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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 3

ÍndiceÍndiceEditorial

Editorial - Metas para a SBA em 2004: União e Dignidade 5

Cartas 7

Perguntas e Respostas 9

Matéria da Capa 22

Site da SBA - www.sba.com.br

Anestesia em revista é umapublicação da Sociedade Brasileira deAnestesiologia Departamento deAnestesiologia da Associação MédicaBrasileira

Rua Professor Alfredo Gomes, 36Botafogo - Rio de Janeiro - RJCEP: 22.251-080Tel.: (21) 2537-8100Fax: (21) 2537-8188

Conselho Editorial:

Pedro Thadeu Galvão ViannaRoberto Bastos da Serra FreireConsuelo Plemont MaiaSergio Luiz do Logar MattosIsmar Lima CavalcantiJoão Aurílio Rodrigues EstrelaJurandir Coan Turazzi

Diretor Responsável:João Aurílio Rodrigues Estrela

Programação Visual:

Ito Oliveira Lopes - 12516 - DRT/RJWellington Luís Rocha Lopes

Impressão e Acabamento:

MasterGraph

Tiragem:

7.500 exemplares

Distribuição gratuita

IMPORTANTE:

Cadastre seu e-mail na SBAVisite o site da SBA na Internet:[email protected]

Opinião

Por que ser membro da SBA? 13

Notícias

Secretaria e Tesouraria 12

Agradecimento 12

Comissão Nacional de Implantação da Classificação BrasileiraHierarquizada de Procedimentos Médicos 14

Resolução CFM no 1.673/2003 - Classificação Hierarquizada 14

Médicos estrangeiros 15

Resolução CFM no 1.712/2003 15

Resolução no 1.711/2003, CFM reconhece lipoaspiração 16

Reunião Diretoria SBA com Presidentes de ComissõesPermanentes e Editora da RBA em 10/01/2004 17

SBA mandato 2004 17

Remidos 2004 18

TEA 18

Alegria e muita emoção nos 50 anos da SAEB 19

Assembléia de representantes 2004 20

Regionais 25

Calendário Científico 26

Editorial

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XXVIII JONNA e IV JOAPI

25de março

(Quinta-feira)

Workshop � Anestesia RegionalConferencistas:Dr. Luiz Eduardo Imbelloni � RJ

Dr. M. A. Gouveia � RJ

Conferência: Marketing e AnestesiaConferencista: Dr. Ildo Meyer � RS

Conferência: Monitorização CerebralConferencista: Dr. Rogean Rodrigues Nunes � CE

Conferência: Raquianestesia � Fisiologia e Repercussões Simpáticas MínimasConferencista: Dr. Luiz Eduardo Imbelloni � RJ

Mesa Redonda: Raquianestesia� Raqui e tromboprofilaxia � Dr. João José Bastos Lapa Júnior � PI� Raqui e substâncias estranhas, o que fazer? � Dra. Riane Maria Barbosa de Azevedo � CE� Raqui e cefaléia � Dra. Nádia Duarte � PE� Raqui e complicações � Dr. Carlos Alberto de Sousa Martins � MA

Conferência: Anestesia em Cirurgia PlásticaConferencista: Dr. Alfredo Augusto V. Portella � RJ

Conferência: Anestesia Inalatória na CriançaConferencista: Dra. Míriam Nobrega R. Pereira � DF

Mesa Redonda: Anestesia Pediátrica� Anestesia na criança prematura � Dra. Míriam Nobrega R. Pereira � DF� Reposição volêmica na criança � Dr. Macius Pontes Cerqueira � BA� Anestesia na criança politraumatizada � Dra. Cremilda P. Dias � AM

Conferência: Atualidades em Reanimação CardiorespiratóriaConferencista: Dr. David Ferez � SP

Mesa Redonda: Dor Aguda� Controle com drogas endovenosas � Dr. Antônio Argolo Sampaio Filho � BA� Controle com técnicas sobre o neuro-eixo � Dr. Gualter Lisboa Ramalho � PB� Controle com técnicas de bloqueios periféricos � Dr. M. A. Gouveia � RJ

Conferência: Anestesia em Cirurgia BariátricaConferencista: Dr. Pedro Paulo Tanaka � PR

Mesa Redonda: Anestesia Ambulatorial� Critérios de segurança � Dr. Monte Neto � RN� Anestesia geral � Dr. Luiz Fernando A Vanetti � SP� Anestesia condutiva � Dr. Luiz Marciano Cangiani � SP� Por que fazer? � Dr. Ronaldo Gurgel � SE

Conferência: Acesso a Via Aérea DifícilConferencista: Dr. M. A. Gouveia � RJ

Conferência: Anestesia no paciente cardiopata para cirurgia não cardíacaConferencista: Dr. José Reinaldo Cerqueira Braz � SP

Mesa Redonda: Raquianestesia� Raquianestesia: drogas adjuvantes � Dr. José Delfino � RN� Raqui na criança � Dra. Eneida Maria Vieira � SP� Raqui com falha: qual a conduta? � Dr. Luiz Eduardo Imbelloni � RJ

Mesa Redonda: Anestesia em Obstetrícia� Analgesia de parto � Dr. Fernando Antônio Florêncio dos Santos � PB� Cesariana: Raqui ou Peridural? � Dr. Francisco Juarez Filho � PA� Anestesia em situações de urgências � Dr. Roque Ricardo R. Soriano � AL

Conferência: Honorários Médicos: Situação atual e perspectivasConferencista: Dr. Oziel de Sousa Lima � CE

XXVIII JONNA e IV JOAPI

26de março

(Sexta-feira)

27de março(Sábado)

Rio Poty Hotel - Teresina - Piauí

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EditorialEditorial

Metas para a SBA em 2004:União e Dignidade

O inicio do ano é sempre envolvido por expectativas, sonhos e esperançasde novos tempos e 2004 não poderia ser diferente. Para o calendário daSociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) é o início da gestão da novaDiretoria/2004. É, portanto, com a máxima satisfação e honra que assumimos,neste ano, a Presidência da SBA. É pretensão nossa praticar o ideal de servire ser o servidor da Anestesiologia Brasileira.

O novo Código Civil Brasileiro exigiu que o Estatuto da SBA fosse adaptadoàs condições solicitadas pela Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002, e, dessemodo, caberá à atual Diretoria promover os meios para as adaptações dosRegulamentos e Regimentos da nossa Sociedade.

A AMB e o CFM pretendem regulamentar a recertificação ou revalidaçãovoluntária do título de especialista. A argumentação para o estudo deste tema éa constatação de que o conhecimento da atividade médica duplica-se a cada 2,5anos. Este assunto está sendo discutido no Conselho Científico da AMB. Tudoindica que a avaliação será feita com a periodicidade de 5 anos. Não foi definidacomo será feita esta avaliação, mas, para não sermos surpreendidos, é necessáriaa criação da Comissão de Educação Continuada (CEC) da SBA. Esta Comissão teráa missão de organizar e executar os programas de Educação Continuada e realizara avaliação do candidato que desejar obter a recertificação do seu título deespecialista. Sem dúvida, a CEC/SBA dará grande contribuição para a prática daboa medicina.

Com certeza teremos de fazer enorme esforço para que a Lista deProcedimentos Hierarquizados (LPH) da AMB e da CFM seja implantada eaceita pelas prestadoras de saúde. Este ano deverá ser o da luta das Regionaise suas respectivas Cooperativas para que a LPH seja posta em prática, maselas não estarão sozinhas e com certeza a SBA dará � respeitando aspeculiaridades regionais � a necessária uniformidade nacional.

Será estimulada a ampliação do campo de atividades do Anestesiologistacom o incentivo de criação dos consultórios de avaliação pré-anestésica e dotratamento da dor. Para este último assunto, passo importante será a realizaçãodo 10 Congresso Brasileiro de Dor, em Curitiba, simultaneamente ao 510

Congresso Brasileiro de Anestesiologia.

Estas serão algumas metas a serem desenvolvidas em 2004 e para suaexecução necessitamos contar com o apoio, a dedicação e a união de todos.

É importante o restabelecimento da dignidade do Anestesiologista

Prof. Dr.Pedro Thadeu Galvão ViannaPresidente da SBA/2004

Sociedade Brasileira de Anestesiologia

Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 5

Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna

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Homenagem do Comitê Organizador do 12thWorld Congress of Anesthesiologists - 2000

Museu: SBA

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CartasCartas

Agradecimentos

Cara Malu

É com tristeza que vejo a sua saída da CERR, ondevocê realizou uma tarefa herculea, sempre muitoprofícua e de elevado nível, devido a sua capacida-de e dedicação.Porém é tempo de permitir que outros possam mos-trar sua capacidade trazer novas idéias, e tenho acerteza que o meu 2 vezes colega, anestesista eadvogado, Gifoni tem condições para enfrentar aárdua tarefa de, sob o comando do brilhante Presi-dente Abelardo, colaborar ativamente nas adequa-ções necessárias para a SBA se adequar ao novoEstatuto.Um grande e já saudoso abraço, do amigo.

Dr. Irimar de Paula Posso

Educação à DistânciaFisiopatologia da Dor

Gostaria de parabenizar os organizadores destetema pela maneira simples concisa, porém bastanteelucidativa.

Dr. Felipe Oliveira Neves

Congratulações CREMERJ

Em atenção ao convite, recebido neste Conselho,confirmamos a presença do Conselheiro MarcosBotelho da Fonseca Lima, na Cerimônia de PosseDiretoria/2004, a realizar-se no dia 10 de janeirode 2004, Villa Riso - São Conrado.

Consa Márcia Rosa de AraujoPresidente

Jejum pré-operatório

Agradeço a resposta à minha solicitação sobre o je-jum pré-operatório e condutas mediante as diferen-ças existentes entre os profissionais considerandosempre a ética.Estarei encaminhando por via Correios carta que fizpara a diretoria clínica do hospital em questão, ondeeu anexei a Resolução do CFM no. 1.363/93.Sem mais para o momento, agradeço novamente aatenção que me foi prestada.

Dra. Maria do Carmo Cardia Julião

Congratulação Ministerial

Sr. Presidente,

Com meus cordiais cumprimentos, acuso o recebi-mento do Ofício C. SBA - 0062/2004, no qual VossaSenhoria informa a composição da diretoria eleitapela Assembléia de Representantes - 2003, para oano de 2004.Na oportunidade, transmito as congratulações aosnovos dirigentes, bem como os votos de sucesso nodesempenho das novas funções que lhe são atribuí-das.

Angela Maria Meira de VasconcellosCoordenadora-Geral do Gabinete do Ministro daSaúde

Congratulações AMB

Prezado Doutor,

Com nossos cumprimentos, agradecemos o convitepara Cerimônia de Posse Diretoria/2004, a ser rea-lizar-se no dia 10 de janeiro de 2004, (Sábado), noRio de Janeiro/RJ. Informamos que o Dr. José LuizGomes do Amaral - Vice-Presidente Região Centro-Sul da Associação Médica Brasileira estará re-presentando a AMB.Renovamos nossos votos de elevada estima e consi-deração.

Dr. Edmund Chada BaracatSecretário Geral da AMB

Sociedade Brasileira de Anestesiologia

Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 7

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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 8

Comissão CientíficaMÓDULO RESPONSÁVEL PROGRAMA COORDENAÇÃO GERALANESTESIOLOGIA Sérgio B. Tenório Sérgio B. TenórioCARDIOLOGIA Nelson I. Miyague Renato de Almeida TorresE Nelson I. MiyagueCIRURGIA CARDÍACA Fábio S. Sallum Fábio S. SallumCIRURGIA PEDIÁTRICA César C. Sabbaga César C. SabbagaENFERMAGEM Ir. Maria de Lourdes Castanha Ir. Maria de Lourdes CastanhaNUTRIÇÃO Izaura Merola Faria Jocemara Gurmini

Jocemara Gurmini Izaura Merola FariaSimone Mercadante

PEDIATRIA Vitor Costa PalazzoCirurgia Plástica Laureano E. Neito Caballero Ismar Strachman

Dermatologia Nádia A. P. de Almeida Wilmar M. GuimarãesEndocrinologia Rosângela Réa

Gastroenterologia Mário C. VieiraSandra L. Schüler

Genética Salmo RaskinGinecologia Darci V. Silva Bonetto

Hematologia e Oncologia Flora M. WatanabeInfecção Hospitalar Heloisa I. G. Giamberardino

Infectologia Marina H. K. AssahideNefrologia Rejane de P. Meneses

Neurocirurgia Silvio MachadoNeurologia Alfredo Löhr Jr.

