produção e controle de concreto
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demonstrativo da influência dos diferentes tipos de agregados miúdos (areia natural, areia artificial e pó-de-pedra), agregado graúdo (brita nº 1), no custo por MPa.TRANSCRIPT
RELATÓRIOS:PRODUÇÃO E CONTROLE DE CONCRETO
INTRODUÇÃO
Os relatórios que seguem tem por objetivo, demonstrar a influência dos
diferentes tipos de agregados miúdos (areia natural, areia artificial e pó-de-
pedra), agregado graúdo (brita nº 1), no custo por MPa.
Através de ensaios para determinar massa especifica, massa unitária,
módulo de finura e ensaio de granulometria, podemos chegar ao consumo de
materiais dos diferentes tipos de agregados em relação aos traços utilizados.
Adotamos diferentes tipos de cimento e fator água/cimento para
podermos comparar a influência na resistência do concreto.
OBJETIVO
Analisar o custo e o consumo de materiais por MPa do concreto, com
diferentes tipos de cimentos e agregados miúdos, para uma mesma relação
água/cimento. Também para saber qual a influência do fator água/cimento e do
tipo de cimento na resistência e no custo do concreto.
JUSTIFICATIVA
Para saber qual o melhor material a utilizar para se produzir um concreto
com uma resistência desejada e um custo baixo, e qual o fator água cimento a
utilizar para obter a mesma resistência para diversos tipos de cimentos.
MASSA ESPECIFICA DO CIMENTO
Para o ensaio de massa específica do cimento, prosseguiu-se da
seguinte maneira:
MATERIAIS:
- Cimento CP V ARI-RS;
- Querosene;
EQUIPAMENTOS:
- Frasco de Le Chatelier;
- Funil;
- Pipeta;
- Balança com precisão de 0,01gr;
- Pedaço de arame;
- Bandeja para pesar cimento;
PROCEDIMENTO:
1. Primeiramente foi nivelado a balança;
2. Foi tarada a bandeja onde será pesado o cimento;
3. Pesamos 64g de cimento;
4. Colocamos querosene no frasco Le Chatelier até alcançar o nível
de 0 a 1 cm3;
5. Despejamos o cimento no frasco com ajuda do funil e do pedaço
de arame;
6. Foi medido o volume de querosene deslocado;
V0 = 0,2V1 = 22,89
Vd = 22,89 – 0,2Vd = 22,69
c = M = 64g = 2,82 gr/ cm3
V 22,69 cm3
ENSAIO DE MASSA ESPECÍFICAPEDRA BRITA N° 1
MATERIAIS:
- Brita;
EQUIPAMENTOS:
- Recipiente com água
- Balança com precisão de 1gr
- Cesta
- Bandeja 0,31 x 0,31 x 0,15.
PROCEDIMENTOS:
1. Foi pego uma quantia de pedra aleatória, não sendo especificada a quantia. Foram lavadas as pedras para retirar o material pulverulento.
2. Em seguida, imergimos as pedras em água por 24 horas, para que a pedra ficasse totalmente saturada, para que não absorvesse a água do ensaio de massa específica.
3. Para o ensaio de massa específica, foram pegas as pedras (após as 24hr), colocadas em uma cesta para retirar a água em excesso. Logo, secamos a superfície das pedras.
4. Depois de secas as superfícies, pesamos as pedras, obtemos um peso de 2,546kg e a cesta com peso de 0,690kg, totalizando, entre os dois valores, um peso de 3,236kg.
5. Após ter feito isso, a cesta foi imersa em um balde com água, com isso adquirimos um outro valor, o peso da cesta passou a ser de 0,655kg, e a cesta com as pedra de 2,313kg.
6. Com isso, foi possível observar:a. Empuxo da cesta = 45gb. Empuxo da cesta + pedra = 878gc. Diferença de empuxos = 923g
7. A partir desses dados, conseguimos calcular o valor da massa específica:
Massa especifica = Peso da cesta+pedra imersos Empuxo da pedra
Massa especifica = 2,313 => 2,65kg/dm3
0,878
ENSAIO DE MASSA UNITÁRIAPEDRA BRITA N° 1
1. Em uma bandeja com dimensões: 0,31m x 0,31m x 0,15m ; foram colocadas as pedras em duas camadas, em cada camada era emparelhadas pedras. As pedras eram despejadas a 10 cm da borda da bandeja.
