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Nesta EdiçãoNesta Edição

ExpedienteAnestesia em revista é uma publicação da

Sociedade Brasileira de Anestesiologia

Departamento de Anestesiologia da Associação Médica Brasileira

Rua Professor Alfredo Gomes, 36 - Botafogo - Rio de Janeiro - RJ CEP: 22.251-080 - Tel.: (21) 2537-8100 - Fax: (21) 2537-8188

Conselho Editorial: Carlos Eduardo Lopes Nunes, Nádia Maria da Conceição Duarte, Sylvio Valença de Lemos Neto, Henri Braunstein, Edno Magalhães, José Mariano Soares de Moraes e Airton Bagatini Diretor Responsável: Airton Bagatini Foto da Capa: 57o Congresso Brasileiro de Anestesiologia Programação Visual: Ito Oliveira Lopes - 12516-DRT/RJ - Wellington L. R. Lopes Equipe Editorial: José Bredariol Jr, Marcelo Marinho, Marcelo Sperle, Mercedes Azevedo e Rodrigo Matos Jornalista Responsável: Eliane Belleza - Reg. Prof. 20902-122-51-FENAJ Impressão e Acabamento: MasterGraph - Tiragem: 9.000 - Distribuição gratuita. IMPORTANTE: Cadastre seu e-mail na SBA Visite o site da SBA na Internet: www.sba.com.br - [email protected]

Os artigos publicados na Anestesia em Revista são de inteira responsabilidade dos seus respectivos autores.

Editorial• O diagnóstico está feito, temos o dever de constituir uma equipe

competente para executar o tratamento definitivo, José Mariano Soares de Moraes ________________________________________4

Especial 57º CBA • Porto Alegre recebe o 57º Congresso Brasileiro de

Anestesiologia. Confira nesta edição: Programação Social; Atividades Associativas da SBA no Congresso e a Programação Científica completa ___________________________6

• Programação dos Workshops: Vias Aéreas, Oftalmologia e Cuidados Paliativos ________________________ 14

• 41ª Jornada de Anestesiologia do Brasil Central ____________ 15

Novos Membros _____________________________________ 15

Notícias• Encontro Nacional das Entidades Médicas (ENEM) e

Manifesto dos Médicos à Nação __________________________ 16• Curso de Capacitação a Distância em Anestesiologia da SBA,

Nádia Maria da Conceição Duarte ________________________ 17

Artigo• Pay-for-performance na saúde: algumas considerações, Luis

Antonio Diego __________________________________________ 18

Homenagem Póstuma e Obituário ________________ 20

Responsabilidade Social• Resíduos de Serviços de Saúde: repercussões para o

meio ambiente e saúde ocupacional ______________________ 21

Calendário Científi co da SBA _____________________ 22

4 - jul-ago-set, 2010 - Anestesia em revista

EDITORIAL

Por José Mariano Soares de Moraes*

No papel de delegados, entre os 400 que representaram conselhos, associações e so-

ciedades de especialistas no XII En-contro Nacional de Entidades Mé-dicas (Enem) – reunidos em Brasília entre 28 e 30 de julho –, sentimos o dever de alertar e trazer à reflexão temas de fundamental importância para cada colega que vive da saúde neste país. Três linhas temáticas de-ram o tom dos debates, e só a que tratava de SUS, “Políticas de Saúde e Relação com a Sociedade”, defi-niu 40 propostas de intervenção na atuação do sistema. Além de am-pla discussão de dois outros temas que afetam diretamente o futuro da medicina e dos médicos brasileiros: “Formação Médica” e “Mercado de Trabalho e Remuneração”.

Em um momento auspicioso para propostas de mudança, cada um de nós pode ajudar a influenciar quem tem instrumentos para mudar o rumo desse anunciado naufrágio das estruturas brasileiras de saúde. Estamos em período pré-eleitoral, é a hora de sensibilizar os políticos, se comprometer e cobrar deles a res-ponsabilidade com a classe médica e o povo brasileiro. O Enem, além de representativo de entidades re-gionais, sindicatos e associações que reportarão as discussões em suas áreas de atuação, foi precedido por sete eventos, pré-Enems estaduais

e três regionais, estes divididos em blocos: Nordeste, entre 29 de abril e 1º de maio; Sul-Sudeste, de 14 a 15 de maio, e Norte-Centro-Oeste, nos dias 4 e 5 de julho. Tamanha preparação visava conferir qualidade e legitimidade às discussões, além de reforçar a grandeza da força repre-sentativa das entidades médicas bra-sileiras.

Da compilação das reivindica-ções e das propostas a serem apre-sentadas ao Congresso Nacional, a presidenciáveis e a demais candida-tos à Câmara e ao Senado, além dos governos estaduais, foi redigida a Carta de Brasília, documento ofi-cial do encontro, que busca priori-zar e nortear ações para os próxi-mos três anos, tanto das políticas médicas quanto da saúde em todo o Brasil.

A formação médica no Brasil encontra-se em um grande para-doxo. Se de um lado temos uma proporção de 16,7 médicos/10mil habitantes, muito aquém da pro-porcionalidade de países de primei-ro mundo, em que esta oscila entre 29 e 32 médicos/10mil habitantes, de outro, há o problema equitativo desses profissionais, ou seja, a dis-tribuição destes em nosso país de dimensões continentais, que varia, por exemplo, de uma proporcionali-dade de 8,8 médicos/10mil habitan-tes no Piauí a 34,3 médicos/10mil habitantes no Rio de Janeiro. Polí-ticas tortas imediatistas e inconse-

quentes tentam contornar esse gra-ve problema, aviltando a dignidade da profissão.

O Brasil está entre os países que têm o maior número de escolas de medicina no mundo. Houve uma pro-liferação de 98 novas unidades, de um total de 180, só nós últimos 14 anos, muitas das quais sem hospitais-esco-la, sem exigência de quadro docente com titulação ou qualquer preocupa-ção com pesquisa e ensino.

Os recém-formados, muitas vezes em condições aquém das desejáveis, enfrentam grandes dificuldades na busca da especialização. Os quase 17 mil médicos brasileiros que concluem a graduação anualmente terão que se afunilar em 11 mil vagas de residência médica, muita das quais carentes de supervisão disciplinar e técnica pelas referidas sociedades de especialida-des. Entre paliativos absurdos, tenta-se “importar” recém-formados de pa-íses vizinhos, especialmente de Cuba, com manobras espúrias para evitar a avaliação da qualificação técnica dos referidos profissionais.

Diante desse cenário, o MEC vem adotando nova metodologia de auto-rização e reconhecimento de progra-mas de graduação do ensino médico, através do instrumento de avaliação do curso de medicina, no qual são avaliados dimensões didático-peda-gógicas, titulação, regime de trabalho do corpo docente e instalações físicas, em que se contempla a necessidade da presença de um hospital de ensino

O diagnóstico está feito, temos o dever de constituir uma equipe competente para executar o tratamento definitivo

Anestesia em revista - jul-ago-set, 2010 - 5

institucional com proporcionalidade de, pelo menos, cinco leitos hospita-lares para cada aluno entrante/anual. Tais medidas já resultaram na redução de quase mil vagas em escolas médi-cas. Sem boa formação não adianta ter boa estatística.

Para apoiar o futuro de uma me-dicina de qualidade, o Enem e a So-ciedade Brasileira de Anestesiologia assinam embaixo de todas as reivin-dicações dos residentes médicos, que em movimento nacional cobram dig-nidade ao processo de formação – a base do médico que o Brasil espera e quer ter.

Os requisitos de qualificação exi-gem períodos cada vez maiores de dedicação, e é justíssimo que os pro-fissionais médicos tenham condições de trabalho dignas, reivindicação ine-rente a todo trabalhador brasileiro: remuneração adequada (estão há dois anos sem reajuste), 13º salário, licen-ça-maternidade, auxílio-alimentação, alojamento, adicional de insalubrida-de.

A defasagem dos honorários mé-dicos é a grande bandeira que precisa ser abraçada em caráter de urgência por todos, tanto na saúde suplemen-tar quanto no setor público. Nos últi-mos 11 anos, as operadoras de planos de saúde conquistaram um reajuste de 136% contra 60% em média na correção dos honorários médicos. No mesmo período, a inflação foi de 105%. O médico empobreceu. É fato.

Determinadas especialidades médicas, principalmente as gera-doras de poucos procedimentos médicos, como pediatria e clínica médica, já evidenciaram a incapaci-dade sequer de custear os próprios consultórios médicos com os pro-ventos de suas atividades clínicas, culminando em descredenciamen-

tos generalizados de alguns planos de saúde.

Após sete anos da implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos, somente 10% das fontes pagadoras adotam como referência de remuneração sua quinta edição com os valores devida-mente corrigidos.

E também cresce o conflito entre as fontes pagadoras e os prestadores de serviço, já que as operadoras, além da tentativa de transferir todo o risco da assistência para o médico e as ins-tituições, distorcem o conceito de “pa-gamento por performance”: o padrão de qualidade mundial premia a eficácia do tratamento e o resultado do ato mé-dico; aqui pretende-se transferir todo o mérito para o resultado financeiro. Ganha melhor quem gasta menos, pratica-se a imposição de pacotes pre-fixados e tabelamentos irresponsáveis com riscos de prejuízo para o cliente e desrespeito à ética médica.

O Enem cobra da Agência Na-cional de Saúde Suplementar (ANS) que esta assuma seu papel de orga-nismo regulador entre empresas, profissionais e população – quase 43 milhões de brasileiros já são usuários de planos de saúde suplementar atu-almente. As entidades signatárias da Carta de Brasília querem que o Con-gresso aprove a Lei 6.964/10, que torna obrigatória a formalização de contratos entre operadoras e pres-tadores, garantindo direitos básicos, como o reajuste anual dos honorá-rios.

A recomposição do ganho mé-dico também é iminente para quem forma o quadro do sistema público, no qual a principal reivindicação é um Plano de Cargos, Carreira e Ven-cimentos (PCCV), programa efeti-vo de capacitação e criação de uma carreira de estado para o médico.

O volume de profissionais justifi-ca a regulamentação, pois o SUS é o maior empregador da classe: dos aproximadamente 320 mil médicos brasileiros, 55% atuam no Sistema Único de Saúde; em algumas regiões, o índice ultrapassa 90%, caso de Ser-gipe, e chega a 73% em Minas Ge-rais, por exemplo.

Mas no SUS este é só o esto-fo da recuperação das políticas indispensáveis à continuidade do sistema. A crise no financiamen-to do SUS é vergonha mundial. O Brasil gasta 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) com a saúde, contra 8% nos países desenvolvi-dos, chegando a 14% nos Estados Unidos. Per capta, o brasileiro re-cebe investimento de R$ 710 (U$ 394), enquanto a média mundial é de U$ 806, e em um momento em que o perfil demográfico muda de um país eminentemente jovem para uma massa crescente de pes-soas maduras e idosas que conso-mem muito mais assistência e de maior complexidade. Para con-trapor esse desequilíbrio, o Enem propõe a luta pela regulamentação da Emenda Constitucional 29, que favorecerá o contingenciamento de 15% do orçamento municipal, 12% do estadual e 10% do orça-mento da União ao setor de saú-de.

Concluímos que nada disso é no-vidade para a maioria dos médicos. Mas como formadores de opinião, temos que assumir nosso papel, cada um em seu meio, buscando a mu-dança de um cenário sombrio para a medicina brasileira e um presente e um futuro dignos para nosso povo. O interesse é de todos. O momento é este.

*José Mariano Soares de Moraes é diretor de Defesa Profissional da

Sociedade Brasileira de Anestesiologia.

