prova enem simulado objetivo

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Prova enem simulado objetivo

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    PPRROOPPOOSSTTAA DDEE RREEDDAAOO

    A partir da leitura dos textos motivadores seguintes ecom base nos conhecimentos construdos ao longo de suaformao, redija texto dissertativo-argumentativo em normapadro da lngua portuguesa sobre o tema O consumo delcool entre os jovens no Brasil, apresentando propostade interveno que respeite os direitos humanos. Selecione,organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentose fatos para defesa de seu ponto de vista.

    Texto I

    BEBA COM MODERAO

    Os adolescentes esto cansados de ouvir ou ler esta tarjapreta e sria que aparece minscula nas propagandas debebidas alcolicas. Infelizmente, poucos levam a reco men -dao a srio. Resultado: 78% dos jovens brasileiros bebemregularmente e 19% deles j so dependentes do lcool.

    (Disponvel em: . Adaptado.)

    Texto II

    preciso considerar os prejuzos que o contato com abebida pode acarretar aos adolescentes, que so relacio -nados violncia, incluindo a sexual, contaminao por DST,gravidez indesejada, distrbios comportamentais e deconduta, absentesmo escolar, dficit de aprendizagem,problemas familiares, perda de emprego, prejuzo financeiroe morte por acidente.

    (Disponvel em:. Adaptado.)

    Texto III

    Sem dvida, o preo baixo um dos fatores que facilitamo consumo de lcool pelos adolescentes. Nas reunies daOrganizao Mundial de Sade, quando se fala que, noBrasil, um litro de pinga custa meio dlar, e a latinha decerveja, menos do que a de Coca-Cola, ningum acredita.Outro fator de risco importante a ausncia de controlessociais que ajudem as pessoas a beber menos ou a retardaro comeo do beber regular que, no nosso pas, ocorre emtorno dos 14 anos.

    (Ronaldo Laranjeira, mdico psiquiatra, phD em Dependncia Qumicana Inglaterra e professor de Psiquiatria na Faculdade de Medicina da

    Universidade Federal de So Paulo, Disponvel em:. Entrevista adaptada.)

    Texto IV

    A estratgia publicitria da indstria de bebidas alcolicasalia a bebida ao esporte, a conquistas amorosas e a status,misturando realidade com o apelo ao uso das bebidas.

    Esta publicidade enganosa. lcool, beleza e sucessono so sinnimos.

    (Disponvel em: . Adaptado.)

    Texto V

    Uma deciso da 4.a Turma do Tribunal Regional Federal da4.a Regio (TRF4) restringiu a publicidade de bebidas comteor alcolico igual ou superior a 0,5 grau Gay Lussac (GL).Com isso, comerciais de cerveja e vinho, por exemplo, spodero ser veiculados em emissoras de rdio e televisoentre as 21h e as 6h. A veiculao at as 23h s pode serfeita no intervalo de programas no recomendados paramenores de 18 anos.

    (Disponvel em: . 18 dez. 2014. Adaptado.)

    INSTRUES:

    O rascunho da redao deve ser feito no espao apro priado.

    O texto definitivo deve ser escrito tinta, na folha prpria,

    em at 30 linhas.

    A redao que apresentar cpia dos textos da Proposta de

    Redao ou do Caderno de Questes ter o nmero de

    linhas copiadas desconsiderado para efeito de correo.

    Receber nota zero, em qualquer das situaes ex -

    pressas a seguir, a redao que:

    tiver at 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada

    insuficiente.

    fugir do tema proposto ou que no atender ao tipo dis -

    sertativo-argumentativo.

    apresentar proposta de interveno que desrespeite os

    direitos humanos. apresentar parte do texto deliberadamente desconec tada

    com o tema proposto.

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    Texto para a questo .

    (Disponvel em: .)

    Da leitura de todos os elementos que compem ocartaz, entende-se que a violncia domstica contra amulhera) atinge principalmente a me, e a ilustrao apresenta

    uma imagem negativa do agressor, sob o ponto devista da mulher.

    b) atinge todos os membros da famlia, e a ilustraoapresenta uma imagem negativa do agressor, sob oponto de vista de um dos filhos.

    c) atinge principalmente os filhos, e a ilustrao apresentauma imagem negativa do agressor, sob o ponto devista da mulher.

    d) atinge todos os membros da famlia, e a ilustraoapresenta uma imagem negativa do agressor, sob oponto de vista do prprio agressor.

    e) desestabiliza a famlia, e a ilustrao apresenta umaimagem negativa do agressor, sob o ponto de vista dosdois filhos.

    ResoluoO ttulo do texto indica que a violncia domstica contra amulher agride a famlia como um todo. A ilustrao produzida por um dos filhos (eu/ papai).Resposta: B

    Texto para as questes e .

    Amigos do esporte, torcedores do meu Brasil inzo -neiro de cinco ttulos mundiais, sejam bem-vindos a esteespao de literatura em alta definio! Que beleza, minhagente. Que beleeeezaaaaa! Como bom poder praticaressa arte bonita, bonita, boniiiiiita da palavra escrita!Porque, comigo, voc sabe, amigo, informao o queinteressa. E para contar a minha histria de quarenta anosde carreira e dez copas do mundo, eu preciso, antes demais nada, agradecer a Brahma Chopp, Castrol GTX,Baterias Moura, Banco Cacique, Preservativos Olla eSinaf planos de assistncia funeral , pelo apoioincondicional que do ao esporte em geral e a mim emparticular. Que maravilhaaaa! No foi fcil, amigo! No foifcil chegar at aqui. S mesmo com a energia de umaBateria Moura. Haja emoo! Sem o apoio dos milhesde torcedores que nos brindam diariamente com suaaudincia, que acreditam na Seleo Brasileira e, acimade tudo, que consomem os bons produtos que apoiam asnossas transmisses, este homem humilde do interiorde Gois jamais teria chegado a um salrio mensal de 2 milreais, mais 975 mil de merchandising. Creiam-me, ami -gos do esporte: a vida nem sempre sorriu para mim. Mas,falando muito e gritando mais ainda, a verdade que eucheguei l. No pensem que o meu trabalho fcil. Nadadisso! Quando as pessoas me ouvem narrando partidaspela televiso, devem imaginar que eu tenho umemprego de sonho, que estou sempre presente aosgrandes eventos globais e que vivo cercado decelebridades, mas agueeeenta, coraaaaao! arealidade no bem assim. Narrar uma coisa, comandaruma transmisso outra. A cada jogo, eu sou obrigado arealizar uma srie de atividades to complexas, que voc,amigo de casa, nem faz ideia.

    (Marcos Caetano, O locutor

    insuportvel, revista Piau, julho de 2010.)

    LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIASQuestes de 1 a 45

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  • Num texto bem-humorado, Marcos Caetano critica oestilo do narrador mais famoso do Brasil, utilizando bor -des como Que beleeeezaaaaa!, Que maravi lhaaaa!,agueeeenta, coraaaaao!. No texto, o uso dessasexpresses indica quea) o autor imita ironicamente o narrador, reproduzindo

    recursos orais na linguagem escrita.b) todo narrador uma celebridade, e, portanto,

    necessrio que ele domine a transmisso.c) o uso ostensivo de bordes nas transmisses ruim

    para o esporte. d) fundamental animar a transmisso para manter nveis

    altos de audincia. e) o entusiasmo na narrao colabora para que o

    telespectador se mantenha atento ao jogo.

    ResoluoO autor repete, de maneira irnica, expresses utilizadaspelo locutor (Que beleeeezaaaaa!, Que maravilhaaaa!,agueeeenta, coraaaaao!), tentando trazer ao textoescrito a entonao, o ritmo e a nfase que o locutor d adeterminadas expresses. Resposta: A

    O autor cita alguns patrocinadores pelo apoioincondicional que do ao esporte em geral. Levando emconsiderao essas reiteradas citaes, pode-se afirmarque h no textoa) uma crtica ao uso exagerado de merchandising nas

    transmisses. b) a considerao de que o esporte precisa de patrocnio.c) questionamentos sobre a qualidade dos produtos

    veiculados nas transmisses.d) severas crticas ao estilo ufanista do locutor

    insuportvel. e) a tentativa de convencer o leitor de que a transmisso

    uma atividade muito complexa.

    ResoluoSegundo o autor, os patrocinadores so citados pelo apoioincondicional que do ao esporte em geral. Trata-se deuma ironia, pois, na verdade, o patrocnio responsveltam bm pelo enriquecimento do locutor. O evento trans -mitido fica em segundo plano e o telespectador visto, so -bretudo, como um possvel consumidor dos produtosapresentados. Resposta: A

    Texto para a questo .

    Suas mos falam, e seus ps parece que es cre vem.Que preciso nesses seres que se dedicam a usar tobem de suas foras tenras! (...) Olhai aquela ali!... a maisesbelta e a mais absorta na justeza pura... Quem h de

    ser?... Ela deliciosamente dura e inexprimi velmentedcil (...) e se, de orelhas tapadas, eu a olho, tanto ela msica e ritmo, que me impossvel ficar surdo aos sonsda ctara.

    (Paul Valry. A Alma e a Dana e outros dilogos. Trad. Marcelo

    Coelho. Rio de Janeiro: Imago, 1996).

    Das obras reproduzidas, aquela cujo tema mais seassemelha ao texto de Paul Valry

    a)

    A Vnus do Espelho (1644-48), Diego Velzquez

    b)

    A Estrela (1876-7), Edgar Degas

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  • c)

    Moas margem do Sena (1857), Gustave Courbet

    d)

    Mulheres no jardim (1866), Claude Monet

    e)

    Almoo na relva (1863), douard Manet

    ResoluoNa alternativa b, h a imagem de uma bailarina, temacentral do texto de Valry. Resposta: B

    Texto para as questes de a .

    Me segura queu vou dar um troo devia, segundoWaly Salomo, ser lido com olho mssil e no com olhofssil. Seguindo essa indicao, tentei ilumin-lo atravsdos seus livros posteriores e vice-versa. A consideraosincrnica da obra de Waly pareceu-me revelar, por trsde uma fragmentariedade ostensiva, uma identidadefundamental de preocupaes: se bem que, como sever, uma identidade na anti-identidade.

    (Antonio Cicero, A falange de mscaras de Waly Salomo,

    Finalidades sem fim)

    A expresso destacada em se bem que, como sever, uma identidade na anti-identidade pode sersubstituda, sem prejuzo para o sentido, pora) ainda que. b) uma vez que.c) contanto que. d) a no ser que.e) visto que.

    ResoluoA expresso se bem que tem valor concessivo e pode sersubstituda por ainda que. As expresses uma vez que evisto que tm valor causal; contanto que e a no ser que,condicional. Resposta: A

    As expresses olho mssil e olho fssil su ge -rem, respectivamente, ideias dea) destruio e velocidade.b) estaticidade e progresso.c) velocidade e antiguidade.d) morte e vida.e) conservadorismo e avano.

    ResoluoOlho mssil sugere um olhar dinmico, veloz, preciso, mo -derno, ao passo que olho fssil indica um olhar ultra pas -sado, antiquado, retrgrado. Resposta: C

    O ttulo Me segura queu vou dar um troo est deacordo com a linguagema) culta. b) regional. c) coloquial.d) padro. e) dialetal.ResoluoMe segura variante popular, pois a norma culta no admi teo emprego do pronome oblquo em incio de orao. A ex -presso dar um troo tambm pertence ao registro colo quial. Resposta: C

    ENEM/20156

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  • Texto para as questes de a .

