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Publicação mensal referente ao comércio varejista do Rio de Janeiro

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1Revista Empresário Lojista

Entãoé Natal

A menos de dois meses do Natal, a grande festa do consumo mun-dial, o comércio se preparou para

atender a demanda, que este ano deve registrar um crescimento nas vendas 8% superior as do ano passado.

Para isso contratou gente (só aqui no Rio foram por volta de 25 mil empregos tem-porários), renovou e supriu seus esto-ques, decorou as vitrines com muita cria-tividade e, para estimular ainda mais os consumidores, está oferecendo uma sé-rie de modalidades de pagamento, como alongamento dos prazos e outras formas de crediário.

Enfim, os lojistas estão prontos e esperam não somente ter a satisfação do retorno financeiro do seu investimento, mas tam-bém a certeza de que valeu a pena investir no treinamento do seu pessoal para po-der prestar um atendimento de qualidade a um público que está, com razão, cada vez mais exigente.

O empresário lojista também está anima-do com o bom momento que vive o Estado do Rio e a sua economia. Embalados pelos grandes eventos que aconteceram na ci-dade (Copa das Confederações e a Jorna-da Mundial da Juventude) e os que ainda vão acontecer como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, os investimentos não param de chegar, sejam para as obras de infraestrutura, sejam para a melhoria da

própria cidade, como é o caso da moder-nização da Zona Portuária. São obras que movimentam toda a cadeia produtiva da cidade e do estado, que geram emprego e renda e beneficiam o comércio que au-menta suas vendas e contribui positiva-mente com o chamado ciclo virtuoso da economia.

Este ano, pelo menos nesses nove meses (janeiro/Setembro), as vendas do comér-cio carioca têm apresentado um bom de-sempenho (crescimento acumulado no ano até setembro de 6%) e acreditamos que encerraremos o ano também com vendas maiores do que as do ano pas-sado. Essa expectativa de consumo vem sendo confirmada pelos levantamentos realizados pelo Centro de Estudos do Clu-be de Diretores Lojistas do Rio – CDLRio e de outros institutos de pesquisas voltados para o comércio.

Inclusive a inadimplência, que normal-mente preocupa economistas e assusta os comerciantes, porque quando alta sinaliza risco, o que por sua vez pode acarretar um não recebimento de uma boa parte das vendas realizadas, vem se mantendo em níveis baixos, na casa dos 1,6 % no acumu-lado janeiro/setembro.

Esse fato deve ser comemorado, pois fora de controle a inadimplência gera uma es-pécie de efeito dominó danoso, levando o empresário lojista a uma série de dificul-

dades para cumprir seus compromissos, como pagamentos e reposição de esto-que, obrigando-o a tomar uma série de ações entre elas o adiamento de investi-mentos, necessidade de recorrer ao siste-ma financeiro com elevada taxa de juros, corte de empregos e até mesmo, em al-guns casos, o fechamento de lojas.

Assim é que vários fatores estão colabo-rando para que o comércio realmente possa esperar – e até superar - o cres-cimento de cerca de 8% nas vendas do Natal. Os indicadores mostram que o nú-mero de consumidores que quitaram suas dívidas no último mês de setembro au-mentou 3,7 % e as taxas de inadimplência, como dissemos acima, vêm se mantendo estáveis, o que deixa uma margem para a realização das compras. Além disso, mais de um milhão de pessoas solicitaram cré-dito ao comércio lojista da cidade do Rio de Janeiro em setembro o que é bastante animador.

Nós lojistas estamos animados, mas não podemos deixar passar a oportunidade de alertar que o principal adversário do co-mércio, especialmente em datas comemo-rativas como o Natal, é a informalidade. Ela cresce muito em épocas como essa. É uma concorrência desleal, que prejudica bastante o comércio formal, que de fato é aquele quem emprega, quem paga im-postos e dinamiza a economia do estado.

Aldo Carlos de Moura GonçalvesPresidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

Mensagem do Presidente

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2 Revista Empresário Lojista

Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRioAldo Carlos de Moura Gonçalves

Diretoria do Sindilojas-RioVice-Presidente: Julio Martin Piña RodriguesVice-Presidente de Relações Institucionais:Roberto CuryVice-Presidente de Administração:Ruvin MasluchVice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo MottaVice-Presidente de Patrimônio: Júlio Moysés EzaguiVice-Presidente de Marketing: Juedir Viana TeixeiraVice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira ContiVice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos BittencourtSuperintendente: Carlos Henrique Martins

Diretoria do CDLRio Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças:Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações: Ricardo Beildeck Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães Diretor de Associativismo:Jonny KatzSuperintendente Operacional: Ubaldo PompeuSuperintendente Administrativo: Abraão Flanzboym

Conselho de RedaçãoSindilojas-Rio:Juedir Teixeira / Carlos Henrique Martins

CDLRio:Ubaldo Pompeu Abraão Flanzboym Lúcio Ricardo Barbara Santiago Editor Responsável:Luiz Bravo (Registro Profissional MTE n° 7.750)Reportagens:Lúcia TavaresPublicidade:Luiz Bravo - Telefone: 21 2217-5000Revisão:Simone Motta Projeto Gráfico e Editoração:Márcia Rodrigues / Leandro TeixeiraSupervisão Gráfica e Criação de Capa: Roberto Tostes - [email protected]

Empresário Lojista:Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro - Sindilojas-Rio e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio

MENSAGEM DO PRESIDENTE1 - Então é Natal

MATÉRIA DE CAPA3 - Exemplo de consumidor carioca no Natal

ADMINISTRAÇÃO18 - Congresso Alta Gestão

CURIOSIDADES6 - Curiosidades do Comércio

COMÉRCIO12 - Treinamento para as vendas natalinas

14 - Ações da Jucerja agilizam aberturade empresas no Rio

19 - Loja-conceito está na moda

DIREITOS DO LOJISTA23 - Pergunte! Empresário Lojista Responde

26 - Leis e Decretos

30 - Obrigações dos Lojistas - Dezembro

OS NÚMEROS DO VAREJO29 - Termômetro de Vendas

OPINIÃO32 - Renascimento da Ética

SERVIÇOS

A história do horário de verão no Brasil

7 CIDADANIA

Doar sangueé gesto decidadania

16ECONOMIA

Expectativas em reversão: comércio e economia

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Sumário

COMEMORAÇÕES10 - Cristo Redentor comemora 82 anos

SINDICALISMO8 - Sindilojas-Rio receberá certificado do SEGS

13 - Sindicatos mineiro e gaúcho trocam experiências

VOCÊ CONCORDA?

ARTIGO24 - Planos de saúde

11 - Técnicas de Venda

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3Revista Empresário Lojista

Exemplo de consumidor carioca no Natal

A proximidade do Natal provoca grandes mudanças em tudo rela-cionado ao varejo: no clima das

ruas que ficam repletas de pessoas car-regadas de embrulhos; na decoração das lojas que transmite alegria, luz, cor e, principalmente na esperança dos lojistas de fechar mais um ano com índices satis-fatórios de vendas; e nos consumidores, muitas vezes reprimidos durante todo o ano por causa do orçamento apertado e que têm no Natal uma oportunidade de gastar mais em razão do 13º salário.

Não é por acaso, portanto, que o comér-cio se prepara com afinco para esta data, abastecendo seus estoques e contratando funcionários extras para atender a grande demanda. Lojas enfeitadas, músicas nata-linas e, é claro, um sorriso de boas-vindas no rosto de cada vendedor compõem o cenário desta que é a mais importante data para o comércio em geral.

Pessoas de todas as classes sociais, anô-nimas ou famosas, adoram sair às ruas nesta época para escolher pessoalmente os presentes que darão no Natal. Por isso, é comum encontrarmos artistas e outras personalidades ligadas à mídia às voltas com as compras natalinas nos diversos shoppings do Rio ou nas lojas de rua nes-ses dois últimos meses do ano.

A sempre alegre e superatarefada, Selmi-nha Sorriso, primeira porta-bandeira da escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, personifica bem o perfil do consumidor carioca. Apesar da vida agitada em vir-tude dos compromissos sociais e profis-sionais, shows e viagens, ela faz questão de fazer pessoalmente suas compras de Natal. De acordo com ela, o importante

Selminha Sorriso

Matéria de Capa

A primeira porta-bandeira da Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis, Selminha Sorriso, fala com exclusividade sobre os seus hábitos durante as compras natalinas.

Foto: Diego Mendes

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4 Revista Empresário Lojista

Matéria de Capa

é saber administrar bem o tempo nesta época que fica muito corrida em função dos inúmeros afazeres.

- Adoraria antecipar as compras para no-vembro por ser um período mais tranqui-lo, porém, como dezembro é um mês de festas e muitas confraternizações, acabo recebendo mais convites para shows e, consequentemente, ganho mais cachês. Este reforço financeiro é excelente para os meus gastos de Natal - festeja Selminha Sorriso.

Ressaltando que é uma “boa consumido-ra”, a primeira porta-bandeira da Beija- Flor considera, no entanto, que é impor-tante programar as compras e evitar gas-tar por impulso. Com uma lista imensa de pessoas para presentear, Selminha revela que no Natal compra presentes nos mais variados segmentos do comércio como,

moda feminina e masculina, lingerie, acessórios, brinquedos, entre outros. O objetivo é agradar amigos, parentes, os 12 afilhados e um grupo de crianças carentes que ela faz questão de presentear.

- Além do marido, filho e irmão, no Natal faço questão de presentear todas as pes-soas que eu amo e fazem parte do meu dia a dia. Gosto também de ajudar quem precisa. Na realidade, o Natal é uma data bonita que a gente doa mais do que rece-be e isso me faz muito bem - acrescenta a estrela da Beija-Flor. E para atender a uma lista tão grande e variada, Selminha Sorriso explica que não se limita apenas a um local para fazer suas compras de Na-tal. Embora goste de comprar em shop-pings como Madureira Shopping, RioSul e NorteShopping, ela confessa que a maio-ria das compras são feitas nas lojas da Sa-ara, no Centro.

- Gosto muito do comércio de rua e da simplicidade das pessoas. Na Saara exis-tem boas lojas e com preços bem razoá-veis, além de um leque enorme de opções de presentes. Lá, compro brinquedos, enfeites de Natal e até bacalhau e outros produtos para a Ceia. Aproveito também para renovar minhas roupas de ginástica e adiantar as compras de adornos para o próximo Carnaval – detalha Selminha Sor-riso, bem-humorada.

O Natal é uma data bonita

que a gente doa mais do que

recebe e isso me faz muito bem

Na onda do clima de euforia entre lojistas e consumidores que costuma predominar nesta época do ano, a mais famosa porta- bandeira do Carnaval carioca chama a atenção para a qualidade do atendimen-to nas lojas, que, segundo ela, deve ser priorizado a fim de atrair e fidelizar os clientes. Para Selminha, é preciso que o consumidor seja bem tratado, cercado de atenção e cuidados dentro da loja, mes-mo que ela esteja lotada.

