PANORAMA DOS

FUNDOS DE INVESTIMENTO

Leonardo Faccini

As opiniões e conclusões externadas nesta apresentação são de inteira responsabilidade do palestrante, não refletindo, necessariamente, o

entendimento da Comissão de Valores Mobiliários.

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Tópicos:

1 – Características Gerais

4 – Avaliação de Performance

2 – Classificação

3 – Dados Agregados

Leonardo Faccini

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1 – Características Gerais

O que é: Comunhão de recursos, constituída sob a forma de condomínio, destinados à aplicação em ativos financeiros.

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Legislação:

Denominação: Deve constar a expressão "Fundo de Investimento", acrescida da referência à classificação do fundo.

Fundo de Investimento

• Instrução CVM nº 555/2014

• + Instruções dos Fundos Estruturados

Leonardo Faccini

Formas

Condomínio fechado

•Cotistas podem solicitar o resgate de suas cotas a qualquer tempo.

Condomínio aberto

•Cotistas só podem pedir resgate ao término de prazo de duração do fundo.

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•Cotas são emitidas em distribuição pública registrada na CVM (salvo casos de dispensa).

•Cotas são negociáveis em mercados organizados.

•Cotas só podem ser transferidas em casos especiais.

•Cotas são emitidas por demanda individual sem distribuição registrada na CVM.

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Governança

Assembleia Geral

Regulamento

Administração

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Administração

Administrador (contratante)

Gestor da carteira Distribuidor

Escriturador de cotas

Custodiantes dos ativos

Agência de risco

Formador de mercado

Tesouraria Controladoria

Processamento

Consultor de investimentos

• Valor da cota e patrimônio: diariamente.

• Regulamento: características, regras e política de investimento.

• Lâmina: informações essenciais do fundo, quando não destinados a investidores qualificado.

• Demonstrações financeiras auditadas

• Balancete e Perfil mensais

• Atos e fatos relevantes

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Informações ao Investidor

No site da CVM

www.cvm.gov.br Leonardo Faccini

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No site do administrador*

• Todas as informações disponibilizadas à CVM

• Lâmina de as Informações Essenciais

• Formulário de Informações Complementares

• Dem. Desempenho últ. 12 meses: até 28/fev. e 31/ago.

* E do mercado organizado e do distribuidor, quando cabível.

Envio pelo administrador*

Informações ao Investidor

• Extrato mensal*: contendo a demonstração de desem-penho, acompanhada de comparação com índice de mercado compatível com a política de investimento.

* ou na periodicidade de cálculo e divulgação da cota.

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Vantagens

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Desvantagens

Discricionariedade do gestor pode levar a riscos.

Falta de cultura do investidor brasileiro em participar de assembleias e cobrar desempenho.

Não há garantia do governo.

1º Momento:

R$ 100.000,00 ÷ R$ 10,00

Valor escolhido da cota inicial

= 10.000

2º Momento: R$ 300.000,00

Cliente 1

R$ 250.000,00

Cliente 2

R$ 45.000,00

Cliente 3

÷ R$ 10,00

R$ 10,00

PL

R$ 100.000,00

Nº cotas

÷

÷ R$ 10,00

= 30.000

25.000

4.500

R$ 695.000,00 69.500

=

= Investe

R$ 600.000,00

Mecanismo

O próprio administrador

integraliza

Leonardo Faccini

3º Momento: R$ 8.700,00

+ Rendimentos

= ÷ Nº cotas

R$ 550,00

- Despesas

R$ 703.150,00

PL Atualizado

69.500

Valor da cota

R$ 10,11727

4º Momento: R$ 101.172,70

Administrador resgata suas 10.000 cotas

R$ 601.977,30 ÷ 59.500 = R$ 10,11727

Mecanismo

PL Atualizado Leonardo Faccini 13

Conversão das cotas (Cotização)

•D0 ou D+1, conforme regulamento.

Na aplicação:

No resgate:

• Pelo valor na data da conversão, conforme o regulamento.

•Normalmente até D+4.

• Pode haver prazo de carência, com ou sem rendimento.

14 Leonardo Faccini

(emissão das cotas)

Taxa de Administração

Deve estar definida no regulamento, e remunerará os serviços do administrador e de seus contratados.

