jornal novembro 2011

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CORREIOS DEVOLUÇÃO GARANTIDA Impresso Especial 9912205638/DR/BSB Casa do Ceará em Brasília CORREIOS Jornal da Casa do Ceará Ano XXII - 233 - Novembro de 2011 Ceará em Brasília www.casadoCeará.org.br Ceará em Brasília Leia nesta edição Os 100 anos de Crateús foram comemorados na Câmara dos Deputados em Brasília. Leia mais na pág. 16 O casamento de Estênio Campelo com Ana Cristina. Leia mais na pág. 17 Fotos de Macário Batista Chanceler da Unifor, Airton Queiroz, recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Le Havre, da França. Leia mais na pág. 24 A vitória dos cearenses no Pan de Guadalajara. Leia mais na pag. 10 Presidente da Casa do Ceará recebe Diretoria para confraternização Fotos de Antonia Lúcia O presidente da Casa do Ceará, Osmar Alves de Melo e Ivete receberam em 04.11 a Diretoria da Casa para uma confraternização, participando o presidente da Confraria dos Cearenses, Geraldo Vasconcelos, Fernando César Mesquita, 1º Vice, José Sampaio de Lacerda Jr. 2º vice, os diretores Evandro Pedro Pinto, Luiz Gonzaga de Assis, Francisco Machado, JB Serra e Gurgel, Fernando Gurgel Filho, Aurea Magalhães, João Rodrigues Neto e os membros do Conselho Fiscal, José Carlos de Carvalh e Sra. José Colombo de Souza Filho, José Aldemir Holanda e Sra. , Edivaldo Ximenes e Antonio Florêncio e Sra. Viviane Studart Quintas realizou exposição no Espaço Cultural Ary Barroso, da Estação Cultural SESC, na 504 Sul, em grande estilo e com a presença de muitos convidados. Leia mais na pág. 7 Fotos de Heminio Oliveira Editorial, pág.2 Expediente, pág. 2 Espaço Luciano Barreira, pág. 2 Conversando com o leitor, pág. 2 Samburá, Praça do Ferreira, pág. 3 Centro de Eventos do Ceará consolidará turismo de negócios, pág. 4 Transposição do Orós pode causar perda de água, pág. 4 Fortaleza: orçamento de R$ 5 bi. Prefeitura quer investir 6,5% a mais,pág. 4 Anúncio de José Lírio, pág. 4 Novo Radar vai monitorar clima do Ceará e dos vizinhos, pág. 5 Governo inaugurou o Cinturão Digital do Ceará, pág. 5 Ceará atinge pela primeira vez marca de 1.000 transplantes ano, pág. 5 Anúncio da Marquise, pág. 5 Leituras I - Manezinho do Bispo, doidinho de Deus, artigo de Edmílson Caminha,pág. 6 História - O cearense que trabalhou na Coca Cola, pág. 6 Leituras II - A gíria ou o calão presente na obra de Eça de Queiroz, artigo de JB Serra e Gurgel, pág. 7 Os 65 anos de Carlos Pontes no Pesque-Pague Verde Perto, pág. 7 Homenagem - Fernanda Quinderé, 60 anos de carreira, a artista de mil faces, pág. 8 Cid Gomes apresenta projetos estruturantes para Ministra Chefe da Casa Civil, pág. 8 Leituras III - Ubajara que o tempo levou, artigo de Wilson Ibiapina, pág. 9 Chico Leite apresenta emenda beneficiando a Casa do Ceará, pág. 9 Anúncio do Uniceub, pág. 9 Leituras IV - A poesia de Luis Martins, artigo de Luiz Martins da Silva, pág. 10 Presidente do BNB foi a Miami para reunião da Felaban, pág. 10 Lula Morais destaca os 160 anos de Maranguape, pág. 10 Grupo Gasol adota Biblioteca da Casa do Ceará, pág. 10 Leituras V - Lembranças do Parque Araxá, artigo de Carlos José Gurgel, pág. 11 Anúncio do governo do Estado do Ceará, págs. 12 e 13 Anúncio da Confere, da Confederal, pág. 14 Leituras VI - Sem peúgas nem borzeguins, artigo de Lustosa da Costa, pág. 15 Governo do Estado do Ceará comprou o Cine Theatro São Luiz, pág. 15 Anúncio do Campelo Bezerra Advogados, pág. 16 Anúncio do Banco do Nordeste do Brasil, pág. 18 Cid Gomes participa do lançamento dos programas Melhor em Casa e SOS Emergên- cias, pág. 19 Programa Ceará III já está com 97% dos serviços executados, pág. 19 Aprovado relatório Eunicio Oliveira para criação do Fundo da Cajucultura, pág. 19 Governador Cid Gomes destaca Pronatec como ferramenta de formação profissional, pág. 20 Anúncio da Nacional Gás, pág. 20 Novo Museu Madi, de Sobral, terá estrutura elevada, pág. 21 Anúncio de Aguiar de Vasconcelos, pág. 21 Página da Mulher - Trilhas da vida, artigo de Regina Stella, pág. 22 Receitas da culinária cearense testadas e aprovadas, pág 22 e Coquetel de vitamina B pode ‘retardar’ Alzheimer, diz estudo, pág. 22 Leituras VII - Humor Negro Branco Humor - Ditados populares em Linguagem Jurídica,pág. 23 Negros somam mais na região do Cariri e indios estão concentrados no Litoral Norte,pág. 23 Anuncio do Beach Park, pág. 24

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Jornal da Casa do Ceará

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Page 1: Jornal Novembro 2011

CORREIOS

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

ImpressoEspecial

9912205638/DR/BSBCasa do Ceará em Brasília

CORREIOS

Jornal da Casa do Ceará Ano XXII - 233 - Novembro de 2011

Ceará em Brasíliawww.casadoCeará.org.br

Ceará em Brasília

Leia nesta ediçãoOs 100 anos de Crateús foram comemorados na

Câmara dos Deputados em Brasília. Leia mais na pág. 16

O casamento de Estênio Campelo com Ana Cristina. Leia mais na pág. 17

Foto

s de

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ista

Chanceler da Unifor, Airton Queiroz, recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Le Havre, da França. Leia mais na pág. 24

A vitória dos cearenses no Pan de Guadalajara. Leia mais na pag. 10

Presidente da Casa do Ceará recebe Diretoria para confraternização

Foto

s de

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O presidente da Casa do Ceará, Osmar Alves de Melo e Ivete receberam em 04.11 a Diretoria da Casa para uma confraternização, participando o presidente da Confraria dos Cearenses, Geraldo Vasconcelos, Fernando César Mesquita, 1º Vice, José Sampaio de Lacerda Jr. 2º vice, os diretores Evandro Pedro Pinto, Luiz Gonzaga de Assis, Francisco Machado, JB Serra e Gurgel, Fernando Gurgel Filho, Aurea Magalhães, João Rodrigues Neto e os membros do Conselho Fiscal,

José Carlos de Carvalh e Sra. José Colombo de Souza Filho, José Aldemir Holanda e Sra. , Edivaldo Ximenes e Antonio Florêncio e Sra.

Viviane Studart Quintas realizou exposição no Espaço Cultural Ary Barroso, da Estação Cultural SESC, na 504 Sul, em grande estilo e

com a presença de muitos convidados. Leia mais na pág. 7

Foto

s de

Hem

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Editorial, pág.2Expediente, pág. 2Espaço Luciano Barreira, pág. 2Conversando com o leitor, pág. 2Samburá, Praça do Ferreira, pág. 3Centro de Eventos do Ceará consolidará turismo de negócios, pág. 4Transposição do Orós pode causar perda de água, pág. 4Fortaleza: orçamento de R$ 5 bi. Prefeitura quer investir 6,5% a mais,pág. 4Anúncio de José Lírio, pág. 4Novo Radar vai monitorar clima do Ceará e dos vizinhos, pág. 5Governo inaugurou o Cinturão Digital do Ceará, pág. 5Ceará atinge pela primeira vez marca de 1.000 transplantes ano, pág. 5Anúncio da Marquise, pág. 5Leituras I - Manezinho do Bispo, doidinho de Deus, artigo de Edmílson Caminha,pág. 6História - O cearense que trabalhou na Coca Cola, pág. 6Leituras II - A gíria ou o calão presente na obra de Eça de Queiroz, artigo de JB Serra

e Gurgel, pág. 7Os 65 anos de Carlos Pontes no Pesque-Pague Verde Perto, pág. 7Homenagem - Fernanda Quinderé, 60 anos de carreira, a artista de mil faces, pág. 8Cid Gomes apresenta projetos estruturantes para Ministra Chefe da Casa Civil, pág. 8Leituras III - Ubajara que o tempo levou, artigo de Wilson Ibiapina, pág. 9Chico Leite apresenta emenda beneficiando a Casa do Ceará, pág. 9Anúncio do Uniceub, pág. 9Leituras IV - A poesia de Luis Martins, artigo de Luiz Martins da Silva, pág. 10Presidente do BNB foi a Miami para reunião da Felaban, pág. 10Lula Morais destaca os 160 anos de Maranguape, pág. 10Grupo Gasol adota Biblioteca da Casa do Ceará, pág. 10Leituras V - Lembranças do Parque Araxá, artigo de Carlos José Gurgel, pág. 11Anúncio do governo do Estado do Ceará, págs. 12 e 13Anúncio da Confere, da Confederal, pág. 14Leituras VI - Sem peúgas nem borzeguins, artigo de Lustosa da Costa, pág. 15Governo do Estado do Ceará comprou o Cine Theatro São Luiz, pág. 15Anúncio do Campelo Bezerra Advogados, pág. 16Anúncio do Banco do Nordeste do Brasil, pág. 18Cid Gomes participa do lançamento dos programas Melhor em Casa e SOS Emergên-

cias, pág. 19Programa Ceará III já está com 97% dos serviços executados, pág. 19Aprovado relatório Eunicio Oliveira para criação do Fundo da Cajucultura, pág. 19Governador Cid Gomes destaca Pronatec como ferramenta de formação profissional,

pág. 20Anúncio da Nacional Gás, pág. 20Novo Museu Madi, de Sobral, terá estrutura elevada, pág. 21Anúncio de Aguiar de Vasconcelos, pág. 21Página da Mulher - Trilhas da vida, artigo de Regina Stella, pág. 22Receitas da culinária cearense testadas e aprovadas, pág 22 e Coquetel de vitamina B pode ‘retardar’ Alzheimer, diz estudo, pág. 22Leituras VII - Humor Negro Branco Humor - Ditados populares em Linguagem

Jurídica,pág. 23Negros somam mais na região do Cariri e indios estão concentrados no Litoral

Norte,pág. 23Anuncio do Beach Park, pág. 24

Page 2: Jornal Novembro 2011

Ceará em Brasília2Novembro/11

veja o site do projeto Brasília 50 anos do Ceará: www.brasilia50anosdeceara.com.br

Edit

oria

l

Estamos pensando em implantar o Conselho Consultivo que está nos Estatutos da Casa do Ceará.

Iniciamos as consultas pois o circulo dos cea-renses em Brasília é muito amplo e precisamos da colaboração de todas as pessoas de boa vontade que desejem participar deste projeto magnífíco, que nos honra, que é o da Casa do Ceará.

Um cearense sozinho já faz muito, muitos cea-renses farão muito mais.

A solidariedade, a fraternidade, o apoio mútuo, são características, traços, que nos unem em mo-mentos bons e maus.

Somos altruistas, bondosos, persistentes, de-voados, pro-ativos e pensamos em fazer o bem.

Este tem sido a causa maior da existência da Casa do Ceará, às vésperas dos seus 50 anos.

Aqui só se fez o bem, sem olhar a quem. Os maiores beneficiários certamente não foram cearenses, mas brasileiros aqui residentes que bateram à nossa porta, estenderam suas mãos e nós, generosamente, os acolhemos. Isto não aconteceu apenas na Pousada dos Idosos, que teimamos em manter, enfrentando todos os tipos dos obstaculos, especialmente os da chamada bu-rocracia burra.

O novo Conselho Consultivo ajudará a Diretoria da Casa a levar adiante nossas propostas e palmilhará nossa sobrevivencia nos dias que começarão em 2012, quando teremos que adotar decisões cruciais, como desmembramento de uma gleba, venda ou permuta e implantação do Projeto Fausto Nilo.

Mais pessoas pensando nos ajudarão a atravessar os tempos que virão.

O presidente Osmar Alves de Melo em breve terá o Conselho como um escudo para os novos desafios da Casa.

Inacio de Almeida (Baturité), diretor

Expediente

Conversando com o Leitor + Os dados de auditoria de acessosde outubro do site da

Casa do Ceará, www.casadoceara.org.br, registrou 3.811 visitantes, encontrando-se de forma ascendente.

+ Dos acessos registrados em outubro, 3.777 foram de brasileiros residentes em 78 cidades do país, pela ordem, Brasília, Fortaleza, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Belém, Goiania, Cuiabá, Tianguá e Salvador.

+ Tivemos ainda acessos de residentes em 13 países, especialmente Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Italia, Alemanha, Portugal, Holanda e Dominica.

+ O nosso site, Brasília50 anos de Ceará, wwwbrasi-lia50anosdeceará.com.br. que mostra a presença de 150 cearenses que de alguma forma contribuíram para a conso-lidação de Brasília, continua sendo muito acesso, estando próximo de 10 mil visitas.

+ Recebemos a edição de out/Nov do Jornal da ANE, Associação Nacional de Escritores, com artigos de Danilo Gomes, Marco Aurélio Alcântara, José Jeronymo Rivera, João Carlos Taveira, Fabio de Sousa Coutinho, José Pei-xoto Júnior, Luiz Carlos de O. Cerqueira M. Paulo Nunes, Margarida Patriota, Eduardo Dalter, Nicácio Silva e Fontes de Alencar

+ Grato ao Ítalo Gurgel pela remessa do Jornal da UFC, nº 40, set/out de 2011, com registro sobre o prof. Expedito Parente, o homem do biodiesel.

+ Recebemos Binóculo, edição de set, com artigos de Dias da Silva, seu editor, Talita de Lemos Leão, Batista de Lima, Nonato Soares de Castro.

+ Agradecemos o envio de Academus, órgão informa-tivo da Academia de Letras dos Municípios do Estado do Ceará, edição de set/out, com artigos de Francisco de Assis Clementino Ferreira, de Granjeiro, Francisco Bernivaldo Carneiro, de Jaguaretama, Antonia Regina Pinho da Cos-ta, de Senador Pompeu, Haroldo Felinto, Catarina Sonia Nogueira, Itaiçaba e Maria de Fátima Lemos Pereira, de Lavras da Mangabeira.

+ Rubens Soares Costa nos mandou as edições de abril a setembro o Soares e Cunha, órgão informativo de circu-lação familiar.

+ Haroldo Felinto nos mandou a VIII Coletânea da ALMECE, Academia de Letras dos Municípios do Estado do Ceará.

+ Estão sendo ultimados os entendimentos para a Criação do Conselho Consultivo que vai auxiliar a Casa do Ceará em Brasília a tocar seus projetos. A ideia será de convidar 30 personalidades, com ou sem ligação com a Casa, para colaborar com a Casa, nesta fase que atravessa. Os membros do Conselho, como os da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal, serão voluntários.

Espaço Luciano BarreiraShow da língua portuguesa!

‘Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim:

‘Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga aconta do padeiro nada dou aos pobres.’

Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava a fortuna? Eram quatro concorrentes.

1) A irmã fez a seguinte pontuação:Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobri-

nho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

2) O sobrinho chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobri-nho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres

3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobri-nho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu so-brinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.

Moral da história:‘A vida pode ser interpretada e vivida de diversas

maneiras. Somos nós que fazemos sua pontuação. E isso faz toda a diferença

Frases cheias de maldades: ... Leio a Playboy pela mesma razão que leio a Na-

tional Geographic: “gosto de ver fotografias de lugares que sei que nunca

vou visitar”... Liquidação de Muletas - Venha correndo! ...... A febre tifóide é aquela febre que, ou você cura ou

ela ti fóide!... Programador órfão procura placa-mãe...... Mamãe, por que você bateu naquela mulher que a

gente viu chorando no túmulo do papai?... O amor é como a gasolina da vida. Custa caro, acaba

rápido e pode ser substituída pelo álcool.... Ex-namorado é que nem vestido: você vê em foto

antiga e não acredita que teve coragem de um dia sair com aquilo!

... Eu sempre quis ter o corpo de um atleta. Graças ao Ronaldo isso já é possível.

... Espermatozóides se cumprimentando: E aí seu porra?!

... Troque seu coração por um fígado, assim você se apaixona menos e bebe mais.

... Mentiras são como crianças. Dão trabalho, mas valem a pena, porque o futuro depende delas.

... Os ursos polares adoram o frio. Os bipolares às vezes adoram, às vezes não...

... Antes eu não era perfeito... Faltava-me a modéstia.

... Gostaria de saber o que esse Jeová fez de errado pra ter tantas testemunhas assim...

Consulta ao VeterinárioAquele que, ao longo de todo o dia, é ativo como uma

abelha, forte como um touro, trabalha que nem um cavalo e que ao fim da tarde se sente cansado que nem um cão, deveria consultar um veterinário.. É bem provável que seja um grande burro.

Fundada em 15 de outubro de 1963Fundadores – Chrysantho Moreira da Rocha (Fortaleza) e

Álvaro Lins Cavalcante (Pedra Branca)Diretoria

Presidente - Osmar Alves de Melo (Iguatu): Fernando Cesar Moreira Mesquista (Fortaleza), 1º vice; José Sampaio de Lacerda Junior (Fortaleza),

2º vice; Evandro Pedro Pinto (Fortaleza), Administração e Finança; Luiz Gonzaga de Assis (Limoeiro do Norte), Planejamento e Orçamento; Fer-nando Gurgel Filho (Fortaleza), Educação e Cultura; Francisco Machado

da Silva (Pedra Branca), Saúde; JB Serra e Gurgel (Acopiara), Comunicação Social, Angela Maria Barbosa Parente (Fortaleza), Obras, Maria Áurea Assunção Magalhães (Fortaleza), Promoção Social, e João Rodrigues Neto (Independência), Jurídico.