Oftalmologia Paulo Z. GrupenmacherOtorrinalaringologia Lauro L. Alcântara

Pediatria Geral Waldecir VedoatoPneumologia Paulo C. Kussek

Reumatologia Lóris Lady Janz JúniorTerapia Intensiva Paulo Ramos D. João

T. Intensiva Neonatal Wilmar M. GuimarãesPSICOLOGIA Maria Dolores G. de Faria Maria Dolores G. de Faria

Tatiana ForteRADIOLOGIA Dolores Bustelo Saab Dolores Bustelo SaabREABILITAÇÃO Luiz Antônio Munhoz da Cunha

Fisioterapia Sandra Aiko Omori SakumaAna Cristina Toews Orlando

Fonoaudiologia Cibele F. CagliariOrtopedia Luiz Antônio Munhoz da Cunha

Serviço Social Margarida MuggiatiUROLOGIA Antônio Carlos M. Amarante Antônio Ernesto da Silveira

Presidente AHPIRC: Ety Conceição Gonçalves ForteDiretor Clínico HPP: Dr. Donizetti Giamberardino FilhoDiretor Executivo: Ety Cristina Forte CarneiroCoordenador Geral: Prof. Dr. Antônio Ernesto da SilveiraSecretaria Geral: Paulo Ramos David João

Ismar StrachmanMário Marcondes Marques

II Congresso Internacional de Especialidades Pediátrica27 a 30 de agosto de 2005

Comissão Organizadora

Secretaria Internacional: Mário César VieiraAntônio Carlos Moreira Amarante

Relações Governamentais: José Álvaro CarneiroLauro Lobo Alcântara

Direção de Informática: Sylvio Gilberto Andrade ÁvilaCarlos da Silva Ramos

Direção Social Maria Dolores Garcia de FariaTatiana Forte

www.crianca2005.org.br

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Perguntas e RespostasPerguntas e Respostas

Lista Hierarquizada deProcedimentos Médicos

Pergunta

Gostaria de saber o posicionamentoda SBA perante a nova ListaHierarquizada de ProcedimentosMédicos, lançada recentemente.Sei que a mesma tem amplo apoioda SAESP, entretanto não viposicionamento da SBA e nem daminha regional (SARGS).

SBA responde:

Nos últimos quatro anos a SBAparticipou ativamente da elabo-ração da aludida classificação.

Todo o desenrolar foi historiadoquer através do Anestesia em Re-vista quer através de Circularesaos sócios.

Nas Jornadas oficiais e mesmonas Regionais, nos Congressos Bra-sileiros, sempre a referida Classi-ficação foi abordada. Recentemen-te por ocasião das festividadesdos 52 anos de fundação de suaRegional, a SARGS promoveu umfórum onde foram abordados osmais diversos impactos dessa im-plantação, oportunidade em quea SBA esteve representada.

Em resumo, as entidades médi-cas brasileiras estão plenamentefavoráveis à Classificação. A suaimplantação no entanto será emnível regional e a velocidade de-penderá da capacidade de nego-ciação das federadas. A SBA porsua vez está dando todo o apoioe orientando suas Regionais nasquestões de maior abrangência.

Dr. Roberto Bastos da Serra FreireDiretor Depto. Defesa Profiss. da SBA

Jejum

Pergunta

Necessito que vocês me enviem pore-mail o tempo de jejum preconiza-do por nós, pois estou tendo proble-mas com cirurgiões e mesmo comanestesiologistas mais antigos na ci-dade que me encontro atualmente.Quando se trata de urgência e nãoemergência e das cirurgias eletivas�pacotes� ou convênios é que a situ-ação se agrava mais, pois o cirur-gião quer realizar o procedimento dequalquer jeito, coagindo o anes-tesiologista e até mesmo realizan-do o procedimento anestésico (noscasos de raquianestesia) semmonitorização adequada. Gostariaque fosse colocado o timbre da SBA,para que não haja dúvidas sobre asnossas condutas. Eu tenho em li-vros, mas não tem adiantado muitomostrar as minhas referências a es-tes médicos.

SBA responde:

1. A conduta médica em relaçãoao ato anestésico, incluindo a ava-liação pré-anestésica, é de exclu-siva e intransferível responsa-bilidade do médico anestesiolo-gista (Resolução CFM 1363/93);

2. As diferenças entre os diversosprofissionais que compõem a equi-pe médica devem ser negociadaslevando-se em consideração osmais altos preceitos éticos, e, casonecessário, poderá ser acionadoa comissão de ética médica dohospital;

3. Referências bibliográficas - aosinteressados sobre jejum pré-ope-ratório consultar biblioteca daSBA.

Dr. Ismar Lima CavalcantiDiretor Depto. Científico da SBA

Anestesia emPacientes Queimados

Pergunta

Sou cirurgiã plástica e trabalho numhospital de urgências que atendepacientes queimados, tenho dificul-dades para convencer alguns cole-gas anestesiologistas da necessida-de de sua atuação durante as tro-cas de curativos dos pacientes quei-mados, me surpreendo com pergun-tas do tipo: �e esse curativo tem queser trocado todo dia, é?� ou entãotemos procedimentos suspensospois o paciente (muitas vezes sãocrianças) bebeu água há poucas ho-ras; sei que após 2 ou 3 horas nãohá mais resíduos se a ingestão foide apenas água, não é verdade? (líisto numa prova p/ TSA).Gostaria de saber se vocês têm al-gum consenso sobre anestesia empacientes queimados que pudésse-mos usar no nosso Serviço como pro-tocolo?

SBA responde:

1. A anestesia para o doente quei-mado é um grande desafio para aequipe médica, especialmente naquestão do jejum pré-operatório,tendo em vista o estado hiper-metabólico que caracteriza o gran-de queimado e a necessidade deprocedimentos cirúrgicos repeti-dos e freqüentes;

2. A SBA não dispõe de consen-sos sobre a questão, até mesmoporque estamos engajados noProjeto Diretrizes do CFM/AMBque determina que as condutasdevem estar embasadas nas evi-dências científicas;

3. Sugerimos que VSa contateuma biblioteca capaz de realizarlevantamentos bibliográficos nosprincipais bancos de dados inter-nacionais.

Dr. Ismar Lima CavalcantiDiretor Depto. Científico da SBA

Sociedade Brasileira de Anestesiologia

Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 9

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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 10

Dúvidas sobre listahierarquizada

Pergunta

Espero resposta desta Sociedade das dúvi-das que seguem:1. Qual o porte anestésico a ser conside-rado em cirurgias para implante dentáriocom ou sem enxerto ósseo. Não há natabela da AMB considerações ou previ-sões de pagamento para anestesia emodontologia. Como proceder a cobrança?Devo considerar o porte anestésico 3?2. Recebi da SAESP, da qual ainda sousócia, a lista hierarquizada de pro-cedimentos médicos. Como serão feitasas negociações junto aos planos de saú-de? Não havendo as CHs, ao meu ver, setorna difícil negociar aumentos.Os valores, onde a lista já está implanta-da, estão sendo obedecidos à risca?

SBA responde:

Antes de mais nada permita-nos co-mentar sua frase, �recebi da SAESP,da qual ainda sou sócia...(o grifo énosso). As entidades médicas só po-dem ser fortes e atuantes se conse-guirem reunir o maior número possí-vel de associados coesos em seus pro-pósitos.

Profissionais desgarrados e alheios àsorientações de suas instituições, tor-nam-se presas fáceis à ganância des-mesurada das operadoras de saúdemercantilistas. Pelo exposto con-clamamos a prezada colega a conti-nuar pertencendo às nossas Socieda-des de Especialidade, que com todacerteza lutam por melhores condi-ções de trabalho, dentre outros ob-jetivos.

Mas vamos ao cerne de sua corres-pondência. Procedimentos que nãoconstam na Classificação recentemen-te lançada, devem ser contratadosjunto às operadoras de saúde, atra-vés termos aditivos. Com isto quere-mos dizer que qualquer entidade,seja Cooperativa ou Sociedade Regi-onal de Anestesia, Federada da AMBou pessoa jurídica de médicos, queseja contratada a prestar serviços,deve pautar seu pleito referente aosprocedimentos não constantes da lis-ta referência do contrato. A analogiaà cirurgia semelhante e complexida-de do ato anestésico ajudam a se che-gar a um valor.

Relativo à questão da ausência do CH,esta se faz em decorrência de que osvalores devem ser negociados regio-nalmente. A implantação dessa novaClassificação está se dando de manei-ra paulatina, para que as partes pos-sam negociar com tranqüilidade e sepossa chegar ao valor justo para a re-muneração do trabalho médico.

Dr. Roberto Bastos da Serra FreireDiretor Depto. Defesa Profiss. da SBA

Classificação BrasileiraHierarquizada

Pergunta

Acabo de receber livro contendo a Clas-sificação Brasileira Hierarquizada de Pro-cedimentos Médicos 2003 e fiquei sur-presa ao encontrar (depois de muito pro-curar!!!) os procedimentos utilizadospara o tratamento da Dor Aguda e Crôni-ca perdidos no meio dos procedimentoscirúrgicos e invasivos e relacionados como�outros� procedimentos invasivos (o quedá uma conotação pejorativa!), ao invésde estarem relacionados como �procedi-mentos para Tratamento da Dor�. Damesma forma, nas duas páginas que seseguem, as instruções gerais para aAnestesiologia estão também constan-do como outros procedimentos cirúrgicose invasivos!!!Uma vez que a SBA participa do Conse-lho de Especialidades da AssociaçãoMédica Brasileira e, portanto, participouda confecção desse livro, deveria ter-sepreocupado em colocar �ProcedimentosAnestésicos� no índice geral do livro, damesma forma como estão os procedimen-tos gerais, procedimentos clínicos, pro-cedimentos cirúrgicos e invasivos!!!

SBA responde:

Relativo aos seus comentários a res-peito da Classificação temos a aduzir:

O empenho desta Sociedade na ela-boração dessa Classificação foi gran-de. Grande também foram as dificul-dades que tivemos que enfrentar nes-ses quatro anos de elaboração.

Imaginar que uma Classificação commais de 5000 procedimentos não con-tenha erros é de um otimismo enor-me. A proposta é que a cada seismeses haja uma revisão, não só emvalores, se couber, mas principalmen-te quanto à sua estrutura.

Suas importantes contribuições já fo-ram agendadas para reunião de Dire-toria e Comissões que abordarão es-pecificamente o assunto.

Ficamos gratos e esperamos semprecontar com as críticas construtivas dossócios, para que possamos cada vezmais melhorar.

Dr. Roberto Bastos da Serra FreireDiretor Depto. Defesa Profiss. da SBA

Monitorização

Pergunta

Solicito por gentileza esclarecimentos so-bre os equipamentos utilizados na salade recuperação pós anestésica.Quais são obrigatório? O uso do oxímetrojustifica-se em qualquer tipo de anes-tesia? Mesmo não sendo geral?

SBA responde:

1. A monitorização durante a anestesiaestá regulamentada através da Reso-lução 1363/93 do Conselho Federal deMedicina;

2. Dependendo da evolução clínica dodoente, todos os recursos de moni-torização utilizados durante a anes-tesia podem ser necessários na fasede recuperação;

3. A respeito do tema tecemos as con-siderações que se seguem.A monitorização representa o proces-so pelo qual o anestesiologista reco-nhece e avalia os potenciais proble-mas fisiológicos, em tempo de ma-nuseá-los, a fim de prevenir inciden-tes e acidentes que possam aumen-tar a morbidade e a mortalidade dosdoentes.A monitorização é um aspecto funda-mental dos cuidados anestésicos. Asegurança do doente é ampliada quan-do uma monitorização adequada é ins-tituída associada a um julgamento clí-nico apropriado.A monitorização adequada é aquelaque reduz o potencial para ocorrênciade acidentes que podem se seguir àanestesia por identificar anormalida-des antes que estas resultem em le-sões graves ou irreversíveis.Recomenda-se que o anestesiologista,na sala de cirurgia e na sala de recu-peração pós-anestésica, monitorize

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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 11

continuamente o doente e modifiqueos cuidados anestésicos de acordo comas observações clínicas e as respos-tas do paciente às alterações dinâmi-cas decorrentes da cirurgia e da tera-pêutica farmacológica.

