lição 10 hebreus

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ESCOLA BÍBLICA IGREJA EVANGÉLICA SEM FRONTEIRAS O LIVRO DE HEBREUS

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Série de estudos sobre o livro de Hebreus, capítulo a capítulo, ministradas na Escola Bíblica em Igreja Evangélica Sem Fronteiras.

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ESCOLA BÍBLICAIGREJA EVANGÉLICA SEM FRONTEIRAS

O LIVRO DE

HEBREUS

LIÇÃO

10

A EFICÁCIA DO

SACRIFÍCIO DE

CRISTO

A EFICÁCIA DO SACRIFÍCIO DE

CRISTO

TEXTO ÁUREO

“Porque, tendo a lei a sombra dos bens futuros e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se

oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam”

(Hb 10.1)

A EFICÁCIA DO SACRIFÍCIO DE

CRISTO

VERDADE PRÁTICA

Os sacrifícios diários do Antigo Concerto não foram eficazes para a

salvação dos pecadores. O sacrifício de Cristo, oferecido uma só vez, garante-nos a certeza da eterna salvação, pela fé em seu nome.

LEITURA DIÁRIA

Cl 2.17 - Sombra das coisas futuras

Lv 16.21- Pecados sobre um animal

Mq 6.6,7 - Dúvidas quanto ao sacrifício

Sl 40.6 - Sacrifício rejeitado

Jo 17.19 - Jesus santificou-se por nós

Hb 9.12 - Uma eterna redenção

A EFICÁCIA DO SACRIFÍCIO DE

CRISTO

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Hebreus 10.1,3,4,9-12,14,19,22-

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A EFICÁCIA DO SACRIFÍCIO DE

CRISTO

PONTO DE CONTATO

Os profetas anunciaram uma Nova Aliança. Em que

ela se baseia? Qual a sua precípua finalidade? Ela

indica o único caminho que conduz o homem a Deus.

A Nova Aliança propicia a entrada ao trono divino,

mediante o perdão e o esquecimento de todos os

pecados. Cristo inaugurou-a com o sacrifício de si

mesmo. Agora já não precisamos continuar fazendo

os sacrifícios levíticos. O que aqueles sacrifícios não

podiam fazer, foi feito pelo sacrifício de Cristo sobre a

cruz.

A EFICÁCIA DO SACRIFÍCIO DE

CRISTO

OBJETIVOS

Após esta lição, estaremos aptos a:

Descrever a forma como o Velho Pacto foi

substituído pelo Novo.

Enunciar os privilégios e responsabilidades dos

crentes no Novo Pacto.

Valorizar o sacrifício perfeito de Cristo.

A EFICÁCIA DO SACRIFÍCIO DE

CRISTO

SÍNTESE TEXTUAL

Instituído por Deus, os sacrifícios de animais eram a

única forma de se aplacar a ira divina contra o pecado e

aproximar o homem do seu Criador. Entretanto, tais

sacrifícios demonstraram ser ineficazes porque apenas

aplacavam temporariamente a ira de Deus, mas não

removiam o pecado. Desta forma, havia a necessidade

de um sacrifício único e perfeito, que propiciasse aos

homens a certeza da reconciliação com Deus.

O autor da epístola em estudo não apenas apresenta

Cristo como o último Sumo Sacerdote, mas como o

sacrifício perfeito diante de Deus; sacrifício que tira

definitivamente os pecados.

A EFICÁCIA DO SACRIFÍCIO DE

CRISTO

No Antigo Testamento, os sacrifícios eram

repetidos todos os dias por sacerdotes comuns. O

sumo sacerdote entrava todos os anos no lugar

santíssimo para oferecer sacrifícios por si mesmo e

pelo povo. Mas, como tudo isso era “sombra dos

bens futuros”, tais sacrifícios não aperfeiçoavam

ninguém. Com Cristo, nosso Sumo Sacerdote,

temos a certeza da plena salvação que nos

aperfeiçoa, até que um dia cheguemos “a varão

perfeito, à medida da estatura completa de Cristo”

(Ef 4.13). E isso só ocorrerá no céu.

