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Anestesia em revista - maio/junho, 2004 - 3

ÍndiceÍndiceExpedienteExpediente

39a JOSULBRA 4

Editorial - Boas notícias de Paris e de Brasília 5

Cartas 7

Perguntas e Respostas 8

Matéria de Capa 24

Artigos

Os Cinco H da Prática Anestesiológica 11

Consulta Pré-Anestésica 12

Ética nas Emergências 16

Notícias

Diretoria da SBA vai ao Ministério da Saúde 6

Certificado de Área de Atuação em Dor 10

Secretaria 15

Circular 011/04 17

SUS: Pagamento de Procedimentos Anestésicos 18

Nasce a Coopanest-SP 19

Regionais 20

Novos Membros 21

SBA faz Assembléia Extraordinária 23

Resolução Normativa 26

Calendário Científico 30

Site da SBA - www.sba.com.br

Anestesia em revista é umapublicação da Sociedade Brasileira deAnestesiologia Departamento deAnestesiologia da Associação MédicaBrasileira

Rua Professor Alfredo Gomes, 36Botafogo - Rio de Janeiro - RJCEP: 22.251-080Tel.: (21) 2537-8100Fax: (21) 2537-8188

Conselho Editorial:

Pedro Thadeu Galvão ViannaRoberto Bastos da Serra FreireConsuelo Plemont MaiaSergio Luiz do Logar MattosIsmar Lima CavalcantiJoão Aurílio Rodrigues EstrelaJurandir Coan Turazzi

Diretor Responsável:

João Aurílio Rodrigues Estrela

Programação Visual:

Ito Oliveira Lopes - 12516 - DRT/RJWellington Luís Rocha Lopes

Impressão e Acabamento:

MasterGraph

Tiragem:

7.000 exemplares

Distribuição gratuita

IMPORTANTE:

Cadastre seu e-mail na SBAVisite o site da SBA na Internet:[email protected]

Anestesia em revista - maio/junho, 2004 - 4

39ª JOSULBRA

O evento foi coroado de êxito. Es-tiveram presentes colegas de todoo Brasil, com um número importantede inscritos.

Esperamos que todos tenham sesentido em casa, e satisfeitos com aprogramação.

A comissão organizadora da 39ª.JOSULBRA agradece a todos os par-ticipantes, que fizeram desta jorna-da uma grande festa científica,associativa e social.

Dra. Karin Elisa SchemesSecretária da SAESCComissão Organizadora da JOSULBRA

Discurso proferido pela Dra. MariaAnita Costa Spíndola Bez Batti

Ilustríssimos Srs.

Dr. Mário Tadeu Waltrick RodriguesPresidente da SAESC Dr. Saul FernandoLinhares, Presidente de Honra da 39ªJOSULBRA.

Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna,Presidente da SBA, em nome dos quaiscumprimento as demais autoridadesda mesa, caros colegas, Sras. e Srs.

Jornada: Segundo o dicionário�marcha ou caminho que se faz em umdia; duração do trabalho diário; açãomilitar, expedição�

Muitos são os significados da pala-vra jornada; preferimos escolher �Ca-minho que se faz em um dia� pela idéiado caminho embora muitas e muitasjornadas tenham sido necessárias paraa realização da nossa que, como emtodo o caminho, apresenta obstáculos.

Um desses são as festividades espera-das, para as quais, dadas as circuns-tâncias atuais, os recursos já não sãotão amplos, condição essa que supo-mos, outras comissões organizadorastambém enfrentam. Esperamos que ocaráter festivo da nossa Jornada sejadado ao privilegiarmos a oportunida-de do encontro e do intercâmbio deidéias e de experiências.

O Programa científico, alicerce detodas jornadas ou congresso, foi nos-so objetivo maior.

Nos últimos anos tem sido motivode apreensão a evasão dos quadros daSBA dos colegas mais jovens, recémegressos dos nossos CET, quadro esseamplamente discutido nas reuniões doConselho Superior da SBA e que moti-vou a organização de um módulo espe-cífico destinado aos médicos em espe-cialização, buscando oferecer um espa-ço para a troca de idéias e projetos. AComissão Organizadora deseja registrarum agradecimento especial ao Dr. Ge-túlio Rodrigues de Oliveira Filho pela ela-boração do programa de residentes eao incansável Dr. Renato Almeida Coutode Castro pela concretização da vindados médicos em especialização.

Reconhecida é a importância dos tó-picos do cotidiano que requerem atuali-zação constante como anestesias:ambulatorial, obstétrica, analgesia pós-operatória e raquianestesia. Outros te-mas como Anestesia Pediátrica, Bloque-ios Regionais, situações especiais e no-vas drogas tem lugar de destaque pornão fazerem parte de prática diária detodos.

Alguns temas controversos, comotestes alérgicos pré-operatórios con-

tarão com opiniões especializadas dealergista e jurista na sua discussão, ecom a participação especial do Dire-tor Científico da SBA para que futura-mente, se possa oferecer uma orien-tação concreta nessa área para a qualtantas opiniões sem fundação científi-cas tem sido vinculadas, inclusive emjornais de conselhos regionais de me-dicina de outros estados, com eviden-te prejuízo para nós anestesiologistas.

Há algum tempo eram consideradosinadequados temas como negociaçõescom convênios, honorários médicos eassuntos do gênero em reuniões cien-tíficas. Atualmente, quando, em jorna-das como a nossa em que o SAVA -SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EMANESTESIA, foi oferecido, mas nãopode ser realizado pelo número insufi-ciente de inscritos, fato este que é umreflexo da dificuldade em pagarmosnossa educação continuada, os temasde cunho econômico merecem, semdúvida, um espaço para debates.

Finalmente, nossa jornada não apre-senta convidados estrangeiros. Isto nãose deve a um isolacionismo primário ouxenofobia gratuita, mas por aceitarmossabedoria histórica que diz �vencerá aluta aquele que souber que há estra-das pelas quais não se devem viajar,exércitos que não devem ser atacadose fortalezas e que não devem ser inva-didas�. Entendemos que, nesse mo-mento com, aproximadamente seis mile duzentos sócios que fazem a SBA, jápossuímos conhecimento e maturida-de suficientes para empreendermosessa expedição, essa jornada sozinhos.

Obrigada por se juntarem a nós esejam bem vindos.

Aconteceu em Florianópolis/SC de 20 a 22 de maio de 2004

Da esquerda para Direita: Em pé: Presidente da SAESC - Dr. Mário Tadeu Waltrick Rodrigues, Presidente da ACM (em exercício) - Dr. Genoir Simoni, Presidenteda FEBRACAM - Dr. Carlos Eduardo Aragão Araujo, Presidente de Honra da 39ª JOSULBRA - Dr. Saul Fernando Linhares, Presidente da Sociedade Paranaensee Anestesiologia - Dra. Maria Aparecida Almeida Tanaka, Presidente da 39ª JOSULBRA - Dra. Maria Anita Costa Spíndola Bez Batti, Presidente da SBA - Dr.Pedro Thadeu Galvão Vianna, Presidente da SARGS - Dr. Fernando Squeff Nora, Prof. Dr. Danilo Freire Duarte - Presidente do CREMESC (representante) - Dr.Tanaro Pereira Bez, Presidente do SIMESC - Dr. Cyro da Veiga Soncini

39ª JOSULBRA

EditorialEditorialSociedade Brasileira de Anestesiologia

Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna

Boas notícias de Paris e de Brasília

Sempre afirmamos que a nossa Sociedade deveria ocupar os espaços quelhe cabem, porque, sendo a segunda Sociedade de Anestesiologia do Mundo,deveria ter uma área de atuação proporcional à sua grandeza. Sem sombra dedúvida, isto aconteceu no 13º Congresso Mundial promovido pela WorldFederation Society of Anaesthesiologists (WFSA). Na área científica, 16 brasi-leiros, e entre eles nos incluímos, foram convidados para realizar palestras ecoordenar mesas redondas. Foram dezenas de trabalhos brasileiros exibidossob a forma de pôster ou apresentação oral. Tudo isso foi mostrado ao universode anestesiologistas vindos de todas as partes do nosso planeta. Na áreaassociativa, tivemos a presença de todos os nove delegados titulares à Assem-bléia da WFSA. Presidindo esta delegação, ficamos absolutamente tranqüilospois sabíamos que podíamos contar com delegados suplentes para suprir qual-quer eventualidade. Naquele momento, estava-se dando exemplo de respon-sabilidade e brasilidade. Por analogia, naquele instante nós éramos o maestroconduzindo uma orquestra cujos experientes músicos sabiam executar comdestreza as suas partituras. Foi assim que mostramos a nossa opinião, nosdebates surgidos nesta Assembléia, e saímos vitoriosos, pois conseguimos ele-ger Gastão Fernandes Duval Neto, membro do Comitê Executivo da WFSA.Este cargo estava sendo ocupado por José Roberto Nociti que, num belo tra-balho político, conseguiu passar o bastão para o seu sucessor. Esta é a seletaComissão que dá o norte à WFSA e é constituída por seis membros. É justo serlembrado que esta candidatura surgiu da brilhante iniciativa da Diretora eSecretária-Geral da SBA, Consuelo Plemont Maia. Temos certeza que GastãoFernandes Duval Neto fará jus a este apoio e irá defender na WFSA os interes-ses da SBA e dos seus associados.Outra vitória foi trazer o 15º CongressoMundial de 2012 para a cidade de Buenos Aires. Para este mister, a Argentinarecebeu o nosso irrestrito apoio. Fez-se justiça porque o último Congresso Mun-dial realizado na América do Sul foi em 1964, na cidade de São Paulo, Brasil.Desse modo, os anestesiologistas brasileiros terão a facilidade de participardeste mega evento que será realizado em país vizinho.

Nesta mesma semana de abril, realizou-se, em Brasília no dia 20, uma reu-nião da qual participaram o Presidente em exercício, Roberto Bastos da SerraFreire, o Diretor de Defesa Profissional, Jurandir Coan Turazzi e o Presidente daComissão de Honorários Médicos (CHM), Eduardo Ferreira de Oliveira Filho,todos da SBA, e o Secretário de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde,Jorge Solla. Nesta primeira rodada, foi entregue pela Comissão 10 itens dereivindicações: 1. reajuste pleno da tabela de honorários do SIH/SUS; 2. equi-paração da tabela SAI/SUS com a tabela SIH/SUS no que diz respeito a hono-rários médicos; 3. pagamento de honorários aos procedimentos múltiplos rea-lizados no mesmo paciente; 4. inclusão da tabela SIH/SUS de honorários espe-cíficos para o anestesiologista que pratica analgesia para tratamento da doraguda e crônica; 5. pagamento do médico com o código 7; 6. possibilidade derecebimento de honorários como pessoa jurídica; 7. criação do programaanestesista no interior do País; 8. revogação, no art. 2o, da Portaria no 98 de26 de março de 1999 da Secretaria de Assistência à Saúde (que permite ocadastramento de médicos não-especialistas em Anestesiologia para a realiza-ção de atos anestésicos); 9. pagamento de honorário ao anestesiologista querealizar procedimento não previsto na tabela do SUS e 10. manutenção doacordo entre a Secretaria de Atenção à Saúde e a Associação Médica Brasileira(AMB) sobre a inclusão ou exclusão de procedimentos sem o aval do Conselhode Especialidades da AMB. Após ampla discussão, ficou acertada uma novareunião para junho. Desse modo, foi estabelecido um importante canal de ne-gociação que, esperamos, dê muitos frutos em breve.

Dr. Pedro Thadeu Galvão ViannaPresidente da SBA

Anestesia em revista - maio/junho, 2004 - 5

Anestesia em revista - maio/junho, 2004 - 6

Brasília, 20 de abril de 2004

A Sociedade Brasileira de Aneste-siologia, representada por: Dr. Rober-to Bastos da Serra Freire, Vice-Presi-dente; Dr. Jurandir Coan Turazzi, Di-retor do Departamento de Defesa Pro-fissional e Dr. Eduardo Ferreira de Oli-veira Filho, Presidente da Comissão deHonorários foi recebida pelo Sr. Secre-tário de Assistência à Saúde do Mi-nistério da Saúde, Dr. Jorge Solla. OSr. Secretário iniciou a reunião com re-latório das ações da Secretaria de As-sistência à Saúde (SAS) empreendidaspor sua Secretaria no último ano. Res-saltou os seguintes pontos:

� Reajuste dos 285 procedimentosde menor remuneração em 37%;

� Que está sendo efetuada reava-liação da tabela SIH/SUS visandoa correção das principais distor-ções, bem como correção dos va-lores em relação a 1994;

� Estão sendo efetuadas ações nosentido de adequação no orça-mento da saúde nos três níveisvisando uma melhor distribuiçãoe aproveitamento dos recursos doMinistério;

� Estão sendo realizados estudossobre a forma de pagamento dosserviços profissionais. A idéia prin-cipal é fazer o repasse não por pro-cedimento, mas sim, por ações desaúde. Na oportunidade a SBAapresentou uma carta de reivindi-cação com dez itens. O Sr. Secre-tário teceu os seguintes comen-tários(C) sobre os mesmos:

1 . Reajuste pleno da Tabela de Hono-rários SIH/SUS:

C - Está em fase avançada de estu-dos, reajuste e readequação dosvalores.

2 . Equiparação da Tabela SIA/SUS coma Tabela SIH/SUS no que diz respei-to à Honorários Médicos:

C - Dr. Solla solicitou à SBA estudo dosprincipais procedimentos realizá-

veis ambulatorialmente. Prometeuestudar uma melhor remuneraçãoe viabilização de procedimentosambulatoriais. Ressaltou a mudan-ça no regime de atendimento de-vido a mudança principalmente detécnicas e drogas anestésicas.

3 . Pagamento dos honorários do anes-tesista de todos os procedimentos rea-lizados no mesmo paciente:

C - Solicitou à SBA relação dos proce-dimentos múltiplos mais freqüentesem urgências e os possíveis de se-rem realizados simultaneamente.

4 . Inclusão na Tabela SIH/SUS de ho-norários específicos para o aneste-siologista em analgesia parador aguda e crônica:

C - Dr. Solla ressaltou a importânciado tratamento da dor aguda e crô-nica no âmbito do SUS e prome-teu ações no sentido de imple-mentá-la.

5 . Pagamento de todos os médicoscomo código 7, inclusive em hospi-tais escolas. São inúmeras as quei-xas de retenção indevida de hono-rários devidos aos anestesiologis-tas:

C - O Secretário frisou que o Ministé-rio vem incentivando o não paga-mento por parte dos gestores desaúde com o código sete.

6 . Possibilidade de recebimento dehonorários através de pessoa jurí-dica:

C - Não fez comentários.

7 . Criação do programa anestesista nointerior:

C - Mostrou-se sensível à parceriacom SBA. Solicitou à SBA a cria-ção de programa de ensino espe-cial para qualificar os Médicos emcidades pequenas que realizamanestesia.

