nosso jornal - novembro 2011 - edição 191

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Nosso Jornal ® Ano 15 - Edição 191 - Novembro / 2011 - Distribuição Gratuita Índice 04 história 05 reflexão 06 saúde 09 atualidades 10 culinária 11 criança 12 internacional 14 Para pensar 15 cantinho da esperança 16 vida Vamos Celebrar a vida!

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Jornal mensal da Igreja Batista do Bacacheri.

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Page 1: Nosso Jornal - Novembro 2011 - Edição 191

Nosso Jornal®

Ano 15 - Edição 191 - Novembro / 2011 - Distribuição Gratuita

Índice

04história

05reflexão

06saúde

09atualidades

10culinária

11criança

12internacional

14Para pensar

15cantinho da esperança

16vida

Vamos Celebrar a vida!Vida!

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Novembro – Finados

Ano 15 - Edição 191 - Novembro/2011

Produzido pela Igreja Batista do Bacacher i ( IBB) . Distr ibu ição gratuita realizada pelos membros da IBB.

JORNALISTA RESPONSÁVELMarli S. CiaramellaREG: 24.450 104 72 - SP

EDIÇÃOPaulo Ernesto Ormerod

REDAÇÃOPaulo Ernesto OrmerodPriscila Aguiar LaranjeiraPenha Lustosa

PROJETO GRÁFICOQ Studio - (41) 3357-3192Lehi Humberto Illescas - Designer

DIAGRAMAÇÃOPaulo Ernesto OrmerodLehi Humberto Illescas

FOTOGRAFIAInês AmorimGisele Solyom

COORDENADOR GERAL DA IBBL. Roberto Silvado

PUBLICIDADEOlga Gomes(041) 3076-7179 | 9119-2965 | 9982-3885

REGISTRO DO INPI825022495

TIRAGEM7 mil exemplares

IMPRESSÃOGrupo RBS(41) 3321 1126

“... porei as minhas leis na sua mente, e as escreverei em seu coração...“

Hebreus 8.10b

Expediente

Nosso Jornal

COMO CHEGAR NA IBB

02 EDITORIAL

Paulo Ernesto Ormerod - Editor do Nosso jornal e membro da Igreja Batista do

Bacacheri

por Paulo Ernesto Ormerod

Nesta edição eu não posso deixar de falar em morte. Não apenas pelo fato de que em novembro temos um feriado nacional dedicado aos mortos – dia 02 de novembro, dia de finados. Não por isso, mas sim pelo fato de ter perdido no final do mês de outubro último, uma amigo muito especial. Mas vou falar na morte dele me lembrando da vida, pois tenho certeza de que ele,

desde que partiu deste mundo está cheio de vida e de vida eterna junto de Jesus Cristo no céu. Onde espero um dia estar. Onde não há sofrimento nem dor. Apenas alegria. Quero relatar aqui os últimos momentos que eu e vários amigos e parentes passamos junto dele. Foi um misto de tristeza e de alegria. Tristeza, pela dor da separação física, da falta de contato diário. Alegria, pela certeza da vida eterna com Jesus. No momento exato de sua partida nós estávamos, quase 20 pessoas, se contei bem, junto a ele em seu leito de hospital, cantando louvores a Deus pelo dom da vida e pela alegria da salvação em Cristo, que nos leva a vida eterna. Naquele dia eu perdi mais que um amigo, eu realmente perdi um irmão. Que me aju-dava nos momentos difíceis. Tem coisa que compartilhamos e que ele, sempre brincalhão, me ajudava com seriedade e equilíbrio. Foi muito bom tê-lo como amigo. E o testemunho da sua esposa! Que coisa preciosa ouvi-la dizer que “Deus o deu, Deus o tirou”. Foi algo

inspirador. Todos nós, que caminhamos junto a família nestes últimos tempos pudemos perceber o agir de Deus no meio deles.

Dando conforto e alento. Somente Deus pode confortar os nossos cora-ções nos momentos de dor e tristeza. Fica a saudade do meu amigo Carlos Granzoti, mas fica também a esperança de um dia na eternidade de nos reen-contrarmos junto a Jesus Cristo.

Tenho para a família um versículo, que tentei ler no dia do Culto de Gra-tidão pela vida dele, que pra mim repre-senta o que Deus dá a quem o preza e guarda: “O Senhor Deus é sol e escudo; o Senhor concede favor e honra; não recusa nenhum bem aos que vivem com integridade. “ – Salmos 84:11 – E o Carlos sempre teve uma vida integra diante da presença de Deus. Que Deus abençoes ricamente sua família.

Falando ainda em vida e morte, temos nesta edição, na matéria do Can-tinho da Esperança, um texto que fala de como lidar com a notícia da morte de um filho. E ainda, outros textos que falam deste tema de forma que vai aju-dar a cada um de nós, leitores do Nosso Jornal a ver e entender a morte como a única coisa certa na vida.

Boa leitura a todos.

ESPAÇO DO LEITOR

O Nosso Jornal espera que cada leitor possa participar deste espaço que é especialmente reservado para a sua participação. Mande-nos seus comentários, críticas e sugestões. Nós teremos muito prazer em divulgar sua carta.

O objetivo deste meio de comunicação é levar a cada leitor matérias e textos que possam ser úteis e confortantes para o seu dia a dia.

Nosso desejo é que o Nosso Jornal continue sendo instrumento nas mãos do nosso amado Deus para falar ao seu coração. A Equipe do Nosso Jornal espera pelo seu contato.

Contato:Igreja Batista do Bacacheri

Rua Amazonas de Souza Azevedo, 134 CEP: 82520-620 | Curitiba - PR

Telefone: (41) 3363 0327www.ibb.org.br

[email protected]

Page 3: Nosso Jornal - Novembro 2011 - Edição 191

República do BrasilHISTÓRIA 03

Extraido de: http://pt.wikipedia.org/wiki/

Manuscritos do Mar MortoO Museu de Israel, em Jerusalém, come-

çou a postar, na Internet, os “Manuscritos do Mar Morto”, que contêm alguns dos textos bíblicos mais antigos e constituem a base da herança monoteísta mundial. Os 900 manus-critos em pergaminho e papiro, encontrados entre 1947 e 1956 nas grutas de Qumran, às margens do Mar Morto, são considerados uma das principais descobertas arqueológi-cas de todos os tempos. Compreendem tex-tos religiosos em hebraico, aramaico e grego, assim como o Velho Testamento mais antigo conhecido. Os documentos mais remotos remontam ao século III antes de Cristo e o mais recente foi redigido no ano 70, quando

as legiões romanas destruíram o segundo templo judaico. Quando n&atil de;o estão expostos, estes manuscritos permanecem na penumbra, em local reservado com índice de umidade e temperatura idênticos aos das grutas de Qumran. Detalhes invisíveis a olho nu podem ser ampliados para até 1.200 megapixels, ou seja, com uma resolução 200 vezes superior à de uma máquina fotográfica comum. O projeto foi realizado em cola-boração com o Google, com o objetivo de disponibilizar gratuitamente os documentos para o público e seu custo é estimado em US$3,5 milhões. Para visualizar, acesse este link - http://dss.collections.imj.org.il/.

A Proclamação da República Brasilei-ra foi um episódio da história do Brasil, um golpe de Estado militar, ocorrido em 15 de novembro de 1889, que ins-taurou a forma republicana federativa presidencialista de governo no Brasil, derrubando a monarquia constitucional parlamentarista do Império do Brasil e, por conseguinte, pondo fim à soberania do imperador Dom Pedro II. Foi, então, proclamada a República dos Estados Unidos do Brasil.

A proclamação da República ocorreu no Rio de Janeiro, então capital do Impé-rio do Brasil, na praça da Aclamação, hoje praça da República, quando um grupo de militares do exército brasileiro, liderados pelo marechal Deodoro da Fonseca, deu um golpe de estado, fazendo uso de coação, não de violência.

Foi instituído, naquele mesmo dia 15, um “Governo Provisório” repu-blicano. Faziam parte deste “Governo Provisório”, organizado na noite de 15 de novembro de 1889, o marechal De-

odoro da Fonseca como presidente da república e chefe do Governo Provisório, marechal Floriano Peixoto como vice--presidente, e, como ministros, Benjamin Constant Botelho de Magalhães, Quinti-no Bocaiuva, Rui Barbosa, Campos Sales, Aristides Lobo, Demétrio Ribeiro e o almirante Eduardo Wandenkolk.

