jornal do ténis - 16/04/2010

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GIANNI CIACCIA Atraçõesnosbastidores para além do Corte Central Michelle Larcher de Brito, que esta semana chegou à segunda ronda em Charleston, e Frederico Gil já foram beneficiados com wild cards para o Estoril Open. Mas o atual núme- ro 1 português é Rui Machado. A resenha dos líderes nacionais no ranking mundial e das melhores prestações lusas no Jamor. História de números1 estende-se ao Jamor Como sempre sucede, haverá múltiplos fo- cos de interesse ao longo dos nove dias de competição no Jamor – desde um muito concorrido torneio de bridge até à jornada promovida em homenagem à Madeira, pas- sando pelo Fórum Angola e atividades para- lelas protagonizadas pelas vedetas. Este número do Jornal do Ténis/Record faz parte integrante do n.º 11.328 de 16 de Abril de 2010 e não pode ser vendido separadamente FERNANDO CORREIA FERNANDO CORREIA PRÓXIMA EDIÇÃO 21 de Maio ROGER FEDERER VISTO À LUPA NA VÉSPERA DO ESTORIL OPEN ROGER FEDERER VISTO À LUPA NA VÉSPERA DO ESTORIL OPEN Segredos de uma lenda viva Segredos de uma lenda viva

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Jornal do Ténis - 16/04/2010

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Page 1: Jornal do Ténis - 16/04/2010

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AtraçõesnosbastidoresparaalémdoCorteCentral

Michelle Larcherde Brito, que estasemanachegou àsegundarondaem Charleston, eFrederico Gil já foram beneficiados com wildcards parao Estoril Open. Mas o atual núme-ro 1 português é Rui Machado. Aresenhados líderes nacionais no ranking mundial edas melhores prestações lusas no Jamor.

Históriadenúmeros1estende-seaoJamor

Como sempre sucede, haverámúltiplos fo-cos de interesse ao longo dos nove dias decompetição no Jamor– desde um muitoconcorrido torneio de bridge até à jornadapromovidaem homenagem àMadeira, pas-sando pelo Fórum Angolae atividades para-lelas protagonizadas pelas vedetas.

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ROGERFEDERERVISTOÀLUPANAVÉSPERADOESTORILOPEN

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Segredosdeumalendaviva

Segredosdeumalendaviva

Page 2: Jornal do Ténis - 16/04/2010

02 Sexta-feira, 16deabril de2010

TÉNISNATV

Solidariedade

Match-point JOÃO LAGOS

Imbróglio.O ténis viveuna passada semana uma si-tuação embaraçante. Oamericano Wayne Odesnik,apanhado com ampolas dehormonas de crescimentoaquando da chegada a Bris-bane em janeiro e que ad-mitiu culpa após ser for-malmente acusado de tráfi-co pelas autoridades locais,jogou impunemente emHouston... deixando toda a

gente constrangida – desdeos organizadores às entida-des que regem a modalida-de, passando pelos especta-dores (e houve quem oapoiasse) e, sobretudo, pe-los adversários (“Recuso-me a perder com esse tipo”,disse Sam Querrey antes deo travar a custo nas meias-finais). E porquê? Porqueum hiato legal e o julga-mento agendado impediu o

ATP e a ITF de sanciona-rem o prevaricador até aomomento, mesmo que aWADA determine que aposse de uma substânciaproibida equivale a um tes-te positivo punível com 2anos de suspensão. Odes-nik nega o consumo dashormonas de crescimento,mas este é claramente umcaso para lhe dizer: “Cres-ce e... desaparece!”. �

LIVREARBÍTRIO

MIGUELSEABRA

Director: João Lagos. Director adjunto: Rui Oliveira. Editores: Miguel Seabra (JT) e Norberto Santos (Record). Redacção: Manuel Perez, Pedro Carvalho e Carlos Figueiredo.Fotografia: Fernando Correia (editor JT), José Lorvão (editor Record) e Gianni Ciaccia. Departamento Gráfico Record: Eduardo de Sousa (director de arte), João Henrique,José Fonseca e Pedro Almeida (coordenadores gráficos), Cristiano Aguilar (editor Infografia) e Nuno Ferreira (coordenador digitalização).Redacção e Publicidade: Rua da Barruncheira, 6, 2790-034 Carnaxide Telefone: +351 21 303 49 00. Fax: +351 21 303 49 30. E-mail: [email protected]

OEstorilOpenéconhecidoantesdemais como palco competitivo degrandes encontros de ténis, porondetêmpassadonomessonantes

doténismundial, tendo-se igualmenteafir-mado como palco social e de negócios dasociedadeportuguesa,queencontranoba-dalado Sponsors Village um espaço de en-controerelaçõespúblicasprivilegiado.Maisdo que um evento que se afirmou comouma das mais valiosas plataformas de co-municação de marcas e produtos em Por-tugal, o Open é ainda um espaço de entre-tenimentoparamilharesdepessoasquesãoatraídas pelo alvoroço cosmopolita e am-biente de festa que se respira no Jamor, co-loridocommúsicaeanimação,comasmúl-tiplasatraçõescriadaspelossponsors, coma interação dos fãs com os seus ídolos, en-fimumespaçoondeo trabalhoeo lazer secompletam na perfeição.