Considera-se recomendável:

1. Utilização de analisador de oxigê-nio com alarme de limite para baixaconcentração durante anestesia geral;

2. Análise quantitativa da oxigenaçãosangüínea durante todas as aneste-sias;

3. Observação contínua da adequaçãoda ventilação por meio de técnicas di-agnosticas fisiológicas. A monito-rização quantitativa do volume cor-rente e capnografia está indicada;

4. Observação da adequação da circu-lação pela visualização contínua doeletrocardiograma e determinação dapressão arterial pelo menos com inter-valos de 5 minutos. Durante a anestesiageral, a função circulatória deve ser con-tinuamente avaliada por meio da qua-lidade do pulso, eletronicamente e porpalpação ou auscultação.

5. A intubação traqueal requer iden-tificação qualitativa do dióxido de car-bono no gás expirado. Durante a anes-tesia geral a capnografia está indicada;Durante todo tipo de anestesia os mei-os para medida contínua da tempera-tura do doente devem estar disponí-veis.

Dr. Ismar Lima CavalcantiDiretor Depto.Científico da SBA

Avaliação pré-anestésica

Pergunta

Da situação: sou mais um aneste-siologista tentando fazer valer o que aSBA rege, em um ambiente culturalmen-te arcaico, que se nega a admitir quecada vez mais estamos sujeitos a sofrerprocessos por má prática.

Não sendo o anestesiologista, detentordo poder de ser o primeiro a recrutar pa-cientes, tal como os cirurgiões (e outrosespecialistas que dependem da anes-tesiologia para seus procedimentos), te-nho recebido pacientes (inclusive ASA III)orientados para avaliação pré-anestésica

a atenção do médico é a saúde do serhumano, em benefício da qual deveráagir com o máximo de zelo e o melhorde sua capacidade profissional;

CONSIDERANDO que não é permitidoao médico deixar de ministrar trata-mento ou assistência ao paciente, sal-vo nas condições previstas pelo Códi-go de Ética Médica;

CONSIDERANDO que a Portaria nº400, de 06 de dezembro de 1977,do Ministério da Saúde, prevê sala derecuperação pós-anestésica para aUnidade do Centro Cirúrgico;

CONSIDERANDO o que foi propostopela Comissão Especial conjunta doConselho Federal de Medicina e daSociedade Brasileira de Anestesiologia;

CONSIDERANDO, finalmente, o que fi-cou decidido em Sessão Plenária de12 de março de 1993.

RESOLVE:Art. 1º - Determinar aos médicos quepraticam anestesia que:

I - Antes da realização de qualqueranestesia é indispensável conhecer,com a devida antecedência, as condi-ções clínicas do paciente a ser sub-metido à mesma, cabendo ao aneste-sista decidir da conveniência ou nãoda prática do ato anestésico, de modosoberano e intransferível;

II - Para conduzir as anestesias geraisou regionais com segurança, assimcomo manter a vigilância permanenteao paciente anestesiado durante o atooperatório, o médico anestesista deveestar sempre junto a este paciente;

III - Os sinais vitais do paciente serãoverificados e registrados em ficha pró-pria durante o ato anestésico, assimcomo a ventilação, oxigenação e circula-ção serão avaliadas intermitentemente;

IV - É ato atentatório à Ética Médicaa realização simultânea de anestesiasem pacientes distintos pelo mesmoprofissional, ainda que seja no mesmoambiente cirúrgico;

V - Todas as conseqüências decorren-tes do ato anestésico são da respon-sabilidade direta e pessoal do médicoanestesista;

VI - Para a prática da anestesia deve

às 11hs com cirurgia marcada para às13hs, do mesmo dia. Acreditem, não é,aqui, tão simples convencer aos cirurgi-ões e demais especialistas, de que umperíodo maior para tal é salutar.

Venho, portanto, angariar argumentos.

Da questão: a SBA toleraria que eu con-tinuasse realizando as consultaspré-anestésicas, bem como anestesia,conforme o exposto acima, ainda que opaciente diga (segundo o cirurgião!) queé um ASA I, tendo em vista cirurgia devarizes, videoartroscopia de joelho, cure-tagem ou outras �sem risco�?

SBA responde:

1. A SBA não dispõe de um protocolode rotina de avaliação pré-operatóriapor entender que as condutas devemser centradas no doente, evidentemen-te embasadas nas mais potentes evi-dências científicas publicadas na lite-ratura e na experiência profissional daequipe médica que atende ao doen-te;

2. As diferenças entre os diversos pro-fissionais que compõem a equipe mé-dica devem ser negociadas levando-se em consideração os mais altos pre-ceitos éticos, e, caso necessário, po-derá ser acionado a comissão de éticamédica do hospital;

3. A conduta médica em relação aoato anestésico, incluindo a avaliaçãopré-anestésica, é de exclusiva e in-transferível responsabilidade do mé-dico anestesiologista (Resolução CFM1.363/93).

Dr. Ismar Lima CavalcantiDiretor Depto. Científico da SBA

RESOLUÇÃO CFM nº 1.363/93

O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA,no uso das atribuições que lhe confe-re a Lei nº 3.268, de 30 de setembrode 1957, regulamentada pelo Decre-to 44.045, de 19 de julho de 1958, e

CONSIDERANDO que é dever do mé-dico guardar absoluto respeito pelavida humana, não podendo, seja qualfor a circunstância, praticar atos quea afetem ou concorram para prejudicá-la;

CONSIDERANDO que o alvo de toda

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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 12

o médico anestesista avaliar previa-mente as situações de segurança doambiente hospitalar, somente pratican-do o ato anestésico se estiverem as-seguradas as condições mínimas paraa sua realização, cabendo ao diretortécnico da instituição garantir tais con-dições.

Art. 2º - Entende-se por condições mí-nimas de segurança para a prática deanestesia as a seguir relacionadas:

I - Monitorização dos pacientes comesfigmomanômetro, estetoscópio pré-cordial ou esofágico e cardioscópio.

II - Monitorização do CO2 expirado eda saturação da hemoglobina, nas si-tuações tecnicamente indicadas;

III - Monitorização da saturação dehemoglobina, de forma obrigatória,

nos hospitais que utilizam usinasconcentradoras de oxigênio;

IV - Deverão estar à disposição doanestesista equipamentos, gases edrogas que permitam a realização dequalquer ato anestésico com seguran-ça e desfibrilador, cardioscópio, siste-ma ventilatório e medicações essenci-ais para utilização imediata, caso hajanecessidade de procedimento de ma-nobras de recuperação cardio-respiratória;

V - O equipamento básico para admi-nistração de anestesia deverá serconstituído por secção de fluxo contí-nuo de gases, sistema respiratóriocompleto, tubos traqueais, guia e pin-ça condutora de tubos traqueais,laringoscópio, cânulas orofarígeas, as-pirador, agulhas e material para blo-queios anestésicos;

VI - Todo paciente após a cirurgia de-verá ser removido para a sala de re-cuperação pós-anestésica, cuja capa-cidade operativa deve guardar rela-ção direta com a programação do cen-tro cirúrgico.

VII - Enquanto não estiver disponívela sala de recuperação pós-anestésica,o paciente deverá permanecer na salade cirurgia até a sua liberação peloanestesista.

VIII - Os critérios de alta do pacienteno período de recuperação pós-anestésica são de responsabilidadeintransferível do anestesista.

Art. 3º - A presente Resolução en-trará em vigor na data de sua publi-cação, revogada a Resolução CFM nº851/78, de 04 de setembro de1978.

Agradecimento �O Comitê de Anestesia Loco Regional e Comissão

de Ensino e Treinamento da SBA agradece à Dra.Fátima Suyama pela colaboração na elaboração doCapítulo � Padronização de Condutas para o BloqueioRegional � do livro Curso de Educação à Distância e,Anestesiologia 2003�.

Prova TSA � oral � primeiro semestre12 de junho de 2004 � Rio de Janeiro

Dependendo do número de inscritos, serão antecipadosos dias de realização da prova.Prazo de inscrição: até 15/03/2004Valor da inscrição: R$ 420,00

Como efetuar inscrição: efetuar depósito identificadona conta da SBA e encaminhar para secretaria da SBA,acompanhado de correspondência por fax ou e-mailsolicitando inscrição.

Banco Real: agência 0826 � C/C: 7805109-6Favorecido: Sociedade Brasileira de AnestesiologiaFax: (21) 2537-8188e-mail: [email protected]

Confirmar recebimento e anotar o nome do atendente.

Notícias da Secretaria

1. Valor da anuidade de Aspirante:R$ 210,00 (duzentos e dez reais)

a. Pagamento até 28/02/2004: R$ 200,00

b. Pagamento até 31/03/2004: R$ 205,00

c. Pagamento até 30/04/2004: R$ 210,00

d. A partir de 01/05/2004: R$ 210,00 + taxa dereadmissão vigente. R$ 45,00

2. Valor da anuidade de Ativo, Adjunto e CET:R$ 420,00 (quatrocentos e vinte reais)

a. Pagamento até 28/02/2004: R$ 400,00

b. Pagamento até 31/03/2004: R$ 410,00

c. Pagamento até 30/04/2004: R$ 420,00

d. A partir de 01/05/2004: R$ 420,00 + taxa dereadmissão vigente. R$ 90,00

Valor da anuidade SBA � 2004(Aprovada pela Assembléia de Representantes 2003).

A Tesouraria informa que o boleto bancário seráencaminhado até o final do mês de janeiro/2004. Casonão receba, contate a tesouraria da SBA.Atualize seus dados cadastrais por e-mail ou fax.Esta é sua garantia de que o boleto não será extraviado.

Notícias da Tesouraria

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OpiniãoOpinião

O início do ano tem sidoum período difícil para amaioria de nós aneste-siologistas. Neste períodoacontece um enormeacúmulo de contas (IPTU,IPVA, CRM, SBA, Regional,etc.) que transtorna o pla-nejamento financeiro mes-mo dos mais precavidos. Écompreensível a busca porfugir ou pelo menos mini-mizar este estrago. O raci-ocínio é previsível: - �Pre-ciso cortar despesas.� Mui-tos anestesiologistas peloBrasil afora, neste momen-to, devem se perguntar: -�Será que vale a pena ser

membro da SBA?�Nosso trabalho desvalorizado, o dinheiro a cada

dia mais curto devido aos anos sem qualquer reajustenos salários e honorários, acrescidos da nossa incapa-cidade atual de reverter este quadro ou mesmo sina-lizar alguma perspectiva de melhora, parecem justifi-car esta dúvida e mesmo indicar uma resposta negati-va. A tentação de economizar ou usar este dinheiropara outras finalidades pode ser difícil de resistir.

Mas será que esta resposta aparentemente maissimples é a mais lógica e a mais inteligente?

Para começar, ser sócio da SBA é a maneira maisprática e barata de qualquer anestesiologista apri-morar e atualizar os seus conhecimentos. O Portalda SBA, com uma média de 15000 acessos men-sais e 500 acessos diários, disponibiliza a todos osmembros da Sociedade diferentes meios de infor-mação e pesquisa além de esclarecimentos sobredefesa profissional. O principal destes meios de pes-quisa é sem dúvida a Biblioteca Virtual que, a umcusto anual de U$ 25000,00, possibilita o acesso adois livros (Barash e Massachussets) e a um expres-sivo número de periódicos, dos quais 14 permitema visualização integral dos textos, destacando-se den-tre estes a Anesthesiology, Anesthesia & Analgesiae o British Journal of Anaesthesia. Com aproxima-damente 700 acessos mensais, o Programa de En-sino a Distância, com seus cursos e aulas, tambémtem despertado interesse como potente meio derevisão e sedimentação de conhecimentos. É aindapossível encontrar neste mesmo portal um Atlas deAnestesia Regional, publicação que já foi anterior-

mente enviada para cada um dos sócios. Isto tudoestá disponível diretamente no seu computa-

dor em sua casa ou no seu trabalho. Mas sevocê prefere ambientes não virtuais, existe

a Biblioteca Bento Gonçalves, na sededa SBA, no Rio de Janeiro, com 64 pe-

riódicos e diversos livros, possibili-

tando levantamentos bibliográficos, inclusive por te-lefone, com o auxílio de uma bibliotecária formada.O sócio ainda recebe em casa a Revista Brasileirade Anestesiologia, também em CD-Rom., hojeindexada na Literatura Latino Americana e do Caribeem Ciências da Saúde (LILACS), na Excerpta Médicadatabase (EMBASE) e na Scientific Electronics LibraryOn Line (SciELO). Todo este ambiente científico éarrematado por Cursos como o SAVA, Preparatóri-os para o TSA, Jornadas Estaduais, Regionais e peloCongresso Brasileiro de Anestesiologia.

