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LuísafoilançaemEspanhaperanteodomíniolocal

Decorre esta semanano Clube de Ténis doPorto o CampeonatoNacional de Infantis –depois de no passa-do fim-de-semanaterem ficado defini-dos, no VilamouraTennis Academy, osnovos campeões na-cionais de singularesno escalão de Inicia-dos: Tiago Cação,das Caldas da Rai-nha, e Sofia Suahele,de Lisboa

CampeonatosNacionaisarrancaramcomSub-12

O domínio desportivo espanhol no arranquedoverão também severificou naetapadeMadriddaMédisCopaIbérica, com amaiorpartedostroféusaserconquistadapornuestrosherma-nos. LuísaGouveiaarrecadou o único título desingularesparaascoresnacionais.

PRÓXIMAEDIÇÃO

6deAgosto

PortugalcilindraChiprenaTaçaDavis

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PortugalcilindraChiprenaTaçaDavis

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02 Sexta-feira, 16de julhode2010

TÉNISNATV

Tersentidodeseleção

Match-point JOÃO LAGOS

Memorável. John Isner eNicolas Mahut continuam adar que falar: acabaram deganhar o prestigiado Prémioda Melhor Prestação Recor-dista 2009/2010 atribuídopela cadeia pan-americanade desporto ESPN, ultrapas-sando vários outros feitos denomeada – incluindo o esta-belecimento de um novo re-corde de títulos do GrandSlam por parte de Roger Fe-

derer no verão passado. Defacto, há algum tempo quese pensava que 15 troféusdo Grand Slam seriam umameta exequível para o suíço,mas um parcial 70-68 noquinto set nem por isso! Oamericano e o francês desa-fiaram as leis da gravidadedesportiva mantendo emsuspenso durante mais de11 horas um titânico dueloque não acabou porque con-

tinuará para sempre nosanais da modalidade e gran-jearam mais fama num en-contro referente à primeiraronda de Wimbledon doque mono-campeões doGrand Slam como AlbertCosta ou Thomas Johans-son. Mahut bem pode dizer“Continuo a sonhar com oencontro, e às vezes sonhoque o ganhei”, mas a verda-de é que ganharam ambos!

LIVREARBÍTRIO

MIGUELSEABRA

Director: João Lagos. Director adjunto: Rui Oliveira. Editores: Miguel Seabra (JT) e Norberto Santos (Record). Redacção: Manuel Perez, Pedro Carvalho e Carlos Figueiredo.Fotografia: Fernando Correia (editor JT), José Lorvão (editor Record) e Gianni Ciaccia. Departamento Gráfico Record: Eduardo de Sousa (director de arte), João Henrique,José Fonseca e Pedro Almeida (coordenadores gráficos), Cristiano Aguilar (editor Infografia) e Nuno Ferreira (coordenador digitalização).Redacção e Publicidade: Rua da Barruncheira, 6, 2790-034 Carnaxide Telefone: +351 21 303 49 00. Fax: +351 21 303 49 30. E-mail: jornaldotenis@lagossports.com

OJamor e o seu afamado Centrali-to foram palco, no último fim-de-semana, de mais uma jornada vi-toriosa da Seleção portuguesa.

Dir-se-á, em abono da verdade, que os ci-priotas se apresentaram desfalcados dosseus dois principais representantes – no-meadamente Marcos Bagdathis que, sópor si, poderia ter feito pesar a balançapara o outro lado como o fez em 2009.Preferimos contudo olhar numa outraperspetiva, tal como na situação do copomeio vazio ou meio cheio: se Bagdathis& Cª se tivessem apresentado em toda asua força, possivelmente favoritos, te-riam seguramente deparado com umPortugal muito coeso e forte, bem capazde os fazer partir de mãos vazias!

Foi de facto esse o espírito que sen-timos em torno desta eliminatória. Umespírito de coesão, de união em prolde uma causa nacional, refletido emvários vetores organizativos e nos maispequenos detalhes… enfim, um “espí-rito de Taça Davis”.

