pragas e doenças do feijoeiro
DESCRIPTION
Slide sobre Pragas e Doenças do FeijoeiroTRANSCRIPT
![Page 1: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/1.jpg)
CULTURA DO
FEIJÃO
PRAGAS E DOENÇAS DO FEIJOEIRO
![Page 2: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/2.jpg)
Pragas do feijão
1980 2005Principal
Lagarta Elasmo
Lagarta Rosca
Vaquinhas
Cigarrinha Verde
Mosca Branca
Lagarta das Vagens
Status inalterado
Secundária
Mudança de Status
Lagarta enroladeira
TripesLesmas
Minadora
Larva da Semente
ÁcarosFonte: MAGALHÃES & CARVALHO, 1988
Percevejos
![Page 3: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/3.jpg)
N
o
v
a
s
Lagartas CortadeirasGorgulho do soloMosca Branca biótipo B (introduzida)
Thrips palmi (introduzida)Broca das axilasTamanduá da SojaPercevejo manchador e outros
TOTAL
15
1980 2005
28
Fonte: QUINTELA, 2002
Pragas do feijão
![Page 4: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/4.jpg)
Expansão da área cultivada sob irrigação;
Cultivo sucessivo (soja, feijoeiro);
Uso intensivo das áreas (milho safrinha);
Aumento de temperatura;
Aumento no uso de inseticidas (inimigos
naturais);
Aumento de pragas
![Page 5: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/5.jpg)
INTRODUÇÃO
Pragas de solo: Lagarta-rosca
Lagarta-elasmo
Pragas da parte aérea – folhas: Vaquinhas
Minadora
Cigarrinha
Mosca-branca
Tripes
Ácaro-branco
Pragas da parte aérea – vagens: Percevejos
Lagarta das vagens
Carunchos
![Page 6: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/6.jpg)
![Page 7: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/7.jpg)
Pragas de solo: LAGARTA-ROSCA
(Agrotis Ipsilon)
![Page 8: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/8.jpg)
Pragas de solo: LAGARTA-ROSCA
(Agrotis Ipsilon)
Prejuízo!
![Page 9: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/9.jpg)
Pragas de solo: LAGARTA-ROSCA
(Agrotis Ipsilon)
Ataques severos - se houver alta população de
lagartas grandes, provenientes de plantas
hospedeiras, na fase de germinação;
As plantas mais desenvolvidas atacadas – podem
sobreviver, porém podem murchar e sofrer
tombamento;
![Page 10: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/10.jpg)
Pragas de solo: LAGARTA-ELASMO
(Elasmopalpus lignosellus)
coloca 129 ovos em média por ciclo
![Page 11: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/11.jpg)
Pragas de solo: Broca-do-caule /
LAGARTA-ELASMO (Elasmopalpus lignosellus)
Inseto polífago - soja, sorgo, milho,
algodão, arroz e cana-de-açúcar;
As lagartas se movimentam do solo
para a base da planta com muita
agilidade;
Essas perfuram a base do caule
próximo ao solo – fazendo galerias
ascendentes;
![Page 12: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/12.jpg)
Pragas de solo: LAGARTA-ELASMO
(Elasmopalpus lignosellus)
As plântulas atacadas sofre amarelecimento,
murcha e morrem;
Dano maior quando as plantas são atacadas na
fase inicial de desenvolvimento (+ 20 dias
raramente são atacadas);
Na lavoura, a distribuição de ataques são
irregulares, quando as plantas estão com 10 a 12
cm de altura;
Solos arenosos e verânicos intensificam os
ataques;
![Page 13: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/13.jpg)
Pragas da parte áerea - folhas:
VAQUINHAS)
Diabrotica speciosa
Cerotoma arcuata
6 mm comprimento
A fêmea põe, em média,
1200 ovos no solo
A fêmea põe cerca de
420 ovos
larvas branco-leitosas,
