jornal da diocese de blumenau novembro/2011

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Assembleia Diocesana de Pastoral define a missão para 2012 Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4 ANO XII - nº 122 – Novembro de 2011 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br pág. 3 Diocese de Blumenau Jornal da Ele veio para curar nossos males No Advento, com a esperança renovada no Messias, a Igreja se volta para a sua tarefa prioritária: evangelizar

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Jornal da Diocese de Blumenau, ano XII, Edição 122, Novembro de 2011

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Page 1: Jornal da Diocese de Blumenau Novembro/2011

Assembleia Diocesana de Pastoral define a missão para 2012

Diocese de BlumenauCNBB Regional Sul 4

ANO XII - nº 122 – Novembro de 2011 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

pág. 3

Diocese de BlumenauJornal da

Ele veio para curar nossos males

No Advento, com a esperança renovada no Messias, a Igreja

se volta para a sua tarefa prioritária: evangelizar

Page 2: Jornal da Diocese de Blumenau Novembro/2011

www.dioceseblumenau.org.br Novembro de 2011 . Jornal da Diocese de Blumenau

Opinião “Vigiai, portanto, pois não sabeis em que dia virá o vosso Senhor”

(Mt 24, 42)

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Depois de ter vivido dois anos na leitura e contemplação da Palavra de Deus, acolhido o Verbo encarnado na Eucaristia, sentimos-nos impelidos a sair em missão, anunciar a todos que Cristo ressuscitou! O anúncio tem seu núcleo numa pessoa e não é diferente daquele feito aos primeiros cristãos. Quem devemos anunciar? Cristo, morto e ressuscitado. Devemos anunciar uma esperança certa e forte, que não se acaba, porque Cristo prometeu estar em nosso meio.

Como devemos anunciar? Vou me deter no primeiro verbo do relato dos discípulos de Emaús: “levantaram-se”. O anúncio exige um movimento, um levantar-se. Uma igreja “sentada”,

que vive da pastoral de “conservação” – para lembrar um termo usado no Documento de Aparecida - não corresponde à mudança dos tempos modernos.

O Sínodo dos Bispos, em 2012, tratará da “nova evangelização”. A reflexão se baseará no fato de que o anúncio, além de dinâmico, deve ser renovado nos seus métodos e modalidades.

Não podemos ser a igreja das catacumbas.Sabemos como os pr imeiros cr is tãos t inham dificuldade de proclamar a fé, em meio às perseguições. Hoje, parece que há uma tendência a um respeito exagerado de expormos e

si as características da exclusão de Deus na vida das pessoas – como afi rma o Papa Bento XVI.

Não podemos, como igreja, viver fechados em nossas práticas e esquemas saudosistas de um passado que foi bom, mas que já era. Devemos adotar novas linguagens, novos métodos, novo ardor. Nos esforçar para entender o que nos pode oferecer a modernidade e desfrutá-lo em favor da missão.

Faço votos de que a nossa Igreja diocesana, ao preparar o Plano de Pastoral para o próximo triênio, se deixe moldar pelo estilo de Jesus e saiba, assim, atingir o povo que necessita da presença de Deus.

Uma Igreja em estado permanente de missão

Arti

go

O dia dos mortos A oportunidade de reavivar a esperança “Finados é dia de refl exão, de saudade e de esperança. A mor te ainda é tabu,

assunto recalcado e silenciado. Preferimos viver como se a morte não existisse”Neste Jornal da Diocese

d e s e j a m o s p a r t i l h a r , com você, le i tor, nossas motivações de discípulos missionários. Encontramos a bússola na Igreja, através d o s q u e D e u s c o l o c o u como nossos mest res e p a s t o r e s : o P a p a e o s bispos. Nestes tempos de conquistas tecnológicas, de questionamentos, catástrofes humanas e ecológicas e desvios comportamentais, percebemos o destacado acento da pregação eclesial na missão evangelizadora. Desde o Concílio Vaticano II a evangelização adquiriu lugar prioritário entre as tarefas apostólicas.

Sente-se a urgência da profecia de Paulo VI, quando def ine a evange l ização: “chegar a atingir e a modifi car pela força do Evangelho os critérios de julgar os valores

que contam, os cent ros de interesse, as linhas de p e n s a m e n t o , a s f o n t e s inspiradoras e os modelos de vida da humanidade, que se apresentam em contraste com a Palavra de Deus e com o desígnio da salvação”.

Vimos surgir, no dia 12 de outubro, um novo organismo d a I g r e j a , o C o n s e l h o Pontifício para Promoção da Nova Evangelização, instituído por Bento XVI. Em outubro de 2012 acontece o Sínodo de Bispos, abordando o tema.

Nesta edição, portanto, não poderíamos deixar de focar a Campanha da Evangelização, durante o Advento. Sob o sugestivo lema “Ele veio curar os nossos males”, temos a oportunidade de mover forças para trazer esperança aos irmãos que viram diminuir ou apagar-se essa virtude de vida e salvação.

Edito

rial

Dom

Jos

é

“Na mesma hora, levantaram-se e voltaram para Jerusalém, onde encontraram reunidos os Onze e os outros discípulos. E estes confirmaram: realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” (Lc 24,33-34)

expressarmos nossas convicções religiosas, enquanto a mídia entra em nossas casas e propaga contravalores, atingindo milhões de pessoas, sem pedir permissão. Acredito no que Jesus falava. Ele nos ofereceu um método para evangelizar, quando disse que chegou a hora de gritar o Evangelho sobre os telhados e praças públicas.

A quem devemos levar nosso anúncio? A sociedade mudou. Há alguns decênios podíamos dizer que as raízes cristãs da fé eram ainda vivas e isso se percebia nos valores falados e vividos, não somente em ambientes eclesiais. Hoje se experimenta uma crise que tem em

Na sociedade atual, a morte é trivializada nas guerras, calamidades, eutanásia, aborto e acidentes. Há os que preferem fazer dela uma experiência “soft”, relegada aos hospitais, funerárias e religiões. A morte é maquiada e relativizada pelas instituições. Muitos de nós vivemos uma vida inautêntica, uma existência falsa, porque não nos permitimos refl etir e aceitar a morte.

A realidade é que ela faz parte da vida, é o fim do curso vital, uma invenção da própria vida em sua evolução. Morrer é uma experiência humana, que confere gosto e encanto à vida, pois se tudo fosse indefi nidamente repetível, a vida se tornaria indiferente, insossa e desesperadora. Então, a morte é um bem, que não se opõe à vida, mas ao nascimento. A vida humana será sempre uma vida mortal. Só na eternidade teremos uma vida vital.

Para os que creem na eternidade, a morte é porta de entrada da vida, acesso a uma realidade superior, de plenitude. A morte é um ganho, libertação, bênção que livra a vida do tédio. Do ponto de vista racional ou fi losófi co, porém, ela repugna. Budha escreveu: “O

homem comum pensa com indiferença na morte de um estranho, com tristeza na morte de um parente e com horror na própria morte”.

A ressurreição de Jesus trouxe uma revolução, pois Ele “matou a morte”. Como escreveu o poeta Turoldo: “morrer é sentir quanto é forte o abraço de Deus”. O fim se transforma em começo e acontece um segundo nascimento, a ressurreição. “Então, descansaremos e veremos. Veremos e amaremos. Amaremos e louvaremos. Eis o que haverá no fim que não terá fim” (Santo Agostinho). A fé nos garante que a morte não é uma aniquilação da vida, mas uma transformação.

A morte tem um valor educativo: ensina o desapego, iguala e nivela as classes sociais, relativiza a ambição e ensina a fraternidade universal na fragilidade da vida. Leva ao supremo conhecimento de si e oportuniza a decisão máxima e a opção fundamental da pessoa. Para morrer bem é preciso viver fazendo o bem, passaporte para a eternidade feliz.

Dom Orlando Brandes

Page 3: Jornal da Diocese de Blumenau Novembro/2011

DioceseNovembro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“É pela graça que fostes salvos, mediante a fé. E isso não vem de vós. É dom de Deus”

(Ef 2,8)

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C e r c a d e 2 3 0 p e s s o a s , representando as cinco comarcas da Diocese de Blumenau, participaram da 12ª Assembleia Diocesana de Pastoral, no dia 15 de outubro. O encontro foi no auditório da Catedral São Paulo Apóstolo, durante toda a manhã. Estiveram presentes os padres, o bispo Dom José Negri, coordenadores diocesanos de pastorais e movimentos, diáconos permanentes, seminaristas, religiosas e coordenadores dos conselhos paroquiais.

Na pauta, o estudo das diretrizes gerais para a Ação Evangelizadora da CNBB e as prioridades do Regional Sul IV, ao qual pertence a Diocese. Em grupo, foram apresentados os objetivos e atividades para o triênio 2012-2014,

sendo que, na Diocese, 2012 foi defi nido como o Ano da Família, 2013 será o Ano da Juventude e 2014, o Ano da Formação de Lideranças.

Logo após houve o plenário e a votação das propostas. Entre as atividades para 2012 estão a assistência aos casais de segunda união, a formação da Pastoral Familiar nas paróquias e a evangelização da família.

O padre João Bandoch, coordenador diocesano de Pastoral, ressalta que as expectativas para 2012 são a vontade e o ardor missionários dos agentes das pastorais. “A Assembleia atingiu todas as perspectivas, tanto na presença como na participação, ou seja, na elaboração da caminhada para o próximo ano”, afi rmou.

FAMÍLIA

Assembleia Diocesana de Pastoral defi ne tema para 2012O encontro ocorreu em outubro e trouxe nova luz à nossa missão evangelizadora

Procissão fl uvial, caminhada pro-cessional e voo de helicóptero foram algumas das formas que os devotos encontraram para homenagear Nos-sa Senhora Aparecida em Blumenau. A comemoração da data, em 12 de outubro, teve uma novidade: a pro-cissão fluvial em honra da Mãe de Jesus e nossa, pelas águas do Rio Itajaí-açu, no centro de Blumenau, logo após a mis-sa na Catedral São Paulo Após-tolo.