Virtude antes de mais deste elenco fe-

derativo e do élan pessoal do seu presi-dente José Maria Calheiros, que de fac-to vive de forma muito ativa e sentida olado da competição, o que se transmitee reflete em múltiplos vetores, como nachamada pelo selecionador nacional Pe-dro Cordeiro ao seio da equipa técnicade dois colaboradores da sua confiança(Israel Monteiro e Luís Miguel Nasci-mento) ou no Pro-Am que envolveu an-tigos jogadores de Taça Davis (Vilela, Jo-sé Cordeiro, Miguel Soares, Manecas, Jo-sé Maria Santiago, Alfredo Vaz Pinto,que esteve de baixa, e eu próprio, entreoutros), na amostra da história da TaçaDavis cuidadosamente preparada pelojornalista Norberto Santos e que esteveà disposição do público ao longo da eli-minatória no espaço do IDP, no empe-nhamento de parceiros institucionaiscomo a Câmara Municipal de Oeiras e oIDP na dignificação da organização, atéao cuidado colocado em toda a logísticado evento para se fazer bem com os par-cos recursos disponíveis, no qual tive-mos o grato prazer de poder colaborar.

E a verdade é que todo este cuidadoe empenho em redor da nossa Seleçãose “sentiu” no ar e se reflete em últimaanálise na performance desportiva daequipa, objetivo último de todo este es-forço, com os jogadores a sentirem talempatia e a responderem, mesmo queinconscientemente, com um “sentido deseleção” que empresta à equipa um va-lor adicional. Faltou só mais público,essencial para se criar o tal ambienteúnico de Taça Davis, que aliás tivemosoportunidade de viver de forma muitoespecial na recente final do EstorilOpen em que Frederico Gil fez desper-tar a alma portuguesa, o que num for-mato competitivo inter-seleções comoé o caso da “Davis” se pode tornar ain-da mais intenso e fremente.

Por isso, repetimos: o Chipre comBagdathis teria encontrado dificulda-des nada fáceis de superar – e a Bós-nia-Herzegovina que se cuide na eli-minatória que discute o acesso aoGrupo I e que se disputará novamen-te no Jamor, em Setembro. �

EUROSPORT31/07 13.00h-14.00h WTA Tour Stanford – Quartos-de-final

21.30h-23.00h WTA Tour Stanford – Meias-finais1/08 22.30h-0.15h WTA Tour Stanford – Final

16/07 09.30h-10.00h ATP World Tour Uncovered10.00h-14.00h ATP World Tour 250 Bastad

20/07 15.30h-17.20h ATP World Tour 500 Hamburgo22/07 11.30h-14.00h ATP World Tour 500 Hamburgo26/07 00.10 ATP World Tour 500 Hamburgo2/08 23.10h ATP World Tour 250 Los Angeles – Final

16/07 14.00h-16.00h ATP World Tour 250 Bastad17/07 12.50h-13.20h ATP World Tour Uncovered

21.00h-22.50h ATP World Tour 250 Bastad22.50h-00.45h ATP World Tour 250 Bastad

18/08 14.10h-16.10h ATP World Tour 250 Bastad – Final20/07 15.30h-17.20h ATP World Tour 250 Bastad – Final21/07 23.30h-24.00h ATP World Tour Uncovered22/07 11.30h-14.00h ATP World Tour 500 Hamburgo

14.00h-17.30h ATP World Tour 500 Hamburgo23/07 11.30h-16.00h ATP World Tour 500 Hamburgo

18.30h-20.00h ATP World Tour 500 Hamburgo20.00h-20.30h ATP World Tour Uncovered

24/07 13.15h-16.40h ATP World Tour 500 Hamburgo25/07 13.00h-15.30h ATP World Tour 500 Hamburgo – Final04/08 23.20h-02.00h ATP World Tour 500 Washington05/08 13.00h-13.30h ATP World Tour Uncovered

20.30h-21.00h ATP World Tour Uncovered21.00h-24.00h ATP World Tour 500 Washington

06/08 21.00h-22.30h ATP World Tour 500 Washington24.00h-01.30h ATP World Tour 500 Washington02.00h ATP World Tour 500 Washington

07/08 24.00h ATP World Tour 500 Washington08/08 20.00h-21.30h APT World Tour 500 Washington – Final

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ANTENA. Bastad esta semana, Stanford em breve

Nota: a programação é fornecida pelos respectivos canais, pelo que quaisquer alte-rações de última hora são da inteira responsabilidade dos emissores.

