jornal do ténis 18 novembro 2011

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MIGUEL BARREIRA PUBLICIDADE MédisCopa Ibérica brilhou em Vilamoura Gastão Elias emergiu de um purgatório de lesões e já está perto do top 150 mundial após uma final em Buenos Aires, ultrapas- sando o melhor ranking de históricos como Bernardo Mota e Emanuel Couto. PRÓXIMA EDIÇÃO 16 de dezembro ARQUIVO JT Lufada de arfresco com regresso de Gastão Elias RAFAELNADAL procura reabilitação no Masterse na final da Taça Davis apósafinaro seu jogo com FREDERICO SILVA em Maiorca Este número do Jornal do Ténis/Record faz parte integrante do n.º 11.907 de 18 de Novembro de 2011 e não pode ser vendido separadamente Ficou definido o elenco do Masters Médis Copa Ibérica após a realização da última eta- pa regular de 2011, que teve a apresentado- ra Fátima Lopes a participar na festa e o hu- morista Tiago Dores a garantir a qualificação DR RECORD

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Jornal do Ténis 18 Novembro 2011

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Page 1: Jornal do Ténis 18 Novembro 2011

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MédisCopaIbéricabrilhouemVilamoura

Gastão Elias emergiu de um purgatório delesões e jáestáperto do top 150 mundialapós umafinal em Buenos Aires, ultrapas-sando o melhorranking de históricos comoBernardo Motae Emanuel Couto.

PRÓXIMAEDIÇÃO

16dedezembro

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LufadadearfrescocomregressodeGastãoElias

RAFAELNADALprocurareabilitaçãonoMastersenafinaldaTaçaDavis

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Ficou definido o elenco do Masters MédisCopa Ibéricaapós arealização daúltimaeta-paregularde 2011, que teve aapresentado-raFátimaLopes aparticiparnafestae o hu-moristaTiago Dores agarantiraqualificação

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SEXTA-FEIRA18 DE NOVEMBRO DE 201102 �

Umanoemgrande!

Match-point JOÃO LAGOS

Estatuto. A discussão sobrequem é o melhor de sempreé sempre um exercício fasci-nante. Ainda há quem consi-dere Rod Laver melhor doque Roger Federer; ao nívelportuguês, tem sido muito in-teressante a dialética entreRui Machado e Frederico Gilque os tem levado a bater al-ternadamente recordes nacio-nais. O algarvio detém a me-lhor marca na hierarquia

ATP (59.º), o sintrense osmelhores resultados de sem-pre em eventos ATP (final doEstoril Open, quartos-de-fi-nal num Masters 1.000) – eesses são dados objetivos deanálise. Depois vem o quechamo de ranking psicológi-co, que tem a ver com um es-tatuto adquirido nos balneá-rios e na sala de imprensa. Ooutro jogador português eprimeiro luso a integrar o top

100 mundial, Nuno Mar-ques, anunciou antecipada-mente (face a algum ceticis-mo na altura) que a nova ge-ração do ténis nacional seriamelhor do que a dele e a pre-visão confirmou-se. Mas ain-da não vi nos jornalistas in-ternacionais e até nos jogado-res com quem tenho falado amesma admiração por Ma-chado e Gil que sentia nelesrelativamente a Marques...

LIVREARBÍTRIO

MIGUELSEABRA

NOTA: a programação é fornecida pelos respetivos canais, pelo que quaisquer alte-rações de última hora são da inteira responsabilidade dos emissores. Mais informa-ções em http://tv.eurosport.pt e www.sporttv.pt

Director: João Lagos. Editores Record: Miguel Seabra e Norberto Santos. Redacção: Manuel Perez, Pedro Carvalho e Carlos Figueiredo (Jornal do Ténis).Fotografia: Paulo César (editor Record), Arquivo Record e Arquivo Jornal do Ténis. Departamento Gráfico Record: Eduardo de Sousa (director de arte),João Henrique, José Fonseca e Pedro Almeida (editores gráficos), Cristiano Aguilar (editor Infografia) e Nuno Ferreira (coordenador digitalização).Redacção e Publicidade: Rua da Barruncheira, 6, 2790-034 Carnaxide Telefone: +351 21 303 49 00. Fax: +351 21 303 49 30. E-mail: [email protected]

Pela primeira vez na história do té-nis nacional, dois representanteslusos – Frederico Gil e Rui Ma-chado – fecharão o ano no top

100. Um cometimento que para o co-mum dos mortais pode soar a pouco,mas que é bem difícil de alcançar numamodalidade individual onde a concorrên-cia é enorme pois está no topo das quemaior número de profissionais apresen-ta no seu ranking mundial. Só 10 paísesconseguem fazer melhor que Portugal etemos exemplos como a Inglaterra e Aus-trália, sede de Grand Slams que alimen-tam orçamentos milionários locais, oumesmo a Suécia dos Borgs, Edbergs, Wi-landers & Cª, que não vão além de umou dois jogadores nesse top 100!

