pragas e doenças do feijoeiro
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Slide sobre Pragas e Doenças do FeijoeiroTRANSCRIPT
CULTURA DO
FEIJÃO
PRAGAS E DOENÇAS DO FEIJOEIRO
Pragas do feijão
1980 2005Principal
Lagarta Elasmo
Lagarta Rosca
Vaquinhas
Cigarrinha Verde
Mosca Branca
Lagarta das Vagens
Status inalterado
Secundária
Mudança de Status
Lagarta enroladeira
TripesLesmas
Minadora
Larva da Semente
ÁcarosFonte: MAGALHÃES & CARVALHO, 1988
Percevejos
N
o
v
a
s
Lagartas CortadeirasGorgulho do soloMosca Branca biótipo B (introduzida)
Thrips palmi (introduzida)Broca das axilasTamanduá da SojaPercevejo manchador e outros
TOTAL
15
1980 2005
28
Fonte: QUINTELA, 2002
Pragas do feijão
Expansão da área cultivada sob irrigação;
Cultivo sucessivo (soja, feijoeiro);
Uso intensivo das áreas (milho safrinha);
Aumento de temperatura;
Aumento no uso de inseticidas (inimigos
naturais);
Aumento de pragas
INTRODUÇÃO
Pragas de solo: Lagarta-rosca
Lagarta-elasmo
Pragas da parte aérea – folhas: Vaquinhas
Minadora
Cigarrinha
Mosca-branca
Tripes
Ácaro-branco
Pragas da parte aérea – vagens: Percevejos
Lagarta das vagens
Carunchos
Pragas de solo: LAGARTA-ROSCA
(Agrotis Ipsilon)
Pragas de solo: LAGARTA-ROSCA
(Agrotis Ipsilon)
Prejuízo!
Pragas de solo: LAGARTA-ROSCA
(Agrotis Ipsilon)
Ataques severos - se houver alta população de
lagartas grandes, provenientes de plantas
hospedeiras, na fase de germinação;
As plantas mais desenvolvidas atacadas – podem
sobreviver, porém podem murchar e sofrer
tombamento;
Pragas de solo: LAGARTA-ELASMO
(Elasmopalpus lignosellus)
coloca 129 ovos em média por ciclo
Pragas de solo: Broca-do-caule /
LAGARTA-ELASMO (Elasmopalpus lignosellus)
Inseto polífago - soja, sorgo, milho,
algodão, arroz e cana-de-açúcar;
As lagartas se movimentam do solo
para a base da planta com muita
agilidade;
Essas perfuram a base do caule
próximo ao solo – fazendo galerias
ascendentes;
Pragas de solo: LAGARTA-ELASMO
(Elasmopalpus lignosellus)
As plântulas atacadas sofre amarelecimento,
murcha e morrem;
Dano maior quando as plantas são atacadas na
fase inicial de desenvolvimento (+ 20 dias
raramente são atacadas);
Na lavoura, a distribuição de ataques são
irregulares, quando as plantas estão com 10 a 12
cm de altura;
Solos arenosos e verânicos intensificam os
ataques;
Pragas da parte áerea - folhas:
VAQUINHAS)
Diabrotica speciosa
Cerotoma arcuata
6 mm comprimento
A fêmea põe, em média,
1200 ovos no solo
A fêmea põe cerca de
420 ovos
larvas branco-leitosas,
com a cabeça e o
último segmento
abdominal escuros –
10 mm
Pragas da parte áerea - folhas: VAQUINHAS
(Diabrotica speciosa – Cerotoma arcuata)
Os adultos (coleópteros) causam desfolha durante todo o ciclo da cultura – reduz área fotossintética;
Os danos mais severos ocorrem no estádio de plântulas, podendo consumir o broto e deixá-la sem área foliar suficiente para sua sobrevivência;
Podem se alimentar de flores e vagens, quando há alta incidência desses insetos;
As larvas podem se alimentar das raízes, nódulos e semente – danos mais esporádicos;
Pragas da parte áerea - folhas:
MINADORA (Lirimyza buidobrensis)
medem cerca
de 1-1,5 mm
Pragas da parte áerea - folhas:
MINADORA (Lirimyza buidobrensis)
A fêmea adulta ovoposita dentro do tecido da
planta, no período da manhã;
As larvas ao eclodirem abrem galerias serpentedas
na epiderme superior e inferior da folha, formando
lesões esbraquiçadas, e podem penetrar nas
nervuras;
Quando a população de larvas nas folhas é alta,
ocorre redução da área fotossintética – murcha e
queda prematura das folhas;
Pragas da parte áerea - folhas: CIGARRINHA-
VERDE (Empoaska kraemeri)
Adultos medem cerca de 3 mm;
São esverdeados;
Ninfas facilmente reconhecidas pela sua
movimentação lateral;
Maior
ocorrência no
período da seca
Pragas da parte áerea - folhas: CIGARRINHA-
VERDE (Empoaska kraemeri)
Os danos são ocasionados pelas ninfas e adultos,
que sugam a seiva da planta provocando –
enfezamento (possivelmente pela introdução de
toxina)
Folíolos enrolados
Infestação severa: amarelecimento dos folíolos
próximo as margens;
Maiores danos quando altas populações aparecem
em estádios iniciais de desenvolvimento do feijão –
danos acima de 60%.