- Vendedores educados fazem a diferen-ça. Quem não gosta de ser tratado com respeito, cordialidade e sorriso? Além de aumentar as vendas, esse comportamen-to fideliza os clientes criando uma relação amistosa e de confiança, principalmente em uma época como a de Natal quando a correria é imensa e os ânimos ficam mais exaltados por conta dos consumido-res que disputam espaços dentro das lo-jas. O lojista que investir no atendimento sempre sairá ganhando, finaliza Selminha Sorriso, que além de se dedicar ao mundo do samba, faz curso de Administração e Estratégia - área que também gosta e ad-mite se identificar bastante.

Selminha Sorriso

Foto: Diego Mendes

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5Revista Empresário Lojista

Homenagem

Lojistas homenageiam a Aeronáutica

O Sindilojas-Rio e o CDLRio homena- gearam a Força Aérea Brasileira (FAB) no dia 22 de outubro, na vés-

pera do Dia do Aviador. O evento aconte- ceu durante reunião-almoço, na nova se- de do CDLRio, Rua 1º de Março, 13, no Centro, e contou com a presença de mi-litares das Forças Armadas, empresários e dirigentes sindicais ligados ao comércio. Na ocasião, o III Comando Aéreo Regional (III Comar) foi representado por seu co-mandante, Major Brigadeiro do Ar, Raul Botelho, e por vários oficiais, saudados pelo presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, que, além de destacar a importância da Aeronáutica em nosso País, ressaltou a iniciativa das duas entidades promotoras do evento em realizarem desde 1970 a homenagem à Aeronáutica. - Estes encontros, além de importantes demonstrações de exemplos cívicos, são acima de tudo uma prova de fé nos valo-

res da Pátria. O Sindilojas-Rio e o CDLRio têm a honra de realizar este tradicional evento, o que constitui uma tradição nes-ses 43 anos de convívio - afirmou. Aldo Gonçalves destacou também o pa-pel do aviador brasileiro “na galeria dos nossos heróis, guardados com afeição no coração do povo brasileiro”. Falou sobre momentos marcantes da história da nossa aviação e exaltou o seu Patrono, Alberto Santos Dumont, que conseguiu o feito de subir aos ares com o seu 14 Bis, voando pela primeira vez com um equipamento mais pesado do que o ar.

- Desde o início da aviação militar nossos aviadores sempre participaram de difíceis e audaciosos desafios. A todo o momen-to aviões cruzam os céus do Brasil prote-gendo todo o espaço brasileiro, vigiam e protegem as nossas riquezas, as extensas fronteiras terrestres, as amplas águas ter-ritoriais e as nossas vastas florestas, alvo

de cobiça e de atividades ilícitas – acres-centou o empresário.

Falando em nome da Aeronáutica, o bri-gadeiro médico Sérgio Idal Rosenberg, exaltou os esforços feitos pela Aeronáu-tica para ajudar no crescimento do Bra-sil, bem como para garantir a segurança e a manutenção da soberania de nosso espaço. Comentou sobre o desenvolvi-mento da Força Aérea Brasileira ao longo dos anos e enalteceu a figura do Patrono da Aeronáutica, Alberto Santos Dumont, classificando-o como um “gênio da cria-tividade”. Em seu discurso, o brigadeiro médico falou ainda da importância do comércio como sendo primordial para o progresso das nações e citando a criação do CDLRio, em 1955, “por homens empre-endedores, de ampla visão empresarial, que garantiram inúmeras vantagens aos comerciantes e consumidores.”

Ao final do evento, o comandante do III Comar agradeceu a iniciativa dizendo se sentir honrado e satisfeito com a tradicio-nal homenagem. O Major Brigadeiro do Ar, Raul Botelho, fez questão de frisar que a Força Aérea Brasileira é grata ao CDLRio e ao Sindilojas-Rio pelo carinho especial em manter a tradição de homenagear a Aeronáutica na Semana da Asa quando se comemora o Dia do Aviador. E destacou que a homenagem recebida representa um ato de respeito, consideração e ami-zade com a Força Aérea e com o povo do nosso Estado.

Ao final da solenidade, o presidente Aldo Gonçalves presenteou o Major Brigadeiro do Ar, Raul Botelho, com uma placa re-ferente à homenagem prestada este ano pelos lojistas do Rio à Aeronáutica (foto). Em retribuição, o comandante do III Co-mar entregou ao presidente do Sindilojas--Rio e do CDLRio um brinde institucional alusivo ao lema da FAB deste ano de 2013: “Presente à Vida dos Brasileiros”.

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6 Revista Empresário Lojista

Barbara SantiagoGerente do Centro de Estudos do CDLRio

Curiosidades

Curiosidades do comércio

Roupa do Papai Noel

Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou ver-de escura. Em 1886, o cartunista alemão Tho-mas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores verme-lha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.

Em 1931, uma campanha publici-tária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que tinha as cores do refri-gerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espa-lhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.

Origem do nome Papai Noel

Estudiosos afirmam que a figura do bom ve-lhinho foi inspirada num bispo chamado

Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas pró-ximas às chaminés das casas.

A associação da imagem de São Nico-lau ao Natal aconteceu na Alemanha

e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Lá eles passaram a chamar de

Weihnachtsmann, O “Homem do Natal”. Na Holanda (Kerstman, “Homem do Natal”.),

Portugal (Pai Natal), Inglaterra (Father Christ-mas), Suécia (Jultomte), Estados Unidos (Santa

Claus), Rússia (Ded Moroz), Argentina, Espanha, Colôm-bia, Paraguai e Uruguai (Papá Noel), Chile (Viejito Pascuero), Dinamarca (Julemanden), França (Père Noël), Itália (Babbo Na-tale), México (Santa Claus) e no Brasil (Papai Noel).

A tradição de oferecer presente já existia no século VIII antes de Cristo.

Naquela altura, era hábito oferecerem uns aos outros raminhos de oliveira.

Hoje em dia, os presentes ganharam significado material.

As lojas decoram as suas vitrines de forma atrativa e expõem os mais variados artigos.

Origem do presente natalino

A origem dos cartões de Natal

Os primeiros cartões de Natal da-tam de 1843 e foram feitos ma-nualmente.

O primeiro que se tem registro foi enviado por John Calcott Hor-sely a Henry Cole, o mesmo ami-go que lhe deu a ideia de fazê- los.

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7Revista Empresário Lojista

Serviços

Histórico do Horário de Verão

ideia não sensibilizou nem o governo do seu país, nem o da França, onde foi pu-blicado um artigo seu sobre a possível economia em cera de vela gerada pelo adiantamento do relógio em uma hora no verão. Mais tarde, em 1907, William Willett, da Sociedade Astronômica Real tentou persuadir, sem sucesso, a socieda-de britânica a adotar a prática. Naqueles dias o argumento utilizado era que have-ria mais tempo para o lazer, menor crimi-nalidade e redução no consumo de luz artificial. Surgiram opositores de todas as áreas; fazendeiros, pais preocupados com as crianças que teriam que acordar mais cedo, etc. Willett não viveu o suficiente para ver essa ideia ser colocada em prá-tica.

O primeiro país a adotar oficialmente o horário de verão foi a Alemanha em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, como medida para economizar carvão, a princi-pal fonte de energia da época.

No Brasil

No Brasil ele foi adotado pela primeira vez em 1931, visando mais uma vez à econo-mia de energia elétrica. Chamava-se Hora de Economia de Luz no Verão, sua versão

de estreia durou quase meio ano, vigo-rando de 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932, mas não teve continuida-de nos demais anos.

Em outubro de 1963 o Presidente da Re-pública instituiu, por decreto, a “Hora Es-pecial” para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Guanabara, Minas e Espírito Santo, devido à crescente falta de energia resultante da longa estiagem na região centro-sul do País. Os relógios deram o “pulo” de 60 minutos no dia 23/10 e foi até 29/02/1964.

Somente a partir de 1985, o Horário de Verão passou a ser usado anualmente. Sua abrangência sofreu diversas mudan-ças até que, em 2003, atingiu o modelo atual.

Este ano, o Horário de Verão teve início no dia 20 de outubro (domingo) com o adiantamento em uma hora nos relógios e no dia 16 de fevereiro de 2014, os reló-gios deverão ser atrasados em uma hora, retornando ao horário normal. Neste pe-ríodo, no Brasil, os moradores dos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste precisam fazer a alteração.

Princípio básico

O principal objetivo da implantação do Horário de Verão é o melhor aproveita-mento da luz natural ao entardecer, o que proporciona substancial redução na gera-ção da energia elétrica que se destina à iluminação artificial. Durante parte do ano, nos meses de ve-rão, o sol nasce antes que a maioria das pessoas tenha se levantado. Se os reló-gios forem adiantados, a luz do dia será mais bem aproveitada, pois a maioria da população passará a acordar, trabalhar, estudar, etc., em consonância com a luz do sol. A medida é mais eficaz nas regi-ões distantes da linha do Equador, já que nesta estação os dias são mais longos e as noites mais curtas. Nas regiões próximas ao Equador, o horário de verão traz pou-cos benefícios, pois os dias e as noites têm duração igual ao longo do ano.

O começo

A ideia de adiantar os relógios para apro-veitar melhor as horas de sol foi lançada em 1784, pelo político e inventor ameri-cano Benjamin Franklin, numa época em que ainda não existia luz elétrica. Mas sua

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8 Revista Empresário Lojista

Sindicalismo

Sindilojas-Rio receberá certificado de qualidade do SEGSO Sindilojas-Rio receberá na reu-

nião de Diretoria de novembro, o certificado de reconhecimento

de participação no programa SEGS – Sis-tema de Excelência em Gestão Sindical, criado pela CNC – Confederação Nacional do Comércio com base nos quesitos esta-belecidos pelo Prêmio Nacional de Quali-dade (PNQ), depois de concluir todas as etapas do cronograma 2013.

A participação e a certificação são impor-tantes para a maturidade da gestão da entidade e também na capacitação de lí-deres e executivos do sindicato. Assim, a representação da categoria e a prestação de serviços podem ser aprimoradas para as empresas, gerando um melhor resulta-do.

A última etapa foi a avaliação de consen-so realizada pela gestora da qualidade do SindRio – Sindicato de Hotéis, Bares e Res-taurantes, Carla Riquet, na qual o Sindilo-jas-Rio recebeu 146 pontos, superando a meta inicial que era de 120 pontos. Os cri-térios do SEGS nos quais o Sindilojas-Rio foi avaliado foram os seguintes: liderança, estratégias, clientes, sociedade, informa-ções, pessoas, processos e resultados. Durante o ano, um grupo de cinco colabo-radores (funcionários), chamados de fa-cilitadores, orientados pelo consultor ex-terno, Luciano Santana, da empresa Malv Qualidade e Consultoria, trabalharam com base num plano de melhorias estabe-lecidos pelas gerências, superintendência e aprovado pela Diretoria no início do ano depois de realizado um diagnóstico inicial da gestão do sindicato.

