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Diocese participa do Congresso Internacional das Equipes de Nossa Senhora Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4 ANO XII - nº 133 – Outubro de 2012 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br pág. 12 Diocese de Blumenau Jornal da A importância do voto consciente nas eleições de 7 de outubro pág. 3 Dia 9 de outubro, você é convidado para a ABERTURA DO ANO DA FÉ COM MARIA, com a acolhida da imagem de N. Sra. Aparecida, procedente de Navegantes, às 18h30. Haverá show de fogos, rosas para todos os presentes em homenagem a Nossa Senhora e santa Missa às 19h, presidida por Dom José. Nessa ocasião, 40 catequistas com velas acesas, representando as 40 paróquias da nossa Diocese, renovarão sua profissão de fé. Será dado destaque ao Batistério da Catedral, símbolo da graça e da missão batismal de todo cristão. CONVITE Como Igreja, não podemos ser indiferentes a um mundo em profundas transformações. Precisamos agir, anunciando a Palavra de Cristo, por meios compatíveis com a realidade atual MISSÃO Os desafios da Nova Evangelização Págs 8 E 9

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Diocese participa do Congresso Internacional das Equipes de Nossa Senhora

Diocese de BlumenauCNBB Regional Sul 4

ANO XII - nº 133 – Outubro de 2012 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

pág. 12

Diocese de BlumenauJornal da

A importância do voto consciente nas eleições de 7 de outubropág. 3

Dia 9 de outubro, você é convidado para a ABERTURA DO ANO DA FÉ COM MARIA, com a acolhida da imagem de N. Sra. Aparecida, procedente de Navegantes, às 18h30. Haverá show de fogos, rosas para todos os presentes em homenagem a Nossa Senhora e santa Missa às

19h, presidida por Dom José. Nessa ocasião, 40 catequistas com velas acesas, representando as 40 paróquias da nossa Diocese, renovarão sua profi ssão de fé. Será dado destaque ao Batistério da Catedral, símbolo da graça e da missão batismal de todo cristão.

CONVITE

Como Igreja, não podemos ser indiferentes a um mundo em profundas transformações. Precisamos agir, anunciando a Palavra de Cristo, por meios compatíveis com a realidade atual

MISSÃOOs desafi os da Nova Evangelização

Págs 8 E 9

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www.dioceseblumenau.org.br Outubro de 2012 . Jornal da Diocese de Blumenau

Opinião “Preparai o caminho do Senhor, endireitai as veredas para ele”

t

2

Este mês de outubro de 2012 é muito rico para a Igreja, pois teremos dois acontecimentos importantes. Pri-meiro, a abertura do Ano da Fé, no dia 11, que se estenderá até a solenidade de Cristo Rei de 2013. Depois, pela realização, em Roma, de 7 a 28 de ou-tubro, do Sínodo dos Bispos, a assem-bleia dos delegados e representantes dos bispos do mundo inteiro, que se encontrarão com o Santo Padre para tratar do tema “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”.

Todas as Conferências Episco-pais já enviaram para o Vaticano as suas contribuições sobre o tema e, em seguida, o Papa escreverá um

documento abordando os pontos cen-trais, estabelecendo as linhas básicas de orientação à Igreja no processo de evangelização.

O termo “nova evangelização” refere-se ao esforço de renovação que a Igreja é chamada a fazer, a fim de responder à altura aos desafi os que se lhe apresentam no anúncio da fé cristã e oferecer seu testemunho a respeito dessa fé, diante do contexto social e cultural de nosso mundo e das profun-das mudanças que nele ocorrem.

Como igreja, não podemos fi-car indiferentes, fechando-nos em nós mesmos, nem fugir dos proble-mas políticos, econômicos, sociais,

a sua fé deve sentir-se obrigado a dar o testemunho de sua crença e propagá-la, para que mais pessoas tenham a opor-tunidade de aderir a Cristo. O zelo que precisamos ter pela fé nos impõe o de-ver de realizar um esforço missionário de propagação do Evangelho como for-ma de fortalecimento da própria fé.

Podemos afi rmar que a “nova evan-gelização” deve ser para nós, sinônimo de missão. O Sínodo está chegando para a nossa igreja local como uma bên-ção, pois vivemos o Triênio Missionário. Ele será, portanto, um incentivo para transformar a nossa visão de pastoral que, muitas vezes, não está aberta à adoção de novos métodos. Que essas reflexões possam dar um ânimo novo e abrir horizontes para a vida da nossa igreja!

Nova evangelização no Ano da fé

Arti

go

Eleições e cidadaniaUm mês de entusiasmo missionário

Na caminhada da Igreja, o papa Pio XI destaca-se com a marca missionária. Foi ele que, em 1926, instituiu o Dia Mun-dial das Missões, fixando-o para o penúltimo domingo de outubro. Essa “inspiração que veio do céu”, como dizia, con-tinua dando vigor à evangelização em nossos dias. No dia 21 de outubro, celebramos o 86º Dia Mundial das Missões, com o tema ”Chamados a fazer brilhar a Palavra da verdade” (Porta Fidei n. 6).

A Missão é prioridade da Igreja e, em nossos dias, inten-sifi ca-se a sua urgência. Construir um mundo sem Deus per-manece como forte tentação de homens e mulheres. Opõe-se, porém, o saudoso papa Paulo VI: ”Sem Deus, o mundo será contra o próprio homem”.

Por isso, vem aí, de 7 a 21 de outubro, o Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização e a Transmissão da Fé. Nossa Diocese vive o Triênio Missionário, com o Ano da Mis-são na Família e preparando-se para o Ano da Missão com a Juventude. A 13ª assembleia diocesana, no dia 15 de ou-tubro, será um momento especial de vivência do mandato divino: “Ide, pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15).

No dia 9 de outubro, na Catedral, celebraremos a acolhi-da da Mãe Missionária, Nossa Senhora da Conceição Apa-recida. Em tempo de eleições, ela nos aponta para construir-mos um Brasil renovado pela paz e a reconciliação. Com ela em nossa casa, abriremos o Ano da Fé para celebrarmos o novo vigor trazido pelo Concilio Vaticano II e pelo Catecismo da Igreja Católica.

Edito

rial

Dom

Jos

é

“O cristão e a Igreja, ou são missionários, ou não são nada!”

etc. Precisamos, pelo contrário, agir, voltando-nos para Cristo, colocando-O no centro de nossas atividades de evangelização, anunciando a sua Pa-lavra por métodos compatíveis com a realidade atual.

Uma preocupação do Sínodo será a constatação de que a recomendação de Jesus “Ide pelo mundo inteiro e pregai o evangelho a toda criatura” ainda não foi concluída. É cada vez mais nítida para a Igreja a percepção de que, para podermos evangelizar outros povos e pessoas que professam outras crenças, devemos, antes de tudo, realizar um tra-balho missionário que precisa começar dentro da nossa própria Igreja.

O documento preparatório afirma que “o cristão e a Igreja ou são missio-nários, ou não são nada!”. Quem ama

“Votar bem é não se deixar levar por pr omessas, vantagens ou favores”Estamos em clima de eleições. Votar é dar

poder ao eleito. Voto não se anula, não se vende, não se joga fora votando em branco. O voto tem grande valor e poder decidir o destino dos brasileiros. Por isso deve ser consciente, livre e responsável.

Nosso título de eleitor é passaporte da cidadania, arma para a defesa do bem, poder na mão do povo. Votar bem é votar com consciência, responsabilidade e liberdade. Erra quem vota para obter favores. Quem vende seu voto está vendendo a própria dignidade e alimenta a corrupção, a deslealdade, a politicagem.

Votar bem é não se deixar levar por promessas, pelas vantagens das pesquisas ou por favores. Grandes são as tentações políticas: deslealdade, mentira, uso dos meios ilícitos, fome de poder, sede de enriquecimento, corrupção. Por outro lado, são grandes as chances de um bom político: o espírito de serviço, a competência, a eficiência, a transparência, o estilo de vida simples, o amor pelos pobres, a luta por justiça social e dignidade.

Nós, cidadãos e cristãos, não podemos assumir atitudes de indiferença e desinteresse frente ao voto. A comunidade humana é política no sentido de que a economia, a cultura, as leis e a administração são elementos necessários ao

bem comum, à justiça social e à defesa da vida. A tudo isso damos o nome de política.

O político é como um pastor que cuida do rebanho, alimenta as ovelhas fracas, cura as feridas, vai ao encontro das excluídas e desgarradas. Precisamos de políticos capacitados, transparentes, inimigos da cobiça e da mentira, que respeitam os pilares da missão política, da justiça, a liberdade, a verdade e o amor.

Não é só a eleição que resolve nossos problemas, mas a educação e a cultura, a organização do povo e sua conscientização, como também a relação entre fé e política. Depois da eleição é preciso fiscalizar os escolhidos, acompanhar seus passos, cobrar o cumprimento das promessas.

Recordo as palavras do Papa Bento XVI, na Conferência de Aparecida: “As estruturas justas são condição indispensável para uma sociedade justa, não nascem nem funcionam sem consenso moral da sociedade sobre os valores fundamentais e sobre as necessidades de viver esses valores com as necessárias renúncias, inclusive o interesse pessoal”.

Padre João Bachmann, pároco da Paróquia Catedral São Paulo Apóstolo

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A Diocese de Blumenau oportu-nizou à comunidade um debate en-tre os quatro candidatos a prefeito do município: Ana Paula Lima (PT), Jean Kuhlmann (PSD), Napoleão Bernardes (PSDB) e Osni Wagner (PSOL). O evento ocorreu no Sa-lão Porta Aberta, anexo à Catedral São Paulo Apóstolo, no dia 3 de setembro, com a presença do bispo diocesano, dom José Negri e do pá-roco da Catedral e vigário geral da Diocese, padre João Bachmann.

O ambiente fi cou lotado, com a presença de aproximadamente 300

pessoas, que aproveitaram o en-contro de cidadania e democracia, para conhecer os candidatos e seus planos de governo. A mediação foi do advogado Mércio Felsky.