Pragas da parte áerea - folhas: MOSCA-BRANCA
(Bemisia tabaci Biótipo A e B)
Causa danos diretos –
sucção da seiva
Danos indiretos –
transmissão de vírus
Os danos indiretos podem causar perdas de 100%,
quando aparecem em estádios iniciais no feijoeiro;
No campo – o mosaico dourado é observado com
maior nitidez quando o feijoeiro atinge o 3º ou 4º
trifólio;
Maiores problemas no feijoeiro cultivado na 2ª safra;
Feijão, tomate, abóbora, melão, berinjela, brócolos,
algodão, soja, mandioca, melancia, pimentão, plantas
ornamentais, silvestres e ervas daninhas.
700 espécies
Biótipo A Biótipo B
• 470 espécies
• Capacidade de colonização de hospedeiros diferentes
Mosca Branca -Bemisia tabaci
Disseminação
Fraco em poder de vôo
Veículo principal – Vento
Altura de vôo = Normalmente de 3 a 4 metros.
Danos Indiretos
Transmissão do vírus do mosaico dourado do
feijoeiro (VMDF);
Plantas mais jovens são mais suscetíveis ao vírus
(45-50 dias).
Pragas da parte áerea - folhas:
TRIPES (Trips palmi)
Ocorrem em locais que apresentem altas
temperaturas e baixa umidade;
Alimentam-se de folhas e flores – ninfas e adultos;
Pragas da parte áerea - folhas:
TRIPES (Trips palmi)
No início do ataque – surgem pontos brancos e
prateados no limbo;
Com o tempo, esses tecidos necrosam, ficando
bronzeado ou ressecam, tornando-se quebradiços;
Em altas populações, podem ocorrer queda
prematura dos botões florais e vagens;
Pragas da parte áerea - folhas: ÁCARO BRANCO
(Polyphagotarsonemus latus)
Ocorrência têm aumentado
no feijão cultivado na 2ª
e 3ª safras;
O ácaro fica na parte inferior das folhas, sendo
praticamente invisível ao olho humano;
O início do ataque ocorre em reboleiras;
Pragas da parte áerea – vagens:
PERCEVEJO DOS GRÃOS
Neomegalotomus
parvus
Thyanta perditor
Piezodorus
guildini
Nezara viridula
Acrosternum Euschistus
heros
Pragas da parte áerea – vagens:
PERCEVEJO DOS GRÃOS
Vários desses percevejos são oriundos de lavouras de soja;
Alta capacidade de danos – alimentam-se diretamente dos gãos;
Os grãos ficam menores, enrugados, chochos e mais escuros;
Dano dos Percevejos• Afetam a qualidade da semente;
•Sugam as vagens, deformações e má formação
dos grãos
•Mais importante no enchimento de vagem;
• Reduz vigor e poder germinativo;
Pragas da parte áerea – vagens:
LAGARTA DAS VAGENS (Maruca vitrata)
Em algumas regiões é considerada praga-secundária;
DANOS: penetram nas vagens e consomem os grãos, principalmente nos locais em que as folhas encostam nas vagens;
Pragas da parte áerea – vagens:
CARUNCHOS
Zabrotes subfasciatus
A. obtectus, inseto adulto
(A). Fases larval de A.
obtectus, nessa fase é que
atacam as sementes (B).
