paradigmas do desenvolvimento cognitivo

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PRODUTOS INDUSTRIAIS, GRÁFICOS E SISTEMAS VISUAIS: INTERFACES TECNOLÓGICAS Disciplina: Aspectos cognitivos do projeto de artefatos digitais para ensino de ciências Orientação: Fernando Schnaid e Gabriela Perry UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESIGN CURSO DE MESTRADO COM ÁREA DE CONCENTRAÇÃO DESIGN & TECNOLOGIA Nov2012

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Page 1: Paradigmas do desenvolvimento cognitivo

PRODUTOS INDUSTRIAIS,

GRÁFICOS E SISTEMAS VISUAIS:

INTERFACES TECNOLÓGICAS

Disciplina: Aspectos cognitivos do projeto de artefatos digitais para

ensino de ciências

Orientação: Fernando Schnaid e Gabriela Perry

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESIGN

CURSO DE MESTRADO COM ÁREA DE CONCENTRAÇÃO DESIGN &

TECNOLOGIA

Nov2012

Page 2: Paradigmas do desenvolvimento cognitivo

• Bento Gustavo de Sousa Pimentel (PGDesign);

Page 3: Paradigmas do desenvolvimento cognitivo

I SANTANA., S. M., ET AL. Paradigmas do desenvolvimento cognitivo:

uma breve retrospectiva. Estudos de Psicologia. 11(1), 71-78.

Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2006.

Page 4: Paradigmas do desenvolvimento cognitivo

SUMÁRIO

• 1. Autores;

• 2. Síntese;

Page 5: Paradigmas do desenvolvimento cognitivo

• CROSS., N. IN: Décimo Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design. Creative cognition in design. São Luís: Universidade Federal do Maranhão, 10 a 13 de Outubro de 2012.

• COYNE., R. Wicked problems revisited. 2004. Design Studies. Elsevier.

• DORST., K. Describing design – a comparison of paradigms. Rotterdam: Technische Universiteit Delft, 1997.

• GOEL, V. IN: Proceedings of the Fourteenth Annual Conference of the Cognitive Science Society. A Comparison of Well-structured and Ill-structured Task Environments and Problem Spaces. United States: Hillsdale, 1992.

• JACOMY., B. A era do controle remoto-crônicas da inovação técnica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.

• JANTSCH., E. Towards interdsiciplinarity and transdisciplinarity in education and innovation. Interdisciplinarity: problem of featuring and research in universities. Não soube informar o país: Center of Educational Research and Innovation, 1972.

• SANTANA., S. M., ET AL. Paradigmas do desenvolvimento cognitivo: uma breve retrospectiva. Estudos de Psicologia. 11(1), 71-78. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2006.

• SARAIVA, K. NETO, A. V. Modernidade Líquida, Capitalismo Cognitivo e Educação Contemporânea. Educação e Realidade. 2009.

• SEARLE., J.R. Minds, Brains and Science- Thirteenth printing. Massachussets: Harvard University Press, 2003.

• SIMON., H. A. Sciences of the Artificial-Third Edition. Massachussets: The Massachussets Institute of Technology Press, 1996.

Page 6: Paradigmas do desenvolvimento cognitivo

O paradigma piagetiano é definido neste texto sob a égide do construtivismo, ou seja, sob a premissa da ontogênese para a possibilidade de melhoria em um conhecimento verticalizado, de maneira cumulativa e com níveis de profundidade.

A atividade inteligente é baseada em um processo de acomodação, aonde o conhecimento adquirido se instala ao organismo, e vice-versa através de adaptação. Piaget revoga uma distinção acerca da importância de processos lógicos, de forma qual os processos de representação simbólica estejam baseados em formações também no campo da linguística, sintaxe e semântica, conforme a já verificada construção em profundidade.

