lição 1 – a carta aos hebreus e a excelência de cristo

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1º Trimestre de 2018 7 de Janeiro de 2018

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Page 1: Lição 1 – A Carta aos Hebreus e a Excelência de Cristo

1º Trimestre de 2018 – 7 de Janeiro de 2018

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TEXTO ÁUREO“Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho.” (Hb 1.1)

VERDADE PRÁTICAPor meio de Cristo, Deus revelou-se de uma forma especial e definitiva ao seu povo.

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INTRODUÇÃONesta lição introdutória do nosso estudo da Carta aos Hebreus, queremos iniciardizendo que assim como todos os escritos da Bíblia, esta carta é um documentoespecial. Em nenhum outro documento do Novo Testamento encontramos umapelo exortativo tão forte. Isso possuía uma razão de ser — os crentes hebreusdavam sinais de enfraquecimento espiritual e até mesmo o risco de abandonarema fé! Era, portanto, urgente admoestá-los a perseverarem. Jesus, a quem o autormostra ser maior do que os profetas, maior do que todas as hostes angélicas,maior do que Arão, Moisés, Josué e até mesmo os céus, é nosso grande ajudadornessa jornada.

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I – AUTORIA, DESTINATÁRIO E PROPÓSITO

A Carta aos Hebreus não revela o nome do seu autor. Esse fato fez com quesurgissem inúmeras controvérsias em torno de sua autoria. É certo que os cristãosprimitivos sabiam quem realmente a escreveu; todavia, já por volta do segundoséculo da nossa era não havia mais consenso quanto a isso.

1. Autoria.

Por outro lado, o estilo usado na cartanão parece ser de forma alguma dePaulo. Outros nomes surgiram comopossíveis autores de Hebreus:Barnabé, Apoio, Lucas, ClementeRomano, etc. O certo é que somenteDeus sabe quem é o seu autor. Poroutro lado, o fato de ter sua autoriadesconhecida em nada diminui a suaautoridade

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2.Destinatários.Não há dúvida de que a Carta aos Hebreusfoi escrita para cristãos judeus. Deve serobservado que essa carta foi endereçada auma comunidade específica de cristãos enão a um grupo indeterminado. O autorconhece o público a quem endereça o seutexto e espera até mesmo encontrar-secom eles (Hb 13.19,23). Onde viviam essescrentes é um ponto debatido pelosteólogos. Baseados na expressão “os daItália vos saúdam” (Hb 13.24), muitoseruditos argumentam que esses crentes seencontravam fora de Roma, capital doImpério Romano.

I – AUTORIA, DESTINATÁRIO E PROPÓSITO

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3.PropósitoDe fato, essa carta possui uma grande carga exortativa. Ela exorta os crentes aterem ânimo, confiança e fé em um tempo marcado pela apostasia.

I – AUTORIA, DESTINATÁRIO E PROPÓSITO

A carta, portanto, exorta essescrentes a suportarem as pressõese perseguições, lembrando-osque não haviam ainda derramadosangue pela sua fé (Hb 12.4).Essas palavras continuamecoando nesses dias quandomuitos crentes demonstramapatia e falta de fervor espiritualdiante de um mundo hostil.

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II – CRISTO — A PALAVRA SUPERIOR A DOS PROFETAS1. A revelação profética e a Antiga Aliança. Ao falar da supremacia de Jesus, o

autor de Hebreus primeiramente o faz em relação aos profetas.

A revelação profética no antigo Israel fez com que esse povo se distinguisse dosdemais.

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Os advérbios gregos

polymerôs(“muitas vezes”)

e polytropos(“muitas

maneiras”),que modificam o

verbo falar, mostram a intensidade

dessa comunicação.