Acreditamos que esta apresentação resumida doque a Sociedade oferece aos seus membros já lhetenha mostrado razões de sobra para responderpositivamente a pergunta acima. Mas existem ou-tras considerações que de forma alguma podem seresquecidas:

A SBA cumpre importante papel institucionalmantendo-se em contato constante com a ComissãoNacional de Residência Médica, buscando estabele-cer o máximo de convergência possível entre os Pro-gramas de Residência Médica e os Centros de Ensinoe Treinamento, expandindo nossa capacidade de cui-dar da qualidade da formação dos novos especialis-tas. Atuamos ainda junto às autoridades, órgãos go-vernamentais e instituições de saúde públicas e pri-vadas sempre na direção de promover a melhoriaconstante do desempenho, da segurança e da remu-neração do exercício da anestesiologia. Estes esfor-ços nem sempre dão resultados imediatos e tão pou-co são percebidos por aqueles sócios que, envolvi-dos em suas atividades, não conseguem acompanharmais atentamente esse trabalho. Seriam necessáriasintensas campanhas de divulgação para familiarizartodos os sócios com todo o trabalho da SBA e istofoge completamente a nossa capacidade financeira eas atribuições específicas da Sociedade.

Caros colegas, estamos vivendo já há vários anosem nosso país em um ambiente bastante adverso.Nestas condições o indivíduo isolado é frágil, mes-mo que pense o contrário ou se esforce para pare-cer que tem o �controle da situação�. A capacidadede aglutinação de determinados grupos e mesmode povos inteiros tem sido, ao longo da história,comprovadamente, o fator determinante do suces-so e da posição destacada que ora ocupam ou ocu-param. O isolamento deixa espaço apenas para so-luções individuais, de alcance limitado e nem sem-pre éticas, inviabilizando qualquer progresso efeti-vo nas condições de trabalho, remuneração e aténos processos de produção e difusão de conheci-mento.Canais de participação existem e devem serusados por todos aqueles que acreditam na própriacapacidade e na responsabilidade de influir nos ru-mos da nossa especialidade.

Dr. Sérgio Luiz do Logar MattosTesoureiro

Sociedade Brasileira de Anestesiologia

Por que ser membro da SBA?

Dr. Sérgio Luiz do Logar Mattos

Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 13

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Ementa: A Classificação Brasileira Hierarquizadade Procedimentos Médicos é adotada como padrãomínimo e ético de remuneração dos procedimentosmédicos para o Sistema de Saúde Suplementar.

O Conselho Federal de Medicina, no uso das atri-buições que lhe confere a Lei n° 3.268, de 30 desetembro de 1957, regulamentada pelo Decreto nº44.045, de 19 de julho de 1958, e,

CONSIDERANDO que lhe cabe, juntamente comos Conselhos Regionais de Medicina, zelar e tra-balhar, por todos os meios ao seu alcance, peloperfeito desempenho ético da Medicina e peloprestígio e bom conceito da profissão e dos quea exerçam legalmente (artigo 15, letra h da Leinº 3.268/57);CONSIDERANDO que para que possa exercer aMedicina com honra e dignidade o médico deveser remunerado de forma justa (artigo 3º do Có-digo de Ética Médica);CONSIDERANDO a aprovação da ClassificaçãoBrasileira Hierarquizada de Procedimentos Mé-

dicos, por ocasião do X Encontro Nacional dasEntidades Médicas, realizado em Brasília-DF,

em maio de 2003;CONSIDERANDO o decidido na Sessão

Plenária de 7 de agosto de 2003,

RESOLVE:

Art.1° - Adotar como padrão mínimo e ético deremuneração dos procedimentos médicos, para o Sis-tema de Saúde Suplementar, a Classificação Brasi-leira Hierarquizada de Procedimentos Médicos, in-cluindo suas instruções gerais e valores.

Continua....Art. 2°- Os valores relativos aos portes de pro-

cedimentos deverão ser determinados pelas enti-dades médicas nacionais, por intermédio da Comis-são Nacional de Honorários Médicos.

Parágrafo único � As variações, dentro das ban-das determinadas nacionalmente, serão decididaspelas Comissões Estaduais ou Regionais de Honorá-rios Médicos, levando-se em conta as peculiarida-des regionais.

Art. 3° - Revogue-se as disposições em contrário.Art. 4º - Esta resolução entra em vigor na data de

sua publicação.

Brasília-DF, 7 de agosto de 2003

Edson de Oliveira AndradePresidente

Rubens dos Santos SilvaSecretário-Geral

Resolução CFM Nº 1.673/2003 - Classificação Hierarquizada

Comissão Nacional de Implantação daClassificação Brasileira Hierarquizada de

Procedimentos MédicosComposição:

Abdon José M. Neto - Conselho Federal de Medicina (CFM)Antonio G. Pinheiro - CFMEduardo da Silva Vaz - Associação Médica Brasileira (AMB)Héder M. Borba - Federação Nacional dos Médicos (Fenam)José Erivalder Guimarães - Confederação Médica BrasileiraJosé Luiz Gomes do Amaral - AMBLincoln Freire - AMBLúcio Antônio P. Dias - AMBMárcio C. Bichara - Fenam

NotíciasNotícias

Participe da luta de implantação da Classifica-ção Brasileira Hierarquizada de ProcedimentosMédicos em seu Estado.

Procure a Comissão Estadual de HonoráriosMédicos da Associação Médica de seu Estado.

Saiba notícias a respeito da luta pela implan-

tação no site da Associação Médica Brasileirawww.amb.org.br

Endereço: Rua São Carlos do Pinhal, 324Telefone: (11) 3266-6800E-mail: [email protected]

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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 15

trangeiros. No sentido de esclarecer o assunto, transcre-vemos abaixo o parecer da nossa Assessoria Jurídica parao tema em questão;

A situação ora apresentada deve ser primeiramenteanalisada á luz da norma que rege o exercício profissionalda medicina em território nacional, por profissionais bra-sileiros ou estrangeiros que é a Lei n° 3.268, de 30 desetembro de 1957.

Referida norma, que cria os Conselhos de Medicina,assim se manifesta em seu art. 17:

�Os médicos só poderão exercer legalmente a Medici-na, em qualquer dos seus ramos ou especialidades, apóso prévio registro de seus títulos, diplomas, certificadosou cartas no Ministério da Educação e Cultura e de suainscrição no Conselho Regional de Medicina sob cuja juris-dição se achar o local de sua atividade.�

Certo é que se o médico estrangeiro obtém sua ins-crição no Conselho Regional de Medicina que na oportu-nidade, verificará a regularidade do curso (graduação)realizado, entendemos que não haveria óbice para que omesmo possa participar de prova de Título de Especia-lista.

Ademais, devemos trazer à baila a Resolução CFM 1669/2003 de 13 de junho de 2003 que dispõe sobre o exercí-cio profissional e os programas de pós-graduação no Brasildo médico estrangeiro e estabelece em seu Artigo 3o:

�Art. 3° - O médico estrangeiro, com visto permanen-te no Brasil, pode registrar-se nos Conselhos Regionais deMedicina e usufruir dos mesmos direitos dos médicos bra-sileiros quanto ao exercício profissional, exceto nos ca-sos de cargo privativo de cidadãos brasileiros, sobretudoser eleito ou eleger membros nos respectivos Conselhos,observado o disposto no artigo 2° desta resolução e deacordo com a Constituição Federal de 1988.�

Assim, entendemos que primeiramente o médico es-trangeiro deverá obter a revalidação de seu curso realiza-do no exterior para, com a inscrição no Conselho Regionalde Medicina, poder usufruir dos mesmos direitos ineren-tes aos médicos brasileiros no exercício profissional.

Atenciosamente,

Dr. Edmund Chada BaracatSecretário Geral

Dr. Aldemir Humberto Soares1o Secretário

O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no uso das atri-buições conferidas pela Lei nº 3.268, de 30 de setembrode 1957, regulamentada pelo Decreto nº 44.045, de 19de julho de 1958, e

CONSIDERANDO o disposto no parágrafo 3º, do artigo2º do regulamento a que se refere a Lei nº 3.268, de30.9.57;

CONSIDERANDO que a relação médico-paciente deveser cultivada de forma ampla, tendo o paciente o ple-no direito de receber todos os esclarecimentos a res-peito de seu diagnóstico, da maneira mais pormeno-rizada possível;

CONSIDERANDO que a melhor prática do serviço mé-dico é posta em risco caso não ocorra uma comunica-ção clara e precisa;

CONSIDERANDO a normatização, efetuada pelo Minis-tério da Educação e Cultura, para a obtenção do Certi-ficado de Proficiência em Língua Portuguesa para Es-trangeiros (CELPE-BRAS.), de acordo com as Portari-as nºs. 1.787, de 26.12.94; 643, de 1.7.98; e 693,de 9.7.98;

CONSIDERANDO o decidido em sessão plenária, reali-zada em 10 de dezembro de 2003,

RESOLVE:

Art. 1º - O requerimento de inscrição do médico estran-geiro deverá conter, além de toda a documentação pre-vista no artigo 2º do regulamento aprovado pelo Decretonº 44.045/58, o Certificado de Proficiência em Língua Por-tuguesa para Estrangeiros (CELPE-BRAS), em nível avan-çado, expedido por instituição oficial de ensino.

Art. 2º - Esta resolução entra em vigor na data de suapublicação;

Art. 3º - Revoga-se a Resolução CFM nº 1.620/01.

Brasília-DF, 10 de dezembro de 2003

Edson de Oliveira AndradePresidente

Rubens dos Santos SilvaSecretário-Geral

Resolução CFM nº 1.712/2003

Médicos estrangeirosRealização de prova de Título de Especialista

U ltimamente, a AMB tem recebido alguns ques-tionamentos acerca da permissão para realizaçãode prova de Titulo de Especialista por médicos es-

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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 16

Estabelece parâmetros de segurança que devem serobservados nas cirurgias de lipoaspiração, visando garantirao paciente o direito de decisão pós-informada e aosmédicos, os limites e critérios de execução.

O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no uso dasatribuições que lhe confere a Lei nº 3.268, de 30 desetembro de 1957, regulamentada pelo Decreto nº 44.045,de 19 de julho de 1958, e

CONSIDERANDO que cirurgias de lipoaspiração ocupam,hoje, elevado percentual dentre as cirurgias plásticasno país;CONSIDERANDO casos de intercorrências ecomplicações na execução da referida técnica, emdiversos locais do país;CONSIDERANDO a multiplicidade de condutas adotadasna execução da técnica;CONSIDERANDO a liberalidade existente em relação aoscuidados a serem tomados quando da indicação eexecução da técnica;CONSIDERANDO que a saúde do ser humano é o alvomaior da atenção do médico, em benefício da qualdeverá agir com o máximo de zelo e o melhor de suacapacidade profissional (art. 2º do CEM);CONSIDERANDO que ao médico cabe zela e trabalharpelo perfeito desempenho ético da Medicina e peloprestígio e bom conceito da profissão (art. 4º do CEM);CONSIDERANDO que é vedado ao médico efetuarprocedimentos sem o esclarecimento e o consentimentoprévios do paciente ou de seu responsável legal, salvonos casos de iminente perigo de vida (art. 46 do CEM);CONSIDERANDO que é vedado ao médico desrespeitaro direito de livre decisão do paciente quanto à execuçãode prática terapêutica (art. 56 do CEM);CONSIDERANDO os conhecimentos científicosadquiridos até o presente momento e o estado atualda arte médica;CONSIDERANDO o decidido em sessão plenária de 10de dezembro de 2003, resolve:Art. 1º - Reconhecer a técnica de lipoaspiração como

válida e consagrada dentro do arsenal da cirurgia plástica,com indicações precisas para correções do contorno corpo-ral em relação à distribuição do tecido adiposo subcutâneo.