Ao longo dos 2,5 quilômetros percorridos pela imagem de Nos-sa Senhora Apa-recida através do rio, nas mar-gens os fi éis iam acenando, gesti-culando e fazen-do reverências a Nossa Senhora. Dezenas de em-barcações de todos os tamanhos e estilos acompa-nharam o cortejo, levando padres, o bispo Dom José e fi éis. “As lágrimas também eram sinal da devoção e do carinho presente no coração das pessoas”, descreveu o padre João Bachmann, pároco da Catedral São Paulo Apóstolo e vigário geral da Diocese.

Ele comenta que a realização da procissão fluvial atendeu a um de-sejo da comunidade, que tem com o Itajaí-açu uma relação de amor e de desafi os, usufruindo de suas belezas e riquezas e ao mesmo tempo con-vivendo com a ameaça das cheias. A procissão será repetida nos próxi-mos anos. “Havia muitas pessoas ao longo do trajeto, nas casas, prédios,

Manifestação de fé na terra, na água e no ar

pontes e barrancos, de crianças a idosos. Em 2012, o número de barcos deve duplicar”, disse o pároco.

Caminhos da devoção

Depois da celebração da missa, uma carreata trasladou a réplica da imagem da Padroeira do Brasil (a origi-nal encontra-se no Santuário Nacional, em Aparecida do Norte/SP), da Cate-dral até o Clube Náutico América, no centro de Blumenau. Às 8 horas ela foi embarcada e conduzida pelo Rio Itajaí-Açu até o Porto de Areia Beckhauser, na Itoupava Norte.

De lá, uma caminhada em procis-são levou Nossa Senhora Apareci-da até o Santuário da Itoupava Norte, onde, às 10 horas, a missa da Soleni-dade Católica foi ofi ciada, sob a pre-sidência do bispo diocesano, Dom José Negri.

Depois da terra e da água, Nossa Senhora Aparecida foi homenageada nos ares, com a tradicional bênção feita em helicóp-

tero, pelo padre João Bachmann. Ele sobrevoou o Santuário ao meio-dia, depois da missa, jogando pétalas de rosa, camisetas de Nossa Senhora e cinco mantos. Quem os pegou re-cebeu a imagem de Nossa Senhora Aparecida.

Tocados pela fé

O padre João Bachmann ressalta a emoção das homenagens. “O ca-rinho e o amor da multidão de fi lhos de Nossa Senhora saudando a Mãe de Jesus foram nítidos”. Ele acres-centa que os depoimentos confir-mam como as pessoas se deixaram tocar pelo alívio, pela fé, pelos céus e por Nossa Senhora Aparecida.

[+] Ações para 2012*:

✗ 20 de maio: Encontro Inter-diocesano dos Grupos de Refle-xão, em Joinville

✗ 19 de agosto: Concentração Diocesana da Família

✗ De 7 a 9 de setembro: 11º Encontro Estadual das CEBs (Co-munidades Eclesiais de Base)/GR (Grupos de Reflexão), em Florianópolis

✗ 20 de outubro: 13ª Assem-bleia Diocesana de Pastoral

*Ações de envolvimento de toda a Diocese. Além destas, cada comarca poderá promover seus eventos.

A comunidade diocesana se encontrou, sob a presidência de Dom José, para definir os rumos da evangelização em 2012

A bênção da Padroeira ao Itajaí-açu

Page 4: Jornal da Diocese de Blumenau Novembro/2011

“Também a minha palavra e a minha pregação não se apoiavam na persuasão da sabedoria, mas eram uma demonstração do poder do Espírito, para que a

vossa fé se baseasse no poder de Deus e não na sabedoria humana”(1Cor 2,4-5)

4 www.dioceseblumenau.org.br Novembro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

São Martinho de Tours

SANTO DO MÊS

Nasceu em Pannonia, hoje Hungria, filho de pais pagãos. Foi instruído na dou-trina cristã, mas não batizado. Seu pai era oficial do exército romano e, por isso, ainda muito jovem, Mar-tinho se integrou à cavalaria imperial, prestando serviço na França. Nes-ta época, ainda catecúmeno, corta com a espada a própria capa militar para defender um mendigo do frio. À noite, Cristo aparece-lhe mostrando um manto de ouro, assegurando-lhe que o havia dele recebido, quando socorrera aquele indigente.

Deixou o exército no ano de 356 e, já batizado, encontra em Poitieurs o bispo Ilário, que o ordena exorcista, um passo rumo ao sacerdócio. Depois de algumas viagens, Martinho volta para a França, onde é ordenado sacerdote.

No ano de 361 funda em Ligugè uma comuni-dade de monges, considerado o primeiro mosteiro datável na Europa. No ano de 371 é eleito bispo de Tours. Por algum tempo ainda reside em outro mosteiro por ele fundado, a quatro quilômetros da cidade, chamado Marmoutier.

Dedica-se totalmente à cristianização dos agri-cultores. Dizia que Cristo era ainda “o Deus ado-rado na cidade”. Permanece um pouco o “soldado fiel”, inspirando, por vezes, mais ressentimentos do que adesões. Mas evangeliza com verdadeira impetuosidade. Faz-se protetor dos pobres diante dos impostos romanos. Promove a justiça entre os fracos e poderosos.

Com ele, a plebe rural consegue levantar a cabeça. Sua presença aumenta-lhes a coragem e isto explica a enorme popularidade que conquistou em vida e a crescente veneração posterior. So-mente na França, quatro mil igrejas foram dedica-das a ele e seu nome foi dado a milhares de po-voados e vilas, também em outras partes Europa e nas Américas. Martinho morreu em Candes, no ano de 397. Para a sua memória litúrgica a Igreja reserva o dia 11 de novembro.

IgrejaSÍNODO

A 13ª Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos acontece entre em outubro de 2012, mas desde já a Igreja Católi-ca prepara-se para debater o tema da “Nova evangeliza-ção para a transmissão da fé cristã”. O primeiro passo foi a apresentação dos Lineamen-ta, documento que mostra brevemente o estado da ques-tão a ser debatida, indicando aspectos positivos na vida e na missão da Igreja e levan-tando aspectos problemáticos ou que precisam de aprofun-damento.

Uma das missões mais im-portantes para a vida e mis-são da Igreja é a evange-lização. O motivo de convocação do Sí-nodo é porque a Igreja deseja, com renovado entusiasmo, continuar sua missão tam-bém no tem-po presente , p a r a r e t o m a r com novo ímpeto a obra urgente da evangelização no mun-do contemporâneo.

A escolha do tema contou com participação de diversos organismos eclesiais, sendo que a maioria propôs abordar a transmissão da fé, uma vez

Nova Evangelização é vital para a missão da IgrejaAssembleia Geral dos Bispos acontece em 2012, mas já começa a ser preparada

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que tal processo passa por d i f icu lda-

des devido às transformações social, cultural e religiosa. A recente criação do Pontifício Conselho para a Nova Evan-gelização também pesou para

a escolha do tema.“Qualquer projeto de nova

evangelização, qualquer projeto de anúncio e de transmissão da fé, não pode ignorar esta ne-cessidade de ter homens e mu-lheres que, com a sua conduta de vida, dão força ao empenho evangelizador que vivem”, indi-ca o texto.

Estrutura

Todos os capítulos dos Line-amenta são acompanhados de

perguntas, destinadas a facilitar a refl exão das igrejas particula-res e seus organismos. O texto está dividido em três capítulos: tempo de nova evangelização, proclamar o Evangelho e inicia-ção à experiência cristã.

No primeiro capítulo está descrito como surgiu o conceito de nova evangelização e a sua difusão ao longo dos pontifica-dos de João Paulo II e de Bento XVI. O termo foi usado pela pri-meira vez na Polônia, em 1979, e reafi rmado durante a 19ª As-sembleia do Conselho Episco-pal Latino-americano-caribenho - CELAM, em Porto Príncipe, no ano de 1983.

No capítulo sobre a procla-mação do Evangelho, está des-crita a principal razão da nova evangelização: o anúncio da Palavra e a transmissão da fé. “O objetivo da transmissão da fé é, portanto, a realização des-te encontro com Jesus Cristo, no Espírito, para chegar a fazer a experiência do Seu e do nos-so Pai”, diz o texto.

Finalmente, a iniciação à experiência cristã propõe uma reflexão sobre os instrumentos da Igreja para introduzir a fé, particularmente os sacramentos do batismo, crisma e eucaristia. As práticas das comunidades eclesiais suscitam uma série de questões, algumas das quais mencionadas nos Lineamenta.

a evangevo de Sí-a

r eto e da no mun que tal pr

Page 5: Jornal da Diocese de Blumenau Novembro/2011

Catequese “Encontramos o Senhor! Vem e vê”! (Jo1,41b.46c)

5Novembro 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

VII SULÃO

Tema: terá uma abordagem base-ada na mística como experiência do mistério da vida de Jesus Cristo. Isto leva em conta o resgate da mistago-gia baseada nos princípios da patrís-tica.

Objetivo geral: ajudar os cate-quistas na reflexão bíblico-catequé-tica para sua formação, enfocando o aspecto mistagógico, apontando novos caminhos, cientes das exigên-cias na formação de novos discípulos missionários

Mistagogia, novo caminho formativo de catequistas Encontro aconteceu em São José do R io Preto, em agosto, abordando a mística como experiência do mistério da vida de Jesus

Congresso Brasileiro de Animação Bíblica da Pastoral

Irmã Anna Gonçalves - Coordenadora Diocesana de Catequese

Realizou-se em Goiânia, o 1º Con-gresso Brasileiro de Animação Bíbli-ca da Pastoral, de 8 a 11 de outubro, com o lema “Palavra de Deus viva e efi caz” (Hb 4,12). O Congresso contou com a presença de 500 participantes de todo o Brasil. De Blumenau partici-param o seminarista Carlos Ronaldo Evangelista da Silva e a Irmã Anna Gonçalves.

A partir da constituição dogmática Dei Verbum, do Concílio Vaticano II, graças ao amadurecimento alcançado pela Pastoral Bíblica, o documento de Aparecida e a Exortação Apostólica Verbum Domini apontam para a ne-cessidade urgente de uma Animação Bíblica da Pastoral. Trata-se de trans-formar a Pastoral Bíblica em anima-ção bíblica de toda a pastoral, ou seja, é preciso que tudo na Igreja parta da Palavra, nela se inspire e fundamen-te, dela se alimente e por ela se deixe avaliar.

reavivar na Igreja a

consciência que é da Palavra de Deus que deriva a missão da Igreja (VD 92).

