pragas e doenças do castanheiro

8/18/2019 Pragas e doenças do castanheiro

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Seminário ForestisSustentabilidade da floresta: pragas e doenças

31 de m arço de 2016 | Feira AGRO 2016 | BRAGA

Maria Amália [email protected]

Direção Regional de Agricultura e Pescas do NorteDiv.de Sanidade e Controlo AgroalimentarEst. Exterior Circunvalação, 11 8464460-281 SENHORA DA HORA

Pragas e doenças do castanheiro


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DOENÇAS – provocadas por fungosTinta do castanheiro - Phytophtora cinnamomi Rands Cancro do castanheiro - Chryphonectria parasitica (Murr.) Barr.Septoriose do castanheiro – Mycosphaerella maculiformis (ocasional)

PRAGAS – insetos

Principais doenças e pragas do castanheiroRegião Norte

Vespa das galhas do castanheiro Dryocosmus kuriphilus Yatsu

Gorgulhos - Curculio elephas (Gyllenhaal, 1836) Bichados – Pammene fasciana (Linnaeus, 1761) Cydia splendana (Hübner, 1799) Cydia fagiglandana (Zeller, 1841)


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Tinta do castanheiro

Sintomas

Provoca podridão do sistema radicularRaízes enegrecidas em vias de decomposição

Tinta do castanheiro - Phytophtora cinnamom i Rands


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Sintomas

• Clorose e amarelecimento de ramos e copa• Em alguns casos apoplexia e morte súbita



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•

Aparecimento, junto ao colo, subindo em cunha, de umlíquido semelhante a tinta de escrever

Sintomas


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Castanheiro com tinta / castanheiro são


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Medidas preventivas

●Utilização de porta-enxertos tolerantes à Phytophthora, emnovas plantações de castanheiros (Serviruri CA 90)

●Não plantar castanheiros em solos sujeitos a encharcamentofrequente ou com má drenagem

● Evitar a mobilização do solo dos soutos. no caso demobilização, utilizar uma grade de discos

● Arrancar e destruir os castanheiros doentes● Não plantar no mesmo lugar

● Evitar o corte das raízes

● Melhorar o estado nutricional dos soutos


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Luta química – Desaconselhada

● Pouco eficientes - maus resultados – dispendiosos

● Os produtos homologados são fundamentalmente fungistáticos

(inibem o crescimento do fungo mas não o matam)

Efeitos ambientais negativos – tratamento é feito no solo.

,


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Utilização de porta-enxertos tolerantes à Phytophthora

ColUTAD® - Castanheiro hibrido que resulta do cruzamento entre osCastanheiros europeu (Castanea sativa) e japonês (Castanea crenata).

• Porta-enxerto de castanheiro desenvolvido pela UTAD

• Apresentado no VI Encontro Europeu da Castanha. Valpaços, Setembro2015.

Vantangens:

• Realizar plantações em solos afetados ou em soutos onde ocorreu a morte

de outros castanheiros

• O porta-enxerto funciona como barreira à progressão da doença.A enxertia vai permitir o normal desenvolvimento da árvore e a produção decastanha”


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Cancro do castanheiro - Chryphonectria parasitica (Murr.) Barr.

•

Aparecimento de lesões no tronco, ramos e rebentos• Rebentação adventícia abaixo da zona do cancro

• ramos secos na copa

Sintomas


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Sintomas: Fendilhamento da casca



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Sintomas: Aparecimento de pequenos pontos alaranjados na casca



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Medidas Culturais -●Retirar e queimar todas as partes da planta infetadas, casca e ramosfinos ou grossos (Atenção: altura queimadas!)

● No tronco ou ramo grosso, retirar muito bem a casca fendilhada e todaa zona infetada até atingir o tecido são. Atenção! Tarefa mal executadapelos produtores, deixam inócuo…



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Medidas Culturais● Proteger os golpes resultantes da enxertia e podas, ou outras feridas com

uma pasta cicatrizante à base de cobre● Desinfetar sempre o material de corte de enxertias e podas, com lixívia,

antes e após cada utilização (lixívia diluída em água, em partes iguais)



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● Disseminação progressiva e instalação natural de estirpes hipo-virulentas do fungoCryphonectria parasitica, já se tem verificado lesões que recuperam de forma natural.

