desenvolvimento cognitivo na segunda infancia_20131006225420

Upload: layh-ribeiro

Post on 02-Mar-2016

16 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • Desenvolvimento na 2 infncia

  • "Em todo adulto espreita uma criana - uma criana eterna, algo que est sempre vindo a ser, que nunca est completo, e que solicita, ateno e educao incessantes. Essa a parte da personalidade humana que quer desenvolver-se e tornar-se completa" Carl Gustav Jung psquiatra suio (1875-1961)

  • Desenvolvimento Cognitivo

    Piaget chamou a segunda infncia de estgio pr-operacional, que dura aproximadamente dos 2 aos 7 anos, as cas gradualmente se tornam mais sofisticadas em seu uso de pensamento simblico. Contudo, elas no so capazes de pensar logicamente antes do estgio de operaes concretas na terceira infncia.

    Os avanos no pensamento simblico so acompanhados pelo crescente entendimento de identidades, espao, causalidade, categorizao e nmero.

    As cas demonstram a funo simblica atravs da imitao diferida; nas brincadeiras de e na linguagem

  • Compreenso de Identidades:O mundo torna-se mais organizado e previsvel a medida que as cas desenvolvem uma melhor compreenso das identidades: a idia de que as pessoas e muitas coisas so basicamente as mesmas ainda que mudem de forma, tamanho ou aparncia. Pensamento Espacial:O desenv. do pensamento representacional permite as cas fazer julgamentos mais precisos sobre as relaes espaciais.

    As cas em idade pr-escolar so capazes de utilizar mapas e podem transferir a compreenso espacial obtida a partir do trabalho com modelos para mapas e vice-versa.

  • Causalidade Embora Piaget reconhecesse que as cas possussem alguma compreenso de uma conexo entre aes e reaes, sustentava que as cas pr-operacionais ainda no raciocinam logicamente sobre causa e efeito. Em vez disso, raciocinam por transduo (saltam de um detalhe para outro e identificam uma causa onde no existe nenhuma). As concepes irrealistas das cas pr-escolares sobre as causas das doenas podem refletir uma crena de que todas as reaes causais so igual e absolutamente previsveis.Categorizao e Compreenso Biolgica A categorizao ou classificao exige identificao de semelhanas e diferenas. Aos 4 anos, muitas cas so capazes de classificar por dois critrios, como cor e forma. As cas utilizam essa capacidade para organizar diversos aspectos de suas vidas, categorizando as pessoas como boas, ms, amigas, no-amigas. A categorizao uma capacidade cognitiva com implicaes emocionais e sociais.A tendncia a atribuir vida a objetos que no esto vivos denominada animismo.

  • Nmero Aos 3 e 4 anos, as cas j expressam palavras para comparar qualidades. Podem dizer que uma rvore e maior do que outra, ou que uma xcara contm mais suco do que outra.

    Esse conhecimento quantitativo parece ser universal, embora se desenvolva em ritmos diferentes, dependendo do quo importante contar em uma determinada famlia ou cultura.

    Aos 5 anos, a maioria das cas sabe contar at 20 ou mais e sabe os tamanhos relativos dos nmeros de 1 a 10. algumas so capazes de fazer adio e subtrao simples de um s dgito. Elas intuitivamente criam estratgias de adio, contando nos dedos ou utilizando outros objetos.

  • Em algum ponto da segunda infncia, as cas comeam a reconhecer 5 princpios de aritmtica:1. O princpio de um para um: Dizer apenas um nome de nmero para cada item que est sendo contado (Um...dois.. trs...).

    2. O princpio da ordem estvel: Dizer os nomes dos nmeros em uma ordem definida (Um, dois, trs, em vez de 3, 2,1).

    3. O princpio da irrelevncia da ordem: Comear a contar com qq item, e a contagem total ser a mesma.

    4. O princpio de cardinalidade: O ltimo nome de nmero utilizado o nmero total de itens que esto sendo contados.

    5. O princpio da abstrao: Os princpios acima se aplicam a qq tipo de objeto. (Sete botes so iguais em nmero a sete pssaros).

  • Aspectos Imaturos do Pensamento Pr-operacionalUma das principais caractersticas do pensamento pr-operacional a centrao: a tendncia de se concentrar em um aspecto de uma situao e negligenciar outros.

