2° trimestre 2015 lição 10

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VERDADE PRÁTICA• "E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: Quão

dificilmente entrarão no Reino de Deus os que têm riquezas!" (Lc 18.24)

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LEITURA DIÁRIA• Segunda - Lc 21.1-4• Riqueza e pobreza no tempo de Jesus Cristo• Terça - Lc 18.29,30• Generosidade e prosperidade segundo a Palavra de Deus• Quarta - Lc 16.13• Os perigos de se ter as riquezas como senhor• Quinta - Lc 12.13-34• A vida do homem não consiste  no seus bens • Sexta - Lc 7.36-50• Avaliando a verdadeira intenção do coração • Sábado - Lc 16.9• Não guardar tesouros na terra, mas no céu

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OBJETIVO GERAL• Como mordomos que somos, ensinar o uso correto do

dinheiro e dos bens confiados por Deus a nós, à luz do ensino de Jesus.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS• Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor

deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

• Pontuar o dinheiro, os bens e as posses na perspectiva secular e na cristã.

• Explicar o dinheiro, os bens e as posses na perspectiva do judaísmo do tempo de Jesus.

• Conhecer o que Jesus ensinou sobre o dinheiro, as posses e os bens.

• Conscientizar o aluno da importância de entesourar tesouros no céu.

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ESBOÇO DA LIÇÃO• I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÕ 1. Perspectiva secular • 2. Perspectiva cristã

• II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS• 1. Ricos e pobres. • 2. Generosidade e prosperidade•  • III. DINHEIRO, BENS E POSSES NOS ENSINOS DE JESUS • 1. Jesus alertou sobre os perigos da riqueza. • 2. Jesus ensinou a confiança em Deus.•  • IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÕ 1. Avaliando a intenção do coração. • 2. Entesourando no céu.

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PONTO CENTRAL• O dinheiro, os bens e as posses, na perspectiva de

Jesus, não devem ser o significado último da vida.

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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE•  18 - E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que

hei de fazer para herdar a vida eterna?• 19 - Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom,

senão um, que é Deus.• 20 - Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não

furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe.• 21 - E disse ele: Todas essas coisas tenho observado desde a

minha mocidade.• 22 - E, quando Jesus ouviu isso, disse-lhe: Ainda te falta uma

coisa: vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me.

• 23 - Mas, ouvindo ele isso, ficou muito triste, porque era muito rico.• 24 - E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: Quão

dificilmente entrarão no Reino de Deus os que têm riquezas!

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INTRODUÇÃO

• O cristianismo bíblico e ortodoxo sempre manteve uma posição de cautela e até mesmo reserva com respeito ao uso do dinheiro e aquisição de riquezas. Na verdade, os primeiros líderes cristãos, inspirados nos ensinos de Jesus, passaram a desestimular a aquisição de bens materiais. Entretanto, o secularismo e o materialismo sempre rondaram o arraial cristão e, vez por outra, Mamon tem deixado suas marcas em nosso meio.

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• O dinheiro tem se tornado senhor de muitas pessoas. Há muita gente lutando para ter dinheiro e se desgastam tanto nesta busca que já não lhes resta tempo algum para gozar daquilo que conseguiram amealhar. O desejo de ter coisas e acumular riquezas domina a vida do homem moderno.

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• Uma das táticas mais eficazes do diabo é apagar o zelo do cristão com preocupações financeiras Mateus 13.22 diz: “E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera”. Jesus ensinou claramente que nós temos que escolher entre dois senhores (Mateus 6:19-34). Mas, muitas pessoas se tornam escravas do dinheiro por acumular dívidas

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I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ

I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ

1. Perspectiva secular 2. Perspectiva cristã

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1. Perspectiva secular. 

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• Uma das formas mais comuns de se enxergar o dinheiro, bens e posses na cultura secular é vê-los apenas como algo de natureza puramente material. Tanto no mundo antigo quanto no contemporâneo, é possível observar que a realidade material pareceu sempre se sobrepor à espiritual.

• O material passa a dominar a vida das pessoas e isso inclui dinheiro, bens e posses. No Mundo Ocidental, essa forma de enxergar as coisas transformou-se em uma filosofia de vida que se recusa a enxergar outra coisa além da matéria. Por essa perspectiva, o material é superestimado enquanto o espiritual é ignorado e suplantado.

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• O dinheiro é o meio usado na troca de bens, na forma de moedas ou notas (cédulas), usado na compra de bens, serviços, força de trabalho, divisas estrangeiras ou nas demais transações financeiras, emitido e controlado pelo governo de cada país, que é o único que tem essa atribuição.