Diretoria da SBA vai aoMinistério da Saúde

8 . Revogação da Portaria nº 98 de 26de março de 1999 da Secretaria deAssistência à Saúde em seu Art.2º.Que a partir desta data não sejapermitido o cadastramento de mé-dicos não especialistas em anes-tesiologia para realização de atosanestésicos. Programa de incenti-vo às secretarias de saúde, princi-palmente em cidades menores,para contratação de anestesiologis-tas:

C - Não fez comentários.

9 . Pagamento de procedimentos nãoprevistos na Tabela SUS. Temos re-cebido inúmeras queixas de colegasque prestam atendimento para pa-cientes submetidos a procedimen-tos diversos e não são contempla-dos em seus honorários, ou quandoo são, os valores constantes da Ta-bela SIA/SUS são irrisórios. Exem-plos: exames dignósticos e tera-pêuticos em crianças e pacientesespeciais:

C - Solicitou levantamento da SBA,destes procedimentos, para imple-mentação na Tabela.

10. Manutenção do acordo entre a Se-cretaria de Assistência à Saúde eAssociação Médica Brasileira (AMB)relativo à inclusão e exclusão daparticipação do anestesiologistaem procedimentos sem o aval doConselho de Especialidades daAMB:

C - Reafirmou o compromisso comAMB. Ao final da reunião pediupara agendarmos nova reuniãopara o final de maio com o objeti-vo de continuarmos a discutir osassuntos. Nesta oportunidade con-vidamos o Sr. Secretário para par-ticipar do 51º Congresso Brasilei-ro de Anestesiologia, o qual acei-tou prontamente.

CartasCartasSociedade Brasileira de Anestesiologia

WFSA

Prezados Colegas, Membros da Diretoria da SBA

Venho através desta correspondência agradecerde forma penhorada todo o trabalho de suporte naindicação de meu nome para compôr o ExecutiveCommittee da WFSA, na eleição realizada duranteo 13th WCA, realizado em Paris.

Nessa oportunidade, assumo o compromisso detrabalhar nesse �Committee� visando o engrandeci-mento da anestesiologia brasileira, em todas as ins-tâncias que me forem oportunizadas.

Um grande abraço a todos.

Gastão Duval Neto

Curso em Extenção de Dor

Prezados Senhores

Lendo atentamente a �Anestesia em revista� (02/04 - março/abril) em sua seção �Perguntas e Res-postas�, deparei-me com uma questão sobre �Cur-so em extensão de dor� onde o missivista procurasaber onde poderia realizá-lo.

Creio que a resposta do Dr. Ismar poderá sercomplementada com outras informações que certa-mente atenderá as necessidades do colega. Se pos-sível, sugiro ser encaminhado ao indagador as se-guintes informações:

1. A Disciplina e o Serviço de Terapia Antálgica eCuidados Paliativos do Departamento de Aneste-siologia da Faculdade de Medicina de Botucatu, ofe-rece estágios com três meses de duração em tempointegral (40 horas semanais - total de 480 horas) amédicos formados em anestesiologia há no mínimodois anos em CET reconhecido pela SBA e peloCNRM. Eventualmente os estágios poderão ser pror-rogados por mais três meses, a critério do docenteresponsável;

2. O estágio envolve atividades multidisciplinarem enfermaria, pronto socorro e UTI de dor aguda,atendimento ambulatorial e em enfermaria de dorcrônica, bloqueios analgésicos terapêuticos e visitasdomiciliares;

3. Aulas semanais de temas sobre dor, que noconjunto abrange todo o programa básico de dor daIASP;

4. Estágio aprovado e certificado pela Diretoriada Faculdade de Medicina de Botucatu e pela Uni-versidade Estadual Paulista - UNESP;

5. Estágio proporciona contagem de pontos paraa obtenção do Certificado de Atuação na Área deTratamento de Dor da SBA;

6. O interessado deverá inicialmente fazer umasolicitação formal ao Chefe do Departamento quedeverá ser aprovada pelo Conselho do Departamen-to e a seguir encaminhada aos órgãos competentesda F.M;

7. São oferecidas duas vagas com início nos me-ses de fevereiro, maio, agosto e novembro, portan-to, oito estagiários/ano;

Outras informações poderão ser obtidas com aSra. Sonia pelo telefone 0XX14 - 3811 6222 ou peloe-mail [email protected]

Sugiro ainda ao editor de �Anestesia em revis-ta� que, se conveniente, sejam fornecidos no textoos nomes e endereços dos missivistas para maiorfacilidade em auxilia-los em suas dúvidas.

Sem mais para o momento, agradeço a recepti-vidade desta mensagem e despeço-me.

Atenciosamente,

Prof. Dr. Lino Lemonica TSA/SBAResponsável pela Disciplina e Serviço de TerapiaAntálgica e Cuidados Paliativos do Depto. deAnestesiologia

Anestesia em revista - maio/junho, 2004 - 7

Obituário

Associado Regional

Paulo Emilio de Lacerda Pinto SAESPCelso Alves Bastos Filho SAEBJosé Antônio Grisollis SPA

Perguntas e RespostasPerguntas e RespostasSociedade Brasileira de Anestesiologia

Reportagem da Veja sobre o uso deóxido nitroso

Pergunta

Gostaria de informá-los que na edição No. 1848 da re-vista VEJA foi mostrada uma reportagem sobre o uso deóxido nitroso (�gás hilariante�) em consultórios de odon-tologia (�RISADAS NO DENTISTA�, Página 62, GiulianaBergamo). Queria manifestar meu protesto junto à SBAquanto ao uso indiscriminado desta técnica pelos profis-sionais citados na reportagem sem a presença de umMÉDICO ANESTESIOLOGISTA, pois sendo o N2O umanestésico inalatório (configura-se, portanto, em umamodalidade de anestesia geral), cabe exclusivamenteaos anestesiologistas o uso deste gás, já que fomos trei-nados para o manejo de todos os anestésicos inalatórios.Os Srs. Odontólogos, além de não terem o treinamentoespecífico para o uso do N2O, o fazem sem condiçõesmínimas de monitorização de parâmetros vitais do paci-ente, como medição de Pressão Arterial Sistêmica (oN2O produz vasodilatação sistêmica, que pode levar opaciente a um quadro de choque, se não for devidamen-te detectada e corrigida), saturação arterial de O2 (comotodo anestésico inalatório, o N2O produz depressão dosensório e conseqüente depressão da respiração, po-dendo provocar um quadro de hipóxia cerebral, que, senão devidamente corrigida, pode levar o paciente àmorte) e freqüência cardíaca, dentre outros. A motiva-ção financeira dos profissionais de odontologia que fa-zem uso desta técnica, aliada à ausência de uma legis-lação definitiva sobre a regulamentação do uso do N2O,podem ter conseqüências nefastas para o paciente. Poresta razão, gostaria de saber quais as providências queserão tomadas pela SBA com relação a esta reportagemda VEJA e se existem novidades quanto à regulamenta-ção do uso do N2O.

Grato pela atençãoFrancisco Klerry Mendes CoelhoCRM-DF No. 10734

SBA responde:

Prezado Colega,

No momento, a ANVISA - São Paulo está em fasefinal de elaboração de Norma Específica para regu-lamentação do uso do Óxido Nitroso em Odontolo-gia.

Durante todo o mês de Março deste ano esteveno Site da ANVISA uma proposta de Norma

para consulta pública, fato este amplamentedivulgado pela Sociedade Brasileira de

Anestesiologia (SBA).

A elaboração da proposta contou com a partici-pação de renomados anestesiologistas do Estadode São Paulo.

Acreditamos que após a normatização no Estadode São Paulo, esta venha a ser adotada em todo oBrasil.

A posição desta Diretoria é favorável à regulamen-tação que vise a segurança e bem estar dos pacien-tes, principalmente quando o óxido nitroso é associ-ado a drogas venosas depressoras do Sistema Ner-voso Central ou à Halogenados.

Por isso, vê necessário uma reunião da SBA com oConselho Federal de Odontologia e Conselho Federalde Medicina para a elaboração de normas de segu-rança, eficiência e responsabilidade do Ato.

Hoje, legalmente, os Odontólogos têm a prerrogati-va de utilização do Óxido Nitroso, tanto quanto deMidazolam, Diazepam etc.

Sem mais para o momento, renovamos protestosde estima e consideração.

Dra. Consuelo Plemont MaiaSecretária Geral da SBADr. Jurandir Coan TurazziDiretor Deptº. Defesa Profissional da SBA

Dependência química em Anestesiologia

Pergunta

Temos um(a) colega que trabalha conosco que vem fa-zendo uso de opiáceos. Quando tivemos evidências doproblema chamamos o(a) colega para conversar e ele(a)contou-nos sobre o problema. Nós calculamos um valormensal para sua manutenção, que foi bancado peloscolegas e colocamos o(a) colega de folga, sendoacompanhado(a) por outro, que trabalha com drogaditos,até a resolução do problema.

Após 04 meses o(a) colega voltou ao trabalho e algumtempo depois voltou a usar drogas.

Estamos hoje em uma posição que não sabemos maiscomo proceder, pois já fizemos tudo o que podíamospara ajudar o(a) colega e não tivemos resultados.

Gostaríamos de contar seu apoio, no sentido de comoabordar este problema da melhor maneira possível,com embasamento jurídico para evitar qualquer pro-blema.

Anestesia em revista - maio/junho, 2004 - 9

SBA responde:

Em primeiro lugar, os membros daCOMISSÃO DE SAÚDE OCUPACIONALDA SBA, enviam os parabéns aos co-legas, pela maneira como estão enfren-tando o problema, reconhecendo suaexistência, preocupando-se com o co-lega e buscando soluções. É exatamen-te assim que a Dependência Químicadeve ser enfrentada.

Quanto à consulta, gostaríamos de termais dados para uma análise acuradado caso. Seria importante saber, en-tre outras coisas, qual a droga, háquanto tempo ela vem sendo usada eo tempo de formatura do colega, paraemitir um parecer mais preciso. Sa-bemos que algumas drogas são maisperigosas que outras em determina-das especialidades, que o tempo deuso da mesma influencia diretamentea capacidade de recuperação e que émais fácil encaminhar para outra es-pecialidade, após tratamento, o cole-ga há pouco tempo na profissão, vi-sando diminuir seu contato com a dro-ga e dificultar a obtenção da mesma.

Sabemos que a patologia apresentaalgumas características:

1- A Dependência Química (DQ) é umadoença crônica. Da mesma forma que odiabético, o dependente químico nun-ca vai poder ser curado desta doença,mas vai poder (ou não), controlá-la.

2- Para haver DQ é necessário ter aces-so à droga e a compulsão para usá-la.

3- As alterações comportamentaisque sugerem estar havendo uso dedrogas aparecem por último no ambi-ente de trabalho e demoram a ser re-conhecidas como tal.

4- A doença é progressiva e o pacien-te desenvolve tolerância, exigindo do-ses cada vez maiores para um mesmoefeito. O dependente químico corre ris-co de vida, assim como seu paciente.O primeiro corre sério risco de morrerde overdose e o segundo estará sendoatendido por um profissional com ca-pacidade de julgamento e tomadas dedecisões prejudicadas pela doença.Poderá também ter um medicamentoque necessita desviado para uso domédico, entre outras coisas.

5- Além do risco de vida o médico de-pendente químico corre risco de come-

ter má prática profissional, de perdersua credibilidade, sua família e tudoque conseguiu durante a sua vida.

6- O conhecimento da situação porparte dos colegas e a omissão diantedo caso implica em responsabilidadepelo que vier a acontecer com o médi-co doente ou a um paciente seu.

7- A DQ é também uma doençarecidivante. A possibilidade de recaí-da é uma constante. Portanto, exigetambém um acompanhamento cons-tante, tanto para evitar as recaídascomo para reconhecê-la de imediato.

8- Quando lidamos com um médicodependente químico, temos comoobjetivo proteger e ajudar ao médicoe proteger seus pacientes e a socie-dade.

No entender dos membros da Comis-são, na nossa especialidade, estesobjetivos só poderão ser alcançadoscom o afastamento do médico doentede suas atividades profissionais, demodo parcial ou total, temporária oudefinitivamente.

Para resolução destas situações, exis-te a Res. CFM 1646/2002, que regulao art. 141 do Código de Ética Médi-ca. Esta Res. diz em seu art. 1º- �Cabeao CRM, mediante denúncia formal oupor ofício, apurar em procedimentoadministrativo, com perícia médica, aexistência de doença incapacitante,parcial ou total, para o exercício daMedicina.Parágrafo único - o procedimento cor-rerá em absoluto sigilo processual�.

O Procedimento Administrativo (PA)tem a função de apurar a capacidadefísica ou mental do médico para o exer-cício da medicina e realizar, nos casosnecessários, interdição administrativado exercício profissional por doençaincapacitante. Não tem caráter puniti-vo, mas pericial. Os Conselhos vão rea-lizar uma perícia, avaliar o quadro clíni-co do médico, a dimensão de sua doen-ça e se as dificuldades de natureza or-gânica ou psíquica podem acarretar im-pedimento ao exercício profissional. Nin-guém vai ser punido. Não há falta ética.A idéia que originou esta resolução éexatamente proteger o médico de ex-posição, desgaste, má prática profissi-onal e proteger os pacientes.

O PA prevê suspensão das atividadesde modo temporário (enquanto per-

durar a incapacidade) ou definitivo epode declarar incapacidade parcial (in-capacidade para exercer determina-das especialidades) ou total. Quem vaidecidir isto é uma Junta Médica no-meada pelo Conselho.

Baseada nestes dados, sugerimosaos colegas:

1- Notificar o CRM da situação, solici-tando abertura de processo Adminis-trativo.

2- Avaliar a possibilidade de tornar aafastar o colega enquanto o CRM nãose pronunciar, encaminhando-o a tra-tamento psiquiátrico com cobertura dedespesas, como feito anteriormente.

3- Avaliar a possibilidade de encami-nhamento do colega para outra espe-cialidade, onde a facilidade de acessoà drogas seja menor.

A notificação e o afastamento não sãoatitudes fáceis de tomar, mas são ne-cessárias. Louvamos a preocupaçãosobre o que pode acontecer ao colega,mas lembramos que as conseqüências,caso não se tome estas medidas po-dem ser muito piores.