    Os pr-escolares chegam a concluses ilgicas pq no conseguem descentrar pensar sobre vrios aspectos de uma situao ao mesmo tempo.

    A centrao pode limitar o pensamento das cas pequenas tanto sobre as relaes fsicas como sociais.

    Um exemplo clssico no compreender a conservao, o fato de que duas coisas iguais continuam sendo iguais se sua aparncia for alterada, contanto que nada seria acrescentado ou retirado.

    Cas pr-operacionais no so capazes de considerar altura e largura ao mesmo tempo, uma vez centradas em um aspecto, no conseguem pensar logicamente.

  • A capacidade de conservar tb limitada pela irreversibilidade ou incapacidade de compreender que uma operao ou ao pode ocorrer de duas ou mais maneiras.

    As cas pr-operacionais costumam pensar como se estivessem assistindo a um filme com uma srie de imagens estticas: concentram-se em estados sucessivos e no reconhecem a transformao de um estado para outro.

    O egocentrismo uma forma de centrao, as cas pequenas concentram-se tanto em seu pp ponto de vista que no conseguem perceber o de outra pessoa. As cas de 3 anos no so to egocntricas quanto os recm-nascidos.

  • O egocentrismo pode ajudar a explicar porque as cas pequenas, s vezes, tem dificuldade para distinguir a realidade do que acontece dentro de suas pp cabeas

    Outros estudos contestam a crena de Piaget de que o egocentrismo atrasa o desenvolvimento da empatia, a capacidade de compreender o que outra pessoa est sentindo.

    Durante a segunda infncia, a empatia cada vez mais evidente. Esse tipo de compreenso geralmente se manifesta mais cedo em cas cujas famlias conversam muito sobre sentimentos e causalidade.

  • As Cas Pequenas Tem Teorias da Mente?Teoria da mente conscincia emergente de seus pp estados mentais e os de outras pessoas.

    Piaget conclui que as cas no tem teorias na mente, mas as pesquisas recentes indicam que, entre 2 e 5 anos, o conhecimento das cas sobre processos mentais tanto os seus como os de outras pessoas - desenvolve-se largamente.

  • Conhecimento sobre o Pensamento

    Entre 3 e 5 anos, comeam a entender que o pensamento ocorre dentro da mente; que ele pode tratar de coisas reais ou imaginrias; que algum pode estar pensando em uma coisa enquanto faz ou olha para outra

    Os pr-escolares tm pouca ou nenhuma ccia de que eles ou as outras pessoas pensam com palavras, ou falam consigo mesmos em suas cabeas, ou que eles pensam enquanto esto olhando, ouvindo, lendo ou falando.

  • Distino entre fantasia e realidadeEntre 18 meses e 3 anos, as cas aprendem a distinguir eventos reais de imaginrios. Elas sabem fingir e identificar qdo outra pessoa est fingindo.

    Muito embora as cas pequenas entendam a diferena entre fantasia e realidade, as vezes agem como se o seres de sua imaginao existissem.

    O pensamento mgico ou desejoso em cas de 3 anos ou mais no provem de uma confuso bsica entre fantasia e realidade, muitas vezes, um modo de explicar eventos que no parecem ter explicaes realistas bvias.

    Criao de amigo imaginrio

  • Crenas falsas e enganoSomente depois dos 4 ou 5 anos as cas entendem que elas ou outras pessoas podem ter crenas falsas. Essa compreenso decorre da compreenso de que as pessoas possuem representaes mentais da realidade, as quais, as vezes, podem estar erradas.

    A compreenso mais desenvolvida que as cas com mais idade tem das representaes mentais parece estar relacionada com uma diminuio no egocentrismo.

    Interaes sociais freqentes e bem-sucedidas podem ajudar as cas a aprender sobre as conexes entre pensamentos e comportamento.

  • Enganar a tentativa de incutir uma falsa crena na mente de outra pessoa, e isso exige que a ca suprima o impulso de ser honesta. Alguns estudos constataram que algumas cas adquirem a capacidade de enganar j aos 2 ou 3 anos, mas outras, aos 4 ou 5.

