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Negócios Internacionais. A gestão e organização da empresa multinacional. Objectivos do capítulo. Compreender a evolução da organização nos negócios internacionais Descrever as diversas estruturas organizacionais para operações internacionais - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
NEGÓCIOS INTERNACIONAIS
A gestão e organização da empresa multinacional
Compreender a evolução da organização nos negócios internacionais
Descrever as diversas estruturas organizacionais para operações internacionais Averiguar as vantagens e as desvantagens do processo de tomada de decisão
(centralização vs descentralização) Analisar os sistemas usados na coordenação e controlo das operações
internacionais
Identificar o papel da cultura organizacional nas MNE
Apresentar diferenças entre sucursal e subsidiária
Explicar os desafios que as MNE enfrentam com vista a controlar as operações internacionais
Objectivos do capítulo
Com a evolução das tecnologias e com o aumento da globalização, verifica-se, igualmente, um acréscimo das operações internacionais
Questões a considerar para as MNE:
◦ Onde devem ser tomadas as decisões?◦ Como devem ser estabelecidas as relações das subsidiárias
com a empresa-mãe?◦ Como assegurar que os objectivos globais da empresa são
alcançados?
Introdução
Controlo – «Chave para o sucesso» Controlar implica planeamento, implementação, avaliação e
correcção do desempenho global para assegurar que a organização cumpre os seus objectivos
O controlo mantém a estratégia da organização na rota e
impede que os indivíduos possam por em risco toda a organização com decisões individuais
Desafio: equilíbrio entre as necessidades globais da
organização com as necessidades de adaptação ao nível das diferenças entre os países
Introdução
Organização combinação da estrutura formal, sistemas de coordenação e
controlo, e valores culturais necessários para criar valor e implementar a estratégia organizacional
Ter visão estratégica é uma condição necessária mas insuficiente para o sucesso da organização a longo prazo
Fazer com que uma organização implemente uma estratégia efectiva requer a integração de várias pessoas, equipas, grupos e unidades de uma forma consistente
Introdução
Introdução
Ambiente Operacional
Factores Físicos e Sociais
Ambiente Competitivo
Estratégia
Especificar a estrutura dos papéis, responsabilidades e relações
Desenvolver sistemas de coordenação e controlo
Promover o entendimento conjunto da cultura da organização
Organizar as operações
A organização dos negócios internacionais
Razões da mudança organizacional
A globalização altera as oportunidades e a eficiência entre as fronteiras
O conhecimento é cada vez mais um importante motor de vantagem comparativa sustentável
A internet é uma eficiente e efectiva organização de conhecimento, pessoas, e outros recursos que desafiam as noções de controlo convencional
Introdução
Razões da mudança organizacional A conduta e o contexto do trabalho dos empregados: a
criação de valor que exibe flexibilidade,resolução de problemas e conteúdo intelectual
O Empowerment internacional dos empregados: tomada de decisão descentralizada e o desenvolvimento de ideias e ideais comuns que os colaboradores praticam no melhor dos interesses da organização
O contracto entre colaboradores e organizações: engloba uma maior participação dos empregados na resolução de problemas e tomada de decisões
Introdução
Controlo doméstico vs. Controlo internacionalAlguns factores fazem com que o controlo internacional seja mais difícil que o doméstico:◦ Distância – maiores custos◦ Diversidade – diferenças ao nível dos países dificultam as
operações◦ Incontroláveis – algumas subsidiárias, pelas suas
características e dos países em que se encontram tornam-se difíceis de controlar pela sede
◦ Grau de Incerteza – em virtude de uma rápida evolução dos diversos ambientes, há um impedimento de planear as acções no longo prazo
Introdução
Síntese Com o aumento das operações internacionais e com a maior
abertura dos mercados, verifica-se um aumento do número de empresas multinacionais
Para o sucesso de uma MNE, é necessário haver um controlo intenso das suas acções para se aferir se os objectivos globais estão a ser alcançados
Com a evolução das organizações, surgem alterações no ambiente e natureza do trabalho que desafiam os gestores a reduzir o número de trabalhadores e/ou os níveis hierárquicos, a reestruturar e a fazer reengineering da organização
Introdução
Planeamento das operações
Estrutura Organizacional
Processo de tomada de decisão
Mecanismos de controlo
Controlo em situações especiais
Temas a abordar
Planeamento das Operações
Planeamento
Um bom planeamento implica uma interligação entre os objectivos e as capacidades da empresa com os seus recursos internos e ambiente externo.