É importante salientar que devemosproteger o colega dependente de ma-neira clínico/psiquiátrica, com especia-listas treinados especificamente na áreade avaliação e tratamento de depen-dentes químicos, de maneira especial,médicos dependentes químicos. Paratanto aconselhamos centros de referên-cia especializados no tema em pauta,entre os mesmos podemos citar:

UNIAD � UNIFESP � sob a coordena-ção do Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira.Endereço: Rua Botucatu 39004023-061Vila Clementino - SÃO PAULO SPTelefone/Fax: (11) 5575-1708

Sendo o que se apresenta para o mo-mento, a Comissão de Saúde Ocu-pacional da SBA se coloca à disposi-ção dos colegas para o que for neces-sário, no sentido de ajudá-los nessatarefa e subscreve-se.Atenciosamente,

Comissão de Saúde Ocupacional da SBACristina C. RoichmanMaria Anita BattiGastão F. Duval Neto

Anestesia em revista - maio/junho, 2004 - 10

Certificado deÁrea de Atuação

em DorDiz o novo Código Civil (art. 4º.) que �são in-capazes, relativamente a certos atos, ou àmaneira de os exercer, os ébrios habituais, osviciados em tóxicos, e os que, por deficiênciamental, tenham o discernimento reduzido�.O incapaz deve ser interditado ou assistidopelo responsável legal. O problema é que asempresas não conhecem e precisam conhe-cer! - os empregados que fazem uso de tóxi-cos ou os ébrios habituais. Não-raro, o empre-gado está sob tratamento médico, freqüentaos Alcoólicos Anônimos e tem documento pro-vando que faz uso de drogas, ou seja, é vicia-do. O patrão não sabe e, pior, costuma serimpedido de fazer exame anti-drogas no am-biente de trabalho, ato que costuma ser vistocomo discriminatório. Só que agora, com o novoCódigo Civil, o viciado e o alcoólatra são inca-pazes, equiparados aos deficientes mentaise, no mínimo, dotados de discernimento re-duzido. São representados por pais, curadorese pelo Ministério Público, que tem entre suasfunções a proteção aos incapazes. No âmbitodo Direito do Trabalho, o Ministério Público doTrabalho age para regularizar situações ile-gais que envolvem interesses coletivos edifusos, entre os quais o trabalho de incapa-zes, que é proibido. Sua empresa poderá es-tar pagando salários a incapazes, dando ta-refas, exigindo trabalhos perigosos (para in-capazes) e assinando documentos que nãotêm valor algum a partir do novo Código. Aquestão que se põe para a empresa é:quantos viciados e alcoólatras eu tenho emmeu quadro de pessoal?Afinal, as declarações dos incapazes não têmvalor legal sem o seu tutor ou representante,não poderão trabalhar à noite ou em ativida-de perigosa e se cometer algum crime, seráinimputável, ou seja, não responderá pelodelito. Pior: a empresa corre o risco de nãopoder demitir o incapaz encontrado em seuquadro de pessoal e ainda ter de pagar longoe caro tratamento. Toda cautela é necessá-ria, inclusive, quanto aos seguros de vida ede saúde em grupo, pois, quem saberá quaissão os viciados da empresa?A verdade é que o enquadramento do vicia-do e dos alcoólatras entre os incapazes traráprofundas alterações no âmbito da empre-sa. E os riscos de não saber onde eles estãosão muito altos para o orçamento de qual-quer empreendimento.

Revista Consultor Jurídico, 24 de março de 2003.

Os empregados alcoólatrasou viciados nas empresas

por Márcia Jacometo

Dr. Pedro Thadeu GalvãoVianna, Presidente da SBA,- assinou dia 17 de maio de2004, na sede da Associa-ção Médica Brasileira, convê-nio com a Academia Brasi-leira de Neurologia (ABN)para normatização da emis-são do Certificado de Áreade Atuação em Dor.

O convênio visa atenderas  Resoluções 1634 e1666 do Conselho Federalde Medicina e tem comoobjetivo criar procedimen-tos comuns de avaliaçãopara certificação e discutira dor sob o enfoque multi-disciplinar.

Para a inscrição no con-curso é necessário ser mé-dico com inscrição definitivano Conselho Regional de Me-dicina, possuir Título de Es-pecialista em Anestesio-logia ou  Neurologia concedi-do em convênio com a Asso-ciação Médica Brasileira ecomprovar participação emcurso oficial da SBA ou ABN,com duração mínima de 1ano.

O concurso será realiza-do anualmente pelas duassociedades. O local e dataobedecerão ao calendário di-vulgado pela SBA e ABN,através de edital. O concur-so constará de prova escri-ta. O edital para o concursoconterá o programa e a for-ma de divulgação do gaba-rito.

Será considerado apro-

Certificado deÁrea de Atuação

em Dorvado na prova escrita o can-didato que obtiver notaiqual ou superior a sessen-ta, numa escala de zero acem.

A banca examinadoraserá constituída por seismembros, três da SBA etrês da ABN, com reconhe-cido saber na área da a-nestesiologia ou neurologiae portadores do Certifica-do de Área de Atuação emDor.

No ano de 2004, farão par-te da banca examinadora in-dicados pela SBA os doutoresAntonio Argolo, Onofre AlvesNeto e João Batista Garcia,membros do Comitê de Dorda SBA.

Excepcionalmente, em2004, será permitida ainscr ição no concurso,através de edital específi-co, dos médicos formadosantes de 2002  e que com-provarem atuação na áreada dor por mais de 1 ano,excluindo o período da re-sidência médica, mesmosem terem participado decurso de formação em cur-so oficial da SBA ou ABN- com duração mínima de 1ano.

Fique atento às datasdas provas da SBA e inscre-va-se tão logo sejam divul-gados os editais.

Dr. Ismar Lima CavalcantiDir. Deptº Científico

Código Civil

ArtigoArtigoSociedade Brasileira de Anestesiologia

Erecimentos, que o exercício da medicina poder-se-ia pautar, mnemonicamente, por cinco H: honesti-dade, habilidade, humanização, humor e humilda-de. Pretendemos aqui comentar, sumariamente,os cinco itens, adaptando-os à prática daanestesiologia.

HONESTIDADE � no sentido amplo do termo, tema conotação de um compromisso com a verdade ede interesse pelos fatos emvez de preocupação com asaparências, ou seja, represen-ta o substrato ético.

HABILIDADE � significa acompetência profissional, cujaaplicação deveria se funda-mentar em evidências consis-tentes e não em opiniões ale-atórias.

HUMANIZAÇÃO � termoem voga no universo da ciên-cia, reflete a tendência de secolocar a dignidade do ser humano acima dos inte-resses econômicos e políticos. Na relação médico/paciente, em nosso entendimento, seria melhor tra-duzido por solidariedade ou por autonomia do quepor mera compaixão.

HUMOR � na acepção de jovialidade e espiri-tuosidade, é a capacidade de dissipar tensões, ame-nizar situações penosas e apontar o vazio da auto-suficiência.

HUMILDADE � na compreensão socrática do ter-mo, é a disposição para reconhecer os próprios er-ros e lacunas de saber. A resposta breve �não sei� é

Os Cinco H da PráticaANESTESIOLÓGICA

sempre mais esclarecedora do que um longo e dissi-mulado discurso.

Procurando relacionar os itens supracitados coma prática anestesiológica, constatamos que aanestesiologia é uma especialidade de grande res-ponsabilidade (a necessidade de habilidade),inserida, inevitavelmente, em contexto interdis-ciplinar (a exigência da humildade), em que o anes-tesiologista, participa, muitas vezes, de situaçõesde intensos danos e perdas (o sentido da huma-nização) e de conflitos de interesses (a importância

da honestidade), com grandedesgaste intelectual e emocional(a função paliativa do humor).

Assim, os cinco H priorizam aprática sobre a teoria e os acon-tecimentos sobre as imagens,confirmando que um pequenoexemplo é sempre mais eficaz doque uma grande falação. Em nos-so caso pessoal, a validade doscinco H resulta de uma longa emeditada experiência, de umavida profissional produtiva eilibada, embora não isenta da fa-

libilidade intrínseca à atividade médica, e de umcompromisso visceral com os fatos � tudo o que, emsuma, nos permite transformar, nos embates davida, nosso currículo em escudo, e nossa palavra,em espada.

Florianóplis, março de 2004Dr. José Paulo Drummond

Livre-docente pela UFRJProfessor Adjunto Concursado pela UFRJ

TSA-SBA em 1960Sócio remido da SBA n° 527

m livro de nossa autoria (�Medicina Basea-da em Evidências�, 2ª edição. Atheneu2002:: p.156), afirmamos, sem mais escla-

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1. Resolução 1363/93 do Conselho Fe-deral de Medicina - artigo primeiro -item I: �Antes da realização de qual-quer anestesia é indispensável conhe-cer, com a devida antecedência, ascondições clínicas do paciente a sersubmetido à mesma, cabendo aoanestesista decidir da conveniênciaou não da prática do ato anestésico,de modo soberano e intransferível�;

2. Redução dos Períodos de Inter-nação Autorizados pelos Toma-dores de Serviço: diante dos cus-tos de diária e cuidados hospitala-res, associados às condutas de pre-venção de contaminação hospita-lar, a tendência mundial tem sidoreduzir o período da internação eo incremento das operações emregime ambulatorial;

3. Condutas dos Cirurgiões resultan-tes da redução do período deinternamento e das indicaçõesambulatoriais:3.1. Bateria de exames (de rotina),

vários dos quais nem semprenecessários, o que incrementacustos pré-internação;

3.2. Interconsultas - solicitação deavaliação clínica multidis-ciplinar (cardiologista, pneu-mologista, nefrologista etc) nosentido de avaliação global di-ante da superespecialização,o que, nem sempre, constituimelhor avaliação do ponto devista anestésico-cirúrgico,além de incremento de custospré-internação. As caracterís-ticas específicas de anamnesee exame com vistas à anes-tesia não são valorizadas poroutros especialistas;

3.3. Internamento do paciente nodia do procedimento, freqüen-temente, poucas horas antes.Ex: cirurgia às 8:00 h e inter-namento às 7:00 h. Não hátempo hábil para o anestesio-logista examinar e prepararpacientes, o que pode susci-tar aumento do risco anesté-sico e piora da qualidade deatendimento, além de possibi-litar:3.3.1. Suspensão de cirurgi-

as, após a internação,por falta de preparoadequado;

3.3.2. Suspensão da cirurgiaou prolongamento deinternação por falta deprevisão de sangue ouhemoderivados quan-do necessários;

3.3.3. Suspensão da cirurgiaapós a internação pordescontrole de condi-ções clínicas: vg diabe-tes, hipertensão arte-rial e outras;

4. Aumento da ansiedade dos paci-entes - a falta de preparo psicoló-gico adequado e a falta de infor-mações por parte da condutaanestésica incrementam a ansieda-de do paciente, o que por si au-menta o risco por descargas adre-nérgicas desnecessárias;

Vantagens da Consulta Pré Anes-tésica, Pré-Internação:

4.1. Garantia de respeito ético elegal (resolução CFM 1363/93), mesmo quando o pacien-te interna-se minutos antesda operação, desde que já foidevidamente avaliado em re-gime ambulatorial;

4.2. Redução do período de inter-nação, desde que reduz ris-cos de internações prolonga-das para complemento de ava-liação e espera de examescomplementares necessários;

4.3. Redução dos chamados Exa-mes Complementares de Ro-tina que se reduzem aos Exa-mes Complementares dirigi-dos segundo avaliação espe-cífica, o que reduz custos;

4.4. Solicitação de concurso de ou-tros especialistas clínicos ex-clusivamente em situaçõesmédicas absolutamente instá-veis, o que reduz custos;

4.5. Redução dos prolongamentosde internação por preparopré-internação inadequado, oque reduz custos;

4.6. Tempo hábil, sem pressões hi-erárquicas, para avaliação deprocessos alérgicos, modifica-ção de terapias clínicas ouidentificação de processosimunopatológicos que interfe-rem com a anestesia e aumen-tam risco e morbidade;

Consulta Pré-Anestésica

4.7. Conforto para o paciente:4.7.1. Consultas em horários

programados sem ascorrerias de última hora;

4.7.2. Mais tempo para es-clarecimento de dúvi-das relacionadas àanestesia que os cirur-giões nem sempre sa-bem esclarecer;

4.7.3. Redução de númerode interconsultas (comoutros clínicos) e detraslado à laboratórios;

4.7.4. Melhor preparo tantopsicológico quanto deavaliação clínica dirigi-da do paciente cirúrgi-co, o que reduz morbi-mortalidade;

5. Situações de Exceção para Consul-ta Pré-Anestésica:

5.1. Exceção Absoluta - Emergên-cias ou Urgências - o pacientejá está internado ou interna-se em risco de vida, exigindoatuação imediata.

5.2. Exceção Relativa - Pacientesinternados com antecedênciamínima de 12 horas (interna-mente no turno da tarde an-terior para cirurgia na manhãseguinte ou internamento noturno da manhã para cirurgiavespertina) - permite a avali-ação pré-anestésica organiza-da na unidade de internação,sem atropelos;

6. Por que remunerar consulta préanestésica pré-internação:6.1. Necessidade, da parte do

anestesiologista, de estrutu-ra adequada (consultório) quegera custos;

6.2. A disponibilização do aneste-siologista para atendimentono consultório implica tempoe trabalho que devem ser re-munerados. Além disso, comohoje remunera-se exclusiva-mente seu trabalho hospita-lar (visita pré anestésica eanestesia propriamente dita),sua dedicação ao consultório,sem remuneração, reduzirásua potencialidade de ganho;

6.3. O pagamento de uma únicaconsulta permitirá todas as re-

Argumentos Relacionados à Consulta Pré-AnestésicaPré-Internação ou Pré-Procedimento Ambulatorial

Dr. Roberto Bastos da Serra FreireVice-presidente da SBA e Membro da COPAN

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Cadastramento de Consultório Pré-Anestésico - COPANSOMENTE PARA COOPERADOS DA COPAN

CRITÉRIOS PARA CONSULTÓRIO CADASTRADO

1) Nome Clínica/Maternidade/Hospital/Consultório (favor identificar)

_________________________________________________________________________________________________________________

2) Endereço(s) (pode ser dentro de Hospital);

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Cidade: ______________________________________________________________ CEP: ______________________________________

Cidade: ______________________________________________________________ CEP: ______________________________________

3) Horário(s) de funcionamento do consultório;

Manhã: ______________________________ Tarde: ___________________________________ Noite: _____________________________

4) Telefone(s) para contato de agendamento;

( ) ______________________________ ( ) __________________________________ ( ) ____________________________

5) Nome(s) da(s) pessoa(s) que receberá(ão) as ligações de agendamento;

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6) Horário(s) de expediente da(s) pessoa(s) que fará(ão) agendamento de consultas;

_________________________________________________________________________________________________________________

7) Nome(s) do(s) anestesiologista(s) que fará(ão) as consultas;

CRM NOME Assinaturas____________ 1) __________________________________________________________ _______________________________________________ 2) __________________________________________________________ _______________________________________________ 3) __________________________________________________________ _______________________________________________ 4) __________________________________________________________ _______________________________________________ 5) __________________________________________________________ _______________________________________________ 6) __________________________________________________________ _______________________________________________ 7) __________________________________________________________ _______________________________________________ 8) __________________________________________________________ _______________________________________________ 9) __________________________________________________________ _______________________________________________ 10) __________________________________________________________ _______________________________________________ 11) __________________________________________________________ ___________________________________

Nota 1) O consultório, agendamento e as atividades estarão sujeitos à vistoria pela COPAN, sem aviso prévio;Nota 2) A identificação de qualquer cobrança de consulta que não tenha sido realizada, em consultório, pré-internação, com horário marcadoimplicará descadastramento do consultório e não aceitação de futuras cobranças.

duções de custos aos Toma-dores de Serviço explicitadasno item 5;

6.4. Isonomia com o Cirurgião - estetambém tem a previsão de ho-norários para o ato cirúrgico, queinclui a preparação hospitalar,a operação propriamente ditae o seguimento pós operatório.No entanto, recebe todas asconsultas que faz com o paci-ente, antes da internação paradiagnóstico, preparo e, até,quando a consulta é para ver oresultado dos exames e marcara data do procedimento. Se oanestesiologista faz uma verda-deira consulta pré-internaçãopara garantir melhor orientaçãotécnica durante o procedimen-

to anestésico e reduzir morbi-mortalidade, não teria direito atratamento semelhante?