Poderá também haver: • taxa de ingresso e de saída • taxa de performance

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Taxa de Performance

• Deve estar vinculada a parâmetro de referência compatível com a política de investimento e títulos da carteira.

• Vedada vinculação a percentuais inferiores a 100% do parâmetro de referência.

• Cobrança no mínimo semestral.

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• Vedada cobrança se o valor da cota decrescer, mesmo que menos que o índice de referência.

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Cota Base (Linha d’água)

Cota Base Atualizada = $110

Cota Obtida = $120

TP = 20% x 10 = $2

$100

$

Situação Comum

Semestre 1 Semestre 2 (última cobrança de TP)

Ex: TP = 20%

Taxa de Performance

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Cota Base (Linha d’água)

Cota Base Atualizada = $90

Cota Obtida = $110

TP = 20% x 10 = $2

$100

$

Restrição do Benchmark Negativo

Semestre 1 Semestre 2 (última cobrança de TP)

Ex: TP = 20%

TP

Taxa de Performance

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Cota Base (Linha d’água)

TP

$

Restrição da Linha d’Água

Semestre 1 Semestre 2 Semestre 3 (última cobrança de TP)

Ex: TP = 20%

TP

Taxa de Performance

Vedado, até a cota voltar a superar a linha d´água

Alavancagem Operacional

É a possibilidade de o fundo assumir posições em derivativos em montantes superiores ao seu PL, que pode até ficar negativo.

Estratégia pode resultar em ganhos expressivos mas também em perdas.

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Cotistas devem estar alertados dos riscos, inclusive da possibilidade de ter que fazer aportes.

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Utilização de Derivativos

Tabela extraída de: Estudo “Alavancagem em Fundos de Investimento” Assessoria de Análise e Pesquisa – ASA / CVM Julho de 2016

Investimento em Ativos Financeiros no Exterior

Até 40%

Até 20%

• Fundo para investidor qualificado (sem as condições do §1º do art. 101 da Instrução CVM nº 555/2014)

Ilimitado

Máximo de investimento do patrimônio líquido:

Fundos para o investidor comum.

• Fundos “Renda Fixa – Dívida Externa”

• Fundos para investidores profissionais que incluam em sua denominação o sufixo “Investimento no Exterior”

• Fundo para investidor qualificado (com as condições do §1º do art. 101 da Instrução CVM nº 555/2014)

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I. instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil;

II. companhias seguradoras e sociedades de capitalização;

III. entidades abertas e fechadas de previdência complementar;

IV. pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a R$ 10 milhões e que atestem por escrito sua condição de investidor profissional;

V. fundos de investimento;

VI. clubes de investimento, desde que tenham a carteira gerida por administrador de carteira de valores mobiliários autorizado pela CVM;

VII. agentes autônomos de investimento, administradores de carteira, analistas e consultores de valores mobiliários autorizados pela CVM, em relação a seus recursos próprios;

VIII. investidores não residentes.

Investidor Profissional (Instrução CVM 554/2014)

I. Investidores profissionais;

II. Pessoas Naturais e Pessoas Jurídicas que possuam investimentos superiores a R$ 1 milhão e atestem condição de investidor qualificado;

III. Pessoas naturais que tenham sido aprovadas em exames de qualificação técnica ou possuam certificações aprovadas pela CVM como requisitos para o registro de agentes autônomos de investimento, administradores de carteira, analistas e consultores de valores mobiliários, em relação a seus recursos próprios;

IV. Clubes de investimento que tenham a carteira gerida por um ou mais cotistas, que sejam investidores qualificados.

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Investidor Qualificado (Instrução CVM 554/2014)

Tributação de Imposto de Renda

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Alíquotas de IR em função do prazo de posse da cota

Prazo Fundos não Longo Prazo

Fundos de Longo Prazo

Até 180 dias 22,5% 22,5%

181 a 360 dias 20,0% 20,0%

361 a 720 dias 20,0% 17,5%

Mais de 720 dias 20,0% 15,0%

Leonardo Faccini

26 Leonardo Faccini

IR é cobrado semestralmente, nos últimos dias úteis de maio e de novembro.

