus objetivos.

    - Concentra-se nos produtos e resultados, inclusive efeitos involuntrios, para julgar a eficcia do pro-grama ou at mesmo qualidade e perspectivas dos clientes.

    - Pode incluir a anlise dos processos dos programas, para compreender seus resultados.

    Avaliao deimpacto

    - Avalia a influncia do programa.

    - Compara os resultados do programa com o que poderia ter ocorrido sem ele.- Utilizado quando fatores externos influenciam os resultados de um programa, para destacar qual suareal contribuio.

    Avaliaode custo

    benefcio ede custo

    eficcia

    - Compara os produtos ou resultados com os recursos alocados.

    - Anlise custo-eficcia avalia o custo para atingir um objetivo ou meta do programa, identificandoalternativas menos onerosas.

    - Anlise custo-benefcio identifica todos os custos e todos os benefcios de um programa

    O processo de auditoria operacional um ciclo composto pela sequncia de operaes a seguir: selecio-

    nando um objeto de estudo; planejando como o tpico ser tratado; levando a efeito a prpria investi-

    gao (trabalho de campo); preparando o relatrio; apresentando o relatrio e acompanhando aps a

    apresentao. Por fim, o TCU traz os critrios de seleo do objeto de auditoria:

    Critrio deseleo

    Conceito Situaes que indicam esse critrio

    Agregao devalor

    Considera a capacidadede a auditoria agregarvalor, contribuindo para aavaliao e a melhoria dagesto pblica.

    - Mudanas em polticas pblicas, programas, entes governamentais ousurgimento de novas atividades.

    - Escassez de avaliaes sobre o objeto.

    - Pouco conhecimento sobre a relao entre uma ao de governo e a so-luo de um problema.

    Materialidade Considera os valores en-volvidos no objeto.

    - Volume de recursos disponveis no oramento.

    - Diferena entre o orado, o contratado e o pago.- Dimenso econmica do setor onde est inserido o objeto (por exemplo,a rea de regulao).

    Relevncia

    Considera questes de in-teresse da sociedade queesto em debate pblicoe so valorizadas.

    - Opinio de parlamentares, especialistas, institutos de pesquisa ou figurasproeminentes sobre a importncia do objeto.

    - Declaraes de prioridades nos planos e oramentos pblicos e nas peasque os acompanham.

    - Presena na mdia.

    Risco

    Combina probabilidadede ocorrer um eventoadverso e suas consequ-ncias que afetam nega-tivamente a eficincia,

    eficcia ou efetividade doobjeto.

    - Estruturas gerenciais complexas (diferentes organizaes envolvidas).

    - Falta de informaes confiveis ou atualizadas sobre o desempenho doobjeto ou falta de clareza.

    - Problemas de estrutura, planejamento, controle e com sistemas informa-tizados.

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    Outro ponto importante que o programa deauditoria pode e deve ser mudado enquantoacontece o trabalho de auditoria. No h lgicaem definir um plano e este no guardar relao

    com a realidade e manter-se nesta direo. O auditor deve fazer com que este plano de au-

    ditoria seja participativo. Deve envolver toda afirma de auditoria e a administrao da entidadeauditada.

    3.4. PAPIS DE TRABALHO

    Os papis de trabalho so regulamentados atual-mente pela NBC TA 230. Hoje eles so denominadosde Documentao de Auditoria. A seguir mostrare-mos os principais pontos acerca deste assunto.

    Documentao de auditoria o registro dos pro-

    cedimentos de auditoria executados, da evidn-cia de auditoria relevante obtida e conclusesalcanadas pelo auditor (usualmente tambm utilizada a expresso papis de trabalho).

    Os papis de trabalho formam o conjunto de for-mulrios e documentos que contm as informa-es e apontamentos obtidos durante o trabalhode auditoria, bem como as provas e descriesdessas realizaes.

    So atravs destes documentos que a auditoriademonstra o que foi executado, quais foram ositens examinados, qual foi a data de execuo

    dos trabalhos, quem os executou, dentro outrasinformaes importantes.

    So objetivos da documentao de auditoria:

    a) fornecer evidncia de auditoria;

    b) assistir a equipe de trabalho no planejamento eexecuo da auditoria;

    c) permitir a reviso do trabalho de auditoria;

    d) permitir que a equipe de trabalho possa ser res-ponsabilizada por seu trabalho;

    e) manter um registro de assuntos de importnciarecorrente para auditorias futuras;

    f ) permitir a conduo de revises e inspees decontrole de qualidade;

    So exemplos de papis de auditoria:

    Programas de auditoria

    Anlises

    Memorandos de assuntos de trabalho

    Resumos de assuntos significativos

    Cartas de confirmao e de representao

    Listas de verificao

    Outros papis de trabalho.

    A forma, o contedo e a extenso da documenta-

    o de auditoria dependem de fatores como:

    (a) tamanho e complexidade da entidade;

    (b) natureza dos procedimentos de auditoria aserem executados;

    (c) riscos identificados de distoro relevante;

    (d) importncia da evidncia de auditoria obtida;

    (e) natureza e extenso das excees identifica-das;

    (f) necessidade de documentar a concluso ou abase da concluso no prontamente determi-nvel a partir da documentao do trabalhoexecutado ou da evidncia de auditoria obti-da;

    (g) metodologia e as ferramentas de auditoriausadas.

    As firmas de auditoria devem estabelecer pol-ticas e procedimentos para a reteno da docu-mentao de trabalhos. O perodo de reteno

    para trabalhos de auditoria geralmente no podeser inferior a 5 (cinco) anos a contar da data dorelatrio do auditor ou, se posterior, da data dorelatrio do auditor do grupo.

    Os papis de trabalho devem incluir o juzo doauditor acerca de todas as questes significati-vas, juntamente com a concluso a que chegou,inclusive nas reas que envolvem questes dedifcil julgamento.

    Os Papis de Trabalho so de propriedade exclu-siva do auditor.