● Na mesma árvore podem existir cancros virulentos e cancros menos agressivo

Cancro do castanheiro - Luta biológica


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● cancro já cicatrizado

Cancro do castanheiro - Luta biológica


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Cancro do castanheiro – Luta Química

Estação de Avisos Noroeste Transmontano – DOP PadrelaPreconiza 2 tratamentos por ano

1 - Antes da rebentação

2 - Após a queda da folha

Tratamentos à base de cobre tendo o cuidado de molhar muito bem a árvore


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Luta biológica: Vírus C hryphonectria hypovirus 1

Diminiu a virulência da C. parasitica,Reduz a fecundidade e trava propagação da doença. (Vacina)

IPBIPB

IPB


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Doença secundária - Verão 2014 ataques de grande intensidadeVerão chuvoso e fresco - nevoeiros pouco habituais

ANTRACNOSE (Septoriose) DO CASTANHEIRO Mycosphaerella maculiformis (Pers.) J. Schröt.)

●Folhas com manchas de cor castanha e rebordo amarelo●Ouriços com manchas necróticas que acabam por cair

Sintomas


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ANTRACNOSE DO CASTANHEIRO Mycosphaerella maculiformis (Pers.) J. Schröt.)

Sintomas

Queda prematura das folhas, impede o normal desenvolvimento dos frutos, que nãoatingem a maturação


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ANTRACNOSE DO CASTANHEIRO Mycosphaerella maculiformis (Pers.) J. Schröt.)

Meios de Luta

● Tratamento de material vegetal infetado (raminhos, folhas, ouriços)• recolha e queima;

• tratamento com adubos diluídos (ureia, cloreto de potássio)

seguido ou não de enterramento superficial; objetivo de acelerar abiodegradação da matéria orgânica das folhas e das peritecas;

• adição de um composto orgânico;

• compostagem;

•Fertilização equilibrada


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CASTANHEIRO – Produtos homologados

Meios de Luta Química

ORGANISMONOCIVO

CONCENTRAÇÃO

OU DOSE (Volume de calda) Nº Máximo de

Aplicações

I. S. (dias)

MARCA COMERCIAL

substância ativa

FUNÇÃO EMPRESA

APV/ AV

Nº

REQUERENTE DATA

Do

Alarg.

Observações

Bichado 40g p. c./hl (105g s.a./hl) 28DIMILIN WP 25

IN CHEMTURA 2241 APPITAD 15-02-2006

diflubenzurão

Bichado25ml p.c/hl (12g s.a/hl) 14

CALYPSO IN BAYER 71 C.A. PANELA DA BEIRA 02-12-2011(Cydia

splendana)

tiaclopride

Cancro docastanheiro

1kg p. c./hl (500g s.a./hl) 7

CUPROCAFFARO FU

ISAGRO

COPPER3464 D.R.A Trás-os-Montes 21-10-2004 ESG: 31-07-2015

(Cryphonectr ia

parasitica) cobre(oxicloreto)

Cancro docastanheiro 250-500 g p. c./hl (187,5-375 g

s.a./hl)7

COBRE NORDOX

SUPER 75 WG FU MASSÓ 21-09-2015 ARATM 18-01-2010

(Cryphonectr ia

parasitica) cobre(óxido cuproso)

infestantesanuais e vivazes

2-10l p.c./ha (720-3600g s.a./ha) 28

RUMBO VALLÉS HB IND.VALLÉS 76 A.P.P.I.T.A.D. 01-02-2006glifosato(sal de

isopropilamónio)

septoriose docastanheiro(Mycosphaerella

macu l i fo rmis )

400g p.c./Hl Vol. calda:

700L/ha Máx: 2 aplicações

com este p.c. (intervalo entre 10 a 14

dias)

44

Ar livre

KATANGA DUPLO

fosetil (Aluminio)

mancozebe

COBRE NORDOX

SUPER 75 WG

FU

PROPLAN -

PLANT

PROTECTION

COMPANY,

S.L.

