pragas e doenÇas do sorgo

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PRAGAS SUBTERRNEAS

Sintomas de dano falhas na lavoura e plantas raquticas, com maior sensibilidade aos estresses, devido ao sistema radicular danificado. Mtodos de controle o controle dessa praga pode ser feito atravs do tratamento das sementes com inseticidas ou atravs da aplicao de inseticidas granulados no sulco de semeadura. Mtodos culturais, como rotao de culturas, so eficientes para diminuir a populao de larvas no solo.

So larvas de vrias espcies de besouros dos gneros: Eutheola, Dyscinetus, Stenocrates, Diloboderus, Cyclocephala, Phytalus e Phyllophaga.

Importncia econmica estes besouros so abundantes nos meses de outubro, novembro e dezembro. Eles so facilmente percebidos noite, prximo a fontes de luz. As fmeas fazem postura no solo. Depois de uma semana eclodem as larvas que se alimentam do sistema radicular das plantas. Estes insetos causam danos s culturas de vero e inverno, principalmente nas reas de plantio direto. Sintomas de dano falhas nas linhas e plantas pouco desenvolvidas com alta sensibilidade aos estresses hdricos. Os danos causados pelo bicho-bolo so resultado da alimentao das larvas, no sistema radicular, e dos adultos, nos colmos das plantas, embora o dano dos adultos seja de pouca importncia. O ataque das larvas pode provocar a morte de pequenas plantas causando reduo na populao

Mtodos de controle o procedimento para se detectar a presena do bicho-bolo semelhante ao usado para larva-arame e pode ser feito simultaneamente. Neste caso, necessrio o tratamento do solo com inseticidas. Tambm funcionam medidas culturais de controle como, por exemplo, o preparo antecipado da rea, a eliminao de hospedeiros alternativos e plantas voluntrias e destruio dos restos de cultura aps a colheita.

Tanto os adultos como as ninfas tm hbitos subterrneos e sugam seiva das razes. Durante a noite, os adultos podem migrar de um campo para outro atravs do vo. reas muito infestadas podem ser identificadas pelo odor caracterstico de percevejo, que exalado durante o preparo do solo. Nos perodos mais secos, os percevejos aprofundam-se no solo procura de umidade mais favorvel.

Sintomas de danos nas reas infestadas se observa reboleiras de plantas com folhas murchas e amarelecidas, podendo causar at a morte das plantas atacadas. Mtodos de controle o controle deve ser feito com o tratamento do solo com inseticidas granulados.

So lagartas que atacam a regio do coleto da planta e ficam protegidas dentro de um casulo de teia e detritos que fica na superfcie do solo ligado ao orifcio de entrada na planta.

Sintomas de danos as lagartas recm-eclodidas iniciam o ataque raspando as folhas e se dirigem para a regio do coleto da planta, onde cavam uma galeria vertical que, pela destruio do ponto de crescimento, provoca inicialmente murcha e posteriormente morte das folhas centrais, causando o sintoma conhecido como corao morto. Mtodos de controle em reas de risco, deve ser usado o tratamento de sementes com inseticidas sistmicos base de tiodicarb, carbofuran ou imidacloprid.

Sob condies de estresse hdrico esse tratamento no efetivo, recomendando-se a aplicao de inseticidas com ao de contato e profundidade, como, por exemplo, o clorpirifs.

Os adultos desta praga so mariposas que ovipositam nas folhas do sorgo e de outras gramneas, sendo tambm praga importante nas culturas de cana-de-acar, milho e arroz. Aps a ecloso, as lagartas raspam o limbo foliar e se dirigem para a base da bainha das folhas por onde penetram no colmo e, ao se alimentarem, cavam galerias.

