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Distribuição gratuita www.diocesedesantos.com.br Fevereiro - 2004 - Nº 30 - Ano 3 Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP Quaresma: tempo de escutar a Palavra de Deus e ouvir o clamor de seu povo Catedral celebra S. Bakhita PÁG. 6 Ação missionária PÁG. 2 Coluna divulga projetos sociais PÁG. 10 O que é Parapsicologia ? PÁG. 4 Agora é a vez das crianças PÁG. 11 Dia de retiro para a Missão Jovem PÁG. 10 Capela de Escola é reinaugurada PÁG. 6 A partir do próximo dia 25, Quarata-feira de Cin- zas, a Igreja celebra o Tem- po da Quaresma, rememo- rando a caminhada de so- frimento de Jesus Cristo, sua Paixão, Morte e Ressurrei- PÁGS. 4, 6 e 7 Desde o dia 31 de ja- neiro, a Catedral de San- tos está realizando a no- vena em honra de Santa Bakhita. No próximo dia 8, haverá missa solene às 9h e 18 às horas, com bên- ção da Relíquia. Diocese ganha mais uma paróquia Novos Arcebispos para o Brasil PÁG. 2 A Capela São João Bosco, constrúida na década de 30, no complexo da Escola Estadual Dona Escolástica Rosa, na Pon- ta da Praia, em Santos, foi reinaugurada no dia 31 de ja- neiro, após 30 anos de sua desa- tivação, e de seis meses de com- pleta restauração. As obras fo- ram custeadas pela Santa Casa de Misericórdia de Santos, pro- prietária da Escola, e realiza- das pelo Departamento de Ma- nutenção Geral do Hospital. ção. Nesse tempo, as co- munidades católicas no Bra- sil celebram também a Cam- panha da Fraternidade que tem como tema “Fraternida- de e Água”. A campanha quer despertar a sociedade para os graves problemas que envolvem o acesso à água como direito de todos e a escassez, provocada pelo desperdício e poluição. Neste final de semana, a Diocese de Santos ganha mais uma paróquia: Pe. Claudio Griveau (então paróco da pa- róquia N.S. Aparecida, em São Vicente), toma posse na paróquia São João Evangelis- ta, no bairro Conjunto Tan- credo Neves. Para a paróquia N.S. Aparecida foram desig- nados os padres Elmiram Santos e Wilhelm Barbosa. PÁG. 5 O Papa João Paulo II no- meou três novos arcebispos para o Brasil para atender os pedidos de renúncias em fun- ção da idade dos arcebispos dom Aloísio Lorscheider, OFM (Aparecida/SP); dom Serafim Fernandes de Araújo (Belo Horizonte/MG); e dom José Freire Falcão (Brasília/ DF). Os novos arcebispos são: Dom Raymundo Damasceno Assis; Dom Walmor Olivei- ra de Azevedo; Dom João Braz de Aviz. Bispos, padres coordenado- res e leigos das 46 dioceses que compõem o Regional SUL 1, da CNBB, definiram e defenderam uma ação pastoral e evangeliza- dora mais conjunta e orgânica em todo o Estado de SP. Trata- se do «Projeto de Ação Missio- nária Permanente» que será de- senvolvido em todo o Regional. A partir desta edição, o jor- nal Presença Diocesana passa a divulgar os projetos sociais das paróquias, cursos profissionali- zantes, vagas de emprego ou ofe- recimento de serviços, serviços gratuitos públicos ou prestados pelas universidades ou entida- des de assistência social. Padre Quevedo, SJ, diretor do Centro Latino-Americano de Parapsicologia, assume a colu- na “O que é Parapsicologia”, explicando diversos fenômenos paranormais. Dentre os fenôme- nos abordados estão mentalida- de mágica, fenômenos de efei- tos físicos e místicos, aparições, poder da mente etc. Atendendo os pedidos de inúmeros catequistas, o Jornal Presença Diocesana para a pu- blicar nesta edição sessão es- pecial dedicada aos pequeni- nos. Para começar, uma breve re- flexão sobre o tema da Campa- nha da Fraternidade - Frater- nidade e Água - que poderá ser usada nos encontros. Nos dias 30, 31 de janeiro e 1º de fevereiro, a equipe central do projeto “Missão Jovem 2004” realizou um retiro de prepara- ção para jovens participantes de grupos nas paróquias e capelas de Cubatão. O retiro teve como objetivo aprofundar o estudo so- bre o trabalho missionário do jovem cristão e prepará-los para a grande Missão Jovem, que acontecerá de 01 a 11 de julho deste ano em Cubatão, como parte das comemorações dos 80 anos de criação da Diocese. Fotos Chico Surian

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Distribuição gratuita www.diocesedesantos.com.br Fevereiro - 2004 - Nº 30 - Ano 3

Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP

Quaresma: tempo de escutar a Palavrade Deus e ouvir o clamor de seu povo

CatedralcelebraS. Bakhita

PÁG. 6

Açãomissionária

PÁG. 2

Coluna divulgaprojetos sociais

PÁG. 10

O que éParapsicologia ?

PÁG. 4

Agora é a vezdas crianças

PÁG. 11

Dia deretiro para aMissão Jovem

PÁG. 10

Capela deEscola é

reinaugurada

PÁG. 6

A partir do próximo dia25, Quarata-feira de Cin-zas, a Igreja celebra o Tem-po da Quaresma, rememo-rando a caminhada de so-frimento de Jesus Cristo, suaPaixão, Morte e Ressurrei- PÁGS. 4, 6 e 7

Desde o dia 31 de ja-neiro, a Catedral de San-tos está realizando a no-vena em honra de SantaBakhita. No próximo dia8, haverá missa solene às9h e 18 às horas, com bên-ção da Relíquia.

Dioceseganhamais umaparóquia

NovosArcebispospara o Brasil

PÁG. 2

A Capela São João Bosco,constrúida na década de 30, nocomplexo da Escola Estadual Dona Escolástica Rosa, na Pon-ta da Praia, em Santos, foireinaugurada no dia 31 de ja-neiro, após 30 anos de sua desa-tivação, e de seis meses de com-pleta restauração. As obras fo-ram custeadas pela Santa Casade Misericórdia de Santos, pro-prietária da Escola, e realiza-das pelo Departamento de Ma-nutenção Geral do Hospital.

ção. Nesse tempo, as co-munidades católicas no Bra-sil celebram também a Cam-panha da Fraternidade quetem como tema “Fraternida-de e Água”. A campanhaquer despertar a sociedade

para os graves problemasque envolvem o acesso àágua como direito de todose a escassez, provocadapelo desperdício e poluição.

Neste final de semana, aDiocese de Santos ganha maisuma paróquia: Pe. ClaudioGriveau (então paróco da pa-róquia N.S. Aparecida, emSão Vicente), toma posse naparóquia São João Evangelis-ta, no bairro Conjunto Tan-credo Neves. Para a paróquiaN.S. Aparecida foram desig-nados os padres ElmiramSantos e Wilhelm Barbosa.

PÁG. 5

O Papa João Paulo II no-meou três novos arcebispospara o Brasil para atender ospedidos de renúncias em fun-ção da idade dos arcebisposdom Aloísio Lorscheider,OFM (Aparecida/SP); domSerafim Fernandes de Araújo(Belo Horizonte/MG); e domJosé Freire Falcão (Brasília/DF). Os novos arcebispos são:Dom Raymundo DamascenoAssis; Dom Walmor Olivei-ra de Azevedo; Dom JoãoBraz de Aviz.

Bispos, padres coordenado-res e leigos das 46 dioceses quecompõem o Regional SUL 1, daCNBB, definiram e defenderamuma ação pastoral e evangeliza-dora mais conjunta e orgânicaem todo o Estado de SP. Trata-se do «Projeto de Ação Missio-nária Permanente» que será de-senvolvido em todo o Regional.

A partir desta edição, o jor-nal Presença Diocesana passaa divulgar os projetos sociais dasparóquias, cursos profissionali-zantes, vagas de emprego ou ofe-recimento de serviços, serviçosgratuitos públicos ou prestadospelas universidades ou entida-des de assistência social.

Padre Quevedo, SJ, diretor doCentro Latino-Americano deParapsicologia, assume a colu-na “O que é Parapsicologia”,explicando diversos fenômenosparanormais. Dentre os fenôme-nos abordados estão mentalida-de mágica, fenômenos de efei-tos físicos e místicos, aparições,poder da mente etc.

Atendendo os pedidos deinúmeros catequistas, o JornalPresença Diocesana para a pu-blicar nesta edição sessão es-pecial dedicada aos pequeni-nos. Para começar, uma breve re-flexão sobre o tema da Campa-nha da Fraternidade - Frater-nidade e Água - que poderá serusada nos encontros.

Nos dias 30, 31 de janeiro e1º de fevereiro, a equipe centraldo projeto “Missão Jovem 2004”realizou um retiro de prepara-ção para jovens participantes degrupos nas paróquias e capelasde Cubatão. O retiro teve comoobjetivo aprofundar o estudo so-bre o trabalho missionário dojovem cristão e prepará-los paraa grande Missão Jovem, queacontecerá de 01 a 11 de julhodeste ano em Cubatão, comoparte das comemorações dos 80anos de criação da Diocese.

Fotos Chico Surian

Denunciamos amanipulaçãodas informa-ções sobre osdireitos dos

Povos Indígenas

PanoramaPresença Diocesana

Carta aoscristãos daDiocese de Roraima

EXPEDIENTE

Endereço para correspondência:Presença Diocesana

Av. Cons.Rodrigues Alves, 25411015-200 - Santos-SP.

O Jornal reserva-se o direito de nãopublicar cartas que estejam com

nomes ou endereços incompletos.presencadiocesana@

diocesedesantos.com.br

Presença DiocesanaPresença Diocesana é oinformativo oficial daDiocese de Santos, lançadoem setembro de 2001Bispo diocesanoD. Jacyr Francisco Braido, CSDiretorPe. Eniroque BalleriniConselho EditorialPe. Antonio Alberto Finotti,Pe. Claudenil Moraes daSilva, Pe. Eniroque Ballerini,Pe. Joseph Thomas,

Pe. Marcos SabinoOdílio Rodrigues Filho.RevisorMonsenhor João JoaquimVicente LeiteJornalista responsávelGuadalupe Corrêa MotaDRT 30.847/SPProjeto Gráfico e Editora-ção: Francisco Surian

Serviços de Notícias:CNBB, CNBBSUL1, AnotE,CatolicaNet, Adital,Notícias Eclesias,BuscacatolicaTiragem: 40 mil exemplares

Impressão: Gráfica Diário doGrande ABC.Distribuição: PresençaDiocesana é distribuídogratuitamente em todas asparóquias e comunidades daDiocese de Santos, nosseguintes municípios: Santos,São Vicente, Cubatão, Guarujá,Praia Grande, Mongaguá,Itanhaém, Bertioga e Peruíbe.

Os artigos assinados são deresponsabilidade exclusiva deseus autores e não refletem,necessariamente, a orientaçãoeditorial deste Jornal.

Presença DiocesanaTel/Fax: (13)3221-2964

Cúria Diocesana(13)3224-3000

Fax: (13)3224-3101Centro de Pastoral

Pe. Lúcio Floro(13) 3224-3170

Seminário S. José(13) 3258-6868

2 Fevereiro/2004

A CF deste anovem nos convocar a criarmos

uma relação de fraternidade com anatureza, principalmente com a

nossa mãe água, valorizando, cui-dando, protegendo, usando com

respeito e sem desperdício

Religiosos são seqüestradosdurante conflito por terras indígenas

Igreja defineprojeto de açãomissionária

Jesus evangeliza com umacomunidade de forma organizada

Papa nomeiatrês novosarcebispos

Pe. Walmir Garcia dos Santos CSsRProvincial Redentorista

na Apresentação do subsídio“CF em Família”

SUL 1

BRASIL

Prezados Irmãos e Irmãs, nacerteza de que “a verdade vos li-bertará” (Jo 8,32)

Através da campanha “NósExistimos” acompanhamos compreocupação a situação difícil emque se encontram os trabalhado-res rurais, os povos indígenas eos marginalizados e desempre-gados das cidades.

Em função dos últimos acon-tecimentos* denunciamos e re-pudiamos: a invasão, a destrui-ção e o saque da Missão Surumu;o seqüestro e o cárcere privadode três missionários da nossaIgreja; a invasão de prédios pú-blicos; o fechamento de rodoviasfederais e estaduais; a tentativade invasão da Catedral CristoRedentor, a ameaça de invasão dasede do Conselho Indígena deRoraima, além de todas as calú-nias e difamações contra a Dio-cese e os direitos dos povos indí-genas.

Os missionários e missioná-rias que estão presentes nas ter-ras indígenas desenvolvem traba-lho pastoral de evangelizaçãoque envolve catequese, liturgia,promoção de direitos, resgate daslínguas e culturas, apoio à edu-cação e saúde indígena diferen-ciadas, auto-sustentação das co-munidades, formação técnica nas

áreas de agropecuária e enfer-magem, formação de catequis-tas e outras lideranças, apoio àorganização das mulheres e ou-tras atividades que favorecem aliberdade dos povos indígenas.

A área Indígena Raposa Ser-ra do Sol abrange um territóriocontínuo de 1,67 milhão de hec-tares, habitada desde tempos an-cestrais pelos povos Macuxi,Wapichana, Taurepang, Pata-mona e Ingarikó. Formam umapopulação superior a 15 mil ín-dios e que vivem em 158 malo-cas. Apenas 27 malocas são con-trárias à homologação contínuae estão filiadas à Sodiur, Alidi-cir e Arikon, organizações cria-das e patrocinadas por políticose fazendeiros. Nessa terra indí-gena, de acordo com o levanta-mento da FUNAI, residem 657ocupantes não-indígenas.

Desde o dia 23 de dezembrode 2003, quando o ministro daJustiça, Márcio Thomaz Bastos,em cumprimento a ConstituiçãoFederal anunciou a homologa-ção de Raposa Serra do Sol, seisplantadores de arroz, alguns fa-zendeiros e indígenas por elesapoiados, iniciaram uma escala-da de violência, onde a Igreja Ca-tólica foi um dos alvos principais.Estes ataques à Diocese de Ro-

raima são decor-rentes do testemu-nho do evangelhoem favor da justiça,da vida e dos direi-tos dos povos indí-genas.

A terra indíge-na Raposa Serra doSol já está demarca-da e legalmente ga-rantida como posse permanentedos povos indígenas, desde a as-sinatura da Portaria Ministerial820/98, de 11 de dezembro 1998.Apoiamos a sua urgente homo-logação que é um ato adminis-trativo do presidente da Repú-blica. Apoiamos, também, o di-reito à justa indenização aosocupantes de boa-fé.

Denunciamos a manipulaçãodas informações sobre os direitosdos povos indígenas pela maioriados meios de comunicação doEstado que não passam de porta-vozes de mentiras, calúnias e di-famações de latifundiários, polí-ticos e empresários interessadosnas terras indígenas, que visamapenas o enriquecimento pesso-al e não o bem comum de todos.

Manifestamos nossa fraternasolidariedade aos missionários, aos

indígenas e atodos os quelutam pelavida e digni-dade dos po-vos margina-lizados urba-nos e rurais.Solicitamosaos cristãos eaos rorai-

menses de boa vontade para quenão se deixem enganar com fal-sas informações e não sejam usa-dos por movimentos que pregamódio, racismo, preconceitos eintolerância.

Boa Vista – RR,16 de janeiro de 2004.

Pastoral da Saúde, Pastoral Carce-rária, Pastoral da Criança, Pastoral Indi-genista, Pastoral da Juventude, PastoralCatequética, Pastoral da Sobriedade,Pastoral Indígena da Cidade, ComissãoPastoral da Terra, Comunidades Eclesi-ais de Base, Pastoral Urbana, Pastoral daComunicação. Conselho Diocesano deLeigos(as), Centro Diocesano de Direi-tos Humanos, Núcleo de Mulheres deRoraima, Campanha Nós Existimos, Es-cola Calunga e Conselho Indigenista Mis-sionário Norte I

(Fonte: www.cnbb.org.br)

Um grupo de ar-rozeiros, fazendeirose indígenas contrári-os à homologação daárea Raposa Serra doSol, invadiu e saqueou na madru-gada do dia 6/1, a missão de Su-rumu e fizeram reféns os padresRonildo França e César Ave-llaneda e o Ir. João Carlos Mar-tinez. Os três missionários feitosreféns foram levados à aldeiaContão, onde os indígenas defen-dem as pretensões dos rizicul-tores de homologação em terri-tório fracionado da Raposa Serrado Sol.

Celebrações na Rede Vi-da, Mutirão Regional e en-contros de comunicação einformática são algumas dasatividades do calendário daPastoral da Comunicação doRegional Sul 1 para 2004.

Os eventos foram definidosem São Paulo durante reuniãodo Setor de Comunicação doRegional Sul1, sob a presidên-cia do bispo responsável, domOrani João Tempesta - quetambém coordena a ComissãoEpiscopal da CNBB para asComunicações Sociais - e docoordenador regional e naci-

onal da Pascom, padre Rober-to Luiz Preczevski.

Para maio, está marcadoo 3º Encontro Regional de In-formática, na cidade de RioClaro (SP). Já o 1º EncontroRegional de Comunicaçãoserá realizado, de 24 a 26 desetembro, na Arquidiocesede Sorocaba (SP).

O Mutirão Regional deComunicação, que tem comotema Comunicação e responsabi-lidade social, ficou agendadopara o período de 8 a 11 dejulho, e será realizado emSão José dos Campos (SP).

SAIBA MAIS

Padre An-tônio Fer-nan-des, superiordos Missioná-rios da Con-

solata, congregação a qual per-tence os três religiosos, registrouocorrência na Polícia Federal porvolta das 3h30mim da madruga-da. A delegada plantonista en-caminhou o caso para a Dra.Juliana Karleal, responsável daPF em Roraima por assuntosfundiários e indígenas.

Os missionários foram liber-tados no final da tarde do dia 8,sem nenhuma forma de policia-

O Conflito das Terras Indígenas em Roraimamento federal ou militar, sendoa operação realizada com umhelicóptero do governo do Esta-do com representantes do mes-mo e um dos integrantes indí-genas responsáveis pelo seqües-tro. Apesar das exigências ante-riores dos seqüestradores de quea liberdade só se daria com a pre-sença da Imprensa e após exa-me de corpo delito feito no lo-cal, nada disso aconteceu.