Art. 2º - Que as cirurgias de lipoaspiração não devemter indicação para emagrecimento.

Art. 3º - Que há necessidade de treinamento especificopara a sua execução, sendo indispensável a habilitação pré-via em área cirúrgica geral, de modo a permitir a aborda-gem invasiva do método, prevenção, reconhecimento e tra-tamento de complicações possíveis.

Art. 4º - Que as condutas pré-operatórias devem ser asmesmas adotadas para quaisquer atos cirúrgicos, preven-do, além de apurada anamnese e exame físico, as avalia-ções clínicas, laboratoriais e pré-anestésicas necessárias.

Art. 5º - Que as cirurgias de lipoaspiração devem ser exe-cutadas em salas de cirurgias equipadas para atendimentode intercorrências inerentes a qualquer ato cirúrgico.

Art. 6º - Nas sedações endovenosas, bloqueios peri-durais, raquianestesias e anestesias gerais é obrigatória a

participação do anestesiologista cuja presença só é dis-pensável quando o ato cirúrgico for de pequeno porte eexecutado sob anestesia local sem sedação endovenosa.

Parágrafo 1º - Quando prevista a participação do aneste-siologista, conforme o caput deste artigo, a indicação dotipo de anestesia a ser empregada deve ser de sua estritadecisão, sempre com vista ao pleno comprimento da Reso-lução nº 1.363/93.

Parágrafo 2º - O paciente ou seu responsável legal deveter prévio esclarecimento sobre o tipo de anestesia indica-do, e manifestar seu consentimento.

Parágrafo 3º - Deve ser motivo de vigilância apurada apossibilidade de intoxicação por anestésicos locais e vasosconstritores, mediante identificação precoce de sinais esintomas já conhecidos desta condição.

Art. 7º - A monitorização das variáveis hemodinâmicase do débito urinário deve ser observada de maneiracriteriosa para a adequada reposição volêmica.

Parágrafo único � O apurado controle de líquidosinfiltrados mais líquidos infundidos e, também, do volumeaspirado deve ser feito para evitar a super-hidratação oua desidratação e seus efeitos indesejáveis.

Art. 8º - Que em vista da possibilidade de reposiçãohematológica, aventada no pré-operatório, tal fato deve sercomunicado ao paciente, para conhecimento e decisão.

Art. 9º - Que os volumes aspirados não devem ultra-passar 7% do peso corporal quando se usar a técnicainfiltrativa; ou 5% quando se usar a técnica não-infiltrativa.Da mesma forma, não deve ultrapassar 40% da área cor-poral, seja qual for a técnica usada.

Parágrafo 1º - Casos que ultrapassem os parâmetrosprevistos no caput deste artigo e que possuam indicaçãomédica de exceção têm sua execução restrita a ambientesde estrutura material hospitalar completa, sendo especifi-camente documentados e com nomeação explícita do ci-rurgião responsável pela indicação e execução do trata-mento.

Parágrafo 2º - Deve ser evitada, no mesmo ato cirúrgi-co, a coincidência dos parâmetros máximos acima citados;

Parágrafo 3º - Considera-se volume aspirado o materialcoletado sobrenadante.

Art. 10 - Que a associação com procedimentos cirúrgi-cos outros deve ser evitada quando as relações entre ovolume e a área corporal estejam próximas ao máximoadmitido.

Art. 11 - Que devem ser tomadas medidas preventi-vas usuais para a ocorrência a de TVP e acidentes trombo-embólicos.

Art. 12 - Que a alta do paciente deve observar os parâ-metros estabelecidos na Resolução CFM nº 1.409/94, mes-mo para os pacientes em regime não�ambulatorial.

Art. 13 - Esta resolução entra em vigor na data de suapublicação.

Edson de Oliveira AndradePresidente

Rubens dos Santos SilvaSecretário-Geral

Resolução nº 1.711/2003, CFM reconhece lipoaspiração

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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 17

O Presidente da CET (Comissão de Ensino eTreinamento) falou que umas das metas de 2004 évalorizar o �Ensino à distância�. O objetivo é que os sóciose centros de ensino acessem mais a este programa,principalmente pelo seu baixo custo.

O Presidente da Comissão do TSA planeja um estudopara que se tenha maior proveito nas provas. Junto com aCET desenvolverá trabalho de estudo para renovação doTSA.

A nova editora da RBA, falou de seus planos e damanutenção do padrão da nossa revista científica.

A Comissão de Normas Técnicas e Segurança planejaelaborar um guia para manuseio da via aérea difícil, bemcomo cobrar o cumprimento da resolução RDC09/2001sobre etiquetagem de ampolas.

A Comissão de Estatuto, Regulamentos e Regimentosterá este ano bastante trabalho na adequação de nossoEstatuto, Regulamentos e Regimentos ao novo Código CivilBrasileiro.

A Comissão de Honorários Médicos deverá desenvolverprojeto junto ao Ministério da Saúde, visando implementarmelhoras no SUS.

A Comissão de saúde Ocupacional desenvolve projetojunto ao CFM sobre notificação de dependentes químicos,bem como junto a ABNT regulamentação do uso do látex.

Reunião Diretoria SBA com Presidentes de ComissõesPermanentes e Editora da RBA em 10/01/2004

DA ESQUERDA PARA DIREITA: Sentados - Diretoria da SBA: JurandirCoan Turazzi, Sérgio Luiz do Logar Mattos, Ismar Lima Cavalcanti, ConsueloPlemont Maia, Pedro Thadeu Galvão Vianna, João Aurílio Rodrigues Estre-la, Roberto Bastos da Serra Freire. Em pé � Judymara Lauzi Gozzani(RBA), João Eduardo Charles (CSPA), Carlos Alberto da Silva Jr (CAI),Antônio Roberto Carraretto (CNTS), Eduardo Ferreira de Oliveira Filho(CHM),José Abelardo Garcia de Meneses (CERR), Maria Anita CostaSpíndola Bez Batti (CSO), Pedro Paulo Tanaka (CE.TSA)

1 - DIRETORIAPresidente: Pedro Thadeu Galvão ViannaVice-presidente: Roberto Bastos da Serra FreireSecretário Geral: Consuelo Plemont MaiaTesoureiro: Sérgio Luiz do Logar MattosDir. Dep. Administrativo: João Aurílio Rodrigues EstrelaDir. Dep. Def. Profissional: Jurandir Coan TurazziDir. Dep. Científico: Ismar Lima Cavalcanti

2 - COMISSÃO DE ENSINO E TREINAMENTOAmérico Massafuni Yamashita - PresidenteElaine Aparecida Felix FortisJoão AbrãoLígia de Andrade da Silva Telles MathiasLuiz Bomfim Pereira da Cunha - SecretárioMário Nazareth Chaves Fáscio

3 - COMISSÃO EXAMINADORA DO TÍTULO SUPERIOR EMANESTESIOLOGIAJosé Mariano Soares de MoraesLuis Antônio dos Santos Diego - SecretárioMarcius Vinicius Mulatinho MaranhãoPedro Paulo Tanaka - PresidenteRicardo Carvalhaes MachadoRogean Rodrigues Nunes

4 - COMISSÃO DE ESTATUTO, REGULAMENTOS EREGIMENTOSIrimar de Paula PossoJosé Abelardo Garcia de Meneses - PresidenteJosé Mauro Mendes Gifoni

5 - COMISSÃO DE NORMAS TÉCNICASAntônio Roberto Carraretto - PresidenteManoel Rodrigues Medeiros NetoOscar César Pires

6 - COMISSÃO DE ASSUNTOS INTERNACIONAISAlfredo Augusto Vieira PortellaCarlos Alberto da Silva Junior - PresidenteEdisio Pereira

7 - COMISSÃO DE HONORÁRIOS MÉDICOSAntônio Fernando Pedroza MonteiroEduardo Ferreira Oliveira - PresidenteHaroldo de Oliveira Torres

8 - COMISSÃO DE SAÚDE OCUPACIONALCristina Barreto Campello RoichmanGastão Fernandes Duval Neto - PresidenteMaria Anita Costa Espíndola Bez Batti

SBA mandato 2004

A Comissão de Assuntos Internacionais fará trabalhopara continuarmos sendo inseridos no contexto mundial,tal qual como merecemos.

Dr. João Aurílio Rodrigues EstrelaDir. Depto. Administrativo

SBA mandato 2004

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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 18

9 - COMISSÃO DE SINDICÂNCIA DE PROCESSOADMINISTRATIVOCarlos Alberto de Souza MartinsFernando FlorêncioJoão Eduardo Charles - PresidenteJoão José Lapa JúniorMarcos Botelho da Fonseca LimaMaria Lucia Bomfin Arbex

10 - CONSELHO FISCAL

10.1 - MEMBROS EFETIVOSIldo MeyerRohnelt Machado de OliveiraSebastião Monte Neto - Presidente

10.2 - MEMBROS SUPLENTESAlcebíades Vitor Leal FilhoJosé Maria Correa da Silva

11 - SECRETÁRIO DO CONSELHO DE DEFESAPROFISSIONALMaria Jucinalva Lima Costa

12 - REVISTA BRASILEIRA DE ANESTESIOLOGIACo-Editor � Gastão Fernandes Duval NetoEDITOR CHEFE � Judymara Lauzi Gozzani

13 - COMITÊS

13.1 - ANESTESIA AMBULATORIALAntonio BedinLuiz Marciano CangianiRaimundo Rebuglio

13.2 - ANESTESIA CARDIOVASCULAR E TORÁCICAGlória Maria Braga PotérioJordão Chaves de AndradeMarcius Vinícius Mulatinho Maranhão

13.3 - LOCO-REGIONALAdilson HamajiAntonio Fernando CarneiroEliana Marisa Ganem - Presidente

13.4 - ANESTESIA EM OBSTETRÍCIACarlos Othon Bastos - PresidenteMárcio de Pinho MartinsRosa Inês Costa Pereira

13.5 - ANESTESIA EM PEDIATRIAEmília Aparecida ValinettiMiriam Nóbrega Rodrigues Pereira - PresidenteSatico Nomura

13.6 - REANIMAÇÃO E ATENDIMENTO AOPOLITRAUMATIZADOMarcos Guilherme Cunha CruvinelNadia Maria da Conceição DuarteRailton Cesar Abrantes

13.7 - ANESTESIA VENOSAAirton BagatiniAna Carolina Carneiro Leão FalcãoRogério Luiz da Rocha Videira - Presidente

13.8 - DORAntonio Argolo Sampaio Filho - PresidenteJoão Batista SantosOnofre Alves Neto

13.9 - HIPERTERMIA MALÍGNAJosé Luiz Gomes do AmaralLuiz Bomfim Pereira CunhaMaria Anita Spíndola Baz Batti

13.10 - VIA-AÉREAClaudia LutkeFabio Maurício Topolski - PresidenteMarcelino Jager Fernandes

Indicação Conselho SuperiorPRESIDENTE CONSELHO SUPERIOR � 2004Esaú Barbosa Magalhães Filho

Abram Berenstein SAESPAltamirando Lima de Santana SAEBAntonio Carlos Andrés SAMGAntonio Carlos Castro Dias SAESPCarlos Heitor Rodrigues Lima SARGSGeraldo Evaristo C. Pereira SAMGGilda Moraes Labrunie SAERJJoao Christoph Jose Becker SAESPJoarez Barbosa Prudente SAEGOLéo Freitas de Mattos SAEPALuiz Carlos Miranda Rocha Pereira SAECLuiz Tsuha SAESPMaria dos Prazeres Barbalho Simonetti SAESPNalzira Marques Neder SAMGNelson Mariano Martins SAESPNewton da Silva Carvalho Leme SAERJPaulo Uchoa Ribeiro SADIFPedro Paulo da S. Gonçalves SAESPPedro Paulo Salgado Veiga SAMGRafael de Araújo Cançado SAMGRegis Silva Manata SAEGOSalomão Wilner SAERJWaldiro Quaresma do Rosário SAEB

Remidos 2004

TEAInformamos que, em razão do aumento dos custos

para confecção dos Títulos de Especialista, no períododezembro/2001 a dezembro/2003, estamosreajustando, para vigorar a partir de 1o de janeirode 2004, a taxa de confecção do Título de Especialistapara R$ 150,00 (cento e cincoenta reais), pordiploma, e a da 2a via do Título ou Certificado deÁrea de Atuação, para R$ 300,00 (trezentos reais).