    NO PRINCPIO DO FIM

    H rudos que no se ouvem mais: o grito desgarrado de uma locomotiva na madru -

    gada; os apitos dos guardas noturnos quadriculando como

    um mapa a cidade adormecida; os barbeiros que faziam cantar no ar suas tesouras; a matraca do vendedor de cartuchos; a gaitinha do afiador de facas; todos esses rudos que apenas rompiam o silncio...E hoje o que mais se precisa de silncios que inter -

    rompam o rudo.Mas que se h de fazer?H muitos a grande maioria que j nasceram no

    barulho. E nem sabem, nem notam por que suas mentesso to atordoadas e seus pensamentos, to confusos.Tanto que, na sua bebedeira auricular, s conseguementender as frases repetitivas da msica Pop. E, se estanossa civilizao no arrebentar, acabamos um diaperdendo a fala para que falar? para que pensar? ficaremos apenas no batuque:

    Tan! tan! tan! tan! tan!(Mrio Quintana, adaptado)

    (UPF-RS-MODIFICADO) No que se refere palavra civilizao, no texto,a) o narrador a pe entre aspas porque se trata de uma

    citao de algum outro texto no identificado.b) o efeito de sentido que ela produz no texto seria o

    mesmo se ela fosse substituda por gerao.c) o narrador a pe entre aspas para unicamente dar-lhe

    um destaque grfico.d) o efeito de sentido que ela produz no texto seria o

    mesmo se no viesse entre aspas.e) o narrador a pe entre aspas por lhe atribuir um sentido

    ambguo.ResoluoO termo civilizao usado no texto em sentido ambguo,irnico, sugerindo que esta nossa civilizao tem aspec -tos brbaros, como aquele a que se refere o autor (o exces -so de barulho e sua confuso com msica).Resposta: E

    (UPF-RS-MODIFICADO) O narrador, com aexpresso Mas que se h de fazer?,a) expressa um mero questionamento em relao ao

    futuro para o qual busca respostas.b) resume sua indignao com a bebedeira auricular e

    o carter repetitivo da msica Pop.

    c) prenuncia a decadncia intelectual e cultural dohomem moderno, sujeito a perder a fala.

    d) lana um desafio ao leitor para que se criem silnciosfrteis no deserto do barulho.

    e) traduz um sentimento de impotncia e de conformis -mo em relao nova realidade.

    ResoluoTrata-se uma pergunta retrica que pressupe a seguinteresposta: No se pode fazer nada. Resposta: E

    (UPF-RS) Segundo o texto, s no verdadeiroo que se afirma ema) O narrador, por ser de um tempo passado, no se inclui

    entre as vtimas do futuro.b) O narrador avalia negativamente o tempo presente.c) O narrador lembra com nostalgia um tempo que j

    passou.d) Os rudos do passado, rompendo o silncio, a este

    davam evidncia.e) A clareza de pensamento e a criatividade fenecem num

    ambiente de barulho.

    ResoluoO autor se inclui entre as vtimas do futuro ao utilizar a 1.a

    pessoa do plural: E, se esta nossa civilizao no arre -bentar, acabamos um dia perdendo a fala para que falar?para que pensar? ficaremos apenas no batuque.Resposta: A

    Texto para as questes e .

    A SOLIDO E SUA PORTA

    Quando mais nada resistir que valhaA pena de viver e a dor de amarE quando nada mais interessar,(Nem o torpor do sono que se espalha).

    Quando pelo desuso da navalhaA barba livremente caminharE at Deus em silncio se afastarDeixando-te sozinho na batalha

    A arquitetar na sombra a despedidaDeste mundo que te foi contraditrio,Lembra-te que afinal te resta a vida

    Com tudo que insolvente e provisrioE de que ainda tens uma sada:Entrar no acaso e amar o transitrio.

    (Carlos Pena Filho, Livro Geral, Rio de Janeiro,

    Livraria So Jos, 1958)

    ENEM/2015 7

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  • Assinale a alternativa em que esteja formulada aideia central do poema. a) Os princpios que regem o mundo so contraditrios e

    passageiros.b) A interveno divina, mesmo em silncio, comparece

    para apaziguar a luta do homem diante da solido.c) Um recurso final diante das contrariedades da vida

    entregar-se incerteza e fugacidade que acaracterizam.

    d) Os momentos de infelicidade so obras do acaso e datransitoriedade do amor.

    e) O homem deve resistir transitoriedade da vida etentar prolong-la quanto puder, cuidando de coisascomo a barba e o corao.

    ResoluoO poema tem seu clmax no desfecho, a tpica chave deouro dos sonetos ao gosto parnasiano, na qual se afirmao valor da vida, com tudo que nela casual e transitrio. Resposta: C

    Considere as seguintes proposies:I. Nos dez primeiros versos, compe-se um quadro de

    circunstncias extremas e sombrias da existncia.

    II. Nos quatro ltimos versos, o poeta sugere umaatitude positiva de aceitao e afirmao da vida,apesar de suas vicissitudes e sua fragilidade.

    III. O ttulo do poema resume a ideia de que existesoluo para as aflies do homem.

    IV. O ltimo verso aponta para a ideia de que a porta desada da solido a renncia aos ideais e asolidariedade com os outros.

    Est correto apenas o que se afirma ema) I e II. b) I e III. c) II e III.d) I, II e III. e) I, II e IV.

    ResoluoA afirmao IV est errada porque o poema no se refere solidariedade com os outros. A renncia aos ideais,embora no seja explicitamente mencionada, pode serdeduzida das duas primeiras estrofes.Resposta: D

    Texto para as questes e .

    Uma pesquisa holandesa apontou que as pessoas,enquanto assistem a programas de televiso, tendem aconsumir lcool quando veem personagens bebendo emfilmes ou em comerciais. Os pesquisadores monitoraramo comportamento de 80 jovens, no momento em que

    eles assistiam TV, e descobriram que os que viam maisreferncias a bebidas alcolicas bebiam duas vezes maisdo que os que no as viam. Os mdicos tambm en vol -vidos no projeto disseram que a pesquisa repre sentapossvel contribuio para que se desenvol vam cam -panhas com o intuito de prevenir o consumo abusivo delcool.

    (MACKENZIE) Depreende-se corretamente dotexto quea) imagens que mostram pessoas consumindo bebidas

    alcolicas fazem com que invariavelmente os especta -dores consumam bebidas alcolicas.

    b) a preveno contra o consumo abusivo de lcool entreos jovens depende da proibio da bebida.

    c) os jovens, quando veem programas de televiso oufilmes, bebem duas vezes mais que os adultos.

    d) campanhas contra consumo abusivo de lcool podembeneficiar-se de pesquisas sobre o comportamento daspessoas em relao s bebidas alcolicas.

    e) pesquisadores esto empenhados em proibir progra -mas de televiso e filmes que mostrem pessoasbebendo, j que eles induzem o consumo excessivode bebidas alcolicas.

    ResoluoSegundo o texto, os espectadores de propagandas eprogramas em que h consumo de bebidas alcolicastendem a consumir tambm bebidas alcolicas enquantoveem essas cenas. Esse fato deveria ser levado em contapelas campanhas contra o uso abusivo de lcool.Resposta: D

    (MACKENZIE) Considere as afirmaes abaixo,referentes ao texto transcrito.I. O sentido do verbo tender equivale noo de apre -

    sentar disposio para.II. Enquanto foi empregado com o mesmo sentido ob -

    servado em Enquanto animal racional, o homem nodeveria fazer guerras e destruir a natureza.

    III. O pronome as, na passagem que no as viam, reto -ma a palavra personagens.

    Sobre o texto, correto o que se afirma apenas ema) I. b) II. c) III.d) II e III. e) I e III.

    ResoluoNo texto, a circunstncia expressa pela conjuno enquanto temporal. Difere, portanto, do sentido causal que en -quanto tem em II: Por ser animal racional, o homem nodeveria agir assim. Em III, o pronome as retoma a expres -so referncias a bebidas alcolicas.Resposta: A

    ENEM/20158

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  • Em Anjos e Demnios, de Dan Brown, h o seguintecomentrio sobre a esttua apresentada acima:

    Um crtico ingls condenou O xtase de Santa Teresa,afirmando que era o ornamento mais imprprio quejamais fora colocado em uma igreja crist. Langdon*entendia a razo da controvrsia. (...) O xtase de SantaTeresa de Bernini surgia como uma espcie de natureza-morta pornogrfica: a santa deitada de costas, o troncoarqueado de prazer, a boca entreaberta em um gemidoe, acima dela, o anjo apontando sua lana de fogo.

    (Dan Brown. Anjos e Demnios. Trad. de Maria Luiza Newlands da

    Silveira. Rio de Janeiro: Sextante, 2004, pp. 283 e 310-1.)

    * Langdon: protagonista do romance Anjos e Demnios.

    Esculpida entre 1645-1652, portanto em pleno perodobarroco, essa escultura, conforme a interpretao acimatranscrita, apresenta a mesma dualidade presente em

    a) Mas vejo que, por bela e por galharda, Posto que os Anjos nunca do pesares, Sois Anjo que me tenta e no me guarda.

    (Gregrio de Matos)

    b) A serpe, que adornando vrias cores, Com passos mais oblquos, que serenos, Entre belos jardins, prados amenos, maio errante de torcidas flores.

    (Manuel Botelho de Oliveira)

    c) Meu ser evaporei na lida insanaDo tropel das paixes, que me arrastava;Ah! Cego eu cria, ah! msero eu sonhavaEm mim quase imortal a essncia humana.

    (Bocage)

    d) Oh! quem tanto pudera que passasseA vida em sonhos s, e nada vira...Mas, no que se no v, labor perdido!

    (Antero de Quental)

    e) Que de tanta estranheza sois ao mundo,Que no de estranhar, dama excelente,Que quem vos fez fizesse cu e estrelas.

    (Cames)

    ResoluoO xtase de Santa Teresa funde o carnal com o espiritual,o sexual com o sagrado, o celestial com o terreno. Mesmofenmeno de fuso entre o celestial e o terreno, entre osagrado e o mundano ocorre no poema de Gregrio deMatos, pois o termo Anjo se refere ao plano espiritual e otenta, ao plano terreno.Resposta: A

    A escrita uma das formas de expresso que aspessoas utilizam para comunicar algo e tem vriasfinalidades: informar, entreter, convencer, divulgar, des -crever. Assim, o conhecimento acerca das variedadeslingusticas sociais, regionais e de registro torna-se ne -cessrio para que se use a lngua nas mais diversas situa -es comuni cativas.

    Considerando as informaes acima, imagine que vocest procura de um emprego e encontrou duas em -presas que precisam de novos funcionrios. Uma delasexige uma carta de solicitao de emprego. Ao redigi-la,voca) far uso da linguagem metafrica.b) apresentar elementos no verbais.c) utilizar o registro informal.d) evidenciar a norma-padro.e) far uso de grias.

    ResoluoObserve-se que o verbo evidenciar, no contexto, significatornar evidente, manifesto ou seja, numa carta de pe -dido de emprego, o domnio da norma culta deve ficar pa -tente, por ser um trunfo importante. Resposta: D

    Serafim da Silva Neto defendia a tese da unidadeda lngua portuguesa no Brasil, entrevendo que no Brasilas delimitaes dialetais espaciais no eram to mar -cadas como as isoglossas* da Romnia Antiga. Mas PaulTeyssier, na sua Histria da Lngua Portuguesa, reconhe -ce que na diversidade socioletal essa pretensa unidadese desfaz. Diz Teyssier:

    ENEM/2015 9

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  • A realidade, porm, que as divises dialetais no Brasilso menos geogrficas que socioculturais. As diferenasna maneira de falar so maiores, num determinado lugar,entre um homem culto e o vizinho analfabeto que entredois brasileiros do mesmo nvel cultural originrios deduas regies distantes uma da outra.

    (R. V. M. Silva. O portugus brasileiro e o portugus

    europeu contemporneo: alguns aspectos da diferena.

    Disponvel em www.uniroma.it. Acesso em 23 jun. 2008.)

    *isoglossa linha imaginria que, em um mapa, une os pontos de

    ocorrncia de traos e fenmenos lingusticos idnticos.

    (A. B. H. Ferreira. Novo dicionrio Aurlio da lngua portuguesa. Rio de Janeiro Nova Fronteira, 1986.)