Dom José abriu o debate, dan-do as boas-vindas aos candidatos e aos presentes. Destacou a im-portância que a Igreja dá a ocasi-ões como as eleições, permitindo que os postulantes ao cargo de prefeito mostrem suas ideias e pro-postas e permitindo que a comuni-dade questione, sugira e esclareça dúvidas. “A verdadeira democracia é construída assim, na interação entre governantes e comunidade, na participação consciente dos ci-dadãos nos destinos da cidade”, disse dom José.

O bispo sugeriu um pacto de união entre os candidatos, num testemunho de dignidade e efetivo serviço à comunidade. No sentido

negativo, explicou, esse pacto se realizaria evitando uma concorrên-cia desrespeitosa, agressiva e des-leal. Atitudes de respeito e escuta recíproca, de colaboração para a explanação do outro, em benefício da comunidade, especialmente dos mais carentes, por outro lado, seria a face positiva do pacto.

Cada candidato, por ordem de sorteio, teve três minutos para uma exposição inicial e depois todos res-ponderam a perguntas de jornalis-tas. De forma aberta e democrática, o público pôde encaminhar pergun-tas por escrito, avaliadas pela coor-denação e encaminhadas aos com-ponentes da mesa. Uma sessão de perguntas entre candidatos e a mensagem final de cada um com-pletaram a rodada de participação dos pretendentes.

O padre João Bachmann encer-rou o encontro, agradecendo a co-

laboração de todos para que a ini-ciativa tivesse êxito. A avaliação foi muito positiva, pois muitas lideran-ças da comunidade se dispuseram a dedicar-se pela causa e os candi-datos, prontos a acolher o convite, se preparar e participar da organiza-ção do debate. O padre João, tam-bém, exaltou o valor da política bem entendida e conduzida, em espírito de serviço aos cidadãos. E enrique-ceu seu comentário com citações de autoridades da Igreja sobre o assunto, a exemplo das mensagens papais e de documentos.

A Rádio Arca da Aliança/AM transmitiu ao vivo o debate, que durou aproximadamente uma hora e meia. Com audiência em 50 mu-nicípios da região, a rádio deu opor-tunidade, para que mais pessoas usufruíssem desta iniciativa, autên-tica contribuição para uma eleição consciente e responsável.

DioceseOutubro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Senhor, que nossos olhos se abram”(Mt 20,33)

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ELEIÇÕES

A democracia impõe responsabilidadesDiocese de Blumenau promove debate público entre candidatos a prefeito da cidade

CNBB lança cartilha para as eleições

Para contribuir com a democracia e a consciência do voto, a CNBB lançou a cartilha “Eleições Municipais 2012: cidadania para a democracia”. A publicação foi elaborada em parceria com o Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP), Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara (CEFEP) e Pastorais Sociais.

A proposta é ajudar o eleitor a refl etir sobre o voto consciente. “Colocar na urna não só o voto pessoal, mas suas consequências para a vida do povo e o futuro do Brasil”, afirmam os organizadores. O material traz uma análise da crise do Estado, da democracia, a responsabilidade de cada cidadão e os desafios para o cristão na política.

Os quatro postulantes à prefeitura de Blumenau tiveram a oportunidade de apresentar suas propostas de governo a uma plateia atenta

[+] Os 10 mandamentos do eleitor

1. Não deixe de votar: a sua ausência enfra-quece a democracia

2. Não anule seu voto: isso não invalida a eleição, nem impede que os maus candidatos sejam eleitos

3. Não vote em branco: procure escolher bem o seu candidato e faça do voto consciente a sua forma de protesto

4. Não vote contrariando a sua opinião: seu voto não pode ter influências externas

5. Não venda seu voto, nem o troque por favores: isso é crime

6. Não vote para contentar amigos ou parentes: tenha convicção na sua escolha

7. Não vote sem conhecer o programa do candidato e do partido: analise se ele conhece os problemas da sua região e tem capacidade para solucioná-los

8. Não vote sem conhecer o passado do candidato: com a nova “Lei da Ficha Limpa”, a Justiça Eleitoral pode afastar os maus candi-datos, mas é importante você conhecer a vida dos políticos

9. Não vote sem conhecer o caráter do can-didato: honestidade, sinceridade, integridade, confiança e comprometimento são essenciais

10. Não deixe nenhuma pesquisa mudar o seu voto: seja coerente com suas escolhas

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“Temerás ao Senhor teu Deus, a ele servirás, a ele te apegarás e por seu nome hás de jurar”

(Dt 10,20)

4 www.dioceseblumenau.org.br Outubro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

Anjos da GuardaSANTO DO MÊS

A Bíblia diz: “Por-que aos seus anjos ele mandou que te guardem em todos os teus caminhos, eles te sustentarão em suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra” (Sl 90,11-12).

A palavra “anjo” signifi ca “mensageiro”. Os anjos foram criados por Deus para serem eternamente felizes na adoração e no serviço. Grande parte desses anjos, porém, caiu na so-berba, pois desejavam tornar-se iguais ao Cria-dor. Poderíamos comparar isso a uma mesa e um carpinteiro. Como pode uma mesa querer comparar-se ao carpinteiro que a fez? Por causa deste absurdo orgulho, Deus condenou os anjos revoltosos, precipitando-os no inferno. Estes são os espíritos maus, diabos ou demônios, que têm Satanás como chefe.

Os milhares de anjos que ficaram fiéis a Deus são chamados anjos bons. Dentre eles, Deus escolhe nosso Anjo da Guarda, pessoal e exclusivo. Sua função é proteger-nos até chegar-mos ao céu. Ele nos ampara e nos defende dos perigos com que os anjos maus tentam nos pre-judicar, na nossa vida terrena.

Deus confiou cada criatura a um Anjo da Guarda. Não só a Bíblia nos garante isso, mas também outras tradições. Diz o Catecismo da Igreja Católica: “Esta ordem, ao mesmo tempo cósmica, social e religiosa da pluralidade das na-ções foi confi ada pela providência divina à guar-da dos anjos” (n. 57). Interpreta-se essa verdade também a partir de Dt 4,19 e 32,8.

Na Idade Média, temos testemunhos de santos monges que, vivendo na solidão e em silenciosa contemplação de Deus, percebiam a companhia destes seres invisíveis. Também hoje, a Igreja e os teólogos confi rmam a doutrina do Anjo da Guarda.

Não podemos ignorá-lo. Devemos respeitá-lo, amá-lo e segui-lo, pois está sempre pronto a nos proteger, animar e orientar, para cumprirmos o plano de Deus, trilhando o caminho de Cristo até ingressarmos na glória eterna.

Tenhamos devoção aos anjos, especialmen-te ao nosso Anjo da Guarda. Vamos celebrá-los liturgicamente no dia 2 de outubro.

IgrejaCELEBRAÇÃO

Os padres e diáconos da Dio-cese de Blumenau tiveram uma oportunidade única para conhecer a mensagem do Concílio Vaticano II. Dom Angélico Sândalo Bernar-dino, bispo emérito de Blumenau, convidado por dom José Negri, desenvolveu o tema durante a reunião ordinária do clero, no dia 18 de setembro, na Igreja Matriz Santa Isabel.

O encontro mensal inicia sem-pre com uma oração e, neste, o administrador paroquial e anfi trião, padre João Leonardo Hoffmann, preparou trechos do documen-to conciliar Dei Verbum, sobre a Palavra de Deus. Ao final da oração, um ato que lembrava um dos grandes ensinamentos do Vaticano II. Como era aniversário de dom José, o bispo emérito en-tregou-lhe um vaso de orquídeas, agradecendo, em nome da Igreja no Brasil, pelo seu serviço episco-pal na Diocese de Blumenau.

O gesto resgatou a colegia-lidade afetiva e efetiva entre os bispos e sacerdotes, um dos gran-des apelos do Concílio Vaticano II, no sentido de reviver o mandato de Jesus: “Nisto todos sabere-mos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35). O bispo é a autoridade máxima numa diocese e sua auto-ridade inspira-se na autoridade de Jesus, que a manifestou no servi-ço de amor aos apóstolos. Essa dinâmica evangelizadora começa com o exemplo deles, dos padres e diáconos.

Os 50 anos do Concílio Vaticano II “Este foi o maior concílio dos últimos séculos, na Igreja”, afi rma dom Angélico

Reunião ordinária do clero diocesano contou com a participação do bispo emérito dom Angélico Bernardino, que homenageou dom José em seu aniversário

Visão aprofundada

Naquela manhã, após a ora-ção, no Auditório da Paróquia Santa Isabel, dom Angélico apro-fundou o signifi cado do “concílio mais importante dos últimos sé-culos”, segundo teólogos atu-ais. Uma visão histórica situou o Concílio do nosso tempo. Inicia-do em outubro de 1962, sob o pontificado do bem-aventurado Papa João XXIII, encerrou-se em outubro de 1965, sob o governo do papa Paulo VI. Em compara-ção com o anterior (o Vaticano I), do qual participaram 450 bispos, neste segundo, 1.200 bispos es-tiveram presentes.

Dom Angélico enumerou os objetivos do Vaticano II:

1. Renovar a Igreja, utilizan-do a metáfora das janelas, que deveriam ser abertas para deixar entrar o vento arejante e renova-dor.

2. Abrir a Igreja a um diálogo sem medo e sem fronteiras com o mun-do, assim como ele se apresenta, com suas tristezas e alegrias.

3. A partir da sua denominação, o Concílio deveria ser ecumênico, de fato, posicionando os católicos e cristãos na construção da unida-de visível, mandato expresso de

Jesus. Aqui, o conferencista, além de citar os documentos conciliares sobre o ecumenismo, destacou a carta encíclica de Paulo VI, “Eccle-siam Suam” (a sua Igreja), sobre a importância do diálogo como método evangelizador, até mesmo diante dos não cristãos e dos que não creem.