Sendo o que se apresenta para o momento,subscrevemo-nos

Dr. Amilcar Martins Giron1o Tesoureiro

Dr. José Alexandre de Souza Sittart2o Tesoureiro

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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 19

Encontros, reencontros e muitaemoção marcaram o jantar decomemoração dos 50 anos deatividades da SAEB. O evento, foirealizado no Hotel Fiesta no último dia24 de outubro, que ficou pequeno paraabrigar as mais de 200 pessoas queforam brindar o jubileu de ouro de umadas sociedades mais atuantes e maisreconhecidas pela classe médica.

A alegria dos participantes foi atônica da festa, em especial com oreencontro dos ex-presidentes daentidade que foram condecorados comuma medalha comemorativa pelos 50anos de luta da entidade. �Foi muitobom podermos estar todos juntos efazermos uma breve retrospectivadeste período de luta da nossacategoria�, disse a presidente daSAEB, Jucinalva Costa.

Segundo ela, o pioneirismo dosprimeiros presidentes frutificou. Hojea SAEB está presente no cotidiano dosanestesiologistas baianos, semprepromovendo a qualificação profissionale lutando por melhores condições detrabalho e por uma remuneração jus-ta.

Após a composição da mesa, foiexibido um vídeo sobre os avançosda anestesiologia no Brasil e no mun-do. Representando o presidente daABM, José Carlos Brito, que não podeestar presente ao evento, JoséSiquara falou sobre a atual conjuntu-ra que envolve os médicos aneste-siologistas e os planos de saúde econclamou a todos os presentes a seunirem na luta pela implantação daClassificação Brasileira Hierarquizadade Procedimentos Médicos. JecéBrandão não economizou palavraspara elogiar os anestesistas baianos.Segundo ele, o movimento médicoestá em festa, pois a SAEB �é umexemplo para os 12 mil médicos queatuam no Estado�. �Nos últimos 50anos a SAEB sempre esteve na van-guarda dos interesses da categoria.Precisamos aprender com vocês.Onde estiverem os anestesistas nóstambém estaremos. A vitória da lutaatual, travada contra a opressão dosplanos de saúde, terá reflexos paratodos nós�, disse ele.

Falando em nome do Sindicatodos Médicos, Meira disse o Movi-mento Pela Remuneração Justa eValorização da Saúde, que une to-dos os prestadores de serviços dasoperadoras de saúde tem o objeti-vo de resgatar o valor que o médi-co sempre teve na sociedade. Odiretor do Sindimed parabenizou aSAEB não só pela passagem dosseus 50 anos de atividades, comotambém pela posição de vanguar-da adotada pela entidade na defe-sa profissional.

O presidente da Coopanest e tam-bém presidente da Febracan, Dr.Carlos Eduardo Araújo, destacou aimpor tância do movimento dosanestesiologistas para a classe médi-ca como um todo: �a nossa sociedadetem a marca da combatividade, é umexemplo de união para as demais epara a classe médica, e precisamos nosutilizar disto para lutar pela nossavalorização profissional. Precisamosfortalecer os nossos órgãos de classepara que a classe médica se erga e seconscientize da necessidade de não sesubmeter às empresas de planos de

Alegria e muita emoção nos50 anos da SAEB

saúde, impedindo o aviltamento dosnossos honorários que sofrem a cadadia o desgaste daqueles que vêem notrabalho médico só os lucros e umafonte inesgotável de proveitos�, disseele.

Ex-presidentes homenageadosnos 50 anos da entidade

Milton Marques da Luz, MenandroAugusto Leão de Faria, Eduardo LinsFerreira de Araújo, José Carrera, Re-nato Valadares Carvalho, WalterVianna, Valdir Cavalcanti Medrado,Oliveiros Guanais de Aguiar, PauloEduardo Guimarães de Freitas,Boanerges Carneiro Rocha, Clício Oli-veira da Costa, Altamirando Lima deSantana, José Alves da Rocha, CarlosEdvaldo Coelho Lima, José Siquara daRocha Filho, Luciano dos Santos Garri-do, Paulo Cézar Medauar Reis, JoséAbelardo Garcia de Menezes, CarlosEduardo Aragão de Araújo, AurinoLacerda Gusmão, Maria Lúcia BonfimArbex e Maria Jucinalva Lima Costa.

DA ESQUERDA PARA DIREITA: Sentados: Renato Valadares, Walter Vianna, Maria Jucinalva,Eduardo Lins, Maria Lúcia Arbex e Altamirando Lima de Santana. Em pé: Luciano Garrido,Clício Oliveira, Oliveiros Guanais, Boanerges Carneiro Rocha, José Siquara, José Alves daRocha, Carlos Eduardo, José Abelardo, Aurino Lacerda e Paulo Eduardo Guimarães de Freitas.

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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 20

ESTATUTO DA SBA

Devido à aprovação do novo Estatuto já adequado ao Código CivilBrasileiro, todas as propostas de alteração estatutária constantesoriginalmente do Boletim Agenda ficaram tecnicamente prejudica-das. Assim sendo, as propostas referentes a alterações no Estatutoda SBA, serão encaminhadas como recomendação da Assembléiade Representantes à Diretoria, para inserção no boletim agenda dapróxima Assembléia de Representantes e/ou para que sirvam, quan-do possível, de orientação quanto a rotinas a serem seguidas no anode 2004, até que os temas estejam devidamente regulamentadosem instrumentos próprios, anexos ao novo estatuto, mas não comopartes integrantes do mesmo, e sejam discutidos e votados por ARem 2004.

Art. 13 � Recomendação à diretoriaCritérios para admissão de Membro Adjunto:I - Seja indicado por dois membros ativos da SBA;II - Apresente Certificado de Conclusão de Residência Médica emAnestesiologia expedido por uma instituição credenciada pela Co-missão Nacional de Residência Médica (CNRM) para desenvolverprograma de Residência, ou;III - Comprove exercer a anestesia há no mínimo cinco anos, ou;IV - Apresente certificado de conclusão de curso de especializaçãorealizado no exterior assinado pelo Responsável e acompanhado dehistórico detalhado do mesmo. Este certificado deverá ser analisa-do pela Comissão de Ensino e Treinamento e obter a aprovação porparte desta Comissão.Parágrafo único � Os Membros Adjuntos poderão passar a Mem-bros Ativos desde que preencham as condições previstas no Regu-lamento para Mudança de Categoria de Adjunto para Ativo.Art. 69 � Recomendação à DiretoriaO Departamento Científico será integrado pela Revista Brasileirade Anestesiologia, pela Comissão de Ensino e Treinamento, pelaComissão de Normas Técnicas e Segurança em Anestesia, pelaComissão Examinadora do Título Superior em Anestesiologia e pe-los Comitês.Art. 79 � Recomendação à DiretoriaOs Comitês abrangerão as seguintes áreas: Anestesia Ambulatorial,Anestesia em Cirurgia Cardiovascular e Torácica, Anestesia emObstetrícia, Anestesia em Pediatria, Anestesia Loco-Regional,Anestesia Venosa, Dor, Hipertermia Maligna, Reanimação e Atendi-mento ao Politraumatizado e Via Aérea Difícil.Art. 96 � Recomendação à DiretoriaO Anestesia em Revista, editado no mínimo trimestralmente, desti-na-se à publicação das atividades associativas da SBA e de suasRegionais sob a responsabilidade de um redator indicado pela Dire-toria.

REGIMENTO DA ASSEMBLÉIA DE REPRESENTANTES

Art. 51 � As deliberações da AR serão gravadas e transcritas em Ataassinada pelo Presidente, 1° e 2º Secretários da AR.Parágrafo Único � A Ata da AR também será arquivada ele-tronicamente.

REGIMENTO DO CONSELHO DE DEFESA PROFISSIONAL

Art. 7o � Ao Secretário compete: I � Organizar, redigir e ler as Atasdas reuniões, encaminhando-as à Secretaria da SBA para arquiva-mento.

REGIMENTO DA COMISSÃO DE ENSINO E TREINAMENTO

Art. 6° - VI � Parágrafo único � A Comissão, constatando através devistoria, irregularidades em Centros de Ensino e Treinamento, deve-rá atender ao Art. 45 do Regulamento dos Centros de Ensino e Trei-namento.

REGULAMENTO DOS CENTROS DE ENSINO ETREINAMENTO

Art. 2O - V � Proporcionar o mínimo de 330 atos anestésicos ousetecentas horas anuais de treinamento prático em anestesia paracada ME, abrangendo,...;Art. 5O Inciso IV � ExclusãoArt. 60 � Parágrafo único: O(s) hospital(is) afiliado(s) tem(êm) porfinalidade complementar a formação do ME, que deverá se dar,prioritariamente, no Hospital Sede.Art. 13 � O número de médicos em especialização em cada CETpoderá ser reduzido conforme o constante nos artigos 19, 37, 41,42 e 45 deste Regulamento.Art. 37 - § 3° � Em caso de reincidência no período de 5 anos, amulta prevista no parágrafo 1º dobrará e haverá redução de 50%(cinqüenta por cento) do número de vagas para Médicos em Especi-alização de 1º ano (ME1) para o próximo período letivo, podendo aComissão de Ensino e Treinamento recomendar à Diretoria revoga-ção do credenciamento, respeitado o disposto no artigo 52 desteRegulamento.Art. 17 Inciso III � Comparecer ou enviar representante devidamen-te credenciado, membro do mesmo CET, à reunião dos Responsá-veis por CET com a Comissão de Ensino e Treinamento, em atençãoaos artigos 3º e 4º do Regimento da Comissão de Ensino e Treina-mento.Art. 43 � ExclusãoArt. 44 a 47 � Renumeração - Art. 44 passa a Art. 43; Art. 45 passaa Art. 44; Art. 46 passa a Art. 45; Art. 47 passa a Art. 46.Art. 47 � A solicitação de credenciamento de hospital afiliado im-plicará na realização de vistoria no CET solicitante, a critério daDiretoria, após parecer da Comissão de Ensino e Treinamento.Parágrafo único: As despesas decorrentes desta vistoria correrãopor conta do solicitante.

Art. 48 III � Descrição do hospital sede e do(s) afiliado(s).

REGULAMENTO PARA MUDANÇA DE CATEGORIA DEADJUNTO PARA ATIVO

Art. 1º I � Ser aprovado em prova escrita com nível de Curso deEspecialização da SBA, realizada por ocasião do Congresso Brasi-leiro de Anestesiologia, sob competência da Comissão de Ensino eTreinamento.Art. 5º § 3º � Cada examinador argüirá o candidato sobre, no mínimo,cinco pontos, a seu critério, do programa teórico dos Cursos deEspecialização da SBA, os quais deverão ser diferentes do(s)utilizado(s) pelo(s) examinador(es) precedente(s).Art. 7º � O programa para o exame é o programa teórico utilizadopela Comissão de Ensino e Treinamento para os Cursos de Especi-alização da SBA.Art. 8º � Exclusão

Assembléia de representantes 2004Alterações ao Estatuto, Regulamentos e Regimentos da SBA,

aprovadas na Assembléia de Representantes de 2003 - Brasília

Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 20

Assembléia de Representantes

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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 21

Art. 9º a 14 � Renumeração � Art. 9º passa a Art. 80.; Art. 10 passaa Art. 9º; Art. 11 passa a Art. 10; Art. 12 passa a Art. 11; Art. 13passa a Art. 12; Art. 14 passa a Art. 13.

PROGRAMA TEÓRICO DAS PROVAS PARA PASSAGEM DEMEMBRO ADJUNTO PARA MEMBRO ATIVO: Exclusão do programa

REGULAMENTO DAS PROVAS ESCRITA E ORAL PARAMÉDICOS NÃO MEMBROS DA SBAArt. 4º § 3º � Cada examinador argüirá o candidato sobre, no míni-mo, cinco pontos, a seu critério, do programa teórico dos Cursos deEspecialização da SBA, os quais deverão ser diferentes dos utiliza-dos pelo(s) examinador(es) precedente(s).Art. 6º � O programa para o exame é o programa teórico utilizadopela Comissão de Ensino e Treinamento da SBA para os Cursos deEspecialização da SBA.Art. 8º a 12 � Renumeração � Art. 8º passa a Art. 7º; Art. 9º passaa Art. 8º; Art. 10 passa a Art. 9º; Art. 11 passa a Art. 10; Art. 12passa a Art. 11.