2. Após enche-la totalmente, pesamos a bandeja e obtivemos o valor de: 24,430 kg.
3. A partir disso, foi possível calcular a massa unitária:
Volume da bandeja = 0,31x0,31x0,15 = 0,014415 m3
Massa unitária = peso da pedra Volume da bandeja
Massa unitária = 24,430 => 1694,76 kg/m3
0,014415 ou1,69 kg/dm3
ENSAIO DE MASSA ESPECÍFICAPÓ DE PEDRA
MATERIAIS:
- Cimento CP V ARI-RS;
- Querosene;
EQUIPAMENTOS:
- Frasco de Chapmam
- Funil;
- Pipeta;
- Balança com precisão de 0,01gr;
- Pedaço de arame;
- Bandeja para pesar o pó de pedra;
PROCEDIMENTOS:
1. Foi pego o frasco de Chapmam e um funil, 600 gr de pó de pedra, 200
ml de água. Foram colocados os 200 ml de água no frasco de
Chapmam, após foram colocados as 600 gr de pó de pedra, e o volume
de água deslocado foi até 408 ml. Logo 408 ml – 200 ml, colocados
anteriormente, ficaram então:
600 gr = 2,884 g/m3
208 ml
2. Foram utilizados os mesmos procedimentos:
600 gr = 2,89 g/ m3 207 ml
600 gr = 2,91 g/ m3
206 ml
MASSA UNITÁRIA
PÓ DE PEDRA
Foi pego um recipiente de 310mm x 310mm, que foi pesado. Foi colocado até a
borda do recipiente, que foi regularizado com uma régua, peso foi igual a
24,410 kg.
B = 24,410
V = 0,31 x 0,31 x 0,15
V = 0,014415
24,410 = 1693,375 0,014415
ENSAIO DE MASSA ESPECÍFICAAREIA ARTIFICIAL
MATERIAIS:
- Areia artificial;
- Água.
EQUIPAMENTOS:
- Frasco de Chapman
- Funil;
- Pipeta;
- Balança com precisão de 0,01gr;
- Pedaço de arame;
- Bandeja para pesar a areia artificial.
PROCEDIMENTOS:
3. Foi pego o frasco de Chapman e um funil, 600 gr de areia artificial, 200
ml de água. Foram colocados os 200 ml de água no frasco de Chapman,
após foram colocados as 600 gr de areia artificial, e o volume de água
deslocado foi até 409 ml. Logo 409 ml – 200 ml, colocados
anteriormente, ficaram então:
600 gr = 2,87 g/m3
209 ml
4. Foram utilizados os mesmos procedimentos:
600 gr = 2,89 g/ m3 207 ml
600 gr = 2,885g/ m3
210 ml
MASSA UNITÁRIA
AREIA ARTIFICIAL
1. Foi pego um recipiente de 310mm x 310mm, que foi pesado. Foi colocado
até a borda do recipiente, que foi regularizado com uma régua, peso foi igual a
23,65 kg.
B = 23,65kg.
V = 0,31 x 0,31 x 0,15
V = 0,014415
23,65 = 1640,652 0,014415
ENSAIO DE MASSA ESPECÍFICAAREIA NATURAL
MATERIAIS:
- Areia natural;
- Água.
EQUIPAMENTOS:
- Frasco de Chapman
- Funil;
- Pipeta;
- Balança com precisão de 0,01gr;
- Pedaço de arame;
- Bandeja para pesar a areia natural.
PROCEDIMENTOS:
5. Foi pego o frasco de Chapman e um funil, 600 gr de areia naturall, 200
ml de água. Foram colocados os 200 ml de água no frasco de Chapman,
após foram colocados as 600 gr de areia natural, e o volume de água
deslocado foi até 408 ml. Logo 408 ml – 200 ml, colocados
anteriormente, ficaram então:
600 gr = 2,63 g/m3
228 ml
6. Foram utilizados os mesmos procedimentos:
600 gr = 2,62 g/ m3 227 ml
600 gr = 2,64g/ m3
229 ml
MASSA UNITÁRIA
AREIA NATURAL
1. Foi pego um recipiente de 310mm x 310mm, que foi pesado. Foi colocado
até a borda do recipiente, que foi regularizado com uma régua, peso foi igual a
23,36 kg.
B = 23,36kg.