A situação política do Braisl em 1889

O governo imperial, através do 37º e último gabinete ministerial, empos-sado em 7 de junho de 1889, sob o comando do presidente do Conselho de Ministros do Império, Afonso Celso de Assis Figueiredo, o visconde de Ouro Preto, do Partido Liberal, percebendo a difícil situação política em que se encontrava, apresentou, em uma última e desesperada tentativa de salvar o Im-pério, à Câmara-Geral, atual câmara dos deputados, um programa de reformas políticas do qual constavam, entre outras, as medidas seguintes: maior autonomia

administrativa para as províncias, liberda-de de voto, liberdade de ensino, redução das prerrogativas do conselho de Estado, mandatos limitados (não-vitalícios) no Senado Federal. No Império, o Senado era vitalício. As propostas do Visconde de Ouro Preto visavam preservar a Monarquia, mas foram vetadas pela

maioria dos deputados de tendência conservadora que controlava a Câmara Geral. As reformas do Gabinete Ouro Preto chegaram tarde demais. No dia 15 de novembro de 1889, a república era proclamada. Com D. Pedro fora do trono, o Brasil estava pela primeira vez nas mãos de políticos.

Proclamação da República, 1893, óleo sobre tela de Benedito Calixto (1853-1927). Acervo da Pinacoteca Municipal de São Paulo

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04 REFLEXÃO

Patricia Bissoni - Comunidade Cristã Tabernáculo de Davi

MANÁ DA SEGUNDA® é uma refelxão semanal do CBMC - Conecting Business and Marketplace to Christ, organização mundial, sem fins lucrativos e vínculo religioso,

fundada em 1930, com o propósito de compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo com a comunidade profissional e empresarial.

O quebra-cabeça da vida

Liderança Eficazpor Patricia Bissoni por Robert D. Foster

Eu disse: “vamos iniciar o Julgamento.” Você respondeu, com aparência de surpresa: “mas nós nem defini-mos qual é o crime, quem será o juiz, quem serão os jurados, quem fará a acusação, quem fará a defesa, quem serão os assistentes da acusação e da defesa, há um suspeito ou vá-rios suspeitos? Foram identificados? Existem testemunhas?

Bem vamos lá. Ven-cida a surpresa inicial, pois não se sabia, nem que alguém, que parecia o mais honesto dos homens, aquele que estaria acima de qualquer suspeita, de repente é pego com todos os seus de-dos “colados” numa contravenção, este termo foi o mais brando que consegui encontrar. Então, lá está o indivíduo. Sua fisionomia mais parece de uma planta, não mexe um milímetro, nem para esquerda e nem para a direita, está imóvel. Aparenta estar tão surpreso quanto nós, afinal acusam-no, de algo, que a maioria já nem mais considera como contravenção, pois afinal todo mundo faz mesmo...e, porque seria exatamente ele que iria pagar o pato, essa expressão é “daz” antiga, mas me pareceu apropriadíssima, para a ocasião, você não concorda?

Mas voltemos ao pato, quer dizer, voltemos ao sujeito que mais parece um “anjo de candura”, afinal foi para a vida pública a pedido do povo que o elegeu. Recorda-se como era feliz na iniciativa privada, deixando escapar um pensamento: “porque fui sair de lá e vir a este mundo público”, onde alguns, seus iguais, praticam atos, como vou dizer, sem ferir susceptibilidades, não muito dignos de serem comentados em público. Foram reuniões e reuniões, a portas fechadas, de preferência a noite,

Esta semana eu queria compartilhar alguns pen-samentos sobre lideran-ça. Meu querido amigo e mentor por 60 anos, Lorne Sanny, ao descrever o que é preciso para ser um líder eficaz costumava dizer: “Liderança produz visão, fé e coragem. Visão para ver o que precisa ser feito. Fé para acreditar que é possível fazê-lo. Coragem para realizar o que precisa ser feito.”

Assim como você, também já apre-ciei muita literatura sobre liderança, assinada por autoridades como Jack Welch, Peter Drucker, Warren Ben-nis, Burt Namus, Robert Greenleaf, Stephen Covey, entre outros. Foi A. Cohen que escreveu: “Liderar é a arte de influenciar pessoas, levando-as ao seu desempenho máximo para realizar uma tarefa, objetivo ou proveito”.

Recentemente descobri um autor com uma percepção extraordinária sobre liderança. Enquanto lia Provér-bios do rei Salomão, numa versão mo-derna da Bíblia, descobri as seguintes preciosidades entre os versículos do capítulo 16:

• “O líder motiva, não corrompe, não explora” (Provérbios 16.10).

• “O líder tem aversão a todo o tipo de ações más; liderança sadia tem um alicerce moral” (Provérbios 16.12).

• “O líder cultiva um discurso fran-co; ele ama os conselheiros que lhe dirão a verdade” (Provérbios 16.13).

• “O líder imoderado promove des-truição de vidas; é inteligente afastar-se de alguém assim” (Provérbios 16.14).

• “O líder bem-humorado promove o fortalecimento de vidas; é como a chuva e os raios de sol da primavera” (Provérbios 16.15).

Uma outra passagem desta tra-dução conceituada, parafraseada por Eugene Petersen, diz: “Líderes que conhecem seu dever e são precavidos, são atentos ao trabalho descuidado e inferior; porque quem entre nós mere-

porque de noite parece que tudo pode ser feito, é lícito, pois individualmente não prejudica ninguém mesmo.

Lá esta ele, sabe de ante mão, não vai ser condenado, não vai ser nem mesmo julgado, pois os seus pares, que deveriam fazê-lo, estão com os critérios de contravenção modernizados, dentro de uma estrutura que minimiza, des-qualifica as penalizações, ou na pior das hipóteses, as abranda, transformando--as em pequenos afagos, a exemplo de pagamento de cestas básicas ou outra invenção que ainda traz dividendos quando da entrega. O que ele quer? Apenas ser esquecido, por alguns me-ses, depois volta. A mesma aparência de mártir injustiçado, de um novo salvador da pátria, e que fará algo, imediatamente, para prevenir que outros façam aquilo que ele já fez. E tudo recomeça.

Cá entre nós. Será que ele tem problemas, ou somos nós que estamos deixando de ter critérios definidos? A palavra do Senhor diz que seja o seu SIM, SIM e o seu NÃO, NÃO, o resto deve ser desprezado. O que é pior, pela falta de critérios, é ser MORNO, aí a palavra do Senhor é mais dura ainda: “Vomitar-te-ei da Minha boca”…

É tempo de critérios definidos. Pense-os. Pratique-os. Exija que todos também os pratiquem.

ce confiança, por ser sempre diligente e honesto?” (Provérbios 20.8).

Falando sobre liderança, alguém disse: “Existem três tipos de pessoas no mundo: (1) inamovíveis, (2) movíveis e (3) as que fazem se mover!”

Durante a Segunda Guerra Mun-

dial, o general Douglas MacArthur convocou o comandante do batalhão: “Major” - disse MacArthur - “quando for dado o sinal para atacar, quero que o senhor seja o primeiro, antes de seus homens. Se fizer isto, eles o seguirão”.MacArthur tirou a própria conde-coração por mérito em serviço, uma medalha muito prestigiada e a colocou no peito do major. Ela representava o reconhecimento pelo heroísmo que o comandante do batalhão ainda iria demonstrar. Orgulhosamente usando sua nova condecoração, ele assumiu o comando à frente das tropas, que o seguiram bravamente e o ataque atingiu seus objetivos.

Isto é liderança em sua melhor forma, o estilo de liderança que esta-belece um exemplo, mostra o caminho e procura o melhor para os liderados. Vale dizer: a verdadeira liderança não diz respeito ao serviço em benefício próprio, mas sim ao servir - servir à organização, aos empregados, clientes, fornecedores, acionistas e, acima de tudo, servir a Deus. Se você puder fazer isto, se tornará um líder que valha a pena ser seguido.