PROGRAMA TEÓRICO DAS PROVAS ESCRITA E ORAL PARAMÉDICOS NÃO MEMBROS DA SBA: Exclusão do programa

NORMAS PARA OBTENÇÃO DO CERTIFICADO DE ÁREA DEATUAÇÃO EM DOR

Art. 7o � Os valores da pontuação serão os seguintes:I. Curso de formação na área de Dor da SBA:§ 1º � Aprovação nos 10 módulos teóricos � 60 pontos§ 2º � Estágio prático em Serviços de Dor credenciados pela SBA,totalizando, no mínimo, 400 (quatrocentas) horas � 40 pontos.

Renumerar incisos I a XIV respectivamente para II a XV.

REGIMENTO DA COMISSÃO DE NORMAS TÉCNICAS ESEGURANÇA EM ANESTESIA.

CAPÍTULO I Da Comissão, Finalidades e Constituição

Art. 1º � A Comissão de Normas Técnicas e Segurança em Aneste-sia (CNTSA) é uma Comissão Permanente da SBA consoante aoartigo 69 do Estatuto.Art. 2º � A CNTSA destina-se a tratar de assuntos de normas técni-cas e de segurança em anestesia nos aspectos científico, técnico eindustrial.Art. 3º � Estimular a adoção de normas técnicas e incentivar suaimplantação.Art. 4º � Estimular a implementação de medidas que incrementema segurança do ato anestésico.Art. 5º � Incentivar o intercâmbio com organizações similares, na-cionais e estrangeiras.Art. 6º � Divulgar em quaisquer níveis, assuntos relativos a normastécnicas e segurança em anestesia.Art. 7º � Representar a SBA, a pedido da Diretoria, em reuniões quetratem de normas técnicas e segurança em anestesia.Art. 8º � A CNTSA será composta por membros eleitos, indicados erepresentantes§ 1° � Dos membros eleitos:I - Serão três associados ativos da SBA, portadores do Título Supe-rior em Anestesiologia.II - Os membros eleitos da CNTSA serão admitidos de acordo como Estatuto da SBA em vigor.III - Os membros eleitos elegerão um Presidente, um Secretário eum Supervisor.§ 2° � Dos membros indicados:I - Serão os coordenadores das subcomissões especializadas.II - Os membros indicados o serão pelos membros eleitos, neces-sitando do aval da Diretoria da SBA.III - Os membros indicados, quando anestesiologistas, deverão sermembros da SBA.§ 3° � Dos membros representantes:I - Os membros da SBA representantes na CLASA e WFSA, na áreade Normalização e Segurança, indicados pela Diretoria da SBA, apósconsulta à CNTSA.II - Os membros da SBA indicados pelas respectivas Regionaispara a CNTSA.Art. 9° � São as seguintes as subcomissões da CNTSA:I- Subcomissão de Risco Profissional.II - Subcomissão de Implantação de Normas.III - Subcomissão de Incidentes e Acidentes em Anestesia.IV - Subcomissão de Qualidade e Segurança em Anestesia.Parágrafo único � Subcomissões poderão ser criadas ou extintas acritério da CNTSA.

CAPÍTULO II Das Atividades

Art. 10 � A CNTSA reunir-se-á, com todos os seus membros, logoapós a AR.Art. 11 � Os membros eleitos reunir-se-ão pelo menos mais duasvezes no ano, no primeiro semestre, durante a JASB e no segundosemestre antes do CBA.Art. 12 � Compete ao Presidente da CNTSA presidir as reuniões daComissão e enviar relatórios para a Diretoria da SBA.Art. 13 � Compete ao Secretário da CNTSA registrar em livro de Atapróprio, os assuntos discutidos durante as reuniões, assim comoreceber os relatórios, registrando-os devidamente.Art. 14 � Compete ao Supervisor a supervisão, orientação e coorde-nação das atividades exercidas pelos representantes.Art. 15 � Os coordenadores das subcomissões poderão formarGrupos de Trabalho, constituídos por elementos de dentro e/ou forado quadro da SBA, devidamente autorizados pela CNTSA, para estu-do de assuntos especificados.Art. 16 � Os coordenadores das subcomissões enviarão relatóriode suas atividades ao Secretário da CNTSA.Art. 17 � Os representantes das Regionais deverão divulgar, incen-tivar e estimular a aplicação de Normas e Padrões, no âmbito deseus respectivos Estados, sob a orientação da CNTSA.Art. 18 � A pedido da Diretoria da SBA, a CNTSA poderá vistoriarinstalações relativas à Anestesiologia.Art. 19 � A CNTSA enviará relatório anual de suas atividades aoDiretor do Departamento Científico da SBA.Art. 20 � A CNTSA indicará anualmente um membro da SBA paraeleição durante a AR. CAPÍTULO III Das Disposições Gerais.Art. 21 � O presente Regimento poderá ser reformado no todo ouem parte pela Assembléia de Representantes, mediante propos-ta:I - Da Diretoria da SBA.II - De mais de 20% dos Representantes da AR.III - Da própria Comissão.IV - Quando a iniciativa partir da Diretoria, ou da AR, deverá seracompanhada de parecer da CNTSA.Parágrafo único � As propostas deverão ser estudadas pela CERRno que se refere à compatibilidade com o Estatuto e outras implica-ções legais.

REGULAMENTO DO CALENDÁRIO CIENTÍFICO DA SBA

Art. 4º � Poderão ser inscritas no Calendário Científico da SBA: I �Reuniões científicas de caráter nacional e internacional patrocina-das pela SBA. II � Reuniões científicas nacionais e internacionais deinteresse da SBA.

CÓDIGO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DA SBA(Renumeração)Art. 16 � O Presidente da C.I., ao receber os autos conclusos, abriráo prazo de 15 (quinze) dias para apresentação das razões finais.Art. 17 � As partes serão notificadas dos atos processuais, asse-gurando-lhes vistas ao processo na secretaria da SBA, ou a pedidopor manifestação formalizada ao Presidente da C.I., através da re-messa postal dos documentos juntados aos autos, desde a últimaoportunidade em que coube ao interessado falar nos autos.Art. 18 � Encerrada a instrução do processo, o relator deverá apre-sentar, no prazo máximo de 15 (quinze dias), ao Presidente da C.I.,relatório circunstanciado da Instrução, no qual fará juízo de valoracerca dos fatos.Art. 19 � O revisor disporá de 30 (trinta) dias, prorrogáveis por igualperíodo, para apresentar relatório circunstanciado ao Presidente.

Comissão de Estatuto, Regulamentos e Regimentos

Componentes da Mesada Assembléia deRepresentantes/2003Da esquerda paradireita: Dr. Irimar dePaula Posso(Presidente), Dra.Maria Lúcia BomfimArbex (Segundasecretária) e Dr. CarlosEduardo Lopes Nunes(Primeiro Secretário)

Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 21

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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 22

Matéria da CapaMatéria da Capa

Nasci no final da segunda guerra mundial, filho demédico que clinicou por 53 anos e me ensinou os princí-pios da verdade, justiça e honestidade, o valor do tra-balho e, sobretudo, o exercício do amor incondicional.

Com minha mãe, aprendi o respeito pelo outro,pelo diferente, e o valor dos sentimentos e da emo-ção, a disposição para o trabalho e a coragem parao enfrentamento.

Sendo o último de uma prole de 4 filhos, meusirmãos serviram de exemplo na luta pela vida.

Com os padres do Colégio Antônio Vieira, apren-di o valor da contra-argumentação, da competiti-vidade e da auto-exigência.

Cursei Medicina na década de 60, quando o golpemilitar trouxe desestabilização social e sofrimento.

O encontro comigo mesmo iniciou-se em São Pau-lo, quando da residência na USP, tendo como mode-lo o Prof. Gil Soares Bairão. Após completar a minha

formação como Anestesiologista, fui para Botucatu,onde encontrei cabeças especiais, repletas de

sonhos com idéias renovadoras e arrojadas,agentes de transformação. Mergulhei no

estudo com prazer e perseverança e nãoparei mais. Tive a felicidade de com-

por o primeiro Departamento de

Anestesiologia doBrasil, onde a diver-sidade é respeitadae prevalece uma lin-guagem comum, on-de competitividadeé saudável, promo-vendo o crescimen-to em harmonia ebeneficiando todos.Daí os muitos prêmi-os, publicações, te-ses, orientações e, sobretudo, a atividade realmen-te formadora do Departamento, que reconheço quan-do encontro ex-alunos crivando o Brasil todo, comsucesso.

Em 70 somei meus sonhos com minha com-panheira Maria José, que foi preparada para meacompanhar passo-a-passo. Meus três filhos- Isabela,Gisela e Pedro Filho - são os frutos que ora amadure-cem e que tenho a alegria de servir e apoiar.

Meus colegas são minha escola profissional, quan-do me ensinam a arte de produzir, de aglutinar, deperseguir ideais comuns e de ter a coragem de en-frentar as batalhas, abrindo espaços para nossa es-

Discurso Presidente 2004

Posse Diretoria SBA

Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna

DA ESQUERDA PARA DIREITA: Dra. Consuelo Plemont Maia (Secretária Geral da SBA), Dr. Manuel Galindo Arias (Presidente daCLASA), Dr. Esaú Barbosa Magalhães Filho (Presidente 2003 da SBA), Dr. João Aurílio Rodrigues Estrella (Dir. Depto. Administrativo daSBA), Dr. Sérgio Luiz do Logar Mattos (Tesoureiro da SBA), Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna (Presidente da SBA), Dr. Roberto Bastos daSerra Freire (Vice-Presidente da SBA), Dr. Ismar Lima Cavalcanti (Dir. Depto. Científico da SBA), Dr. Jurandir Coan Turazzi (Dir. Depto.Defesa Profissional da SBA), Dr. José Roberto Nociti (Membro do Comitê Executivo da WFSA), Dr. Carlos Eduardo Aragão de Araújo(Presidente da FEBRACAN), Dr. José Luiz Gomes do Amaral (Vice-Presidente Região Centro Sul da AMB).

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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 23

pecialidade, resgatando a dignidade e promovendo a uniãoassociativa. Os cargos que tenho ocupado muito exigiram,mas me ofereceram oportunidade de crescimento e dematuridade.

O meu mais recente desafio tem sido a orientação cien-tífica dos colegas da Faculdade de Medicina de São Josédo Rio Preto.

É grande a minha satisfação trabalhar com experien-tes, competentes e abnegados colegas da Diretoria e po-der contar com o apoio de responsáveis e eficientes funci-onários da SBA.

Minhas metas estão baseadas nos objetivos comuns, narepresentatividade da nossa Sociedade, nacional e interna-cionalmente, pois, sem dúvida, somos uma das Associaçõesmais importantes do mundo e temos que ocupar o espaçoque nos cabe. Investindo no futuro, dedicarei especial aten-ção à Educação Continuada. Lutarei pela consolidação e am-pliação dos espaços conquistados, incentivando a criaçãodos consultórios de avaliação pré-anestésica e a participa-ção do Anestesiologista na área de atuação da dor.Como

Antes que a figura do presidente da SBA 2003 passe aser apenas um retrato na parede, gostaria de comparti-lhar com vocês alguns aspectos do manda-to concluído há poucos dias.

Desde a posse até aqui, muito aconte-ceu, foram 365 dias de trabalho, e de com-promissos, que jogaram na turbulência dosdias não só a mim, mas também a minhafamília,os colegas do grupo de anestesia, eaté os amigos mais próximos.

Olhando o passado, nem tão remoto,suspeito ter causado, mesmo a contragos-to, transtornos a muitos com quem com-partilho o meu dia-a-dia, mas felizmentetudo terminou dando certo, pois o bomDeus não permitiu que cada dia do ano quepassou fosse mais pesado que o necessá-rio.

Alegro-me no entanto, por sentir, queem mim o que era puro permaneceuintacto, e os meus ideais e convicções, acima de tudo, res-taram inabalados.

A exemplo de outros presidentes que me antecede-ram, eis que chego ao fim do meu mandato com a nítidasensação de ter cumprido a missão que me foi outorgadapela assembléia de representantes de 2002.