    De acordo com as informaes presentes no texto, ospontos de vista de Serafim da Silva Neto e de PaulTeyssier convergem em relaoa) influncia dos aspectos socioculturais nas diferenas

    dos falares entre indivduos, pois ambos consideramque pessoas de mesmo nvel sociocultural falam deforma semelhante.

    b) delimitao dialetal no Brasil assemelhar-se ao queocorria na Romnia Antiga, pois ambos consideram avariao lingustica no Brasil como decorrente deaspectos geogrficos.

    c) variao sociocultural entre brasileiros de diferentesregies, pois ambos consideram o fator socioculturalde bastante peso na consti tuio das variedadeslingusticas no Brasil.

    d) diversidade da lngua portuguesa na Romnia Antiga,que at hoje continua a existir, manifestando-se nasvariantes lingusticas do portugus atual no Brasil.

    e) existncia de delimitaes dialetais geogrficaspouco marcadas no Brasil, embora cada um enfatizeaspectos diferentes da questo.

    Resoluo)Os dois autores no identificam diferenas dialetais mar -cantes entre as regies brasileiras quando levam em contaapenas aspectos geogrficos. Entretanto, Paul Teyssierconsidera a relevncia dos fatores socioculturais na dife -renciao de estruturas dialetais, mesmo quando sofalantes que habitam uma mesma regio.Resposta: E

    O uso do pronome tono no incio das frases destacado por um poeta e por um gramtico nos textosabaixo.

    pronominais

    D-me um cigarro

    Diz a gramtica

    Do professor e do aluno

    E do mulato sabido

    Mas o bom negro e o bom branco

    da Nao Brasileira

    Dizem todos os dias

    Deixa disso camarada

    Me d um cigarro

    (Oswald de Andrade)

    Iniciar a frase com pronome tono s lcito naconversao familiar, despreocupada, ou na lngua escritaquando se deseja reproduzir a fala dos personagens (...).

    (Domingos Paschoal Cegalla. Novssima gramtica

    da lngua portuguesa. So Paulo: Nacional, 1980)

    Comparando a explicao dada pelos autores sobre essaregra, pode-se afirmar que ambosa) condenam essa regra gramatical.b) acreditam que apenas os esclarecidos sabem essa

    regra.c) criticam a presena de regras na gramtica.d) afirmam que no h regras para uso de pronomes.e) relativizam essa regra gramatical.

    ResoluoEm ambos os textos, a regra pronominal em questo referida a situaes especficas: prtica escolar (professore aluno) e oportunismo social (mulato sabido), no casodo poema de Oswald de Andrade; linguagem escrita, novoltada para a reproduo do coloquial, no texto dogramtico Cegalla.Resposta: E

    ENEM/201510

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  • Texto para as questes e .

    Pastores, que levais ao monte o gado,Vede l como andais por essa serra,Que para dar contgio a toda a terra,Basta ver-se o meu rosto magoado.

    Eu ando (vs me vedes) to pesado; pesaroso, tristonhoE a pastora infiel, que me faz guerra, a mesma que em seu semblante encerraA causa de um martrio to cansado.

    Se a quereis conhecer, vinde comigo,Vereis a formosura que eu adoro;Mas no; tanto no sou vosso inimigo.

    Deixai, no a vejais; eu vo-lo imploro,Que se seguir quiserdes o que eu sigo,Chorareis, pastores, o que eu choro.

    (Cludio Manuel da Costa)

    Considere as proposies:I. O rosto magoado do eu lrico poder entristecer os

    demais pastores, assim que estes o virem. II. O poeta contrape duas situaes: o eu lrico, vtima

    da emoo, sofre; os pastores, que seguem a razo,se alegram.

    III. A expresso para dar contgio a toda a terra, noverso 3, indica a intensidade do sofrimento do poeta.

    IV. Na segunda estrofe, sugere-se que a beleza dapastora a causa do sofrimento do eu lrico.

    Est correto o que se afirma ema) I, II e IV, apenas. b) I, III e IV, apenas.c) II e III, apenas. d) III e IV, apenas.e) todos os itens.

    ResoluoO erro do item II consiste em afirmar que os pastoresseguem a razo e se alegram, pois nada h no texto quecorrobore essa ideia.Resposta: B

    Considere as proposies:I. O poeta quer evitar que os demais companheiros se

    apaixonem pela pastora, para que no sofram poramor.

    II. A palavra guerra, no verso 6, sugere o carterconflituoso das relaes amorosas.

    III. O eu lrico tem como inimigos os pastores, queinsistem em conhecer a formosa pastora.

    IV. Ao longo do poema, o ato de ver tratado comosuficiente para despertar sentimentos como o amore a tristeza.

    Est correto o que se afirma ema) I, II e IV, apenas. b) I, III e IV, apenas.c) II e IV, apenas d) III e IV, apenas.e) todos os itens.

    ResoluoO item III est incorreto porque o eu lrico no tem comoinimigos os pastores, os quais, por sua vez, no manifestamo desejo de conhecer a formosa pastora. O eu lrico prope-sea mostrar a amada aos demais, porm, em seguida, mu dade ideia, por no desejar que os pastores sofram de amorcomo ele.Resposta: A

    Imagens para a questo 21 .

    (Michelangelo, detalhe do teto da Capela Sistina)

    (http://revistacult.uol.com.br/home/2012/08/medialidadeimperio-e-religiao-dos-meios/)

    21 (INSPER) A recriao do afresco de Michelan -gelo sugere a) a retomada do princpio clssico da mimese, conceito

    artstico que valorizava a capacidade de imitao de umartista.

    b) a tentativa de desconstruir conceitos da arte renas -centista, por meio da ridicularizao de um paradigmado Classicismo.

    c) o tom de humor assegurado na pardia pela atualizaode alguns elementos da obra clssica, preservando ain -da traos que permitam o reconhecimento da obra ori -ginal.

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  • d) a crtica postura conservadora que o ser humanopreserva ao longo dos sculos diante de situaescotidianas.

    e) a condenao da presuno do ser humano quesempre se julgou capaz de criar grandes obras.

    ResoluoNa pardia do clebre afresco da Capela Sistina, a figuradivina substituda pela de um computador, numa crtica dependncia tecnolgica que marca o mundo contem -porneo.Resposta: C

    Texto para as questes de22 a 24 .

    No consultes dicionrios. Casmurro no est aqui nosentido que eles lhe do, mas no que lhe ps o vulgo dehomem calado e metido consigo. Dom veio por ironia,para atribuir-me fumos de fidalgo. Tudo por estarcochilando! Tambm no achei melhor ttulo para a minhanarrao; se no tiver outro daqui at o fim do livro, vaieste mesmo.

    (Machado de Assis, Dom Casmurro)

    22 No texto acima, predomina qual das seguintesfunes da linguagem?a) Funo metalingustica, centrada na linguagem.b) Funo conativa, centrada no receptor.c) Funo emotiva, centrada no emissor.d) Funo referencial, centrada em referncia exterior

    linguagem e comunicao.e) Funo ftica, centrada no canal de comunicao.

    ResoluoNa alternativa a, o narrador refere-se prpria elaboraodo discurso ou mensagem, o que configura a funometalingustica da linguagem.Resposta: A

    23 Assinale a alternativa em que esteja reproduzidauma fala do narrador dirigida diretamente ao leitor eexemplificativa da funo conativa da linguagem.a) Dom veio por ironia.b) Tudo por estar cochilando!c) No consultes dicionrios. d) Tambm no achei melhor ttulo para a minha

    narrao.e) Se no tiver outro daqui at o fim do livro.

    ResoluoEm No consultes dicionrios, o narrador se dirige dire -tamente ao leitor (tu) e faz a ele uma exortao, expressa

    pelo verbo no imperativo, num emprego da funo conativa a funo da linguagem em que a men sagem se volta parao receptor e procura influenciar seu com portamento.Resposta: C

    24 Em para atribuir-me fumos de fidalgo, a palavrafumos s no pode ser entendida comoa) maneiras.b) atitudes presunosas.c) ares.d) pudor. e) ostentao de um modo de ser.

    ResoluoO termo fumos pode ser entendido como maneiras,aparncia, vaidade.Resposta: D

    Texto para as questes de25 a 29 .

    Quatro ou cinco cavalheiros debatiam, uma noite,vrias questes de alta transcendncia, sem que adisparidade dos votos trouxesse a menor alterao aosespritos. A casa ficava no morro de Santa Teresa, a salaera pequena, alumiada a velas, cuja luz fundia-se miste -riosamente com o luar que vinha de fora. Entre a cidade,com as suas agitaes e aventuras, e o cu, em que asestrelas pestanejavam, atravs de uma atmosfera lmpidae sossegada, estavam os nossos quatro ou cincoinvestigadores de coisas metafsicas, resolvendo amiga -vel mente os mais rduos problemas do universo.

    Por que quatro ou cinco? Rigorosamente eram quatroos que falavam; mas, alm deles, havia na sala um quintopersonagem, calado, pensando, cochilando, cuja espr -tula no debate no passava de um ou outro resmungo deaprovao. Esse homem tinha a mesma idade doscompanheiros, entre quarenta e cinquenta anos, era pro -vinciano, capitalista, inteligente, no sem instruo, e, aoque parece, astuto e custico. No discutia nunca; edefendia-se da absteno com um paradoxo, dizendo quea discusso era a forma polida do instinto batalhador, quejaz no homem, como uma herana bestial; e acres -centava que os serafins e os querubins no controvertiamnada, e, alis, eram a perfeio espiritual e eterna. Comodesse esta mesma resposta naquela noite, contestou-lhaum dos presentes, e desafiou-o a demonstrar o que dizia,se era capaz. Jacobina (assim se chamava ele) refletiuum instante e respondeu:

    Pensando bem, talvez o senhor tenha razo.

    (Machado de Assis, O espelho)

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  • 25 (FCC) No primeiro pargrafo do texto, pode-seobservar que o autor estabelece uma sinonmia contex -tual entre as seguintes expresses:a) noite e alta transcendncia.b) questes de alta transcendncia e misteriosa -

    mente.c) questes de alta transcendncia e os mais rduos

    problemas do universo.d) agitaes e aventuras e atmosfera lmpida e sos -

    segada.e) alta transcendncia e a menor alterao aos es -

    pritos.

    ResoluoNo contexto, a expresso mais rduos problemas douniverso anloga expresso questes de alta trans -cendncia.Resposta: C

    26 (FCC) Logo no incio do texto, o autor utiliza-se daconjuno ou na expresso quatro ou cinco, que serepete ao longo do texto. Com essa conjuno, o autorquis expressara) alternncia entre os elementos.b) equvoco.c) comparao entre os elementos.d) dvida.e) reduo de um dos elementos.

    ResoluoA conjuno ou exprime impreciso, dvida, quanto aonmero exato de cavalheiros presentes.Resposta: D

    27 (FCC-MODIFICADO) O que evidencia a mono -tonia em que transcorre o encontro entre aqueles cava -lheiros, do ponto de vista do personagem Jacobina, a) a utilizao do substantivo aprovao.b) o uso dos verbos pensar e cochilar no gerndio.c) a informao da idade, entre quarenta e cinquenta

    anos.d) o uso do verbo passar no pretrito imperfeito.e) a referncia ao silncio (calado).

    ResoluoOs verbos pensar e cochilar no gerndio sugerem que oencontro entre aqueles cavalheiros era montono, da pers -pectiva do quinto personagem, Jacobina, cuja atituderevela o tdio com a discusso.Resposta: B

    28 (FCC-MODIFICADO) Os termos disparidade,rduos e esprtula poderiam ser substitudos, respec -tivamente, pora) igualdade, difceis e doao.b) igualdade, duros e contribuio.c) diferena, difceis e contribuio.d) indiferena, duros e doao.e) concordncia, duros e contribuio.