Acanthoscelides obtectus
Pragas da parte áerea – vagens:
CARUNCHOS
Em algumas regiões é consideradas pragas-secundárias
Acanthoscelides obtectus – ataca antes da colheita;
Zabrotes subfascientus – infesta após a colheita no armazenamento;
DANOS:
galerias – larvas causam a destruição dos cotilédones e favorecem a entradas de fungos saprófitas;
Afeta germinação (destruição do embrião) e qualidade comercial
CONTROLE!!!
Existem várias estratégias de controle, porém a
mais empregada atualmente é o manejo integrado,
que consiste em um conjunto de práticas de
combate á praga.
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
CONTROLE!!!
Capacidade de recuperação
• Conhecer osinsetos
• Inseticidas seletivos e de forma criteriosa
• Nível de controle
Manejo integrado de pragas
1. Conhecer as pragas e seus inimigos naturais
PRAGA OU INIMIGO NATURAL?
Geocoris -lagartas e ovos
Callida - lagartas
Geocoris – lagartas e ovos
Joaninha – pulgões e
cochonilhas
Nabis – lagartas e ovos
Tesourinha - ovos
Zelus - lagartas e
coleópteros
Tynacantha
Calossoma – importante predador de
lagartas e pulpas
Inimigos naturais
Capacidade de Recuperação
Posição de equilíbrio
Nível de controle
Dens
idade P
opulacion
al
Tempo
Nível de Dano
AMOSTRAGEM
Kit para amostragem das pragas• Metro
• Pano de batida (1,0 x 0,5 m)
• Placa branca (0,5 x 0,4 m)
• Lupa de bolso (20 x)
• Prancheta
• Ficha de amostragem
(pragas, tripes nas flores,
predadores)
Amostras de solo
15 amostras de solo/ 100 ha.
(1 m de largura x 1 m de
comprimento x
5 cm de profundidade)
Amostrar
Até o estágio de 3-4 folhas trifoliadas ( 2 m de linha)
Após o estágio de 3-4 folhas
trifoliadas – PANO DE BATIDA
Florescimento e formação de vagens
Percevejo manchador dos grãos
Número de amostragens
Até 5 ha - 4 pontos
Até 10 ha - 5 pontos
Até 30 ha - 6 pontos
Até 50 ha - 8 pontos
Até 100 ha - 10 pontos
Acima de 100 ha, dividir os talhões
• Frequência semanal
Anotar os resultados das amostragens
PRAGA
PLANILHA DE LEVANTAMENTO
Nível decontrole
2 plantas cortadasou com sintomasde murcha
20 insetos/panoou em 2 metrosde linha
Não determinado
40 ninfas/pano ou em 2 metrosde linha
100 tripes em 1 metro3 tripes/flor
4 plantas com sin-tomas e presençado ácaro
30% desfolhaantes floração ou15% após floração
5 percevejos em5 redadas ou2 percevejos/pano
20 vagens ataca-das em 2 metros de linha
50% fls. Primárias30% antes floração15% após floração
1 a 2 larvas vivas/folha, não considerarfolhas primárias
Tota
l
Mé
dia
Data:
Área ( ):tamanho e local Variedade:Idade da cultura: DAE
Data/semeadura:Amostrador:
Não controlar
PREDADORES DAS PRAGAS PRAGAS DO FEIJOEIRO
TRIPES EM FLORES
DO FEIJOEIRO
Tota
l
Mé
dia Pontos de amostra gemPontos de amostra gemPontos de amostra gem
Níve l d e co n trol e
3 tripes/flor
1
111 PREDADOR
Joa ninha
Planta s morta s(pra ga s)