Fortalecer o sentido de unidade ecle-sial e de pastoral orgânica, para servir melhor às necessidades dos fiéis e atender às exigências do mundo de hoje (Dap 99g; 371).

Dinamizar a leitura contextualizada e orante da Palavra de Deus, incenti-vando as comunidades e o povo ao exercício da Lectio Divina.

Favorecer o processo de refl exão e ação para que a Palavra de Deus seja fonte de vida para a Igreja e alma de toda sua ação evangelizadora (cf. Dap 248).

Intensifi car o espírito ecumênico a partir das Sagradas Escrituras, pois a

escuta comum das Escrituras impele ao diálogo da caridade e faz crescer o da verdade (cf. VD 46).

Desenvolver em nossas comu-nidades um processo de iniciação à vida cristã guiado pela Palavra de Deus, que conduza ao encontro pes-soal com Jesus Cristo e à missão (cf. Dap 289).

Todas as informações so-bre o 1º Congresso Brasi-

leiro de Animação Bíblica da Pastoral estão no site www.cnbb.org.br. Bus-que os textos de renomados biblistas de todo o Brasil e do exterior com ex-celentes refl exões.

“A animação Bíblica da Pastoral hoje, é condição para responder à di-nâmica da mudança de época e nos coloca na dinâmica de Jesus” (Pe. Joel Portela).

Assim, de coração aberto, espera-mos fazer acontecer esta Animação Bíblica da Pastoral nos regionais e dioceses, estimulados pela proposta deste Congresso. Na Diocese já está em processo a caminhada da anima-ção da Leitura Orante da Palavra, rea-lizada por Dom José, nas comarcas e paróquias, desde sua chegada. Muitas paróquias estão no processo. É ur-gente a criação de escolas de forma-ção bíblica para a preparação de mul-tiplicadores capazes de sair da leitura fundamentalista, passando para uma Igreja despojada, aberta à Palavra, comunitária e orante, formadora de discípulos missionários, testemunhas do Reino.

Posteriormente daremos mais informações e con-

teúdos sobre a Animação Bíblica da Pastoral como contribuição nos en-contros de formação para lideranças sobre este assunto.

Objetivo geral:

Objetivos específi cos:

Nota:

Nota:

Neste processo iniciático, o cate-quista é formando e formador de no-vos discípulos e, para isso, é preciso

entender a fé a partir de Jesus Cris-to, no contexto e desafi os do mundo de hoje. Na catequese mistagógica, mais do que ponto de chegada, os sacramentos passam a ser ponto de partida e de crescimento da fé e da vivência comunitária.

Da Diocese de Blumenau, partici-param do evento o padre Alexandre (Comarca Timbó), Maria Raquel (Na-vegantes), Rosemary (Comarca Nor-te) e Joana (Comarca Sul), junto com Irmã Anna (Coordenação Diocesana de Catequese e do Sulão).

Depoimento Maria Raquel:

Catequese em constante aperfeiçoamento

“ Encontramos o Senhor! O VII Sulão foi uma grande oportunidade que tivemos de compreender melhor, na prática,

a proposta de um novo modelo de catequese: iniciação à vida cristã. Uma proposta que nos leva a conhecer Jesus, vivenciando a fé, com a participação na comunidade e,

em processo de formação continuada, numa caminhada catecumenal. Novas práticas precisam ser levadas a efeito, para que os iniciantes e iniciados possam se encontrar pessoalmente

com Jesus, encontrando nele o sentido para suas vidas. Esta experiência me fez mais compromissada com o processo de iniciação cristã. Agradeço o apoio dos padres Pilotto, Paulo

Sérgio e Fabian, pela ajuda fi nanceira e oportunidade de vivenciar este tempo tão precioso de aprendizagem.

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Page 6: Jornal da Diocese de Blumenau Novembro/2011

6 www.dioceseblumenau.org.br Novembro 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

Ecumenismo “Ora, a piedade dá grande lucro, sim, mas para quem se satisfaz com o que tem”

(1Tm 6,6)

CONVITE

Núcleo Ecumênico prepara celebração de Ação de Graças

No dia 25 de outubro, numa das salas da Cúria Diocesana, reuniu-se a diretoria do Núcleo Ecumênico de Blumenau. Um dos assuntos em pauta foi a celebração do Dia Nacio-nal de Ação de Graças. Agendado por lei federal para a quarta quinta-feira de novembro (neste ano no dia 24), os padres e pastores defi niram, por consenso, antecipar a celebra-ção conjunta ecumênica para 23 de novembro, quarta-feira. O objetivo é facilitar a comemoração nas paró-quias e comunidades no dia seguin-te.

A celebração oficial ecumênica será às 19h30, na Igreja Luterana do Espírito Santo (IECLB), que fica ao lado do Hospital Santa Catarina, em Blumenau. A expectativa é pela parti-cipação de pastores, pastoras, diáco-

A reativação das comissões ecumênicas

Reforma pode ter

comemoração comum

Em Blumenau, o encontro será no dia 23 de novembro, na Igreja Luterana do Espírito Santo

A Comissão Internacional Lutera-no-Católica sobre a Unidade prepara um documento sobre os 500 anos da Reforma Protestante, que serão celebrados em 2017. O documento deverá ler a Reforma à luz dos dois mil anos de história cristã, dos quais 1.500 ocorreram antes da divisão en-tre católicos e protestantes.

“Lutero não queria a divisão da Igreja”, declarou o presidente do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, cardeal Kurt Koch, ao antecipar detalhes do documento. “A comemoração conjunta seria a opor-tunidade para uma declaração co-mum de culpa por parte de católicos e luteranos”, disse.

No encontro que teve com o presidente da Federação Luterana Mundial, bispo Munib Younan, em dezembro, o Papa Bento XVI frisou que católicos e luteranos são chama-dos a refl etir sobre onde o caminho para a unidade nos levou e a invocar a orientação de Deus e a sua ajuda para o futuro.

Um dos mais importantes documen-tos da Igreja Católica referente ao mo-vimento ecumênico é o diretório para aplicação dos princípios e normas sobre o ecumenismo. Emitido com autoridade papal pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos no ano de 1993, este documento quer ser um guia seguro, fundado sobre os ensi-namentos do Concílio Vaticano II e sensí-vel aos desenvolvimentos do Movimento

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nos, diaconisas, catequistas, padres. O culto será presidido pelo pastor sinodal Breno Willrich e pelo bispo Dom José Negri. Os paramentos e a preparação para o ambiente celebra-tivo seguirão a cor litúrgica branca.

Lembramos que se trata de uma celebração conjunta entre as igrejas congregadas no Núcleo Ecumêni-co de Blumenau: Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB), Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR). Uma outra celebração ecumênica con-junta realizada anualmente é a Se-mana de Oração pela Unidade dos Cristãos, na semana que precede Pentecostes.

A diretoria do Núcleo manifes-ta antecipadamente sua alegria de acolher as comunidades de todas as crenças (mesmo as que não inte-gram o Núcleo Ecumênico de Blume-nau) para este signifi cativo encontro de ação de graças a Deus Pai. To-dos serão acolhidos fraternalmente, para orarmos juntos. As diferentes crenças unidas em uma mesma fé, celebram a ação de graças neste fi m de ano

Ecumênico, para aprofundar um diálogo te-ológico aberto com todas as comunidades cristãs do mundo.

Este diretório aconselha que todas as dioceses da Igreja Católica formem a Comissão Diocesana de Diálogo Ecumê-nico e Inter-religioso (CODEIR). Sua tare-fa é a de assessorar o bispo diocesano na orientação e animação do movimento ecumênico em cada diocese. São suas atribuições:

• Desenvolver a dimensão diocesa-na do ecumenismo e do diálogo inter-religioso, motivando a organização de Comissões Ecumênicas nas Paróquias e incentivando os encontros para estudos, celebrações, partilha de experiências e outras iniciativas que expressem a unida-de e a busca comum de um mundo justo e fraterno.

Impõe-se uma prioridade: a formação de Comissões Paroquiais de Ecumenis-mo (tendo uma pessoa referência, um elo entre a CODEIR e a paróquia). Na nossa

Diocese de Blumenau, por algum tempo essa comissão esteve inativa mas está sendo reativada e reanimada. Para isso, estão sendo convidados dois represen-tantes de cada comarca, para uma reu-nião no dia 9 de novembro, às 19h30, na Cúria Diocesana, em Blumenau.

Outro recomeço

As Comissões Diocesanas de Ecu-menismo e Diálogo Inter-religiosos congregam-se na Comissão Regional

de Diálogo Ecumênico e Inter-religioso (CREDEIR). Com o apoio e a participa-ção de Dom Oneres, bispo emérito de Lages e grande batalhador no campo ecumênico, estamos reorganizando tam-bém este setor da nossa evangelização no Regional Sul IV da CNBB, que com-preende Santa Catarina. Os responsá-veis por este trabalho de cada diocese catarinense estão sendo convocados para uma reunião, no dia 1º de novem-bro, das 9h30 às 16 horas, no Centro de Formação Católica, em Lages.

Page 7: Jornal da Diocese de Blumenau Novembro/2011

Enfoque Pastoral7Novembro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Com todo o cuidado guarda teu coração, pois dele procede a vida”

(Pr 4,23)

SAÚDE

Com o tema “Fraternidade e Saú-de Pública”, a Campanha da Fraterni-dade de 2012 abordará um assunto fundamental. Para estudá-lo, o Re-gional Sul IV da CNBB promoveu em outubro, em Lages, o Seminário de Preparação, no qual participaram 80 pessoas de nove dioceses de Santa Catarina. Entre eles, padres, coor-denadores diocesanos de pastoral e secretários de saúde. O evento teve a assessoria do frei José Bernardes, se-cretário executivo nacional da Pastoral da AIDS.

Ao sugerir este tema, a CNBB re-flete sobre a realidade da saúde no Brasil, suscitando o espírito fraterno e comunitário, na atenção dos enfermos e na mobilização de todos por melho-rias no sistema público. O secretário executivo da CNBB Regional Sul IV, Ademir Freitas, destaca que o assun-to é interessante, necessário e atual. “Como todos os anos, esperamos que a CF seja bem acolhida, dando bons frutos para a sociedade”.