Mas os sinais de elevação do ténis na-cional não se ficam por aqui. O mais evi-dente provém do jovem Gastão Elias, quejuntamente com Michelle Brito se revelaracomo uma das maiores esperanças do té-nis luso–háprecisamentequatroanosforaeleito a maior jovem promessa do despor-toportuguês–ecujopotencial tardavaemse expressar no ranking, acorrentado por

sucessivas lesões que o impediram duran-te largosepenososmesesdecompetirsemcondicionantes.Gastãoterminaaépocade2011 em grande, com vitórias sobre doistop 100 – incluindo Frederico Gil – e con-sumandoumsaltodecercade570 lugaresnorankingATPao longodoano.Parecen-doultrapassadaaquestãodotreinador, im-passequecondicionouasuaevolução,Gas-tão entra com grande estilo e confiança notop200,anossovercompotencialedeter-minação para almejar integrar o difícil top100, onde Machado e Gil o esperam.

De realçar também o percurso do tee-nagerFredericoSilva,quecontinuaacon-firmaroseutalentonocircuito júniorequefoi recentemente parceiro de treino exclu-sivo de Rafael Nadal, algo que Gastão jávivenciaracomo“rei”Federer.Sãobenes-ses adicionais para quem se associa ao gi-gante IMG, representante da maioria dasestrelasmundiais equepodeassimocasio-nalmenteproporcionaraos seus jovens ta-lentosexperiênciasúnicas,queconstituemseguramente importantes fatores de moti-vação e que podem ter efeito multiplica-dornaprogressãodas respetivascarreiras.

Momentos semelhantes teve segura-mente Michelle na sua passagem pelaAcademia Bolletieri, ela que também me-rece um aplauso pela sua promissoraponta final de 2011, em que conquistoudois torneios e regressou a uma posiçãomais consentânea com todas as esperan-ças que nela foram legitimamente colo-cadas – estando de regresso ao top 150após a final do passado domingo emPhoenix. Fazemos votos para que estesresultados sejam de facto a evidência deque está a conseguir ultrapassar as difi-culdades e limitações técnico-táticas quecondicionavam o seu jogo e que, face aosseus 18 anos, consiga agora explanar econfirmar todo o seu talento.

A terminar, e porque aos últimos é de-vido o maiordestaque, as nossas palavrasvãoparaRuiMachado, cujaépoca lheper-mitiu posicionar-se como o melhorportu-guês na hierarquia mundial e fazer histó-riaaoqualificar-senaposiçãocimeiraparao primeiro Masters Challengerda históriado ATP. Depois de ter aberto o torneiocom uma vitória, será que Rui consegui-rá fechar o ano com chave de ouro? �

RUI MACHADO - para quem não tinha ganho qualquer en-contro fora da terra batida em 2011, já leva duas vitórias

em dois duelos nos hardcourts do ATP Challenger Tour Finals!

ÁS

6/08 18h30AS TRANSMISSÕES DE TÉNIS NO EUROSPORT EM 2011 FICARAM CON-CLUÍDAS COM A TRANSMISSÃO DO WTA CHAMPIONSHIPS (MASTERSFEMININO); O TÉNIS REGRESSA EM JANEIRO COM O OPEN DO QATAR,ANTES DA COBERTURA MASSIVA DO OPEN DA AUSTRÁLIA NA SEGUN-DA QUINZENA

DE 20 A 27 DE NOVEMBRO: ATP WORLD TOUR FINALS, EM LONDRESDE 2 A 4 DE DEZEMBRO: FINAL DA TAÇA DAVIS, EM SEVILHAA DEFINIR: REPORTAGENS SOBRE O MASTERS MÉDIS COPA IBÉRICA

facebook.com/jornaldotenistwitter.com/jornaldotenis

ARQUIVO DIGITAL: lagossports.com » ténis » Jornal do Ténis

O “Jornal do Ténis” de Novembro de 1981 puxava Bjorn Borgpara tema principal – o lendário sueco tinha desaparecido decena após perder a final do US Open e revelava que só regres-saria às competições oficiais em Abril. Mal se sabia então quepassaria por Portugal para uma exibição e que não mais com-petiria com regularidade no circuito. Também em destaque: Jo-sé Travaços (um dos Cinco Violinos do Sporting) a jogar ténis, oêxito de Miguel Soares no Grande Prémio Sical e a contrataçãode Luís de Sousa para técnico da secção de ténis do Benfica.

TÉNISNAREDE

HÁ30ANOS

TENDÊNCIAS

GASTÃO ELIAS - após a final de Buenos Aires ainda temmais um torneio em 2011 para confirmar a sua sensacio-

nal ascensão na hierarquia mundial e chegar-se ao top 150

MICHELLE BRITO - chegou à final de Phoenix e conse-guiu alguns encontros com numerosos ases e escassas

duplas-faltas, pormenor muito animador na sua recuperação

FREDERICO SILVA - opções de calendário levam-no atéeventos Future na Turquia em vez do escalão júnior no

Orange Bowl, uma grande montra do ténis mundial

FREDERICO GIL - deverá fechar à justa no top 100 um anoem que os quartos-de-final em Monte-Carlo auguravam

mais; derrota amarga diante de Gastão Elias em Buenos Aires

DUPLAFALTA

PEDRO SOUSA - apesar de brilharetes ao longo do ano edas carradas de talento no Estoril Open face a Del Potro,

não tem feito grande coisa ultimamente...