INTRODUÇÃO

1. A sombra dos bens futuros (v.1). O Antigo Pacto seconstituía de sacrifícios, holocaustos, oblações eoferendas, que eram figuras “dos bens futuros”, ou seja, doevangelho de Cristo, que nos trouxe as riquezas da graçade Deus, a começar pela salvação de nossas almas,através do sacrifício vicário de Jesus. Por serem sombras enão a realidade, os sacrifícios de animais não puderamaperfeiçoar “os que a eles se chegam”.

2. O sangue de animais não tirava os pecados (vv.2-4).Para que serviam aquelas ofertas, se o escritor diz que “éimpossível que o sangue dos touros e dos bodes tirepecados” (v.2) Os sacrifícios não levavam os homens aDeus, mas serviam, por antecipação, de meio paraexpiação. A palavra expiação no hebraico tem o significadode “cobrir” os pecados, num delito contra a Lei.

I. SACRIFÍCIOS INEFICAZES

3. Deus preparou um corpo para Jesus (v.5).

Somente no corpo humano (encarnação), Ele

poderia ser aceito por Deus como oferta perfeita

no lugar do homem pecador. No Antigo

Testamento, os sacrifícios eram substitutos

imperfeitos. O corpo de Cristo foi a solução de

Deus para substituir todos os sacrifícios

imperfeitos do Antigo Testamento. Seu sangue,

derramado na cruz, não apenas cobriu os

pecados, mas tirou-os, e lançou-os nas

profundezas do mar (Mq 7.19). João exclamou:

“Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do

I. SACRIFÍCIOS INEFICAZES

1. Cristo obedeceu a Deus (v.9). Jesus foi

obediente até à morte (Fp 2.8). Ele cumpriu todos

os desígnios divinos no intuito de salvar o homem

da perdição eterna. Sua morte foi prova inconteste

da sua total resignação, obediência e submissão à

vontade de Deus. Ele afirmou: “Eis aqui venho,

para fazer, ó Deus, a tua vontade”. Trata-se de

uma lição de valor espiritual inigualável para todos

nós: Jesus, sendo Deus, voluntariamente

despojou-se de sua glória, e apresentou-se ao Pai

na disposição irrestrita de cumprir cabalmente o

plano divino de redenção da humanidade (ver Fp

II. O PRIMEIRO FOI TIRADO

PARA O ESTABELECIMENTO DO

SEGUNDO

2. O Velho Pactosubstituído pelo Novo(v.9). Ao dizer a Escritura“tira o primeiro paraestabelecer o segundo”,vemos a substituiçãodefinitiva do antigosistema legal mosaico, noqual os sacrifícios eramineficazes para salvação,pelo Novo Pacto,estabelecido por Cristo,com seu sacrifícioperfeito.

II. O PRIMEIRO FOI TIRADO

PARA O ESTABELECIMENTO DO

SEGUNDO

3. Comparação entre o velho e o Novo

Concerto. A lei não transformava o homem em

termos morais; o evangelho de Cristo

transforma, pois “é o poder de Deus para

salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16); a

lei apenas condenava o culpado; a graça de

Deus o liberta. A lei consistia de símbolos da

realidade; a graça consiste na realidade dos

símbolos; a lei era “o ministério da morte” (2

Co 3.7); a graça é “lei do Espírito de vida, em

Cristo Jesus” (Rm 8.2).

II. O PRIMEIRO FOI TIRADO

PARA O ESTABELECIMENTO DO

SEGUNDO

1. Santificados pela oblação do corpo de Cristo (v.10).Oblações eram ofertas incruentas (sem sangue),inanimadas, oferecidas a Deus tais como: vinho, azeite, florde farinha, etc.

Se de um lado, Cristo ofereceu seu próprio sangue comoholocausto em nosso favor, por outro, Ele foi aceito comooferta de cheiro suave a Deus, “feita uma vez”, de modoque, em Cristo, somos aceitos por Deus.

2. Sacrifício único (vv.11-14). O escritor lembra que ossacerdotes, no Velho Pacto, diariamente ofereciamsacrifícios que não podiam tirar pecados. E acentua queCristo ofereceu “um único sacrifício pelos pecados”,demonstrando a eficácia do seu auto oferecimento a Deuspelos pecadores. Acrescenta que Cristo está “assentadopara sempre à destra de Deus” “...esperando até que osseus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés”.