Page 5: Nosso Jornal - Novembro 2011 - Edição 191

REFLEXÃO 05

O julgamentopor Osmahir Pereira Rosa

Eu disse: “vamos iniciar o Julgamen-to.” Você respondeu, com aparência de surpresa: “mas nós nem definimos qual é o crime, quem será o juiz, quem serão os jurados, quem fará a acusação, quem fará a defesa, quem serão os assistentes da acusação e da defesa, há um suspeito ou vários suspeitos? Foram identifica-dos? Existem testemunhas?

Bem vamos lá. Vencida a surpresa ini-cial, pois não se sabia, nem que alguém, que parecia o mais honesto dos homens, aquele que estaria acima de qualquer suspeita, de repente é pego com todos os seus dedos “colados” numa contra-venção, este termo foi o mais brando que consegui encontrar. Então, lá está o indivíduo. Sua fisionomia mais parece de uma planta, não mexe um milímetro, nem para esquerda e nem para a direita, está imóvel. Aparenta estar tão surpreso quanto nós, afinal acusam-no, de algo, que a maioria já nem mais considera como contravenção, pois afinal todo mundo faz mesmo...e, porque seria exatamente ele que iria pagar o pato, essa expressão é “daz” antiga, mas me pareceu apropriadíssima, para a ocasião, você não concorda?

Mas voltemos ao pato, quer dizer, voltemos ao sujeito que mais parece um “anjo de candura”, afinal foi para a vida pública a pedido do povo que o elegeu. Recorda-se como era feliz na iniciativa privada, deixando escapar um pensamento: “porque fui sair de lá e vir a este mundo público”, onde alguns, seus iguais, praticam atos, como vou dizer, sem ferir susceptibilidades, não muito dignos de serem comentados em público. Foram reuniões e reuniões, a portas fechadas, de preferência a noite,

porque de noite parece que tudo pode ser feito, é lícito, pois individualmente não prejudica ninguém mesmo.

Lá esta ele, sabe de ante mão, não vai ser condenado, não vai ser nem mesmo julgado, pois os seus pares, que deveriam fazê-lo, estão com os critérios de contravenção modernizados, dentro de uma estrutura que minimiza, des-qualifica as penalizações, ou na pior das hipóteses, as abranda, transformando--as em pequenos afagos, a exemplo de pagamento de cestas básicas ou outra

Osmahir Pereira Rosa é membro da Igreja Batista do Bacacheri.

invenção que ainda traz dividendos quando da entrega. O que ele quer? Apenas ser esquecido, por alguns meses, depois volta. A mesma aparência de mártir injustiçado, de um novo salvador da pátria, e que fará algo, imediatamente, para prevenir que outros façam aquilo que ele já fez. E tudo recomeça.

Cá entre nós. Será que ele tem problemas, ou somos nós que estamos deixando de ter critérios definidos? A palavra do Senhor diz que seja o seu SIM, SIM e o seu NÃO, NÃO, o resto

deve ser desprezado. O que é pior, pela falta de critérios, é ser MORNO, aí a palavra do Senhor é mais dura ainda: “Vomitar-te-ei da Minha boca”…

É tempo de critérios definidos. Pense-os. Pratique-os. Exija que todos também os pratiquem.

Bíblia Sagrada, Apocalipse, capítulo 3 versículos “15 ‘Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente. 16 Assim, porque és morno, e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca.”

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06 SAÚDE

VITAMINAS E MINERAIS

Fred Branco - Membro da International Church of Curitiba - Da Igreja Batista do Bacacheri

por Fred Branco

Classificamos os alimentos em: Carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais. Pode-mos ainda acrescentar a água nesta lista, pois faz parte da ingestão diária e é de fundamental importância para o organismo.

Há muitas controvérsias sobre a administra-ção de suporte vitamínico e mineral. Para falar a verdade estamos apenas engatinhando no seu estudo. Ainda há um longo caminho a percorrer para confirmarmos certos fundamentos que a mídia tem explorado com o intuito de faturar em cima dos incautos. Vamos então falar somente sobre o que já é fato confirmado.

Existem 13 tipos de vitaminas e 25 minerais que são consideradas essenciais ao bom fun-cionamento orgânico. Normalmente as doses diárias necessárias são ínfimas, o que não diminui sua importância. Uma alimentação balanceada fornece todos os componentes indispensáveis. A fonte mais importante de vitaminas e minerais está no reino vegetal. É interessante perceber que nem sempre é dada a atenção devida a esse item na alimentação. As mães sabem que em geral é difícil convencer as crianças a comer saladas, verduras e frutas. Igualmente adultos, que ape-sar de cientes da sua importância, muitas vezes

preferem os carboidratos, proteínas e gorduras em detrimento dos vegetais.

Há um ponto de equilíbrio entre a carência e o exagero no aporte vitamínico e mineral. Tanto um quanto outro são nocivos à saúde.

As vitaminas são divididas em lipossolúveis e hidrossolúveis. As lipossolúveis (A,D,E e K) como o próprio nome diz são incorporadas ao organismo, associadas à gordura. A vitamina A, por exemplo, tem papel importante no crescimento ósseo e dentário, renovação das células epiteliais (pele) e prevenção de infecções. No entanto seu excesso pode gerar sérias lesões hepáticas e outras conseqüências como letargia, desconforto abdominal, insônia e agitação e risco de infecções.

As vitaminas hidrossolúveis são: C e as do complexo B. Seu consumo excessivo poderia não trazer conseqüências danosas pelo fato de que o excesso é eliminado na urina, entretanto não é o que ocorre, como a vitamina C, por exemplo, que em demasia leva a formação de pedras nos rins.

Assim como as vitaminas, os minerais têm fun-ções nobres no organismo humano. O cálcio na formação óssea, o cobre e o ferro na composição do sangue o iodo na produção de hormônios, etc. Há muitos livros que trazem relações completas

de vitaminas e minerais, sua importância e conseqüências de sua deficiência e ex-

cesso, talvez estas informações possam revelar algum deslize na sua nutrição.

A afirmação consensual dos cientistas é que os aportes tanto vitamínicos quanto minerais são desnecessários para indivíduos com uma dieta equilibrada. Casos especiais como idosos e indivíduos com patologias que dificultam ou impossibilitam a regular absorção

destes elementos dos alimentos devem ser minuciosamente ana-

lisados por especialistas.Fica o alerta para as propagandas

que tentam “empurrar” suplementos, alardeando que eles são fundamentais

para uma boa qualidade de vida. Algumas empresas usam recursos de marketing

fantasiosos apregoando a obrigatoriedade na suplementação alimentar. Fato que deveria ser

proibido pelo Ministério da Saúde. Infelizmente não é o que ocorre, pois interesses financeiros “falam” mais alto do que a saúde da população.

CAMPANHA BARRIGA CHEIA *Informações pelo telefone (41)3263-3573 ou 3024-6155

“Porque, o que fazemos pelo próximo é por amor.“IGREJA BATISTA DO BACACHERI

CURITIBA -PARANÁ

apoio:

Page 7: Nosso Jornal - Novembro 2011 - Edição 191

QUALIDADE DE VIDA 07

Fred Branco - Membro da International Church of Curitiba - Da Igreja Batista do Bacacheri Referência: http://geographicae.wordpress.com/2007/10/16/esperanca-de-vida-no-mundo/

A obesidade está sempre mal acompanhada

“Os dias de nossa vida sobem a setenta anos, ou, em havendo vigor a oitenta; neste caso o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamen-te e nós voamos”. Salmo 90:10

por Fred Branco

Voltamos ao tema obesidade. Falamos sobre a “Síndrome metabólica” no mês passado. Dada a importância da obesi-dade no desenvolvimento da síndrome vamos neste mês explicar o porquê da obesidade ser considerada pelos órgãos de saúde uma ameaça à qualidade de vida da população.

O avanço da obesidade nas estatís-ticas não é “privilégio” das nações ricas. Infelizmente todo o alimento (macro nutrientes) não utilizado para sua fun-ção específica (Proteínas: construtoras, Carboidratos: energéticos e Gorduras: energéticos e outros) acaba depositado sob a forma “indesejável”, isto é, gordura supérflua.