Valor devido por cada cota é calculado em R$ à alíquota de 15%, depois convertido em cotas e estas são subtraídas da posição do investidor.

Posteriormente, quando do resgate, dependendo do prazo de detenção da cota, se for devida uma alíquota superior, valor a mais é cobrado.

O “Come-cotas”:

Tributação de Imposto de Renda

Tributação de IOF

1% ao dia sobre o valor inteiro de resgate, limitado a um % do rendimento da operação, decrescente em função do prazo da operação.

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Evitar resgates antes de 30 dias se não houver cotas mais antigas!

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2 – Classificação

Classificação (Fundos da Instrução 555/2014)

I. Renda Fixa

a) Curto Prazo

b) Referenciado

c) Simples

d) Dívida Externa

II. Ações

a) Mercado de Acesso

III. Cambial

IV. Multimercado 29 Leonardo Faccini

Leonardo Faccini 30

Devem ter como principal fator de risco de sua carteira a variação da taxa de juros, de índice de preços, ou ambos.

Devem possuir, no mínimo, 80% da carteira em ativos relacionados diretamente, ou sintetizados via derivativos, ao fator de risco que dá nome à classe.

Só podem cobrar de taxa de performance se forem de Longo Prazo (exceto o “Simples”), de Dívida Externa ou destinados a investidores qualificados.

Características Comuns / Renda Fixa Genérico:

I - Fundos de Renda Fixa

a) Curto Prazo

• Títulos públicos federais • Títulos privados com baixo risco de crédito

• Pré-fixados ou • Indexados à taxa Selic ou outra taxa de juros ou

a índice de preços

• Títulos com prazo máximo de 375 dias • Prazo médio da carteira inferior a 60 dias

• Operações compromissadas c/ títulos públicos federais • Cotas de fundos de índice com essas características • Derivativos só para hedge

Carteira:

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I - Fundos de Renda Fixa

b) Referenciado

Denominação:

1 – 80%, no mínimo, em

95% da carteira acompanhe o indicador.

2 – Derivativos só para hedge e no limite da carteira.

“Referenciado” seguido do indicador de desempenho.

I - Fundos de Renda Fixa

Carteira:

Compromisso:

• Títulos públicos federais;

• Ativo de renda fixa com baixo risco de crédito;

• Cotas de fundos de índice com ênfase nesses ativos.

c) Simples

Mínimo 95% em :

• Vedada cobrança taxa performance mesmo se for de LP;

• Sem investimentos o exterior;

• Só pode ser aberto; derivativos só para hedge;

• Sem concentração > 50% em créditos privados.

• Títulos públicos federais;

• Títulos renda fixa de inst. financ. com risco < a título púb. federal.

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I - Fundos de Renda Fixa

• Operações compromissadas; e

ALTERNATIVA À Carteira:

Restrições:

d) Dívida Externa

• Mínimo 80% em títulos da dívida externa de responsabilidade da União;

Recursos remanescentes:

• Derivativos no exterior (hedge) ou no máx. 10% em conta de depósito do exterior;

• derivativos no país (hedge) de títulos da carteira, admi-nistrados pela BM&FBovespa ou balcão com registro na CETIP, ou em conta de depósito à vista no País (máx 10%).

• Até 20% em outros títulos do mercado internacional.

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I - Fundos de Renda Fixa

Carteira:

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I - Mínimo 67% em: • ações admitidas em negociação em bolsa ou merc. balcão org.;

bônus ou recibos de subscrição e certificados de depósito de ações admitidas à negociação nas entidades acima;

• cotas de fundos de ações e cotas dos fundos de índice de

• ações negociadas nas entidades acima;

• BDR’s níveis II e III, e também nível I, se constar na denominação.

II – PL que exceder % acima deve ser aplicado em outros AF’s:

Observados os limites por modalidade de ativo previstos no art. 103 da Instrução CVM nº 555/2014. 35

II - Fundos de Ações Carteira:

OBS: não há limite de concentração por emissor nesses ativos, contanto que os clientes sejam alertados no regulamento, prospecto e material de venda sobre a significativa concentração e riscos decorrentes..