[+] Palavras-chave Palavras-chave que ajudam a

compreender o conteúdo dos 16 documentos do Concílio Vaticano II:

✗ a. Aggiornamento: palavra italiana que significa atualização, acerto de passo;

✗ b. Diálogo sem fronteiras; ✗ c. A pessoa humana, sua dignidade,

sociabilidade, interdependência. O bispo emérito de Blumenau alertou para o perigo dos próprios padres e diáconos verem sua paróquia como “minha”, esquecendo-se de que, na Igreja, a corresponsabilidade é inalienável do serviço pastoral;

✗ d. Povo de Deus: esta é uma categoria bíblica, já presente no Antigo Testamento. Significa que todos somos povo de Deus e

no meio dele, existem as diversas funções, ministérios. Explica muito bem essa característica o que dizia Santo Agostinho, um bispo do século IV, aliás retomado pela Constituição Dogmática Lumen Gentium (a luz dos povos), sobre a Igreja: “O que sou convosco, alegra-me; porém, o que sou para vós, atemoriza-me”;

✗ e. Colégio episcopal e presbiteral: bispos e padres formam um corpo e configuram-se a Cristo-Cabeça. Diáconos configuram-se a Cristo Servidor;

✗ f. Serviço: a grande referência, nessa atitude de serviço, é Maria, para quem a Lumen Gentium dedicou todo o capítulo sétimo.

(Continua na próxima edição)

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Catequese “Os cristãos se fazem, não nascem”(Tertuliano)

5Outubro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

INICIAÇÃO

O Regional Sul IV da Cate-quese realizou, neste ano, a 10ª Escola de Formação para coorde-nadores e catequistas, com duas etapas. Em maio, com a Iniciação à Vida Cristã (Doc. 97 da CNBB) e, em agosto, a metodologia da Iniciação cristã. Foram temas rele-vantes, ministrados por excelentes assessores. A Diocese de Blume-nau foi representada por 12 partici-pantes, que tiveram ótima assidui-dade e aproveitamento.

O clima da catequese, nos últimos tempos, tem como alvo principal a “Iniciação à Vida Cristã”. Precisamos, como Igreja, abraçar esta causa, pois é este processo que traz um espírito novo para o nosso proceder catequé-tico e para todas as pastorais.

“A Iniciação Cristã é um desafio que devemos encarar com decisão,

Formação e animação de catequistas “Queremos ser discípulos, não somente gente que faz cursinho”

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Irmã Carmelita Tenfen, coordenadora diocesana da Catequese

coragem e criatividade, visto que, em muitas partes, tem sido pobre e fragmentada. Ou educamos na fé, colocando as pessoas, realmente, em contato com Jesus Cristo e con-vidando-as para o seu seguimento, ou não cumpriremos nossa missão evangelizadora” (DA 287).

Como levar as pessoas a um contato vivo e pessoal com Jesus Cristo? Como fazê-las mergulhar nas riquezas do Evangelho? Como iniciá-las, verdadeira e eficazmente, na vida da comunidade cristã e fazê-las participar da vida divina, cuja expres-são maior são os sacramentos da ini-

Mês da BíbliaA catequese da Igreja Matriz São José Operá-

rio iniciou o Mês da Bíblia de forma especial. Numa celebração eucarística, no dia 1º de setembro, o pa-dre Carlos ajudou os catequistas e catequizandos a compreenderem melhor o sentido da Eucaristia. A Palavra de Deus e o Pão foram apresentados como os centros da catequese. Mais do que histórias, a Bí-blia é portadora de uma mensagem de vida, que traz sentido às nossas vidas. Sentido que tantas vezes buscamos em outros caminhos, que só nos levam ao desanimo e à solidão.

ciação? (IVC 2).Para “tornar-se” algo novo é pre-

ciso passar por um processo de ini-ciação que envolve mais do que co-nhecer ideias. “Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande ideia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma pessoa, que dá novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva” (Papa Bento XVI).

“Uma comunidade que assume a iniciação cristã renova sua vida comunitária e desperta seu caráter missionário. Isso requer novas atitu-des pastorais” (DA 291). “Nenhuma comunidade deve isentar-se de en-trar, decididamente, com todas as forças, nos processos constantes de renovação missionária e de abando-nar as ultrapassadas estruturas que não favoreçam a transmissão da fé” (DA 365).

A Iniciação à Vida Cristã propõe à catequese um itinerário com inspira-ção catecumenal, um horizonte para

orientar a caminhada, pois não é um projeto fechado, para ser seguido ao pé da letra em todas as situações. Por isso falamos, hoje, em catequese com inspiração catecumenal. Haverá necessidades de adaptações, solu-ções locais criativas, maneiras de conviver com eventuais carências.

É bom lembrar que nossa cate-quese tem conquistas importantes que devem ser valorizadas, conser-vadas e aprofundadas. O novo que está sendo proposto não invalida o que temos de bom. Antes se enrique-ce com o que já existe e pode favore-cer o processo.

Por isso, queremos ser discípulos e não somente gente que faz “cursi-nho”. Discípulo não é simplesmen-te uma pessoa que aprende. Ele se encanta pelo Mestre, quer caminhar com Ele, na originalidade de sua própria vida, acolhe na mente e no coração, um novo jeito de tomar de-cisões, de compreender a realidade, de orientar suas forças criativas.

Os representantes da Diocese de Blumenau na Escola de Formação do Regional Sul IV

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6 www.dioceseblumenau.org.br Outubro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

Ecumenismo “Qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!”

(Lc 14,33)

FESTIVIDADE

Está agendada para 26 de ou-tubro, às 19 horas, na Catedral de Joinville, a celebração ecumênica de ação de graças pelos 40 anos do CIER (Conselho de Igrejas para Estu-do e Refl exão) em Santa Catarina. A atual diretoria, presidida pelo pastor Inácio Lemke, da IECLB (Igreja Evan-gélica de Confi ssão Luterana no Bra-sil), escolheu Joinville para a celebra-ção, porque ali morou dom Gregório Warmeling, primeiro incentivador do movimento ecumênico no Estado.

Uma homenagem póstuma será prestada ao bispo, com a colocação de uma coroa de fl ores em seu túmu-lo, durante o ato religioso. Também será homenageado postumamente o padre Osmar Müller, que foi o pri-meiro secretário da entidade e que, como sub-secretário do Regional Sul IV da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), encaminhou a

“A consolidada, apesar de minori-tária, presença islâmica na Europa é um alerta ao Velho Continente para os valores que está perdendo, mas, ao mesmo tempo, a Europa é para o mundo muçulmano uma oportuni-dade histórica para reler a própria fé

sem renegá-la”. Foi o que declarou dom Maroun Laham, vigário para a Jordânia, do Patriarcado Latino de Jerusalém, durante o debate “Me-diterrâneo, o espaço do encontro”, realizado em setembro, no Encontro Mundial das Religiões pela Paz em

Sarajevo, organizado pela Comuni-dade Romana de Santo Egídio.

O direito islâmico, explicou o ar-cebispo, é conduzido para um Esta-do onde os muçulmanos são maio-ria. A oportunidade europeia para o Islamismo é que consiga entender

que pode e deve viver num mundo pluralista, onde convivem muçulma-nos, hebreus, cristãos, não crentes. Para o vigário, é útil uma exegese dos textos islâmicos, como aconte-ceu para os cristãos, para distinguir o essencial da fé.

Homenagens, celebrações e o resgate desta missão cristã marcam a data, em outubro

Fone: (47) 3327 4019

Rua Coripós, 1001, Sl 02 - AsiloBlumenau, SC

Santa Catarina comemora 40 anos de ecumenismo

Educar os jovens para a justiça e a paz

assembleia de fundação do CIER, na época compreendido como Conselho Interconfessional para Educação Re-ligiosa.

Reconhecimento

Ainda receberão homenagens, os membros da primeira diretoria, eleita em 1972, em assembleia realizada em Florianópolis. Esta diretoria era composta por dom Gregório Warme-ling, da Igreja Católica (presidente), pastor Osvaldo Henrique Hack, da Igreja Presbiteriana (vice-presidente) e pastor Heinz Ehlert, da Igreja Evan-gélica de Confi ssão Luterana no Bra-sil (secretário).

O CIER reconhece que muitos outros colaboradores mereceriam ser nomeados e homenageados nesta festiva celebração. Nos encontros preparatórios do 40º aniversário, di-

Auto Posto Bailer✓ Lavação✓ Troca de óleo✓ Conveniência✓ Farmácia

Rua Almirante Tamandaré, 888, Bairro Vila NovaFone 3329 1800

Aberto 24h

Em sua assembleia de fundação, o CIER definiu-se como Conselho Interconfessio-nal de Igrejas para Educação Religiosa. A partir de 1979, passou a denominar-se Con-selho de Igrejas para Educa-ção Religiosa.

Em seu regimento, direcio-na-se como Associação Fra-terna de Igrejas Cristãs com dois objetivos: confessar o Senhor Jesus Cristo como Fi-lho de Deus, irmão, Salvador do Mundo, segundo as Escri-turas e perseguir, insistente-mente, a meta da unidade das Igrejas Cristãs, para que estas possam cumprir sua vocação comum de ser: sal (Mt 5,13), luz (Mt 5,14) e fermento (Mt 13,33; Lc 13,20-21).

Em 1997, diante das novas leis para o ensino religioso, o CIER optou por preservar a estrutura de Associação Fraterna de Igrejas Cristãs e encaminhou a criação do CO-NER/SC (Conselho de Ensino Religioso do Estado de Santa Catarina), constituindo uma comissão “ad hoc” para a cria-ção do novo Conselho. Em 11 de março de 1998, essa comissão, presidida por dom Oneres Marchiori, teve a sua primeira reunião.

Dissociando-se do CIER a fi nalidade do ensino religioso, foram diminuindo também as igrejas-membro. Atualmente, constituem o organismo ecu-mênico catarinense, oficial-mente, duas Igrejas: IECLB (Igreja Evangélica de Con-fissão Luterana no Brasil) e ICAR (Igreja Católica Apostóli-ca Romana).

O que é o CIER?

[+] Igrejas-membro do CIER

✗ ICAR (Igreja Católica Apostólica Romana), ingressou em 1970

✗ IEAD (Igreja Evangélica Assembleia de Deus), 1970

✗ IECLB (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil), 1970

✗ IELB (Igreja Luterana do Brasil), 1970

✗ IM (Igreja Metodista), 1970

✗ IPB (Igreja Presbiteriano do Brasil), 1970

✗ IBI (Igreja Batista Independente), 1984

✗ IPI (Igreja Presbiteriana Independente), 1984

✗ IIM (Igreja Irmãos Menonitas), 1987

✗ CBC (Convenção Batista Catarinense), 1988

✗ IEAQ (Igreja do Evangelho Quadrangular), 1992

✗ IEAB (Igreja Episcopal Anglicana do Brasil), 1994

✗ IECB (Igreja Evangélica Congregacional do Brasil), 1997

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versos nomes foram lembrados, po-rém, para não cometer nenhuma injus-tiça por esquecimento, a entidade irá estender uma menção honrosa a todos que fizeram, ou fazem parte do movi-mento e da continuidade do trabalho ecumênico catarinense.