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• Mamon, contudo, não era o nome de uma divindade e sim um termo de origem hebraica que significa dinheiro, ou bens materiais. No Evangelho de Lucas, a palavra é utilizada quando afirma que não é possível servir simultaneamente a Deus e a Mamon (Lucas 16.13). Deuteronômio 8.18 “Antes te lembrarás do Senhor teu Deus, porque ele é o que te dá força para adquirires riquezas; a fim de confirmar o seu pacto, que jurou a teus pais, como hoje se vê.”

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• O dinheiro pode dar-nos atitudes erradas sobre as coisas materiais.

• A Bíblia diz em Lucas 12:15 “E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui.”.

• É interessante esse contraste entre o que a Bíblia diz e o que o mundo pensa. Para o materialismo, o que realmente importa é o ter, o sucesso financeiro é a prioridade da vida.

• 1 Timóteo 6.9 “Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição.

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2.Perspectiva cristã. 

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• No contexto cristão, o mesmo Deus que fez o espiritual é o mesmo que fez o material. Nos ensinos de Cristo, não há um dualismo entre matéria e espírito! Todavia, as coisas espirituais, por serem de natureza eterna, ganham primazia sobre as materiais, que são apenas temporais (Lc 10.41).

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• O contentamento não depende da quantidade de dinheiro ou posses materiais. A Bíblia diz em Filipenses 4.12-13 “Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em todas as coisas estou experimentado, tanto em ter fartura, como em passar fome; tanto em ter abundância, como em padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece.” Onde investimos o nosso dinheiro, aí estará o nosso coração.

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• A Bíblia diz em Mateus 6.21 “Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.”

• Parece que os cristãos estão extremamente confusos se as coisas que pensamos que possuímos, o mundo natural e até nossos corpos são, em sua essência, bons ou não.

• E sta confusão surgiu, em boa parte, porque o pensamento cristão ocidental foi comprometido pelo conceito não-bíblico da filosofia grega: a separação entre corpo e alma e material e espiritual.

• Ainda que citemos ‘Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas’ (Colossenses 3:2), a verdade é que passamos a vida buscando e quase adorando coisas materiais – casas e carros bonitos, boa comida, pessoas de boa aparência, igrejas confortáveis.

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II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS

1. Ricos e pobres. 2. Generosidade e prosperidade

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1. Ricos e pobres. 

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• No judaísmo do tempo de Jesus, a sociedade pobres. Na classe mais abastada, estavam os sacerdotes, participantes de uma elite que controlava o sistema de sacrifícios e lucravam com ele, e os herodianos que possuíam grandes propriedades. Um outro grupo era formado por membros da aristocracia judaica que enriqueceu à custa de impostos de suas propriedades e ao seu comércio. estava dividida em dois grupos: os ricos e os pobres.

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• Predominava entre os judeus daqueles tempos a ideia de que as riquezas eram um sinal do favor especial de Deus, e que a pobreza era um sinal de falta de fé e do desagrado de Deus. Os fariseus, por exemplo, adotavam essa crença e escarneciam de Jesus por causa da sua pobreza (16.14).

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• A Bíblia identifica a busca insaciável e avarenta pelas riquezas como idolatria, a qual é demoníaca (cf. 1Co 10.19,20; Cl 3.5).

• Por causa da influência demoníaca associada à riqueza, a ambição por ela e a sua busca frequentemente escravizam as pessoas (cf. Mt 6.24).

• Então fica evidente que o mau não é o dinheiro em si, mas o amor a ele.

• Lucas escreve seu livro à um destinatário rico! E que coragem desse evangelista! Pouco importa se Teófilo era uma pessoa de posses e estava custeando Lucas durante suas pesquisas e elaboração de seus dois livros, Lucas fala a respeito do amor ao dinheiro! O evangelho de Lucas, completado pelos Atos, é o único evangelho destinado a uma pessoa (ou grupo de pessoas). Os outros são destinados a uma comunidade ou a várias comunidades.

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2. Generosidade e prosperidade. 

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• Na cultura judaica nos dias de Jesus, a posse de bens materiais não era vista como um mal em si. O expositor bíblico P. H. Davids observa que os exemplos de Abraão, Salomão e Jó serviam de inspiração àqueles que almejavam a prosperidade.

• A ideia era que os ricos prosperavam porque sobre eles estava o favor de Deus. Dessa forma, a prosperidade passou a ser associada à piedade.

• Para evitar a avareza e a ganância, a tradição rabínica estimulava os ricos a serem generosos e solidários com os pobres, que era maioria na comunidade.  

• Evidentemente que essa concepção estimulava apenas as ações exteriores, sem levar em conta as atitudes interiores (Lc 21.4).

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• As riquezas são, na perspectiva de Jesus, um obstáculo, tanto à salvação como ao discipulado (Mt 19.24; 13.22).

• Transmitem um falso senso de segurança (12.15ss.), enganam (Mt 13.22) e exigem total lealdade do coração (Mt 6.21).

• Quase sempre os ricos vivem como quem não precisa de Deus.