Vaquinhas
Desfolha
Mina dora
Tripes
Percevejos
Ác
aro Bra nco
Ra jado
Moscabranca
Cigarrinhaverde
Lagartaenroladeira
Lagartada vagem
Outros insetos
Idi Amin
Chrysopa
Ara nha
Geocoris
Nabis
Callida
Zellus
Lebia
Orius
Outros
22 33 44 55 66 77 88 99 1010 FLO
R
2 3 4 5 6 7 8 9 10
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
Total
Média
Mé di a to tal
Man
ejo Fitossanitário
1. Qual o produto?
2. Qual a dose?
3. Qual é o mais seletivo, mata menos inimigos naturais?
4. Tem produto biológico para o controle da praga?
Inseticidas seletivos e de forma criteriosa
Período de proteção
“A decisão de controlar ou não as pragas
deve ser feita após amostragem da lavoura
e observando-se os níveis de controle
específico para cada espécie de praga”
A Campo
Reduz custo de produção
Aumenta os inimigos naturais
Reduz aparecimento de pragas
resistentes
Reduz ressurgência de pragas, pragas
secundárias ou novas pragas
Maior controle da produção
Vantagens - MIP
DOENÇAS NA CULTURA
DO FEIJOEIRO
INTRODUÇÃO
DOENÇAS FÚNGICAS COM ORIGEM NO SOLO
Mofo branco
Podridões radiculares - Fusarium sp. e Rhizoctonia sp.
Murcha de fusário
Mela
DOENÇAS FÚNGICAS DA PARTE AÉREA
Antracnose
Mancha angular
Ferrugem
DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS E POR VÍRUS
Crestamento bacteriano comum
Murcha de Curtobacterium
Mosaico dourado
MOFO BRANCO (Sclerotinia sclerotiorum
1ª vez em Ontário (1946)
408 espécies -
hospedeiras
Koch & Hildebrand (1946) Boland & Hall (1994)
Temperatura (4 –
20ºC) e alta umidade
Apotécios podem ser formados na
presença ou ausência de luz, mas
os ascósporos são liberados
somente em condições de
luminosidade
MOFO BRANCO (Sclerotinia
sclerotiorum)
No Brasil 1º relato em 1954 – no entanto sua importância econômica aumentou nos últimos 7 anos
Principalmente em áreas de cultivo de inverno;
Perdas de até 70% em feijoeiro irrigado na região do cerrado, podem chegar 100%;
Alto poder destrutivo
Mofo branco - Sintomas
Início da infecção - fechamento
da cultura e o florescimento
(presença de a-celulose flores
senescente) – substrato para a
germinação dos ascósporos.
Ataca parte aérea da
planta
Mofo branco - CONTROLE
Controle químico: pouco eficiente; CARO!!!
Fluazinam - Frowncide 500 SC (500-750 g/ha)
Procimidone -Sialex 500 (500-750 g/ha)
Sumilex 500 PM (500-750 g/ha)
Impactos negativos:
Ambiente
Microrganismos benéficos
Seleção de patógenos resistentes
Mofo branco - CONTROLE
Controle cultural:
Controle rigoroso da irrigação;
Presença de palhada - SPD;
Sementes sadias;
Controle tráfego;
Espaçamentos maiores;
Cultivares eretos – evitar cultivares prostados;
Controle biológico: Trichoderma sp. (Fungo)
PODRIDÕES RADICULARES - Fusarium
solani f. sp. phaseoli e Rhizoctonia solani
Caracterizado pelas perdas de estande e vigor das
plântulas;
Temperaturas amenas e solos com excesso de
umidade – áreas irrigadas;
Severidade agravada: solos compactados e ácidos;
Ocorre concomitantemente à emergência;
PODRIDÃO RADICULAR SECA (F. solani f. sp.
Phaseoli)
Lesões avermelhadas, irregular; coalescer até a superfície do solo
PODRIDÃO RADICULAR DE RHIZOCTONIA
Lesões pronunciadas, formando cancros avermelhados (+clara)
Destruir parcialmente a raiz principal
PODRIDÕES RADICULARES
Disseminação:
Implementos agrícolas;
Sementes infectada;
Enxurradas.
PODRIDÕES RADICULARES
CONTROLE:
Sementes sadias;
Tratamento de sementes;
Lavar máquina e implementos;
Rotação de culturas;
Plantios prévios de gramíneas: supressores das
populações de Rhizoctonia spp. e Fusarium spp.
no solo
Maior
acúmulo de
água nesta
camada
“A compactação favorece a ocorrência de todas as doenças causadas por patógenos de solo”
MuraMurcha de Fusarium (F. oxysporum f.sp. phaseoli)
Murcha de Fusarium
(F. oxysporum f.sp. phaseoli)
CONTROLE:
Resistência genética do hospedeiro;
Pérola e Aporé – resistência moderada
FT Tarumã, IAPAR 44, Mineiro precoce – mais resistentes;
Práticas culturais:
Sementes sadias;
Partículas solo infectada (equipamentos agrícolas);
Adubação equilibrada.