    Segundo Piaget, cas pequenas no compreendem a diferena entre enganar e cometer um erro; consideram todas as falsidades intencionais ou no como mentiras.

  • Outros Aspectos do Desenvolvimento CognitivoA crescente facilidade das cas pequenas com a linguagem ajuda-as a expressar sua incomparvel concepo de mundoLinguagemCas pr-escolares desenvolvem-se rapidamente em vocabulrio, gramtica e sintaxe.

    Aos 3 anos, uma ca mediana sabe usar de 900 a mil palavras diferentes e utiliza cerca de 12 mil a cada dia.

    Aos 6 anos tem um vocabulrio de 2.600 palavras e compreende mais de 20 mil.

  • Como as cas expandem seus vocabulrios com tanta rapidez? Parecem faz-lo por rpido mapeamento, o que lhes permite assimilar o significado de uma nova palavra depois de ouvi-la apenas uma ou duas vezes na conversao.

    Baseado no contexto, as cas parecem formar uma rpida hiptese sobre o significado de uma palavra e armazen-la na memria.

    Os nomes de objetos (substantivos) parecem mais fceis de mapear do que os nomes de aes (verbos), os quais so menos concretos.

  • Gramtica e sintaxeA combinao de slabas para formar as palavras e de palavras para formar frases torna-se cada vez mais sofisticada durante a 2 infncia.

    Aos 3 anos comeam a utilizar plurais, pronomes possessivos e pretrito e sabem a diferena entre eu, voc e ns. Ainda cometem erros de regularizao excessiva por no saberem as excees das regras.

    As frases so geralmente curtas e simples, deixando de fora palavras como um e o, mas inclui alguns pronomes, adjetivos e preposies.

    Dos 5 aos 7 anos, a fala das cas j bastante semelhante a de adultos. Elas falam com sentenas mais longas e mais complicadas

  • Pragmtica e Fala Social medida que aprendem vocabulrio, gramtica e sintaxe, as cas tomam-se mais competentes na pragmtica - o conhecimento prtico de como utilizar a linguagem para se comunicar : saber como pedir coisas, contar uma histria ou uma piada. Todos esses so aspectos da fala social: fala cujo intuito ser compreendida pelo ouvinte.

    Com a melhora da pronncia e da gramtica das cas, torna-se mais fcil para as outras pessoas compreender o que elas dizem. A maioria das cas de 3 anos um tanto falante e presta ateno no efeito que sua fala exerce sobre os outros.

    A maioria das cas de 5 anos sabe adaptar o que diz ao que o ouvinte sabe, sabem utilizar as palavras para resolver disputas e utilizam linguagem mais polida e menos comandos diretos quando conversam com adultos do que quando conversam com outras cas.

  • Fala PrivadaA fala privada - falar em voz alta consigo mesmo sem inteno de se comunicar com os outros - normal e comum na infncia, sendo responsvel por 20 a 50% do que as cas falam. Cas de 2 a 3 anos brincam repetindo sons ritmados; cas com mais idade pensam em voz alta.

    Piaget considerava a fala privada como egocntrica, indcio de imaturidade cognitiva. Incapazes de se comunicar significativamente ou de reconhecer os pontos de vista dos outros, as cas simplesmente vocalizam qq coisa que estiverem pensando.

    Com o amadurecimento cognitivo e com a experincia social, ao final do estagio pr-operacional tornam-se menos egocntricas e mais capazes de pensamento simblico e descartam a fala privada.

  • Vygotsky acreditava que a fala privada ajuda as cas a integrar a linguagem ao pensamento, entretanto no considerava a fala privada como egocntrica, mas uma forma especial de comunicao: uma conversa consigo mesmo.

    Desempenha uma funo muito importante na transio entre a fala social inicial (frequentemente experimentada na forma de comandos de adultos) e a fala interior (pensar com palavras) - uma transio para a internalizao do controle do cpto de origem social.

    Vygotsky sugeriu que a fala privada segue uma curva em U invertida, aumentando no perodo pr-escolar, enquanto as cas utilizam-na para auto-regulao, e depois desaparecendo durante os primeiros anos do ensino fundamental, a medida que se tornam mais capazes de orientar e controlar seus atos.

    A fala privada tende a aumentar qdo as cas esto tentando realizar tarefas difceis, principalmente sem superviso de adultos.