Conselho Fiscal Membros efetivos: José Ribamar Oliveira Madeira (Uruburetama), José

Colombo de Souza Filho (Fortaleza) e José Carlos Carvalho ( Itapipoca); Membros suplentes: Antônio Florêncio da Silva (Fortaleza), Edivaldo

Ximenes Ferreira (Fortaleza) e José Aldemir Holanda (Baixio). Jornal da Casa do Ceará

Fundador e Editor Emérito - Luciano Barreira (Quixadá)Conselho Editorial

Ary Cunha (Fortaleza), Carlos Pontes (Nova Russas), Edmilson Caminha (Fortaleza), Egidio Serpa (Fortaleza), Frota Neto (Ipueiras),

Geraldo Vasconcelos (Tianguá), Gervásio de Paula (Fortaleza), Haroldo Hollanda (Fortaleza), Jorge Cartaxo (Crato), J. Alcides

(Juazeiro do Norte), José Jézer de Oliveira (Crato), Lustosa da Costa (Sobral), Marcondes Sampaio (Uruburetama), Milano Lopes (Fortaleza),

Narcélio Lima Verde (Fortaleza), Orlando Mota (Fortaleza), Paulo Cabral Jr. (Fortaleza), Raimunda Ceará Serra Azul (Uruburetama),

Roberto Aurélio Lustosa da Costa (Sobral) e Tarcisio Hollanda (Fortaleza).Diretor

Inacio de Almeida (Baturité) Editores

JB Serra e Gurgel (Acopiara) e Wilson Ibiapina (Ibiapina)[email protected] / [email protected]

Editoração EletrônicaCasa do CearáDistribuição

Antonia Lúcia GuimarãesCirculação

O jornal não se responsabiliza por textos assinados.Banco de dados com apoio da ANASPS - Brasília – DF SGAN Quadra 910 Conjunto F - Asa Norte | Brasília-DF

CEP 70.790-100 | Fone: 3533 3800casadoCeará@casadoCeará.org.br / www.casadoCeará.org.br

Page 3: Jornal Novembro 2011

Ceará em Brasília veja o site da Casa do Ceará em Brasília: www.casadoceara.org.br3 Novembro/11

Clube do BodeRecebemos de Sérgio Braga e

de Audifax Rios o selo comemo-rativo das 500 reuniões de con-fraternização do Clube do Bode, criado pelo editor Sérgio Braga, e que tem sido referência para os intelectuais do Ceará.

Andrea CoelhoO governador Cid Gomes escolheu

a defensora pública Andréa Coelho para o cargo de Defensora Pública Geral do Estado. Ela foi a mais votada da lista tríplice encaminhada ao Governador e tomará posse em dezembro. Andréa Coelho sucederá a defensora Francilene Gomes. Bacharel em Direito, exerceu por 18 anos cargos e funções em diversas áreas da Defen-soria Pública do Estado. Na Associação dos Defensores Públicos do Estado do Ceará foi secretária e, posteriormente, presidente. Foi vice-presidência da Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep), na gestão 1998/2000.

Da China a FortalezaRegina Dias Branco, diretora financeira do grupo cea-

rense M. Dias Branco, acaba de retornar da China, onde fez encomendas de equipamentos para as suas empresas. Ela contou a esta coluna que o que mais a surpreendeu nas cidades chinesas foram as dimensões, o conforto e a qualidade do serviço dos seus aeroportos, na sua opinião “os mais modernos do mundo”. Ao retornar a Fortaleza - e deparando-se com a precariedade do Pinto Martins - Regi-na Dias Branco revelou-se preocupada com o que poderá passar-se com o aeroporto desta capital na Copa de 2014.

Ciro Saraiva, EscritorO jornalista e radialista Ciro Saraiva escreveu seu

primeiro livro. “No tempo dos coroneis” - crônicas e epi-sódios da política cearense, já está “no prelo” e no mês de dezembro, vai para as livrarias, com ou sem lançamento. O jornalista Macario Batista escreve na contra-capa. O livro fala do período que vai dos governos de Parsifal Barroso a Tasso Jereissati. Ciro Saraiva conta fatos en-graçados e deploráveis da vida política cearense, desde a cassação do deputado Aniceto Rocha - por ter deixado uma cueca na praia de Curiú, região de Camocim, até o desentendimento entre PMDB e Tasso Jereissati.

Orlando LeiteO maestro Orlando Leite faleceu em Brasília, em

21.11.2011.Nascido em Russas, a 22/12/1926, deixa-nos uma bela história de vida dedicada à formação de várias gerações de músicos cearenses e brasilienses. Foi respon-sável pela criação dos Cursos de Graduação em Música do Conservatório de Música Alberto Nepomuceno, hoje integrados à UECE. Fundou o Madrigal e o Coral da UFC.Foi professor de música na Escola Técnica Federal, no Mu-nicípio e no Estado. do Ceará. Implantou o Curso de Música da UnB. Villa Lobos o ajudou muito na sua formação.

Visconde de SaboyaO diretor da Faculdade de Medicina de Sobral, Gerar-

do Cristino, e a diretora do Museu Dom José, Giovana Mont’Alverne lançaram a biografia de Vicente Saboya, que foi um dos maiores médicos do Brasil, parteiro da Princesa Isabel, autor de livro sobre partos, em Frances, publicado na Europa. Título “Visconde de Saboya - A Filosofia como princípio e a medicina como missão”.

SAMBURÁ - Praça do Ferreira Lincoln Araújo e SilvaO desembargador

Francisco Lincoln Araújo e Silva, do Tri-bunal de Justiça do Ceará (TJCE), partici-pou do XXVI Encontro do Colégio Permanen-te dos Diretores de Es-colas da Magistratura (Copedem), em Ipojuca (PE).O objetivo é integrar as Escolas da Magistratura de todo o Brasil. O tema de discussão é o credenciamento junto aos Conselhos Estaduais de Educação, considerado fundamental para o oferta dos cursos de pós-graduação. A Esmec é credenciada pelo Conselho do Ceará desde 2008.

Um médico de letrasMarcelo Gurgel Carlos da Silva lançou, em outu-

bro quatro livros: 1) “PORTAL DE MEMÓRIAS: Paulo Gurgel, um médico de letras”, um livro biográ-fico organizado por Marcelo; 2) “Temas de Economia da Saúde III: contribuições para a gestão do SUS”, publicado sob os auspícios da Editora da UECE, 3) “Passeatas Literárias”, a 28.ª antologia da Sobra-mes Ceará, da qual foi o organizador juntamente com Ana Margarida Arruda. O livro homenageia o inesquecível Chico Passeata; 4) “VIVÊNCIAS DE UM ECONOMISTA DA SAÚDE”, uma obra autobiográfica e comemorativa do jubileu de prata de sua formação em Ciências Econômicas, lançado no “X Encontro Nacional de Economia da Saúde”, em Porto Alegre

Falecimento de AssociadoA Casa do Ceará com muito pesar, comunica o

falecimento do associado Cel Ex Hugo Hortencio de Aguiar, ocorrido em 14 de outubro de 2011, natural de Barité - CE, após uma inflamação, provocada por uma operação de fratura do femur. O Cel Hortencio foi um grande colaborador da Casa do Ceará, juntamente com sua falecida Exma. esposa Yolanda Moraes Aguiar, na época da também falecida Presidente da Casa do Ceará Mayre Calmon. Fez brilhante carreira militar, dedicado as artes musicais executando entre outros instrumentos o piano, entre outras funções exercidas pelo mesmo, foi colaborador da revista do Senado Federal, nos assuntos referentes ao Oriente Médio, Comando do Batalhão de Infraria de São Luiz - MA e professor de Russo, da Escola Nacional de Infor-mações (ESNI).

Sonho de DorianAntes de morrer, um dos sonhos de Dorian Sampaio

era reunir, numa antologia, os libelos mais violentos divulgados pela imprensa cearense. Ele tinha a inten-ção, a ideia e até o título do livro “Páginas de fogo do jornalismo conterrâneo”. Um dos mais virulentos libelos fora firmado por Hildebrando Espínola contra Jáder de Carvalho, diretor do jornal “Diário do Povo” e tinha como título “Recua, cachorro”. Quando che-guei a Fortaleza, ele ainda ressoava com o estampido de um canhão. A catilinária era tão braba que levou Jáder a entrar, de madrugada, nas oficinas da “Gazeta de Notícias´, que a imprimira, e atirar contra suas linotipos. De Lustosa da Costa.

Leonidas CristinoPublicou Lauro

Jardim, no Radar on Line, da Veja: “Sem alarde, o STF livrou mais um ministro de Dilma Rousseff de ser alvo de uma investi-gação. Desde abril o tribunal apurava se José Leônidas Cristino, o desconhecido ministro-chefe da Secretaria de Portos da Presidência da República, teria cometido crime de responsabilidade quando foi prefeito de Sobral, no Ceará. O motivo seria um su-posto atraso na quitação do pagamento de precatórios de gestões anteriores à dele. Com base em parecer do Ministério Público, o relator Carlos Ayres Britto deci-diu arquivar o caso por dois motivos. O primeiro é que não se poderia responsabilizar Cristino por débitos de prefeitos anteriores a ele – seu primeiro mandato teve início em 2005. E o segundo é que justamente na sua gestão o débito foi pago. A propósito, o valor da dívida era ínfimo: 820 reais, em valores de 2006”.

Bruno PedrosaBruno Pedrosa (Lavras da Mangabeira) está com expo-

siç ão da Semid’Arte, via dei Mille, 32, Torino, Itália, com quadros e esculturas, mostrando sua arte. Bruno voltará a expor no Brasil em março de 2012, no Museu do Ingá, em Niterói/RJ.

UnicefO governador Cid Gomes recebeu em 5.11 no Palácio

da Abolição, o diretor executivo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Anthony Lake. Ele está no Brasil para conhecer de perto o Selo Unicef Município Aprovado, iniciado aqui no Ceará em 1999 e ampliado para outros estados que também convivem com o semiárido.

Royalties para todosO senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) manifes-

tou-se em Plenário, favoravelmente a uma solução negociada no Congresso Nacional para a questão da divisão dos royalties do petróleo. Enfatizando seu entendimento de que a riqueza gerada pelo petróleo é de todos os brasileiros, Eunício Oliveira considerou inaceitável a destinação, como ocorre hoje, de 80% dos royalties do petróleo para apenas três estados brasileiros. Para ele, é justa a proposta de divisão que, tendo por base a previsão de R$ 28 bilhões de receitas para 2012, reduz de 30% para 20% a participação da União, deixando R$ 8,8 bilhões para os estados não produtores e R$ 10,8 bilhões para os produtores, valor equivalente ao recebido por estes em 2010.

Inácio de AlmeidaO jornalista Inácio de Almeida (Baturité)lançou seu

nono livro, assinando com Ivan Alves Filho a publicação da Fundação Astrogildo Pereira, do PPS, com 26 páginas, “Itamar Franco. Homem público democrata e republica-no”, apresentando o reconhecimento internacional, dos poderes da República, de lideranças religiosas e outras personalidades políticas, ex-ministros e colaboradores, artigos e discursos, manifestações dos movimentos sociais e intelectuais, editoriais e de jornalistas.

Page 4: Jornal Novembro 2011

Ceará em Brasília4Novembro /11 acesse o site da Casa do Ceará em Brasília na Web: www.casadoceara.org.br

Há 39 anos

Fortaleza: orçamento de R$ 5 bi.Prefeitura quer investir 6,5% a mais

Centro de Eventos do Ceará consolidará turismo de negócios

O governador Cid Gomes e o mi-nistro do Turismo, Gastão Vieira, vi-sitaram em 04.11 o Centro de Eventos do Ceará (CEC). A visita foi acompa-nhada pelo secretário do Turismo, Bismarck Maia, que fez uma apresentação sobre o equipamento.

Quando finalizado, o Centro de Evento do Ceará será o segundo maior do País em área construída, e como ressaltou o Governador Cid Gomes, o melhor espaço do Brasil em termos de equipamentos, devido às condições que estão sendo implantadas em sua obra, como tecnologia e conforto. Ainda segundo Cid Gomes, o CEC será um importante equipamento para a captação do Turismo de Negócios, sendo possível o Es-tado equilibrar os períodos de baixa e alta estação. “O turismo reapresenta 11% do PIB do nosso Estado e é um dos nossos maiores potenciais. Temos uma boa ocupação na alta estação.

O Centro de Eventos tem 176 mil m² de área construída em um terreno de 17 hectares; 21 mil m² de jardins e 3,2 mil vagas de estacionamento. Ele terá capacidade para abrigar até 30 mil pessoas em um único evento. Em sua construção estão sendo investidos cerca de R$ 437,5 milhões, por parte do Governo do Estado e Governo Federal. Seu espaço é composto por ves-tiários, refeitórios, ambulatórios, banheiro família e fraldário, salas para produção de eventos, administração, segurança, brigada de incêndio, juizado de menores, vigilância sanitária e ouvidoria. Além disso, possui um projeto arquitetônico inspirado em aspectos típicos da paisagem e do artesanato cearense. A fachada terá as cores e as formas das falésias do litoral leste e sua estrutura lembra o bordado das rendeiras.

Adutora do Orós para o Açude Feiti-ceiro apresenta er-ros estruturais que causa desperdício de água ao longo do percurso de 35km

Orós. O Sistema de Transposição das Águas do Açude Orós para o Riacho Feiticeiro foi inaugurado há uma semana, mas já é motivo de preocupação para os agropecuaristas e piscicultores da bacia do reservatório. O temor é a redução do nível da água acumulada, que pode afetar unidades produtoras. Integrantes da Sub-Bacia Hidrográfica do Alto Jaguaribe apontam erros estruturais do projeto e reclamam contra o desperdício de água em um percurso de 35km por leito natural ao longo do Riacho Feiticeiro.

“Não somos contra a adutora, que deve priorizar o abaste-cimento humano, mas o desperdício de água, que escorre no leito natural de um riacho, perenizando um vale ainda sem projetos de irrigação”, observou o integrante do Comitê da Sub-Bacia Hidrográfica do Alto Jaguaribe, Paulo Landim. “O Açude Feiticeiro está com mais de 70% de sua capacidade e há vários anos que não há crise de desabastecimento naquele distrito”. Landim lembrou que o reservatório sangrou em 2008 e em 2009.

O presidente do comitê, Alcides Duarte, disse que deverá haver uma reunião extraordinária para debater a liberação de água para o sistema adutor Orós - Feiticeiro. “Precisamos saber se a liberação será reduzida após a cheia de açudes no percurso ou se a vazão inicial será mantida”, explicou. “Não há motivo para perenizar o riacho agora se não há projetos de irrigação”, defende ele.

Transposição do Orós pode causar perda de água

O último ano de gestão da prefeita Lui-zianne Lins coincidirá também com a maior projeção de orçamen-to que Fortaleza já teve na história. A Lei Orçamentária Anual (LOA), enviada ontem à Câmara Municipal de Fortaleza, prevê despesas da ordem de R$ 5,056 bilhões no exercício financeiro de 2012, valor 12,7% superior ao que foi estimado para este ano. O montante projetado para investimento terá acréscimo de 6,5% e chegará ao patamar de R$ 936 milhões, cifra nunca presumida para a Capital cearense. O dinheiro deverá ser empregado na finalização de projetos há muito esperados pela população fortalezense, desde o início do governo de Luizianne, tendo em vista que foram promessas de campanha ainda em 2004, como o Hospital da Mulher e os Cucas. Obras de mobilidade urbana para a Copa e de habitação também estão dentro do bolo.

Para dar conta das despesas, a Prefeitura de Fortaleza prevê receita de mesmo valor, dos quais R$ 3,79 bilhões virão do próprio caixa e R$ 573,3 milhões de financiamentos de institui-ções como a Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES); além de organismos internacionais, como o BID (Banco Interamericano de Desen-volvimento) e o CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina). Mais R$ 1,25 bilhão deve advir de outras fontes de entidades da administração indireta, inclusive fundos e funda-ções. Além do montante para investimento, será empregado, aproximadamente, R$ 1,9 bilhão em custeio da máquina, R$ 2,2 bilhões com pessoal e encargos, R$ 12,7 milhões com juros da dívida, R$ 65 milhões com amortização da dívida e R$ 36,9 milhões com inversões financeiras (compra de bens acabados).

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Page 5: Jornal Novembro 2011

Ceará em Brasília acesse o site da Casa do Ceará em Brasília na Web: www.casadoceara.org.br 5 Novembro/11

Governo inaugurou o Cinturão Digital do Ceará

A maior rede pública de banda larga do Brasil, o Cinturão Digital do ceará (CDC), foi inaugurada em 03.11 no auditó-rio do Palácio da Abolição, pelo governador Cid Gomes e pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante. A inauguração aconteceu simultaneamente em diversos pontos do Estado e foram transmitidas ao vivo na solenidade no Abolição: Hospital regional do Cariri, em Juazeiro do Norte; Posto da Secretaria da Fazenda, em Tianguá; Liceu de Banabuiú; e imagens do radar meteorológico em Quixeramobim

O CDC constitui de uma infraestrutura de 2.600 Km de fibra óptica conectando 92 cidades, com cobertura inicial instalada na sede de 53 municípios, o que corresponde a cer-ca de 90% da população urbana do Estado. A determinação do governador Cid Gomes de dar ao CDC a importância de projeto estratégico para o Estado, levou à construção de uma rede de transmissão de dados pioneira e que já é vista como modelo para outros estados. O Cinturão permite a conectividade dos cidadãos em alta velocidade. Serviços públicos serão beneficiados com aplicações de telemedicina, educação a distância, monitoramento de cargas nas frontei-ras, câmeras de vigilância, entre muitos outros.

A população poderá acessar a rede mundial com qua-lidade, em telecentros, praças, escolas e comunidades. As empresas provedoras de serviços serão chamadas para compartilhar, por processo licitatório, a infraestrutura e a capacidade já instalada do CDC. É objetivo do Governo reduzir os custos do acesso à Internet no Interior do Estado e, com ganho em escala, universalizar serviços digitais de qualidade.

Depois de con-firmar mais um re-corde pelo quinto ano consecutivo, o Ceará registra um novo feito histó-rico: supera pela primeira vez 1.000 transplantes realizados em um ano, mesmo ainda a dois meses do final de 2011. Até esta terça-feira, 1º de novembro, foram 1.037 transplantes no ano, 165 a mais que o último recorde de 872 transplantes em todo o ano de 2010.

O ano de 2011 tem sido de grandes conquistas para a área de transplantes do Ceará. Em setembro, o Estado já aparecia com o maior número de transplantes de fígado por milhão de habitantes, do país. Foram 77 transplantes de fígado realizados entre janeiro e junho deste ano, índice de 18,2 transplantes por milhão de habitantes no primeiro semestre de 2011.

O levantamento feito pela Central de Transplantes da Secretaria da Saúde registra, 625 transplantes de córnea (460 em 2010), 20 de coração (16 no ano passado), 11 de valva cardíaca (10) e 7 de pâncreas (6). Foram ainda realizados 218 transplantes de rim (232 em 2010), 9 de esclera (21) e 13 de medula óssea (14). Transplantes de pulmão começaram a ser realizados no Ceará em 2011 e o terceiro transplante do ano foi realizado na madrugada desta terça-feira, no Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (HM), unidade da Secretaria da Saúde do Estado, única do Ceará habilitada pelo Ministério da Saúde a realizar esse procedimento.