Aproveitando todo esse ambiente dedescontração, há já muitos anos que oEstoril Open desenvolve a sua própriamissão de solidariedade, quiçá a sua fa-ceta menos conhecida, colocando o seuespaço e valências ao serviço de diver-sas causas sociais. É certamente uma ín-

fima gota no oceano de necessidades queclamam pela nossa solidariedade, masajuda a cumprir a missão de serviço pú-blico que um evento desta dimensãodeve assumir. Neste particular, somosparticularmente sensíveis a movimentosde prevenção da saúde, onde o despor-to pode e deve desempenhar um papelcada vez mais determinante. Não é as-sim de estranhar a ligação de há anoscom a Fundação Portuguesa de Cardio-logia, uma presença assídua no Opencom ações de sensibilização e rastreiogratuitas. O apoio à luta contra o can-cro, nomeadamente à Associação deMulheres Mastectomizadas “Ame &Viva a Vida”, a crianças desfavorecidasatravés de instituições como o “Arraialde Schoenstatt” ou a “Casa do Gaiato”,ou ações totalmente personalizadascomo a que muito nos toca renovar to-dos os anos com a Splash, que nos en-canta com a criatividade dos seus sabo-netes na Av. das Palmeiras do Open, sãopartículas dessa pequena gota de solida-riedade que nos faz sentir humanos.

Nesta edição de 2010, recordamos oimenso drama recentemente vivido pelos

madeirenses, que viram a sua bela ilha egentes serem marcados por sulcos pro-fundos de lama e dor. A eles, a esse ini-gualável jardim plantado em pleno ocea-no, fazemos questão de dedicar o primei-ro dia do Open: o “Dia da Madeira”.

Aliás, a ligação da Madeira ao ténis eao Estoril Open é profunda e curiosa. Oténis tem raízes naquela região que da-tam de finais do século 19 e o rei D. Car-los não se furtou a uma raquetadas noQuinta do Palheiro em 1901. Nos anos80, o Hotel Estrelícia foi precursor deum torneio com participação internacio-nal, mas foi a Quinta Magnólia o palcomaior das muitas competições que lápromovemos, onde Nuno Marques sa-boreou o seu primeiro triunfo interna-cional em 1989. Quanto ao EstorilOpen, pertence também a um madeiren-se a curiosidade de estar ligado à única“expulsão” de um jogador em pleno cen-tral, na edição de 1999, quando Fernan-do Meligeni disparou com fúria umabola que atingiu inadvertidamente o nos-so grande amigo e assíduo espectador –Jorge Trueva. Enfim, uma ligação espe-cial que se reforça agora… �

EUROSPORT 116/04 8.30h-10.00h WTA Tour Charleston – 1/8 Final

17.00h-18.00h WTA Tour Charleston – 1/8 Final18.10h-21.45h WTA Tour Charleston – ¼ Final

17/04 8.00h-9.00h WTA Tour Charleston – ¼ Final18.00h-19.45h WTA Tour Charleston – ½ Finais

18/04 17.30h-18.15h WTA Tour Charleston – ½ Finais18.15h-20.00h WTA Tour Charleston – Final

19/04 7.45h-8.30h WTA Tour Charleston – Final27/04 13.00h-14.45h WTA Tour Estugarda – 2º Dia

17.30h-19.00h WTA Tour Estugarda – 2º Dia28/04 8.15h-10.00h WTA Tour Estugarda – 2º Dia

13.00h-14.45h WTA Tour Estugarda – 3º Dia17.30h-19.00h WTA Tour Estugarda – 3º Dia

29/04 8.00h-9.00h WTA Tour Estugarda – 3º Dia11.00h-14.45h WTA Tour Estugarda – 1/8 Final17.00h-19.00h WTA Tour Estugarda – 1/8 Final

30/04 8.30h-10.00h WTA Tour Estugarda – 1/8 Final13.00h-14.45h WTA Tour Estugarda – ¼ Final17.30h-19.00h WTA Tour Estugarda – ¼ Final

1/05 8.00h-10.00h WTA Tour Estugarda – ¼ Final13.00h-14.45h WTA Tour Estugarda – ½ Final17.30h-19.00h WTA Tour Estugarda – ½ Final

2/05 17.00h-18.15h WTA Tour Estugarda – Final3/05 11.30h-12.30h WTA Tour Estugarda – Final4/05 12.00h-18.00h WTA Tour Roma – 3º Dia5/05 11.00h-18.00h WTA Tour Roma – 1/8 Final6/05 11.00h-18.00h WTA Tour Roma – 1/4 Final7/05 13.30h-15.00h WTA Tour Roma – ¼ Final