O primeiro item do plano de melhorias trabalhado foi o levantamento do núme-ro de ações de representação realizadas

e classificá-las quanto ao seu tipo como: negociação coletiva, ações junto aos go-vernos, participação em fóruns e conse-lhos, ações administrativas e judiciais e ações de melhoria na gestão das empre-sas. Ao mesmo tempo, foram correlacio-nadas com as Bandeiras do Sindilojas-Rio que são: fortalecer a representatividade; fortalecer a gestão nas empresas da ca-tegoria; prestar serviços com qualidade; buscar o equilíbrio nas relações entre lo-jistas e locadores, bem como, lojistas e empreendedores em shopping centers; combater a informalidade; defender a flexibilização nas relações entre capital e trabalho; colaborar com o poder constitu-ído em prol da segurança; agir a favor da racionalização dos impostos; e monitorar a gestão pública.

Essa prática foi denominada “Controle de Ações de Representação“ com procedi-mentos, instruções, formulários e anexos todos descritos e está 100% implantada,

sendo o exemplo para as demais ativida-des.

Outras questões que os facilitadores do Sindilojas-Rio no SEGS trabalharam foram os macroprocessos, a gestão de relacio-namentos, pesquisas de satisfação dos representados e associados, bem como de identificação de necessidades e a ela-boração do planejamento estratégico da entidade no período 2013-2021.

Após a certificação, os trabalhos continu-am visando ao ciclo 2014, que será ainda no nível 1, pois para praticar o SEGS no ní-vel 2, a entidade deve ter, no mínimo, dois anos de aplicação no primeiro nível. Outro requisito para avançar para o segundo é alcançar mais de 200 pontos na avalia-ção de consenso, que será o objetivo do Sindilojas-Rio no Programa SEGS para o próximo ano.

Igor Monteiro, facilitador do SEGS do Sindilojas-Rio.

Carla Riquet, gestora da qualidade do SindRio, Luciano Santana, consultor, os facilitadores: Paulo Rodrigues, Flávia Brandão, Igor Monteiro, Rosângela Souza e Rejane Finamor, e o Superintendente do Sindilojas-Rio, Carlos Henrique Martins.

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9Revista Empresário Lojista

Administração

E-Social começa em 2014

O Sindilojas-Rio e o CDLRio promove-ram no dia 25 de outubro palestra

sobre e-Social, o novo sistema de Escritu-ração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, criado pelo Governo Federal, e que as empresas serão obrigadas a implementar a partir do próxi-mo ano. O evento foi ministrado por Cus-tódio Barbosa, profissional de Tecnologia da Informação há 40 anos e empresário do segmento há 23 anos. O encontro teve como objetivo esclarecer dúvidas sobre o projeto que unificará, através de meio eletrônico, o envio de informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas dos empre-gados fornecidas pelos empregadores.

Durante o evento, Custódio Barbosa ex-plicou o passo a passo do e-Social, quais

as implicações para as empresas, como deverá ser feita a entrega dos arquivos, as sequências corretas e quais padroni-zações a serem adotadas, além de propor soluções que ajudarão os empresários a se adequarem à lei. O palestrante tam-bém destacou as mudanças obrigatórias que irão ocorrer nos processo de registro de empregados, folha de pagamento, res-cisões, férias etc.

- O e-Social irá impactar diretamente na cultura das empresas. O sistema vai abra-çar todas as informações dos trabalha- dores, inclusive os empregados domés-ticos. Por isso, é importante os empre-sários ficarem atentos às mudanças que virão a partir de 2014 - advertiu Custódio Barbosa.

Cronograma de implantação

do E-Social

Empresas do Lucro Real

Até 30/04/2014 – Cadastramento inicial

Até 30/05/2014 – Envio dos even-tos mensais de folha e apuração dos tributos

A partir da competência 07/2014 - substituição da GFIP

MEI e pequeno produtor rural

Final do primeiro semestre de 2014

Empresas do Lucro Presumido e Simples Nacional

Até 30/09/2014 – Cadastramento inicial

Até 30/10/2014 – Envio dos even-tos de mensais da folha e apuração dos tributos

A partir da competência 11/2014 - substituição da GFIP

Substituição da DIRF, RAIS, CAGED e outras informações acessórias

A partir de janeiro de 2015

Entrada do módulo da reclamató-ria trabalhista

A partir de janeiro de 2015

O presidente Aldo Gonçalves apresentou o expositor Custódio Barbosa.

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10 Revista Empresário Lojista

Comemorações

A Sociedade Amigos da Rua da Cario-ca e Adjacências (SARCA) promo-veu, no dia 12 de outubro, bonita

festa no Alto do Corcovado, em homena-gem aos 82 anos de instalação do monu-mento do Cristo Redentor. Houve missa solene celebrada na capela pelo padre Omar Raposo, reitor daquele santuário, e procissão ao redor da estátua tendo à frente o religioso que conduziu a imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. O cortejo foi acompanhado pela Banda do Cordão do Bola Preta, que na ocasião tocou músicas sacras, e por fiéis e turistas que aproveitaram o dia ensolara-do para visitar o maior símbolo de nossa Cidade. Além da apresentação da Banda do Cor-dão do Bola Preta, que arrasta uma multi-dão todos os anos no sábado de Carnaval pelas ruas do Centro, a festa foi animada pelo corte do bolo gigante de quatro me-tros de comprimento oferecido, gratui-tamente, ao público pelo presidente da SARCA, Roberto Cury, que todos os anos se empenha em promover o aniversário do Cristo Redentor.

O evento contou com o apoio da Arqui-diocese do Rio de Janeiro, da empresa Trem do Corcovado, do Sindilojas-Rio e do CDLRio.

O vice-presidente de Associatismo do Sindilo-jas-Rio, Pedro Conti, o presidente da SARCA, Roberto Cury, o padre Omar Raposo, e a pre-sidente da empresa Trem do Corcovado, Marí-lia Neves, no momento do corte do gigantesco bolo

Cristo Redentor comemora 82 anos

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11Revista Empresário Lojista

Vendas

Vocêconcorda?

Para Lee Ann Obrinder, em tradução da HowStuffWorks do Brasil, os fun-damentos das modernas técnicas de

vendas são classificados em cinco estágios de ação. Eles começaram nos anos 50 e incluem:

1. Atenção: é preciso conseguir a atenção dos seus clientes em potencial através de alguma propaganda ou método de pros-pecção;

2. Interesse: construir o interesse deles usando um apelo emocional. Por exem-plo: como serão vistos pelos chefes quan-do fecharem um negócio que dará um grande lucro para a empresa;

3. Desejo: construir o desejo por um pro-duto, mostrando aos clientes suas vanta-gens e oferecendo a eles uma amostra ou um teste antes da compra ser realizada;

4. Convencimento: aumentar o desejo pelo seu produto através de estatísti-cas que comprovem o valor que se tem. Compare-os aos dos concorrentes e, se possível, use depoimentos de clientes sa-tisfeitos;

5. Ação: encorajar o futuro cliente a com-prar o produto. Este é o momento do fe-chamento. Direcione-o para ele fazer o pedido. Se ele se opuser, tente fazer com que mude de opinião.

Há uma grande quantidade de técnicas de fechamento de vendas, abrangendo desde as vendas mais complicadas até as vendas mais fáceis. Eis algumas:

Abordagem direta: perguntar pelo pedi-

do se você tem certeza que seu cliente já se decidiu pela compra.

Negociação/desconto: o uso desta téc-nica dá ao cliente a sensação de que ele fez uma escolha inteligente e economizou dinheiro. Use frases como “compre hoje e leve este outro produto com um desconto de 10%”.

Conclusão de negócio baseado em pra-zo: essa técnica funciona bem com frases como “os preços vão subir na próxima se-mana, você deveria aproveitar e comprar hoje mesmo”.

Oferta experimental: deixar o cliente usar o produto sem compromisso por um pe-ríodo experimental. Isso funciona se você vende produtos que facilitam a vida das pessoas. Os clientes não vão querer de-volver o produto se realmente economiza-rem tempo e trabalho durante o período

de teste. Por outro lado, se não aceitarem esse tempo de teste com o produto, você poderá alertá-los de que não terão outra chance depois.

Existem outras técnicas de abordagem, mas nos concentraremos em uma das mais bem sucedidas para construir um longo e forte relacionamento de lealdade com o cliente. Esta técnica é chamada de relacionamento de vendas. Leia e apren-da como você pode ajudar sua equipe a desenvolver relações sólidas com os clien-tes, o que vai resultar positivamente nas vendas e também beneficiar o cliente. O leitor concorda com Lee Ann Obringer em sua “Técnica de Venda”? Envie para a Empresário Lojista ([email protected]) a sua concordância ou não. Sua opinião é importante para a comunidade dos comerciários que traba-lha em vendas.

Técnicas de Venda

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12 Revista Empresário Lojista

Aperfeiçoamento

Treinamento para as vendas natalinas

Como vem ocorrendo nos últimos anos, às vésperas do início das ven-das de fim de ano, o Sindilojas-Rio

promove treinamentos para os comerciá-rios venderem com melhores resultados. Os cursos realizados nas delegacias de serviços do Sindilojas-Rio foram ministra-dos pelo prof. Jessé Felix. Durante outubro foram promovidos treinamentos nos dias 3 e 4, na Delegacia de Serviços da Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 344, bloco 01, sala

809); nos dias 8 e 9, em Madureira (Rua Maria Freitas, 129 sala 301); nos dias 10 e 11, em Campo Grande (Rua Augusto de Vasconcelos, 177, sala 408), e nos dias 15 e 16, em Copacabana (Rua Siqueira Cam-pos, 53, salas 804 a 806).

Na foto, comerciários no encerramento do treinamento na Delegacia de Serviços de Copacabana. No centro, ao fundo, o prof. Felix.

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O Sindilojas-Rio promove treinamentos para os comerciários

venderem com melhores resultados

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13Revista Empresário Lojista

Sindicalismo

Diretores de sindicatos patronais do comércio de Juiz de Fora, Minas Gerais, e de Canoas e Gravataí, Rio

Grande do Sul, visitaram o Sindilojas-Rio para troca de experiências.

No dia 12 de setembro, visitaram a Casa dos Lojistas do Rio, os empresários Mar-celo Rodrigues Sepúlveda, Emerson Beloti de Souza (presidente) e Nicio Fortes, dire-tores do Sindicato do Comércio de Juiz de Fora, acompanhados do superintendente Sergio Costa de Paula (foto). Foram rece-bidos pelo superintendente Carlos Henri-que Martins; gerente-geral José Belém e pelo gerente comercial José Carlos Pereira Filho.

No dia 23 de outubro, estiveram em visita os empresários Itamar Tadeu Barbosa da Silva e Denério Rosales Neumann, presi-dente e diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Canoas, e também o empre-sário José Nivaldo Rosa, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Grava-taí, acompanhado do gerente-executivo Rodrigo Silva. Recepcionaram os visitan-tes o superintendente Carlos Henrique Martins, o assessor da Diretoria Luiz Bravo e o gerente comercial José Carlos Pereira Filho (foto).