Podemos dizer que alguns são obesos

pelo excesso proteico e outros pre-dominantemente pelo carboidrato. As proteínas têm custo relativamente mais elevado do que os carboidratos, mas o consumo excessivo de carboidratos faz parte da dieta da população das classes menos favorecidas. Na realidade nos dois casos todo excesso acaba virando gordura.

No quadro abaixo podemos cons-tatar que países “evoluídos” têm preva-lência de obesos. Por outro lado países do setor oriental não apresentam a incidência de obesidade esperada se con-siderarmos que são países que evoluem com uma velocidade espantosa. Talvez a questão cultural seja o fator que determi-ne sua postura em relação a suas dietas.

Estimativa de Sobrepeso e Obesidade – Homens acima de 15 anos – 2010

Fonte: Ono T. Guthold R. Strong K. – W.H.O. – World Health Organization – Global Comparable estimates.

No quadro acima foram avaliados homens acima de 15 anos. Como curiosidade, o quadro feminino é praticamente igual ao do masculino. Vale ainda lembrar que foram considerados indivíduos com sobrepeso (acima do peso ideal) e obesos. Este cálculo é realizado aplicando-se a fórmula abaixo e em seguida verificando-se o resultado na tabela.

Segue abaixo uma justificativa da preocupação das entidades responsáveis pela saúde da população. Comprovadamente a obesidade está intimamente correlacionada a diversos sinais e sintomas de várias doenças e situações que ameaçam a qualidade de vida da população. Veja a lista de algumas indesejáveis acompanhantes da obesidade:

1- Diabetes 2- Câncer 3- Falência cardíaca 4- Cardiomegalia 5- Embolia pulmonar 6- Síndrome do ovário policístico 7- Refluxo gastro esofágico 8- Acúmulo de gordura no fígado 9- Hérnia 10- Disfunção erétil 11- Incontinência urinaria 12- Falência renal crônica 13- Edema linfático 14- Celulite 15- Derrame 16- Síndrome de Pickwickian(apnéia do sono) 17- Depressão 18- Osteoartrite 19- Gota 20- Pedras na vesícula

Page 8: Nosso Jornal - Novembro 2011 - Edição 191

08 CAPA

VIDA!por Priscila R. Aguiar Laranjeira

Priscila R. Aguiar Laranjeira – membro da Igreja Batista do Bacacheri

Há três anos uma amiga muito que-rida, irmã do coração, morreu repenti-namente. Sua morte súbita dificultou a aceitação. Bateu um inconformismo, um questionamento... Claro que questiona-mento desnecessário, pois a única coisa que temos certeza é que se nascemos um dia morreremos. Diz o poeta que “a morte é a angústia de quem vive”, talvez, por isso mesmo, preferimos não pensar na morte, apesar dela ser uma realidade que de perto nos rodeia. Perto? Sim. Quando deitamos à noite não há garantia de que acordaremos no dia seguinte. Ao atravessarmos a rua, dirigirmos no trânsito cada vez mais caótico das cidades, ingerirmos remédios ou medicamentos, em cada situação cotidiana, por mais corriqueira que seja, estamos sujeitos à senhora morte. E, se pensarmos nisso em cada um de nossos minutos de vida, realmen-te viveremos angustiados. Então, o que fazemos? Mantemos o assunto à parte e vamos vivendo.

E viver é realmente um privilégio. A vida é um mistério, é cheia de surpre-sas, mas é absolutamente maravilhosa! Apesar dos tsunamis, apesar das catás-trofes que assolam o planeta, viver é um presente. A medicina está colaborando para que a qualidade de vida seja cada dia melhor. Os idosos estão longevos e, melhor ainda, dançando, viajando, amando, aproveitando o que lutaram anos seguidos para conseguir. O país está com a população de maiores de 60 anos crescendo em ritmo vertiginoso e o aumento da população infantil decres-ceu. Por que isso? Porque nos últimos vinte anos as famílias diminuíram de tamanho. Onde antes se optava por seis, sete filhos, hoje se vê apenas um ou dois. A justificativa para esta redução tão acentuada está na deficiência dos serviços púbicos, que em sua maioria são gratuitos. A educação pública, salvo boas, mas raras exceções perdeu qualidade, então, as famílias precisam investir em educação particular e isso custa caro. Isso sem mencionarmos segurança e saúde. O mercado de trabalho está cada dia mais exigente e torna-se necessário qualificar o futuro trabalhador com cursos técnicos, cur-sos de idiomas, etc. Nada simples, mas bem mais fácil para famílias diminutas.

A vida alcançou destaque nas redes sociais. A pergunta é: “Em que você está pensando”, mas a maioria prefere com-partilhar “o que está fazendo”. Desta forma perdemos (ou investimos) tempo lendo coisas como: “fui ao banheiro”; “tô cansado”, “vou escovar os dentes”...

Fraco, não é? Mas fica bom quando as pessoas resolvem compartilhar em 140 caracteres o que pensam da vida. E é um desafio dizer tanto com tão pouco! Então o que todos fazemos? Editamos nossos pensamentos, nossas reações e os abreviamos em frases curtas, mas que podem revelar até o que vai em nosso coração. Compartilhamos vida, amores, vitórias, sonhos, conquistas e desafios.

Deu na CBN que as redes sociais foram pesquisadas por seis anos. Após lerem mensagens diárias de mais de dez milhões de pessoas, os pesquisadores concluíram que no mundo inteiro, homens e mulheres começam o dia cansados, mas animados, motivados, e que, no decorrer do período perdem a motivação, ficam mal humorados e começam a ver a vida com óculos es-curos. O que as pessoas mais postam? Que estão vivas e que estão bem. Que estão querendo ir para casa...

Passamos tempo demais fora de nosso ambiente doméstico e, à noite, quando retornamos uma série de afa-zeres ainda nos aguardam. Queremos saber quantos e-mails chegaram, quem nos ligou, o que anda acontecendo no mundo, como estão as bolsas de valores e outras centenas de informações que estão disponíveis a apenas um toque de botão ou de controle remoto. A vida está muito corrida e agitada, mas é a vida e precisamos vivê-la com mais qualidade e melhor. Como podemos fazer isso? Retomando um pouco do ritmo e dos hábitos do passado, ou seja, assistindo menos televisão, ficando me-nos tempo em frente ao computador, gastando menos tempo nos aplicativos de nossos celulares. Podemos investir tempo em longos bate papos com a família, ouvir como foi o dia de nossos filhos e cônjuges, mas ouvir mesmo, com os ouvidos e com a mente comprometi-dos em escutar e se importar. Podemos caminhar juntos e aproveitar o tempo ao ar livre para ver a beleza que nos cerca e com a qual nos acostumamos e acabamos por nem mais notar. Há tanto a fazer! E não custa nada viver! Viva mais e melhor ao lado de sua família e daqueles a quem ama. Faça de sua casa um lar, o melhor lugar para estar. Está sem tempo? Encontre-o e viva!

Há quase dois mil anos JESUS esteve aqui e por onde passou espalhou a sua mensagem e o que ele disse e semeou foi transformador, foi a máxima expres-são de VIDA. Você quer ter PAZ e VIDA abundantes? Conheça Jesus, pois ele mesmo disse: “Eu sou o caminho, a ver-dade e a vida”. Vamos celebrar a VIDA!

Page 9: Nosso Jornal - Novembro 2011 - Edição 191

ATUALIDADES 09

Tendência: repetir roupas

Priscila R. Aguiar Laranjeira - Membro da Igreja Batista do Bacacheri

Final de ano é sempre a mesma coisa: correria de compras. Ainda é novembro, mas dá para sentir que o frisson já está no ar. No entanto, é hora de planejar o que comprar e em quê gastar, pois a realidade financeira do brasileiro não é tão dourada quanto parece. Kate Middleton, Anna Wintour e até a presidente Dilma estão andando pelo mundo repetindo roupas. Será esta a nova tendência? Ou é uma dica de que tempos difíceis vêm por aí?

por Priscila R. Aguiar Laranjeira

O que a Duquesa de Cambridge, a editora da Vogue americana e a presidente do Brasil têm em comum? Se você é ligado em moda, certamente já sabe a resposta: elas estão repetindo roupas. Tudo começou logo após o casamento de kate Middleton com o príncipe William. A possível futura rainha da Inglaterra foi a um casamento repetindo uma roupa que havia usado em outro evento social. No caso de kate, cada aparição pública é amplamente coberta pela mídia, então todos perceberam que o modelo escolhido não era inédito. Fashionistas do mundo inteiro grita-ram horrorizados e, apenas plebeus como nós entenderam o aviso da duquesa: “É tempo de apertar os cintos”.