    Podem ser disponibilizados a terceiros com auto-

    rizao formal da entidade. Quanto classificao dos papis de trabalho, te-

    mos:

    PERMANENTES: so aqueles de importn-cia contnua, ano aps ano, ou seja, servempara mais de uma auditoria. So exemplos:organograma; estatuto; descrio do sistemacontbil; cpias de contratos de longo prazo;cartes de assinaturas e rubricas das pessoasresponsveis pela aprovao das transaes;manuais de procedimentos internos; cpiasde atas de reunies com decises que afetemmais de um exerccio; legislaes especficas

    aplicveis empresa; etc. CORRENTES: so aqueles obtidos como evi-

    dncias da auditoria de um determinadoexerccio e s valem para aquela auditoria.So exemplos: cartas de circularizao; res-postas aos questionamentos do auditor; re-sultado da contagem fsica; caixa e bancos;contas a receber; imposto de renda; revisoanaltica; demonstraes financeiras; questio-nrio de controle interno, etc.

    3.5. TESTES DE AUDITORIA

    Os procedimentos de auditoria so o conjunto detcnicas que permitem ao auditor obter evidn-cias ou provas suficientes e adequadas para fun-

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    damentar sua opinio sobre as demonstraes

    contbeis auditadas, permitindo que eventuais

    distores relevantes sejam identificadas.

    Estes procedimentos so hoje tratados na NBC TA

    330( Resoluo 1.214/09) em dois tipos:

    1. Testes de controle (os antigos testes de obser-vncia): Como nos mostra o prprio nome, estes

    controles nos mostra se existem os controles

    internos e, se estes, so efetivos e eficazes. Um

    exemplo destes controles a segregao de fun-

    es ou quando verificamos se os recebimentos e

    pagamentos so feitos aps serem cumpridas as

    normas da empresa e pelas pessoas corretas.

    2. Procedimentos substantivos (anteriormente

    chamado de testes substantivos): so os proce-

    dimentos de auditoria planejados para detectardistores relevantes no nvel de afirmaes.

    Os procedimentos substantivos podem ser dividi-

    dos em:

    a) Testes de detalhes (denominado testes de

    transaes e saldos pelas normas antigas),

    que fornecem evidncias nas quais o auditor

    verifica se os fatos contbeis foram adequada-

    mente registrados. Verifica-se aqui a existn-

    cia de registro de uma operao e a exatido

    deste registro (baixa de uma duplicata, por

    exemplo); eb) Procedimentos analticos substantivos (deno-

    minado procedimentos de reviso analtica

    nas normas antigas), que consistem na veri-

    ficao do comportamento de valores signifi-

    cativos, mediante ndices, quocientes, quanti-

    dades absolutas ou outros meios, com vistas

    identificao de situao ou tendncias

    atpicas. Um exemplo destes testes quando

    os estoques da empresa auditada reduz-se

    drasticamente por certo perodo (alguns me-

    ses durante o ano). Isto seria motivo para o

    auditor fazer uso destes testes.

    Comparando ento os testes nas duas normas,

    temos:

    Normas Antigas(NBC T11)

    Novas Normas(NBC TA 330)

    Testes de observncia Teste de controle

    Testes substantivos, di-vididos em:

    - Testes de transaes esaldos

    - Procedimentos de revi-so analtica

    Procedimentos subs-tantivos, divididos em:

    - Testes de detalhes

    - Procedimentos analti-cos substantivos

    3.6. AMOSTRAGEM ESTATSTICA EM AUDITORIA

    Amostragem em auditoria a aplicao de pro-cedimentos de auditoria em menos de 100%dos itens de populao relevante para fins de

    auditoria, de maneira que todas as unidades deamostragem tenham a mesma chance de seremselecionadas para proporcionar uma base razo-vel que possibilite o auditor concluir sobre toda apopulao.

    Risco de amostragem o risco de que a conclu-so do auditor, com base em amostra, pudesseser diferente se toda a populao fosse sujeita aomesmo procedimento de auditoria.

    Os tipos de risco so:

    Testes de Controle:

    1. Risco de subavaliao da confiabilidade: con-troles so considerados menos eficazes doque realmente so.

    2. Risco de superavaliao de confiabilidade:controles so considerados mais eficazes doque realmente so.

    Testes de Detalhes:

    1. Risco de rejeio incorreta: seja identificadadistoro relevante, quando, na verdade, elano existe.

    2. Risco de aceitao incorreta: no seja identifi-cada distoro relevante, quando, na verdade,

    ela existe. Estratificao o processo de dividir uma popula-

    o em subpopulaes, cada uma sendo um gru-po de unidades de amostragem com caractersti-cas semelhantes (geralmente valor monetrio).

    Com a definio da amostragem de auditoria,o auditor chega a uma concluso sobre aquelaparcela da populao testada (amostra) e extra-pola essa concluso para toda a populao. Aamostra selecionada a partir de unidades deamostragem itens que constituem a populaoanalisada e que podem ser fsicos (por exemplo,

    cheques relacionados em comprovante de dep-sito, lanamentos de crdito em extratos banc-rios, faturas de venda ou saldos de devedores) ouunidades monetrias.

    Na realizao de uma auditoria operacional oauditor pode se utilizar de pesquisas, quandoessas pesquisas forem baseadas em amostragemestatstica, ser possvel generalizar as conclusespara toda a populao. claro que, para garan-tir essa generalizao, a amostra deve refletir ascaractersticas da populao-alvo, como veremosmais adiante. Alm disso, qualquer deficincia domtodo amostral utilizado deve ser levada emconta na interpretao dos resultados da pesqui-sa e ser devidamente relatada.

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    Data de aprovao das demonstraes cont-beis a data em que todos os quadros quecompem as demonstraes contbeis foramelaborados e que aqueles com autoridade re-

    conhecida afirmam que assumem a responsa-bilidade por essas demonstraes contbeis.

    Data do relatrio do auditor independente a data do relatrio do auditor independentesobre as demonstraes contbeis.

    Data de divulgao das demonstraes con-tbeis a data em que o relatrio do auditorindependente e as demonstraes contbeisauditadas so disponibilizados para terceiros.