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BRIEFING. Alfredo Laranjinha com os intervenientes antes do Pro-Am que homenageou ex-jogadores da Taça Davis

03Sexta-feira, 16de julhode2010 MédisCopa Ibérica

PALMARÉSDESINGULARESMASCULINOSMAIORES DE 40 ANOSJuan Carlos Ferri-Zuil (Esp) v. Giovanni Medori (Ita), 6-3, 6-7, 10/4MAIORES DE 45 ANOSJose Luis Villuendas-Ortíz (Esp) v. Miguel Angel Rascon Lope (Esp), 6-2, 6-3MAIORES DE 55 ANOSJuan Arcones-Pastor (Esp) v. Bernardino Hernandez-Orosco (Esp), 6-1, 6-0MAIORES DE 60 ANOSBuenaventura Velazquez (Esp) v. Frank van Lerven (Hol), 6-2, 6-7, 10/6MAIORES DE 65 ANOSJuan Ruíz Pérez (Esp) v. Rogélio Losada (Esp), 6-2, 6-3MAIORES DE 70 ANOSFélix Candela (Esp) v. António Trindade (Por), 6-2, 7-5FEMININOSMAIORES DE 40 ANOSLuísa Gouveia (Por) v. Cristina Almirall Garbayo (Esp), 6-2, 6-4MAIORES DE 50 ANOSCarmen Lang-Verdugo (Esp) v. Carlo Love (Can), 6-2, 6-1MAIORES 60 ANOS (ROUND ROBIN)1.ª Vicky Mikolaj Czak (Bél); 2.ª Brigitte Bocken-Jacob (Bél)

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António Figueiredo e Vasco Graça

� Inaugurado no final de 2009, oClub Ciudad de la Raqueta é um bomexemplo de como se pode fazer che-gar o ténis à população, sem que estagaste muito dinheiro. Antesde conceder o direito de su-perfície por um período de75 anos, o município deMadrid exigiu que esse es-paço desportivo – com 19courtsde ténis (nove indoor)e 22 de padel (o maior clu-be europeu da modalidade), paraalém de ginásio, piscina e zona infan-til – fosse aberto ao público. Algo quemereceu de imediato a concordânciadosproprietários, entreosquais se en-contraEmílioSánchez,umadasmaio-res referências do ténis espanhol, an-tigo top-10 em singulares e pares, ex-campeãodoEstorilOpen(1990)eex-

capitão da Taça Davis. Emilio fezquestão de receber a numerosa comi-tiva da Médis Copa Ibérica no primei-ro dos três dias do certame, enquantoo jantaroficialdo torneio ficoumarca-do pela presença do presidente da Fe-deração de Ténis de Madrid, MiguelDíazRomán, epelo inexcedíveldirec-tor-geral do clube, Inigo Jofre. �

Umclubepúblicodeluxo

Emílio Sánchez; Miguel DíazRomán discursa no jantar

MANUEL PEREZ

�Após uma série de anos interessa-da em disputar unicamente em soloportuguês as etapas da Médis CopaIbérica, Luísa Gouveia quebrou comessa tradição. E não podia ter sidomais bem sucedida. Em Madrid, Ni-ni foi a única representante portu-guesa a intrometer-se num nuncavisto domínio espanhol.

A cumprir a 30ª edição, este cam-peonato internacional de veteranos,pontuável para o rankingmundial, le-vou a segunda etapa de 2010 para asmodernas instalações da Ciudad dela Raqueta. Para além de um forte

contingente, os espanhóis só deixa-ram fugir três de 15 títulos possíveis:o tal de Luísa Gouveia, no escalão demaiores de 40 anos; e os de paresatravés de Vasco Graça/António Fi-gueiredo (maiores 35 anos) e LuísHeeren/Luís Filipe Silva (55 anos).

Vingança.Para além do primeiro su-cesso na Médis Copa Ibérica além-fronteiras, Luísa Gouveia pôs cobroà hegemonia das irmãs Letícia e Cris-tina Almirall Garbayo. E se, na final,a engenheira química portuguesa ga-nhou a Cristina em dois sets, nasmeias-finais obteve um empolgantetriunfo sobre Letícia, num encontroapenas decidido no match-tiebreakdaterceira partida. Letícia é a atual vice-

campeã espanhola e 20ª do rankingmundial de maiores de 40 anos e viuinterrompida uma série de três títu-los consecutivos na Médis Copa Ibé-rica. No ano passado, ganhou as duasúnicas etapas que disputou no Esto-ril e em Madrid; este ano, também noEstoril, foi campeã, após vencer Luí-sa Gouveia, na respetiva final.