Depois de serem soltos, os re-ligiosos fizeram exame de corpodelito para averiguação de suascondições físicas. Psicologica-mente bastante abalados, os mis-

sionários mostraram sua dispo-sição em continuar na luta pelosdireitos indígenas e particular-mente pela homologação imedi-ata da Raposa Serra do Sol. “Fuicoagido a ler a nota veiculadapelos meios de comunicação. Aminha posição é pelo respeito àConstituição brasileira e às de-cisões judiciais que garantemaos índios de Roraima o direito àsua terra, Raposa Serra do Sol, ho-mologada em área contínua”,afirmou o missionário JuanCarlos Martinez.

www..socioambiental.org

(Fontes: www.socioambien-tal.org - cimi.org.br)

ww

w.ci

r.org

.br

Bispos, padres coordena-dores e leigos das 46 dioce-ses que compõem o Regio-nal SUL 1, da CNBB, defini-ram e defenderam uma açãopastoral e evangelizadoramais conjunta e orgânica emtodo o Estado de SP. Trata-sedo «Projeto de Ação Missio-nária Permanente», impor-tante subsídio norteador doprocesso que se inicia. Todosos participantes deram suacontribuição para o projetoapresentado por Dom Bene-dito Beni dos Santos, Auxili-ar de SP e Dom FernandoMason, Bispo de Caraguata-tuba-SP.

A pedagogia de JesusO projeto que contém

dados e informações da rea-lidade atual, olhados à luz damissão própria da Igreja,apresenta sugestões concre-tas para uma eficácia da açãopastoral e evangelizadora nasdioceses. Com a definiçãodesse projeto para o Estadode SP, o Regional SUL 1 ca-minha em comunhão e sin-tonia com a CNBB Nacional,que acaba de lançar o proje-to «Queremos ver Jesus – Ca-minho, Verdade e Vida».Princípios metodológicos,inspirados na prática de Je-sus, iluminam a realização daação missionária. A pedago-gia de Jesus funda-se na prá-tica do testemunho e do diá-logo. Jesus evangeliza comuma comunidade de formaorganizada. Jesus comunicapela palavra e pelo testemu-nho. Por isso, a ação pastorale evangelizadora, marca-damente missionária deve teros mesmos princípios utili-

zados por Jesus.Ir ao encontroEssa é a prioridade que

as Dioceses do Estado de SPaprovaram. Motivar e organi-zar as visitas missionárias,garantindo formação adequa-da aos visitadores. Criar, me-lhorar, ampliar os zeladores eanimadores de rua ou quar-teirão para anunciar o Evan-gelho.

A BíbliaDuas propostas foram

aprovadas no eixo bíblico-catequético: a primeira, orga-nizar nas dioceses, a Escolada Palavra, com ênfase na for-mação da missão; a segunda,maior utilização da Bíblia emtodos os momentos da pasto-ral: celebrações, cultos, bên-çãos, palestras, retiros, cate-quese, preparação aos sacra-mentos e encontros.

Celebrar a vidaPara o eixo celebrativo 2

propostas foram aprovadaspelas Dioceses: formação per-manente das equipes de Li-turgia para preparar bem ascelebrações, mas, sobretudo,acolher melhor a assembléialitúrgica. A segunda propos-ta se refere às celebrações davida do nosso povo: aniversá-rios, bodas, formaturas, fru-tos da terra, chuva, recupera-ção da saúde, libertação dosvícios, sucesso no trabalho,gravidez, nascimentos e tan-tas outras situações que o povovai experimentando durantea sua existência.

Pe. Devair CarlosPoletto, Secretário

Executivo SUL 1

(Fonte: www.cnbbsul1.org.br)

Setor de Comunicação divulga agenda

Equipe Regional da Pascom Sul 1 preparando calendário de 2004

O Papa João Paulo II nomeoutrês novos arcebispos para o Bra-sil para atender os pedidos de re-núncias em função da idade (75anos - em conformidade com ocân. 401.1 do Código de DireitoCanônico) dos arcebispos domAloísio Lorscheider, OFM (Apa-recida/SP); dom Serafim Fernan-des de Araújo (Belo Horizonte/MG); e dom José Freire Falcão(Brasília/DF). Os novos arcebis-pos são:

Dom Walmor Oliveira deAzevedo (Belo Horizonte/MG)-

Bispo auxiliar de Salvador desdemaio de 1998, atualmente, é pre-sidente da Comissão Episcopalde Doutrina da CNBB. É doutorem Teologia Bíblica, pela Pon-tifícia Universidade Grego-rianade Roma, Itália. É mestre em Ci-ências Bíblicas, pelo Pon-tifícioInstituto Bíblico de Roma.

Dom João Braz de Aviz (Bra-sília/DF), até o momento arce-bispo de Maringá (PR), foi or-denado bispo em maio de 1994.

É doutor em Cristologia, tese de-fendida na Pontifícia Universi-dade Latera-nense, em Roma(Itália). É mestre em TeologiaDogmática, pela Pontifícia Uni-versidade Gregoriana, em Roma.

Dom Raymundo Damas-ceno Assis (Aparecida/SP)-Membro do Pontifício Conselhopara as Comunicações Sociais –Santa Sé; membro da ComissãoEpiscopal de Pastoral da CNBBpara a Comunicação, Educação

e Cultura; membro da ComissãoEpiscopal de Comunicação doCELAM – 2003-2006; foi orde-nado bispo em setembro de 1986.Tem Curso Superior de Cateque-se, pelo Instituto Catequético daConferência Episcopal Alemã,pós-graduação “Lato Sensu” emFilosofia da Ciência, pela Uni-versidade de Brasília e pós-gra-duação “Lato Sensu” em Filoso-fia pela Pontifícia UniversidadeCatólica de Minas Gerais.

Arquivo Regional Sul1

Com a palavra Presença DiocesanaFevereiro/2004 3Como a água é importante para sua vida?

O queseria davida sem aagua? De-pendemosdela paratudo: paracomer, pra beber, paralimpar a casa, para nossahigiene pessoal... Só queeu tomo alguns cuidados.Por exemplo: uso a águaque lavo a roupa para la-var o quintal, a calçada.Acontece que muita gen-te ainda não sabe do va-

Sônia Maria deOliveira - Agente daPastoral da Saúde -

Peruíbe

Aquantidadede água nomundo é am e s m adesde suao r i g e m .Porém, a quantidade deágua potável para o con-sumo humano está dimi-nuindo por causa da de-gradação do meio ambi-ente, provocada pelo pró-prio ser humano. No Bra-sil, temos água em abun-dância, mas se não sou-bermos cuidar de nossas

Wanderley Pedro deOliveira - Pastoral da

Saúde - Ocian/PG

Rosa Maria CaldasArquivista

A CFdeste anocom o tema“água, fon-te de Vida”vem alertara sociedadedo perigo que corremos.Precisamos realmente nosconscientizar de que aágua é vida, é um direitode todos os seres vivos,principalmente para nós,humanos.

1,2 milhão de pessoas não têmágua potável. 15 milhões de crian-ças morrem todo o ano por falta

de água potável. 80% das doençase 30% dos óbitos estão relacio-nados com água contaminada.

(Org. Mundial de Saúde)

MENSAGEM DO BISPO

Jesus põe o amor no centro da História

D. Jacyr Francisco Braido,CSBispo Diocesano de Santos

EDITORIAL

Este amor de Jesusnos leva também aamar primeiro: torna-nos disponíveis a irao encontro, compre-ender, ter misericór-dia, perdoar, reconci-liar-nos e ajudar.

Jesus é a figura singular da história. Ele a divide em duas par-

tes: antes e depois de Cristo. Ele éo centro da história. Entretanto,o surpreendente é que isso se dánão pela imposição, dominaçãoe poder como nos impérios hu-manos, mas, sim, pela manifes-tação do amor. São João nos re-vela uma verdade fundamental:Deus nos ama primeiro. Eis seutexto: “Quanto a nós, amamos aDeus porque Ele nos amou primeiro”(1Jo 4,19). Este é o detalhe: Elenos ama primeiro. Foi por issoque criou o universo, o céu, aterra e o mar. Foi por isso quecriou o homem e a mulher. Foipor isso que acompanhou suahistória, cheia de alternativas ede surpresas.

Este amor-primeiro tem sem-pre resposta: nós amamos aDeus, e nele amamos a humani-dade e o nosso Planeta, com to-dos os seus recursos (entre osquais a água, objeto de nossaatenção nesta Campanha daFraternidade).

Este amor de Jesus nos levatambém a amar primeiro: torna-nos disponíveis a ir ao encontro,compreender, ter misericórdia,perdoar, reconciliar-nos e aju-dar. E o mais impressionanteneste processo de amor-primeiro é

que Ele se identifica com o quesofre e precisa de ajuda: “Tivefome e me destes de comer; tivesede e me destes de beber”...(Mt25, 35).

Se Jesus é o centro da his-tória, se Ele vem para amar, seEle nos dá como único manda-mento o de amar-nos uns aosoutros como Ele nos amou, en-tão o amor passa a ser o centroda história.

Entretanto, Jesus veio a ummundo marcado pela violência:Ele mesmo a experimentou emsua forma mais aguda: morreu nacruz. Mas nunca respondeu à vi-olência com a violência: Ele mor-reu por amor, perdoando e pe-

dindo perdão: “Pai, perdoa-lhes,porque não sabem o que fazem!”E ao ressuscitar, vencendo amorte, trouxe a todos esta men-sagem estonteante: “A Paz es-teja convosco” (Jo 20,19)!

Cabe-nos, em primeiro lugar,acolher este Jesus, centro da his-tória. Já o acolhemos no Natal,como Maria, José, os Pastores, osMagos, o velho Simeão, a profetisaAna e João Batista o acolheram. Jáo acolhemos em seu Batismo noRio Jordão, quando vimos o céuaberto e o Espírito Santo descen-do em forma de pomba e ouvimos

a voz do Pai: “Tu és meu Filhoamado, em ti ponho o meu bem-querer” (Lc 3, 22).

Nossa acolhida sincera a Jesusé o momento decisivo de nossa Fé.E esta acolhida deve ser aprofun-dada. O Papa nos exorta a partirsempre de Jesus e a apostar nacaridade, no seu amor-primeiro.Nossa participação na Eucaristiadominical é decisiva para viver-mos este encontro na Palavra, naLiturgia e na Caridade.

Entretanto, teremos ummomento muito particular pararetomar a acolhida a Jesus. É otempo da Quaresma que inicia-remos na Quarta-feira de Cin-zas, no próximo dia 25 destemês. É o convite à conversão aeste Jesus do amor -primeiro. Co-loquemos Jesus no centro denossa história, de nossa memó-ria e de nossa ação. Teremos aalegria dos pastores, dos magos,de Simeão e de Ana, Teremos aalegria de Zaqueu quando aco-lheu Jesus em sua casa. Teremosa alegria da Samaritana, a quemJesus pediu água do poço e de-pois lhe deu a água que jorrapara a vida eterna. Com Jesus,reflitamos sobre a água, fonte devida, nesta Campanha da Fra-ternidade: a água que dá vida atantos irmãos e irmãs.

lor da água eacha que podegastar à vonta-de que nuncavai faltar. Aágua potávelpode acabar

Hoje tem gente brigandopor causa de petróleo.Logo, logo será por causada água, que vai se tornarum bem muito caro.

reservas, va-mos perdê-las.Também fal-tam políticaspúblicas maisagressivas quer e a l m e n t e

possam proteger e manternossas fontes de água po-tável, que, aliás, estão vi-rando fonte de lucro paraempresas privadas. E opovo, como vai ficar?

Texto

explicativo

do Cartaz

da CF 2004Do chão árido bro-

ta a vida. O segredoestá na água derrama-da por mãos cuidado-sas. A água é uma ne-cessidade de todos osseres vivos e um direi-to da pessoa.

O simbolismo da ima-gem é, ao mesmo tempo,denúncia e desafio. Égrande o risco da escassezde água e do agravamen-to das condições de vidapara grande parte da po-pulação mundial.

Segundo a Organiza-ção das Nações Unidas(ONU), 40% da humani-dade terá problemas deágua, em 2025. O Brasil sedestaca no cenário daságuas. Nossa produçãohídrica representa 12% dototal das águas doces doPlaneta. Apesar disso, apoluição já comprometeuseriamente quase 2/3 dosrios e uma parcela signi-

ficativa da população nãotem acesso à água potável.

Dom de Deus, a águanão é simples mercadoria.Cuidar para que o direitoà água com qualidade sejaefetivado para as geraçõespresentes e futuras é o de-safio que a CF-2004 pro-põe aos cristãos e a toda asociedade. É exigência desolidariedade e propostaelementar para a constru-ção da fraternidade naconvivência social.

O cartaz da CF 2004foi elaborado pela equi-pe TendeZa Comunica-ção, da Pontifícia Uni-versidade Católica deCampinas (SP).

EM FOCO

A Campanha da Fraternidade realizada no Brasilhá 40 anos, durante a

Quaresma, tempo de Conversão,é um momento privilegiado de re-flexão, oração e ação para todos.

Convida a comunidade a co-locar-se diante do Senhor e dei-xar-se interrogar sobre sua vi-vência cristã. Cada ano a Cam-panha aborda um tema especialque toca profundamente as pes-soas, as estruturas da sociedadee a própria ação da Igreja, inspi-ra atitudes e gestos concretos defraternidade e de construção doReino de Deus. E uma Campa-nha quediz respeito a toda a Co-munidade Eclesial, superando-a,

Quaresma e Campanha da Fraternidadeconvocando toda sociedade naluta pela justiça e o bem-comumde todos.

Desta vez, a solidariedade pro-posta pela Campanha da Frater-nidade parte da água, com o lema:“Água, fonte de vida” e o tema,“Fraternidade e água”, ela nos su-gere uma revisão das relações quemantemos com nossos corpos,nossas casas, e o meio ambiente.

Dentre as exigências propos-tas pela CF-2004, ressaltamos oespírito de serviço e de fidelida-de à mensagem global da Sagra-da Escritura e da Tradição daIgreja conforme cita o texto-base, onde “os pobres são juízesda vida democrática de uma na-

ção” ( doc. 72). O direito das pes-soas, sobretudo dos mais fracos,a uma vida digna é o verdadeirobem supremo, ao qual todos osoutros direitos devem estar ori-entados e submissos.

É com este espírito que aQuaresma é para nós tempo for-te de graça e conversão, de mu-dança interior, tempo de deixartudo o que é velho em nós, tem-po de assumir tudo o que trazvida para a gente, em nossas co-munidades e na sociedade. Tem-po de graça e salvação, onde nospreparamos para viver, de manei-ra intensa, livre e amorosa, o mo-mento mais importante do anolitúrgico, da história da salvação,

a Páscoa definitiva, vitória sobreo pecado, a escravidão e a morte.A Campanha da Fraternidade é aoportunidade que temos de pra-ticar a solidariedade de formaconcreta durante a Quaresma.

O direito das pesso-as, sobretudo dosmais fracos, a umavida digna é o ver-dadeiro bem supre-mo, ao qual todosos outros direitosdevem estar orienta-dos e submissos.

Como entender o sofrimento das crianças?

Existem menoresprofundamente feri-dos pela violênciados adultos: abusossexuais, aviamentoà prostituição,envolvimentocom as drogas...

Com o sugestivo rito daimposição das Cinzastem início o tempo sagra-

do da Quaresma, durante o quala liturgia renova aos crentes oapelo a uma conversão radical,confiando na misericórdia divina.

O tema deste ano - «Quemacolher em meu nome uma cri-ança como esta, acolhe-Me aMim» (Mt 18, 5) - oferece a opor-tunidade de refletir sobre a con-dição das crianças; crianças queJesus continua hoje a chamar aSi e a indicar como exemplo paraaqueles que desejam tornar-seseus discípulos. As palavras deJesus constituem uma exortaçãoa examinar como são tratadas ascrianças nas nossas famílias, nasociedade civil e na Igreja; e sãotambém um estímulo a apreciaraquela simplicidade e confiançaque o crente deve cultivar, imi-tando o Filho de Deus que com-partilhou a sorte dos pequeninose dos pobres.

2. O Evangelho narra a infân-cia de Jesus na casa pobre deNazaré onde, submisso a seuspais, «crescia em sabedoria, emestatura e em graça, diante deDeus e dos homens» (Lc 2, 52).Quis fazer-Se criança para com-partilhar a experiência humana.«Aniquilou-Se a Si próprio; - es-creve o Apóstolo Paulo - assu-mindo a condição de servo, tor-nou-Se semelhante aos homens.Aparecendo como homem, hu-milhou-Se ainda mais, obede-cendo até à morte e morte decruz» (Fl 2, 7-8).

Quando, aos doze anos, ficouno templo de Jerusalém, disseaos pais que, angustiados, O pro-curavam: «Porque razão Me pro-curáveis? Não sabíeis que Eu te-

nho de estar na Casa de meuPai?» (Lc 2, 49). Na verdade,toda a sua existência foi carac-terizada por uma confiante e fi-lial submissão ao Pai celeste: «Omeu alimento - dizia Ele - con-siste em fazer a vontade d’Aqueleque Me enviou e em dar cumpri-mento à sua obra» (Jo 4, 34).

Nos anos da sua vida pública,várias vezes afirmou que só entra-ria no Reino dos Céus quem con-seguisse tornar-se como as crianças(Mt 18, 3; Mc 10, 15; Lc 18, 17; Jo 3,3). Nas suas palavras, a criança apa-rece como imagem eloqüente dodiscípulo que é chamado a seguir odivino Mestre com a docilidade deum menino: «Quem for humildecomo esta criança, esse será o mai-or no Reino dos Céus» (Mt 18, 4).

3. Muitos são os crentes queprocuram seguir fielmente estesensinamentos do Senhor. Gosta-va de recordar aqui os pais quenão hesitam em tomar a seu cui-dado uma família numerosa, asmães e os pais que, no cimo dassuas prioridades, colocam, não abusca do sucesso profissional e

da carreira, mas a preocupaçãopor transmitir aos filhos aquelesvalores humanos e religiosos queverdadeiramente dão sentido àexistência.