    O auditor considera trs situaes de eventossubsequentes:

    os ocorridos entre a data do trmino do exer-

    ccio social e a data da emisso do Relatriode Auditoria(parecer);

    os ocorridos depois da emisso do Relatrio eantes da divulgao das Demonstraes Con-tbeis e;

    os conhecidos aps a divulgao das De-monstraes Contbeis.

    Existem fatos que requereriam apenas ajustes.Outros por serem mais relevantes requerem di-vulgao.

    Ajustes: Eventos que se referem a condies

    que j existiam no fim do perodo auditado. Algunsexemplos so o resultado de uma ao judicial ou afalncia de um cliente.

    Divulgao: Eventos que ocorreram entre a datadas Demonstraes Contbeis e a data do relatriodo auditor. Exemplo: mudana de controle acionrio,sinistros, etc.

    Existem eventos que requerem ajustes e tambmatualizao das divulgaes:

    Um exemplo da necessidade de atualizaode divulgaes quando se torna pblica,aps a data do balano, alguma evidncia de

    uma obrigao que existia na data do balan-o. Alm de considerar se deve reconhecerou modificar uma proviso, a entidade deveatualizar suas divulgaes sobre a obrigao luz daquela evidncia.

    A entidade no deve ajustar os valores reco-nhecidos em suas demonstraes contbeis poreventos subsequentes data do balano quereflitam circunstncias que surgiram aps aqueladata. Um exemplo de evento subsequente queno origina ajustes a reduo do valor de mer-cado das aes de investimentos, que e entidadepossui, ocorrido no perodo entre a data do ba-lano e a data de concluso das demonstraescontbeis.

    Existem eventos entre a data das Demons-traes Contbeis e do Relatrio do Auditor:Neste caso, o auditor responsvel por aplicarprocedimentos e solicitar ajustes ou divulgao.

    Os procedimentos devem ser executados toprximos da data do relatrio quando possvel eincluem:

    obteno de entendimento dos procedimen-tos estabelecidos pela administrao paraassegurar que os eventos subsequentes soidentificados;

    indagao administrao e, quando apro-priado, aos responsveis pela governanasobre a ocorrncia de eventos subsequentesque poderiam afetar as Demonstraes Con-tbeis;

    leitura de atas de reunies; leitura das ltimas demonstraes contbeis

    intermedirias da entidade, se houver.

    indagao, escritas ou verbais, aos advoga-dos;

    indagao administrao e obteno de car-ta de responsabilidade.

    Existem Fatos que chegaram ao conhecimentodo auditor independenteaps a data do seu re-latrio, mas antes da data de divulgao dasDemonstraes Contbeis.

    O auditor independente no tem obrigao

    de executar nenhum procedimento de audi-toria aps a data do seu relatrio.

    O auditor discute o assunto com a administra-o e decide quanto alterao: novo relat-rio com dupla data.

    Se a administrao no alterar as Demonstra-es Contbeis: o auditor modifica a opiniocaso o relatrio no tenha sido entregue ouadota medidas especiais caso o seu relatrioj tenha sido entregue administrao.

    Se a administrao alterar as DemonstraesContbeis, o auditor deve:

    a) aplicar os procedimentos de auditoria neces-srios nas circunstncias da alterao;

    b) fornecer novo relatrio de auditoria sobre asdemonstraes contbeis alteradas. O novorelatrio do auditor independente no deveter data anterior data de aprovao das de-monstraes contbeis alteradas.

    Existem fatos que chegam ao conhecimento doauditor aps a data da divulgao das demons-traes contbeis:

    O auditor discute o assunto com a administra-

    o e decide quanto alterao. Se a admi-nistrao resolve refazer Demonstraes Con-tbeis, o auditor aplica novos procedimentos

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    adquirida com gio ou desgio (sobre o valor depatrimnio lquido).

    A reserva legal poder ser utilizada somente paracompensar prejuzos ou aumentar o capital. A re-

    serva legal dever ser constituda antes de qual-quer destinao do lucro lquido do exerccio.

    Aes em tesouraria, aes da companhia adqui-ridas por ela prpria, devem ser destacadas nobalano como deduo do patrimnio lquido.

    4. FATOS CONTBEIS E RESPECTIVAS VARIAESPATRIMONIAIS

    Fatos contbeis so as operaes realizadas emnome da empresa que modificam as contas pa-trimoniais.

    O fato ser permutativo quando o lanamentoefetuado no modificar a situao lquida da em-presa, ou seja, no alterar o patrimnio lquido.

    Lembrando que PL = Ativo Passivo, em um fatopermutativo para ocorrer um aumento ou dimi-nuio no ativo, necessariamente o passivo sermodificado na mesma proporo.

    No fato modificativo o lanamento ocorrer emuma das contas patrimoniais e a contrapartidano patrimnio Lquido, modificando seu valor. Seporventura o saldo do PL aumentar o fato ser

    aumentativo e quando diminuir ser diminutivo. O fato ser misto ou composto quando simulta-

    neamente tivermos lanamentos permutativos emodificativos.

    5. CONTAS PATRIMONIAIS

    O modelo de contas a seguir no exaustivo,apenas um parmetro de estudo para resoluode questes.

    A maioria esmagadora das questes exigir docandidato um conhecimento do plano de contas

    patrimoniais e de resultados, memorize-os antesde qualquer prova.

    5.1. ATIVO:

    I. Ativo circulante (direitos realizveis no curso doexerccio social subsequente)

    1. Disponibilidades (aplicaes de liquidez imedia-ta)

    - Caixa, Bancos c/ movimento, depsitos ban-crios, equivalentes de caixa...

    2. Clientes

    - Duplicatas a receber, clientes, clientes interna-cionais.

    - proviso para devedores duvidosos, PDD,(conta credora),

    3. Outros crditos

    - Emprstimos a receber, adiantamentos a ter-ceiros, adiantamento de salrios, emprsti-mos a funcionrios, tributos a ressarcir, jurosa receber, crditos com terceiros.

    4. Estoques

    - Mercadorias para revenda, matrias primas,embalagens, semi-acabados, almoxarifado,mercadorias consignadas, adiantamento parafornecedores, mo de obra direta e indireta.

