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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2007 - 3

ExpedienteAnestesia em revista é

uma publicação daSociedade Brasileira de

AnestesiologiaDepartamento deAnestesiologia da

Associação Médica Brasileira

Rua Professor Alfredo Gomes, 36Botafogo - Rio de Janeiro - RJ

CEP: 22.251-080Tel.: (21) 2537-8100Fax: (21) 2537-8188

Conselho Editorial:

Ismar Lima CavalcantiJurandir Coan Turazzi

Carlos Eduardo Lopes NunesHenri Braustein

Luiz Antônio VaneJosé Mariano Soares de Moraes

Nádia Maria da Conceição Duarte

Diretor Responsável:

Nádia Maria da Conceição Duarte

Foto da capa:

Nádia Maria da Conceição Duarte

Programação Visual:

Ito Oliveira Lopes - 12516-DRT/RJWellington Luís Rocha Lopes

Equipe Editorial:

Marcelo MarinhoRodrigo Matos

Mercedes AzevedoJosé Bredariol JrMarcelo Sperle

Impressão e Acabamento:

MasterGraph

Tiragem:

8.000 exemplares

Distribuição gratuita

IMPORTANTE:

Cadastre seu e-mail na SBAVisite o site da SBA na Internet:

[email protected]

Publicidade/PropagandaR.V.Assessoria e Marketing Ltda.

Ronaldo Viana(21) 2571-4617 e 2570-6712

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Nesta Edição

EditorialTempo de mudanças 5

Cartas 6

Artigo CientíficoAcupuntura no peri-operatório 7

Regionais 9Posse de Regionais 21

In memorianConsuelo Plemont Maia 10

Posse da DiretoriaPosse da Diretoria da SBA 2007 12

DivulgaçãoProjeto SAEPE de Banco de Dados em PDA 1831a JONNA - 3a Jornada Norte Nordeste de Dor da SBA 19

Notícias da Tesouraria 17

Assessoria JurídicaNovo Serviço Prestado aos Sócios da SBA 22

Notícias do MSMinistério da Saúde Institui Câmara Técnica emControle da Dor e Cuidados Paliativos 23

Notícias da AMBCNA altera prazo para cadastramento de eventos 24

ArtigoErros fatais e indefensáveis em anestesia regional 25

Novos Membros 25

Calendário Científico 26

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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2007 - 5

EditorialEditorial Sociedade Brasileira de Anestesiologia

Temos assistido peloBrasil afora a sessões solenes detransmissão de cargos emdiversas Sociedades de Anes-tesiologia – a Brasileira e suasRegionais.

Desde cedo aprendemosque no último dia do anodevemos dar graças ao que debom obtivemos no ano findo,mas que, principalmente,devemos exorcizar com salgrosso, defumadores e pulo emsete ondas os resquícios do quepassou. E este exorcismo nãoocorre necessariamente portermos vivido maus momentos,significa a purificação de corpoe alma para iniciar a jornada nanova era que principia.

É no primeiro de janeiro que todos bonsaugúrios são esperados e iniciados. É aí quedeixamos de fumar, que iniciamos uma formamais saudável de relacionarmo-nos com o cosmo,que firmamos nossos empenho em um projetode estudo rumo a um novo objetivo e quetrocamos as vestes dos velhos vícios pelo mantojubiloso das virtudes quase divinas.

Habitualmente no início do ano, o ritualde passagem das Sociedades ocorrem com umpouco menos de turbilhonamento. Algumastêm ainda os mandatos de seus dirigentesprorrogados por mais um ano, estão no meioda corrida. Outras, no entanto, têm nesta épocaa permuta do seu quadro de diretores, vivendoo equivalente à transformação individualdecretada pela época.

Parafraseando o Presidente emexercício da SBA, Dr. Ismar Cavalcanti, háque estar em nossas mentes, no entanto, quemais do que as pessoas, o que é empossado é

Tempo de Mudançaso conjunto de projetosdestas Sociedades. Osprojetos, na verdade, é queiniciam o seu trajeto, sendodada continuação aos deboas vertentes e apre-sentados e conduzidos osnovos. Estes últimos são ospresentes oferecidos, ocordeiro a ser imolado pelotrabalho e pela luta dosque doravante orientarãoos destinos da Sociedade.A marca que se tentaráimprimir da sua passagem.

Aos que fazem parteda comunidade envolvida -sócios, funcionários, cola-boradores e parceiros, mais

do que desejar boa sorte e esperar os resultados,convocamo-los a uma atitude pró-ativa deengajamento no processo. Este será sempre bemvindo de todas as formas, desde que com purezade intenções. Acreditamos ser salutar, e assimesperamos, que além da execução das ações, quesão a materialização dos projetos e o gozo doproduto final oferecido, nos chegue a críticaconstrutiva, e o retorno estatístico para o controleda qualidade.

Nesta diretoria 2007, iniciamos o ano coma elaboração e burilamento de um pensamentocrítico, que traz no seu bojo a forma do futuroperfeito (não mais pretérito) que todos esperamosda nossa SBA. Se chegaremos ao 31 de de-zembro com mais graças a jubilar, isso só otempo dirá, mas certamente o nosso pensamentoé grande e os nossos braços e mentes estãoprontos.

Nádia DuarteDiretora do Depto. Administrativo da SBA

Dra. Nádia Maria da Conceição DuarteDiretora do Depto. Administrativo da SBA

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6 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2007

Sociedade Brasileira de AnestesiologiaCartasCartas

ParabénsGostaria de pa-

rabenizar o autordo artigo “Consci-ência DuranteAnestesia Geral”,publicado naAnestesia em Re-

vista de setembro/outubro de2006.

Trabalhei durante vários anos emgrandes hospitais de emergência e as-sisti por alguma vezes, na sala aolado da minha, pacientes politrau-

matizados serem “anestesiados” so-mente com bloqueador neuro-muscular e oxigênio devido ao fatode apresentarem instabilidadehemodinâmica. Esta, num primeiromomento é secundária à hipovo-lemia, mas depois da devida reposi-ção volêmica, pode permanecer emtraumas de grande porte, o que exigediagnóstico e tratamento rápidos dasvárias disfunções organicas que ocor-rem devido à Síndrome da RespostaInflamatória Sistêmica de origemtraumática. Portanto, sob meu pon-to de vista, a melhor conduta é saber

administrar anestesia (com o devi-do ajuste de técnicas e doses) para-lelamente ao manuseio clínico, visan-do estabilizar a hemodinâmica des-tes pacientes exigentes e trabalhosos,e não simplismente privá-los de se-rem anestesiados porque apresen-tam instabilidade hemodinâmica einsuficiência de um ou mais orgãos esistemas, cujo tratamento é de nossaresponsabilidade.

Certamente a incidência de“Consciência Durante AnestesiaGeral” diminuiria.

Drª. Rosimeyre Alves Campos

Erro MédicoSem dúvida um dos maiores absurdos jurídicos e éticos que se

observam nos dias de hoje é quando a Mídia, especialmente a maissensacionalista, volta e meia vira seus holofotes contra os médicos,falando sempre em “erro médico”, quando ocorrem danos em paci-entes que estavam sob os cuidados dos mesmos.

O mais recente foi a descrição de um caso de extração dentária,que resultou na morte de uma criança de 3 anos, feita sob anestesialoco-regional associada ao uso do protóxido de azoto, um gás queprovoca analgesia e inconsciência, dependendo de sua concentração.Deve ser acentuado que não haviam médicos presentes.

Aqui fica a pergunta: erro médico? Onde estava aquele profissio-nal? A intervenção foi feita por dentistas e devido a algum fator aindanão esclarecido, resultou em lesão cerebral irreversível e ulteriormorte da vítima. Não foi um ato médico.

Deve ficar bem claro, que a caracterização de qualquer acidenteque ocorra com um paciente, deve ser descrito como um “evento ad-verso”. A expressão “Erro médico” somente poderia ser usada após ainvestigação do caso e a publicação de uma sentença atribuindo cul-pa ao Professional, por negligência, imperícia ou imprudência.

Quando se utiliza este rótulo, falando de um mau resultado en-volvendo médicos, já estamos pré-julgando econdenando àqueles, por suposição de que aocorrência resultou de uma falha, premissa queprecisaria ser apurada e confirmada antes demais nada.

Afinal, diz a Lei que todos são inocentes, atéprova em contrário.

Prof. Armando Fortuna

Sócio RemidoAo Dr.

Ismar LimaCavalcanti edemais mem-bros da direto-ria da SBA

Recebi com muita honra oDiploma de Remido dessa so-ciedade ao qual expresso meuprofundo agradecimento. Hámais de 40 anos nos quadrosda SBA, esta foi meu princi-pal, para não dizer único, ins-trumento de atualização dosconhecimentos necessários aoexercício da especialidade pe-los congressos, pela RBA e ou-tros. Hoje computador einternet modificaram a situa-ção mas a SBA será sempre omeu guia. Confirmando, atu-alizei meu cadastro via pági-na da SBA.

Renovando meus agrade-cimentos, subscrevo.

Helio Rist Dias

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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2007 - 7

Preparação pré-operatória

O objetivo é otimizar as condições fisiológicas epsicológicas do paciente, reduzir a ansiedade e pro-vocar a liberação de opióides endógenos para intensi-ficar a analgesia. Uma maneira de auxiliar nesta pre-paração é através de relaxamento e sedação. Ekblom ecol.2. demonstraram que, embora a acupuntura nãoproduza analgesia intra e pós-operatória para cirur-gia dentária, ela causou relaxamento e sonolênciasignificantes. Ulett e col. reportaram que aeletroacupuntura nos pontos clássicos é associada aum efeito calmante profundo3. A intensidade da dor eo consumo de analgésicos no pós-operatóriocorrelacionam-se com a ansiedade que o paciente ex-perimenta4.