A mais ferrenha crítica foi Anna Wintour, edi-tora chefe da revista Vogue. Você deve se lembrar dela, pois foi a inspiração para a personagem vivida por Meryl Streep no filme “O diabo veste Prada”. Surpreendentemente, pouco tempo depois eis que surge Anna em diversos eventos, inclusive em uma importante semana de moda usando o mesmo vestido repetidas vezes. O que estava acontecendo? Palpiteiros de plantão afirmaram que Anna estava sendo punida, pois ao criticar Kate perdeu a oportunidade de fazer uma matéria de capa com ela. Será? Anna, no entanto, apesar do acesso, praticamente irrestrito a todas as grifes do planeta, continuou aparecendo repetindo roupas.

No Brasil, a atitude vem sendo adotada pela presidente Dilma que usa seus indefectíveis tail-leurs mais de uma vez. Elegante, em seu visual mais feminino, Dilma ousa pouco e acerta muito, passando a mensagem que, podemos sim, repetir roupas em eventos sociais e que não é preciso um novo modelo para cada nova ocasião.

O que atitudes como estas parecem sinalizar? Que o mundo passa por uma grave crise financeira é do conhecimento geral, então, o que estas e muitas outras personalidades estão demonstrando é que é hora de economizar. Ousar, criar, inven-tar, reciclar são as palavras de ordem no mundo fashion e também da realidade cotidiana. São inúmeros os cursos para reaproveitamento de alimentos, customização de roupas e reciclagem de plásticos e outros materiais. Proliferam as dicas e sugestões para se fazer uso do hi-lo –o luxuoso e o caro misturado com o simples e barato.

Há alguns anos era comum vermos pessoas parecendo outdoors de grifes. Felizmente hoje ninguém mais é vítima de marcas. O consumidor atual é móvel e racional. Pensa antes de comprar, analisa, compara, muda de humor e troca a marca antes preferida por um lançamento ou por outra que lhe interesse mais. Fazer uso do hi-lo é o

estilo adotado por celebridades, milionários e, por que não, por nós pobres mortais? Na prática isso significa misturar o high and low: o alto e o baixo. Misturar peças sofisticadas, de boa qualida-de e aparência com outras mais básicas. Ou seja: misturar itens de luxo com elementos simples e baratos que podem, inclusive, serem encontrados em lojas de departamentos, gôndolas de super-mercados, brechós e bazares. Outra maneira de usar o conceito hi-lo é misturar tecidos. Pensando assim o jeans “podrinho”, tipo rasgado, detonado, desbotado combinado com paetês ou seda é muito hi-lo. Usar um sapato descolado, moderno, de salto alto, com skinner velha, camisetas bási-cas, com um casaco ou blazer de tecido de boa qualidade também é legal e funciona bem. Nestas combinações o essencial é usar o bom senso, pois as misturas como de texturas e tecidos tecnoló-gicos com os tradicionais também são aceitáveis. Mas cuidado! As composições devem ser feitas de maneira harmoniosa e para usar o estilo é preciso atitude e personalidade. Algumas adeptos do estilo são a modelo Kate Moss, Victoria Beckham, Alexa Chung, as gêmeas Olsen e no Brasil destaca-se a atriz global Carolina Dieckmann. Se você quer fazer esta mescla reúna o simples e o sofisticado, o clássico com o moderno e o mais importante: ECONOMIZE!

Você também pode economizar cada vez que vai a um supermercado. Como? Trocando a marca famosa por outra mais acessível, mas de tão boa qualidade quanto (não vale comprar mais barato, comprar mal e acabar não consumindo). Pesquise, converse com os amigos, troque informações, experimente sabores, isso sempre dá certo e funciona. O resultado você verá em seu bolso. Também pode economizar quando abastece o carro, procurando os postos onde o combustível não é “batizado”, onde os preços estão menores e, neste caso, os centavos contam, também pode comparar o preço do etanol e da gasolina e colo-car o que está proporcionalmente mais vantajoso. Converse a respeito com o frentista, ele sempre tem boas orientações.

A palavra de ordem neste final de ano é ECONOMIA. Os noticiários dão conta de que a dívida do Brasil alcança a casa do trilhão e, como nem eu e nem você podemos pensar em algo tão estratosférico, vamos contar nossos reais e economizar cada um deles.

“Olhai os lírios do campo; eles não trabalham nem tecem; no entanto eu vos digo: mesmo Salo-mão, em toda sua glória, não se vestiu como um deles”. (Palavras de Jesus, no Evangelho segundo São Matheus). Fique certo: Deus cuida de nós.

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O final do ano se aproxima e com ele o desafio de atender às crianças que estão às voltas com as provas finais. Na edição deste mês sugerimos um macarrão

especial e diversas receitas de liquidificador – simples e práticas. É tempo de deixar a tristeza de lado e celebrar a vida com JESUS.

Um grande abraço.

Penha Lustosa

por Penha Lustosa

NOVEMBRO!!! Celebre a vida com Jesus.

Penha Lustosa é membro da Igreja Batista do Bacacheri.

Pão de ló5 gemas2xícaras de farinha de trigo

1 xícara de açúcar

1 xícara de leite fervente,

1 xícara de açúcar

2?colheres de fermento em pó

5 claras em neve, por último, levar ao

forno brando, untar bem a forma.

Macarrão com legumes à indianaIngredientes:Macarrão1 cenoura1 abobrinha2 palmitos½ colher (sopa) de óleo

1 colher (sopa) de sal

½ pacote de macarrão tipo fettuccine (250g)

Molho1 colher e meia (sopa) de suco de limão

1 colher (sopa) de mel

1 colher de (chá) de gengibre fresco ralado

1 pitada de canela em pó

1 pitada de curry

1 tablete de caldo (de coentro, louro e comi-

nho)1 lata de creme de leite

½ colher (chá) de molho de pimenta

cebolette para decorar

Modo de Preparo

Macarrão - Corte a cenoura e a abobrinha

em lâminas no sentido do comprimento.

Desfie o palmito. Em uma panela, aqueça o

óleo e refogue os legumes. Reserve. Em outra

panela grande, ferva dois litros e meio de água

com o sal. Adicione o macarrão e cozinhe até

ficar al dente ( cerca de 8 minutos). Escorra e

reserve. Molho - Em uma panela pequena, coloque

o suco de limão com o mel, as especiarias, o

caldo e meia xícara de água e cozinhe por 5

minutos. Desligue o fogo e acrescente o cre-

me de leite. Misture bem ao macarrão e aos

legumes, decore com cebolette e sirva.

10 CULINÁRIA

Bolo de iogurteBater no liquidificador

4ovos1 copo de iogurte sem sabor

2 copos de açúcar

1/2 copo de óleo2 colheres de sopa de margarina

2 copos de farinha de trigo

1 colher de fermento em pó

Bater bem e levar ao forno

Creme de chocolate para qualquer bolo

Bolo de laranja

No fogo, na panela:

1 lata de creme de leite

8colheres de sopa de achocolatado de boa

qualidade5 colheres de açúcar

2 colheres de manteiga

Levar ao fogo, até fazer caminho na panela e

está no ponto.

Bater bem na batedeira:

½ xícara de óleo 2 xícaras de açúcar

1 pitada se sal.Bater muito bem. Depois colocar: 4 gemas, 1

copo grande de suco de laranja,3x de farinha de

trigo,1/2 x de maisena,4 claras em neve,1 colher

de sopa de fermento em pó, levar ao forno.

Page 11: Nosso Jornal - Novembro 2011 - Edição 191

Para se divertir. CRIANÇA 11

Como implantar, desenvolver e manter grupos pequenos fortes e saudáveis

Conheça outros títulos de autoria de Priscila Laranjeira

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Lançamos uma linha completa de livros que auxiliam no desenvolvi-mento dos ministérios, na realização do encontro e na descontração do ambiente em setembro de 2011 e mais alguns títulos nesta área, desta-camos o livro “COMO IMPLANTAR, DESENVOLVER E MANTER GRUPOS PEQUENOS FORTES E SAUDÁVEIS”.