com a cabeça e o
último segmento
abdominal escuros –
10 mm
![Page 14: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/14.jpg)
Pragas da parte áerea - folhas: VAQUINHAS
(Diabrotica speciosa – Cerotoma arcuata)
Os adultos (coleópteros) causam desfolha durante todo o ciclo da cultura – reduz área fotossintética;
Os danos mais severos ocorrem no estádio de plântulas, podendo consumir o broto e deixá-la sem área foliar suficiente para sua sobrevivência;
Podem se alimentar de flores e vagens, quando há alta incidência desses insetos;
As larvas podem se alimentar das raízes, nódulos e semente – danos mais esporádicos;
![Page 15: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/15.jpg)
![Page 16: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/16.jpg)
Pragas da parte áerea - folhas:
MINADORA (Lirimyza buidobrensis)
medem cerca
de 1-1,5 mm
![Page 17: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/17.jpg)
Pragas da parte áerea - folhas:
MINADORA (Lirimyza buidobrensis)
A fêmea adulta ovoposita dentro do tecido da
planta, no período da manhã;
As larvas ao eclodirem abrem galerias serpentedas
na epiderme superior e inferior da folha, formando
lesões esbraquiçadas, e podem penetrar nas
nervuras;
Quando a população de larvas nas folhas é alta,
ocorre redução da área fotossintética – murcha e
queda prematura das folhas;
![Page 18: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/18.jpg)
Pragas da parte áerea - folhas: CIGARRINHA-
VERDE (Empoaska kraemeri)
Adultos medem cerca de 3 mm;
São esverdeados;
Ninfas facilmente reconhecidas pela sua
movimentação lateral;
Maior
ocorrência no
período da seca
![Page 19: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/19.jpg)
Pragas da parte áerea - folhas: CIGARRINHA-
VERDE (Empoaska kraemeri)
Os danos são ocasionados pelas ninfas e adultos,
que sugam a seiva da planta provocando –
enfezamento (possivelmente pela introdução de
toxina)
Folíolos enrolados
Infestação severa: amarelecimento dos folíolos
próximo as margens;
Maiores danos quando altas populações aparecem
em estádios iniciais de desenvolvimento do feijão –
danos acima de 60%.
![Page 20: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/20.jpg)
Pragas da parte áerea - folhas: MOSCA-BRANCA
(Bemisia tabaci Biótipo A e B)
Causa danos diretos –
sucção da seiva
Danos indiretos –
transmissão de vírus
Os danos indiretos podem causar perdas de 100%,
quando aparecem em estádios iniciais no feijoeiro;
No campo – o mosaico dourado é observado com
maior nitidez quando o feijoeiro atinge o 3º ou 4º
trifólio;
Maiores problemas no feijoeiro cultivado na 2ª safra;
![Page 21: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/21.jpg)
Feijão, tomate, abóbora, melão, berinjela, brócolos,
algodão, soja, mandioca, melancia, pimentão, plantas
ornamentais, silvestres e ervas daninhas.
700 espécies
Biótipo A Biótipo B
• 470 espécies
• Capacidade de colonização de hospedeiros diferentes
Mosca Branca -Bemisia tabaci
![Page 22: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/22.jpg)
Disseminação
Fraco em poder de vôo
Veículo principal – Vento
Altura de vôo = Normalmente de 3 a 4 metros.
![Page 23: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/23.jpg)
Danos Indiretos
Transmissão do vírus do mosaico dourado do
feijoeiro (VMDF);
Plantas mais jovens são mais suscetíveis ao vírus
(45-50 dias).