A auriculoacupuntura parece ser efetiva no trata-mento da ansiedade pré-operatória. Wang e col. de-monstraram que acupuntura no ponto de “relaxamen-to” da orelha diminuiu a ansiedade em até 48 horaspós-operatórias comparada com acupuntura Sham5.

Anestesia auxiliada pela acupuntura

A redução do consumo de anestésicos voláteis ouopióides é clinicamente importante por reduzir atoxicidade anestésica e a duração da recuperação. Háevidências de que uma dor não tratada adequadamen-

te, mesmo durante anestesia geral, ativa vias da dor. Aliberação subseqüente de mediadores locais agrava ador pós-operatória6. Na medida em que a acupunturaprevine a ativação das vias da dor e provê analgesia,ela pode reduzir a dor pós-operatória e o consumo deopióides. É importante salientar que a acupuntura nãoproduz anestesia verdadeira ou inconsciência porquepreserva as sensações normais sensitivas, motoras ede propriocepção. Não causa relaxamento muscularnem abole os reflexos autonômicos causados pela dorvisceral intra-abdominal, mas produz analgesia esedação7,8.

Taguchi e col. mostraram que a auriculoacupunturainiciada após anestesia geral diminuiu as necessida-des de desflurano em 8,5 +/- 7%9.

Analisando outros artigos, entretanto, os dadosdisponíveis indicam que a acupuntura tem peque-no, se algum efeito, nas necessidades de anestési-cos1.

Controle da dor pós-operatória

A acupuntura pode ser importante adjuvante nocontrole da dor e no alívio dos efeitos adversos dosopióides. Entretanto, resultados controversos e dife-rentes metodologias dificultam a avaliação da sua im-portância clínica1.

Kotani e col., com agulhas intradérmicas nos pon-tos Shu dorsais de pacientes submetidos a cirurgiasabdominais, observaram diminuição de 50% no con-sumo de morfina e diminuição de 20-30% na inci-dência de náuseas e vômitos. A concentraçãoplasmática de cortisol e epinefrina foi 30-50% me-nor10.

Acupuntura noperi-operatório

Antonio Vanderlei Ortenzi*

* Professor Doutor, Departamento de Anestesiologia - Faculdadede Ciências Médicas - UNICAMP; Título Superior emAnestesiologia (TSA) SBA-AMB; Instrutor do Núcleo de ViaAérea Difícil – SAESP; Certificado de Atuação na Área de Trata-mento da Dor SBA-AMB; Título de Especialista em Acupuntura(TEAC) AMB-Colégio Médico de Acupuntura; Campinas – SP.

A acupuntura tem sido usada com váriasfinalidades no período peri-operatório1

Artigo CientíficoArtigo Científico Sociedade Brasileira de Anestesiologia

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8 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2007

A amplitude de potencial evocado somato-sensori-al tardio (PES) a estímulo nocivo relaciona-se com aexperiência subjetiva da intensidade da dor. Estudo deMeissner e col. em voluntários anestesiados compropofol (infusão alvo-controlada), máscara laríngea eestímulo elétrico doloroso no indicador direito mos-traram, após eletro-acupuntura, diminuiçãosignificante da magnitude dos PES (efeito analgésicoespecífico da ACP?)11.

Yamamoto recomenda sua técnica de craniopuntura(YNSA) para dor pós-operatória12.

Náuseas e vômitos pós-operatórios

São o “pequeno grande problema”. Com etiologiamultifatorial, é uma das aplicações mais bem estuda-das da acupuntura. A estimulação com agulha,eletroacupuntura, acupressão, injeção de soro fisiológi-co, etc. do ponto Neiguan (PC6), exceto quando realiza-da durante a anestesia, é efetiva em adultos e crianças1.Revisão sistemática da Cochrane sustenta a estimulaçãode PC6 em pacientes sem profilaxia anti-emética, redu-zindo o risco de náuseas mas não de vômitos13.

Acupuntura e complicações peri-operatórias

Laringoespasmo pós-extubação: tem sido utilizadocom resultados controversos1.

Ressuscitação cardio-vascular: em cães aestimulação de VG26 mostrou-se eficaz1.

Retardo do esvaziamento intestinal: o uso daacupuntura alivia este problema, diminuindo o con-sumo dos opióides utilizados no controle da dor pós-operatória1.

Referências bibliográficas:

1 - Chemiak GV, Sessler DI - Perioperative acupunctureand related techniques. Anesthesiology,2005;102:1031-49.

2 - Ekblom A, Hansson P, Thomsson M et al - Increasedpostoperative pain and consumption of analgesicsfollowing acupuncture. Pain, 1991;44:241–7.

3 - Ulett GA - Conditioned healing withelectroacupuncture. Altern Ther Health Med, 1996;2:56–60.

4 - Lim AT, Edis G, Kranz H et al - Postoperative pain control:Contribution of psychological factors andtranscutaneous electrical stimulation. Pain, 1983;17:179–88.

5 - Wang SM, Peloquin C, Kain ZN - The use of auricularacupuncture to reduce preoperative anxiety. AnesthAnalg, 2001;93:1178–80.

6 - Grubb BD - Peripheral and central mechanisms of pain.Br J Anaesth, 1998;81:8–11.

7- Sim CK, Xu PC, Pua HL et al - Effects of electroa-cupuncture on intraoperative and postoperativeanalgesic requirement. Acupunct Med, 2002;20:56–65.

8 - Kotani N, Hashimoto H, Sato Y et al - Preoperativeintradermal acupuncture reduces postoperative pain,nausea and vomiting, analgesic requirement, andsympathoadrenal responses. Anesthesiology,2001;95:349–56.

9 - Taguchi A, Sharma N, Ali SZ et al - The effect ofauricular acupuncture on anaesthesia withdesflurane. Anaesthesia, 2002; 57:1159–63.

10 - Kotani N, Hashimoto H, Sato Y et al - Preoperativeintradermal acupuncture reduces postoperative pain,nausea and vomiting, analgesic requirement, andsympathoadrenal responses. Anesthesiology,2001;95:349–56.

11 - Meissner W, Weiss T, Trippe RH et al – Acupuncturedecreases somatosensory evoked potential amplitu-des to noxious stimuli in anesthetized volunteers.Anesth Analg, 2004;98:141-7.

12 - Yamamoto T, Yamamoto H. Yamamoto New ScalpAcupuncture. Tokyo: Axel Springer Japan, 1998.

13 - Lee A, Done ML. Stimulation of the wrist acupuncturepoint P6 for preventing postoperative nausea andvomiting (Cochrane Review). The Cochrane Library,Issue 3, 2004. Chichester, UK: John Wiley & Sons, Ltd.

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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2007 - 9

RegionaisRegionais

Sociedade de Anestesiologia doEstado do Rio de Janeiro

Biênio 2007/2008

Sociedade de Anestesiologia doEstado do Rio Grande do Sul

Biênio 2007/2008

PresidenteDr. Airton Bagatini

Vice-PresidenteDr. Daniel Volquind

Diretor Social e de MarketingDr. Paulo Ernani Evangelista

Diretor CientíficoDr. Luiz Fernando Ribeiro de Menezes

Primeiro Vice-diretor CientíficoDr. João Marcos Rizzo

Segunda Vice-diretora CientíficaDra. Ana Luft

Diretor-FinanceiroDr. Oswaldo Bentancor Lontra

Sociedade de Anestesiologia do Estado dePernambuco

Biênio 2007/2008Presidente

Dra. Luciana Cavalcanti LimaSecretária Geral

Dra. Rossana Sant’Anna Lins1º Tesoureiro

Dr. Francisco José Antunes de Brito2º Tesoureiro

Dr. Airton Ayres Bezerra da CostaDiretora Administrativa

Dra. Ana Claudia Pereira MouratoDiretor de Defesa Profissional

Dr. Ricardo José Bandim DinizDiretora Científica

Dra. Ana Cíntia Carneiro Leão

Sociedade de Anestesiologia doEstado de Mato Grosso

Biênio 2007/2008

PresidenteDra. Kátia Bezerra Veloso Mendes

Vice-PresidenteDr. Márcio Alencar de Souza

SecretárioDra. Kátia Gomes Bezerra Oliveira

TesoureiroDra. Lia Rachel Chaves do A. Pelloso

Diretor CientíficoDr. Ricardo Gonçalves do Prado

Diretora de EventosDra. Carla A.A.A Meyer

Sociedade de Anestesiologiado Estado do Pará

Biênio 2007/2008Presidente

Dr. Mário de Nazareth Chaves FáscioVice-Presidente

Dr. Delmar Gonzalez Miralha JúniorSecretário Geral

Dr. Cláudio José da Silva LemosTesoureira

Dra. Heloisa Chaves ArêasDiretor Científico

Dr. Luís Paulo Araújo MesquitaDiretor de Defesa Profissional

Dr. Jalvo Hermínio Chucair Granhen

Sociedade de Anestesiologia do PiauíBiênio 2007/2008

PresidenteDr. José Alves Nunes Júnior

Diretor FinanceiroDr. Lindolfo Galvão

Diretor AdministrativoDra. Edilene de Jesus Bezerra Batista da Rocha

Diretor CientíficoDr. Ursulino Martins Neiva

PresidenteDr. Luis Antonio dos Santos Diego

Vice-PresidenteDr. Sérgio Luiz do Logar Mattos

Primeiro SecretárioDra. Ana Cristina Pinho Mendes Pereira

Segundo SecretárioDr. Marcelo Sampaio Duran

Primeiro TesoureiroDr. Samuel Felipe da Fonseca Gelli

Segundo TesoureiroDr. Luiz Bomfim Pereira da Cunha

Diretor CientíficoDr. Márcio Augusto Lacerda

Sociedade Brasileira de Anestesiologia

Sociedade de Anestesiologia,Reanimação e Dor do Mato

Grosso do Sul - SaemsBiênio 2007/2008

PresidenteDr. Jorge Judi Hirokawa

Vice-PresidenteDr. João Maximiano Pierin de Barros

SecretárioDr. Fábio Vinicius Benevenuto Feltrim

TesoureiroDr. Eduardo Kawano

Diretor-CientificoDr. Armando Vieira de Almeida

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10 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2007

Gratidão por tudo aquilo que você fez e, sobretudo, porrespeito e amor pelo que você foi. Estou falando aqui da-quele respeito que se tem por pessoas que manifestam,espontaneamente, apenas por existir, uma espécie de dig-nidade que nos induz ao respeito e à admiração.