Contudo, a par de tanta ge-nerosidade, deve-se registrartambém o egoísmo daqueles quenão «acolhem» as crianças. Exis-tem menores profundamente fe-ridos pela violência dos adultos:abusos sexuais, aviamento àprostituição, envolvimento navenda e no uso da droga; crian-ças obrigadas a trabalhar ou alis-tadas para combater; inocentesmarcados para sempre pela de-sagregação familiar; pequenossumidos no ignóbil tráfico deórgãos e pessoas. E que dizer datragédia da AIDS com conseqü-ências devastadoras na África?Fala-se já de milhões de pessoasatingidas por este flagelo, e mui-tíssimas delas contagiadas desdeo nascimento.

4. Que mal fizeram estas cri-anças para merecer tanto sofri-mento? Só a fé nos ajuda a pene-trar num abismo tão profundo

de sofrimento. Jesus, «obedecen-do até à morte e morte de cruz»(Fl 2, 8), assumiu sobre Ele osofrimento humano, iluminan-do-o com a luz esplendorosa daressurreição. Com a sua morte,venceu para sempre a morte.

Durante a Quaresma, prepa-ramo-nos para reviver o Misté-rio Pascal, que ilumina com aesperança a nossa existência in-teira, incluindo os seus aspectosmais complexos e dolorosos. ASemana Santa voltará a propor-nos, através dos ritos sugestivosdo Tríduo Pascal, este mistériode salvação.

Amados Irmãos e Irmãs, en-cetemos confiadamente o iti-nerário quaresmal, animadospor uma mais intensa oração,penitência e atenção aos neces-sitados.

5. Com a simplicidade típicadas crianças, voltamo-nos paraDeus, chamando-Lhe - como Je-sus nos ensinou - «Abba», Pai, naoração do «Pai nosso».

O Pai nosso! Repitamos fre-qüentemente esta oração duran-te a Quaresma, repitamo-la comíntimo enlevo. Chamando aDeus «Pai nosso», tomaremosconsciência de ser seus filhos esentir-nos-emos irmãos entrenós. Deste modo, ser-nos-á maisfácil abrir o coração aos peque-ninos, de acordo com o convitede Jesus: «Quem acolher em meunome uma criança como esta,acolhe-Me a Mim» (Mt 18, 5).

Com estes votos, sobre cadaum invoco a bênção de Deus, porintercessão de Maria, Mãe doVerbo de Deus feito homem eMãe da humanidade inteira.

(Confira o texto completo no sitewww.cnbb.org.br)

Papa João Paulo II

VOZ DO PASTOR

Pensandobem, tudo quefazemos nodia-a-dia, nod e s e n v o l v i -mento do mun-do, é preciso da

água. Potável ou não, ne-cessitamos dela. Então, nãocabe mais na consciênciahumana o disperdício.

� ariefª2 � ariefª3 � ariefª4 � ariefª5 � ariefª6 � odabáS �

10moD � 91-71.5-4,1rJ-ARUTIELª1 31,31-13,21roC1-ARUTIELª2 03-12,4cL-OHLEGNAVE

20 04-2,2cL 30 34-12,5cM 40 6-1,6cM 50 31-7,6cM 60 92-41,6cM 70 43-03,6cM

80moD � 8-1,6sI-ARUTIELª1 11-1,51roC1-ARUTIELª2 11-1,5cL-OHLEGNAVE

90 65-35,6cM 01 31-1,7cM 11 32-41,7cM 21 03-42,7cM 31 73-13,7cM 41 01-1,8cM

51moD � 8-5,71rJ-ARUTIELª1 02-61.21,51roC1-ARUTIELª2 62-02.71,6cL-OHLEGNAVE

61 31-11,8cM 71 12-41,8cM 81 62-22,8cM 91 33-72,8cM 02 1,9-43,8cM 12 31-2,9cM

22moD � 32-22.31-21.9-7.2,62mS1-.TIELª1 94-54,51roC1-ARUTIELª2 83-72,6cL-OHLEGNAVE

32 92-41,9cM 42 73-03,9cM 52 81-61.6-1,6tM 62 52-22,9cL 72 51-41,9tM 82 23-72,5cL

92moD � 01-4,62tD-ARUTIELª1 31-8,01mR-ARUTIELª2 31-1,4cL-OHLEGNAVE

Fevereiro/2004

Quaresma: caminhada de conversão

Intenção do mês

Geral: Pela convivência pacífica entrecristãos, judeus e mulçumanos em Israel

Datas:02 - Apresentação do Senhor11 - N. Sra. de Lourdes e dia do doente25 - Quarta-feira de Cinzas (início da Quaresma)

Fonte: Liturgia Diária, Ano XIIIN. 146, Fevereiro de 2004Paulus Editora - SP

Não sejamos “fariseus”, propondo-nos “jejuar” dois dias noano, substituindo a carne por uma suculenta bacalhoada!

Palavra vivaLiturgia - Fevereiro

Judite: a coragemde ser fiel a Deus

ESTUDO BÍBLICO

Pe. Carlos de MirandaAlves - Pároco da Paróquia

N.S. Aparecida-Santos eChanceler do Bispado

AGENDA

Vem aí o24º Festival

de JesusSeparado?Divorciado?Recasado?

QUAL É A DÚVIDA?

A celebração da ressurrei-ção do Senhor é o grandeacontecimento do ano li-

túrgico. Esse ato tão importanteé precedido por uma preparaçãode várias semanas, onde os fiéisouvirão com mais freqüência apalavra de Deus e poderão entre-gar-se melhor à oração. Tal perí-odo é chamado de Quaresma.

A Quaresma deste ano (o ter-ceiro do ciclo litúrgico) é parti-cularmente penitencial. É otempo da grande convocação detodo o povo de Deus para que sedeixe purificar e santificar peloSalvador e Senhor.

Os domingos da Quaresmanos propõem o tema para nossameditação: iremos nos unir a Je-sus que, verdadeiro homem, étentado para ser afastado do pla-no de Deus para nossa salvação.

Reparemos: Jesus é condu-zido pelo Espírito ao desertopara a prova de sua missão, paraser tentado! (Será que para nósnão há um conceito diferentesobre o Espírito? As provaçõesinevitáveis na vida são permiti-das pelo Espírito. Ele se reveladentro de todos os fatos diários).

Somos convidados a estar uni-dos a Jesus. Ele vai ao desertopara ser tentado. Sejamos comu-nidade (igreja) nesta caminha-da da Quaresma, vendo a vontadedo Pai nas circunstâncias da nossavida, mesmo adversas para nós.

Jesus jejuou no deserto comoexemplo para nós. Saibamos dis-tinguir entre os dois símbolospropostos de jejum: a quarta-fei-ra de cinzas e a sexta-feira san-ta, e o jejum em nossa vida. Pre-dispor-se a “jejuar” dois dias noano e se considerar seguidordele, sem o imitar na sua vida dehumilhação - “humilhou-se, tor-nando-se obediente até à mortede cruz “ (Fl 2,8) - é incoerência.

Cristo propõe o jejum na vida,no dia a dia, sabendo olhar parao irmão que faz jejum de verda-de (forçado) todos os dias, por-que não dispõem do necessário.Não sejamos “fariseus”, propon-do-nos “jejuar” dois dias no ano...substituindo a carne por umasuculenta bacalhoada!

Para fortalecer os apóstolosnos dias próximos à Paixão, Je-sus se transfigura diante deles.É apenas um sinal da glória que

terá através da Paixão, Morte eRessurreição – caminho da idapara o Pai.

No alto do monte Jesus reza.É ainda viandante na Terra. Suaforça está na oração. É nossoexemplo. De modo especial, aQuaresma é tempo de oração –aquela ensinada por Cristo, noculto ao Pai, com poucas pala-vras. A humildade é a verdade,talvez dura para nós pecadores.Precisamos da conversão verda-deira (mudança de mentalida-de: deixar os critérios humanose mundanos e acolher os princí-pios do Evangelho). E neste tra-balho de conversão exercer-nosa vida inteira, com constância,realizando frutos de salvação.Não é fácil, porém, nos aceitar-mos como pecadores.

Que bom que Jesus veio bus-car o que estava perdido e abrirnosso coração à misericórdia doPai. Cada um de nós é o “filhopródigo” que se afasta do amordo Pai, pelo pecado. Na graçada reflexão encontra forças paravoltar e ter o acolhimento amo-roso do Pai que vem ao nosso en-contro para nos restabelecer nadignidade de seus filhos.

É em verdade a parábola doPai Misericordioso, que, aindao filho longe, o pai o avista e sen-te compaixão, correndo-lhe aoencontro para o abraço sentidodo perdão. Não sejamos o filhomais velho que se irrita com operdão ao irmão dele que voltou!Que exemplo para o agir das co-munidades.

No encontro com a mulher

pecadora, trazida pelos “obser-vantes da lei” mostra-se como osplanos de Deus, diferentes dosnossos: onde havia miséria moralna pessoa curvada sob o peso desuas culpas, aí é que se faz o domde “vida nova” de salvação doEvangelho. Salvação gratuita paraa adúltera. Jesus faz coisas no-vas, que estão surgindo, e quenossos olhos não vêem. É a forçada água brotada ao deserto, naágua nova do Batismo que puri-fica e salva.

A palavra “não peques mais”é a palavra de libertação e novi-dade. É uma passagem do mun-do do mal para o mundo novopela força de Cristo. É cômodaatitude dos fariseus: - denunci-ar, propor o castigo. É a doençaespiritual de quem não olha noespelho de sua alma.

Há as situações sociais dedecadência. É fácil encontrá-las.Lançar a pedra nos faz esquecerquem somos, nos liberta de nos-sas responsabilidades e do sen-timento de culpa. Há também ofarisaísmo em pequena escala,na família, com a vizinhança, notrabalho, na comunidade. O des-prezo que lhes tributamos é, paraCristo, acusação para nós. E osofrimento deles se torna sofri-mento de Cristo.

Esta é a Quaresma que nos éproposta: uma grande caminha-da na vida de conversão, guiadapela palavra de Deus, pela forçado Espírito.

Pe. Hugo Guarnieri - N.S.de Fátima - Guarujá

O livro de Judite foi escrito naPalestina por volta do ano 150 a.C.justamente na época em que arevolta dos Macabeus estava che-gando ao fim. O centro da men-sagem do livro de Judite gira emtorno da memória da fé, da cora-gem e das táticas de um povo opri-mido em luta contra o opressor.

É importante dizer que senota no livro de Judite uma gran-de indiferença pela história e pelageografia, isto é, o autor estavapreocupado em tratar apenas damensagem que falamos acima.

Logo nos três primeiros capí-tulos encontramos descritos osmecanismos de dominação dasgrandes potências da época (apa-rato militar, demonstração de for-ça, intimidação). O livro tambémmostra como a maioria dos peque-nos países são obrigados a se sub-meter a essas pressões. Na verda-

de, a prepotência se torna um ver-dadeiro ídolo que exige adoração.Contudo, nos capítulos 4 a 7 sepercebe um país minúsculo que,mesmo sob dominação, se prepa-ra para reagir mediante uma féprática; ao mesmo tempo o livrodescreve como o opressor fica irri-tado pois não admite a insubmis-são e despreza o Deus libertadorque se faz presente na história.Diante da opressão resta ao opri-mido a tentação de fazer as pazes

e se conformar com a escravidão.Nos capítulos 8 e 9, ao

apresentar a figura de Judite,dois símbolos são sugeridos, sím-bolos que se complementam: oda mulher corajosa que sai emdefesa de seu povo oprimido oumesmo o próprio povo que temsuas forças e fé renovadas e é li-derado por gente corajosa que écapaz de enfrentar a covardia dasautoridades e sai à luta.

Nos capítulos 10 a 13, a bele-za e as artimanhas de Judite que-rem simbolizar uma fé que nãoabre mão dos meios políticos naluta para eliminar os dispositivoscentrais de repressão (a cabeçade Holofernes). Em face de umaprimeira vitória, outros vão acre-ditar no Deus Libertador e bus-cam a união (Aquior). No desfe-cho do livro percebe-se que a vi-tória comemorada reacende o es-pírito de liberdade e a necessi-dade de louvar o verdadeiro Deusque supera e vence os ídolosopressores.

Retirode Carnaval

no Carmo

Baile de Carnaval emPraia Grande

Folia com Cristo é oBaile de Carnaval queserá realizado pela Pas-toral da Juventude daParóquia Santo Antonio,no próximo dia 14, das20h às 0h.

Local: Colégio Mag-nificat - Av. Guilher-mina, 413 - Jd. Guilher-mina/PG. Haverá showsao vivo, sorteio de brin-des e muito mais.

Convites a R$ 2,00Informações: 9722-

2567 / 3491-4700

Grande retiro de Car-naval que acontece naparóquia S. Francisco deAssis, em Cubatão, de 21a 24 de fevereiro. Duran-te o retiro haverá prega-ções com o missionário EliDonizete Zago, apresen-tações teatrais, celebra-ção da Santa Missa. Ánoite, apresentação debandas católicas.

End.: R. D. Idílio JoséSoares, 441 - Vila Nova.Tel.: (13) 3361-2777.

Frei Lino de Oliveira OC,Prior do Santuário de NossaSenhora do Carmo e Adora-ção Perpétua convida para oRetiro Aberto de Carnaval.Tema: Intimidade Divina

Dia 22 - Domingo, das14h ás 17h30. Dias 23 e 24, das8h às 11h e das 14h às 17h.

Inscrições antecipadasna secretaria do Santuário.

Escola da FéTambém no Santuário

acontecem os encontros daEscola de Fé: Espirituali-dade – Terças-feiras - 16h.Bíblia – sábados - 15h. Ca-tequese de Adultos – Do-mingos - 17h. FormaçãoApostolado do Sagr. Cor.Jesus – Sextas feiras após amissa 18h. Informações e ins-crições antecipadas na se-cretaria. Tel.: 3234-5566,com Márcia.

Continuando a respostaao nosso leitor Moacir Cor-deiro, da Pompéia, que per-gunta sobre os Casais em Se-gunda União Civil. O que sãoeles: “Separados, divorciados,re-casados?”

“O que Deus uniu, nin-guém separe”( Mt.19,6). É aPalavra de Jesus Cristo. A Igre-ja, defendendo a indissolu-bilidade do matrimônio, estásendo fiel à palavra de Deus,à doutrina de Jesus Cristo.Mas essa mesma Igreja, comomãe, não pode deixar de tra-tar como filhos aqueles que,por diversos motivos – culpá-veis ou não – viram seu matri-mônio destruído. Sobre essescasados, cujo matrimônio fra-cassou e que se uniram a ou-tras pessoas, tentando recons-truir sua vida em um outro ca-samento civil, o Papa JoãoPaulo II, em sua exortaçãosobre a família cristã ( Famili-ares Consortio, 22 de novembrode 1981) , recomenda à Igre-ja: “Reze por eles, encoraje-os, mostre-se mãe misericor-diosa e sustente-os na fé e naesperança”.

O Papa quer que a comu-nidade cristã e os sacerdotesmostrem a essas pessoas quedevem, como batizados, parti-cipar da Igreja, meditando aPalavra de Deus, participandoda Missa, rezando, pratican-do a caridade e lutando pelajustiça, educando os filhos nareligião e vivendo a fé. O Papafala que, mesmo não podendoparticipar da Comunhão Eu-carística, os separados e nova-mente casados, continuam fi-lhos de Deus e da Igreja e sãoamados por Deus, que nuncaos abandonará.

O grande recado do PapaJoão Paulo, que sempre se pre-ocupou com a família, poisdela depende o futuro da hu-manidade, diz aos casais deSegunda união: “Vocês tam-bém são Igreja!” – Esta ex-pressão fez com que muitoscasais retornassem, com lágri-

Pe. Caetano Rizzi - VigárioJudicial da Diocese de Santos

EspiritualidadePresença Diocesana4

mas, à Igreja, pois julgavam-se abandonados por ela.

Em Santos, como em mui-tas outras Dioceses do Brasil,existe a Pastoral para os Ca-sais em Segunda União. Exis-tem retiros para estes casais,onde os mesmos podem des-cobrir seu lugar na Comuni-dade Paroquial. Há reuniõesmensais, com vários gruposformados, sob a orientação deSacerdotes, para ajudar eaconselhar. Informe-se jun-to ao seu Pároco. A partir des-tes encontros e reuniões,muitos casais perceberamque podiam recorrer ao Tri-bunal Eclesiástico a fim deregularizar suas situações.

Por isso, casais amigos, sea situação for esta, procuremo padre da Paróquia, confiemnele que é o pai espiritual epastor da comunidade, por-que ele tem obrigação de aco-lher bem, de orientar e deajudar a todos os fiéis que lhesão confiados para que, sepossível, regularizem sua si-tuação diante de Deus e daIgreja ou, ao menos, possamparticipar, como filhos, davida da Igreja, embora tenhamde se privar na ComunhãoEucarística.

Não se conformem em vi-ver afastados da Igreja e dacomunidade. Vivam sua vidacristã, pratiquem a caridadepara com os que precisam,sejam justos e lutem pela jus-tiça, eduquem os filhos nareligião.

Concluo citando a exor-tação do Papa: “Juntamentecom o Sínodo, exorto viva-mente os pastores e a toda acomunidade dos fiéis a aju-dar os divorciados, esforçan-do-se, com caridade solícita,para que eles não se conside-rem separados da Igreja, po-dendo, ou melhor, devendo,enquanto batizados, partici-par em sua vida” ( FamiliarisConsortio, n.84). (Fonte: EcosMarianos, 2004 -Almanaque de Nos-sa Senhora Aparecida).

Uma breveapresentação

Sou o padre OscarGonzález Quevedo, sacerdoteJesuíta. Tenho dedicadogrande parte da minha vida àParapsicologia. Ainda muitocriança, como era curioso,bem cedo tomei contato como mundo assombroso lendomuito sobre espiritismo, bru-xaria, ocultismo... e mágicas.Já padre, fui destinado a tra-balhar com a Parapsicologia,que se tornou minha ativida-de pastoral, meu apostolado.

Sou Licenciado em Hu-manidades Clássicas, Filoso-fia e Psicologia. Doutor emTeologia. Professor de Parap-sicologia em várias Faculda-des. Fundador e Diretor doCLAP - Centro Latino Ame-ricano de Parapsicologia -Pesquisa, Ensino e Clínica.