![Page 24: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/24.jpg)
Pragas da parte áerea - folhas:
TRIPES (Trips palmi)
Ocorrem em locais que apresentem altas
temperaturas e baixa umidade;
Alimentam-se de folhas e flores – ninfas e adultos;
![Page 25: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/25.jpg)
Pragas da parte áerea - folhas:
TRIPES (Trips palmi)
No início do ataque – surgem pontos brancos e
prateados no limbo;
Com o tempo, esses tecidos necrosam, ficando
bronzeado ou ressecam, tornando-se quebradiços;
Em altas populações, podem ocorrer queda
prematura dos botões florais e vagens;
![Page 26: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/26.jpg)
Pragas da parte áerea - folhas: ÁCARO BRANCO
(Polyphagotarsonemus latus)
Ocorrência têm aumentado
no feijão cultivado na 2ª
e 3ª safras;
O ácaro fica na parte inferior das folhas, sendo
praticamente invisível ao olho humano;
O início do ataque ocorre em reboleiras;
![Page 27: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/27.jpg)
Pragas da parte áerea – vagens:
PERCEVEJO DOS GRÃOS
Neomegalotomus
parvus
Thyanta perditor
Piezodorus
guildini
Nezara viridula
Acrosternum Euschistus
heros
![Page 28: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/28.jpg)
Pragas da parte áerea – vagens:
PERCEVEJO DOS GRÃOS
Vários desses percevejos são oriundos de lavouras de soja;
Alta capacidade de danos – alimentam-se diretamente dos gãos;
Os grãos ficam menores, enrugados, chochos e mais escuros;
![Page 29: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/29.jpg)
Dano dos Percevejos• Afetam a qualidade da semente;
•Sugam as vagens, deformações e má formação
dos grãos
•Mais importante no enchimento de vagem;
• Reduz vigor e poder germinativo;
![Page 30: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/30.jpg)
Pragas da parte áerea – vagens:
LAGARTA DAS VAGENS (Maruca vitrata)
Em algumas regiões é considerada praga-secundária;
DANOS: penetram nas vagens e consomem os grãos, principalmente nos locais em que as folhas encostam nas vagens;
![Page 31: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/31.jpg)
Pragas da parte áerea – vagens:
CARUNCHOS
Zabrotes subfasciatus
A. obtectus, inseto adulto
(A). Fases larval de A.
obtectus, nessa fase é que
atacam as sementes (B).
Acanthoscelides obtectus
![Page 32: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/32.jpg)
Pragas da parte áerea – vagens:
CARUNCHOS
Em algumas regiões é consideradas pragas-secundárias
Acanthoscelides obtectus – ataca antes da colheita;
Zabrotes subfascientus – infesta após a colheita no armazenamento;
DANOS:
galerias – larvas causam a destruição dos cotilédones e favorecem a entradas de fungos saprófitas;
Afeta germinação (destruição do embrião) e qualidade comercial
![Page 33: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/33.jpg)
CONTROLE!!!
Existem várias estratégias de controle, porém a
mais empregada atualmente é o manejo integrado,
que consiste em um conjunto de práticas de
combate á praga.
![Page 34: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/34.jpg)
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
CONTROLE!!!
![Page 35: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/35.jpg)
![Page 36: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/36.jpg)
Capacidade de recuperação
• Conhecer osinsetos
• Inseticidas seletivos e de forma criteriosa
• Nível de controle
Manejo integrado de pragas
![Page 37: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/37.jpg)
1. Conhecer as pragas e seus inimigos naturais
![Page 38: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/38.jpg)
PRAGA OU INIMIGO NATURAL?
Geocoris -lagartas e ovos
Callida - lagartas
![Page 39: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/39.jpg)
Geocoris – lagartas e ovos
Joaninha – pulgões e
cochonilhas
![Page 40: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/40.jpg)
Nabis – lagartas e ovos
Tesourinha - ovos
![Page 41: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/41.jpg)
Zelus - lagartas e
coleópteros
Tynacantha
![Page 42: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/42.jpg)
Calossoma – importante predador de
lagartas e pulpas
![Page 43: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/43.jpg)
Inimigos naturais
![Page 44: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/44.jpg)
Capacidade de Recuperação
![Page 45: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/45.jpg)
Posição de equilíbrio
Nível de controle
Dens
idade P
opulacion
al
Tempo
Nível de Dano
![Page 46: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/46.jpg)
AMOSTRAGEM
Kit para amostragem das pragas• Metro
• Pano de batida (1,0 x 0,5 m)
• Placa branca (0,5 x 0,4 m)
• Lupa de bolso (20 x)
• Prancheta
• Ficha de amostragem
(pragas, tripes nas flores,
predadores)
Amostras de solo
15 amostras de solo/ 100 ha.