Em ambas as ocasiões os visitantes tive-ram conhecimento dos serviços que o Sindilojas-Rio oferece às empresas as-sociadas, além de informados sobre a administração sindical. Na mesma opor-tunidade, os dirigentes sindicais minei-ros e gaúchos transmitiram as atividades proporcionadas ao quadro social. Houve troca de informações sobre os serviços e mesmo das rotinas administrativo-finan-ceiras entre os visitantes e os anfitriões.

Sindicatos mineiro e gaúchotrocam experiências com o Sindilojas-Rio

Da esquerda para a direita, José Belém, gerente-geral do Sindilojas-Rio; Marcelo Rodrigues Sepúlveda, di-retor do Sicomércio-JF; Carlos Henrique Martins, superintendente do Sindilojas-Rio; Emerson Beloti de Souza e Nício Fortes Garcia, diretores do Sicomércio-JF, e Sergio Costa de Paula, superintendente do Sicomércio-JF.

À esquerda, José Carlos Pereira Filho, gerente comercial do Sindilojas-Rio; Itamar Tadeu Barbosa da Silva e De-nério Rosales Neumann, diretor e presidente do Sindilojas-Canoas; à direita, Luiz Bravo, assessor da Diretoria do Sindilojas-Rio; Rodrigo SIlva e José Nivaldo Rosa, executivo e presidente do Sindilojas-Gravatai.

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14 Revista Empresário Lojista

Jucerja

Ações da Jucerja agilizam abertura de empresas no RioCriação do Regin e instalação de delegacias em várias cidades fluminenses facilitam a vida do empreendedor. Até outu-bro, estado ganhou mais de 33 mil novos negócios.

Empreendedores interessados em abrir negócios encontram mais fa-cilidades no Rio de Janeiro. Com a

descentralização da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja), por meio de delegacias espalhadas em diver-sos municípios fluminenses, e o desenvol-vimento do sistema eletrônico conhecido como Registro Integrado (Regin), o em-presariado se deparou com um ambiente bem mais rápido, prático e seguro para dar o pontapé inicial em seus empreen-dimentos. A opinião é do presidente do órgão, Carlos de La Rocque, que deu pa-lestra ontem na Associação Comercial do Rio(ACRJ), no Centro.

Durante a palestra, de Carlos de La Roc-que afirmou que o grande diferencial do Regin é a integração das três esferas de governo - União, Estado e Município -, permitindo o compartilhamento de dados entre a Receita Federal, a Secretaria Esta-dual de Fazenda (Sefaz), o Corpo de Bom-beiros, a Vigilância Sanitária, a Secretaria Estadual de Ambiente (SEA) e prefeituras fluminenses, e agilizando o processo de abertura de empresas. O presidente da Jucerja também destacou que, dos 92 municípios do estado, 64 estão integrados ao sistema, sendo que 87 já foram capaci-tados. “Apenas cinco ainda não adotaram o Regin”, comentou.

De La Rocque citou ainda o avanço pro-vocado pela instalação das delegacias coordenadas pelo órgão em outras ci-dades fluminenses. Segundo ele, a des-centralização traz mais comodidade aos

empresários e contadores, acabando com a necessidade de deslocamento até a ca-pital, além de desafogar o trabalho con-centrado na sede da Jucerja. Segundo ele, o objetivo é atender aos empreendedores e agilizar os processos de abertura e re-gistro de empresas. Ele disse ainda que, ao longo deste ano, foram criados 33.728 empreendimentos no estado.

“Em cada delegacia é possível obter o CNPJ e a Inscrição Estadual, bem como fazer o registro dos livros fiscais, procedi-mento que antes ocorria somente nas ins-petorias da Receita Federal”, explicou de La Rocque. “O nosso trabalho agora está focado no Regin, que possibilita a abertu-ra de empresas rapidamente, através da internet”, acrescentou.

Avanços

O evento na ACRJ foi aberto pelo presi-dente do Conselho Empresarial de Bens e Serviços da ACRJ, Aldo Gonçalves, que também é presidente do Clube de Dire-tores Lojistas (CDLRio) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro(Sindilojas-Rio).

Para Gonçalves, a gestão de Carlos de La Rocque à frente da Jucerja modernizou o órgão. “O processo de transformação e de mudanças que ocorreram na Jucerja nes-ta gestão foi rápido. Graças ao trabalho sério do presidente, seus projetos, ideias, e, principalmente, sua postura, a Jucerja é hoje, uma das melhores Juntas Comer-ciais do Brasil”, disse.

O presidente Carlos de La Rocque, da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro, ao expor as ações da Jucerja.

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15Revista Empresário Lojista

Serviços

Os lojistas fluminenses estão amea-çados de terem Livro de Reclama-ções em seus estabelecimentos.

Acha-se em tramitação na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, o projeto de lei nº 1.497/2012, do deputado Wagner Montes, instituindo o Livro de Re-clamações em todas as lojas. Segundo o projeto, o consumidor poderá fazer qual-quer tipo de reclamação relativa ao esta-belecimento. As queixas serão registradas em três vias: uma ficará com o reclaman-te, outra será enviada para o órgão fisca-lizador competente, como o Procon, e a terceira permanecerá no Livro. Certamen-te as duas a serem destacadas do Livro deverão ter carbono para permitir cópias.

Como se já não bastassem os custos de cartazetes obrigatórios, novas despesas para o lojista.

O Livro de Reclamações já é utilizado em Portugal e na Espanha desde 1950. O presidente da Associação Portuguesa de Direito do Consumo, Mário Frota, consi-dera excelente ajuda para o consumidor em relação às suas reclamações. Para uma população ativa de quatro milhões de

pessoas, há uma média de 250 mil quei-xas anuais.

A adoção de livro semelhante será obriga-tória em estabelecimentos prestadores e de serviços turísticos no primeiro semes-tre de 2014.

Livro de reclamações nas lojas

A partir de 20 de fevereiro de 2014, segundo o Instituto de Metrologia, Qualidade e Tecnolo-gia (Inmetro), os fabricantes de liquidificado-

res, aspiradores de pó e secadores de cabelos terão de classificar o barulho que esses aparelhos emitem através do Selo Ruído. Com o apoio do Instituto Bra-sileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Re-nováveis (Ibama), o Selo indicará o nível de potência sonora dos três eletrodomésticos. A classificação será em decibéis: 1 para o mais silencioso e 5 para o me-nos silencioso. O objetivo é estimular a produção de

produtos menos barulhentos e eficientes.

Nos próximos dois anos, o Inmetro estu-dará a classificação sonora de outros ele-trodomésticos, como máquina de lavar e aparelhos de ar-condicionado. O Selo Ruído, instituído em 1994, faz parte do Programa Nacional de Educação e Con-trole da Poluição Sonora – Silêncio. A sua finalidade é combater a poluição sonora no País, orientar o consumidor na hora de escolher o aparelho mais silencioso, es-timular os fabricantes a produzirem pro-dutos melhores e gerar mais conforto aos consumidores.

Selo Ruído nos Eletrodomésticos

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16 Revista Empresário Lojista

Cidadania

Dia Nacional do Doador de SangueA doação de sangue é um dos mais

expressivos gestos humanitários. Portanto, todos os doadores de

sangue merecem homenagem em seu dia, 25 de novembro. A quantidade de sangue retirado não afeta a saúde de quem doa, porque a recuperação acon-tece imediatamente após a doação. Ao homenagear os doadores é oportuno o incentivo à doação voluntária de sangue. Mesmo as pessoas que não possam doar, podem ajudar na campanha, divulgando a importância de doar sangue.

O banco de sangue do Estado do Rio de Janeiro – o Hemorio precisa sempre de novos doadores para manter o nível de sangue em estoque. A demanda é cons-tante e, infelizmente, menos de 2% da população carioca tem a doação como hábito. O mínimo para abastecer todas as unidades de saúde seria 3% e o ideal indi-cado pela Organização Mundial de Saúde é de 5%.

Nunca é demais oferecer informações so-bre a doação de sangue: Sentir-se bem, com saúde; apresentar documento oficial de identidade com foto (identidade, car-teira de trabalho; certificado de reservista ou carteira do conselho profissional), váli-do em todo território nacional; ter entre 16* e 67 anos de idade e ter peso acima de 50 quilos são condições básicas para doar.

ALGUMAS SITUAÇÕES QUE IMPEDEM PROVISORIAMENTE A DOAÇÃO DE SANGUE:

- Febre - acima de 37°C;

- Gripe ou resfriado;

- Gravidez atual (90 dias após o parto normal e de 180 dias após a cesariana)

- Amamentação (até um ano após o parto);

- Uso de alguns medicamentos;

- Anemia;

- Cirurgias;

- Extração dentária 72 horas;

- Tatuagem: um ano sem doar;

- Vacinação: o tempo de impedimento varia de acordo com o tipo de vacina.

- Transfusão de sangue: impedimento por um ano.

Maiores esclarecimentos são fornecidos durante a entrevista clínica que precede a doação.

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17Revista Empresário Lojista

Cidadania

RECOMENDAÇÕES

Os doadores devem considerar as seguin-tes recomendações:

• Não doar sangue em jejum;

• Repousar no mínimo seis horas na noi- te anterior a doação;

• Não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores;

• Evitar fumar por pelo menos duas ho- ras antes da doação;

• Evitar alimentos gordurosos nas três horas antecedentes à doação;

• Ter entre 16 (*) e 67 – (*) jovens com 16 e 17 anos podem doar com autori- zação dos pais e / ou responsáveis le- gais. O modelo de autorização pode ser adquirido no site do Hemorio.

• Interromper as atividades por 12 ho- ras as pessoas que exercem profissões como: pilotar avião ou helicóptero, conduzir ônibus ou caminhões de gran- de porte, subir em andaimes e praticar paraquedismo ou mergulho.

NÃO PODE DOAR

• Quem teve diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade;

• Mulheres grávidas ou amamentando;

• Pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como AIDS, hepatite, sífilis e doença de chagas;

• Usuários de drogas, e

• Os que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventu- al, sem uso de preservativos.

A ROTINA DA DOAÇÃO

Doação de Sangue Total: é a doação ha-bitual, onde até 450 ml de sangue são coletados em uma bolsa produzida com materiais e soluções que permitem a pre-servação do sangue. Os homens podem doar de dois em dois meses, até quatro vezes ao ano e as mulheres podem doar de três em três meses até três vezes ao ano.

1 - Cadastro: O doador, portando um do-cumento oficial com foto, é cadastrado e recebe um questionário para ser respon-

dido. Este questionário tem o objetivo de avaliar se há alguma situação ou doença que impeça a doação de sangue. Por-tanto, as respostas devem ser sinceras e qualquer dúvida deve ser esclarecida na próxima etapa - a triagem clínica.