    - Proviso de perdas em estoques (conta credo-ra).

    5. Investimentos temporrios- Ttulos mobilirios, aes em bolsa, ativos

    disposio para venda

    - proviso para reduo a valor de mercado(conta credora).

    6. Despesas do exerccio seguinte pagas antecipa-damente

    - Seguros a apropriar, seguros a vencer, alugu-is pagos antecipadamente, custos e despe-sas pagas antecipadamente.

    II. Ativo No Circulante1. Realizvel a longo prazo

    - Emprstimos a coligadas, emprstimos a s-cios ou diretores, incentivos fiscais, aplicaesfinanceiras de longo prazo.

    2. Investimentos

    - Participaes societrias, investimentos emcontroladas e coligadas, Propriedades parainvestimentos (imveis no utilizados na ati-vidade fim, imveis de aluguel).

    - gio por expectativa de rentabilidade futura

    (goodwill)

    3. Imobilizado

    - Instalaes, obras em andamento, mquinas eequipamentos, veculos, imobilizado arrenda-do.

    - Depreciao acumulada (conta credora).

    4. Intangvel

    - Marcas, patentes, concesses, direitos sobrerecursos minerais, pesquisa e desenvolvimen-to.

    - Amortizao de intangvel (conta credora), re-duo ao valor recupervel (conta credora).

  • 7/27/2019 Revisao DICAS- com previdenciario-

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    Contabilidade 25

    5.2. PASSIVO + PATRIMNIO LQUIDO:

    III. Passivo circulante

    1. Salrios e encargos a pagar

    - Salrios, gratificaes a pagar, INSS e FGTS arecolher, 13 a pagar, Frias a pagar.

    2. Emprstimos e Financiamentos

    - Parcela a curto prazo de emprstimos, ttulosa pagar, adiantamento de contratos de cm-bio.

    - Duplicatas Descontadas.

    - Encargos financeiros a transcorrer ou juros atranscorrer (contas devedoras).

    3. Fornecedores

    - Duplicatas a pagar, fornecedores a pagar, con-tas a pagar.

    4. Impostos a recolher

    - IPI, PIS, COFINS, IR, CSLL, ICMS

    - Impostos recolhidos a apropriar (Conta deve-dora).

    5. Outras obrigaes

    - Adiantamento de clientes, vendas recebidasantecipadamente, juros sobre capital prprioa pagar, comisses de vendas a pagar, fatura-mento para entrega futura, dividendos a pa-gar.

    IV. Passivo no circulante (obrigaes com prazode exigibilidade superior ao ciclo operacional)

    1. Emprstimos e financiamentos de longo prazo

    2. Debntures

    - Debntures conversveis em aes, no con-versveis,

    - desgio de debntures a apropriar (contadevedora), custos na emisso de debntures(conta devedora).

    3. Provises

    - Provises trabalhistas, provises previdenci-

    rias, provises de garantias.4. Proviso para resgate de Partes Beneficiarias

    5. Obrigaes fiscais de longo prazo

    - Refis, financiamentos de impostos de longoprazo, parcelamentos governamentais de im-postos.

    V. Patrimnio Liquido

    1. Capital Social

    - Capital subscrito, capital autorizado, capitalintegralizado, capital constitudo.

    - capital a subscrever (conta devedora), capi-tal a integralizar (conta devedora), custos naemisso de aes (conta devedora).

    2. Reservas de capital

    - gio na emisso de aes, produto da alie-nao de partes beneficirias, resultado dacorreo monetria do capital realizado (en-

    quanto no capitalizado).3. Ajustes de Avaliao Patrimonial

    - Aumentos ou diminuies de valor atribudoaos ativos de controladas e coligadas avalia-dos pelo mtodo da equivalncia patrimonial.

    4. Reservas de lucros

    - Reserva legal, reservas de lucros a realizar,reservas para contingncias, reservas estatu-trias, dividendo obrigatrio no distribudo.

    5. Aes em Tesouraria (conta devedora)

    6. Lucros ou Prejuzos acumulados (se lucro credora

    se prejuzo conta devedora)

    6. CONTAS DE RESULTADOS

    1. Receita bruta com mercadorias e servios (contasde natureza credora)

    a. Vendas de produtos

    b. Vendas de servios

    2. Dedues sobre a receita Bruta (contas de natu-reza devedora)

    a. Vendas canceladas

    b. Descontos e abatimentos concedidos

    c. Impostos sobre vendas (ICMS, ISS, PIS/Cofins)

    3. Custo dos Produtos Vendidos (contas de naturezadevedora)

    a. Matria Prima

    b. Materiais (diretos/ indiretos)

    c. Mo de obra (direta/ indireta)

    d. Outros custos (diretos/ indiretos)

    4. Despesas Operacionais (contas de natureza deve-dora)

    a. Despesas com vendas

    b. Despesas Administrativas

    c. Despesas com Provises

    d. Despesas Financeiras (juros apropriados)

    5. Outras receitas Operacionais

    a. Receitas com aluguel (aluguis ativos)

    b. Lucros de participaes em controladas/coli-gadas (mtodo da equivalncia Patrimonial)

    c. Dividendos recebidos

    d. Receitas Financeiras

    6. Outras Receitas e Despesas

    a. Ganhos e perdas na alienao de investimen-tos

  • 7/27/2019 Revisao DICAS- com previdenciario-

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    26 Jos Maurcio Bettarello

    b. Baixa por perecimento, desgaste ou obsoles-cncia de bens do ativo no circulante

    7. Imposto de Renda e Contribuio social (contasde natureza devedora)

    a. IR e CSLL

    8. Participaes (contas de natureza devedora)

    a. Debntures

    b. Empregados

    c. Administradores

    d. Partes Beneficirias

    9. Resultado lquido do exerccio

    a. Lucro lquido, prejuzo lquido do exerccio

    7. ANLISE ECONMICOFINANCEIRA

    ndices de Liquidez: utilizados para avaliar a capa-cidade de honrar compromissos:

    - Liquidez Imediata =Disponibilidades (Caixa,Bancos,etc.)