  • As cas passam por pelo menos trs nveis de fala privada:(1) fala puramente auto-expressiva (brincadeiras com palavras, repetio de slabas, expresso de sentimentos ou conversas com bonecos ou companheiros imaginrios); (2) declaraes vocais relativas a tarefa em mos; e (3) sinais externos da fala interna dirigida tarefa.

    A compreenso do significado da fala privada tem implicaes prticas, na escola. Falar consigo mesmo no deveria ser considerado como mau cpto; a ca pode estar lutando com um problema e estar precisando pensar em voz alta.

  • Atrasos no Desenvolvimento da Linguagem3% das cas pr-escolares apresentam atrasos de linguagem. No se sabe por que algumas cas demoram para comear a falar, no necessariamente carecem de informao lingstica em casa, podem ter uma limitao cognitiva que lhes dificulta o aprendizado das regras da linguagem.

    Alguns estudos concentram-se em problemas no rpido mapeamento, cas com atraso na capacidade de falar podem precisar ouvir uma nova palavra com mais freqncia do que outras cas para poderem incorpor-la em seu vocabulrio.

    A hereditariedade pode ser outro fator.

    Muitas cas que comeam a falar tarde posteriormente se recuperam, mas o atraso no desenv. da linguagem pode ter conseqncias cognitivas, sociais e emocionais de longo alcance.

  • As cas que demonstram uma tendncia incomum de cometer erros de pronuncia aos 2 anos, que possuem vocabulrio pobre aos 3, ou que tem problemas para nomear os objetos aos 5 anos so propensas a ter deficincias de leitura posteriormente.

    As cas que no falam ou compreendem to bem quanto seus pares tendem a ser julgadas negativamente pelos adultos e por outras cas e a ter problemas para encontrar parceiros de jogo ou amigos.

    As cas julgadas como pouco inteligentes ou imaturas podem "viver de acordo com essas expectativas, e sua auto-imagem pode ser prejudicada.

  • Uma tcnica promissora, tanto para cas normais como para aquelas que apresentam atraso de linguagem ou que esto em risco de desenvolver problemas de leitura, a leitura dialgica. Nesse mtodo, a leitura de livros ilustrados torna-se um veculo de dilogo entre pais e filhos.

    Por que ler junto mais eficaz do que apenas conversar com a ca?

    A leitura compartilhada oferece uma oportunidade natural para dar informaes e aumentar o vocabulrio. Oferece um foco para a ateno e para perguntar e responder perguntas. Alem disso, agradvel tanto para as cas como para os adultos; promove a formao de laos emocionais e ao mesmo tempo, o desenv. cognitivo.

  • Interao Social e Preparao para a Alfabetizao Alfabetizao emergente o desenv. de habilidades, conhecimento e atitudes que subjazem a leitura e a escrita, incluem habilidades especficas, como a compreenso de que as palavras so compostas de sons distintos ou fonemas, e a capacidade de ligar os fonemas as letras ou combinaes de letras alfabticas correspondentes.

    Qdo adquirem as habilidades de que necessitaro para traduzir a palavra escrita em fala, as cas tb aprendem que a escrita pode expressar idias, pensamentos e sentimentos.

    As cas pr-escolares fingem escrever fazendo rabiscos, ordenando suas marcas da esquerda para a direita, depois aprendem a utilizar letras, nmeros e formas semelhantes a letras para representar palavras, silabas ou fonemas.

  • Memria e outras capacidades de Processamento de Informaes Durante a 2 infncia, as cas apresentam uma melhora significativa na ateno e da velocidade e eficincia com que processam as informaes; elas comeam a formar memrias de longa durao.

    As cas pr-escolares, como em todas as faixas etrias, saem-se melhor no reconhecimento do que na recordao, mas ambas as capacidades melhoram com a idade.

    A recordao depende tanto da motivao para adquirir habilidades como do modo como uma ca lida com uma tarefa.Um prognstico de sucesso pode ser a motivao para aprender: a tendncia de ser independente, auto-dirigido e engenhoso. Quanto mais as cas nomeiam ou agrupam os brinquedos, ou ficam pensando e repetindo seus nomes melhor era sua recordao.