V = 0,31 x 0,31 x 0,15
V = 0,014415
23,36 = 1620,53 0,014415
Traços
Ensaio Agregado miúdo Traço* Slump (cm)1 Pó de Pedra 1 : 1,85 : 2.448 : 0,59 10± 12 Areia Natural 1 : 2,50 : 3,286 : 0,59 10 ± 13 Areia Artificial 1 : 2,65 : 3.52 : 0,59 10 ± 1
*Traço = cimento, agregado miúdo, pedra brita, água
Tabela de classificação do Agregado Miúdo
%(porcentagem em peso, retida, acumulada)Peneiras Zona 1 Zona 2 Zona 3 Zona 4
ABNT Muito fina Fina Médio Grossa9,5 0 0 0 06,3 0 a 3 0 a 7 0 a 7 0 a 74,8 0 a 5 0 a 10 0 a 11 0 a 122,4 0 a 5 0 a 15 0 a 25 5 a 401,2 0 a 10 0 a 25 10 a 45 30 a 700,6 0 a 20 21 a 41 41 a 65 66 a 850,3 50 a 85 60 a 88 70 a 92 80 a 950,15 85 a 100 90 a 100 90 a 100 90 a 100
Fundo
Ensaio Granulométrico do Pó de Pedra. Resultado das peneiras:
Amostra: 1
Peneira Qtd retida % retida % retida acum.4.8 19,72 1,972 1,972,4 237,84 23,784 25,7521,2 237,31 23,731 49,4820,6 129,87 12,987 62,4620,3 92,23 9,223 71,8610,15 84,92 8,492 82,867Fundo 196,47 19,647 100,00
Amostra 2
Peneira Qtd retida % retida % retida acum.4.8 26,58 2,658 2,5682,4 237,39 23,73 26,3881,2 251,94 25,19 51,5780,6 135,05 13,50 65,0780,3 91,16 9,116 74,1880,15 77,29 7,729 81,819Fundo 181,81 18,181 100,00
Ensaio Granulométrico da Areia. Resultado das peneiras:
Amostra 1
Amostra 2
Peneira Qtd retida % retida % retida acum.4.8 16,28 1,628 1,6282,4 55,45 5,545 7,1731,2 151,61 15,161 22,3340,6 199,26 19,926 42,260,3 337,10 33,71 75,970,15 216,90 21,61 97,66Fundo 23,40 2,34 100
Amostra 3
Peneira Qtd retida % retida % retida acum.4.8 15,35 1,535 1,5352,4 53,92 5,392 6,9271,2 138,83 13,883 20,810,6 191,43 19,143 39,9530,3 349,75 34,975 74,9200,15 223,44 22,344 97,300Fundo 26,55 2,655 100,00
Peneira Qtd retida % retida % retida acum.4.8 8,34 0,834 0,9842,4 61,60 6,160 6,9941,2 185,48 17,548 24,5420,6 205,18 20,518 45,060,3 309,74 30,974 76,0340,15 210,45 21,04 91,097Fundo 29,21 2,921 100,00
Ensaio Granulométrico da Areia Artificial. Resultado das peneiras:
Amostra: 1
Peneira Qtd retida % retida % retida acum.4.82,4 116,20 11,62 11,621,2 379,01 37,901 49,5210,6 172,54 17,254 66,7750,3 113,47 11,3747 78,1220,15 79,40 7,940 86,122Fundo 139,08 13,908 99,97
Determinação do Módulo de Finura da Areia:
Amostra 1 Amostra 2 Amostra 32,447 2,470 2,414
Determinação do Módulo de Finura do Pó-de-Pedra:
Amostra 1 Amostra 22,943 3,016
Determinação do Módulo de Finura da Areia Artificial:
Amostra2,92
A Classificação do Módulo de Finura dos agregados miúdo é a seguinte:
FINA MÉDIA GROSSAMF<2,40 2,40<MF<3,90 MF>3,90
Conclui-se que as amostras acima correspondem a um agregado médio
Comparação de consumo de cimento, utilizando o mesmo tipo de cimento mas com agregados miúdos diferentes.