    Passivo Circulante

    - Liquidez Corrente =Ativo Circulante

    Passivo Circulante

    - Liquidez Seca =Ativo Circulante Estoques

    Passivo Circulante

    - Liquidez Geral(ou total) =

    Ativo Circulante +Realizvel a longo prazoPassivo Circulante

    ndice de Solvncia: utilizado para verificar o las-tro total das operaes. Um ndice de solvnciainferior a 1 indica a existncia de passivo desco-berto:

    - Solvncia =Ativo Total

    Passivo Total

    ndices de Rentabilidade e Lucratividade: utiliza-dos para verificar o quanto as operaes so lu-crativas:

    - Retorno do Ativo Total =

    (Return on Assents)

    Lucro Lquido aps IR

    Ativo Total

    - Retorno sobre Patrimnio=

    (Return on Equity)

    Lucro Lquido aps IR

    Patrimnio Lquido

    - Lucro por ao = Lucro Lquido aps IR e participaes

    Nmero de Aes

    Ebita= Lucro Buto (Despesas Operacionais

    Despesas com Depreciao ou Amortizao)

    - Margem Lquida = Lucro Lquido do Exerccio

    Vendas Lquidas

    - Margem Operacional = Lucro Operacional Lquido

    Vendas Lquidas

    - Retorno sobre Investimento= Lucro Lquido do Exerccio

    Ativo Total

    Anlise Horizontal verificar a evoluo dos elementos patrimoniais entre exerccios:

    Ativo 20X1 20X2 20X3

    Ativo circulante 1.190,00 1.878,00 4.382,00

    Disponibilidades 34,00 100,00 4,00

    Clientes 266,00 500,00 324,00

    Outros crditos 54,00

    Investimentos temporrios

    Estoques 890,00 1.278,00 4.000,00

    Ativo No Circulante 26.200,00 28.300,00 27.100,00

    Realizvel a longo prazo 300,00

    Investimentos 700,00 2.000,00 300,00

    Imobilizado 25.000,00 25.000,00 25.000,00

    Intangvel 500,00 1.000,00 1.800,00

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    Contabilidade 27

    Anlise Vertical verificar a relao entre as con-tas e os grupos de que elas fazem parte em ummesmo exerccio:

    Ativo 20X3AnliseVertical

    Ativo circulante 4.382,00

    Disponibilidades 4,00 0,09%

    Clientes 324,00 7,39%

    Outros crditos 54,00 1,23%

    Investimentostemporrios

    0,00%

    Estoques 4.000,00 91,28%

    Ativo No Circulante 27.100,00

    Realizvel a longoprazo

    0,00%

    Investimentos 300,00 1,11%

    Imobilizado 25.000,00 92,25%

    Intangvel 1.800,00 6,64%

    Capital total disposio = recursos prprios +recursos de terceiros = patrimnio lquido + pas-sivo exigvel.

    Capital lquido (ativo lquido) = ativo total pas-

    sivo exigvel = patrimnio lquido (PL) = capitalprprio.

    Capital de giro = capital circulante = disponibili-dades no ativo circulante = bens e direitos reali-zveis no curso do exerccio social

    8. EFEITOS INFLACIONRIOS SOBRE O PATRIMNIO DAS EMPRESAS

    A lei das S/A previa, em seu texto original, a cor-reo monetria das demonstraes financeirascom base nos ndices de desvalorizao oficiais,entretanto aps o plano real o reconhecimentodos efeitos inflacionrios nos componentes patri-moniais passou a ser proibido.

    Com a proibio das correes os balanos pas-saram a apresentar distores crescentes que nopodem ser divulgadas.

    Uma consequncia da supresso de correomonetria a majorao na base de clculo doimposto de renda.

    9. AVALIAO E CONTABILIZAO DE ITENS PATRIMONIAIS E DE RESULTADO DE INVESTIMENTOS SOCIETRIOS NO PAS

    De acordo com os princpios da contabilidade osinvestimentos e obrigaes patrimoniais no po-dem ser registrados por um valor superior aque-

    le passvel de ser recuperado em uma eventualvenda ou em uso na entidade. Assim devero serreconhecidas e registradas todas as evidncias dedesvalorizao de ativos e passivos.

    O CPC prev trs metodologias bsicas de avalia-o de investimentos:

    - Investimento em ativo imobilizado, bens cor-preos destinados manuteno das ativi-dades da companhia, deve ser avaliado pelocusto de aquisio deduzido do saldo da res-pectiva conta de depreciao, amortizao ouexausto.

    - Investimentos em controladas/coligadas socontabilizados pelo mtodo da equivalnciapatrimonial;

    - Investimento no relevante avaliado pelo

    mtodo do custo reduzido ao valor provvelde realizao;

    Conforme o CPC 04, o gio derivado da expecta-tiva de rentabilidade futura (goodwill) no deveser reconhecido como ativo. No entanto, se oitem for adquirido em uma combinao de ne-gcios, passa a fazer parte do gio derivado daexpectativa de rentabilidade futura (goodwill)reconhecido na data da aquisio em uma contaseparada.

    9.1. MTODO DA EQUIVALNCIA PATRIMONIAL

    A redao atual da Lei 6404/76 determina que osinvestimentos em companhias onde h influn-cia significativa devem ser avaliados pelo mtododa equivalncia patrimonial.

    A influncia significativa presumida quando aparticipao superior a 20% do capital socialvotante da investida.

    So consideradas controlada ou coligadas em-presas onde h participao acionria suficientepara ser enquadrada como influncia significati-va.

    Pelo Mtodo da equivalncia Patrimonial no soconstitudas contas credoras no ativo para reduziro valor do investimento. O valor do investimentona data do balano dever ser ajustado mediantelanamento da diferena a dbito ou a crdito daconta de investimento.

    Aps exceder o saldo contbil de participao nainvestida, o resultado negativo aps aplicao domtodo de equivalncia patrimonial registradocomo proviso para perdas provveis no passivo.