6 - jul-ago-set, 2010 - Anestesia em revista

ESPECIAL 57º SBA

Porto Alegre recebe o 57º Congresso Brasileiro de AnestesiologiaPorto Alegre, por meio da Sociedade de Anestesiologia do Rio Grande do Sul (SARGS), será sede do 57o Congresso Brasileiro de Anestesiologia, que irá ocorrer entre os dias 20 e 24 de novembro no Centro de Eventos da Fiergs. O tema desta edição é Anestesiologia 2010: Avanços e Desafios da Década.Para discutir os rumos da especialidade, já estão confirmados, além dos palestrantes nacionais, nomes internacionais, muito conhecidos, como Lena Shin Yi Sun (EUA), Henrik Kehlet (Dinamarca), Klaus Görlinger (Alemanha), Ira Rampil (EUA) , Paul Myles (Austrália). Matt Weinger (EUA), Peter Cox (Canadá), Irtene Osborn (EUA), Vivek Kulkarni (EUA) e Muhammed Nasir (Inglaterra).Participe deste grande encontro de anestesiologistas de todo o país. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas até o dia 5 de novembro pelo site do evento (www.57cba2010.com.br), ou a partir do dia 20 de novembro diretamente na Fiergs.

Programação Científi ca

Domingo, 21 de novembro de 2010

Sala 1 - Cardiologia • O cardiopata frente a uma cirurgia não cardíaca - Tailur Alberto Grando • A anestesia no paciente com disfunção diastólica - Carlos Galhardo Junior• A anestesia no paciente portador de stent coronariano recente - Maria José C. Carmona• Anestesia em pacientes portadores de marcapassos, desfi briladores e re-Sincronizadores - Tailur Alberto Grando.

Cardiologia e Cirurgia Cardíaca• Monitorização hemodinâmica em cirurgia cardíaca: análise crítica dos Métodos - Francisco Eduardo S. Fagundes • Pelo cateterismo da artéria pulmonar - Luiz Marcelo S. Malbouisson • Monitorização minimamente invasiva - Francisco Eduardo S. Fagundes • Pela ecocardiografi a transesofágica - Carlos Galhardo Junior • Temas atuais em cardiologia e cirurgia cardíaca - Francisco Eduardo S. Fagundes• Impacto das transfusões sanguíneas na evolução pós-operatória em cirurgia cardíaca - José Otávio C. Auler Junior • A experiência australiana com o protocolo de fast-track anesthesia em cirurgia cardíaca - Paul Myles • SIRS em cirurgia cardíaca: impacto sobre a evolução pós-operatória - Ari Tadeu L. dos Santos • Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão Científi ca • Análise crítica do Tema Livre por um expert na área. • Farmacologia de drogas adjuvantes em cirurgia cardíaca - Kleber Machareth de Souza• Antifi brinolíticos: quais, quando e como? - Maria José C. Carmona

• Inodilatadores - Kleber Machareth de Souza • Farmacologia das drogas propostas para a proteção renal - José Reinaldo C. Braz • Inotrópicos: da farmacologia comparada às escolhas clínicas - Ricardo Carvalhaes Machado

Sala 2 - Neurocirurgia e Neurologia• A anestesia no trauma craniano - Nelson Mizumoto• O que um anestesiologista geral deve perguntar a um expert diante de um traumatismo craniano? - Nelson Mizumoto • Fluxo Sanguíneo Cerebral e metabolismo cerebral no traumatismo craniano - Gustavo Ayala de Sá • Sofrimento cerebral intraoperatório: diagnóstico, profi laxia e tratamento - Ira Rampil • Monitorização cerebral em neurocirurgia - Rogean Rodrigues Nunes• Monitorização da adequacidade do fl uxo sanguíneo cerebral - Antônio Carlos A. Brandão • Monitorização da pressão intracraniana - Ayrton Bentes Teixeira • Monitorização da atividade elétrica cortical: análise crítica dos métodos - Rogean Rodrigues Nunes • Anestesia em neuroradiologia intervencionista - Ronaldo Contreiras O. Vinagre • Uma análise de riscos reais: ambiente, pacientes e médicos - Ronaldo Contreiras O. Vinagre• Monitorização cerebral mínima: ideal e a real, Daniel Volquind • Existem fármacos ou técnicas ideais para a anestesia em neuroradiologia intervencionista? - Ayrton Bentes Teixeira• Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão Científi ca. • Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Antônio Carlos A. Brandão

Anestesia em revista - jul-ago-set, 2010 - 7

• Ciências básicas em neurologia e neurocirurgia - Yara Marcondes M. Castiglia (SP) - • Novas intervenções no tratamento do vasoespasmo cerebral - Gustavo F. Tsuha• Os mecanismos de ação da dexmedetomidina sobre o SNC - Yara Marcondes M. Castiglia • Farmacologia das drogas que se propõem a proteger o SNC - Gustavo Ayala de Sá • A ventilação mecânica em neurocirurgia: aspectos fisiológicos - Gustavo F. Tsuha

Sala 3 - Pediatria• A criança diante da anestesia - Emília Aparecida Valinetti • Sobre as maneiras da criança expressar suas emoções diante do stress - Psicanalista Luciane Falcão• Agitação na indução anestésica: manejo farmacológico e não farmacológico - Emília Aparecida Valinetti • Agitação na recuperação pós-anestésica: manejo farmacológico e não farmacológico - Pércio Ramon B. B. Benitez• Decisões pré-anestésicas - Daniela Bianchi G. Gomes • A criança com doença respiratória - Pércio Ramon B. B. Benitez • A criança cardiopata - Sérgio Bernardo Tenório • A criança com doença neurológica - Daniela Bianchi G. Gomes • Fármacos utilizados na anestesia pediátrica e suas relações com síndromes genéticas - Luciana Cavalcanti Lima• Succinilcolina - Maria Anita C. Spíndola • Óxido nitroso - Débora Cumino• Propofol - Luciana Cavalcanti Lima• Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão Científica • Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Emília Aparecida Valinetti • As peculiaridades de 4 casos - Miriam Nóbrega R. Pereira• Lobectomia por bronquiectasias infectadas em criança de três anos de idade - Rogério Silveira Martins • Adenoamigda-lectomia em criança com hipertensão arterial pulmonar - Míriam Nóbrega R Pereira• Criança com mal-formação crânio-facial: técnica de indução e intubação - Débora Cumino• Criança com atresia tricúspide corrigida (fisiologia univentricular) realizará hernioplastia umbilical - Sérgio Bernardo Tenório

Sala 4 - Bloqueios em Anestesia• Questões atuais em anestesia regional - Luiz Marciano Cangiani • Bloqueio de nervo periférico para anestesia/analgesia: Quais são realmente úteis? - Luiz Eduardo Imbeloni• Bloqueios neuroaxiais com hipotensão arterial induzida: indicações e segurança - Enrique Aramburu Goytizolo • Raquianestesia ambulatorial: quais são as indicações e os limites? - Luiz Marciano Cangiani • Temas controversos em anestesia regional - Enrique Aramburu Goytizolo • Toxicidade dos anestésicos locais sobre o neuroeixo - Eliane Marisa Ganen• As técnicas de anestesia/analgesia regional alteram a morbi-mortalidade cirúrgica? Evidências clínicas - Henrik Kehlet • Manipulação farmacológica do espaço peridural: riscos e benefícios - Adilson Hamaji • Bloqueios sobre nervos periféricos - Mario José da Conceição • Bloqueio de nervo periférico em pediatria: quais são realmente úteis? - Mário José da Conceição• Profilaxia e condutas nas falhas do bloqueio do plexo braquial - Marildo Assunção Gouveia• Bloqueios periféricos contínuos em cirurgia ambulatorial: análise crítica - Luiz Eduardo Imbelloni • Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão Científica

• Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Mário José da Conceição• Farmacologia das drogas empregadas em anestesia regional - Tolomeu A. A. Casali • Mecanismos de ação dos anestésicos locais - Eliana Marisa Ganen• Mecanismos da toxicidade dos anestésicos locais sobre o sistema cardiovascular e o cérebro - Tolomeu A. A. Casali• Equivalência farmacológica dos anestésicos locais e a sua influência na qualidade dos bloqueios - Carlos Alberto de S. Martins • Lipídios no tratamento da toxicidade dos anestésicos locais: evidências experimentais e clínicas - Diogo B. Conceição

Sala 5 - 7° Congresso de Dor• Avanços no conhecimento da dor - João Batista dos S. Garcia • Novos conceitos sobre a regulação dos receptores NMDA e AMPA - João Batista dos S. Garcia • Plasticidade e morte neuronal - André Prato Schmidt • Endocanabinoides e endovaniloides no controle da dor: o que há de novo? - Luiz Fernando Oliveira • Atualização no tratamento da dor aguda - João Valverde Filho• Uso clínico das escalas de dor: validade, sensibilidade e diferenças individuais - André Prato Schmidt • Técnicas analgésicas neuroaxiais - João Valverde Filho • Técnicas analgésicas não neuroaxiais - Josenília Maria A. Gomes • Dor neuropática - Onofre Alves Neto• Epidemiologia da dor neuropática: o que realmente sabemos? - Judymara Lauzi Gozzani • Dor neuropática: como diagnosticar? - Rioko Kimiko Sakata• Dor crônica por lesão nervosa transoperatória: como manejar? - Onofre Alves Neto• Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão Científica• Análise crítica doTema Livre por um expert na área - Rioko Kimiko Sakata• Farmacologia e dor: novos rumos - André Prato Schmidt • O papel da farmacogenética no uso dos analgésicos - Luiz Fernando Oliveira • Modulação da glia: novos alvos no tratamento da dor - André Prato Schmidt • Gabapentinoides na dor aguda e crônica: quais são as evidências clínicas? - Irimar de Paula Posso• Antidepressivos na dor crônica: quais são os mais eficazes? Onofre Alves Neto

Sala 6 - Hot Topics• A técnica de anestesia altera resultados? O que sugerem as evidências - Cláudia Lutke • Morbidade do óxido nitroso - Paul Myles• A anestesia e o paciente com câncer - José Otávio C. Auler Junior • Hipotensão arterial transoperatória e mortalidade pós-operatória - Marcius Vinícius Maranhão• Habilidades e conhecimentos indispensáveis ao anestesiologista - Pablo Escovedo Helayel • Para reduzir as chances de complicações durante a intubação traqueal - Cláudia Lutke• Para evitar lesões nervosas na realização de bloqueios - Pablo Escovedo Helayel • Para buscar e valorizar informações na internet - Antônio Roberto Carraretto • O ensino da anestesia: aspectos científicos e políticos - Edno Magalhães • Sugestões para um programa de ensino da anestesia em nível de graduação - César Lorenzini• Avaliação da qualidade do processo de ensino em nível de especialização no Brasil - Getúlio R. de Oliveira Filho

8 - jul-ago-set, 2010 - Anestesia em revista

• A universalização do ensino da especialização médica no Brasil - Carlos Eduardo L. Nunes • Análise crítica do programa de ensino da anestesia em nível de especialização no Brasil - Edno Magalhães• A anestesia em busca da excelência: avaliação do desempenho em 2010 - Edno Magalhães• Auto-avaliação: métodos - Pedro Thadeu G. Vianna • Avaliação externa: o papel da SBA - Edno Magalhães• Avaliação formativa e avaliação somativa - Getúlio R. de Oliveira Filho• A pesquisa como ferramenta de ensino - Roberto Takashi Sudo

Sala 7 - Medicina Perioperatória• A medicina perioperatória: avaliação da década - Florentino Fernandes Mendes• A SBA e a medicina perioperatória: política, visão e estratégia - Carlos Eduardo L. Nunes• Medicina perioperatória: da construção do conceito à realidade - Cláudia Regina Fernandes• Avaliação pré-operatória: princípios, logística, registros e resultados - Luciana P. Cadore Stefani • Estratifi cação do risco anestésico-cirúrgico e desfechos pós-operatórios - Ligia Andrade da S. T. Mathias• Avaliação do risco pulmonar - Luciana P. Cadore Stefani • Avaliação do risco cardiovascular - Fábio Topolsky• Avaliação do risco neurológico - Ligia Andrade da S. T. Mathias • As respostas ao trauma cirúrgico - Luciana Paula Cadore Stefani • A resposta imunológica - Florentino Fernandes Mendes• A resposta infl amatória - Cristiano Andrade• A resposta metabólica - Enis Donizetti Silva• Infecção e anestesia - Florentino Fernandes Mendes• Condutas anestésicas e suas possíveis implicações - José Roberto Nociti • Os riscos da tecnologia em anestesia - Matthew Weinger • Defi cit neurocognitivo pós-operatório - James Manica• O conceito de reabilitação pós-operatória multimodal Henrik Kehlet • Hemotransfusão: conseqüências - Luiz Antônio Vane