Planeamento das operações
Passos do processo de planeamento:
1. Desenvolvimento do Intento Estratégico – definição da missão e objectivos que suportam a organização no longo prazo
2. Análise dos recursos internos – financeiros, humanos, por tipo de produto e de acordo com os diferentes países em que actuam
3. Delinear objectivos para a actividade internacional – em função dos factores competitivos (liderança pelo custo vs diferenciação)
Planeamento das operações
Passos do processo de planeamento:
4. Analisar as condições locais – cada país é único, com características próprias.
5. Seleccionar alternativas e prioridades – determina até que ponto a organização segue uma estratégia global, transnacional ou multidoméstica.
Planeamento das operações
Passos do processo de planeamento:
As alternativas incluem:◦ Localização das funções a executar ao longo da cadeia de
valor◦ Localização dos alvos de venda◦ Grau de envolvimento necessário◦ A estratégia de produtos/serviços◦ Nível de Marketing◦ Movimentos competitivos◦ Estratégia de start-up ou movimentação de factores
Planeamento das operações
Passos do processo de planeamento:
6. Implementação da estratégia – a maior complexidade das operações internacionais face às operações domésticas leva a uma certa dificuldade e incerteza na implementação da estratégia.
Planeamento das operações
Síntese O planeamento é importante em qualquer organização, mas
ainda mais numa organização internacional.
Principais Fases: ◦ Desenvolvimento do intento estratégico◦ Análise dos recursos internos◦ Definição de objectivos internacionais◦ Análise das condições locais◦ Seleccionar alternativas e prioridades◦ Implementação da estratégia
Planeamento das operações
Estrutura Organizacional
Estrutura Organizacional: é o acordo formal das responsabilidades, funções e relações dentro de uma organização.
Diferenciação organizacional: a forma como as diferentes unidades e subunidades dentro de uma empresa são organizadas e designadas ao trabalho em diferentes níveis e tipos de tarefas.
A escolha da estrutura organizacional depende da configuração da sua cadeia de valor em termos de localização, tipo de instalações estrangeiras e impacto das operações internacionais no desempenho global da organização.
Estrutura Organizacional
Estrutura Organizacional
Estrutura Divisional: estabelece a divisão dos grupos de acordo com as unidades operacionais, produtos e regiões (papéis específicos e relações de acordo com o output produzido).
Estrutura Divisional:
Internacional: agrupa as actividades internacionais num só departamento.
◦ As subsidiárias estrangeiras reportam a um departamento especializado em operações internacionais.
◦ Evita a duplicação de actividades relativas aos negócios estrangeiros.
◦ É mais adequada a uma estratégia multidoméstica devido à menor ligação entre as operações domésticas e estrangeiras. (ver exemplo)
Estrutura Organizacional
Estrutura Divisional:
Funcional : indicadas para organizações com uma linha de produtos restrita (extracção de minérios, petrolíferas) (ver exemplo)
Por Produto: cria sinergias entre as operações domésticas e as operações estrangeiras, em especial para as diversas linhas de produtos, mas não dispõe de meios para que uma divisão aprenda com outras divisões (perda de sinergias) (ver exemplo)
Geográfica: leva à criação de economias de escala numa base regional, funciona bem quando as operações estrangeiras são muitas e não são dominadas por um único país ou região, mas pode levar à duplicação de custos na execução de actividades semelhantes. (ver exemplo)
Estrutura Organizacional Estrutura Matricial: uma subsidiária reporta a mais de uma divisão
(geográfica, funcional ou por produto). (ver exemplo)
◦ Atribui um foco comum aos grupos funcionais, de produtos e geográficos;
◦ Apresenta um duplo relacionamento entre as estruturas da sua cadeia de valor (produtos e a nível geográfico), em vez de uma única relação, assegurando, assim, o intercâmbio de informação e recursos;
◦ Se a direcção e as relações não estiverem bem definidas, vão afectar a
clarividência da cadeia de comando, pelo que os diferentes grupos vão competir pela informação e pelos recursos.
