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PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO 1 01 Alexandre Crepaldi 02 Celso Tomazini 03 Francine Lemes 04 Márcio Bernardo 05 Tábata Cristina 06 Tiago Tezzotto 07 Tied Humberto

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PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO

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01 Alexandre Crepaldi

02 Celso Tomazini

03 Francine Lemes

04 Márcio Bernardo

05 Tábata Cristina

06 Tiago Tezzotto

07 Tied Humberto

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� Garantir que os recursos produtivos envolvidos estejam sendo utilizados, no momento e nas coisas

Plano de Controle de Produção, o departamento de PCP dedica-se ás atividades maisoperacionais como:

� Planejar as necessidades futuras de capacidade produtiva� Planejar materiais comprados � Planejar níveis adequados de estoques� Programar atividades de produção

O QUE É PCP?

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estejam sendo utilizados, no momento e nas coisas certas e prioritárias.

� Ser capaz de saber e de informar corretamente a respeito da situação corrente dos recursos e das ordens

� Ser capaz de prometer os menores prazos possíveis aos clientes e depois fazer cumpri-los.

� Ser capaz de reagir eficazmente.

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O PCP ADMINISTRA INFORMAÇÕES VINDAS DE DIVERSAS ÁREAS DO SISTEMA PRODUTIVO

Engenharia do produto (listas de materiais, desenhos)

• Engenharia de processo (roteiro de

� Engenharia do produto (listas de materiais, desenhos) � Engenharia de processo (roteiro de produção, lead times) � Compras (entradas de materiais) � Marketing (planos de vendas, pedidos firmes) � Finanças (plano de investimentos, fluxo de caixa) � Recursos Humanos (programa de treinamento) � Manutenção (programa de manutenção)

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• Engenharia de processo (roteiro de produção, lead times)

• Compras (entradas de materiais) • Marketing (planos de vendas, pedidos

firmes) • Finanças (plano de investimentos, fluxo de

caixa) • Recursos Humanos (programa de

treinamento) • Manutenção (programa de manutenção)

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� Plano estratégico de negócios.

� Plano de produção.

� Plano mestre de produção

NÍVEIS PRINCIPAIS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO:

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� Plano mestre de produção(Master Production Schedule).

� Planejamento das necessidades de materiais(Material Requirements Plan).

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O PLANO ESTRATÉGICO DE NEGÓCIOS

O plano estratégico de negócios é uma declaração dos principais objetivos e metas que a empresa espera atingir nos próximos dois a dez anos ou mais.

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Serve de referencial para os ajustes de longo prazo do sistema produtivo, para atender a demanda futura por bens e serviços.

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SETORES ENVOLVIDOS NO PLANO ESTRATÉGICO

� MARKETINGResponsável por analisar o mercado e decidir qual será a resposta da empresa

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� FINANÇASResponsável por decidir e gerir as fontes e aplicações de fundos disponíveis para a empresa

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SETORES ENVOLVIDOS NO PLANO ESTRATÉGICO

� ProduçãoDeve satisfazer às demandas do mercado tão eficiente quanto for possível.

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� EngenhariaResponsável pela pesquisa, desenvolvimento e projeto de novos produtos ou modificações nos existentes.

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PREVISÃO DA DEMANDA

A previsão da demanda é uma etapa crítica para todos os membros de uma cadeia de suprimentos devido à complexidade e às incertezas à suas atividades. Para se fazer uma boa previsão de demanda, é necessário ter alguns cuidados básicos durante a coleta e análise dos dados.

� Quanto mais dados históricos forem coletados e analisados, mais confiáveis à

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coletados e analisados, mais confiáveis à técnica de previsão será;

� Os dados devem buscar a caracterização da demanda pelos produtos da empresa, que não é necessariamente igual às vendas passadas, pois pode ter ocorrido falta de produtos, postergando as entregas ou deixando de atendê-las;

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PREVISÃO DA DEMANDA

� Variações extraordinárias da demanda como promoções especiais ou greves, devem ser analisadas e substituídas por valores médios, compatíveis com o comportamento normal da demanda;

� O tamanho do período de consolidação dos dados (semanal, mensal, trimestral, anual, etc.).