    A contrapartida do pagamento de dividendos decompanhias avaliadas pelo mtodo da equiva-lncia patrimonial diretamente na conta inves-timentos:

    D Disponibilidades

    C Investimento em Controlada/Coligada

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    28 Jos Maurcio Bettarello

    9.2. MTODO DE REDUO AO VALOR RECUPERVEL

    Valor recupervel definido como o maior valorentre o preo lquido de venda do ativo e o seu

    valor em uso. Caso um desses valores exceda ovalor contbil do ativo, no haver desvaloriza-o nem necessidade de estimar o outro valor.

    O teste dever ser feito sempre que houver evi-dncias de diminuio de valor por obsolescn-cia, danos fsicos, dispndios extraordinrios, etc.

    Se o valor recupervel do ativo for menor queo valor contbil, a diferena dever ser ajustadapela constituio de provises para perdas, queso contas redutoras dos prprios ativos, em con-trapartida ao uma despesa no resultado do exer-ccio.

    Caso os fatores que determinaram a constituiodestas perdas sejam suprimidos, as provisesconstitudas devero ser revertidas, reestabele-cendo o valor contbil.

    9.3. AVALIAO DE ATIVO IMOBILIZADO

    Os itens do ativo imobilizado devem ser conta-bilizados pelo custo de aquisio acrescido detodos os gastos fundamentais para coloc-los emfuncionamento.

    No fazem parte do custo gastos administrativosou valores indiretamente gastos.

    A depreciao total do ativo calculada a partirdo valor contbil inicial menos o valor residualesperado ao final do prazo de depreciao.

    As parcelas mensais de depreciao, obtidas peladiviso da depreciao total pelo perodo de uso,so contabilizadas a crdito na conta de depre-ciao acumulada do ativo imobilizado em con-trapartida com uma despesa de gio lanada noresultado do exerccio.

    O valor deprecivel dever ser reavaliado sempreque forem substitudas peas, ou por manuten-o, quando houver uma expectativa de incre-

    mento no tempo remanescente de depreciao.

    O valor do ativo dever ser baixado por venda ouquando no houver expectativa de benefcios fu-turos por utilizao ou alienao.

    Aps o reconhecimento do imobilizado este po-der ser reavaliado quando o seu valor justo fordiferente do valor contbil. Em caso de acrscimode valor patrimonial o lanamento dever ser re-alizado em contrapartida com a conta de ajustesno PL, em caso de decrscimo a contrapartidaser uma despesa por perda ao valor recupervel.

    Como cobrado em concursos Veja o exemploda questo extrada da prova de Auditor Fiscal da Re-ceita Federal de 2012.

    EX:Dos registros da Cia. Galctica, relativos opera-o de alienao de Investimentos, foram extra-

    dos os seguintes dados:

    Dados da negociao Valor em R$

    Valor Recebido pela venda 9.500

    Valor patrimonial daconta Investimento Custo

    9.000

    Valor do gio j amortizado 1.500

    Saldo da Conta Investimento gio (valor ainda no amortizado)

    800

    Estimativas de Perdasc/ Investimento registradas

    400

    Com base nos dados fornecidos, pode-se afirmar

    que esse evento gerou(A) um lanamento de crdito na conta de Investi-

    mento Valor de Custo no valor de R$ 9.500,00.

    (B) o reconhecimento de um desembolso na aquisi-o do investimento no valor de R$ 9.000,00.

    (C) um Ganho com Alienao de investimentos novalor de R$ 100,00.

    (D) o registro de um dbito na conta de Investimen-tos gio no valor total de R$ 800,00.

    (E) uma Perda com a Alienao de Investimentos novalor de R$ 700,00.

    COMENTRIOS

    uma caracterstica comum em questes de con-cursos a apresentao de informaes que no seroutilizadas para resolver a questo, como neste exer-ccio o valor do gio j amortizado, ou seja, o valor jtransferido para despesas.

    Calculando o valor contbil do investimento:

    Valor patrimonial da conta Investimen-to Custo

    9.000

    Saldo da Conta Investimento gio (ainda no amortizado) 800

    Estimativas de Perdas c/ Investimentoregistradas

    (400)

    Valor Contbil 9.400

    Como o valor recebido na venda foi de R$ 9.500 oresultado da operao foi:

    resultado = Valor da venda Valor contbil =

    9.500 9.400 = R$ 100

    Alternativa correta: letra c: O resultado positi-vo na venda gera um ganho na alienao do investi-

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    Modelo de DFC pelo mtodo direto (NBC TG 03)

    Demonstrao de Fluxo de Caixa

    Fluxos de caixa das atividades operacionais

    Recebimentos de clientes (+)

    Pagamentos a fornecedores e empregados (-)

    Caixa gerado pelas operaes (-)

    Juros pagos (-)

    Imposto de renda e contribuio social pagos (-)

    Imposto de renda na fonte sobre dividendos recebidos (-)

    Caixa lquido gerado pelas atividades operacionais

    Fluxos de caixa das atividades de investimento

    Compra de ativo imobilizado (-)

    Recebimento pela venda de equipamento (+)

    Juros recebidos (+)

    Dividendos recebidos (+)

    Caixa lquido consumido pelas atividades de investimento

    Fluxos de caixa das atividades de financiamento

    Recebimento pela emisso de aes (+)

    Recebimento por emprstimo a longo prazo (+)

    Pagamento de passivo por arrendamento (-)

    Dividendos pagos (-)