6.5. Toda a argumentação aqui ex-posta já foi aprovada pela Co-missão Nacional de Honorári-os Médicos da AMB, pelo quefoi publicada como item 13 nasInstruções Específicas daAnestesiologia, na LPM-96;

7. Como Administrar:7.1. Mantendo o trabalho de verda-

deira parceria que vêm fazen-do até hoje com OS CONTRA-TANTES, a COPAN se respon-sabilizará pelo cadastramentodos profissionais ou serviçoshabilitados para tal prática etambém pela ampla e constan-

te divulgação de como tais pro-cedimentos devam ser realiza-dos, só aceitando cobrançasdestas unidades;

7.2. Através de sua auditoria in-terna procurará detectareventuais desvir tuamentosdo acordado;

7.3. Só serão aceitas, para proces-samento, consultas realizadascom, no mínimo, 24 horas deantecedência à cirurgia;

7.4. A guia de consulta deverá sersolicitada e autorizada previ-amente à mesma.

As normas DO CONTRATANTE comrelação às consultas (assinatura dopaciente, datada, em documentocomprobatório, p. ex.) serão

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Instruções para Cobrança de Consultas COPAN� Código 00.01.001-4 ;

� Só serão aceitas cobranças de consultas, quando realizadas em consultório, pré-internação, com horamarcada, 24 horas que antecede o ato anestésico cirúrgico;

� O encaminhamento de cobrança de consulta deve ser feito no boletim normal individualizadas (umaem cada boletim) contendo nome do usuário do convênio (como está na carteira), número da matrícu-la (igual da carteira) e hora da consulta;

� As consultas só serão pagas aos colegas cujos consultórios estiverem cadastrados na COPAN (preen-chimento de cadastro anexo);

� O consultório, agendamento e as atividades estarão sujeitos à vistoria pela COPAN, sem aviso prévio;

� A identificação de qualquer cobrança de consulta que não tenha sido realizada, em consultório pré-internação, com horário marcado implicará descadastramento do consultório e não aceitação de futu-ras cobranças.

Instruções para Cobrança de Consultas para UNIMED� A partir de 01 de Abril de 2001, UNIMED Curitiba remunera a consulta pré-anestésica via COPAN com o

código provisório 00.01.001-4;

� É OBRIGATÓRIO QUE SEJA COLOCADO O CID ZZ OO EM TODAS AS CONSULTAS UNIMED;

� Para que seja remunerada a consulta deverá ser realizada em consultório que pode ser tanto no Hospitalquanto fora dele, e devidamente cadastrado nesta Cooperativa;

� As consultas deverão ser realizadas com pelo menos 24 horas de antecedência ao ato cirúrgico. Nãoserão remuneradas consultas quando o paciente já estiver internado;

� O anestesiologista deverá preencher solicitação de consulta para UNIMED, transcrever a senha liberadapara esta guia;

� O encaminhamento da cobrança de consulta deverá ser feito em boletim COPAN, anexa à guia liberadapela UNIMED, fazendo constar o nome do usuário (como está na carteira, o número da matrícula (comoestá na carteira), a data e a hora da consulta;

� O procedimento de liberação de consulta à UNIMED é o mesmo das demais consultas, colocar onúmero da liberação no campo identificador do boletim;

� Para cada guia de consulta um boletim;

� O cadastramento do consultório deverá ser feito mediante requerimento à COPAN ficando sujeito à fisca-lização das duas Cooperativas;

� A cobrança indevida (fora das regras estabelecidas) é passível de punições ético-administrativas.

Para chegarmos a este ponto, trilhamos um longo caminho com a participação das Diretorias da COPAN eSPA e com as negociações junto à UNIMED dos colegas João Carlos Boza e Octaviano Baptistini Junior.

O respeito às normas estabelecidas é fundamental na manutenção de uma harmoniosa relação entre asduas Cooperativas.

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Conselho Federal deOdontologia Baixa Normas

Sobre Óxido Nitroso

O Conselho Federal de Odontologia publicou a resolução CFO-051/2004, no Diário oficial de 12/05/2004,com normas para habi-litação do cirurgião dentista na aplicação da analgesia conscientecom óxido nitroso. Acesse a página da WEB do CFO para melhorconhecimento. Esperamos agora, a normatização técnica pelaANVISA, para maior segurança dos profissionais envolvidos, e prin-cipalmente dos pacientes.

Portal SBA: www.sba.com.br

Notícias da CETTroca deResponsabilidade de CET

Centro de Ensino e Treinamentodo Departamento deAnestesiologia da Faculdade deMedicina de Botucatu � UNESP.Responsável:Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna

Credenciamento novo CET

Centro de Ensino e TreinamentoProf. José Leonardo MachadoVaz - Uni-RioResponsável:Dr. Luiz Carlos

Notícias da CET

Anestesia em revista - maio/junho, 2004 - 16

atendimento médico nas unidadesde urgência e emergência pressu-põe conhecimento amplo de me-

imediato�. Meros conceitos, posto que, naprática quem procura uma unidade de ur-gência e emergência necessita, e quer seratendido imediatamente, independente daquantificação de seu padecimento. Estecritério de acesso ao serviço pela gravida-de do caso decorre da desinformação dapopulação quanto ao tipo de prestação deserviço. As próprias instituições hospita-lares confundem a informação quanto apronto-atendimento ambulatorial e servi-ços de atendimento de emergência e ur-gência, deixando o médico na linha de fren-te exposto, ante a necessidade de promo-ver a triagem dos pacientes, não raro pro-piciando a quebra na relação médico-pa-ciente, obviamente fomentando a possibi-lidade da tragédia que é a denúncia de su-posto erro médico.

Compreensível que alguns princípiospossam ser sobrepassados em situaçõescríticas, onde mais vale a luta pela vida, doque, por exemplo, o consentimento paradeterminadas práticas médicas emer-genciais. É óbvio que não é factível se ob-ter o consentimento dos familiares diantede um paciente politraumatizado que ne-cessita de intubação traqueal para tornaras vias aéreas pérvias; ou amputação demembro esmagado e sem perspectivas vi-áveis; ou a transfusão de sangue em adep-tos das Testemunhas de Jeová. Às vezesisto se dá diante dos próprios familiares ede outros pacientes, que, em desespero,assistem decisões e manobras assustado-ras, no entanto essenciais e heróicas. Daíadmitir-se o paternalismo médico na práti-ca clínica como uma interferência na auto-nomia do cidadão, sendo o profissional ca-paz de decidir coercitivamente, numa ati-tude comprovadamente beneficente, emfavor do bem-estar e às necessidades dopaciente coagido, jamais por interesses deterceiros, incluindo-se aí os interesses dopróprio profissional coator. Para isto omédico deve assumir a dimensão da res-ponsabilidade do saber científico, da ne-cessidade da ação e do compromisso coma vida, entendendo que, passados os mo-mentos mais críticos, deve voltar-se paraos familiares deste paciente para, solidari-amente, passar-lhes todas as informaçõesnecessárias. (Artigo 46 do Código de ÉticaMédica).

Por outro lado, é relevante lembrar que édescabida a ausência do médico às unida-des de urgência e emergência quando forseu dever estar prestando assistência àque-les que delas necessitam. Assim como éinconcebível o abandono do posto antes dachegada do seu substituto. Deve o médicoao final do seu turno de trabalho transferirao seu substituto a história clínica dos ca-sos em curso na unidade para que o atendi-mento não sofra solução de continuidadecom prejuízo à integridade dos que ali estãosendo assistidos. É o que prescreve o Códi-go de Ética Médica nos artigos 35, 36 e 37.

Sobre a matéria, leciona o festejadoprofessor Genival Veloso de França nodecálogo do emergencista. Dito isto, deveser lembrado que o médico tem seus direi-tos assegurados no Código de Ética Médi-ca, entre os quais não ser discriminado porquestão ideológica, religiosa, raça, sexo, na-cionalidade, cor, opção sexual, idade, con-dição social, opinião política, ou de qual-quer outra natureza, bem como pode recu-sar-se a exercer suas atividades quando ainstituição não oferecer as condições míni-mas de atendimento digno, acionando oConselho Regional de Medicina para as me-didas cabíveis.

Portanto, para que o atendimento nasurgências e emergências seja feito dentrodos padrões técnico-científicos e éticos,urge a necessidade de se implementar me-didas concretas visando o desafogamentodo trabalho nestas unidades, imple-mentando medidas básicas de atendimen-to e esclarecimento da população, para queos sofrimentos agudos de pacientes e fa-miliares sejam minimizados. Por seu turnoo médico deve também assumir a sua par-cela de contribuição, comprometido com obem estar social, atuando em favor da saú-de e da vida do paciente, desta forma, ze-lando pelo prestígio e bom conceito da pro-fissão que abraçou.

Ética nasEmergências*

José Abelardo Garcia de Meneses**

* Publicado no Jornal do CREMEB, nº 116, pág.15.

** José Abelardo Garcia de Meneses é conselheirocorregedor do CREMEB, secretário geral do Sin-dimed e anestesiologista do Hospital Salvador.

Odicina interna e cirurgia, tirocínio, capacida-de de improvisação tática em diversas situ-ações inesperadas, larga experiência médi-ca e dedicação ininterrupta daqueles que ne-las atuam. Acrescente-se a este rol a ne-cessidade da aplicação dos fundamentoséticos, nos moldes propostos por Hipó-crates, e morais, sobretudo da solidarieda-de, num ambiente no mais das vezes tumul-tuado e desafiador.

Nos dias que correm, uma série de fato-res tem afastado os médicos mais experi-entes da linha de frente das emergências,fato que expõe a sociedade aos sobressal-tos dos jovens médicos, convocados a servirainda durante a formação especializada naresidência médica nem sempre com o devi-do preparo técnico para a resolutividade deagravos à saúde de graves proporções, e querequerem procedimentos muito complexos,que não se restringem a uma área de atua-ção específica da medicina.

O atendimento em urgência e emergên-cia é, na verdade, uma atividade médicapolivalente, que requer políticas e estratégi-as de saúde pública para que o pacientevítima da violência ou de qualquer dese-quilíbrio agudo na sua homeostase possaser atendido imediatamente, reduzindo o so-frimento dos familiares que o acompanham,na perspectiva de atendimento tecnicamentecorreto e humanizado. Para oferecer as con-dições mínimas necessárias, a unidade ne-cessita estar à disposição em caráter ininter-rupto, ter condições mínimas de segurança,como por exemplo, equipe médica consti-tuída no mínimo por clínico, cirurgião geral,ortopedista, pediatra e anestesiologista;estar equipada para atendimento em reani-mação e manutenção do suporte básico devida; dispor de serviços de apoio em radiolo-gia, laboratório de análises clínicas, unida-de de terapia intensiva, unidade trans-fusional, farmácia e unidade de transporteequipado; e centro cirúrgico disponívelininterruptamente.1 

Conceitualmente, urgência é a �ocor-rência imprevista de agravo à saúde comou sem risco potencial de vida, cujo porta-dor necessita de assistência imediata�, eemergência é �a constatação médica decondições de agravo à saúde que impli-quem risco iminente de vida ou sofrimentointenso, exigindo, portanto, tratamento

NotíciasNotíciasSociedade Brasileira de Anestesiologia

Anestesia em revista - maio/junho, 2004 - 17

A Diretoria da Sociedade de Anes-tesiologia do Estado da Bahia, consi-derando o processo de negociaçãopara o resgate da dignidade médica,em curso no movimento médicobaiano e brasileiro; considerando asdificuldades enfrentadas pelos mem-bros do Serviço Médico de Anestesiade Salvador � SEMAS � prestadoresde serviço ao Hospital Salvador (HSServiços de Saúde Ltda.); conside-rando o decidido pela AssembléiaGeral Extraordinária, realizada em 15 de abril de2004, alerta aos seus associados que não assumamcompromisso de prestação de serviço ao HospitalSalvador (HS Serviços de Saúde Ltda.) até ulteriordeliberação, sob pena de estarem infringidopreceptivos do Código de Ética Médica, capituladosem seus artigos 77 e 78:

Art. 77 � É vedado ao médico: Assumir empre-go, cargo ou função, sucedendo a médico demitidoou afastado em represália a atitude de defesa demovimentos legítimos da categoria ou da aplicaçãodeste Código.

Art. 78 � É vedado ao médico: Posicionar-secontrariamente a movimentos legítimos da cate-goria médica, com a finalidade de obter vantagens.

Relevante salientar que o Hospital Salvador é umainstituição com características de corpo clínico �aber-to�; que os anestesiologistas prestam serviço àque-

la instituição há cerca de 21 anos; quenão há por parte da Diretoria do Hos-pital nenhum reparo aos profissionais,nem técnico, nem ético; residindo olitígio no campo da remuneração,uma vez que não foi aceita propostaque viesse de encontro às Resoluções1.673/2003 do Conselho Federal deMedicina e 264/04 do Conselho Re-gional de Medicina do Estado daBahia.

Alertamos ainda que a Diretoria da SAEB estaráatenta e que denunciará imediatamente à Socieda-de Brasileira de Anestesiologia, dentro do previstono Código de Processo Administrativo e ao CREMEB,obedecendo ao que preceitua o Código de Proces-so-Ético Profissional aquele profissional, ou grupo deprofissionais, que desrespeitar o que ora está esta-belecido.

Se porventura houver convite para ocupar o es-paço dos colegas do SEMAS, procure a Diretoria daSAEB, pois estaremos à disposição para o que sefizer necessário, em prol do resgate da dignidademédica.

Esperando contar com o apoio e solidariedadedos colegas e o respeito aos princípios que regem aÉtica Médica, despedimo-nos atenciosamente.