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� Definindo-se a técnica de previsão e a aplicação dos dados passados para obtenção dos parâmetros necessários, podem-se obter as projeções futuras da demanda.

� Quanto maior for o horizonte pretendido, menor a confiabilidade na demanda prevista.

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GESTÃO DA DEMANDA

As previsões de demanda podem ser classificadas em : longo prazo, médio prazo e curto prazo.

� Curto prazo: na determinação das capacidades de máquinas, das necessidades de caixa, da adequação dos estoques ou do volume de horas de trabalho. O horizonte normalmente são semanas.

� Médio prazo: envolve o planejamento da

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� Médio prazo: envolve o planejamento da força de trabalho, das necessidades de estoques, das aquisições de matérias-primas etc., e o horizonte está relacionado a intervalos em meses;

� Longo prazo : ao projetar uma nova linha de produtos, as capacidades de novas instalações, etc. o horizonte de planejamento considera um ou mais anos;

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TIPOS DE PREVISÃO DA DEMANDA

� Demanda Sazonal:� Varia dependendo da época do ano (clima, férias, eventos)

� Demanda aleatória:� Muitos fatores afetam a demanda em períodos específicos, semuma regra clara.

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� Demanda Cíclica:� Em vários anos ou décadas, aumentosou diminuições na economia influenciam a demanda.

� Demanda Horizontal:� Flutuação dos dados em torno de umamédia constante;

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CARACTERÍSTICAS DA DEMANDA

� Demanda Estável x Dinâmica:

� Alguns produtos ou serviços mudam ao longo do tempo outrospermanecem constantes., quanto mais estável a demanda, masfácil fazer a previsão.

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� Demanda Tendência:� Aumento ou diminuição sistemáticos na

média das séries ao longo do tempo;

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GESTÃO DA DEMANDA

Quanto ao gerenciamento da demanda, questiona-se de quem é a responsabilidade de geri-la.

Em algumas empresas, tem se criado uma área específica para cuidar da gestão de demanda, que pode estar ligada à diretoria comercial, à diretoria industrial, à diretoria logística ou à diretoria financeira.

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O responsável por essa área deve ser capaz de articular a participação das demais áreas, garantindo a obtenção correta e cuidadosa das informações.

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PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO

O Plano Mestre de Produção conecta o planejamento estratégico e as atividades operacionais da produção.

Ele desmembra o(s) plano(s) de produção de longo prazo) em planos específicos de produtos acabados para o médio prazo, a fim de direcionar as etapas de programação e execução das atividades operacionais

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QUAL A ESTRATÉGIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO MESTRE?

Dependendo do tipo de estrutura, a empresa tem maior ou menor possibilidade de escolha sobre sua política de estoques.

�PRODUÇÃO PARA ESTOQUEOs itens são finalizados antes da chegada do pedido do cliente, a empresa pode optar por ter estoques em qualquer um dos níveis. Neste caso é mais comum o plano mestre ser realizado no nível do produto acabado.

� MONTAGEM SOB ENCOMENDAOpções de produto ou sub-montagens que

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Opções de produto ou sub-montagens que podem ser fabricadas e estocadas antes da chegada do pedido, neste caso a estrutura de produto fica ao nível do produto do plano mestre na parte mais “estreita” da estrutura.

� MANUFATURA SOB ENCOMENDAA especificação do produto depende do cliente, portanto a empresa não tem a alternativa de armazenar, ficando o item do plano mestre no nível da matéria-prima.

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QUAL A ESTRATÉGIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO MESTRE?

TIPOS DE AMBIENTES

PRODUTIVOS ESTRATÉGIAS DE AÇÃO INDICADAS PARA GESTÃO DO PMP

Produção para Estoque

• Livre escolha entre:

� Nivelamento da produção;

� Nivelamento da produção por blocos;

� Ou acompanhamento da demanda.

Montagem sob

• Obrigatoriedade de acompanhamento da demanda p/ os

produtos acabados;

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Montagem sob

encomenda

produtos acabados;

• Possibilidade de estoques p/ o nível dos subconjuntos e da

matéria-prima.

Produção sob

encomenda

• Obrigatoriedade de acompanhamento da demanda p/ o

produto acabado;

• Impossibilidade de estocar itens intermediários

• Possibilidade de estocar matéria-prima

Projeto e Produção sob

encomenda

• Obrigatoriedade do acompanhamento da demanda;

• Impossibilidade de estocar matéria-prima.