Com este título em Madrid, LuísaGouveia consolidou o 11.º lugar noranking mundial de maiores de 45anos, numa temporada em que foi se-mifinalista em singulares e vice-cam-peã de pares num campeonato daEuropa que foi disputado em Baden-Baden (Alemanha) e de onde a por-tuguesa trouxe, em 2004, o título demaiores de 40 anos, naquela quecontinua a ser a maior conquista in-ternacional do ténis português.

Rivalidade.Nas nove finais indivi-duais masculinas, António Trinda-de foi o único representante luso aatingir o derradeiro encontro. Pertode completar 77 anos, o atual 75.ºdo ranking mundial de maiores de75 anos perdeu a final dos “70”diante de um adversário seis anosmais novo, o espanhol Félix Can-della, um sério “rival” a quem Trin-dade tinha ganho, no ano passado,nas finais de Madrid e Vilamoura.

Grande expectativa rodeava a par-ticipação de Nuno Allegro no quadrodos jogadores acima dos 65 anos, de-pois de nos Campeonatos Internacio-naisdeEspanha, emBarcelona, terga-nho ao número um espanhol. O trei-nadorportuense não foi, contudo, ca-paz de dar a melhor sequência a essetriunfo, e, tal como na Catalunha, vol-tou a ficar pelas meias-finais. �

DOMÍNIOESPANHOLJAMAISVISTOCONTRARIADOPELACAMPEÃPORTUGUESA

A“fúria”espanholasódeixouescapartrês

dos15títulosemcompitanacapital

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Luísaresistiu

IBERISMO. O aguerridoJuan Carlos Ferri-Zuil

personificou o domínioespanhol; Luísa Gouveia

salvou a honra portuguesacom muita galhardia

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04 Sexta-feiTaçaDavisPortugal-Chipre

MIGUEL SEABRA

�Emtrêsdiasdeautêntica fornalhanoJamor,Portugalderreteua ténueoposi-ção de uma seleção do Chipre tripla-mente debilitada e rubricou a mais au-toritáriavitóriadoseuhistorial compe-titivo na Taça Davis – que remonta aMaiode1925.Foiumtriunfoautoritá-rio e mais do que anunciado após oanúncio de que Marcos Baghdatis iriaoptarporgerir a calendarização da suacarreira profissional no ATP WorldTouremdetrimentodaviagematéLis-boaemrepresentaçãodoseupaís; a in-capacidade de o número dois PhotosKallias também integrar a equipa porlesão e a entorse contraída por Phi-lippos Tsangaridis só ajudaram a equi-pa portuguesa a forjar números aindamais robustos.

É claro que as hierarquias pré-esta-belecidas têm sempre de ser confirma-das e a equipa portuguesa fê-lo, como capitão Pedro Cordeiro a repetir noseu discurso circunstancial que o fa-voritismo poderia induzir faltas de

concentração nefastas. Mas o nívelmédio da Seleção lusa é presentemen-te tão sólido que a vitória por 5-0 nun-ca esteve em causa… mesmo com fa-lhas de concentração – que as houve,mas perfeitamente compreensíveisface a adversários sem ranking.

Geração.Eageraçãoatualdoténispor-tuguês continua a acumular vitórias eregistos coletivos que a aproximam dageração dos chamados “Quatro Mos-queteiros” – João Cunha e Silva, Nuno

Marques, Bernardo Mota, EmanuelCouto – que a precedeu. Entretanto,FredericoGil igualouohistóricoAlfre-doVazPintono totaldeencontros rea-lizados (mascomumsaldomelhor)naTaçaDavis eLeonardoTavarespassou

à frente de José Vilela no encontro depares presenciado pelo ex-capitão.

A próxima eliminatória tambémserá para ganhar, uma vez que Portu-gal volta a beneficiar do facto de atuarperante o seu público e a Bósnia-Her-zegovina apresenta um coletivo doqual não consta atualmente qualquerelemento dentro do top 350 doranking ATP. Aí a responsabilidadeserá maior, uma vez que está em jogoa subida ao Grupo 1 da Zona-Euro-peia da maior competição por equipasdo ténis mundial – que, afinal de con-tas, é a divisão que se adequa ao valorintrínseco da Seleção Nacional.