Estrutura OrganizacionalNatureza Dinâmica das Estruturas Organizacionais
A estrutura organizacional pode evoluir de acordo com a evolução dos seus negócios.
Uma grande parte das empresas internacionais utiliza uma Estrutura Mista.
Estrutura Mista : cada uma tem as suas próprias características, reflectindo legados, preferências dos executivos e/ou outras contingências. Ou seja, é uma combinação das dimensões funcionais, regionais e por produto.
Estruturas não tradicionais: organizações inovadoras que ganham uma abrangência de controlo muito grande através de equipas e grupos organizados, eliminando barreiras verticais, horizontais e externas que dificultam os fluxos de informação:
◦ Estrutura em Rede: as organização praticam outsourcing de algumas actividades a parceiros chave com vista a se concentrar nas actividades que criam maior valor. (ver exemplo)
◦ Organização Virtual: contractos temporários entre parceiros que podem ser facilmente anulados para adaptações a alterações no mercado, permitindo às organizações adquirirem os recursos e capacidades estratégicas com a criação de parcerias temporárias.
◦ Estrutura de projecto: todo o trabalho é baseado em equipas/grupos destinadas a um projecto, reunindo-se sempre que o trabalho em curso o exija.
Estrutura Organizacional
SínteseA escolha da estrutura organizacional depende da configuração da sua cadeia de valor em termos de localização, tipo de instalações estrangeiras e impacto das operações internacionais no desempenho global da organização.
Tipos de estruturas organizacionais:◦ Divisão Internacional◦ Divisão por Funções, por Produtos e Geográfica ◦ Matricial◦ Mista◦ Não tradicionais (em Rede, Virtual, por Projecto)
Estrutura Organizacional
Processo de tomada de decisão
Diferenciação Vertical: a forma como a organização equilibra as alternativas de tomada de decisão centralizada vs. descentralizada
(locus de poder)
Centralização: o grau em que a gestão de topo (geralmente acima do nível nacional) toma decisões e depois envia-as para serem executadas a níveis inferiores da organização.
Decentralização: o grau em que a gestão de nível inferior da organização toma e implementa decisões importantes.
Processo de tomada de decisão
A localização do centro de decisão vai variar dentro de uma empresa de acordo com os produtos, funções, países, e orientação internacional.
A empresa deverá ter em consideração se deve centralizar ou descentralizar as suas decisões.
Quanto maior o poder da gestão de topo, maior o nível de centralização e vice-versa.
Processo de tomada de decisão
Centralização vs. Descentralização Decisões devem ser
tomadas pelos gestores mais experientes (sede).
A eficiência da cadeia de
valor depende da autoridade da sede.
Decisões asseguram que as operações em diferentes países contribuam para o alcance de objectivos globais.
Decisões devem ser tomadas por empregados de níveis hierárquicos mais baixos
A eficiência da cadeia de valor depende da autoridade dos responsáveis locais.
Decisões asseguram que as operações em diferentes países contribuam para o alcance de objectivos globais através da satisfação de metas locais.
Centralização vs. DescentralizaçãoVantagens:
Facilita a coordenação da cadeia de valor da empresa.
As decisões são consistentes com os objectivos da organização.
A possibilidade de duplicação das actividades é minimizada.
O risco de tomada de decisões erradas por níveis hierárquicos mais baixos é reduzido.
As relações com os stakeholders da empresa estão asseguradas.
Vantagens:
As decisões são tomadas pelos que estão directamente envolvidos na acção, independentemente da posição ocupada na empresa.
Existe uma maior motivação por parte dos empregados que ocupam níveis hierárquicos mais baixos.
Permitir responder rapidamente às alterações que possam surgir.