• Dilma manda remover a frase "Deus seja louvado" do dinheiro a pedido dos Ateus

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• Na sua luta para acumular riquezas, os ricos sufocam sua vida espiritual (8.14), caem em tentação e sucumbem aos desejos nocivos (1Tm 6.9), e daí abandonam a fé (1Tm 6.10).

• Geralmente os ricos exploram os pobres (Tg 2.5,6). O cristão não deve, pois, ter a ambição de ficar rico (1Tm 6.9-11).

• O amontoar egoísta de bens materiais é uma indicação de que a vida já não é considerada do ponto de vista da eternidade (Cl 3.1).

• O egoísta e cobiçoso já não centraliza em Deus o seu alvo e a sua realização, mas, sim, em si mesmo

e nas suas possessões.

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III. DINHEIRO, BENS E POSSES NOS ENSINOS DE JESUS

• 1. Jesus alertou sobre os perigos da riqueza. • 2. Jesus ensinou a confiança em Deus.

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1. Jesus alertou sobre os perigos da riqueza.

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• O ensino de Jesus sobre o uso das riquezas foi muito mais radical do que ensinava o judaísmo e a tradição rabínica dos seus dias. Jesus, ao contrário dos rabinos, não associou a piedade com a prosperidade.

• A riqueza de alguém nada dizia sobre a sua real condição espiritual. Para Jesus, o perigo das riquezas estava no fato de que elas poderiam, até mesmo, se transformar numa personificação do mal e reivindicar o culto para si. Por isso, advertiu: "Não podeis servir a Deus e [as riquezas]" (Lc 16.13).

O cálice transborda. Mas não é precisamente de dinheiro.

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• Para o cristão, as verdadeiras riquezas consistem na fé e no amor que se expressam na abnegação e em seguir fielmente a Jesus (1Co 13.4-7; Fp 2.3-5). Quanto à atitude correta em relação a bens e o seu usufruto, o crente tem a obrigação de ser fiel (16.11).

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• Cada cristão deve examinar seu próprio coração e desejos: sou uma pessoa cobiçosa? Sou egoísta? Aflijo-me para ser rico? Tenho forte desejo de honrarias, prestígio, poder e posição, o que muitas vezes depende da posse de muita riqueza?. 

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2. Jesus ensinou a confiança em Deus.

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• Embora Jesus tenha mostrado que as riquezas podem, até mesmo, se tornar uma personificação do mal, Ele não as demonizou.

• No entanto, na perspectiva lucana, Jesus desencoraja a aquisição de riquezas (Lc 12.13; 18.22) e estimula a confiança em Deus.

• E havia uma razão para isso. Logo após mostrar os perigos da avareza a alguém que queria fazer dEle um juiz em uma questão relacionada a uma herança, Jesus revela a seus discípulos que a melhor forma de se proteger desse mal é confiar inteiramente na provisão divina (Lc 12.13-34).

• As riquezas dão a falsa sensação de segurança e de independência das coisas espirituais. Daí, sua recomendação para não se confiar nelas (Lc 12.33,34). 

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• O Salmo 49, salmo da "Loucura das Riquezas", por Harry E. Payne: A beleza intrínseca e a sabedoria dos Salmos são claramente apresentadas neste solene salmo didático.  Seu tema principal é que os ricos ímpios frequentemente vencem na vida, enquanto os pobres e devotos frequentemente sofrem.  E emite uma nítida advertência àqueles que confiam nas riquezas.

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• Todos estes fatos mostram a extrema vaidade da confiança de uma pessoa nas riquezas. 

• Todas as pessoas morrerão; quando uma pessoa morre, ela deixa todas as posses aqui na terra; e as deixará para outros, frequentemente estranhos, que por sua vez falecerão. 

• Entretanto, o salmista nos conta o que as pessoas que estão dispostas a serem ricas pensam: (1) Elas pensam "que as suas casas serão perpétuas", e (2) elas darão às suas terras "seu próprio nome".

• Há algo errado com uma pessoa dar nome a uma fazenda, uma plantação, um negócio ou qualquer outra posse física de acordo com seu próprio nome? O salmista não está condenando a legítima propriedade de terras e posses, mas antes a jactanciosa, auto-suficiente "propriedade".

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IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ

1. Avaliando a intenção do coração. 2. Entesourando no céu.

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• Os léxicos definem a avareza como um apego demasiado e sórdido ao dinheiro e mesquinhez. Vimos que, para evitar esse mal, a tradição rabínica estimulava as práticas filantrópicas e  solidárias. O ensino de Jesus sobre o uso das riquezas vai muito além da simples doação de bens e ações filantrópicas.

1. Avaliando a intenção do coração. 

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• O que é Mordomia? Mordomia é o manejo responsável dos recursos do reino de Deus que foram confiados a uma pessoa ou a um grupo.