Casa. No mandato do selecionadornacional Pedro Cordeiro, Portugalnunca perdeu uma eliminatória emcasa. Venceu os seis compromissos de-corridos e, se essa tradição continuara ser respeitada, a subida de divisãoserá uma realidade no próximo mêsde Setembro. O confronto será mes-mo em solo luso, tal como ficou defi-nido há largos meses –e não num sor-

teio efetuado na passada segunda-fei-ra, como a própria Federação Portu-guesa de Ténis acreditava.

Tudo indica que venha a ser nova-mente nas instalações do Estádio Na-cional no Jamor, em princípio nova-mente no Centralito (embora o site daFPT não o garanta), o que poderá terreflexos positivos para o elenco que,

dias antes, irá protagonizar no mesmolocal o Campeonato Nacional Absolu-to de 2010. Em nome da seleção tal-vez os melhores tenistas nacionais, emguisa de preparação, optem por se rea-bituar à terra batida na competição-rainha do ténis interno que, por en-quanto, ainda não tem qualquer pri-ze-money anunciado… �

SELEÇÃONACIONALARRASOUCONGÉNERECIPRIOTADEBILITADAEÉSÉRIACANDIDATAÀPASSAGEMAOGRUPO1NUMAELIMINATÓRIAEMCASA

PróximocompromissodeSetembrofaceà

Bósnia-Herzegovinaémesmoparaganhar

AZAR. PhilipposTsangaridis,número quatro deChipre e que veioaté Portugal comonúmero dois deuma seleçãodesfalcada dosdois melhorestenistas cipriotas,sofreu uma entorsediante de FredericoGil no primeiro diae tornou (aindamais) impossível atarefa doselecionadomediterrânico

NOVIDADE. A Seleção contou com a anunciada adição de dois novoselementos na sua equipa técnica: Luís Miguel Nascimento e IsraelMonteiro, vindos dos Estados Unidos. Luís Miguel, que foi treinador dePedro Cordeiro, Nuno Marques e Gastão Elias, entre outros, é coordenadortécnico de uma academia na Florida; Israel acabou o mestrado emfisiologia e recuperação na universidade texana de Corpus Christi

Subidaàvista

A cerimónia oficial de apresentação da eliminatória no Jamor

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05ra, 16de julhode2010 TaçaDavisPortugal-Chipre

�Numa organização que sepode rotular de “interessan-te” e que, no que diz respeitoà assistência, foi afetada pelaausência de Marcos Baghda-tis e pelo intenso calor quedesviou adeptos para aspraias, a Federação Portu-guesa de Ténis tem de estarde parabéns pela iniciativaque atraiu ao Jamor antigosrepresentantes da equipanacional da Taça Davis –uma medida que só pecapor ser muito tardia, umavez que há já mais de umadécada que deveria ter sido

criado uma espécie de “Clu-be da Taça Davis” que vol-tasse a atrair velhas glóriaspara a esfera da Seleção.

A competição, jogada navariante de pares com laivosde Pro-Am uma vez que tam-bém contou com a presençade convidados (como o pre-sidente da FPT), e o corres-pondente resultado final aca-baram por ser o que menosimportou numa reunião histó-rica e da qual se espera umasequência adequada. E foi es-pecialmente divertido assistiraos elementos da atual Seleção

ver atentamente a atuação dosseus antecessores – a esmaga-dora maioria deles dotados deum ténis da era em que joga-va com raquetas de madeira.O elenco de antigos campeõesnacionais, ex-capitães e de in-ternacionais que atuou no Ja-mor incluiu João Lagos, JoséVilela, Miguel Soares, JoséCordeiro, Manuel de Sousa,Luís Filipe, Marco Seruca eJoão Guedes, entre outros; Jo-sé Maria Santiago e Tiago Vi-nhas de Sousa ganharam aprova e foi pena Alfredo VazPinto estar de baixa... �

AESTATÍSTICADOSPORTUGUESESQUEVESTIRAMACAMISOLA

AFICHADOCONFRONTODO JAMORPORTUGAL, 5 - CHIPRE, 0

Grupo 2 – Europa/ÁfricaData: 9, 10, 11 de Julho, 2010Local: Complexo de Ténis do JamorPalco: Centralito (2000 lugares)Superfície: terra batidaBolas: Head ATP

1.º singularRui Machado (122.º ATP) v. Rares Cuzdrio-rean (sem ranking), 6-3, 6-0, 6-3 (1h35m)

2.º singularFrederico Gil (85.º) v. Philippos Tsangaridis(sem ranking), 6-0, 6-1, des. (50m)