Os gestores das diferentes subsidiárias têm mais poder, e também mais responsabilidades.
Centralização vs. DescentralizaçãoDesvantagens:
Falta de apoio às iniciativas dos empregados que ocupam uma posição hierárquica mais baixa.
Acção desmoralizadora para os empregados com uma posição mais baixa que só aguardam pelas instruções para actuar e que não têm poder para exprimir a sua opinião.
A informação flui na organização do topo para a base. Da base para o topo, a inovação é evitada.
Desvantagens:
A organização fica exposta ao risco se más decisões a um nível hierárquico baixo nível são tomadas.
A coordenação entre as diversas unidades e estratégias é dificultada.
As subsidiárias actuam nos seus projectos com uma performance dispendiosa e global.
Processo de tomada de decisão
É o modo como uma empresa se divide em unidades e subunidades que estão organizadas com responsabilidades e tarefas específicas.
Descreve a forma como uma empresa organiza a sua estrutura para:
Especificar as diferentes tarefas de forma lógica e coerente pelas diferentes actividades, departamentos, subsidiárias e unidades;
Determinar a autoridade e as relações que deverão existir e que suportam as estratégias da empresa;
Algumas empresas determinam a sua diferenciação como função de 3 factores, nomeadamente, o tipo de negócio, o tipo de produto e mercado geográfico ou através da mistura destes três.
A escolha do tipo de autoridade de tomada de decisão é, parcialmente, uma questão de atitude.
Atitude Etnocêntrica: a empresa internacional ou global desenvolve competências centrais no seu país natal e, em seguida, supervisiona estreitamente a sua transferência e utilização no exterior, ou seja, a tomada de decisão é centralizada.
Atitude Policêntrica: Empresas multidomésticas delegam autoridade às subsidiárias estrangeiras para tomar decisões (tomada de decisão descentralizada).
Atitude Geocêntrica: existe equilíbrio entre o local da tomada de decisão de modo a responder a pressões locais como a pressões globais (tomada de decisão centralizada e descentralizada).
Processo de tomada de decisão
Integração global ou adaptação local
Quanto maior a pressão para uma integração global, maior a necessidade para se centralizar as decisões.
Quanto maior a pressão para uma adaptação local, maior a necessidade para se descentralizar as decisões.
Processo de tomada de decisão
Integração global ou adaptação local
Transferência de recursos – as decisões de transferir bens ou recursos (capital, trabalho e tecnologia) a nível internacional tendem a ser tomadas pela sede da organização (centralmente).
Estandardização – levam a uma redução de custos, mas algumas das receitas
podem ser sacrificadas. Quanto maior a necessidade de adaptação dos produtos aos ambientes estrangeiros, maior a pressão para descentralizar.
Stakeholders – para se atingir os objectivos globais da organização, é necessário assegurar os interesses dos clientes, fornecedores, governos, empregados, e comunidade. Estes também estão atentos à forma como a organização actua nos outros países.
Processo de tomada de decisão
Integração global ou adaptação local
Capacidades dos recursos humanos
◦ Quanto maior a confiança nos gestores/administradores, maior a delegação de tarefas no estrangeiro.
◦ Uma maior centralização pode levar a que os gestores se sintam menos motivados e empenhados e também reduz a possibilidade de ascensão aos lugares de topo da organização por falta de experiência activa.
Processo de tomada de decisão
Integração global ou adaptação local
Conveniência e Qualidade da decisão
◦ As empresas devem considerar o prazo em que a decisão deve ser tomada e em quanto tempo os seus colaboradores a conseguem tomar (uma decisão boa tomada no momento pode ser melhor que uma decisão excelente tomada mais tarde).
◦ Quanto maior a importância do assunto e o seu impacto na organização, mais centralizada tende a ser a tomada de decisão.
Processo de tomada de decisão
SínteseA localização do centro de decisão de uma empresa pode variar ao longo do tempo, e também de acordo com os produtos, funções e países.
As decisões podem ser tomadas de forma:
Centralizada – as decisões são tomadas a um nível hierárquico superior, normalmente, pelos gestores do país de origem da organização.