PÓ DE PEDRA
X= 0,59H=12,2%α= 0,55
X= H . (m+1) 100
0,59 . 100 - 1 = m m = 3,83 12,2
α = (a+1) (m+a)
0,55 . (3,83+1) – 1 = a a = 1,65
p = 3,83 – 1,65 p = 2,18
Traço inicial:1 : 1,65 : 2,18 : 0,59
Para obter o slump necessário, foi preciso mudar o traço para:
1 : 1,85 : 2,448 : 0,59 (passa a ser o traço inicial)
H = 0,59 H = 0,1113 ou H = 11,11% (1+2,85 + 2,448)
α = 1,85 + 1 α= 0,5379 ou α = 53,80% 5,298
Para moldar os corpos de prova, foi preciso 10 doses, logo o traço passa a ser:10 : 18,50 : 24,48 : 5,90
Consumo de cimento/ m3
C = 1000 . C = 398,64 kg 1 + 1,85 + 2,448 + 0,59 2,82 2,89 2,65
AREIA ARTIFICIAL
X= 0,59H=12,2%α= 0,55
Para traço inicial adotaremos o mesmo inicial: 1 : 1,85 : 2,448 : 0,59
Para obter o slump necessário, foi preciso mudar o traço para:
1 : 2,65 : 3,520 : 0,59
H = 0,59 H = 0,08228 ou H = 8,22% (1+ 2,65 + 3,52)
α = 2,65 + 1 α= 0,509 ou α = 50,1% 7,17
Para moldar os corpos de prova, foi preciso 10 doses, logo o traço passa a ser:10 : 26,5 : 35,2 : 5,90
Consumo de cimento/ m3
C = 1000 . C = 312,87 kg 1 + 2,65 + 3,520 + 0,59 2,82 2,89 2,65
AREIA NATURAL
X= 0,59H=12,2%α= 0,55
Para traço inicial adotaremos o mesmo inicial: 1 : 1,85 : 2,448 : 0,59
Para obter o slump necessário, foi preciso mudar o traço para:
1 : 2,5 : 3,286 : 0,59
H = 0,59 H = 0,0869 ou H = 8,69% (1+ 2,5+ 3,286)
α = 2,5 + 1 α= 0,5157 ou α = 51,57% 6,786
Para moldar os corpos de prova, foi preciso 10 doses, logo o traço passa a ser:10 : 25 : 32,86 : 5,90
Consumo de cimento/ m3
C = 1000 . C = 318,96 kg 1 + 2,5 + 3,286 + 0,59 2,82 2,89 2,65
CONSUMO DE MATERIAIS / M3
PÓ DE PEDRA
Quantidade Custo / kg Custo / m3
Cimento 398,64 0,40 159,45Areia 737,48 0,012 8,85Brita 975,87 0,013 12,69
TOTAL 180,98
AREIA ARTIFICIAL
Quantidade Custo / kg Custo / m3
Cimento 312,87 0,40 125,14Areia 829,10 0,0152 12,63Brita 1101,30 0,013 14,32
TOTAL 152,09
AREIA NATURAL
Quantidade Custo / kg Custo / m3
Cimento 318,96 0,40 127,58Areia 797,98 0,04 31,86Brita 319,19 0,014 13,64
TOTAL 173,71
RESISTÊNCIA AOS 28 DIAS
Agregado Resistência aos 30dias Custo MPa (resist / MPa)Pó de pedra 18,20 MPa 9,95 / MPaAreia artificial 22,0 MPa 7,10 / MpaAreia natural 23,0 MPa 7,33 / MPa
RELAÇÕES MATERIAIS/CUSTO
Cimento Areia N. Areia A. Pó de Ped. Brita 1Massa unit 1.62kg/dm³ 1.64kg/dm³ 1.69kg/dm³ 1.69kg/dm³Massa esp. 2.82kg/dm³ 2.63kg/dm³ 2.87kg/dm³ 2.89kg/dm³ 2.65kg/dm³
Custo R$ 0.40/kg R$ 66.00/m³ R$ 32.00/m³ R$ 20.00/m³ R$ 22.00/m³
COMPARAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS OBTIDOS.
Agregado miúdo.
Analisando o gráfico 1 – consumo de agregado miúdo (anexo 1), o agregado que obteve maior consumo foi a areia artificial com 829,1 kg/m³ seguido da areia natural com 797,88 kg/m³ e o que obteve menor consumo de agregado miúdo foi o pó de pedra com 737,48 kg/m³.
Agregado graúdo.
Analisando o gráfico 2 – consumo de agregado graúdo (anexo 2), o agregado que obteve maior consumo foi a areia artificial com 1101,3 kg/m³ seguido do pó de pedra com 975,87 kg/m³ e o que obteve menor consumo de agregado graúdo foi a areia natural com 319,19 kg/m³.