• (Conciso Dicionário de Teologia Cristã – Millard J. Erickson). Mordomia é Administração (Lc 16.2,RC). Mordomo, - Pessoa encarregada da administração de uma casa (oikos); administrador. (Gn 39.4-8,RA; Lc 12.42).

• (Dicionário da Bíblia de Almeida)-(SBB). - Despenseiro:- 1)- Pessoa encarregada da Despensa, (Cômodo em que se guardam mantimentos) - (Gn 43.16,RA);

• 2)- O cristão como administrador dos seus Dons (1 Pe 4.10); 3)- O obreiro como responsável por cuidar das coisas de Deus (1 Co 4.1; Tt 1.7).

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• O dinheiro deve ser lidado com honestidade – 16:3-4 – Paulo tinha um comitê financeiro para ajudá-lo (16:3-4; 2 Co 8:16-24).

• Muitos obreiros perdem o seu testemunho pela maneira pouco transparente como lidam com o dinheiro.

• Paulo recomenda as igreja escolher pessoas específicas para lidar com o dinheiro das ofertas.

Realizar as finanças com transparência.

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2. Entesourando no céu

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• Mordomo é alguém que administra os bens de outra pessoa. Os bens não lhe pertencem, mas ele pode usufruir deles enquanto os administra para seu legítimo dono. Jesus contou a parábola do administrador, ou mordomo infiel, para mostrar esse fato (Lc 16.1-13). O entendimento entre os intérpretes da Bíblia é que essa parábola tem um fim escatológico. Assim como os filhos deste mundo são perspicazes e astutos no que diz respeito ao uso de suas riquezas, assim também os filhos do Reino devem ser sábios na aplicação de seus bens. O ensino da parábola é que o melhor investimento é usar os recursos materiais adquiridos na propagação do Reino de Deus e, dessa forma, ganhar amigos para a vida eterna (Lc 16.9).

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• O conhecimento das Escrituras pode nos livrar dos enganos. É por acreditar nos sentimentos e não na verdade que somos enganados.

• Jacó trabalhou sete anos para ter Raquel como esposa, mas sem saber trabalhava esforçadamente a cada dia para se casar com Lia. Pensando que trabalhava para ter Raquel, sem saber trabalhava para ter Lia.

• Quantas pessoas fervorosas podem estar nessa situação hoje? Pensando que trabalham para a salvação (tesouros no céu), sem saber trabalham para a perdição (tesouros na terra). Dedicadas. Empenhadas. Amorosas. Evangelizadores. Tantas coisas, que não dá para acreditar que não terão o seu lugar na eternidade ao lado do Senhor.

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• Qual é o verdadeiro tesouro então? Como achar um caminho certo e seguro para ele? Paulo responde: “A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo” (Efésios 3:8).

• Eis aí o mapa do verdadeiro tesouro: o evangelho da salvação.

• Confie sua vida a ele e seja rico em bençãos celestiais! “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo” (Efésios 1:3).

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CONCLUSÃO• Não há valor moral no dinheiro em si. Ter dinheiro pode

ser uma coisa boa ou ruim. Isso vai depender do conjunto de valores daquele que o utiliza. Certamente, usar o dinheiro para ajudar uma obra filantrópica, ou investir na obra missionária, é uma coisa útil e louvável.

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• O fato de ser rico não desqualifica ninguém ao reino de Deus, mas o apego, a confiança, o amor, o serviço prestado à riqueza.

• A riqueza não é um mau, mas o apego a ela! Estudamos anteriormente acerca das mulheres que mantinham o ministério de Jesus, mesmo Mestre precisou ser financiado para que pudesse exercer Seu ministério! O texto Áureo não fecha a porta da salvação aos ricos, mas àqueles que aplicam seu coração nestas coisas. Sobre isso, ensina Jesus: “Prestem atenção! Tenham cuidado com todo tipo de avareza porque a verdadeira vida de uma pessoa não depende das coisas que ela tem, mesmo que sejam muitas.

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• Então Jesus contou a seguinte parábola: - As terras de um homem rico deram uma grande colheita. Então ele começou a pensar: "Eu não tenho lugar para guardar toda esta colheita. O que é que vou fazer? Ah! Já sei! - disse para si mesmo. - Vou derrubar os meus depósitos de cereais e construir outros maiores ainda. Neles guardarei todas as minhas colheitas junto com tudo o que tenho. Então direi a mim mesmo: 'Homem feliz! Você tem tudo de bom que precisa para muitos anos. Agora descanse, coma, beba e alegre-se.' " Mas Deus lhe disse: "Seu tolo! Esta noite você vai morrer; aí quem ficará com tudo o que você guardou?" Jesus concluiu: - Isso é o que acontece com aqueles que juntam riquezas para si mesmos, mas para Deus não são ricos”.