Descentralizada – a gestão de nível inferior da organização toma e implementa decisões importantes, tendo assim maiores responsabilidades
Ambos os tipos de decisões trazem vantagens e desvantagens para a organização.
Processo de tomada de decisão
SínteseO nível a que as decisões são tomadas depende:
Da pressão entre integração global ou adaptação local; Das capacidades do pessoal da sede vs. capacidades do pessoal
das subsidiárias: Balanceamento entre o custo e conveniência e a qualidade da
decisão.
O tipo de decisão também é influenciada pela atitude da organização para com os negócios internacionais:
Atitude etnocêntrica; Atitude policêntrica; Atitude geocêntrica
Processo de tomada de decisão
Mecanismos de Controlo
Controlo no processo de internacionalização
Quanto maior a importância das operações no estrangeiro, maior a exigência de comunicação e informação e maior é a necessidade de controlo
◦ Exportações pontuais – controlo a um nível hierárquico baixo◦ Subsidiária Integrada – controlo a um nível hierárquico superior
Quanto maior o número de operações internacionais de uma empresa, maior é a probabilidade dos seus colaboradores serem especializados e possuírem experiência
Quanto maior a importância de uma subsidiária para o desempenho global da organização, maior a necessidade de centralização das decisões. Contudo, determinadas subsidiárias são autónomas e têm capacidades para fazer um controlo de forma independente
Mecanismos de Controlo
Como controlar as operações nas multinacionais?
Existem diversas formas…
Mecanismos de Controlo
Cultura Organizacional
Conjunto de pressupostos fundamentais de uma organização, suas metas, e suas práticas partilhadas pelos empregados
As características-chave da cultura organizacional de uma empresa incluem:
• valores e princípios de gestão• o ambiente de trabalho• padrões de trabalho• tradições• padrões éticos
Mecanismos de Controlo
Cultura Organizacional
A cultura organizacional funciona como um mecanismo de controlo na medida em que ajuda a reforçar os procedimentos e burocracias necessárias ao funcionamento da organização
Estudos confirmam a existência de uma relação forte entre a performance financeira e a cultura organizacional das empresas
Mecanismos de Controlo
Cultura Organizacional e Estratégia Benefícios sustentáveis e vantagem competitiva duradoura só
podem ser realizados quando uma empresa apresenta complementaridades na sua cultura organizacional:
• uma estratégia internacional: exige regras, regulamentos, e uniformidade
• uma estratégia global: requer a padronização da visão dos trabalhadores
• uma estratégia multidoméstica: é necessária uma maior tolerância ao local de interpretação de metas corporativas
• uma estratégia transnacional: exige uma mistura estratégica da estandardização e adaptação, ou seja, flexibilidade dinâmica
Mecanismos de Controlo
Pressão
para Integração Global
Alta
Baixa
Baixa Alta
Pressão para Adaptação local
Aspectos dos tipos de estratégia
InternacionalObjectivos globais: alavancar as competências centraisÊnfase estratégica: controlo, estabilidade, previsibilidadeAtributo dominante: regras, regulamentos e ordens formais, uniformidadeEstilo de liderança: director, administrador, cumpridorCompromisso: regras, políticas e procedimentos, expectativas claras
TransnacionalObjectivos globais: integração, correspondência e aprendizagemÊnfase estratégica: inovação, ideias e crescimentoAtributo dominante: inovação, criatividade, flexibilidade dinâmicaEstilo de liderança: inovador, tolerante ao risco, equilíbrio entre os valores pessoais e os objectivos da organizaçãoCompromisso: flexibilidade, risco, empreendedorismo
MultidomésticaObjectivos globais: adaptação local Ênfase estratégica: compromisso, consenso, Esprit de corps (união de grupo)Atributo dominante: coesão, confiança e afiliaçãoEstilo de liderança: mentor, facilitador, monitor, adaptaçãoCompromisso: lealdade e tradição
GlobalObjectivos globais: produtividade e eficiênciaÊnfase estratégica: integração, vantagem competitivaAtributo dominante: atingir metas globais, competitividade globalEstilo de liderança: orientação para a produção, orientação decisiva de controloCompromisso: orientação para os objectivos, produção e competição