Com autoridade, porque se autoridade é a consciênciado dever cumprido, de um serviço prestado à coletividadea que se destina, tudo foi feito com desprendimento, comamor, e sem a tola vaidade de querer ser superior a nin-guém.

Sempre vi na Sociedade Brasileira de Anestesiologiauma instituição destinada aos seus sócios e não como de-grau de auto ascensão.

exemplo máximo da nossa atividade científica, cito a Revis-ta Brasileira de Anestesiologia que faz parte do portal SciElo,sendo Qualis A nacional, no conceito da CAPES.

A lista de Procedimentos Hierarquizada da AMB deveráser implantada regionalmente, mas terá todo o apoio logísticoda SBA. Sabemos que parcela importante dos Anestesiologis-tas brasileiros é remunerada pelo Sistema Único de Saúde(SUS), e, então, restabelecerei canal de negociação com oMinistério da Saúde.

Obrigado pela confiança, precisarei de todos em todosos momentos, quando nunca me sentirei só, mas aglutinadoa cada um pela esperança de melhores dias, pela transpa-rência no trabalho e pela harmonia do conjunto.

Obrigado pelas presenças, pela confiança, pelo apoio epela amizade.

Neste momento, abraço cada um dos presentes, selan-do o compromisso de representá-los com o melhor de mim.

ObrigadoDr. Pedro Thadeu Galvão Vianna

Discurso de transmissão de cargoDr. Esaú Barbosa Magalhães Filho

O cargo de presidente, que exercí ao meu modo, nãome subiu à cabeça, e não foi o bastante para mudar o meu

comportamento de sempre, e tive o devi-do cuidado de nunca permitir que o cargode presidente da SBA fosse maior do queeu.

Trabalhamos visando unicamente oengrandecimento da nossa instituição, ocumprimento do meu dever estatutário en-quanto presidente, e a preservação dopatrimônio da SBA, até com mais zelo comque trato o patrimônio da minha família.

O que importa, é que executamos o quehavíamos planejado, e as falhas que come-temos, foram detectadas e devidamentesanadas, em suma o mister que me foi ou-torgado está concluído.

Tendo como base a minha experiênciade vida, evitei me deixar influenciar pelosamigos de ocasião.

Preservei, preservo e preservarei, como sempre fiz, osverdadeiros amigos, os quais estão representados poraqueles que sempre dizem o que precisamos ouvir, e nãoo que gostamos de ouvir.

Esses é que são os nossos verdadeiros amigos.Tudo nos foi útil, se as críticas construtivas foram rece-

bidas como conselhos, as críticas negativas e gratuitas,provenientes na sua grande maioria de ingênuos com pou-co preparo associativo, serviram apenas para confirmar oprincípio de aerodinâmica de que as aeronaves só deco-lam contra o vento.

Nesse sentido, até estas criticas nos foram úteis.A experiência adquirida no curso desse mandato, prin-

cipalmente em termos de relacionamento humano me foi

Dr. Esaú Barbosa Magalhães Filho

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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 24

Flash da SolenidadeFlash da Solenidade

bastante enriquecedora, e apesar de tudo deixo a presi-dência da SBA sem guardar mágoa ou rancor de quemquer que seja, mesmo porque no meu coração, e no HD daminha alma não existe espaço para arquivar sentimentosdessa natureza.

Aprendí com um grande amigo, daqueles que falam ascoisas que nos incomoda ouvir, o Dr Roberto Mathias, queos agradecimentos devem ser a menor parte do discurso.

Nesse sentido é que, agradecendo a D. Maria do Remé-dio, a ASG da SBA, eu agradeço de coração, a todos queparticiparam conosco nessa jornada.

Saibam todos, que fiz o que pude dentro das minhaslimitações, e feliz é o homem que conhece os seus limites,

conhece seus defeitos e virtudes, e com eles vive em har-monia.

Procurei respeitar a individualidade de cada um e com-preender a atitude de todos.

Uma palavra especial de agradecimento à minha musaEliane e aos meus filhos Daniel, Adriana e Esaú, pela forçaque vocês me deram.

Ao Prof. Pedro Thadeu, e demais diretores que assumemhoje os seus cargos, não desejo apenas boa sorte, pois dirigira SBA não é uma questão apenas de sorte, rogo sim asbençãos de Deus sobre todos vocês, para que no final dosseus mandatos, possam dizer pra todo mundo com o cora-ção cheio de alegria, que valeu a pena. Muito obrigado.

Representação AnestesiologiaInternacional

Dr. José Roberto NocitiComitê Executivo WFSA

Dr. Manuel Galindo AriasPresidente da CLASA

Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna, Dr. Esaú BarbosaMagalhães Filho, Dra. Maria José Vianna, Dra. ElianeMagalhães

Discerramento foto Presidente 2003 (Dr. Esaú e Dr.Pedro Thadeu)

Diretoria e Presidente de RegionaisDr. Carlos Eduardo Lopes Nunes (SAERJ), Dra.Consuelo Plemont Maia, Dr. Esaú BarbosaMagalhães Filho, Dr. Mário Tadeu Waltrick Rodrigues(SAESC), Dr. Adhemar Chagas Valverde (SAEB),Dr. Carlos Eduardo Aragão de Araújo (FEBRACAN),Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna, Dr. João AurílioRodrigues Estrella, Benevenuto Nogueira deAlmeida (SADIF) Dr. Sérgio Luiz do Logar Mattos,Dra. Maria Apareciada Almeida Tanaka (SPA), Dr.Dário Humberto de Paiva (SAEGO), Dra. Ana MariaMenezes Caetano (SAEPE), Dr. Irimr de Paula Posso(SAESP), Dr. Fernando Squeff Nora (SARGS), Dr.Sebastião Monte Neto (SAERN), Dr. FernandoAntônio Florencio dos Santos (SAEPB), Dr. RonaldoQueiroz Gurgel (SAESE) e Dr. José Mariano Soaresde Moraes (SAMG)

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RegionaisRegionais

Regional SAESC

Presidente:Dr. Mário Tadeu Waltrick Rodrigues

Vice-Presidente:Dr. Roberto Henrique Benedetti

Diretor Científico:Dr. Getúlio Rodrigues Oliveira Filho

Tesoureiro:Dr. Horácio Pereira Gomes

Secretária:Dra. Karin Elisa Schemes

Conselho de Defesa Profissional:Dr. Júlio César HoffmannDr. Abel fernando RechDr. Vanderlei Simoni

Regional

Presidente:Dr. Adhemar Chagas Valverde

Vice-Presidente:Dr. Ricardo Almeida de Azevedo

Secretário Geral:Dr. Samuel José de Oliveira

1ª Secretária:Dra. Vânia Delfina Borba Gonçalves

1º Tesoureiro:Dr. Danilo Gil de Menezes

2º Tesoureiro:Dr. Aurino Lacerda Gusmão

Regional SARGS

Presidente:Dr. Fernando Squeff Nora

Vice-Presidente:Dr. Ildo Meyer

Diretor Social e de Marketing:Dr. Marcos Aguzzoli

Diretor Científico:Dr. Roges Francisco Kulczynski

1º Vice-Dir.Científico:Dra. Lyryss Helena de Braga Schonell

2º Vice-Dir.Científico:Dr. Oswaldo Betancor Lontra

Diretor Financeiro:Dr. Paulo Roberto de Oliveira Basso

Regional SAESP

Presidente:Dr. Irimar de Paula Posso

Vice-Presidente:Dr. José Luiz Gomes do Amaral

Primeiro Secretário:Dr. Rogério Luiz da Rocha Videira

Segunda Secretária:Dra. Norma Sueli Pinheiro Módolo

Primeiro Tesoureiro:Dr. José Luiz Raposeiras Alvarez

Segundo Tesoureiro:Dr. José Antônio Pinheiro Melges

Diretora do Deptº Científico:Dra. Glória Maria Braga Poterio

Vice-Diretor do Deptº Científico:Dr. Marcelo Luis Abramides Torres

Diretor de Assuntos Éticos e Econômicos:Dr. Desiré Carlos Callegari

Vice-Diretor de Assuntos Éticos e Econômicos:Dr. Luiz Cândido B. Barreto

Diretor de Eventos:Dr. Oscar César Pires

Vice-Diretor de Eventos:Dr. João Soares de Almeida Júnior

Regional

Novas Diretorias

Sociedade Brasileira de Anestesiologia

Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 25

Presidente:Dr. José Mariano Soares de Moraes � Juiz de Fora

Vice-Presidente:Dr. Tolomeu Artur Assunção Casali

1º Secretário:Dr. Renato Hebert Guimarães Silva

2º Secretário:Dr. Adriano Neves de Almeida

1º Tesoureiro:Dr. Luiz Antônio dos Reis Lazarini

2º Tesoureiro:Dr. José Gualberto de Oliveira Filho

Diretor Científico:Dr. Marcos Guilherme Cunha Cruvinel

Diretor Social:Dr. Mozart Ribeiro

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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 26

Calendário CientíficoCalendário Científico

MARÇO

25 A 27 � XXVIII JONNA � JORNADA NORTE-NORDESTE DE ANESTESIOLOGIAIV JOAPI � JORNADA DE ANESTESIOLOGIA DOPIAUÍ � TERESINA / PI

25 E 26 � CURSO SAVA � XXVIII JONNA �TERESINA/PI

ABRIL18 A 23 � 13TH WORLD CONGRESS OFANAESTHESIOLOGISTS � PALAIS DE CONGRES �PARIS � FRANCE � Contact:[email protected]

MAIO12 E 13 � CURSO SAVA 29ª JAERJ13 A 15 � 29ª JAERJ � JORNADA DEANESTESIOLOGIA DO ESTADO DO RIO DEJANEIRO/RIO DE JANEIRO / RJ

20 A 22 � JORNADA SUL-BRASILEIRA DEANESTESIOLOGIA � FLORIANÓPOLIS / SC

JUNHO25 A 27 � 38ª JORNADA DE ANESTESIOLOGIA DOSUDESTE BRASILEIRO � JASB E 38ª JORNADAPAULISTA DE ANESTESIOLOGIA � JOPA /NOVOHOTEL � CENTERNORTE / SÃO PAULO / SP

AGOSTO07 A 14 � 5º CURSO PREPARATÓRIO PARA O TSA� AL

19 A 21 � 7º SIMPÓSIO PAN-AMERICANO DEANESTESIA REGIONAL E CONTROLE DA DOR �11º TEORIA E PRÁTICA DA ANESTESIA REGIONALE CONTROLE DA DOR � RECIFE / PE

26 A 28 � XXXV JORNADA DE ANESTESIOLOGIADO BRASIL CENTRAL � BRASÍLIA / DF

SETEMBRO30 SETEMBRO A 01 OUTUBRO - XXXVI CURSOFUNDAMENTOS CIENTÍFICOS DAANESTESIOLOGIA

30 SETEMBRO A 02 OUTUBRO � ALAGIPE II

OUTUBRO23 A 27 � ASA ANNUAL MEETING � LAS VEGAS �USA � Contact: [email protected]

NOVEMBRO13 A 17 � 51º CONGRESSO BRASILEIRO DEANESTESIOLOGIACURITIBA / PR

200552º CONGRESSO BRASILEIRO DEANESTESIOLOGIA � GOIÂNIA / GO

200653º CONGRESSO BRASILEIRO DEANESTESIOLOGIARIO DE JANEIRO / RJ

200754º CONGRESSO BRASILEIRO DEANESTESIOLOGIANATAL / RN

2008XIV CONGRESSO MUNDIAL DE ANESTESIOLOGIA� DURBAN/AFRICA DO SUL

55º CONGRESSO BRASILEIRO DEANESTESIOLOGIASÃO PAULO / SP

14TH WORLD CONGRESS OFANAESTHESIOLOGISTS � DURBAN � SOUTHAFRICA � Contact: [email protected]

200956º CONGRESSO BRASILEIRO DEANESTESIOLOGIASALVADOR / BA

201057º CONGRESSO BRASILEIRO DEANESTESIOLOGIAGRAMADO / RS

201158º CONGRESSO BRASILEIRO DEANESTESIOLOGIAFORTALEZA / CE

201259º CONGRESSO BRASILEIRO DEANESTESIOLOGIAA DEFINIR

201360º CONGRESSO BRASILEIRO DEANESTESIOLOGIAARACAJU / SE