pneumotorax
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Pneumotórax espontâneo
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Departamento de Medicina Integrada
Disciplina de Doenças do Sistema Respiratório
Jorge Dantas
Cirurgia Torácica
• Introdução
– Presença anormal de ar no espaço pleural
Não-espontâneo
Espontâneo
Primário
Secundário
Trauma Penetrante
Trauma Contuso
Iatrogênico
Pneumotórax espontâneoprimário
Blebs Bolhas subpleurais
SAAD JUNIOR, R.; CARVALHO, W.R.; XIMENES NETTO, M; FORTE, V. Cirurgia Torácica Geral – 2a. Edição(2011).Livro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica
Pneumotórax espontâneosecundário
DPOCPneumoniasTuberculoseAbscesso pulmonarBronquiectasiaFibrose císticaPneumocistoseMicosesAsmaHistiocitose XGranuloma eosinofílicoSarcoidoseFibrose pulmonar idiopáticaDoença intersticial pulmonarDoença do tecido conjuntivoRotura espontânea do esôfagoNeoplasiaCatamenialNeonatal
Pneumotórax traumáticoContuso
Acidente automobilísticoQueda de grande altura
PenetranteFerimento projétil arma de fogoFerimento arma brancaLacerações/avulsões
IatrogênicoBarotraumaMassagem cardíacaAcesso centralToracocenteseBiópsia transbrônquicaBiópsia transtorácicaBiópsia pleuralBloqueio de nervo intercostalAcupuntura
• Fisiopatologia
– Blebs
– Bolhas subpleurais
– Diferenças pressóricas na cavidade pulmonar
– Borda cortante das primeiras costelas
– Tendência familiar
– Tabagismo
• Quadro clínico
– Assintomático (15%)
– Oligosintomáticos
– Dor pleurítica
– Dispnéia
– Choque circulatório
• Diagnóstico
– Anamnese
– Exame físico
– Radiografia de tórax
• Inspiração profunda (A)
• Expiração profunda
– TC de tórax
• Anamnese
– Inicio dos sintomas
– Profissão
– Tabagismo
– História prévia de pneumotórax
– Doenças associadas
• Exame físico
– Inspeção: homem, <40 anos, magros e longilíneos
– Diminuição Murmúrio
– Frêmito diminuído
– Timpanismo
• Indicação terapêutica
– Diminuir sintomas
– Impedir complicações
– Evitar recidivas
• Levar em conta
– Intensidade e duração dos sintomas
– Doença pulmonar subjacente
– Atividade profissional
Método terapêutico Indicações Orientações
Observação Pneumotórax pequeno, estávele paciente assintomático
Analgesia; oxigênio; radiografia de controle
Toracocentese Pneumotórax hipertensivo oupequenos
Agulha 2o. EIC;aspiração com agulha; após 4h RaioX; retirada da agulha
Drenagem pleural Pneumotórax moderado ousecundários
Tratamento padrão; 24/48h após cessar a fugaaérea; iniciar com tubos maisfinos
Pleurodese Evitar recidiva 1500mg tetraciclina; 500mg doxiciclina; 300mg minociclina; 5-10g talco
Cirurgia Fuga aérea maciça/persistente;presença de grandes bolhas; segundo episódio de pneumotórax espontâneo
Ressecção dasbolhas/blebs; pleurodeseabrasiva/pleurectomiaapical
Pneumotórax espontâneo
Instabilidade hemodinânica oubilateral
Dreno de tórax
Management of spontaneous pneumothorax: British Thoracic Society pleural disease guideline 2010. Thorax 2010;65(Suppl 2):ii18eii31
Pneumotórax espontâneo
> 50 anos e tabagismoEvidência de doença pulmonar
Pneumotóraxsecundário
Pneumotóraxprimário
> 2cm oudispnéia
> 2 cm e/oudispnéia
Considerar altaRetorno em 1 – 2 semanas
ToracocenteseAspirar < 2,5L
Dreno de tóraxInternação
InternaçãoObservação por 24h
Oxigênio suplementar
Sucesso(< 2cm e melhora
da dispnéia)
Sucesso (< 1cm)
ToracocenteseAspirar < 2,5L
1 – 2cm
SimNão
Sim
Não Sim
Não
Sim
Não
Não
Sim
SimNão
Recomendações do BTS
• PTX + dispnéia – intervenção ativa A
• Aspiração por agulha = Dreno A
• Pleurodese - recorrência A
• Toracotomia - recorrência A
• Toracoscopia - tolerado A
Cirurgia
• Bulectomia
• Pleurodese apical