Entre 2010 e 2011, o Ceará avançou uma posição no ranking nacional de doadores efetivos e assumiu o terceiro lugar no Brasil, passando de 14,8 doadores efetivos por milhão da população no ano passado para 16,8 no primeiro semestre deste ano, atrás apenas de Santa Catarina (25,6 pmp/ano) e São Paulo (20,2 /ano).

Ceará atinge pela primeira vez marca de 1.000 transplantes ano

O governador Cid Gomes, o ministro da Ciên-cia e Tecnologia, Aloízio Marca-dante, e o secre-tário René Bar-reira, inauguram em 03.11, o Radar Meteorológico Banda-S. O equipamento está localizado na Serra de Santa Maria, em Quixeramobim, no Sertão Central e foi instalado pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), instituição vinculada à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Ceará (Secitece). A solenidade contará com as presenças do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Aloízio Mercadante e do governador Cid Gomes.

Com raio de alcance de 400km, o radar tem capacidade de fazer o monitoramento de toda a atmosfera cearense, se estendendo aos estados vizinhos. Além disso, conse-gue estimar a quantidade de precipitação.O equipamento integrará a Rede Cearense de Radares, que já conta com o radar Banda-X da Funceme, situado na Universidade Estadual do Ceará, no campus do Itaperi, em Fortaleza. Já em funcionamento e com raio de alcance de 120 Km, o radar Banda-X serve nas previsões de curtíssimo prazo para a Região Metropolitana de Fortaleza.

Para a instalação do radar meteorológico Banda-S foram investidos R$ 14 milhões, dos quais R$ 10 milhões partiram do Governo Federal, por meio do MCTI (resultado de emen-da do então deputado federal Ciro Gomes), e R$ 4 milhões do Governo do Estado do Ceará. Do total, R$ 12 milhões foram utilizados para a compra do equipamento e o restante (R$ 2 milhões) para a melhoria dos acessos ao local (construção de vias) e alimentação energética

Novo Radar vai monitorarclima do Ceará e dos vizinhos

Page 6: Jornal Novembro 2011

Ceará em Brasília6Novembro/11

veja o site do projeto Brasília 50 anos do Ceará: www.brasilia50anosdeceara.com.br

Leituras IManezinho do Bispo, doidinho de Deus

Edmílson Caminha (*)

Há homens e mulheres que, quando nascem, um anjo torto, desses que vivem na sombra, diz: “Vai, criatura, ser doido na vida...” Não louco em fúria, com olhos de dar medo e revólver na mão, mas daqueles que não fazem mal a ninguém, a vagar pelo mundo como guardiães de estrelas, pastores de sonhos e peregrinos do bem. São os “doidinhos de Deus” que marcaram nossa infância, no tempo em que cada cidade tinha o seu, oficial, juntamen-te com o mentiroso e o bêbado. A essa irmandade santa pertencem o Profeta Gentileza, que deixou nos pilares dos viadutos cariocas sua pregação de amor e de paz; Maurí-lio, que passa o tempo a discursar contra Lula e o PT nos estacionamentos da Câmara dos Deputados, em Brasília; Luciano, o locutor de uma rádio imaginária na Praça da Lagoinha, em Fortaleza, que não precisava de relógio para dar a hora certa, com absoluta precisão; Arthur Bispo do Rosário, artista de gênio, recluso por mais de 50 anos em uma cela do hospital psiquiátrico Juliano Moreira, no Rio; e Manezinho do Bispo, pernambucano que entrou para o melhor capítulo da história do Ceará, em que se encontram os tipos folclóricos e a gente simples do povo.

Porteiro do Palácio do então Bispo (hoje Arcebispo) de Fortaleza (daí a alcunha com que ganhou fama), chamava--se Manoel Cavalcante Rocha, nasceu em 1856 e morreu aos 67 anos, em 1923. Valia-se da seção “Ineditoriais”, que a imprensa da época reservava às colaborações dos leitores, para publicar seus confusos escritos sobre religião e astronomia. O órgão de preferência era o Correio do

HistóriaO cearense que trabalhou na Coca Cola

‘‘Pois veja só mais essa e saiba que não é só no futebol que exportamos talentos:

A Coca-Cola levou 25 anos em intrincadas pesqui-sas secretas para desenvolver a Coca Zero, hoje um tremendo prodígio em vendas.

O maior sucesso da empresa em 40 anos!Mas e o que o sucesso de uma das maiores multina-

cionais do mundo tem a ver com o pobre Brasil, que desperdiça talentos?

Você sabia? O pesquisador master do projeto Coca Zero, o cérebro por trás do sucesso, um cara super va-lorizado e comemorado pelos súditos de Mr. Obama, é um tal de Doctor Silva.

Só pode ser brasileiro com esse nome né? E se eu lhe disser que o primeiro nome dele é Raimundo? E nordestino, bichim!

Pois é, o cara atende por Doctor Raimundo Alves da Silva, nascido no sertão seco e sofrido do Ceará!

Vale a pena conhecer sua incrível história, aqui re-sumida, retirada de uma entrevista dele numa revista americana:

A cidade natal do nosso doutor Raimundo é uma tal de Arneiroz (Arnei... o que? Quem ouviu falar?).

Ela fica no alto sertão cearense, conhecido lá como região dos Inhamuns, 400 km ao sudoeste da capital Fortaleza.

Lugarzinho longe de tudo, um poeiral danado, com muita miséria!

Quando ele nasceu, há 45 anos, Arneiroz tinha só 6 anos que havia se emancipado do município de Tauá (importantíssimo saber!).

Não tinha quase nada em Arneiroz da civilização tecnológica. Coca-Cola só tinha em Tauá!

A família Silva morava na zona rural, em um sitio-zinho distante da cidade (ou era vila?), do colégio, do posto de saúde e tudo o mais.

Na casinha da família não havia luz, água encanada e o fogão era de lenha!

O pai do nosso gênio de cabeça chata se mandou de lá, para São Paulo, fugindo da seca, deixando lá a mulher “buchuda” com os filhos.

Somente depois de algum tempo e de arranjar em-prego numa obra (depois, melhor de vida, foi porteiro) e conseguir um barraco, trouxe a mulher (com o maior barrigão, claro!) e mais cinco filhos.

O da barriga morreu no caminho e o “Raimundim”, seu nome familiar, era o mais novo, o caçula.

Portanto, o nosso herói aqui foi um pau de arara!Quando chegou em Sampa, com seis anos, ele já

era, meio assim, autodidata.Praticamente se alfabetizara sozinho, já que pouco

conseguia ir à escola no sertão, porque ficava muito longe de casa e o “fusca da família”, um jumento, morrera de fome e sede na seca.

A mãe era analfabeta e o pai quase. O pai, naquele tempo, cuidava da roça, da sobrevivência da família e não tinha tempo para ensinar os moleques barrigu-dinhos (de verme). “Raimundim”, “cabra da peste”, teve que trabalhar e estudar ao mesmo tempo, desde criança... um sacrifício danado!

Ele, na entrevista, cita agradecido o pai, pobre mas trabalhador e dedicado à família e que, em São Paulo, fez muitos sacrifícios para que nosso dedicado “Rai-mundim” estudasse e se formasse (como ele dizia: “e virasse gente...!”

Esforçado, persistente, “macho inteligente da gota”,

Ceará, que os trouxe, de 1917 a 1922, sob a curiosa rubrica V + D, “Viva mais Deus”, em que o “mais” pode ser tido como advérbio ou como equivalente à preposição “com”. Foram reunidos, meticulosa e competentemente, pelo pes-quisador Geová Lemos Cavalcante no livro O Porteiro da Religião (Fortaleza: LCR, 2010). Os textos, que o jornal sempre estampava com os erros de ortografia e sintaxe do autor, traziam “máximas e pensamentos”, alguns sem pé nem cabeça:

“Assim dizia, naquele tempo, a pedra que falava, para a bezerra do curral, não vale a pena se lidar com quem não tem caracter, ambas tinham razão, ella berrava muito, ella dizia, viva S. João, cala a boca da Estação, da Estrada de Ferro de Baturité, certo está que pela passificação da imprensa, dominam-se as nações do mundo civilizado, respeitador e amante do catholicismo”; “Se o mar fosse insoço era desen-graçado e não tínhamos o bom sal para as comidas”; “Quem tem recurso e não socorre a sua pátria, é como o bocório que anda pelas calçadas comendo banana com rapadura”.

De vez em quando, Manezinho do Bispo acertava a mão, prova da tênue fronteira que separa a inteligência da loucura: “Com o trabalho e a economia se faz senhores a prosperidade e a nobreza das Nações”; “Os pensamentos são semelhantes as chitas, se um não agrada a este, agrada aquele”; “Se os ignorantes comprehendessem bem o valor extraordinario do silêncio, por certo que raríssimas vezes abriam a bocca para fallar”; “A litteratura é como o oceano onde os bravos marinheiros fazem suas manobras para com acerto dirigir bem o leme do seu navio...”; “Se algum homem ou mulher sentir-se vaidoso ou dosa nas manobras do saber eu da parte

de Deos aconselho que não aprofunde muito as lettras, pois n’elle tem espinhos bem perigosos para os que são imprudentes e com os trabalhos da penna querem, fazer enormes fortunas...”; “É dificil encontrar-se uma Senhora que fale pouco, e com acerto ao mesmo tempo, porém á felizmente algumas trabalhadoras e virtuosas dignas de bom exemplo, estas são que ornam o lar domestico”; “Amar sem ser amado é correr atrás de um trem e perder”; “O bacharel pobre que casa com uma moça pobre dá um tiro com a pistola do passado nos miolos do futuro”.

Curioso da ciência astronômica, era mística e primária sua compreensão do cosmos: “Astronomia é a poesia diurna de Deus dos Anjos e dos Santos”; “As estrellas, ao meu vêr, não são mais do que a filharada da rainha lua com o rei Sol”. Mesmo assim noticiou, com jeito de repórter, a observação do eclipse do sol na cidade de Sobral, em 29 de maio de 1919, quando pela primeira vez se confirmou a Teoria da Relatividade Geral de Einstein.

Como sói acontecer, a figura popular mitificou-se com o tempo, e a ela se atribuem páginas que não escreveu e ideias que não teve. Como a do título Biografia de sua ex--mãe, sobre a finada que lhe dera à luz, folheto realmente denominado Biografia de sua bondosa mãe. Para muitos, converter-se em lenda é imortalizar-se, mas não para Manezinho do Bispo, que passou pela terra indiferente às pompas do mundo e às glórias da vida. Afinal de contas, era um dos doidinhos de Deus, homens e mulheres que nunca se sentem vaidosos ou dosas...

(*) Edmilson Caminha (Fortaleza), escritor

dedicado ao extremo, conseguiu passar no vestibular para a Química da USP e, a partir daí, decolou!

Após graduar-se, conquistou uma bolsa de uma ONG para pós-graduação em Campinas, depois outra para mestrado, seguida de doutorado no famoso MIT - Massachusetts Institute of Technology , nos EUA.

Aí os gringos conheceram o “danadim” ! Viram logo que ele era uma mina.

Claro que não deixaram mais o Doctor Silva voltar para a terra dos impostos altos, com baixa qualidade de serviços públicos, ensino safado de tão ruim, saúde de péssima qualidade, políticos corruptos, que nem o conterrâneo dele, que nasceu no sertão de Pernambuco e, em vez de estudar, fez um “madureza” de pilantra-gem, depois foi ser sindicalista, corintiano e cachaceiro e, pasmem...! Chegou à presidência da república. País de m...!

“Raimundim” foi contratado pela Coca em Atlanta e lá fez uma ascendente e brilhante carreira.

É hoje um nome tremendamente respeitado e va-lorizado no meio acadêmico, tecnológico e científico dos Estados Unidos.

Esse sim é o cara, pois tem uma história bonita de sucesso e digna de exemplo. Esse é um cearense de fibra e caráter!

Quando beber uma Coca Zero, lembre-se que seu al-quimista inventor foi um brasileiro, nascido bem pobre, fugido da seca, que venceu por esforço próprio e muita dignidade. O nordeste está cheio de gente de fibra.

O Ceará também!’’

NR. Circula na internet. A gente publica, com res-salvas.

Page 7: Jornal Novembro 2011

Ceará em Brasília veja o site da Casa do Ceará em Brasília: www.casadoceara.org.br7 Novembro/11

Leituras IIA gíria ou o calão presente na obra de Eça de Queiroz

Por JB Serra e Gurgel (*)Já me disseram que Eça de Queiroz escrevia mal, era

descuidado com a língua, que não era um purista, coisas do gênero dos que querem minimizar o impossível. Eça nasceu em 25.11.1845 e morreu em 16.08.1900. De 1872 a 1874, com 22 anos, serviu em Havana, de 1874 a 1878, em Londres, de 1878 a 1900, em Paris. O Brasil não tem um Eça. O que viu em Portugal lhe assegurou a glória de ser o maior escritor da língua portuguesa e ponto final, expressão máximo do realismo português.

O embaixador Dario Castro Alves (Fortaleza) escreveu “O Vinho do Porto na obra de Eça de Queiroz e “Roteiro de os Maias de Eça de Queiroz, e de todas as comidas e be-bidas do romance”, além de “Era Lisboa e Chovia” – roteiro histórico, literário, artístico e sentimental da cidade de Lis-boa em toda a obra de Eça de Queiroz, ontem e hoje”, “Era Tormes e Amanhecia” – Dicionário de gastronomia cultural de Eça de Queiroz” e “Era Porto e Entardecia – de Absinto a Zurrapa” dicionário de bebidas na obra de Eça de Queiroz”. Na sua cuidadosa e caudalosa pesquisa, deu mais dimensão à monumental obra de Eça.

Quem sou eu, diante do mestre Dario?. Um aprendiz de Eça de Queiroz, que ouso identificar calão (gírias) em apenas um dos seus romances, “A Correspondência de Fradique Mendes”, da L#PM Pocket, com apresentação, posfácio e no-tas de Fabio Bortolazzo Pinto, reimpressão de agosto de 2010.

Os portugueses que dicionarizaram o termo gíria no clás-sico Dicionário do padre Raphael Bluteau, em 1712, há 300 anos, marco da gíria na língua portuguesa,não tem o hábito de utilizá-lo, preferindo o termo calão.

Carlos Fradique Mendes, criado por ele, Antero de Quental

e Jaime Batalha Reis, surgiu em 1869. Em 1870, segue vivo com Ramalho Ortigão. Em 1888, Eça coloca biografia e corres-pondência em Fradique. Logo depois do nascimento do livro. Não viu o seu imenso sucesso que passou de um centenário.

No livro, há uma referência de Fradique segundo a qual “Lisboa é uma cidade traduzida do Frances em calão”(linguajar típico de um país ou de uma região, gíria), numa crítica azeda a papalva, a saloia, a macaqueação que corria na vida social de Lisboa, na vã tentativa de seguir o mundanismo de Paris”. Acrescentaria Fradique o provincianismo reles “põe em calão as comédidas de Labiche e os acepipes de Gouffe. Estamo- nos nutrindo miseravelmente dos sobejos democráticos do Boulevard, requentados e servidos em chalaça e galantina”.

Assim, na Parte I do livro, Memórias e Notas, facundo significa, falador, – rojos, rastos – quinzena de alpaca, jaquetão de alpaca, – airosa, elegante – enfardelar, colocar em emba-lagem – boleeiro, condutor de carruagem – carrascão, vinho forte e áspero – intrujar, enganar – tipóia, carruagem simples, de aluguel – bater, ir – pilecas, cavalos reles – bem catita, bonita, admirável – escachar – pitéu, petisco, iguaria delicada – maganão, figurão, brincalhão – rabona, fraque, jaquetão de abas curtas – pudibunda, pudica, recatada – frascário, libertino, devasso – femeeiro, mulherengo - abichei, obtive, consegui – paxá, influente – anafados, bem alimentados – casaca de cook, roupa de uso doméstico – fiacre, carruagem de aluguel – fato feito, roupa sob medida – escarolado, lavado, limpo – gloríola, boa reputação imerecida – morgadinho, rapaz exageradamente elegante, afetado – telega, antiga carroça – pecamente, estu-pidamente – cavaqueira, conversa informal, agradável, sem assunto específico – politiquice, adjetivo pejorativo – politique-te, político insignificante, sem expressão – papalva, palerma,

tola – saloia, grossseira, rude – macaqueação – frandulagem, quinquilharia, reunião de objetos sem valor – sécio, afetado, artificial – alfaias, objetos usados cômo enfeites – estofo, mobília – cocotte, cortesã – caturreira, caturrice – coupé, carruagem de dois lugares – carrejão, carregador, moço de fretes, – especioso, enganador, ilusório – bolçando, vomitando – maninho, inculto, estéril.

Na Parte II, as Cartas, geba, significa corcunda da idade avançada – flerte, paquera – quintarola, pequena quinta – trolha, servente de pedreiro, operário de baixa hierarquia – chinós, cabeleira postiça – panegírias, discurso laudatório – rabulice, prática desleal de advogado – nédio, lustroso, devido à gordura, brilhante – guedelhudo, cabeludo – amol-gado, amassaddo – sabujice, servilismo – escroqueria, ato do escroque, ladrão – garrulice, tagarelice – fâmulo, criado – aurispice, vidente, profeta – blagues, patranhas, enganações, falsidades – boceta, caixinha para guardar pequenos objetos – tresmalhada, dispersa – gonzo, dobradiça – relassa, corruptela de relapsa, contumaz – palreiras, faladoras – langor, preguiça – mundanal, mundano – esbatida, pálida – ganga, tecido vulgar – prestamista, indivíduo que empresta dinheiro – regrantes, seguidores de regras monásticas – tulhas depósitos – pingue, farto, abundante – comezaima, reunião para beber e comer – rebuçado, doce feito de calda de açúcar endurecida – gár-rulo, falador – maganão, malandro, inescrupuloso – tagarela, falador – chalaça, gracejos, ditos espirituosos – esparrinha, amontoa confusamente – quimérica, utópica, fantástica – gemebundo, gemedor – alambicadamente, pretensiosamente – ceitis, trocados, centavos – mastins, cães de guarda – patos, parvos, tolos – fero, feroz violento – hoste, tropa, exército.

(*) JB Serra e Gurgel (Acopiara), jornalista e escritor

Viviane Studart Quintas realizou exposição no Espaço Cultural Ary Barroso, da Estação SESC, na 504 Sul, em grande estilo e com a presença de muitos convidados

A exposição “Universo em cores”, aberta e, 17.11 permaneceu aberta à visitação até 30.11.

Teve a apresentação de sua mãe, d. Regina Stella Studart Quintas. Vivi se emocionou , chorou, quando foi chamada a agradecer.