Um livreto com o roteiro da cerimô-nia será organizado pela Diocese e pelo Sínodo Luterano (IECLB) de Cha-pecó. O pastor sinodal Ervin Barg e o bispo dom Manoel João Francisco es-tão encarregados, também, da elabo-ração do roteiro celebrativo. A homilia será feita conjuntamente por dom Ma-noel, atual presidente do Conselho Na-cional de Igrejas Cristãs do Brasil (CO-NIC) e pelo pastor do Sínodo Norte da IECLB, Inácio Lemke, atual presidente do CIER.

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Juventude7Outubro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Ide e fazei discípulos entre todas as nações”

(Mt 28,19)

ATITUDE

Ação leva jovens para a Jornada Mundial da Juventude

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PREMIAÇÃO

“Rio que cresce entre nós” motiva adolescentes e dá suporte ao evento

Uma ação está mobilizando a Diocese de Blumenau com o objetivo de anunciar e divulgar a

Jornada Mun-dial da Juven-t u d e ( J M J ) “Rio 2013” e evangelizar pessoas. Trata-se da ação evangelizadora “Rio que Cres-

ce entre nós”. Aqueles que se empenharem poderão concorrer a viagens para a Terra Santa e ins-crições para a JMJ, que ocorre no ano que vem.

Quem pode participar?

Podem participar da ação todos os jovens e adultos interessados, tanto em colaborar com a divulga-ção da JMJ, como também os ado-lescentes que pretendem participar da próxima edição da Jornada, que acontece no Rio de Janeiro. Po-dem se envolver no projeto, grupos de jovens, catequese, crisma e ou-tros movimentos.

Como funciona?

A ação evangelizadora, que acontece até o dia 18 de novem-bro, tem como base o texto do Evangelho de Marcos (6,30-44), sobre o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes. Os coor-denadores do trabalho em cada paróquia distribuirão kits para os jovens e adolescentes interessa-dos em participar da ação. Estes

kits contêm um folder e dois peixes simbólicos (representados por ima-gens de papel), que deverão ser ofertados para as pessoas. Em troca, poderão receber contribuições espon-tâneas a partir de R$ 1,00 pelo pão e de R$ 10,00 pelo peixe.

Primeiros passos

Ao aceitar o kit com o trabalho missionário, o jovem dá seu primei-ro passo na participação pessoal na Jornada. É importante salientar que a integração na Ação Evangelizado-ra não garante a inscrição no evento, mas dá direito à participação no sor-teio.

A partir de sua adesão, os in-tegrantes têm a missão de abordar pessoas próximas e convidá-las a colaborar com o trabalho. Deverão explicar o que é a ação e falar do

significado da multiplicação dos pães (esta informação está no folder que será entregue aos en-gajados). Em seguida, o jovem irá perguntar se a pessoa pode doar cinco pães, como consta no Evan-gelho, a fim de que Deus realize o milagre da partilha e da multi-plicação. Em comparação, cinco pães, hoje, equivalem a cerca de R$ 1,00.

O jovem deverá fazer isso com, pelo menos, 10 pessoas di-ferentes, anotando seus nomes e e-mails para que possam partici-par do sorteio fi nal. O jovem deve, também, escolher duas pessoas para ofertar os peixes. Aqueles que acatarem a oferta irão cola-borar com R$ 10,00 e colocarão seus contatos atrás do peixinho, que será encaminhado à urna (um aquário seco), para o sorteio.

Simbolismo

O peixe, desde a antiguidade, era usado como símbolo de identi-fi cação dos cristãos. Cristo elevou Pedro e André a pescadores de homens. Então, o peixe tem a ver com ser cristão, com o discipulado de Jesus. E quem oferecer um peixe estará declarando-se próxi-mo, recebendo o título de “Amigo da Juventude!”.

Será função do jovem que aceitou o kit devolver os peixes e o folder com o dinheiro arrecada-do para o coordenador paroquial da Ação Evangelizadora. Não poderá esquecer de se inscre-ver e inscrever seus doadores no site, para participar dos sorteios. O formulário de inscrição pode ser acessado através do site www.juventudesc.com.br.

Do Regional Sul IV (entre as 10 dioceses): ✗ Uma viagem à Terra Santa (uma semana),

a ser sorteada entre os que ajudarem com os peixes;

✗ Uma viagem à Terra Santa (uma semana) a ser sorteada entre os que ajudarem com os pães e os peixes;

✗ 10 inscrições para a JMJ Rio 2013, a ser sorteada entre os que ajudarem com os pães e os peixes.

Todos os doadores deverão ser cadastrados no site www.juventudesc.com.br para poder concorrer aos sorteios

Da Diocese de Blumenau:✗ Uma viagem à Terra Santa (uma semana),

em outubro de 2013, a ser sorteada entre os que ajudarem com os pães e os peixes;

✗ Duas inscrições para a JMJ Rio 2013 para os jovens que mais se empenharem na Ação Evangelizadora.

Sobre as inscrições para a JMJ Rio 2013:

Produtos licenciados

As lideranças de cada paróquia estão verifi cando o número de jovens interessados em participar da JMJ e deverão informar ao Setor Juventude este número. Para isso, já receberam um documento onde constam informa-ções sobre datas e opções de paco-tes, com os respectivos preços. Após esta consulta, serão encaminhadas pelo Setor Juventude da Diocese, as inscrições por grupos.

Quem já quiser entrar na “moda” da próxima Jornada Mundial da Juventude pode conferir no site www.rio2013.com os produtos licenciados da marca ofi cial do evento. São camisetas, botons, ter-ços, pulseiras, chaveiros e escapulários, entre outros, que já estão sendo comer-cializados com o objetivo de preparar os jovens para o grande encontro. Mais de 10 empresas estão licenciadas a ofe-recer quase 70 produtos ofi ciais. Agora em outubro será lançado uma loja virtu-al da JMJ (e-commerce) para vender os produtos pela internet.

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Especial8

Festa à padroeira do Brasil

Nossa Senhora, o rio e a fé Honras à Mãe Morena

APARECIDAAPARECIDA

No dia 12 de outubro é celebrada a festa de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Os dois santuários marianos da Diocese – em Blumenau e Navegantes – preparam uma programa-ção especial para receber os devotos da Virgem Imaculada.

No Santuário de Nossa Senhora Aparecida, no Bairro Itoupava Norte (Blumenau), a expectativa é de grande concentração de público nesta data, como já é tradição. O frei José Luiz Prim afi rma que a igreja e o pátio fi cam lota-dos de fi éis, os quais vêm homenagear sua Maria de devoção.

Navegantes

No Santuário Nossa Senhora dos Navegantes, na cidade de Navegan-tes, o ponto alto das festividades será a visita da réplica de Nossa Senhora Aparecida, vinda do Santuário Nacional

Pelo segundo ano consecutivo, uma procissão fluvial marcará o dia de Nossa Senhora Aparecida na Dio-cese de Blumenau. Na homenagem, a imagem será conduzida por dois quilômetros ao longo do Rio Itajaí-Açu. Esta imagem foi trazida de Apa-recida do Norte, em São Paulo, espe-cialmente para as procissões e é uma réplica da original, encontrada no Rio Paraíba.

Na Diocese de Blumenau, a data será marcada por celebrações e homenagens

de Aparecida, em São Paulo. A imagem será recebida no Aeroporto Internacional e levada em procissão até o Santuário, onde o bispo, dom José Negri, presidirá à missa solene.

O padre Fabian Capistrano, pároco do Santuário Nossa Senhora dos Nave-gantes, afi rma que é este é um momento de grande alegria, pois, a paróquia está festejando 50 anos de instalação. “Es-peramos contar com o carinho de todos para bem recebermos Nossa Senhora Aparecida. Que todos possam vir partici-par deste momento de graça”, diz.

O dia 12 de outubro também será marcado, no Santuário de Navegantes, por um encontro de ação de graças com os jovens e atividades para as crianças. No domingo, dia 14, novamente a comu-nidade se reúne para a missa das 10 ho-ras, de despedida da imagem da padro-eira, que após a celebração será levada em romaria até Aparecida do Norte.

Celebrações a Aparecida1. Em Navegantes

✗ Dia 05 de outubro - 19h45: Chegada no aeroporto. Todas as comunida-des da Diocese são convidadas para a cerimônia de acolhida da imagem que, em seguida, será trasladada em carreata até o Santuário de N. Sra. dos Navegantes, onde será celebrada a santa missa.

✗ Dia 06 de outubro - 06h: Oração ao Imaculado Coração de Maria com a reza das 1000 Ave-Marias diante da sagrada imagem de Aparecida .

- 15h: Comunidade São João Apóstolo e Evangelista estará com a Vir-gem Aparecida até 17h. Pois no dia 12 de outubro, às 10h, nesta comuni-dade, haverá a festa em honra da Rainha e Padroeira dos brasileiros.

- 19h30: Missa no Santuário de N. Sra. dos Navegantes, preparada pela Comunidade Paroquial Santa Paulina, do bairro Gravatá.

✗ Dia 07 de outubro – 08h: Santa Missa no Santuário, preparada pela Co-munidade Paroquial Santa Luzia, do bairro Machado.

Durante todo o dia a imagem fi cará exposta no Santuário de Nossa Se-nhora dos Navegantes e, ali, será rezado o terço de hora em hora.