Atualmente sou o presi-dente, e a filósofa e teólogaMarcia Cobêro, é vice-presi-dente do CLAP, trabalhandocom um grupo de profissio-nais, estudiosos e pesquisa-dores, que desenvolvem umtrabalho sério e profundonesse centro mundial de re-ferência em Parapsicologia.

O CLAP - Centro LatinoAmericano de Parapsicologia

- foi fundado em 11.05.1970como sociedade civil sem finslucrativos, em São Paulo, parao trabalho pastoral na Igrejado Brasil e da América Lati-na. Sob a orientação da Com-panhia de Jesus (Padres Je-suítas), da qual sou membrodesde 1946.

Nosso trabalho se realizaem quatro níveis: 1) pastoral:desmistificar falsas crenças esuperstições e confirmar a fé.2) pesquisa: teológico-cien-tífica. 3) ensino: cursos e pro-gramas de formação visandoformar multiplicadores naação pastoral. 4) saúde: as-sistência religiosa, psicoló-gica e psiquiatra sobretudo apopulação carente, para evi-tar o recurso, habitual no Bra-sil, ao Espiritismo e outrasseitas de “cura”. Especial-mente quando se trata de fe-nômenos Parapsicológicos,médicos e psicólogos sentemdificuldades na orientação dopaciente e freqüentementeeles mesmos remetem ao Es-piritismo e/ou seitas.

Saiba mais sobre o CLAP:www.clap.org.br - e-mail:[email protected] -Tel.: (11) 5011-9451 - Fax:(11)5011-7942.

Pe. Oscar Quevedo passaa escrever nesta coluna

sobre Parapsicologia.

PARAPSICOLOGIA

Arte sobre foto de Pe. Claudenil Moraes

DiocesanasFevereiro/2004 Presença Diocesana

Agentes da Pastoral da Saúde iniciam atividades do anoChico Surian

DIA MUNDIAL DO ENFERMONOTAS

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No dia 15 de janeiro,agentes diocesanos daPastoral da Saúde par-

ticiparem do primeiro encontrode formação, na Igreja Santa Cruz,em Santos. Durante o encontro,coordenado pelo assessor eclesi-ástico da Pastoral da Saúde, Pa-dre Arcídio Favretto, foi entregueo calendário das atividades daPastoral para 2004 e feita a pre-paração dos agentes para a cele-bração do Dia Mundial do En-fermos, a ser realizada no próxi-mo dia 11 de fevereiro.

Padre Arcídio comentou amensagem do Papa João PauloII para a data: “A Jornada Mun-dial do Enfermo deste ano serácelebrada no Santuário de Nos-sa Senhora de Lourdes, na Fran-ça, onde Nossa Senhora apare-ceu, em 11 de fevereiro de 1858,para a jovem Bernadete deSoubirous, e que, desde então,se tornou lugar de peregrinaçãode doentes do mundo inteiro.Nessa aparição, a Virgem quismanifestar seu amor maternalespecialmente aos que sofre eaos enfermos”.

SAÚDE E VIDA

Outro motivo para a escolhado Santuário de Lourdes é a co-memoração dos 150 anos da pro-clamação do dogma da Imacu-lada Conceição, pelo Papa bea-to Pio IX. “Foi em Lourdes, nodia 25 de março daquele mesmoano, que Nossa Senhora apresen-tou-se à jovem Bernadete, dizen-do: “Eu sou a Imaculada Con-ceição”. E o que isso quer dizer?O Papa nos lembra que, com essarevelação, Maria se coloca naplena disposição do plano doPai, apresentando-se como mãecarinhosa que sai ao encontrodos filhos necessitados, paralevá-los ao seu Filho Jesus, ob-tendo para eles, a saúde da alma

Um dos principais desafios dos agentes é conscientizar doentes, familiares e profissionais sobre o sentido do sofrimento

e do corpo. Mas além dos mila-gres da cura física, que foramatestados em Lourdes, muitos fo-ram os milagres ocorridos no es-pírito dos fiéis: a conversão docoração a Jesus, fonte de paz ealegria interior”.

Falando sobre a missão daPastoral da Saúde, Pe. Arcídioenfatizou a dimensão evange-

lizadora do agente: “O enfermodeve ver em nós aquele que age,sente e pensa como Jesus, im-buído do Espírito Santo. Ás ve-zes, não sabemos o que dizer di-ante de situações tão difíceis,mas na escola da oração, vamosaprender a ouvir o Espírito Santoe a saber o que fazer no nossoapostolado”.

A coordenação diocesanada Pastoral da Saúde e aparóquia S. Paulo Apóstoloconvidam para as missas dosenfermos, no dia 11 de feve-reiro, às 8h30 e às 18h na Grutade N.S. de Lourdes.

End.: R. Dr. Gaspar Ricardo,226, Bairro José Menino,próximo ao Orquidário deSantos.

Informações: 3225-5073,na sec. paróquia S. PauloApóstolo.

Missa dosEnfermosna Gruta

de Lourdes

No ano em que celebra 80anos de criação - dia 4 de ju-lho - a Diocese de Santos ga-nha mais uma paróquia, paraatender a grande necessida-de de evangelização do povoda Baixada Santista.

Nesta sexta-feira, dia 6,Pe. Claudio Griveau (até en-tão pároco da paróquia N. S.Aparecida, em São Vicente)assume a nova paróquia SãoJoão Evangelista, no bairroTancredo Neves. A missa decriação da paróquia e da pos-se de Pe. Claudio será às 20horas, presidida por D. JacyrFrancisco Braido, bispo dio-cesano.

No dia 7, às 19 horas, D.Jacyr celebra a missa de possede Pe. Elmiran Ferreira San-tos, como pároco da paróquiaN. Senhora Aparecida, e como

vigário paroquial, Pe. Wi-lhelm dos Santos Barbosa. Pe.Elmiran retorna da Diocese deCaraguatatuba, onde estevetrabalhando durante seteanos. Pe. Wilhelm deixa aParóquia N. S. das Graças, emPraia Grande, onde trabalhouseis meses, após sua ordena-ção sacerdotal, em agosto doano passado.

Com o desmembramento,a paróquia N. Senhora Apa-recida ficará com as seguin-tes capelas: N. Senhora dasDores (Pq. S. Vicente); S. JoséOperário e Dom Bosco (Jó-quei Clube); S. Paulo Após-tolo (Jd. Pompeba); e N. Se-nhora de Nazaré (Dique dasCaixetas).

Passam para a Paróquia S.João Evangelista, as capelas:Bom Jesus dos Navegantes eS. Francisco (México 70);Cristo Operário (Vila Marga-rida); Espírito Santo (Espla-nada dos Barreiros).

Dioceseganha mais

uma paróquia

Ex-capela S. João Evangelista agora é a mais nova paróquia da Diocese

Chico Surian

Cúria DiocesanaAv. Conselheiro Rodrigues Alves, 254 - CEP – 11015-200 - Santos - SP

Telefone: (13)3224-3000 - Fax: (13)3224-3101www.diocesedesantos.com.br - [email protected]

Bispo Diocesano: D. Jacyr Francisco Braido, CSHorário: 3ªs e 6ªs feiras das 15 às 17h30Agendar horário

Vigário Geral: Pe. Antonio Baldan CasalHorario: 4ª feira das 14 às 16h

Chanceler do Bispado: Pe. Carlos de Miranda AlvesHorário: 3ªs e 6ªs das 14h30 às 17h30

Vigário Judicial: Pe. Caetano RizziHorário: 6ªs das 14h às 16h

Coordenador Diocesano de Pastoral:Pe. Antonio Alberto FinottiHorário: 3ªs e 6ªs das 14h30 às 17h30

Horário de atendimento da Cúria:Horário: de 2ª a 6ª feira, das 8h30 às 12 horas;e das 14 às 18 horas

Centro Diocesano de Pastoral Pe. Lúcio FloroHorário: De 2ª a 6ª, das 14 às 22 horas. Sábado: Das8 às 12; e das 14 às 18h.Telefone: 3224-3170

3 - Reunião Codief - Catedral - 15h

5 - Reunião Ampliada Comidi e ComipasCentro de Pastoral - 20h

7 - Encontro de formação para Ecumenismo e DiálogoInter-religioso - Ig. Sagrado Coração de Jesus - 9h

7 e 8 - Formação de novas equipes 1ª Etapa- ECC - Coração de Maria

8 - Festa de Santa Bakhita - 9h e 18h30 - Catedral deSantos

9 - Reunião Equipe Infância MissionáriaIg. Sagrado Coração de Jesus - 19h30

10 - Reunião Conselho Regional de Pastoral Lit. SulIg. Sto. Antonio (PG) - 19h30

11 - Formação Agentes da CFIg. Sagrado Coração de Jesus - 19h30

CALENDÁRIO DIOCESANO Cúria DiocesanaATENDIMENTO

12 - Reunião do Conselho Presbiteral - Resid. Sacerdotal - 9h

13 - Reunião do Cons. Assuntos EconômicosResidência Sacerdotal - 20h

- Lançamento Regional da CF 2004Bloco Cultural de Cubatão - 19h

14 - Reunião Conselho Diocesano Pastoral - UniSantos - 9h

16 - Reunião Codipaf - Centro de Pastoral - 20h

19 - Reunião Região Pastoral Centro I - Catedral - 9h

21 a 24 - Festival de Jesus - S. Fco. de Assis - Cubatão

23 - Reunião coord. áreas Pastoral Criança - Sede - 9h

25 - Quarta-feira de CinzasAbertura CF 2004 - Catedral de Santos - 9h

26 - Jornada de Estudos Pastorais - CEFAS - 8h

28 - Reunião Ampliada SP 2 - Sto Amaro

Fevereiro

Cáritas arrecadamaterial escolar paracrianças carentes

Pelo quarto ano consecutivo,a Cáritas Diocesana de Santosrealiza a Campanha do Kit Es-colar. O objetivo é arrecadar ma-terial escolar para as crian-ças de comunidades carentes daBaixada Santista e garantir queelas tenham condições de apro-veitar a vida escolar.

Qualquer material escolar -lápis, canetas, borrachas, cader-nos etc - estão sendo recolhidospela Cáritas. Os interessados emdoar podem ligar para (13)3222-5824 ou entregar na sede da en-tidade, na Rua Rodrigues Alves,

254, sempre de segunda à sexta,das 13h30 às 17h30.

Segundo o presidente da en-tidade, Paulo Eduardo Mauá,a Cáritas ainda não definiu paraonde irão as doações. “A Cáritastambém está a disposição de as-sociações de moradores de co-munidades carentes, obras assis-tências e outras entidades queprecisam de doações de materi-al escolar para crianças”, desta-ca Mauá.

Encontro diocesanodo Movimentode Schoenstatt

A coordenação diocesana doMovimento Mãe Peregrina deSchoenstt realiza no próximo dia7 de março encontro diocesanopara Coordenadores e Zeladoresda Campanha Mãe Peregrina.

O encontro acontece na Igre-ja S. Francisco de Assis, em Cu-batão, das 8h às 17h, encerrandocom a missa, presidida pelo as-sessor eclesiástico do Movimen-to, padre Antonio Pereira Luz.

Outras informações: OrestesCorreia (3361-5035 ou 3361-2449) ou Valquiria Rezende,pelo telefone 3361-2874.

Retiro da Associaçãocatólica de psicólogose psiquiatras

A Associação Católica dePsicólogos e Psiquiatras convi-dam para o 7º Retiro Espiritualda Associação, a ser realizadonos dias 5 e 7 de março, com iní-cio às 20 horas e término às16h.

Tema: Espiritualidade doCuidado: Psicólogos e Psiquia-tras reconciliados com a criação

Pregador: Pe. Joãozinho, SCJInformações: (11) 6693-8120

ou pelo site: www.acpp.org.br . Ta-xas: Até dia 10/2: Estudantes: R$120,00. Profissionais: R$ 140,00.Após dia 10: Estudantes: R$140,00. Profissionais: R$ 160,00.

Jornal Presença Diocesana passa porreestruturação e abre novas colunas

Depois de dois anos decirculação nas nove cidadesda Região Metropolitana daBaixada Santista, com 40 milexemplares, o Conselho Edi-torial do Jornal PresençaDiocesana esteve reunido nofinal do ano passado para ava-liar a caminhada e planejaras atividades para 2004.

A avaliação foi feita ten-do por base o resultado dapesquisa realizada nas paró-quias sobre o conteúdo, pro-jeto gráfico, periodicidade erelacionamento jornal-leito-res. “Percebemos que aindaexiste uma defasagem emrelação às matérias de outrascidades. Santos tem recebi-do mais atenção, embora,muitas vezes, sejam fatos dio-cesanos. Por isso, precisamosfazer um esforço para aumen-tar o relacionamento com asoutras cidades, para que to-das as paróquias se sintam

contempladas no Jornal. Afi-nal, trata-se de um Jornaldiocesano e temos de ter essavisão panorâmica”, explica ,Pe. Eniroque Ballerini, jor-nalista e diretor do Jornal.

Um dos pedidos mais in-sistentes, segundo a pesqui-sa, foi a introdução de umespaço reservado para as cri-anças da Catequese, jogos,dinâmicas e lazer. “Já come-çaremos nesta edição, na pá-gina 11, com a página infan-til. Vamos também dar des-taque para o lado social,lúdico das comunidades, naseção “de olho”, na página12”, diz o diretor.

Outra mudança está noprojeto gráfico que sofreu al-gumas modificações paraabrir espaços para novas co-lunas, como “Parapsicologia”(P.4), “Nossos Santos” (P. 6)e ampliação da página “Edu-cação” (P.8).

Oração do EnfermoSenhor, coloco-me diante de ti em atitude de oração. Sei

que me ouves, tu me conheces. Sei que estou em ti e quetua força está em mim. Olha para meu corpo marcado pelaenfermidade. Sabes, Senhor, o quanto me custa sofrer. Seique não te alegras com o sofrimento de teus filhos.

Dá-me, Senhor, força e coragem para vencer os mo-mentos de desesperança e de cansaço. Torna-me pacien-te e compreensivo. Ofereço minhas preocupações, angús-tias e sofrimentos, para ser mais digno de ti. Aceita, Se-nhor, que eu una meus sofrimentos aos de teu Filho Jesus,que, por amor aos homens, deu sua vida na Cruz. Peço,ainda, Senhor: ajuda os médicos e enfermeiros a terempara com os doentes a mesma dedicação e amor que SãoCamilo tinha. Amém.

Especial CF Fevereiro/2004

A Quaresma e a FraternidadePresença Diocesana6

NOSSOS SANTOS

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JOSEFINA BAKHITAJosefina Bakhita (1869-1947)

Religiosa sudanesa da Congregação das Filhas daCaridade (Canossianas), Irmã Josefina Bakhita nasceuno Sudão (África), em 1869 e morreu em Schio (Vicenza-Itália) em 1947. Foi canonizada em 1º de outubro de2000, em Roma

Bakhita não é o nome recebido de seus pais ao nas-cer. Bakhita, que significa «afortunada», é o nome quelhe foi imposto por seus raptores, foi vendida e compra-da várias vezes nos mercados de El Obeid e de Cartum.Na capital do Sudão, Bakhita foi, finalmente, compra-da por um Cônsul italiano, o senhor Calixto Legnani.

Em 1890 recebe os sacramento do Batismo, Euca-ristia e Crisma, após um período de catecumenato naCasas das Irmãs Canossianas. Em 1893 entra no novicia-do da mesma Congregação, na qual exerce seuapostolado por mais de 50 anos, como verdadeira teste-munha do amor de Deus. Irmã Bakhita faleceu no dia 8de fevereiro de 1947, na Casa de Schio, rodeada pelacomunidade em pranto e em oração. Uma multidãoacorreu logo à casa do Instituto para ver pela última veza sua «Santa Irmã Morena», e pedir-lhe a sua proteçãolá do céu.

Foi beatificada em julho de 1991. Dez dias após suabeatificação, ocorre na Catedral de Santos o milagreque foi acolhido como sinal de sua santidade: a cura deuma grave eczema da senhora Eva da Costa Onishi.

Irmã Bakhita foi canonizada por João Paulo II, nodia 1º de outubro de 2000, sendo chamada pelo Papa de“nossa Irmã Universal”.

8 de fevereiro

“Celebrar a Quaresma é re-conhecer a presença de Deus nacaminhada, no trabalho, na luta,no sofrimento e na dor da vida dopovo! A Quaresma é tempo fortede conversão, de mudança inte-rior, de graça e salvação.” (Tex-to-Base da CF 2004). Por isso,durante 40 dias - este ano, de 25de fevereiro a 4 de abril -, as co-munidades católicas em todo omundo de preparam de maneiramais intensa para viver um dosmomentos mais importantes doAno Litúrgico: a Páscoa.

HISTÓRICO

No Brasil, de modo particu-lar, a Igreja também vive nesteperíodo a Campanha da Frater-nidade, desde 1962, quando trêspadres responsáveis pela CáritasBrasileira idealizaram uma cam-panha para arrecadar fundos paraas atividades assistenciais epromocionais da Instituição etorná-la autônoma financeira-mente. A atividade foi chamadaCampanha da Fraternidade e re-alizada pela primeira vez na qua-resma de 1962, em Natal-RN,com adesão de outras trêsDioceses e apoio financeiro dosBispos norte-americanos.

Este projeto foi lançado, emnível nacional, em 1963, sob oimpulso renovador do espírito doConcílio Vaticano II, e realizadopela primeira vez na Quaresmade 1964. Em 1970, a CF ganhouum significativo apoio: a men-sagem do Papa em rádio e tele-visão em sua abertura, na Quar-ta-feira de Cinzas, fato que ain-da acontece atualmente. O temada Campanha da Fraternidadeeste ano é “Fraternidade e Água”,e o lema “ Água, fonte de vida”.

OBJETIVOS

A Campanha da Fraternida-de tem como objetivos perma-nentes:

1 - Despertar o espírito co-munitário e cristão no povo deDeus, comprometendo, em par-ticular, os cristãos na busca dobem comum;

2- Educar para a vida em fra-ternidade, a partir da justiça edo amor, exigência central doEvangelho;

3 - Renovar a consciência daresponsabilidade de todos pelaação da Igreja na Evangelização,

na promoçãohumana, emvista de umasociedade jus-ta e solidária.Daí o destinoda coleta final:realização deprojetos de caridade libertadorae manutenção da ação pastoral.