Estiveram presentes ao evento:Arquiteto Sergio Dornelles Fittipaldi, Artista

Plástico Glênio Lima, Jornalista Sergei Quintas e Elisa Sampaio, Escritora Regina Stella, Prof. Luiz Pereira, Profa.Yara Nazaré, Sra Lúcia Garófalo (Su-per Rádio FM), Artista Plástico José Carlos Menezes, Dr José Carlos Murta, Maestro Renio Quintas, Sra Maria Regina Nogueira, Sra, Maria José Sampaio, Dr. Jorge Otávio Armando, Sonia Armando, Sergei Quintas Filho e Milena Aires, Jornalista JB Serra e Gurgel, representando a Casa do Ceará em Brasília, Dr.Paulo Antonio Lima,Adriana Fittipalidi, Dra. Rai-munda Serra Azul, Jornalista Nise Quintas,Sr. Renato Rodrigues Vieira, Artista Plástica Neusa DÁrcanchy,

Cantora Célia Porto, Sra. Aurea de Carvalho, Tereza DÀrchanchy, Nathalia Gomes, Thaissa Nogueira, Fernanda Nogueira, Sra Cida Uessugui, Maria do Carmo Porto, Rhayana Quintas Nogueira, Marco Au-rélio Tavares e os Artistas Plásticos Antonio Joffily, Márcia Bandeira, Liana, Angélica Kato, Margarida Cortês, Selma Guimarães.

Na apresentação, escreveu d. Regina Stella: “Muito distante, a milhões de anos-luz, lá estão as galáxias.

Não podemos ve-las, mas captadas pelo conheci-meto e capacidade dos astrônomos-fotógrafos e fotó-grafos astrônomos, delas chegam até nós. Coloridas, de diversas formas, espirais, assimétricas, elípticas.

Dandos asas a imaginação, ousadia de artista. Viviane lança na branca tela as galáxias, dando-lhes colorido vivo e intenso brilho. Com pensamento de que ali, muito longe, alguém como nós recita um verso, ama, sofre e canta uma canção”.

Os 65 anos de Carlos Pontesno Pesque-Pague Verde Perto

O aniver-sário do jor-nalista Carlos Pontes (Nova Russas), de 65 anos, foi comemorado no dia 04.11, no Restau-rante e Pes-que-Pague Verde Perto, na EPTG, com a presença de grande número de amigos que receberam o convite em formato de peixe, com uma carta saindo da boca do peixe com conteúdo de exaltação à amizade.

O convite fazia referência: “Você é meu peixe. Por isso, está sendo convidado para o meu aniversário”, com a explicação do sentido figurado no Dicionário Aurélio do significado de peixe.

Uma banda de música animou o evento, bem como uma dançarina que executou quatro danças do ventre, muito aplaudidas.

Entre os presentes, o professor universitário Joaquim Cruz Filho e sua esposa Maria; o diretor da Assessoria de Imprensa do Senado Federal, jornalista Davi Eme-rich; advogado Alexandre Isaac e sua esposa Cláudia; o empresário Kléber Pires, fundador da Cidade do Automóvel e sua esposa; o médico Francisco Machado (Pedra Branca), diretor de saúde da Casa do Ceará e esposa; advogado da União, Elias Higino e sua esposa Kálfia; equipe da Assessoria de Imprensa da Diretoria de Comunicação Social do Senado Federal; casal Carlos e Marlene; o Secretário de Micro e Pequena Empresa do GDF, Dirsomar Alves.

Carlos Pontes, com sua esposa Rita Márcia

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Ceará em Brasília8Novembro /11 acesse o site da Casa do Ceará em Brasília na Web: www.casadoceara.org.br

Homenagem Fernanda Quinderé, 60 anos de carreira, a artista de mil faces

Seis décadas de carreira, mas com a intensidade de 500 anos, tamanha a quantidade de histórias vividas, encontros e desencontros de personagens e tramas traçadas. Fernanda Quinderé é uma artista de mil faces. Assumiu, dentre outros, os papéis de mãe, pai, amiga, mulher apaixonada, compo-sitora, produtora, escritora e atriz, tantos são os enredos configurados nas páginas de sua vida.

É por essas e outras que a carioca de coração cearense receberá hoje à noite uma homenagem da Academia de Letras e Artes do Nordeste (Alane - Ceará), com a presença de familiares, amigos e admiradores no Ideal Clube.

O começo no teatro aconteceu de forma quase inusitada. Com 13 anos, a garota magrela, que sonhava dançar “igual ao Fred Astaire”, e que tinha mania de imitar os personagens que o pai achava engraçado, encontrou a razão de viver: as artes cênicas. “Sempre fui metida, ainda pequena gostava de pousar de atriz. Eu era loirinha e adorava fazer penteados de lado para ficar igual às atrizes de cinema. Mas, meu primeiro alumbramento com teatro aconteceu aos oito anos de idade, quando a minha mãe me levou para ver uma apresentação do ator francês Jean Grande, no Theatro José de Alencar

CarreiraA experiência foi tão marcante

que, anos depois, já mãe de cinco filhos, durante uma apresentação da cantora Elis Regina no Rio de Janeiro, a atriz lembrou do episódio da infância. “Quando Elis entrou no palco, cantando ́ Fascinação´, ela teve a mesma atitude em cena que o Jean tempos atrás. Foi uma emoção muito grande, que nunca mais saiu da minha memória”.

Em 1951, numa tarde que pode-ria ser mais uma entre tantas outras passadas, parou em frente a casa dos “Quinderés”, um carro de onde desceram duas distintas senhoras. Eram elas ninguém menos que Nadir Sabóya e Maristher Gentil. As duas vinham à procura da irmã de Fernanda para fazer parte de um grupo de teatro que estavam organizando.

“Fiquei ali no canto da sala as observando. A Maristher foi a primeira a me notar. Ela me apontou para a Nadir, que disse: ´é só uma menina, muito magrinha e pequena. Não vai dar certo´. Mas, a Maristher continuou insistindo, e perguntou se eu sabia recitar um poema ou cantar uma música. Estava muito encabulada, mas ainda assim cantei... Então, ela me falou que ia me levar para trabalhar na peça ́ A Moreninha´”.

A primeira experiência rendeu à atriz novos trabalhos, e, dai em diante, nunca mais parou. “Foi uma primeira vez e tanto! Eu ia fazer uma irmã de leite da Moreninha. Mas, não sabia que iriam me pintar de preto. Quando começaram a me maquiar cai num choro. Vi as outras meninas, tão arrumadas e com roupas mais bonitas que a minha, e não aguentei. A Maristher veio até a mim e mandou engolir o choro, pois ´teatro é assim mesmo´”.

Com os olhos mais misteriosos do que nunca, rompendo a breve pausa, Fernanda completa: “com o teatro aprendi a engolir os muitos choros que a vida iria me trazer. A gente se depara com tantas coisas... A vida é encenação, um grande teatro”.

AmoresQuinderé estudou artes cênicas durante sete anos e como

atriz, ao lado de Nadir Sabóya, Maristher Gentil e Eduardo Campos, viajou representando o Ceará ao participar de vários festivais de teatro amador. “Depois de Maristher, fui chamada por Nadir para integrar o elenco da peça ´A importância de

ser Ernesto´, obra de Oscar Wilde. Eu fazia uma personagem central, uma mulher de 25 anos (na época eu tinha uns 15). Na sequência, trabalhei com o Eduardo Campos, em ´Os deserdados´, um grande sucesso”.

Em 1959, ela já era premiada como melhor atriz do Norte e Nordeste, pela atuação na peça “Nós, as testemunhas”, de Eduardo Campos, no II Festival Nortista de Teatro Ama-dor, realizado em Alagoas. Com grande efervescência em sua carreira, Fernanda recebeu dois convites importantes. “Primeiro fui chamada por Ancelmo Duarte para trabalhar em sua companhia em São Paulo, mas meus pais acharam melhor eu não ir, pois era muito jovem para morar só em outra cidade. Depois, fui convidada para fazer cinema em Hollywood, mas estava apaixonada”, revela.

A atriz estava em seu primeiro casamento e não cogitava a ideia de deixar o marido para partir ao “estrangeiro”. “Fiquei casada com ele por 16 anos. Meu primeiro marido achava que teatro era uma agressão... Por amor desviei os rumos da

minha carreira e deixei de atuar por uns bons tempos”.

Em 1978, depois da separação, a atriz foi viver no Rio de Janeiro com os cinco filhos. Lá, voltou de maneira torta ao teatro, trabalhando no Insti-tuto Nacional de Artes Cênicas. “Eu assessorava o presidente do instituto. Fazia um trabalho mais burocrático, coordenava os concursos nas áreas de dramaturgia e jornalismo. Mas, ainda longe dos palcos”, explica.

Em terras cariocas, além de novas experiências profissionais, Fernanda reencontrou um velho amigo, o pianista Luiz Eça (1936 - 1992), com quem viveu seu segundo casa-mento. Um amor digno dos grandes romances. Daqueles que poucos tem a chance de viver ao longo da vida. “Vivemos uma relação de 12 anos. Luiz foi o grande amor da minha vida. Ele me apresentou um mundo novo. Estávamos sempre juntos. Era tudo muito intenso”, lembra. Com o marido, a atriz também desenvol-veu trabalhos importantes, como o

seriado “Luizinho no mundo dos sons”, veiculado na tele-visão mexicana, e da peça infantil “No Mundo dos Sons”, adaptação feita sobre o texto do seriado musical, escrito em parceria com Luiz Eça.

ProjetosAlém do teatro, Fernanda Quinderé atuou no cinema e

na televisão. “Comecei no cinema a convite do Emiliano Queiroz, grande amigo e meu vizinho no Rio de Janeiro. Fiz os filmes ́ Tangerine Girl´, de Liloe Boublie (baseada na obra homônima de Rachel de Queiroz) e ´Iremos à Beirute´, de Marcos Moura. ´A doença´ é o mais recente deles”.

Na televisão, a atriz participou da novela global “Meu bem querer”, e apresentou durante onze anos um programa de entrevistas na TV Diário. Ultimamente, ela se dedica a escrita de seu oitavo livro. Desta vez um romance, “Madame Rian”. Assim, sempre em ativa, Fernanda segue sua vida, imersas em projetos, pura energia, de alguém que nasceu para brilhar.

Mais InformaçõesComemoração dos 60 anos de carreira da atriz Fernanda

Quinderé. Hoje, às 20 horas, no Ideal Clube (Salão Meire-les). A apresentação do evento fica por conta do jornalista e colunista social Lúcio Brasileiro. Também haverá perfor-mances de Ricardo Guilherme, Jadeilson Feitosa, Hiramisa Serra e Lúcio Leon.

Ana Cecília Soares, Repórter

A atriz Fernanda Quinderé recebe, hoje, homenagem por seus 60 anos de carreira. A artista traz na bagagem

diversos prêmios e muitas histórias para contar

Cid Gomes apresenta projetos estruturantes para

Ministra Chefe da Casa Civil

O governador Cid Gomes apresentou à ministra chefe da Casa Civil, Gleise Hoffmann, os projetos estruturantes do Governo do Estado. A audiência aconteceu no Palácio do Planalto, em Brasília, em 17.11. Durante a reunião, Cid Gomes fez um balanço do andamento de obras e projetos que contam com recursos federais, entre elas a Transposi-ção das Águas do Rio São Francisco, Linha Leste do Me-trô de Fortaleza, Cinturão das Águas e Refinaria Premium II e Siderúrgica. “É importante fazermos um nivelamento de informações para que as obras e projetos aconteçam e possamos resolver possíveis entraves”, explicou Cid.

Ainda em Brasília, o governador Cid Gomes e a primeira-dama do Ceará, Maria Célia Habbib Moura Ferreira Gomes, que coordena as ações voltadas para as pessoas com deficiência no Estado, participaram do lançamento do Viver sem Limite - Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com

Deficiência, realizado pela presidenta Dilma Rousseff, no Salão Nobre do Palácio do Planalto.

Por meio de ações estratégicas em educação, saúde, cidadania e acessibilidade, o Plano tem como objetivo promover a inclusão so-cial e a au-tonomia da pessoa com deficiência, ao eliminar barreiras e pe rmi t i r o acesso a bens e serviços disponíveis a toda a população. O lançamento do Plano foi conferido pelo governador Cid Gomes e pela primeira-dama do Ceará, Maria Célia Habib Moura Ferreira Gomes, que coordena as ações voltadas para as pessoas com deficiência no Estado.

Em entrevista, Cid Gomes ressaltou o empenho do Governo do Estado em garantir a acessibilidade de defi-cientes e medidas como isenção de IPVA. “Nós estamos além disso fazendo um programa de rever as obras, os prédios, as sedes de governo antigas, reformando-as para assegurar a acessibilidade. Recentemente reduzimos impostos de aquisição de veículos, como a isenção do IPVA. Agora, nós vamos fazer um levantamento de todos equipamentos que o Governo Federal está isentando de tributos federais, para que no Estado também nós isente-mos no ICMS, que é um imposto que é um alívio bastante elevado”, explicou o Governador.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010 apontam que 45,6 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência, o que corresponde a 23,91% da população brasileira.

Destas, 12,7 milhões (6,7% da população total) pos-suem pelo menos um tipo de deficiência severa. O Viver Sem Limite tem metas para serem alcançadas até 2014, com previsão orçamentária de R$ 7,6 bilhões. As ações previstas serão executadas em conjunto, por 15 órgãos do governo federal, sob a coordenação da Secretaria de Di-reitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR).

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Ceará em Brasília acesse o site da Casa do Ceará em Brasília na Web: www.casadoceara.org.br 9 Novembro/11

Leituras IIIUbajara que o tempo levou

Wilson Ibiapina (*)O plano era convocar todos os ubajarenses que

moram fora para uma confraternização no Ubajara Clube na virada do século. Não deu certo. Os idealiza-dores do encontro, Edmundo Macedo, em São Paulo; Rubens Soares Costa, em Fortaleza e eu, em Brasília, nunca mais nos encontramos para acertar outra data. O projeto foi praticamente arquivado depois da morte do Edmundo Macedo. Assim, as minhas visitas a Ubajara continuam sendo feitas apenas em pensamento. Aciono a memória e passeio por Ubajara dos anos 50 e 60.

Lembro, como se fosse hoje, da madrugada fria de julho de 1959. Dário Macedo e eu acordamos a cidade com uma alvorada musical transmitida pelo serviço de som da Igreja matriz. De uma sala da casa paroquial inundamos aquela madrugada serrana com músicas na voz de Chico Alves, Carlos Galhardo, Vicente Celes-tino, Augusto Calheiros e outros tais. No silêncio do dia amanhecendo, os alto-falantes instalados na torre da igreja espalhavam nossa homenagem aos 90 anos de idade do coronel Cavalcante. Piauiense de Piripiri, Francisco Cavalcante de Paula, fazendeiro, industrial, comerciante, prefeito de Ubajara em duas ocasiões. Aquela alvorada pelo nonagésimo aniversário do coronel Cavalcante nunca mais saiu da minha cabeça.

Em março do ano seguinte o coronel, morreu dei-xando 31 filhos de três casamentos. Tem militares, engenheiros, professores, advogados, músicos e den-tistas. Lembro da dona Pipiu, mulher do seu Oscar, o

maior mestre da Serra. Araci, Geni, Oneide, Morena, Sulamita, Zulma, Terezinha e Zélia.

Não recordo o nome de todos os filhos, mas sei que eles continuam se reunindo em Ubajara, principalmente no final do ano. A festa é na rua, acredito que na mesma casa que moravam ao lado do seu Antônio Holanda, pai do Alan,

Versiani, Iraildes e Graziela. Morava lá também o sr. Álvaro Portela., pai da Socorro.

E por falar na Socorro Portela, lembro de uma festa que ela resolveu promover junto com a Maria Nilza Cunha, Madalena Holanda, Maria de Lourdes Alcântara e outras adolescentes que enfeitavam as nossas férias.

Contrataram o saxofonista Ivan e seu conjunto para animar a festa das Moças. Como o músico não confir-mou a presença, elas chamaram uma outra banda de Parnaíba. No dia da Festa das Moças apareceram as duas orquestras.

Não tinha dinheiro para pagar uma quanto mais duas. Entraram em desespero.

Em meio a preocupação das promotoras, a Rita do seu Gabriel apareceu com uma brincadeira Dizia que além das bandas, estava também na cidade uma médica ginecologista que ia ficar na porte do clube para que só entrassem as moças. Um bingo arrumado de ultima hora arrecadou o dinheiro para pagar as duas bandas que tocaram até as seis da manhã na mais animada Festa das

Moças que a cidade já viu.(*) Wilson Ibiapina (Ibiapina), jornalista

Chico Leite apresenta emenda beneficiando a Casa do Ceará

Chico Leite foi ho-menageado pela Casa com almoço partici-pando Dona Ivete (esposa de Osmar), Fernando César de Moreira Mesquita (Fortaleza), Angela Maria Barbosa Paren-te (Fortaleza), Carlos Euller (marido da An-gela), Maria Áurea Magalhães (Fortaleza), João Rodrigues Neto (Indepen-dencia), Francisco Mirto (Fortaleza), Antonio Florencio (Fortaleza), Raimundo Nonato Viana (Mundaú), José Jézer de Oliveira (Crato), Edivaldo Ximenes (Fortaleza), Evandro Pedro Pinto (Fortaleza), José Ribamar Oliveira Madeira (Uruburetama), Antonio José Torres, Antonio Elias Machado, Fernando Gurgel Filho (Fortaleza) e Roberto Aurélio Lustosa da Costa (Sobral).

Em 2012, a Casa do Ceará deverá providenciar um projeto a ser apresentado a Secretaria do Desenvolvi-mento Social do GDF para o recebimento da emenda.

O deputado Chico Leite tem uma atuação parlamentar bastante intensa. Seus últimos projetos apresentados na Câmara Distrital: determina afastamento de parlamen-tares processados; determina que parlamentares cujos processos de investigação tenham sido iniciados pela Comissão de Ética se afastem de cargos.