Dr. Adhemar Chagas ValverdePresidente da SAEB

Circular 011/04Salvador (BA), 1º de junho de 2004

DA: DIRETORIA DA SAEB

PARA: TODOS OS SÓCIOS

DivulgaçãoDivulgaçãoSociedade Brasileira de Anestesiologia

SUS: Pagamento deProcedimentos Anestésicos

PORTARIA No 1.027, DE 31 DE MAIO DE 2002 �Publicada no D. Oficial de 04 de junho de 2002

O Ministro de Estado da Saúde, no uso de suasatribuições, Considerando que a Lei 8.080 de 19 desetembro de 1990, determina que os critérios pararemuneração dos serviços e os parâmetros de cober-tura assistencial serão estabelecidos pela direçãonacional do Sistema Único de Saúde; Considerando anecessidade de constante acompanhamento e atua-lização da Tabela do Sistema de Informações Hospi-talares do Sistema Único de Saúde, com a inclusãode procedimentos em face de inovações tecnológicas;Considerando que a Tabela do Sistema de Informa-ções Hospitalares do Sistema Único de Saúde - SIH/SUS é o instrumento de referência nacional para pres-tação de serviços assistenciais em caráter deinternação hospitalar, e Considerando os custosoperacionais para manutenção da infra-estrutura dosserviços hospitalares, resolve: Art. 1º Redefinir e apro-var, na forma do Anexo desta Portaria, a Tabela deProcedimentos do Sistema de Informações Hospita-lares do Sistema Único de Saúde - SIH/SUS. Parágra-fo único. A Tabela de Procedimentos objeto desteArtigo estará disponibilizada para consulta e downloadna Internet, no endereço: www.saude.gov.br/sas. Art.2º Alterar a sistemática de pagamento dos serviçosprofissionais relativos aos atos anestésicos, manten-do a desvinculação de honorários e extinguindo a re-muneração por meio de porte anestésico. § 1º O pa-gamento do ato anestésico corresponderá a 30% dovalor total dos serviços profissionais dos procedimen-tos cirúrgicos da Tabela do SIH-SUS que exigemanestesia, sendo efetuado sem rateio de pontos, de-vendo, obrigatoriamente, ser lançado no campo ser-viços profissionais da AIH o tipo de ato - 06anestesista. § 2º É vedado o lançamento de mais deum ato anestésico por procedimento realizado. § 3ºFicam zerados os portes relativos a atos anestésicosna Tabela do SIH-SUS, e mantidos os pontos do gru-po 45.100.05.5 - anestesista e seu procedimento45.000.05.0 - anestesista. § 4º Nos procedimentoscirúrgicos lançados no campo serviços profissionais,onde não são previstos atos anestésicos e houver ne-cessidade de sua realização, será mantida a siste-mática de rateio de pontos, mediante o lançamentodo código 45.000.05.0 - anestesista. § 5º Fica mantidaa sistemática de pagamento dos procedimentos doPrograma de Humanização no Pré-Natal e Nascimen-to, constantes da Portaria GM/MS N° 572, de 1º dejunho de 2000, e para cirurgias de retirada de ór-gãos para transplantes, constantes das Portaria GM/

MS N° 92, de 03 de janeiro de 2001. Art. 3º Estaportaria entra em vigor na data de sua publica-

ção, com efeitos financeiros a partir da compe-tência junho de 2002, revogando a Portaria

Conjunta SE/SAS N° 02, de 24 de janeirode 2001. BARJAS NEGRI Segue também

abaixo referência sobre angioplastia;Grupo : 32101236 - ANGIOPLASTIA

CORONARIANA Procedimento : 32023014 - ANGIO-PLASTIA CORONARIANA Competência Inicial : 06/2002 Origem : PORTARIA GM 1027-31/05/2002 CID: I200 I201 I208 I210 I211 I212 I213 I214 I219I220 I221 I228 I229 I241 I248 I249 I250 I251 I252Valor_SH : 672,44 Valor_SP : 451,72 Valor_SADT :151,29 Sexo : AMBOS Faixa Etária : 20-99 Quantida-de de Pontos Ato : 999 Aceita Anestesia : SIM DiasPermanência : 1 Admite Permanência à Maior : NÃOLeitos : CIRURGIA Habilitação : CIRURGIA CARDIACA

Portaria nº 158 de 05 de maio de 2004

O Secretário de Atenção à Saúde, no uso de suasatribuições;

Considerando a Portaria SAS/MS n° 438, de 16de novembro de 2000, que unifica o lançamento dacodificação de �tipo� no campo serviços profissio-nais da Autorização de Internação Hospitalar � AIH;

Considerando que os gestores estaduais, dosmunicípios em Gestão Plena do Sistema Municipal edo Distrito Federal têm autonomia para admitiremou não a cessão de crédito para pessoa física (médi-co) que presta atendimento como profissional autô-nomo nos estabelecimentos de saúde contratado peloSUS, e

Considerando a necessidade de distinguir profis-sionais com vínculo e autônomos, com e sem cessãode crédito, resolve:

Art. 1º Incluir, no Sistema de Informações Hospi-talares do Sistema Único de Saúde � SIH/SUS, acodificação de �tipo� 45 para profissionais autôno-mos sem cessão de crédito.

Parágrafo Único - Quando houver lançamento dacodificação de �tipo� 45 na AIH, deverá ser preen-chido o �campo CNPJ/CPF� com o CPF do profissio-nal, sendo o crédito relativo aos serviços profissio-nais calculado em separado, mas computado noCNPJ do estabelecimento de saúde.

Art. 2° Estabelecer que o Departamento deInformática do Sistema Único de Saúde � DATASUS,disponibilize os relatórios da produção dos profissi-onais �tipo 45� nos mesmos prazos previstos paraos demais profissionais integrantes do SUS.

Art. 3º Alterar a denominação do tipo 07 paraprofissionais autônomos com cessão de crédito

Art. 4º Esta Portaria entra emvigor na data da sua publica-ção, com vigência a partirda competência maio de2004.

JORGE SOLLASecretário

Anestesia em revista - maio/junho, 2004 - 19

O s médicos anestesiologistasde São Paulo constituíram le-galmente, em 17 de maio de2004, durante assembléia na

Nasce a Coopanest-SPCooperativa dos Médicos Anestesiologistas de São Paulo

sede da Sociedade de Anestesiologiado Estado de São Paulo (Saesp), suaprópria cooperativa, a Cooperativados Médicos Anestesiologistas do Es-tado de São Paulo (Coopanest). O in-tuito é organizar os especialistas, alémde possibilitar um atendimento maisabrangente à população.

A Coopanest tem por objetivo aprestação de serviços médicos emanestesia, por meio de contratos fir-mados com órgãos públicos e entida-des privadas a serem executados porseus associados, coletiva ou individu-almente. Sua meta é facilitar o traba-lho dos especialistas e administrar, tan-to a cobrança dos honorários junto àsempresas contratantes, quanto o trâ-mite de questões burocráticas, comopagamento de impostos e taxas.

A Coopanest busca, enfim, facilitaro trabalho do médico, de maneira queele possa se dedicar exclusivamenteà anestesiologia.

Na assembléia de 17 de maio, osanestesiologistas aprovaram o estatu-to da Cooperativa e elegeram sua pri-meira diretoria, encabeçada pelo dr.João Eduardo Charles. A expectativainicial é a da adesão de 500 especia-listas.

�A criação da Coopanest é ummarco na história da Anestesiologiado Estado de São Paulo�, afirma dr.Charles. �Os médicos terão uma sé-rie de vantagens, como, por exemplo,uma agilidade maior na cobrança erecebimento de honorários. Os cida-dãos também sairão ganhando: con-forme a Cooperativa for crescendo etivermos adesões das empresas con-tratantes, o paciente terá acesso auma rede maior de especialistas quevai atender a diversos planos de saú-de, o que garantirá maior abrangên-cia e cobertura na área de Aneste-siologia�.

A participação dos anestesiologis-tas na Cooperativa é importante ain-da para que se garanta a quitaçãointegral do trabalho médico. ACoopanest centralizará todas as co-branças junto às empresas contra-tantes e as repassará aos coopera-dos, garantindo-lhes o recebimen-to por cada serviço prestado, demaneira rápida e direta.

�A Coopanest facilitará as rela-ções entre médicos, operadoras eusuários. Com a organização dosserviços prestados, todos ga-nham. Nossa proposta não écorporativista. Ela favorece a or-ganização do serviço e amplia aatuação dos anestesiologistas�,explica o dr. Charles.

Para fazer parte da Coope-rativa ou obter informaçõescomplementares sobre aCoopanest, você pode entrarem contato com Roberto Tor-res, telefone (11) 3673.1388,ramal 104.

Diretoria daCoopanestDr. João Eduardo CharlesPresidente

Dr. Norberto Carvalhaes MachadoVice-presidente

Dra. Vânia Aranha ZitoSecretária geral

Dr. André Moreira Tavares1º Secretário

Dra. Silvia Maria MachadoTahamtani2ª Secretária

Dr. Osmar Bergamaschi1º Tesoureiro

Dr. Onésimo Duarte Ribeiro Júnior2º Tesoureiro

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Criada a Regionalde Roraima

Foi criada a mais nova regio-nal da Sociedade Brasileira deAnestesiologia. Durante a 29ªJOSULBRA realizada em Floria-nópolis o Dr. Pedro Thadeu pre-sidente da SBA, na reunião comos presidentes de regionais, feza comunicação. Parabenizamosos colegas de Roraima e deseja-mos um grande futuro a nova re-gional.

Sociedade de Anestesiologiado Estado de Roraima -

SAERR

PresidenteDra. Celeste PecoraVice-PresidenteDr. Marco Aurélio da SilvaSecretárioDr. Marco Aurélio da Costa FilhoTesoureiraMaria Hormecinda Almeida deSouza CruzDiretor CientíficoHélio Silva Rosário de MacedoDiretora de Assuntos Econômi-cosCarla Venturim de CamposGuerra

Estão em processo de criaçãoas regionais do Acre, Rondôniae Amapá.

RegionaisRegionaisSociedade Brasileira de Anestesiologia

Presença do Dr. Pedro Thadeu na posseda nova diretoria da SAMG

Prezados Colegas,

A Diretoria da Sociedade de Anestesiologia de Minas Gerais, eleita para o biênio 2004/2005, tomou posse no dia 23 de janeiro do corrente ano.

Gostaríamos de destacar a honrosa presença do Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna, ilus-tre Presidente da Sociedade Brasileira de Anestesiologia, que nos brindou não só com seucomparecimento como também com uma brilhante mensagem para todos os anestesiolo-gistas presentes.

Em nome da Regional Mineira reiteramos sinceros agradecimentos pela participaçãonesta solenidade e aproveitamos para renovar os distintos votos de especial consideração.

Juntos queremos sempre construir uma Sociedade cada vez mais atuante e forte.Saudações Associativas!

Dr. José Mariano Soares de MoraesPresidente da SAMG

Anestesia em revista - maio/junho, 2004 - 21

Novos MembrosNovos MembrosAdjuntos

Antonio Luis DenadaiCivan Lopes FilhoClaudia Izabel Barbosa de FreitasEmanuel Marcos de Souza MirandaJacob KichezeJoão Torres PintoJosé Miguel de Andrade FilhoJoyce Steiner da SilvaJuan Alfonso GuinteroJuan Roberto Toyos RodriguezMarcos Antonio Vieira CamposMaria Célia Coelho RibeiroMario Juvenal Caldas de CarvalhoRafael Antonio Aceredo TrejosRoberto Salvador de Souza GuimarãesRogério Barbosa MenezesSamy José Nogueira Zenun Messias

Aspirantes

Adriana Muniz CordeiroAdriano Carbonieri BredisAdriano de Alencastro GuimarãesAguzzoliAdriano de Sena AbintesAlessandra MatsushitaAlessandro José Cavalcante SouzaAlessandro José FerreiraAlex Davidson Biagioni PimentaAlexandre Barbosa da SilvaAlexandre Cunha BarrosoAline Beatriz da Fonseca BarrosoAltamiro MendonçaAna Beatriz Amorim do NascimentoAna Carolina Cellet SimonatoAna Carolina OrtizAna Paula ShuhamaAna Rosa da Silva AragãoAnderson Bretas QuintãoAnderson FrançaAnderson Siciliano ColafranceschiAndré da Silva SantosAndré de Jesus BarretoAndre Luiz Carneiro DiasAndré Roberto BussmannAndrey Colombo MendesAngelita Akemi NakamutaAntonio Carlos Ferreira FilhoAretusa Chediak RoquimAriadne Dantas PolizérArlesson Andrião CaneppaBenhur Heleno de Oliveira

Betina Comiran BrescianiniBruna Matedi BarreiraBruno Ferreira MonteiroBruno Furtado Mendes MachadoBruno Lorenzini FusariCarla Josefine Barbosa de LimaCarla Martins SousaCarla Moreira Vommaro MendesCarlos Eduardo Veras BeltrãoCarlos Frederico Panisset Lanhas LaCavaCarlos Kleber Oliveira de SantanaCarolina Ahouagi MarroigCarolina Mourão dos SantosCassia Oliveira PintoCelso Teixeira NetoCid Akihiko Ura KusanoClarissa Pereira Santos PortoClaudio Faria MadeiraCristhiane Aparecida de AlbuquerqueLeãoCristiane Regattieri ZanollaDaniel Sebbe MecattiDaniela Arenales de LimaDaniela Frazão CamposDaniele TheobaldDanielle Moreira Collares AzevedoDanila Fonseca de OliveiraDanilo Bacchi Ribeiro Forti dos SantosDanilo Campos BasilioDécio da Silva e SilvaDelier Gonçalves Rodrigues JúniorDenis Paim CiprianiDiogo Medeiros BahiaDouglas Lopes BrancoEdirson de Araújo Pereira JúniorEduardo Henrique Oliveira AlvesEduardo Jorge YamadaEduardo Motoyama AlmeidaEduardo Tocchetto LemesErika Duailibe Mascarenhas FernandesEugenia Carla Sousa BatistaEvandro BellottoFabiana Piovezan FrancoFabiana Soares GamaFabiano BergamaschiFábio Cadilhe de Almeida ChiaratoFábio Coelho BarrosoFábio Luiz Rocha PereiraFábio Van Der Laan FritzFabricio Batistella ZassoFabricio Danesi PereiraFabrício José da Silva Garcia de MeloFelipe César Lins Mendes

Felipe Maldonado CarvalhoFelipe Penner FalcãoFelype Leonardo de Souza LandmannFernanda Elizabeth RomeroFernando Henrique MaedaFernando Moret LameiraFernando Muniz LopesFernando SetoguteFilipe Cantão de Souza MartinsFlávia Helena dos SantosFlávia Ribeiro CarvalhoFrederico TenenbaumGabriel Guanaes NetoGeórgia de Holanda FreireGeorgio Garcia Morante ParraGesiel Barreto LuzGiorgio Favarato PeruttiGiorgio PrettoGislaine de Oliveira MolezineGleice Barral de OliveiraGraciela Maria Gera AbrãoGrazzielle Campos RosettiGuilherme Cardoso de MeloGustavo de Freitas BallarinGustavo Michel da Cunha CruzGustavo Rocha GopfertHarison José de OliveiraHelga Manarte Hanna MarinhoHeloisa Helena RoncolatoHeloisa Hideko Nakaghi KatoHenrique Miranda PompermayerHenrique Mourão AlvimIolanda Cláudia Dias RodriguesIrene Maria CoimbraIsabela Cantisano dos S. e SilvaRomeroIsadora Pereira HetzelJanaína Lorena Ferraz de MatosJanaina Pereira RamiresJander de Moraes de AraujoJarbas Machado AlmeidaJoana Thompson Pereira de SouzaJoão Bosco Silveira FilhoJoão Jovino da Silva NetoJoão Marcos Duque BuonoJoélio de OliveiraJonas Elias LongoJosé Gustavo BombiniJulian Alexander KnaeselJuliana Araújo PinheiroJuliana Figueiredo BaquilJuliana GuarizeJuliana HusseinJuliana Spektor de Lima