QUARESMA E A CFA Campanha da Fraternida-

de é realizada durante a Quares-ma e para aprofundar o espíritoquaresmal. A Campanha é ummeio a serviço da evangelizaçãoem vista de novas relações frater-nas, de compromisso com a jus-tiça social.

A reflexão da temática daCampanha da Fraternidade, poroutro lado, não pode ficar restri-ta aos momentos litúrgicos. Apromoção e a vivência da Cam-panha devem acontecer tambémna catequese, nos encontros degrupos de famílias, nos meios decomunicação social, em mesas-redondas, em palestras, seminá-rios e cursos. Ela dá ao tempoquaresmal uma dimensão histó-rica, humana, encarnada, com-prometida com a caminhada li-bertadora de nosso povo na Pás-coa do Senhor.

TEMAS

Os temas da CF, inicialmen-te, contemplaram mais a vidainterna da Igreja. A consciênciasempre maior da realidade só-cio-econômico-política, marca-da pela injustiça, pela exclusão,por índices sempre mais altos demiséria, fez escolher como temasda Campanha aspectos bem de-terminados desta realidade emque a Fraternidade está ferida ecujo restabelecimento é compro-misso urgente da fé. Ao longodestes 40 anos de existência,podem ser destacadas as seguin-tes fases da CF nos seus temas:

1ª fase: em busca da reno-vação interna da Igreja, porexemplo: CF-64: Igreja em Re-novação; CF-65: Paróquia em Re-novação; CF-70: Participação;CF-72: Serviço e Vocação

2ª fase: A Igreja preocupa-se com a realidade social (ba-seando-se nos documento doVaticano II, Medellín e Puebla):CF-73: Fraternidade e Liberta-

ção; CF-75: Fraternidade é Re-partir; CF-80: Fraternidade nomundo das Migrações Exigên-cia da Eucaristia; CF-83: Frater-nidade e Violência.

3ª fase: A Igreja volta-separa situações existenciais dopovo: CF-85: Fraternidade efome; CF-87: A Fraternidade e oMenor; CF-91: A Fraternidade eo Mundo do Trabalho; CF-96: AFraternidade e a Política; CF-98:Fraternidade e Educação, den-tre outros.

GESTO CONCRETO

O Gesto concreto da CF, to-dos os anos, é expresso pela Co-leta Nacional realizada no Do-mingo de Ramos - este ano nosdias 3 e 4 de abril (inclui o sá-bado também). Os recursos ar-recadados são destinados a pro-

jetos relacio-nados com atemática doano. Do totalarrecadado,40% consti-tuirão o FundoNacional daSolidarieda-de, adminis-trado pela Cá-ritas Brasilei-ra, e 60% fi-cam nas dio-

ceses, formando o Fundo Dioce-sano de Solidariedade.

Em 2004, a coordenação na-cional da CF propõe que os re-cursos arrecadados sejam desti-nados para quatro tipos de pro-jetos:

1 - Abastecimento e trata-mento de água para o consumohumano e para a pequena pro-dução familiar (como por exem-plo a construção de cisternasque a Cáritas vem desenvolvendono semi-árido nordestino);

2 - Gestão participativa dosrecursos hídricos;

3 - Saneamento básico4 - Educação ambiental com

foco na manejo apropriado daágua (Capacitação de educado-res e agentes multiplicadoressobre a temática ambiental).

(Fontes: Texto-Base da Campa-nha da Fraternidade 2004 -

CNBB; www.cf.org.br)

Dia 25 de fevereiro, às 9 horas,na Catedral de Santos.

Missa de Quarta-Feira de CinzasMissa de Quarta-Feira de Cinzas

Abertura da CF 2004

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Festa na CatedralA comunidade da Catedral de Santos convida para a

celebração em honra de Santa Bakhita. Desde o dia 30 dejaneiro, a Catedral vem realizando a novena, com encer-ramento no próximo dia 7.

Dia 6 - 18h30: (8º dia da novena: A sabedoria de Bakhi-ta ao fazer memória da ação salvadora de Deus em suavida). Não haverá missa às 16 horas.

Dia 7- 16 horas - Novena: Bakhita em nossa realidade:o desafio à solidariedade.

Dia 8 - Festa de Santa Bakhita, com missas solenes,às 9h e 18 às horas, com bênção da Relíquia.

Catedral de Santos - Pça. José Bonifácio, s/s - Cen-tro de Santos. Telefone: 3232-4593.

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Ó Santíssima Trindade - Pai, Filho e Espírito Santo-, nós vos louvamos e agradecemos pela santidade devida que realizastes na Vossa Filha e nossa irmã univer-sal, Santa Josefina Bakhita.

Vós, Senhor, a fizestes conhecer que o “Patrão” detodas as coisas lindas que existem neste mundo soisVós mesmo, o único e verdadeiro Deus de Jesus Cristo.

Vós a protegestes do contágio de todo o mal, con-servando sua pureza virginal.

Vós colocastes em seu coração o amor misericordi-osos pelo próximo, ao qual ela sempre perdoou.

Vós lhe destes a força de suportar pesados sofri-mentos durante o tempo da escravidão, sem nunca re-clamar.

Dai-nos, pois, ó Senhor, pela sua intercessão, amar-vos acima de tudo e amar a cada criatura humana, até oinimigo, sem distinção de idade, de raça, de cor, decondição social.

Concedei-nos praticar, cada dia mais, as virtudescristãs da fé, da esperança, da humildade, da castida-de, da obediência, da pobreza e da simplicidade devida. Que, como ela, nos dediquemos, com muito amor,aos pobres, aos enfermos e aos marginalizados. AMÉM.

- Santa Josefina Bakhita.- Rogai por nós.

(D. David Picão - Santos 8/8/99)

Oração à SS Trindadepela intercessãode Santa Bakhita

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Capela São João Bosco é reinuguarada depois de 30 anosA Capela São João Bosco,

constrúida na década de 30, nocomplexo da Escola Estadual Dona Escolástica Rosa, na Pon-ta da Praia, em Santos, foi rei-naugurada no dia 31 de janeiro -também comemoração dos 70anos da canonização do Padro-eiro -, após 30 anos de sua desa-tivação, e de seis meses de com-pleta restauração. As obras fo-ram custeadas pela Santa Casade Misericórdia de Santos e re-alizadas pelo arquiteto FernandoGregório, sob a responsabilida-de do Departamento de Manu-tenção Geral do Hospital.

A construção da capela foiincentivada pelo então diretor daEscola, Pedro Crescenti, pai deMonsenhor José Geraldo CaiubyCrescenti, presente na celebra-ção. Durante a missa de ação degraças, Monsenhor Crescentirelem-brou a origem da constru-ção da capela “no lugar de umacapela menor, e meu pai resol-veu dedidicá-la a São João Bosco,protetor do ensino profissiona-

lizante. Aqui, nessa capela, meupai vinha rezar todos os dias an-tes de começar o traalho. E aquinesse capela, ajudando os sacer-dotes, vi brotar minha vocação”,contou, emocionado.

Participaram da celebração obispo emérito de Campos/RJ, D.João Corso, salesiano; Pe. MárioQuilici, da Congregação dos Pa-

dres Salesianos, que entregouuma relíquia para a Capela (tam-bém presente na inauguração, em19/10/1939); Pe. Antonio AlbertoFinotti, da Paróquia Sagrado Co-ração de Jesus; autoridades mu-nicipais e ex-alunos da Escola.Participaram ainda o Coral Me-ninos Cantores de Campinas e oCoral Gregoriano, da UniSantos.

Monsenhor Crescenti lem-brou ainda que “fora o materialde alvenaria, todo o resto foi obrados alunos: telhado em madei-ra e portas entalhadas, o altar,bancos. Graças a Deus e ao gran-de esforço da Santa Casa de mi-sericórdia de Santos, temos hojede volta esse patrimônio”.

Missas na Tv Santa CecíliaFevereiroDia 8 - Missa especial de Santa Bakhita, transmitida da

Catedral de SantosDia 15 - Igreja Senhor dos PassosDia 22 - Igreja São Paulo ApóstoloDia 29 - Igreja Santa CruzAs missas são transmitidas sempre às 10 da manhã. Dia 8,

excepcionalmente, será transmitida às 10h30.TV Santa Cecília - Canal 52 UHF

FaleceFrei Germano Chisté

Fotos Chico Surian

A celebração contou com a presença de ex-alunos e familiares de Mons. Crescenti

Mons. Crescenti durante a homilia

Vista frontal do altar do padroeiro

Divulgação

A Cúria Diocesana de San-tos comunica com pesar o fale-cimento de Frei GermanoChisté, OFMCap, da BasílicaSanto Antônio do Embaré, nodia 3 de fevereiro ultimo. FreiGermano tinha 91 anos de ida-

de, e 68 anos de vida sacerdo-tal. Estava hospitalizado hábastante tempo por motivos dedoença. Frei Germano nasceuem Taubaté, em abril de 1913,e estava em Santos desde 1966,vindo de Botucatu.

Especial CFFevereiro/2004 Presença Diocesana

Água: um bem muito escasso

7

100 anosdedicadosà vidacristã

Missa de ação de graças pelos 458 anos de Santos

Encontro deformação da Pastoral da Acolhida

CAMPANHA DA FRATERNIDADE

Amigos da água investem na conscientização

A Campanha da Fraterni-dade (CF) deste ano -com o tema Fraternidade e

Água, e o lema Água, Fonte de Vida -vai tratar da problemática daágua, que afeta o mundo todo. Naapresentação do Texto-Base, odocumento diz que “com estaCampanha, a CNBB quer chamara atenção para o valor vital daágua para os seres vivos, sua im-portância social e a necessidadeda participação popular nogerenciamento da água no Bra-sil; quer também questionar oconceito mercantil da água emostar que, mais que um recur-so, ela é um patrimônio e um bemnecessário a toda a humanidadee a todos os seres vivos. Nela, defato, há um vasto recurso de valo-res que dizem respeito às maisdiversas dimensões da vida, comoo econômico, o sagrado, o simbó-lico, o lúdico, entre outros”.

Mas a consciência real dovalor da água por parte da hu-manidade parece ser ainda umgrande desafio já que, ela mes-ma, é a principal responsávelpela poluição das reservas deágua, do aumento do consumo,fazendo com que a água se torneum bem cada vez mais caro e dedifícil acesso, sobretudo para aspopulações mais carentes.

“No Brasil, o direito à águaestá absolutamente comprome-tido. Segundo dados da Organi-zação Pan-americana de Saúde(OPAS), 20% da população bra-sileira não têm acesso à água

potável, 40% da água das tornei-ras não têm confiabilidade, 50%das casas não têm coleta de es-gotos e 80% do esgoto coletado~e lançado diretamente nos rios,sem qualquer tipo de tratamen-to” (Texto-Base, 7).

Na Região MetropolitanaBaixada Santista, segundo dadosda Companhia de SaneamentoBásico do Estado de S. Paulo(SABESP), o abastecimento deágua nos domicílios é de 98%(Bertioga é a cidade com menorcobertura, de 82%). Em relaçãoaos domicílios com rede de es-

goto, a taxa cai assustadoramen-te: a média regional é de apenas56%, sendo Itanhaém a cidadeque tem menos casas com liga-ções de esgoto: apenas 11%.

Aliado a isso existem aindaos sérios problemas ambientais,causados pela poluição indus-trial e doméstica, o que tem afe-tado seriamente os mananciaisda Região; o alto consumo emépocas de temporada e a poucacapacidade de armazenagem emperíodos de estiagem, com aconseqüente falta de água emvários municípios.

Diante desse quadro, as co-munidades católicas são chama-das nesta Campanha da Frater-nidade a conhecer mais profun-damente a questão da água emnossa Região, buscando alterna-tivas de preservação dos manan-ciais, garantia de acesso ao con-sumo de qualidade e, principal-mente, acompanhamento dagestão da grande riqueza da Ba-cia Hidrográfica da BaixadaSantista, patrimônio de toda apopulação.

(Fontes: Texto-Base Cf 2004 -genesis.unisantos.com.br/~metropms

“Desenvolver no cidadão aconsciência da importância daágua para todos passa, primeiro,pela consciência de que nós so-mos formados por água: feto de2 meses: 97% de água; cabeça,tronco e membros têm 65% ; cé-rebro: 75%; ossos: 30%. Isto é, an-tes de falarmos na ecologia ex-terna, buscamos desenvolver umaecologia interna. Só assim, o serhumano será capaz de cuidar daágua, fonte de toda vida”.

Quem explica essa árduamissão é Miguel Escandon, pre-sidente da Associação Amigosda Água. A ONG foi fundada em1999, justamente no “Dia Inter-nacional dos Direitos Humanos,10 de dezembro, porque acredi-tamos que, antes de tudo, a águaé um direito de todo ser vivo”.

Para isso, a entidade promo-ve uma série de encontros, pa-lestras, teatros, campanhaseducativas em escolas, associa-ções de classe, praças, “onde forpreciso”, diz Miguel.

“Precisamos conscientizar ocidadão sobre o drama cada vezmaior da escassez e poluição daágua, sobretudo da água potável

em níveis local e global. Defen-demos que o ser humano cons-cientizado da importância daágua em sua vida, seja para be-ber, fazer higiene pessoal, paraterapias (hidroginástica, águasminerais para ingestão e banhostermais), estará muito mais pre-parado para não desperdiçar,poluir ou contaminar o que nosresta de água doce e potável”, dizRodolfo Bonafim, vice-presiden-te da Associação.

A ONG está fazendo umaparceria com a Coordenação Dio-cesana da Campanha da Frater-nidade e vai participar dos en-contros de formação dos agentesparoquiais. O próximo será nodia 11 de fevereiro, às 19h30, naIgreja Sagrado coração de Jesus,em Santos.

Outras informações sobre otrabalho dos Amigos da Água,os telefones para contatos são3219-3457 e 8119-9376.

Miguel (de boné) e Rodolfo: cuidado com a água passa pela mudança de mentalidade

Chico Surian

Muitas doenças que afe-tam o homem podem sertransmitidas pelos microor-ganismos presentes no meioambiente, e cerca de 80% dasdoenças dos países em desen-volvimento são provenientes daágua de qualidade ruim.

As enfermidades mais co-muns que podem ser transmi-tidas pela água são: FebreTifóide, Disenteria, Cólera,Diarréia, Hepatite, Leptospi-rose e Giardíase.

Existem também as doen-ças causadas pela presençade grandes quantidades desubstâncias tóxicas ou noci-vas na água. Muitas vezes elasnão são percebidas pelo gos-to, pela aparência ou pelocheiro, mas podem provocardoenças e até mesmo epide-mias.

(Fonte:www.sabesp.com.br)

Doenças quevêm da água

PAROQUIANAS

ANIVERSÁRIO

Foi com a igreja lota-da, culminando em umaconfraternização com maisde 800 pessoas, que a co-munidade da Igreja deN.S. das Graças, de Vicen-te de Carvalho, em Guaru-já, homenageou uma desuas mais ilustres persona-gens: Maria Aurora de MeloVilela, ao celebrar seu 100ºaniversário no dia 26 de ja-neiro. Num gesto simbólico,houve a entrega de 99 rosasofertadas pessoalmente, umaa uma, por 99 amigas.

Durante a celebração acomentarista mencionou umpouco da história da nossaparoquiana centenária quetem sua vida umbilicalmenteconectada à causa cristã:“Oriunda das cercanias deGaranhuns, Pernambuco,Maria começou a lecionar ca-tequese tão logo fez a Primei-ra Comunhão, aos nove anos.Em Guarujá presidiu a Soci-edade São Vicente de Paulopor 20 anos, ajudou a fundara Conferência de MulheresVicentinas e o movimentoVida Ascendente, dos quaisse afastou por recomendaçãomédica. Até seus 97 anos,exerceu o cargo de Ministra

Carlos Hisato

da Eucaristia, levando a co-munhão aos enfermos.”

MariaVilela, como é maisconhecida, ficou viúva depoisde 59 anos de casamento semter tido filhos biológicos. Hojevive sob os cuidados de um fi-lho adotivo, dos netos e de to-das as amigas e amigos queconstituem a grande famíliaque ela tem cativado por esselongo período.

Durante a celebração, opároco, Pe. Alceu Bernardi,destacou: “A comunidade ca-tólica de Vicente de Carvalhosente-se agraciada por Deusao ter a chance de aprendercom o verdadeiro exemplo devida que tem sido dona MariaVilela”.

(Colaboração: Miguel Rubido/Pascom N.S. das Graças)

Dona Maria Vilela, exemplo deamor à vida cristã, recebeu uma

carinhosa homenagem de seus amigosda comunidade N. S. das Graças,

de Vicente de Carvalho

A missa de ação de graçaspelos 458 anos de fundação deSantos abriu as comemoraçõesoficiais do aniversário da Cida-de. A Missa foi presidida por D.David Picão, bispo emérito deSantos, e teve a participação devários sacerdotes, do prefeitomunicipal Beto Mansur e suaesposa Ylidia Mansur, e diversasautoridades da sociedade civil.

No início da Mons. Crescentidurante a homilia Vigário Geral daDiocese, leu a mensagem do Bis-po Diocesano, D. Jacyr Francis-co Braido, ausente de Santos na

ocasião.Em sua mensagem, D. Jacyr

enfatizou: “A História é tarefacomum de todos os cidadãos: dosque são chamados a liderar e dosque, em espírito de cidadania esolidariedade, emprestam suavaliosa colaboração, acompa-nham, avaliam e orientam os ru-mos do processos históricos”

D. David Picão, lembrando aFesta de S. Timóteo e Tito, exortouas autoridades a “testemunharemem seu trabalho o espírito cris-tão, comprometendo-se com abusca da paz, fruto da justiça”.

Chico Surian

Paróquia São Paulo Apóstolocelebra festa do Padroeiro

A Paróquia S. PauloApóstolo, em Santos, cele-brou no dia 25 de janeiro afesta solene da conversão deseu padroeiro e seus 28 anosde criação. A missa festivafoi precedida pelo tríduopreparatório e da quermesseque angariou fundos para asobras da construção do sa-lão comunitário.