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PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO

A atividade de gerenciamento do Plano Mestre de Produção, é uma dentre as diversas funções de planejamento contempladas na estrutura dos sistemas ERP- Enterprise Resource Planning, e tem como finalidade definir o que a empresa planeja produzir, expresso em configuração, quantidades e datas específicas, de forma a atender a demanda identificada e compatível com a capacidade produtiva da empresa.

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Uma vez definido o plano mestre, este serve como input para o Planejamento das Necessidades de Material, determinando quais os produtos devem ser fabricados, em que quantidade e quando.

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PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO

A partir do Planejamento Mestre a empresa assume compromissos de produção:

Compromissos de:

� MONTAGEM DE PRODUTOS ACABADOS

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� FABRICAÇÃO DE PARTES MANUFATURADAS INTERNAMENTE

� COMPRA DE ITENS E MATÉRIAS-PRIMAS

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PLANEJAMENTO DE MATERIAIS

Consiste em alocar os recursos para alcançar objetivos preestabelecidos.Existem dois tipos de Planejamento:

• Estratégico:Exprime intenções da alta direção e é mais qualitativo.

• OperacionalQuantitativo e refere-se às operações de escalões mais baixos.

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escalões mais baixos.

Os principais objetivos a serem alcançados pela área de Materiais são:

� Alto giro de estoque� Consistência de qualidade � Qualificação de pessoal � Baixo Custo de aquisição e posse � Continuidade de suprimento

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PLANEJAMENTO DE MATERIAIS

Manter boas relações com fornecedores é um dos principais objetivos da Administração de Materiais, pois é através deles que são adquiridos os produtos que proporcionarão os lucros.

Diversas empresas estão terceirizando tal atividade em busca de um fornecimento de materiais eficiente, optando por operações “just-in-time” e níveis zero de estoque, afim de obter o máximo retorno de seus investimentos.

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obter o máximo retorno de seus investimentos.

Empresas que possuem uma estrutura de materiais relativamente complexa, necessitam um sistema computacional que gere suas necessidades de compra de matéria-prima e componentes, com isso reduzindo ao máximo o estoque sem que haja risco de falta de material.

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PLANEJAMENTO E CONTROLE DA CAPACIDADE

É o processo de administrar o resultado da produção comparando-o aos planos de capacidade e tomando ações corretivas quando necessário.

Em qualquer tipo de planejamento de capacidade, as seguintes perguntas básicas a fazer são as seguintes:

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A. Qual tipo de capacidade é necessário?

B. Quanto é necessário?

C. Quando será necessário?

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PLANEJAMENTO E CONTROLE DA CAPACIDADE

Para muitas empresas, a medição da capacidade pode ser feita e forma direta, como sendo o número máximo de unidades que podem ser produzidas em um determinado período de tempo.

Outras empresas, por sua vez, usam o tempo de trabalho total disponível como medida da capacidade total.

Para muitas empresas, a medição da

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Para muitas empresas, a medição da capacidade pode ser feita e forma direta, como sendo o número máximo de unidades que podem ser produzidas em um determinado período de tempo, outras empresas, por sua vez, usam o tempo de trabalho total disponível como medida da capacidade total.

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PLANEJAMENTO E CONTROLE DA CAPACIDADE

MEDIDAS DE CAPACIDADE

ÁREA DE ATIVIDADE ENTRADAS SAÍDAS

Fabricação de

automóveis

Horas de mão-de-obra ou

horas máquina

Número de carros fabricados

por turno.

Usinas de aço Tamanho do forno Toneladas de aço por dia.

Os acompanhamentos executados com os níveis planejados, permitem determinar a acuracidade do planejamento.

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Usinas de aço Tamanho do forno Toneladas de aço por dia.

Refinaria de petróleo Tamanho da refinaria Litros de combustível por dia.

Agropecuária Número de cabeças de gado Nº de litros de leite por dia

Restaurante Número de mesas, assentos Nº de refeições servidas x dia

Teatro Número de poltronasNº de entradas vendidas x

apresentação

Vendas ao varejo Número de m² de espaço Receita gerada por dia

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PROGRAMAÇÃO E SEQUENCIAMENTO DA PRODUCAO

O Objetivo é determinar a seqüência de produção em cada recurso de forma que os operadores possam saber a exatamente o que se deve fazer e se houver algum problema qual deveria ser a alternativa.