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Julieta Sato CostaJurandy Brito da SilvaJussyanne Maria Leite BragaKaliandra Nery AbdallaKlaus Ferraz NabingerLarissa Salles OttoboniLaura de Araujo LeiteLeandro Andrade dos SantosLeandro Cesar Mendes de MirandaLeandro Jorge Cleto Gomes da Cunha Jr.Leandro Marques BorgesLeandro YoshiokaLenilson Marinho de Souza FilhoLeonardo Beserra LandimLeonardo Catta Preta SoaresLeonardo Diniz Corrêa PintoLeonardo Jose Gabrielli VanzatoLeonardo Monteiro BotelhoLeonardo Muniz Soares Dias DuarteLeonardo Tadeu Garnica CamargoLetícia Fernandes VargasLetícia Sales SilvaLilian Britto Lira MaltaLisana Caroline Lins RodriguesLuana Buser GuedesLuciana de Nazaré Lima da CruzLuciano Pereira MirandaLudmila Pinheiro JoventinoLuis Alfredo Lopes Soares FilhoLuis Augusto Edwards RezendeLuis Flávio França Vinhosa MunizLuiz Carlos Bevilacqua dos SantosLuiz Fabrício BertaniLuiz Ferrarezi NetoLuiz Marcelo Carreira dos SantosMarcel Rodrigues FerreiraMarcello de Souza SilvaMarcelo Augusto O Donnell MalletMarcelo Ferreira RodriguesMarcelo Forquevitz FerreiraMarcelo Luiz Souza PereiraMarcelo Silveira de Camargo NevesMarcia Cristina Barbosa da CostaMarcia InoharaMárcio Luiz BortoneMárcio Mendes GonçalvesMárcio Menezes de AndradeMarco Antonio de OliveiraMarco Túlio Stival PereiraMarcos Gonçalves MagalhãesMarcus Espeschit Arantes FilhoMarcus Vinícius Marins MoreiraMaria Catarina Rodrigues de MatosMaria Luiza MiayesiMariana Gambarato Mello da SilvaMariângela Melhem Natrielli deAlmeida

Marilman Maciel BenicioMarina Peres LouzadaMário Rogério Magalhães de AlmeidaMarta Luciana Motta Valadão da SilvaMauricio Delage HenriquesMaurício Sperotto CecconMauricio Teruo Shimatai SazakiMonica Jasiulonis PascoMonique Corrêa de Castro de SáNara Thais Stocco SterzoNicolau André SafatleOmar Saleh KhanjarPatrícia Almeida MachadoPaula Aderne Pozes PereiraPaula Valadares PintoPaulo Hideyoshi KawanoPaulo Magalhães Gomes RamacciottiPaulo Roberto EugênioPaulo Rogério Nascimento VazPedro Anisio Soares NetoPietro Ayres PuppinRafael de Carvalho FarahRafael Garcia de FariaRaimundo Ribeiro de MoraisRaphael de Cerqueira CamposRaquel Cristina TorunskiRaquel Pinheiro DantasReginaldo Shin-Iti GotoReinaldo Marinho de MenezesRenata Corte DenardiRenato Cruz Swensson FilhoRenato Martins de BessaRenato Sarmento LealRicardo HardtRicardo KawauraRoberta Vergara da SilvaRoberto Rigueti CarliRodnei Cabral LimaRodolfo Silva De MartinoRodrigo Gonzalez FarathRodrigo Lopes de AraujoRodrigo Pandolfi SarmenghiRodrigo Santos BiondiRodrigo SchumacherRogério PavaniRonaldo Antonio da SilvaRoselene Lorenço de OliveiraRosmâni de Paula RiosSabrina NicolaSamanta MaturanaSandro de Oliveira MendesSandro GiavarottiSergio Olimpio Augusto CarvalhoSessim Jorge SassineSimone Buonora AlmeidaSofia Meinberg PereiraStevan Furlan Franceschette

Talitha Filippini BlancoTatiana Castelo Branco Vilar SilvaTatiana Cavalcante SawadaTelma Maria Carvalho da SilvaTereza Christina G.do Nascimento e Sil-vaThais Fernanda Gomes MachadoThiago Colletti Remond ManfrinTiago Henses SchildUirá Ramos Cotrin PiresVagner Sprizão PonceVandré Alves NevesVanessa Alves Fernandes PintoVanessa Alves RodriguesVanessa Tavares NascimentoVânia Barosa RicciVictor Chasse da Silva MeloVictor Luiz de Haan BellizziVitor Dias TakakuraVítor Frias Toledo FunckViviane Oliveira Kenne da SilvaWendell Valadares Campos PereiraWiama da Costa Jucá

Ativos

Abraão Pereira FilhoAdriana de Oliveira CordeiroAdriane Cavalcante SaraivaAdriane KaniaAlan Castoldi MedeirosAlessandra de Azevedo DominguezAlexandre Minoru FukusatoAloísio Tarsio Pereira de Azevedo JúniorAluilson Melo LimaAmérico Sebastian Varela P.de MoraisAna Carolina Beato de Pinho FreitasAna Claudia de Melo BarrosAnderson Cardoso GazineuAnderson Machado PortelaAndré Eduardo SartoratoAndré Melo BenevidesAndré Vinicius Campos AndradeAndresa Cristiner Agostinho GomesAngela Kaori SusumeAntônio de OliveiraBárbara de Barros LeiteBeatriz Dias Caldas de MoraesBeatriz Vieira EspíndolaBenedito Carrera BahiaBetina Ribeiro BorgesBianca Abbade BrasilBirston Cristiano da SilvaBreno José Santiago Bezerra de LimaBruno Fabiano Rocha Ramos da SilvaBruno Gardélio Pedreira de CerqueiraCarlos Alberto de Paiva Chaves

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Carlos Antonio JúniorCarlos Fernando Pereira dos Santos FilhoCássio Henrique de Arruda RégisCesar Collyer CarvalhoChristiane Pellegrino RosaChristiano Chi Hão ChaoChristine Bargas Rega FischerCinara Siqueira dos SantosCinthia FrancalacciCleber José Carvalho do AmaranteCristiana Melo de AraújoCristiano Guimarães FaleirosCristina Flávia Silva AndradaDaniel Ribeiro BassiDaniela BoniDaniele Freires AlvesDanielle Beltrão TrevelinDanilo Luciancencov PetrilloDario Vianna AbrãoEdgar Biaggio SolanoEdice Barros Lins de SouzaEduardo Antonio Santos SoaresEduardo Barbosa LeãoEduardo Jorge Hansen SturnEli Mendes Siqueira JúniorElisa Pontes Marques da SilvaEllen Cristina Dias QuintelaEloah Lassance VianaEmilton Arena Silva JúniorEndrigo de Paiva BuenoEudes Marques Pereira FilhoFabiana Rosa TavaresFabiano FrankFábio de Vasconcelos PapaFábio Frias MotaFábio YogiFabrício de Souza MishimaFabrício dos Santos VelosoFabrizzio Vargens FerrazFernanda Bono FukushimaFernando Cezar MontebellerFlavia Pinho CavalcantiFlávio Conti CarlottiFlávio GarciaGabriela Aguiar GomesGiovana Almeida FeltrinGiovani RomanGiuliano BottinGuacira Maria da SilvaGuinther Giroldo BadessaGustavo Carlos de Oliveira LisbôaGustavo de Moraes FerreiraGustavo Ferst KleiniibingGustavo Jaccoud de Oliveira CostaGustavo Luchi BoosHélio Cândido Ribeiro JúniorHenrique Gonçalves Caseli

Jairton da Silva GomesJanice Molinar de CastroJoão Augusto Fraga JúniorJoelson Yoshinori YamasakiJosé Admirço Lima FilhoJosé Aparecido de Oliveira SantosJosé Carlos Dantas ArboésJosé Carlos PereiraJosé Fernando Ferreira AlvesJosé Walter de Araújo NetoJúlio Maximo NetoKarina Losovoi Boquino ZabiniKarla Bizzo Spitz DelboniKleber AndrausLand Jane Alves de LimaLarissa de Oliveira AfonsoLeandro Maia dos SantosLeonardo de Souza BarrosLeonardo Ribeiro SalomãoLeonardo SchonhorstLígia Galvão de SouzaLilian Ponte TroviscalLilian Viscarra MottanaLinda Cristina Citrângulo ZucolottoLuciane Fernandes de OliveiraLuciano Ferreira da InvençãoLuciene Monteiro de Barros RodriguesLuis Fernando Guilhen BenedettiLuis Gustavo Pulitini BortolieiroLuiz Ricardo Guidorizzi Lopes FrazãoMaíra Ferreira BarbosaMaise Dantas BispoMally Santos Fraccho GuanabarinoMarcelo BrockestayerMarcelo Serikawa de MedeirosMarcelo Tonel KoberMárcia de Castro CarlosMárcio Sérgio Carvalho SilvaMarcos Vieira CunhaMaria Fernanda BertacchiMariana Lopes de OliveiraMarina Ayres DelgadoMario Roberto OgleariMartin Ernesto FrancoMauro Prado da Silva

Milton Figueiredo NettoMineia Caroline de Morais ReisNadja Macêdo CaetanoNeidson Ricart RibeiroNoelia Norka Gonzalez MuñozNorma Azevedo de AlmeidaPatricia Costa MatosPatricia Sorrentino MoraesPaulo Eduardo Tonin ValmorbidaPaulo Henrique Corrêa MartinsPaulo Henrique Silva MarianoPedro Ferretti PinheiroPedro Mamede Carneiro Rodrigues NetoPerlla Ismália de OliveiraRafael Dias Sayão LobatoRenato Santiago Pinheiro de LimaRicardo Confetti dos SantosRicardo Dal SassoRicardo GaburroRicardo Ramos SantanaRicardo SendinRodolfo Fernando de Medeiros SouzaRodrigo Wandrey MafraRogério Costa FrancoRoseny dos Reis RodriguesSanja Patricia Sousa de OliveiraSara Rosa FigueiraSergio Augusto RodriguesSérgio Luiz Ferreira de OliveiraSergio Storti JuniorSibéria Olympia Bezerra JotaSimone Moises AbrahãoStella Maris Couto dos Santos PiresTeresa de Almeida Pacheco DiéguesThais Correia LeoneTiago Pechutti MedeirosVanessa Lombardi de Souza PintoVerônica Martins RibeiroVicente AguiarVinícius Richard QuintellaVladimir Magalhães Seixas FilhoWalfredo Luiz de Souza SeabraWallace Lage DuarteWalter Maier RosslerWeimar da Silva Rocha Vidal

SBA faz Assembléia ExtraordináriaA SBA fará Assembléia de Representantes Extraordinária durante a

JASB em São Paulo, para aprovação das alterações e criação de Regi-mentos e Regulamentos, para adequação ao novo Código Civil. O Depar-tamento Administrativo, através da CERR (Comissão de Estatuto, regu-lamento e regimento) vem desenvolvendo um grande trabalho de ade-quação e criação, para que os anseios da SBA e do sócio em particularsejam atendidos.

Data: 26 de junho de 2004 - sábado - 16h.Local: Novo Hotel - São Paulo (Durante a 38º JASB)

Anestesia em revista - maio/junho, 2004 - 23

Sociedade Brasileira de Anestesiologia

Nos três dias dos eventos, sãoesperados cerca de 1.200 parti-cipantes de todo País

Em sua 38ª edição, a Jornadade Anestesiologia do SudesteBrasileiro (JASB) acontece simul-taneamente ao 1º CongressoPaulista de Anestesiologia (COPA)e ao 12º Seminário de Anestesiaem Obstetrícia (SAO), entre osdias 25 e 27 de junho, em SãoPaulo. Promovidos pela Socieda-de de Anestesiologia de São Pau-lo (SAESP), os eventos apresen-tarão as novidades emanestesiologia, como forma de

atualizar os especialistas e in-centivar a troca de experiên-

cias. O tema central será OBinômio Mãe-Feto, assunto

delicado e de extremaimportância no exer-

cício da Anestesio-logia. Estarão

em foco questões como aneste-sia para cirurgia intra-uterina,urgências neonatais, gravidez edoenças coexistentes, urgênciana gestante e risco profissionalpara a anestesista gestante, en-tre outras de extrema relevância.

Para este ano, são esperadoscerca de 1200 participantes. Oseventos terão palestras eworkshops para levar aos anes-tesiologistas embasamento teó-rico e conhecimento prático. En-tre os workshops � que acon-tecem no dia 25 de junho � se-rão abordados os temas ViaAérea Dif íc i l , MonitorizaçãoHemodinâmica e de Coagulação,Aparelhos de Anestesia eAcoplamentos com Sistemas deVentilação, Bloqueios Periféri-cos, Reanimação Cardior-respiratória e Choque e Reposi-ção Volêmica.

Anestesia Combinada no Parto

Um dos destaques do encon-tro científico é o painel Fisiopa-tologia da Dor na Evolução do Traba-lho de Parto e Influência das Analge-sias Espinhais, a ser realizado nodia 26, ministrado pelo anestesio-logista dr. Marcelo Luis AbramidesTorres, professor assistente deAnestesia da Faculdade de Medi-cina da USP e integrante do Gru-po de Anestesia da MaternidadePró-Matre. Em pauta, estará aanestesia combinada � raqui-anestesia em conjunto com aanestesia peridural �, usada hápouco tempo no Brasil. Aplicadana região da medula, ela ajuda nadiminuição da dor no momento doparto, por meio da utilização desubstâncias que simulam a açãode hormônios naturais, como aendorfina, de função analgésica.

38ª JASB, 1º COPA e 12º SAO apresentam osmais recentes avanços da Anestesiologia

Matéria de CapaMatéria de Capa

Monumento às BandeirasJorge Nassyrios

Anestesia em revista - maio/junho, 2004 - 25

�Com essa técnica, é possível agir pre-cocemente contra a dor, logo que otrabalho de parto é iniciado�, explicao dr. Torres.

A vantagem do método é que suautilização não influencia o andamentodo parto. É importante divulgar essatécnica tanto no meio médico quantona população porque trata-se de umrecurso que pode inclusive levar à di-minuição das cesarianas.

Monitorização Hemodinâmica e deCoagulação

No workshop MonitorizaçãoHemodinâmica e de Coagulação, odestaque é o Doppler Transesofágico,um equipamento de monitorizaçãonão invasiva. Trata-se de uma sondaque, introduzida pela cavidade oral dopaciente anestesiado, alcança oesôfago e avalia se o grau dehidratação é adequado para o bomfuncionamento das funções renais e car-díacas. Ainda que seja conhecido des-de o final dos anos oitenta, no Brasil oequipamento é pouco comum porqueseu custo ainda é elevado.