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Page 10: Jornal Novembro 2011

Ceará em Brasília10Novembro/11

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Leituras IVA poesia de Luis Martins

Luiz Martins da Silva (*) Soneto arrebitadoLá fora, à madrugada, é o mundo varrendo, aloprado; É o mesmo velho vento seco, frio e solto. Aqui, dentro, ainda no quentinho, um coração mal-

-afagado, Melindre de recalque antigo que ainda se vira e me

revolta. Besteira, tão somente de barrocas linhas um pretexto; Aleivosias para estilo de algaravias de um Petrarca; Queixumes de beijos tascados no tino da atoleima, De querer o querer de quem não me queria, mas que-

rendo. Fui e sou o fiel servo, ainda que no assombro dos

eclipses, Pois, mesmo miúdos meus olhos por ti são dois açoites, Tirados da coivara para no céu alumiar o teu caminho. Estúpidas, as paixões jovens se arrastam por um tris-

quinho; Um pouquinho só de um dorme no meu ombro e vai

embora: Falsete, o que se queria era o mais embaixo e tinha

de sobra. tudo o que é de todos Para os meus (mais mestres que alunos) Por algum puro desígnio já vim nu ao mundo, E cada uma das posses me foi dizendo não. Mas fiz ao longo de uma vida vasto latifúndio,

Que foi expandir cada vez mais meu coração. Não que não me desse conta bem do quanto De ilusões em quimeras no caminho aparecendo, Mas todas, com o tempo, foram se despindo, Pois nada do que se é dono veste o ser humano. Hoje, por não ter nada, de tudo tenho com fartura: Posso ser dono, cidadão e servo ao mesmo tempo. Livre contemplar como pássaro a linha do horizonte. Voar foi meu destino. E, no delírio das alturas, Ir aos confins, até onde chegam o Céu e o Oceano, Registrar em meu nome toda a Terra em escritura. Miados, pios e corujas A hora dos ruminantesUm gatinho mia, madrugada afora. O que se passa com a moçada, a essa hora? Também já fui filhote, pelas ruas, arremesso. Hoje, súbito, acordo, indago: “Que hora é essa?” A hora dos ruminantes que soluçam: Por que os filhos já ganharam outros rumos? Nós os entregamos à Humanidade E ouvimos os roncos dos carros pela cidade. Onde andarão nossos bebês que, ainda há pouco, Temiam titãs imaginários, seres insanos, Revirando céus, vento, chuva, mundos... Agora, é a nossa vez, o nosso turno de temores. Apurando, à fechadura, suores, ânsias, Mas... São homens e mulheres já bem grandes.

Ramificações Para Sandra Fayad [Projeto Horta Comunitária] Creio seguir mutações De inspirações vegetais. São alquimias transgênicas De gerações digitais. Pois estou ramificando Brotos, cachos, flores, galhos; E até humores fluindo Das raízes até o orvalho. Pois nem sei ainda a forma, Se rasteira ou copadora, Também não é certa a idéia De espinho a causar dores. Mas tento entender a origem, Tamanha a metamorfose, De humanizar-me em ramagens Que me pulsam em novos gozos. E para viver nesse mundo, De pássaros por testemunha, Desdobro em ramos meus dedos; Enrolo em gavinhas as unhas. Já ensaio as conivências, (Segredos da Terra e do Céu) Detalhes da nova imanência Que aprende das abelhas o mel.

(*) Luiz Martins da Silva (Nova Russas), poeta, jorna-lista, professor da UnB.

Lula Morais destaca os 160 anos de Maranguape

O deputado Lula Morais (PCdoB)des-tacou, em pronun-ciamento na Assem-bleia Legislativa,os 160 anos de funda-ção do município de Maranguape, lo-calizado a 30 km de Fortaleza. Nesta data, no ano de 1851, foi promulgada a lei provincial 553, que elevou a vila de Maranguape à condição de município. Em 1869, Maranguape é con-siderada cidade, reunindo na sede do município a sede da câmara municipal, cadeia e fórum. Na oportunidade, homenageou ao prefeito do município, George Lopes Valentim e ao presidente da Academia Columinjubense de Ciências, Letras e Artes, Walter Veloso de Borba, com a entrega de placas comemorativas. Maranguape foi fundada pelo português Joaquim Lopes de Abreu, que migrou para o Ceará na última década do século 18.

O deputado disse que o nome Maranguape significa guerreiro sabedor da guerra, ou vale da batalha, confor-me definição do historiador Capistrano de Abreu, que nasceu no município, no Columijuba, um dos filhos da terra mais ilustres a exemplo também de José Sombra, Pontes Vieira , Djacir Menezes, Catulo da Paixão Cea-rense, que escreveu lá a música Luar do Sertão, “tendo declarado à revista Cigarra, em 1936, que teria sido a serra de Maranguape sua maior fonte de inspiração”, na época em que a cidade não tinha iluminação artificial e havia noites enluaradas.

Presidente do BNB foi a Miamipara reunião da Felaban

O presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Jurandir Santiago, participa nessa se-mana da conferên-cia promovida pela Federação Latino Americana de Ban-cos (Felaban), que ocorreu em Miami (EUA), entre os dias 13 e 15 de novembro.

Paralelamente à conferência, Jurandir Santiago e a delegação do Banco do Nordeste cumpriram agenda de compromissos, a fim de estreitar relacionamento com parceiros tradicionais e formar novas parcerias, bem como discutir temas relacionados a operações de comércio exterior, arbitragens de moedas, mercado de bônus, e outras oportunidades de negócios.

A partir desses encontros, o Banco do Nordeste espera expandir sua atuação no âmbito das operações financeiras internacionais, por meio da manutenção e da ampliação de parcerias, da captação de linhas de financiamento externo para as operações de comércio exterior de seus clientes; e do reconhecimento da pre-sença do Banco no mercado internacional.

Os organizadores da conferência estimaram a pre-sença de cerca de dois mil representantes de institui-ções financeiras de 50 países. Dentre eles, o presentes representantes dos principais bancos americanos e latino-americanos, canadenses, europeus e asiáticos.

Grupo Gasol adotaBiblioteca da Casa do Ceará

Em vi-sita ao pre-sidente do Grupo Ga-sol, Elson C a s c ã o , convida-do para integrar o novo Conselho Consultivo da Casa do Ceará em Brasília, o presidente dda Casa, Osmar Alves de Melo, acompanhado dos diretores Fernando Gurgel Filho, de Educação e Cultura, e Angela Maria Barbosa Parente, solicitou a cooperação e o apoio do Grupo para adotar e revitalizar a Biblioteca da Casa, com mais de cinco mil livros, discos, CDs, DVDs, revistas e jornais.

“A Biblioteca, disse Osmar, é um dos patrimônios da Casa, fruto de doação de importantes acervos, como os do deputado e desembargador José Colombo de Souza, feito por seus familiares liderados por José Colombo de Souza Filho, e senador e deputado Mauro Benevides, além do que foi implantada uma réplica da Padaria Espiritual, movimento literário do Ceará, liderado por Antonio Sales.

A Biblioteca está integrada ao complexo cultural da Casa que inclui a Galeria de Arte, com valioso acervo de pintores, gravadores e desenhistas cearenses. A adoção da Biblioteca pelo Grupo Gasol contribuirá para a conclusão da digitalilzação do acervo, iniciado e várias vezes inter-rompido, com o fichamento total das obras, melhoramento e adequação das instalações.

Osmar destacou que é comum, em Brasília, que famí-lias de cearenses que se mudam procurem a Casa e façam a doação dos seus acervos. Os mais recentes aguardam incorporação definitiva.

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Ceará em Brasília veja o site da Casa do Ceará em Brasília: www.casadoceara.org.br11 Novembro/11

Leituras VLembranças do Parque Araxá

Carlos José Gurgel (*)O bairro Parque Araxá fez parte da minha infância e

juventude sob vários aspectos. Não morei propriamente nele, porém muito próximo. A casa dos meus pais ficava mais precisamente na Avenida Bezerra de Menezes, no vizinho bairro de São Gerardo. Localizado na zona Oeste da nossa capital, o bairro do Parque Araxá cresceu desor-denadamente e sem a infra-estrutura necessária, como todos os demais. Atualmente está totalmente descaracte-rizado e muito diferente do que foi nas décadas de 60 e 70. Naquela época tinha vida e personalidade própria. E fama de local de belas mulheres e muita festa animada, em especial as tertúlias. Suas ruas eram estreitas e o pavi-mento de pedras de granito, o popular calçamento, assim como a maioria das ruas de Fortaleza. Asfalto ainda era um luxo a apenas visto nas grandes avenidas da cidade.

O bairro do Parque Araxá tinha, porém uma particula-ridade que o diferenciava dos demais. Grande parte dos seus moradores se conhecia ou tinha laços de família. Era comum encontrar famílias inteiras morando em ca-sas vizinhas. Também era o reduto de famílias vindas do interior, em especial de cidades da região Centro-Sul do Ceará. Dentre as famílias e colônias que fincaram raízes no bairro se destacavam os imigrantes de Acopiara, mi-nha cidade natal, e da vizinha Mombaça. Sem maiores explicações ou motivos aparentes, tanto minha família como os demais conterrâneos resolveram se instalar no Parque Araxá. Em uma das suas ruas principais, a Rua José Sombra, fixaram residência vários tios, primos e parentes distantes. Por vezes algumas ruas do bairro mais parecia uma rua de Acopiara do que da capital, tal a quantidade de familiares e conhecidos residindo no local. Vários deles instalaram na Rua José Sombra suas casas e seus comércios. Ficavam nela ou em ruas muito próximas as casas dos meus tios Nestor, Luiz e dos filhos do tio Francisco (ele mesmo não deixou Acopiara) e da família Alves (Manel, Marilu e Luiz Alberto). Recordo-me que era nessa rua que ficavam os depósitos de materiais de construção dos meus tios Nestor (Depósito Araxá) e Valmir (Depósito Humaitá) e a mercearia do tio Luiz. Pertinho dali, na Bezerra de Menezes, ficava a casa do meu pai, Neófito e em frente as casas da tia Perpétua e dos seus filhos Airton, Rui, Pinheirinho e Ubaldina, ao lado do Depósito e Fábrica de Mosaicos Gurgel. Mais a frente ficava a imponente residência do ex-prefeito de Acopiara Chico Sobrinho e a casa da família do Waldizar Brasil. Fazendo limites com o bairro do outro lado, na Avenida Jovita Feitosa, ficavam a residência e o depósito do primo Chiquinho Gurgel e família. Também residiu no bairro, mas mudou-se posteriormente o tio Nertan com alguns dos seus filhos.

Curiosamente a pequena mercearia do tio Luiz resiste até os dias de hoje e virou ponto de referência e de encontro dos conterrâneos de Acopiara. O local também é ponto de encontro da família Gurgel, em especial aos sábados pela manhã. Seus integrantes e amigos para lá se dirigem com freqüência, seja na busca de notícias da “terrinha” ou para rever os parentes ou apenas para beber uma cerveja gelada. Com um detalhe curioso, o cliente não pode ter pressa. O atendimento é realizado pelo próprio dono, no caso o tio Luiz, ou melhor, “seu Luiz”, como é respeito-samente chamado. Gordo, muito branco e de olhos azuis, é uma figura impagável e muito querido por toda família. Sempre vestido de bermudas, tênis, meias no meio da perna e com seu indefectível suspensório e sem qualquer pressa de servir a cachaça ou abrir a cerveja. E muito me-nos de encher os copos. Com o passar do tempo e com o desenvolvimento e a urbanização desordenada da cidade pouco restou do velho e pacato bairro. Infelizmente muitos dos antigos moradores já partiram ou mudaram do local.

(*) Carlos José Gurgel Holanda (Acopiara), enge-nheiro da Petrobrás

Joilson ganhou bronze em Guadalaraja

Cearense Thiago Monteiro leva o ouro no tênis de mesa

Na base da superação, o mesa-tenista Thiago Monteiro chega a sua sexta medalha em jogos Pan-Americanos

O principal mesa-tenista cearense, Thiago Monteiro, ajudou a equipe brasileira a conquistar o ouro por equi-pes no torneio da modalidade no México e contabilizou a sexta medalha em Pan. A volta por cima, com direito a subir no lugar mais alto do pódio. Esse deve ser o sentimento do cearense Thiago Monteiro após a vitória do Brasil sobre a Argentina por 3 a 1, ontem à tarde, na decisão do torneio por equipes do tênis de mesa do Pan de Guadalajara.

Thiago participou da disputa ao lado dos companheiros Hugo Hoyama e Gustavo Tsuboi.

Antes da convocação, Thiago vivenciou a expectativa de ter seu nome anunciado. Afinal, ele passara vários meses longe das mesas e dos campeonatos tentando se recuperar de uma lesão no punho direito, que impedia o atleta de competir em alto nível, como sempre fizera. Muitos chegaram a afirmar que sua carreira acabara, mas os arautos das más notícias queimaram a língua, pois o cearense voltou a jogar bem e contribuiu com o seu talento para a que o Brasil garantisse a medalha em Guadalajara e sobre a Argentina.

Thiago Monteiro começou a mostrar sua recuperação no Aberto da Áustria, onde não sentiu nada e jogou bem.

“Senti um pouco a falta de ritmo de jogo, mas os trei-namentos que fizemos aqui no México me ajudaram a recuperar isso”, comentou o cearense antes do início dos Jogos. Ele e os parceiros Monteiro, Hoyama e Tsuboi, que ganharam o ouro por equipes no Pan do Rio-2007, chegaram ao bi no México.

TrajetóriaNa primeira partida da

decisão, Gustavo Tsuboi venceu o chinês naturalizado argentino Song Liu por 3 a 0, com parciais de 11/8, 12/10 e 11/8. Em seguida foi a vez de Thiago Monteiro entrar em ação e ele levou a melhor sobre Pablo Tabachnik por 3 a 1, parciais de 8/11, 11/6, 11/8 e 11/6. Na disputa de duplas, Thiago e Hugo Hoyama foram derrotados por 3 a 1 por Son e Gaston Alto. E na quarta partida, que definiu a medalha de ouro, Hoyama superou Tabachnik também por 3 a 1, parciais de 16/14, 6/11, 12/10 e 11/6.

O triunfo brasileiro foi a sexta medalha de Thiago Monteiro em Pan-Americanos. A primeira aconteceu no Pan de Winnipeg, no Canadá, em 1999; no Pan de Santo Domingo, em 2003, Thiago garantiu ouro nas duplas, com Hoyama, e prata na disputa individual; e no Pan do Rio-2007, o mesa-tenista cearense foi bronze no torneio individual e ouro por equipes.

Atleta cearense Ana Cláudia Le-mos fica em pri-meiro na prova dos 200m rasos femini-no em Guadalajara

A atleta cea-rense Ana Cláudia Lemos da Silva conquistou a medalha de ouro dos 200m feminino do Pan Guadalajara, na noite desta quinta-feira.

A atleta, que é natural de Jaguaretama, e a jamaicana Simone Facey disputaram a primeira colocação até o final. Ana Cláudia, no entanto, conseguiu segurar a vantagem que havia conquistado e cruzou na frente, com o tempo de 22s76.

Facey ficou com a prata (22s86) enquanto a dominicana Mariely Sancrez Hichez faturou o bronze (23s02).

Recordista sul-americana nos 100m e nos 200m, Ana Cláudia, na verdade, não tem muito contato com seu esta-do de origem. Ela relatou ao Diário do Nordeste Online, em matéria publicada em setembro deste ano, que saiu de Jaguaretama para morar em Criciúma, Santa Catarina, com apenas quatro anos e só voltou ao Ceará para disputar o GP de Atletismo da Unifor, no ano de 2010.

Em 2009, ela foi morar em São Paulo e passou a treinar no BM&F Bovespa, um dos maiores clubes de atletismo do País.

“A nossa preparação foi muito boa. Vim para São Paulo, em 2009, justamente para disputar grandes competições e treinar em alto nível para o Pan e, claro, já pensar também em Londres em 2012”, disse na ocasião.

Foi a segunda medalha cearense nesta edição do Pan; outra atleta local, Ana Cláudia Lemos, está na final dos 100m

Ana Claudia Lemos ganhou ouro nos 200 metros

O c e a r e n s e Francisco Joilson Bernardo da Silva ganhou a medalha de bronze nos 5.000 m de atletismo, na noite desta segun-da-feira, nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. E a chegada foi mais do que apertada.

Foi a segunda medalha conquistada por um atleta cearense nesta edição dos Jogos. Na última segunda-feira, Thiago Mon-teiro saiu com o ouro na disputa do tênis de mesa por equipes.

Joilson cruzou a linha de chegada com apenas dois centé-simos de vantagem sobre o mexicano Juan Carlos Romero, quarto colocado.

O atleta fortalezense de 24 anos terminou a prova com o tempo de 14min16s11. “Não tenho o que falar. Estou muito feliz. Longe da família, mas eles estão torcendo por mim lá em Fortaleza”, disse Joilson da Silva em entrevista à TV Record após a prova decisiva.

A medalha de ouro ficou com o mexicano Juan Luis Bar-rios, que fez o tempo de 14min13s77. O equatoriano Byron Efren Piedra ganhou o bronze (14min13s77).

“Eu sabia que havia outros atletas melhores, marcando bem pela medalha. Mas de repente consegui esse ótimo resultado”, relatou o cearense.

Joilson é um dos quatro cearenses que disputam o Pan de Guadalajara. Ana Cláudia Lemos Silva, Laila Ferrer (Pacatuba) , ambas no atletismo e Thiago Monteiro, no tênis de mesa, completam o grupo que representa o Estado nos Jogos em 2011.

A VITÓRIA DOS CEARENSES NO PAN DE GUADALAJARA

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Ceará em Brasília12Novembro /11 acesse o site da Casa do Ceará em Brasília na Web: www.casadoceara.org.br

osmar baquit

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Ceará em Brasília acesse o site da Casa do Ceará em Brasília na Web: www.casadoceara.org.br 13 Novembro/11

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Ceará em Brasília14Novembro/11

veja o site do projeto Brasília 50 anos do Ceará: www.brasilia50anosdeceara.com.br

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Ceará em Brasília veja o site da Casa do Ceará em Brasília: www.casadoceara.org.br15 Novembro/11

Leituras VISem peúgas nem borzeguins

Lustosa da Cosata (*)Chegamos a Lisboa, pelas asas da Cabo Verde Airlines,

como o filósofo Bias entrou em Atenas, munidos apenas de bengala. Nem de tão convincente argumento dispunha eu. As malas haviam ficado, não sei porque cargas dágua, retidas em Praia e só nos apareceram, meio encabuladas, quatro dias depois. Um amigo português, ao ler meus “cau-sos”, quis saber se eles aconteceram mesmo ou se frutos da imaginação do autor. Pois é. Os temas perseguem o produtor de crônicas. Nem pensem, porém, que tudo foram desditas neste vôo, saudado, com palmas, quando, ao termo, o avião pousou na capital portuguesa. Muita gente, movida a preconceito, não escondeu a surpresa quando soube que optara por viajar em tal companhia aérea. Em Lisboa, a gentil Paula Diniz, funcionária da embaixada brasileira, não ocultou espanto ante a contra dição: ‘‘É coisa de pobre, se hospedar no Hotel Fênix e se transportar na companhia aérea de Cabo Verde. “ Outros me recriminaram por querer seguir viagem com pretos, em velhos aviões. Nada disso. Os aviões são da falecida VARIG, os pilotos também, brancos como pensamos, desejamos, e até as aeromoças são do tempo de fundação da companhia gaúcha. Para que mais? queríamos sua experiência no ar e isto elas possuíam em quantidade, não beleza, nada de juventude.