15.00h-19.00h WTA Tour Roma – ½ Finais8/05 8.15h-10.00h WTA Tour Roma – ½ Finais

11.45h-13.45h WTA Tour Roma – ½ Finais17.30h-18.45h WTA Tour Roma – Final

16/04 9.10h-9.30h ATP Uncovered9.30h-11.00h ATP 1000 Monte Carlo – ¼ Final11.10h-14.00h ATP 1000 Monte Carlo – ¼ Final

18/04 15.30h-18.00h ATP 1000 Monte Carlo – Final24/04 17.20h-19.10h ATP 500 Barcelona – ½ Finais27/04 2.10h-3.10h ATP 500 Barcelona – Resumo29/04 9.40h-10.40h Fed Cup: Itália v. Rep.Checa –Resumo

16/04 14.00h-15.30h ATP 1000 Monte Carlo – ¼ Final23.30h-1.00h ATP 1000 Monte Carlo – ¼ Final

17/04 12.00h-12.30h ATP Uncovered12.30h-15.50h ATP 1000 Monte Carlo – ½ Finais0.10h-2.00h ATP 1000 Monte Carlo – ½ Finais

18/04 9.30h-11.20h ATP 1000 Monte Carlo – ½ Finais19/04 16.20h-18.30h ATP 1000 Monte Carlo – Final20/04 21.30h-22.30h ATP 1000 Monte Carlo – Resumo21/04 15.20h-16.10h ATP 1000 Monte Carlo – Resumo

19.00h-19.30h ATP Uncovered22/04 13.00h-13.45h ATP Uncovered

13.45h-18.20h ATP 500 Barcelona – 1/8 Final23.50h-1.30h ATP 500 Barcelona – 1/8 Final

23/04 11.30h-17.40h ATP 500 Barcelona – ¼ Final22.30h-0.00h ATP 500 Barcelona – ¼ Final

24/04 19.30h-21.00h ATP 500 Barcelona – ½ Finais25/04 16.00h-18.00h ATP 500 Barcelona – Final26/04 12.00h-16.50h ATP 1000 Roma – 1ª Ronda

19.30h-21.00h ATP 1000 Roma – 1ª Ronda

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CORR

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Nota: a programação é fornecida pelos respectivos canais, pelo que quaisquer alte-rações de última hora são da inteira responsabilidade dos emissores.

2008. A Lagos Sports trouxe de novo o ténis internacional à Madeira num evento inserido nos 500 anos do Funchal

Page 3: Jornal do Ténis - 16/04/2010

03Sexta-feira, 16deabril de2010 EstorilOpen:portugueses

MANUEL PEREZ

�Rui Machado está na linha da fren-te, não só para chegarao Estoril Opencomo número 1 português noranking do ATP World Tour, mastambém para ser contemplado comum dos dois convites ainda em aber-to para o quadro principal masculino– benesse que já foi atribuída a Fre-derico Gil. Caso se concretize a atri-buição do wild card, o atual 119.ºmundial irá jogar na melhor grelhapelo quinto ano consecutivo, imitan-do precisamente o seu companheirode treino no CETO/João Cunha e Sil-va , que aparece somente três lugares(122.º) abaixo na atual classificação.

Apesar de ambos estarem separa-dos por apenas 11 pontos (Machadotem um total de 434 e Gil soma 423),

o algarvio leva vantagem sobre o sin-trense na defesa do pecúlio pontualaté ao próximo dia 3 de maio, data doinício do quadro principal do EstorilOpen e da divulgação do rankingATP. Nas duas próximas semanas, osdois melhores tenistas portuguesesparticipam nos mesmos torneios (am-bos da categoria Challenger): em Ro-ma, num 30 mil euros, a partir de se-gunda-feira; em Tunes, num 125 mildólares, a partir do dia 26.

Jamor.Até 3 de maio, Rui Macha-do defende apenas 20 pontos (quar-tos-de-final de Tunes no ano passa-do), enquanto Frederico Gil encara

a defesa de 95 (30 da segunda rondado ATP World Tour 500 de Barcelo-na e 65 da final de Tunes) que, no seucaso, serão 80 tendo em conta a re-tirada dos dois piores resultados paraperfazer o total exigido de 18 tor-neios pontuáveis. Perante estas “con-tas”, Frederico Gil terá sempre de fa-zer muito melhor do que Rui Macha-do nesses dois próximos eventosChallenger para poder voltar a atuarno Jamor na condição de número 1português, como se verificou nas an-teriores quatro presenças.