(1 m de largura x 1 m de
comprimento x
5 cm de profundidade)
![Page 47: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/47.jpg)
Amostrar
Até o estágio de 3-4 folhas trifoliadas ( 2 m de linha)
Após o estágio de 3-4 folhas
trifoliadas – PANO DE BATIDA
![Page 48: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/48.jpg)
Florescimento e formação de vagens
Percevejo manchador dos grãos
![Page 49: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/49.jpg)
Número de amostragens
Até 5 ha - 4 pontos
Até 10 ha - 5 pontos
Até 30 ha - 6 pontos
Até 50 ha - 8 pontos
Até 100 ha - 10 pontos
Acima de 100 ha, dividir os talhões
• Frequência semanal
![Page 50: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/50.jpg)
Anotar os resultados das amostragens
PRAGA
PLANILHA DE LEVANTAMENTO
Nível decontrole
2 plantas cortadasou com sintomasde murcha
20 insetos/panoou em 2 metrosde linha
Não determinado
40 ninfas/pano ou em 2 metrosde linha
100 tripes em 1 metro3 tripes/flor
4 plantas com sin-tomas e presençado ácaro
30% desfolhaantes floração ou15% após floração
5 percevejos em5 redadas ou2 percevejos/pano
20 vagens ataca-das em 2 metros de linha
50% fls. Primárias30% antes floração15% após floração
1 a 2 larvas vivas/folha, não considerarfolhas primárias
Tota
l
Mé
dia
Data:
Área ( ):tamanho e local Variedade:Idade da cultura: DAE
Data/semeadura:Amostrador:
Não controlar
PREDADORES DAS PRAGAS PRAGAS DO FEIJOEIRO
TRIPES EM FLORES
DO FEIJOEIRO
Tota
l
Mé
dia Pontos de amostra gemPontos de amostra gemPontos de amostra gem
Níve l d e co n trol e
3 tripes/flor
1
111 PREDADOR
Joa ninha
Planta s morta s(pra ga s)
Vaquinhas
Desfolha
Mina dora
Tripes
Percevejos
Ác
aro Bra nco
Ra jado
Moscabranca
Cigarrinhaverde
Lagartaenroladeira
Lagartada vagem
Outros insetos
Idi Amin
Chrysopa
Ara nha
Geocoris
Nabis
Callida
Zellus
Lebia
Orius
Outros
22 33 44 55 66 77 88 99 1010 FLO
R
2 3 4 5 6 7 8 9 10
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
Total
Média
Mé di a to tal
Man
ejo Fitossanitário
![Page 51: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/51.jpg)
1. Qual o produto?
2. Qual a dose?
3. Qual é o mais seletivo, mata menos inimigos naturais?
4. Tem produto biológico para o controle da praga?
Inseticidas seletivos e de forma criteriosa
![Page 52: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/52.jpg)
Período de proteção
![Page 53: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/53.jpg)
![Page 54: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/54.jpg)
“A decisão de controlar ou não as pragas
deve ser feita após amostragem da lavoura
e observando-se os níveis de controle
específico para cada espécie de praga”
A Campo
![Page 55: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/55.jpg)
Reduz custo de produção
Aumenta os inimigos naturais
Reduz aparecimento de pragas
resistentes
Reduz ressurgência de pragas, pragas
secundárias ou novas pragas
Maior controle da produção
Vantagens - MIP
![Page 56: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/56.jpg)
DOENÇAS NA CULTURA
DO FEIJOEIRO
![Page 57: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/57.jpg)
INTRODUÇÃO
DOENÇAS FÚNGICAS COM ORIGEM NO SOLO
Mofo branco
Podridões radiculares - Fusarium sp. e Rhizoctonia sp.
Murcha de fusário
Mela
DOENÇAS FÚNGICAS DA PARTE AÉREA
Antracnose
Mancha angular
Ferrugem
DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS E POR VÍRUS
Crestamento bacteriano comum
Murcha de Curtobacterium
Mosaico dourado
![Page 58: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/58.jpg)
MOFO BRANCO (Sclerotinia sclerotiorum
1ª vez em Ontário (1946)
408 espécies -
hospedeiras
Koch & Hildebrand (1946) Boland & Hall (1994)
![Page 59: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/59.jpg)
Temperatura (4 –
20ºC) e alta umidade
Apotécios podem ser formados na
presença ou ausência de luz, mas
os ascósporos são liberados
somente em condições de
luminosidade
![Page 60: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/60.jpg)
MOFO BRANCO (Sclerotinia
sclerotiorum)
No Brasil 1º relato em 1954 – no entanto sua importância econômica aumentou nos últimos 7 anos
Principalmente em áreas de cultivo de inverno;
Perdas de até 70% em feijoeiro irrigado na região do cerrado, podem chegar 100%;
Alto poder destrutivo
![Page 61: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/61.jpg)
Mofo branco - Sintomas
Início da infecção - fechamento
da cultura e o florescimento
(presença de a-celulose flores
senescente) – substrato para a
germinação dos ascósporos.