O título é grande e seu conteúdo reflete a necessidade da implantação de Grupos Pequenos nas igrejas de to-das as denominações. Esta estratégia é uma visão onde relaciona-mentos significativos são aperfeiçoados e são utilizados como ferramenta para evan-gelismo, pastoreio mútuo e amizade.

Implantar Grupos Pequenos é

algo relativamente simples, o desafio é desenvolver e manter estes grupos fortes e saudáveis. Os conflitos entre líderes e liderados, as crianças, os pré-adolescentes, o encontro, os anta-gonistas, aqueles que não entenderam a visão, os valores, as estratégias e a estrutura, os erros que impedem o crescimento e como evitá-los. E ainda:

o poder restaurador dos relaciona-mentos humanos e como integrar os grupos pequenos aos demais ministé-rios da igreja.

Para que esta visão, esta estra-tégia divina alcance pleno êxito é preciso oração, jejum, conhecimento da Palavra de Deus e, principalmente coerência na hora de implantar.

Page 12: Nosso Jornal - Novembro 2011 - Edição 191

12 INTERNACIONAL

por Marvin Williams

Bondade ao próximo“Certo Samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o compadeceu-se dele” – Lucas 10.33

Leitura: Lucas 10.25-37Para demonstrar compaixão, um dos maiores obstáculos é fazer pré-julgamentos a respeito de quem consideramos merecedores. Jesus contou uma parábola para

responder a pergunta: “Quem e meu próximo?” (Lucas 10:29). Ou quem se qualifica como digno dos nossos atos de bondade ao próximo?Jesus falou a respeito de um homem que viajava por uma estrada entre Jerusalém e Jericó, conhecida por ser perigosa. Enquanto viajava, caiu nas mãos de ladrões, foi

roubado, agredido abandonado como morto. Judeus religiosos (um sacerdote e um levita) passaram por ele, mas caminharam pelo outro lado, talvez porque temiam ficar religiosamente corrompidos. Entretanto, um samaritano passou e teve compaixão incondicional pelo incógnito ferido.

Os ouvintes de Jesus teriam perdido o fôlego, pois os judeus desprezavam os samaritanos. O samaritano poderia ter restringido ou condicionado sua compaixão porque o homem era judeu. Porém, não limitou os seus atos de bondade àqueles a quem considerava dignos. Ao invés disso, viu um ser humano necessitado e decidiu ajudá-lo.

Será que você está limitando sua bondade àqueles que considera dignos? Como seguidores de Jesus, vamos encontrar formas de demonstrar bondade ao próximo, especialmente aos que julgamos como não merecedores.

Nosso amor por Cristo é tão real quanto o amor que demonstramos ao próximo

“A certain Samaritan, as he journeyed, came where he was. And when he saw him, he had

compassion.” - Luke 10.33

Read: Luke 10.25-37One of the major obstac les to showing

compassion is making pre-judgments about who we think is worthy of our compassion. Jesus told a parable to answer the question: “Who is my neighbour?” (Luke 10:29). Or, who qualifies as worthy or our neighbourly acts?

Jesus told of a man who travelled on the notoriously dangerous road from Jerusalem to Jericho. As he travelled, he fell among thieves and was robbed, beaten, and left for dead. Religious Jews (a priest and a Levite) passed him, but they walked by on the other side, probably for fear of being religiously defiled. But a Samaritan came along and had unconditional compassion on the wounded stranger.

Jesus’ audience would have gasped at this because Jews despised Samaritans. The Samaritan could have limited or qualified his compassion because the man was a Jew. But he did not limit his neighborly kindness to those he thought were worthy. Instead, he saw a human being in need and resolved to help him.

Are you limiting your kindness to the ones you deem worthy? As followers of Jesus, let us find ways to show neighbourly kindness to all people, especially to those we have judged as unworthy.

How many lives shall I touch today?How many neighbours will pass my way?I can bless so many and help so much,If I meet each one with a Christ like touch – Jones

“Pero un samaritano, que iba de camino, vino cerca de él, y viéndole, fue movido a

misericordia.” - Lucas 10:33

Lectura: Lucas 10:25-37Uno de los mayores obstáculos para mostrar

compasión es prejuzgar sobre quién creemos que la merece. Jesús relató una parábola para responder la pregunta: “¿Y quién es mi prójimo?” (Lucas 10:29). Es decir, ¿quién merece nuestras acciones bondadosas?

Jesús contó sobre un hombre que viajaba por el notoriamente peligroso camino que unía Jerusalén con Jericó. Durante el recorrido, se encontró con unos ladrones que lo asaltaron, lo golpearon y lo abandonaron pensando que estaba muerto. Unos judíos religiosos (un sacerdote y un levita) pasaron junto a él, pero por el otro lado del camino, quizá ante el temor de contaminarse para ejercer sus rituales religiosos. Pero pasó un samaritano que demostró una compasión incondicional hacia el hombre extraño y herido.

Es probable que los oyentes de Jesús hayan contenido el aliento ante estas palabras, porque los judíos despreciaban a los samaritanos. Aquel samaritano podría haber limitado su compasión o discriminado al moribundo judío. Sin embargo, no circunscribió su bondad a aquellos a quienes consideraba dignos de recibirla, sino que vio un ser humano necesitado y decidió ayudarlo.

¿Estás limitando tu bondad a las personas que consideras merecedoras de ella? Como seguidores de Jesús, busquemos formas de demostrar bondad a todos; en especial, a aquellos que juzgamos indignos de recibirla.

Самаритянин же некто, проезжая, нашёл на него и, увидев его, сжалился. -

Евангелие от Луки 10:25-33

Чтение: Евангелие от Луки 10:25-37Чтобы проявить сострадание, одним

из наибольших препятствий являются наши рассуждения о том, кто его,нашего сострадания, заслуживает. Иисус рассказал одну притчу, дабы ответить на вопрос: «Кто мой ближний?» (Евангелие от Луки 10:29) Другими словами, кто считается достойным наших проявлений любви к ближнему?

Иисус рассказал об одном человеке, который шёл из Иерусалима в Иерихон по одной дороге, известной своей опасностью. В пути он попался разбойникам, которые сняли с него одежду, изранили его и ушли, оставив его едва живым. Верующие евреи (один священник и один левит) прошли мимо него, перейдя на другую сторону дороги, быть может, потому что побоялись себя осквернить перед своей верой. Между тем, один самаритянин проходил мимо и просто сжалился над израненным незнакомцем.

Слушающие Иисуса затаили дыхание, ведь евреи презирали самаритян. Самаритянин мог бы уменьшить или унять своё сострадание, поскольку человек был евреем. Однако не ограничил своей доброты лишь теми, кого считал достойными. Вместо этого, увидел нуждающегося человека и решил помочь ему.

И ты? Неужели ограничиваешь свою доброту только теми, кого считаешь достойными? Как последователи Иисуса давайте находить способы проявления любви к ближнему, и о с о б е н н о к то м у, ко го н е с ч и т а е м заслуживающим этого.

Neighborly kindness

Our love for Christ is only as real as our love our neighbour

Bondad sin fronteras

ЛЮБОВЬ К БЛИЖНЕМУ

Nuestro amor a Cristo sólo es tan real como nuestro amor al prójimo

Page 13: Nosso Jornal - Novembro 2011 - Edição 191

Mateus 18:4

PARA PENSAR 13

Superando a dor do luto

Marcos Kopeska Paraízo – Texto extraído do livro “Superando a dor do luto – quando vai passar?” Adaptado por Márcio Tunala.

por Marcos Kopeska Paraízo

Conta-se que certa mulher procu-rou um sábio, levando o filho morto nos braços e suplicou que o fizesse reviver. O sábio disse a ela que fosse a uma casa e conseguisse alguns grãos de mostarda. Mas, para trazer de volta a vida do menino, esses grãos deveriam ser de uma casa onde nunca morreu ninguém. A mãe foi de casa em casa, mas não encontrou nenhuma livre da perda. A parábola explora a lição mais óbvia e mais difícil da vida: A dificuldade de encarar o fim como parte da existência e é o que faz do luto uma experiência tão assustadora.