A partir do encontro regional, cada diocese organizará seu próprio semi-nário e ações para divulgar a Campa-nha da Fraternidade 2012. Várias pro-postas foram apresentadas no evento e estão elencadas no texto-base. O padre Ailton Rocha, coordenador diocesano da Pastoral da Saúde em Blumenau, afi rma que será feita uma reunião com dom José para planejar

Objetivo é refl etir sobre a realidade deste setor no Brasil, suscitando melhorias no atendimento

Tema da Campanha da Fraternidade de 2012

Um dia para pensar em igualdade

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O Dia da Consciência Negra (20 de novembro) marca a luta pela igualdade social. Neste sentido, é realizada anualmente a Festa do Rosário na Paróquia Santo Antônio, em Piçarras. Neste ano, o evento será realizado em 18 de dezem-bro, iniciando com uma procissão às 9 horas, seguida da missa que acolherá os princípios religiosos manifestados na cultura afro, com danças e apresentações teatrais. Ainda será servido almoço para convidados e a festa segue até às 17 horas.

A coordenadora das atividades, Maria Conceição Pereira, explica que o evento é realizado próximo à

data de 26 de dezembro, folga de Natal aos trabalhadores na época da escravidão, que cultuavam Nos-sa Senhora do Rosário neste dia. “A Festa do Rosário resgata a cultura afro, com princípios religiosos. O papel da Igreja também é formar ci-dadãos conscientes de que somos todos iguais”.

De fato, o Apóstolo Paulo garan-te: “todos vós sois filhos de Deus em Cristo Jesus. Não há judeu nem grego, não há escravo nem livre, não há homem nem mulher, porque todos sois um só em Cristo Jesus. E se sois de Cristo, sois também descendência de Abraão, herdeiros segundo a promessa” (Gl 3,24-29).

Festa a Nossa Senhora do Rosário está sendo preparada na Paróquia de Piçarras

RAFAELA MARTINS

a CF 2012 na Diocese. “Faremos de tudo para que, a partir desta campa-nha, os trabalhos já desenvolvidos possam ser ampliados e concretiza-dos, inclusive com a inserção das pa-róquias”.

Pastoral

Com presença em todo o Brasil, a Pastoral da Saúde tem como mis-são a prevenção de doenças. Na

Diocese de Blumenau são promovi-dos cursos de formação e o trabalho é destinado a todos que desejam uma vida mais saudável. Cerca de 60 voluntários atuam na orientação das pessoas para a mudança de hábitos alimentares e maneira de viver, para melhorar a qualidade de vida. “A pre-venção deveria ser a primeira preo-cupação, pois estamos nos tornando um povo doente”, destaca o padre Ailton Rocha.

Page 8: Jornal da Diocese de Blumenau Novembro/2011

Especial8

ADVENTO

Ele veio curar nossos males

A simbologia do tempo do Advento

No dia 27 de novembro en-traremos no tempo do Adven-to, palavra latina que significa a vinda, a chegada. Este não é um tempo penitencial, mas de expectativa. São quatro se-manas de preparação para o Natal, o nascimento de Jesus, maior evento da história da hu-manidade, em que Deus vem ao mundo e se faz homem, sem deixar de ser Deus. O Advento é um tempo de sobrie-dade, carregado de símbolos que são como luz a nos indicar o caminho para a Noite Feliz, ajudando-nos a entender me-lhor o espírito natalino.

Presépio: foi criado por São Francisco de Assis, em 1223, para celebrar o Natal de forma ainda mais viva e realis-ta. O presépio mostra como a natureza e os animais acolhe-ram o Filho de Deus na gruta fria de Belém, quando os ho-mens O recusaram. Significa preparar o espaço para a che-gada do Salvador.

Árvore de Natal: na Eu-ropa, onde surgiu esta simbo-logia, o pinheiro representa a vida, pois permanece coberto de gelo no inverno, mas man-tém sua essência para brotar ainda mais forte na primavera. Assim deve ser a presença de Cristo em nós: constante, uma vida que nunca morre, apesar dos problemas e difi-culdades. As bolas e enfeites da árvore significam os dons, os frutos e a graça que Cristo vem trazer a nossa vida. Por isso recomenda-se que a árvo-re comece a ser montada no

primeiro dia do Advento (27 de novembro) e termine de ser desmontada no Dia de Reis (6 de janeiro).

Coroa do Advento: é um símbolo próprio das celebra-ções litúrgicas natalinas. Como uma coroa, designa o nasci-mento de um Rei. É composta por ramos verdes que simboli-zam a vida e tem o formato cir-cular para lembrar a perfeição, a continuidade e a infinitude do amor de Deus. Nas quatro semanas do Advento, são ace-sas as quatro velas, cada uma com um signifi cado, conforme sua cor: a branca para a paz, a verde da esperança na vida nova, a roxa/rosa preparando os corações para a chegada do Senhor e a vermelha como símbolo da fé. A fita vermelha enrolada na coroa recorda o Espírito Santo. Por ele Jesus encarnou-se no seio puríssi-mo de Maria e, pela sua ação, continua a encarnar-se no mundo, sobretudo na Euca-ristia e na vida dos homens e mulheres.

O tempo do Advento coincide, na Igreja Ca-tólica, com a Campanha para a Evangelização, que se inicia na festa de Cristo Rei (20 de novem-bro) e segue até o tercei-ro domingo preparatório do Natal (11 de dezem-bro). “Ele veio para curar nossos males” é o tema

da Campanha deste ano, com o objetivo de trazer uma reflexão sobre a es-perança de renovação simbolizada no nascimen-to de Cristo.

Ao assumir em tudo a condição humana, Jesus experimenta também o sofrimento físico, psicoló-gico, afetivo e moral, tal

qual os experimentamos todos em nossos dias. Por isso, no Advento, a partir do encontro com Jesus, devemos, como Ele, procurar entender e aceitar nossos males, ter compaixão diante da fra-gilidade humana e evan-gelizar para despertar a solidariedade.

Coroa do Advento, um dos símbolos mais presentes na preparação do Natal

É tempo de preparação e de pensar o nosso papel para que o Verbo possa se tornar Carne

Ó Cristo, revestido da fragilidade humana, viestes ao mundo em nosso auxílio.

Apressai-vos em curar nossos males e tornai nossa comunidade ardorosa na evangelização, enquanto, vigilantes, aguardamos o Reino defi nitivo.

Oração da Campanha de Evangelização 2011

9

[+] Para entender a Campanha Missionária

Dia de Cristo Rei(20 de novembro)

Neste dia, a Igreja no Brasil inicia a Campanha para a Evan-gelização. Nesse contexto de profundas mudanças, que ge-ram incerteza nas pessoas sobre como julgar a realidade e com ela interagir, temos uma notícia para nos animar: o Filho de Deus que nos serviu encarnando-se entre nós, venceu todos os males e rei-na em todo o universo. A Igreja, alicerçada em Jesus Cristo que é caminho, verdade e vida, sente-se impulsionada a testemunhar seus valores e a contribuir, para que eles se encarnem na vida das pessoas. A Campanha para a Evangelização quer mobilizar os fi éis para a responsabilidade e a participação cada vez maiores na obra evangelizadora da Igreja no Brasil. Todos os batizados são chamados a cooperar, seja em atividades evangelizadoras da co-munidade, na oração ou pela ofer-ta material.

Início do Advento (27 de novembro)

Oportunidade para refletirmos o que signifi ca a “solidariedade” na Evangelização. É preciso dispor-se a ser evangelizado. Quem está em processo de evangelização se torna evangelizador. O encontro com o Verbo encarnado impulsio-na a anunciar a outros a feliz ex-periência. A corresponsabilidade na obra evangelizadora deve sus-citar nos batizados a percepção das necessidades na sustentação dessas atividades, levando-os à solidariedade através da contribui-ção, para que a Igreja tenha recur-sos a evangelizar e manter seus organismos e pastorais, nos níveis paroquial, diocesano e nacional. A solidariedade de todos contribuirá para que a evangelização possa atingir as regiões mais desprovi-das de recursos fi nanceiros.

Segundo domingo do Advento (4 de dezembro)

As ofertas são contribuições espontâneas e devem ser reali-zadas como gratidão a Deus, a exemplo do dízimo. Elas têm uma finalidade específica: a manuten-ção das ações de evangelização da Igreja no Brasil. E também uma data determinada: ocorrem no ter-ceiro domingo do Advento. Jesus revela nos Evangelhos que os bens materiais devem ser meios para a construção do Reino de Deus (cf. Lc 8,3). Este ensinamen-to foi assimilado na prática pelos Apóstolos. São Paulo organizou uma grande campanha de doa-ções nas comunidades fundadas por ele, em prol da comunidade de Jerusalém (cf. Rm 15,26). Reco-mendava generosidade nas doa-ções, pois Deus ama quem oferta com alegria (cf. 2Cor 9,7). Quem contribui também evangeliza.

Dia da Campanha de Evangelização (11 de dezembro)

Desde o início, a obra de evangelização e o trabalho da Igreja contaram com o apoio es-piritual e material de todos os batizados. Motivados pela fé re-cebida e pela gratidão a Deus, todos os membros da Igreja são chamados a colaborar, de várias formas, para que o dom do Evan-gelho também chegue a outras pessoas. Além de vivenciar con-cretamente sua corresponsabili-dade de batizado pelas obras de evangelização e do sustento de irmãos e irmãs empenhados nes-tas atividades, a sua participação o tornará mais disponível ao Se-nhor. A coleta realizada neste dia é distribuída da seguinte forma: 45% para a Diocese; 20% para as 17 Subsedes da CNBB e 35% para a CNBB Nacional.

Campanha de Evangelização 2011

Page 9: Jornal da Diocese de Blumenau Novembro/2011

Especial8

ADVENTO

Ele veio curar nossos males

A simbologia do tempo do Advento

No dia 27 de novembro en-traremos no tempo do Adven-to, palavra latina que significa a vinda, a chegada. Este não é um tempo penitencial, mas de expectativa. São quatro se-manas de preparação para o Natal, o nascimento de Jesus, maior evento da história da hu-manidade, em que Deus vem ao mundo e se faz homem, sem deixar de ser Deus. O Advento é um tempo de sobrie-dade, carregado de símbolos que são como luz a nos indicar o caminho para a Noite Feliz, ajudando-nos a entender me-lhor o espírito natalino.