Ataca parte aérea da
planta
![Page 62: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/62.jpg)
Mofo branco - CONTROLE
Controle químico: pouco eficiente; CARO!!!
Fluazinam - Frowncide 500 SC (500-750 g/ha)
Procimidone -Sialex 500 (500-750 g/ha)
Sumilex 500 PM (500-750 g/ha)
Impactos negativos:
Ambiente
Microrganismos benéficos
Seleção de patógenos resistentes
![Page 63: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/63.jpg)
Mofo branco - CONTROLE
Controle cultural:
Controle rigoroso da irrigação;
Presença de palhada - SPD;
Sementes sadias;
Controle tráfego;
Espaçamentos maiores;
Cultivares eretos – evitar cultivares prostados;
Controle biológico: Trichoderma sp. (Fungo)
![Page 64: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/64.jpg)
PODRIDÕES RADICULARES - Fusarium
solani f. sp. phaseoli e Rhizoctonia solani
Caracterizado pelas perdas de estande e vigor das
plântulas;
Temperaturas amenas e solos com excesso de
umidade – áreas irrigadas;
Severidade agravada: solos compactados e ácidos;
Ocorre concomitantemente à emergência;
![Page 65: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/65.jpg)
PODRIDÃO RADICULAR SECA (F. solani f. sp.
Phaseoli)
Lesões avermelhadas, irregular; coalescer até a superfície do solo
![Page 66: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/66.jpg)
PODRIDÃO RADICULAR DE RHIZOCTONIA
Lesões pronunciadas, formando cancros avermelhados (+clara)
Destruir parcialmente a raiz principal
![Page 67: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/67.jpg)
PODRIDÕES RADICULARES
Disseminação:
Implementos agrícolas;
Sementes infectada;
Enxurradas.
![Page 68: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/68.jpg)
PODRIDÕES RADICULARES
CONTROLE:
Sementes sadias;
Tratamento de sementes;
Lavar máquina e implementos;
Rotação de culturas;
Plantios prévios de gramíneas: supressores das
populações de Rhizoctonia spp. e Fusarium spp.
no solo
![Page 69: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/69.jpg)
Maior
acúmulo de
água nesta
camada
“A compactação favorece a ocorrência de todas as doenças causadas por patógenos de solo”
![Page 70: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/70.jpg)
MuraMurcha de Fusarium (F. oxysporum f.sp. phaseoli)
![Page 71: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/71.jpg)
Murcha de Fusarium
(F. oxysporum f.sp. phaseoli)
CONTROLE:
Resistência genética do hospedeiro;
Pérola e Aporé – resistência moderada
FT Tarumã, IAPAR 44, Mineiro precoce – mais resistentes;
Práticas culturais:
Sementes sadias;
Partículas solo infectada (equipamentos agrícolas);
Adubação equilibrada.
Uso de fungicidas em tratamento de sementes.
![Page 72: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/72.jpg)
MELA OU MURCHA DA TEIA MICÉLICA
(Thanatephorus cucumeris – Rhizoctonia solani)
Temperaturas elevadas e com chuvas freqüentes
acompanhadas com alta umidade relativa;
Perdas da produção em condições favoráveis;
É disseminado pelo vento, pela chuva, pela
movimentação de implementos agrícolas, sementes
infectadas.