Sistemas de coordenação: fazem a ligação de unidades e indivíduos interdependentes de uma organização;
Coordenação padronizada:
• estabelece normas e procedimentos universais que se aplicam às unidades mundiais (uma infra-estrutura prescritiva diária)
• reforça a coerência na execução dos trabalhos em todas as unidades dispersas geograficamente
• ajuda a uma empresa a alavancar as suas competências centrais e trazer as vantagens de escala para as suas operações
• é ideal para as estratégias que são líderes em estabilidade e previsibilidade nas indústrias que são mais estáveis que voláteis, ou seja, para estratégias internacionais ou geocêntricas
Mecanismos de Controlo
Coordenação planeada:
• exige que as unidades interdependentes tenham prazos e objectivos comuns a cumprir
• é ideal para empresas que criam valor mediante a adaptação das operações às condições locais, ou seja, tenham uma estratégia multidoméstica
Mecanismos de Controlo
Coordenação por mútuo ajustamento:
• exige aos gestores interagir com os seus homólogos a fim de permitir a troca flexível de ideias
• exige que as empresas adoptem uma estrutura formal bem como instalem sistemas de padronização e de planeamento
• é ideal para empresas que encontram valor na criação de mais oportunidades e incentivos para interdependência, por forma a comunicar uns com os outros, para quando as empresas enfrentam novos problemas que não podem ser definidos com regras ou procedimentos usuais
Mecanismos de Controlo
Sistemas de coordenação
Os métodos de coordenação procuram aproximar a produção, funcionamento e localização de uma organização através de:
Desenvolvimento de equipas Rotação das funções da gestão Promoção de interligações entre o pessoal das divisões
internacionais e das divisões domésticas
Mecanismos de Controlo
Relatórios – devem ser feitos em tempo útil para permitir uma resposta eficaz. São essenciais para avaliar os resultados da empresa nas suas diferentes subsidiárias (eventuais desvios) e a performance dos seus colaboradores a fim de os motivar
Visitas às subsidiárias – devem balancear a recolha e partilha de informações com a oferta de aconselhamento e directivas
Avaliação do desempenho da gestão – deve-se separar o desempenho do gestor do desempenho da subsidiária
Mecanismos de Controlo
Comparação entre custos e contabilidade – deve-se interpretar justamente diferentes práticas contabilísticas e de custos
Medidas de avaliação – deve incluir uma combinação adequada de indicadores financeiros e não financeiros
Sistemas de informação – devem reavaliar periodicamente as
necessidades de informação a fim de minimizar custos e garantir a sua relevância
Mecanismos de Controlo
SínteseExistem diversas formas de controlo das operações a nível de uma empresa multinacional:
◦ Cultura Organizacional◦ Sistemas de coordenação◦ Relatórios◦ Visitas às subsidiárias◦ Avaliação do desempenho da gestão◦ Comparação entre custos e contabilidade◦ Medidas de avaliação◦ Sistema de informação
Mecanismos de Controlo
Controlo em situações especiais
Aquisições: a cultura da empresa adquirida pode diferir devido às práticas do país e da própria organização. Pode existir resistência de mudança na adquirida. A resistência pode vir do governo do país estrangeiro
Partilha de poder: a tomada de decisão é limitada, e pressupostos e comportamentos, provavelmente, serão diferentes quando duas ou mais entidades partilham o controlo; apesar de reduzir o risco do processo de internacionalização, dificulta o controlo
Controlo em Situações Especiais
Natureza dinâmica do desempenho: à medida que a actividade internacional de uma empresa evolui, tanto a sua estrutura organizacional como os seus mecanismos de controlo e coordenação devem também evoluir
Mudanças nas estratégias: é difícil retirar o controlo das operações quando os gestores, das adquiridas ou parceiras, estão habituados a grande autonomia
Controlo em Situações Especiais
O papel das estruturas legais
Quando estão a operar no estrangeiro, as empresas escolhem de entre várias formas legais a criar que afectam o seu poder de tomada de decisão, a sua exposição aos impostos, a sua capacidade de proteger a propriedade intelectual e a sua responsabilidade legal.