Cimento.
Analisando o gráfico 3 – consumo de cimento (anexo 3), o agregado que obteve maior consumo foi o pó de pedra com 398,64kg/m³ seguido da areia natural com 318,96 kg/m³ e o que obteve menor consumo de cimento foi a areia artificial com 312,87 kg/m³.
Preço por m³.
Analisando o gráfico 4 – preço (anexo 4), o agregado que obteve maior custo de produção por m³ foi o pó de pedra com R$ 180,98 seguido da areia natural com R$ 173,71 e o que obteve menor custo/m³ foi a areia artificial com R$ 152,09.
Custo por Mpa.
Analisando o gráfico 5 – custo/MPa (anexo 5), o concreto que obteve um maior custo/MPa foi o que utilizou o agregado pó de pedra com R$ 9,95/MPa seguido da areia natural R$ 7,33/MPa e o concreto que obteve menor custo/MPa foi o que utilizou a areia natural com R$ 7,10/MPa.
Análise de todos os gráficos.
Analisando todos estes gráficos, observamos que, o agregado, areia artificial alcançou o menor custo por Mpa, menor consumo de cimento, logo teve o menor preço por m³, mas também teve maior consumo de agregado graúdo e agregado miúdo por m³ como estes componentes do concreto tem um preço muito abaixo que o de cimento. O agregado, areia artificial ainda é o mais viável economicamente alcançando assim o desempenho esperado de 25Mpa.
ANEXOS
Anexo 1
consumo de agregado miúdo
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
45000
0 10 20 30 40 50 60
m³
consumo
em kg
pó de pedra areia artificial areia natural
Anexo 2
consumo de pedra por m³
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
0 10 20 30 40 50 60
m³
quantidad
e em KG
pó de pedra areia artificial areia natural
Anexo 3
consumo de cimento
0
5000
10000
15000
20000
25000
0 10 20 30 40 50 60
M³ de concreto
kg/ m³
pó de pedra areia artificial areia natural
Anexo 4
preço
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
10000
0 10 20 30 40 50 60
qtd de m³
valor em R
$
pó de pedra areia artificial areia natural
Anexo 5
custo/mpa
0
15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
165
180
195
210
225
240
255
0 5 10 15 20 25 30
mpacusto
Pó de pedra areia Artificial areia natural
RELAÇÕES ÁGUA / CIMENTO
Análise das três relações ÁGUA/CIMENTO
PARA RELACAO ÁGUA/CIMENTO 0,45
X= 0,45
H= 9,2%
α= 50%
X = H . (m+1) α = (a + 1)100 (m +1)
0,45 = 9,2 . (m+1)0,50 = (a +1)
45 = 9,2 . (m+1) 3,89 +1
45 = m+1 0,50 . 3,89 = a +19,2
a = 2,445 - 14,89 = m+1 a = 1,445
m = 4,89 -1 p = 3,89 – 1,445m = 3,89 p = 2,445
Traço inicial : 1: 1,445 : 2,445 : 0,45
CPV ARI-RS
Traço 1 : 14,445 : 2,445 : 0,45 (x 10)
Traço adotado10: 14,45 : 24,45 : 4,5
Slump obtido 9
CP II - Z
Traço 1 : 14,445 : 2,445 : 0,45 (x 10)
Traço adotado10: 14,45 : 24,45 : 4,5
Slump obtido 9,5
CP IVTraço 1 : 14,445 : 2,445 : 0,45 (x 10)
Traço adotado10: 14,45 : 24,45 : 4,5