I - Mínimo 67% em: Ações de companhias listadas em segmento de negociação voltado ao mercado de acesso, instituído em mercado organizado, que assegure práticas diferenciadas de governança corporativa.

II – Quando forem condomínios fechados:

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II.a - Fundo de Ações - Mercado de Acesso Carteira:

Podem investir até 1/3 em ações, debêntures, bônus de subscrição ou outros títulos e valores mobiliários conversíveis ou permutáveis em ações de emissão de companhias fechadas.

Outras condições:

Vide art. 115, §§ 6º a 12 da Instrução CVM nº 555/2014.

Tipos de Gestão:

Passivos

Ativos

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II - Fundos de Ações

Leonardo Faccini

Gestor escolhe ações e procura obter performance superior às dos índices de ações.

Gestor monta carteira semelhante à de algum índice e procura replicar o seu retorno.

No mínimo 80% em

•Ativos relacionados diretamente ao fator de risco; ou

• Sintetizados via derivativos.

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III - Fundos Cambiais

Principal fator de risco:

•Variação de preços de moeda estrangeira; ou

•Variação do cupom cambial (juros internos – variação cambial)

Carteira:

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Pode envolver vários fatores de risco, sem compromisso de concentração em cada qual.

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IV - Fundos Multimercado

Carteira:

OBS: não há limite de concentração por emissor nos valores mobiliários previstos para os fundos de ações, contanto que os clientes sejam alertados no regulamento, prospecto e material de venda sobre a significativa concentração e riscos decorrentes..

Leonardo Faccini

Leonardo Faccini 40

Subcategorias

Fundo de Investimento em Cotas (FIC’s)

Em cotas de fundos de investimento de uma mesma classe, exceto os FIC Multimercado, que podem investir em cotas de fundos de classes distintas.

- depósitos à vista; - títulos públicos federais; - títulos de renda fixa de instituição financeira; - operações compromissadas; - cotas de fundos de índice direcionados a renda fixa; - cotas de fundos de renda fixa, exceto de Dívida Externa.

•No mínimo 95% do PL:

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Carteira:

•Os restantes 5%:

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Crédito Privado

Aplicabilidade:

• Fundos que tenham mais de 50% do PL investidos em uma única pessoa física ou jurídica privadas.

• Abrange fundos de Renda Fixa, Cambial e Multimercado, inclusive de FIC’s dos mesmos.

• Regra não inclui valores moblialiários previstos as carteiras dos Fundos de Ações.

Obrigações:

• Denominação deve incluir o sufixo “Crédito Privado”.

• Termo de Adesão deve dar destaque ao fato.

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Fundos Restritos

Categorias:

• Fundos para Investidor Qualificado

• Fundos para Investidor Profissional

Incluindo Fundos Exclusivos

• Fundos Previdenciários

Regras:

• Capítulo X da Instrução nº 555/2015

Fonte da ilustração: Classificação de Fundos - www.portal.anbima.com.br

Classificação CVM => Classificação ANBIMA

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Classificação da

Tabela extraída de: Classificação de Fundos www.portal.anbima.com.br

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Fundos Estruturados

Preponderantemente ativos relativos a empreendimentos imobiliários – construção

Forma: Condomínio fechado. As cotas não podem ser resgatadas e são registradas na CVM, podendo ser negociadas em mercado organizado.

Carteira: Instrução: 472/2008

Fundos Imobiliários (FII)

Benefícios: Isenção de IR para pessoa natural em fundos com mais de 50 participantes e nenhum com participação superior a 10%.

Muitos fundos concedem rendimento periódico.

Ativos financeiros com lastro no setor (CRI, LCI, LH). ou aluguel.

Fundos de Investimento em Participações (FIP’s)

Condomínio fechado

Só para Investidores Qualificados.

Objetivo:

Forma:

Investir em cias. abertas ou fechadas, com efetiva participação na administração das mesmas.