A nua realidade é que nunca esta-mos preparados para lidar com estas frequentes amputações que a vida impõe, quanto mais com a perda maior, a perda de um ser amado. Nunca lida-mos com a morte em pé de igualdade. Com ela a balança é desleal. Clarice Pierre, especializada no atendimento de doentes terminais conclui que, desde a infância o ser humano não é treinado para perder, mas para ter e acumular. “Os pais protegem os filhos das frustrações, e perder é essencial para entender que nada é permanente. E me refiro a perder desde jogos, até objetos e pessoas.”

Pois bem, o luto é o sentimento de dor causado por uma ausência importante, seja ela simbólica – o rom-pimento de uma relação – ou concreta, como a morte de uma pessoa amada. Alguns definem luto como uma onda de dor e sofrimento, mágoa e medo, ira e culpa, solidão e desespero que cobre uma pessoa quando sofre uma perda. Ao longo desse processo, quem perde vive a tristeza da ausência e está frente ao desafio de se adaptar a uma nova realidade.

Nunca saímos de uma crise na mesma condição em que entramos nela. As crises nos transformam para o bem ou para o mal; habilitam-nos ou nos tolhem; deixam-nos mais bem

equilibrados na vida ou nos deixam temerosos e desconfiados. Uma inter-venção adequada pode decidir o fiel da balança para um ou outro lado; para um estado de crescimento e saúde ou para o lado da estagnação e da doença.

Apesar de ser um período difícil, especialistas afirmam que é importante viver o sentimento de perda, em toda a sua extensão, e buscar, com apoio social, psicológico e espiritual, forças para reorganizar a vida.

Um jovem marido sabia que a es-posa era vítima de uma doença letal e conviveu meses com a penosa certeza de que ela morreria. As constantes idas ao hospital inspiravam-lhe saudades antecipadas. Quando a esposa morreu, ele já havia vivido boa parte do luto. Por isso a recuperação da perda da mulher e a retomada da vida não tardaram.

Quando o sofrimento é dosado e a perda se dá paulatinamente, dia após dia, a assimilação é mais rápida. Famílias que tiveram perdas de queridos por doen-ças degenerativas absorvem a realidade da morte com maior facilidade. Em alguns casos a morte passa até mesmo a assumir o papel de solidariedade, pondo um fim a um sofrimento angustiante e prolongado do ente querido.

Pois bem, o luto é a tristeza oriunda destas subtrações. É a avaliação daquilo que se perdeu. É o discernimento do vazio gerado pela perda descarada do bem amado. É o enterro do que deixou de existir. É a melancólica descoberta de que algumas coisas não serão mais ne-cessárias. Mas luto também é busca de nova esperança, busca de novos sonhos e planos para continuar vivendo, busca pelo redimensionamento dos valores...

Não se atemorize nem se alarme. Você está tão somente continuando um processo que é tão matizado e tecido quanto as estações da natureza. Afinal, no outono as folhas não mudam ou caem todas de uma vez. Respeite o ritmo de sua tristeza.

Page 14: Nosso Jornal - Novembro 2011 - Edição 191

Marcio Tunala é pastor do ministério de Células da Igreja Batista do Bacacheri.

14 PARA PENSAR

por Márcio Tunala

Lidando com a morteNada causa tanto sofrimento quanto

a perda, a morte significa separação e isto parece que nunca estaremos preparados, encarar a morte como um processo natural da vida é, e sempre será um grande desafio para a humanidade. Quando perdemos al-guém significa que não mais falaremos com esta pessoa em nossa vida terrena, jamais ouviremos sua voz, nunca mais comeremos juntos. Esta realidade machuca e faz nos experimentar o quanto é difícil sofrer pela falta de alguém que amamos, alguém que jamais desejamos nos separar. Quando a morte do ente querido chega uma dor incomparável se instala e tudo em volta parece perder suas cores, o luto causa dores emocionais, angustias, medos, pesa-res… Os primeiros dias após uma perda são carregados de imagens que gostaríamos de esquecer mais que são claras e insisten-temente permanecem em nossa mente po-tencializando o sofrimento, a dor da perda é indesejavelmente experimentada. Com o passar dos dias a dor vai dando lugar a um sentimento nobre chamado saudade e este sentimento vem trazer equilíbrio, a saudade permite falarmos e pensarmos na pessoa que se foi sem desiquilíbrio, sem dor exces-siva, sem perdermos a esperança na vida.

Quando a saudade consegue vencer a dor nossa vida volta a normalidade. Este processo pode levar dias, meses ou anos depende muito da perda e da estrutura emocional de cada pessoa. Quando a saudade esta no controle podemos rir no-vamente até mesmo dos fatos pitorescos que envolveu aquele que partiu. A saudade é uma companheira que estará ao nosso lado por muitos anos possibilitando a con-tinuidade da vida mesmo sem aquele filho que se foi, aquele esposo ou esposa que partiu. Sem aquele pai ou aquela mãe que não esta mais ao nosso lado. O primeiro ano do luto é cheio de datas que precisam

ser encaradas com sabedoria. O primeiro natal sem aquela pessoa querida, o primeiro dias das mães ou dia dos pais. O dia do aniversário de alguém que nos deixou e não poderemos abraçar parabenizar ou presentear. Datas difíceis, mas que não precisam ser ignoradas. Quem sabe levar flores ao cemitério, quem sabe se encon-trar com outros familiares para conversar ou até mesmo chorar. O choro não é um vilão, mas uma reação natural de quem tem sentimentos genuínos. O importante neste processo é que a pessoa enlutada seja amparada em amor.

O luto é algo natural no processo de perda e é muito importante avaliar na pes-soa enlutada se ela esta saudável emocio-nalmente. Isso pode parecer estranho, pois temos uma falsa ideia de que uma pessoa que se encontra entristecida por uma perda é uma pessoa não saudável. É natural uma mãe sofrer por sua perda, é previsível um filho chorar pela falta de uma mãe e isso não é uma patologia necessariamente. o luto, desde que seja superado, não é con-siderado uma condição patológica, mas o luto pode desencadear uma depressão que pode progredir para uma síndrome. Uma pessoa entorpecida, com acesso de raiva, sentimento de culpa, negação, falta de vontade de viver após uma perda é sem duvida uma pessoa que precisa de cuidados especiais, neste caso o cuidado precisa ser redobrado. Quando o enlutado não conse-gue parar de chorar, quando não recupera a esperança é importante que a família ofereça ajuda, algumas vezes é necessário o auxilio de um pastor, um psicólogo alguém com habilidade, sensibilidade e experiência.

Apocalipse 21. 4 Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais mor-te, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.

Page 15: Nosso Jornal - Novembro 2011 - Edição 191

por Nathaniel Brandão

Jóias devolvidas ao dono

Nathaniel Brandão - Presidente do Lar Batista Esperança - Membro da Igreja Batista do Bacacheri

REFLEXÃO 15Cantinho da EsperançaEspaço dedicado a divulgação do Lar Batista Esperança – Uma entidade social que atende crianças e adolescentes em situação de risco. Atualmente atende, aproximadamente, 120 crianças e mantida por doações espontâneas. Conheça mais sobre esta entidade acessando o site www.lbe.org.br.

Pastor Nathaniel Brandão, Presidente do Lar Batista Esperança

Visite e divulgue nossa página na internet: www.lbe.org.brO LAR BATISTA ESPERANÇA – LBE, NÃO EXISTIRIA SEM O SEU AMOR E SUA PARTICIPAÇÃO.O LBE é uma OSCIP, sem Fins Lucrativos, com Registro de Utilidade Pública Federal, Estadual e Municipal, criada para dar esperança as crianças abandonadas e sem lar, que são levadas para casas lares para terem uma vida digna e com esperança de futuro.Fones: (41) 3016-7751 e 3077-7989

IntroduçãoDeus é o doador da vida.Deus está no controle de todas as

coisas.Deus é PAI e somente ELE conhece

o futuro, ELE sabe o que nos acontecerá amanhã. Ele sabe o que é melhor para nós no dia de hoje.