Mas para obter o slump desejado, slump 9,5, foi preciso mudar o traço:12: 14,4 : 24,45 : 5,4
Voltando para o traço para 1 dose :1,2 : 1,44 : 1,44 : 0,54
H = 0,54 α = ( a +1) ( 1,2+1,44+2,44) (m+1)
H = 0,10629 α = 2,2 α = 0,52 ou α =52%H = 10,63% 3,23
PARA RELACAO ÁGUA/CIMENTO 0,55
X= 0,55
H= 9,2%
α= 50%
X = H . (m+1) α = (a + 1)100 (m +1)
0,55 = 9,2 . (m+1)0,50 = (a +1)
55 = 9,2 . (m+1) 4,98 +1
55 = m+1 0,50 . 5,98 = a +19,2
a = 2,99 - 15,98 = m+1 a = 1,99
m = 5,98 -1 p = 4,98 – 1,99m = 4,98 p = 2,99
Traço inicial : 1:1,99 : 2,99 : 0,55
CPV ARI-RS
Para esse concreto será utilizado A/C = 0,59
Traço1: 2,5 : 3,286 : 0,59 ( x 8 )
Traço adotado8 : 20 : 26,288 : 4,720
H = 0,59 α = ( a +1) ( 1+ 2,5 + 3,286) (m+1)
H = 0,0869 α = 3,5 α = 0,74 ou α = 74%H = 8,69% 46,281
CPII-Z
Traço
1: 1,99 : 2,99 : 0,55 ( x 8 )
Traço adotado8 : 15,92 : 23,92 : 4,4
Mas para obter o slump desejado, slump 9,5, foi preciso mudar o traço:8 : 18,33 : 36,52 : 4,4
Voltando para o traço inicial:1 : 2,29 : 4,56 : 0,55
H = 0,55 α = ( a +1) ( 1+2,29+4,56) (m+1)
H = 0,070 α = 3,29 α = 0,4191 ou α =41,91%H = 7% 7,85
CP IV
Traço1: 1,99 : 2,99 : 0,55 ( x 8 )
Traço adotado8 : 15,92 : 23,92 : 4,4
Mas para obter o slump desejado, slump 10, foi preciso mudar o traço:8 : 17,42 : 26,17 : 4,4
Voltando para o traço para 1 dose :1 : 2,17 : 3,27 : 0,55
H = 0,55 α = ( a +1) ( 1+2,17+3,27) (m+1)
H = 0,085 α = 3,17 α = 0,426 ou α =42,6%
PARA RELACAO ÁGUA/CIMENTO 0,70
X= 0,70
H= 9,2%
α= 50%
X = H . (m+1) α = (a + 1)100 (m +1)
0,70 = 9,2 . (m+1)0,50 = (a +1)
70 = 9,2 . (m+1) 6,60 +1
70 = m+1 0,50 . 7,60 = a +19,2
a = 3,8 - 17,60 = m+1 a = 2,80
m = 7,60 -1 p = 6,60 – 2,80m = 6,60 p = 3,80
Traço inicial : 1: 2,80: 3,80 : 0,70
CPV ARI-RS
Traço1: 2,80: 3,80 : 0,70 (x 6)
Traço adotado6 : 16,8 : 22,8 : 4,2
Mas para obter o slump desejado, slump 11, foi preciso mudar o traço:6 : 18,8 : 25,52 : 4,2
Voltando para o traço para 1 dose :1 : 3,13 : 4,25 : 0,70
H = 0,70 α = ( a +1) ( 1+3,13+4,25) (m+1)
H = 0,0835 α = 4,13 α = 0,4928 ou α =49,2%H = 8,35% 8,38
CP II - Z
Traço
1: 2,80: 3,80 : 0,70 (x 6)
Traço adotado6 : 16,8 : 22,8 : 4,2
Mas para obter o slump desejado, slump 10, foi preciso mudar o traço:6 : 18,8 : 25,52 : 4,2
Voltando para o traço para 1 dose :1 : 3,13 : 4,25 : 0,70
H = 0,70 α = ( a +1) ( 1+3,13+4,25) (m+1)
H = 0,0835 α = 4,13 α = 0,4928 ou α =49,2%H = 8,35% 8,38
CP IV
Traço1: 2,80: 3,80 : 0,70 (x 6)
Traço adotado6 : 16,8 : 22,8 : 4,2
Slump obtido 9,5
GRÁFICO DAS RESISTÊNCIAS
y = 63,371e-2,1427x
y = 135,13e-3,6564x
y = 74,076e-2,9575x
0
5
10
15
20
25
30
0,4 0,45 0,5 0,55 0,6 0,65 0,7 0,75
Resistencia (Mpa) CPII-z Resistencia (Mpa) CPIV Resistencia (Mpa) CPVExpon. (Resistencia (Mpa) CPV) Expon. (Resistencia (Mpa) CPII-z) Expon. (Resistencia (Mpa) CPIV)
Dados Retirados da análise dos dados