Igualmente importante é o uso deequipamentos de monitorizaçãohemodinâmica, vitais para o atendi-mento adequado aos pacientes sub-metidos a cirurgias complexas. Paraque a cirurgia corra bem, o médicoprecisa avaliar, além das condiçõesclínicas, aspectos particulares das fun-ções cardíaca, renal, respiratória, ce-rebral e da coagulação sangüínea. Paraisso, às vezes, há a necessidade daintrodução de cateteres ou sensoresque medem tais funções. �Ao operar,é necessário precisar o local e o tem-po que o cateter vai ficar dentro dopaciente, permitindo a coleta de in-formações que resultarão em maioresbenefícios até o momento da alta�,explica o dr. Alexandre Slullitel,supervisor do Setor de Anestesiologiado Instituto do Coração do Distrito

Federal (InCor-DF) e coordenador doworkshop.

Reanimação Cardiorrespiratória &Choque e Reposição Volêmica

De extrema importância para umaatuação adequada dos anestesiologis-tas, os temas Reanimação Car-diorrespiratória e Choque e ReposiçãoVolêmica serão apresentados em au-las práticas e teóricas. �A importân-cia desses workshops está em poderresponder às necessidades dos pro-fissionais de anestesiologia e residen-tes frente às novidades da área, demaneira que esses médicos possamproporcionar aos seus pacientes asmelhores terapias da Medicina moder-na�, explica o dr. David Ferez, Profes-sor Adjunto de Anestesiologia da Es-cola Paulista de Medicina e coordena-dor dos workshops.

Segundo explica o dr. Ferez, a ex-posição do aluno à rápida sucessão deeventos clínicos nos períodos pré,intra e pós-operatórios oferece umabase de aprendizado raramente dis-ponível nos demais programas de en-sino. No conjunto, as experiências, emtermos de habilidades psicomotorase de desenvolvimento de controleemocional, tornam-se cruciais para otreinamento realmente efetivo em si-tuações críticas. Os workshops de re-animação cardiorrespirátoria e choquevão focar estes aspectos peculiares daprofissão.

Com relação à reposição volêmica,serão ressaltados o uso crítico dosexpansores do plasma sangüíneo, seusriscos e benefícios, em especial nopaciente politraumatizado.

Esses recursos são usados princi-palmente em casos de trauma comoacidentes de carro e ferimentos porarmas de fogo, por exemplo, tão co-muns nos dias atuais. �O trauma

corresponde a uma das principais cau-sas de morte no mundo e atinge prin-cipalmente a faixa etária entre 14 e40 anos. É a terceira causa que maismata, atrás apenas da morte por pro-blemas cardiovasculares e câncer. Daía relevância de se apresentar, aos pro-fissionais e residentes da área, os re-cursos de reanimação e reposiçãovolêmica e como aplicá-los�.

Outros assuntos de grande relevân-cia para o exercício da Anestesiologiaserão enfocados. Nas mesas redondasserão debatidos os temas Obesidademórbida e anestesia, Transplante de ór-gãos, Influência das analgesias espi-nhais na condução do trabalho de parto,Anestesia neonatal, Anestesia no coro-nariopata para cirurgias não cardíacas,Anestesia em Obstetrícia - situações es-peciais, Novas abordagens em raqui-anestesia e Reanimação cardiorres-piratória. Dentre os painéis, estão:Anestesia no Século XXI, Monitorizaçãopré-operatória, Anestesia Venosa, Com-plicações anestésicas no pré-operatórioe Complicações anestésicas no pós-operatório, além do Simpósio da Dor� da Sociedade Brasileira de Aneste-siologia. A programação completapode ser acessada no sitewww.saesp.org.br. Para se inscrever,os interessados podem entrar em con-tato com a SAESP pelo telefone (11)3673-1388 ou pelo [email protected].

38ª JORNADA DE ANESTESIOLOGIADE SUDESTE BRASILEIRO1º CONGRESSO PAULISTA DEANESTESIOLOGIA12º SEMINÁRIO DE ANESTESIAEM OBSTETRÍCIA

Dias 25, 26 e 27 de junho de 2004Local: Novotel Center NorteAvenida Zaki Narchi, 500Vila Guilherme

Anestesia em revista - maio/junho, 2004 - 26

Resolução NormativaResolução Normativa

CONTRATANTE:

(qualificação completa da pessoa jurídica tomadora dosserviços de anestesia), doravante denominada simples-mente CONTRATANTE.

CONTRATADA:

(qualificação completa da pessoa jurídica/clínica deanestesia), doravante denominada simplesmente CON-TRATADA.As partes acima identificadas têm entre si como justoe acertado o presente Contrato Particular de Presta-ção de Serviços, que se regerá pelas cláusulasecondições que seguem:

DO OBJETO DO CONTRATO

CLÁUSULA PRIMEIRA: O presente contrato tem comoobjeto a prestação de serviços de anestesia aos usuá-rios e dependentes da CONTRATANTE, quando inter-nados ou assistidos ambulatorialmente em hospitaissituados em ...(indicar região de atuação)..., incluindoserviços de assistência e vigilância clínica conformepraticadas pelos anestesiologistas que compõem oquadro de profissionais da CONTRATADA, a pedidodo cirurgião ou por solicitação do paciente, seja du-rante o ato cirúrgico ou para fins terapêuticos e diag-nósticos.Parágrafo Único: As anestesias praticadas para plásti-ca de finalidade meramente estética, tratamentoodontológico restaurador e cirurgias praticadas porcirurgiões dentistas necessitarão de autorização ex-pressa da CONTRATANTE para sua realização.

CLÁUSULA SEGUNDA: A CONTRATANTE declara estardevidamente registrada na Agência Nacional de Saú-de Suplementar � ANS.

CLÁUSULA TERCEIRA: A CONTRATADA declara estardevidamente registrada no Cadastro Nacional de Es-

Em 17 de março de 2004, aAgência Nacional de Saúde Suple-mentar � ANS � com o intuito deregulamentar os contratos entreoperadoras de planos privados deassistência à saúde ou seguradorasespecializadas em saúde e profissi-onais de saúde ou pessoas jurídi-cas que prestam serviços em con-sultórios, publicou a ResoluçãoNormativa número 71. A mesma es-tabelece um prazo de 180 diaspara a formalização dos novos con-tratos ou renovação dos antigos, acontar da data de sua publicação,ou seja, meados de setembro de2004.

Em que pese a mesma não tercontemplado todos os anseios daclasse médica frente ao problema,entendemos ter havido um avanço.

Como era de se esperar, as em-presas estão enviando minutas decontratos para serem assinadas pormédicos, tanto pessoas físicas,quanto pessoas jurídicas.

Analisando as propostas apre-sentadas, fica claro a necessidadedos anestesiologistas estarem beminformados quanto ao que isto re-presenta.

Sem dúvida, esta é uma opor-tunidade ímpar para nós médicospodermos ter uma relação no míni-mo respeitosa por parte das em-presas que atuam em saúde.

Façamos prevalecer nossos direi-tos.

Sugerimos que sempre dentrodo possível sejam elaborados con-tratos coletivos a serem estabele-cidos pelas entidades médicas re-

gionais, sociedades de especialida-des ou cooperativas de especiali-dades.

A Sociedade Brasileira de Anes-tesiologia através de seu Departa-mento de Defesa Profissional solici-tou à sua assessoria jurídica a ela-boração de modelos de contratopara servir de referência aos seussócios nas negociações com as ope-radoras de planos de saúde, osquais colocamos à disposição nes-te número e também no portal daSBA.

Mais uma vez reiteramos a ne-cessidade de todos manterem-seinformados a respeito do andamen-to das negociações referentes à im-plantação da Classificação Brasilei-ra Hierarquizada de ProcedimentosMédicos. A SBA mantém uma pá-gina em constante atualização emseu portal. Acesse.

Desnecessário dizer que nestemomento a união e a informaçãosão fundamentais.

tabelecimentos de Saúde, instituído pela Portaria SASsob nº 376, de 03 de outubro de 2000, e pela Porta-ria SAS sob nº 511, de 29 de dezembro de 2000, sobnº

PRAZOS E PROCEDIMENTOS PARA FATURAMENTOE PAGAMENTO DOS SERVIÇOS CONTRATADOS

CLÁUSULA QUARTA: A CONTRATANTE pagará à CON-TRATADA, pelos serviços realmente executados e pre-vistos neste Contrato, os valores constantes na Classi-ficação Brasileira Hierarquizada de ProcedimentosMédicos 2003, com valores em reais, emitida nestadata, as quais ficam sendo parte integrante deste ins-trumento.

Parágrafo Primeiro: Anualmente a Classificação Brasi-leira Hierarquizada de Procedimentos Médicos 2003terá os seus valores atualizados com base no IGP-MAcumulado da Fundação Getúlio Vargas ou outro mai-or que vier a ser negociado entre as partes.Parágrafo Segundo: Caso haja valorização dos AtosAnestésicos no intervalo entre a prestação do serviçoe o seu justo pagamento, fica desde já estabelecidoque a CONTRATANTE passa a dever, automaticamen-te o valor atualizado à data do faturamento.Parágrafo Terceiro: Para aqueles serviços executadosque eventualmente não estejam previstos na Classifi-cação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Mé-dicos 2003, a

CONTRATANTE pagará os valores correspondentes aatos equivalentes.Parágrafo Quarto: A Oficialização de nova lista de procedi-mentos ou a inclusão de novos procedimentos ou ainda amodificação de valor de um ou mais procedimentos, porreavaliação da Comissão Nacional de Honorários Médicosserá imediatamente comunicada à CONTRATANTE e pas-sam a fazer parte integrante do Contrato. Parágrafo Quin-to: Para os procedimentos realizados em pacientes inter-nados em quartos individuais, enfermarias, ambulatórios e

(primeira minuta: PESSOA JURÍDICA/CLÍNICA DE ANESTESIA)

CONTRATO PARTICULAR DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Anestesia em revista - maio/junho, 2004 - 27

para consultas pré-anestésicas, se aplica a Classificação Bra-sileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos 2003. Pa-rágrafo Sexto: Excluem-se do presente Contrato os proce-dimentos realizados em pacientes internados em acomo-dações não previstas no parágrafo quinto, de maneira queo CONTRATADO exercerá o seu direito de estabelecimentode honorários diretamente com o paciente.Parágrafo Sétimo: Excluem-se do presente Contratoquaisquer taxas adicionais a quaisquer títulos entreas partes.

CLÁUSULA QUINTA: A CONTRATADA apresentará à CON-TRATANTE a fatura global correspondente aos proce-dimentos efetuados, anexando relatório discriminativoque contenha todos os dados relativos aos pacientes,acompanhado da competente duplicata.Parágrafo único: Os relatórios serão apresentados quin-zenalmente até o 1º dia útil da quinzena.

CLÁUSULA SEXTA: A duplicata será paga na data doseu vencimento 15 dias após a emissão.

Parágrafo único: O não pagamento na data do venci-mento acarretará multa de 10% (dez por cento) acres-cida dos juros legais mais atualização monetária.

CLÁUSULA SÉTIMA: As glosas que porventura ocor-ram, às quais cabe pedido de reconsideração, serãonotificadas ao CONTRATADO, por escrito, antes da datade pagamento da fatura em questão. O não cumpri-mento desta cláusula ensejará o pagamento global dafatura.Parágrafo único: Após este prazo eventuais glosas aca-tadas serão descontadas da próxima fatura a partirda data do acatamento nos mesmos moldes da cláu-sula 4ª, parágrafo 2º supra.

CLÁUSULA OITAVA: A CONTRATADA assume todos osônus fiscais advindos de pagamentos oriundos desteContrato, bem como a responsabilidade de desdobra-mentos da fatura aqui referida, retenção de tributos,distribuição de créditos individuais a seus cooperados,com os quais a CONTRATANTE não tem qualquer vín-culo laboral.

CLÁUSULA NONA: Havendo necessidade de cobrança porparte da CONTRATADA, de valores previstos neste ins-trumento, e inadimplidos pela CONTRATANTE, quer emcaráter judicial ou extrajudicial, fica a CONTRATANTE res-ponsável inclusive no pagamento de honoráriosAdvocatícios, à base de 20% (vinte por cento) sobre ovalor devido, computando-se o principal e seus acessóri-os, bem como eventuais custas processuais incidentes.

DA VIGÊNCIA E DA RENOVAÇÃO

CLÁUSULA DÉCIMA: O presente Contrato entrará emvigor a partir da data de sua assinatura, por um pra-zo de ... (...) meses (ou anos), podendo ser prorrogadoautomaticamente por iguais e sucessivos períodos, atéque haja prévia comunicação de rescisão, ao menos ...(...) meses anteriores à data final de vigência.

CLÁUSULA DÉCIMA-PRIMEIRA: Na ocorrência de noti-ficação, a partir da mesma, serão observadas as se-guintes obrigações:

Parágrafo Primeiro: A CONTRATADA manterá a assistên-cia aos pacientes já cadastrados, até a data estabelecidapara encerramento da prestação do serviço.Parágrafo Segundo: A CONTRATANTE procederá ao pa-gamento da assistência indicada no parágrafo anteriorna forma já acordada.

Parágrafo Terceiro: A CONTRATADA deverá providen-ciar a identificação formal à CONTRATANTE dos paci-entes que se encontrem em tratamento continuado,pré-natal, préoperatório ou que necessitem de aten-ção especial.Parágrafo Quarto: A CONTRATANTE deverá comunicara rescisão ou não renovação aos pacientes identifica-dos na forma do parágrafo anterior, garantindo recur-sos assistenciais necessários à continuidade da sua as-sistência.

Parágrafo Quinto: A CONTRATADA fornecerá as infor-mações necessárias à continuidade do tratamento comoutro profissional de saúde, desde que requisitado pelopaciente.Parágrafo Sexto: A CONTRATADA deverá informar daprodução assistencial à CONTRATADA, disponibilizandoos dados assistenciais dos atendimentos prestados aosbeneficiários, observadas as questões éticas e o sigiloprofissional, quando requisitados pela ANS, em atendi-mento ao disposto no inciso XXXI, do art. 4º da Lei9.961 de 2.000.

CONDIÇÕES GERAIS

CLÁUSULA DÉCIMA-SEGUNDA: As partes devem ga-rantir a marcação de consultas, exames e quaisqueroutros procedimentos, privilegiando os casos de emer-gência ou urgência, assim como as pessoas com maisde sessenta e cinco anos de idade, gestantes, lactantes,lactentes e crianças até cinco anos de idade.

CLÁUSULA DÉCIMA-TERCEIRA: É vedada a inclusãode cláusula de exclusividade entre as partes ou derestrição à atividade profissional, sendo autorizada aCONTRATANTE a divulgar o nome da CONTRATADA.

CLÁUSULA DÉCIMA-QUARTA: Quando o paciente rela-cionar-se particularmente com o hospital e ou cirur-gião, o anestesiologista fica desobrigado de cumprir opresente Contrato, cobrando seus honorários direta-mente do paciente por valores acordados livrementeentre as partes.CLÁUSULA DÉCIMA-QUINTA: O descumprimento às clá-usulas ora acordadas implicará na incidência de multacontratual devida pela parte inadimplente, a título decláusula penal, equivalente a .... (....) (cem por cento)da média mensal relativas às últimas 6 (seis) faturas.