2- Triagem clínica: O doador é entrevista-do e examinado por profissional de saú-de, em local que garanta a privacidade e o sigilo das informações. Esse profissional verifica as respostas do questionário e avalia pessoas com alto risco de transmitir doenças pelo sangue. O doador deve ser consciente de que as suas respostas são muito importantes para garantir a sua in-tegridade física, bem como a de quem vai receber o seu sangue. A segurança do pa-ciente que recebe transfusão começa com o doador.

3- Coleta de sangue: A coleta de sangue dura no máximo 10 minutos. Todo o ma-terial utilizado é estéril e descartável. Não há risco de contrair doenças doando san-gue.

4- Lanche - Feita a doação, o doador re-cebe um lanche e informações sobre os cuidados básicos que devem ser tomados após a coleta do sangue.

APÓS A DOAÇÃO

O doador poderá, posteriormente, conhe-cer os resultados dos exames que serão feitos em seu sangue. Estes testes detec-tarão doenças como AIDS, Sífilis, Doença de Chagas, HTLV I/II, Hepatites B e C, além

de outro exame para saber o tipo sanguí-neo. Se for necessário confirmar algum destes testes, o doador será convocado para coletar uma nova amostra e se ne-cessário, encaminhado a um serviço de saúde. Lembramos que, caso a intenção do voluntário seja apenas a realização dos testes - como HIV – ele deve procurar um Centro de Testagem Anônimo, que possui diversas unidades espalhadas pelo Estado e o processo é gratuito.

DESTINO DO SANGUE

Todo sangue doado é separado em dife-rentes componentes (como hemácias, plaquetas e plasma). Assim poderá be-neficiar mais de um paciente com apenas uma unidade coletada. Os componentes são distribuídos para os hospitais da cida-de para atender aos casos de emergência e aos pacientes internados.

ONDE DOAR

Você pode doar sangue no Rio, no Hemo-rio – Instituto Estadual de Hematologia Arthur Siqueira Cavalcanti, Rua Frei Cane-ca, 8, próximo ao Campo de Santana e do Hospital Souza Aguiar. O horário de aten-dimento é de domingo a domingo, de 7 às 18 horas. Não há necessidade de marcar a visita de doação. Para outras informações, entre em contato com o disque sangue, através do número 0800 282 0708.

Saiba mais sobre os critérios de doação nos links RDC 57 (dez/10) - ANVISA e Por-taria 1.353 (jun/11) – MS

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18 Revista Empresário Lojista

Administração

A cidade do Rio de Janeiro sediou nos dias 15 e 16 de outubro, no Hotel Sofitel, Copacabana, o Con-

gresso Alta Gestão. Considerado o maior encontro de executivos da alta gestão da América Latina, foi promovido pelo Clu-be Alta Gestão e com o apoio de mais de 45 entidades representativas. Com ex-posição, entrevistas e painéis interativos direcionados à prática corporativa para aprimorar as questões técnicas e compor-tamentais, que afetam o dia a dia dos pro-fissionais nas organizações.

O Congresso Alta Gestão, antes denomi-nado Congresso Corporativo, anualmente dissemina os conceitos e as práticas de responsabilidade social corporativa, além de criar oportunidade de parcerias entre empresas e entidades sociais, que im-pulsione o desenvolvimento sustentável da sociedade. Presidentes, CEO’s, direto-

res, investidores, líderes, empresários e autoridades governamentais costumam comparecer para trocar experiências, net- working, gerar negócios e tendências do mundo corporativo. Quase 93% dos par-ticipantes têm poder de decisão em seus locais de trabalho.

A visão dos executivos de alta gestão de empresas é compartilhada em todas as edições, por meio de debates sobre ten-dências, soluções, conceitos e melhores práticas na gestão empresarial. Os exe-cutivos presentes trocam experiências e cases de gestão, direcionados à prática corporativa.

O Clube Alta Gestão, que promove o Con-gresso, é fechado, elitizado e exclusivo para executivos das mais conceituadas empresas e instituições do Brasil, todos convidados por parceiros ou membros do

clube. Cristiano Lagôas, com mais de 25 anos de experiência no mundo corporati-vo, é o presidente. Ele já atuou em organi-zações multinacionais no segmento Tele-com, Finanças, Seguros, Comunicações e Consultoria em Gestão Corporativa.

Além de ser um centro de troca de conhe-cimentos, o Clube Alta Gestão dissemina as informações ao vivo pela Web TV Inte-rativa e pelo portal de notícias SRZD, do jornalista Sidney Rezende. Em formato de programa, gravado no Hotel Sofitel, em cada entrevista há um executivo diferen-te contando tendências e histórias de su-cesso de grandes empresas e as melhores práticas da gestão empresarial.

Palestrantes

No evento deste ano, foram palestrantes: Osvaldo Barbosa de Oliveira, presiden-te do Linkedin Brasil; Sebastião Luiz de Mello, presidente do Conselho Federal de Administração, Laércio Cosentino, pre-sidente da Totvs; Cyro Diehl, presidente da Oracle do Brasil; Carlos Osório, diretor de Unidade de Negócios da TAM; Ricardo César Oliveira, diretor nacional de Consu-mo e Regionais Brasil da Claro; Celso Luiz Tonet Jr. diretor de Call Center da Net; Cida Vasconcelos, diretora de Marketing da Avaya; Marcello Zappia, diretor de Re-cursos Humanos e Gestão da Tecnisa; Luiz Ricardo Renha, vice-presidente da Brook-field Brasil; Daniela Tessler, vice-presiden-te de RH América Latina do J. P. Morgan; Miriam Cunha, diretora-executiva de Re-cursos Humanos do Hospital Albert Eins-tein, Aléa Fiszpan Steinle, diretora de De-senvolvimento Organizacional da Wilson, Sons, e Andrea Bueno, vice–presidente da Customer Promise América Latina no Walmart.com, entre outros.

Na foto, da esquerda para direita, Aldo Gonçalves, presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio; Cristiano Lagôas, presidente do Clube e Congresso Alta Gestão, e Afonso Ribeiro, chefe da Comunicação Social do Inmetro, que participaram da solenidade de abertura do segundo dia do Congresso Alta Tensão. (Foto Bércio Campos)

No Rio, o maior encontro de executivos da alta gestão da América Latina

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19Revista Empresário Lojista

Comércio

A primeira loja-conceito da Tramon-tina, tradicional indústria do Rio Grande do Sul, será inaugurada no

Rio, na Casa Shopping, na Barra da Tijuca. Ocupa espaço de 500 metros quadrados, expondo 2,4 mil itens. Para Clovis Tramon-tina, presidente da empresa, o objetivo da loja é criar relacionamento mais estreito com os consumidores da marca. A loja foi planejada para apresentar os produtos da Tramontina por segmentos, entre eles os itens para cortar, equipar, preparar, servir e festejar.

Como as demais lojas-conceitos, a da Tramontina é um verdadeiro laboratório, uma vez que os produtos são expostos em primeira mão aos clientes. E dessa manei-ra pode-se perceber a aceitação ou não do produto. Nos próximos anos, a partir da experiência no Rio, outras lojas serão instaladas em outras grandes cidades do País.

A individualização da compra

As lojas-conceito, ou concept stores, sur-giram a partir da preocupação de que um estabelecimento moderno deve ser algo muito além de um simples local para compras. São ambientes contemporâne-os, onde o consumidor se aproxima do universo das marcas, influenciado por uma atmosfera agradável e convidativa. A compra torna-se motivada pela relação do comprador com a empresa, sem preo-cupações financeiras.

Para proporcionar experiências senso-riais nos consumidores, as lojas-conceito investem muito em itens como design, arquitetura, decoração, interatividade e principalmente a diferenciação. O aten-dimento é focado na consultoria especia-

lizada, que oferece a individualização da experiência de compra. Ao invés das téc-nicas tradicionais com o simples objetivo de vender, nesse modelo, o atendimento oferece conhecimento sobre o produto ou serviço, justificando o porquê de ele ser adquirido pelo cliente.

Com a intenção de associar os produtos disponíveis a atitudes, estilos de vida e comportamentos do público-alvo, as lo-jas-conceito ousam e inovam constante-mente. Seguindo a mesma linha, mas sem dispor de um espaço fixo para isso, surgi-ram as pop up stores. Por meio delas, a marca fica mais acessível ao consumidor, e como a estrutura é menor e montada em espaços públicos autorizados, o inves-timento necessário é mais baixo do que seria para uma loja fixa.

Dispondo de ambientes diferenciados, atendentes bem treinados e novidades tecnológicas, as lojas-conceito e as pop up stores têm um grande potencial para ser explorado. Através de ações de branding e engajamento e com um ambiente ideal, os resultados das experiências e intera-ções com a marca são amplificados, vão além dos financeiros.

As lojas-conceitosousam e inovamconstantemente

Loja-conceito está na moda

A Editora Ser Mais lançou no final de outubro, o livro Consultoria Em-presarial – Métodos e Cases dos Campeões (foto). Sob a coordena-ção editorial de Dino Mocsányi, a publicação é uma coletânea de ar-tigos dos melhores consultores do Brasil, que apresentam casos práti-cos e seus benefícios após trabalhos profissionais expressivos. Dentre os consultores, Juedir Teixeira oferece o artigo “Consultoria Empresarial x Inovação”. Juedir é vice-presidente de Marketing do Sindilojas-Rio e co-ordenador pedagógico do IVAR, Ins-tituto do Varejo, parceria cultural do Sindilojas-Rio e do CDLRio.

Consultoria Empresarial

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20 Revista Empresário Lojista

Sociologia

Luiz BravoEditor da revista Empresário Lojista

A importância do grupo na mudança de hábitos

A importância do grupo no processo de mudança de hábitos foi pela primeira vez estudado por Kurt Lewin (1). Em 1943, a Universidade de Yowa, Estados Unidos, promoveu uma experiência com os uni-versitários de oito dormitórios. Nos três primeiros quartos, Lewin pediu, simples-mente, que os estudantes consumissem pão de trigo nas refeições. Em outros dois quartos, solicitou que os universitários vo-tassem sobre o consumo de pão de trigo. Já nos restantes, propôs que os alunos se reunissem em grupo, discutindo a ques-tão do consumo de pão de milho e che-gassem a uma decisão.

Decorrido algum tempo, Lewin verificou que o consumo de pão de trigo passou a ser bem maior entre os alunos que deba-teram a proposta em grupo. Já entre os universitários que decidiram por votação, o consumo de pão de trigo, foi bem me-nor.

A experiência comprovou que decisões tomadas por voto majoritário, não envol-vem tanto o compromisso das pessoas quanto o decidido em grupo.

MIÚDOS DE GADO

O mesmo psicólogo fez outra experiência para comprovar a eficiência do grupo na mudança de hábitos. Durante a 2ª Gran-de Guerra, o governo dos Estados Unidos, verificando que as famílias desprezavam os chamados miúdos de gado – rins, fí-gado, miolo, coração etc. – pelas partes nobres e conhecidas, convidou Kurt Lewin

para prover estudo sobre mudança de há-bitos alimentares.