- 19h30: Santa Missa preparada pela Comunidade Paroquial do Santuário. ✗ Dia 08 de outubro – 09h30: Início da oração do Terço a cada hora, com

as Pastorais, movimentos e comunidades. - 19h30: Santa Missa preparada pela Comunidade Paroquial São Domin-

gos de Gusmão, do bairro São Domingos Dois.✗ Dia 09 de outubro - Das 09h às 15h, oração das 1000 Ave-Marias no

Santuário de Navegantes. - 16h: Santa Missa e traslado da imagem de Nossa Senhora Aparecida

até a Catedral São Paulo Apóstolo, em Blumenau, onde Dom José presi-dirá missa de acolhida da sagrada imagem e de abertura do Ano da Fé.

2. Em Blumenau✗ Dia 9 de outubro – 19h: Missa do Pão de Santo Antonio no Santuário

de N. Sra. Aparecida, na Itoupava Norte ✗ Dia 10 de outubro – 19h: Missa da Saúde no Santuário da Itoupava Norte✗ Dia 11 de outubro – 19h: Missa solene de N. Sra. Aparecida no Santuá-

rio da Itoupava Norte✗ Dia 12 de outubro – 07h - Missa na catedral - - 08h: Início da procissão fl uvial pelo Rio Itajaí-Açú, seguida de missa

presidida por Dom José, às 10h, no Santuário da Itoupava Norte. Ao meio dia, o Pe. João Bachmann e Dom José sobrevoam o Santuário em helicóptero, abençoando os devotos.

- 15h: Missa com as crianças no Santuário da Itoupava Norte - 19h: Missa e encerramento das festividades de N. Sra. Aparecida, no

santuário da Itoupava Norte✗ Dia 12 de outubro, no Santuário de N. Sra. dos Navegantes haverá

santa missa às 08h e às 10h está marcada a missa da festa de N. Sra. Aparecida na Comunidade São João Apóstolo e Evangelista. À tarde, as Pastorais, o Instituto Caracol e o Santuário de N. Sra dos Navegantes farão atividades recreativas e culturais para as crianças.

3. De volta a Navegantes e Aparecida, em SP ✗ Dia 14 de outubro – 10h: A imagem de N. Sra. Aparecida chega nova-

mente ao Santuário de N. Sra. dos Navegantes, onde haverá missa e, em seguida, uma caravana com a participação do Pe. Fabian Marcelo Capistrano e acompanhada por paroquianos, trasladará a imagem pere-grina, de volta ao Santuário Nacional.

✗ Dia 15 de outubro – 09h: - entrega solene da imagem peregrina de N. Sra. Aparecida no altar-mor da Basílica, em Aparecida, SP. Esta cerimô-nia poderá ser acompanhada pela TV Aparecida, em rede nacional.

9

Transportada pelas mãos do pa-dre João Bachmann, ela chegará à região no dia 5 de outubro e será re-cebida pelo bispo dom José Negri e fi éis. Será levada em procissão até o Santuário Nossa Senhora dos Nave-gantes, onde fi ca até o dia 9, partindo, então, em procissão motorizada até a Catedral São Paulo Apóstolo, em Blu-menau. Na ocasião, uma missa mar-cará, também, a abertura do Ano da

Fé e os 50 anos do Concílio Vaticano II. Após a missa, um jantar de confra-ternização será servido, gratuitamente, para a comunidade, no Salão Porta Aberta.

CelebraçõesNo dia 12 de outubro, às 7 horas,

será celebrada missa solene na Catedral. Em seguida a imagem será festivamente levada até o Rio Itajaí-Açú, de onde parte a procissão fl uvial, com destino ao Porto de Areia Beckhauser, na Rua 2 de Se-

tembro. A procissão segue pelas ruas até o Santuário de Nossa Senhora Apareci-da, na Itoupava Norte, onde dom José celebra uma missa solene.

Um dos momentos especiais será o sobrevoo de helicóptero, quando o pa-dre João Bachmann e o bispo dom José Negri, do alto, darão suas bênçãos aos peregrinos e devotos. Neste ato, mantos, rosários e camisetas de Nossa Senhora cairão do céu. No dia 15, a imagem será devolvida ao Santuário de Nossa Senho-ra Aparecida, em Aparecida do Norte.

A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida inicia-se em 1717, quando três pescadores, após horas de tentativas frustradas na pesca no Rio Paraíba, decidem lançar as redes pró-ximo ao Porto Itaguaçu. Primeiro, apa-nharam uma imagem sem a cabeça e, em seguida, a cabeça. Na terceira vez que lançaram as redes, o resultado foi um número inacreditável de peixes.

Um dos pescadores guardou a ima-gem durante anos e a deu de presente ao fi lho. Este, em amor à Virgem Maria, fez um oratório simples, onde se reunia com familiares e amigos, invocando as bênçãos do Senhor pela intercessão de Maria. As histórias dos milagres de Nossa Senhora se espalharam pelo Brasil.

Por volta de 1734, foi construída

uma capela no alto do Morro dos Co-queiros para receber a imagem. Em 1834, como aumentava sem parar o número de fiéis, foi construída uma igreja maior (a atual Basílica Velha). No fi nal do século XIX a Congregação dos Missionários Redentoristas chegou à região para trabalhar no atendimento aos romeiros, que vinham rezar para a “Senhora Aparecida das Águas”.

Em 1904, o papa Pio X ordenou a coroação solene da imagem, que em 1929 foi declarada Nossa Senho-

ra Aparecida Padroeira do Brasil, pelo papa Pio XI. A primeira basílica se tor-nava pequena e, então, em 1955, teve início a construção da atual, por várias vezes ampliada. Em 1980 a Basílica foi consagrada pelo papa João Paulo II e, em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil a declarou ofi cialmente como Basílica de Aparecida Santuário Nacional, o maior santuário mariano do mundo. Atualmente, o santuário abriga até 45 mil fi éis e é um dos mais visita-dos no mundo.

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www.dioceseblumenau.org.br Outubro 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

Variedades10

A evangelização no Vale do Rio Luis Alves

BÍBLIA

“O caminho de Deus é perfeito, a palavra do Senhor é comprovada, ela é um escudo para todos que nele buscam refúgio”

(Sl 18/17,31)

RESULTADO DO TESTE ANTERIOR

RESPOSTAS CERTAS

1. Judas, ao aproximar-se de Jesus para interrogá-lo, saudou-o com qual destas pa-lavras:

A – SenhorB – JesusC – Mestre

2. Porque Pilatos condenou Jesus à morte?

A – Ele afi rmava ser o rei dos judeus

B – Os sacerdotes convence-ram a multidão a exigir a crucifi-cação

B – Ele disse que não se de-via pagar imposto a César

3. Qual o nome do homem que foi constrangido a carregar a cruz de Jesus?

A – SimãoB – ZaqueuC – Mateus

4. Onde Jesus foi crucifica-do?

A – JerusalémB – GólgotaC – Monte das Oliveiras

5. O que estava escrito em um aviso pregado na cruz?

A – O Senhor dos SenhoresB – O Rei dos ReisC – O Rei dos Judeus

Prepare-se para mais um desafi o aos seus conhecimentos sobre a Bíblia. Veja se você sabe responder às questões abaixo, que se relacionam aos evangelhos, mais precisamente à paixão e morte de Cristo. Responda e en-vie até o dia 20 de outubro para o e-mail [email protected]

ou pelo Correio para a Cúria Diocesana de Blumenau, aos cuidados do Pa-dre Raul Kestring (Rua XV de Novembro, 955 / Blumenau-SC / CEP 89010-003). Informe seu nome completo, telefone e endereço. Se acertar todas as questões, você poderá ganhar uma Bíblia.

No mês de setembro continuamos o nosso teste bíblico inspirado no Li-vro do Gênesis, a criação do mundo. Quem acertou todas as questões e ganhou a Bíblia foi Maria Eduarda Ponticelli, aluna da turma de Eucaristia I no Santuário Nossa Senhora Aparecida (Itoupava Norte). Confi ra as opções certas de cada questão.

Encare este novo desafi o O teste bíblico deste mês é inspirado nos evangelhos

RECORDANDO

O ano de 2003 dedicou a Cam-panha da Fraternidade à terceira idade. Sob o tema “Fraternidade e pessoas idosas” e o lema “Vida, dig-nidade e esperança”, os bispos bra-sileiros desejavam trazer a público um emergente desafio social: o en-velhecimento da população. A Igreja não poderia ficar à margem dessa realidade.

O Jornal da Diocese, na edição

de agosto, apresentou um planeja-mento para implantação da Pastoral da Terceira Idade nas paróquias e comunidades. Uma página foi dedi-cada ao assunto, com quatro partes: Princípios, Objetivos, Como e Impor-tante.

A Pastoral da Terceira Idade se diferencia dos grupos de idosos, que se reúnem para se divertir, co-mer, beber e, por vezes, fazer um

QUAL A RESPOSTA CERTA?

1. Qual dia da criação foi abenço-ado por Deus?

c) O sétimo, por nele haver completado sua criação

2. Em que direção ficava o lu-gar onde Deus plantou o jardim do Éden?

a) Oriente

3. Que tipo de árvore havia no

meio do jardim do Éden?a) A Árvore da vida e a Árvore

do conhecimento do bem e do mal

4. Qual era o nome do quarto rio que saía do jardim do Éden?

c) Eufrates

5. Em que terra, próximo ao Éden, havia ouro de boa qualidade?

b) Hévila

A obra do padre An to -nio Francisco Bohn come-mora o cen-t e n á r i o d a Paróquia São Vicente de Paulo (1912-2012). Com intro-dução de dom José Negri, o livro tem 379 páginas e 12 capítulos, muitas fotos, edição colorida e capa dura. O padre Bohn relata diversos aspectos dos 100 anos da comunidade católica luisalven-se, evidenciando a paróquia como um celeiro de vocações, de onde saíram quatro bispos, 61 sacer-dotes, 15 diáconos permanentes, dois diáconos transitórios, 19 ir-mãos religiosos, 149 religiosas e grande número de lideranças leigas, ministros, catequistas e agentes de pastoral. O livro pode ser adquirido pelo telefone (47) 3377-1129 (secretaria paroquial).

o

Vicente

DICA DE LEITURADICA DE LEITURA

Pastoral da terceira idade

momento de oração. Na Pastoral, conforme explicava a matéria, o objetivo é “congregar, pelo vigor da Palavra de Deus, pessoas idosas, para que, unidas e organizadas, promovam sua vida, dignidade e esperança, sendo promotoras des-sas realidades para todas as pes-soas, especialmente para as da terceira idade”.