Presépio: foi criado por São Francisco de Assis, em 1223, para celebrar o Natal de forma ainda mais viva e realis-ta. O presépio mostra como a natureza e os animais acolhe-ram o Filho de Deus na gruta fria de Belém, quando os ho-mens O recusaram. Significa preparar o espaço para a che-gada do Salvador.

Árvore de Natal: na Eu-ropa, onde surgiu esta simbo-logia, o pinheiro representa a vida, pois permanece coberto de gelo no inverno, mas man-tém sua essência para brotar ainda mais forte na primavera. Assim deve ser a presença de Cristo em nós: constante, uma vida que nunca morre, apesar dos problemas e difi-culdades. As bolas e enfeites da árvore significam os dons, os frutos e a graça que Cristo vem trazer a nossa vida. Por isso recomenda-se que a árvo-re comece a ser montada no

primeiro dia do Advento (27 de novembro) e termine de ser desmontada no Dia de Reis (6 de janeiro).

Coroa do Advento: é um símbolo próprio das celebra-ções litúrgicas natalinas. Como uma coroa, designa o nasci-mento de um Rei. É composta por ramos verdes que simboli-zam a vida e tem o formato cir-cular para lembrar a perfeição, a continuidade e a infinitude do amor de Deus. Nas quatro semanas do Advento, são ace-sas as quatro velas, cada uma com um signifi cado, conforme sua cor: a branca para a paz, a verde da esperança na vida nova, a roxa/rosa preparando os corações para a chegada do Senhor e a vermelha como símbolo da fé. A fita vermelha enrolada na coroa recorda o Espírito Santo. Por ele Jesus encarnou-se no seio puríssi-mo de Maria e, pela sua ação, continua a encarnar-se no mundo, sobretudo na Euca-ristia e na vida dos homens e mulheres.

O tempo do Advento coincide, na Igreja Ca-tólica, com a Campanha para a Evangelização, que se inicia na festa de Cristo Rei (20 de novem-bro) e segue até o tercei-ro domingo preparatório do Natal (11 de dezem-bro). “Ele veio para curar nossos males” é o tema

da Campanha deste ano, com o objetivo de trazer uma reflexão sobre a es-perança de renovação simbolizada no nascimen-to de Cristo.

Ao assumir em tudo a condição humana, Jesus experimenta também o sofrimento físico, psicoló-gico, afetivo e moral, tal

qual os experimentamos todos em nossos dias. Por isso, no Advento, a partir do encontro com Jesus, devemos, como Ele, procurar entender e aceitar nossos males, ter compaixão diante da fra-gilidade humana e evan-gelizar para despertar a solidariedade.

Coroa do Advento, um dos símbolos mais presentes na preparação do Natal

É tempo de preparação e de pensar o nosso papel para que o Verbo possa se tornar Carne

Ó Cristo, revestido da fragilidade humana, viestes ao mundo em nosso auxílio.

Apressai-vos em curar nossos males e tornai nossa comunidade ardorosa na evangelização, enquanto, vigilantes, aguardamos o Reino defi nitivo.

Oração da Campanha de Evangelização 2011

9

[+] Para entender a Campanha Missionária

Dia de Cristo Rei(20 de novembro)

Neste dia, a Igreja no Brasil inicia a Campanha para a Evan-gelização. Nesse contexto de profundas mudanças, que ge-ram incerteza nas pessoas sobre como julgar a realidade e com ela interagir, temos uma notícia para nos animar: o Filho de Deus que nos serviu encarnando-se entre nós, venceu todos os males e rei-na em todo o universo. A Igreja, alicerçada em Jesus Cristo que é caminho, verdade e vida, sente-se impulsionada a testemunhar seus valores e a contribuir, para que eles se encarnem na vida das pessoas. A Campanha para a Evangelização quer mobilizar os fi éis para a responsabilidade e a participação cada vez maiores na obra evangelizadora da Igreja no Brasil. Todos os batizados são chamados a cooperar, seja em atividades evangelizadoras da co-munidade, na oração ou pela ofer-ta material.

Início do Advento (27 de novembro)

Oportunidade para refletirmos o que signifi ca a “solidariedade” na Evangelização. É preciso dispor-se a ser evangelizado. Quem está em processo de evangelização se torna evangelizador. O encontro com o Verbo encarnado impulsio-na a anunciar a outros a feliz ex-periência. A corresponsabilidade na obra evangelizadora deve sus-citar nos batizados a percepção das necessidades na sustentação dessas atividades, levando-os à solidariedade através da contribui-ção, para que a Igreja tenha recur-sos a evangelizar e manter seus organismos e pastorais, nos níveis paroquial, diocesano e nacional. A solidariedade de todos contribuirá para que a evangelização possa atingir as regiões mais desprovi-das de recursos fi nanceiros.

Segundo domingo do Advento (4 de dezembro)

As ofertas são contribuições espontâneas e devem ser reali-zadas como gratidão a Deus, a exemplo do dízimo. Elas têm uma finalidade específica: a manuten-ção das ações de evangelização da Igreja no Brasil. E também uma data determinada: ocorrem no ter-ceiro domingo do Advento. Jesus revela nos Evangelhos que os bens materiais devem ser meios para a construção do Reino de Deus (cf. Lc 8,3). Este ensinamen-to foi assimilado na prática pelos Apóstolos. São Paulo organizou uma grande campanha de doa-ções nas comunidades fundadas por ele, em prol da comunidade de Jerusalém (cf. Rm 15,26). Reco-mendava generosidade nas doa-ções, pois Deus ama quem oferta com alegria (cf. 2Cor 9,7). Quem contribui também evangeliza.

Dia da Campanha de Evangelização (11 de dezembro)

Desde o início, a obra de evangelização e o trabalho da Igreja contaram com o apoio es-piritual e material de todos os batizados. Motivados pela fé re-cebida e pela gratidão a Deus, todos os membros da Igreja são chamados a colaborar, de várias formas, para que o dom do Evan-gelho também chegue a outras pessoas. Além de vivenciar con-cretamente sua corresponsabili-dade de batizado pelas obras de evangelização e do sustento de irmãos e irmãs empenhados nes-tas atividades, a sua participação o tornará mais disponível ao Se-nhor. A coleta realizada neste dia é distribuída da seguinte forma: 45% para a Diocese; 20% para as 17 Subsedes da CNBB e 35% para a CNBB Nacional.

Campanha de Evangelização 2011

Page 10: Jornal da Diocese de Blumenau Novembro/2011

www.dioceseblumenau.org.br Novembro 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

Variedades10

CONTOCONTOO primeiro companheiro de São Francisco (parte final)

TESTE

“É crendo no coração que se alcança a justiça e é confessando com a boca que se consegue a salvação”

(Rm 10,10)

DESAFIO BÍBLICO RESPOSTAS DO TESTE ANTERIOR

1 –Êxodo é um livro histórico?SimNão

2 – Salmos é um livro da lei?Sim Não

3 – Atos dos Apóstolos é um livro poético?

Sim Não

4 - Rute é livro histórico?Sim Não

5 - Mateus é livro poético?SimNão

6 - Jeremias é livro poético?SimNão

7 - Tito é epístola geral?SimNão

8 - Gálatas é livro da lei?Sim

Não

9 - Eclesiastes é Livro Histórico?SimNão

10 - Colossenses é epístola de Paulo?SimNão

Leia atentamente as perguntas abaixo e responda sim ou não, conforme seu conhe-cimento ou opinião. Depois, mande suas respostas até o dia 20 de novembro para

o e-mail [email protected] ou pelo Correio para a Cúria Diocesana de Blumenau, aos cuidados do Padre Raul Kestring (Rua XV de Novembro, 955 / Blu-

menau-SC / CEP 89010-003). Informe seu nome completo, telefone e endereço. Se acertar todas as questões você concorre a uma bíblia.

Parabéns Gabriel Weidgenant, ganhador da bíblia no teste do mês passado, que acertou todas as ques-tões. Confi ra as respostas corretas.

Desafi e seus conhecimentos bíblicosNa edição deste mês vamos falar sobre o perfi l dos livros. Veja se você sabe

RECORDANDO

Celebração reúne 25 mil jovensEsta nossa coluna “Recordan-

do” evidencia com muita alegria uma matéria publicada há 10 anos no Jornal da Diocese, edição de outubro 2002. Naquele ano, exa-tamente no dia 8 de setembro, as Pastorais da Juventude de Santa Catarina celebravam 20 anos de caminhada. Em Curitibanos, 25 mil jovens de todo o nosso Estado - conforme relato de Vanduir Ma-tias Deters, então secretário Re-gional das PJs, que assina o texto - “mostram que o movimento é um sinal vivo da Igreja no meio da

juventude”. Escreve ainda o secre-tário: “Os jovens vinham em cara-vanas para transformar a utopia em paixão, numa grande festa”.

Foi um dos maiores eventos já registrados na história da juventu-de no Estado, dizia o articulista. “A santa missa do encontro foi con-celebrada por sete dos dez bispos do Regional Sul IV” completa. A matéria é encerrada com uma frase em destaque: “Sobrou emoção no que vivemos em Curitibanos. Ainda hoje faltam palavras para explicitar o que sentimos”.

Na mesma edição 23 do Jornal da Diocese, foi publicada a recém-eleita segunda Comissão de Diá-conos Permanentes da Diocese,

O QUE VOCÊ ACHA?

1. A Bíblia registra os sonhos de uma única mulher. Quem?

b) A Mulher de Pilatos

2. Quais são as únicas mulheres que têm sua idade mencionada na Bíblia?

a) Sara (Gn 23,1) e Ana (Lc 2,36s)

3. O livro do Gênesis foi

escrito por: b) Moisés

4. A Bíblia católica contém quantos livros?

a) 73

5. Qual dos discípulos negou Jesus três vezes antes do galo cantar?

d) Pedro

Então, disse Francisco a Bernardo: “Eis o conselho que Cristo nos dá: vai, pois, faze exatamente como ouviste. E seja bendito Nosso Senhor Jesus Cristo, o qual se dignou a mostrar-nos seu caminho evangélico”.