TÉNISNATV

SEGUNDOSERVIÇO

MASTERS. ATP World Tour Finals, em Londres

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ESTORIL OPEN. Michellee Gastão em 2006, depoisde se terem “apresentado”ao público do Jamor numencontro de exibição

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SEXTA-FEIRA18 DE NOVEMBRO DE 2011 �03

MIGUEL SEABRA

� No final de 2007, Gastão Elias eMichelle Larcher de Brito ganhavamimportantes títulos mundiais de ju-niores e prefiguravam-se como o fu-turo do ténis português; quatro anosvolvidos atingiram em simultâneo,no passado domingo, as mais im-portantes finais em eventos profis-sionais nas respetivas carreiras –procurando exorcizar um purgató-

rio caracterizado por lesões compli-cadas e défices de confiança nos úl-timos tempos. E se Michelle sempresuscitou grande mediatismo peloaparato vocal e precocidade (já foi76.ª, recuperou agora para a 142.ªposição WTA), Gastão foi subin-do discretamente no ranking ATPao longo da temporada para seapresentar atualmente como oquinto melhor tenista nacional de

sempre na hierarquia profissionalmasculina.

Ao qualificar-se para a final doChallenger de Buenos Aires, o jovemda Lourinhã ascendeu ao 163.º postoe deixou para trás dois elementos damarcante geração de 90 (BernardoMota e Emanuel Couto) e dois cole-gas da atual Seleção Nacional da TaçaDavis (Leonardo Tavares e João Sou-sa). Mas, mais do que o aproximaraotop 150, fica no ar a importância quepoderá ter na sucessão a Rui Macha-do e a Frederico Gil.

Sortemadrasta.Nas últimas sema-nas, Elias perdeu em duas ocasiõescom Machado e ganhou a Gil apóssalvarmatch-points. E dispõe de umabagagem que os atuais dois melhorestenistas lusos não tinham nasua idade: habituou-se desdemuito cedo a conviver com anata, servindo de sparring-partner a Federer durante umasemana quando era júnior e atélogrando a raridade de ter sidoparceiro de treino de Federer eNadal… num mesmo dia, emWimbledon. Atualmente apre-senta uma margem de progres-são que até lhe pode permitir

aceder ao top 100 num futuro próxi-mo... se não houver lesões.

Apesar de um desaire na primeiraronda do evento de Montevideu, estasemana, sente-se na melhor forma desempre. “Há um ano joguei esta sériede torneios sul-americanos e perdiacedo no qualifying, mas ficava a trei-nar-me. Desde então tenho trabalha-do muito; a principal diferença residena confiança, para além da consistên-cia mental e de estar mais forte fisica-mente”, refere; “hámeio ano faziaumgrande ponto mas logo depois podiacometer três asneiras de júnior.”

Top50?AtéondepoderáchegarGas-tão?Tecnicamente,oseutreinador, Jai-me Oncins (ex-22º mundial), sempreachouqueoportuguês tinhaumabase

técnicamuitoboa;os instintos tambémsão agressivos: é rápido, contra-atacabem para passar a comandar o pontologo que possível; tem um jogo pro-fundo, comumaboaesquerdaparale-la complementada com uma em slidecadavezmaisaperfeiçoadaparavariarjogo e uma direita dominadora que oajuda a vir para a rede volear. “Antesnãogostava tantoda terrabatida, ago-ra pode jogar bememqualquersuper-fície”,dizotécnicobrasileiro;“amelho-riadeve-seàsomadeváriosfatores,des-de a paciência na construção dos pon-tosàdefiniçãodeumpadrãodejogo.OGastãotemumjogomuitoequilibrado,mas gosto muito da direita de ataque:ele vai para a bola com muita convic-ção!”Ouseja,estáarecuperarotempoperdido, sobretudo a paragem de nove

meses que o forçou a recomeçardo zero. A IMG continua a agen-ciarojovemportuguês,masasbe-nessesnãotêmsidomuitas: “Pos-sotreinardegraçaemBradenton,ajudam-menas inscriçõesparaostorneiosetenhocontratoderaque-tascomaDunlop,masodeequi-pamento com a Adidas acabou esoueuqueassumoosrestantesen-cargos,incluindoopagamentodomeu treinador.” �

Nestaidade,sóNunoMarquesapresentavamelhorclassificaçãodoqueGastãoElias

JÁÉOQUINTOMELHORPORTUGUÊSDESEMPRENORANKINGATPEAINDANÃOTEM21ANOS

Gastãoemformação

VOLEADOR.Jovem não perdeo ensejo de ir para a rede

PortuguesesnoCircuito

CÃIBRASNOESTORILOPENEXORCIZADAS Doisvaliososescalpes�Amelhor temporada de Gastão Eliasno circuito profissional conclui-se napróxima semana em Guayaquil e ficadesde já caracterizada pordois triunfossobre adversários do top 100 nos seusdois melhores torneios do ano (SimoneBolelli a caminho das meias-finais no100 mil dólares de Guadalupe e Frede-rico Gil rumo à final do 75 mil de Bue-nos Aires), para além da final no 50 mildeBeloHorizonteedois títulos emqua-

tro finais de eventos Future. Mas a suavisita ao Estoril Open fica marcada poruma frustrante derrota em circunstân-cias embaraçosas: num longo duelo fra-tricida face ao amigo João Sousa refe-rente à primeira ronda, caiu crivado decãibras no final do terceiro set e teve dedesistir. “Já estava lesionado e a minhacondição física não era a melhor. Nun-ca mais tive cãibras e até tenho feitomuitos jogos de três horas!». �

�Gastão Elias não virá a Portugaljogar o Campeonato Nacional Ab-soluto – que se realiza de 28 deNovembro a 3 de Dezembro numnovo clube localizado em MesãoFrio, na área de Guimarães. Mas,mesmo que continue sem distri-buir qualquer prize-money, já écerto que oferecerá um elencomasculino bem superior ao de2010: depois de João Sousa (oriun-do de Guimarães) ter referido quegostaria de jogar, também Rui Ma-chado (que esta semana está a jo-gar o Masters do Circuito Challen-ger) já confirmou a sua participa-ção; o jovem Frederico Silva seráoutra presença de destaque. Nosector feminino, a principal figuraserá Maria João Koehler; BárbaraLuz também irá jogar. � �

NACIONALABSOLUTOÁVISTA

MachadoeKikoconfirmados

�Algunsrivais–e tambémamigos–deGastãonocircuito júnior jáes-tão no top 50 mundial: o japonêsKeiNishikori, seuparceirodequar-to na Academia Bollettieri, é o me-lhor; o canadianoMilosRaonic (tí-tulo em San José) e o australianoBernard Tomic (quartos-de-finalem Wimbledon) também se desta-caram este ano. Outros jogadoresda mesma idade: o alemão Cedric-Marcel Strebe (103.º) e o canadia-no Vasek Pospisil (119.º). �

CONTEMPORÂNEOSÀLUPA

Colegadequartoéoquesobressai

GERAÇÃOGASTÃOJOGADOR IDADE RANKING/MELHORKei Nishikori 21 anos, 10meses 25.º/24.ºMilosRaonic 20anos, 10meses 25.º/31.ºBernard Tomic 19 anos, 1 mês 41.º/41.ºRyan Harrison 19 anos, 6meses 74.º/66.ºRicardasBerankis 21 anos, 5 meses 108.º/73.ºGastão Elias 21 anos 163.º/163.º

Número um à procura do... tri

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JOÃO

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LADO

PORTUGUESESNOTOP200JOGADOR MELHOR RANKING E DATA NO 21.º ANIVERSÁRIORui Machado 59.º (5 Outubro 2011) 472.º a 10/04/2005Frederico Gil 62.º (25 Abril 2011) 382.º a 24/03/2006Nuno Marques 86.º (25 Setembro 1995) 110.º a 9/04/1991J. Cunha e Silva 108.º (15 Abril 1991) 204.º a 27/11/1988Gastão Elias 163.º (14 Novembro 2011) aniversário a 24/11Emanuel Couto 174.º (26 Fevereiro 1996) 268.º a 6/08/1994João Sousa 190.º (6 Junho 2011) 394.º a 30/03/2010Leonardo Tavares 184.º (16 Agosto 2010) 431.º a 20/02/2005Bernardo Mota 194.º (31 Março 1997) 199.º a 14/07/1992

Page 4: Jornal do Ténis 18 Novembro 2011

04 � SEXT18 DEFimdeépoca

RAFAELNADALCONTOUCOMKIKOSILVAPARAPREPARARASSALTOÀSCIMEIRASDEFINALDEANO

MIGUEL SEABRA

Desde 2004 que Rafael Nadal não ga-nhava tão poucos títulos no circuitoprofissional – este ano somou apenastrês, mas pode despedir-se de umatemporada complicada com êxitos noMasters (ATP World Tour Finals) e naTaça Davis que lhe permitirão entrarem 2012 com ânimo para recuperar ocetro mundial. E escolheu FredericoSilva para afinar o seu ténis ofensivo emelhor preparar a cimeira londrinaque começa neste próximo domingo.

A oportunidade surgiu através doagente espanhol do jovem português

no seio da IMG, a empresa que tam-bém gere a carreira de Rafael Nadal.Inicialmente até estava previsto servirde sparring-partner a David Ferrer emValência, mas a solução alternativa foibem melhor para o currículo...

Ataque.Os treinos, realizados empiso rápido num pavilhão de Mana-cor durante cerca de dez dias, centra-ram-se logicamente em Rafael Nadale deixam perceber o aperfeiçoamentode soluções ofensivas por parte docampeoníssimo maiorquino. “As ses-sões não eram à base de movimenta-ção da parte dele”, revelou Kiko Sil-va; “o que ele queria era sentir mais abola, bater mais chapado e profundo,sobretudo com a sua pancada de di-reita, treinar a esquerda paralela, pra-ticar muito à rede e insistir nas com-binações serviço-vólei. Não jogámossets, mas fizemos vários tie-breaks nosquais era sempre ele a servir e a ten-tar encadeamentos serviço-vólei tan-to no primeiro como no segundo ser-viço.” Os treinos foram muito seme-lhantes e matinais, sempre das 10 às

13h30. “Nos primeiros dias foi mui-to difícil adaptar-me ao peso e ao efei-to de bola dele na direita, mesmo queele estivesse a treinar trajetórias maisplanas”, admitiu o jovem das Caldasda Rainha. “Mesmo estando ele maisparado, o ritmo e a intensidade queimprime são impressionantes. E elenos treinos joga ainda mais forte eprofundo do que nos encontros.”