Fcd = fck + 1,65 . SdFcd = 25 + 1,65 . 7Fcd = 36,55
CP II – Z
y = 135,13e-3,6564x
36,55 = 135,13e-3,6564x
36,55 = e -3,6564x
135,13
0,2704800278 = e -3,6564x
ln 0,258269814 = -3,6564 x . ln e
-1,307556092 = -3,6564 x . 1
-1,307556092 = x -3,6564
x = 0,35
H = 9% α = 50%
X = H . (m+1) α = (a + 1)100 (m +1)
0,35 = 9 . (m+1) 100
0,50 = (a +1)35 = 9 . (m+1) 2,88 +1
35 = m+1 0,50 . 3,88 = a +1 9
a = 1,94 - 13,88 = m+1 a = 0,94
m = 3,88 -1 p = 2,88 – 0,94m = 2,88 p = 1,94
Traço para fck = 25 MPa, areia media, brita 1, cimento CP II – Z, em função do kg do cimento: 1 : 0,94 : 1,94 : 0,35
CP IV
y = 74,076 e-2,9575x
36,55 = 74,076 e-2,9575x
36,55 = e -2,9575x
74,076
0,493412171 = e -2,9575x
ln 0,493412171 = -2,9575 x . ln e
-0,706410407 = - 2,9575 x . 1
-0,706410407 = x -2,9575
x = 0,24
H = 9% α = 50%
X = H . (m+1) α = (a + 1)100 (m +1)
0,24 = 9 . (m+1)0,50 = (a +1)
24 = 9 . (m+1) 1,66 +1
24 = m+1 0,50 . 2,66 = a +1 9
a = 1,33 - 12,66 = m+1 a = 0,33
m = 2,66 -1 p = 1,66 – 0,33m = 1,66 p = 1,33
Traço para fck = 25 MPa, areia media, brita 1, cimento CP IV em função do kg do cimento: 1 : 0,33 : 1,33 : 0,24
CP V – ARI -RS
y = 63,371e -2,1427x
36,55 = 63,371e -2,1427x
36,55 = e -2,1427x
63,371
0,576762241 = e -2,1427x
ln 0,576762241 = -2,1427 x . ln e
-0,550325157 = - 2,1427 x . 1
-0,550325157 = x- 2,1427
x = 0,25
H = 9% α = 50%
X = H . (m+1) α = (a + 1)100 (m +1)
0,25 = 9 . (m+1)0,50 = (a +1)
25 = 9 . (m+1) 1,77 +1
25 = m+1 0,50 . 2,77 = a +1 9
a = 1,38 - 12,77 = m+1 a = 0,38
m = 2,77 -1 p = 1,77 - 0,38m = 1,77 p = 1,39
Traço para fck = 25 MPa, areia media, brita 1, cimento CP V - ARI -RS, em função do kg do cimento: 1 : 0,38 : 1,39 : 0,25
CONSUMO DE CIMENTO
CP II - Z
1 : 0,94 : 1,94 : 0,35
C = 1000 1 + 0,94 + 1,94 + 0,35 2,82 2,63 2,65
C = 557,38 kg
Consumo de materiais/m3
Quantidade Custo / kg Custo / m3
Cimento 557,38 0,40 222,95Areia 523,94 0,011 5,76Brita 1081,32 0,014 15,14
TOTAL 243,85
CP IV
1 : 0,33 : 1,33 : 0,24
C = 1000 1 + 0,33 + 1,33 + 0,24 2,82 2,63 2,65
C = 818,35 kg
Consumo de materiais/m3
Quantidade Custo / kg Custo / m3
Cimento 818,35 0,40 327,34Areia 270,00 0,011 2,97Brita 1088,40 0,014 15,23
TOTAL 345,54
CP V - ARI - RS
1 : 0,38 : 1,39 : 0,25
C = 1000 1 + 0,38 + 1,39 + 0,25 2,82 2,63 2,65
C = 785,16 kg
Consumo de materiais/m3
Quantidade Custo / kg Custo / m3
Cimento 785,16 0,40 314,06Areia 298,36 0,011 3,28Brita 1091,37 0,014 15,27
TOTAL 332,61
Justificativa
Alcançamos baixas resistências e subseqüente baixas quantidades de
agregados em relação ao cimento, observamos que tivemos problemas na
execução dos ensaios (concreto /corpo de prova).
Por esse motivo, refizemos o gráfico utilizando resistências aceitáveis,
ficando assim evidente o nosso erro no processo de execução dos ensaios.