Uso de fungicidas em tratamento de sementes.
MELA OU MURCHA DA TEIA MICÉLICA
(Thanatephorus cucumeris – Rhizoctonia solani)
Temperaturas elevadas e com chuvas freqüentes
acompanhadas com alta umidade relativa;
Perdas da produção em condições favoráveis;
É disseminado pelo vento, pela chuva, pela
movimentação de implementos agrícolas, sementes
infectadas.
Bianchini et al. (2005)
MELA OU MURCHA DA TEIA MICÉLICA
MELA OU MURCHA DA TEIA MICÉLICA
Difícil controle;
Controle cultural;
Semente de boa qualidade;
Espaçamento;
Cobertura morta (respingos da água da chuva);
Estado nutricional;
Cultivo mínimo;
Cultivares tolerantes;
Controle químico;
DOENÇAS FÚNGICAS
DA PARTE AÉREA
Antracnose
Mancha angular
Ferrugem
DOENÇAS FÚNGICAS DA PARTE AÉREA
ANTRACNOSE
(Colletotrichum lindemuthianum)
Uma das doenças mais graves – pode
ocorrer em toda parte aérea da planta;
Temperaturas amenas: 13ºC e 27°C
UR acima de 91%
Perdas de até 100% na produção;
Brasil: mais de 32 raças
Silva et al. (2006); Bianchini et al. (2005)
ANTRACNOSE (Colletotrichum lindemuthianum)
Hipocótilo: lesões alongadas, superficiais ou
deprimidas, estrangulamento e morte
Caule e pecíolos: alongadas, escuras e às vezes
deprimidas
Ataques severos: necrose de parte do tecido
ANTRACNOSE (Colletotrichum
lindemuthianum)
Circulares, deprimidas, marrom,
bordos escuros e salientes
Centro: mais claro ou rosada
Descolorida,
levemente
deprimidas,
marrom
ANTRACNOSE
(Colletotrichum lindemuthianum)
O patógeno sobrevive de uma estação para
outra em restos culturais;
Disseminação ocorre pela semente e
respingos de chuva;
MANCHA ANGULAR(Phaeoisariopsis griseola)
Surtos mais precoces e intensos;
Na ausência de controle da doença as perdas
são significativas, índices de 62% em Goiás;
29 raças de P. griseola no Brasil;
Temperaturas moderadas (16 a 28ºC);
Alta umidade.
Sartorato (2006); Bianchini et al. (2005)
MANCHA ANGULAR - Sintomas
Manchas pardas
Acizentadas:
frutificação do fungo
Bianchini et al. (2005)
MANCHA ANGULAR - Sintomas
Angulares
Delimitadas
Desfolha prematura
Bianchini et al. (2005)
Antracnos
e
MANCHA ANGULAR(Phaeoisariopsis griseola)
Fonte de inóculo primário inclui
sementes contaminadas e restos de
plantas infectadas;
Esporos são disseminados para as
folhas pela ação do vento e respingos de
chuva;
FERRUGEM
(Uromyces appendiculatus)
Mais severos quanto mais cedo ocorre na cultura;
Ampla distribuição;
Temperatura: 16 a 28°C;
UR maior que 95% por 10 a 18 hs;
Mundo: 200 raças fisiológicas
Bianchini et al. (2005)
FERRUGEM (Uromyces appendiculatus)
Vagens, hastes e folhas
Pústulas circundadas por
halo clorótico
FERRUGEM (Uromyces
appendiculatus)
FERRUGEM
(Uromyces appendiculatus)
Disseminação pelo homem, por implementos,
animais e principalmente pelo vento;
Sobrevive entre as estações de cultivo, iniciando
nova epidemia quando as condições são
favoráveis;
MEDIDAS DE CONTROLE: Antracnose,
Mancha angular e Ferrugem
MEDIDAS DE CONTROLE: Antracnose,
Mancha angular e Ferrugem
Uso de sementes livres de doenças
(*Ferrugem);
Tratamento de sementes (redução da
quantidade de inóculo);
Rotação de culturas (outras cultura num
período 2 anos) – não é totalmente eficiente;
MEDIDAS DE CONTROLE: Antracnose,
Mancha angular e Ferrugem
Evitar movimentação na lavoura quando as
folhas estão molhadas;
Espaçamento adequado;
Controle químico
Doenças causadas por
bactérias e por vírus
Crestamento bacteriano
Murcha de Curtubacterium
Mosaico dourado
Crestamento bacteriano -
Xanthomonas campestris pv. phaseoli
Ampla distribuição geográfica;
A doença é fortemente favorecida por
condições de alta temperatura e
umidade.