As diretrizes de treino mostram anecessidade de Rafael Nadal prepararo Masters (que nunca ganhou) e so-bretudo encontrar as tais prometidassoluções para contrariar a consistên-cia e maior profundidade de jogo deNovak Djokovic, com quem perdeu

este ano em seis finais (duas do GrandSlam e quatro Masters 1000); o espa-nhol, que até este ano apresentava amelhor percentagem de sucesso em fi-nais entre os maiores campeões na his-tória da modalidade, não estava habi-tuado a ser consecutivamente derro-tado pelo mesmo adversário. De qual-quer modo, se a participação no ATP

World Tour Finals não correr da me-lhor maneira poderá sempre ganharconfiança através da Taça Davis: apósser titular surpresa e ganhar a final de2004 em Sevilha, venceu o seu primei-ro título do Grand Slam no ano se-guinte; depois de esconjurar um peno-so fim de 2009 (só derrotas em doissets no Masters) com novo êxito numafinal da Taça Davis, rubricou no anoseguinte a melhor época de sempre!

Programa.Se os compromissos deRafael Nadal são ao mais alto nível, osde Frederico Silva são à medida dassuas ambições atuais. Depois da con-vivência com Nadal em Maiorca, fez

a pré-época nas Caldas da Rainha coma sua equipa técnica e vai jogar naspróximas semanas o Campeonato Na-cional por Equipas e o CampeonatoNacional Absoluto. Depois, em vez deir competir no famoso Orange Bowl,opta pela participação em dois tor-neios profissionais (dois Futures naTurquia) para seguidamente regressaraos Sub-18 num torneio do Grupo Ano México e um do Grupo 1 na Cos-ta Rica. Em janeiro vai para os antípo-das competir nos juniores do Open daAustrália; aos 16 anos, é atualmente44.º na hierarquia mundial de Sub-18e só tem quatro jogadores do seu ano(1995) à frente no ranking... �

TreinosemManacorcomaprendizluso

deixamanteverumestilomaisofensivo

UMASEMANAINESQUECÍVELTAMBÉMPARAOSTREINADORESPEDROFELNERETIAGOOLÍMPIO

� Frederico Silva fez-se acompanhardo seu treinador Pedro Felner na es-tadia em Manacor – tendo-se-lhes jun-tado depois Tiago Olímpio, que tam-bém integra a estrutura técnica e cos-tuma viajar com o esquerdino das Cal-das quando o seu mentor não pode.E todos foram unânimes relativamen-te ao caráter de Rafael Nadal. “Sem-pre ouvi dizer que era simples e sim-pático, mas não estava à espera quefosse tanto”, confessou Kiko – quenão teve coragem de lhe confessar queo seu jogador preferido é... Roger Fe-derer. “Ele nunca teve problemas emtirar fotografias connosco ou comquem aparecesse a pedir fotografias eautógrafos; quando está em Maiorcasente-se à-vontade e sempre disponí-vel, mas as pessoas também respeitam

a sua privacidade.” Para Frederico foiimportante ter observado de perto adisciplina, concentração e intensida-de que o craque espanhol coloca emcada sessão de treino, qualidades queestão na base do seu sucesso e que,

melhor desenvolvidas pelo jovemluso, lhe permitirão uma passagemideal dos juniores para os profissio-nais. E revela um segredo: “Nos trei-nos o Rafa não tem nenhum dos ti-ques que mostra em competição!” �

MaioridadeemMaiorca� O diário que PedroFelner escreveu duran-te a estadia em Mana-cor contém uma histó-ria ainda mais interes-sante do que possa pa-recer. “Aos 13 anos,estava o Rafa a jogarnum torneio e partiu araqueta. Não metiauma bola dentro docampo e fazia duplasfaltas seguidas. Perdiapor 6/1. O tio Toni estava longe etambém não se apercebeu. Até aomomento em alguém lhe perguntouse o Rafa não tinha outra raquete,porque continuava a jogar com umacompletamente partida. Toni láo avi-sou, ele trocou de raqueta e ganhou

o encontro. No fim, To-ni perguntou-lhe porque razão não trocou deraqueta.Aresposta:por-que não me apercebi denada e porque estou tãohabituado a ter sempre aculpa de tudo que estavaconvencido que a culpadas bolas irem todas foraera minha!” A frase “es-tou tão habituado a ter aculpa de tudo” confirmao que se percebe nas en-

trelinhas da recente biografia do jo-gador:queToni sempreexerceu/exer-ce uma espécie de bullying sobre omiúdo e que talvez Rafa tenha che-gado onde chegou… apesar de e nãopor causa do tio. �

Treinadoroutirano?

GRÃO-MESTRESDOMASTERS5 – RogerFederer(2003, 2004, 2006, 2007, 2010)5 – Pete Sampras (1991, 1994, 1996, 1997, 1999)5 – Ivan Lendl (1981, 1982, 1985, 1986, 1987)4 – Ilie Nastase (1971, 1972, 1973, 1975)3 – Boris Becker(1988, 1992, 1995)3 – John McEnroe (1978, 1983, 1984)

CRAQUE.Rafa entre

técnicoe pupilo

TALISMÃ? Nadal tem doisimportantes compromissos

neste final de ano

BIOGRAFIADERAFATEMREVELAÇÕESSURPREENDENTES

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Page 5: Jornal do Ténis 18 Novembro 2011

� 05TA-FEIRANOVEMBRO DE 2011 Fimdeépoca

OITO POR UMA COROA EM SOLO BRITÂNICO

GRUPOANOVAK DJOKOVIC (1)Sérvia, 24 anos; 1,88 m, 80 kgDestro; esquerda a uma mão28 títulos singulares (10 em 2011)Autorde umadas melhores épocas de to-dos os tempos, perdeu fulgordevido aproblemas físicos. Restasaberse as le-sões no ombro e costas o vão condicionar,mas estarábem mais motivado para jogaro Masters do que Basileiaou Paris-Bercy.Ganhou acompetição em 2008; em con-dições normais, o elevado nível médio doseu jogo e sobretudo o poderio reveladonas combinações de fundo do campo e aqualidade darespostaao serviço dão-lhecomo objetivo mínimo as meias-finais.