No sector feminino não haverá dú-vida: Michelle Larcher de Brito (queatingiu esta semana a segunda ron-da em Charleston, sendo batida porPatty Schnyder) manter-se-á comolíder destacada das portuguesas nahierarquia do WTA Tour e já foiagraciada com um wild card. A atualnúmero 2, Neuza Silva, permanececomo a única jogadora portuguesa ajamais ter ultrapassado uma rondano quadro principal de singulares se-nhoras. Está na hora de inverter essatendência negativa... �

RuiMachadoestánapoleposition

AtéaoEstorilOpen,osintrensetemmaispontosadefender

queoalgarvio

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HAT-TRICK. Frederico Gil ganhou cinco encontros entre 2006 e 2008

• Quem consegue uma boaprestação no Estoril Opentermina geralmente como nú-mero 1 português no final daépoca. Numa altura em quese cumprem 25 anos desdeque o ténis nacional começoua ter expressão no rankingATP, eis os nossos números 1masculinos em cada fim detemporada (entre parêntesis aposição ocupada na tabelaATP e a prestação desse anono Estoril Open):

Líderes nacionaisde fim de ano

1986 – J. Cunha e Silva (339.º/não houve)1987 - J. Cunha e Silva (282.º/não houve)1988 – J. Cunha e Silva (211.º/não houve)1989 – Nuno Marques (158.º/não houve)1990 – Nuno Marques (102.º/1.ª ronda)1991 – Nuno Marques (151.º/2.ª ronda)1992 –J.CunhaeSilva(121.º/quartos-de-final)1993 – J. Cunha e Silva (132.º/1.ª ronda)1994 – Nuno Marques (166.º/1.ª ronda)1995 – Nuno Marques (90.º/quartos-de-final)1996 – Nuno Marques (124.º/1.ª ronda)1997 – Nuno Marques (187.º/2.ª ronda)1998 – Nuno Marques (226.º/1.ª ronda)1999 – J. Cunha e Silva (288.º/—)2000 – Bernardo Mota (367.º/1.ª ronda)2001 – Emanuel Couto (314.º/—)2002 – Bernardo Mota (341.º —)2003 – Rui Machado (486.º/—)2004 – Rui Machado (393.º/—)2005 – Rui Machado (259.º/1.ª ronda)2006 – Frederico Gil (154.º/quartos-de-final)2007 – Frederico Gil (144.º/2.ª ronda)2008 – Frederico Gil (110.º/quartos-de-final)2009 – Frederico Gil (69.º/1.ª ronda)2010 - ?

MELHORESPORTUGUESESNOJAMORMELHORES DESEMPENHOS NO TORNEIO:QUARTOS-DE-FINAL – João Cunha e Silva(1992), Nuno Marques (1995), Frederico Gil(2006 e 2008).SEGUNDA RONDA –NunoMarques(1991,1997e1999),BernardoMota(1996e2003),EmanuelCouto(1994),DiogoRocha(2004),FredericoGil(2007), Rui Machado (2008), João Sousa(2008); Neuza Silva (2004).MAIOR NÚMERO DE ENCONTROS GANHOS:5 – Frederico Gil (4 participações no quadroprincipal), Nuno Marques (11 participações); 2– J. Cunha e Silva (6 participações), BernardoMota(7participações); 1 –RuiMachado(4par-ticipações), Emanuel Couto (5 participações),Diogo Rocha (2 participações), João Sousa (1participação); Neuza Silva (7 participações)

�Desde 1986, ano em que a repre-sentação portuguesa iniciou uma pre-sença assídua no rankingATP, Frede-rico Gil é aquele que regista mais tem-po seguido como número 1 nacional.O seu reinado prolongou-se por qua-tro anos, um mês e 15 dias –entre 20de fevereiro de 2006 e o passado dia4 de abril, data em que foi ultrapas-sado por Rui Machado. Em termosde cotação no final de cada época nes-tes últimos 25 anos, Gil –o único por-tuguês a atingir por duas vezes osquartos-de-final do Estoril Open e a

ganhar encontros no quadro princi-pal em anos consecutivos – aindapode igualar as cinco épocas conse-cutivas de Nuno Marques [ver qua-dro nesta página] na liderança se ter-minar o corrente ano de novo comonúmero 1 português.

Caso tal venha a acontecer comRui Machado, será a quarta épocanessa condição do algarvio, que foinúmero 1 pela primeira vez em 27 deoutubro de 2003 (sucedendo a Ber-nardo Mota), sendo superado porLeonardo Tavares em 7 de junho de

2004, antes de recuperar esse estatu-to a 6 de dezembro do mesmo ano.Posteriormente, a 21 de novembro de2005, foi ultrapassado por FredericoGil, que se estreou como melhor por-tuguês, mas apenas durante duas se-manas, pois Machado recuperou a li-derança a 5 de dezembro e só voltoua perdê-la a 19 de fevereiro de 2006,altura em que teve início o tal longoreinado de Gil, entretanto interrom-pido no início deste mês. O mano amano entre ambos tornará o resto daépoca mais interessante... �

FREDERICOGILCUMPRIUMAIORREINADODESEMPRECOMOLÍDERLUSONORANKINGATP

Eleéohomemdosrecordes

FERN

ANDO

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LÍDERES. Rui Machadoainda não sabe se teráconvite para o quadroprincipal; Michelle Britojá tem a garantia de umwild card para o Jamor

Page 4: Jornal do Ténis - 16/04/2010

� Basileia é uma cidade não muitogrande e que se encontra acantonadanuma esquina da Suíça que faz fron-teira com a França e a Alemanha. Étambém a cidade natal de Roger Fe-derer, o maior tenista de todos os tem-pos, e a cidade de residência de SérgioCruz, um antigo bicampeão nacionalque treinou Jim Courier até ao top 20mundial – tendo curiosamente ganho

o seu primeiro títuloATP em Basileia, em1990, numa épica finalem cinco sets diante deStefan Edberg.