No item “Importante” há uma re-comendação fundamental: que se formem grupos de pessoas idosas, em número não superior a 20 e por afinidade, para que todos possam falar, escutar e conhecer-se bem.

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11Outubro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Nossa História

Direção Geral:

Dom José Negri PIME

Diretor Geral:

Pe. Raul Kestring

Diretor Comercial:

Pe Almir Negherbon

Textos e edição:

New Age Comunicação(47) 3340-8208

Jornalista Responsável:

Marli Rudnik (DRT 484) [email protected]

Fotografi as:

Acervo da Diocese de Blumenau, e Divulgação

Revisão:

Pe Raul KestringRaquel ResendeAlfredo Scottini

Impressão:

Jornal de Santa Catarina

Tiragem:

20 mil

Periodicidade:

Mensal

Distribuição gratuita

Correspondência

Cúria Diocesana de BlumenauRua XV de Novembro,

955 - Centro(47) 3322-4435Caixa Postal 222CEP: 89010-971

Blumenau/SC

www.diocesedeblumenau.org.br

Sugestões de matérias, fotos, artigos e outras contribuições para o Jornal da Diocese podem ser feitas pelo e-mail

[email protected] até o dia 12 de cada mês.

ExpedienteJornal da Diocese

de Blumenau

“Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo”

(Jo 9,5)

Dom Orlando Brandes, bispo de Joinville, criou a nova paróquia no dia 25 de fevereiro de 1999, com o seguinte terri-tório:

Ao Norte, a Paró-quia Santa Cruz terá como limite a Paró-quia Santa Terezinha (Escola Agrícola), na localidade do Alto do Morro do Maca-co, a Paróquia Ima-culada Conceição (Vila Nova), no fi nal da Rua Johan Hoff-mann. A Oeste, terá como limite a Paró-quia Santa Inês (li-mite com o município de Indaial), no fi nal da Rua José Reuter. Ao Sul, com a Pa-róquia Santa Isabel (Garcia-Jordão), no fi nal das Ruas Her-mann Kratz e Trans-viana. A Leste, com a Paróquia Cristo Rei (Velha), na altura da Rua Itororó, transver-sal das ruas Gover-nador Jorge Lacerda e Caçadores.

BLUMENAU

Desmembrada da Cristo Rei, atende à comunidade da Velha Central

A origem da Paróquia Santa CruzO padre Lauro Nunes, pároco da Paróquia

Cristo Rei (Blumenau), apresentou à Cúria Dio-cesana de Joinville um requerimento, solicitando a criação de uma nova paróquia, no Bairro Velha Central, sendo desmembrada integralmente da Paróquia Cristo Rei.

Os motivos apresentados eram os seguintes: 1) o populoso Bairro Velha Central necessitava

sempre mais de uma assistência religiosa permanente;

2) o bairro possuía vida pastoral independente, com assistência religiosa aos sábados e domingos;

3) a religiosidade do povo demonstrava ser sóli-da e profunda, requerendo uma assistência sempre mais atuante;

4) a existência de uma nova Igreja, em condi-ções de ser matriz e projeto de construção da moradia do pároco;

5) a existência de terrenos escriturados para a construção de outras dependências ne-cessárias para o desenvolvimento da nova paróquia;

6) condições viáveis de sustento da organização paroquial.

Diante do exposto, tendo em vista o bem espiritual do povo e levando em consideração o parecer dos sacerdotes da Comarca de Blume-nau e o voto favorável da comunidade, depois de ter consultado o Conselho Presbiteral da Dio-cese, dom Orlando Brandes, bispo de Joinville, resolveu criar e erigir canonicamente a nova Paróquia Santa Cruz, na cidade de Blumenau, no dia 28 de fevereiro de 1999. Ficava, assim, a Igreja Santa Cruz constituída em Igreja Matriz da nova paróquia.

O decreto de criação recebeu o registro nú-mero 199, no Livro 14 de Protocolos da Cúria Diocesana de Joinville e foi assinado por dom Orlando Brandes, bispo diocesano e pelo mon-senhor José Chafi Francisco, chanceler do Bis-pado. O primeiro pároco da comunidade foi o padre Pedro Rodrigues de Bastos.

Pe. Antônio Francisco Bohn

Histórico

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A religiosidade fervorosa da comunidade e a estrutura para viabilizar a organização foram fatores decisivos para a criação da nova paróquia

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12 www.dioceseblumenau.org.br Outubro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

“Meus olhos estarão abertos e os ouvidos atentos à oração feita neste lugar”

(2Cr 7,15)

PASTORAL DA SOBRIEDADE

Movimentos

Doze passos para a paz espiritualFRANCISCANISMO

São Francisco, muitas vezes, parecia-lhe que Deus o havia abando-nado, pois, se sentia pecador. Nestes momentos, fi cava noites a rezar, dizen-do: “Meu Senhor e meu Deus, tende piedade de mim que sou um grande pecador”. Logo, porém, os efl úvios da graça lhe invadiam a alma e respirava louvores a Deus Pai, Criador, e a Deus Filho, Redentor.

No trato com os confrades, bus-cava ser uma mãe incansável, como o fora a sua mãe, quando doente e quando se converteu. Tratava a todos com carinho, desdobrando-se com os mais fracos. Esta é uma das razões de quase todos que o procuraram, have-rem perseverado. Ele conquistava os irmãos com palavras de ânimo e fé. Animava a todos, mostrando-lhes que eram os verdadeiros cavaleiros do Maior Rei do Universo, Deus Pai.

Volta e meia saíam, para anunciar a infi nita bondade de Deus e a neces-sidade de as pessoas se ligarem ao Eterno Pai. Repetia que quem está com Deus e Deus com ele não preci-sa temer. Não adianta buscar os bens terrenos e honras humanas. Devemos procurar a verdadeira riqueza que é a palavra e a caminhada com Jesus Cristo e Deus Pai. Com exercícios e exposições, aos poucos os discípulos se entrosaram com ele e passaram a viver o Evangelho: pobreza, castidade, obediência e oração intensa.

Esta é vida que nos aconselha Francisco, se desejamos ser, de fato, franciscanos integrais. Parece difícil, mas, depois que começarmos, que dermos o primeiro passo, a caminha-da se torna fácil e plena da graça de Deus. Vale a pena tentar e persistir. Ser franciscano é um caminho único e especial, destinado aos escolhidos e iluminados. Todos que pretendemos caminhar com São Francisco temos esta estrada. Sejamos franciscanos autênticos e chegaremos ao Reino da Felicidade.

Alfredo Scottini

Rua Amazonas, 3176 Garcia Blumenau SC Fone: (47) 3324 0013Rua Frederico Jensen, 4500 Itoupavazinha Blumenau SC Fone: ( 47) 3334 2100 Rua 2 de Setembro, 2515 Itoupava Norte Blumenau SC Fone: (47) 3041 1388

e-mail: [email protected]

Trêslojas

para melhor

atender

Há mais de uma década o movimento diocesano sugere a recuperação das dependênciasAdmitir, confi ar, entregar, arrepen-

der-se, confessar, renascer, reparar, professar a fé, orar e vigiar, servir, celebrar e festejar. Estes são os doze

passos que nor-teiam as atividades da Pastoral da So-briedade. O méto-do, que surgiu há meio século nos Estados Unidos, tem como objetivo a

abstinência total de qualquer consumo ou prática excessiva, principalmente a dependência química. Pelos resulta-dos positivos, foi implantado em vários países, aliando a fi losofi a de autoaju-da com a psicoterapia humanista e o suporte espiritual.

O exercício da espiritualidade é o caminho para os que estão vivencian-do o sofrimento e a carência afetiva. “Os princípios espirituais compõem, dentro dos doze passos, a admissão da doença, a necessidade de confi ar e o compromisso em manter um con-tato consciente com Deus, para que o dependente possa dar conta da reali-dade que está passando”, comenta a

Há mais de um ano, o programa Sobriedade em Cristo é veiculado nas rádios Arca da Aliança (Blume-nau) e Conceição (Itajaí), abordando os doze passos e a dependência química. O programa vai ao ar às segundas-feiras, das 12h30min às 14 horas. O site da Diocese de Blume-nau também contempla o assunto, com textos e refl exões.

A adesão à Pastoral da Sobrieda-de é aberta a qualquer indivíduo, sem

distinção. Os encontros e formações dão suporte para que aprendam a lidar com a dor, sem deixar que ex-pectativas positivas se tornem uma angústia.

“A recuperação ocorre de forma constante e é preciso ter a convicção de que somos instrumento do Pai. Devemos nos deixar moldar para que Ele nos transforme, para que possamos transmitir o seu amor”, diz Malena.

psicóloga e coordenadora diocesa-na da Pastoral da Sobriedade, Ma-lena Andrade.

GruposA Diocese de Blumenau tem

seis grupos da Pastoral da Sobrie-dade. A adesão é livre e o espaço aberto, adequando-se às neces-sidades. Nas segundas-feiras, o movimento acolhe quem procura orientações sobre dependência quí-mica. São recebidos dependentes, familiares e interessados em co-

nhecer o trabalho. Neste momento, a Pastoral apresenta vários meios, para que a pessoa possa decidir pela melhor escolha, conforme o que está passando.

“Além disso, acontece o trabalho de evangelização pautado na pe-dagogia de Jesus Cristo Libertador e na presença constante de Nossa Senhora da Pietá, que acolhe a dor de seu Filho e o flagelo de todos que sofrem com as condições de miséria assolada pelas drogas”, co-menta Malena.

A Pastoral tem grupos de au-toajuda que refletem os doze passos da sobriedade. Os encon-tros acontecem na Catedral São Paulo Apóstolo e nas paróquias Perpétuo Socorro (Água Verde) e Imaculada Conceição (Bela Vis-ta), às terças-feiras, a partir das 19h30min. Na Paróquia Santa Cruz (Velha Central), o grupo se reúne aos sábados, às 17 horas. Já em Gaspar, na Paróquia São Pedro, o encontro é às quartas-feiras, às 19h30min.