ParF. Gil/L. Tavares v. R. Cuzdriorean/E. Chris-tou, 6-2, 6-1, 6-3 (1h26m)

3.º singularJoão Sousa (305.º) v. Eleftherios Christou(sem ranking) , 6-1, 6-0 (45min)

4.º singularRui Machado (122.º) v. SergisKyratzis(semranking), 6-2, 6-1 (48min)

ANÁLISEAOSPROTAGONISTASNACIONAISNAROBUSTAVITÓRIADOJAMOR

Solidezemelhorias�Perante adversários tão pouco co-tados e ainda num estado de semi-profissionalismo,nãoé fácil avaliaraprestação dos representantes portu-gueses.Masháalgumasnotasquede-vem ser tomadas em consideração,não só pelo que se viu mas tambémpelo que rodeou a participação dosvários elementos:

Frederico Gil – o seu nível médiocolocou-o desde logo a um nível ina-cessívelparaqualquermembrodase-leção cipriota; apresenta uma roda-gem e uma solidez tal que em duasoutrêsbolasconseguiucriardesequi-líbrios,nãosódevidoaopesodassuaspancadas(sobretudoadireita)comotambém por causa da sua rapidez esentidoposicionalnocorte.Nãotevesequerdejogarumterceirosetnopri-meiro dia e folgou na derradeira dastrês jornadas. No espaço de um anoultrapassaráEmanuelCoutonatabe-la de mais encontros jogados e ga-nhosaoserviçodaSeleçãoNacional.

Rui Machado – a presença nosquartos-de-final no Estoril Open e odesairefaceaoseucompatriotaeami-go Frederico Gil nessa fase da com-petição parecem ter bloqueado o al-garvio,quesómaisrecentementeco-meçou a sacudir uma sequência deresultados menos bons. Denotou al-guns lapsos de concentração e a di-reita não esteve tão acutilante comohabitual, mas promete melhorar.

João Sousa – depois de ter feitoparte da Seleção Nacional pela pri-meira vez há dois anos (e coinciden-temente perante o Chipre) e de até àprimavera deste ano apenas ter jus-tificado o brilharete conseguido noEstoril Open de 2008 em esparsasocasiões, o vimaranense encarrilounopassadomêsdeMaiocomavitó-ria em três Futures consecutivos emostrou todo esse élan no encontroem que foi chamado a atuar – rece-bendo elogios do capitão cipriota,

queoconsideroumuitomelhordoquenas anteriores ocasiões em que o tinhavisto atuar (2008 na Foz, 2009 em Ni-cosia). Apresenta um saldo de quatroencontros ganhos e apenas um perdi-do, mas tem jogado apenas para cum-prir calendário –pois ainda não neces-sitou de jogarencontros “adoer” àme-lhor de cinco sets. Poderá voltar a in-tegrara seleção faceàBósnia-Herzego-vina; o lugar joga-se entre ele e Pedro

Sousa, enquanto Gastão Elias parece,por enquanto, fora de cogitação.

Frederico Gil/Leonardo Tavares – adupla que em 2002 bateu Jo-WilfriedTsonga e Gael Monfils na competiçãodepares junioresdeRolandGarros temestado bem entrosada e averbou a ter-ceiravitória seguidanacompetição, to-daselas semacedênciadequalquerset.Poderá ser determinante na eliminató-ria de subida e no futuro da Seleção. �

ANTIGOSCAMPEÕESANIMAMJAMORCOMPRO-AMEMMOMENTOHISTÓRICO

Umahomenagemmerecida

CAPITÃES. Instantâneo registado no duelo de pares que definiu triunfo

VIMARANENSE. João Sousa juntou mais uma vitória ao currículo

OsTop10daTaçaDavisCumprida a 90.ª participaçãode Portugal na Taça Davis, eis aatualização do Top 10 dos jo-gadores nacionais com o maiornúmero de eliminatórias e tam-bém com o maior número deencontros (singulares e pares)disputados:

TOTAL DE ELIMINATÓRIAS

1 - João Cunha e Silva, 302 - Nuno Marques, 273 - Emanuel Couto, 204 - Bernardo Mota, 185 - Leonardo Tavares, 176 - Rui Machado, 167 - Alfredo Vaz Pinto, 158 - Frederico Gil, 159 - Pedro Cordeiro, 1210 - José Vilela, 11TOTAL DE ENCONTROS