Nem sempre o que é mau aos nossos olhos é mau perante os olhos de Deus.

Ele conhece tudo e sabe o que é melhor.

Essa história é muito emocionante e pode trazer tristeza, mas é preciso que entendamos a soberania de Deus.

Precisamos saber dar uma má notí-cia com sabedoria e muito amor.

Espero que todos possamos apren-der grandes verdades neste texto.

JÓIAS DEVOLVIDAS AO

DONO - A HISTÓRIA DO RA-BINO

Uma antiga lenda árabe diz que um rabino chamado Samuel, religioso de-dicado, vivia muito feliz e em paz com sua família.

Ele era casado com Sara, mulher consagrada e tinham dois filhos muito amados. (José e Benjamin).

Numa certa época, por compromis-sos de sua religião, o rabino teve que fazer uma longa viagem ausentando-se do lar por vários dias. Mas quando estava viajando aconteceu um grave acidente que ocasionou a morte dos dois filhos amados.

A esposa e mãe (SARA) sentiu o coração dilacerado pela dor. No entanto, por ser uma mulher forte, sustentada pela fé e pela confiança em Deus, suportou a dor com bravura. Todavia, uma preocupação lhe vinha a mente: como vou dizer ao meu marido esta triste notícia?

O rabino - Samuel - tinha problemas

cardíacos, e sua esposa sabia que ele não poderia ter fortes emoções. Lembrou--se de fazer uma oração ao Altíssimo.

Rogou a Deus auxílio para resolver a difícil questão. Alguns dias depois, num final de tarde, o rabino retornou ao lar. Abraçou longamente a esposa, Sara, e perguntou pelos filhos José e Benjamin. Ela pediu para que não se preocupasse. Que tomasse o seu banho, e logo depois ela lhe falaria dos moços. Alguns minu-tos depois estavam ambos sentados à mesa. Ela lhe perguntou sobre a viagem, e logo ele perguntou novamente pelos filhos. A esposa, numa atitude um tanto embaraçada, respondeu ao marido:

- Deixe os filhos. Primeiro quero que me ajude a resolver um problema que considero grave que aflige minha alma.

Samuel, o marido, já um pouco pre-ocupado perguntou:

- O que aconteceu Sara? Notei você abatida! Fale! Resolveremos juntos, com a ajuda de Deus.

- Meu querido Samuel, enquanto você esteve ausente, um grande amigo nosso visitou-me e deixou duas jóias de valor incalculável, para que as guardasse. São jóias muito preciosas! Jamais vi algo tão belo! O problema é esse! Agora este amigo voltou e pediu as jóias de volta. Não estou querendo devolvê-las, pois já me afeiçoei a elas. Eu amo demais estas duas Jóias. O que você me diz, Samuel?

- Ora mulher! Não estou entendendo o seu comportamento! Você nunca cultivou vaidades!... Por que isso agora?

- É que nunca havia visto jóias assim! São maravilhosas!

- Sara, podem até ser maravilhosas, mas não são suas, não lhe pertencem! Se este amigo está pedindo, terá que devolvê-las.

- Mas eu não consigo aceitar a idéia de perdê-las!

E Samuel - o rabino - respondeu com firmeza:

- Ninguém perde o que não possui. Retê-las equivaleria a roubo! Vamos devolvê-las, eu a ajudarei. Faremos isso junto, hoje mesmo.

- Pois bem, meu querido, seja feita a sua vontade. O tesouro será devolvido. Na verdade isso já foi feito. As jóias preciosas eram nossos filhos. Deus os confiou a nossa guarda, e durante a sua viagem veio buscá--los. Eles se foram...

O rabino entendeu imediatamente a mensagem.

Abraçou a esposa, e juntos derra-maram muitas lágrimas de gratidão e também diante da dor da separação.

ConclusãoÀs vezes temos a impressão que

somos donos de nossos filhos. Que eles nos pertencem.

Mas biblicamente não é assim pois os filhos “são herança do Senhor.”

Deus nos empresta “Jóias Preciosas” e um dia ELE vai nos pedir estas jóias de volta. Como as devolveremos ao Senhor?

Nossos filhos nos foram empresta-dos por Deus para que ensinássemos a eles o AMOR DO ALTÍSSIMO.

Não nos cabe contestar, reclamar ou questionar com o Criador, mas

Textos:“ O que é, já foi; e o que há de ser,

também já foi; e Deus pede conta do que passou.” (A Palavra de Deus através do Rei Salomão - Eclesiástes 3.15)

“ Educa a criança no caminho em que se deve andar e, até quando enve-lhecer, não se desviará dele.” (A Palavra de Deus no livro de Provérbios 22.6)

“ Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu ga-lardão.” (A Palavra de Deus em Salmos, 127:3)

“As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos por-que as suas misericórdias não tem fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade.” (A Palavra de Deus através do Rei Salomão - Lamentações 3.22-23)

devemos aceitar a sua bondade e mise-ricórdia em todos os seus atos.

Apesar das lágrimas, da dor, da an-gústia e do sofrimento quando nos se-paramos das jóias preciosas, precisamos crer que Deus é o Pai e é dono delas..

ELE SABE O QUE É MELHOR.Deus nos abençoe,Seu amigoNathaniel

Page 16: Nosso Jornal - Novembro 2011 - Edição 191

16 VIDA

por José G. Lacerda

Reflexões de um aprendiz

Depoimento de um aluno do Programa de Aprendizagem da ABC Vida, que quebrou o braço e precisou ficar em casa para completar a sua recuperação!

“Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Filipenses 4:13)

“Acordei! Levantei e percebi na-quela manhã um mundo diferente, parecia um mundo de lembranças agra-dáveis que já havia deixado de existir.

O som, as formas, tudo lembrava o passado que desfrutei há tempos e tempos. Os pássaros cantando, o tic--tac do relógio, os cachorros latindo, o céu, as plantas e até escrever me lembrava das inúmeras lembranças que tenho arquivado nessa memória.

Hoje quando tomei café em minha xícara, a luz reluziu em seu fundo como um espelho, e assim vi a minha face e muitas outras coisas que passou velozmente pela minha mente. Pensei sobre o que é realmente a realidade, pensei nas verdades e me recordei de quando era uma criança que passava o tempo vendo o tempo passar, e de forma involuntária fiz inúmeras compa-rações com minha vida atual. Constatei que minha pacata vivencia de pacata não tinha nada. Eu sou muito agitado!

Pensei nos meus problemas e per-cebi que todos aparentemente não são de dar importância; são problemas banais. Assim voltei a questionar meus problemas, agora os que já passaram. Todos que me vieram à cabeça eram vistos como PROBLEMÕES, mas todos esses PROBLEMÕES eram também vistos por mim, como escadas que me ajudaram a me superar, em algum sentido!

Como problemas reais não podem ser vistos por mim com real veracida-de? Acho que essa pergunta é apenas problema da idade, por querer buscar a realidade nas verdades!

Depois disso entendi melhor o motivo de sempre parar para ouvir os problemas dos outros. É que acredito ser assim...Que vejo se tenho realmen-te algum problema, pois faço compara-ções com os demais. Talvez eu venha por descobrir que o meu problema é saber que os problemas não são enca-

rados por mim como vilões, mas sim, como professores e lições, da escola da VIDA.

Não dá em nada lamentar, eu acredi-to que sejam apenas resultados de minhas aflições. De estar aqui isolado em licença médica. Mas aprendi que posso ter pro-blemas financeiros, posso ter problemas em casa, posso ter problemas com os pa-râmetros legais com os quais conduzo a minha jornada.

Posso ter proble-

mas por ficar questionando se tenho problemas que prejudique a minha caminhada, mas reflitam comigo:

Todos os meus problemas só aju-dam a me resolver, todas as minhas angustias ensinam a ter paciência, todos os medos dão coragem para continuar a existir, todas as minhas crenças formadas ensinam em ter no que acreditar. Todos os problemas que se tem em ter família, amigos, paixões, amores, e sonhos são confrontados pelo problema de você não ter!

Um braço quebrado só me ensinou que a vida é bela e frágil. Que a vida é bela totalmente singela a um simples falar e de forma doce e calma que tocou minha alma e que me fez gritar:

A vida é bela totalmente singela basta um simples olhar!”