Ouvindo isto, partiu o monsenhor e vendeu o que possuía, porque era muito rico. Com alegria distribuiu tudo aos pobres, às viúvas e aos órfãos, aos prisioneiros, aos mosteiros, aos hospitais e aos peregrinos. E em cada coisa, Francisco fi elmente e prudentemente o ajudava. Ora, vendo que Francisco dava e mandava dar tanto dinheiro aos pobres, um monsenhor chamado Silvestre, cheio de avareza, disse: “Não me pagaste por inteiro aquelas pedras que me compraste para consertar a igreja. Agora que tens dinheiro, paga-me”.

Francisco, maravilhando-se de tanta avareza e não querendo questionar com ele, como verdadeiro seguidor do Evangelho, meteu as mãos na sacola de monsenhor Bernardo e, enchendo-as de moedas, derramou-as na sacola de Silvestre, dizendo que, se mais quisesse, mais lhe daria.

Satisfeito com aquilo, Silvestre partiu e voltou a casa. À tarde, repensou o que fi zera durante o dia e arrependeu-se de sua avareza, ainda considerando o fervor de Bernardo e a santidade de Francisco. Na noite seguinte e nas duas depois, teve de Deus uma visão: da boca de São Francisco saía uma cruz de ouro, cujo cimo tocava o céu e os braços se estendiam do oriente ao ocidente.

Por causa desta visão ele deu por amor de Deus o que possuía e fez-se frade menor. E viveu na Ordem com tanta santidade e graça, que falava com Deus, como um amigo faz com outro.

Monsenhor Bernardo também recebeu graças de Deus e, com frequência, fi cava arroubado em Deus em contemplação. Francisco dele dizia que era digno de toda a reverência e que havia sido ele o fundador daquela Ordem. Porque fora o primeiro a abandonar o mundo, nada reservando para si, mas dando tudo aos pobres de Cristo, que tinha começado a pobreza evangélica, oferecendo-se nu aos braços do Crucifi cado.

coordenada pelos diáconos Vil-son Tarcisio Caglioni (Blumenau) e Ilário Weber (Blumenau) como vice.

Page 11: Jornal da Diocese de Blumenau Novembro/2011

11Novembro 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Nossa História

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Correspondência

Cúria Diocesana de BlumenauRua XV de Novembro, 955 -

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Sugestões de matérias, fotos, artigos e outras contribuições para o Jornal da Diocese podem ser feitas pelo e-mail

[email protected] até o dia 12 de cada mês.

ExpedienteJornal da Diocese

de Blumenau

“Dize ao Senhor: meu refúgio, minha fortaleza, meu Deus, em quem confio. Ele te livrará do laço do caçador, da peste funesta”.

(Sl 91/90,2-3)

Dom Gregório Warmeling criou a paróquia, no dia 10 de novem-bro de 1968. No seu decreto de criação estabelece seu território: ao Norte e Leste, a Paróquia de Santa Terezinha limita-se com a Paróquia Nossa Senhora Apareci-da, do Bairro Itoupava Norte, tendo como marco divisório, ao Norte, o Ribeirão Fiedler.

Na altura da Fábrica de Gai-tas Hering toma o rumo Nordeste até encontrar a Rua Coronel Vidal Ramos, onde começa o marco di-visório com a Paróquia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, do Bairro da Vila Nova. Prosse-guindo na direção Oeste até en-contrar o marco divisório com a Paróquia Cristo Rei, do Bairro da Velha.

Segue na mesma direção Oes-te até o pontilhão coberto de ma-deira antes da antiga Estação Fer-roviária. Sobe o Rio Itajaí-Açu até o afl uente do Ribeirão Kellermann, onde começa o marco divisor com a Paróquia Santa Inês, de Indaial. Sobe o mesmo rio até encontrar o marco divisório com a Paróquia São Ludgero, de Pomerode.

Contornando depois o terri-tório da Igreja de Testo Salto, os limites paroquiais coincidem com os limites municipais Pomerode-Blumenau, até encontrar o Ribei-rão Fiedler, que constitui o marco divisório com a Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, do Bairro Itou-pava Norte.

BLUMENAU

Instalação da nova comunidade foi estimulada a partir das Santas Missões, realizadas em 1962

A criação da Paróquia Santa Terezinha

Em 1962 foram realizadas as Santas Missões na Capela São José, Asilo São Camilo. O Cruzeiro foi colocado num terreno à Rua Benjamin Cons-tant, marcando o local para construção de uma ca-pela dedicada a Santa Terezinha. Na época a co-munidade era atendida pelos padres franciscanos da Paróquia São Paulo Apóstolo. Anos mais tarde foram nomeados os padres de Dom Orione como capelães do Asilo e atendimento à comunidade.

Em 10 de maio de 1968 o padre Pedro Pellan-da requereu à Cúria de Joinville a criação da Paró-quia. No dia 10 de novembro foi criada e instalada a Paróquia Santa Terezinha, por dom Gregório Warmeling.

O primeiro pároco foi Pedro Pellanda, auxiliado por Luiz Lazzaris. Juntos, eles fundaram o Lar dos Meninos, com o auxílio das Irmãs Missionárias da Caridade. No ano de 1971, a Congregação Dom Orione devolveu a administração do Lar dos Me-ninos e o Asilo São Camilo para a Prefeitura de Blumenau e os padres foram transferidos para outra cidade.

Clero secular

Dom Gregório solicitou, então, aos padres Al-

berto Gritti (pároco da Paróquia Imaculada Con-ceição) e Júlio Matteuzzi, que assumissem o aten-dimento da Paróquia Santa Terezinha. No dia 1º de janeiro de 1972, padre Júlio assumiu o posto interinamente. Em maio de 1973, com a ausência do vigário interino, foi nomeado seu substituto o padre Geraldo Piesik. Ao retornar da Itália, padre Júlio reassumiu a paróquia e deu continuidade aos trabalhos, até 2 de março de 1974.

O padre Carlos Kiesewetter foi seu sucessor. Foram adquiridos novos terrenos para a constru-ção de capelas, deu-se início à construção do Sa-lão Paroquial, da casa paroquial e das salas de ca-tequese. Em 26 de novembro de 1984 teve início a construção da nova Matriz, sendo que sua inaugu-ração ocorreu em 26 de novembro de 1986.

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A antiga paróquia, em dia de festa

Igreja Matriz atual foi inaugurada em novembro de 1986

[+] Participe!

✗ Se você quer publicar o histórico de sua paróquia, capela ou comunidade nesta página do Jornal da Diocese envie textos e fotos para nós. Estamos selecionando artigos para futuras edições. Os textos devem ser digitados, com no máximo 3.000 caracteres (incluindo espaços), na versão Word 2003. O artigo deve vir acompanhado de pelo menos uma foto, dando-se preferência a imagens antigas (da primeira construção da igreja), em formato jpg. Os materiais devem ser enviados por e-mail para o endereço [email protected].

Page 12: Jornal da Diocese de Blumenau Novembro/2011

12 www.dioceseblumenau.org.br Novembro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

“O mundo inteiro, diante de ti, é como um pequenino peso na balança, como uma gota do orvalho da manhã que cai sobre a terra”

(Sb 11,22)

SABER FAZER

Movimentos

Melhor que dar o peixe é ensinar a pescar. Seguindo esta filosofia, a Cáritas Diocesana de Blumenau lança, em parceria com o Senai, um projeto de educação profi ssionalizan-te para os jovens das comunidades diocesanas. O programa está dispo-nibilizando 900 vagas para cursos gratuitos de aprendizagem industrial, priorizando as pessoas de menor po-der aquisitivo.

O objetivo é contribuir para am-parar, orientar, desenvolver e aco-lher seus membros em todos os âmbitos. A aprendizagem industrial é destinada à qualifi cação de jovens e

caracterizada pela articulação entre formação profissional e o trabalho, desenvolvido por eles nas empresas que mantém suas cotas de aprendi-zes, conforme a legislação vigente.

Podem participar do programa, os adolescentes e jovens maiores de 14 e menores de 24 anos, que estejam matriculados e frequentando a esco-la, caso não tenham ainda concluído o Ensino Médio. Os cursos profis-sionalizantes têm duração total de 800 horas, com aulas de segunda a sexta-feira (4 horas diárias), nos tur-nos matutino (das 7h30 às 11h30) e vespertinos (das 13h15 às 17h15).

Ação da Cáritas ensina novos ofícios aos jovens

FRANCISCANISMOQuando olhamos a vida de Santa

Clara de Assis, por alto, nunca imagi-namos como ela enfrentou preconcei-tos e oposições. Na época, reinava uma grande discriminação contra as mulheres e, entre as mulheres, existia discriminação contra as de classe hu-milde, pelas oriundas de classe nobre.

Santa Clara buscou viver a igualda-de plena de todos os seres humanos. Cultivava a humildade a tal ponto, que lavava os pés de todas as irmãs, co-meçando com as de origem mais hu-milde, com as que vinham de famílias pobres e de categoria social despreza-da.

A partir desta prática diária, ensinou a todas as irmãs como se cresce em Deus, estando com Ele e Ele conosco. A humildade pregada era vivida, ple-namente, todos os momentos da vida. Dormia, quase sempre em um colchão duro e com poucas cobertas, enfren-tando o frio. Jejuava três dias por se-mana e procurava comer, sempre, a comida mais simples que houvesse no convento. O alimento vinha de es-molas e restos de comida. Vivia o que pregava com intensidade. As irmãs tinham nela um exemplo candente e seguro.

Nos nossos dias, talvez, não pre-cisemos chegar a tais extremos, mas, podemos evitar toda e qualquer dis-criminação com todos os seres hu-manos. No alimento, é possível viver com o simples e deixar o corpo me-lhor, fazendo uma penitência todos os dias. Precisamos evitar o consumismo volumoso e banal, fazendo do mesmo o centro de todas as atividades. A sim-plicidade de todos os atos, o domínio sobre a gula e a busca de um luxo vão, tudo servirá para sermos seguido-res fi éis e constantes de Santa Clara. Precisamos ter presente que todos somos fi lhos de Deus, feitos à imagem e semelhança Dele. Nossa missão é semear a Paz e fazer frutifi car o Bem, em todos os ambientes e pessoas.