Sala 8 - Farmacologia Clínica Fármacos Venosos• Mecanismo de ação (Farmacodinâmica) - André Luiz Braga das Dores • Propofol e Midazolan - Daniel Volquind • Fentanil e Remifentanil - Leopoldo Palheta Gonzalez• Analgésicos não opioides - Marcelino Jager Fernandes • Farmacocinética - Leopoldo Palheta Gonzalez • Propofol - Daniel Volquind • Midazolan - André Luiz Braga das Dores• Fentanil e Remifentanil - Leopoldo Palheta Gonzalez

Farmacologia Clínica• Anestésicos inalatórios - Edísio Pereira• Mecanismos de ação - Edísio Pereira• Farmacocinética comparada dos halogenados - André Luiz Braga das Dores• Princípios farmacodinâmicos que embasam a anestesia balanceada - Glauco Facão Acquati• Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão Científi ca• Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Edísio Pereira • Fármacos coadjuvantes da anestesia - Sérgio de Souza Oliveira • Lidocaina venosa contínua - Sérgio de Souza Oliveira• Sulfato de Magnésio - Ismar Lima Cavalcanti• Alfa-2 agonistas - Danielle Maia H. Dumaresq• Dextrocetamina - Ronaldo Contreiras O. Vinagre

Sala 9 - O Anestesiologista como GestorVisão administrativa - José Mariano S. de Moraes

• Como chefe de serviço de anestesia - Laurindo Sasso de Almeida• Como diretor hospitalar - José Mariano S. de Moraes• Como diretor de cooperativa médica - Márcio Pizzato

Saúde Ocupacional• Saúde ocupacional: foco na qualidade de vida - Helena Arenson-Pandikow • Ritmo e rotina no início da vida profi ssional - Thiago Schuch• A maturidade profi ssional e zelo pelo bem estar - Helena Arenson-Pandikow• Como se preparar/reconhecer o momento de parar? - Antônio L. Oliva Filho

Eventos Adversos em Anestesia• Estratégias frente a eventos adversos: oportunidades de aprendizado e melhorias - Oscar César Pires• Caráter multifatorial subjacente às falhas na segurança: teoria do queijo suíço - Luiz Alfredo Jung • Defi nição, sistematização de terminologia e estratégias para relatar eventos adversos - Oscar César Pires • A resposta frente a um evento adverso: como limitar o dano - Leonardo Teixeira D. Duarte• Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão Científi ca• Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Leonardo Teixeira D. Duarte• Estratégias frente a eventos adversos: oportunidades de aprendizado e melhorias - Elaine A. Felix • Teoria dos sistemas: análise das raízes do problema - Fabiane Cardia Salman• Passos essenciais para melhorar a segurança do paciente - Neuber Martins Fonseca• Análise retrospectiva das experiências mundiais em documentação e ações sobre eventos adversos - Rogério Luiz da R Videira• Desenvolvimento de um banco de dados nacional sobre eventos adversos em anestesia - Matthew Weinger

Segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Sala 1 - Cardiologia• Análise crítica de grandes estudos - Rodrigo Leal Alves• Sobre o uso perioperatório de betabloqueadores - Ricardo Lopes da Silva • Sobre o controle rigoroso da glicemia e o uso perioperatório de insulina - Rodrigo Leal Alves• Sobre o uso perioperatório de estatinas - Itagyba Martins Miranda Chaves • O uso perioperatório de sangue e seus derivados - Roseny dos Reis Rodrigues • Análise crítica das estratégias para minimizar o uso de concentrado de hemácias - Rogério Rehme • Já existem limites consistentes para a indicação de concentrado de hemácias? - Itagyba Martins M. Chaves• Diretrizes para o uso de plasma e crioprecipitado em cirurgia: análise crítica - Roseny dos Reis Rodrigues

Hematologia• Aspectos atuais das coagulopatias perioperatórias - Nádia M. C. Duarte • Induzidas por hemodiluição: a importância do fi brinogênio - Klaus Görlinger • Induzidas por colóides - Nádia M. C. Duarte • Trombocitopenia induzida pela heparina: diagnóstico e condutas - Nilton Bezerra do Vale • Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão Científi ca. • Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Rogério Rehme • Farmacologia clínica das drogas que atuam sobre a coagulação - Nilton Bezena do Vale

Anestesia em revista - jul-ago-set, 2010 - 9

• Antiplaquetários - Carlos Alberto de S. Martins• Anticoagulantes orais - Nilton Bezerra do Vale • Antitrombínicos diretos - Luis Guilherme Vilares da Costa • Fondaparinux e desmopressina - Ari Tadeu L dos Santos

Sala 2 - O Anestesiologista e a Medicina de Urgência• Atendimento pré-hospitalar - Márcio de Pinho Martins • A logística da ressucitação/reanimação - Antônio Carlos de A. Brandão • Obtenção da via aérea e a ventilação pulmonar - Railton César G. de Abrantes • Prioridades após a ressucitação - Márcio de Pinho Martins

O Anestesiologista em Situações de Emergência• Atendimento intra-hospitalar - Fábio Vieira• Fibrilação ventricular refratária à desfibrilação elétrica - Fábio Vieira• Reposição volêmica sem uso de hemácias: soluções e limites - Sylvio Valença de L. Neto• A escolha das drogas baseada em evidências: inotrópicos X vasoconstrictores - Luiz Marcelo Sá Malbouisson

Anestesia Fora do Centro Cirúrgico• A busca de segurança na anestesia - Ari Tadeu L. dos Santos• Para procedimentos de radioimagem - Fábio Henrique Gregory • Para estudos eletrofisiológicos - Ricardo Carvalhaes Machado• Para endoscopias digestivas - Glauco Facão Acquati• Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão Científica• Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Ari Tadeu L. dos Santos • Temas controversos e decisões possíveis - Rogério Rehme • O transporte intra-hospitalar de pacientes: quem são os responsáveis? - José Abelardo G. de Menezes• O transporte do paciente crítico: condições mínimas de segurança - Rogério Rehme• Anestesia minimamente invasiva: análise crítica da técnica - José Roberto Nociti • A busca da máxima segurança da anestesia realizada fora de um centro cirúrgico hospitalar - Rogério Luiz da R Videira

Sala 3 - Obstetrícia• Sofrimento Fetal - Mônica Maria S Cardoso• Conceito e diagnóstico moderno de sofrimento fetal - Américo Massafuni Yamashita • Tratamento do sofrimento fetal - Carlos Othon Bastos• Sofrimento fetal: a regra dos 30 minutos (aspectos técnicos e legais) - Mônica Maria S. Cardoso• A anestesia e o parto eletivo - Mônica Maria S. Cardoso• Analgesia de parto: estado atual - Alfredo Cattaneo• Vantagens e desvantagens de pequenas doses de opioides e anestésicos locais em cesariana - Ruy Leite de Melo L. Filho• Falha na anestesia regional: como proceder? - Sérgio D. Belzarena Gougeon• Emergências obstétricas - Ruy Leite de Melo L. Filho• Conceitos atuais no manejo do descolamento placentário, Rui Leite de Melo L. Filho • A anestesia regional nas emergências hemorrágicas: indicações e limites - Carlos Othon Bastos• O sangramento anormal pós-parto: manejo farmacológico e reposição volêmica - Marcelo Abramides Torres• Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão Científica• Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Américo Massafuni Yamashita• A grávida previamente doente - Marcelo Abramides Torres • Com cardiopatia congênita - Alfredo Cattaneo

• Com doença hipertensiva da gravidez - Carlos Othon Bastos• Com síndrome antifosfolipidios - Américo Massafuni Yamashyta • Com obesidade mórbida - Marcelo Abramides Torres

Sala 4 - Pneumologia e Cirurgia Torácica• Valorização clínica dos conceitos básicos de fisiologia pulmonar - Masashi Munechika• Volumes e capacidades pulmonares - Antônio Roberto Carraretto • Membrana alvéolo-capilar e trocas gasosas - David Ferez • Aplicações clínicas da monitorização dinâmica da função pulmonar - Masashi Munechika • Avaliação pré-operatória do paciente candidato a grandes ressecções pulmonares - David Ferez • Retirando o máximo das provas de função pulmonar - Hugo Goulart• Avaliação pulmonar ótima e a suficiente: quais são as evidências? - Fábio Ribas• Identificando os pacientes limítrofes - David Ferez • Ventilação monopulmonar - Maristela Bueno Lopes • Intubação brônquica seletiva: técnicas, tubos e bloqueadores brônquicos - Maristela Bueno Lopes • Como minimizar as consequências sobre o parênquima e a circulação pulmonar? - Marcos F. Vidal • Monitorização da ventilação monopulmonar - Rogério França • Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão Científica• Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Antônio Roberto Carrareto• Temas atuais em cirurgia de tórax - Marcos F. Vidal Melo • O estado atual do conhecimento sobre lesões pulmonares agudas - Luiz Marcelo S. Malbouisson • As bases fisiológicas da ventilação pulmonar protetora - Roseny dos Reis Rodrigues • Anestesia para ressecção de massas mediastinais anteriores - Paul Myles • Ressecções pulmonares videoassistidas - Fábio Ribas

Sala 5 - 7° Congresso de Dor• Opioides: o que precisamos conhecer - João Marcos Rizzo• Estratificação de risco e monitoração de pacientes em tratamento com opioides para dor crônica - Míriam Seligman de Menezes• Tolerância e hiperalgesia induzida por opioides: como diagnosticar e quando valorizar? - Fabíola Peixoto • Manejo dos efeitos adversos dos opioides: o que há de novo? - João Marcos Rizzo • Desafios no manejo da dor crônica - Parte I - Paulo Adilson Herrera • Disfunções autonômicas e microvasculares na SDRC - Rioko Kimiko Sakata • Cefaléia e uso abusivo de analgésicos: aspectos fisiopatológicos, co-morbidades e tratamento - Liselotte Menck Barea • SIDA e dor neuropática: como abordar? - Paulo Adilson Herrera • Dor músculo-esquelética - Durval Campos Kraychete• Fibromialgia: da pesquisa clínica à prática diária - Durval Campos Kraychete• Aspectos psicológicos da resposta à dor músculo-esquelética -Alexandre H. Annes • Dor por LER/DORT: em que podemos contribuir para a melhora dos pacientes? - Antônio Vanderlei Ortenzi • Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão Científica • Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - João Batista S. Garcia • Desafios no manejo da dor crônica - Parte II - Gualter Lisboa Ramalho• Dor pélvica crônica - João Batista S. Garcia • Dor visceral e sensibilização: aspectos básicos e clínicos - Fabíola Peixoto Minzon

10 - jul-ago-set, 2010 - Anestesia em revista

• Dor trigeminal: do diagnóstico ao tratamento - Gualter Lisboa Ramalho• Estimulação da córtex motora na dor crônica: como proceder? - Durval Campos Kraychete

Sala 6 - Hot Topics• A pesquisa de novos fármacos e suas aplicações - Roberto Takashi Sudo • Anestésicos locais - Roberto Takashi Sudo • Carreadores de oxigênio - Danielle Maia H. Dumaresq • Concentrados de fatores da coagulação: complexo protrombínico x fator VIIa recombinante - Klaus Görlinger • A neurotoxicidade dos anestésicos na criança pequena - Míriam Nóbrega R Pereira • Evidências experimentais - Lena S. Sun • Perspectivas clínicas - Lena S. Sun • O projeto PANDA - Lena S. Sun • Pré-condicionamento x morte celular: dilema atual do anestesiologista - Gastão Duval Neto• Pré-condicionamento farmacológico do miocárdio - Maria Ângela Tardelli • O estado atual do pré-condicionamento isquêmico miocárdico - Maria Jose Carmona• Pré-condicionamento cerebral - Ira Rampil • Anestesia e apoptose neuronal: quais são as evidências? - Gastão Duval Neto • Simulação em Anestesia - Fábio Henrique Gregory • Validação como ferramenta de ensino - Matthew Weinger • Estruturação de um centro de simulação: área física, equipamentos e logística - Augusto Scalabrini • Simulação de habilidades não técnicas Cláudia Regina Fernandes • Simulação de alta e de baixa fi delidade - Fábio Henrique Gregory