Sucursal: é uma divisão estrangeira cuja posse total pertence
à empresa-mãe, ou seja, não está separada legalmente da sede
Subsidiária: é uma empresa legalmente independente da sede, ou seja, um investimento directo estrangeiro cuja responsabilidade é, normalmente, limitada aos seus activos
Controlo em Situações Especiais
O papel das estruturas legais
Antes de tomar a decisão acerca do tipo de subsidiária e forma de operar no estrangeiro, a empresa deve analisar as diferenças e implicações no seu funcionamento:
• a capacidade da sede para alienar a sua propriedade• o número de accionistas exigido para criar uma subsidiária• a percentagem de estrangeiros que podem estar presentes no
conselho de administração• quando o capital pode ser adquirido por contribuições de outros
tipos, como o goodwill• os tipos de negócios que podem ser elegidos• o capital minímo exigido para estabelecer uma subsidiária
Controlo em Situações Especiais
Síntese
Em situações especiais (aquisições, partilha de poder e mudanças nas estratégias), as empresas multinacionais devem efectuar um controlo diferente das suas operações.
Sucursal vs. Subsidiária
Controlo em Situações Especiais
A organização é uma função integrada da estrutura formal, coordenação e sistemas de controlo, e da cultura organizacional
o grau de centralização numa empresa multinacional é influenciado por pressões para a integração global vs. adaptação local, pela competência da sede vs competência do pessoal das subsidiárias, e também pela importância, conveniência, e qualidade esperada das decisões
A procura constante de melhoria e desenvolvimento no modo de funcionamento de uma organização com recursos globalmente dispersos, por forma a cumprir as exigências das operações multinacionais é a fronteira dos negócios internacionais.
Conclusões
Enquanto as estruturas organizacionais tradicionais baseiam-se em formatos hierárquicos, as estruturas comtemporâneas eliminam as barreiras horizontais, verticais e/ou externas que dificultam a criação de conhecimento e as relações de tomada de decisão
As multinacionais necessitam de desenvolver mecanismos de coodenação e controlo que previnam a duplicação de esforços, assegurar que a sede não retém os melhores recursos das operações internacionais, e ter conhecimento profundo de todo o funcionamento da empresa.
Conclusões
Compreender a evolução da organização nos negócios internacionais
Descrever as diversas estruturas organizacionais para operações internacionais Averiguar as vantagens e as desvantagens do processo de tomada de decisão
(centralização vs descentralização) Analisar os sistemas usados na coordenação e controlo das operações
internacionais
Identificar o papel da cultura organizacional nas MNE
Apresentar diferenças entre sucursal e subsidiária
Explicar os desafios que as MNE enfrentam com vista a controlar as operações internacionais
Objectivos do capítulo
Quizz?
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1- Quais os principais factores que influenciam a organização internacional das empresas?
a) A globalização, o conhecimento, a internet, o contexto do trabalho, o empowerment dos empregados e a interligação entre colaboradores e a organização
b) A globalização, as preocupações ambientais, o conhecimento, a internet e o empowerment dos empregados
c) A globalização, a internet, imposições legais, o contexto do trabalho e o empowerment dos empregados
QuizzResposta correcta:
Alínea a)
2- Quais as fases do processo de planeamento?
a) Intento estratégico, análise dos recursos internos e implementação da estratégia
b) Intento estratégico, análise dos recursos internos, objectivos, análise das condições locais, selecção alternativas e prioridades e implementação da estratégia
c) Intento estratégico, análise dos recursos internos, objectivos, análise das condições locais, análise dos concorrentes e implementação da estratégia
QuizzResposta correcta:
Alínea b)
3- Qual o tipo de estrutura organizacional em que existe menor interdependência entre as unidades domésticas e as estrangeiras?