Uma das justificativas para escolher tal companhia aérea foi pisar solo africano, o que me negaram. Cheguei a passar mais de duas horas, retido no avião, em Praia, sem direito a pôr os pés em seu chão. Pior que isto foi a frustração, de não comer, em Portugal, o coelho de olhos pretos, tão desejado, anunciado no cardápio do Carlton Pestana Palace, como jogada de marketing. Juro que sonhava consumir este bichinho principalmente pela cor de seus olhos, tão anunciada na propaganda. E estive lá duas vezes, numa na entrega do prêmio Dário Castro Alves ao presidente Mário Soares quando pude testemunhar o prestígio do conterrâneo e outra quando o ex-presidente da Câmara dos Deputados, dez vezes ministro de Estado atual presidente do Partido Socialista, Almeida Santos, me matou a fome, naquele fantástico palácio do Marques de Villaflor.

***Desde que me submeti segunda operação no coração,

familiares e amigos implicam com o consumo do álcool. Acham que a bebida poderá me matar. Assim desde primeiro de maio de 2003, quando me hospitalizei no Monte Klini-kum com dengue, nunca mais havia posto bebida espirituosa na boca. Fizera acordo com Carlos Eduardo para beber, em Lisboa, quando fosse lançar livro na capital portuguesa, o que aconteceu a 19 de maio de 2005. Pois bem. Ao che-garmos ao hotel, como já disse estávamos sem malas que ficaram em Caboverde. Ainda tinha algumas peças de roupa intima, razão pela qual fui bater pernas. A mulher ficou no Hotel Fênix. Dirigi-me ao Tivoli Hotel para cultuar Baco. E aí pude perceber o quando a propaganda negativa e o instituto de sobrevivência foram mais fortes que o prazer do uísque,do vinho, da cerveja. Pedi dose de Royal Salute, de dezessete euros porque o livreiro Sérgio Braga que me prometera aquela cachaça que ele serve ao ex-governador Lúcio Alcântara , falhou. Vez primeira. Não me mandou o mimo, a tempo de embarcá-lo. E emborcalo goela abaixo. Com o que foi à garra meu etilismo verde amarelo. Tive de me contentar com aquele licor fabricado na Escócia que o garçon abriu, com gravidade e solenidade que me impres-sionaram. Repeti a dose antes de almoçar com cerveja. E não experimentei prazer. Foi equivalente à frustração que senti aos 15,16 anos ao fumar,no porão do casarão da rua Maestro Jose Pedro com Deolindo Barreto, o primeiro cigarro,o Zig-Zag da fabrica Araken. Pior, senti até leve dor de cabeça quando me recolhi ao quarto do hotel. À noite, dei-me mal com o Esporão de que sorvi uma garrafa. Ai me convenci de que sou lá cachaceiro,como pensava e até me vangloriava sou um bebedor de suco de graviola, isto sim.

(*) Lustosa da Costa (Sobral), jornalista e escritor

Governo do Estado do Ceará comprou o Cine Theatro São LuizA criação do Centro Multiuso de Difusão da Cultura

Luiz Severiano Ribeiro foi anunciado na tarde desta segunda-feira, durante a assinatura do contrato de compra do Cine São Luiz, que passa a fazer parte do patrimônio material do Governo do Estado do Ceará. O secretário da Cultura, Francisco Pinheiro, representando o governador Cid Gomes, e Luiz Henrique Severiano Ribeiro, repre-sentando a família proprietária do imóvel, assinaram o contrato de compra do imóvel no valor de R$ 2,2 milhões, tendo como testemunhas a superintende do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional, Juçara Porto, e a secretária do Centro de Fortaleza, Luiza Perdigão.

Tombado pelo Governo do Estado do Ceará, por meio do Decreto de nº 21.309, de 13 de março de 1991, e sob a tutela da Secretaria da Cultura, na Coordenadoria de Patrimônio Histórico e Cultural COPAHC, o Cine São Luiz, destaca-se pela exuberância da arquitetura e por salvaguardar os elementos simbólicos de uma época de pioneirismo do audiovisual no Brasil e em especial, em Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro, onde a empresa teve uma forte atuação em décadas passadas.

Patrimônio histórico presente no coração da cidade, O Cine São Luiz, tem como palco, a praça do Ferreira, um dos locais mais emblemáticos para os fortalezenses, o equipamento cultural cria elos e consegue dinamizar o espiral cultural juntamente com os equipamentos públicos culturais do centro da cidade, legitimando assim, o prota-gonismo local e a diversidade cultural do Estado.

Segundo o Se-cretário da Cul-tura, Francisco Pinheiro, o Cine Theatro São Luiz, uma vez reativa-do como equipa-mento público cultural, torna-se solo fértil de pos-sibilidades (cine-ma, teatro, shows musicais, etc.) e favorece condi-ções para a Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, a desenvolver ações estratégicas de fomento à cultura contribuindo no fortalecimento do projeto de revitalização do corredor cultural do centro de Fortaleza, valorizando nossa identidade e convidando os cidadãos a se reapro-priarem do espaço público em uma construção coletiva sustentável da cultura.

Características arquitetônicas do Cine São Luiz: O Foyer: O Foyer do cinema é o que acede à plateia da sala de

projeções e ao balcão superior – Mezanino. Tem como revestimento dos pisos, superior e inferior, das suas esca-darias e das paredes, mármore italiano de Carrara, branco no piso com separadores de bronze e jaspeado verde nas paredes. Os conjuntos de escadas simétricas estão protegi-dos com guarda-corpos executados em serralharia de ferro doce com robustos perfis, arrematados com passa-mão de bronze polido de secção circular.

Como arranque de cada varanda, uma coluna com-posta por oito tubos de diâmetro menor arrematado por coroamento e esfera, sendo todo o conjunto elaborado em bronze. O foyer fecha-se para a rua com cinco portas de grandes dimensões construídas com perfis metálicos e

vidro criando uma razoável transparência com a praça. As portas têm detalhes que emolduram os painéis de vidro com elementos de bronze que hoje se encontram pintados.

A iluminação no salão principal do foyer é feita com três grandes lustres pendentes elaborado com pingentes de cristal da Bohemia (Tchecos) e cinco menores de forma semi-esférica, também de pingentes manualmente lapi-dados e montados sobre uma estrutura de bronze fundido com decorações, iluminando o balcão superior do foyer.

O teto do foyer é em sua totalidade feito com placas de gesso plano fixo à estrutura de forma mecânica e tem cor natural branca. Um generoso roda-teto colorido lhe dá acabamento com a parede.

A sala de projeções:

A Sala de Projeções do Cine São Luiz tem toda sua com-posição decorativa com base em elementos geométricos Art-Déco com sua origem/influência nos Estados Unidos e com predominância no Art- Déco que se desenvolveu em Miami e áreas do Caribe.

O Art-Déco é o termo atual para definir o estilo forma-lizado na Exposição Internacional de Artes Decorativas e Industriais Modernas, realizada em Paris em 1925. Surge na arquitetura como contraposição à excessiva sinuosidade do Art Nouveau, abandonando as complicadas formas deste estilo, adotando formas geométricas e lineares como uma de suas características. Normalmente recorre aos processos industriais na moldagem e barateamento de seus

custos de produ-ção permitindo ao uso de uma maior quantidade dos mesmos na construção.

No caso da sala de proje-ção do Cine São Luiz, todos os elementos têm função decorati-va/cenográfica, de controle acús-tico e para enco-

brir a dutagem de ar-condicionado e instalações elétricas. Estão executados em gesso com elementos tridimensionais e fixados mecanicamente ao teto e paredes laterais e com acabamento de uma pintura com base em cores vibrantes próximas às cores secundárias que permitem sejam apre-ciadas mesmo com baixa iluminação ambiental.

A faixa de revestimento das paredes que está ao alcance da mão - lambri – está protegida com madeira laminada industrialmente e com acabamento de verniz. Entre a faixa de madeira e dos elementos de gesso há uma grega de madeira recortada forrada com tecido preto na parte pos-terior que encobre e protege o sistema de som original. O projeto acústico/decorativo foi desenvolvido e executado por Osório Pereira e Marcelino Guido Budini, e a pintura ficaram encarregados Shaffer e Harvath. Fazem parte da decoração da sala de projeção a boca de cena, o proscênio e mezanino.

Em 1995 o Cine São Luiz passa a ser o espaço de apresentação do Cine Ceará. É também o principal espaço de outros festivais de cinema que ocorrem em Fortaleza. A partir de 27 de Outubro de 2007 está arrendado à Fe-comércio (Federação do Comércio do Estado do Ceará), como Cine São Luiz – Centro Cultural – Sesc – Luiz Severiano Ribeiro.

Page 16: Jornal Novembro 2011

Ceará em Brasília16Novembro /11 acesse o site da Casa do Ceará em Brasília na Web: www.casadoceara.org.br

CAMPELO BEZERRA ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C, na pessoa de seu Sócio Fundador, JOÃO ESTENIO CAMPELO BEZERRA, saúda sua querida terra natal

CRATEÚS, pela passagem de seu centenário, desejando a esta Municipalidade continuado progresso.

Os 100 anos de Crateús foram comemorados na Câmara dos Deputados em BrasíliaOs cem anos de Crateús, a 360 km de Fortaleza, com

76 mil habitantes, habitada pelos índios Karatis, por lá tendo passado o bandeirante Domingos Jorge Velho, no século XVIII, a Coluna Prestes, no século XX, foram comemorados na Câmara dos Deputados, em Brasília, por requerimento do deputado João Ananias (PCdoB-CE), com a presença do prefeito Carlos Felipe Saraiva Bezerra, do vice prefeito Mauro Soares e do vereador Eudes Oliveira. Foi exibido e aplaudido um vídeo sobre a cidade.

Na mesa, o deputado Mauro Benevides, o senador Ina-cio Arruda, o deputado João Ananias, o ministro Valmir Campelo, do TCU, o ex-deputado e ex-senador José Lins de Albuquerque e a gerente do Banco do Brasil em Crateús, sra. Fátima Costa Martins Soares. Na primeira fila, os de-putados federais Manoel Salviano, Chico Lopes, Domingos Neto, Andre Figueiredo, Antonio Balham e Junior Coimbra, este de Tocantins, mas filho de cearense.

A Casa do Ceará em Brasília esteve representada pelo presidente Osmar Alves de Melo e pelos diretores João Rodrigues Neto e JB Serra e Gurgel.

De Crateús, vieram para a solenidade, a sra.Luciene Rolim Beserra, secretária de Assistência Social, casada com o prefeito, o Sr. Francisco Elder Leitão, Secretário de Governo, o vereador Eudes Oliveira e a irmã do prefeito, sra. Gracilina Mendes.

No seu pronunciamento, Mauro Benevides destacou a passagem de ilustres filhos de Crateús pelo Congresso Nacional, como senadores Expedito Machado, Valmir Campelo, José Lins e Beni Veras, e os deputados Samuel Lins Cavalcante, Antonio Coelho Mascarenhas, Antonio dos Santos, José Alberto, Iranildo Pereira, o padre Bezerra de Melo, Hildo Furtado Leite

Registramos as presenças em plenário da família Cam-pelo Bezerra, Marizalva, esposa do Ministro Valmir e os três filhos, Luiz Henrique, Ricardo e Carlos Frederico Maia Bezerra. Os irmãos Estênio Campelo, Regina Telma Campelo, Tereza Campelo com o desembargador Leci

da Luz, Evandro Campelo,Eliane Campelo com Helvio Ferreira, Maria Valdira, Kathia Campelo, os primos José Leite Coutinho, Maria dasGraças, Maria de Fátima Cou-tinho, Iolanda Coutinho e Maria Gorete Lino. Da família Bonfim, Antonio Joatan, Elci Machado e Maria Madalena; Luiz Gonzaga, Maria Tenecisa e Sandra Estela. Regina Marta, Maria do Socorro, Justineto Bezerra Cavalcante, Margarete Coutinho M. Carvalho, Maria Borges da Silva, José Valdenor Machado Elias.

No seu pronunciamento, Valmir Campelo falou sobre fa-tos históricos de Crateús. A terra que pertencia ao Piaui teve a bandeira de Domingos Jorge Velho, a Fazenda Piranhas, da baiana Luiza da Rocha Passos, o povoado que passou à vila, em 1832. com a denominação de Príncipe Imperial, que se estendia por Independência.Em 1880,.o território foi cedido ao Ceará em troca do porto de Amarração, hoje Luiz Correia, que deu ao Piaui uma saída para o mar. Em 1911, foi criada a cidade de Crateús., com a República.

Valmir lembrou a passagem da Coluna Prestes e o en-frentamento com as forças de segurança.

“Outras passagens que marcaram a história de Crateús foram as grandes secas de 1915, 1952 e 1981, que obri-

garam muitos crateuenses a se retirarem para diferentes localidades. Várias enchentes também já assolaram a região, como as de 1917, 1974 e, por último, a de 2004. Essas bruscas alterações climáticas causaram sérios prejuízos à economia da cidade e grandes transtornos na vida de seus habitantes”, disse.

Como quase todos os locais da região, Crateús, não obs-tante o progresso socioeconômico alcançado nos últimos tempos, ainda é vítima das desigualdades regionais observa-das no Brasil, por falta de uma eficaz política nacional para enfrentar, entre outros problemas, as graves consequências da falta de descentralização da base econômica do País.

Em outras palavras, a cidade ainda se ressente da ausên-cia de uma prosperidade compartilhada que dê a cada um dos habitantes a sua chance e a sua parcela do progresso da Nação, de forma que sejam apaziguadas as percepções de injustiça e exclusão de parte da população.

No seu pronunciamento, o prefeito Carlos Felipe Saraiva Bezerra afirmou: “ Há meio século, no discurso do cin-qüentenário meu saudoso tio Manoel Beserra Cavalcante profetizava; A comemoração desta efeméride é pra nós indelével nos anais de nossa história. De hoje há 50 anos, quase a totalidade deste auditório não mais existirá, mas a posteridade festejará o aniversário desta cidade com esplen-dor e pompa que estejam ao nível de sua civilização... Será por certo muito diferente, porque Crateús cresce de maneira surpreendente, acompanhando a trajetória vertiginosa deste século luminoso I.

No inicio deste século, contemplando o horizonte nasçente do terceiro milênio e sobre a égide de um novo paradigma; crescer respeitando a natureza. Podemos tes-temunhar que as palavras permeadas de otimismo do nosso saudoso jornalista se cristalizam de forma incontestável nesta memorável data.

Foram tantas as conquistas, tantas as graças recebidas pelo nosso povo em 2011, que é antes de tudo necessário agradecer ao Senhor Deus por tudo”.

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Ceará em Brasília acesse o site da Casa do Ceará em Brasília na Web: www.casadoceara.org.br 17 Novembro/11

O casamento de Estênio Campelo com Ana Cristina

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Padrinhos, Jorge Pinto e Mirtes, Maria Helena e Carlos Motta Leila Rejane e Ministro Brito Pereira, Vera e Paulo Nogueira Guilherme Campelo, Carol Frota, Andréa Campelo e Marcelo Feitosa

Deputado Mauro Benevides e Regina Geraldo Vasconcelos, Terezita e ministro Ubiratan AguiarPadrinhos, Wanlor e Vânia Bezerra, Coutinho e Vilneide, ministro Valmir Campelo e Marizalva.

Bianca Rossini e Dira Campelo Ana Cristina Mendes e Estenio Campelo Os noivos ladeados pelo Ministro Gilmar Mendes e Guiomar

Jorge Renan com os noivos Os noivos com os pais da noiva Berta e José Honorato Raul e Ana Rosa Sabóia, Gislene e Wando Borges

Fernando César Mesquita, Cláudia Carneiro, Lêda e deputado Hugo Napoleão Senador Gim Argello e Cristina ladeando no noivos Os noivos com o ministro Carlos Alberto Soares e Ana Maria

O casamento de Ana Cristina e Estenio Campelo, realizado na Capela Nossa Senhora Aparecida, Recanto das Águas, em 09.12, foi o acontecimento social do ano, com a presença de familiares, amigos, autoridades, convidados. A recepção foi no Salão de Festas do Recanto das Águas. Ana, filha de José Honorato da Silva e Berta Mendes da Silva. Stênio, filho de João Amaro Bezerra e Raimunda Campelo Bezerra, in memoriam. O casal foi abraçado pelos filhos de Estênio, Guilherme Campelo e Andréa Campelo, acompanhada por seu marido, Marcelo Feitosa.

Os familiares de Estênio que lá estiveram: Luiz Valdir e Inês, Valdira, José Wanlor e Vania (padrinhos), Ministro Valmir Campelo e Marizalva (padrinhos), Desembargador Lecir e Teresa Campelo, Regina Telma Campelo, Hélvio e Eliane Campelo, Carlos Campelo e Kelly, Evandro Campelo e Carla Walter e Katia Campelo.

Sobrinhos: Luiz Gustavo e Poliana, Ana Luiza e Daian, Alexandre e Carla, Ricardo e

Alice, Ana Crtistina Fabre, Carlos Fredrico e Roberta, Ricardo Sério e Renata, Luiz Hen-rique e Fernanda. Weber e Daniele, Renné e Ana Karina, Carlos e Carol, Isabela, Ricardo Carvalho e Fernanda, Gabriel e Luciana, Luiz Eduardo e Juliana, Marcelo e Gabriela, Rafaela, Sérgio e Camile, Bruno e Mariana, Rafael e Marcela, Luiz Gustavo e Fernanda.

Tambem entre os presentes: ministro Gilmar Mendes e Guiomar, ministro Ubiratan Aguiar e Terezita, ministro Brito Pereira e Leila Rejane, ministro Carlos Alberto Soares e Ana Maria, senador Gim Argello e Cristina, deputado Mauro Benevides e Regina, Geraldo Vasconcelos e Maria, Fernando Cesar Mesquita e Cláudia Carneiro, Raul e Ana Rosa Sabóia, Gislene e Wando Borges, Maurício Gomes, Cleire Paniago e Tobias Bonfim, Liduina Fernandes e Evaldo Gouvêa, João Herculino Lopes Filho e Andréa, Ricardo e Alice Figueiredo, Jorge Renan, padrinhos, Jorge Pinto e Mirtes, Maria Helena e Carlos Motta, Vera e Paulo Nogueira, Bianca Rossini e Dira Campelo.