Sala 7 - Fluidoterapia• Velhos e novos conceitos em fl uidoterapia - Mário Nazareth C. Fáscio • Transporte de oxigênio, microcirculação e oxigenação celular - Francisco Eduardo S. Fagundes • Consequências da hipovolemia - Mário Nazareth C. Fáscio • Consequências da hipervolemia - Glória Maria B. Potério • A fl uidoterapia perioperatória em 2010 - Parte I Jurandir Coan Turazzi • Fluidoterapia restritiva. Em quais situações clínicas e por quê? - Sérgio de Souza Oliveira • Fluidoterapia liberal. Em quais situações clínicas e por quê? - Jurandir Coan Turazzi • Quais as evidências que explicam o menor uso de albumina na atualidade? - Pedro Paulo Tanaka • A fl uidoterapia perioperatória em 2010 - Parte II - Luiz Antônio Vane • Marcadores da reposição hídrica adequada - Pedro Paulo Tanaka • Os cristaloides e as repercussões do seu uso - Glória Maria B. Potério • Os coloides sintéticos e as repercussões do seu uso - Luiz Antônio Vane • Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão Científi ca • Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Luiz Antônio Vane • A fl uidoterapia perioperatória em 2010 - Parte III - Pedro Paulo Tanaka• Os princípios que infl uenciam a qualidade e o volume da fl uidoterapia perioperatória com cristalóides - Henrik Kehlet • Fluidoterapia dirigida a objetivos: Quando, como e o que usar? - Enis Donizetti Silva • A fl uidoterapia na SIRS - Alexandre Teruya • A fl uidoterapia e o rim - José Reinaldo C. Braz

Sala 8 - Bloqueadores Neuromusculares• Avanços da década - Parte I - Maria Cristina S. Almeida • No conhecimento da fi siologia da junção neuromuscular - Ismar Lima Cavalcanti • Na monitorização do bloqueio neuromuscular - Maria Ângela Tardelli • Na reversão do bloqueio neuromuscular - Maria Cristina S. Almeida • Avanços da década - Parte II - Marcelino Jager Fernandes • Sugamadex - James Manica• Cadeias proteicas ricas em cisteína - Ismar Lima Cavalcanti • Farmacocinética comparada dos novos bloqueadores neuromusculares - Marcelino Jager Fernandes

Técnicas de Anestesia Inalatória• Anestesia com fl uxos basais de gases - Oscar César Pires • Aspectos físicos - Neuber Martins Fonseca • Aspectos farmacocinéticos - Oscar César Pires • Aplicações clínicas - Masashi Munechika • Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão Científi ca.• Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Neuber Martins Fonseca

Técnicas de Anestesia Venosa• Anestesia venosa total alvo-controlada - Marcos Antonio C. de Albuquerque • Análise comparativa dos sistemas de infusão - Fernando Squeff Nora • Aspectos farmacocinéticos - Leopoldo Palheta Gonzalez • Aplicação clínica - Fernando Squeff Nora • Perspectivas para os próximos anos - Marcos Antonio C. de Albuquerque

Sala 9 - Via Aérea• Obtenção da via aérea na prática clínica diária - Waston Vieira Silva • Como manejar uma via aérea inesperadamente difícil - Vivek Kulkarni • Análise crítica dos métodos de avaliação da via aérea - Cláudia Lutke • Análise crítica dos métodos de obtenção da via aérea difícil - Vivek Kulkarni • Dispositivos supraglótico - Waston Vieira Silva • Máscaras Laríngeas: indicações avançadas - Irene Osborn • i-gel - Muhammed Aslam Nasir • Análise crítica dos dispositivos supraglóticas - Fábio Topolsky

A Informática e a Anestesia• Sistemas informatizados em anestesia e os desafi os da sua implantação - Elaine A. Felix • O que são? Suas aplicações e implicações - Giorgio Prieto • Panorama mundial - Antônio da Silva Bastos Neto • Construção de uma experiência nacional - Elaine A. Felix • Como a Informática esta mudando a nossa vida - Luiz Fernando de Oliveira • A WFSA e a América Latina em 2010 - Angela Enright • A WFSA e os centros mundiais de treinamento em Anestesiologia - Angela Enright • Treinamento em bloqueios regionais - Danielle Maia H. Dumaresq • Saúde ocupacional do anestesiologista - Gastão Duval Neto • A segurança do ato anestésico e o Projeto de Oximetria Global (WFSA/WHO) - Gonzalo Barreiro

Terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sala 1 - Cirurgia Vascular• O foco no paciente da cirurgia vascular - Yara Maria M. Castiglia • A estratifi cação do risco cardíaco: dos guidelines à prática clínica em 2010 - Ligia Andrade da S. T. Mathias • O uso dos betabloqueadores no perioperatório: evolução do conhecimento na última década - Maria do Socorro Barbosa • O uso perioperatório dos antagonistas da angiotensina: interações com os fármacos anestésicos - Yara Maria M. Castiglia

Anestesia em revista - jul-ago-set, 2010 - 11

• Relação risco-benefício em cirurgia vascular: quais são as evidências? - Alexandre Slullitel • Controle da pressão arterial no perioperatório: risco de sangramento X proteção de órgãos vitais - José Luiz Gomes do Amaral • Anestesia geral X anestesia regional em cirurgia de carótida - Enis Donizetti Silva• A drenagem liquórica nas cirurgias sobre a aorta torácica - Alexandre Slullitel • Aspectos especiais da anestesia - Alexandra Rezende Assad • Para revascularização cirúrgica dos membros inferiores - Fabiano Timbó Barbosa • Para o Implante de stent endovascular - Alexandra Rezende Assad • Na cirurgia sobre a aorta abdominal - João Henrique Silva Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão Científica • Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Fabiano Timbó Barbosa • Placa de ateroma: proteção farmacológica - João Henrique Silva• Fisiopatogenia da placa de ateroma - Jorge Pinto Ribeiro • Betabloqueadores e estatinas - Maria do Socorro Barbosa• Antiagregantes plaquetários - Luis Guilherme Villares da Costa • Alfa-2 agonistas - Danielle Maia H. Dumaresq

Sala 2 - Transplantes• Aspectos atuais da anestesia no transplante renal - Fabiano Timbó Barbosa • A escolha da técnica de anestesia baseada em evidências - Fabiano Timbó Barbosa • Transplante renal de doador vivo: a proteção do enxerto no perioperatório - Eunice Sizue Hirata • Transplante conjugado de rim e pâncreas: manejo intraoperatório - Victor Hugo B da Rocha

Transplantes• A anestesia no transplante hepático - Luiz Fernando Menezes • Como manter um estado hemodinâmico ótimo no transoperatório? - Alexandre Teruya • Correção das coagulopatias no transoperatório - Klaus Görlinger • Manejo transoperátório do transplante hepático pediátrico - Emília Aparecida Valinetti • Anestesia no transplante pulmonar - Fábio Ribas • Transplante pulmonar no período 2000-2010: visão crítica e experiência - José de Jesus P. Camargo • Manejo da hipertensão arterial pulmonar no transoperatório - Roseny dos Reis Rodrigues • Assistência circulatória mecânica: aspectos práticos - Fábio Ribas Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão Científica Análise crítica do Tema Livre por um expert na área • A lesão de isquemia-reperfusão: repercussões clínicas e tratamento - Marcos F. Vidal Melo • No transplante renal - Pedro Thadeu G. Vianna • No transplante hepático - Luiz Fernando Menezes • No transplante cardíaco - Marcos F. Vidal Melo • No transplante pulmonar - Cristiano Andrade

Sala 3 - Obesidade Mórbida• Características que tornam o obeso um doente especial - Airton Bagatini • A via aérea do obeso mórbido - Antônio Vanderlei Ortenzi • Repercussões cardiovasculares - Airton Bagatini • Aspectos endócrino-metabólicos da obesidade - Fernando Antônio N. C. Martins • A anestesia para a cirurgia bariátrica - Fernando Antônio N. C. Martins • Técnicas e fármacos anestésicos: o que mostram os estudos comparativos? - Marcos Antônio C. de Albuquerque

• A analgesia pós-operatória eficaz - Marco Polo Baptista • Profilaxia e tratamento das complicações pós-operatórias relacionadas com a anestesia - Fernando Antônio N. C. Martins

Cirurgia Plástica• Máxima segurança em cirurgia estética - José Delfino S. Neto • O controle da via aérea em cirurgias sobre a face sob anestesia local assistida - Roberto Henrique Benedetti • O bloqueio peridural torácico para mamoplastias é uma boa escolha? - José Delfino da S. Neto • Doses máximas de anestésicos locais, adrenalina e dos volumes na infiltração tumescente - José Roberto Nociti Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão Científica • Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - José Delfino da S. Neto • A influência da anestesia nos resultados - José Roberto Nociti • Cirurgia para transferência de enxertos livres - Marco Polo Baptista • Reconstrução de mamas na paciente oncológica - Flávio Takaoka • Reconstrução de mandíbula - Tailur Alberto Grando • Cirurgia estética de face - Roberto Henrique Benedetti

Sala 4 - Monitorização Perioperatória• Monitorização cardiovascular: análise crítica dos métodos - Marcius Vinícius Maranhão • Monitorização do enchimento ventricular - Glauber Gouveia • Monitorização da isquemia miocárdica - Marcius Vinícius Maranhão • Monitorização da variabilidade do volume sistólico - Luiz Fernando Menezes • Monitorização transoperatória da função pulmonar - Ricardo Lopes da Silva • Ventilometria e mecânica respiratória - Antônio Roberto Carraretto • Capnografia: colhendo o máximo de informações de números e curvas - Ricardo Lopes da Silva • Oximetria de pulso além dos números: atualidade e perspectivas - Peter Cox • Monitorização cerebral: valorização clínica - Nelson Mizumotto • O índice bi-espectral como monitor de status cerebral durante a anestesia - Paul Myles • Monitorização da profundidade anestésica: perspectivas clínicas após o BIS - Ira Rampil • Oximetria tecidual cerebral - Nelson Mizumotto Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão Científica Análise crítica do Tema Livre por um expert na área. • Monitorização durante a anestesia - Luiz Cesar Anzoategui • Da temperatura corporal - Luiz Cesar Anzoategui • Dos gases e vapores inalados - James Manica • Da perfusão tecidual - Luiz Bomfim P. da Cunha • Da função renal - Pedro Thadeu G. Vianna

Sala 5 - 7° Congresso de Dor• Desafios no manejo da Dor Crônica - Parte III - Lúcia Miranda M. dos Santos • Dor pós-operatória persistente: patogênese e prevenção, - Henrik Kehlet • O idoso com dor ósteo-articular crônica: o que podemos fazer? - Lúcia Miranda M. dos Santos • Dor lombar não específica: mecanismos e tratamento - Gualter Lisboa Ramalho • Abordagem não farmacológica da dor crônica - Lúcia Miranda M. dos Santos • Técnicas invasivas para o tratamento da dor crônica refratária - Ericson Sfreddo • Acupuntura e dor músculo-esquelética - Antônio Vanderlei Ortenzi

12 - jul-ago-set, 2010 - Anestesia em revista

• O papel da hipnose na clínica da dor: visão atual - Paulo Ernani Evangelista • Dor aguda: o foco em técnicas analgésicas regionais - Josenília Maria A. Gomes • Novos mecanismos da analgesia periférica - Judymara Lauzi Gozzani • Infusão de anestésicos locais na ferida operatória - João Valverde Filho • Bombas de infusão elastoméricas em analgesia regional: custo x benefício - Josenília Maria A. Gomes • Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão Científi ca. • Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Paulo Adilson Herrera • Dor oncológica e cuidados paliativos - Guilherme A. Moreira de Barros • Dor incidental: Como abordar? - João Marcos Rizzo • Titulação e rotação de opioides na dor oncológica - Irimar de Paula Posso • Falando com o paciente sobre a morte e o morrer: como e onde? - Guilherme Moreira de Barros • Aspectos terapêuticos e éticos da sedação paliativa - Guilherme Moreira de Barros