    Caixa lquido consumido pelas atividades de financiamento

    Aumento lquido de caixa e equivalentes de caixa

    Caixa e equivalentes de caixa no incio do perodo

    Caixa e equivalentes de caixa no fim do perodo

    12.2. DEMONSTRAO DO RESULTADO DO EXERCCIO

    Estrutura da DRE

    1 Receita bruta de vendas (+)

    2 Devolues ou vendas canceladas (-)

    3 Descontos Incondicionais (-)

    4 Tributos incidente em vendas (-)

    5 Receita lquida com vendas =1 (2+3+4)6 Custo de mercadorias vendidas (-)

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    Informtica 37

    Ctrl+Y Refazer uma ao

    Delete (ou Ctrl+D) Excluir o item selecionado e mov-lo para a Lixeira

    Shift+Delete Excluir o item selecionado sem mov-lo para a Lixeira primeiro

    F2 Renomear o item selecionado

    Ctrl+Seta para a Direita Mover o cursor para o incio da prxima palavra

    Ctrl+Seta para a Esquerda Mover o cursor para o incio da palavra anterior

    Ctrl+Seta para Baixo Mover o cursor para o incio do prximo pargrafo

    Ctrl+Seta para Cima Mover o cursor para o incio do pargrafo anterior

    Ctrl+Shift com uma tecla de direo Selecionar um bloco de texto

    Shift com qualquer tecla de direoSelecionar mais de um item em uma janela ou na rea de trabalhoou selecionar o texto dentro de um documento

    Ctrl com qualquer tecla de direo+Barra deEspaos

    Selecionar vrios itens individuais em uma janela ou na rea de tra-balho

    Ctrl+A Selecionar todos os itens de um documento ou janela

    F3 Procurar um arquivo ou uma pasta

    Alt+Enter Exibir as propriedades do item selecionado

    Alt+F4 Fechar o item ativo ou sair do programa ativo

    Alt+Barra de Espaos Abrir o menu de atalho para a janela ativa

    Ctrl+F4Fechar o documento ativo (em programas que permitem vrios do-cumentos abertos simultaneamente)

    Alt+Tab Alternar entre itens abertos

    Ctrl+Alt+Tab Usar as teclas de direo para alternar entre itens abertos

    Ctrl+Roda de rolagem do mouse Alterar o tamanho dos cones na rea de trabalho

    Tecla do logotipo do Windows +Tab Percorrer programas na barra de tarefas usando o Aero Flip 3-D

    Ctrl + tecla do logotipo do Windows +TabUsar as teclas de seta para percorrer os programas na barra de tare-fas utilizando o Aero Flip 3-D

    Alt+Esc Percorrer os itens na ordem em que foram abertos

    F6 Percorrer os elementos da tela em uma janela ou na rea de trabalho

    F4 Exibir a lista da barra de endereos no Windows Explorer

    Shift+F10 Exibir o menu de atalho para o item selecionado

    Ctrl+Esc Abrir o menu Iniciar

    Alt+letra sublinhada Exibir o menu correspondente

    Alt+letra sublinhada Executar o comando do menu (ou outro comando sublinhado)

    F10 Ativar a barra de menus no programa ativo

    Seta para a Direita Abrir o prximo menu direita ou abrir um submenu

    Seta para a Esquerda Abrir o prximo menu esquerda ou fechar um submenu

    F5 (ou Ctrl+R) Atualizar a janela ativa

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    40 Luciano Freire

    CTRL+J Justifica o texto selecionado.

    CTRL+D Formato o texto selecionado com sublinhado duplo.

    CTRL+E Centraliza o texto selecionado.

    CTRL+H Localizar e substituir um texto.

    CTRL+L Alinha o texto selecionado a esquerda.

    CTRL+R Alinha o texto selecionado a direita.

    CTRL+Y Repete a ltima ao.

    SHIFT+ENTER Quebra de linha.

    CTRL+ENTER Quebra de pgina.

    CTRL+HOME Ir para o incio do documento.

    CTRL+END Ir para o fim do documento.

    CTRL+DEL Eliminar texto at ao final da palavra.

    SHIFT+HOME Seleciona todas as clulas desde a atual at a primeira clula da linha.

    SHIFT+END Seleciona todas as clulas desde a atual at a ltima clula da l inha.

    CTRL+F2 Abre o assistente de funes do Calc

    Nos seguintes sites possvel encontrar uma relao completa das teclas de atalho do Writer e Calc:

    a) http://help.libreoffice.org/Writer/Shortcut_Keys_for_Writer/pt

    b) http://help.libreoffice.org/Calc/Shortcut_Keys_for_Spreadsheets/pt-BRDentre os softwares de automao de escritrio, o Excel e Calc possuem uma grande variedade de fun-

    es que podem ser cobradas nos concursos. A tabela, a seguir, explica o funcionamento destas funes

    exemplificando estas para o Excel, mas os mesmos conceitos podem ser aplicados para o Calc do LibreOffice/

    BrOffice.

    Funo Descrio Exemplo

    Soma

    Realiza a soma de todos os nmeros especi-ficados como argumentos da funo. Sendoque cada argumento pode ser um nmero,referncia a uma clula, intervalo de clulas,

    matriz, uma frmula ou resultado de outrafuno.

    Soma(A1,A2): soma o valor das clulas A1 e A2.

    Soma(A1:A5): soma o contedo das clulas de A1at A5.

    Soma(A1:B2): soma o contedo das clulas da matrizformada pelas clulas de A1 a B2.

    Mdia

    Calcula a mdia aritmtica de todos os n-meros especificados como argumentos dafuno. Sendo que cada argumento podeser um nmero, referncia a uma clula, in-tervalo de clulas, matriz, uma frmula ouresultado de outra funo.

    Mdia(A1,A2): calcula a mdia aritmtica das clulasA1 e A2.

    Mdia (A1:A5): calcula a mdia aritmtica das clulasde A1 at A5.

    Mdia(A1:B2): calcula a mdia aritmtica das clulasda matriz formada pelas clulas de A1 a B2.

    Se

    Verifica se uma condio verdade ou falsa.A partir da anlise desta condio retornaum valor se a condio for verdadeira e ou-

    tro se a condio for falsa

    Se(A1>0;Positivo, Negativo) : verifica se o con-tedo da clula A1 maior que zero. Caso verda-deiro a funo Se retorna Positivo e este valor serinserido na clula de destino. Caso o resultado da

    condio seja falso, a funo Se retorna Negativo eeste inserido na clula de destino.

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    Informtica 41

    A funo Se utiliza operadores relacionais para especificar a condies. A prxima tabela apresenta osprincipais operadores relacionais do Excel e Calc.