Sendo um estudio-so da modalidade(Jim Courier disse re-centemente que oconsiderava – ainda –um dos cinco melho-

res treinadores do Mundo!) e viven-do na Federerlândia, Sérgio Cruzpode oferecer uma perspetiva privi-legiada sobre o melhor tenista de to-dos os tempos. E não hesita em di-zer: “Podia ser ainda melhor!”

Fechado.Não existe um tenista com-pletamente perfeito e invencível, masRoger Federer é aquele que mais per-to tem estado desse estatuto; SérgioCruz considera que há aspetos técni-cos e mentais perfectíveis e adianta:“Se ele tivesse nascido num país como

os Estados Unidos, seria ainda maisforte –porque a típica mentalidade suí-ça impede-o de se soltar verdadeira-mente e usar melhor as emoções emseu proveito para poder aplicar um té-nis ainda mais atacante.”

E explica: “Devido à sociedade tãoautocrítica vigente na Suíça, há sem-pre uma exigência pela perfeição; nãose aceitam erros ou comportamentosdesviantes e as pessoas habituam-se aser retraídas. Por vezes acho que

o Roger Federer tem dificuldades emexprimir-se em competição; é raro eledemonstrar emoção e acho que ele de-veria usar mais as emoções em seu be-nefício, aproveitando a adrenalinapara se tornar ainda mais agressivo eatacante. Acho que se ele fosse oriun-do de outro país teria mais facilidadeem conseguir isso.”

Platónico.Claro que hásempre prós e contras. Roger Fe-derer é um semideus na Suíça, mas oshelvéticos deixam-no em paz. “Existeuma admiração extraordinária ; os suí-ços são um povo muito insular, respei-tam muito a vida dele – não há o mes-mo tipo de adulação como aconteceunosEstadosUnidoscomoAndreAgas-siounaAlemanhacomoBorisBecker,ondeaspessoaschegamaperderosen-so da realidade e a situação acaba pormoldar a personalidade das vedetasparaomelhoreparaopior.Porsersuí-ço, o Roger Federer é algo retraído etalvez demasiado clínico: se ele fossemais temperamental e menos politica-mente correto talvez conseguisse me-xer mais com as pessoas.”

E Sérgio Cruz acredita mesmo queessa admiração à distância “impediua Suíça de ter o boom tenístico regis-tado na Alemanha com Boris Becker;o impacto mediático dos seus feitos énotório, mas não houve a multiplica-ção de praticantes por dez como suce-deu na Alemanha”. E se fosse cá? Hádois anos, os portugueses colocaramRoger Federer num pedestal mas re-ceberam-no com paixão e o campeo-níssimo helvético sentiu isso… seráque, seguindo a teoria de Sérgio Cruz,se Roger Federer fosse português se-ria mais espontâneo, ainda mais cria-tivo e, sobretudo, mais... forte? �

EstorilOpen:oFenómenoFederer

ENVIADO

MIGUEL SEABRABASILEIA

GUINNESSBOOKDARAQUETAA qualidade do palmarés de Roger Federer é excepcional, sobretudo ao mais alto nível: 16 GrandSlams, 16 MastersSeriese 4MastersCup constituem maisde metade dosseus62 títulosalcan-çados em 86 finais. Entre os inúmeros recordes mundiais estabelecidos pelo helvético, algunsassumem particularpreponderância:�Maiornúmero de títulos de torneios do Grand Slam (16)�Maiornúmero de finais de torneios do Grand Slam (22)� único a marcarpresença em 10 finais consecutivas de torneios do Grand Slam� único a alinhar23 meias-finais consecutivas em eventos do Grand Slam� único a ganhar três títulos do Grand Slam num mesmo ano por três vezes� único a fazera dobradinha Wimbledon/US Open em quatro anos consecutivos�maiornúmero consecutivo de semanas como número um do ranking (237)maiornúmero de finais ganhas consecutivamente no circuito(24, o dobro do anterior recorde partilhado porBjorn Borg e John McEnroe)

GANHARPORFORAExtravasando o ténis, Roger Federer também é um coleccionador de prémios: tornou-se noprimeiro campeão dos campeões a ganhar o galardão Laureus de ‘Desportista do Ano’ por quatro vezesconsecutivas; recebeu por seis vezes consecutivas o prémio de desportivismo do ATP World Tour (‘Ste-fan Edberg Sportsmanship Award’, batendo o recorde do sueco… e merecendo que o prémio passe ater o seu nome!). Foi também incluído pela Time Magazine na sua lista das ‘100 Pessoas Mais Influen-tes do Planeta’ (na categoria ‘Heróis e Pioneiros’), é o único suíço vivo com a sua esfinge num selo doscorreios helvéticos e também figura na famosa lista das ‘Pessoas Mais Sexy do Mundo’ instauradapela People Magazine.