III. UM SACRIFÍCIO PERFEITO

3. Sacrifício que aperfeiçoa. Diferente dossacrifícios do Antigo Pacto, que apenascobriam temporariamente o pecado, mas nãotransformava o pecador, o sacrifício de Cristoconstituiu-se “numa só oblação”, que“aperfeiçoou para sempre os que sãosantificados” (v.13; ver v.10). Aqui temos algoque a lei não podia fazer: santificar as pessoas.Com o advento da graça, somos santificadospela Palavra (Jo 17.17), pela fé em Cristo (At26.18) e pelo sangue de Jesus (1 Pe 1.2).

III. UM SACRIFÍCIO PERFEITO

1. Entrar no santuário de Deus (v.19). No Antigo

Pacto, as pessoas comuns do povo não podiam

adentrar no santuário propriamente dito. Só

chegavam até ao pátio, que era a parte exterior do

tabernáculo. Em Cristo, no entanto, homens e

mulheres salvos são “sacerdotes reais” (1 Pe 2.9), e

têm “ousadia para entrar no Santuário pelo sangue

de Jesus”. Este é um privilégio que só os fiéis

lavados e remidos pelo sangue de Cristo podem ter.

Tais crentes não precisam de medianeiros, guias,

orixás ou gurus. Jesus é “o único mediador entre

Deus e o homem” (1 Tm 2.5).

IV. PRIVILÉGIOS E

RESPONSABILIDADES DO CRENTE

EM JESUS

2. Como chegar a Deus (vv.22-25). Não se pode chegar

a Deus de qualquer maneira. O escritor, em sua incisiva

exortação, nos mostra os cuidados que devemos ter para

chegarmos à presença de Deus:

a) “Com verdadeiro coração”. Só podemos ter acesso ao

Pai e ser aceitos por Ele se tivermos um coração sincero, limpo e

puro (Mt 5.8).

b) “Em inteireza de fé”. O crente, ao buscar a presença de

Deus, não pode ter dúvida alguma de sua existência, do seu

poder e de sua graça.

c) “Tendo o coração purificado da má

consciência”. Para Deus não valem as aparências. Ele vê o

interior do homem. O salmista disse que Deus nos sonda e

entende o nosso pensamento (Sl 139.1,2). Se dermos lugar à

IV. PRIVILÉGIOS E

RESPONSABILIDADES DO CRENTE

EM JESUS

e) Retendo firmes a

confissão da esperança.

Em Hb 3.6 somos

exortados a “conservar

firme a confiança e a

glória da esperança até ao

fim”. A confissão da

esperança indica a nossa

fé nas gloriosas e

infalíveis promessas de

Deus, “porque fiel é o que

IV. PRIVILÉGIOS E

RESPONSABILIDADES DO CRENTE

EM JESUS

f) Considerando uns aos outros, estimulando-nos “àcaridade e às boas obras”. O bom relacionamento entreos crentes é condição importante para o acesso a Deus. Acaridade (amor em ação) é a marca do cristão. Boas obrassão dever do salvo (Ef 2.10).

g) “Não deixando a nossa congregação”. Aqui não serefere ao sentido físico: deixar a igreja local para ircongregar-se em outro bairro; mas sim, que não devemosdeixar de congregar-nos, de nos reunirmos, tendo em vistaa necessidade da comunhão coletiva. Somos membrosuns dos outros (Rm 12.5). É equivocada e carnal a ideia deque alguém pode ser “crente em casa”, a menos queesteja doente.

h) “Admoestando-nos uns aos outros”. Admoestar,aqui, tem no original o sentido de animar, encorajar. Essaprática, quando realizada com amor, tem grande efeito nofortalecimento e encorajamento espiritual da comunidade

IV. PRIVILÉGIOS E

RESPONSABILIDADES DO CRENTE

EM JESUS

Diante do que estudamos nesta lição, cremos que não há lugar para

qualquer dúvida quanto à superioridade do Novo Concerto,

baseado no perfeito e único sacrifício de Cristo em relação ao antigo,

realizado na base de sacrifícios de animais, que apenas cobriam

provisoriamente os pecados do povo.

CONCLUSÃO