    OPERADOR Relacional SIGNIFICADO EXEMPLO

    = Igual a A1 = 5 : compara se o contedo da clula A1 igual a 5

    > Maior que A2 > 0 : compara se o contedo da clula A2 maior que 0.

    < Menor que A1 < 5 : compara se o contedo da clula A1 menor que 5

    >= Maior ou igual a A2 >= 0 : compara se o contedo da clula A2 maior ou igual a 0.

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    42 Luciano Freire

    OPERADOR Matemtico SIGNIFICADO EXEMPLO RESULTADO

    + (sinal de mais) Adio =3+3 6

    (sinal de menos)SubtraoNegao

    =31=12

    -1* (asterisco) Multiplicao =3*3 9

    / (sinal de diviso) Diviso =3/3 1

    % (sinal de porcentagem) Porcentagem =50*20% 10

    ^ (acento circunflexo) Exponenciao =3^5 243

    Quadro adaptado dehttp://office.microsoft.com/pt-br/excel-help/operadores-de-calculo-e-precedencia-HP010078886.aspx

    Quando o Excel e o Calc avaliam uma frmula, esta analisada da esquerda para a direita se todos osoperadores matemticos envolvidos tiverem a mesma ordem de precedncia. A ordem de precedncia indi-ca qual operao deve ser realizada primeiro antes das demais. Por exemplo, em uma frmula envolvendosomas e multiplicaes, as operaes de multiplicao so realizadas antes das somas. O quadro a seguir

    apresenta a ordem de precedncia dos operadores matemticos.

    Operador Descrio Ordem de Precedncia

    Negao (como em 1) Maior

    Menor

    % Porcentagem

    ^ Exponenciao

    * e / Multiplicao e diviso

    + e Adio e subtrao

    & Concatenao

    Pela tabela acima, percebe-se que o operador % tem maior precedncia do que o operador de *. Assim,

    em um formula envolvendo estes dois operadores, o operador % ser calculado antes do *.Alguns operadores possuem a mesma precedncia como + e -. Quando a frmula envolve apenas estes

    operadores, esta analisada da esquerda para a direita.

    Em algumas situaes necessrio realizar um clculo em uma ordem de precedncia diferente da defini-da para os operadores. Por exemplo, no caso do clculo da mdia de trs clulas. Se a frmula for especificadacomo =A1+A2+A3/3, considerando a ordem de precedncia, o clculo estar errado. Visto que somente A3 dividido por 3 e o resultado somado a A1e A2. Para estes casos, pode se utilizar um par de parnteses ( ) paraalterar a ordem de precedncia. Qualquer frmula que estiver entre parnteses tem maior precedncia, ouseja, calculada antes dos demais operadores, os quais so avaliados na ordem de precedncia atual. Assim, afrmula correta para o clculo da mdia de 3 valores = (A1+A2+A3)/3. Nesta, como os parnteses possuema maior precedncia, primeiro soma se as clulas e o resultado divido por 3.

    Outro ponto cobrado so os formatos do padro Open Document Format. A tabela a seguir indica os

    formatos mais comuns.

    Formato Tipo de Documento

    odt Documentos de texto

    ods Planilhas Eletrnicas

    odp Apresentaes Multimdia

    odb Bancos de Dados

    odg Desenhos Vetoriais

    odf Equaes

    Por fim, muitas questes relacionadas ao MS Office e BrOffice/LibreOffice cobram o conhecimento doscomandos presentes nos menus dos softwares que compem estes pacotes. A memorizao destas infor-maes acontece com o uso da ferramenta. Entretanto para auxiliar o candidato, em um reviso rpida, as

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    44 Luciano Freire

    Excel 2010

    Menu Imagem

    Arquivo

    PginaInicial

    Inserir

    Layoutda

    Pgina

    Frmu-las

    Dados

    Reviso

    Exibio

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    Exibir Janela

    InserirForma-

    tar

    Ferra-mentas

    Dados

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    FormatarFerra-

    mentas

    Apresen-tao de

    SlidesJanela

    3. REDES DE COMPUTADORES

    3.1. Conceitos bsicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e intranet.

    3.2. Programas de navegao (Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox, Google Chrome e similares).

    3.3 Programas de correio eletrnico (Outlook Express, Mozilla Thunderbird). 3.4 Stios de busca e pesquisa naInternet.

    3.5 Grupos de discusso.

    3.6 Redes sociais.

    Na disciplina relacionada a Redes de Computadores, alguns termos so recorrentes em concursos. Conhe-cer o significado destes essencial para resolver as questes.

    Termo Significado

    ADSL (Assym-metric

    Digital Subs-criber Line)

    uma tecnologia que consegue aproveitar simultneamente uma linha telefnica para a transmis-so de dados e voz. Isto ocorre porque apenas uma pequena faixa de frequncia da linha telefnica utilizada para a transmisso de voz. O restante da faixa de frequncia da linha no utilizado.Assim, o modem ADSL utiliza esta faixa de frequencia ociosa para a transmisso de dados utilizan-do tcnicas de multiplexao como a FDM (Frequency Division Multiplexing Multiplexao porDiviso de Frequncia). Basicamente, a multiplexao consiste em combinar duas ou mais fontesde dados em um nico canal de comunicao. Existem vrias tcnicas para realizar esta multiple-xao, dentre as quais a FDM.

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    NNTPNetwork News Trans-fer Protocol

    um protocolo utilizado para transporte denotcias da Usenet entre servidores de not-cias. Este protocolo tambm utilizado porsoftwares clientes para ler e postar notcias

    na rede Usenet. Assim, este no utilizadona configurao de e-mails como o POP3.

    Clientes e Servidores de Usenet

    POP3 Post Office Protocol

    Protocolo utilizado para recebimento dee-mails de servidores de e-mail. As mensa-gens baixadas por este protocolo so remo-vidas do servidor.

    Clientes de E-mail (Ex: Thunder-bird) e servidores de e-mail (Ex:Microsoft Exchange).

    RTP(Real Time Transpor-te Protocol)

    Protocolo que define um padro de paco-tes para transmisso de dados multimdia(udio e vdeo) sobre redes de computado-res baseadas em IP