Querida Consuelo, exibir essa característica divinajá poderia ser suficiente para justificar a sua existên-cia. Sim, estou aqui falando daquelas questões metafí-sicas que todos nós vivenciamos, especialmente a gran-de questão do sentido da nossa existência. Consuelo,você deu sentido à sua vida, não apenas, e o que já seriasuficiente, por aquilo que você foi e representou, mas,sobretudo por aquilo que você fez. Fez pessoas. Não se

limitou à maternidade, onde Alexandre foi seu fruto(nome, aliás, de seu pai Alexandre Plemont). Fez diver-sas pessoas porque educou. Educar é estender o instin-to maternal para além da família. Você estendeu suamaternidade para todos nós que tivemos o privilegiode contigo conviver.

Por nossa sorte, sua vida foi longa o suficiente parapermitir que você pudesse ser uma das maiores educa-doras da nossa SBA. Formou muitos anestesiologistasna arte de anestesiar, e, mais ainda, na arte de viver. Osque tiveram a chance de contigo conviver no Hospitalde Ipanema, durante os mais de 25 anos em que foichefe de serviço e responsável pelo Centro de Ensino eTreinamento da SBA, tiveram o privilégio de ver a sualiderança em estado de plenitude. Você sabia chefiar,administrando o poder, como meio de proporcionar o

Sociedade Brasileira de AnestesiologiaIn memorianIn memorian

Consuelo Plemont Maia

E u não sei se poderia formalmente escrever dessamaneira, mas gostaria de fazer dessas palavras umato de gratidão, de manifestação de respeito e amor.

Consuelo Plemont Maia

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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2007 - 11

Rio de Janeiro para se dedicar, exclusivamente, ao serviçopúblico, transformando, junto com seus contemporâne-os, o Hospital de Ipanema, embora de atendimento públi-co e gratuito, num dos maiores centros de cirurgia eanestesia do Brasil de sua época. Sabíamos que o seu cir-cuito era o Elizabeth Arden: Londres, Paris, Roma e NovaIorque. Mas foi nos mais distantes rincões desse imensoBrasil que seu verdadeiro valor foi reconhecido, inclusi-ve, tendo recebido títulos de membro honorário de vári-as sociedades regionais. Sua visão de que a sociedade deveser tratada como uma jóia, que o trabalho associativodeve ser voluntário e anônimo e deve ser embasado nosmais altos princípios éticos e científicos é, mais do quenunca, atual e necessário.

Seu companheiro de vida, o anestesiologista JoséCarlos Ferraro Maia, ex-presidente da SBA, lhe trouxea plenitude de uma verdadeira família. Lembro de vocêdizer dos tempos iniciais de seu relacionamento comJosé Carlos. Desde o início, você dizia que não bastavatê-lo como seu companheiro, você o queria como mari-do, mesmo que as condições legais na época não permi-tissem. Não lhe servia outro papel ao lado do José Carlosque não o de esposa. Daí seu casamento no exterior,para mostrar, em definitivo, para todos nós, que a suaunião não era coisa casual ou fortuita. Dito e feito, ocasamento durou até o momento derradeiro. Ultima-mente alguns diziam que você tinha medo da morte.Na verdade, você me confidenciou que o seu maiormedo, agora, era o de deixar José Carlos. Não queriadeixá-lo, na verdade, para cuidar dele. Você tinha issocomo a sua grande missão. Sentiremos todos falta dosseus cuidados precisos e abundantes.

Consuelo, gostaria de encontrar a palavra exata quepudesse expressar, para quem não a conheceu, a gran-de mulher que você foi. Você foi uma mulher contun-dente. Contundente no sentido de plena. Contundenteem suas opiniões, francas e profundas. Contundenteno profissionalismo, nobre e dedicado. Contundenteno guerrear, perseverante e vitorioso. Contundente nobem viver, respeitoso e fraterno. Contundente nos re-lacionamentos, fiel e cuidadoso. Contundente no amor,incondicional e materno.

Nos últimos tempos veio à tona o seu melhor, e voucitar poucos versos de Menotti Del Pichia, que expri-mem aquele momento:

Desde que nasceste não és maisque um vôo no tempo

Rumo ao céu?Que importa a rota.

Voa e canta enquanto resistirem as asas.

Ismar Lima CavalcantiPresidente SBA

crescimento daqueles que estavam em sua equipe. Ge-rou oportunidades e as distribuiu com quem estava aoseu redor. Sua chefia era suportada não pelas regrasinstitucionais, mas pela sua liderança nata e por vocêlapidada. Sei que a sua função de educadora se expres-sou muito antes disso, no Hospital Souza Aguiar, ondeteve início sua carreira de médica anestesiologista noserviço público e onde, precocemente, manifestou seutalento em lidar com o ser humano. O Brasil está povo-ado de seus ex-alunos que, com certeza, saberão darcontinuidade aos seus ideais.

Sua mãe teve muita importância na sua escolha pelamedicina. Alias, você sempre me falou de sua mãeIsaura Bueno, médica-cirurgiã pioneira, numa épocaem que as mulheres se dedicavam, exclusivamente, aonobre ato de cuidar da família. Sua mãe foi exemplo deliberação e coragem. Daí entendi que sua coragem epioneirismo eram baseados no exemplo, que você sou-be aproveitar e potencializar, passando isso para to-dos nós, ao destacar que liberdade e coragem são con-dições indispensáveis para o sucesso. Liberdade de serplenamente o que se é, sem excluir ou exagerar, e cora-gem de se lançar aos mais altos vôos.

A Copacabana de sua juventude se caracterizavacomo símbolo de bem viver. Época áurea do Rio de Ja-neiro, onde se pode dizer que fazia jus ao título de cida-de maravilhosa. Dessa época, você talvez tenha herda-do uma de suas características mais expressivas. O bemviver. Carioca da gema, você foi um exemplo de bemviver. Isso nos contagiava. Em todas as situações e emtodos os lugares, você sabia transformar o ambiente emostrar que devemos, em todos os momentos, bem vi-ver. Bem viver seria um estado de espírito e desfrutarda vida, uma obrigação. Em tudo o que fazia, você nosmostrou que a educação e a elegância, no mais alto pa-drão possível, deve nortear o nosso cotidiano. Se orga-nizássemos algo para a SAERJ ou SBA, esses princípiosdeveriam permear nossas ações. Sua longa carreiraassociativa (Presidente da SAERJ, Membro e Presiden-te do Conselho Superior da SAERJ, Membro e Presiden-te das Comissões do TSA e CET e Secretária Geral daSBA por várias gestões) era embasada na qualidade eeficiência própria da sua personalidade.

Há muitos anos, você e José Carlos escolheram o Leblonpara viver. Mais uma vez, percebo, claramente, umaintegração entre o que se é e o que se vive. Poderia dizerque o seu circuito era mesmo de elite. Viver e trabalharno trecho Ipanema/Leblon foi verdadeiramente um luxo.Como não poderia deixar de ser, você sempre foi luxuosa.Luxuosa sem ser soberba, luxuosa e solidária. A maiorprova disso é que você abandonou a sua carreira promis-sora nas clínicas privadas que muito bem remuneravamos anestesiologistas de sua época. Mais ainda, abando-nou o seu pioneirismo na área de ventilação mecânica no

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12 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2007

Sociedade Brasileira de AnestesiologiaPosse da DiretoriaPosse da Diretoria

Posse da Diretoria da SBA 2007

Diretoria da SBA 2007

Da esquerda para a direita:José Mariano Soares de MoraesDiretor do Depto. de Defesa ProfissionalHenri BraunsteinTesoureiroIsmar Lima CavalcantiPresidenteLuiz Antônio VaneDiretor CientíficoJurandir Coan TurazziVice-PresidenteCarlos Eduardo Lopes NunesSecretário-GeralNádia Maria da Conceição DuarteDiretora do Depto. Administrativo

À mesa da sessão solene de transmissão decargos o Dr. João Aurílio Rodrigues Estrela

– Presidente da SBA 2006, a Diretoria daSBA 2007 e os Drs. Albertino Guedes

Henrique – representante da FEBRACAN,Álvaro Luiz Salgado Pinto – representante

do CFM e José Luiz Gomes do Amaral –Presidente da AMB, neste instante profe-

rindo o seu discurso.

Dr. Alfredo Portela prestahomenagem ao seu ex-aluno, Dr.Ismar Cavalcanti, entregando-lheplaca alusiva à sua chegada àPresidência da SBA.

Page 13: Anestesia em Revista jan.fev. 2007 final2 - forhard.com.br · Acupuntura no peri-operatório 7 Regionais 9 Posse de Regionais 21 In memorian ... a Brasileira e suas Regionais. Desde

Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2007 - 13

sócios da SBA para agradecer aoportunidade que tive de estar àfrente dos destinos da nossa que-rida SBA.

Foram muitas horas de reuni-ões, viagens, afastamento do tra-balho diário e privação do conví-vio familiar. Obviamente, sabiaque passaria por tudo isto. Fariatudo de novo. Pois quem faz comamor e por amor, não se arrepen-de do que faz.