    ResoluoDisparidade a qualidade do que dspar, ou seja, no par,no igual, diferente. rduo o que oferece difcil acesso,da cansativo, dificultoso. Esprtula pequeno donati -vo, esmola, da, em sentido geral, contribuio.Resposta: C

    29 (FCC-MODIFICADO) No segundo pargrafo, oautor faz uso da forma lha (contestou-lha). corretoafirmar que essa forma exerce a(s) funo(es) dea) sujeito e objeto direto. b) objeto indireto.c) objeto direto. d) sujeito.e) objeto direto e objeto indireto.

    ResoluoLha a combinao dos pronomes lhe (objeto indireto) e a(objeto direto). Resposta: E

    Texto para a questo30 .

    As riquezas so uma injustia que se deve reparar, epoder-se-ia dizer: Desculpem-me, se sou rico.

    (Montesquieu)

    30 Segundo o texto, a riqueza fruto da injustia e,por isso,a) deve justificar o exibicionismo de quem muito possui.b) deve ser apreciada pelos desprivilegiados.c) deve ser motivo de culpa por parte de quem a possui.d) deve ser uma condio a ser desprezada pelos ricos.e) deve motivar os ricos a serem generosos com os humildes.

    ResoluoA concepo de que a riqueza motivo de culpa ficaevidente na frase Desculpem-me, se sou rico.Resposta: C

    Texto para as questes 31 e 32 .

    O consumo e, consequentemente, a publicidade, in -ten sificaram-se muito nas ltimas dcadas. Anos atrs,a publicidade veiculada nas mdias era bem diferente.

    O ncleo principal de quase todas elas eram ascaractersticas dos produtos anunciados, que eram bemenaltecidas. As peas publicitrias tentavam convencer

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  • o consumidor de que o produto que vendiam era especiale, por isso, deveria ser o escolhido entre tantos produtossimilares. Outro foco era a marca, que funcionava maisou menos como um indicador de qualidade.

    Alm disso, o pblico-alvo dos anncios eram os adul -tos. Eles eram considerados os consumidores por exce -lncia porque detinham o poder de deciso de compra.

    Hoje, muitas vezes assistimos a um comercial e aofinal dele no lembramos bem qual foi o produto anuncia -do. que o foco das peas atuais no o produto, e simo estilo de vida prometido a quem o comprar.

    (Rosely Sayo, Folha de S.Paulo, 9 abri. 2013.)

    31 (INSPER) Uma parfrase gramaticalmente corre -ta para a passagem destacada em ... tentavam conven -cer o consumidor de que o produto que vendiam eraespecial :a) ... influenciar o consumidor, cujo produto vendido, era

    especial.b) ... induzir o consumidor sobre o produto especial que

    vendiam.c) ... aludir o consumidor do produto vendido como

    especial.d) ... cativar o consumidor para o qual vendiam ser aquele

    um produto especial.e) ... persuadir o consumidor de que o produto vendido

    era especial.

    ResoluoPersuadir sinnimo de convencer.Resposta: E

    32 (INSPER) Relacione os slogans dos annciospublicitrios a seguir ao contedo do excerto de RoselySayo.

    Anncio 1 Comparando bem, incomparvel

    Anncio 2 Dia til aquele que voc curte

    Anncio 3 Sinistro no ter seguro com a corretoracerta

    Para ilustrar os novos conceitos abordados na publicidadede que trata a autora, deve(m) ser selecionado(s) o(s)anncio(s)a) apenas 1. b) apenas 2.c) apenas 3. d) apenas 1 e 2.e) apenas 2 e 3.

    ResoluoA primeira das mensagens publicitrias apresentadascelebra a marca do produto anunciado; a terceira pe emrelevo uma caracterstica do produto sua confiabilidade;apenas a segunda associa o produto a um estilo de vida.Resposta: B

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  • Textos para as questes de33 a35 .

    Texto I

    No que ainda danasse, mas sabia-lhe bem verdanar os outros, e tinha agora a opinio de que a dana um prazer dos olhos. Esta opinio um dos efeitosdaquele mau costume de envelhecer. No pegues talcostume, leitora. H outros, tambm ruins, nenhum pior,este o pssimo. Deixa l dizerem filsofos que a velhice um estado til pela experincia e outras vantagens. Noenvelheas, amiga minha, por mais que os anos teconvidem a deixar a primavera; quando muito, aceita oestio. O estio bom, clido, as noites so breves, certo,mas as madrugadas no trazem neblina, e o cu aparecelogo azul. Assim danars sempre.

    (Machado de Assis, Esa e Jac)

    Texto II

    Pois se sabes que a tua formosura

    Por fora h de sofrer da idade os danos,

    Por que me negas hoje esta ventura?

    Guarda para seu tempo os desenganos,

    Gozemo-nos agora, enquanto dura,

    J que dura to pouco, a flor dos anos.(Baslio da Gama)

    33 (UNICID) Os dois textos apresentam a velhicenuma perspectivaa) desalentadora, j que ela traz consigo restries vida

    das pessoas.b) irnica, j que ela pode ser driblada conforme a sorte

    de cada um.c) pejorativa, j que ela pode revelar-se tambm

    acolhedora.d) desoladora, j que as pessoas mostram-se

    ironicamente mais sonhadoras.e) amena, pois os prejuzos da velhice recaem apenas no

    fsico das pessoas.

    ResoluoEm ambos os textos a velhice retratada como umprocesso de esmorecimento da vida. Resposta: A

    34 (UNICID) No texto I, o narradora) usa a imagem do estio como metfora para sugerir

    uma fase da vida melhor que a primavera.b) afirma para a leitora que envelhecer ruim, mas re -

    conhece que h outros costumes muito piores que esse.c) considera que a dana um prazer aos olhos que s

    pode ser alcanado numa velhice tranquila e bem til.d) mostra-se contrrio opinio dos filsofos, por isso

    sugere sua interlocutora que no envelhea. e) tem por princpio que a velhice, no obstante as

    limitaes, vale pelas experincias acumuladas.

    ResoluoO narrador possui uma viso desalentadora em relao aoenvelhecimento. Ele discorda dos filsofos que afirmam quea velhice um estado til pela experincia e outrasvantagens, como est explcito no quinto perodo.Resposta: D

    35 (UNICID-MODIFICADO) No texto II, o eu lricotenta convencer a mulher amada a viver o amor. Seuprincipal argumento baseia-sea) nas desiluses vividas.b) no intenso amor de ambos.c) na efemeridade da juventude.d) na falta de beleza da amada.e) na falta de tempo para o amor.

    ResoluoNos dois ltimos versos, o convite ao amor (Gozemo-nosagora) explicitamente fundamentado com o argumentorelativo brevidade (J que dura to pouco) da juventude(a flor dos anos).Resposta: C

    Texto para as questes de36 a39 .

    Pequei, Senhor; mas no porque hei pecado,Da vossa alta clemncia me despido; me (hei) despido:

    me despojei, me priveiPorque, quanto mais tenho delinquido, pecadoVos tenho a perdoar mais empenhado.

    Se basta a vos irar tanto pecado,A abrandar-vos sobeja um s gemido: para comover-vos bastaQue a mesma culpa, que vos h ofendido,Vos tem para o perdo lisonjeado. enaltecido, adulado

    Se uma ovelha perdida e j cobrada recuperadaGlria tal e prazer to repentinoVos deu, como afirmais na sacra histria,

    Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada;Cobrai-a, e no queirais, pastor divino,Perder na vossa ovelha a vossa glria.

    (Gregrio de Matos)

    36 Na primeira estrofe, o poeta declara quea) no se considera um pecador, por isso, acha justo

    esperar o perdo de Deus.b) no espera o perdo divino por ser um grande pecador.c) espera a piedade divina, pois, embora seja um grande

    pecador, sabe que Deus se empenha em salv-lo.

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  • d) est empenhado em receber o perdo divino, pois achaque faz jus a ele.

    e) deve receber o perdo divino porque pecou bastante,j que Deus se empenha apenas em perdoar osgrandes pecadores.

    ResoluoO eu lrico diz que no desiste do perdo divino porquequan to mais ele peca mais Deus obrigado a perdo-lo.Resposta: C

    37 Na segunda estrofe, o eu lricoa) reconhece que tem sofrido com os pecados que

    cometeu.b) declara que a ira de Deus se abranda ao saber dos

    pecados dos homens.c) se mostra surpreso com o fato de um pecado causar

    tanta ira em Deus.d) declara no ter certeza de que Deus est irado com ele.e) afirma que o arrependimento do pecador abranda a ira

    de Deus.

    ResoluoEntende-se o arrependimento do pecador pelo termo gemido.Resposta: E

    38 Portanto, nas duas primeiras estrofes, o poetaa) no manifesta esperana na salvao.b) sabe que Deus no o considera um pecador.c) j se considera salvo por no ser um pecador.d) confia em que Deus tem interesse de salvar um

    pecador.e) reconhece que, por ter pecado muito, a salvao impossvel.

    ResoluoO soneto esboa um raciocnio lgico em que o poetaapresenta a Deus a plausibilidade e mesmo a convenincia(para Deus) de sua salvao.Resposta: D

    39 Nos tercetos, o eu lrico compara seu caso pessoalcom um episdio narrado na Bblia. Essa comparao a) d ao eu lrico a certeza de que nunca ser perdoado

    por Deus.b) deixa o eu lrico esperanoso sobre o perdo de Deus.c) faz o eu lrico perceber que perdeu a glria de Deus.d) mostra ao eu lrico que o homem no pode conhecer

    os desgnios de Deus. e) d ao eu lrico a certeza de que nunca foi considerado

    pecador por Deus.

    ResoluoO poeta se compara ovelha da Bblia (sacra histria)porque esta, tendo-se perdido, foi salva pelo Pastor (Deus),sendo tal salvao um motivo de prazer e glria para osalvador. Da mesma forma, o eu lrico, perdido (isto ,pecador), espera ser salvo, pois, ao contrrio, Deus, deixan -do-o perder-se, perder tambm a sua glria.Resposta: B

    40 Considere os nveis de linguagem dos trechosabaixo e assinale a alternativa cuja correspondncia estejaincorreta.a) T p. da vida, cara! T me sentindo sacaneado,

    Pedro! Linguagem coloquial, gria.b) A o mdico inxamin meu pai e fal, , se demora

    mais treis dia a inchao j tava atacano o corao, aele ia pif, a n, ele feiz a operao... Linguagemvulgar.

    c) A importncia da inveno da escrita para odesenvolvimento ulterior da humanidade pode sermedida pelo atual estgio tecnolgico do mundo. Linguagem culta.

    d) Mec t doido?! Ati! Sai pra fora, rancho meu, x!Atimbora! Mec me mata, camarada vem, mandaprender mec... Linguagem regional.

    e) S trabalho pra gente ilustrada. E atendo o distintoporque veio apadrinhado pelo meu compadre... Linguagem padro.

    ResoluoA sncope da preposio para pra e a substantivao doadjetivo distinto, empregado como forma de tratamentoelogiosa e deferente, indicam tratar-se de linguagemcoloquial.Resposta: E

    Questes de 41 a45 (opo ingls)

    THE TRUTH ABOUT LIE DETECTORS

    Polygraph testing has generated considerable scientificand public controversy. Most psychologists agree thatthere is little basis for its validity. Courts, including theUnited States Supreme Court, have repeatedly rejectedthe use of polygraph evidence to assess the veracity ofsuspects and witnesses because of its inherentunreliability. Nevertheless, polygraph testing continues tobe used in non-judicial settings, sometimes by individualsseeking to convince others of their innocence and, in anarrow range of circumstances, by private agencies andcorporations.

    (Adaptado de http://www.apa.org/research/action/polygraph.aspx)

    41 Segundo o texto,a) os psiclogos norte-americanos so unnimes em

    rejeitar a base cientfica dos testes que utilizampolgrafos.

    b) polgrafos so usados regularmente nos tribunaisamericanos para saber se suspeitos e testemunhasesto dizendo a verdade.

    c) as empresas norte-americanas foram proibidas deutilizar detectores de mentira.