�Roger Federer tem a fama de geriros momentos de pressão com uma

incrível frieza, atribuindo-se geral-mente a esmagadora maioria dosseus êxitos ao facto de ele ser tãofleumático – havendo quem ocompare nesse aspeto a BjornBorg, de quem se dizia que ti-nha gelo a correr nas veias.Sérgio Cruz considera que essa

comparação entre o seu conterrâ-neo “Roger Rolex” e o seu contem-

porâneo “Ice Borg” é demasiado bá-sica: “Existe uma distinção primor-dial – os estilos de jogo são comple-tamente diferentes”, sublinha. Borgera um jogador defensivo e a friezaajudava-o; o Federer é um jogadorformatado tecnicamente para atacare que deveria utilizar a emoção emseu benefício. “Um atacante tem de

jogar mais para as linhas, ir mais paraa rede e volear; sobretudo quandojoga com o Rafael Nadal nota-se queo Roger Federer deveria soltar-se

mmsd

ANALOGIACOMFRIEZADEBJORN “ICE”BORGNÃODEVESERVÁL

«Estilossãodemasiado

GÉLIDOS. Federer é só um pouco m

AUTORIDADE.Suíço aindapode progredir

CIAC

CIA

D.R.

SÉRGIOCRUZ,EX-CAMPEÃONACIONALETREINADORDEJIMCOURIER,ANALISA

Radicado em Basileia, Sérgio Cruz temuma pequena academia de ténis e é

webmaster de vários sites na internet.Foi campeão nacional absoluto em 1978e 1980 e começou a representar o paísna Taça Davis em 1974, tendo atuadoem cinco eliminatórias com um saldonegativo (1 vitória e 9 derrotas) numafase em que o ténis em Portugal era

embrionário. Procurou seguir oprofissionalismo além-fronteiras evinculou-se à famosa Academia de

Ténis de Nick Bollettieri, tornando-setreinador/mentor de Jim Courier numa

altura em que viajavam com PeteSampras e Andre Agassi (“conheço-oscomo a palma das minhas mãos”, diz).Resolveu assentar quando nasceram os

seus filhos e optou pela Suíça.

04 Sexta-fei

Page 5: Jornal do Ténis - 16/04/2010

� Já se disse e redisse que Roger Fe-derer tem, porventura, o ténis maiscompleto de sempre – e são os pró-prios campeões de outras eras a dizê-lo sob perspetiva histórica. Fala-semuito na análise separada das váriaspancadas que o suíço tem no seu arse-nal, mas o que na realidade faz a for-ça de Federer são as combinações e astransições – como as transmissões deum mecanismo suíço de alta relojoa-ria composto por centenas de peçasque funcionam com o fito comumde proporcionar a precisão ideal.

“O Roger Federer tem um jogoextremamente complexo”, con-

corda Sérgio Cruz. E, nesseentrelaçadoqueconstituioar-senal do campeão helvético,destaca os aspetos mais letaisassentes numa arma prepon-derante: “As combinaçõescom a direita são extraordi-nárias. Tem um serviço ex-traordinário,bemcolocado,comtodasasvariaçõespos-

síveis e logo a seguir tem a di-reita atrás do serviço para acabar

o ponto; só com as combinações deserviço com a direita ganha meta-de dos encontros! Depois, na tro-ca de bolas, varia muito com aesquerda para provocar mudan-

ças de velocidade, efeito, trajetó-ria e profundidade de modo a ficarpronto para fechar o ponto com incrí-veis acelerações de direita.”

Vólei.No entanto, essa esquerda queestrategicamente lhe é tão útil nas

cambiantes de jogo também acabapor ser o ponto menos forte de RogerFederer. “Quem for capaz de contra-riar as variações da esquerda cortadadele pode criar-lhe dificuldades”, re-para Sérgio Cruz.