1 - João Cunha e Silva, 77 (37v-40d)2 - Nuno Marques, 58 (32v-26d)3 - Emanuel Couto, 39 (24v-15d)4 - Alfredo Vaz Pinto, 35 (9v-26d)5 - Frederico Gil, 35 (22v-13d)6 - Bernardo Mota, 30 (16v-14d)7 - Leonardo Tavares, 27 (14v-13d)8 - José Vilela, 26 (9v-17d)9 - Pedro Cordeiro, 25 (10v-15d)10 - Rui Machado, 21 (9v-12d)

EXPOSIÇÃO. Durante a eliminatória foi apresentadacontinuamente num ecrã uma exposição elaboradapelo jornalista Norberto Santos, de Record; o temaincidia sobre a participação portuguesa na TaçaDavis, desde a estreia em 1925 (ano da fundação daFederação Portuguesa de Ténis) até aos dias de hoje

HAT-TRICK.Ao cabo dostrês primeirosencontros jáestava tudoresolvido e porparciaiscontundentes:Rui Machado,Frederico Gil ea parceriaTavares/Gilderam aPortugal umavantageminultrapassávelde 3-0 logo nosábado;no domingojogou-se parao recorde epara cumprircalendário

Selecçãoapresentanívelmédioelevadoemterrabatida.E

empisomaisrápido?

Momento celebratóriojuntou presidente da FPTà equipa

RESPEITO.Titulares

actuaisapreciam estilo

de José Vilela

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06 Sexta-feira, 16de julhode2010

MANUEL PEREZ

� Vilamoura voltou a acolher ocampeonato nacional dos mais jo-vens e consagrou Tiago Cação e So-fia Sualehé. Numa altura em que aformação de treinadores deixa algoa desejar, é caso para dizer que es-tes novos campeões estão em mui-to boas mãos.

Descoberto em Peniche pelo trei-nador Miguel Moreira, Tiago Caçãoestá há dois anos a treinar no Clu-

be de Ténis das Caldas da Rainhasob a supervisão de Pedro Felner, otreinador responsável pela carreirade Frederico Silva, um dos melho-res tenistas europeus de Sub-14 naépoca passada e com um futuromuito promissor. Aliás, durante ocampeonato em Vilamoura, Kikoserviu de sparring-partner de Tiagoe ambos até possuem algumas ca-racterísticas semelhantes. Na opi-

nião de Felner, o seu mais recentecampeão também é “completo, gos-ta de construir o ponto, bate fortee tem uma bola rápida, principal-mente de direita, é humilde e temuma grande capacidade de traba-lho”. No encontro de atribuição dotítulo, Cação ganhou a João Carva-lho, que na semana anterior ajudou

o Colégio Amor de Deus, em Cas-cais, a sagrar-se campeão nacionalde equipas de Sub-12, numa de-monstração do bom trabalho queestá a ser desenvolvido pelo treina-dor André Leite.

Parede. Sofia Sualehé é de ascen-dência paquistanesa e possui umapaixão enorme pelo ténis. As pro-tagonistas da final feminina foramas aguardadas e o triunfo de Sofiaacabou por voltar a confirmar o as-cendente que detém sobre BeatrizBento, a jogadora do CIF treinadapor Tiago “Cordas” Ribeiro.

Profundo conhecedor da realida-de do nosso ténis feminino, EdgarCampos – que no passado chegou adar importantes dicas a Magali deLattre – em relação àquilo que o té-nis português pode esperar da suacampeã que treina no Clube Nacio-nal de Ginástica, na Parede, preferenão embandeirar em arco, mas lávai deixando alguns pormenores ater em conta. “É ainda muito nova,mas já está um bocadinho acima daconcorrência. É muito competitiva,possui ótima atitude e é aguerrida.Da geração dela é a que está, nestaaltura, melhor”, analisa. �

CampeonatoNacionaldeIniciados

TIAGOCAÇÃOESOFIASUALEHÉBENEFICIAMDEESTRUTURASCOMPETENTESPARACHEGAREMAOSTÍTULOSDESUB-12

Campeõesemboasmãos

Acontrataçãodeumfotógrafodeveria

integrarcadernodeencargosdaFPT

PALMARÉS2010SINGULARES MASCULINOSTiago Cação (CT Caldas da Rainha) v. João Carvalho (CAD), 7-5, 6-1SINGULARES FEMININOSSofia Sualehé (CN Ginástica) v. Beatriz Bento (CIF), 6-4, 6-1PARES MASCULINOSAntónio Dória/João Carvalho (Ace Team/CAD) v. Tiago Cação/Martim Café(CTCR/Boa Hora FC), 4-6, 6-4, 10/5PARES FEMININOSSofia Sualehé/Beatriz Bento (CNG/CAD) v. Joana Neves/Mafalda Parra(SC Porto/Colégio Vale), 7-6 (7/1), 7-5PARES MISTOSMafalda Parra/Martim Vilela (Colégio Vale) v. Benedita Mendonça/Duarte Vale(Carcavelos T/CT Qta. Marinha), 3-6, 6-1, 10/6

Sofia Sualehé fez dobradinha;Tiago Cação ganhou singularese foi finalista na variante de pares

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07Sexta-feira, 16de julhode2010

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CampeonatodaEuropa

ESTASEMANADECIDEM-SETÍTULOSDESUB-14NOCTPORTOMASHÁOUTRASFRENTESEMMARCHA

MANUEL PEREZ

� Após os Sub-12, na semana pas-sada, em Vilamoura, termina ama-nhã, no Porto, o campeonato de Sub-14. Os Nacionais só voltam em finaisde Agosto, mas o Verão competitivonão deixará de ser bem escaldante.Já na próxima semana, uma dúzia deatletas de ambos os sexos estará en-volvida nos campeonatos europeusde infantis, cadetes e juniores. E é

com natural otimismo que se enca-ra esta participação internacional,depois de na última temporada a ge-neralidade dos resultados ter sidoextremamente modesta. Com a hon-rosa exceção de Frederico Silva eGonçalo Loureiro, campeões euro-peus de pares nos Sub-14!

Desta vez, as atenções centram-sede novo em Frederico Silva, mas nosSub-16, em Moscovo, onde estaráacompanhado por Vasco Mensura-do, de quem se espera igualmenteum bom desempenho. O mesmo seaplica a Joana Vale Costa, principal-

mente depois de ter mostrado estara atravessar um bom momento,através da conquista, no passadodomingo, do título na Parque Nas-cente Cup, prova internacional deSub-16, disputada no Porto.

Campeã.Nos Sub-18, em Klosters,na Suíça, recai sobre Maria JoãoKoehler a grande responsabilidadelusa, se bem que a campeã nacionalde juniores e absoluta preferissecontinuar a apostar na recolha depontos para o ranking WTA Tour.Tal não lhe foi permitido, como tam-bém não será “permitido” que ve-nha a defraudar as esperanças cria-das em torno desta sua última pas-sagem por um Europeu.

Os Nacionais regressam aindaem pleno Verão. O Carcavelos Té-nis recebe, em duas semanas con-secutivas, os cadetes e juniores, apartir de 22 de Agosto. Logo a se-guir o Nacional Absoluto regressaao Jamor, após alguns anos de au-sência. Para já, a FPT ainda não semostra capaz de anunciar se a mon-tra dos nossos campeonatos teráprize-money. A data (6 a 12 de Se-tembro) surge muito perto da eli-minatória da Taça Davis frente àBósnia-Herzegovina. �

Portuguesescomresponsabilidadesemprovasinternacionais

CRAQUE. Após brilharetes nos Sub-14, Frederico Silva joga Sub-16

LÍDER. Maria João Koehler

PRÓXIMOSCAMPEONATOSNACIONAIS INDIVIDUAISSub-16 – 22 a 28 de Agosto(Carcavelos Ténis)Sub-18 – 29 de Agosto a 4 de Setembro(Carcavelos Ténis)Absoluto – 6 a 12 de Setembro(Estádio Nacional, Jamor)

ATLETASCONVOCADOSPARAOEUROPEU

Listade jogadoresconvocadospararepre-sentar Portugal nos diversos Campeona-tos Europeus da próxima semana:Sub-14 – 19 a 25 deste mês, em Pilzen(Rep. Checa): Bernardo Lemos, EduardoPaulo, Daniella Silva e Matilde FernandesSub-16 – 19 a 25 deste mês, em Mosco-vo (Rússia): Frederico Silva, Vasco Men-surado, Sofia Araújo e Joana Vale CostaSub-18 – 19 a 25 deste mês, em Klosters(Suíça): Francisco Franco Dias, FranciscoRamos, Maria João Koehlere Ana Claro

CARL

OSRO

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Verãoestáaaquecer