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  • d) para a Suprema Corte Norte-Americana, polgrafos noso instrumentos confiveis.

    e) indivduos que tentam convencer outros de suainocncia apoiam o uso de detectores de mentira nostribunais.

    ResoluoL-se a informao no seguinte trecho do texto:Courts, including the United States Supreme Court, haverepeatedly rejected the use of polygraph evidence to assessthe veracity of suspects and witnesses because of itsinherent unreliability.*to assess = avaliar*witnesses = testemunhas*unreliability = falta de credibilidade / falta de confia -bilidadeResposta: D

    (Disponvel em http://blog.ivman.com/facebook-friends)

    42 Os personagens do cartum acimaa) no tm conscincia da importncia das redes sociais

    virtuais para a empregabilidade no mundo contem -porneo.

    b) investiram pouco no estabelecimento de relaes sociaisvirtuais, uma nova exigncia para a empregabilidade.

    c) deixaram de avaliar os riscos da exposio pessoal naInternet, uma necessidade quando se considera aempregabilidade.

    d) no dominam os recursos das novas tecnologias, umacompetncia necessria para a empregabilidade nosdias de hoje.

    e) condenam o uso de redes sociais em seu ambiente detrabalho.

    ResoluoTraduo do cartumDesemprego devido a coisas pessoais estpidas quecoloquei na minha pgina do Facebook.Eu tambm.Para mim foi um vdeo embaraoso no YouTube.Resposta: C

    (www.medicalnewstoday.com. Adaptado.)

    43 De acordo com o infogrfico, correto afirmar quea) o nvel de sdio presente na carne de aves no muda

    de acordo com o mtodo de preparao.b) possvel consumir 100% da recomendao diria de

    sdio quando se toma uma sopa enlatada.

    DID YOU KNOW?DID YOU KNOW?

    HIGH LEVELS OF SODIUM

    THESE SIX POPULAR FOODS CAN ADD

    TO YOUR DIETHIGH LEVELS OF SODIUM

    The American Heart Association recommends that youaim to eat less than 1,500 mg of sodium per day.

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  • c) comer po ao longo do dia distribui a concentrao desdio por refeio, sendo menos prejudicial sade.

    d) um sanduche ou hambrguer de uma rede de fastfood pode conter mais que 1500 miligramas de sdio.

    e) seis fatias finas de frios e embutidos podem conterbem mais do que metade da dose de sdio recomen -dada diariamente.

    ResoluoL-se a informao em:A sandwich or burguer from a fast food restaurant cancontain more than 100 percent of your daily suggesteddietary sodium. eThe American Heart Association recommends that youaim to eat less than 1,500 mg of sodium per day.*to aim = ter como objetivoResposta: D

    (Glasbergen, R. Todays cartoon. Disponvel em:

    .)

    44 Ao estabelecer uma relao entre a Matemtica eo blues a partir da opinio pessoal de um dos rapazes, acharge sugere que

    a) as canes iniciadas com a contagem de 1 a 4 fazemlembrar o blues.

    b) o blues, com seu ritmo depressivo, alivia o sentimentocausado pela Matemtica.

    c) as canes devem se iniciar com a contagem de 1 a 4para se tornarem tristes.

    d) o blues, assim como a Matemtica, conseguedespertar um sentimento inspirador.

    e) o sentimento despertado pela Matemtica serve comomotivao para o blues.

    ResoluoTraduo da charge.Comeo todas as canes contando 1 2 3 4 porqueme faz lembrar da matemtica, a matemtica me deprimee isso me ajuda a cantar bluesResposta: E

    45 Description ***** Instagram

    15 million users love Instagram! Its a free, fun, andsimple way to make and share gorgeous photos on youriPhone.Pick from one of several gorgeous filtered effects or tilt-shift blur to breathe a new life into your mobile photos.Transform everyday moments into works of art youllwant to share with friends and family.Share your photos in a simple photo stream with friendsto see and follow your friends photos with the click ofa single button. Every day you open up Instagran, youllsee new photos from your closest friends, and creativepeople from around the world.Features* 100% free custom designed filters and borders suchas XPro-II, Earlybird, Rise, Amaro, Hudson, Lo-fi, Sutro,Toaster, Brannan, Inkwell, Walden, Hefe, Nashville, 1977,and others.* Linear and Radial Tilt-Shift blur effects for extra depth offield.* Instant sharing to Facebook, Twitter, Flickr, Tumbir,Foursquare, and Posterous.* Unlimited uploads* Interact with friends through giving & receiving likesand comments* Works with first generation, 3G, 3GS and iPhone 4* Full iPhone 4 front & back camera support* And much much more...

    (Burbn, Inc. Web Site Instagram Support. Disponvel em:

    .)

    Assinale a alternativa que melhor descreve a vantagemde se obter o instagram:a) Passar a ser um dos qunze milhes de usurios.b) Com apenas um click o usurio do instagram poder

    compartilhar fotos atravs de redes sociais.c) Voc poder apenas compartilhar fotos no Facebook.d) Utilizar o instagram como celular.e) Ao abrir o instagram voc poder falar com os outros

    seus amigos.

    ResoluoL-se no texto:Share your photos in a simple photo stream with friendsto see and follow your friends photos with the click of asingle button.* to share = compartilhar* photo stream = compartilhamento de fotosResposta: B

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  • Questes de 41 a45 (opo espanhol)

    Texto para a questo41 .

    BILINGISMO EN LA EDUCACIN MEDIA

    CONTINUIDAD, NO CONTINUISMO

    Aun sin escuela e incluso a pesar de la escuela,paraguayos y paraguayas se estn comunicando enguaran. La comunidad paraguaya ha encontrado en lalengua guaran una funcionalidad real que asegura sureproduccin y continuidad. Esto, sin embargo, no basta.La inclusin de la lengua guaran en el proceso deeducacin escolar fue sin duda un avance de la ReformaEducativa.

    Gracias precisamente a los programas escolares, aunen contextos urbanos, el bilingismo ha sido potenciado.Los guaranhablantes se han acercado con mayor fuerzaa la adquisicin del castellano, y algunos castellanohablantesperdieron el miedo al guaran y superaron los prejuicios encontra de l. Dejar fuera de la Educacin Media al guaranseria echar por la borda tanto trabajo realizado, tantaesperanza acumulada.

    Cualquier intento de marginacin del guaran en laeducacin paraguaya merece la ms viva y decididaprotesta, pero esta postura tica no puede encubrir elcontinuismo de una forma de enseanza del guaran queya ha causado demasiados estragos contra la lengua,contra la cultura y aun contra la lealtad que los paraguayosy paraguayas sienten por su querida lengua. El guaran,lengua de comunicacin s y mil veces s; lengua deimposicin, no.

    ( B. Meli. Disponvel em: .

    Acesso em: 27 abr. 2010. Adaptado.)

    41 Em alguns pases bilngues, o uso de uma lnguapode se sobrepor outra, gerando uma mobilizao socialem prol da valorizao da menos proeminente. De acordocom o texto, no caso do Paraguai, esse processo se deupelo(a)a) falta de continuidade do ensino do guarani nos

    programas escolares.b) preconceito existente contra o guarani, principalmente

    nas escolas.c) esperana acumulada na reforma da educa o mdia.d) incluso e permanncia do ensino do guarani nas

    escolas.e) continusmo do ensino do castelhano nos centros

    urbanos.

    ResoluoDe acordo com a leitura do texto, conclumos que o pro -cesso da mobilizao social em prol do guarani teve comoresultado a incluso do ensino dessa lngua na escola.Resposta: D

    42 Dejar de fumar engorda, pero seguir hacindolo,tambin. Esa es la conclusin a la que han llegadoinvestigadores de la Universidad de Navarra que hanhecho un seguimiento de 7.565 personas durante 50meses. Los datos se han ajustado por edad, sexo, ndicede masa corporal inicial y estilo de vida, ha explicado eldirector del ensayo, Javier Basterra-Gortari, por lo que elnico factor que queda es el tabaquismo. El estudio seha publicado en la Revista Espaola de Cardiologa.

    El tabaco es un anorexgeno [quita el apetito], y poreso las personas que dejan de fumar engordan", aadeBasterra-Gortari. Eso hace mucho ms relevante elhallazgo del estudio. Puesto en orden, los que ms pesoganan son los que dejan de fumar, luego, los que siguenhacindolo, y, por ltimo, los que nunca han fumado,indica el investigador. Por eso lo mejor para manteneruna vida saludable es no fumar nunca, aade.

    (E. de Benito. Disponvel em:. Acesso em: 23 abr. 2010.

    Fragmento.)

    O texto jornalstico caracteriza-se basicamente porapresentar informaes a respeito dos mais variadosassuntos, e seu ttulo antecipa o tema que ser tratado.Tomando como base o fragmento, qual proposioidentifica o tema central e poderia ser usada como ttulo?a) Estudo de vida interfere no ganho de peso.b) Estudo mostra expectativa de vida dos fumantes.c) Fumantes engordam mais que no fumantes. d) Pessoas que fumam podem se tornar anorxicas.e) Tabagismo como fator de emagrecimento.

    ResoluoA resposta correta a (C), de acordo com o que se l notexto los que ms peso ganan son los que dejan de fumar,luego, los que siguen hacindolo, y, por ltimo, los quenunca han fumado.Resposta: C

    43 Excavarn plaza ceremonial del frontis nortede huaca de la Luna

    Trujillo, feb. 25 (ANDINA). Tras limpiar los escombrosdel saqueo colonial y de las excavaciones de los ltimosaos en huaca de la Luna, este ao se intervendr la plazaceremonial del frontis norte, en donde se ubica la granfachada del sitio arqueolgico ubicado en Trujillo, LaLibertad, informaron hoy fuentes culturales. Despus devarias semanas de trabajo, el material fue sacado del sitio

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  • arqueolgico para poder apreciar mejor la extensin yforma del patio que, segn las investigaciones, sirvi haceunos 1.500 como escenario de extraos rituales.

    El codirector del Proyecto Arqueolgico Huacas del Soly la Luna, Ricardo Morales Gamarra, sostuvo que, con lazona limpia de escombros, los visitantes conocern laverdadera proporcin de la imponente fachada, tal y comola conocieron los moches. Por su parte, el arquelogoSantiago Uceda, tambin codirector del proyecto, dijo quelas excavaciones se iniciarn este ao para determinarqu otros elementos componan dicha rea. Hace poconos sorprendi encontrar un altar semicircularescalonado. Era algo que no esperbamos. Por lo tanto,es difcil saber qu es lo que an est escondido en lazona que exploraremos, seal Uceda a la AgenciaAndina.

    La huaca de la Luna se localiza en el distrito trujillanode Moche. Es una pirmide de adobe adornada, en susmurales, con impresionantes imgenes mitolgicas,muchas de ellas en alto relieve.

    (Disponvel em: . Acesso em: 23 fev. 2012.

    Adaptado.)

    O texto apresenta informaes sobre um futuro trabalhode escavao de um stio arqueolgico peruano. Sualeitura permite inferir quea) a pirmide huaca de la Luna foi construda durante o

    perodo colonial peruano.b) o stio arqueolgico contm um altar semicircular

    bastante deteriorado.c) a pirmide huaca de la Luna foi construda com

    cermica.d) o stio arqueolgico possui um ptio que foi palco de

    rituais.e) o stio arqueolgico mantm escombros deixados pela

    civilizao moche.

    ResoluoA leitura do texto permite inferir que o stio arqueolgicopossui um ptio que foi palco de rituais.L-se no texto: la extensin y forma del patio que, segn lasinvestigaciones, sirvi hace unos 1.500 como escenario deextraos rituales.Resposta: D

    44

    (Quino. Disponvel em: . Acesso em:27 fev. 2012.)