O ex-campeão nacional e treinadorradicadoemBasileia,quecresceuaad-mirar grandes campeões australianoscomo Rod Laver e Ken Rosewall queeram exímios voleadores, insiste queRoger Federer deveria optar mais pelacombinação serviço/vólei e destacaumanuance técnicaperniciosa: “Quan-do ele vai para a rede, nota-se que exe-

cuta os vóleis com a cabeça de lado –issoésintomadequeestáabaterosvó-leis atrasado, em vez de os bater bem àfrente do corpo.” E, nas trocas de bolano fundo do court, advoga um antído-to para desestabilizar Federer: “É pre-cisoganharabatalhadiagonalna trocade bolas com a esquerda do Federer eesperarumabolamais curtapara fazeroapproachcomumabolacortadapro-fundaparaadireitadelee irparaaredeacabar o ponto no vólei. Era o que fa-ria um Rod Laver... mas hoje em dia,excetuando Federer, poucos jogadorestêm uma boa esquerda cortada.” �

EstorilOpen:oFenómenoFederer

� Roger Federer e Rafael Nadaltêm em comum o facto de seremdotados de um extraordinário atle-ticismo, embora ele se exprima demaneira diferente em ambos.“Quando avalio um jogador, olhosobretudo da cintura para baixo evejo o que faz com os pés e com aspernas, como se posiciona e movi-menta”, afirma Sérgio Cruz. “ORoger Federer tem uma incrívelprecisão na deslocação e, nesse as-peto, não deve haver ninguémcomo ele na história da modalida-de, para não falar do resto.” De fac-to, fala-se muito nos atributos téc-

nicos do suíço e há a ten-dência para esquecer queé um dos mais rápidos jo-gadores do circuito.

“O Federer desloca-secom uma souplesse im-pressionante; o Nadal também éextremamente rápido, mas deslo-ca-se em força, tal como o seu jogoé em força. O Nadal tem semprede fazer grande esforço e, porquefica 3 metros atrás da linha de fun-do, tem de correr mais 30 por cen-to do que o Federer, que recuperamelhor e está sempre em cima dalinha do fundo.” �

ACOMPARAÇÃOCOMOARQUIRRIVALRAFAELNADAL

TÉCNICOASSINALAASNUANCESEAPONTAPONTOSPERFECTÍVEISNOJOGODEFEDERER

Um exclusivo Phaeton na frota

PRECISÃOEPERSONALIZAÇÃO

Encordoadorpessoalnogrupo�Roger Federer solicitou à organi-zação uma suite com dois quartos,sendo de esperar que viaje acom-panhado da mulher e das duas fi-lhas que irão completar em agostoum ano. Mas a comitiva não ficapor aí: estão também previstas aspresenças do preparador físico Pier-re Paganini, do treinador SeverinLuthi (capitão da equipa suíça daTaça Davis), do seu fisioterapeutae de um elemento extra relativa-mente a 2008 – um encordoadorpessoal, Glynn Roberts. A sensibi-lidade dos campeões relativamen-te ao peso/equilíbrio das raquetase à tensão da encordoação é extre-ma; Pete Sampras conseguia distin-guir o peso de uma raqueta com ologótipo pintado na encordoaçãode uma sem pintura! �

VWPHAETONPARAFEDERER

Limusinaparaestadistas�O imperador do ténis irá passearem Portugal numa carruagem realmuito especial: patrocinadora dotorneio, a Volkswagen fez coincidira apresentação dos novos Tuareg edas novas Sharan com o EstorilOpen – e é nessas viaturas que seráfeitoo transportede todososoficiaise participantes (com acompanhan-tes) do torneio, à exceção de RogerFederer… que terá um Phaeton àsua disposição! O Phaeton é o topodegamadaVolkswagen, sendoma-nufaturado numa fábrica especialem Dresden; o número 1 mundialserá, assim, conduzido num carrode vocação presidencial: o resto daentourage do campeão fica comuma Sharan à disposição. �

COMLIVRODAEDIÇÃODE2008

Haverásessãodeautógrafos�A assinatura de Roger Federer édas mais valiosas do desporto mun-dial, mesmo que o suíço seja bemmais generoso no tempo dedicadoaos autógrafos do que outras pri-mas-donas do ténis ou de outrasmodalidades. Em 2008 foi precisoreforçar a segurança nas sessões es-pontâneasdeautógrafosapósosen-contros (houve situações de autên-tica loucura!) e na sessão oficial nãofoi possível satisfazer todos os queestavam na interminável fila; paraeste ano está marcada uma sessãoem que o campeoníssimo vai auto-grafaro livro dedicado ao seu triun-fo de há dois anos no Estoril Opene que estará à venda no recinto. �

D.R.

ARQU

IVO

JT

GIAN

NICI

ACCI

A

«Ascombinaçõesdelesãoextraordinárias»

“Sócomoserviçoeadireita

ganhametadedosencontros”

mais – nesse aspeto, o espanhol, nosmomentos necessários, puxa dosseus galões e impõe um certo ascen-dente psicológico.” �

LIDADAPELASDIFERENÇAS

odistintos»

mais emotivo do que Borg

DIREITA. Roger Federer tem uma incrível capacidade de aceleração

FELINO.Excelentemobilidade

05ra, 16deabril de2010

FERN

ANDO

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EIA

FERN

ANDO

CORR

EIA

ACOMPARAÇÃOCOMOARQUIRRIVALRAFAELNADAL

Page 6: Jornal do Ténis - 16/04/2010

06 Sexta-feira, 16deabril de2010

PEDRO CARVALHO

�Não é propriamente uma novida-de o Estoril Open contar com a pre-sença do líder em funções do rankingATP World Tour. Thomas Muster foio primeiro e triunfou no Jamor nessacondição em 1996, sendo igualadopor Roger Federer há dois anos. OOgre de Leibnitz foi então um cam-peão muito popular (até já tinha ga-nho a edição anterior), mas o caso dohelvético está noutro tipo de patamare a experiência inolvidável de 2008até levou ao encerramento forçadodos acessos ao Estádio Nacional.