No sábado, o grupo dejovens da paróquia encenoua vida do Padroeiro, desta-cando sua conversão de per-seguidor dos cristãos a após-tolo dos gentios.

Falando sobre a impor-tância da conversão de S.Paulo, Pe. Antonio BaldanCasal destacou as principaiscaracterísticas de S. Paulo,que devem motivar a ação dacomunidade: “A busca fielda verdade, encontrada em

A Comunidade relembrou os principais aspectos da vida do Padroeiro

Jesus Cristo; o encontro como amor, revelado na Palavra deDeus; e a vontade incansávelde anunciar a Boa Notíciapara todos os povos, por isso,depois da conversão se tornao grande missionário da Igre-ja nascente.”

PastoraisA paróquia S. Paulo Após-

tolo desenvolve várias ativida-des pastorais e sociais: Cate-quese, Apostolado da Oração,Capelinhas de N. Senhora,Grupo de Jovens, Reza do Ter-ço, Grupo de Oração, Minis-tério de Música, Liturgia,Pastoral da Criança, Abeli-nhas e Terezinhas (trabalhossociais), dentre outras.

A paróquia está com ins-crições abertas para novas tur-mas de catequese para crian-ças, jovens e adultos. Telefo-ne: 3225-5073.

A paróquia S. Judas Ta-deu, de Cubatão, realizouno mês de janeiro o Primei-ro Encontro de Formaçãopara agentes da Pastoral daAcolhida. O curso foi mi-nistrados pelo casal Isabele Mathias, da própria pa-róquia.

Segundo José Valente,coordenador da Pastoral, “esse curso nos ajudou a des-cobrir que acolher não éapenas um serviço funda-mental para a missão daIgreja e, acima de tudo, umdom, dado por Deus, que

precisamos aperfeiçoar”.“É muito importante que

os que trabalham diretamen-te na Pastoral da Acolhidapossam se encontrar, trocaridéias, aprimorar seus conhe-cimentos. Precisamos estarbem preparados para acolheraqueles que vêm ao encontrode Jesus na comunidade”, co-mentou Maria José Santos, daCapela S. Pedro, na Vila dosPescadores.

Quem quiser conhecermais sobre esse projeto, o te-lefone da Igreja S. Judas Ta-deu é 3363-5032.

D. David Picão, ao centro, confraterniza-se com o prefeito e autoridades presentes

Pe. Claudenil Moraes

A privatização dos recursos hídricos é uma ameaça, não só ao direito básico do acesso à água, mas também à cultura de muitos povos

Chico Surian

UNISANTOS

EducaçãoPresença Diocesana

Inscrições abertas para a Terceira Idadee cursos de pós-graduação lato sensu

8 Fevereiro/2004

O dever e o direito de educar pertencem,em primeiro lugar, aos pais, que precisam receber

a assistência do Estado e da sociedadeRevalorizar auniversidade católica

D. David PicãoPró-Reitor de Pastoral daUniversidade Católica de

Santos e bispo emérito daDiocese de Santos

LICEU SANTISTA

Mensagem da CNBB sobreo papel da Escola CatólicaO Conselho Episcopal

Pastoral da ConferênciaNacional dos Bispos do

Brasil, vem se pronunciar sobre oimportante tema da educação,“visto que a Santa Mãe Igreja, pararealizar o mandato recebido doseu Fundador, de anunciar o mis-tério da Salvação a todos os ho-mens e de tudo instaurar em Cris-to, deve cuidar de toda a vida dohomem, mesmo da terrena, en-quanto está relacionada com a vo-cação celeste, tem a sua parte noprogresso e ampliação da educa-ção”, (Proêmio, GravissimumEducationis, Concilio VaticanoII, 1965).

De há muito, a Igreja Mãe eMestra, no dizer do saudoso Pon-tífice Beato João XXIII, vem de-fendendo o direito à educação dequalidade, à criação de escolascatólicas, ao acesso de todos aosbens da cultura e do saber. Estaposição, sempre muito clara e fir-me, reflete, antes de tudo, a defe-sa da liberdade e a promoção dajustiça para todos, uma vez quehomens e mulheres esclarecidostêm mais e melhores condições

de participar da permanente bus-ca da verdade, da construção dobem comum, da solidariedade eda paz. A vida, em todas as suasdimensões, só será respeitada epromovida se os cidadãos conhe-cerem as conseqüências radicaisda Transcendência, referênciapermanente e estável para a re-flexão ética e justificação da dig-nidade da pessoa. Tal convicçãoé o resultado da reflexão organi-zada, interdisciplinar e continu-

ada do processo educacional, nassuas várias etapas e modalidades.

Para tanto, tendo presentes assábias e sempre atuais exorta-ções do Concílio Vaticano II edo Magistério da Igreja sobre aEducação lembramos que:

· todos, homens e mulheres,têm direito à educação de qua-lidade;

· o dever e o direito de educarpertencem, em primeiro lugar,aos pais, que precisam, segundo

os princípios da subsidiarieda-de, receber a assistência do Es-tado e da sociedade;

· a existência de escolas par-ticulares, confessionais e comu-nitárias, expressa o sadio plura-lismo educacional, as diversasconcepções filosóficas e religi-osas da vida e a democracia, e éum direito dos cidadãos.

A crise econômica e a poucaajuda financeira dos poderesconstituídos impedem aos pais odireito de escolher a escola quedesejam para seus filhos. Congre-gações religiosas, que há séculosse dedicam à missão de ensinar,deixam de considerar a educa-ção da juventude como uma pre-ocupação prioritária, rica de pos-sibilidades de abertura dos cora-ções e mentes para o processo deevangelização. Poucos conse-guem enxergar o valor de liberta-ção e de promoção humana que aeducação religiosa, a escola con-fessional de qualidade, acres-centa ao processo civilizatóriocontribuindo para o estabeleci-mento da clareza de perspectivade vida plena e feliz no entendi-mento recíproco entre Pastores eCongregações Mantenedoras dasescolas.

Na certeza de que a missãoeducativa da Igreja nos exorta airmos a “águas mais profundas”com vigor missionário reiteramoscomo pastores nosso estímulo eapoio ao trabalho da Igreja reali-zado por inúmeros educadores,religiosos e leigos, que com mui-to amor exercem seu compromis-so batismal nas escolas católicas.

Finalizamos nossa mensa-gem com a oportuna exortaçãode S.S. João Paulo II:

“No projeto global da novaevangelização, o setor da educa-ção ocupa um lugar privilegia-do. Por isso, há que encorajar aatividade de todos os docentescatólicos, inclusive daquelesempenhados em escolas nãoconfessionais. Faço também umapelo urgente aos consagrados eàs consagradas para que nãoabandonem este campo que é tãoimportante para a nova evange-lização”, (Ecclesia in América,n. 17, 1999).

Cardeal Geraldo MajellaAgnelo - Presidente daCNBB - Pelo Conselho

Episcopal Pastoral

PASTORAL DA UNIVERSIDADE

A Universidade Católica deSantos – UniSantos – abriu ins-crições para cerca de 40 cursosde pós graduação lato sensu, emdiversas áreas do conhecimento,que terão inicio em março e seenquadram na Resolução 1/2001

da Câmara de Ensino Superiordo Conselho Nacional de Edu-cação. O Banco Real ABN AmroBank, em convênio com a Uni-Santos, está financiando estamodalidade de cursos.

As inscrições devem ser fei-

tas na secretaria de Pós-Gradu-ação, Rua Carvalho de Mendon-ça, 144.

Informações completas sobrecada curso podem ser obtidas nolocal das inscrições ou no sitewww.unisantos.br/pos.

Enfermagem com as seguintes áreas: ◆Gerenciamento◆Centro Cirúrgico ◆Saúde Mental e Psiquiatria ◆TerapiaIntensiva ◆Atendimento Pré-Hospitalar ◆Ergonomia◆Farmacologia Clínica ◆Fisioterapia em UTI ◆GestãoHospitalar e Saúde ◆Homeopatia ◆Manipulação Magistral◆Ciências do Esporte.

Área de Saúde

Área Empresarial Diversos MBA:◆Gestão Bancária e Financeira ◆Marketing ◆FinançasEmpresariais ◆Gestão Ambiental nas Indústrias ◆Gestãode Pessoas ◆Gestão Logística ◆Gestão no Terceiro Setor

Área de Direito ◆Direito Administrativo ◆Civil ◆Empresarial ◆Marítimo ePortuário ◆Processual Constitucional ◆Processual doTrabalho e Processual Penal.

◆Alfabetização ◆Atendimento Familiar ◆Auditoria eControladoria ◆Automação Industrial ◆Cidade e História:Meio Ambiente, Lazer e Turismo ◆Comércio Exterior◆Comunicação em Multimeios ◆Letras: da tradição oral àtradição escrita ◆Marketing ◆Teoria e Prática daPreservação e Restauro do Patrimônio Arquitetônico eArtístico ◆Negociador Comercial e Internacional.

Múltiplas áreas

Área de Psicologia ◆Psicologia Preventiva e Saúde ◆Psicologia Clínica◆Psicopedagogia e Psicossomática a partirda Psicanálise ◆Psicologia Analítica

ÁREA CURSOS

Terceira Idade

Já podem ser feitas as ins-crições para o primeiro semes-tre letivo do curso da Univer-sidade Aberta para a TerceiraIdade. Com duração de quatrosemestres, o curso tem objetivo

de proporcionar atualização cul-tural para pessoas com idadesuperior a 50 anos.

Os interessados devem fazera inscrição na secretaria, (RuaEuclides da Cunha, 264, 1o an-dar), de segunda a sexta-feira,em horário comercial, bastando

apresentar o RG e comprovantede residência.

Informações detalhadas po-dem ser obtidas pelo telefone3205-5537 ou pelo e-mail [email protected]. As aulasterão início no dia 8 de março eacontecem das 14h10 às 17h10.

Horário: 3ª e 5ª, das18h30 às 20h20Duração: um semestre(Turma de iniciantes):Conteúdo programáticoWord, Excel, PowerPoint,navegação básica e usode e-mail na Internet(Turma avançado):Conteúdo programáticoPré-requisitos:conhecimento básico doambiente Windows,Microsoft Office enavegação básica naInternet, Word, Excel,Powerpoint, Access eFrontpage (montagem depáginas) e navegaçãoavançada na Internet

Informática paramaiores de 18 anos

Horário: 3ª e 5ª, das18h30 às 20h20Duração: um semestre(Turma de iniciantes):Conteúdo programáticoMicrosoft Office - Word,Excel, PowerPoint -Internet(Turma avançado):Conteúdo programáticoPré-requisitos:conhecimento doambiente Windows,

Microsoft Office enavegação básica naInternet Microsoft Office -Word, Excel, Powerpoint,Access e Frontpage -Internet

Hardware: dominando amontagem, manutenção

e configuração demicros e impressoras

Pré-requisito:conhecimento básico deWindows 9xPúblico-alvo: usuáriosde informática em geral eprofissionais da áreaHorário: 3ª e 5ª, das18h30 às 20h20Duração: um semestreObjetivos: prepararusuários comuns parautilizarem técnicasprofissionais na área demontagem, manutençãoe configuração de microse impressoras. Aulaspráticas em oficina commaterial específico.

---------------------------Outras informações:Liceu Santista -Av. Francisco Glicério,642 - José Menino -Santos.Tel.: (13)3252-1225.www.Liceusantista.com.br

Informática para aTerceira Idade

Cursos livres a preços promocionaisA tecnologia está presente

em diversos setores da socieda-de e quem não acompanha suaevolução encontra dificuldadepara realizar tarefas simplescomo, por exemplo, utilizar cai-xas eletrônicos ou fazer pesqui-sas na internet.

Visando oferecer uma opor-tunidade para que as pessoaspossam ser inseridas no mundodigital, o Liceu Santista conti-nua a disponibilizar cursos livres

de informática e de manutençãode equipamentos, abertos à co-munidade em geral e com pre-ços promocionais. A escola dis-põe de dois laboratórios com 72computadores Pentium IV, pro-jetor multimídia e oficina parahardware. O início das aulas estáprevisto para o dia 2 de fevereiro.As vagas são limitadas. Outrasinformações podem ser obtidasna secretaria da escola ou nosite: www.liceusantista.com.br .

NOTA

UniversidadeAberta emPraia Grande

Estão abertas as inscri-ções para os cursos livres daUniversidade Aberta da MataAtlântica (UAMA), da Fun-dação Educacional e Cultu-ral Praia Grande. Os cursossão destinados a pessoas comqualquer nível escolar, a par-tir de 35 anos.

Informações e inscrições,na paróquia Nossa Senhoradas Graças, Cidade Ocian,na Praia Grande, ou pelo te-lefone (13)3494-5242.

Educafrono Valongo

A Comunidade Católica daCidade e Diocese de Santos estásendo convidada a despertar paraver e sentir melhor a presença daUniversidade Católica, em nos-sa realidade.

Seu aparecimento deve-se aozelo e clarividência de nosso ter-ceiro Bispo diocesano, DomIdílio José Soares. Por vários mo-tivos, preocupado com a falta decursos de nível superior em nos-sa cidade, Dom Idílio pôs-se acampo e, no ano de 1951, no dia28 de Agosto, criou a primeiraescola de nível superior: a Facul-dade Católica de Direito. A estaseguiram-se outras escolas, que,a seu tempo, levaram à idéia decriar-se uma Universidade Ca-tólica, o que aconteceu a 6 deFevereiro de 1986.

A expansão da Universidadelevou os responsáveis a concen-trar num só “campus” as unida-des espalhadas pela cidade.Dessa forma, surgiu na VilaMathias um novo e moderno“campus”, que foi inaugurado nodia 14 de Fevereiro de 2003, re-cebendo o nome de “CampusDom Idílio” em homenagem aobenemérito fundador dos cursossuperiores em nossa Região.

Esse histórico acontecimen-to leva-me a propor uma série dereflexões que nos ajudem a si-tuar, no seu devido lugar, a Uni-versidade Católica, no universodas obras diocesanas.

No dia 15 de Agosto de 1990,depois de longos estudos e pes-quisas realizadas em todo o mun-do, o Papa João Paulo II publi-cou a Constituição Apostólica“Ex corde Ecclesiae” (“Nascidado coração da Igreja”...) sobre asUniversidades Católicas. Logona introdução, o Papa fala-nosda “contínua renovação” a quesão chamadas as UniversidadesCatólicas, “enquanto universida-des e enquanto católicas”. Aomesmo tempo em que apontapara a missão insubstituível ecada vez mais necessária da Uni-versidade Católica “para o encon-tro da Igreja com o progresso dasciências e com as culturas donosso tempo”.

Querendo Deus, iremos es-tudar, nos próximos artigos,esse documento básico paratermos, de fato, uma Universi-dade Católica.

O Santuário de Santo An-tonio do Valongo está cominscrições abertas para o cur-so pré-vestibular Educafro.

Taxa de inscrição: R$3,00(Três Reais).

Aulas somente aos sába-dos, das 8h às 18h. Informa-ções: 3468-4650/9112-5750(Robson).

Seminaristas serãoordenados diáconos

Jovem, participe comsua comunidade destagrande celebração voca-cional para nossa Dioce-se, presidida por D. Ja-cyr Francisco Braido,Bispo Diocesano.

Odenação Diaconaldos seminaristas JoséRaimundo da Silva eWalfran dos Santos.

Dia: 19 de marçoHora: 19 horasLocal: Catedralde Santos

S Presença Diocesana

“De Paul”No primeiro dia do ano, a

Diocese de Santos sofreu mais umdesfalque no seu grupo de elite.Faleceu Monsenhor Nelson dePaula, sacerdote jubilado: 58anos de dedicação à Igreja deCristo, 83 anos de vida.

Seu curriculum vitae é dosmais movimentados. Fedelíssimoà obediência clerical, percorreua Diocese, assumindo paróqui-as, capelinhas, grupos, associa-ções, irmandades, coordenações,trabalho burocrático (foi vice-chanceler da Cúria Diocesana).Atuou generosamente na Pasto-ral Carcerária (“Capelão da Ca-deia” por 37 anos). Foi professore Diretor Espiritual do Seminá-rio Diocesano. Fundou o SerraClube. Dedicou-se às vocaçõescomo Diretor Diocesano da Obradas Vocações Sacerdotais.

Tudo isso, com natural sim-plicidade.

Monsenhor Nelson de Paula deixa saudades

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Transcrevemos, a seguir,cartas de dois amigos de

Monsenhor Nelson dePaula, falecido no diaprimeiro de janeiro de

2004, em Santos.São mensagens de

carinho, de gratidão peloexemplo de vida e dedica-ção sacerdotal e apostólicade Monsenhor Nelson que,

dentre outras atividades,tanto se empenhou pelas

obras das vocações sacerdo-tais e religiosas.

Carlos de AlvarengaBernardes, 85 anos -

Santos, 18/112004.

“Fidelíssimo àobediência clerical,percorreu a Diocese,assumindo paróquias,capelinhas,trabalho burocrático,foi professor eDiretor Espiritualdo SeminárioDiocesano...”

Um exemplo para todos nós!Monsenhor Nelson de Pau-

la, que eu chamava de “de Paul”,foi sempre brincalhão, alegre econtador de piadas.

Enfrentou os percalços deuma longa enfermidade e as li-mitações da idade com a galho-fice de sempre.

Quando se lhe perguntava:- Como vai, Mons. Nelson?

Ele respondia imediatamen-te: - Estou treinando pra defunto.

Com esse espírito foi, poucoa pouco, assimilando as novas re-alidades da longevidade... atépartir ao encontro do Pai.

E assim, placidamente, en-tregou sua apostólica alma aDeus, sob o olhar de Maria.

Aleluia!

Mons. João Vicente Leite

Um tributoà sua memória

Desde a celebração da SantaMissa, em sua intenção, pelotranscurso do sétimo dia de fa-lecimento, sinto-me motivadopara esta manifestação. A cele-bração, presidida pelo Bispoemérito D. David Picão, concele-brada por Pe. Geraldo Lélis deAndrade, pároco da paróquia deSão José Operário do Macuco,onde a cerimônia transcorreu, foiconcelebrada, também, por Pe.Antonio Alberto Finotti, párocoda Paróquia Sagrado Coração deJesus. Houve, então, oportunida-de para dar testemunho sobreMons. Nelson, que não aprovei-tei. Resolvi, então, manifestar-meagora.