Tivemos alguns objetivos aoassumirmos os destinos da SBA.O maior deles era tentar conse-guir com que a DOR fosse consi-derada, principalmente pelo seulado humanitário, um problemade saúde pública pelo Ministé-rio da Saúde e nos colocar a dis-posição para contribuir paraque aquele que sofre com dor ti-vesse amenizado o seu sofri-mento. Conseguimos que o Mi-nistério reiniciasse as discus-sões com o tema, modificasse asportarias e os seus objetivos,além de acrescentar a atençãoaos cuidados paliativos. Esperover este ano sair do papel paraa prática. E não nos descuida-mos de continuar a política quea diretoria anterior imple-mentou na área da dor.

Mantivemos o projeto da me-dicina perioperatória, que comcerteza será incrementado pelanova diretoria.

Conseguimos dar mais umpasso na defesa profissional, ofe-recendo agora orientação jurídi-ca aos nossos sócios, através denossa assessoria jurídica. Tive-mos a felicidade de ver editada aResolução CFM1802/06 que avan-ça quanto à segurança do atoanestésico.

Editamos o livro de Educação

Continuada e umManual de Fár-macos usados emA n e s t e s i o l o g i a .Incrementamos umapolítica de aproxi-mação com o MEC/CNRM, que com cer-teza será intensifica-da este ano. Inicia-mos o programa devideoconferências,que será continuadoe aperfeiçoado. Fize-mos uma grande re-visão do Estatuto,Regulamentos e Re-gimentos visandomelhor adequá-losàs nossas necessida-des.

Conseguimos pelo terceiro anomantermos a anuidade sem rea-juste, apesar da inflação aindaexistente, graças ao trabalho res-ponsável e de respeito às finançasda nossa sociedade.

Devido a uma grande infiltra-ção no prédio, embora não estives-se previsto no orçamento, aprovei-tamos e realizamos uma grandereforma na sede da SBA. Ganha-mos espaços, modernizamos osambientes e melhoramos as con-dições de trabalho de nossos fun-cionários. Devido a esta reforma,tivemos dificuldades no trabalhode nossa secretaria, mas nada quecomprometesse o nosso funciona-mento.

Procuramos fortalecer a polí-tica de valorização da SBA nocampo internacional, procuran-do maior relacionamento e pres-tação de serviços na CLASA eWFSA.

Claro que todas estas iniciati-vas só foram possíveis graças aogrupo de colegas valiosos quecompunham nossa diretoria. Pro-curei dar continuidade ao traba-

Discurso doPresidente da SBA 2006

Dr. João Aurílio Rodrigues Estrela

H oje, com o sentimento dedever cumprido, volto adirigir-me aos colegas e

lho iniciado por cada um deles.Muito obrigado a todos pelo apoioe a compreensão. Principalmentenas horas que tínhamos de tomaralguma decisão mais incisiva.Graças a DEUS fomos um grupofraterno, unido e que tinha ummesmo objetivo – servir à nossasociedade. Com certeza esta har-monia continuará neste novo ano.Posso dizer que os tenho comograndes amigos.

Obrigado a todos que trabalha-ram nas comissões, conselhos e co-mitês. Obrigado a todos os presiden-tes de regionais, presidentes de coo-perativas e da FEBRACAN. Aos só-cios da SBA, que com suas sugestõesou críticas nos estimulavam a fazero melhor, obrigado, porque sãovocês a razão da existência da SBA.

Não posso deixar de agradeceraos que acreditaram nas minhaspropostas. Se não realizei tudo quesonhava, não foi por falta de em-penho. Procurei dar o melhor demim.

Agradecendo ao Dr. GuilhermeReis, grande amigo que admiro etenho carinho, que sempre acredi-

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Sociedade Brasileira de AnestesiologiaPosse da DiretoriaPosse da Diretoria

tou e contribuiu na minha vidaassociativa, agradeço a todos osamigos. Com certeza não os decep-cionei. Obrigado aos colegas daminha querida regional da Paraíbapelo apoio.

Deixo aqui a minha homenagempóstuma a Dra. Consuelo PlemontMaia, que juntamente com o Dr. JoséCarlos Ferraro Maia me deram aoportunidade de conviver e apren-der com suas experiências.

A minha esposa, aos meus fi-lhos, obrigado pela compreensãonas horas de ausências, do sacrifí-cio a que os submeti, quando pormuitas vezes a SBA era colocadaem primeiro lugar.

Obrigado a todos os funcioná-rios da SBA pela dedicação. Obri-gado a todos os parceiros, princi-palmente a indústria farmacêuti-ca e de equipamentos.

O trabalho continua. A SBA estáem boas mãos, será comandadapor este ser pensante, trabalhadore determinado que é Ismar. Este co-lega que passei a respeitar muitomais, por ter lhe conhecido melhor.Ter conhecido a sua capacidade detrabalho e ter contado com seuapoio todas as horas.

Caro amigo Ismar,“Quando a sorte nos sorri e

temos tudo o que desejamos, en-tão devemos nos defender, com

mais cuidado, do orgulho, do des-prezo e da arrogância. Não hámaior mesquinhez de espírito doque não saber carregar a boa oumá fortuna; nada mais belo doque conservar, em quaisquer si-tuações, uma alma igual, umafronte serena...”

Estas palavras, escritas pelogrande orador Cícero em seu livro“Dos Deveres” (De officiis) ededicadas ao filho Marco Cícero,são tomadas, neste momento,como uma orientação sábia, eque pode ajudá-lo nesta suajubilosa missão de conduzir osdestinos da SBA durante este ano.

Obrigado.

Descerramento da foto do Dr. AurílioEstrela para a galeria dosPresidentes da SBA.

Presença marcante dosanestesiologistas cariocas

Com as amigaspernambucanasAna Caetano eNádia Duarte.

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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2007 - 15

sempre um desafio inici-ar um discurso. Sempre sequer ser original, mas

Dr. Ismar Lima Cavalcanti

Discurso doPresidente da SBA 2007

ganização, pela efici-ência e pela força. Oque traz essa dife-rença? O que agregaesse valor a mais àSBA e que a diferen-cia das demais? Comcerteza é o trabalhoindividual e eficazdesenvolvido pelosanestesiologistasbrasileiros, que, dia-riamente, praticamnossa especialidadecom qualidade e se-gurança e a ofere-cem à sociedadebrasileira. Temos oprivilégio de contro-

lar mais de 90% dos médicos emespecialização e garantir a quali-dade do especialista ao final doprocesso. E isso faz a diferença. Aanestesiologia praticada na maisalta capacitação científica é o nos-so maior cartão de visitas. Cadaanestesiologista brasileiro é a SBA.

Com grande satisfação que re-cebo de Aurílio Estrela a presi-dência da Sociedade Brasileira deAnestesiologia, a quem eu para-benizo pela gestão 2006. Chegarao posto que, na história brasilei-ra, somente pouco mais de 50anestesiologistas brasileiros atin-giram pode parecer privilégio. To-davia, o privilégio, se houver, nãose resume em si mesmo, mas resi-de no fato de poder pertencer aeste grupo seleto e nobre dos gran-des que me antecederam. A presi-dência não é um título em si. Elasignifica a liderança de uma dire-toria executiva plena de trabalho.Trabalho que não me preocupaporque contamos com uma Dire-

Équase nunca é possível. Tive umaidéia de falar das origens e me veioà mente a citação do gênesis: NOPRINCÍPIO ERA O VERBO. Sim, aspalavras podem ser a origem dascoisas. Isso aumenta a importân-cia desse discurso e espero que eledesencadeie uma série de aconteci-mentos plenos de êxito para a nos-sa SBA. E a SBA, em sua plena ma-turidade, merece todo o sucesso,porque ela representa mais do queuma sociedade científica. Represen-ta o ideal humano de associação, deencontro entre pessoas em busca deum ideal comum. Nessa caracterís-tica reside a força da SBA. Mas elatranscende. Conhecemos várias en-tidades sociais que se mantêm ba-seadas nesse princípio. Entretanto,se nós, orgulhosamente, analisar-mos o papel da SBA na vida cientí-fica e médica brasileira, observa-remos que ela se destaca, pela or-

toria que está composta dos talen-tos de Jurandir, Cadu, Henri,Nádia, Mariano e Vane. Com elestemos certeza de que tudo darácerto.

Gostaria de, simbolicamente,dar posse hoje às várias centenasde anestesiologistas que trabalha-rão, juntamente com a Diretoria,nas diversas comissões, comitês,RBA e Centros de Ensino e Treina-mento da SBA. Esse verdadeirotime dá à anestesiologia brasileiraa característica de ter a relação deum anestesiologista cuidando decada 10 outros. Isso sim é uma ver-dadeira rede de atenção. Isso é aforça da SBA.

Hoje não elencarei aqui asações que pretendemos desenvol-ver à frente da SBA. Pretendemosfazer isso, formalmente, por meiodo planejamento estratégico queestamos elaborando e cujo produ-to será amplamente divulgadocomo nosso plano de ação para2007. Todos os anestesiologistasbrasileiros poderão consultar eacompanhar o desenvolvimentodos projetos de trabalho. Não po-deria deixar de confirmar meucompromisso de dar continuida-de a todos os projetos em anda-mento e procurar agregar maisvalor ainda a eles. A tradição deensino e defesa profissional serámantida com vigor e perseveran-ça. Caminharemos em parceriacom as demais entidades médi-cas, com o CFM, a AMB, aFEBRACAN, e demais parceirosinstitucionais.