CLÁUSULA DÉCIMA-SEXTA: Elege-se o foro da Comarcade ___________________ ,Estado de, para solução de litígios ou declarações advenientesdeste Contrato, renunciando-se a qualquer outro pormais privilegiado que seja.

E, por estarem justos e acordados, assinam as partes opresente instrumento em 2 (duas) vias de igual teor eforma, na presença de duas testemunhas, que a tudo vi-ram e assistiram, comprometendo-se em seu cumprimen-to, por si bem como por seus respectivos sucessores.

________________ de ___________________________ de 2004.

___________________________________________________CONTRATANTE

___________________________________________________CONTRATADATestemunhas:

______________________________ ; ______________________________ .

Anestesia em revista - maio/junho, 2004 - 28

CONTRATANTE:

(qualificação completa da pessoa jurídica tomadora dosserviços de anestesia), doravante denominada simples-mente CONTRATANTE.

CONTRATADO:

(qualificação completa da pessoa jurídica/clínica deanestesia), doravante denominada simplesmente CON-TRATADO.

As partes acima identificadas têm entre si como justoe acertado o presente Contrato Particular de Presta-ção de Serviços, que se regerá pelas cláusulas e con-dições que seguem:

DO OBJETO DO CONTRATO

CLÁUSULA PRIMEIRA: O presente contrato tem comoobjeto a prestação de serviços de anestesia aos usuá-rios e dependentes da CONTRATANTE, quando inter-nados ou assistidos ambulatorialmente em hospitaissituados em ...(indicar região de atuação)..., incluindoserviços de assistência e vigilância clínica conformepraticadas pelos anestesiologistas que compõem oquadro de profissionais do CONTRATADO, a pedido docirurgião ou por solicitação do paciente, seja duranteo ato cirúrgico ou para fins terapêuticos e diagnósti-cos.Parágrafo Único: As anestesias praticadas para plásti-ca de finalidade meramente estética, tratamentoodontológico restaurador e cirurgias praticadas porcirurgiões dentistas necessitarão de autorização ex-pressa da CONTRATANTE para sua realização.

CLÁUSULA SEGUNDA: A CONTRATANTE declara estardevidamente registrada na Agência Nacional de Saú-de Suplementar � ANS.

CLÁUSULA TERCEIRA: O CONTRATADO declara estardevidamente registrado no Cadastro Nacional de Esta-belecimentos de Saúde, instituído pela Portaria SASsob nº 376, de 03 de outubro de 2000, e pela PortariaSAS sob nº 511, de 29 de dezembro de 2000, sob nº

PRAZOS E PROCEDIMENTOS PARA PAGAMENTODOS SERVIÇOS CONTRATADOS

CLÁUSULA QUARTA: A CONTRATANTE pagará ao CON-TRATADO, pelos serviços realmente executados e pre-vistos neste Contrato, os valores constantes na Classi-ficação Brasileira Hierarquizada de ProcedimentosMédicos 2003, com valores em reais, emitida nestadata, as quais ficam sendo parte integrante deste ins-trumento.Parágrafo Primeiro: Anualmente a Classificação Brasi-leira Hierarquizada de Procedimentos Médicos 2003terá os seus valores atualizados com base no IGP-MAcumulado da Fundação Getúlio Vargas ou outro mai-or que vier a ser negociado entre as partes.Parágrafo Segundo: Caso haja valorização dos AtosAnestésicos no intervalo entre a prestação do serviçoe o seu justo pagamento, fica desde já estabelecidoque a CONTRATANTE passa a dever, automaticamen-te o valor atualizado à data da emissão de Recibo dePagamento de Autônomo (RPA).

Parágrafo Terceiro: Para aqueles serviços executadosque eventualmente não estejam previstos na Classifi-cação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Mé-dicos 2003, a CONTRATANTE pagará os valores cor-respondentes a atos equivalentes.

Parágrafo Quarto: A Oficialização de nova lista de pro-cedimentos ou a inclusão de novos procedimentos ouainda a modificação de valor de um ou mais procedi-mentos, por reavaliação da Comissão Nacional de Ho-norários Médicos será imediatamente comunicada àCONTRATANTE e passam a fazer parte integrante doContrato.Parágrafo Quinto: Para os procedimentos realizadosem pacientes internados em quartos individuais, en-fermarias, ambulatórios e para consultas pré-anestésicas, se aplica a Classificação BrasileiraHierarquizada de Procedimentos Médicos 2003.

Parágrafo Sexto: Excluem-se do presente Contrato osprocedimentos realizados em pacientes internados emacomodações não previstas no parágrafo quinto, demaneira que o CONTRATADO exercerá o seu direito deestabelecimento de honorários diretamente com opaciente.

Parágrafo Sétimo: Excluem-se do presente Contratoquaisquer taxas adicionais a quaisquer títulos entreas partes.

CLÁUSULA QUINTA: O CONTRATADO apresentará àCONTRATANTE o Recibo de Pagamento do Autônomo(RPA) correspondente aos procedimentos efetuados,anexando relatório discriminativo que contenha todosos dados relativos aos pacientes.

Parágrafo único: Os relatórios serão apresentados quin-zenalmente até o 1º dia útil da quinzena.CLÁUSULA SEXTA: O competente Recibo de Pagamen-to do Autônomo (RPA) será entregue mediante paga-mento na ...(data a ser combinada entre as partes)....

Parágrafo único: O não pagamento na data previamentecombinada entre as partes acarretará multa de 10%(dez por cento) acrescida dos juros legais mais atuali-zação monetária.

CLÁUSULA SÉTIMA: As glosas que porventura ocor-ram, às quais cabe pedido de reconsideração, serãonotificadas ao CONTRATADO, por escrito, antes da datade pagamento combinada. O não cumprimento destacláusula ensejará o pagamento global do serviço pres-tado.

Parágrafo único: Após este prazo eventuais glosas aca-tadas serão descontadas do próximo Recibo de Paga-mento do Autônomo (RPA) a partir da data da emis-são dos mesmos moldes da cláusula 4ª, parágrafo 2ºsupra.

CLÁUSULA OITAVA: O CONTRATADO assume todosos ônus fiscais advindos de pagamentos oriundosdeste Contrato, bem como a responsabilidade de des-dobramentos do Recibo de Pagamento do Autônomo(RPA) aqui referido, retenção de tributos, distribui-ção de créditos individuais a seus cooperados, comos quais a CONTRATANTE não tem qualquer vínculolaboral.

(segunda minuta: PESSOA FÍSICA/MÉDICO ANESTESISTA)CONTRATO PARTICULAR DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Anestesia em revista - maio/junho, 2004 - 29

CLÁUSULA NONA: Havendo necessidade de cobrançapor parte do CONTRATADO, de valores previstos nes-te instrumento, e inadimplidos pela CONTRATANTE,quer em caráter judicial ou extrajudicial, fica a CON-TRATANTE responsável inclusive no pagamento dehonorários Advocatícios, à base de 20% (vinte porcento) sobre o valor devido, computando-se o princi-pal e seus acessórios, bem como eventuais custas pro-cessuais incidentes.

DA VIGÊNCIA E DA RENOVAÇÃO

CLÁUSULA DÉCIMA: O presente Contrato entrará emvigor a partir da data de sua assinatura, por um pra-zo de ... (...) meses (ou anos), podendo ser prorrogadoautomaticamente por iguais e sucessivos períodos, atéque haja prévia comunicação de rescisão, ao menos ...(...) meses anteriores à data final de vigência.

CLÁUSULA DÉCIMA-PRIMEIRA: Na ocorrência de noti-ficação, a partir da mesma, serão observadas as se-guintes obrigações:

Parágrafo Primeiro: O CONTRATADO manterá a assis-tência aos pacientes já cadastrados, até a dataestabelecida para encerramento da prestação do ser-viço.

Parágrafo Segundo: A CONTRATANTE procederá ao pa-gamento da assistência indicada no parágrafo anteriorna forma já acordada.

Parágrafo Terceiro: O CONTRATADO deverá providen-ciar a identificação formal à CONTRATANTE dos paci-entes que se encontrem em tratamento continuado,pré-natal, préoperatório ou que necessitem de aten-ção especial.

Parágrafo Quarto: A CONTRATANTE deverá comunicara rescisão ou não renovação aos pacientes identifica-dos na forma do parágrafo anterior, garantindo recur-sos assistenciais necessários à continuidade da sua as-sistência.

Parágrafo Quinto: O CONTRATADO fornecerá as infor-mações necessárias à continuidade do tratamento comoutro profissional de saúde, desde que requisitado pelopaciente.

Parágrafo Sexto: O CONTRATADO deverá informar daprodução assistencial ao CONTRATADO, disponi-bilizando os dados assistenciais dos atendimentosprestados aos beneficiários, observadas as questõeséticas e o sigilo profissional, quando requisitados pelaANS, em atendimento ao disposto no inciso XXXI, doart. 4º da Lei 9.961 de 2.000.

CONDIÇÕES GERAIS

CLÁUSULA DÉCIMA-SEGUNDA: As partes devem ga-rantir a marcação de consultas, exames e quaisqueroutros procedimentos, privilegiando os casos de emer-gência ou urgência, assim como as pessoas com maisde sessenta e cinco anos de idade, gestantes,lactantes, lactentes e crianças até cinco anos de ida-de.

CLÁUSULA DÉCIMA-TERCEIRA: É vedada a inclusãode cláusula de exclusividade entre as partes ou derestrição à atividade profissional, sendo autorizada aCONTRATANTE a divulgar o nome do CONTRATADO.

CLÁUSULA DÉCIMA-QUARTA: Quando o paciente rela-cionar-se particularmente com o hospital e ou cirur-gião, o anestesiologista fica desobrigado de cumprir opresente Contrato, cobrando seus honorários direta-mente do paciente por valores acordados livrementeentre as partes.

CLÁUSULA DÉCIMA-QUINTA:- O descumprimento às clá-usulas ora acordadas implicará na incidência de multacontratual devida pela parte inadimplente, a título decláusula penal, equivalente a .... (....) (cem por cento)da média mensal relativas às últimas 6 (seis) RPAs(Recibo de Pagamento do Autônomo).

CLÁUSULA DÉCIMA-SEXTA: Elege-se o foro da Comarcade .............., Estado de ...., para solução de litígiosou declarações advenientes deste Contrato, renunci-ando-se a qualquer outro por mais privilegiado queseja.E, por estarem justos e acordados, assinam as parteso presente instrumento em 2 (duas) vias de igual teore forma, na presença de duas testemunhas, que a tudoviram e assistiram, comprometendo-se em seu cum-primento, por si bem como por seus respectivos su-cessores.

________________ de ___________________________ de 2004.

___________________________________________________CONTRATANTE

___________________________________________________CONTRATADA

Testemunhas:______________________________ ; ______________________________ .

Anestesia em revista - maio/junho, 2004 - 30

Calendário CientíficoCalendário Científico

JUNHO04 e 05 � XII JORNADA DE ANESTESIOLOGIA DOESTADO DE PERNAMBUCO � JAEPE E V JORNADA DEANESTESIOLOGIA DO INTERIOR DE PERNAMBUCO �JAIPE � HOTEL FAZENDA GRAVATÁ � GRAVATÁ/PE

24 e 25 � CURSO SAVA � 38ª JASB

25 A 27 � 38ª JORNADA DE ANESTESIOLOGIA DOSUDESTE BRASILEIRO � JASB E 38ª JORNADA PAULISTADE ANESTESIOLOGIA � JOPA / NOVOHOTEL �CENTERNORTE / SÃO PAULO/SP

JULHO30 DE JULHO A 01 DE AGOSTO - XXXVI CURSOFUNDAMENTOS CIENTÍFICOS DA ANESTESIOLOGIA �BRASÍLIA/DF

AGOSTO07 A 14 � 5º CURSO PREPARATÓRIO PARA O TSA � AL

19 A 21 � 7º SIMPÓSIO PAN-AMERICANO DEANESTESIA REGIONAL E CONTROLE DA DOR � 11ºTEORIA E PRÁTICA DA ANESTESIA REGIONAL ECONTROLE DA DOR � RECIFE/PE26 A 28 - XXXV JORNADA DE ANESTESIOLOGIA DOBRASIL CENTRAL - HOTEL NACIONAL � BRASÍLIA/DF

SETEMBRO1 A 4 - VIII CONGRESSO DA FASA E XXXIII CONGRESSOARGENTINO DE ANESTESIOLOGIA � GRAN HOTEL DETUCUMÁN E GARDEN PARK HOTEL E EVENTOS � SANMIGUEL DE TUCUMÁN / ARGENTINA - COMISSÃOEXECUTIVA: PRESIDENTE - DRA. PERLA WEISSBROD;SECRETÁRIO GERAL - DR. JORGE FERRO E SECRETÁRIOCIENTÍFICO - DR. ALFREDO CATTANEO.E-MAIL: [email protected]: http://www.anestesiatucuman.com.ar

23 A 25 � 18ª JORBA � JORNADA BAIANA DEANESTESIOLOGIA � SALVADOR/BA

30 DE SETEMBRO A 01 DE OUTUBRO - XXXVI CURSOFUNDAMENTOS CIENTÍFICOS DA ANESTESIOLOGIA

30 DE SETEMBRO A 02 DE OUTUBRO � ALAGIPE II

OUTUBRO23 A 27 � ASA ANNUAL MEETING � LAS VEGAS � USA �Contact: [email protected]

06 A 10 - BODAS DE ORO DE LA SOCIEDAD PERUANA DE ANESTESIOLOGIA E XX CONGRESO INTERNACIONALDE ANESTESIOLOGIA  - TEMA:   CIENCIA  MEDICA POR LA  DEFENSA  DE  LA VIDA Y EL ALIVIO DEL DOLOR

NOVEMBRO12 E 13 � CURSO SAVA � 51º CBA

13 A 17 � 51º CONGRESSO BRASILEIRO DEANESTESIOLOGIACURITIBA/PR

24 A 27 - XVII �CONGRESO VENEZOELANO DEANESTESIOLOGIA � PTO LA CRUZ � HOTEL MAREMARES� WWW.SVA.ORG.VE

2005OUTUBRO3 A 8 � XXVIII � CONGRESO LATINOAMERICANO DEANESTESIOLOGIAXXIII ASAMBLEA GENERAL CLASAV CONGRESO NACIONAL SHARD � TEGUCIGALPA,HONDURAS CA

52º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA -GOIÂNIA/GO

200653º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIARIO DE JANEIRO/RJ

200754º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIANATAL/RN

2008XIV CONGRESSO MUNDIAL DE ANESTESIOLOGIA �DURBAN/AFRICA DO SUL

55º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIASÃO PAULO/SP

14TH WORLD CONGRESS OF ANAESTHESIOLOGISTS -DURBAN � SOUTH AFRICA � Contact: [email protected]

200956º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIASALVADOR/BA

201057º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIAGRAMADO/RS

201158º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIAFORTALEZA/CE

201259º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIAA DEFINIR

201360º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIAARACAJU/SE

Sociedade Brasileira de Anestesiologia