A Programação deve tentar entregar o produto acabado na data estabelecida pelo Plano Mestre de Produção.

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Outra função importante é tentar se antecipar aos problemas além de contornar eventuais desvios que possam ocorrer.

Exemplo, quebra de máquina, o programador terá que tomar ação para procurar maquinas alternativas.

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PROGRAMAÇÃO E SEQUENCIAMENTO DA PRODUCAO

Objetivos da programação e seqüenciamento da produção são:

� Aumentar a utilização dos recursos;

� Reduzir o estoque em processo;

� Reduzir os atrasos no término dos trabalhos

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PROGRAMAÇÃO E SEQUENCIAMENTO DA PRODUCAO

Programação acontece em três níveis:

� Programação no nível de planejamento da produção:É realizada na elaboração do PMP, quando se procura encontrar

as quantidades de cada tipo de produto que devem ser fabricados em períodos de tempo sucessivos.

� Programação no nível de Emissão de

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� Programação no nível de Emissão de Ordens:Acontece durante o processo de planejamento de materiais, onde determina, com base no PMP, quais itens devem ser reabastecidos e suas datas associadas de término de fabricação e chegada de fornecimento externo.

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PROGRAMAÇÃO E SEQUENCIAMENTO DA PRODUÇÃO

� Programação no nível de Liberação da ProduçãoDetermina para cada ordem de fabricação, quando é necessário iniciar a fabricação e quanto é preciso trabalhar em cada uma das operações planejadas.Isso é possível pelo conhecimento do tempo de passagem de cada componente,

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tempo de passagem de cada componente, o qual contém o tempo:

• De processamento e de montagem de cada operação;

• Os tempos de movimentação e espera existentes entre cada operação.

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REGRAS DE SEQUENCIAMENTO USUAIS PARA DETERMINAR PRIORIDADES EM job-shops

Sigla Definição

FIFOFirst In - First Out

Primeiro Entra – Primeiro sai

Primeira tarefa a chegar no centro de trabalho é a

primeira a ser atendida

FSFOFirst in the System, First Out

Primeiro no Sistema, Primeiro

Fora

Primeira tarefa a chegar à unidade produtiva é a

primeira a ser atendida

SOTShortest Operation Time

Tempo de Operação mais curto

Tarefa com o menor tempo de operação no

centro de trabalho é a primeira a ser atendida

SOT Shortest Operation Time Com limitante de tempo máximo de espera para

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SOT

1

Shortest Operation Time

Tempo de Operação mais curto

Com limitante de tempo máximo de espera para

evitar que ordens longas esperem muito

EDDEarliest Due Date

Data de vencimento mais nova

A tarefa com a data prometida mais próxima é

processada antes

SSStatic Slack

Folga estática

Calculada como "tempo até a data prometida

menos tempo de operação restante"

DS Dynamic Slack

Folga dinâmica

Calculada como "folga estática dividida pelo

número de operações por executar"

CRCritical Ratio

Razão crítica

Calculada como "tempo até a data prometida

dividido pelo tempo total de operação restante"

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CONTROLE DA PRODUÇÃO DE MATERIAIS

Seu objetivo acompanhar a fabricação e compra dos itens planejados, com a finalidade de garantir que os prazos estabelecidos sejam cumpridos.

A atividade de Controle da Produção e Materiais também recolhe dados importantes como:

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� Quantidade trabalhadas� Quantidade de refugos� Quantidade de material utilizado� Horas-máquina e/ou horas-homem gastas.

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CONTROLE DA PRODUÇÃO DE MATERIAIS

Se algum desvio significativo ocorre, o Controle da Produção e Materiais deve acionar as atividades de PMP e Planejamento de Materiais para o re-planejamento necessário ou acionar a atividade de Programação e Seqüenciamento da Produção para reprogramação necessária.