Sala 6 - Ortopedia• Anestesia nas cirurgias de grande porte sobre a coluna - Sérgio D. Belzarena Gougeon• Monitorização da função medular: Usos e limitações - Deise Martins Rosa • Técnicas de anestesia: uma análise crítica - Enrique Aramburu Goytizolo • Controvérsias na analgesia pós-operatória - Míriam Seligman de Menezes

Ortopedia• As técnicas regionais e a coagulação em ortopedia - Sérgio D.Belzarena Gougeon • Anestesia regional em paciente previamente anticoagulado - Francisco R Marques Lobo • Anticoagulação perioperatória - Alejandro Corujo • Novos anticoagulantes: como afetam a anestesia? - Sergio D. Belzarena Gougeon• Analgesia pós-operatória nas grandes próteses articulares - Deise Martins Rosa • Cirurgia sobre o membro superior - Adilson Hamagi • Cirurgia sobre os membros inferiores - Alejandro Corujo • Infl uencia da analgesia na reabilitação funcional - Antonio Fernando Carneiro • Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão Científi ca • Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Adilson Hamagi • Avanços da anestesia em ortopedia na última década - Diogo B. Conceição • Anestesia geral ou regional para artroscopia ambulatorial? - Deise Martins Rosa • Bombas elastoméricas para analgesia contínua pós-operatória - João Valverde Filho • Emprego do ultrasom para bloqueios - Diogo B. Conceição • Lesão neurológica no bloqueio de nervo periférico: em busca da fi siopatogenia - Leonardo Teixeira D. Duarte

Sala 7 - Qualidade e Segurança em Anestesia• O processo de busca da qualidade em anestesia - Antônio da Silva Bastos Neto • Acreditação hospitalar: o que é e como funciona. Principais agentes certifi cadores no Brasil - Luis Antônio dos S. Diego • Acreditação hospitalar é boa para o gestor. É boa para o anestesiologista? - Antônio da Silva Bastos Neto • Eventos sentinelas: da documentação às repercussões na qualidade da prática anestésica - Fabiane Cardia Salman • Organização dos serviços de anestesia nos processos de acreditação hospitalar internacional: desafi os e soluções - Fabiane Cardia Salman

• Hospital Sírio Libanês São Paulo - Fabiane Cardia Salman • Instituto Nacional de Cardiologia Rio de Janeiro - Luis Antônio dos S. Diego • Hospital Moinhos de Vento Porto Alegre - João Henrique Silva • Gestão da qualidade e segurança em anestesia - Rogério Luiz da R. Videira • Experiência das legislações internacionais: caminho para a construção de proposta nacional da Lei de Segurança do Paciente - Rogério Luiz da R. Videira • Dez anos após “To err is human”: quais foram as conseqüências? - Antônio da Silva Bastos Neto • A visão e as ações da SBA para enfrentar os desafi os da segurança em Anestesia - José Mariano S. de Moraes • Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão Científi ca • Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Rogério Luiz da R. Videira • Estratégias para a melhora da qualidade e segurança em anestesia - Elaine A. Felix • Escolha e desenvolvimento de indicadores de qualidade em anestesia - Elaine A. Felix • Medicina baseada em evidências - Cláudia Regina Fernandes • Comunicação e trabalho em equipe - Luiz Antônio dos S. Diego • Desenvolvimento e utilização de protocolos assistenciais - Fábio Gregory

Sala 8 - Complicações em Anestesia• Embora raras, as catástrofes acontecem. Parte I - Maria Anita C. Spindola • Alergia ao látex - Maria Anita C. Spíndola • Hipertemia maligna - Luiz Bomfi m P. da Cunha • Sindrome serotoninérgica - Luciana Cavalcanti Lima • Embora raras, as catástrofes acontecem. Parte II - Rogean Rodrigues Nunes • Consciência transoperatória - Rogean Rodrigues Nunes • Parada cardíaca transoperatória - Fábio Vieira • Recomendações médico-legais ao anestesiologista envolvido - Irimar de Paula Posso

Saúde Ocupacional• O foco no Anestesiologista - Gustavo Calabrese • Exposto cronicamente a agentes químicos e físicos - Carlos Rogério D. Oliveira • Sujeito à contaminação por sangue e secreções - Railton César G. de Abrantes • Passível de apresentar fadiga - Síndrome de Burnout - Gastão Duval Neto • Droga-adicto - Gustavo Calabrese

Direito Médico• Peculiaridades do direito médico e a prática da anestesia - José Abelardo G. de Meneses • O novo Código de Ética Médica e suas repercussões na prática da anestesia - José Abelardo G. de Meneses • Embasamento ético e legal para o exercício da anestesia - Onofre Alves Neto • Princípios e ações da prática anestésica que evitam problemas - Airton Bagatini • Desafi os e conquistas do CFM e suas implicações com a anestesia - Desiré Carlos Calegari

Quarta-feira, 24 de novembro 2010

Sala 1 - Geriatria• Anestesia no idoso - Parte I - Jedson dos S. Nascimento • Fatos sobre o idoso para consideração do anestesiologista - Jedson dos S. Nascimento

Anestesia em revista - jul-ago-set, 2010 - 13

• Sedação segura do idoso fora da sala de cirurgia - Régis Borges Aquino • Défi cit neurocognitivo pós-operatório: dimensionamento realístico - José Reinaldo C. Braz • Anestesia no idoso - Parte II: como minimizar riscos baseado em evidências? - Jedson dos S. Nascimento • Complicações das ressecções endoscópicas de próstata: profi laxia e tratamento - Waston Vieira Silva • Hernioplastia inguinal em paciente com estenose valvar aórtica grave - Roberto Henrique Benedetti • Correção cirúrgica de fratura de colo de fêmur - Gonzalo Barreiro

Sala 2 - Cirurgia Ambulatorial• Como evitar riscos e complicações em anestesia ambulatorial? - Marildo Assunção Gouveia • Avaliação pré-anestésica no mundo real: como, quando e onde? - Florentino Fernandes Mendes • Quando a anestesia geral é indicada, quais fármacos e técnicas utilizar? - Luiz Marciano Cangiani • Quando a anestesia regional é mandatória quais anestésicos locais e técnicas devemos preferir? - Marildo Assunção Gouveia • Alta hospitalar com rapidez e segurança - Miriam Seligman de Menezes • Manejo da dor - Míriam Seligman de Menezes • Profi laxia e tratamento de náuseas e vômitos - Jurandir Coan Turazzi • Rotinas pós-anestésicas: uma tentativa de padronização - Flávio Takaoka

Sala 3 - Proteção de Órgãos• Proteção de órgãos baseada em evidências: Parte I - Eunice Sizue Hirata • A proteção do rim - Eunice Sizue Hirata • A proteção do cérebro - Rodrigo Leal Alves • A proteção do coração - Alexandra Rezende Assad • Proteção de órgãos baseada em evidências - Parte II - José Roquennedy S. Cruz • A proteção da medula espinhal - Alexandre Slullitel • A proteção do pulmão e das vias aéreas - Maristela Bueno Lopes • A proteção do globo ocular e da visão - José Roquennedy S. Cruz

Sala 4 - O Anestesiologista e o Intensivismo• O anestesiologista atuando na UTI - Antônio Fernando Carneiro • Sedação e analgesia em Unidades de Tratamento Intensivo - Luis Guilherme Vilares da Costa

• Pacientes com estados psíquicos alterados em UTI: profi laxia, diagnóstico e tratamento - Antônio Fernando Carneiro • Paciente em morte cerebral: condutas protetoras de órgãos e tecidos - Vitor Hugo B. da Rocha • A contribuição do anestesiologista para o tratamento de pacientes críticos - Francisco Ricardo M. Lobo • Com sepse abdominal - Francisco Ricardo M. Lobo • Com insufi ciência renal aguda - Kleber Machareth de Souza Politraumatizados - Márcio de Pinho Martins

Sala 5 - Oftalmologia• Anestesia em cirurgia oftálmica: o que há de novo? - Ana Maria V. Bastos Ferreira • Na anestesia para cirurgia de catarata com faco-emulsifi cação - Maria V. Bastos Ferreira • Nos bloqueios regionais sobre o olho - Tolomeu A. A. Casali • Na anestesia para correção de estrabismo - Maristela Bueno Lopes

Otorrinolaringologia• Temas sempre atuais em anestesia para otorrinolaringologia - Eduardo R. Nakashima • Tumores das vias aéreas altas: problemas para o anestesiologista - Eduardo R. Nakashima • Manejo anestésico do paciente com sangramento pós-amigdalectomia - Ana Maria M. Caetano • Cuidados pós-operatórios e critérios de alta em otorrinolaringologia - Tailur Alberto Grando

Sala 6 - Cooperativismo• Cooperativismo - sustentabilidade e inovação na saúde - Maria Célia F. da Costa • Adoção da CBHPM por cooperativas médicas - Mucio Pereira Diniz • Estratégias de preservação da dignidade do trabalho médico - José Abelardo G. de Meneses • Os anestesiologistas e as organizações sociais - José Luiz G. do Amaral • A diferença entre a contratação lícita de organizações sociais e a fraude à licitação - Guilhermo Krueger• A participação da comunidade médica nas organizações sociais - José Luiz G. do Amaral

INSCRIÇÕES NO 57º CONGRESSO

CATEGORIASDe. 01/09/10

No LocalAté 05/11/10

Sócio Ativo / Adjunto R$ 900.00 R$ 1,200.00Sócio Aspirante / Residente R$ 450.00 R$ 500.00Acadêmico de Medicina R$ 330.00 R$ 400.00Não Sócio Consultar ConsultarAcompanhante R$ 350.00 R$ 450.00Estrangeiro U$ 500 U$ 500

PROGRAMAÇÃO SOCIAL

20 de novembro (sábado)Solenidade de abertura (19h)

Com apresentação do Grupo Tholl

23 de novembro (terça-feira)Festa Laboratório Cristália

14 - jul-ago-set, 2010 - Anestesia em revista

Confira a programação dos Workshops no CBA 2010

Workshop: Vias Aéreas

Data: 20/11/2010

Aulas Teóricas:8h30: Propedêutica e algoritmo da via aérea difícil. Waston Vieira Silva (PE).9h: Dispositivos para acesso à via aérea difícil. Pedro Paulo Tanaka (EUA).

Estações Práticas (06 alunos por estação):

10h/10h30: – Prática no 0110h30/11h: – Prática no 0211h/11h30: – Prática no 03 11h30/12h: – Prática no 04 12h/14h: – Almoço14h/14h30: – Prática no 0514h30/15h: – Prática no 0615h/15h30: – Prática no 0715h30/16h: – Prática no 08

Coordenação: Florentino Mendes (RS), Waston Vieira Silva (PE) e Pedro Paulo Tanaka (EUA).

1) Posicionamento para intubação. Estiletes (luminoso e bougie). Intubação retrógrada. Instrutores: Cláudia Lütke (SP) e Ronaldo Souto (PE)

2) Cricotireoidostomia, Combitube, Easy Tube e Tubo Laríngeo. Instrutores: Waston Vieira Silva (PE) e Railton César Abrantes (SP)

3) Máscaras Laríngeas: Clássica, Supreme, Proseal, Flexible, I-gel. Instrutores: Leonardo Duarte (SP), Irene Osborn (EUA) e Muhammed Aslam Nasir (UK)

4) Máscaras Laríngeas Fastrach. Instrutores: Márcio Pinho (RJ) e Luciana Lima (PE)

5) Via Aérea em Pediatria. Instrutoras: Daniela Bianchi (PR) e Débora Cumino (SP)

6) Broncofi broscopia. Instrutores: Antônio V. Ortenzi (SP) e Rodrigo Leal (BA)

7) Videolaringoscópios: Airtrack, Bullard, Pentax, Glidescope, Video Macintosh.