Tomei-me mais ligado aMons. Nelson a partir do inícioda década de 60, quando parti-cipava como confrade de S. Vi-cente de Paulo, Conferência deSanto Ivo, que funcionava aos sá-

bados de manhã, com elemen-tos ligados ao Fórum da Comar-ca de Santos, cujo objetivo eradar assistência material às fa-mílias dos presos mais necessi-tadas.

Por ocasião da celebração dodia 7 último, o pároco GeraldoLélis mencionou o fato de Mons.Nelson ter assistido os presidiá-rios durante 37 anos. A isto serelaciona o meu testemunho:haver participado de sua nome-ação para capelão da Cadeia Pú-blica de Santos, na década de 60.Fomos, então, à presença do Di-retor dos Presídios do Estado deSão Paulo, na Capital, cargo queera ocupado por um colega doMinistério Público Estadual.Houve, por sinal, nessa mesmaépoca, a publicação no jornal “ATribuna’, de reportagem comfoto de Mons. Nelson celebran-do no pátio da Cadeia local.

Aqui chego ao ponto: soube,mais tarde, que a Capelania dospresidiários tinha sido remune-rada durante certa época. Fiqueisurpreendido, não obstante,quando, em comemoração ínti-ma dos 80 anos de Mons. Nel-son, em nossa casa, indaguei so-bre tal remuneração. A respostaque dele recebi: “Nunca recebinada”. Ou seja, nunca se preo-cupava sobre remuneração. Ad-mirável, pois, o espírito de en-trega e de desapego dos bensmateriais, sempre demonstradopor Mons. Nelson.

O seminário Diocesano SãoJosé é uma instituição da Dioce-se de Santos, dirigida por um rei-tor e uma equipe de formadoresnomeada pelo Bispo diocesano.Seu objetivo é a formação dosfuturos presbíteros e guia-se pe-las instruções gerais da Santa Sé,pelas orientações do Episcopa-do Brasileiro e do próprio Bispodiocesano. A formação dos se-minaristas na etapa de Filosofiaé desenvolvida na UniversidadeCatólica de Santos – UniSantose na etapa de Teologia no Insti-tuto Teológico de São Paulo –ITESP. Este ano o Seminário pos-sui 19 seminaristas, sendo 12 naFilosofia e 7 na Teologia.

O Seminário conta com umgrupo de professores que minis-tra matérias complementares aosestudos nas faculdades, especi-almente na etapa da Filosofia.Como o Seminário deve propor-cionar aos futuros sacerdotesuma formação integral, dispõe,portanto, de um Projeto Pedagó-gico unitário que atinge as qua-tro áreas ou dimensões funda-mentais: espiritual, intelectual,pastoral e humano-comunitário.

Etapas de Formação Sacer-dotal no Seminário.

Introdutório: Esta etapacompreende desde o momentode acompanhamento do futurocandidato até a finalização doano introdutório ou propedêuti-co. Todo candidato ao sacerdó-cio deve cumprir um período deacompanhamento e discerni-mento antes da sua entrada noSeminário, com algum padrediocesano ou por algum dos for-madores da instituição. É umtempo específico para analisar epurificar suas motivações voca-cionais e aptidões pessoais. Oano introdutório tem como obje-tivo servir de ponte entre a vidalaical e a vida do Seminário, aju-dando ao amadurecimento hu-mano e comunitário, conheci-mento de si mesmo, aceitação daprópria personalidade, discerni-mento da vocação, iniciação navida de oração e aprofundamentoespiritual.

(Continua na próxima edição)

O que é oSeminário?

Fevereiro/2004

Monsenhor Nelson de Paula: paixão pelo sacerdócio

ALEGRIA

Padres celebram aniversário de ordenação sacerdotal

A Paróquia Nossa Senhorada Conceição, de Itanhaém,celebrou no dia 6 de janeiro os25 anos de ordenação sacerdo-tal do pároco Pe. AlbinoSchwengber. Padre Albino foiordenado no dia 6 de janeirode 1979, pela imposição dasmãos de Dom Mauro Morelli.

A cerimônia de Ação de Gra-ças foi realizada no Centro Co-munitário do Santuário (obrainiciada pelo próprio Pe. Albi-no) e contou com a presença demais de 600 pessoas que lotaramo local, além dos vários sacerdo-

Padre Albino comemora seuJubileu de Prata com a comunidade

25 anos deordenaçãosacerdotal dePadre Albino

Fada Produções

tes e de nosso bispo emérito DomDavid Picão. A comunidade pa-roquial se congratula com tãogrande bênção!

(Colaboração: Felipe Moscatello/Pascom)

SAIBA MAIS

VOCAÇÃO

A alegria e aconfraternizaçãomarcaram as missas de ação degraças pelo aniversário de orde-nação sacerdotal dos padres Él-cio Ramos (N.S. da Lapa) eEniroque Ballerini (S. Judas Ta-deu), em Cubatão. No dia 20 dejaneiro, acólitos e coroinhas seempenharam na organização deuma bela celebração que, den-tre outras manifestações de ca-rinho, contou com a entrada de23 crianças levando bolos, sim-bolizando os 23 anos de ordena-ção sacerdotal de Pe. Élcio. Aofinal, a comunidade participoude uma grande festa, onde nãofaltou bolo pra ninguém.

PE. ENIROQUE

Na S. Judas Tadeu, a comu-nidade relembrou os 12 anos deordenação sacerdotal de Pe.Eniroque. Na mensagem lida aoPe. Eniroque, os paroquianosdestacaram: “Pe. Eniroque, sa-bemos o quanto o senhor de es-força para atender ao povo, noatendimento espiritual, na bus-ca de suprir o material. Nestes10 meses de sua presença emnossa comunidade, percebemossua incansável dedicação emreestruturar e organizar nossacomunidade, por isso somosmuito gratos”.

Pe. Élcio recebeu o carinho especial dos acólitos e coroinhas. Festa envolveu a todos

Divulgação

Divulgação

Pe. Eniroque vem ganhando o apoio e a colaboração da comunidade do Casqueiro

ANIVERSÁRIANTES DE FEVEREIRO

1 - Pe. José Carlos Romano - Ig. Santa Cruz

2 - Diácono Manuel Simplício dos Santos

17 - Frei Ernane de Paula (Basílica do Embaré)

21 - Pe. Claudio Scherer da Silva - Ig. Coração de Maria

28 - Pe. Waldemar Valle Martins - Ig. da Pompéia

Parabéns!

Seminário São JoséSeminário São José

CATEQUESE

Presença Diocesana Geral Fevereiro/2004

Pe. Antônio Alberto FinottiCoordenador Diocesano de Pastoral

Programaçãoda Codief para 2004

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A celebraçãoda Crisma

Regularização dos títuloseleitorais começará em março

O prazo para a revisão eleito-ral em Santos encerrou no dia 16de janeiro e estima-se que cercade 30% dos santistas não tenhamcomparecido aos cartórios elei-torais. Essas pessoas, que tive-ram seus títulos cancelados, de-verão esperar até março para re-gularizar a situação. Esse é otempo necessário para que o Tri-bunal Superior Eleitoral (TSE)defina quais serão os procedi-mentos para esses casos.

Para restabelecer a condição,os eleitores terão de março até odia 5 de maio - prazo máximopara participar das eleições de2004 – para comparecer em suaszonas eleitorais munidos do tí-tulo eleitoral, carteira de identi-dade e comprovante de residên-cia. Ainda será decidido se es-tes eleitores terão seus númerosde títulos alterados e se terão quepagar multas. De acordo com a

Faltando apenas cinco me-ses para a realização doprojeto da PJ que irá ce-

lebrar os 80 anos da Diocese deSantos, a Missão Jovem 2004 ficapopularmente conhecida, cativaos jovens de Cubatão e obtém di-versas conquistas, tendo o bispodiocesano, Dom Jacyr FranciscoBraido, que abraçou a proposta ese tornou o seu maior divulgador.

Nos últimos dias 30, 31 dejaneiro e 1º de fevereiro, a equi-pe central do projeto “MissãoJovem 2004” realizou um retirode preparação para jovens parti-cipantes de grupos nas paróqui-as e capelas de Cubatão. O reti-ro, que contou com o desenvolvi-mento de oficinas preparatórias,teve como objetivo aprofundar oestudo sobre o trabalho missio-nário do jovem cristão e prepará-los para a grande Missão Jovem,que acontecerá de 01 a 11 de ju-lho deste ano em Cubatão. Oevento contou com convidadosque vieram de diferentes luga-res para capacitar os jovens.

PROTAGONISMOOs participantes do retiro ti-

veram maior contato com o pro-jeto a partir das Jovens Noites rea-lizadas pela equipe central daMJ nas paróquias de Cubatão.Nesses encontros foi ressaltadaa importância da juventudecubatense para a realização doprojeto e a integração com os jo-vens missionários que virão detodas as partes do País para con-tagiar a cidade de Cubatão como espírito de fraternidade, espe-rança e justiça social impregna-dos na juventude cristã.

O coordenador geral do

projeto, Fernando Diegues, co-menta que os jovens de Cuba-tão têm papel fundamental narealização deste trabalho. “Elesserão como João Batista, queanunciava a vinda do Messias.Eles estarão anunciando a che-gada da grande Missão Jovemna nossa Diocese e atuarão commissionários jovens de todooPaís. São pessoas que sonhame lutam pelo ideal cristão da fra-ternidade, da experiência da fée de uma sociedade mais jus-ta”, conta o coordenador.

HISTÓRICO

A Pastoral da Juventude (PJ)definiu a Missão Jovem 2004como o projeto que irá comemo-rar os 80 anos da Diocese de San-tos em Assembléia Diocesanarealizada em dezembro de 2002.Foram realizadas diversas ativi-dades nesse período, chamadoPré-Missão. Também aprovado

por todo o clero, o projeto obtevediversas conquistas desde seulançamento.

A cidade de Cubatão foi es-colhida para o desenvolvimentodo projeto por diversos motivos,entre eles o fato de ficar no cen-tro das nove cidades que com-põe a Diocese de Santos (Ita-nhaém, Peruíbe, Mongaguá,Praia Grande, São Vicente, San-tos, Cubatão, Guarujá e Bertio-ga), não possuir praias, ter umgrande número de residênciastérreas (o que facilita o trabalhodos missionários) e ter umagrande parcela de sua popula-ção morando em bairros caren-tes. A partir de então, foi lança-do um concurso para definir qualseria o símbolo do projeto e oguará-vermelho (ave emblemáticaque representa o resgate am-biental e os novos tempos da Ci-dade) foi escolhido. Para dina-mizar o trabalho, a MJ também

ganhou um personagem, o mis-terioso agente secreto que irádesvendar os desafios da juven-tude missionária.

A Missão Jovem também foiapresentada durante a Semanada Juventude da PJ de Santos ena Gincana Vocacional, na qualocupou a manhã de domingoagitando os jovens no ColégioSantista. Em seguida, foi anun-ciado o lema “Água, origem daluta do povo: Juventude Constru-indo o Novo”, que nos faz refletirsobre a água do batismo, na qualtem início a origem da luta dopovo de Deus e da importânciado protagonismo juvenil na cons-trução de novos tempos.

No mês de outubro, o DiaNacional da Juventude (DNJ) foicelebrado com um grande Festi-val de Artes no qual o tema Mis-são Jovem ficou na boca do povoe despertou a criatividade dosparticipantes. Na ocasião, forampremiadas: a música “Canção deum jovem missionário”, da ban-da Cidade Santa; a poesia “Mis-sionário Juventude” e a peça“Juventrix”. O trabalho na MJcontinuou com a realização dasJovens Noites em Cubatão, na qualo projeto foi apresentado ofici-almente à juventude da Cidadee houve troca de experiências e adisponibilidade de cada jovempara ingressar de corpo, alma ecoração neste grande projeto.Pode-se dizer que todo o povocatólico desta Diocese já podecomeçar a comemorar: a MissãoJovem começou!

Outras informações sobre aMJ, com Fernando Diegues, pelotelefone 9118-9377 / 3236-4053.

(Colaboração: Eduardo Caetano)

Missão Jovem realiza retiro em Cubatão

“(Os jovens) são pessoas que sonham e lutam pelo ideal cristão dafraternidade, da experiência da fé e de uma sociedade mais justa”

PASTORAL DA JUVENTUDE

BALCAO SOCIAL

chefe do cartório eleitoral daZona 272, Ligia Dutra, os cartó-rios estão validando, provisoria-mente, apenas os títulos daque-les que têm urgência por esseprocedimento.

Se a pessoa precisa de seu tí-tulo para uma viagem ou para oingresso em um concurso públi-co, nós fazemos um procedimen-to provisório. Porém, estas pes-soas deverão retornar em marçopara regularizar definitivamen-te seu título”, explica.

(Fonte: D.O Santos, 20/1/03, p. 3)

Endereços:Zona Eleitoral 272 - R. CastroAlves, 23 - Embaré - (13) 3236-3068.Zona Eleitoral 273 - Av.Bernadino de Campos, 229 - CampoGrande - 3235-3696.Zona Eleitoral 118 - Pça. JoséBonifácio, s/n - Centro - 13)3233-1509

Pastoral familiar faz plantão socialna Igreja Sagrado Coração de Jesus

Um equipe de sete voluntá-rios da Pastoral Familiar está re-alizando o Plantão Social na Igre-ja Sagrado Coração de Jesus, emSantos.

Um dos principais objetivo sdo projeto é conhecer as pessoasque serão encaminhadas para oprograma Bolsa de Empregos, noqual são disponibilizados os no-mes das pessoas que buscamemprego.

“Não somos e nem estamosfazendo o papel de uma agênciade empregos”, explica a coorde-nadora da Pastoral Familiar, Re-gina Amélia Falleiros Martins.Através do Plantão, fazemos umprimeiro contato com as pessoasque nos procuram e, quem sabe,encaminhar para alguns dosmuitos projetos que aParóquiadispõe”.

Na entrada da Secretaria, aPastoral montou o mural da Bol-

sa de Empregos, onde as pesso-as podem colocar o nome, a pro-fissão e o telefone para contato.

Atualmente, a Bolsa está ofe-recendo os serviçso dos seguin-tes profissionais:

- Secretária; Recepcionista;Auxiliar: de Enfermagem; Odon-tologia; administrativo; Escritório;Balconista; Doméstica; Acompa-nhante; Técnico em Enferma-gem; Vendedor; Eletricista; Vi-gia; Chefe de Limpeza; Repositor;Conferente de Carga e Descarga;Pedreiro; Motorista; Ajudante deCozinha; Costureira; Cozinheira;adm. de empresas.

Empresas ou pessoas físicasinteressadas em contratar os ser-viços desses profissionais podementrar em contato com os volun-tários do Plantão - Segunda, Ter-ça, Quarta e Sexta, das 9h às 11h;e das 14h às 16h, na paróquia, oupelo telefone (13)3236-8155.

Curso de Alfabetização e Capoeira na CatedralA Catedral de Santos inicia

dois novos projetos para a comu-nidade: Alfabetização de Adul-tos e Capoeira. O curso de Alfa-betização de jovens e adultos éum braço do programa FomeZero do Governo Federal.

As aulas serão gratuitas paramaiores de 14 anos. O curso, comduração de dez meses, tem iní-cio em fevereiro, será dividido em

três turmas, das 13h às 18h, de 2ªa 5ª-feira.

Capoeira - As aulas serãogratuitas, com o monitor CíceroPereira, da Associação de Capo-eira Monte Serrat (Mestre Bahia),nos seguintes horários: Sábado,das 8h às 10h; domingo, das 10hàs 12h. Outras informações so-bre os projetos, pelo telefone(13) 3232-4593, na Catedral.

Prefeitura cadastraentidades deassistência social

A Prefeitura Municipal deSantos, através da Secretaria deAção Comunitária e Cidadania(SEAC), está cadastrando enti-dades que desenvolvem projetosde assistência social na Cidade,para fazer parte da Rede de Con-trole Social ( RCS).

Um dos objetivos da Rede éorganizar a distribuição de recur-sos realizados pela comunidade- igrejas, clubes, entidades, gru-pos de amigos etc -, além de tra-çar um perfil e mapear as famíli-as e pessoas assistidas.

Outras Informações pelo te-lefone 3223-1805, ou no Centrode Referência Social - R. JoãoPessoa, 300 - Centro de Santos.

3.- A CELEBRAÇÃO

DA CRISMA

3.1. A celebração propri-amente dita da Crisma cons-ta de cinco partes fundamen-tais, dentro da celebraçãoEucarística ou de uma cele-bração da Palavra:

3.1.1. homilia oualocução;

3.1.2. renovação das pro-messas batismais;

3.1.3. imposição das mãose a grande oração;

3.1.4 unção com o crismae imposição da mão;

3.1.5. oração dos fiéis.4. Algumas orientações

práticas:4.1. Oriente-se os cris-

mandos para que os padri-nhos e madrinhas da Crismasejam escolhidos entre pes-soas participantes da comu-nidade. Convém, aliás, que opadrinho ou madrinha seja omesmo do Batismo.

“Tenha completado dezesseisanos de idade, seja católico, tenha sidocrismado, já tenha recebido o Santíssi-mo Sacramento da Eucaristia e leveuma vida de acordo com a fé e o en-cargo que vai assumir; não se encontreatingido por nenhuma pena canônicalegitimamente irrogada ou declarada”(Cf. Código de Direito Canônico, Can874/2º, 3º e 4º). Corrija-se, ondehouver, o costume de convidarpara padrinhos ou madrinhaspessoas por motivos de paren-tesco, de amizade ou de ho-menagem social;

4.2. Na liturgia da Cris-ma, a procissão mais signifi-cativa é a dos padrinhos con-duzindo os afilhados até oBispo. Por isso, não importa,se por algum motivo, oscrismandos não puderemparticipar da procissão deentrada. Convém que, duran-te a cerimônia, estejam comseus padrinhos.

4.3. Onde houver o costu-me de entrega de certidões,lembranças da Crisma, ouapresentação de jograis, dehomenagens, de discursosetc., faça-se depois da missa,preferivelmente no salão pa-roquial. A celebração euca-rística não pode ser apenasum elemento assessório dafesta, é, de fato, a fonte ondese inicia a preparação do Cris-ma e o ponto culminante dacaminhada.