Sobre esta solenidade que agoraocorre, eu gostaria de, com franque-za, expor que ela é um daqueles mar-cos sociais necessários à vida em so-

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Dr. Ismar Cavalcanti ladeado pela família doDr. José Carlos Ferraro Maia.

ciedade. É preciso simbolizar osmomentos da vida, a fim de que pos-samos configurar, em nossas men-tes, ciclos que se sucedem e nos per-mitem avaliar o sentido das coisasque sentimos e fazemos. À parte des-sa função, gostaria de externar queas gestões se sucedem com harmo-nia e continuidade. Pode-se dizer, doponto de vista prático, que nada é in-terrompido, constituindo-se em umprocesso permanente e contínuo detradições e inovações que se alter-nam e se equilibram pela interaçãodas várias instâncias deliberativas eexecutivas da sociedade. Configura-se, dessa maneira, uma instituiçãoque não se baseia nas pessoas e man-datos, mas, sobretudo, em ideais eprincípios que norteiam uma gran-de variedade de ações e resultam eminúmeros serviços prestados pelanossa sociedade. São esses processosque se sucedem que são os verdadei-ros mandatos e nós apenas os cria-dores e condutores do sistema. Isso

de forma voluntária, filantrópica esem muitas referências pessoais. As-sim sendo, estamos hoje aqui paracolocar à disposição da SBA nossotrabalho como a melhor forma dedignificar este mandato.

Por falar em dignidade, eu gos-taria de agradecer a todos os queme ajudaram, formaram e supor-taram.

Muito obrigado aos meus pais,irmãos, sobrinhos, a minha família.

Muito obrigado aos colegas doHospital Geral de Nova Iguaçu edo Instituto Nacional de Cânceronde trabalho;

Muito obrigado aos colegas daUFRJ, UERJ e UNIFESP que me for-maram.

Muito obrigado aos membrosda SAERJ.

Muito obrigado aos muitos ami-gos anestesiologistas que tive a hon-ra de conquistar por esse imensoBrasil. Com vocês desfrutei e apren-di o pouco que sei sobre a vida.

Gostaria, também, de agrade-cer ao Laboratório Cristália, emnome da amiga Renata Pacheco,que me fez a deferência pessoal depatrocinar esse jantar de posse.

Muito especialmente eu gosta-ria de prestar minha gratidão aamiga Consuelo Plemont Maia,que nos deixou recentemente,mas a quem eu gostaria humil-demente de dedicar todos os pos-síveis êxitos que eu porventuravenha a ter durante o mandatoque ora assumo. Gostaria assimde homenagear minha queridaConsuelo.

Colegas anestesiologistas, con-tem com minha dedicação, contemcom meu trabalho. Peço a ajuda detodos que puderem contribuir.Sinto-me prazerosamente deste-mido, deliciosamente desafiado aconduzir a SBA para mais um anode conquistas.

Muito obrigado!

Dr. IsmarCavalcanti e Dr.Jorge Afiune, do

LaboratórioCristália

Retrato de famíliaDr. Ismar com a mãe,

irmã e sobrinha

NOTA DEAGRADECIMENTO

A Diretoria da SBA, na figura deseu presidente - Ismar Cavalcanti,agradece ao Laboratório Cristália,grande parceiro e colaborador, opatrocínio integral da festa deposse da Diretoria SBA/2007.

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Notícias da TesourariaNo ano de 2006, conseguimos aprofundar as mudanças necessárias para que a nossa Sociedadeficasse mais forte do ponto de vista administrativo e financeiro.

Pelo terceiro ano consecutivo os valores das anuidades foram mantidos, entretanto, devidoà ampliação do assessoramento jurídico aos associados, foram acrescidos apenas R$ 8,00para Ativos, Adjuntos e CET e R$ 4,00 para Aspirantes; ficando os valores compostoscomo abaixo discriminados:

Valor da anuidade de Aspirante:R$ 214,00 (duzentos e quatorze reais)

Pagamento até 31/03/2007: R$ 204,00 (duzentos e quatro reais) - à vista (COM DESCONTO)Pagamento até 30/04/2007: R$ 214,00 (duzentos e quatorze reais) - à vista (VALOR INTEGRAL)A partir de 01/05/2007 : R$ 214,00 (duzentos e quatorze reais) + taxa de readmissão deR$ 10,00 (dez reais) – À vista (COM TAXA DE READMISSÃO)Parcelado em 4 vezes para ME, a partir do 2º ano: R$224,00 (duzentos e vinte e quatro reais)1º - Vencimento 31/03/2007 R$59,00 2º - Vencimento 30/04/2007 R$55,003º - Vencimento 31/05/2007 R$55,00 4º - Vencimento 30/06/2007 R$55,00

Valor da anuidade de Ativo, Adjunto e CET:R$ 428,00 (quatrocentos e vinte e oito reais)

Pagamento até: 31/03/2007 R$ 408,00 (quatrocentos e oito reais) - à vista (COM DESCONTO)Pagamento até: 30/04/2007 R$ 428,00 (quatrocentos e vinte e oito reais) - à vista (VALOR INTEGRAL)A partir de 01/05/2007: R$ 428,00 (quatrocentos e vinte e oito reais) + taxa de readmissão vigenteR$ 20,00 (vinte reais) – à vista (COM TAXA DE READMISSÃO)Parcelado em 4 vezes: R$448,00 (quatrocentos e quarenta e oito reais)1º - Vencimento 31/03/2007 R$118,00 2º - Vencimento 30/04/2007 R$110,003º - Vencimento 31/05/2007 R$110,00 4º - Vencimento 30/06/2007 R$110,00

Valor da anuidade de Estrangeiro: US$ 200,00 (duzentos dólares)

PARCELAMENTO PARA INADIMPLENTESOs inadimplentes que optarem pelo parcelamento da anuidade em 04 vezes, deverão pagar o valor deR$ 448,00 (quatrocentos e quarenta e oito reais) acrescido da taxa de readmissão de R$ 20,00 (vintereais), que deverá ser pago na 1ª parcela, perfazendo um total de R$ 468,00 (quatrocentos e sessentae oito reais), sendo a primeira parcela de R$ 138,00 + 3 x R$ 110,00

Verifique se seu dados cadastrais estão atualizados.

Os boletos serão encaminhados durante o mês de fevereiro/2007.O primeiro vencimento será em 31/03/2007.Caso não receba sua cobrança até o final de fevereiro, envie-nos uma mensagem eletrônica para quepossamos verificar o que está ocorrendo.

Sua participação é imprescindível para nós.

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DivulgaçãoDivulgação Sociedade Brasileira de Anestesiologia

um total de intercorrências/complicações igual a10,52%, com registro de casos de hipóxia e hipercapnia,IOT difícil, arritmias com alterações hemodinâmicas,administração errada de drogas entre outras.

A partir do momento em que foi constatada a viabi-lidade do projeto piloto, foram iniciadas atividadesparalelas junto aos anestesiologistas do estado, queincluíram ampla divulgação do mesmo, consci-entização da importância de documentação de dados,identificação dos colegas que já utilizavam PDA (25%)e que tinham dificuldade em informática (21%). Foicontratada uma empresa especializada e montado cur-sos de informática (Microsoft Office + Internet) e de uti-lização de PDA em uma sala da SAEPE, de maneira queao término do piloto, a maioria dos associados estives-se pronta para utilização do programa definitivo.

O projeto piloto mostrou que a coleta de dados uti-lizando tecnologia móvel é de fácil execução, facilita acriação de um banco de dados com informações pre-cisas (já que o registro é realizado durante o procedi-mento anestésico) e que os anestesiologistas não seomitiram em registrar complicações, uma vez que oanonimato era garantido. Demonstrada a viabilida-de do método e a partir da experiência adquirida,adaptações estão sendo realizadas para que o progra-ma possa ser distribuído em todo o estado, (adapta-ção do formulário, integração com a COOPANEST-PEpara cobrança de honorários via boleto eletrônico ecriação de um banco de dados individual para cadaanestesiologista). Em breve será possível traçar umperfil da anestesia praticada no estado, o que permi-tirá a implantação de ações efetivas visando amelhoria da qualidade da anestesia realizada emPernambuco.

Referências

1 . Nocite J R – Mortalidade associada a anestesia: Estu-dos epidemiológicos, Rev Bras Anest, 1991; 41:1:3-7.

2 . Sigurdsson G H, McAteer E – Morbity and mortalityassociated with anaesthesia, Acta Anaesthesiol ScandSuppl, 1996; 40:2:1057-1063.

3 . Lotufo P A – A medicina baseada nos brasileiros, ArqBras Cardiol, 2001; 76:419-420.

4 . Eagle C J – Measuring the immeasurable? Assessingthe quality of anaesthetic care, Curr Opin Anaesth,1998; 11:2:203-207.

Projeto SAEPE de Bancode Dados em PDA

O s estudos epidemiológicos em anestesiologiasão importantes porque podem apontar a si-tuação atual da prática anestésica, causas e

freqüências relativas relacionadas à mortalidade emorbidade e orientar sobre o planejamento de ações aserem desenvolvidas1,2.

No Brasil, dados estatísticos em relação à saúdepodem ser obtidos através de consulta ao banco dedados do IBGE ou DataSUS3. No entanto, nenhum delesfornece informações úteis sobre a prática de nossa es-pecialidade. A inexistência de dados sobre o assuntofaz com que ainda hoje, apesar da importância da ques-tão e da disponibilidade de ferramentas tecnológicas4,se desconheça o número de anestesias realizadas noBrasil, as técnicas mais utilizadas e o número deintercorrências e complicações. Os relatos de compli-cações, em sua maioria, são divulgados como temaslivres em congressos e jornadas e apresentados comocasos isolados.