As atividades de Planejamento e Controle da

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As atividades de Planejamento e Controle da Produção podem atualmente ser implementadas e operacionalizadas através do auxílio de, pelo menos, três sistemas:

�MRP / MRPII;�JIT;�OPT

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CONTROLE DA PRODUÇÃO

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MATERIAL REQUIREMETS PLAN ( MRP)

O Material Requirements Plan (MRP) é um plano para a fabricação e compra de componentes utilizados para a confecção de itens no MPS.

Mostra as quantidades necessárias e quando a produção pretende utilizá-las.

O controle da atividade de compras e de

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O controle da atividade de compras e de produção utiliza o MRP para decidir pela compra ou fabricação de itens específicos.

A linha de planejamento é pelo menos tão longa quanto aos lead times combinados de compra e de fabricação.

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MATERIAL REQUIREMETS PLAN (MRP II)

Destacam algumas das principais características do sistema MRP II :

A tomada de decisão é centralizada além de não criar um ambiente adequado para o envolvimento e comprometimento da mão-de-obra na resolução de problemas.

Não considera as restrições de capacidade dos recursos. Os lead times dos itens são dados de entrada do sistema e são considerados fixos para efeito de programação.

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Parte de datas solicitadas de entrega de pedidos e calcula as necessidades de materiais para cumpri-las, programando as atividades da frente para trás no tempo, com o objetivo de realizá-las sempre na data mais tarde possível.

Este procedimento torna o sistema mais suscetível a fatores como:

• Atrasos;• Quebra de máquinas;• Problemas de qualidade.

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JUST IN TIME (JIT)

No sistema JIT, o planejamento da produção é tão necessário quanto em qualquer outro ambiente, já que um sistema de manufatura JIT precisa saber quais os níveis necessários de materiais, mão-de-obra e equipamentos.

O planejamento e programação da produção dentro do contexto da filosofia JIT procura adequar a demanda esperada

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JIT procura adequar a demanda esperada às possibilidades do sistema produtivo. Este objetivo é alcançado através da utilização da técnica de produção nivelada.

É fundamental para a utilização da produção nivelada que se busque à redução dos tempos envolvidos nos processos.

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O OPT("OPTIMIZED PRODUCTION TECHNOLOGY" - TECNOLOGIA DE

PRODUÇÃO OTIMIZADA)

O OPT compõe-se de dois elementos fundamentais:

� Sua filosofia (composta de nove princípios)� Software "proprietário".

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OS NOVE PRINCÍPIOS DO OPT

1 - Balanceie o fluxo e não a capacidade2 - A utilização de um recurso não-gargalo não é determinada por sua disponibilidade, e sim por alguma outra restrição do sistema;3 - Utilização e ativação de um recurso não são sinônimos.4 - Uma hora ganha num recurso gargalo é uma hora ganha para o sistema global.5 - Uma hora ganha num recurso não - gargalo não é nada, é só uma miragem.

6 - O lote de transferência pode não ser e, frequentemente, não deveria ser, igual ao lote de

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frequentemente, não deveria ser, igual ao lote de processamento.7 - O lote de processamento deve ser variável e não fixo.8 - Os gargalos determinam o fluxo do sistema e também definem seus estoques.9 - A programação de atividades e a capacidade produtiva devem ser consideradas simultâneas e não sequencial. Lead times são um resultado da programação e não devem ser assumidos a priori..

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O OPT("OPTIMIZED PRODUCTION TECHNOLOGY" - TECNOLOGIA DE

PRODUÇÃO OTIMIZADA)

A meta principal das empresas é ganhar dinheiro, e o sistema de manufatura contribui para isso atuando sobre três medidas:

� Ganho:Índice pelo qual o sistema gera dinheiro através das vendas de seus produtos.

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através das vendas de seus produtos.

� Inventário:É todo dinheiro que o sistema investiu na compra de bens que ele pretende vender.

� Despesa Operacional : É todo dinheiro que o sistema gasta a fim de transformar o inventário em ganho.

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CONTROLE DA PRODUÇÃO DE MATERIAIS

Um sistema ideal seria aquele que mesclasse os três da seguinte forma :

� OPT poderia ser utilizado para providenciar um realista Programa Mestre da Produção, o que não é possível com o MRP II;

� MRP II poderia ser utilizado para gerar as necessidade de materiais no horizonte de planejamento;

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materiais no horizonte de planejamento;

� JIT poderia ser utilizado para controlar o "chão-de-fábrica" dos itens repetitivos.