A umidade é vital à bactéria, pois é sua
principal forma de locomoção.
Crestamento bacteriano -
Xanthomonas campestris pv. phaseoli
Manchas
amarelas,
enrugamento e
mal formação
Folhas: causam
manchas
encharcadas, que
se desenvolvem
para manchas
necróticas com alo
amarelado;
Crestamento bacteriano - Xanthomonas
campestris pv. phaseoli
Disseminação:
Longas distâncias – sementes infectadas
Curtas distâncias – chuvas e ventos
Controle:
não existe nenhum produto químico de eficiência
comprovada
Variedades resistentes;
Rotação de culturas;
Uso de sementes sadias;
Evitar o trânsito enquanto as plantas tiverem
úmidas
MURCHA DE CURTOBACTERIUM
(Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens)
Mais comum no Centro-Oeste e Sudeste;
Parasita vascular – causa murcha durante
horas quentes do dia
Entrada por ferimentos ou aberturas
naturais (Meloidogyne incognita)
Disseminação: sementes infectadas;
MURCHA DE CURTOBACTERIUM
(Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens)
Vaso do xilema
Murcha e amarelecimento nos bordos dos folíolos
Plantas morrem
MURCHA DE CURTOBACTERIUM
(Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens)
Controle:
sementes sadias
cultivares resistentes;
Resistêntes: IAC Carioca Aruã, IAC Carioca Akytã e IAC
Carioca Pyatã
Suscetíveis: Carioca MG, Carioquinha, Catu, Corrente,
Diamante Negro, FT Bonito, FT Nobre, FT-120, IAC Carioca,
IAC Maravilha, IAC Una, IAPAR 14, IAPAR 16, Jalo Precoce,
Jamapa, Onix, Ouro Negro, Pérola, Rio Tibagi, Rosinha G2,
Roxo 90, Rudá, Safira, Tarumã e Xamego
Resistentes apresentaram menor redução da matéria seca
da parte aérea do que das suscetíveis, quando
inoculadas
MOSAICO DOURADO DO FEIJOEIRO
(Bean golden mosaic vírus - BGMV)
Brasil: 1965;
Década de 60 (soja e algodoeiro) o vírus disseminou-se
rapidamente;
Mosca branca (Bemisia tabaci)
1973: virose mais importante na maioria dos estados
produtores do Brasil;
Início da década de 1990, o problema se agravou-se com a
chegada do biótipo B da mosca-branca, que é mais
eficiente na transmissão do vírus.
Vírus do Mosaico Dourado
(Geminivírus)
Reduz tamanho e no. vagens
(tamanho e peso sementes)
Reduz o crescimento das
plantas
Deforma e amarelece as
folhas
MOSAICO DOURADO DO FEIJOEIRO
Não é transmitido através da semente;
A introdução e disseminação dá-se exclusivamente pela
mosca branca;
Temperaturas acima de 28°C – altas populações de
mosca branca;
Plantios de janeiro a março – problema mais sério;
MOSAICO DOURADO DO FEIJOEIRO
CONTROLE:
Variedades resistentes ou tolerantes:
IAPAR 57, IAPAR 65 e IAPAR 72 (PR)
Uso de inseticidas sistêmicos a partir do
desenvolvimento das plantas;
Bianchini et al. (2005)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONTROLE INTEGRADO!!!
Utilização de sementes sadias (exceto ferrugem e mosaico
dourado);
Tratamento químico das sementes;
Cultivares com resistência ou tolerância;
Práticas culturais: sementes de boa qualidade, rotação
de culturas e manejo correto do solo;
Controle químico;