PIAGET (cf. Santana, 2006)

Page 7: Paradigmas do desenvolvimento cognitivo

Em Searle (2003), acerca do modelo de cognitivismo

baseado na AI alta, e realizando um aprofundamento nas

considerações sobre a correlação entre comportamento,

necessidades neurológicas, freudianas e a IA (Inteligência

Artificial), aponta que seu objeto de estudo está baseado

na validade de uma pesquisa acerca da organização

neuronal e no estudo do próprio neurônio, reiterando a

validade de sua pesquisa como tentativa de avançar na

área da subjetividade e da consciência.

Estados mentais são fenômenos biológicos, conscientes,

intencionais, subjetivos. Causalidades mentais são

oriundas da vida histórica biológica, bem como todos os

outros processos fisiológicos do corpo.

SEARLE, 2003

Page 8: Paradigmas do desenvolvimento cognitivo

Acerca das generalizações apontadas em Simon (1996), e revisadas em Searle (2003), é possível inferir uma assertiva em em Jacomy (2004).

Mediante uma verificação na teoria da AI alta, de fato, a generalização de nosso comportamento é reiteradamente recusada – por nós mesmos - uma vez que intrinsecamente, tal comprovação atestaria regularidade, e demande uma negação ante à explicação do comportamento excedente, portanto, acerca de um processo de diversidade que ocasiona uma multiplicação das soluções potenciais, e se quisermos aqui, possibilitando uma evolução na

diversidade (cf. Jacomy, 2004).

JACOMY, 2004

Page 9: Paradigmas do desenvolvimento cognitivo

Em Schön (1998) a ação em nível de maestria que o designer

realiza não compreende os conhecimentos generalizáveis das

teorias básicas do design, mas a práxis de um conhecimento

latente, devido á sua profundidade, preguinância tácita e

simultaneidade.

A teoria da prática reflexiva não lida com estratégias de alto-

nível, e é constatada uma possibilidade de ambigüidade teórica

em um nível profundo de análise, ao realizar-se generalizações

acerca de objetivos e disciplinas a todas as profissões que

utilizem a interface de projeto.

Nesse ponto, as teorias de Schön assemelham-se a Simon em

suas contradições, além das reiteradas generalizações, bem

como pelo fato de não terem levantado grande atenção, devido

á ausência de uma crise de paradigmas.

SCHÖN, 1998 X SIMON, 1996

Page 10: Paradigmas do desenvolvimento cognitivo

Há também uma correlação das descrições

generalistas com o problema bem-estruturado (cf.

Goel, 1992), ou ainda com um sintoma de boa

estruturação da problemática, amparado por uma

boa descrição de um retrato teórico e sua inclinação

à possibilidade de resolução. Este também é o

sintoma responsável por inferir o sentido de avanço

científico, de modo reiterado.

GOEL, 1992

Page 11: Paradigmas do desenvolvimento cognitivo

O aspecto avaliativo é sempre reiterado e reutilizado em

todas as fases do design, mas é verificada a possibilidade

de as principais habilidades natas de um designer serem

adquiridas de forma dedutiva mediante prática exaustiva,

havendo portanto, certa dificuldade em sistematizá-las e

descrevê-las em termos da prática, que DORST (1997)

descreve como: 1) lidar com o ambiente de insegurança;

2) optar pela melhor solução entre as fases de trabalho;

3) conhecer o limite pessoal de capacidades de

realização de um projeto.

DORST,1997

Page 12: Paradigmas do desenvolvimento cognitivo

De forma a aprofundar-se na validade de um aparato

Multidisciplinar no ensino do design, é notado que o tráfego que

denomina a Interdisciplinaridade recebe um tratamento

diferenciado mediante o entendimento da demanda

multidisciplinar, uma vez que se tornou um fator intrínseco do

manuseio das disciplinas que utilizam-se de processos de

abdução, tornando-se então a natureza das relações entre as

locações, modificando a necessidade de clamar por sua

terminação.

Esta capacidade é assumida como ‘coordenações’ (Kuhn,

1968), dentro do cooperativismo nas relações sistêmicas que

será revisado posteriormente na organização do conhecimento

complexo.

JANTSCH, 1972