Lewin reuniu algumas donas de casa, dis-tribuindo-as em três grupos. No primeiro grupo, as mulheres ouviram exposições

de um técnico sobre o cosumo de miúdos, respondendo, ao final da palestra, as per-guntas que lhe foram dirigidas.

No segundo grupo, uma nutricionista res-pondeu as perguntas que as mulheres lhe dirigiram sobre o consumo de miúdos. Já no terceiro grupo, as donas de casa foram incentivadas a debater a questão do con-sumo de miúdos. Inclusive relatando ex-

periências pessoais sobre o uso daqueles alimentos.

Passados alguns meses, as participantes dos diversos grupos foram entrevistadas. Verificou-se que, enquanto as do primeiro grupo – o da conferência – pouco ou nada mudaram o hábito alimentar, nas do se-gundo grupo –o de perguntas e respostas – a alteração foi da ordem de 10%. Já as de troca de experiências pessoais – 52% das participantes passaram a consumir miúdos de gado.

COMPORTAMENTO

Essa experiência de Lewin comprovou que as pessoas são mais propensas a mudar os comportamentos/hábitos quando são livres para debater ideias. Por outro lado, o relato de vivências de pessoas iguais incentiva mais a mudança de comporta-mento do que relatos ou experiências de pessoas estranhas ao grupo, mesmo que essas pessoas tenham notoriedade.

As experiências de Kurt Lewin comprova-ram a importância do grupo também nas decisões sociais. É evidente que as deli-berações serão tanto mais consensuais e permanentes quanto maior for a coesão do grupo.

Kurt Lewin, psicólogo nasceu na Prússia, em 1894 e morreu nos Estados Unidos em 1947. Foi diretor do Centro de Pesquisas de Dinâmica de Grupo da Universidade de Massachuts, Estados Unidos.

As experiências de Kurt Lewin comprovarama importância

do grupotambém nas

decisões sociais

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21Revista Empresário Lojista

Luiz BravoEditor da revista Empresário Lojista

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22 Revista Empresário Lojista

Economia

Mauro OsorioEconomista e consultor do CDLRio

Reversão de expectativas para o comércio e a economia

O ano de 2013 iniciou-se com in-certezas. A inflação em 12 meses estava em 6,15%, sendo que, no

mês de junho de 2012, alcançou 6,70%, superando o teto da meta do BC, de 6,5% (IPCA/IBGE).

A partir de julho de 2012, porém, a infla-ção começou a declinar, posto que a ele-vação ocorrida entre o segundo semestre de 2012 e o primeiro semestre de 2013 resultou principalmente de uma forte queda de safra, no Brasil e nos EUA.

Assim, a inflação anual, que em 2011 al-cançou o teto da meta do BC, de 6,5%, caiu, em 2012, para 5,84%, devendo fe-char o ano de 2013 inferior a de 2012.

Da mesma forma, o comércio varejista no Brasil, afetado pela aceleração infla-cionária e pelas incertezas dos consumi-dores, apresentou, no primeiro semestre de 2013, um crescimento de 3,0%, o pior crescimento em dez anos. No segundo se-mestre de 2013, o comércio varejista de-verá apresentar um crescimento em torno de 5,9%, segundo previsão da CNC, pela desaceleração inflacionária que já ocorre e pelo estímulo governamental à compra de eletrodomésticos, através do Progra-ma Minha Casa Melhor.

Também apontando melhores perspec-tivas no segundo semestre de 2013, os dados de emprego com carteira assinada no país, para o mês de setembro de 2013, apresentaram o maior crescimento dos últimos três anos, gerando 211 mil postos adicionais e superando as projeções do

mercado financeiro, que apontavam uma abertura de no máximo 170 mil postos (CAGED/MTE).

Os desafios são manter uma política mo-netária que permita a continuidade da queda da inflação anual e que o Governo Federal consiga consolidar um programa de investimentos em infraestrutura, que permita diminuir o Custo Brasil.

Para se ter uma ideia da importância desses investimentos, o BNDES projeta que o programa de concessões do Go- verno Federal, caso tenha sucesso, ele-vará a taxa de investimentos, em relação ao PIB, dos atuais 18,6% para 22,2% em 2018.

Outra perspectiva positiva para os anos vindouros deriva da forte elevação dos investimentos que ocorrerão em torno do complexo de petróleo e gás. As estima-tivas de investimentos para a extração do petróleo do pré-sal, entre 2013 e 2025, giram em torno de US$ 500 bilhões. Isso sem contar os investimentos em indús-trias e serviços envolvidos nesse comple-xo produtivo.

Uma preocupação adicional diz respeito a dar continuidade à queda da inflação, sem travar excessivamente o crescimento eco-nômico. Ao contrário do que alguns ana-listas apontam, as perspectivas inflacioná-rias até o final do ano de 2013 e para 2014 nos parecem positivas, tendo em vista a elevação da safra nos EUA e as projeções de um excelente desempenho do setor agrícola brasileiro.

Acreditamos ainda que o argumento da existência de uma inflação reprimida no Brasil, por conta da contenção dos preços públicos, merece ser melhor qua-lificado. Deve-se lembrar de que a não elevação dos preços dos transportes pú-blicos nas principais capitais brasileiras foi uma demanda das ruas e não uma manobra governamental para conter a inflação. Além disso, a pressão popular não deve permitir uma elevação signi- ficativa dos preços dos transportes em 2014, principalmente sendo ano eleito- ral. Dessa forma, essa questão será pro-vavelmente equacionada, através de uma revisão de custos das empresas de ôni- bus ou através de subsídios governamen-tais.

A não elevação do preço da energia tam-bém não ocorreu por uma política públi-ca anti-inflacionária, mas sim por uma demanda das entidades patronais indus-triais, posto que as empresas de energia já tiveram seus investimentos deprecia-dos, com a diminuição de custos e a pos- sibilidade de contenção dos preços.

Por último, o cenário benigno inflacioná-rio dos próximos meses deverá permitir a elevação do preço dos combustíveis, pela Petrobras, e a superação da defasagem atualmente existente.

Assim, no combate à inflação, deve-se buscar uma política gradualista, visando alcançar a meta, mas não de forma abrup-ta, prejudicando “o doente”. Deve-se lem-brar de que a diferença entre o remédio e o veneno é a dosagem.

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23Revista Empresário Lojista

PERGUNTE! Empresário lojista responde

Direito

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilojas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

Quando deve ser pago o décimo terceiro salário?A 1ª parcela do décimo terceiro deve ser paga até novembro se não tiver sido soli-citado no mês de janeiro, por ocasião das férias do empregado e a segunda parcela deve ser paga até 20 de dezembro.

Se o empregado faltar, injustificadamen- te, em um dia dos seis dias que antece- dem o descanso semanal, perderá o di-reito a ele?Não. O empregado continuará a ter o di-reito ao descanso, que é matéria de or-dem social, perdendo, contudo, o direito à remuneração pelo dia de descanso se-manal.

O empregado convocado para ser teste-munha em uma audiência poderá sofrer falta no trabalho?Não. A legislação trabalhista estabelece algumas situações em que o empregado poderá faltar ao trabalho por determina-

das horas ou dias sem prejuízo do salário e dentre elas, está o caso do empregado que é convocado para depor como teste-munha em audiência, seja ela que esfera for (trabalhista, criminal, civil entre ou-tras).

Qual a jornada de trabalho permitida nos feriados?Conforme Convenção Coletiva para tra-balho aos feriados, a jornada de trabalho permitida com turmas e turnos de traba- lho é de até 6 horas, vedada toda e qual-quer prorrogação.

O empregador pode aplicar justa causa ao empregado depois de passado um certo tempo do fato gerador da punição?Não. Um dos elementos que configuram a justa causa é a atualidade. Portanto, a punição deve ser aplicada imediatamente em seguida à falta, pois o transcurso de um período considerado longo poderá ser entendido como perdão tácito.

É necessário fazer homologação da res- cisão contratual de empregado falecido?Sim. A homologação da rescisão contra-tual de empregado falecido é devida por intermédio de seus beneficiários, habilita-dos perante o órgão previdenciário ou as-sim reconhecidos judicialmente, porque a estes se transferem todos os direitos do falecido, inclusive de ter a assistência pre-vista no § 1º do art. 477, da CLT.

Para que a empresa possa fazer ho-

mologação no Sindilojas-Rio deve ser as-sociada?Sim. Para se utilizar do setor de homologa-ção no Sindilojas-Rio a empresa deve ser associada e estar em dia com todas as contribuições patronais, inclusive as men-salidades e, ainda, com as contribuições dos empregados recolhidas a favor do Sin-dicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro.

A partir de quando começa a contar a es-tabilidade provisória decorrente de aci-dente de trabalho?A estabilidade provisória de 12 meses, prevista no art. 118 da Lei 8.213/91, tem seu início após a cessação do benefício, ou seja, quando do recebimento de alta médica.

O aposentado que continuar trabalhan-do deve contribuir para o INSS?Sim. O aposentado pelo Regime Geral da Previdência Social que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abran-gida por este regime fica sujeito às con-tribuições para o custeio da Seguridade Social.

A suspensão disciplinar acarreta em re-dução do período de gozo das férias?Sim. A suspensão disciplinar é tida como ausência injustificada ao serviço. Assim, os dias faltosos serão considerados como faltas injustificadas e, irão refletir no di-reito aos dias de férias do empregado, dentro do período aquisitivo.

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24 Revista Empresário Lojista

Direito

Alexandre LimaAdvogado do CDLRio

Uma constante dor de cabeça para os segurados

Concluímos na edição deste mês da revista Empresário Lojista, a série de três artigos nos quais tratamos

dos Planos de Saúde e as demandas leva-das a julgamento perante o Superior Tri-bunal de Justiça e suas decisões nos casos práticos.

Inadimplência Uma dúvida comum entre os segurados é se as operadoras de plano de saúde po-dem cancelar os contratos por inadim-plência. Ao analisar o REsp 957.900, a Quarta Turma entendeu que as opera-doras não precisam ingressar com ação judicial para cancelar contratos de consu-midores que estejam com mensalidades em atraso há mais de dois meses. Para os ministros, basta a notificação da empre-sa aos inadimplentes, com antecedência, para ela poder rescindir o contrato. O caso julgado foi de uma consumidora que entrou com ação contra a operadora. Ela pretendia anular rescisão unilateral do seu contrato, determinada pela operado-ra do plano sob o argumento de falta de pagamento. Em primeira instância, o pedido foi nega-do ao fundamento de que a consumidora confessou a inadimplência superior a 60 dias. Ela ainda foi notificada previamente sobre a rescisão por falta de pagamento, conforme determina o artigo 13 da Lei 9.656/98, que regulamenta os planos de saúde. Em apelação, o TJSP restabeleceu o con-

trato do plano de saúde, considerando que a notificação não bastaria, sendo ne-cessária a propositura de ação na Justiça. Inconformada, a operadora entrou com recurso no STJ. Lei clara

O relator do caso, ministro Antonio Car-los Ferreira, afirmou que, ao considerar

imprescindível a propositura de ação para rescindir o contrato, o tribunal paulista criou exigência não prevista em lei. Em seu artigo 13, parágrafo único, inciso II, a Lei 9.656 proíbe a suspensão ou resci-são unilateral do plano, “salvo por fraude

ou não pagamento da mensalidade por período superior a 60 dias, consecutivos ou não, nos últimos 12 meses de vigência do contrato, desde que o consumidor seja comprovadamente notificado até o quin-quagésimo dia de inadimplência”. “A lei é clara ao permitir a rescisão unila-teral do contrato por parte da operadora do plano de saúde, desde que fique com-provado o atraso superior a 60 dias e que seja feita a notificação do consumidor”, acrescentou o ministro.