Sintomas de dano no incio do desenvolvimento da cultura, os danos so semelhantes aos causados pela lagarta-elasmo, cujo sintoma conhecido como corao morto. Em plantas mais desenvolvidas, os danos podem causar tombamento das plantas, com sintomas conhecidos como pescoo-de-ganso, ou plantas com colmos quebrados. Mtodos de controle culturas anuais cultivadas em reas prximas s lavouras de cana-de-acar, onde utilizado o controle biolgico, se beneficiam desse controle. Entretanto, nos outros casos, o tratamento de sementes pode proteger as plantas do ataque da broca-da-cana no incio do desenvolvimento, porm, em estdios mais desenvolvidos o controle via pulverizao, mesmo com inseticidas apresentando bom efeito de profundidade, tem apresentado resultados limitados.Medidas culturais, como destruio dos restos culturais aps a colheita, reduzem significativamente a infestao nos prximos plantios.

Apresentam colorao verde-limo, com trs riscas mais escuras no dorso, e alimentam-se na face inferior ou bainha das folhas mais maduras das plantas. uma das pragas-chave na cultura do sorgo. A reproduo por partenognese e, devido seu potencial bitico, pode formar grandes populaes num perodo curto de tempo.

Sintomas de dano embora o inseto infeste a face inferior das folhas, na face superior podem ser observadas manchas bronzeadas o necrosadas. Devido intensa suco de seiva, os insetos produzem um volume significativo de excrementos que cobrem asfolhas inferiores deixando-as pegajosas ou coberta com uma camada escura (fumagina). Tambm a presena de exvias brancas e excrementos pegajosos nas folhas so sintomas de infestao pelo pulgo.

Mtodos de controle a extenso dos danos causado pelo pulgo-verde s plantas depende da densidade populacional, do estdio de desenvolvimento, vigor e suprimento de gua das plantas. Medidas de controle devem ser tomadas se forem observadas, em mdia: uma folha amarela/planta, desde a emergncia at 15 cm altura; uma folha quase morta/planta no estdio de 15 cm de altura at emborrachamento; duas folhas mortas/planta desde a emergncia das panculas at maturao fisiolgica. Em geral, a populao dos pulges naturalmente controlada pela ao das chuvas e dos inimigos naturais. Preventivamente, a infestao de plntulas de sorgo pelo pulgo-verde pode ser evitada atravs do tratamento de sementes e/ou do solo com inseticidas sistmicos. No caso de pulverizao, deve-se dar preferncia para o uso de inseticidas sistmicos seletivos, pois os inimigos naturais tm papel muito importante na manuteno do equilbrio biolgico da populao de pulges no agroecossistema.

So larvas de mariposas encontradas, normalmente, dentro do cartucho das plantas durante o dia e com atividade intensa de migrao durante a noite.

Sintoma de dano no incio da infestao podem ser observadas folhas raspadas, mas lagartas maiores alimentam-se no palmito (antes das folhas se abrirem) causando leses que se apresentam simtricas aps a abertura das folhas. Em infestaes tardias, o limbo foliar das ltimas folhas pode ser totalmente consumido restando apenas a nervura principal.

Mtodos de controle embora o sorgo seja mais resistente que o milho lagarta-do-cartucho, h hbridos de sorgo to suscetveis lagarta-do-cartucho quanto o milho, apresentando reduo de at 27% na produo de gros. Portanto, para as cultivares de sorgo suscetveis, os nveis de controle da lagarta-do-cartucho so semelhantes aos do milho. Para o eficiente controle qumico dessa praga, importante que o produto atinja o interior do cartucho da planta. Portanto, recomenda-se a pulverizao com inseticidas em alto volume.

As lagartas atacam primeiro as folhas baixeiras e no raramente todas as folhas so destrudas. A infestao inicia se geralmente pelas bordas das lavouras ou nas reboleiras infestadas por plantas daninhas. As lagartas so facilmente reconhecidas pelo caminhamento tipo mede palmo e pela colorao brilhante, sendo o fundo verde-escuro com listras castanhoescuras, margeadas por faixas amarelas, ambas longitudinais.