Page 18: Jornal Novembro 2011

Ceará em Brasília18Novembro/11

veja o site do projeto Brasília 50 anos do Ceará: www.brasilia50anosdeceara.com.br

Page 19: Jornal Novembro 2011

Ceará em Brasília veja o site da Casa do Ceará em Brasília: www.casadoceara.org.br19 Novembro/11

Programa Ceará III já está com 97% dos serviços executados

Em visita ao Ceará, uma equipe do Banco Intera-mericano de Desenvolvimento (BID) avaliou como positivo o desempenho do Programa Rodoviário Ce-ará III, desenvolvido em parceria com o Governo do Estado e que está melhorando as condições de 1.068,8 quilômetros de estradas cearenses. Nos últimos três anos os investimentos já somam R$ 517,9 milhões, aplicados em obra de pavimentação e restauração. Atualmente 97% dos trabalhos já foram concluídos, totalizando 1.036 quilômetros de obras civis conclu-ídas da parceria.

A previsão é de que até 2013 o convênio esteja totalmente concluído com a entrega das duas últi-mas fases, que são a elaboração de um Plano Diretor Rodoviário e um sistema de gestão e monitoramento ambiental de transportes. De obras civis o Programa Ceará III, coordenado pelo Departamento Estadual de Rodovias (DER), órgão vinculado à Secretaria da Infraestrutura do Estado do Ceará (Seinfra) previa, quando iniciado em 2009, pavimentar 280 km e res-taurar outros 750 km. Entretanto, foram acrescidos 13 km de pavimentação e 25,8 km de restauração. No total o Programa investirá US$ 329,5 milhões.

Os serviços de pavimentação de 232,5 km já reali-zados pelo Programa estão beneficiando diretamente os municípios de Quixeramobim, Santa Quitéria, Itapipoca, Limoeiro do Norte e Crato. Falta concluir apenas o trecho Solonópole-Nova Floresta com 60,5 km de extensão, cujos trabalhos estão com 95% de execução, devendo ficar prontos no início do próximo ano, conforme avaliou a Unidade Gerenciadora do Programa (UGP) do Departamento. Entre os trechos beneficiados com a pavimentação estão a CE-153, entre Banabuiú e Solonópole, de 50 km de extensão, que é parte integrante da chamada Rodovia Padre Cícero, uma importante rota turística para o sul cea-rense e para o escoamento da produção de pescado, e o trecho CE-385, entre Caririaçu-Quitaiús (Lavras da Mangabeira)- Entrocamento BR-230, inaugurado recentemente e também integrante da Padre Cícero.

Mais de 700 km de rodovias já foram restaurados pelo Ceará III, faltando apenas três trechos a serem concluídos: Assaré-Antonina do Norte, Maranguape - Ladeira Grande – Bu – Palmácia, e o Entrocamento CE-456-Quixadá, que juntos somam 77,40 km. A restauração atinge 29 trechos, entre eles a CE-176, trecho Santa Quitéria-Morro Redondo, de 51,3 km de extensão, a CE-386, ligando os municípios de Crato a Farias Brito, com 43,6 km de extensão e a CE-187, entre os municípios de Crateús e Novo Oriente, com 42,80 km. Para finalizar esse tipo de serviços falta apenas a conclusão dos trechos da CE-176 Assaré - Antonina do Norte, da CE-065, Maranguape - Ladeira Grande - Bu - Palmácia e da CE-060, no trecho entron-camento CE-456 0 - Quixadá, totalizando 77,4 km.

Cid Gomes participa do lançamento dos programas Melhor em Casa e SOS Emergências

A presidenta Dilma Rous-seff lançou em 08.11, no Palá-cio do Planal-to, em Brasília, os programas “Melhor em Casa” e “SOS Emergências” O governador Cid Gomes discursou em nome dos demais governadores de Estado e enfatizou que as duas ações vão contribuir para a melhoria da prestação dos servi-ços na saúde pública do Brasil. “Os dois programas atacam os principais gargalos do sistema único de saúde brasileiro. Um é a questão da oferta de leitos. Todos nós sabemos que a oferta de leitos em hospitais tem se tornado deficiente diante da gravidade dos problemas na área da saúde. Boa parte dos leitos ocupados hoje em hospitais podem ser remanejados ou podem ser desocupados, oferecendo um tratamento mais aconchegante, com a oferta do leito na casa do paciente. O outro programa também é uma ação estratégica para a qualificação da gestão em grandes hospitais que atendem pelo SUS “, destacou o Governador. O lançamento também contou com as presenças do ministro da Saúde Alexandre Padilha e ministra da Casa Civil, Gleise Hoffmann.

Cid Gomes também destacou a atuação da Presidenta pela sensibilidade que tem dado ao enfrentamento dos problemas no País. “É um governo que tem também a sensibilidade de enfrentar problemas, muitas vezes não previsíveis, como é o caso da crise mundial e através de diversas ações tem conseguido minimizar seus efeitos. É um governo que tem tido a preocupação com a questão tributária, exonerando diversos setores pra que nossa economia não sinta maiores efeitos dessa crise, mas é também um governo que entende que a saúde é sem dúvida nenhuma o maior problema que

os brasileiros estão vivendo nesse exato mo-mento”, disse o Governador.

SOS Emergência

O S O S Emergências

integra a Rede Saúde Toda Hora e deverá alcançar, até 2014, os 40 maiores prontos-socorros brasileiros de todos os estados, além do Distrito Federal. A ação tem início em 11 hospitais de grande porte, localizados em nove capitais: Instituto Dr. José Frota (Fortaleza - CE), Hospital da Restauração (Recife - PE), Hospital Estadual Roberto Santos (Salvador - BA), Hospital de Urgências (Goiânia - GO), Hospital de Base (Distrito Federal - DF), Hospital João XXIII (Belo Horizonte - MG), Santa Casa e Hospital Santa Marcelina (São Paulo - SP), Hospital Miguel Couto e Hospital Albert Schweitzer (Rio de Janeiro - RJ) e Grupo Hospitalar Conceição (Porto Alegre - RS). Estes hospitais são referências regionais, possuem mais de 100 leitos, têm pronto-socorro e reali-zam grande número diário de internações e atendimentos ambulatoriais.

Cada um dos 11 hospitais receberá anualmente R$ 3,6 milhões do Ministério da Saúde para custear a ampliação e qualificação da assistência da emergência. O valor para as unidades somará R$ 39,6 milhões por ano. Também poderão receber individualmente até R$ 3 milhões para aquisição de equipamentos e realização de obras e reformas na área física do pronto-socorro, conforme necessidade e aprovação de proposta encaminhada ao Ministério da Saúde.

Aprovado relatório Eunicio Oliveirapara criação do Fundo da Cajucultura

Depois de muita negocia-ção junto aos membros da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) o senador Eunício Oliveira conseguiu aprovar relatório de sua au-toria sobre substitutivo da Câmara ao Projeto de Lei do Senado (PLS 163/2000), que cria o Fundo de Apoio à Cultura do Caju – FUNCA-JU. O texto foi aprovado por unanimidade na reunião do colegiado, em 26.11, com uma alteração fundamental para a concretização do incentivo, com a inclusão de artigo que determina expressadamente a criação do fundo, em lugar de apenas autorizar sua instituição conforme a vontade da União.

Foi justamente esse dispositivo que causou contro-vérsia durante discussão do texto na reunião da CCJ da semana passada. Alguns senadores alegaram que a matéria seria inconstitucional já que segundo inter-pretação deles, a criação de fundo é uma prerrogativa da União.

Por esta razão, o senador Eunício pediu estudos da consultoria legislativa que garantiu argumentos que legitimaria a criação do incentivo. “É uma matéria importante para o desenvolvimento do setor no País, e principalmente no Ceará, que é hoje o grande pro-dutor e exportador nacional. Não seria justo impedir

a criação desse incentivo por uma controvérsia. É uma ini-ciativa constitucional, e que inclusive, encontra preceden-tes no Congresso Nacional”, disse Eunício.

O PLS é de autoria do ex-senador Luiz Pontes e tem por objetivo modernizar a agroindústria do caju e fortalecer a exportação de seus produtos, incentivar a produtividade da cultura,

promover a defesa dos preços e das condições de vida do trabalhador rural.

Segundo dados do IBGE, no Ceará, a produção do caju, em 2009, foi de 104.421 toneladas, gerando R$ 95 milhões em faturamento. Conforme informações do Instituto Caju Nordeste, estima-se que a produção hoje esteja próximo ao dobro, face ao que já foi pro-duzido pelas indústrias de processamento de castanha do Ceará. Em todo o Estado, existem cerca de 60 mil produtores. O setor gera em torno de 150 mil empregos no campo e 20 mil empregos na indústria e serviços. A Região Nordeste dispõe de mais de 659 mil hectares cultivados com o caju, sendo o Ceará o maior produtor, com aproximadamente 55% da safra.

A matéria seguiu agora para votação na Comissão de Assuntos Econômicos e depois para a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária.

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Ceará em Brasília20Novembro /11 acesse o site da Casa do Ceará em Brasília na Web: www.casadoceara.org.br

Governador Cid Gomes destaca Pronatec como ferramenta de formação profissionalA presidenta Dilma Rousseff A Presi-

dente Dilma Roussef sancionou em 26.10 no Palácio do Planalto, em Brasília, a Lei que cria o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pro-natec). Cid Gomes falou em nome dos demais governadores e destacou que a formação profissional e técnica, é grande um desafio. Ele destacou que nos países desenvolvidos há cinco profissionais de nível técnico para cada profissional de nível superior. “A gente sabe que o Bra-sil tem um percentual da sua população ainda muito baixo de nível superior, mas o agravante é de que nós temos apenas meio profissional de nível técnico para cada profissional de nível superior”, explicou Cid.

“O Governo Federal acerta em definir essa área como prioridade e o reflexo disso no meu Estado, que se tra-duz na multiplicação dos institutos federais, que antes se resumiam a cinco e que serão 29. Isso quer dizer que multiplicamos por seis o número de institutos federais no Ceará. A universidade federal também multiplicou significativamente a sua presença no Estado, quer seja com a implantação do campus avançado da região Norte do Estado, no Cariri, no Sertão Central, quer seja com a implantação da Unilab, que mostra além da preocupação com o ensino superior no Brasil, a solidariedade esperada que temos que ter com países de língua portuguesa, prin-cipalmente da África que tem grande carência de ensino superior e o Brasil deve ser solidário e a universidade é um exemplo disso”, destacou o Governador cearense.

Com o Programa, o governo pretende dar condições para que jovens e trabalhadores cheguem mais capacitados

ao mercado de trabalho, além de aumentar a produtividade da economia e a renda da população. Durante a solenidade foram assinados ainda dois decretos e uma medida provisó-ria. Um dos decretos institui a Rede e-Tec Brasil, que ofe-rece cursos técnicos de ensino médio a distância. O outro decreto regulamenta o Auxílio de Avaliação Educacional (AAE) para professores que participarem do Pronatec.

PronatecO Pronatec oferece um conjunto de ações destinadas

a ampliar e democratizar a oferta de vagas na educação profissional brasileira. O Governo Federal investirá R$ 24 bilhões no Programa, até 2014. Esses recursos serão destinados à oferta de 8 milhões de vagas em cursos de formação técnica e profissional, sendo que 30% dos in-vestimentos serão aplicados nas regiões Norte e Nordeste. Segundo o MEC, terão prioridade no acesso ao Pronatec estudantes do ensino médio da rede pública, beneficiários do Bolsa Família, agricultores, povos indígenas e trabalha-dores em geral. Haverá reserva de vagas para a formação

de pessoas com deficiência.A Rede Federal, em processo de

expansão, ganhará mais 208 escolas —88 serão entregues ao longo de 2012. O programa Brasil Profissiona-lizado já firmou convênios de R$ 1,5 bilhão para a construção de 180 es-colas técnicas estaduais e reforma de outras 500. O Pronatec também prevê a ampliação do programa Escola Téc-nica Aberta do Brasil (e-Tec Brasil), que proporciona formação prática por meio de laboratórios móveis.

Com o Pronatec, está prevista tam-bém a concessão de bolsas de forma-

ção para estudantes em cursos técnicos e de trabalhadores em cursos de formação inicial e continuada. O novo pro-grama prevê ainda o benefício do Fundo de Financiamento ao Estudante de Nível Superior (Fies) para cursos técnicos e o acesso a sistemas de financiamento para empresas que pretendam qualificar seus trabalhadores.

Brasil sem MisériaO Pronatec vai destinar 1,1 milhão de vagas em cursos

de educação profissional para os beneficiários do progra-ma Brasil sem Miséria, que tem como objetivo tirar 16 milhões de pessoas da extrema pobreza em todo o país. Para isso, serão firmadas parceria com as prefeituras, que serão as responsáveis pela mobilização da população adul-ta do Bolsa Família que terá acesso aos cursos. O governo federal vai financiar, além das vagas, transporte e lanche para esses alunos. De acordo com o MEC, ainda neste ano serão oferecidas 55 mil vagas para os beneficiários do Brasil sem Miséria.

Page 21: Jornal Novembro 2011

Ceará em Brasília acesse o site da Casa do Ceará em Brasília na Web: www.casadoceara.org.br 21 Novembro/11

Novo Museu Madi, de Sobral, terá estrutura elevadaNa nova concepção, maquete traz plataforma

superior, cobrindo a anterior, o que livrará o museu de possíveis inundações, dando mais segurança ao prédio

REPRODUÇÃOAté o fim do ano, a Prefeitura de Sobral deve-

rá abrir licitação para as obras do novo museu, a se realizar em 2012

Sobral. O novo Museu Madi Sobral será espacial. A informação com exclusividade para o Diário do Nordeste é dada pelo secretário de Desenvolvimento da Cultura e do Turismo de Sobral, Campelo Costa. A nova concepção do Madi é restabelecer o local, que foi anterior-mente inundado pelas águas do Rio Acaraú, em 2009. “Só que agora, em vez do térreo, vamos colocar plataforma superior, cobrindo a anterior”, diz Costa.

Ele, que é arquiteto, garante a viabilidade do novo projeto. “Vai ter sobre essa plataforma uma estrutura espacial, de caráter simbólico, monumental, para marcar o lugar, como deve ser”. Para o secretário municipal de Cultura e Turismo, o novo Madi será um marco na intenção da Prefeitura, de voltar-se para a margem es-querda do Acaraú. “Foi onde a cidade nasceu, dando a importância que ela tem”, explicaCampelo Costa aposta que o local vai consolidar o verdadeiro centro cultural de Sobral. “Este Centro Cultural tem uma importância enorme com a Biblioteca Municipal Lustosa da Costa, com a Escola de Comunicação, Artes e Ofícios e o Museu Madi”, adianta.

O secretário detalha o Novo Madi. “O Museu, na parte de cima, vai funcionar com sua galeria, a sala de

exposição. No térreo, funcionará a parte educativa, no sentido que ficará aberto, podendo haver, naturalmen-te, exposições temporárias, sem problemas de grande risco, de segurança, onde a gente possa trazer crianças para começar a aprender a questão da perspectiva das atividades cultural e educativa. Já o Museu, aquilo que a gente chama de ́ intestinos´, ou seja, a parte logística, de reparo, de guardar o acervo, este funcionará numa área dentro da Escola de Comunicação, Artes e Ofícios”, diz.

O secretário acrescenta que a obra terá na nova ga-leria a possibilidade mais concreta de interagir. “Estão previstos sanitários, que não tinha anteriormente. Além disso, terá toda parte de infraestrutura com ar condicio-nado, casa de máquina, e outros equipamentos”.

Energia solarA energia para o Novo Madi deve ser gerada a partir

do sol. O secretário disse que o prefeito Veveu Arruda

quer transformar a fonte da eletricidade pela de energia solar. “Essa é uma das muitas qualida-des que a gente quer para o Museu”. Campelo Costa destaca que, com essa iniciativa, o pre-feito estabelece patamar inicial de readequar a beira do Acaraú, complementada pelo outro lado do rio, como o lugar de passeio, cooper, re-alização de grandes espetáculos, como os shows recentes com Lenine e Zeca Baleiro na cidade.

Na concepção do secretário, o museu vai compor a Praça Cívica de Sobral. “Esta praça foi pensada para ser o palco das grandes mani-festações de massa, comícios, shows, espetácu-los e que se transforme num sucesso”.

SegurançaO secretário afasta o temor das pessoas sobre

a insegurança na área. “As pessoas ficam preocupadas com a segurança. No entanto, não precisa ficar com temor. Nós tivemos aqui grandes shows que foram uma maravilha”, destaca.

Por fim, Campelo Costa afirma que esse conjunto de ações determina, naturalmente, a nova feição do próprio Museu Madi. O projeto inicial para o lugar está sendo concluído com a maquete eletrônica. A Prefeitura de Sobral quer estabelecer até o fim do ano o início do processo de licitação e iniciar as obras no ano de 2012.

Mais informaçõesSecretaria de Desenvolvimento da Cultura e do

Turismo de Sobral. Avenida Dom José, 881, Centro Telefone: (88) 3611.2712

Lauriberto Braga, Reporter, Diário do Nordeste

Page 22: Jornal Novembro 2011

Ceará em Brasília22Novembro/11

veja o site do projeto Brasília 50 anos do Ceará: www.brasilia50anosdeceara.com.br

Página da Mulher

Receitas da culinária cearense testadas e aprovadas

Ingredientes: 1.500g carne-seca 1 kg jerimum1 kg macaxeira3 cebolas picadas1 maço coentro picado1 maço cebolinha picadamanteiga de garrafa a gostosal

Como preparar: Corte a carne-seca em pedaços de 50g, ferva três

vezes e depois cozinhe até o ponto de desfiar. Colo-que a manteiga de garrafa em uma panela, adicione as cebolas, o coentro e a cebolinha e misture bem. À parte, cozinhe a macaxeira e o jerimum, separa-damente, com um pouco de sal.

Monte em uma travessa grande, a carne-seca no centro e a macaxeira e o jerimum nas laterais.

Coquetel de vitamina B pode ‘retardar’ Alzheimer, diz estudo Exame mostra cérebro de paciente com Alzheimer

encolhendoUm estudo britânico sugere que altas doses de vitaminas

B podem reduzir pela metade o ritmo do encolhimento do cérebro em pessoas com alguns sinais de Alzheimer.

O encolhimento do cérebro é um dos sintomas da de-bilidade cognitiva leve que pode ser um dos indicadores iniciais de demência.

Os pesquisadores da Universidade de Oxford, na Grã--Bretanha, afirmam que a descoberta pode ser um passo importante na busca por formas de retardar os efeitos do Alzheimer.

De acordo com especialistas, o resultado da pesquisa é importante, mas são necessários mais estudos.

Declínio mentalA pesquisa, publicada na revista especializada Public

Library of Science One, avaliou 168 pacientes que sofriam, em algum nível, do declínio mental conhecido como debi-lidade cognitiva leve.