Restrição:

Instrução: 578/2016

Holding

ABDC

DEFG

XPTO

LMNO

Fundos de Investimento em Participações (FIP’s)

Tipos:

I – Capital Semente;

II – Empresas Emergentes;

III – Infraestrutura (FIP-IE);

IV – Produção Econômica Intensiva em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (FIP-PD&I); e

V – Multiestratégia

Direitos e títulos de crédito originários de operações realizadas nos segmentos financeiro, comercial,industrial, imobiliário, de hipotecas, de arrendamento mercantil e de prestação de serviços.

Carteira: 50% do PL, no mínimo, em direitos creditórios.

Direitos Creditórios:

Aplicações em warrants e em contratos de compra e venda de produtos, mercadorias e/ou serviços para entrega futura c/ garantia de instituição financeira ou seguradora.

Direitos e títulos de crédito reconhecidos pela CVM.

Instrução: 356/2001

Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC’s)

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Condomínio aberto ou fechado

Obrigatoriedade:

FICFIDC:

Forma:

Restrição:

Só Investidor Qualificado

Aplicação mínima:

R$ 25 mil

Cada classe ou série de cotas destinadas à colocação pública deve ser classificada por agência de risco em funcionamento no país.

mínimo de 95% do PL em cotas de FIDC.

Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC’s)

Leonardo Faccini 52

Outros

95% em composição que vise refletir a rentabilidade de um índice de referência reconhecido pela CVM.

Condomínio

Carteira:

Forma:

aberto ou fechado ?

Instrução: 359/02

Fundos de Índice

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aberto

mas... as cotas também podem ser negociadas no mercado secundário.

Fundos de Índice Instrução: 359/02

Carteira: 95% em composição que vise refletir a rentabilidade de um índice de referência reconhecido pela CVM.

Condomínio ou fechado ?

Forma:

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Não pode cobrar taxa de performance.

O regulamento pode estabelecer lotes mínimo e máximo de valores mobiliários para efeito de emissão ou resgate de cotas.

Para isso...

Somente pela transferência de valores mobiliários que componham o índice, na proporção do mesmo.

Integralização e resgate de cotas:

Fundos de Índice

Instrumento de participação dos pequenos e médios investidores no mercado de ações.

A participação é feita através da aquisição de cotas.

Limite de participantes: Membros podem participar na gestão da carteira.

Participação máxima de um só cotista: 40% das cotas existentes

O que é:

Mínimo 3 e Máximo 50.

Instrução: 494/2011

Administração: Corretoras, Distribuidoras, Bancos de Investimento e Bancos Múltiplos c/cart. de Invest.

Carteira: Mínimo 67% em ações, debêntures conversíveis e bônus de subscrição, recibos de subscrição, cotas de fundos de índices de ações negociados em mercado organizado e certificados de dep. de ações.

Clube de Investimento

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3 – Dados Agregados

Leonardo Faccini 58

Fundos 555 89,37%

Fundos Estruturados

10,63%

Obs: exclui FIC’s para evitar duplicidades.

Agosto/2016

Fonte: CVM, com base no documento “Informe Diário”

Fundos 555 x Estruturados

R$ 360,7 bilhões

R$ 3.031,6 bilhões

Leonardo Faccini 59

Fundos da ICVM 555

Renda Fixa 72,65%

Ações 5,38%

Cambial 0,13%

Multimercado 21,84%

Fonte: CVM, com base no documento “Informe Diário”

Obs: exclui FIC’s para evitar duplicidades.

Agosto/2016

Leonardo Faccini 60

FIDC 8,85%

FIDC-NP 14,14%

FIP 51,46%

FII 16,32%

FMIEE 0,18%

FUNCINE 0,02%

FI-FGTS 9,03%

Obs: exclui FIC’s para evitar duplicidades.

Fonte: CVM, com base no documento “Informe Diário”

Fundos Estruturados

Agosto/2016

Leonardo Faccini 61

Composição Agregada

das Carteiras

(Fundos 555)

31/08/2016

Fonte: Balancetes Mensais enviados à CVM Não foram computados fundos de cotas para evitar duplicidade

ATIVOS NA CARTEIRA R$ milhões % s/PL DISPONIBILIDADES 925 0,0%

OPERAÇÕES COMPROMISSADAS 817.013 26,9% TÍTULOS DE RENDA FIXA 1.748.910 57,7%

Títulos Públicos Federais 1.269.198 41,9% CDBs 56.160 1,9% Debêntures 70.411 2,3% Outros títulos 353.141 11,6%