a) Divisão por Produto
b) Divisão Internacional
c) Divisão Geográfica
d) Divisão Mista
QuizzResposta correcta:
Alínea b)
4- Uma das vantagens da descentralização é:
a) O risco de tomada de decisões erradas por parte dos níveis hierárquicos mais baixos é menor
b) A informação flui do topo para a base
c) Existe uma maior motivação por parte dos empregados que ocupam níveis hierárquicos mais baixos
d) Alíneas a) e c)
e) Alíneas b) e c)
QuizzResposta correcta:
Alínea c)
5- Uma empresa que adopta uma estratégia transnacional tem:
a) Elevada pressão para integração global e baixa pressão para adaptação local
b) Elevada pressão para adaptação local e baixa pressão para integração global
c) Baixa pressão para adaptação local e baixa pressão para integração global
d) Elevada pressão para adaptação local e elevada pressão para integração global
QuizzResposta correcta:
Alínea d)
6- Quais os diversos tipos de coordenação?
a) Coordenação padronizada, planeada e de mercado
b) Coordenação padronizada, planeada e por mútuo ajustamento
c) Coordenação planeada, burocrática e mútuo ajustamento
d) Coordenação padronizada, de mercado e por mútuo ajustamento
QuizzResposta correcta:
Alínea b)
7- Os relatórios para as MNE constituem um importante mecanismo de controlo na medida em que permitem:
a) Controlar os custos e as práticas contabilísticas
b) Avaliar a performance dos seus colaboradores, a fim de os motivar
c) Avaliar os resultados da empresa nas suas diferentes subsidiárias (eventuais desvios)
d) Alíneas a) e c)
e) Alíneas b) e c)
QuizzResposta correcta:
Alínea e)
8- Qual a diferença entre sucursal e subsidiária?
a) Localização
b) Dimensão
c) Aspectos legais
d) Tipo de actividade
QuizzResposta correcta:
Alínea c)
CEO
Divisão Internacio
nal
Emp resa Gasolin a(Fran ça)
E mp resa Elect rón ica(França)
Emp resa d e tr avões(México)
Divisão electrónica
aeroespacialDivisão
mecânicaDivisão
Industrial
Estruturas organizacionais mais comuns em negócios internacionais
CEO
Produção
ProduçãoEUA
ProduçãoEuropa
Marketing
MarketingEUA
MarketingEuropa
Estrutura Funcional
Estrutura Divisional Internacional
CEO
Divisão América do Norte
EUA Canadá
Divisão Europa e Norte África
Itália Marrocos
Estruturas organizacionais mais comuns em negócios internacionais
CEO
Grupo Sistemas Energia
Empresa
comboios
(Argentina)
Empresa
eléctrica
(Bélgica)
Grupo Industrial
Empresa de
Elevadores
(Bélgica)
Empresa
Materiais
Construção
(Itália)
CEO
Grupo Têxteis
Reino Unido
Grupo Produt
os Agrícol
as
México
Grupo Europa
-Améric
a
Grupo Améric
a Latina
México
Estrutura Divisional Geográfica
Estrutura Divisional por Produto
Estrutura Matricial
Reino Unido
Ligações principais de uma estrutura em rede
Unidades de negócio para as quais a sede delega autoridade para a tomada de decisão. Essas unidades, quer sejam subsidiárias de marketing local, centros de produção internacional, ou equipas transversais, são a linha da frente da rede para recolher, processar e agir de forma empreendedora sobre a informação especializada e generalizada.
É o centro formal da rede. Esta unidade coordena os objectivos estratégicos e políticas operacionais através das diferentes unidades, assegura o fluxo eficiente de recursos, aquisições, componentes e fundos entre as unidades, e efectivamente recolhe, selecciona e distribui o conhecimento, sabedorias e experiências acumuladas da organização.
Canais de troca que gerem e sintonizam o volume, o conteúdo e o fluxo de informação. Essas ligações estimulam a rede pela disposição de caminhos de interacção, coordenação e integração entre unidades interdependentes, diferenciadas (por produto, por área ou por função), ou não.
Nelson EliasRui TavaresSara Damásio
Negócios Internacio
nais
Gestão e
Organização
Multinaciona
l