A condição - marcada por pequenos lapsos de memória e problemas de linguagem - vai além do que é considerado “normal” no processo de envelhecimento e pode ser um indicativo do desenvolvimento de Alzheimer ou outras formas de demência.

Metade dos voluntários recebeu um comprimido diário contendo níveis de ácido fólico, vitamina B6 e B12 acima da dose diária recomendada. A outra metade recebeu um placebo.

Depois de dois anos, os pesquisadores mediram o ritmo de encolhimento do cérebro dos pacientes.

O cérebro de uma pessoa com mais de 60 anos encolhe, em média, a um ritmo de 0,5% ao ano. O cérebro das pes-soas que sofrem de debilidade cognitiva leve encolhe a um ritmo duas vezes mais rápido. Nos pacientes de Alzheimer, este ritmo chega a 2,5% ao ano.

A equipe de pesquisadores de Oxford concluiu que, em média, o encolhimento do cérebro dos pacientes que tomaram o complemento vitamínico ocorreu a um ritmo 30% mais lento.

Em alguns casos, este ritmo chegou a ser mais do que 50% mais lento, fazendo com que sua atrofia cerebral fos-se equivalente a de uma pessoa sem qualquer debilidade cognitiva.

‘Protegendo o cérebro’Algumas vitaminas B – ácido fólico, vitamina B6 e

B12 – controlam os níveis da substância conhecida com homocisteína no sangue. Altos níveis de homocisteína são associados ao encolhimento mais rápido do cérebro e ao Alzheimer.

Os autores do estudo sugerem que os efeitos da vitamina B sobre os níveis de homocisteína ajudaram a reduzir o ritmo de encolhimento do cérebro.

Segundo o autor do estudo, David Smith, os resultados foram mais significativos do que os cientistas esperavam.

“É um efeito maior do que o previsto”, disse ele.“Essas vitaminas estão fazendo algo pela estrutura do

cérebro – estão protegendo-a, e isso é muito importante porque precisamos proteger o cérebro para evitar o Al-zheimer.”

Smith afirmou, no entanto, que são necessárias mais pesquisas para determinar se as altas doses de vitamina B realmente evitam o desenvolvimento de Alzheimer em pacientes com debilidade cognitiva leve.

As vitaminas B são encontradas normalmente em vários alimentos, inclusive carne, peixe, ovos e verduras.

Especialistas, no entanto, afirmam que ninguém deve sair tomando doses mais altas do que as recomendadas depois deste estudo, já que também há outros riscos para a saúde.

Com a BBC Brasil

Trilhas da vidaRegina Stella (*)

Vínhamos rindo, numa conversa leve, amena, seguindo sem nos dar conta do enérgico “não” do para- brisa enquanto a chuva caia, forte, salpicando o asfalto de berilos brancos que como passe de mágica se desfaziam, molhando o negro chão.

Minha amiga acabava de, em nítida mas disfarçada euforia, mostrar-me sua linda casa, um convite à arte de bem viver, com seu gramado verde, em volta, sua piscina azul se oferecendo em acentuadas curvas, canteiros floridos enchendo os olhos de cores. E o can-tarolar da água caindo em bicas do telhado, nos seixos rolados à beira da calçada. Um grande salão, um bar de tijolinhos aparentes para uma descontraída manhã de domingo, janelões de vidro, e a cidade, esbranquiçada, se desenhando, longe.

Tínhamos usufruído de uma tarde agradável, mas... Um mas me aguardava, desses que ficam à espreita e chegam de chofre, assustando, mudando beleza em tristeza, alegria em ameaça.

E, da tarde feliz, por conta do imprevisto, passei às paredes frias de um hospital, na evidente demonstração

da vida, de apresentar alternativas, altos e baixos, gran-des os contrastes! E cruzando com os jalecos brancos que passavam pelos corredores, apressados, encontrei também a dor, chorando, pelos cantos encostada, e o medo, escondido nos olhos das crianças pálidas, e nas palavras das mães, baixinho, tentando acalmar o filho, de olhos esbugalhados nas seringas de injeção.

Ali, o outro lado da vida, a outra face do mundo, marcada de sofrimento, banhada em lágrimas, Entrou na sala, branca como cal, uma criança uniformizada, que uma bicicleta acabara de atropelar à saída da esco-la: e um homem de meia idade, com dores se queixava, impaciente, do tempo de espera; e outro que há pouco lutava capoeira, vítima de um golpe involuntário do companheiro, trazia a mão aberta em profundo talho. E era grande o vaivém na mistura de passos apressados, de gemidos, dos ritus de dor em alguns rostos mudos, das figuras brancas dos médicos passando, promessa de calma e alívio, e de volta à vida normal do dia a dia..

E, de imediato, eu comparei: lá fora tanta preocu-pação vã, tanto aborrecimento louco por um nada, um corre-corre por algo que nem sempre vale a pena! O dia inteiro é a busca incessante, ansiosa, angustiante,

querendo vencer o tempo, para comprar o que a traça roi e a ferrugem destrói. E o céu e as quaresmeiras em flor ficam de lado, e nem se dá valor à graça de sim-plesmente dar uma risada, e acenar para o amigo que passa, e desejar-lhe bom dia!

Ali se valoriza a humanidade, no preparo do homem para o caminho que escolheu, na mão firme do médico fechando a ferida, suturando o talho e aliviando a dor. Restituindo a calma, recuperando a saúde, dando a possibilidade de prosseguir na caminhada.

Entre o pensamento dividido, nas horas da vida lá fora e no todo dia dos muros de um hospital, de repen-te, uma frase amiga, feliz, me chegou aos ouvidos, da mesma maneira como me chegaria, se fosse possível ver, àquele instante, o vôo de uma andorinha, em pleno entardecer: “ Vou me embora p`ra Passárgada, Lá sou filho do rei...”

Com pinças de cirurgia na mão, pude ver, um médi-co jovem se preparava para atender um ferido, dizendo ou quem sabe? rezando, o poeta Manuel Bandeira.

Alternativas da vida... pela fresta de uma janela, eu podia ver o azul do céu...

(*) Regina Stella (Fortaleza), jornalista e escritora

Carne Seca Desfiada (Jabá) com Jerimum e Macaxeira

Page 23: Jornal Novembro 2011

Ceará em Brasília veja o site da Casa do Ceará em Brasília: www.casadoceara.org.br23 Novembro/11

Leituras VIIHumor Negro Branco Humor

Ditados populares em Linguagem JurídicaA fêmea ruminante deslocou-se para terreno

sáfaro e alagadiço. (A vaca foi para o brejo) Desejo veementemente que V.Sa. performe for-

nicação na imagem de sua própria pessoa. (Vá se fuder) Creio que V.Sa. apresenta comportamento galho-

feiro perante a situação aqui exposta. (Você tá de sacanagem) Prosopopéia flácida para acalentar bovinos. (Conversa mole pra boi dormir) Romper a face. (Quebrar a cara) Creditar um primata. (Pagar um mico) Inflar o volume da bolsa escrotal. (Encher o saco) Impulsionar a extremidade do membro inferior

contra a região glútea de outrem. (Dar um pé na bunda) Derrubar, com a extremidade do membro infe-

rior, o suporte sustentáculo de uma das unidades de acampamento.

(Chutar o pau da barraca) Deglutir um batráquio.. (Engolir um sapo) Colocar o prolongamento caudal em meio aos

membros inferiores. (Meter o rabo entre as pernas) Desejo veementemente que V.Sa. receba contri-

buições inusitadas em vossa cavidade retal. (Vá tomar no cu) Derrubar com intenções mortais. (Cair matando) Eximir de qualquer tipo de sorte. (Azarar) Aplicar a contravenção do Senhor João, este

deficiente físico desprovido de um dos membros superiores.

(Dar uma de João sem braço) Sequer considerar a utilização de um longo pe-

daço de madeira. (Nem a pau) Sequer considerando a possibilidade da fêmea

bovina expirar fortes contrações laringo-bucais . (Nem que a vaca tussa) Sequer considerando a prática de conúbio carnal. (Nem fudendo) Derramar água pelo chão através do tombamento

violento e premeditado de seu recipiente. (Chutar o balde) O orifício circular conjugado, localizado na

parte ínfero-lombar da região glútea de um indivi-duo em avançado estado etílico, deixa de estar em consonância com os ditames referentes ao direito individual de propriedade.

(Cú de bebado não tem dono)

Negros somam mais na região do Cariri e indios estão concentrados no Litoral Norte

Limoeiro do Norte O Ceará está mais misturado e mul-ticor que dez anos atrás. Tem mais pessoas que se declaram indígenas, negras e, principalmente, pardas, o que já denota a diminuição dos que se autodeclaram brancos. A região do Cariri é a que mais concentra a população negra, e o noroeste do Estado (denominação do IBGE para o que normalmente chamamos de Litoral Oeste) tem a maior parte da população indígena do Ceará. A proporção de brancos, negros, amare-los, pardos e índios é parecida entre interior e Capital, mas é mesmo em Fortaleza e na Região Metropolitana que a diferença pelo critério cor/raça do IBGE diminui. O Censo 2010, divulgado ontem em Brasília, traz dados para o Ceará que devem servir de norteadores de políticas públicas.

De todos os dados de cor e raça revelados pelo IBGE para o Ceará, o mais expressivo é da população que se declara indígena. No ano de 2000, 1,7% da população brasileira que se declarou indígena estava no Ceará. Em 2010, esse número sobe para 2,3% da população indígena nacional. Esse mo-vimento é acompanhado, embora de forma mais tímida, em outros Estados do Nordeste. Mas para qualquer região que se olhe haverá uma evolução na autodeclaração indígena nos últimos 20 anos, isso porque no censo de 1980 não havia a categoria “indígena”. Contornada a questão, as etnias não só passaram a afirmar a identidade como es-timularam o reconheci-mento de índios que até então se denominavam “pardos”.

Litoral LesteDepois da Região

Metropolitana de Forta-leza (RMF), com 9.335 índios, é o noroeste do Estado (principalmente o litoral de Camocim e Acaraú) que mais concentra a população indígena, com 4.203 índios. Fortaleza concentra 3.071 pessoas que se declararam indígenas ao censo 2000. No interior, em termos absolutos, é o Município de Caucaia com o maior número de índios: 2.706. Mas em proporção à população total, é o Município Monsenhor Tabosa que concentra mais índios em relação ao restante da população: 1.934, ou 11,5% dos habitantes da Cidade. Esse número é 50 vezes maior que a média populacional indígena do Ceará, que é de 0,22% ou 19.336 pessoas. Embora esse valor represente apenas 2,3% de todos os índios do Brasil, representa um crescimento aproximado de 40% em relação a dez anos atrás.

O Município que vem depois é Itarema: 2.258 índios, ou 6% dos habitantes da cidade. Esse número é 27 vezes maior que a média populacional indígena do Ceará. É em Itarema que vivem os índios Tremembé, especialmente no Distrito de Almofala. Lá onde os líderes cacique João Venâncio e pajé Zé Caboclo lutam pelo reconhecimento das comunidades indígenas. Enfrentam batalhas judiciais com grileiros, possei-ros, empresários e, organizados em comunidade, reavivaram valores indígenas, como o torém, cantigas, artesanato e o modo de viver com recursos da “mãe-natureza”. Em Caucaia, que concentra o maior número absoluto de índios no Ceará (2.706), eles são, principalmente, da etnia Tapeba, uma das primeiras a se organizar, nos anos 1980, pela reafirmação da identidade.

“O aumento da população que se autodeclara indígena no Ceará revela como importante dado a necessidade de os governantes direcionarem políticas públicas também para essas pessoas”, afirma Maria Amélia Leite, indigenista e representante da Missão Tremembé no Ceará.

Levando como base o segmento microrregional, é a mi-crorregião do Sertão de Crateús que tem considerável número de índios, se comparada às demais microrregiões do Estado. Onde menos se encontra população que se declara indígena

é o Vale do Jaguaribe, justamente a região que até hoje tem tradições indígenas. Mas a história do Ceará já explica há mais tempo a carência de índios na região jaguaribana, em detrimento das outras áreas do Estado. Foi lá que nos anos 1.700 aconteceu a famosa Guerra dos Bárbaros, o maior levante indígena no Nordeste, e também o maior massacre indígena já feito pelo governo do Brasil Colônia no Nordes-te. O Rio Jaguaribe e a região de fronteira com o RN foram palco de batalhas.

ÍNDIOS E PRETOSPopulação se autodeclara mais como não brancaNo ano de 2010, no País, cerca de 91 milhões de pessoas

se classificaram como brancas, 15 milhões como pretas, 82 milhões se disseram pardas, outras duas milhões como ama-relas e 817 mil como indígenas. Não é só o número absoluto que aumenta porque a população total aumentou. É também maior o número de pessoas que não se declararam brancas, mas pardas, negras e índias.

Há casos de quem se declarou pardo em 1991 e índio em 2010. Essa maior distribuição relativa é mais evidente nas áreas mais populosas e urbanizadas. Foi principalmente nos menores Municípios do Ceará que o IBGE simplesmente não registrou autodeclaração indígena - 15 Municípios cea-

renses declararam não ter índios.

No Interior do Ce-ará, é na região do Ca-riri que se concentra o maior número de pes-soas que se declaram negras.

O Estado do Ceará está constituído, se-gundo o Censo 2010, de 31,99% de brancos, 4,64% de pretos, 1,24%

de amarelos, 61,84% de pardos e 0,22% de índios. Os dados também revelam que, em números relativos, a Capital con-centra mais brancos que o Interior, e a proporção de negros, pardos e índios é maior no Interior.

MetropolitanaDepois de Fortaleza, é Caucaia, na Região Metropolitana,

que tem maior número absoluto de pessoas que se declararam pretas para o IBGE: 17.845, ou 4,5% da população. Mas é a cidade do Crato, na região do Cariri, com 9.753 pessoas que se declararam pretas, que se tem a maior média de negros no Interior do Estado: 8% da população do Município, ou quase o dobro da média estadual. Pretos e pardos já representam uma bem expressiva maioria no Ceará, se comparados ao censos de quatro décadas atrás.

Um dado revelado pelo Censo 2010 é que, pelo menos 15% dos Municípios, não há autodeclaração de indígena. São eles: Croatá, Ererê, General Sampaio, Guaramiranga, Martinópole, Mucambo, Palmácia, Paraipaba, Paramoti, Pires Ferreira, Potengi, Saboeiro, Tarrafas, Umari e Uruoca.

Para a Associação dos Povos Indígenas do Ceará (Apoi-me), o não registro não significa que não possa haver índios. Já que o censo considera a autodeclaração, podem existir casos em que pessoas de etnias indígenas não se reconheçam assim. Um caso ilustrativo ocorre no povoado Lagoa Encanta-da, em Aquiraz, onde vive o povo indígena da etnia Jenipapo--Kanindé. No Censo de 1991, por medo ou preconceito de se reconhecer indígena, habitantes se qualificaram como pardos. Hoje, o reconhecimento da identidade indígena do “pessoal da Encantada” é forte, e até mesmo a área já passa por pro-cesso de demarcação territorial, a ser de direito dos índios. Em algumas regiões do Estado, atualmente, grupos étnicos se mostram mais organizados, como é o caso de algumas tribos indígenas e descendentes de negros, em quilombolas.

Melquíades Júnior, Repórter, do Diário do Nordeste

Índio Preá, na Lagoa da Encantada, em Aquiraz, região que concentra muitos da etnia Jenipapo-Kanindé, Foto: Melquíades Júnior

Famílias de quilombola no Município de Horizonte. No Censo 2010, pessoas se

declararam mais como negros, Foto: Kid Júnior

Page 24: Jornal Novembro 2011

Ceará em Brasília24Novembro /11 acesse o site da Casa do Ceará em Brasília na Web: www.casadoceara.org.br

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Chanceler da Unifor, Airton Queiroz, recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Le Havre, da França.

O Chanceler Airton Queiroz , da Unifor, recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Le Havre. O Presidente Roberto Claudio, da Assembleia Legislativa do Ceará e a Prefeita de Fortaleza, Luizia-ne Lins, estiveram presentes.

Sob a presidência do reitor Camille Galap, a Uni-versidade Le Havre, Normandia francesa, reuniu de-legações do Brasil (UNIFOR) e México (Universidad Santa Cruz) para a assinatura de acordos novos que reformam documentos assinados em 2008 de acordos operacionais entre as instituições. A Unifor mandou para a França, o Chanceler Airton Queiroz, a reitora Fátima Veras, os vice-reitores e diretores Roberto Ciarlini, Henrique Sá, Randal Pompeu, Gina Pompeu, Gustavo Feitosa e Humberto Cunha.

Ao falar para os quase 60 dirigentes educacionais, os cearenses destacaram os trabalhos da Unifor e as perspectivas de futuro, com destaque para as áreas de enfermagem e energias alternativas, com as Universi-

dades de Le Havre e Santa Cruz.A doutora Gina Pompeu, falando em inglês e fran-

cês, destacou os interesses da Unifor na área de direitos sociais e foi aparteada pelo chanceler Airton Queiroz que ouvia a todos em silêncio: - “A Gina falou muito aí de defesa dos direitos sociais e humanos, mas no Brasil, precisamos tratar de direitos tributários”.

Mais adiante, e antes da assinatura dos novos convênios e acordos de cooperação, incluindo inter-cambio de alunos e professores em diversas áreas de graduação,pós graduação e doutorado, o Presidente do encontro, Camille Galap, destacou a importância dos acordos com a Unifor –“ Vêm dando certo e por isso mesmo queremos renova-los e amplia-los”, como confirmou em seguida a doutora Leda Guillemette, uma espécie de embaixadora da Unifor na Universi-dade de Le Havre, tratada como Chercheur associée au Gradifc- -France et PPGD-Unifor-Brasil.

O acordo é de cooperação científica, acadêmica e

cultural, objetivando a colaboração e o apoio para o desenvolvimento de programa de ensino, desenvolvi-mento de atividades e pesquisas conjuntas, intercambio de experiencias na área de gestão e da administração universitária além da colaboração e o apoio recíproco para o desenvolvimento de dispositivos específicos e a adaptação de área de formação inicial para recep-ção de público de capacitação. Os acordos abrangem ainda as atividades relativas aos programas de ensino sendo realizadas principalmente para o intercambio de documentos visando ao aperfeiçoamento dos meios pedagógicos, intercambio de professores e estudantes, estágios de prática para alunos, publicação, em par-ceria, de livros universitários e material de ensino à distãncia, sem falar na formação de pessoal academi-co e administrativo das duas universidades parceiras mediante a utilização de diferentes possibilidades de licenças sabáticas, dentre outras atividades de pesqui-sas. (Por Macário Batista).