Bianchini et al. (2005)
![Page 73: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/73.jpg)
MELA OU MURCHA DA TEIA MICÉLICA
![Page 74: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/74.jpg)
MELA OU MURCHA DA TEIA MICÉLICA
Difícil controle;
Controle cultural;
Semente de boa qualidade;
Espaçamento;
Cobertura morta (respingos da água da chuva);
Estado nutricional;
Cultivo mínimo;
Cultivares tolerantes;
Controle químico;
![Page 75: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/75.jpg)
DOENÇAS FÚNGICAS
DA PARTE AÉREA
Antracnose
Mancha angular
Ferrugem
![Page 76: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/76.jpg)
DOENÇAS FÚNGICAS DA PARTE AÉREA
![Page 77: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/77.jpg)
ANTRACNOSE
(Colletotrichum lindemuthianum)
Uma das doenças mais graves – pode
ocorrer em toda parte aérea da planta;
Temperaturas amenas: 13ºC e 27°C
UR acima de 91%
Perdas de até 100% na produção;
Brasil: mais de 32 raças
Silva et al. (2006); Bianchini et al. (2005)
![Page 78: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/78.jpg)
ANTRACNOSE (Colletotrichum lindemuthianum)
Hipocótilo: lesões alongadas, superficiais ou
deprimidas, estrangulamento e morte
Caule e pecíolos: alongadas, escuras e às vezes
deprimidas
Ataques severos: necrose de parte do tecido
![Page 79: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/79.jpg)
ANTRACNOSE (Colletotrichum
lindemuthianum)
Circulares, deprimidas, marrom,
bordos escuros e salientes
Centro: mais claro ou rosada
Descolorida,
levemente
deprimidas,
marrom
![Page 80: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/80.jpg)
ANTRACNOSE
(Colletotrichum lindemuthianum)
O patógeno sobrevive de uma estação para
outra em restos culturais;
Disseminação ocorre pela semente e
respingos de chuva;
![Page 81: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/81.jpg)
MANCHA ANGULAR(Phaeoisariopsis griseola)
Surtos mais precoces e intensos;
Na ausência de controle da doença as perdas
são significativas, índices de 62% em Goiás;
29 raças de P. griseola no Brasil;
Temperaturas moderadas (16 a 28ºC);
Alta umidade.
Sartorato (2006); Bianchini et al. (2005)
![Page 82: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/82.jpg)
MANCHA ANGULAR - Sintomas
Manchas pardas
Acizentadas:
frutificação do fungo
Bianchini et al. (2005)
![Page 83: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/83.jpg)
MANCHA ANGULAR - Sintomas
Angulares
Delimitadas
Desfolha prematura
Bianchini et al. (2005)
![Page 84: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/84.jpg)
Antracnos
e
![Page 85: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/85.jpg)
MANCHA ANGULAR(Phaeoisariopsis griseola)
Fonte de inóculo primário inclui
sementes contaminadas e restos de
plantas infectadas;
Esporos são disseminados para as
folhas pela ação do vento e respingos de
chuva;
![Page 86: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/86.jpg)
FERRUGEM
(Uromyces appendiculatus)
Mais severos quanto mais cedo ocorre na cultura;
Ampla distribuição;
Temperatura: 16 a 28°C;
UR maior que 95% por 10 a 18 hs;
Mundo: 200 raças fisiológicas
Bianchini et al. (2005)
![Page 87: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/87.jpg)
FERRUGEM (Uromyces appendiculatus)
Vagens, hastes e folhas
Pústulas circundadas por
halo clorótico
![Page 88: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/88.jpg)
FERRUGEM (Uromyces
appendiculatus)
![Page 89: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/89.jpg)
FERRUGEM
(Uromyces appendiculatus)
Disseminação pelo homem, por implementos,
animais e principalmente pelo vento;
Sobrevive entre as estações de cultivo, iniciando
nova epidemia quando as condições são
favoráveis;
![Page 90: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/90.jpg)
MEDIDAS DE CONTROLE: Antracnose,
Mancha angular e Ferrugem
![Page 91: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/91.jpg)
MEDIDAS DE CONTROLE: Antracnose,
Mancha angular e Ferrugem
Uso de sementes livres de doenças
(*Ferrugem);
Tratamento de sementes (redução da
quantidade de inóculo);
Rotação de culturas (outras cultura num
período 2 anos) – não é totalmente eficiente;
![Page 92: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/92.jpg)
MEDIDAS DE CONTROLE: Antracnose,
Mancha angular e Ferrugem
Evitar movimentação na lavoura quando as
folhas estão molhadas;
Espaçamento adequado;
Controle químico
![Page 93: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/93.jpg)
Doenças causadas por
bactérias e por vírus
Crestamento bacteriano
Murcha de Curtubacterium
Mosaico dourado
![Page 94: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/94.jpg)
Crestamento bacteriano -
Xanthomonas campestris pv. phaseoli
Ampla distribuição geográfica;
A doença é fortemente favorecida por
condições de alta temperatura e
umidade.