Nos encontros semanais nas paróquias, o trabalho de animação ajuda a dar forças para seguir a caminhada

A evangelização pautada pela pedagogia de Cristo Libertador, que acolhe o flagelo de todos que sofrem

Programa “Sobriedade em Cristo”Na Rádio Arca da Aliança

Reflexão pelo rádio

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Desponta o Ano da Juventude

Paróquias13Outubro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Amai a justiça, vós que governais a terra; pensai corretamente sobre o Senhor e com integridade de coração procurai-o”

(Sb 1,1)

FRATERNIDADE

“Eis-me aqui, Senhor” (Is 6,8)

CURTASRETIRO E ELEIÇÃO

NOVA PARÓQUIA

Os diáconos permanentes da Diocese de Blumenau aproveitaram o feriado da In-dependência para participar do Retiro Espi-ritual, no Centro Nossa Senhora Auxiliado-ra, em Rio dos Cedros. O diretor espiritual, padre João Leite, assessorou o encontro, que teve como tema, “Meditação, aprofun-damento e refl exão: a oração do Pai Nosso segundo o Catecismo da Igreja Católica”. Na manhã de sábado ocorreu a eleição da coordenação diaconal, que nos próximos quatro anos será conduzida pelo diácono Carlos Pedro Kleis, tendo como vice-coor-denador, Vilson Tarcisio Caglioni.

No dia 7 de outubro, a comunidade São Francisco de Assis, no Bairro Carijós, em Indaial, vai celebrar a festa popular em honra do Padroeiro. No mesmo dia, às 19 horas, dom José presidirá a missa de ins-talação da nova paróquia, que terá como matriz, a atual Capela São Francisco de Assis. Farão parte da nova paróquia, as comunidades São Cristóvão (Encano do Norte), Nossa Senhora da Confi ança (Bairro Benedito), Santa Isabel (Encano) e Sagrado Coração de Jesus (Mulde).

Fraternidade e Juventude e “Eis-me aqui, Senhor” (cf. Is 6,8), são, respectivamente, o tema e lema da Campanha da Fraterni-dade de 2013. Em todo o Brasil, a Igreja assume este projeto evan-gelizador, ativando suas forças em benefício dos jovens. O Regional Sul IV da CNBB, que abrange todo o Estado de Santa Catarina, vai dar o ponta-pé inicial deste desafi o. Emitiu carta-convite para um semi-nário preparatório, reunindo repre-sentantes de pastorais, serviços, movimentos eclesiais e organismos de pastoral, em outubro, em Lages.

Pede que, na medida do pos-sível, sejam incluídos jovens entre os representantes das dioceses, o que é pertinente, pois, abordar a juventude exige ouvir os jovens e envolvê-los num processo efetivo de libertação e salvação. O asses-sor será o padre Luis Carlos Dias, que é o responsável por dinamizar a Campanha da Fraternidade em todo o Brasil.

Comissão

O Regional Sul IV também pede que, entre os representantes das dioceses sejam incluídas pes-soas com possibilidade de integrar uma futura Comissão Regional de Campanhas, que se encarregue, além da Campanha da Fraterni-dade em sua região, também das campanhas Missionária (outubro)

e de Evangelização (dezembro). Neste ano, por consequência, es-tas se inspiram no tema da CF 2013.

Blumenau

Dentro do Triênio Missionário que a Diocese de Blumenau ini-

ciou este ano (com a Missão na Família), o próximo será dedicado à Missão com a Juventude. A co-ordenação diocesana de Pastoral convocou o bispo, padres, diáco-nos, coordenadores de Pastoral Paroquial (CPPs), coordenadores diocesanos de pastorais e movi-mentos, bem como a coordenação da CRB (Conferência dos Religio-sos do Brasil) e os seminaristas

estudantes de Filosofi a e Teologia para realizarem a 13ª Assembleia Diocesana de Pastoral, no dia 20 de outubro, das 08 às 13 horas, no Salão Porta Aberta (junto à Cate-dral), em Blumenau. O evento será para avaliar os trabalhos de 2012 e planejar 2013.

Vida eclesial

Com certeza, as atividades evangelizadoras da Igreja primam pelo cuidado técnico-científico de seu planejamento. A ciência e a técnica devem dar suporte à nossa evangelização e potenciar sua efi -cácia. No entanto, mais do que um empreendimento humano, a Igreja é uma obra de Deus. Esta espé-cie de “parceiro invisível” reclama seu lugar de “Mestre e Senhor” (Jo 13,13-14), a proclamar sempre de novo: “Nisto saberão que vós sois os meus discípulos: se vos amar-des uns aos outros” (Jo 13,35).

Essa espiritualidade torna-se fundamental quando se encontram os discípulos missionários de Je-sus. Vivenciada, fortalece, encora-ja, ilumina, alegra as pessoas reu-nidas. E, como em Pentecostes, enche de novo ardor os corações para a nova missão a eles confi a-da.

Assim, o Ano da Missão com a Juventude, com o empenho para a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013, será uma verdadeira bên-ção para a Igreja em Blumenau, em Santa Catarina e no Brasil. Os grandes benefi ciados serão os jo-vens, nesses tempos tão confusos e ameaçadores.

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Tempo de reconciliação e alegria

Vida Missionária14 www.dioceseblumenau.org.br Outubro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

“Nada que, de fora, entra na pessoa pode torná-la impura. O que sai da pessoa é que a torna impura”

(Mc 7,15)

MISSÃO NA FAMÍLIA

A Igreja Matriz Santa Cruz, na Ve-lha Central, em Blumenau ficou lota-da para a Missa da Família, presidida por dom José Negri, na noite de 29 de agosto. Mesmo sendo uma quarta-feira e após um dia exaustivo de trabalho, muitas pessoas foram à igreja para participar da celebração, que integra a programação do Ano da Missão da Fa-mília na Diocese de Blumenau. E tem sido assim em todas as paróquias e áreas pastorais, onde ocorre esta fes-ta eucarística, que tem a família como refl exão.

Na Paróquia Santa Cruz, o rito pe-nitencial foi diferente. Dom José saiu da cadeira presidencial, desceu ao presbitério e se colocou próximo ao povo. Pediu que todos se desligassem do relógio e foi atendido. As pessoas se dispuseram a ouvi-lo, concentrada-mente e sem pressa.

O clima era propício para um mo-mento penitencial mais vivenciado. O bispo expôs conflitos, feridas, angústias, incoerências, erros que atrapalham a vida do ca-sal e dos filhos. Comentou as traições que levam à destrui-ção do lar. Traições que nem sempre chegam ao adultério, mas vão corroendo a fi-delidade e o amor. Traições que são, também, as indife-renças, o apego ao dinheiro, ao trabalho, às jogatinas e aos vícios. Traições, que são o maior causador de separações entre casais.

Os três chamados

Primeiro chamado, a existên-cia: nossa existência é um presen-te de Deus, um chamado a parti-lhar as maravilhas de seu amor gratuito, cuja meta é o encontro de comunhão íntima e plena com Ele, como realização de todas as aspirações e desejos do ser hu-mano. A busca de nossas aspira-ções só se completa com o amor de Deus. São legítimas todas as aspirações e buscas através de pequenas metas: crescer, aperfei-çoar, exercer uma profi ssão, supe-rar limitações. O ser humano está capacitado a realizar-se mediante a busca do bem e da beleza. A força da salvação potencializa es-tes dinamismos e leva-os à pleni-tude em Cristo.

Segundo chamado, a partici-pação em uma nova vida: o ba-tismo responde a um chamado para participar da vida de Deus. Através deste sacramento somos transformados em novas criatu-ras, pela morte e ressurreição de Cristo, mediante o sopro do Espí-rito. Recordamos a pergunta de Nicodemos a Jesus: “Como pode um homem nascer de novo?” Me-diante a água e o Espírito Santo. Recebida no batismo, a fé nos vem do testemunho e do anúncio que a Igreja faz, por meio de seus filhos. A fé cresce e é partilhada quando a vida é transformada pela proclamação explícita e clara do Mistério de Cristo, do que cada cristão deve ser testemunho. Os grupos da Infância e Adolescência Missionária nasceram para fazer amadurecer a fé nas crianças e convertê-las em apóstolas e co-laboradoras de Cristo, na Igreja. Dizia João Paulo II: “Por seu novo nascimento como fi lhos de Deus, os cristãos estão obrigados a con-

fessar, diante de todos, a fé que receberam por meio da Igreja e a participar na atividade apostólica e missionária do Povo de Deus”.

Terceiro chamado, ungidos pelo Espírito Santo e enviados ao mundo: a confi rmação (ou crisma) nos confere o dom do Espírito Santo para que possamos tes-temunhar e defender a fé e seja-mos missionários – testemunhas de Cristo – com palavras e obras. A comunhão com Cristo e o pre-sente de seu Espírito nos fazem participantes da comunidade de Deus. Como membros da Igreja, somos enviados a pregar o Evan-gelho até os extremos da terra. Desta vida comunitária participam os grupos da IAM. As crianças missionárias, como todos os cris-tãos, podem repetir o que afi rmou Cristo na Sinagoga: “O Espírito do Senhor está sobre mim porque me ungiu e enviou-me a anunciar a boa notícia da salvação aos po-bres, ser luz aos cegos, dar liber-dade aos oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor” (Lc 4,18s).

Cinco ordens Cristo dá a seus apóstolos de ontem, hoje e sem-pre: “todo poder me foi dado no Céu e na Terra” (Lc 5,17-24); “ide por todo o mundo” (Lc 5,1-14); “ide a toda criatura” (Mt 16,15-20); “ensinai-lhes a guardar tudo o que vos mandei” (At 2,36-41); “estarei convosco até o fim do mundo” ( Jo 14,13-21). Objetivo: fazer pre-sente o Reino de Deus e pregá-lo a todos! Você está convidado a fa-zer parte desta missão.

Padre Alcimir José Pillotto

Celebrações com a presença de Dom José lotam as igrejas e unem a comunidade

A infância e adolescência missionária convocam à missão

Alia-se a isso o conteúdo das no-velas, caldo de destoantes opiniões e culturas diversas, afetando o relaciona-mento conjugal em sua estrutura cristã. Afinal, nascemos e renascemos, vive-mos e revivemos, à luz dessa tradição religiosa. Nela alimentamos nossa vida, nossa identidade pessoal e familiar, nos-sa santidade, nossos ideais e sonhos com o Verbo Encarnado.