Alfredo Scottini

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CURTASLOUVOR A DEUS BOTE FÉ

O Ministério Jovem da Diocese de Blumenau realizou em outubro, o 2º Encontro Diocesano de Jovens, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Belchior Alto. O tema foi o versículo “Por causa da sua palavra lançaremos as redes” (Lc 5,5) e o evento reuniu mais de 200 participantes das cinco comarcas, além de jovens das dioce-ses de Florianópolis, Joinville e Lages. Shows, apresentações, louvor, dança e refl exões que tocaram os corações, estiveram em pauta. O encontro con-tou com a animação dos grupos Minis-tério de Música Totus Tuus e MOB.

Uma comitiva formada por 25 jovens da Diocese de Blumenau participou em setembro, no Campo de Marte, em São Paulo, do Bote Fé, evento organizado pela CNBB, com shows de cantores de várias expres-sões católicas. O encontro reuniu mais de 80 mil jo-vens de todo o Brasil e cul-minou com a celebração da Santa Missa e a chegada da Cruz Peregrina e do íco-ne de Nossa Senhora.Cheios de entusiasmo, os jovens da Diocese se reuniram para louvar

Rua Amazonas, 3176 Garcia Blumenau SC Fone: (47) 3324 0013Rua Frederico Jensen, 4500 Itoupavazinha Blumenau SC Fone: ( 47) 3334 2100 Rua 2 de Setembro, 2515 Itoupava Norte Blumenau SC Fone: (47) 3041 1388

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Trêslojas

para melhor

atender

Page 13: Jornal da Diocese de Blumenau Novembro/2011

O I Congresso Eucarístico Diocesano, realiza-do de 25 de setembro a 2 de outubro, na Diocese de Blumenau, teve a participação das paróquias e comunidades, que programaram suas celebrações e realizaram agendas próprias para envolver os fi -éis no mistério da comunhão. A semana seguiu o tema “Eucaristia, fonte e cume da vida e missão da Igreja” e o lema “Seus olhos se abriram e eles

O reconheceram ao partir do pão”(Lc 24,31).A missa de abertura foi celebrada na Catedral

São Paulo Apóstolo, presidida por dom José Negri. Desta celebração, os ministros da comunhão le-varam uma hóstia consagrada para cada comuni-dade paroquial. A missa de encerramento ocorreu também na Catedral.

Na Paróquia Imaculada Conceição, no Bairro

Vila Nova, uma missa na terça feira, 27 de setem-bro, reuniu 200 pessoas, que acolheram a presen-ça de Jesus na hóstia. Houve adoração e bênção do Santíssimo. Nos demais dias, o povo marcou presença nas celebrações programadas pela equi-pe litúrgica, em conjunto com o pároco João Leite. Na novena a Nossa Senhora do Perpétuo Socor-ro, novamente centenas de pessoas participaram.

Paróquias13Novembro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, se perde a própria vida? E que poderia alguém dar em troca da própria vida?”

(Mc 8,36)

CELEBRAÇÃO

Comunidade vivenciou intensamente as celebrações e a comunhão fraterna

Paróquias dão vida à Semana Eucarística

CURTASPASTORAL LITÚRGICA

MISSAS DE FINADOS

Avaliar as atividades da Pastoral Litúr-gica deste ano e planejar o próximo foram os objetivos principais da reunião dos res-ponsáveis desse setor da evangelização da Diocese de Blumenau, mais especifi ca-mente da Comarca Norte. Sob a coorde-nação do padre Rogério Rodrigues, pároco da Paróquia Santo Estevão, no Salto do Norte, o encontro contou com a represen-tação de cinco das sete paróquias da co-marca. A Igreja Matriz Santo Estevão aco-lheu fraternalmente os participantes.

Confi ra os horários de missas de Fina-dos que ocorrem nos cemitérios de Blume-nau. Para saber a programação das cele-brações nas igrejas, consulte a secretaria de sua paróquia ou o site www.diocesede-blumenau.org.br.

[+] Notícia✗ Cemitério São José (Centro): 8 horas e 18 horas✗ Cemitério Parque Jardim da Saudade (BR-470):

16 horas✗ Cemitério Itoupava Alta: 8 horas✗ Cemitério nº 1, na Itoupava Central: 9h30✗ Cemitério Vila Itoupava: 15h30✗ Cemitério Fidelis: 9h30✗ Cemitério Canto do Rio: 9 horas✗ Cemitério da Rua Bahia: 8 horas✗ Cemitério da Rua João Pessoa: 9 horas✗ Cemitério do Salto do Norte: 9 horas✗ Cemitério da Itoupavazinha: 8 horas✗ Cemitério Testo Salto: 10 horas✗ Cemitério Santo Antônio, no Passo Manso: 9 horas✗ Cemitério da Rua Progresso: 9 horas✗ Cemitério da Velha Central: 9 horas

São LourençoNa quinta-feira foi a comunidade São Lourenço, à Rua Estanislau Scha-

ete, que acolheu e adorou a Jesus na eucaristia. “Esse gesto signifi cava a unidade de todas as comunidades à Igreja Diocesana e ao bispo. A unidade é distintivo dos discípulos. ‘Nisto todos saberão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros’ disse o Senhor”, afi rmou o pároco.

No sábado, a Paróquia da Vila Nova fez uma coleta para ajudar duas fa-mílias que perderam tudo na enchente. Ambas são ativas na participação da igreja, sendo que os pais exercem o Ministério Extraordinário da Comunhão.

A situação da região após a enchente foi o motivo pelo qual a Diocese decidiu alterar a programação do Congresso Eucarístico, cancelando a gran-de concentração no Ginásio de Esportes Galegão e levando as celebrações para as comunidades e permitindo que as pessoas pudessem se ajudar e se dedicar aos atingidos.

Cristo ReiA adoração ao Santíssimo já ocorre todas as sextas-feiras, nas

três comunidades da Paróquia Cristo Rei, no Bairro da Velha. E, sempre no dia 2 de cada mês, é o dia de Adoração ao Santíssi-mo Sacramento, que começa às 8 horas e se encerra às 20 horas, com a bênção solene. Na Semana Eucarística, a comunidade da paróquia viveu o ápice do Ano da Liturgia e de todos os momentos de adoração.

De acordo com o pároco, padre Josué de Brito, foi, sem dúvi-da, um momento especial de intimidade com o Deus Apaixonado. “Encontro entre corações, marcado pela ternura, silêncio e simpli-cidade. Com certeza crescemos um pouco mais no conhecimento afetivo de Cristo, para mais amá-lo e segui-lo”.

Page 14: Jornal da Diocese de Blumenau Novembro/2011

A força da oração com os pequenos fi éis

Vida Missionária14 www.dioceseblumenau.org.br Novembro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

“É pela vossa perseverança que conseguireis salvar a vossa vida!”

(Lc 21,19)

REFLEXÃO

Com foco no tema “Combater a violên-cia contra as crianças”, acontece em todo o Brasil, de 13 a 20 de novembro, a Se-mana de Oração e Ação pelas Crianças, que se agrega ao Dia Mundial de Oração e Ação pelas Crianças (20 de novembro). Para simbolizar a união entre as igrejas, cultos ecumênicos serão realizados em muitos lugares.

Os encontros contam com a partici-pação de lideranças de diversas igrejas e confissões religiosas e são seguidos de atividades e brincadeiras. “Busca-se envolver os líderes e as famílias acompa-nhadas pela Pastoral da Criança”, afi rma Márcia Negherbon, coordenadora dioce-sana do movimento. Ela acrescenta que “com o empenho e envolvimento de to-dos, apoiados nas orações e agindo com fé, teremos um dia e uma semana na busca por um mundo mais justo e frater-no para as crianças”.

A GNRC (Rede Global de Religiões pe-las Crianças) voltou-se para os pequenos propondo usar a força da oração, que con-grega e une pessoas, para que, em cada lugar, sejam começadas ou ampliadas ações que promovam melhores condições de desenvolvimento das crianças.

O brincar

A coordenadora explica que no mo-mento da oração, quando ficamos com nossos sentimentos, mente e atitudes in-teiramente ligados, estamos totalmente envolvidos. “Quando uma criança brinca, ela fica assim, inteiramente envolvida na brincadeira”. Ela ressalta que brincar é fundamental para o desenvolvimento in-fantil. “Assim como a criança precisa de amor, alimentação, repouso, cuidados com a saúde e higiene, precisa também brincar”. Na Diocese de Blumenau, todos os coordenadores e líderes são orientados para realizar também pequenas ações nas comunidades.

Família missionária

Estou convicto de que, através da família cristã, a Igreja vive e re-aliza a missão que Jesus lhe confiou. A família deve estar consciente desta sua missão” (João Paulo II). A Igreja local se encontra e vive em diversos lugares e gru-pos. Trata-se de encarnações parciais, mas autênticas, da totalidade da Igreja. Entre essas encarnações, a menor, mas a mais significativa é a família: “a primeira comunhão de pessoas” e a primeira Igreja (Igreja doméstica).

Não se trata de uma ins-tituição fechada, mas de um ponto de convergência e de irradiação de toda a família humana. Por isso, a família é convidada a se abrir à co-munhão universal, com todos os seres humanos, vencendo todo tipo de barreira: raça, condição social, religião e cultura.

Consequência: não é ver-dadeiramente cristã e missio-nária a família que vive isola-da, fechada em si. Portanto, o primeiro passo a ser dado pela família é abrir as portas às outras famílias através do conhecimento, diálogo, hospi-talidade e partilha dos proble-mas familiares, econômicos, educativos e sociais.

Desta forma, na família há uma paternidade respon-sável ainda mais ampla e interessante, pois ela abre seu leque para o mundo que precisa de salvação. Quan-tas perspectivas novas abre a visão das famílias abertas. A exemplo dos casais que in-tegram movimentos familiares

nas comunidades, que ofere-cem anos de sua vida como missionários leigos, que ado-tam crianças órfãs e abando-nadas.