609

ARATM - ASSOCIAÇÃO

REGIONAL DE

AGRICULTORES DAS

TERRAS DE

MONTENEGRO

21-09-2015

Tratar em condições

favoráveis ao

desenvolvimento da

doença

SPe3 = 20m SPe3.2 =

5m

http://www.dgav.pt/fitofarmaceuticos/Usos%20Menores/DIMILIN%20WP%2025.dochttp://www.dgav.pt/fitofarmaceuticos/Usos%20Menores/CALYPSO_4.dochttp://www.dgav.pt/fitofarmaceuticos/Usos%20Menores/CUPROCAFFARO.dochttp://www.dgav.pt/fitofarmaceuticos/Usos%20Menores/COBRE%20NORDOX%20SUPER_2.dochttp://www.dgav.pt/fitofarmaceuticos/Usos%20Menores/COBRE%20NORDOX%20SUPER_2.dochttp://www.dgav.pt/fitofarmaceuticos/Usos%20Menores/RUMBO%20VALLES.dochttp://www.dgav.pt/fitofarmaceuticos/Usos%20Menores/COBRE%20NORDOX%20SUPER_2.dochttp://www.dgav.pt/fitofarmaceuticos/Usos%20Menores/COBRE%20NORDOX%20SUPER_2.dochttp://www.dgav.pt/fitofarmaceuticos/Usos%20Menores/COBRE%20NORDOX%20SUPER_2.dochttp://www.dgav.pt/fitofarmaceuticos/Usos%20Menores/COBRE%20NORDOX%20SUPER_2.dochttp://www.dgav.pt/fitofarmaceuticos/Usos%20Menores/RUMBO%20VALLES.dochttp://www.dgav.pt/fitofarmaceuticos/Usos%20Menores/COBRE%20NORDOX%20SUPER_2.dochttp://www.dgav.pt/fitofarmaceuticos/Usos%20Menores/COBRE%20NORDOX%20SUPER_2.dochttp://www.dgav.pt/fitofarmaceuticos/Usos%20Menores/CUPROCAFFARO.dochttp://www.dgav.pt/fitofarmaceuticos/Usos%20Menores/CALYPSO_4.dochttp://www.dgav.pt/fitofarmaceuticos/Usos%20Menores/DIMILIN%20WP%2025.doc


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IMENSIS

CASTANHEIRO – Recomendações à plantação

● Plantas adquiridas em viveiristas certificados com passaporte

fitossanitário● Escolha da Variedade /porta enxerto

● Exposição - Altitude

● Solos – drenagem – Rega?

● Tamanho da cova, raízes bem estendidas

● Compasso

● Cuidados enxertias -

● Cobertura do solo?? Competição??


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Correções da Fertilidade

● Fertilização orientada pela análise de terraParâmetros de análise recomendados:Textura, pH, matéria orgânica , fósforo, potássio , magnésio e boro

● Periodicidade da AnálisePré plantação - atempadamente3 em 3 anos para correçõesFertilização no solo correspondente à projeção da copa da árvore

● Riscos Perigo calagens excessivas bloqueamento de fosforo e micronutrientesDesequilíbrios nutritivos, excessos ou carências levam maior incidência

de pragas ou doenças. Excesso Azoto planta fica mais vulnerável ao cancroCompostagem dos resíduos orgânicos – Atenção, estrume fresco pode

queimar as jovens plantas e veicular doenças

CASTANHEIRO – Recomendações de Fertilização

http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRw&url=http://rehagro.com.br/plus/modulos/noticias/ler.php?cdnoticia=46&ei=acNUVaT1DIuQyQTEm4HADw&bvm=bv.93112503,d.cWc&psig=AFQjCNEhjm963gl7SJL4p2p4jl-tZs1nKg&ust=1431704586654917


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Práticas a evitar…

X


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A EVITAR….

X X


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Cydia splendana (Hübner, 1799) Cydia fagiglandana (Zeller, 1841)

Pammene fasciana (Linnaeus, 1761)Curculio elephas (Gyllenhaal, 1836)

Fonte das imagens: http://www.microlepidoptera.nl/soorten/species.php?speciescode=363050&p=1 e DRAPN/DASA

Principais doenças e pragas (até 2013)

http://www.microlepidoptera.nl/soorten/species.php?speciescode=363050&p=1http://www.microlepidoptera.nl/soorten/species.php?speciescode=363050&p=1http://www.microlepidoptera.nl/soorten/species.php?speciescode=363050&p=1http://www.microlepidoptera.nl/soorten/species.php?speciescode=363050&p=1


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BICHADO Cydia spp.


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Gorgulho – Curculio elephas Gyllenhal


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Dryocosmus kuriphilus – sintomas observados

Dryocosmus kuriphilus – galhas – 11-06-2014 - DRAPN

Dryocosmus kuriphilus – galhas – 11-06-2014 - DRAPN

Dryocosmus kuriphilus – larvas – 11-06-2014 - DRAPN

Dryocosmus kuriphilus – adulto emergente – 11-06-2014 - DRAPN


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D. kuriphilus – galhas – 11-06-2014 - DRAPN


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D. kuriphilus – galhas – 11-06-2014 - DRAPN


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D. kuriphilus – galhas – Março-2016 - P.Capela


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EXPANSÃO DA PRAGAEVOLUÇÃO DA ZONAS DEMARCADAS

NOVEMBRO 2014

5 DE MAIO DE 2015

27 DE MAIO 2015


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Luta biológica 2015Torymus sinensis

Largadas parasitoide Torymus sinensis


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Torymus sinensisLargadas parasitoide Torymus sinensis

35 realizadas em 2015 ; previstas para 2016 (50)


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EXPERIÊNCIA ITALIANA

Fonte: Ambra Quacchia, 2012


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MUITO OBRIGADA

“O castanheiro demora 300 anos a nascer, 300 anos a viver e

300 ”

Maria Amália [email protected]
mailto:[email protected]:[email protected]

pragas e doenças do castanheiro

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