Erro médico

Plano de saúde pode responder por erro médico? Ao julgar o REsp 866.371, o STJ decidiu que as operadoras de plano de saúde respondem solidariamente com médicos no pagamento de indenização às vítimas de erros ocorridos em procedi-mentos médicos. O entendimento, já manisfestado em di-versos julgados da Corte, foi reafirmado pelos ministros da Quarta Turma ao dar provimento ao recurso especial para re-conhecer a responsabilidade da Unimed Porto Alegre Cooperativa de Trabalho Mé- dico e aumentar de R$ 6 mil para R$ 15 mil o valor da indenização por danos mo-rais para cliente que teve vários proble-mas após cirurgia de retirada de cistos no ovário. A questão teve início quando a cliente foi à Justiça pedir reparação por danos mo-rais e estéticos, em ação contra a médica, o hospital e a Unimed, em virtude de erro

Basta a notificação da empresa aos

inadimplentes, com

antecedência, para ela poder

rescindir o contrato

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25Revista Empresário Lojista

Direito

médico. Em primeira instância, a ação foi julgada improcedente. O juiz considerou as provas periciais inconclusivas. Insatis-feita, a paciente apelou. Só a médica

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) decidiu, no entanto, que o hospital e a Unimed não poderiam ser responsa-bilizados pelo erro cometido pela médica. Segundo entendeu o tribunal gaúcho, a médica não era empregada do hospital e não foi indicada à paciente pela operadora do plano de saúde, embora fosse creden-ciada como cooperada. Condenou, então, apenas a médica, concluindo que estava caracterizada sua culpa. A indenização foi fixada em R$ 6 mil por danos morais. No recurso para o STJ, a paciente não contestou a exclusão do hospital. Apenas sustentou a responsabilidade da Unimed e pediu aumento do valor fixado pela pri-meira instância. A médica também recor-

reu, mas seu recurso não foi admitido. O relator, ministro Raul Araújo, observou inicialmente a distinção entre os con-tratos de seguro-saúde e dos planos de saúde. “No seguro-saúde há, em regra, livre escolha pelo segurado dos médicos e hospitais e reembolso pela seguradora dos preços dos serviços prestados por ter-ceiros”, explicou. “Nos planos de saúde, a própria operadora assume, por meio dos profissionais e dos recursos hospitalares e laboratoriais próprios ou credenciados, a obrigação de prestar os serviços”, acres-centou. Responsabilidade objetiva

Para o relator, não há dúvida de que a ope-radora do plano de saúde, na condição de fornecedora de serviço, deve responder perante o consumidor pelos defeitos em sua prestação. “Seja quando os fornece por meio de hospital próprio e médicos contratados ou por meio de médicos e

hospitais credenciados, nos termos dos artigos 2º, 3º, 14 e 34 do Código de Defesa do Consumidor”, disse ele. O ministro lembrou que essa responsa-bilidade é objetiva e solidária em relação ao consumidor. “Na relação interna, res-pondem médico, hospital e operadora do plano de saúde nos limites da sua culpa. Cabe, inclusive, ação regressiva da opera-dora contra o médico ou hospital que, por culpa, for o causador do evento danoso”, afirmou o ministro. Além de reconhecer a solidariedade entre a Unimed e a médica para a indenização, o ministro votou, também, pelo aumento do valor a ser pago. A reparação por da-nos morais foi fixada em R$ 15 mil, mais correção monetária, a partir da data do julgamento na Quarta Turma, e juros mo-ratórios de 0,5% ao mês até a entrada em vigor do Código Civil de 2002, e de 1% a partir de então, computados desde a ci-tação.

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26 Revista Empresário Lojista

Leis e Decretos

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro. Os textos das legislações mencionadas poderão ser so-licitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através do telefone 2506.1234.

Legislações em vigor

FEDERAL

CirC. SUSEP nº 477 de 30 de setembro de 2013 (DOU de 1.10.2013).SEGURO GARANTIA - Dispõe sobre o Se-guro Garantia, divulga Condições Padroni-zadas e dá outras providências.

Dec. nº 8.116, de 30 de setembro de 2013 (DOU de 1.10.2013).REDUÇÃO IPI – LINHA BRANCA - Altera a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº 7.660, de 23 de dezembro de 2011.

Lei nº 12.865, de 9 de outubro de 2013. (DOU de 10.10.2013).REFIS - ...; dispõe sobre os arranjos de pa-gamento e as instituições de pagamento integrantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB); ...; altera os prazos pre-vistos nas Leis nº 11.941, de 27 de maio de 2009, e nº 12.249, de 11 de junho de 2010; ...; altera as Leis nºS 12.666, de 14 de junho de 2012, 5.991, de 17 de dezem- bro de 1973, 11.508, de 20 de julho de 2007, 9.503, de 23 de setembro de 1997, 9.069, de 29 de junho de 1995, 10.865, de 30 de abril de 2004, 12.587, de 3 de janeiro de 2012, 10.826, de 22 de de-zembro de 2003, 10.925, de 23 de julho de 2004, 12.350, de 20 de dezembro de 2010, 4.870, de 1º de dezembro de 1965 e 11.196, de 21 de novembro de 2005, e o Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972; revoga dispositivos das Leis nºS 10.865, de 30 de abril de 2004, 10.925, de 23 de ju-lho de 2004, 12.546, de 14 de dezembro de 2011, e 4.870, de 1º de dezembro de 1965; e dá outras providências.

Lei nº 12.873 de 24 de outubro de 2013 (DOU de 25.10.2013).DESONERAÇÃO FOLHA DE PAGAMENTO - ...; altera as Leis nºS 8.212, de 24 de julho de 1991, e 8.213, de 24 de julho de 1991, o Decreto- Lei nº 5.452, de 1º de maio de

1942 - Consolidação das Leis do Trabalho, as Leis nºS 11.491, de 20 de junho de 2007, e 12.512, de 14 de outubro de 2011; ...; altera a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, o Decreto-Lei nº 167, de 14 de feve-reiro de 1967, as Leis nºS 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, 9.718, de 27 de novembro de 1998, e 12.546, de 14 de setembro de 2011; ...; altera o Decre-to- Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941; dispõe sobre as dívidas originárias de perdas constatadas nas armazenagens de produtos vinculados à Política de Garan-tia de Preços Mínimos - PGPM e Estoques Reguladores do Governo Federal, deposi-tados em armazéns de terceiros, anterio-res a 31 de dezembro de 2011; altera a Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002; ...; al-tera a Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, as Leis nºS 10.848, de 15 de março de 2004, 12.350, de 20 de dezembro de 2010, 12.096, de 24 de novembro de 2009, 5.869, de 11 de ja-neiro de 1973 - Código de Processo Civil, 12.087, de 11 de novembro de 2009, e 10.260, de 12 de julho de 2001; e dá ou-tras providências.

Prot. ICMS 91, de 30 de setembro de 2013 (DOU: 1.10.2013).PRAZO – EFD - Altera o Protocolo ICMS 3/2011, que fixa o prazo para a obriga-toriedade da Escrituração Fiscal Digital - EFD.

ReS. BACEN nº 4.273, de 16 de outubro de 2013 (DOU de 18.10.2013).MINHA CASA MINHA VIDA – FINANCIA-MENTO BENS DURÁVEIS - Altera o Anexo da Resolução nº 4.223, de 12 de junho de 2013, que estabelece os termos e as con-dições de financiamento para a aquisição de móveis e eletrodomésticos pelo públi-co do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV).

Res. CNSP nº 296 de 25 de outubro de 2013 (DOU 28.10.2013).

GARANTIA ESTENDIDA - Dispõe sobre as regras e os critérios para operação do seguro de garantia estendida, quando da aquisição de bens ou durante a vigência da garantia do fornecedor, e dá outras providências.

ESTADUAL

Lei nº 6.559 de 16 de outubro de 2013. (DOE de 17.10.2013).POLÍTICA ESTADUAL DO IDOSO - Institui a Política Estadual do Idoso e dá outras providências.

Portaria SAF nº 1.321, de 08 de outubro de 2013 (DOE de 9.10.2013).TERMO DE ACORDO – ICMS OUTRA UF - Dispõe sobre o modelo de Termo de Acor-do a ser firmado com os contribuintes substitutos tributários estabelecidos em outra unidade da federação.

MUNICIPAL

Dec. nº 37.765 de 7 de outubro de 2013 (DOM de 8.10.2013).POLO COMERCIAL CENTRO RIO - Cria o Polo Comercial, Gastronômico e Cultural Centro Rio.

DeC. nº 37.784, de 10 de outubro de 2013 (DOM de 11.10.2013).CARGA E DESCARGA NO CENTRO - Dispõe sobre horário de circulação de veículos de carga e operação de carga e descarga na forma que menciona, e dá outras provi-dências.

Port. “F” SUBTF/CIS nº 220, de 14 de ou-tubro de 2013 (DOM de 15.10.2013).TAXA DE INSPEÇÃO SANITÁRIA - Estabe-lece critérios a serem considerados na determinação da área adotada para fins de cálculo do valor da Taxa de Inspeção Sanitária, prevista nos arts. 59, 60 e 61 da Lei nº 1.364, de 19 de dezembro de 1988 e na Tabela XVIII - A da Lei nº 691 , de 24 de dezembro de 1984.

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27Revista Empresário Lojista

Termômetro de Vendas

Vendas do Comércio do Rio cresceram 5,8% em setembro

No acumulado dos nove meses do ano (janeiro/setembro) as vendas aumentaram 6% em comparação

com o mesmo período de 2012.

As vendas do comércio lojista do Rio de Janeiro aumentaram 5,8% em setembro em comparação com o mesmo mês de 2012, de acordo com a pesquisa Termô-metro de Vendas, divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade.

É o nono mês consecutivo do ano de re-sultado positivo nas vendas. No acumu-lado dos nove meses do ano (janeiro/setembro) houve um aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano passa-do.

A pesquisa mostra que os indicadores do mês de setembro foram puxados prin-cipalmente pelo crescimento de 7% nas vendas do Ramo Mole (Confecções, Cal-çados e Tecidos) e de 5,5% do Ramo Duro (Eletrodomésticos, Joias, Óticas e Mó-veis). A modalidade de pagamento mais utilizada pelos clientes foi a venda a prazo com mais 5,8%, seguida da venda à vista com mais 5,6%.