COTAS FUNDOS INVESTIMENTO 198.665 6,6% TÍTULOS DE RENDA VARIÁVEL 136.468 4,5%

Ações 135.915 4,5% Outros 553 0,0%

APLICAÇÕES NO EXTERIOR 43.349 1,4% DERIVATIVOS 75.520 2,5% TÍTULOS GARANTIA EM BOLSA 90.986 3,0% OUTROS CRÉDITOS 29.060 1,0% EXIGÍVEL -108.758 -3,6% PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.032.138 100,0%

Leonardo Faccini 62

LFT 43,2%

NTN-B 29,1%

LTN 14,7%

NTN-F 8,3%

NTN-C 4,7%

Julho/2016

Modalidades de Títulos Públicos nas Carteiras

Fonte: Economática, com base em dados da CVM

Leonardo Faccini 63

4 – Avaliação de Desempenho

Leonardo Faccini 64

Risco e Retorno Retorno:

No caso dos fundos, é determinado pela taxa de variação do valor da cota. Exemplo:

Cota em 31/12/14 = 58,325 Cota em 31/12/15 = 67,538 Rentabilidade em 2015 = (67,538/58,325 – 1) x 100 = 15,80%

Taxas informadas pelos administradores têm que ser fidedignas

Obs: se for um FII e tiver creditado rendimentos, somar ao numerador antes de dividir (se corrigidos melhor, mas sem já é boa aproximação).

Leonardo Faccini 65

Risco e Retorno

Risco:

• Neste caso, é o risco de mercado ou de preço, também chamado de volatilidade.

• É medido pelo desvio padrão dos retornos:

Ou, no Excel, pela fórmula

DESVPAD

• Há sites com rankings de rentabilidade e volatilidade. Exemplo

Leonardo Faccini 66

Risco e Retorno

Índice de Sharpe:

Mede quantas vezes um fundo gerou de retorno acima da taxa livre de risco para cada 1% de volatilidade incorrida.

Leonardo Faccini 67

O retorno de um fundo não revela o risco que ele gerou.

Exemplo:

* Capitalização contínua: Ri = LogN (Ri : Ri-1)

Risco e Retorno FUNDO A FUNDO B

Mês Cota $ Rent. Mês Cota $ Rent. Dez 56,476 - Dez 13,195 - Jan 58,367 3,3% Jan 13,342 1,1% Fev 55,351 -5,3% Fev 13,501 1,2% Mar 57,354 3,6% Mar 13,685 1,4% Abr 65,872 13,8% Abr 13,823 1,0% Mai 56,366 -15,6% Mai 14,009 1,3% Jun 61,564 8,8% Jun 14,204 1,4%

Retorno (RA) Período Anual Retorno (RB) Período Anual 61,564

9,0% 18,8% 14,204

7,6% 15,9% 56,476 13,195 RA -Rf

(ex:14%): 14,0% 4,8%

RB- Rf

(ex:14%): 14,0% 1,9%

Volatilidade Mensal Anual Volatilidade Mensal Anual DESVPAD 10,5% 36,4% DESVPAD 0,2% 0,5%

Índice de 4,8% 0,13

Índice de 1,9% 3,53

Sharpe 36,4% Sharpe 0,5%

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Tabela extraída de: Estudo “Alavancagem em Fundos de Investimento” Assessoria de Análise e Pesquisa – ASA / CVM Julho de 2016

Fatores de Risco

Precificação dos Títulos de Renda Fixa

Precificação pela Curva do Papel:

P = Valor de Face ou Valor Atualizado

(1 + i)n/252

Onde: i = taxa obtida na compra do título n = nº de dias úteis até o vencimento

Marcação a Mercado:

P = Valor de Face ou Valor Atualizado

(1 + y)n/252

Onde: y = yield = taxa de mercado no dia da avaliação n = nº de dias úteis até o vencimento

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Aumenta a volatilidade

Obrigado a todos!

Leonardo Faccini Gerência de Acompanhamento de Empresas – 4

SEP – Superintendência de Relações com Empresas

lbastos@cvm.gov.br

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