ANDY MURRAY (2)Escócia, 24 anos; 1,90 m, 84 kgDestro, esquerda a duas mãos21 títulos de singulares (5 em 2011)Perdeu umamonumental meia-final naedi-ção transatacom Nadal e quererá fazermelhoreste ano perante o seu público.Sente-se que o escocês estácadavezmais perto de um dos principais títulos – eganharpelaprimeiravez o Masters seriaolenitivo ideal parase estrearno palmarésdos Grand Slams. Cadavez mais forte fisi-camente e brilhante napassagem dadefe-saparao ataque, deviaaproveitarmelhoras suas armas ofensivas paraumatoadamais atacante. Adireitaestámuito melhor.

DAVID FERRER (5)Espanha, 29 anos; 1,75 m, 73 kgDestro; esquerda a duas mãos11 títulos de singulares (2 em 2011)É o jogadormais baixo do elenco e talvezo mais subestimado, mas asua tenacida-de é enorme e o seu jogo algo unidimen-sional até é bem melhordo que parece – acomeçarporumaexcelente respostaaoserviço que muito jeito lhe daráno camporápido montado naArenaO2. Convémnão esquecerque asua intensidade com-petitivae cadênciade jogo já lhe permiti-ram atingirumafinal do Masters, em 2007,só que teráumamissão muito difícil diantedos seus colegas de grupo.

TOMAS BERDYCH (7)R. Checa, 26 anos; 1,96 m, 91 kgDestro; esquerda a duas mãos6 títulos de singulares (1 em 2011)O mais alto dos oito fez umaépocabemmais consistente do que brilhante; asuanovanamoradamanequim parece estarainspirá-lo paraumaboaponta final, tendoquebrado em Pequim um jejum de doisanos e meio sem títulos e derrotado Mur-ray acaminho das meias-finais de Paris-Bercy. Em 2010 ganhou um encontro nafase de grupos (diante de Roddick); esteano, a intenção é levaro seu ténis possan-te e profundo até às meias-finais – masdependerámuito da formade Djokovic.

GRUPOBRAFAEL NADAL (2)Espanha, 25 anos; 1,85 m, 85 kgEsquerdino; esquerda a duas mãos46 títulos de singulares (3 em 2011)Depois de umaépocaem que ganhoutrês de quatro títulos do Grand Slam, esteano teve de contentar-se com RolandGarros e mais dois troféus – o problemaresidiu nas seis (!) finais perdidas com asuabestanegraDjokovic e namais recen-te com Murray. De todos os enormes cam-peões damodalidade é o único que nuncaganhou o Masters, que é também o únicotítulo principal que não constado seucompleto palmarés. Foi finalistaem 2010,mas não terá tarefa facilitadanaArenaO2.

ROGER FEDERER (4)Suíça, 30 anos; 1,85 m, 84 kgDestro; esquerda a uma mão69 títulos de singulares (3 em 2011)Não ganhou um título do Grand Slam pelaprimeiravez desde 2002, mas não andaassim tão longe – como ficou provado nosmatch-points dameia-final do US Opendiante de Djokovic. Atualmente estásobre-tudo centrado nos principais torneios e oMasters é um deles, podendo ultrapassareste ano o recorde de cinco títulos parti-lhado com Sampras e Lendl. Descansouapós o US Open e regressou com títulosem Basileiae Paris-Bercy, em condiçõesnão muito distintas das de Londres.

JO-WILFRIED TSONGA (6)França, 28 anos; 1,88 m, 91 kgDestro; esquerda a duas mãos7 títulos de singulares (2 em 2011)Transcende-se quando jogaem pisos rápi-dos e recintos cobertos, estando arubricarum bom final de época– e começaoMasters precisamente diante de Federer,que o derrotou narecente final de Paris-Bercy. É um jogadorcarismático dotadonum enorme poderde fogo assente noserviço e nadireita, gostando de frequen-tes incursões até à rede. Dependendo dadesconhecida formade Nadal, prometesercom Federerum sério candidato apassaràs meias-finais no seu grupo.

MARDY FISH (8)EUA, 29 anos; 1,88 m, 82 kgDestro; esquerda a duas mãos6 títulos de singulares (1 em 2011)É o único estreante absoluto naediçãodeste ano do torneio dos mestres, tendoconseguido aqualificação graças aum ex-celente verão saldado com o título emAtlantae bons resultados nos Masters1.000 do Canadáe Cincinnati. Vai defen-derahonraamericanacom o seu excelen-te serviço, boaesquerdae eficaz jogo derede mas porvezes adireitaé precária.Tem tido problemas napernae desistiu emParis-Bercy, mas parapreservaras suashipóteses de um brilharete em Londres.