    A personagem Susanita, no ltimo quadro, inventa ovocbulo mujerez, utilizando-se de um recurso deformao de palavra existente na lngua espanhola. Naconcepo da personagem, o sentido do vocbulomujerez remete a) falta de feminilidade das mulheres que no se dedicam

    s tarefas domsticas.b) independncia das mulheres que no se prendem

    apenas s tarefas domsticas.c) inferioridade das mulheres que praticam as tarefas

    domsticas.d) relevncia social das mulheres que possuem

    empregados para realizar as tarefas domsticas.e) valorizao das mulheres que realizam todas as tarefas

    domsticas.

    ResoluoA personagem Susanita inventa o vocbulo mujerez paraindicar a valorizao das mulheres que realizam as tarefasdomsticas.Resposta: E

    ENEM/201520

    PROVA2_ENEM_26_4_ALICE 18/03/15 13:05 Pgina 20

  • 45 LOS ANIMALESEn la Unin Europea desde el 1. de octubre de 2004

    el uso de un pasaporte es obligatorio para los animalesque viajan con su dueo en cualquier compaa.

    AVISO ESPECIAL: en Espaa los animales deben habersido vacunados contra la rabia antes de su dueo solicitarla documentacin. Consultar a un veterinario.

    (Disponvel em: .

    Acesso em: 2 mai. 2009. Adaptado.)

    De acordo com as informaes sobre aeroportos eestaes ferrovirias na Europa, uma pessoa que morena Espanha e queira viajar para a Alemanha com seucachorro devea) consultar as autoridades para verificar a possibilidade

    de viagem.b) vacinar o animal e depois solicitar o passaporte dele.c) tirar o passaporte do animal e logo vacin-lo.d) vacinar o animal contra todas as doenas.e) ter um certificado especial tirado em outubro de 2004.

    ResoluoNa questo 41, onde se l en Espaa los animales debenhaber sido vacunados contra la rabia antes de su dueosolicitar la documentacin, fica bem claro que a respostacorreta a letra (B).vacunar vacinarhaber sido ter sidoResposta: B

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    PROVA2_ENEM_26_4_ALICE 18/03/15 13:05 Pgina 21

  • ENEM/201522

    Matemtica e suas TecnologiasQuestes de 46 a 90

    46 Joo morador de Braslia, a capital do Brasil. Elemora na SQN 202, trabalha na SQN 204, e percorrediariamente o trajeto indicado no mapa abaixo, seguindode A at B.

    Orientando-se pelos pontos cardeais desenhados nomapa, qual a orientao da trajetria que Joo deveseguir desde sua residncia at seu local de trabalho?a) Oeste, Norte, Oesteb) Oeste, Leste, Oestec) Leste, Leste, Norte, Oested) Leste, Sul, Leste, Norte, Oestee) Oeste, Sul, Oeste, Norte, OesteResoluoLeste, Sul, Leste, Norte, OesteResposta: D

    47 Em um certo teatro, as poltronas so divididas emsetores. A figura apresenta a vista do setor 3 desse teatro,no qual as cadeiras escuras esto reservadas e as clarasno foram vendidas.

    A razo que representa a quantidade de cadeiras reser -vadas do setor 3 em relao ao total de cadeiras dessemesmo setor

    a) b) c) d) e)

    ResoluoDas 10 . 7 = 70 cadeiras do setor 3, apenas 17 foram reser -

    vadas. A razo pedida .

    Resposta: A

    48 Aps observar o aumento mensal na conta de luzde sua residncia, um consumidor colocou em um grficode barras, mostrado a seguir, os valores dos pagamentosrealizados nos ltimos quatro meses.

    Se o aumento observado prosseguir mensalmente,quanto esse consumidor dever pagar em junho dessemesmo ano?a) R$ 55,00b) R$ 62,50c) R$ 76,50d) R$ 100,50e) R$ 111,00

    ResoluoI) O aumento mensal na conta de luz de R$ 3,50.II) Se em abril o valor a ser pago era de R$ 55,50 ento em

    maio passar para R$ 59,00 e em junho para R$ 62,50.Resposta: B

    7017

    5317

    5370

    1753

    1770

    1770

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  • 49 Um programa de edio de imagens possibilitatransfor mar figuras em outras mais complexas. Deseja-secons truir uma nova figura a partir da original. A nova figuradeve apresentar simetria em relao ao ponto O.

    Figura original A imagem que representa a nova figura :

    Resoluo

    Observe, na figura acima, que, em relao ao ponto O, osimtrico do:I) ponto A o ponto AII) ponto B o ponto BIII) ponto C o ponto CIV) ponto D o ponto DV) ponto E o ponto EVI) tringulo BCE o tringulo BCE e, consequen -

    temente, do quadriltero OACD dado o quadri lteroOACD.

    Resposta: E

    50 Os hidrmeros so marcadores de consumo degua em residncias e estabelecimentos comerciais.Existem vrios modelos de mostradores de hidrmetros,sendo que alguns deles possuem uma combinao de ummostrador e dois relgios de ponteiro. O nmero formadopelos quatro primeiros algarismos do mostrador forneceo consumo em m3, e os dois ltimos algarismosrepresen tam, respectivamente, as centenas e dezenasde litros de gua consumidos. Um dos relgios deponteiros indica a quantidade em litros, e o outro emdcimos de litros, conforme ilustrados na figura a seguir.

    Disponvel em: . Adaptado.)

    Considerando as informaes indicadas na figura, oconsumo total de gua registrado nesse hidrmetro, emlitros, igual aa) 3 534,85. b) 3 544,20. c) 3 534 850,00.d) 3 534 859,35. e) 3 534 850,39.

    ResoluoNo mostrador, temos: 3534 m3 = 3 534 000 , 8 cen tenas delitros = 800 e 5 dezenas de litros = 50Nos ponteiros, temos: 9 e 3,5 dcimos de litro = 0,35Portanto, o consumo total de gua indicado no hidr metro,em litros, :3 534 000 + 800 + 50 + 9 + 0,35 = 3 534 859,35Resposta: D

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  • 51 O dono de uma farmcia resolveu colocar vistado pblico o grfico mostrado a seguir, que apresenta aevoluo do total de vendas (em Reais) de certomedicamento ao longo do ano de 2011.

    De acordo com o grfico, os meses em que ocorreram,respectivamente, a maior e a menor venda absolutas em2011 forama) maro e abril. b) maro e agosto.c) agosto e setembro. d) junho e setembro.e) junho e agosto.

    ResoluoDe acordo com o grfico, os meses em que ocorreram,respectivamente, a maior e a menor venda absolutas em2011 foram junho e agosto.Resposta: E

    52 Na Universidade de Fortaleza, a Diviso deAssuntos Desportivos responsvel pelo planejamentoe execuo dos projetos desportivos, cuja participao aberta para alunos de todos os cursos. Em um grupo de100 alunos da Universidade de Fortaleza, 17 praticamfutsal, 19 praticam voleibol, 21 praticam natao, 5 prati -cam futsal e voleibol, 2 praticam futsal e natao, 5 prati -cam voleibol e natao e 2 praticam os trs esportes.Com base nos dados acima, qual o nmero de alunosdesse grupo que praticam pelo menos um dessesesportes?a) 37 b) 40 c) 47 d) 50 e) 57

    Resoluo

    Os que praticam pelo menos um esporte so:12 + 11 + 16 + 0 + 3 + 3 + 2 = 47Resposta: C

    53 Uma operadora de telefonia celular oferece o seguin -te plano no sistema ps-pago: valor fixo de R$ 60,00 porms para at 80 minutos de ligaes locais e, para cadaminuto excedente, ser cobrado o valor de R$ 1,20.Se P o valor a ser pago em um ms e t o total de minu -tos utilizados em ligaes locais, qual a expresso quepermite calcular, em reais, a conta de uma pessoa queutilizou o telefone por mais de 80 minutos?a) P = 1,20t + 60 b) P = 1,20t 60c) P = 1,20t 36 d) P = 1,20t + 36e) P = 1,20t 96

    ResoluoP = 60 + 1,2 . (t 80) P = 60 + 1,2t 96 P = 1,2t 36Resposta: C

    54 Jogar baralho uma atividade que estimula oraciocnio. Um jogo tradicional a Pacincia, que utiliza52 cartas. Inicialmente so formadas sete colunas comas cartas. A primeira coluna tem uma carta, a segundatem duas cartas, a terceira tem trs cartas, a quarta temquatro cartas, e assim sucessivamente at a stimacoluna, a qual tem sete cartas, e o que sobra forma omonte, que so as cartas no utilizadas nas colunas.

    A quantidade de cartas que forma o monte a) 21. b) 24. c) 26. d) 28 e) 31.

    ResoluoA quantidade de cartas que forma o monte 52 (1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7) = 52 28 = 24Resposta: B

    55 Dinis construiu um comboio com os smbolos

    Qual ou quais dos smbolos Dinis mais utilizou?

    a) O smbolo b) O smbolo

    c) O smbolo d) Os smbolos e

    e) Cada um dos smbolos , e foi usado o mes -mo nmero e vezes.

    Resoluo

    Resposta: D

    O e o foram mais usados

    , .,

    , , ,

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  • 56 Certo vendedor tem seu salrio mensal calcula -do da se guinte maneira: ele ganha um valor fixo deR$ 750,00, mais uma comisso de R$ 3,00 para cadaproduto vendido. Caso ele venda mais de 100 produtos,sua comis so passa a ser de R$ 9,00 para cada produtovendido, a partir do 101.o produto vendido.

    Com essas informaes, o grfico que melhor repre sentaa relao entre salrio e o nmero de produtos vendidos

    ResoluoO salrio S em funo de x, para:I) 0 x 100, S = 750 + 3 . xII) x 101, S = 1050 + 9 . (x 100) = 9x + 150

    Portanto , o grfico do tipo:

    Resposta: E

    57 Isabel mais alta que Ana e mais baixa que To ms.Irene mais alta que Cristiano e mais bai xa que Isa -bel. Quem mais alto? a) Isabel b) Ana c) Cristianod) Irene e) Toms

    ResoluoI) Pela 1.a frase temos: Toms mais alto que Isabel e

    Isabel mais alta que Ana.II) Pela 2.a frase temos: Isabel mais alta que Irene e Irene

    mais alta que Cristiano.III) O mais alto Toms, pois:

    Toms > Isabel > AnaIsabel > Irene > CristianoResposta: E

    58 Lus tem vrios blocos com dimenses 1 cm x 2 cm x 4 cm (ver figura 1). Ele quer arru maro maior nme ro pos svel destes blocos numa cai xa demadeira com dimenses 4 cm x 4 cm x 4 cm (verfigura 2) e de modo a que consiga fechar esta caixacom uma tampa.

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  • Quantos blocos consegue ele arrumar na caixa?

    a) 6 b) 7 c) 8 d) 9 e) 10

    ResoluoConsegue arrumar 8 blocos na caixa.

    Resposta: C

    59 Guilherme atirou duas setas ao alvo. Na figura po -demos verificar que ele obteve 5 pontos. Se as duassetas atingirem sempre o alvo, quantas pontuaesdiferentes ele poder obter?

    a) 4 b) 6 c) 8 d) 9 e) 10

    ResoluoAs pontuaes possveis sero 6:2 + 2 = 4; 2 + 3 = 5; 2 + 6 = 8; 3 + 3 = 6; 3 + 6 = 9; 6 + 6 = 12Resposta: B

    60 Temos 5 caixas e cada uma contm alguns cartescom letras escritas (A, E, I, O, U), como mostra a figura.

    1 2 3

    4 5Pedro vai retirar cartes de cada caixa de modo que, nofinal, cada caixa s tenha um carto e caixas diferentestenham cartes com letras diferentes. Qual a letra quefica na caixa 2?a) A b) E c) I d) O e) U

    ResoluoI) A nica letra da caixa 4 I.II) Retira-se o I da caixa 5 e fica s o E.III) Retira-se o E da caixa 3 e fica s o U.IV) Retira-se I, E, e U da caixa 2 e fica s o O.V) Retira-se I, E, U e O da caixa 1 e fica s o A.