A exposição de dom José gera re-flexão e sensibilização. Casais se dão

as mãos, olho no olho, parecem recriar nova realidade de vida a dois. Como um paciente que, diante do médico, ouve o diagnóstico e a perspectiva da possibi-lidade de cura para sua doença. Olhar de esperança frente ao desânimo ou a angustiante desconfi ança sobre seu dra-ma.

Chega o momento culminante do rito penitencial, em que o celebrante pede que os maridos e esposas digam a seus cônjuges, um a um, olho no olho: “eu te perdoo de todo o meu coração”. Lágri-mas refl etem a emoção e, quem sabe, a libertação, a cura de feridas passadas, mas até aquele momento latentes ou mal resolvidas, talvez jamais verbaliza-das num diálogo aberto e sincero.

Deus eterno passa onde acontece a reconciliação. “Onde o amor e a carida-de, Deus ali está”. A assembleia estava, agora, preparada para celebrar a vida

da família. Começa no sentir-se famí-lia com Deus, através da generosi-dade do perdão. Quem perdoa dá a Deus a possibilidade de ser perdoa-

do. É Jesus quem nos assegura isso quando nos ensina a rezar no Pai Nos-so: “Perdoai-nos as nossas ofensas as-sim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”.

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Dom José estimula nos casais, a reflexão sobre o amor, o perdão e a reconciliação

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“Naquele dia só o Senhor será exaltado. Os ídolos vão sumir de vez”

(Is 2,17-18 )Espaço da Família15

PERFIL

Uma das principais ações do Ano da Missão da Família na Dio-cese de Blumenau é a pesquisa do perfi l familiar, que está sendo reali-zada em todas as paróquias e co-munidades. Para que todos tenham tempo de responder, o prazo de entrega dos questionários foi prorro-gado até 5 de outubro. Então, quem ainda não participou ou, se na sua comunidade o censo ainda não foi concluído, dê a sua contribuição, para que a Diocese possa ter uma radiografi a de como estão formadas as nossas famílias.

A Paróquia Nossa Senhora da Glória, em Ilhota (Comarca de Gas-par), foi uma das que já entregou a tabulação das pesquisas, revelando que a comunidade é formada por 790 famílias. Os dados incluem o

Outubro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

número de casais casados, em se-gunda união ou solteiros que vivem juntos, além de identifi car o interes-se destes em receber o sacramento do Matrimônio. A consulta também revela o tempo de união dos casais, o número de pessoas que não rece-beram sacramentos e quais gosta-riam de integrar algum movimento ou pastoral.

Responsável pelo censo

O padre Anderson Ferrari, co-ordenador diocesano de Pastoral, responsável pelo censo na Diocese, ressalta a importância desta pesqui-sa, que, de acordo com ele, mostra-rá a realidade das famílias e ajuda-rá as paróquias a conhecerem suas comunidades e seus desafios. Ele afi rma que a intenção é apresentar o resultado do censo na 13ª Assem-bleia Diocesana de Pastoral, que será realizada no dia 20 de outubro, no Salão Porta Alerta. Ele enumera as formas como as paróquias pode-rão ajudar as famílias, a partir dos resultados do questionário:

Filho feliz

Há fi lhos que não se sentem fi -lhos. Há filhos que tratam os pais como estranhos. Há fi lhos que aban-donam os pais como se fossem fer-ro velho.

Felizes os fi lhos que vivem como a Bíblia diz: “abençoados os filhos que honram pai e mãe, pois terão vida longa”. O respeito pelo pai e pela mãe está acima de qualquer atitude. Felizes os fi lhos que não fo-gem dos pais, que buscam fi car em sua companhia, buscam o diálogo e a compreensão, o bem comum e não seus próprios interesses.

Felizes os filhos que não cha-mam seus pais de atrasados, de ultrapassados, mas respeitam seu modo de pensar e agir, sua menta-lidade e visão da realidade. Felizes os fi lhos que não usam de superio-ridade para com os pais. Abenço-ados os filhos que não fazem dos estudos, da profi ssão ou da posição social que ocupam, um argumen-to para serem superiores aos pais, chegando, por causa disso, muitas vezes, ao desprezo.

Felizes os filhos que não des-prezam os pais, nem por serem humildes e simples, nem por serem velhos ou doentes. Felizes os fi lhos que sempre sentem uma ligação com os pais e por isso os protegem.

Nunca os ofendem com palavras, nunca tomam atitudes que os façam chorar. Nunca se desligam, mesmo que os pais tomem atitudes que não os agradem.

Eu nunca vi a fruta maldizer a ár-vore. É natural sentir-se ligado a ela, viver nela, amadurecer nela. Assim é o fi lho. Como uma fruta que nasceu dos pais, nunca deve maldizê-los, mas, com eles, deve crescer e ama-durecer na vida.

Feliz o filho que sabe retribuir o que recebeu, que tem a sensibilidade de perceber que houve noites inteiras em que alguém ficou ao seu lado, que alguém fez com que ele vivesse, que foi sua proteção. Feliz o fi lho que nunca pensa em colocar os pais num lar de velhice, numa casa de repouso ou asilo. A ideia de um ambiente as-sim nunca deveria entrar na cabeça dos jovens. Infelizmente, o sistema familiar atual, de um ou dois fi lhos e de independência econômica através da profi ssionalização, facilita o aban-dono dos velhos aos lares de idosos.

Feliz o filho que ama e respeita, que honra e fala bem, que não aban-dona e nem maltrata os pais. Ele car-regará consigo a bênção da vida e de Deus, a bênção paterna e materna. Existem fi lhos assim? Posso me di-zer um fi lho feliz?

Contabilidade BarthelContabilidade - Assessoriae-mail: [email protected]

Fax (47)3328 2607 / Fone 3035 3854Rua Emília Zucco, 68 - Transversal /

Rua dos Caçadores - Bairro Velha Blumenau -SC

Diácono João Francisco Zimmermann, coordenador diocesano da Pastoral Familiar

Rua Cyro dos Anjos, 26 Fidélis, Blumenau, SCFone: 3338 3530 ou 9982 2900

E-mail: [email protected]

Pesquisa está sendo realizada nas paróquias e comunidades, até o dia 5 de outubro

O censo sobre a família da Diocese

[+] Pesquisa

a) Inserindo as famílias na pastoral da paróquia;

b) Organizando a catequese com adultos para oportunizar os sacramentos da iniciação cristã (Batismo, Eucaristia e Crisma) aos que não possuem;

c) Organizar ou fortalecer a Pastoral Familiar;

d) Oportunizar aos casais que vivem juntos e não possuem impedimento para o matrimônio, de receber este sacramento;

e) Realizar um trabalho junto aos casais de segunda união;

f) Encaminhar as crianças e adolescentes para a catequese;

g) Despertar novos agentes de pastoral para a ação evangelizadora.

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Diocese de Blumenauwww.diocesedeblumenau.org.brDiocese de Blumenau

CNBB Regional Sul 4

pág. 16Pastoral da Sobriedade e os doze passos para a paz espiritual

(47) [email protected] www.tbjengenharia.com

DIOCESE

Reuniões, liturgias, festas e celebrações nas paróquias e comunidades

Os encontros que marcaram o mês de setembro

A Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Blumenau, comemorou o quinto aniversário de instalação, no dia 9 de setembro. A celebração eucarística foi presidida por dom José e agregou a alegria e os desafi os de ser família, conforme o plano de Deus no mundo de hoje. Após a missa, a comunidade confraternizou-se com um coquetel organizado pelas famílias, no salão da igreja.

A reunião do Conselho Diocesano de Pastoral (realizada no dia 15 de setembro), a 13ª Assembleia Diocesana de Pastoral (que ocorre em 20 de outubro), o Ano da Fé, a Jornada Mundial da Juventude, o 50º aniversário do Con-cilio Vaticano II e o 20º aniversário do Catecismo da Igreja Católica foram assuntos da reunião na Coordenação Dio-cesana de Pastoral, presidida por dom José, no dia 5 de setembro, na Cúria.

A importância do diálogo e do perdão, o criterioso uso da internet e da televisão, a oração e a leitura da Bíblia foram assuntos abordados por dom José na Missa da Família, na Igreja Matriz São Francisco de Assis, Bairro Fortaleza, em Blumenau, no dia 30 de agosto. A comunidade marcou presença.

Iniciada com a Leitura Orante da Palavra, conduzida por dom José, a reunião do Conselho Diocesano de Pastoral, no dia 15 de setembro, na Paróquia São Francisco de Assis, em Blumenau, contou com a presença de representantes das paróquias, pasto-rais e movimentos eclesiais. Avaliação do Ano da Missão na Fa-mília, projetos para o Ano da Missão com a Juventude (2013) na Diocese, a Campanha da Fraternidade 2013, a Jornada Mundial da Juventude, entre outros, foram assuntos da reunião.

Conhecer a importância e o valor do Concilio Vaticano II para a Igreja foi o objetivo da Comunidade Arca da Alian-ça de Blumenau, ao promover o Seminário Teológico comemorativo do cinquentenário do evento eclesial, nos dias 10, 11 e 12 de setembro, no Salão Porta Aberta. Com a participação da comunidade, as três noites tiveram como palestrantes, os padres Anderson e Carlos Ronal-do, além de dom José.

A P ó i N S h d Fá i Bl

A i tâ i d diál d dã it i d Na tarde de 7 de setembro, o Movimento Lareira iniciou seu 1º Encon-tro Nacional, no Ginásio Galegão, em Blumenau. Cerca de 300 casais participaram, vindos até de outros estados, como Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Mato Grosso. O encontro se estendeu até domin-go e teve por tema: “Família, extensão das mãos de Deus no nundo. O conferencista foi o padre Evaristo Debiasi. Veja mais em www.movimen-tolareira.com.br

TRANSDIDAGUINCHOS

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Rua Maravilha, 46 ❘ Garcia ❘ Blumenau ❘ SCe-mail: [email protected]

Fone: (47) 3326-3530 ❘ Fax: 3322-3900 ❘ Cel (47) 8414-9958