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LISTA DE MATERIAIS (Bill of material)

Antes de se fabricar algo, deve-se saber quais são os componentes necessários.

Para assar um bolo, é necessário uma receita.

Para misturar elementos químicos, é preciso usar uma fórmula.

A American Production and Inventory Control

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A American Production and Inventory Control Society (APICS), define conta de materiais como :

“ uma lista de sub-montagens, produtos intermediários, peças e matérias primas que são reunidas para se fazer a montagem principal, mostrando as quantidades de cada um necessário para proceder a montagem”.

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UTILIZAÇÃO DA LISTA DE MATERIAIS

A lista de materiais é um dos documentos mais amplamente utilizados em uma empresa fabricante. Seguem algumas das principais utilizações:

Definição do produto.

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� Controle de mudança de engenharia. � Peças de serviço..� Planejamento. � Recebimento de encomenda. � Fabricação. � Custeio.

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ERP (Enterprise Resource Planning)

Com o avanço da Tecnologia da Informação as empresas passaram a utilizar sistemas computacionais para suportar suas atividades.

ERP é um sistema de gestão empresarial.

Imagine que você tenha uma empresa que conta com vários sistemas:

� Contas a pagar� Gerar folhas de pagamento

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� Gerar folhas de pagamento� Controlar vendas� Gerenciar impostos� Analisar metas e desempenho� Outros.

O ERP faz a integração entre os sistemas, de maneira a todos fazerem parte de um sistema unificado.

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VANTAGENS DO ERP (ENTERPRISE RESOURCE PLANNING)

� Ajuda na comunicação interna;� Agiliza a execução de processos internos;� Diminui a quantidade de processos internos;� Evita erros humanos - em cálculos de tributos e pagamentos, por exemplo;� Ajuda na tomada de decisões;

� Auxilia na elaboração de estratégias operacionais;

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operacionais;� Agiliza a obtenção de dados referentes a determinados cenários;� Diminui o tempo de entrega do produto ou serviço ao cliente;� Ajuda a lidar com grandes volumes de informação;� Evita trabalho duplicado;� Faz com que a empresa se adapte melhor a mudanças no mercado e na legislação.

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DESVANTAGENS DO ERP

� Alto custo com customização e implementação;� Implementação demorada;� Risco de prejuízo financeiro ou de desempenho com erros inesperados do sistema;� Possíveis problemas com suporte e manutenção;� Dependência, que pode dificultar as atividades da empresa quando o sistema fica off line;� Adaptação e treinamento dos funcionários podem

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� Adaptação e treinamento dos funcionários podem demorar mais tempo que o esperado;� Resistência ao novo, em caso de implementações ou atualizações;� exigência de mudanças em determinados aspectos da cultura interna da empresa;� Risco de que aquela solução não oferece a relação custo-benefício esperada;� Atualizações e acréscimos de módulos podem tornar o sistema excessivamente complexo.

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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI)

É a área de conhecimento responsável por criar, administrar e manter a gestão da informação através de dispositivos e equipamentos para acesso, operação e armazenamento dos dados, de forma a gerar informações para tomada de decisão.

Os Profissionais de TI podem executar uma grande variedade de funções, que vão desde instalação de aplicativos para a concepção de redes informáticas

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aplicativos para a concepção de redes informáticas complexas e bases de dados.

Algumas das funções que os profissionais de TI podem desempenhar incluem gerenciamento de dados, redes, hardware, engenharia e design de software de banco de dados, bem como gestão e administração de sistemas inteiros.

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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI)

Cinco níveis e transformações proporcionadas pelas TI

• Exploração localizada Redução de custos e aceleração de respostas;

• Integração interna;

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• Integração interna;

• Redesenho de processos produtivos;

• Redesenho de redes produtivas;

• Redefinição do âmbito dos negócios.

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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI)

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P.C.P.

OBRIGADO OBRIGADO PELA ATENÇÃOPELA ATENÇÃO

01 Alexandre Crepaldi02 Celso Tomazini

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02 Celso Tomazini

03 Francine Lemes04 Márcio Bernardo05 Tábata Cristina

06 Tiago Tezzotto07 Tied Humberto