4.4. As vestes dos cris-mandos não sejam especiaispara que ninguém tenha di-ficuldade em adquiri-las. Se-jam dignas, decentes e taisque se possam usar tambémem outras ocasiões. O respei-to aos pobres exige esta me-dida cristã.

4.5. Todos os fiéis tenhamem mãos um folheto com acelebração completa a fim deque possam melhor partici-par de todas as orações e can-tos. Tanto mais que infeliz-mente, muitos padrinhos eamigos, por serem pessoas depouca freqüência à Igreja,facilmente se dão a conversasse não forem suficientemen-te motivados.

5. APÓS A CRISMA

5.1. O Pároco registrará emlivro especial os nomes doministro, dos confirmados,dos pais e padrinhos, o dia elugar da confirmação.

5.2. Haja sempre o cuida-do de encaminhar os crisma-dos a engajarem-se na comu-nidade paroquial e atuar nomundo como sal da terra, luzdo mundo e fermento quetransforma a massa, de acor-do com seu estado de vida esua vocação.

(Fonte: 1º Sínodo da Diocese deSantos - Documento Sinodal - Con-clusões, p. 90 a 92).

VIVENDO O SÍNODO

Ao iniciar as atividades de 2004, a Codief, através de seuassessor eclesiástico, Pe. João Chungath, apresenta seu Ca-lendário anual, para que as comunidades possam acompa-nhar mais de perto o trabalho dos catequistas da nossa Dioce-se. Confira:

Outras informações sobre a Comissão Diocesana de Edu-cação da Fé, pelo telefone (13)3566-2119, com Padre JoãoChungath, ou com a coordenadora paroquial da Catequese.

Desde dezembro de 2002, a PJ se mobiliza para a Missão Jovem

Chico Surian/Arquivo

A Clínica Universitária de Fisioterapia daUniSantos presta atendimento gratuito a pesso-as portadoras de problemas ortopédicos, reumá-ticos e neurológicos. Os interessados devem com-parecer munidos de documento de identidade eguia de encamainhamento médico.

O atendimento acontece às 2ªs, 4ªs e 6ªs-feiras, das 8 às 11 horas e das 14 às 17 horas, noCampus Vila Nova (Rua da Constituição, 321).Telefone 3233-6002.

Clínica de Fisioterapia da UniSantos

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AgendaFevereiro/2004 Presença Diocesana11○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

PROGRAMAA melhor programação

para a família

SOCIAL

PresençaCatólica

Rádio LitoralFM 91,9Pe. Javier Mateo- diariamente:8h30, 11h40,13h, 16h e 20h

Rádio10 FM 106,3, de 2ª a 6ª às 17h- com Pe. Luiz Carlos dos Passos,Diácono José Pascon- Sta Margarida Maria (Santos)

Asas de Luz

Conversandocom Jesus

Rádio Sintonia 106,1Conversando e cantando com Jesus -Diariamente, às 6h da manhãConversando e cantando com Maria- Diariamente, às 6 h da tarde. Aprodução e apresentação é daequipe de comunicação da paró-quia São Judas Tadeu, de Cubatão

De Segunda à Sexta, às 20 horas naRádio Cultura AM 930, sob ocomando de Pe. XimenesParóquia Senhor dos Passos.

5 minutoscom Deus

Santa Cecília TV/NET e CambrásMomento de Fé e Esperança é o novoprograma de mensagens e reflexõesde Frei Lino de Oliveira, Reitor doConvento do CarmoToda 4ª feira, às 19h

Fé eEsperança

Rádio Gênesis FM 99,1 (Guarujá)Programação 100% católicatransmistindo paz o dia inteiro

Rádio Gênesis

RádioStúdio FM 104,1Todos os Sábados, das 10 às 12hProdução e apresentação:Henrique Kastering -Paróquia S.J. Batista - Peruíbe-----------------As missas celebradas sábado edomingo na Igreja São João Batista,de Peruíbe são transmitidas pelasseguintes rádios locais:Sábado, às 18h30Conquista FM 92,7 (3453-1193)Domingo, às 8h - Juventude FM98,3 (3458-5254)Domingo, às 19h - Rádio SAT FM101,7 (3456-1767).Outras informações, na Paróquia:(13)3455-1491.

ParóquiaEvangelizando

Rádio Cultura FM 106,7de 2ª a 6ª, das 6h50 às 7hProdução e apresentação:Comunidade Famíliade Deus.Sintonizando um mundo novo.

Amor e Paz

A Rádio Educativaprecisa de você....Para que a Rádio Edu-

cativa vá ao ar o mais rápidopossível, a sua ajuda é im-prescindível. E ajudandoatravés da Ação entre Ami-gos, com apenas R$ 3,00você concorre a cinco prê-mios, pela Loteria Federaldo dia 17 de abril.

- Automóvel Gol 0Km-1 TV 14 polegadas- 1 DVD- 1 Fogão 4 bocas- 1 Bicicletae estará colaborando na

compra dos novos equipa-mentos da rádio.

Os bilhetes estão à ven-da em todas Igrejas da Pa-róquia Nossa Senhora dasGraças – Ocian – PraiaGrande.

Telefone: (13) 3494-5242

Rifaem prol da

Rádio Educativa

Ajude na reconstrução daMatriz de Santo Antônio e con-corra a um Celta OKm, adqui-rindo um biIhete da rifa e con-correndo com 04 números pelaLoteria Federal.

O sorteio será no mês de fe-vereiro de 2004. O valor da rifa éde R$5,OO.

Adquira a sua nas comuni-dades ou na secretaria da paró-quia. Telefone (13) 3491-1337.

Rifapara obrasna paróquia

A comunidade Católica ElShaddai convida a todos para par-ticiparem de uma agradável fes-ta, recheada de lanches delicio-sos, música ao vivo, apresentaçãode videoclips e, o mais importan-te, regada de muita alegria. Nãopercam! A alegria do Senhor é anossa força!

Dia: 14 de fevereiroHora: 20 horas

Escola da Fé Se você quer conhecer mais

sobre a Doutrina da Igreja Cató-lica, participe da Escola da Fé,baseada no estudo do Catecismoda Igreja Católica. Os encontrosacontecem toda 4ª-feira, às 15horas, com início previsto para odia 3 de março.

Local: Casa N.S. deGuadalupe - Av. Pedro Lessa,2532 - Embaré.

Informações: (13) 3271-1954

GaudiumFesta

da Alegria

A paróquia São José Operá-rio, no bairro do Macuco, em San-tos, promove sorvetada e bingo emprol das obras da paróquia. Ven-da dos cartões na secretaria daparóquia.

Dia: 14 de fevereiroLocal: Av. Cons. Rodrigues

alves, 224 - telefone 3234-3530.Festa do PadroeiroPara março, a comunidade já

está organizando a festa do Pa-droeiro, com Novena (de 10 a 18 ,às 18h30) e a festa solene, no dia19, com missas em três horários:8h, 12 e 18h30. Ás 15h haverá abênção do Santíssimo.

Paróquia São José

Estão abertas as incriçõespara as Oficinas de Oração eVida - jovens e adultos - em di-versas paróquias da Diocese. Osencontros têm início na primei-ra semana de março e constamde 15 sessões, cada uma comduas horas, uma vez por semana.

Informações;Bernadete - 3273-1988Elzira - 3251-8840Maria Helena - 3284-9669Beta - 3233-9482No final do ano passado, a

Diocese ganhou 16 novos guiaspara as Oficinas, 5 dos quais dacidade de Itanahém.

Oficinasde Oração e Vida

CriançaPresençaNo próximo dia 25 de feve-

reiro, a Igreja no Brasil começa acelebrar a Campanha da Frater-nidade, que se estende pelotempo da Quaresma. O tema daCampanha deste ano é “Frater-nidade e Água”, e o lema “água,fonte de vida”. Para as criançase os adolescentes que estão na

Catequese, a Campanha pre-parou 5 encontros que

tratam da questão da

água, como direito e necessida-de de todos, o valor da água; acrise da água no Brasil e nomundo; a água como fonte devida e a importânca de celebra-mos a fonte da vida.

Converse com seus amigossobre isso e descubra como vo-cês podem ajudar as pessoas ase tornarem amigos e defensoresda água, fonte de vida para todosos seres humanos.

Saiba mais sobre aCampanha da Fraterni-dade nos encontros ca-tequéticos preparadosespecialmente paravocê. O quadro ao ladopode ir ajudando a re-fletir sobre o tema. Façaum colorido bem boni-to e converse com seusamigos.

Catequese e CF

Continua com sucesso aCampanha da Reza do Terço pelaFamília, da Congregação Maria-na da Anunciação (congregadosMarianos). Nos dias 16, 17 e 18de abril Santos será a sede do 19ºencontro da CORESP - Coorde-nação das Congreçaões Maria-nas do Estado de S. Paulo. Serãocerca de 120 participantes repre-sentando as inúmeras Congrega-ções do Interior e da Capital.

Jovens interessados em co-nhecer o apostolado da Congre-gação ou a Campanha do Terçopela Família, o telefone é3231-9271.

Reza doTerço pela Família

A Paróquia N. S. Aparecida,em Santos promove o 5º Espí-ritoVal - Festival do Espírito San-to durante o carnaval.

Dia 20 - 6ª-feira, das 19h às22h; 21 - Sábado - 13h30 às 18h30;22 - Domingo, das 9h às 17h; Dia23 - Seg- 19h às 22h; Dia 24 - 8hàs 12h. Não haverá taxa de ins-crição, mas se possível levar umpacote de leite em pó ou 1k dealimento.

Nos dias 22 e 24 haverá al-moço no local, com preço aces-sível e a presença do MinistérioInfantil e do Gupo de Jovens-zinhos. Tel.: (13) 3227-4100.

5º Festival doEspírito Santo

Quadrinhos DrikaJornal bompra galera

Já está circulando pela Cidade, o jor-nal Novo Tempo, voltado para o públicojovem, envolvido com as questões sociais.

O jornal é distriubiído gratuitamentenas escolas e está aberto à participação dajuventude.

Informações: [email protected]

.?

Promovendo a vidaPresença Diocesana Fevereiro/2004

Seo Manoel Leal (à esq.) eValdeluz Junqueira, diante da

Capela S. José, aindaem construção

12EM DESTAQUE

Missionários por vocação

Voluntários da esperança nos limites da vida

Popularmente elas são co-nhecidas como as ´rosi-nhas´, por causa do unifor-

me cor-de-rosa que usam duran-te o trabalho. Mas ́ eles´ tambémexistem, apesar de ainda serempoucos, e são chamados de ´Ca-valeiros da Rosa´.

Eles são alegres, entusiasma-dos, apaixonados pelo que fazeme, acima de tudo, têm fé na vida.Eles e elas são os voluntários daAssociação Santa Isabel de Com-bate ao Câncer, entidade que tra-balha na Santa Casa de Miseri-córdia de Santos há 7 anos.

TERNURA E RIGORA “injeção” de dinamismo

vem da fundadora da Associa-ção, Nelli Valente Cavallucci, 73anos, que, com seu jeitinho demãezona, “mas disciplinada erigorosa na hora certa”, conse-gue envolver os 60 voluntários emanter um atendimento diáriono Setor de Oncologia da SantaCasa para cerca de 150 pessoasentres pacientes, familiares,amigos.

“Além disso lanche diáriopara os pacientes, vale-transpor-te, cestas básicas, remédios, rou-pas, brinquedos para as crian-ças e montamos também umabrinquedoteca aqui mesmo nohospital, com direito a muitoslivros, jogos e videogames para agarotada”, conta a presidente.

A manutenção é feita pelospróprios voluntários, com o apoiode algumas empresas e comer-ciantes. “O trabalho voluntário éum trabalho duro. Fazemos aescala da semana e o plantãodiário é feito por 10 voluntários,que trabalham cerca de cincohoras. Mas, às vezes, fico de 10 a12 horas aqui no Hospital, poissempre acho que ainda possoajudar alguém ou a necessidadeaparece mesmo na hora de irembora”, avalia Nelli.

PROFISSIONALISMOPara ser voluntário, é preciso

primeiro ter disponibilidade re-gular para cumprir o plantão de-terminado. Depois conhecer o tra-balho da Associação, duranteuma visita monitorada com a pre-sidente. Então , o candidato re-cebe as informações sobre os di-versos tipos de câncer, como lidarcom os pacientes, com os famili-ares e a rotina da Associação.

“Ás vezes, logo na primeiravisita, o candidato percebe quetudo não passou de um falso en-tusiasmo e descobre que não temcondições psicológicas de servoluntário aqui na Associação.Não podemos negar que nossotrabalho é difícil. Então, a pes-soa tem de saber se pode lidarcom pessoas que, às vezes, estãono limite da vida”, explica.

Nesse quadro, a alegria é ocontraponto que alimenta a es-perança e a fé na recuperação dopaciente. Por isso, festa é o quenão pode faltar em ocasiões es-peciais.

“Temos cinco grande festaspor ano: Dia das Mães, Dia dasCrianças, Páscoa, Natal e FestaJunina. Nesses dias, o hospitalganha um colorido diferente.Não deixa de ser uma vitóriapara todos nós”, comemora.

“Esse trabalho meensina a amar mais aspessoas. É, de fato,uma grande experiên-cia de se doar, mais doque doar um objeto ouassinar um cheque. Édoar a si própria.

Para mim foi umagrande experiência desuperação, pois se nãofosse para transmitiralegria para as pes-soas, eu não viria tra-balhar aqui”.

Mariluci Ruivo Nicolau -Arquiteta

“Passei pela dor deter uma filha pequenacom leucemia e des-cobri que queria aju-dar outras crianças eseus familiares a en-frentar esse momen-to. Aqui aprendo maisdo que ensino; ganho,mais do que doo.Trabalho voluntárionão é moda, é precisoacolher o outro, serpaciente e, acima detudo, perseverante.”

João Luiz Thomas Duarte,Gerente de Alimentos

“Esse trabalho é aminha vida, é a minhavocação, por isso nun-ca pensei em abando-ná-lo, mesmo em meioaos problemas. Rezomuito para que Deussempre me dê a força,a sabedoria parapoder vivê-lo da me-lhor maneira possível.Acho que é isso queEle quer de mim.”

Nelli Valente CavallucciPresidente da Associação

Rafael Vizaco

Chico Surian

“Durante dois anos e meioresolvemos fazer uma ́ caixinha´para nossa festa no dia do Cris-ma. Queríamos fazer umas cami-setas com o símbolo do EspíritoSanto, fazer uma festinha? Sabequanto arrecadamos? 22 reais...”

Essa história é apenas umpequeno exemplo da extremapobreza que cerca o distrito deSanta Luzia, a 15 km do centrode Caitité, cidade com 45 milhabitantes, na zona rural baiana,onde vivem Manoel Leal de Oli-veira, 74 anos, e Odete Vizaco,67, desde 1989.

Moradores do Guarujá emembros ativos da paróquia N.S.de Fátima, o casal de missioná-rios decidiu se mudar paraCaitité, cidade natal de seoManoel, depois de uma visita àcomunidade. “No começo, os fi-lhos ficaram um pouco preocu-pados por causa da nossa idade.Já não somos jovens. Mas diantede tanta pobreza, de tanto sofri-mento e, sobretudo, diante dafalta de missionários locais, sen-tíamos que era nossa missão irpara lá”, conta Seo Manoel.

O casal pediu uma carta deapresentação de D. David Picão,bispo diocesano à época, que foientregue ao bispo local, D. Al-berto Guimarães, aceitando oprojeto missionário. “Chegandolá fazíamos de tudo: catequesepara crianças, jovens, adulos;celebração da Palavra, batizados,distribuição da Sagrada Euca-ristia, visita aos enfermos. Haviafamília com seis, oito criançasque não eram batizadas, paisque não eram casados, jovenssem crisma... A carência é muito

pleno domingo, dia 11 de janei-ro. Mas a turma estava um poucotriste porque muitos não pude-ram comparecer ́ por motivos de

trabalho´. Mas ficamos saben-do que já estão organizandooutro ́ encontro secreto´. Vocêsabia? Então, fique ligado.

Eles bem que tentaram seesconder, divulgaram horári-os errados, o local era indefi-nido e tudo estava na base do´não-sei´direito´. Mas a Re-portagem eficiente e beminformada do PresençaDiocesana descobriu o encon-tro secreto que os secretáriosparoquiais estavam organizan-do e deu o maior flagrante naturma: a noite da pizza, num fa-moso restaurante de Santos, em

DE OLHO

Encontro secretodos secretários

paroquiais

grande”, diz Odete.Superando as dificuldades

iniciais, a comunidade conse-guiu construir uma pequena ca-pela no Cemitério - Capela S.José - e hoje já começa a se or-ganizar na formação de novasliderenças. “Tudo é muito lento.Mas a comunidade começa aentender que ela precisa ter seusagentes locais. Os jovens come-çam a ficar mais assíduos e a as-sumir algumas tarefas. É assimque eles vão tomando conta dacapela”, avalia Manoel.

Um dos novos desafios dacomunidade é a organização doslavradores em cooperativas. “Láexistem sérios problemas, pois,apesar de haver água na região,os pequenos agricultores acabamvendendo seus produtos para osatravessadores, a preço muitobaixo, pois não têm como venderdireto para o consumidor. Porisso, eles querem se organizar emcooperativas, que tem mais forçade negociação”, diz o missinário.

Seo Manoel e dona Oodetesão pais de Emílio, Olímpio,Carlos, Wilson, Reinaldo, Eu-nice e Helenice Vizaco, atual co-ordenadora diocesana da Cam-panha da Fraternidade.

Manoel e Odete: vida dedicada ao serviço da evangelização

Trabalho dos voluntários é marcado pela alegria, mas também pelo profissionalismo e pela constância no atendimento

Divulgação

Fotos Lu Corrêa

Paróquia S. José Operário iniciatrabalho com a Pastoral da Criança

Trabalho começou no dia 6 de janeiro e equipe de voluntários vai atender, inicial-mente, 70 crianças de 0 a 6 anos do Bairro do Macuco, em Santos

Chico Surian

FÉ NA VIDA