A umidade é vital à bactéria, pois é sua
principal forma de locomoção.
![Page 95: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/95.jpg)
Crestamento bacteriano -
Xanthomonas campestris pv. phaseoli
Manchas
amarelas,
enrugamento e
mal formação
Folhas: causam
manchas
encharcadas, que
se desenvolvem
para manchas
necróticas com alo
amarelado;
![Page 96: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/96.jpg)
Crestamento bacteriano - Xanthomonas
campestris pv. phaseoli
Disseminação:
Longas distâncias – sementes infectadas
Curtas distâncias – chuvas e ventos
Controle:
não existe nenhum produto químico de eficiência
comprovada
Variedades resistentes;
Rotação de culturas;
Uso de sementes sadias;
Evitar o trânsito enquanto as plantas tiverem
úmidas
![Page 97: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/97.jpg)
MURCHA DE CURTOBACTERIUM
(Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens)
Mais comum no Centro-Oeste e Sudeste;
Parasita vascular – causa murcha durante
horas quentes do dia
Entrada por ferimentos ou aberturas
naturais (Meloidogyne incognita)
Disseminação: sementes infectadas;
![Page 98: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/98.jpg)
MURCHA DE CURTOBACTERIUM
(Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens)
Vaso do xilema
Murcha e amarelecimento nos bordos dos folíolos
Plantas morrem
![Page 99: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/99.jpg)
MURCHA DE CURTOBACTERIUM
(Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens)
Controle:
sementes sadias
cultivares resistentes;
Resistêntes: IAC Carioca Aruã, IAC Carioca Akytã e IAC
Carioca Pyatã
Suscetíveis: Carioca MG, Carioquinha, Catu, Corrente,
Diamante Negro, FT Bonito, FT Nobre, FT-120, IAC Carioca,
IAC Maravilha, IAC Una, IAPAR 14, IAPAR 16, Jalo Precoce,
Jamapa, Onix, Ouro Negro, Pérola, Rio Tibagi, Rosinha G2,
Roxo 90, Rudá, Safira, Tarumã e Xamego
Resistentes apresentaram menor redução da matéria seca
da parte aérea do que das suscetíveis, quando
inoculadas
![Page 100: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/100.jpg)
MOSAICO DOURADO DO FEIJOEIRO
(Bean golden mosaic vírus - BGMV)
Brasil: 1965;
Década de 60 (soja e algodoeiro) o vírus disseminou-se
rapidamente;
Mosca branca (Bemisia tabaci)
1973: virose mais importante na maioria dos estados
produtores do Brasil;
Início da década de 1990, o problema se agravou-se com a
chegada do biótipo B da mosca-branca, que é mais
eficiente na transmissão do vírus.
![Page 101: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/101.jpg)
Vírus do Mosaico Dourado
(Geminivírus)
Reduz tamanho e no. vagens
(tamanho e peso sementes)
Reduz o crescimento das
plantas
Deforma e amarelece as
folhas
![Page 102: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/102.jpg)
MOSAICO DOURADO DO FEIJOEIRO
Não é transmitido através da semente;
A introdução e disseminação dá-se exclusivamente pela
mosca branca;
Temperaturas acima de 28°C – altas populações de
mosca branca;
Plantios de janeiro a março – problema mais sério;
![Page 103: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/103.jpg)
MOSAICO DOURADO DO FEIJOEIRO
CONTROLE:
Variedades resistentes ou tolerantes:
IAPAR 57, IAPAR 65 e IAPAR 72 (PR)
Uso de inseticidas sistêmicos a partir do
desenvolvimento das plantas;
Bianchini et al. (2005)
![Page 104: Pragas e Doenças do Feijoeiro](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022050805/559be14a1a28ab53168b456f/html5/thumbnails/104.jpg)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONTROLE INTEGRADO!!!
Utilização de sementes sadias (exceto ferrugem e mosaico
dourado);
Tratamento químico das sementes;
Cultivares com resistência ou tolerância;
Práticas culturais: sementes de boa qualidade, rotação
de culturas e manejo correto do solo;
Controle químico;