    VI)

    1 2 3 4 5Resposta: D

    61 Uma fbrica de cosmticos produz um creme cujocusto de produo dado pela funo C(x) = (2/3)x + 3,em que x o nmero de cremes produzidos.Se a fbrica consegue reduzir o custo de produo em17%, a funo P(x) que expressa a relao entre o novocusto de produo e a produo

    a) P(x) = x + 3. b) P(x) = x + .

    c) P(x) = x + 6. d) P(x) = x + .

    e) P(x) = x + .

    ResoluoO novo custo de produo, representado por P(x), :

    P(x) = 83% . C (x) = . x + 3 = . x + Resposta: E

    EIUOA

    249100

    23

    23

    351100

    166300

    166300

    249100

    166300

    23

    83100

    A E

    I

    O U

    E I

    O U

    E U

    I E I

    249100

    166300

    ENEM/201526

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  • ENEM/2015 27

    62 O grfico abaixo mostra a rea colhida, em milha -res de hectares, e a quantidade, em milhares detoneladas, de cana-de-acar produzida no Brasil, noperodo de 2000 a 2007.

    Disponvel em:

    . Acesso em: 2 jan. 2009.)

    De acordo como o grfico, em 2004, a produtividade,quantidade de toneladas produzidas de cana-de-acarpor hectare, foia) inferior a 80 toneladas.b) superior a 80 toneladas e inferior a 110 toneladas.c) superior a 110 toneladas e inferior a 220 toneladas.d) superior 220 toneladas a e inferior a 360 toneladas.e) superior a 360 toneladas.

    ResoluoA produtividade, em 2004, de acordo com o grfico ,aproximadamente, 400 000 5 500 = 72,72.Resposta: A

    63 Joo decidiu contratar os servios de uma empre -sa por te lefone atravs do SAC (Servio de Atendimentoao Con sumidor). O atendente ditou para Joo o nmero depro tocolo de atendimento da ligao e pediu que ele ano tas se.Entretanto, Joo no entendeu um dos algarismos di tadospelo atendente e anotou o nmero _1 _3 __9 _8 _2 _0 _7, sendoque o espao vazio o do algarismo que Joo no en -tendeu.

    De acordo com essas informaes, a posio ocupadapelo algarismo que falta no nmero de protocolo a dea) centena. b) dezena de milhar.c) centena de milhar. d) milho.e) centena de milho.

    ResoluoO esquema a seguir mostra o nome de cada posio nonumeral considerado.

    A posio ocupada pelo algarismo que falta a dascentenas de milhar.Resposta: C

    64 O "Torcidmetro" uma ferramenta para se en -tender a dinmica do crescimento ou encolhimento dastorcidas dos times de futebol no pas. O grfico a seguirmostra a variao percentual, entre 1993 e 2007, dastorcidas de cinco times, numerados em: I, II, III, IV e V.

    (Disponvel em:

    . Acesso em: 25 fev.

    2009.)

    Os dados exibidos no grfico indicam que a torcida quecresceu, entre fevereiro de 2006 e agosto de 2007, foi atorcida do timea) I. b) II. c) III. d) IV. e) V.

    ResoluoFoi a torcida do time IV que passou de 6% para 9%.Resposta: D

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  • 65 No grfico seguinte est representado o aumentoprogressivo do nmero de horas de treino dirio de umatleta ao longo dos 20 primeiros dias do ms desetembro, quando iniciou o treinamento.

    Se for mantida essa tendncia de crescimento, no ltimodia de setembro, o atleta dever treinar, diariamente,

    a) 7 horas e 30 minutos. b) 8 horas.

    c) 9 horas. d) 9 horas e 45 minutos.

    e) 12 horas.

    ResoluoA cada 5 dias de treino, o nmero de horas de treino dirioaumenta 1,5. Assim:

    Resposta: C

    66 A figura a seguir apresenta dois grficos cominformaes sobre as reclamaes dirias recebidas eresolvidas pelo Setor de Atendimento ao Cliente (SAC) deuma empresa, em uma dada semana. O grfico de linhatracejada informa o nmero de reclamaes recebidas nodia, o de linha contnua o nmero de reclamaes resol -vidas no dia. As reclamaes podem ser resolvidas no mes -mo dia ou demorarem mais de um dia para serem resolvidas.

    O gerente de atendimento deseja identificar os dias dasemana em que o nvel de eficincia pode serconsiderado muito bom, ou seja, os dias em que onmero de reclamaes resolvidas excede o nmero dereclamaes recebidas.

    (Disponvel em: . Acesso em: 21 jan. 2012.

    Adaptado.)

    O gerente de atendimento pde concluir, baseado noconceito de eficincia utilizado na empresa e nas informa -es do grfico, que o nvel de eficincia foi muito bom naa) segunda e na tera-feira.b) tera e na quarta-feira.c) tera e na quinta-feira,d) quinta-feira, no sbado e no domingo.e) segunda, na quinta e na sexta-feira.

    ResoluoDe acordo com o grfico, os nicos dias em que o nvel deeficincia foi muito bom, ou seja, o grfico de linha contnua(que representa o nmero de reclamaes resolvidas) estacima do grfico de linha tracejada (que representa onmero de reclamaes recebidas) so tera e quarta-feira.Resposta: B

    67 A tabela a seguir mostra a evoluo da populaoda regio Nordeste do Brasil, em milhes de habitantes,em alguns anos entre o final do sculo XIX e o final dosculo XX.

    (Disponvel em:

    .

    Acesso: em 20 jan. 2009.)

    Utilizando-se uma escala decenal na qual o ano 1890corresponde ao decnio 1, 1900 corresponde ao decnio2, etc., ento a populao da regio Nordeste ultrapassouos 30 milhes de habitantes no decnioa) 6. b) 7. c) 8. d) 9. e) 10.

    Dias 5 10 15 20 25 30

    Horas de treino 1,5 3 4,5 6 7,5 9

    Ano Habitantes

    1890 6,00

    1900 6,75

    1920 11,25

    1950 17,97

    1960 22,18

    1970 28,11

    1980 34,81

    2000 47,69

    ENEM/201528

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  • ResoluoAno Decnio Populao1890 ..................... 1 ..................... 6,001900 ..................... 2 ..................... 6,751910 ..................... 3 1920 ..................... 4 ..................... 11,251930 ..................... 51940 ..................... 61950 ..................... 7 ..................... 17,971960 ..................... 8 ..................... 22,181970 ..................... 9 ..................... 28,111980 ..................... ................... 34,81Resposta: E

    68 O Sol uma fantstica fonte de energia para nossoplaneta, haja vista que 40 minutos de incidncia deenergia proveniente do Sol equivalente ao consumoanual de energia do mundo. Nos Estados Unidos, pelomenos 640 km2 somente no sudoeste so propcios construo de usinas de energia solar, e essa rea recebe1,134 quatrilho de quilocalorias de radiao solar porano. Se somente 2,5% dessa radiao fossemconvertidos em energia eltrica, seria o suficiente parasuprir o consumo total de energia dos Estados Unidos noano de 2006.

    (Scientific American Brasil, n.o 69, fevereiro de 2008, p.34.)

    Atualmente as clulas fotovoltaicas, que convertemenergia solar em eltrica, possuem um rendimento de10%, correspondente frao da energia coletada pelaenergia recebida. Qual seria, em km2, a rea da regio dosudoeste americano que seria necessrio preencher comclulas fotovoltaicas para suprir a demanda energtica dosEstados Unidos em 2006?a) 16 b) 64 c) 160 d) 480 e) 576 ResoluoJ que 10% o qudruplo de 2,5%, podemos concluir queseria necessrio, e suficiente, preencher com clulasfotovoltaicas a quarta parte de 640 km2 que 160 km2.Resposta: C

    69 O grfico seguinte mostra o nmero de focos dequeimadas em Gois, entre 2004 e 2008, sendo que ovalor relativo a 2008 refere-se somente ao perodo de 1.o

    de janeiro a 5 de agosto.

    Suponha que o nmero de focos de queimadas em Gois

    no perodo de 6 de agosto a 31 de dezembro de 2008tenha sido de 60% do total das queimadas ocorridas noano de 2007. Nesse caso, o nmero total de focos de

    queimadas em 2008 foi de

    a) 213. b) 819. c) 1 032.

    d) 1 578. e) 2 184.

    ResoluoO nmero total de focos de queimadas em 2008 foi:213 + 60% de 1 365 = 213 + 0,6 . 1 365 = 213 + 819 = 1 032Resposta: C

    70 O esquema a seguir um modelo de um relgiode pingos, ou seja, um dispositivo que pode marcar otempo facilmente porque se comporta de maneiraconstante.

    Nesse relgio, h um reservatrio preenchido com lquidocolorido que pinga regularmente, marcando uma fitaregistradora movida por cilindros que giram sempre coma mesma velocidade. Um trecho de 3,6 metros deextenso dessa fita registradora mostrado na figuraseguinte.

    Esse trecho da fita representa quanto tempo?a) Menos de 1 minutob) Exatamente 3,6 minutosc) Mais de 5 minutosd) Mais de 10 minutose) Mais de 1 hora

    ResoluoO reservatrio libera uma gota a cada 30 segundos eportanto a fita representa 12 . (30s) = 360s = 6 min.Resposta: C

    ENEM/2015 29

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  • ENEM/201530

    71 Simetrias so encontradas, frequentemente, emnosso dia-a-dia. Elas esto nas asas de uma borboleta,nas ptalas de uma flor ou em uma concha do mar. Emlinguagem informal, uma figura no plano simtricaquando for possvel dobr-la em duas partes, de modoque essas partes coincidam completamente.

    De acordo com a descrio acima, qual das figuras aseguir simtrica?

    ResoluoResposta: B

    72 Em um cesto h mangas, tangerinas e carambolas,num total de 40 frutas, sendo de mangas. Sabendo que

    a razo entre o nmero de tangerinas e o nmero de

    carambolas , correto afirmar que, aps serem reti-

    radas do cesto 4 tangerinas e 4 carambolas, a nova razoentre o nmero de tangerinas e o nmero de carambolas

    a) b) c) d) e)

    Resoluo

    I) O nmero de mangas de 40 = 8

    II) Se t for o nmero inicial de tangerina e c o de cara m -bolas, ento:

    III) A nova razo entre o nmero de tangerina e o nmero

    de carambolas =

    Resposta: B

    73 A Agncia Espacial Norte Americana (NASA)informou que o asteroide YU 55 cruzou o espao entre aTerra e a Lua no ms de novembro de 2011. A ilustraoa seguir sugere que o asteroide percorreu sua trajetria nomesmo plano que contm a rbita descrita pela Lua emtorno da Terra. Na figura, est indicada a proximidade doasteroide em relao Terra, ou seja, a menor distnciaque ele passou da superfcie terrestre.

    Fonte: NASA(Disponvel em: . Adaptado.)

    Com base nessas informaes, a menor distncia que oasteroide YU 55 passou da superfcie da Terra igual a

    a) 3,25 102 km.

    b) 3,25 103 km.

    c) 3,25 104 km.

    d) 3,25 105 km.

    e) 3,25 106 km.

    Resoluo325 mil km = 325 000 km = 3,25 105 kmResposta: D

    a) b)

    c) d)

    e)

    15

    35

    15

    12

    35

    23

    34

    15

    t + c = 32t 3 =

    c 5

    t = 32 c32 c 3 =

    c 5

    t = 32 c3 c = 160 5 c

    t = 32 c8 c = 160 t = 12c = 20

    t 4 = 8c 4 = 16

    816

    12

    PROVA2_ENEM_26_4_ALICE 18/03/15 13:05 Pgina 30

  • ENEM/2015 31

    74 No dia 26 de outubro de 2014, os brasileiros volta -ram s urnas para o segundo turno das eleies de 2014.No site http://www.tre-ce.jus.br/eleicao/eleicoes2014/consultas/locais-de-votacao-por-municipio, consta que noMunicpio de Fortaleza existem 4310 sees principais devotao e 1657776 eleitores. Num determinado local devotao em Fortaleza existem 12 sees principais devotao e 5000 eleitores.