  • Formao de Memrias de Infncia

    Trs tipos de memria de infncia: A memria genrica, que se inicia aproximadamente aos 2 anos, produz um roteiro, esboo geral de um ato familiar repetido, sem detalhes de tempo ou lugar. O roteiro contm rotinas para situaes que se repetem; ele ajuda uma ca a saber o que esperar e como agir.

    Memria episdica a ccia de ter tido uma determinada experincia ocorrida em um tempo e lugar especfico. Ela depende do reconhecimento emergente de que o conhecimento geral se baseia em experincias especficas. Cas de 3 anos so capazes de recordar detalhes sobre um passeio ao circo por um ano ou mais. So temporrias, ao menos que se repitam diversas vezes, duram algumas semanas ou alguns meses e depois desaparecem.

  • A memria autobiogrfica refere-se as lembranas que formam a histria de vida de uma pessoa. Essas memrias so especificas e de longa durao. um tipo de memria episdica, mas nem tudo na memria episdica torna-se parte dela - somente as lembranas que guardam um significado especial para a ca.

    Comea em torno dos 4 anos e raramente antes dos 3, aumentando lentamente entre os 5 e os 8 anos; as lembranas a partir de ento podem ser evocadas por 20, 40 ou mais anos.

  • Parece que a memria autobiogrfica est relacionada com o desenv. da linguagem. A capacidade de falar sobre um fato pode no ser necessria para que uma ca pequena recorde dele, mas as habilidades verbais podem determinar se e como as memrias podem ser levadas para a vida posterior.

    Somente depois de poderem colocar as lembranas em palavras, as cas podem mant-las em suas mentes, refletir sobre elas e compar-las com as lembranas dos outros.

    Segundo o modelo de interao social, baseado na teoria de Vygotsky, as cas constroem cooperativamente memrias autobiogrficas ao conversarem com os pais ou com outros adultos importantes sobre fatos passados compartilhados.

  • Inteligncia: Abordagens Psicomtrica e VygotskianaO desempenho de uma determinada ca em testes de inteligncia influenciado por muitos fatores, os quais incluem temperamento, correspondncia entre o estilo cognitivo e a tarefa proposta, maturidade social e emocional, tranqilidade na situao de teste, capacidade de ler e escrever ou habilidades prvias a alfabetizao, condio socioeconmica e origem tnica.

    De acordo com Vygotski, qto menor a capacidade de uma ca para uma tarefa, mais orientao o adulto deve dar. medida que a ca consegue fazer cada vez mais, o adulto ajuda cada vez menos. Qdo a ca consegue executar a tarefa sozinhaZDP

  • Educao na Segunda Infncia Ingressar na pr-escola um passo importante, ampliando o ambiente fsico, cognitivo e social de uma ca.

    Considera-se que uma boa pr-escola aquela que estimula o desenv. em todos os domnios, atravs da interao com professores, colegas e materiais selecionados.

    Oferece as cas um ambiente fora de casa para explorar, no qual podem escolher entre atividades adaptadas a seus interesses, a suas capacidades e a seus estilos de aprendizagem individuais. Atravs do xito nessas atividades, as cas constroem confiana e auto-estima.

    Uma boa pr-escola permite que as cas aprendam fazendo; estimula seus sentidos utilizando arte, msica e materiais tteis; estimula as cas a observar, falar, criar e resolver problemas; atravs da narrao de histrias, arte dramtica, conversao e atividades escritas, ajuda as cas a se prepararem para a alfabetizao.

  • Uma boa pr-escola ajuda as cas a aprender a se relacionar com os outros e a desenvolver cooperao, negociao, conciliao e autocontrole.

    Talvez a contribuio mais importante da pr-escola seja faz-las sentirem que a escola divertida, que aprender prazeroso e que elas so competentes.

  • A Transio para a Pr-escolaA pr-escola o incio do aprendizado formal. Representa uma mudana abrupta na vida de uma ca.

    Hoje no Brasil a pr-escola tornou-se o1 ano da educao fundamental.

    Como as cas se adaptam a este novo ambiente? A resposta pode depender tanto das caractersticas da ca idade, sexo, competncia cognitiva e social e capacidade de enfrentamento - quanto do apoio ou estresse produzido pelos ambientes domstico, escolar e comunitrio.