SEGUNDAFINALDATAÇADAVISASOMENTE200KMDAFRONTEIRAPORTUGUESA

ValeapenairatéSevilha�Na secular história da Taça Davis,iniciada em 1900, é a segunda vez quea maior competição porequipas do té-nis mundial se decide ao virar da fron-teira portuguesa – em ambos os casosna capital da Andaluzia, depois da vi-tória da Espanha diante dos EstadosUnidos em 2004. Entre os dias 2 e 4de Dezembro valerá mesmo a pena fa-zer a deslocação ao Estádio Olímpicoda Cartuja porque é uma rara oportu-nidade de ver uma final da Taça Davis(ambiente completamente distinto deumtorneionormal)protagonizadapor

tão excelentes tenistas: Rafael Nadal,David Ferrer, Fernando Verdasco e Fe-liciano Lopez pela Espanha; DavidNalbandian, Juan Martin del Potro,Juan Ignacio Chela e EduardoSchwank pela Argentina (os homensdas Pampas incluem três campeões doEstoril Open!). Os preços dos lotes debilhetes vão dos 180 aos 390 euros(mais informação em ticketmaster.es).Arivalidadeentreosdoispaíses éenor-me e tem-se repercutido no circuitoprofissional masculino sobretudo aolongo da última década. E se a Espa-

nha reúne favoritismo à conquista deuma quinta “Saladeira” pela qualidadedos seus representantes (para mais,enormes especialistas em terra batidacomo Nadal e Ferrer) e pelo facto deatuar em casa, a Argentina está moti-vada para quebrar a malapata: perdeutodasas finaisque jogou, em1981(por3-1 nos EUA), em 2006 (por 3-2 naRússia) e em 2009 (em casa, por 3-1face à Espanha). Del Potro e Nalban-dian até deixaram de jogar torneios re-gulares no circuito para melhor se pre-pararem para Sevilha. �PALCO Disposição do campo no Estádio Olímpico para a final de 2004

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Page 6: Jornal do Ténis 18 Novembro 2011

SEXTA-FEIRA18 DE NOVEMBRO DE 201106 �

� O Algarve pode ser um desti-no eminentemente turístico, masos participantes estrangeiros noVilmouraténis não facilitaram navertente competitiva e acabarampor juntar o útilo ao agradável –gozaram as benesses algarvias eaproveitaram os pontos em dis-puta para o ranking mundial deveteranos da Federação Interna-cional de Ténis. Entre os 17 paí-ses de três continentes presentes,o contingente espanhol foi natu-ralmente o mais numeroso (36

elementos) após o português (47)e revelou o habitual nível elevadocom a colocação de dez represen-tantes nas finais para um saldo deseis troféus. Mas também houvesurpresas oriundas de outras pa-ragens e raramente se viu um pal-marés tão eclético; seis países che-garam aos títulos, com uma men-ção especial para um campeãoVIP: o britânico de origem india-na Rajiv Batra, dono da marcaFila – que se tornou famosa porequipar o mítico Bjorn Borg. �

REPRESENTANTESDE17PAÍSESPRESENTESNOALGARVE

Turismocompetitivo

ESPANHA. Fernando Granero: classe

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MédisCopa Ibérica

VILAMOURARESULTADOSDASFINAISMASCULINOS:MAIORES DE 40 ANOSOliverEggers(Ale) v. André Mota(Por) 7-5 7-5MAIORES DE 40 ANOSFernando Granero Almameda(Espanha)v. Nuno Delfino (Portugal) 6-4 6-4MAIORES DE 45 ANOSEric Lingg (Bél)v. José LuísVilluendas-Ortiz(Esp) desist. por lesãoMAIORES DE 50 ANOSRajivBatra(GB)v. Rob Hill (EUA) 6-2 7-6 (5)MAIORES DE 55 ANOSJuan Francisco Arcones-Pastor(Esp)v. Benjamin Velasco-Garcia(Esp) 6-1 6-0MAIORES DE 60 ANOSBuenaventuraVelazquez(Esp)v. FrankVan Lerven (Hol) 5-7 6-3 [10/6]MAIORES DE 65 ANOSFrancisco Llodra-Lopez(Esp)v. Francisco Maraver(Esp) 7-6 (4) 7-5MAIORES DE 70 ANOSAntónio Trindade (Por)-Roland Sanwald (Ale) 6-0 6-2FEMININOSMAIORES DE 35 ANOS(round robin) 1.ªTanjaSuennen (Lux),2.ªMartaCoelho (Por)MAIORES DE 40 ANOSLetíciaAlmirall-Garbayo (Esp)v. Rosário Bareade Lara(Esp) 6-0 6-1MAIORES DE 50 ANOSCarmen Lang-Verdugo (Esp)v. SusannaCrosara(Itá) 6-2 6-2MAIORES DE 60 ANOSCarminaAzevedo (Por)v. BirgitBocken-Jacob (Bél) 6-0, 6-7 (0) [10/2]