    Se nesse local de votao apenas 75% dos eleitorescompareceram s sees de votao, ento o nmero deeleitores que no compareceram ao local de votao :a) 1250 b) 1500 c) 1750 d) 1800 e) 1850

    ResoluoO nmero dos que no compareceram ao local de votao

    25% de 5000 = . 5000 = 1250

    Resposta: A

    75 H, em virtude da demanda crescente deeconomia de gua, equipamentos e utenslios como, porexemplo, as bacias sanitrias ecolgicas, que utilizam 6litros de gua por descarga em vez dos 15 litros utilizadospor bacias sanitrias no ecolgicas, conforme dados daAssociao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT).

    Qual ser a economia diria de gua obtida por meio dasubstituio de uma bacia sanitria no ecolgica, quegasta cerca de 60 litros por dia com a descarga, por umabacia sanitria ecolgica?a) 24 litros b) 36 litros c) 40 litrosd) 42 litros e) 50 litros

    ResoluoPara gastar 60 litros por dia, foram dadas 4 descargas nabacia sanitria que gasta 15 litros por descarga.Com a bacia ecolgica, seriam gastos 4 . 6 = 24 litros.A economia diria de gua ser de 60 24 = 36 litros.Resposta: B

    76 Aps a correo, as provas de Breno e Cceroforam revisadas pelo professor. Nessa reviso, a notaoriginal de Breno foi aumentada em 20%, superando anota original de Ccero em 0,6 ponto, e a nota original deCcero foi reduzida em 10%, igualando-se nota originalde Breno. Aps a reviso, a nota de Ccero nessa provapassou a ser igual aa) 7,50. b) 6,75. c) 7,20. d) 7,00. e) 6,50.

    ResoluoSe b e c forem as notas originais de Breno e Ccero,respecti vamente, ento:

    I)

    1,08 c c = 0,6 0,08 c = 0,6 c = 7,5II) Aps a reviso, a nota de Ccero passou a ser

    0,9c = 0,9 . 7,5 = 6,75Resposta: B

    77 Ana construiu o slido representado na figura com5 cubos.

    Se ela mudar exatamente um cubo no slido repre -sentado na figura anterior, qual dos slidos representadosa seguir ela no consegue obter?

    ResoluoResposta: D

    1,2 . b = c + 0,60,9 c = b

    1,2 (0,9 c) = c + 0,6

    25100

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  • 78 Carolina est fazendo figuras com dois cartes emforma de tringulo equiltero.

    Qual das figuras ela no consegue desenhar com oscartes?

    ResoluoResposta: E

    79 Em 20 de fevereiro de 2011 ocorreu a grandeerupo do vulco Bulusan nas Filipinas. A sua localizaogeogr fica no globo terrestre dada pelo GPS (sigla emingls para Sistema de Posicionamento Global) comlongitude de 124 3 0 a leste do Meridiano deGreenwich.

    Dado: 1 equivale a 60 e 1 equivale a 60.

    (G. Pavarin. Galileu, fev. 2012. Adaptado)

    A representao angular da localizao do vulco comrelao a sua longitude da forma decimal

    a) 124,02. b) 124,05. c) 124,20.

    d) 124,30. e) 124,50.

    Resoluo

    124 3 0 = 124 + = 124 + = 124 + 0,05 = 124,05

    Resposta: B

    80 Determinada empresa fabrica blocos macios noformato de um cubo de lado a, como ilustra a figura aseguir. Devido a exigncias do mercado, a empresacomeou a produzir blocos cujos lados foram reduzidospela metade do cubo original.

    A frao que expressa a relao entre os volumes dos

    cubos maior e menor, nessa ordem, :

    a) 2. b) 4. c) 8. d) 16. e) 60.

    Obs.: O volume de um cubo de aresta a a . a . a = a3.

    Resoluo

    Se V1 for o volume do cubo de lado a e V2 for o volume de

    cubo de lado , ento:

    V1 = a . a . a = a3

    V2 = . . =

    Resposta: C

    81 Uma editora de jornal tem 7 profissionais respon -sveis pela produo de 35.000 exemplares todos os dias.Aps a ocorrncia de mortes devido gripe suna, aprocura por informaes a respeito dessa gripe aumentoubastante, e o jornal teve que aumentar sua produo para65.000 por dia. O nmero de contrataes cresceproporcionalmente em relao ao aumento no nmero deexemplares produzidos.O nmero de novos funcionrios que a editora teve quecontratar foia) 4. b) 6. c) 11. d) 13. e) 20.

    ResoluoSe x for o nmero de novos funcionrios ento:

    = = x + 7 = 13 x = 6

    Resposta: B

    82 Membros de uma famlia esto decidindo comoiro dispor duas camas em um dos quartos da casa. Asca mas tm 0,80 m de largura por 2 m de comprimentocada. As figuras abaixo expem os esboos das ideiassuge ridas por Jos, Rodrigo e Juliana, respectivamenteda esquerda para a direita. Em em todos os esboos, ascamas ficam afastadas 0,20 m das paredes e permitemque a porta seja aberta em pelo menos 90.

    360

    120

    a2

    a2

    a2

    a2

    a38

    x + 7

    7

    65 00035 000

    x + 7

    7

    137

    V1 a3

    = = 8V2 a

    38

    ENEM/201532

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  • Jos, Rodrigo e Juliana concordaram que a parte listradaem cada caso ser de difcil circulao, e a rea branca de livre circulao.Entre essas propostas, a(s) que deixa(m) maior rea livrepara circulao (so)a) a proposta de Rodrigo.b) a proposta de Juliana.c) as propostas de Rodrigo e Juliana.d) as propostas de Jos e Rodrigo.e) as propostas de Jos, Rodrigo e Juliana.Obs.: A rea de um retngulo de dimenses a e b e ab.

    Resoluo

    Na sugesto do Jos, a rea livre (1,4 m) . (2,4 m) = 3,36 m2

    Na sugesto do Rodrigo, a rea livre (1,4 m) . (2,4 m) = 3,36 m2

    Na de Juliana, essa rea vale(2,4 m) . (1,2 m) = 2,88 m2

    Resposta: D

    83 Tiago tem tantos irmos como irms. A sua irmIns tem duas vezes mais irmos que irms. Quantosfilhos tm os seus pais?a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7

    ResoluoSe h for o nmero de filhos homens e m o nmero de filhasmulheres, ento:

    O nmero total de filhos 3 + 4 = 7.Resposta: E

    84 De acordo com dados do Instituto Brasileiro deGeografia e Estatstica (IBGE), na relao entre aspopulaes masculina e feminina no Brasil, observou-se,em 2000, o total de 97 homens para 100 mulheres. Para2050, espera-se que a razo entre a populao masculinae a feminina fique em torno de 94%, isto , em cadagrupo de 100 mulheres haver 6 excedentes em relao quantidade de homens. Dessa forma, estimou-se que,em 2050, o excedente feminino na populao total poderatingir 7 milhes de mulheres.

    (Disponvel em:

    .

    Acesso em: 10 jan. 2009. Adaptado.)

    Esses dados indicam que a populao brasileira total em2050, distribuda por sexo, poder atingir cerca dea) 104 milhes de mulheres e 97 milhes de homens.b) 106 milhes de mulheres e 94 milhes de homens.c) 106 milhes de mulheres e 97 milhes de homens.d) 116 milhes de mulheres e 97 milhes de homens.e) 116 milhes de mulheres e 109 milhes de homens.

    ResoluoSe m for o nmero de mulheres em 2050 e h for o nmerode homens, tambm em 2050, ambos em milhes, ento:

    = = =

    m = = 116,66... 116 e

    h = = 109,666... 109

    Resposta: E

    85 A figura parte de uma notcia publicada sobre oPrograma Mais Mdicos do governo federal.

    (Folha de S.Paulo, 1 set. 2013. Adaptado.)

    De acordo com as informaes, correto concluir que ovalor aproximado de x que deveria constar no artigo a) 172. b) 156. c) 165. d) 150. e) 147.

    ResoluoSe p, em milhares de habitantes, for a populao do Brasil,ento:

    =

    (378 + x) . 1,88 = 378 . 2,7 378 + x = 543 x = 543 378 = 165Obs.: Poder-se-ia usar a Regra de Trs.Resposta: C

    h 1 = mh = 2 (m 1) 2m 2 1 = mh = 2m 2

    m = 3h = 4

    7

    6

    m h100 94

    h94

    m100

    7 . 100

    6

    7 . 94

    6

    378 = 1,88p378 + x = 2,7p 1,882,7378378 + x

    378 . 2,7

    1,88

    ENEM/2015 33

    PROVA2_ENEM_26_4_ALICE 18/03/15 13:05 Pgina 33

  • 86 A copaba, conhecida como o antibitico da mata, uma das plantas medicinais mais usadas na Amaznia,principalmente para tratar inflamaes. Os ndios descobriram o poder de cura do leo de copabae desde ento ela tem salvo a vida de muitas pessoasseriamente feridas. (www.amazonlink.org)

    (http://flores.culturamix.com)

    Estudos cientficos tm mostrado que a produo de leode copaba varia muito de rvore para rvore e que nemtodas as rvores produzem leo na 1.a extrao, pormalgumas delas podem produzir leo na 2.a extrao. Em uma determinada regio, um estudo feito com 120rvores mostrou que na 1.a extrao apenas 40% delasproduziram leo, e na 2.a extrao, 70% das 120 rvoresproduziram leo. correto concluir que da 1.a para a 2.a

    extrao, o aumento percentual do nmero de rvoresque produziram leo foi dea) 75%. b) 70%. c) 65%. d) 60%. e) 55%.

    ResoluoI) Na primeira extrao, 40% de 120 = 48 rvores pro -

    duziram leo.II) Na segunda extrao, 70% de 120 = 84 rvores pro -

    duziram leo.III) De 1.a para 2.a extrao o aumento foi de (84 48) = 36 r -

    vores.

    IV) O aumento percentual foi = = 0,75 = 75%

    Obs.: Poder-se-ia apenas fazer = = 0,75

    Resposta: A

    87 Uma pesquisa feita por engenheiros agrnomossobre o cupuau apresentou o seguinte resultado: Para cada 100 kg de sementes frescas, so obtidos 45 kgde sementes secas, ou 43 kg de sementes torradas, ou31,2 kg de amndoas sem casca, ou 13 kg de manteigade cupuau.

    (www.ceplac.gov.br. Adaptado.)

    A quantidade aproximada, em kg, de sementes frescasnecessria para produzir 350 kg de sementes torradas ea quantidade aproximada de manteiga, em kg, quetambm poderia ser obtida com essa mesma quantidadede sementes frescas so, respectivamente,a) 863 e 106. b) 863 e 161.c) 814 e 175. d) 814 e 106.e) 805 e 124.

    ResoluoI) Se f, em kg, for a quantidade de sementes frescas

    neces srias, e suficientes, para produzir 350 kg desementes torradas, ento:

    43% . f = 350 f = 814

    II) Com 814 kg de sementes frescas, a quantidade da man -teiga, em kg, que se pode obter 13% de 814 = 0,13 . 814 106.

    Resposta: D

    88 Jos, Carlos e Paulo devem transportar em suasbicicletas uma certa quantidade de laranjas. Decidiramdividir o trajeto a ser percorrido em duas partes, sendoque ao final da primeira parte eles redistribuiriam a quan -tidade de laranjas que cada um carregava depen dendo docansao de cada um. Na primeira parte do trajeto Jos,Carlos e Paulo dividi