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II – CRISTO — A PALAVRA SUPERIOR A DOS PROFETAS

Mas isso é ir além daquilo que o autor tencionava dizer. O uso dessa expressão émais bem entendida como significando que Deus falou de forma completa nos diasdo autor, todavia, sem a conotação temporal de que não falaria mais no futuro. OEspírito profético, que é o Espírito de Cristo (1 Pe 1.11; Rm 8.9,10), continua dandoà Igreja hoje a percepção do plano e vontade de Deus para o seu povo (Jo 14.26;15.26; 16.13). E isso sempre em consonância com as Escrituras.

2. A revelação profética e a Nova Aliança.

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II – CRISTO — A PALAVRA SUPERIOR A DOS PROFETAS

O objetivo do autor aqui, evidentemente, émostrar que Cristo é o clímax da revelaçãoprofética. Ele é a revelação final! Oministério profético na Antiga Aliança era deimportância ímpar. O Senhor disse quefalaria por intermédio de seus profetas:“Certamente o Senhor Jeová não fará coisaalguma, sem ter revelado o seu segredo aosseus servos, os profetas” (Am 3.7). Osilêncio profético, portanto, era a pior formade castigo que poderia vir ao antigo Israel.Os profetas eram importantes, mas arelevância deles estava muito longe daquelapossuída por Jesus Cristo, o Filho de Deus.

3. Cristo: a revelação final

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SUBSÍDIO LEXICOGRÁFICO

“REVELAÇÃO – [Do gr. apokalupsis; do lat. revelatio, tirar o véu] Manifestaçãosobrenatural de uma verdade que se achava oculta. Tendo em vista o caráter e aurgência das profecias do último livro da Bíblia, Apocalipse é considerado arevelação por excelência (Ap 1.1-3).

REVELAÇÃO BÍBLICA – Conhecimento divino preservado nas Sagradas Escrituras, eposto à disposição da humanidade. Consta do Antigo e do Novo Testamento. É anossa única regra de fé e prática.

REVELAÇÃO PROGRESSIVA – Evolução progressiva e dispensacional das verdadesdivinas que, tendo a sua gênese no Antigo Testamento, culminaram e secompletaram no Novo. O texto-áureo da revelação progressiva acha-se emHebreus 1.1,2” (ANDRADE, Qaudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. Rio deJaneiro: CPAD, 1999, pp.255,56).

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CONHEÇA MAISHebreus: Inigualável e não convencional“Com relação à sua forma inigualável e não convencional, Orígenes observou:‘Começa como um tratado, prossegue como um sermão e termina como umacarta’. Ao invés de iniciar com uma saudação, o primeiro parágrafo de Hebreus ésemelhante às palavras de abertura de um tratado teológico formal (1.1-4).Então, o livro prossegue mais como um sermão do que como uma cartaconvencional do Novo Testamento, alternando-se entre um argumentocuidadosamente construído (baseado em uma exposição do Antigo Testamento) euma séria exortação”

(Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento”, CPAD, p.1529-39).

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III – CRISTO — SUPERIOR AOS ANJOS

Devemos ter sempre em mente que o autor de Hebreus tenciona mostrar asuperioridade de Cristo em relação às demais ordens da criação. O seu foco aquisão os anjos. A cultura judaica via os anjos como seres de uma ordem superior emediadores da revelação divina (At 7.53; Gl 3.19; Hb 2.2). Mesmo cercados deforça e poder, os anjos eram inferiores ao Filho (Hb 1.4).

1. Cristo: superior em natureza e essência

O autor usa dois vocábulos gregos que deixam isso bem definido: apaugasmae character,

que significam respectivamente “radiância” e “reflexo”, traduzidos aqui como resplendor e“caráter”, com o sentido de expressão exata do seu ser. Embora sendo pessoas diferentes, tanto oFilho como o Pai possuem a mesma essência. Cristo é o Deus revelado!

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III – CRISTO — SUPERIOR AOS ANJOS2. Cristo: superior em majestade e deidade.O autor passa então a mostrar a supremacia de Cristo em relação aos anjos pormeio de vários fatos documentados nas Escrituras. Os anjos são criaturas, oFilho é Criador.

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CONCLUSÃO