Utilizando a tecnologia móvel, foi desenvolvido pelaSociedade de Anestesiologia de Pernambuco (SAEPE) epelo Instituto de Planejamento e Apoio ao Desenvolvi-mento Tecnológico e Científico (IPAD) um programapara a coleta de informações de modo que oanestesiologista, utilizando os seus PDA‘s nas salas decirurgia, pudessem preencher um formulário previa-mente elaborado. Essas informações eram enviadasatravés de mecanismo de sincronização a um compu-tador receptor que, conectado a Internet, enviava osdados a uma central única onde eram armazenadosem um banco de dados.

Realizou-se um projeto piloto com duração de doismeses e participação de 10 anestesiologistas, gerandoinformações provenientes de um total de 485 anestesias,realizadas em diferentes hospitais e regiões do estadode Pernambuco.

Entre os resultados obtidos podemos citar que astécnicas anestésicas mais utilizadas foram: geralinalatória (18,46%), geral balanceada (18,05%), venosatotal (13,69%), raquianestesia (9,34%) e peridural(1,24%). Em sua maioria, as cirurgias corresponderama abdominal (20%), exame diagnóstico (18,92%),urologia (11,18%) e plástica (7,18%). Segundo a classifi-cação ASA, 52,16% dos pacientes eram ASA I, 37,73%ASA II, 8,04% ASA III e 2,06% ASA IV. A avaliação pré-anestésica foi realizada em 75% dos pacientes. Amonitorização mais utilizada foi a oximetria de pulso(98%) enquanto que a cardioscopia somente foi utiliza-da em 75% dos casos e a capnografia em 31%. Houve

Cristina Barreto Campello Roichman,Luciana Cavalcanti Lima, Leonardo Amorim Lemos,

Simone Melo Silva de Souza Leite, Enio Lira Porto Lima,Rodrigo Barbosa Domingues da Silva

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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2007 - 19

3ª Jornada Norte Nordeste de Dor da SBA31ª JONNA

QUINTA FEIRA – TARDE – 29 de março de 2007

SALA “A” Anestesia em Pediatria

14:00 às 14:30h – Abertura14:30 às 15:00h – Anestesia Subaracnóidea em

Crianças. Quando Indicar e Como Fazer?15:00 às 15:30h – Criança com Infecção Freqüente das

Vias Aéreas. Quando liberar para a Anestesia?15:30 às 16:00h – Reposição Volêmica em

Recém Nascido16:00 às 16:30h – Intervalo16:30 às 18:30h – Mesa Redonda

Anestesia em Pediatria16:30h – Correção de Fenda Palatina17:00h – Cardiopatias Congênitas. Cuidados

Peri-operatórios17:30h – Outras Anomalias Neonatais18:00h – Discussão

SALA “B”Novidades Terapêuticas no Controle da Dor

14:30 às 15:00h – Abordagem Clínica do PacienteCom Dor e Exames Complementares. Como eQuando Solicitá-los?

15:00 às 15:30h – Dor Músculo-Esquelética15:30 às 16:00h – Acupuntura e Dor16:00 às 16:30h – Intervalo16:30 às 18:00h – Mesa Redonda: Novidades

Terapêuticas em:16:30 às 16:50h – Neuropátias pós-herpéticas16:50 às 17:10h – Fibromialgias17:10 às 17:30h – Dor Fantasma17:30 às 17:50h – Cefaléias17:50 às 18:00h – Discussão

SEXTA FEIRA – 30 de março de 2007

SALA “A”Condutas durante o pré, peri e pós-operatório no adulto

08:00 às 08:30h – Drogas Utilizadas noPré-Operatório: Quando Suspender?

08:30 às 90:00h – Isquemia Peri-Operatória.Como Diagnosticar e Como Prevenir

09:30 às 10:00h – Edema Pulmonar Agudo por PressãoNegativa. Causas, Diagnósticos e Tratamentos

10:00 às 10:30h – Intervalo10:30 às 12:00h – Mesa Redonda – O Paciente

Coronariopata e as Cirurgias de Grande Porte10:30h – Cirurgia Vascular10:55h – Cirurgia Pulmonar11:20h – Cirurgia Abdominal Alta11:45h – Revisão de Prótese Total de Quadril11:45h – Discussão

SALA “B”

08:30 às 09:10h – Lombociatalgia09:10 às 09:50h – Neuroanatomofisiologia Aplicada a

Dor. O Que há de Novo?09:50 às 10:30h – Intervalo10:30 às 11:10h – Aplicação Clínica da Toxina

Botulinica11:10 às 11:50h – Dor Oncologica no Adulto12:00h – Almoço

SEXTA FEIRA – TARDE – 30 de março de 2007

Sala “A”Anestesia Ambulatorial

14:00 às 14:40h – Cirurgias Ambulatórias emClínicas Autônomas

14:40 às 15:20h – Controle da Dor no PacienteAmbulatorial

15:20 às 16:00h – Critérios de Alta do PacienteAmbulatorial

16:00 às 16:30h – Intervalo

Sala “A”Responsabilidade Médica

16:30 às 18:30h – Mesa Redonda – ResponsabilidadeMédica

16:30 às 16:50 h – Código de Ética x AndamentoJurídico

19 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2007

Sociedade Brasileira de AnestesiologiaDivulgaçãoDivulgação

3ª Jornada Norte Nordeste de Dor da SBA31ª JONNA

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20 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2007

16:50 às 17:10 h – Erro Médico “Características,Prevenção e Reparação”

17:10 às 17:30 h – Como Julgam os Conselhos17:30 às 17:50 h – Como Julgam os Tribunais?17:50h – Discussão

Sala “B”Oficina de Bloqueios

14:00 às 16:00h – Oficina de Bloqueios( Vagas 80 pessoas )

14:00 às 14:45h – Anatomia Teoria e Prática emCadáver

Observação:Turma 1

14:45 às 15:15 h – (Com 40 pessoas) - PráticaDemonstração das regiões anatômicas emVoluntários

Turma 214:45 às 15:15 h – (Com 40 pessoas) Filme Ilustrativo16:00 às 16:30h – Intervalo

Turma 216:30 às 17:15 h – (Com 40 pessoas) - Prática

Demonstração das regiões anatômicas emVoluntários

Turma 116:30 às 17:15 h – (Com 40 pessoas) Filme

Ilustrativo17:15 às 17: 45h – Casos Clínicos

SÁBADO – MANHÃ – 31 de março de 2007

SALA “A”Obesidade Mórbida

08:30 às 09:10h – Abordagem da Via Aérea:Técnicas e Equipamentos

09:10 às 09:50 h – Ventilação e Estratégias paraEvitar Atelectasias

10:00 às 10:30h – Intervalo10:30 às 12:00h – Mesa Redonda – Anestesia Para

Cirurgia Bariátrica10:30h – Anestesia Venosa Total10:55h – Anestesia Geral Balanceada11:20h – Anestesia Geral e Regional11:25h – Analgésia Pós-Operatória11:50h – Discussão

SALA “B”Dor Pós-Operatória

08:30 às 09:10h – Qual o Papel dos AnalgésicosAdjuvantes. Como e quando utilizá-los?(Antidepressivos, Anticonvulsivantes,Antiinflamatórios, Antagonistas NMDA e Alfa2 Agonistas) na Dor pós- operatória

09:10 às 09:50h – Uso de Bloqueios na Dor Pós-Operatória

10:00h – Intervalo as 10:30h10:30 às 11:00h – PCA Uso Em Dor Pós-Operatória

Mesa: Outros Procedimentos Terapêuticos11:00 às 11:30h – Psicoterapia, Hipnose E Biofeedbak,

Aplicados a Dor11:30 às 12:00h – Métodos Fisiátricos para

Tratamento da Dor12:00h – Almoço

SÁBADO – TARDE – 31 de março de 2007

Anestesia no Neuro-eixo

14:00 às 14:30h – Anestésicos Locais e DrogasAdjuvantes em Anestesia Subaracnóidea.Estado Atual

14:30 às 15:00h – Uso de anticoagulantes. ParâmetrosLaboratoriais e anestesia regional. O quemudou?

15:00 às 15:30h – Anestesia Peridural: AnestésicosLocais Associados aos Opióides. MelhoramSempre a Eficácia do Bloqueio?Anestesia para Cesariana

15:30 às 17:00h – Mesa Redonda15:30 às 15:50h – Na Gestante Cardiopata15:50 às 16:10h – Na Gestante Asmática16:10h às 16:30h – Nas Síndromes Hemorrágicas16: 30 às 16:50h – Na Gestante Obesa16:50h – Discussão

SALA “B”Dor em Pediatria

14:30 às 16:30 h – Mesa Redonda - Dor em Pediatria14:30 às 15:00h – Dor Aguda15:00 às 15:30h – Dor em Neonatologia15:30 às 16:00h – Dor Crônica16:00 às 16:30h – Dor Oncologica16:30h – Discussão

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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2007 - 21

naisnaisnaisnaisnaisSAERJ

Em 12 de janeiro do corrente ano a nova Diretoriada SAERJ, biênio 2007/2008 foi empossada, em soleni-dade ocorrida nos Salões do Hotel Royal, emCopacabana. O Presidente da SBA 2007 abriu e encer-rou os trabalhos, proferindo discurso onde agradeceue parabenizou os anestesiologistas cariocas. Após acerimônia os convidados foram brindados com coque-tel na na piscina do hotel.

Da esquerda para a direita: Dr. Marcelo Sampaio Duran,Dr. Sérgio Luiz do Logar Mattos, Dr. Luis Antonio dosSantos Diego, Dra. Ana Cristina Pinho Mendes Pereira,Dr. Samuel Felipe da Fonseca Gelli, Dr. Márcio AugustoLacerda e Dr. Luiz Bomfim Pereira da Cunha.

SAEPE

Da esquerda para adireita: Dr. GualterRamalho, Presidenteda SAEPB, Dr. IsmarCavalcanti, Presiden-te da SBA e Dr. AurílioEstrela, Presidente daSBA 2006.