Instrutores: Marcelino Jagger Fernandes (DF) e Pedro Paulo Tanaka (EUA)

8) Intubação Seletiva. Instrutores: David Ferez (SP) e Vilvek Kulkarmi (EUA)

Workshop: Bloqueios em Oftalmologia

Data: 20/11/2010 – Número de vagas: 32Coordenadores: Ângela Henriques Silva Ribeiro, e Luiz Marciano Cangiani 8h – Abertura – A dinâmica do workshop, Luiz

Marciano Cangiani 8h05 – Anatomia do olho, Ângela Henriques Silva Ribeiro 8h25 – Técnicas de bloqueio para cirurgia ocular, Ana

Maria Vilela Bastos Ferreira 8h45 – Bloqueios para cirurgias das pálpebras,

Maristela Bueno Lopes 9h05 – Anestésicos locais e fármacos adjuvantes, Luiz

Marciano Cangiani 9h20 – Complicações dos bloqueios oculares, Luiz

Marciano Cangiani 9h35 – Filmes sobre bloqueios 9h35 – Ângela Henriques Silva Ribeiro 9h45 – Ana Maria Vilela Bastos Ferreira 9h55 – Maristela Bueno Lopes 10h05 – Luiz Marciano Cangiani 10h15 – Intervalo 10h30 – Demonstração em manequins. Divisão em

quatro estações de ensino (Grupos de 8 em cada estação. 20minutos cada estação):

Estação 1: Ângela Henriques Silva Ribeiro; Estação 2: Ana Maria Vilela Bastos Ferreira; Estação 3: Maristela Bueno Lopes e

Estação 4: Luiz Marciano Cangiani 12h – Perguntas e respostas12h30 – Encerramento

Workshop: Cuidados Paliativos

Data: 20/11/2010

8h – Apresentação, Guilherme Antonio Moreira de Barros, João Batista Garcia e Míriam Seligman

8h10 – Dinâmica “Últimos Dias” 8h30 – Plenária: Desafi os dos Cuidados Paliativos,

Guilherme Antonio Moreira de Barros 9h30 – Estação Teórico Prática: Comunicando Más

Notícias, Guilherme Antonio Moreira de Bar-ros e Míriam Seligman

11h – Intervalo11h40 – Estação Teórico-Prática: Avaliação Global do

Paciente, Míriam Seligman 12h – Estação Teórico Prática: Suicídio Médico As-

sistido, João Batista Garcia 12h40 – Encerramento, Guilherme Antonio Moreira de

Barros, João Batista Garcia e Míriam Seligman 13h – Almoço

Anestesia em revista - jul-ago-set, 2010 - 15

A Sociedade Matogros-sense de Anestesiolo-gia (Soma) realizou no

período de 12 a 14 de agos-to de 2010, no Hotel SESC Pantanal Porto Cercado, Po-coné/MT , a 41ª JORNADA DE ANESTESIOLOGIA DO BRASIL CENTRAL. Este importante evento que ocorre a cada cinco anos em Mato Grosso contou com a presença de renomados pro-fessores nacionais e de mais de 180 congressistas de diver-sos estados do Brasil.

Paralelamente aconteceu uma exposição de produtos e serviços com 12 empresas nacionais.

Além do alto nível das pa-lestras o evento também foi uma excelente oportunidade para a confraternização, apro-veitando as belezas do panta-nal mato-grossense.

Jornada no Pantanal contou com renomados congressistas

O hino nacional abriu a solenidade

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Dr. Honório Moreira Tosta recebeu uma

homenagem pelas mãos do Dr. Pinheiro

Aspirante-AdjuntoBruno de Souza NachefCatharina Silva Midlej RibeiroCleber Alves PequenoGuilherme Furtado LimaThiago de Carvalho Pessamilio

AdjuntoElio Boa Sorte FernandesEnrique Rojas ChambiJoão Carlos Corrêa MachadoJosé Siqueira PradoRodrigo Caires de Souza

AspiranteCamila Freire de Carvalho ModestoThiago Formel Ribeiro

Ativo Amani Paez ManciniAna Paula de Castro AraújoAurea Priscilla Moura Diniz GarciaBruno Ricciardi SilveiraCarlos Furtado MacedoCarolina Duarte Barbosa BrandtCarolina Nacevicius SpositoCarolina Neves TavaresDaniel Kishi

Gabrielle Terezinha Troian PoloHellen Bedim BoninJuliano Lopes SeguraKlerman Endo KasaiLeandro Ayres de Araújo CastroLilian Kakumu KayanoLuciano Totti DykyjMarcel Henrique RibeiroMarcos Vinicius de Oliveira RabeloMariana Garcia dos SantosNádjela Maria Kimie YamaguchiRafael Vieira AlvesTatiana Steiner da SilvaUlisses Pinto FerreiraWallace Brito de Sousa

NOVOS MEMBROS

16 - jul-ago-set, 2010 - Anestesia em revista

NOTÍCIAS

Entre os dias 28 e 30 de julho, a SAB participou do Encontro Nacional de Entidades Médi-cas (Enem), em Brasília, Distri-

to Federal. A sociedade contou com a presença dos delegados Nádia Maria da Conceição Duarte e José Mariano Soa-res de Morais, vice-presidente e diretor do departamento de Defesa Profissio-nal, respectivamente. Durante o encon-tro, as lideranças médicas debateram e compilaram, em um documento intitu-lado como Carta de Brasília, todas as de-cisões referentes aos três grandes temas relacionados à saúde no Brasil. São eles:

• formação médica;• mercado de trabalho e remune-

ração; • políticas de saúde pública e rela-

ções com a sociedade.A carta norteará as atividades do

movimento médico pelos próximos anos.

Carta de Brasília - Manifesto dos Médicos à Nação

Nós, médicos, representados no XII Encontro Nacional das Entidades Médi-cas (Enem), de 28 a 30 de julho de 2010, em Brasília, reiteramos nosso compro-misso ético com a população brasileira. Neste ano, no qual o futuro do país será decidido pelo voto, apresentamos à na-ção e aos candidatos às próximas elei-ções nossa pauta de reivindicações, que necessita ser cumprida urgentemente para não agravar ainda mais a situação que já atinge setores importantes da as-sistência em saúde. Esperamos respostas e soluções aos problemas que compro-metem os rumos da saúde e da Medici-na, contribuindo, assim, para a redução de desigualdades, para a promoção do acesso universal aos serviços públicos e para o estabelecimento de condições dignas de trabalho para os médicos e de saúde à população, para que este seja re-almente um país de todos.

1. É imperioso garantir a aprovação imediata da regulamentação da Emenda Constitucional 29, que

vincula recursos nas três esferas de gestão e define o que são gas-tos em saúde. Esse adiamento causa danos ao Sistema Único de Saúde (SUS) e compromete sua sobrevivência.

2. O Governo Federal deve assegu-rar que os avanços anunciados pela área econômica tenham re-percussão direta no reforço das políticas sociais, particularmente na área da saúde, que sofre com a falta crônica de recursos, gestão não profissionalizada e precari-zação dos recursos humanos.

3. São urgentes os investimentos públicos em todos os níveis de assistência (atenção básica, mé-dia e alta complexidade) e pre-venção no SUS. O país precisa acabar com as filas de espera por consultas, exames e cirurgias, com o sucateamento dos hos-pitais e o estrangulamento das urgências e emergências, além de redirecionar a formação médica de acordo com as necessidades brasileiras.

4. A Agência Nacional de Saúde Su-plementar (ANS) precisa assumir seu papel legítimo na regulação

entre empresas, profissionais e a população para evitar distor-ções que penalizam, sobretudo, o paciente. A defasagem nos ho-norários, as restrições de atendi-mento, os descredenciamentos unilaterais, os “pacotes” com valores prefixados e a baixa re-muneração trazem insegurança e desqualificam o atendimento.

5. O papel do médico dentro do SUS deve ser repensado a partir do estabelecimento de políticas de recursos humanos que garan-tam condições de trabalho, edu-cação continuada e remuneração adequada.

6. A proposta de criação da Carrei-ra de Estado do Médico deve ser implementada, como parte de uma necessária política pública de saúde, para melhorar o acesso da população aos atendimentos médicos, especialmente no inte-rior e em zonas urbanas de difícil provimento. No Brasil, não há falta de médicos, mas concen-tração de profissionais pela au-sência de políticas – como esta – que estimulem a fixação nos vazios assistenciais, garantindo

SBA marca presença no Enem

Delegados da SBA com o Presidente da AMB no ENEM

Anestesia em revista - jul-ago-set, 2010 - 17

a saúde da população em risco. De forma complementar, é pre-ciso assegurar que a revalidação de diplomas obtidos no exterior seja idônea e sem favorecimen-tos, assim como oferecer a todos os egressos de escolas brasilei-ras vagas em Residência Médi-ca, qualificadas pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNMR), entidades médicas e sociedades de especialidade.

9. Num país de extensões continen-tais, torna-se imperativo trabalhar pela elaboração de políticas e pro-gramas de saúde que contemplem as diversidades regionais, sociais, étnicas e de gênero, entre outras, garantindo a todos os brasileiros

a equidade no cuidado de Norte a Sul.

7. A qualificação da assistência pelo resgate da valorização dos médi-cos deve permear outras ações da gestão nas esferas pública e privada. Tal cuidado visa elimi-nar distorções, como contratos precários, inexistência de víncu-los, sobrecarga de trabalho e au-sência de estrutura mínima para oferecer o atendimento ao qual o cidadão merece e tem direito.

8. Atentos ao futuro e à qualidade do exercício da Medicina, exigi-mos aprofundar as medidas para coibir a abertura indiscriminada de novos cursos, sem condições de funcionamento, que colocam

acesso universal, integral e equâ-nime à assistência, embasados na eficiência e na eficácia dos serviços oferecidos, convergindo em defini-ções claras de políticas de Estado para a saúde.

Preocupados com o contexto da Saú-de no Brasil e com o descumprimento de suas diretrizes e princípios constitu-cionais, nós, médicos, alertamos aos go-vernos sobre seus compromissos com a saúde do povo brasileiro.

Brasília, 30 de julho de 2010

ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA (AMB)CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM)FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS (FENAM)

Curso de Capacitação a Distância em Anestesiologia da SBA

Desde o início de 2009, a SBA, através da Comissão de Edu-cação Continuada, colocou à

disposição de seus sócios o curso de Capacitação a Distância em Aneste-siologia no portal eletrônico da socie-dade www.sba.com.br. O curso, que foi adaptado de acordo com as nor-mas da Lei nº 11.091/2005 do Go-verno Federal, Ministério da Educa-ção, MEC http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11091.htm), é aceito para a pro-gressão funcional por capacitação, pois atende às exigências do Plano de Car-gos e Salários do MEC para os médicos que se enquadram na categoria de téc-nicos administrativos, ou seja, que não são professores.

Os anestesiologistas que possuem cargos públicos nesse ministério atra-vés desse curso podem obter progres-são funcional e melhorar sua remune-ração. Para tanto, basta acessar o site www.sba.com.br e clicar na área “Edu-cação Continuada” para assistir às aulas do Curso de Ensino a Distância. Cada aula corresponde a duas horas de curso. No entanto, para pleitear o crescimen-

to funcional para o nível II é necessário realizar um curso com carga horária de 120 horas; para o nível III, de 150 ho-ras; para o nível IV, de 180 horas. Para cada aula realizada é preciso fazer uma avaliação, por meio do preenchimento de um questionário já existente, no qual o aluno deverá alcançar a nota mínima de sete.

O Curso de Capacitação em Aneste-siologia a Distância deverá ter duração mínima de três meses. O sócio poderá obter o certificado de capacitação em qualquer época do ano, desde que com-plete o número de horas exigidas. As aulas realizadas em um ano poderão ser somadas àquelas realizadas no ano se-guinte, caso o aluno não tenha comple-tado o número mínimo de aulas dentro de um mesmo ano. Todas as aulas do Curso de Ensino a Distância poderão ser utilizadas para esse fim, inclusive as dos anos anteriores.

Ao completar o número mínimo de aulas para a progressão, o anestesiolo-gista deverá solicitar, por escrito, à Se-cretaria da SBA a emissão de seu certi-ficado, que será enviado por via postal acompanhado do conteúdo programá-

tico do curso e o respectivo conceito obtido em cada aula.

Desde janeiro de 2009, todos os que realizaram essas aulas já estão automa-ticamente cadastrados e registrados no banco de horas da SBA.