A exortação apostólica pós-sinodal “Christifideles Laici” (os cristãos leigos) pede às famílias que se preo-cupem em fornecer vocações para a missão da Igreja no mundo: “Para a evangeliza-ção do mundo são neces-sários, antes de tudo, evan-gelizadores. Em vista disso, todos, mas especialmente as famílias cristãs, devem se responsabilizar pelo segui-mento e amadurecimento de vocações especificamente missionárias, sacerdotais, re-ligiosas e leigas” (CL 35).

A vocação missionária da família é uma forma de mis-são que precisa ainda ser mais desenvolvida dentro da Igreja. Ao lado do missioná-rio presbítero, a presença da família cristã se torna, sem dúvida, exemplo de extrema importância. Se o partir para a missão na prática é uma opção de poucas famílias cristãs, todas elas, porém, como respostas à fé recebi-da, devem participar da obra evangelizadora da Igreja aos não-cristãos. É dever dos pais treinar seus filhos ao gosto pelo serviço, pela doa-ção...

Padre Alcimir José Pillotto

Na comemoração do aniversário da Pastoral da Criança em Gaspar, a ordem era se divertir

Atividades variadas mantiveram os pequenos ocupados a tarde inteira

A oração e a partilha de conhecimentos tiveram espaço nas comemorações

Os 10 anos da Pastoral de Gaspar

Combater a violência é o tema do Dia Mundial de Oração e Ação pelas Crianças

A Pastoral da Criança comemorou 10 anos de atuação em Gaspar com uma festa no dia 15 de outubro. As famílias acompanhadas nas 10 co-munidades, onde o movimento está presente, se reuniram no pátio da Conferência Vicentina e foram acolhi-das pelos líderes, sob a coordenação de Amauri Bornhausen e Jocenira Waltrich.

Palestra motivacional, higieniza-ção e saúde bucal, brincadeiras, ca-mas elásticas, infl áveis, perna de pau e skates foram algumas das atrações do evento. Com a parceria de entida-des, foi possível oferecer um lanche com bolo e brinquedos às crianças.

Page 15: Jornal da Diocese de Blumenau Novembro/2011

“O maior dentre vós deve ser aquele que vos serve”

(Mt 23,11)Espaço da Família15

RÁDIO

Família, plano de DeusSe você ainda não sintonizou a Rádio Arca

da Aliança de Blumenau (AM 1260, ou na inter-net, www.radioblumenau.com.br), aos sábados, das 8 às 9 horas, vale a pena fazê-lo. Estará, assim, acompanhando um bom programa, vol-tado para o fortalecimento das nossas famílias. Intitula-se “Família, Plano de Deus” e é animado pela Pastoral Familiar da Diocese de Blumenau.

O diácono João Zimmermann e o candidato a diácono Hilário Couto se revezam ao micro-fone com reflexões bíblicas e pastorais, inte-ressantes histórias, leitura orante da palavra de Deus, pedido de orações, canções, além de mui-ta serenidade e alegria.

O diácono Zimmermann foi coordenador desse setor de evangelização na Diocese duran-te anos e agora passou a responsabilidade para Hilário. Logicamente, ambos têm boa capacita-ção para as atividades que exercem em conjun-to, inclusive para um programa radiofônico dessa categoria. Além do mais, são homens experien-tes na lida com as famílias como esposos, pais e avós carinhosos.

Não faltam patrocinadores para sustentar o “Família, Plano de Deus”. Os empresários estão cada vez mais cientes de que, partindo do princí-pio da centralidade da família em relação à cons-trução da sociedade, a evangelização ilumina-a e desenvolve-a integralmente. Dessa forma, todos os seus segmentos sociais são benefi-ciados, oxigenados, sem esquecer a Igreja, que usufrui particularmente da solidez e bem-estar da instituição familiar. O próprio Senhor Jesus garantiu que o evangelho anunciado e vivido é sal, luz, fermento para o mundo.

Os radiouvintes são motivados com um quase refrão dos locutores, que não deixam de insistir na “grande família” formada através das ondas do rádio durante aquela hora. E sente-se essa verdadeira comunhão em torno de uma re-alidade que não deixa excluída uma pessoa se-quer. Afi nal, quem não luta, não sofre, não reza por uma família? Temos, todos, uma família, que desejamos preservar, recuperar, fortalecer e amar.

Novembro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Como ensinavam nossos pais, mais importante do que ganhar dinheiro é gastá-lo com sabedoria. Na bíblia mesmo, encontramos muitos conselhos sobre a necessidade de tratar o dinheiro com sabedoria. A exem-plo dos Provérbios, onde se lê: “Os planos de quem é diligente produzem abundância, quem se apressa demais, está sempre na pobreza”.

Portanto, saber administrar o que se tem é o ideal para não in-correr no risco de se tornar escra-vo do dinheiro, ao invés de seu senhor. Especialmente nesta épo-ca, com o 13º salário nas mãos, é importante planejar – conjunta-mente - o orçamento familiar para

viver bem, sem dívidas, construin-do um futuro de tranquilidade e, assim, poder se ocupar das coi-sas que realmente importam.

Os especialistas em finanças aconselham que o 13º salário deve ser usado prioritariamente para quitar dívidas, ou contas em atraso, para se livrar dos juros. Com o que sobrar, reserve uma parte para abrir uma poupança e concretizar algum sonho (a casa própria, um carro, os estudos dos fi lhos, uma viagem). Finalmente, destine uma parte de seus ga-nhos para aproveitar as festas de fi m de ano com sua família, ami-gos ou comunidade, preparando uma bela ceia e também vivendo a caridade.

O dinheiro com sabedoria

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[+] Algumas dicas de economia doméstica:

1. Envolva sua família. Esposa, marido e filhos têm que conhecer a realidade financeira da casa e colaborar nas economias.

2. Mantenha um padrão de vida conforme o seu rendimento para não se endividar.

3. Anote tudo o que gasta para saber se as suas despesas estão compatíveis com os rendimentos.

4. Fuja dos supérfluos. Quando for fazer compras, leve uma lista do que precisa e atenha-se a ela.

5. Diante de uma vitrine ou de uma promoção irresistível, avalie se você realmente precisa comprar aquele item.

6. Se tiver dívidas, procure quitá-las o mais rápido possível. Comece pelas menores ou as que têm juros mais altos. Se precisar de um empréstimo, opte por alternativas com juros menores,

como a ajuda de algum parente ou conhecido.

7. Se estiver com dificuldades financeiras, adote temporariamente uma política de economia, como deixar o carro na garagem, diminuir as saídas (festas, restaurantes ou cinemas) ou ainda privar-se de alguns itens mais caros.

8. Evite ter cheques de vários bancos ou vários cartões de crédito. Controle rigorosamente o talão de cheques e o extrato do cartão de crédito, pois eles têm juros muito altos.

9. Evite fazer compras parceladas ou financiadas. Faça um esforço para guardar o dinheiro e pagar à vista o que deseja comprar.

10. Mantenha o hábito de guardar um pouco de dinheiro na poupança ou aplicação. Isso o ajudará em situações de emergência.

Diáconos Zimmermann e Hilário ocupam o microfone da rádio semanalmente

A família está nos planos de Deus e esta é a mensagem do programa

Toda a comunidade pode ouvir e participar do programa, aos sábados de manhã

Page 16: Jornal da Diocese de Blumenau Novembro/2011

Diocese de Blumenauwww.diocesedeblumenau.org.brDiocese de Blumenau

CNBB Regional Sul 4

pág. 12Cáritas Diocesana oferece cursos de formação profi ssional

CELEBRAÇÕES

A vivência de momentos marcantes na vida da Diocese de Blumenau

Unidos pela fé, os cristãos tornam-se comunidade

Uma missa na Catedral São Paulo Apóstolo, no dia 30 de se-tembro, presidida pelo padre João Bachmann, comemorou o Dia Nacional do Idoso. Logo após, no Salão Porta Aberta, houve a confraternização com uma animada tarde dançante, onde foram oferecidos serviços de saúde, orientações de bancários e um café patrocinado pela Associação dos Aposentados e Pensionistas.

A missa de abertura do Congresso Eucarístico Diocesano, dia 25 de setembro, na Catedral, foi presidida por dom José Negri e concelebrada por diversos sacerdotes, com a participação de grande número de fi éis, de todas as paróquias da Diocese. Um ministro representante de cada paróquia levou uma hóstia gran-de consagrada para a sua comunidade, como sinal da unidade diocesana em torno da Eucaristia.

O encontro festivo intitulado “Beraká”, realizado pela Comuni-dade Arca da Aliança, reuniu 35 casais, na Chácara Cidade de Deus, no dia 8 de outubro. Beraká é palavra hebraica que signi-fi ca “bênção” e, neste encontro participam somente casais. Hou-ve bênção das alianças, renovação do compromisso matrimonial com a presença do padre Raul Kestring, testemunhos, entroni-zação da imagem de Nossa Senhora de Fátima, jantar e dança.

Na missa de encerramento do Congresso Eucarístico Dio-cesano, dia 02 de outubro, também na Catedral, novamen-te presidida por dom José e concelebrada por sacerdotes de várias paróquias, foi feita uma coleta especial em bene-fício dos atingidos pela enchente. Ao fi nal da celebração, o bispo entregou as ofertas à Cáritas Diocesana.

A comunidade São João Apóstolo Evangelista, da Paróquia Santu-ário Nossa Senhora dos Navegantes, realizou novenário em honra da padroeira, culminando com a festa no dia 12 de outubro. A mis-sa foi presidida pelo pároco padre Paulo e concelebrada pelo vigá-rio paroquial padre José. As novenas contaram com a participação de todas as comunidades da paróquia e também das paróquias Santa Paulina e São Domingos de Gusmão.

Cerca de 250 animadores e representes de CEBs/Grupos de Refl exão de todas as paróquias realizaram no dia 16 de outubro, um encontro na Paróquia São Francisco de As-sis, Bairro Fortaleza. O padre José Norbey acompanhou e orientou a programação, que serviu para o revigoramento desse projeto pastoral e encaminhamento da agenda: En-contro Estadual (7 a 9 de setembro de 2012) e Encontro Interdiocesano (20 de maio de 2012). Dom José celebrou a missa de encerramento, junto com o padre João Bandoch.