Possíveis problemas ocorridos nos ensaios:
- Erro na execução da moldagem do corpo de prova;
- Erro no capeamento;
- Nivelamento;
- Possível erro nos traços;
- Possível erro nas dosagens.
Como podemos ver, as variáveis afetaram diretamente na resistência
dos concretos, com base nesses dados, concluímos que para conseguir ter as
reais resistências precisa-se fazer com cuidado os processos de ensaios de
laboratório.
COMPARATIVO DE RESISTÊNCIAS
Comparativo de resistências
y = 76,452e-1,4315x
y = 67,389e-1,3318x
y = 48,819e-0,9691x
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
0,4 0,45 0,5 0,55 0,6 0,65 0,7 0,75
Resistencia (Mpa) CPII-z Resistencia (Mpa) CPIV Resistencia (Mpa) CPVExpon. (Resistencia (Mpa) CPV) Expon. (Resistencia (Mpa) CPIV) Expon. (Resistencia (Mpa) CPII-z)
Fcd = fck + 1,65 . SdFcd = 25 + 1,65 . 4Fcd = 31,6
CP II – Z
y = 48,819 e-0,9691x
31,6 = 48,819 e-0,9691x
31,6 = e-0,9691x
48,819
0,647288965 = e-0,9691x
ln 0,647288965 = -0,9691 x . ln e
-0,43496246 = - 0,9691 x . 1
-0,43496246 = x -0,9691
x = 0,45
H = 9% α = 50%
X = H . (m+1) α = (a + 1)100 (m +1)
0,45 = 9 . (m+1)0,50 = (a +1)
45 = 9 . (m+1) 5 +1
45 = m+1 0,50 . 5 = a +1 9
a = 2,5 - 15 = m+1 a = 1,5
m = 5 -1 p = 2,5 – 1,5m = 4 p = 1,0
Traço para fck = 25 MPa, areia media, brita 1, cimento CP II - Z em função do kg do cimento: 1 : 1,5 : 1,0 : 0,45
CP IV
y = 67,389 e -1,3318x
31,6 = 67,389 e -1,3318x
31,6 = e -1,3318x
67,389
0,468919259 = e -1,3318x
ln 0,468919259 = -1,3318 x . ln e
-0,757324679 = - 1,3318 x . 1
-0,757324679 = x -1,3318
x = 0,57
H = 9% α = 50%
X = H . (m+1) α = (a + 1)100 (m +1)
0,57 = 9 . (m+1)0,50 = (a +1)
57 = 9 . (m+1) 5,33 +1
57 = m+1 0,50 . 6,33 = a +1 9
a = 3,16 - 16,33 = m+1 a = 2,16
m = 6,33 -1 p = 5,33 – 2,16m = 5,33 p = 3,17
Traço para fck = 25 MPa, areia media, brita 1, cimento CP IV em função do kg do cimento: 1 : 2,16 : 3,17 : 0,57
CP V - ARI - RS
y = 76,452 e -1,4315x
31,6 = 76,452 e -1,4315x
31,6 = e -1,4315x
76,452
0,41333124 = e -1,4315x
ln 0,41333124 = -1,4315 x . ln e
-0,883505972 = - 1,4315 x . 1
-0,883505972 = x -1,4315
x = 0,62
H = 9% α = 50%
X = H . (m+1) α = (a + 1)100 (m +1)
0,62 = 9 . (m+1)0,50 = (a +1)
62 = 9 . (m+1) 5,88 +1
62 = m+1 0,50 . 6,88 = a +1 9
a = 3,44 - 16,88 = m+1 a = 2,44
m = 6,88 -1 p = 5,88 – 2,44m = 5,88 p = 3,44
Traço para fck = 25 MPa, areia media, brita 1, cimento CP V - ARI - RS em função do kg do cimento: 1 : 2,44 : 3,44 : 0,62
CONCLUSÃO
Com a análise dos dados foi possível fazer uma comparação entre o
consumo dos diferentes tipos de agregados miúdos e a influência que causam
no slump e no consumo de cimento, para a execução do concreto com mesma
relação água/cimento.
Foi possível analisar através do gráfico que foi feito com as três
resistências dos diferentes tipos de cimento e fator água/cimento, que para
obtermos uma maior resistência é necessário que o fator água cimento seja
baixo. Outro dado que pode ser analisado através dos gráficos, é qual fator
água cimento devemos adotar para alcançar a resistência desejada.