O intervalo permitido pelo MEC entre uma progressão e outra é de 18 meses, e apenas é possível progredir do nível I para o II, do II para o III e do III para IV, sequencialmente. Assim, cada anestesiologista só poderá solicitar à SBA um certificado anual.

Muitos profissionais desconhecem que, além dos cursos de especialização, mestrado e doutorado outros cursos podem agregar valor curricular e ge-rar ganhos a sua remuneração. Dessa forma, além de cumprir a missão ins-titucional de promover a formação e a atualização técnico-científica de seus associados, a SBA contribui para a as-censão profissional deles através do plano de cargos e salários do Ministé-rio da Educação e Cultura do governo brasileiro.

*Nádia Maria da Conceição Duarte é vice-presidente da Sociedade Brasileira

de Anestesiologia.

Por Nádia Maria da Conceição Duarte*

18 - jul-ago-set, 2010 - Anestesia em revista

Warren Buffet, investidor norte-americano e detentor de uma das maiores fortunas individu-

ais do planeta, é autor da conhecida frase: “O preço é o que você paga. O valor é o que você leva.” Nesse conceito, enfatiza a percepção do cliente sobre o produto ou serviço prestado, daí ser o valor descolado do preço, em variados graus. Quando se pensa em uma mercadoria, torna-se mais fácil entender e estimar o preço dela con-forme algumas poucas variáveis. Entretan-to, em serviços complexos, como na pres-tação de cuidado em saúde, o valor nem sempre é estimado facilmente, especial-mente pelas incontáveis e sutis variáveis que podem ocorrer.

Na verdade, os serviços são produtos intangíveis e, de modo diverso de uma simples mercadoria (commodities), na qual há apenas a transferência de propriedade, apresentam-se como uma “experiência” entre pessoas, na qual a eficiência e a efi-cácia são a medida. Se nesta o fundamen-tal é a valorização pelo cliente conforme suas necessidades e expectativas, naquela a base é o desempenho, a “performance”, considerando o melhor pelo menor preço. Em economia, diz-se que a percepção de valor é o indicador da qualidade do vín-culo gerado entre a marca e seus públicos a partir de experiências proporcionadas pela empresa, seus produtos e serviços, com o objetivo de gerar resultados.1

Michel Porter, em seu livro em par-ceria com Elizabeth Teisberg Repensando a saúde,2 refere-se à equivocada visão de commodity que até agora se tem sobre a as-sistência à saúde. Deixou claro, então, que a estruturação do sistema de valorização e precificação na saúde trata a todos como iguais, como se os “resultados fossem sempre os mesmos e todos os pacientes tivessem as mesmas preferências”. E ain-da sentencia que essa prática “perpetua

as dramáticas diferenças entre qualidade e eficiência”.

O sistema pay-for-performance (P4P ou PFP) já é realidade nos Estados Unidos da América e baseia-se no princípio do “va-lor”, ou seja, na compensação financeira pela prestação de serviços médicos em fun-ção do desempenho alcançado, determina-dos, fundamentalmente, pela qualidade e eficiência. A premissa é, portanto, vincular o pagamento ao resultado obtido.

Ao se confrontar o conceito de valor, como sugerido por Warren Buffet, com o conceito de desempenho em saúde, faz-se necessária uma reconciliação entre percep-ção e desfecho. Essa palavra, muito utili-zada na medicina baseada em evidências, refere-se à conclusão de uma ação, isto é, à finalização de determinado serviço. Ao se estabelecerem padrões de qualidade, cria-se uma métrica; consequentemente, a possibilidade de responsabilização (accoun-tability); e, por conseguinte, o pagamento.

A questão que se coloca, então, é so-bre em que base os padrões devem ser estabelecidos e como podem ser acomo-dados em situações específicas, conside-rando a autonomia do profissional, do paciente e o respeito a sua privacidade.

Pensar em pagamento por desem-penho vem ao encontro de outra expe-riência que, embora já há algum tempo no Brasil, vem se tornando um pré-re-quisito em estabelecimentos assistenciais de saúde de ponta – a acreditação hos-pitalar. Pode-se definir acreditação hospi-talar como um processo pelo qual uma instituição de saúde é avaliada em função de um conjunto de padrões previamen-te estabelecidos. O processo, geralmente conduzido por determinada organização acreditadora, é voluntário, diferencian-do-se, portanto, de processos de legali-zação e até mesmo certificações especí-ficas, uma vez que abrange a instituição

em sua completude. Ao ser acreditada, a instituição transmite à comunidade seu compromisso com a qualidade e eviden-cia a busca da excelência e dos melhores resultados. Os padrões perseguidos na acreditação refletem a integração de sis-temas gerenciais e clínicos e têm, como objetivo principal, a redução de riscos nos processos. A aplicação de políticas e procedimentos uniformes determinará a redução da variabilidade na implemen-tação de rotinas clínicas, na análise e na prevenção de eventos adversos.

Os sistemas de acreditação da qua-lidade no setor saúde têm colocado em destaque aspectos de franca fragilidade em relação à segurança de pacientes e de profissionais, conforme as estatísticas in-ternacionais que relatam a prevalência de eventos adversos.3 Sabe-se também que fatores como idade dos pacientes, grau do comprometimento no início do cuidado, duração deste, fragmentação da atenção à saúde, inexperiência dos profissionais en-volvidos no atendimento, sobrecarga de trabalho, falhas de comunicação, introdu-ção de novas tecnologias e atendimento de urgência têm impacto no resultado.4

Mudanças em qualquer organização são, na maioria das vezes, percebidas como ameaça porque as pessoas temem correr

Pay-for-performance na saúde: algumas considerações

Por Luís Antônio Diego*

ARTIGO

Anestesia em revista - jul-ago-set, 2010 - 19

riscos em suas vidas profissionais. Altera-ções de processos podem incomodar, prin-cipalmente se ocorrem repentinamente e trazem, ao menos num primeiro momento, mais trabalho. Há, também, muita resis-tência à mensuração de resultados, mesmo com o ajuste do risco para os dados apura-dos, de modo a refletir a complexidade ou gravidade das circunstâncias do paciente. Essa resistência tem origens mais primárias, como o constrangimento da comparação entre os profissionais, o receio de divulga-ção de informações equivocadas por falhas no processo de coleta e até mesmo pela presunção quase pueril de uma autonomia.

O hospital, mais do que empresas de outros setores, manteve sua estrutura or-ganizacional idêntica durante décadas, por isso, as dificuldades hoje encontradas não são poucas, principalmente ao considerar as grandes inovações tecnológicas. Ao se referir à tecnologia, deve-se entendê-la como o conjunto de processos pelos quais uma organização transforma mão de obra, capital, material e informação em produtos e serviços de grande valor. Tecnologia é uma maneira de combinar in-sumos (inputs) de material, componentes, informação, mão de obra e energia com produtos (output) de maior valor. Contudo, no setor da saúde, a tecnologia é, em sua grande maioria, cumulativa, e não substi-tutiva. Ainda hoje, o hospital que adquire um aparelho de ressonância de 3 Tesla não pode abrir mão do tomógrafo e até mes-mo da “antiga” ampola de raios X. Poderá o P4P “acomodar” essa escalada?

No setor produtivo, a base de competição entre as empresas flui por camada de mercado, e aquelas que de-mandam maior desempenho firmam seus pilares na eficácia, na funciona-lidade e na confiabilidade, enquanto outras que operam em níveis mais aca-nhados de qualidade relativa apoiam-se na conveniência e na velocidade de resposta.5 Mas, então, como deve ser o comportamento dos prestadores de serviços de saúde, considerando os aspectos éticos inerentes? A resposta passa, sem dúvida, pela integração ra-cional dos recursos de modo a dimi-

nuir a ineficiência e o desperdício, e não é à toa o surgimento de diretrizes, protocolos etc., aos quais a aderência é sinal de boas práticas.

Estudo realizado pelo Banco Mundial (BIRD)6 e publicado em 2008 não deixa dúvidas quanto à discrepância na alocação de equipamento de alto custo em algumas regiões do Brasil, o que denota a ausên-cia de coordenação. Esse mesmo estudo aponta a questão do porte dos hospitais, ou melhor, que estes possuem número de leitos insuficientes, o que não lhes permi-te operar eficientemente e com qualidade. Cerca de 60% dos hospitais possuem me-nos de 50 leitos, bem aquém dos 15–250 necessários ao funcionamento otimizado; são, portanto, subutilizados, deixando transparecer a ineficiência na prestação de serviços; o que não significa que muitos desses pequenos hospitais não sobrevi-vam, pois ainda assim recebem subsídios governamentais, muitas vezes extraorça-mentários. Hospitais menores tendem à ineficiência também porque em escala re-duzida o “custo” unitário é maior.

Outro fator importante no desempe-nho e na qualidade do serviço prestado é a quantidade de procedimentos realizados em uma mesma instituição, geralmente também são associados ao número de lei-tos.7 Esta é uma modalidade da chamada eficiência de escala. Na busca por melho-res resultados não se deve negligenciar a eficiência da alocação da tecnologia, prin-cipalmente no modo como os insumos (inputs) são estrategicamente combinados. Como em qualquer sistema de pagamento, esses cuidados também farão diferença – e possivelmente ainda farão a diferença.

Enfim, são muitos os fatores que de-vem ser considerados ao se tentar melhor ajuste ao sistema de financiamento no setor saúde, seja na saúde suplementar, seja no se-tor público com seus organismos sociais. O estabelecimento do sistema de pagamento por desempenho requer a adoção de estra-tégias que venham melhorar a qualidade e a segurança na prestação de serviço e, assim, promover a satisfação de pacientes, profis-sionais, organizações e governos. Ainda não são muitos os estudos que avaliam proces-

sos de incentivos financeiros considerando indicadores de qualidade no cuidado, mas a efetividade do método ainda não mostra evidências de resultado.8

De outro modo, há também que se preocupar com a utilização de indicado-res confiáveis, que devem considerar a multiplicidade de variáveis, incluindo-se as doenças específicas e os acometimen-tos coexistentes. Os prestadores de servi-ço, em todos os níveis, não podem mais se abster dessa questão e crer que esse modelo passará ao largo desses trópicos.

Referências

1 Guimarães R, Pinheiro R. Branding – identidade, relações e valor de mercado, em: Gestão integrada de ativos intangíveis. Zanini MT (org.). Rio de Janeiro, Qualitymark Editora, 2008, p.111.

2 Porter ME, Teisberg EO. Repensando a saúde. Porto Alegre, Bookman, 2007, p. 55

3 Donahue KT, O’leary DO. A evolução dos sistemas de acreditação de instituições de saúde. Rio de Janei-ro, Ensaio – avaliação e políticas públicas em educação – Fundação Cesgranrio, v.8, p.5-16, 61-71, ju-nho, 2000.

4 Weingart S, Wilson R, Gibberd R et al. Epidemiology of medical error. BMJ, 2000;774-777

5 Christensen CM, Grossman JH, Hwang J. Inovação na gestão da saúde. A receita para reduzir custos e au-mentar qualidade. Porto Alegre, Bookman, 2009.

6 La Forgia GM, Couttolene BF. Hospital performance in Brazil. The search for excellence. Washington DC, The word bank, 2008.

7 Noronha, JC, Travassos, Martins MC et al. Avaliação da relação entre volume de procedimentos e a qualidade do cuidado: O caso de cirurgia coronariana no Bra-sil. Cadernos de Saúde Pública, 2004;19:1781-89

8 Petersen LA, Woodard L, Urech T et al. Does Pay-for-Performance Im-prove the Quality of Health Care? Ann Intern Med, 2006;145:265

*Luís Antônio Diego é professor adjunto da Faculdade de Medicina da Universidade Federal

Fluminense; doutor em anestesiologia pela Unesp (Botucatu); médico do Instituto Nacional

de Cardiologia do MS no Rio de Janeiro; membro da Câmara Técnica de Anestesia do Cremerj;

consultor da qualidade e segurança em saúde; presidente da Sociedade de Anestesiologia do

Estado do Rio de Janeiro – Saerj (2007-08).