ELENCODOMASTERSOs quatro melhores tenistas do anoem cadaescalãoeque tenham cum-pridoosparâmetrosqualificativosvãoprotagonizar o Masters Médis CopaIbérica em Dezembro. Eis o lote departicipantes confirmados:HOMENS35 ANOS: 1. Tiago Vasquez, 115pontos; 2. André Mota, 105; 3.Tiago Dores, 80; 4. Pedro MarinhoPinto de Azevedo, 5540 ANOS: 1. Fernando Granero Alameda, 120; 2.VascoGraça, 105; 3. JoséPedroMartins, 55; 4. Nu-no Delfino, 4545 ANOS: 1. José Luis Villuendas-Ortiz, 125; 2. Emmanuel Egbeama,55; 3. AndrewSharp, 55; 4. Jorge Félix, 4050 ANOS: 1. Ramon Canosa, 95; 2. José AlbertoPereira, 70; 3. Robby Hill, 65; 4. RajivBatra, 6055 ANOS: 1. Juan Arcones-Pastor,180; 2. Jorge Haenelt, 100; 3.Carlos Velasco-Calvo, 55; 4.Rogério Matias, 4060 ANOS: 1. Buenaventura Velásquez, 165; 2. Jo-séLuisTomas, 60; 3. AntónioArnau-Sans, 55; 4. Vi-cente Pavon, 5565 ANOS: 1. Nuno Allegro, 100;2. Paul Abrahamse, 90; 3. MárioVideira, 75; 4. João Lagos, 5570 ANOS: 1.AntónioTrindade, 140;2.FélixCande-la, 120; 3. Roland Sanwald, 80; 4. Manfred Hagl, 70SENHORAS35 ANOS: 1. Paula Falcão, 95;2. Iwona Domanska, 70; 3. MartaCoelho, 65; 4. Tanja Suennen, 6040 ANOS: 1. LeticiaAlmirall Garbayo, 180; 2. Cris-tina Almirall Garbayo, 125; 3. Rosario Barea de La-ra, 80; 4. Belen Linares Corral, 7050 ANOS: 1. Marilia Madeira Pinto,90; 2. Isabel Cunha D’Eça, 80;3. Anabela Carlos, 40; 4. Maria José Lima, 3560 ANOS: 1. Brigitte Bocken Jacob, 90; 2. Carmi-na Azevedo, 80; 3. Maria T. Morillo, 70; 4. CarmenA. Leal, 55

PORTUGUESESSOMAM “APENAS”DOISTÍTULOSNOALGARVEMASDOMINAMLISTASPARAMASTERS� Ao contrário do que sucedeu em2010, a chuva não veio atrapalhar atradicionalmente ensolarada etapa al-garvia da Médis Copa Ibérica – e foicom uma meteorologia gloriosa queperto de duas centenas de jogadoresencheram os campos do Vilamoura-ténis para não só discutir os vários tí-tulos em compita na última etapa re-gular do circuito em 2011 mas tam-

bém garantir a presença entre a eliteque em Dezembro irá jogaro MastersMédis Copa Ibérica no CIF.

Na tradicional terceira e última eta-pa da fase regular, Portugal conquis-tou menos títulos do que é habitual –somente dois, em virtude da grandecompetitividade verificada. Mas con-seguiu confirmar 21 representantesno Masters Médis Copa Ibérica, àfrente dos 16 elementos de Espanha.

Histórico. Os laureados lusos sur-

giram nas faixas etárias mais adian-tadas, com o “eterno” António Trin-dade a reforçar o estatuto de joga-dor mais titulado na história dacompetição ao confirmar a suamaior apetência pelos pisos rápidoscom um novo título nos 70 anos ho-mens (ver imagem na capa), en-quanto Carmina Azevedo se impu-nha nos 60 anos senhoras). Tam-bém houve presença portuguesa nasfinais dos escalões mais “jovens”,embora sem o sucesso esperado.

Nos 35 anos, André Mota não su-cedeu ao seu irmão Bernardo Motano palmarés da prova e sucumbiu

diante do excelente alemão OliverEggers numa renhida final; ao che-gar às meias-finais na sequência deum épico duelo, Tiago Dores – dosGato Fedorento – conseguiu à justaos pontos para aceder ao Masters.Nos 40 anos, o algarvio Nuno Del-fino (campeão nacional do escalão)voltou a perder diante do seu carras-co espanhol de 2010, o imbatívelFernando Granero Alameda. E Mar-ta Coelho ficou em segundo lugarnos 35 anos femininos.

João Lagos, Nuno Allegro e VascoGraça são outros nomes grados do té-nis nacional qualificados para o CIF;

OscamposcobertosdoCIFalbergamo

Mastersentreosdias9e10deDezembro

SEM TROFÉU. Em destaque no contingente nacional mas sem lograr o título no escalão de 35 anos: o humorista Tiago Dores e André Mota

DolugaraosolaoindoordoCIF

A novidade dospequenos mestres

Pro-Am reuniráfiguras famosas

Umadas novidades do Mas-ters Médis Copa Ibéricacon-sistirána realização paralelade um pequeno torneio comos quatro melhores tenistasnacionais de Sub-12 – pro-vando que no ténis se com-pete bem dos 7 aos 77 anos.O prémio seráaliciante paraamiudagem: um iPad!

Outro dosfocosde interesseno CIFseráarealização deum Pro-Am com apresençadedestacados jogadoresdoténisnacional ede figurasdavidasocial, artística, políticaeempresarial. Osnomesaindaestão no segredo dosdeu-ses; em 2010, brilharam Fre-derico Gil eTiago Dores.

a principal baixa portuguesa será Luí-sa Gouveia –que, com um único tor-neio jogado em 2011, não cumpriuos requisitos de qualificação. �

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