SAEPBEm 26 de janeiro, na sede do CRM-PB, tomou posse a

Diretoria da SAEPB, biênio 2007/2008, em solenidade pre-sidida pelo Presidente da SBA, Dr. Ismar Lima Cavalcanti.Presentes à cerimônia, anestesiologistas de diferentes re-giões do país e da Sociedade local, bem como represen-tantes de entidades do setor médico. À solenidade, segui-se animado coquetel na área externa da bonita casa.

Da esquerda para a direita: Dr. Roberto Ibiapina (Pre-sidente da SAEC), Dr. Tolomeu Casali (Presidente daSAMG), Dra.Cristina Roichman (Presidente da SAEPE2005/2006), Dra. Luciana Lima (Presidente da SAEPE ),Dra. Nádia Duarte (Dir. do Depto. Administrativo SBA),Dr. Ismar Cavalcanti (Presidente da SBA), Dr. GualterRamalho (Presidente da SAEPB) e Dr. Samuel Oliveira(Presidente da SAEB).

Da esquerda para a direita: Airton Ayres Bezerra daCosta, Luciana Cavalcante Lima, Francisco JoséAntunes de Brito, Ana Cíntia Carneiro Leão, RossanaSant’Anna Lins, Ricardo José Bandim Diniz, Ana Cláu-dia Pereira Morato.

Aconteceu no dia 19 de Janeiro, na sede da SAEPE, aposse da Sociedade de Anestesiologia do Estado dePernambuco. A Solenidade de transmissão de cargosfoi presidida pelo Dr. Ismar Lima Cavalcanti e contoucom a presença de nomes importantes do cenário naci-onal e local da especialidade. Após a solenidade houvecoquetel de confraternização, com música ao vivo, nosjardins daquela Sociedade.

PPPPPosse de Regionaisosse de Regionaisosse de Regionaisosse de Regionaisosse de Regionais

Dr. Gualter Ramalho, Presidente da SAEPB 2007/2008,com Presidentes de anos anteriores e o Presidente daSBA 2007, Dr. Ismar Cavalcanti.

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22 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2007

Sociedade Brasileira de AnestesiologiaAssessoria JurídicaAssessoria Jurídica

“Está em vigor, a partir de Janeiro de 2007, um novocanal de consulta para os associados da SBA, na esferajurídico-legal. Consultas de Anestesiologistas membrosda SBA, desde que digam respeito estritamente à áreade atuação médica, poderão ser dirigidas à Diretoriada Entidade, a qual, após filtro e análise, as encami-nhará ao seu Departamento Jurídico, para formulaçãode resposta.

As consultas deverão, necessária e obrigatoria-mente, versar acerca de fatos inerentes à atuação pro-fissional médica do Anestesiologista membro da SBA.Outrossim, a consulta e a respectiva resposta ocorre-rão, também necessariamente, sempre por via da Di-retoria da SBA.

Este serviço suplementar, refere-se exclusivamen-te a formulação de consultas, não estendendo-se adefesa ou participação da SBA (ou seu DepartamentoJurídico) em processo ou procedimento já em trâmi-te.

Entende a SBA que, com a disponibilização de maiseste serviço, o seu associado passa a contar com umaassessoria jurídica para orientá-lo acerca das reper-cussões legais decorrentes do desempenho de suasfunções médicas, no âmbito de seu exercício profissi-onal, visando também auxiliá-lo na prevenção de lití-gios.”

Diretoria SBA

Novo Serviço Prestadoaos sócios da SBA

AtualizaçãoCadastral

Estamos em fase depreparação do Boleto de

Anuidade SBA/2007.Certifique-se de que seu

endereço encontra-seatualizado para evitar

extravios deste documento,assim como dos demais.Acesse o Portal da SBA e

solicite alteração cadastral.

Secretaria SBA.

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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2007 - 23

Notícias do MS

Portaria n O 3.150, de 12 de dezembro de 2006

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suasatribuições, e

Considerando a necessidade de uma instância téc-nica para subsidiar o Ministério da Saúde na área decontrole da dor e cuidados paliativos; e

Considerando o caráter interdisciplinar,multiprofissional e intersetorial do controle da dor ecuidados paliativos,

resolve:

Art. 1º - Instituir a Câmara Técnica em Controle daDor e Cuidados Paliativos, com a seguinte composição:

I - três representantes da Secretaria de Atenção àSaúde - SAS/MS;

II - um representante da Secretaria de Gestão doTrabalho e da Educação na Saúde - SGTES/MS;

III - um representante do Instituto Nacional de Cân-cer - INCA/MS;

IV - um representante da Sociedade Brasileira parao Estudo da Dor - SBED;

V um representante da Academia Nacional de Cui-dados Paliativos - ANCP;

VI - um representante da Sociedade Brasileira deAnestesiologia - SBA;

VII - um representante da Sociedade Brasileira deNeurocirurgia - SBN;

VIII - um representante do Conselho Nacional deSecretários de Saúde - CONASS; e

IX - um representante do Conselho Nacional de Se-cretários Municipais de Saúde - CONASEMS.

§ 1º Os representantes acima mencionados deverãoser formalmente indicados pelas respectivas institui-ções, devendo a indicação ser renovada anualmente.

§ 2º A Câmara Técnica em Controle da Dor e Cuida-dos Paliativos será coordenada pela Secretaria de Aten-ção à Saúde - SAS/MS.

§ 3º A Câmara Técnica em Controle da Dor e Cuida-

dos Paliativos, quando julgar necessário, poderá con-vidar participantes ad hoc, sempre de caráterinstitucional, interno ou externo ao Ministério da Saú-de, nas áreas correlacionadas.

§ 4º À Câmara Técnica em Controle da Dor e Cuida-dos Paliativos cabe pronunciar-se sobre:

a) as diretrizes nacionais sobre controle da dor ecuidados paliativos;

b) as ações de controle da dor e cuidados paliativos,levadas a cabo no âmbito coletivo ou individual naassistência pública;

c) as recomendações para o desenvolvimento des-sas ações nas entidades públicas e privadas que inte-gram o SUS e, quando solicitado, o sistema de saúdesuplementar;

d) a atualização das normas e procedimentos do SUSreferentes ao controle da dor e cuidados paliativos;

e) a incorporação tecnológica para ações de contro-le da dor e cuidados paliativos, encaminhando parecerpara a Comissão para Incorporação de Tecnologias doMinistério da Saúde - CITEC;

f) projetos de incentivo para ações de controle dador e cuidados paliativos;

g) a estruturação de redes de atenção na área decontrole da dor e cuidados paliativos; e

h) a formação e qualificação de profissionais paraatuação em controle da dor e cuidados paliativos; e

i) a avaliação de estudos e pesquisas na área de con-trole da dor e cuidados paliativos.

Art. 2º - Determinar à Secretaria de Atenção à Saú-de que tome as providências cabíveis para aoperacionalização dos trabalhos da referida Câmara.

Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor na data de suapublicação.

Art 4º - Revogar a Portaria nº 19/GM, de 3 de janei-ro de 2002, publicada no Diário Oficial da União nº 5,de 8 de janeiro de 2002.

José Agenor Álvares da Silva

Sociedade Brasileira de AnestesiologiaNotícias do MS

Ministério da Saúde InstituiMinistério da Saúde InstituiMinistério da Saúde InstituiMinistério da Saúde InstituiMinistério da Saúde InstituiCâmara Câmara Câmara Câmara Câmara Técnica em ContrTécnica em ContrTécnica em ContrTécnica em ContrTécnica em Controle daole daole daole daole daDor e Cuidados PDor e Cuidados PDor e Cuidados PDor e Cuidados PDor e Cuidados Paliativaliativaliativaliativaliativososososos

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24 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2007

flexibilizar ainda mais o prazo de inscrição paracadastramento de novos eventos válidos para o pro-cesso de certificação de atualização profissional. Ini-cialmente, as atividades com previsão de realizaçãono primeiro semestre de 2007 tinham até 30 setembrode 2006 para inscrição, prazo que foi prorrogado para30 novembro, e agora, de acordo com a nova decisão,

CNA altera prazo paracadastramento de eventos

poderão ser inscritas até 90 dias antes de seu início.“Com isso, pretendemos incentivar ainda mais as So-ciedades de Especialidade a participarem deste pro-cesso de fundamental importância para o aprimora-mento profissional do médico”, salienta Aldemir Hum-berto Soares, representante da AMB na Comissão.Outra decisão tomada pela Comissão diz respeito àpontuação dos eventos já realizados, que de janeirodeste ano até agora já beiram 4 mil. Até o final do mêsde julho de 2007, a CNA estará informando aos médi-

cos interessados, por meio do seu site oficial(www.cna-cap.org.br), a pontuação daque-les que participaram do processo. Cadaevento é pontuado após o preenchimento doformulário on-line pelo organizador no sitewww.cna-cap.org.br e a avaliação das Soci-edades de Especialidade afins. O especialis-ta que tiver interesse no Certificado de Atu-alização Profissional deve acumular 100pontos ao longo de cinco anos. Como o pro-cesso teve início em janeiro deste ano, os pri-meiros Certificados serão concedidos somen-te em 2011. A participação é obrigatória paraos médicos que obtiveram Título de Especia-lista ou Certificado de Atualização a partirde 2006. As normas estão na Resolução nº1722/05 do Conselho Federal de Medicina. Atéo momento, cadastraram-se no processo deforma voluntária pelo site 2.637 médicos e ototal de especialistas que já participaram deatividades credenciadas pela CNA supera 70mil. Informações detalhadas sobre o Certifi-cado de Atualização Profissional podem en-contradas no site www.cna-cap.org.br, oupelo telefone (11) 3178-6824 ou ainda pelo e-mail [email protected].