A enorme afluência verificada, queultrapassou as expectativas, levou aque a organização se precavesse para

aediçãodesteano, sendoopalcoprin-cipal da prova o alvo mais visível dasalterações empreendidas. Já se sabiaque seria o maior Corte Central desempre; agora já se sabem os núme-ros exatos da capacidade do recinto.

Recordes.Háduastemporadas,osre-gistos de público do Estoril Open atin-giramnúmerosnuncaantesvistos–to-

talizando, em nove dias, 53.888 entra-das. Naturalmente, chegou-se rapida-mente à conclusão que, quanto maiorfosse o Corte Central, mais espectado-resteriamvistoemaçãoaqueleque,naaltura, já era apontado como o melhorde sempre sem ainda o ser estatistica-mente. Confirmado esse estatuto apósaconquistadotroféuquelhefaltavaemRoland Garros e a quebra do recordede títulos do Grand Slam, João Lagosnão hesitou em erguer o maior estádio‘provisório’desempreparaacolhercon-dignamente a lenda viva do ténis.

A localização manter-se-á a mesma

(o mesmo já não acontecendo com oconcorrido Sponsors Village que irá‘adotar’ a infraestrutura dos novoscourts cobertos do Jamor), mas a lo-tação total passa a ser de 7147 luga-res. Nas bancadas propriamente di-tas, terão assento garantido e nume-rado 5.874 espectadores, aos quais sejuntam os 1.273 detentores de luga-res de camarote – este ano num totalde 198 ‘boxes’ (mais a tribuna ofi-cial), estabelecendo um novo recor-de. E nem foi preciso deitar abaixo aárvore que podia impedir o alarga-mento do Corte Central a poente! �

EstorilOpen:bastidores

MELHORTENISTADAHISTÓRIAATUARÁNAMAIORINFRAESTRUTURAJAMAISMONTADANOJAMOR

CampoGrande

Tornou-sepossívelaumentaroCorteCentralsemterde

abatera“tal”árvore

FERN

ANDO

CORR

EIA

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ESTORILOPENDEBRIDGE

Turnodanoite� Embora não tenha sessões no-turnas, o Estoril Open estreou noano passado uma nova varianteque será repetida em 2010. A pri-meira edição do Estoril Open deBridge prolongou uma das jorna-das do torneio até às 3.30 da ma-drugada, numa animada e compe-titiva maratona de bridge que con-tou com a participação maciça de240 participantes. A edição de2010 está agendada para a noitede 7 de maio (quinta-feira). �

WWW.ESTORILOPEN.NET

Decaralavada�O site oficial do Estoril Open foipioneiro em 2000 ao introduzir osistema de ‘live scoring’ indispen-sável em qualquer endereço decompetições ATP e WTA. Suces-sivas remodelações foram sendoimplementadas e o endereçowww.estorilopen.net surgirá nova-mente com um layout renovado –para além de todas as informaçõesindispensáveis para um acompa-nhamentoexaustivo sobreoquesepassa (em português e inglês), des-tacando-se a parte multimédia. �

BILHETEIRACOMNOVIDADE

Packdeadepto�Para além da variada oferta tra-dicional de bilheteira, foi recente-mente implementado um pacoteespecial de acesso: a oferta traduz-se num kit composto por um bi-lhete de recinto, uma refeição norestaurante oficial do torneio(buffet de pratos quentes e frios esobremesas) e um brinde surpre-sa. O preço: 35 euros. �

SPONSORSDAYTEMÁTICOS

PelaMadeiramasnãosó...� Integrado na já habitual sequên-cia de jornadas temáticas, o pri-meiro dia do torneio será uma ho-menagem à Madeira –numa açãode auxílio à recuperação e divul-gação da ilha após o temporal de-vastador ocorrido em finais de fe-vereiro. Os restantes dias sãoSponsors Day tradicionais e esta-rão a cargo dos seguintes patroci-nadores: Throttleman (2 de maio),Powerade (3), Tempo Team (4),Grupo Cofina (5), Volkswagen(6), Unicer (7), BES (8) e Portu-gal Telecom (9). Cada um delesterá surpresas para os adeptos quenesse dia estiverem no Jamor. �

COMPARATIVO2010Lugares de bancada 5.874Lugares de camarote 1.273Total 7.1472008Lugares de bancada 5.486Lugares de camarote 1.100Total 6.586

CENTRAL. Mais lugaresde bancada e mais camarotes

para ver Roger Federer

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