20 - jul-ago-set, 2010 - Anestesia em revista

HOMENAGEM PÓSTUMA E OBTUÁRIO

Nascido em 3 de agosto de 1921, na capital baiana, fi-lho do professor Eduardo

Lins Ferreira de Araújo e de Beatriz Marques de Araújo, o dr. Eduardo Lins Ferreira de Araújo Filho foi o segundo filho de três irmãos: Helga, Eduardo e Rubens. Teve suas pri-meiras letras ensinadas por sua mãe e, posteriormente, na Escola Jesus Maria José; seu curso secundário ocorreu no Colégio Antônio Vieira, que ficava em frente a sua casa, no Garcia 82, onde viveu a juventude, pois quando não estava a estudar participava dos campeonatos de fu-tebol, que era um de seus esportes preferidos, cultivando-o até quando a saúde não o impediu, nos babas do Clube dos Médicos, aos sábados à tarde. Além do futebol, praticou remo na Ribeira, nos quadros do Es-porte Clube Vitória, que era o time de coração.

Em 1940, entrou na Faculdade de Medicina da Bahia, quando prestou vestibular e obteve o primeiro lugar. Em 1944, trabalhou como interno da cadeira de clínica propedêutica cirúr-gica e foi iniciado, como todos naque-le tempo que se orientavam para as especialidades cirúrgicas, a pulso e a contragosto na realização de aneste-sias gerais.

Em 1945, após sua formatura na turma Adriano Pondé, foi em busca de mais conhecimento num centro maior. Foi apresentado a um colega da Força Expedicionária Brasileira, o dr. José Monteiro, que o convidou

para acompanhá-lo no Hospital das Clínicas da USP, no qual trabalhava no Serviço de Anestesia. Durante esse convívio, cultivou grandes amizades de quem sempre se recordava com carinho: Kentaro Takaoka, Alberto Caputo, Varela e a figura, para ele inesquecível, de Gil Soares Bairão.

Em Salvador, fez seus primeiros contatos e começou a prestar servi-ço, inicialmente gratuito, a cirurgiões da época no Hospital Santa Izabel e na Maternidade Climério de Olivei-ra. Em 1954, já tinham 17 especialis-tas em Salvador e, juntamente com aqueles pioneiros da anestesia baiana, fundou, em 16 de outubro de 1954, o Serviço de Anestesia de Salvador Ltda. (SAS), sendo então seu pri-meiro presidente. Em seguida, veio a fundação da Sociedade de Anestesia da Bahia (SAB), na qual também foi presidente na gestão de 1955, quando se tornou Sociedade de Anestesiolo-gia do Estado da Bahia (Saeb).

Podemos destacar sua atuação na Assembleia de Representantes (AR) realizada no Congresso Brasileiro de Anestesiologia em 1962, quando

ficaram definidos os valores que de-terminariam os honorários dos anes-tesiologistas. Não podemos deixar de referir seu papel de professor de mi-crobiologia na Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, na qual se aposentou durante a transfe-rência para a Faculdade de Medicina do Terreiro.

Sua personalidade marcante não teria, por certo, realizado tantas coisas se não tivesse a seu lado sua mulher, Rubria, com quem se casou em 22 de dezembro de 1947. Uma pessoa se-rena e determinada, com capacidade de compreender e amar, característi-cas de seu perfil de esposa, mãe, avó e bisavó, com quem partilhou sua vida enquanto esteve a seu lado.

O dr. Eduardo Araújo Filho fale-ceu em 25 de julho de 2010, aos 88 anos. Deixou família com seis filhos, 11 netos e cinco bisnetos, inspirados em princípios morais construtivos e orientados para o amor e a constru-ção de um mundo melhor.

*Carlos Eduardo Araújo é médico anestesista, presidente da Coopanest BA e

filho do homenageado.

Eduardo Lins Ferreira de Araújo Filho, anestesiologista

1921 – 2010Por Carlos Eduardo Araújo*

OBITUÁRIONOME MATRÍCULA ANO/ADMISSÃODenise Pereira de Oliveira 09767 7/5/1992Eduardo Lins Ferreira de Araújo Filho 00085 11/5/1949José de Alencar Costa 05875 15/2/1981Kentaro Takaoka 00109 6/4/1950Leonardo Castro Agueda Lopes 17192 6/5/2009Valdinei Kuriki Júnior 14349 2/5/2003Vinícius Richard Quintella 13923 15/5/2010

Anestesia em revista - jul-ago-set, 2010 - 21

RESPONSABILIDADE SOCIAL

“A nossa civilização chega ao limiar do século XXI como a civilização dos resíduos, marcada pelo desperdício e pelas contradições de um desenvolvimento industrial e tecnoló-gico sem precedentes na história da humani-dade, enquanto populações inteiras são man-tidas à margem, não só dos benefícios de tal desenvolvimento, mas das condições mínimas de subsistência.”

FERREIRA JÁ, 1995

A gestão dos resíduos sólidos ur-banos no Brasil tem sido um constan-te desafio a ser enfrentado, sobretudo nos grandes centros urbanos, e a pre-ocupação com a questão ambiental torna-o um processo de extrema im-portância na preservação da qualida-de da saúde e do meio ambiente. A existência de uma Política Nacional de Resíduos Sólidos é fundamental para disciplinar a gestão integrada, que deve priorizar a não geração, a minimização da geração e o reaprovei-tamento dos resíduos, contribuindo para a mudança dos padrões de produção e consumo no país, a melhoria da qualidade ambiental e das condições de vida da população.

Os resíduos gerados em todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde hu-mana ou animal são denomi-nados Resíduos de Serviços de Saúde (RSS). E todo estabeleci-mento que preste assistência à saúde deve dispor de um Plano de Gerenciamento dos Resídu-

os de Serviços de Saúde, documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos nas etapas de segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamen-to e destinação final dos RSS, conside-rando as Resoluções RDC da Anvisa nº 306/04 e do Conama nº 358/05.

Cabe salientar que das 149 mil to-neladas de resíduos residenciais e co-merciais geradas diariamente no Bra-sil, apenas uma fração inferior a 2% é composta por RSS e desta apenas de 10% a 15% necessitam de cuidados especiais. Segundo a Pesquisa Nacio-nal de Saneamento Básico do IBGE, a maioria dos municípios brasileiros não utiliza um sistema apropriado de coleta, transporte e destinação final dos RSS, e 30% dos municípios pes-quisados ainda depositam seus RSS em lixões a céu aberto, sem qualquer tipo de controle e tratamento.

Os RSS são parte importante do total de resíduos urbanos não pela quantidade

gerada, mas pelo risco que representam. Para a comunidade científica e os órgãos federais Anvisa e Conama, os RSS repre-sentam um potencial risco em duas situ-ações: para a saúde ocupacional de quem manipula esse tipo de resíduo, em razão de acidentes que ocorrem graças a falhas no acondicionamento e na segregação de material perfurocortantes, e para o meio ambiente, como decorrência da destina-ção final inadequada, que acarreta conta-minação do solo, das águas superficiais e subterrâneas, pelo lançamento de RSS em lixões ou aterros não controlados, e do ar, quando os RSS são tratados pelo processo de incineração não licenciado por órgãos competentes que emite, na atmosfera, poluentes que contêm subs-tâncias tóxicas como dioxinas e furanos.

Portanto, a implantação de pro-cessos de segregação dos diferentes tipos de resíduo em sua fonte e no momento de sua geração conduz cer-tamente à minimização de resíduos e dos riscos ambientais e ocupacionais.

Os RSS são classificados em cinco grupos, em função de suas ca-racterísticas e dos consequentes riscos que podem acarretar:

Grupo A – resíduos com possível presença de agentes biológicos que, por suas carac-terísticas de maior virulência ou concentração, podem apre-sentar risco de contaminação ou infecção. Exemplo: placas e lâminas de laboratório, pe-ças anatômicas e tecidos hu-manos e bolsas transfusionais com sangue, entre outros.

Resíduos de serviços de saúde: repercussões para o meio ambiente e a saúde ocupacional

22 - jul-ago-set, 2010 - Anestesia em revista

Grupo B – resíduos que conte-nham substâncias químicas e apresen-tem risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas carac-terísticas de infl amabilidade, corrosi-vidade, reatividade e toxicidade. Ex.: medicamento, reagente de laboratório, quimioterápico, lâmpada fl uorescente.

Grupo C – qualquer material re-sultante de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quanti-dade superior aos limites de eliminação especifi cados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), como os resíduos gerados nos serviços de medicina nuclear e de radioterapia.

Grupo D – são os resíduos que não apresentam risco biológico, quími-co ou radiológico à saúde ou ao meio

ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares, devendo ser diferenciados em orgânicos (sobras de alimento) e seletivos (papel, lata, copo).

Grupo E – material perfurocortante ou escarifi cante, como lâminas de bisturi e de barbear, agulhas e frasco ampola.

A segregação e o acondicionamento dos RSS em sacos de lixo e recipientes específi cos devem seguir as recomen-dações das resoluções citadas anterior-mente, bem como a defi nição do mé-todo de tratamento e disposição fi nal. Cabe salientar que o estabelecimento de saúde gerador é o responsável legal pelo gerenciamento dos RSS, desde sua se-gregação até a disposição fi nal, mesmo nos casos de terceirização do serviço.

No mundo, cada cidadão é respon-

sável pela produção de seus resíduos e tem o dever moral de minimizar o pos-sível impacto negativo de sua geração ao meio ambiente e à saúde humana.

Referências:ANVISA – Agência Nacional de Vigilância

Sanitária. Gerenciamento dos Resídu-os de Serviços de Saúde. Tecnologia em Serviços de Saúde: Brasília, 2006.

Resolução da Diretoria Colegiada RDC 306. Brasília, 2004.

CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução 358, 2005.

COSTA WM, FONSECA MCG. A impor-tância do gerenciamento dos resí-duos hospitalares e seus aspectos positivos para o meio ambiente. Hy-geia, 2009:5;12-31.

FERREIRA JA. Resíduos sólidos e lixo hospitalar: uma discussão ética. CAD Saúde Pública, 1995:11;314-20.

Fonte: Assessoria Técnica de Resíduos de Serviços de Saúde do Hospital Er-nesto Dornelles (Porto Alegre - RS).

30/9/2010 - VIII Simposio Anestesia Regional & Medicina del Dolor, de 30 de setembro a 2 de outu-bro, Santiago/Chile.

9/10/2010 - Simpósio Sul Americano de Anestesia Regional guiada por ultra-som, dia 09 de outubro de 2010, Majestic Palace Hotel, Florianópolis/SC.

Calendário Científico da SBA

16/10/2010 - Asa Annual Meeting – 2010, de 16 a 20 de outubro de 2010, San Diego, CA /USA.

29/10/2010 - Neurovascular 2010, de 29 e 30 de outubro, Rio de Janeiro/RJ.

20/11/2010 - 57º Congresso Brasileiro de Anestesiologia, 20 a 24 de novembro, Porto Alegre/RS.

Símbolos de identifi cação dos grupos de resíduosOs resíduos do grupo A são identifi cados pelo símbolo de substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos.

Os resíduos do grupo D podem ser destinados à reciclagem ou à reutilização. Quando adotada a reciclagem, sua identifi cação deve ser feita nos recipientes e nos abrigos de guarda de recipientes, usando código de cores e suas correspondentes nomeações, baseadas na Resolução CONAMA nº 275/01, e símbolos de tipo de material reciclável.Para os demais resíduos do grupo D deve ser utilizada a cor cinza ou preta nos recipientes. Pode ser seguida de cor determinada pela Prefeitura.Caso não exista processo de segregação para reciclagem, não há exigência para a padronização de cor destes recipientes.

Os resíduos do grupo B são identifi cados através do símbolo de risco associado e com discriminação de substância química e frases de risco.

Os rejeitos do grupo C são representados pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão MATERIAL RADIOATIVO.

Os produtos do grupo E são identifi cados pelo símbolo de substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta o resíduo.

Fonte: Manual Gerenciamento dos Resíduos dos Serviços de Saúde - Tecnologia em Serviços de Saúde/Editora Anvisa.

24 - jul-ago-set, 2010 - Anestesia em revista