AMB - Imprensa(11) 3178-6800www.amb.org.br

R eunida na sede da Associação Médica Brasi-leira, na tarde de ontem (21/12), a ComissãoNacional de Acreditação (CNA) decidiu

Sociedade Brasileira de AnestesiologiaNotícias da AMBNotícias da AMB

• Mandril com iluminação, para intubação endotraqueal,fabricado em cobre flexível cromado e cabo em latãocromado.

• É um grande auxiliar na introdução da sonda, uma vezque introduzido dentro do tubo traqueal do paciente,lhe confere formato e resistência adequados parafacilitar a intubação iluminando o campo de visão.

• Um só Cabo permite o uso de um Guia Adulto ou de umGuia Infantil, já que possui encaixe tipo fêmea, de fácilacoplamento.

• Sendo um produto de uso permanente, permite asubstituição das lâmpadas.

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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2007 - 25

Sociedade Brasileira de Anestesiologia

nossa especialidade. No ultimonúmero que recebi da “Anes-thesia”, vol. 16:12, Dez 2006, pág.1208, é relatado um caso de inje-ção inadvertida de um agenteanestésico no espaço cerebralintracerebral, através de umadaptador colocado na regiãoinfraclavicular, para a introdu-ção de fármacos dirigidos espe-cialmente para atuarem no sis-tema nervoso central.

Felizmente, o paciente não so-freu nenhum efeito adverso apa-rente, que deixasse seqüelas.No Sunday Times, de Londres,numa reportagem de 12 de outu-bro de 2006 foi publicado um rela-to estarrecedor, de 200 casos deinjeções endovenosas inadverti-das, onde soluções de bupivacaina,preparadas para anestesia obsté-trica contínua, foram utilizadaserroneamente E.V., ao invés de soroglicosado ou outros, resultando

em reações tóxicas imediatas e trêscasos de morte.

Isto na Inglaterra e não em qual-quer republiqueta da África ou daAmérica do Sul.

Para evitar este tipo de aciden-tes, uma vez que a lei de Murphyestá sempre presente em nosso diaa dia, sugiro aqui um modo sim-ples e barato para acabar com es-tes tipos de problemas no futuro.Assim, seringas comuns, que tembico “macho”, não poderiam serutilizadas em bloqueios centrais,com cateter.

Seringas especiais, terminandoem ponta tipo “fêmea”, seriam deuso obrigatório, pois as normaisnão iriam encaixar nos cateteres,que teriam adaptadores proximaistipo “macho”.

Além disto, estes cateteres e se-ringas deveriam ser coloridos devermelho vivo, como mais um fa-tor de segurança, na zona de cone-xão.

Estes cuidados seriam quaseque a prova de estupidez, em-

bora, sem dúvida, assim comoocorreu com a colocação de pi-nos e furos com distâncias dife-rentes nos cilindros de gasesanestésicos, para evitar trocas,alguém irá descobrir um modode usar seringas comuns nestacombinação. De qualquer ma-neira, esta providência, dificul-taria a ocorrência de um desas-tre.

Qualquer dos grandes fabri-cantes de seringas e cateres pode-riam produzir uma linha de arti-gos seguindo esta orientação, o quesem dúvida serviria para evitartantas tragédias neste campo, detroca de seringas ou drogas.Sinceramente,

Prof. Armando Fortuna

Erros fatais e indefensáveisem anestesia regional

P arece que a estupidez e anegligência andam sem-pre de mãos dadas, na

ArtigoArtigo

NOME REGIONAL

Consuelo Plemont Maia SAERJ

Vilson Conte SARGS

Carlos Koitsi Zukeram SAERJ

Alda Éter Araujo Soares Filha SAERJ

Henrique Ventura SPA

OBITUÁRIONovos MembrosNovos Membros

ADJUNTOSRandy Ortega Chirinos

ATIVOSVictor Ugo Dorigo de CastilhosDaniel Sebbe MecattiGlênio Protásio BorgesRoberta Pires de SouzaSergio Olimpio Augusto Carvalho

ArmandoFortuna

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26 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2007

Calendário CientíficoCalendário Científico2007

MARÇO29 a 31 - 31a JONNA e 3A Jornada de DorMaceió - AL

ABRIL28 a 30 - 42a JOSULBRACuritiba - PR

MAIO16 a 19 - 39TH SOAP Annual MeetingBanff / Canada

JUNHO07 a 09 - 41a JASB E XVIII JOMABelo Horizonte - MG

09 a 12 - EUROANESTHESIA 2007Munich - Alemanha

AGOSTO24 a 25 - 13a Teoria e Prática da Anestesia Regional eControle da DorSão Paulo - SP

SETEMBRO26 a 29 - Congresso Argentino de AnestesiologiaSalta - Argentina

21 e 22 - JORBA - Jornada Bahiana de AnestesiologiaSauípe - BA

OUTUBRO13 a 17 - ASA Annual MeetingSan Francisco - EUA

NOVEMBRO10 a 14 - 54º Congresso Brasileiro de AnestesiologiaNatal - RN

20 a 24 - Congresso Clasa 2007Cancun - México

Sociedade Brasileira de Anestesiologia

2008

MARÇO02 a 07 - 14th World Congress of AnaesthesiologistsCape Town – South AfricaEmail: [email protected]: http://www.wca2008.com

NOVEMBRO15 a 19 - 55º Congresso Brasileiro de AnestesiologiaSão Paulo - SP

2009

NOVEMBRO56º Congresso Brasileiro de AnestesiologiaSalvador - BA

2010

NOVEMBRO57º Congresso Brasileiro de AnestesiologiaGramado - RS

2011

NOVEMBRO58º Congresso Brasileiro de AnestesiologiaFortaleza - CE

2012

NOVEMBRO59º Congresso Brasileiro de Anestesiologia

A DEFINIR

2013

NOVEMBRO60º Congresso Brasileiro de AnestesiologiaAracaju - SE

Diretoria da Sociedade Brasileira de Anes-tesiologia visando solucionar reclamações de Presi-dentes de Regionais com relação à divulgação deeventos nos meios de comunicação da SBA, decidiuque os interessados em solicitar divulgação, inclu-são de eventos no calendário científico e solicitaçãode apoio, deverão encaminhar junto ao seu pedido,atendimento às seguintes exigências:

1) Encaminhar a programação científica completa,ou seja, data, hora, local, tema(s) a ser(em)abordado(s), nome(s) do(s) conferencista(s)acompanhado(s) de sua(s) respectiva(s)titulação(ões);

2) Público Alvo;

3) Documento oficial assinado pela Regional do Es-tado onde o evento será realizando, expressan-do oficialmente seu apoio ao evento em questão;

4) No caso de inclusão no Calendário Científico,além das exigências anteriormente descritas, adata do evento não poderá coincidir com a dataagendada para os eventos Regionais oficiais –JONNA, JOSULBRA, JASB, BRASIL CENTRAL ECBA.

Contamos com sua compeensão e informamos queestas medidas visam tornar cada dia mais saudável orelacionamento entre a SBA e as Regionais.

Diretoria SBA

Divulgação de EvDivulgação de EvDivulgação de EvDivulgação de EvDivulgação de Eventos pela SBAentos pela SBAentos pela SBAentos pela SBAentos pela SBA

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PROVAS DA SBA2007

Prova Nacional para Médicos em Especialização em Centros de Ensino e Treinamento

08 de dezembro de 2007 - sábado(Horário de Brasília)

ME1 - 10:00 / 12:00 hME2 - 14:00 / 16:00 hME3 - 17:00 / 19:00 h

Local: Consulte sua Regional

Como efetuar a inscrição:Redigir requerimento solicitando a inscrição, identificando a prova e o nome do requerente.(vide modelo portal SBA)Informações Importantes:1) Efetuar depósito bancário no valor da inscrição, cujo comprovante deverá ser encaminhando à

Secretaria da SBA, pelo correio, juntamente com o requerimento de inscrição.2) Esclarecemos que somente serão aceitas as inscrições cujos requerentes estejam devidamente

regularizados com a SBA e Regional.3) Não serão efetuadas inscrições com pendências de documentos.4) Observar os documentos necessários para efetivação da inscrição, no Regulamento da Prova.5) NÃO SERÃO ACEITAS INSCRIÇÕES VIA FAX OU E-MAIL6) Será exigida carta de confirmação de inscrição e documento de identidade, com foto atualizada, no

dia da prova, no momento da identificação do candidato.

Dados para depósito:Favorecido: Sociedade Brasileira de AnestesiologiaBanco RealAgência 0826 Conta-Corrente 7805109-6Tel: (21) 2537-8100 (maiores esclarecimentos anotar nome do atendente)

Primeiro Semestre Rio de Janeiro/RJ

Prova Oral Título Superior em AnestesiologiaData: junho/2007 - Não é possível informar a data precisa. Dependerá do nº total de inscritos.Local: Hotel Mirador - Rio de Janeiro/RJPrazo para Inscrição: Até 26/03/2007Valor Inscrição: R$ 428,00 (quatrocentos e vinte e oito reais)

Segundo Semestre Natal/RN

Provas: Novembro 2007 - durante o 54º CBATítulo Superior em Anestesiologia escrita e oralTítulo de Especialista em Anestesiologia escrita e oralCertificado de Atuação na Área de Dor escrita (análise curricular)

Data Limite para inscrições: 13 de agosto de 2007 - segunda-feiraValor Inscrição: R$ 428,00 (quatrocentos e vinte e oito reais)

Sociedade Brasileirade Anestesiologia

Rua Professor Alfredo Gomes, 36 - Botafogo - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 22.251-080Tel.: 55 - 21 - 2537-8100 - Fax: 55 - 21 - 2537-8188Portal: http://www.sba.com.br e-mail: [email protected] de Anestesiologia da Associação Médica Brasileira

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