O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, diz que o desempenho das vendas em se-tembro surpreendeu. “É um mês impren-sado pelo Dia dos Pais, em agosto, e o Dia Das Crianças, em outubro, duas das gran-des datas comemorativas para o comércio lojista”, explica Aldo.

Em relação às vendas conforme a locali-zação dos estabelecimentos comerciais,

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no Ramo Mole (bens não duráveis) as lojas da Zona Sul venderam mais 10%, as do Centro mais 8,2% e as da Zona Norte mais 4,6%. No Ramo Duro (bens duráveis) as lojas do Centro faturaram mais 6,1%, as da Zona Norte mais 5,8% e as da Zona Sul com mais 4,2%.

Faça parte desta estatística!

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28 Revista Empresário Lojista

Movimento de Cheque

Gráficos de Cheque

Movimento de Cheque

Segundo o LIG Cheque, registro de cadastro do CDLRio - Clube de Di-retores Lojistas do Rio de Janeiro,

as dívidas quitadas e a inadimplência au-mentaram em setembro, respectivamen-te, 2,1% e 1,4% e as consultas diminuíram 1,7% em relação ao mesmo mês de 2012.

Comparando-se setembro com o mês anterior (agosto), as dívidas quitadas au-mentaram 3,7% e as consultas e a inadim-plência diminuíram, respectivamente, 18,5% e 3,9%.

No acumulado dos nove meses do ano (janeiro/setembro), em relação ao mes-mo período do ano passado, as dívidas quitadas e a inadimplência cresceram, respectivamente, 3,4% e 1%, e as consul-tas caíram 4,2 %.

Pesquisas AnálisesAcompanhe em nosso site todo o comportamento do comércio do Rio de Janeiro.

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&

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29Revista Empresário Lojista

Movimento de SCPC

Gráficos de SCPC

Cariocas quitam dívidas para comprar no Dia das CriançasAs consultas, item que indica o movi-mento do comércio, cresceram 2,4%.

As dívidas quitadas (índice que mos-tra o número de consumidores que colocaram suas contas em dia)

no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro aumentaram 5,1% em setembro em relação ao mesmo mês do ano passa-do, de acordo com os registros do Serviço Central de Proteção ao Crédito do CDL-Rio. As consultas (item que indica o mo-vimento do comércio) cresceram 2,4% e a inadimplência aumentou 1,1%.

Comparando-se setembro com o mês anterior (agosto), as consultas, a inadim-plência e as dívidas quitadas aumenta-ram, respectivamente, 1%, 1,7% e 11,4%.

No acumulado dos nove meses do ano (janeiro/setembro), as dívidas quitadas, as consultas e a inadimplência aumenta-ram, respectivamente, 3,7%, 0,5% e 1,6% em comparação com o mesmo período de 2012.

Para Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio, a maioria dos consumidores co- locou suas contas em dia para poder com-prar no Dia das Crianças no dia 12 de outubro, uma das datas comemorativas mais importantes para o comércio. Se-gundo ele, a expectativa é de um aumen-to das vendas de cerca de 5%.

Termômetro de VendasCaso sua empresa se interesse em participar desta estatística, contate o Centro de Estudos do CDLRio pelo telefone 21 2506-1234 ou e-mail: [email protected]

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30 Revista Empresário Lojista

Obrigações

Obrigações de Dezembro de 2013

2 DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

6 ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apura-ção do mês anterior.

FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

CAGED – Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários, ocorridos no mês anterior.

10 IR/FONTE – Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.

ISS – Recolhimento do imposto, o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emiti-das. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão.

ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

15 PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de novembro/2013 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

20 SUPERSIMPLES / SIMPLES NACIONAL – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (novem-bro/2013).

INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior.* (Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).

DCTF – Mensal – Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de outu-bro/2013.

24 COFINS – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real.* (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

COFINS – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real.* (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).

PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior.* (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).

31 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS EMPREGADOS – Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação.

PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 1a quinzena do mês de novembro/2013 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

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31Revista Empresário Lojista

Obrigações

> GIA / ICMS - 12/2013

Último número da raiz do CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entrega referente ao mês 12/2013

1 11/12

2 12/12

3 13/12

4, 5 e 6 16/12

7 17/12

8 18/12

9 19/12

0 20/12

INSS - Segurados, empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos.

> Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2013.

Salário de contribuição (R$)

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até R$ 1.247,70 8,00

De R$ 1.247,71 a R$ 2.079,50

9,00

De R$ 2.079,51 até R$ 4.159,00

11,00

Portaria Interministerial MPS/MF nº 15, de 10 de ja-neiro de 2013, publicado no DOU de 11/01/2013.

> Salário-Família a partir de 15/01/13

Remuneração Valor da Quota - (R$)

Até R$ 646,55 R$ 33,16

De R$ 646,56 até R$ 971,78 R$ 23,36

Acima de R$ 971,78 Sem direito

(Portaria nº 15 MPS/MF, de 15-01-2013)

> Alíquotas do Imposto de Renda Retido na Fonte

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do IR de Pessoa Física a partir do exercício de 2014, ano-calendário 2013.

Base de cálculo mensal em (R$) Aíquota % Parcela a deduzir

do imposto em R$

Até 1.710,78 - -

De 1.710,79 até 2.563,91 7,5 R$ 128,31

De 2.563,92 até 3.418,59 15 R$ 320,60

De 3.418,60 até 4.271,59 22,5 R$ 577,00

Acima de 4.271,59 27,5 R$ 790,58

Lei nº 12.469 de 26/08/11 D.O.U. 29/08/11

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32 Revista Empresário Lojista

Opinião

Abraão FlanzboymSuperintendente Administrativo do CDLRio

Renascimento da ética

Estamos vivendo em uma época em que as denúncias de corrupção e os mal feitos inundam as páginas dos

jornais e dominam os noticiários da tele-visão e do rádio, sem falar nas acusações que circulam nas mídias sociais. Esse ver-dadeiro coquetel de maus exemplos trou-xe para a agenda dos debates do dia a dia a discussão sobre a Ética e seus princípios, que segundo estudiosos do assunto po-dem contribuir para esvaziar o caudaloso rio que afoga os princípios éticos e deixa toda a sociedade atônita diante de tantos exemplos do que se pode ou não fazer, se é ético ou não, se é certo ou errado.

Aquela brincadeira sobre a malfadada Lei de Gerson de levar vantagem em tudo, virou verdade, e vem sendo aplicada por muitos, em todos os segmentos da socie-dade.

Sem querer transformar esse artigo num texto acadêmico e só para embasar o nos-so argumento, fomos buscar algumas de-finições simples do que é ÉTICA e MORAL, que muitas vezes são confundidas como se fossem a mesma coisa. Pois bem: Éti-ca é a base para o crescimento na vida pessoal e profissional do cidadão, é o que reflete sobre as regras morais. A reflexão ética pode, inclusive, contestar as regras morais vigentes, entendendo-as como ul-trapassadas.

Já a Moral incorpora as regras que temos de seguir para vivermos em sociedade, regras estas determinadas pela própria sociedade. Quem segue as regras é uma pessoa moral; quem as desobedece, é uma pessoa imoral.

Embora seja possível ser ético e moral ao mesmo tempo, ética e moral não são si-nônimos. Apesar de a Ética ser parte da filosofia que estuda a moral e podendo ser contestada entre si, temos que anali-sar bastante os fatos antes de concretizar

nosso entendimento em relação ao que é ético e o que é moral.

O exemplo famoso que consta no texto do Dr. Gustavo Bernardo, professor associa-do da literatura no Instituto de Letras da UERJ, demonstra exatamente essa situa-ção e nos obriga a uma reflexão para de-finição. Ei-lo: “Rosa Parks, a costureira negra que, em 1955, na cidade de Montgomery, no Alabama, nos Estados Unidos, desobedeceu à regra existente de que a maioria dos lugares dos ônibus era reservada para pessoas bran-cas. Já com certa idade, farta daquela humi-lhação moralmente oficial, Rosa se recusou a levantar para um branco sentar. O motorista chamou a polícia, que prendeu a mulher e a multou em dez dólares. O acontecimento pro-vocou um movimento nacional de boicote aos ônibus e foi a gota d’água de que precisava o jovem pastor Martin Luther King para liderar a luta pela igualdade dos direitos civis. No ponto de vista dos brancos racistas, Rosa foi imoral, e eles estavam certos quanto a isso. Na verdade, a regra moral vigente é que estava errada, a moral é que era estúpida. A partir da sua re-flexão ética a respeito, Rosa pôde deliberada e publicamente desobedecer àquela regra mo-ral”.

Entretanto, é comum confundir ética e moral como se fossem a mesma coisa. Um médico seguiria a “ética” da sua pro-fissão se, por exemplo, não “dedurasse” um colega que cometesse um erro grave e assim matasse um paciente? Um soldado seguiria a “ética” da sua profissão se, por exemplo, não “dedurasse” um colega que torturasse o inimigo? Nesses dois casos, o tal do espírito de corpo nada tem a ver com ética e tudo a ver com cumplicidade no erro ou no crime.

Para substanciar ainda mais o artigo e por se tratar de um tema bastante subjetivo, fomos buscar com profissionais de dife-rentes atividades suas opiniões sobre Éti-ca para mais reflexões dos leitores:

Um conhecido e conceituado Rabino as-

sim a definiu: “Não faças a teu próximo, a- quilo que não queres que te façam”. A Ética deveria se sobrepor ao direito e ao poder.

Na visão de um advogado atuante “a Éti-ca está intimamente ligada com a ideia das virtudes, pois a vida em comunidade exige do homem atitudes coerentes com o pensamento comum e com a atividade que exerce”.

Para um economista “Ética é um princípio que não pode ter fim”.

Um jornalista assim a definiu: “O nosso comportamento espelha quem somos e o que desejamos ser. Por isso mesmo pau-tar a nossa carreira profissional por uma atuação Ética, que nos orienta não apenas para o que devemos fazer e como deve-mos fazer, é mais do que uma exigência que cresce à medida que aumenta a cons-ciência da sociedade sobre os direitos e deveres. É determinante para a vida pes-soal e profissional”.

Por isso, torcemos muito para a aprova-ção pela Comissão de Educação, em cará-ter determinativo, do projeto do Senador Sérgio Souza, que mostra a necessidade da Formação Moral e Ética para o ensino Fundamental e Médio, justamente com o objetivo de inibir e diminuir os altos índi-ces de corrupção no País, também seja acatado pela Câmara dos Deputados e se torne matéria obrigatória em todas as es-colas do Brasil.

Afinal, o resgate da moral e bons costu-mes é um dever de todos nós e pode ser a luz no fim do túnel, para o Renascimen-to da Ética, sem esquecer que a moral incorpora as regras que temos de seguir para vivermos em sociedade, regras estas determinadas pela própria sociedade. As-sim, quem segue as regras é uma pessoa moral; quem as desobedece, é uma pes-soa imoral.

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